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1o Trabalho Manuscrito_Luminotécnica

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1O TRABALHO MANUSCRITO CURSOS: 
 
ENGENHERIA CIVIL; 
ENGENHARIA METALÚRGICA e 
ENGENHARIA DE MINAS. 
RESUMIR, EXTRAINDO AS MELHORES IDEIAS DO 
Capítulo 5, Luminotécnica, do livro: 
 
Instalações Elétricas; 
Autor: Hélio Creder, 15a edição, LTC. 
 
Os(as) alunos(as) deverão resumir principalmente os itens: 
Item 5.7 – Grandezas e Fundamentos da Luminitécnica, 
p.160; Item 5.8 – Métodos de Cálculo de Iluminação, p. 163; 
somente o método: Item 5.9 – Método dos Lumens. 
 
Não esquecendo que existem, ainda: 
- o método da Cavidades Zonais, e 
- o método do Ponto por Ponto. 
 
Fazer uma leitura desses último métodos, não 
precisam resumi-los. 
 
PROCEDIMENTOS: 
(1) Os(as) alunos(as) deverão resumir, RESUMO MANUSCRITO 
[em folha de caderno universitário (A4)], o mais detalhadamente 
possível os itens acima proposto, e: 
(2) Colocar no topo de todas as páginas o nome completo do aluno(a); 
(3) Numerar sequencialmente todas as páginas do trabalho; 
(4) Escanear o trabalho em um único arquivo em pdf, 
(5) enviar o arquivo pdf do trabalho para o email do professor 
[aapf11@gmail.com] para ser avaliado. 
 
VALOR 5 PONTOS. 
DATA ENTREGA: o mais rápido possível 
8
Assinaturas | 
As 
Terá prioridade sobre todas as versões de assinatura.
* Variação da assinatura horizontal para aplicaçõo em uma cor.
UNIVERSIDADE
DO ESTADO DE MINAS GERAIS UEMG
UNIVERSIDADE
DO ESTADO DE MINAS GERAIS UEMG
Instalações 
Elétricas 
15 â Edição 
Engenheiro Eletricista — IME 
MSc em Engenharia Mecânica — UFRJ 
*' * 
O autor e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a 
todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-
se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido 
omitida. 
Não é responsabilidade da editora nem do autor eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens 
que tenham origem no uso desta publicação. 
Ilustrações da capa: Usina Hidrelétrica de Tucuruí (cortesia de Eletronorte); Usina Nuclear Angra 2 
(cortesia de Furnas) e Usina Hidrelétrica de Itaipu (cortesia de Itaipu Binacional). 
í.a edição: 1966 —Reimpressão: 1968 11." edição: 1991 —Reimpressões: 1991, 
2.a edição: 1969 — Reimpressões: 1970, 1992 (duas) e 1993 
1971 e 1972 12." edição: 1993 
3.a edição: 1974 —Reimpressões: 1974 13." edição: 1995—Reimpressões: 1996 e 
e1975 1997 
4.a edição: 1975 —Reimpressões: 1976 13." edição revista e atualizada: 1999 
(quatro) e 1978 
5.a edição: 1979 — Reimpressões: 1980 14." edição: 2000 — Reimpressão: 2000 
el981 
6.a edição: 1982 14." edição revista e atualizada: 2002 — 
7.a edição: 1982 — Reimpressões: 1982 Reimpressões: 2002,2004 e 2006 
(duas) e 1983 Revisão da 14.a edição: José Roberto Pires 
8a edição: 1983 de Camargo (Professor do Departamento de 
9a edição: 1984 — Reimpressões: 1984 Engenharia Elétrica — Instituto Militar 
(duas) e 1985 (duas) de Engenharia) 
Í0.a edição: 1986 — Reimpressões: 
1986,1987, 1988 e 1989 15." edição: 2007 e 2008 (duas) 
Direitos exclusivos para a língua portuguesa 
Copyright © 2007 by Hélio Creder 
LTC — Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 
Uma editora integrante do GEN I Grupo Editorial Nacional 
Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo 
ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, 
fotocópia, distribuição na internet ou outros), sem permissão expressa da Editora. 
Travessa do Ouvidor, 11 
Rio de Janeiro, RJ — CEP 20040-040 
TcL: 21-3970-9480 
Fax:21-2221-3202 
ltc@grupogen.com.br 
www.ltceditora.com.br 
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE 
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ. 
C935Í 
15.ed. 
Creder, Hélio, 1926-2005 
Instalações elétricas / Hélio Creder; [coordenação da revisão técnica e atualização 
Luiz Sebastião Costa]. - 15.ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2007. 
Contém exercícios e respectivas respostas 
Apêndices 
Inclui bibliografia 
ISBN 978-85-216-1567-5 
1. Instalações elétricas. I. Título. 
07-1983. CDD: 621.31042 
CDU: 621.316.1 fcqwtt* * «Pr*!t« Mt rJ 
SUMáRIO ix 
4.9.10 Atcrramento de Equipamentos Eletrônicos Sensíveis, 134 
4.9.11 Atcrramento em Armaduras de Estruturas de Concreto, 135 
4.9.12 Testes de Continuidade, 139 
4.10 Tensões, 140 
Resumo, 143 
Exercício de Revisão, 143 
L U M I N O T É C N I C A , 1 4 4 
5.1 Lâmpadas e Luminárias, 144 
5.1.1 Lâmpadas Incandescentes, 144 
5.1.2 Lâmpadas de Descarga, 144 
5.1.3 Lâmpadas de Estado Sólido — LEDs, 145 
5.2 Iluminação Incandescente, 145 
5.2.1 Lâmpadas Quartzo-halógenas (Dicróicas), 146 
5.2.2 Características das Lâmpadas Dicróicas (GE), 147 
5.3 Iluminação Fluorescente, 147 
5.3.1 Equipamento Auxiliar, 147 
5.3.2 Funcionamento, 150 
5.3.3 Diagramas de Ligação de Lâmpadas Fluorescentes, 151 
5.3.4 Diagramas de Ligação de Lâmpadas de Descarga, 152 
5.3.5 Lâmpadas Fluorescentes Compactas, 152 
5.3.6 Lâmpadas Fluorescentes Circulares, 152 
5.4 Iluminação a Vapor de iMercúrio, 152 
5.4.1 Equipamento Auxiliar, 154 
5.4.2 Funcionamento, 154 
5.4.3 Partida da Lâmpada a Vapor de Mercúrio, 155 
5.4.4 Características das Lâmpadas VM, 155 
5.5 Outros Tipos de Iluminação, 156 
5.5.1 Iluminação a Vapor de Sódio de Alta Pressão, 156 
5.5.2 Iluminação a Multivapor Metálico, 156 
5.5.3 Iluminação a Luz Mista, 156 
5.5.4 Iluminação de Estado Sólido — LED, 156 
5.6 Comparação entre os Diversos Tipos de Lâmpadas, 157 
5.6.1 Fluxo Luminoso e Características de Operação, 157 
5.7 Grandezas e Fundamentos da Luminotécnica, 160 
5.7.1 Luz, 160 
5.7.2 Cor, 161 
5.7.3 Intensidade Luminosa — Candeia (cd), 162 
5.7.4 Fluxo Luminoso — Lúmen (lm), 162 
5.7.5 lluminância — Lux (Ix), 162 
5.7.6 Luminância — cd/m2 ou nit, 162 
5.7.7 Eficiência Luminosa — Im/W, 162 
5.7.8 Curva de Distribuição Luminosa, 162 
5.8 Métodos de Cálculo de Iluminação, 163 
5.9 Método dos Lumens, 163 
5.9.1 Seleção da lluminância, 163 
5.9.2 Escolha da Luminária, 163 
5.9.3 Determinação do índice do Local, 166 
5.9.4 Determinação do Coeficiente de Utilização, 166 
5.9.5 Determinação do Fator de Depreciação, 166 
5.9.6 Fluxo Total, Número de Luminárias e Espaçamento entre Luminárias, 167 
5.9.7 Determinação Aproximada da Refletância de Superfícies, 172 
5.10 Método das Cavidades Zonais, 173 
5.11 Método de Ponto por Ponto, 190 
5.11.1 Fonte Puntiforme, 190 
5.11.2 Fonte Linear Infinita, 190 
5.11.3 Fonte Superficial de Área Infinita, 190 
5.11.4 Feixe Paralelo de Luz, 191 
5.12 Iluminação de Ruas — Regras Práticas, 193 
5.12.1 Curvas de Isolux, 193 
5.12.2 Nível Médio de Iluminamento na Rua e na Calçada, 194 
Resumo, 196 
Exercícios de Revisão, 196 
I^m^t^ 
paJ^fe -
..-: - : - -
5.1 LÂMPADAS E LUMINÁRIAS 
As lâmpadas fornecem a energia luminosa que lhes é inerente com auxílio das luminárias, que são os seus 
sustentáculos, através das quais se obtêm melhor distribuição luminosa, melhor proteção contra as intempé-
ries, permitem ligação à rede, além de proporcionarem aspecto visual agradável e estético. 
Basicamente, as lâmpadas elétricas pertencem a três tipos: 
- incandescentes; 
- descargas; 
- estado sólido - LED (Light Emitting Diodé). 
5.1.1 Lâmpadas Incandescentes 
Incandescentes para iluminação geral 
Em locais em que se deseja a luz dirigida, portátil e com flexibilidade de escolha de diversos ângulos de 
abertura de facho luminoso. 
As lâmpadas incandescentes comuns podem ser usadas em luminárias com lâmpadas do tipo refletoras. 
Em residências são usadas na iluminação geral de ambientes ou quando se desejam efeitos especiais. 
Nas lojas são indicadas para destacar as mercadorias ou para iluminação geral ou suplementar nas máqui-
nas de produção ou em locais com problemas de vibração (lâmpadas para serviço pesado) ou ainda em estu-
fas de secagem (lâmpadas infravermelhas). 
Quartzo (halógenas) 
E um tipo aperfeiçoado das lâmpadas incandescentes, constituídas por um tubo de quartzo, dentro do qual existem 
um filamento de tungstênio e partículas de iodo, flúor e bromo adicionadosao gás normal. Têm como vantagens 
em relação às incandescentes comuns: vida mais longa, ausência de enegrecimento do tubo, alta eficiência lumi-
nosa, excelente reprodução de cores e dimensões reduzidas. Como desvantagens: desprendem intenso calor e são 
pressurizadas, podendo estilhaçar-se inesperadamente, o que faz necessária a sua utilização em luminárias que 
tenham proteção. Atualmente o modelo de lâmpadas quartzo-halógenas muito utilizado são as dicróicas. 
Outros tipos de lâmpadas incandescentes 
Podemos encontrar lâmpadas incandescentes espalhadas do tipo comptalux, facho médio, bulbo prateado 
etc, e ainda lâmpadas do tipo germicidas, lâmpadas de luz negra e lâmpadas infravermelhas, cada qual com 
uma aplicação específica. 
5.1.2 Lâmpadas de Descarga 
Fluorescentes 
São lâmpadas que, por seu ótimo desempenho, são mais indicadas paia iluminação de interiores, como escri-
tórios, lojas, indústrias, tendo espectros luminosos indicados para cada aplicação. É uma lâmpada que não 
LUM1NOTÉCN1CA 145 
permite o destaque perfeito das cores; utilizando-se, porém, a lâmpada branca fria ou morna, permite uma 
razoável visualização do espectro de cores. 
Em residências podem ser usadas em cozinhas, banheiros, garagens etc. 
Dentre as lâmpadas fluorescentes, a que tem grande aplicação em escritórios, mercados, lojas, por sua 
alta eficiência, é a do tipo HO (high outpiti), que é indicada por razões de economia, pois a sua eficiência 
luminosa é muito elevada. 
Luz mista 
Embora sua eficiência seja inferior à da lâmpada fluorescente, é porém superior à da incandescente. Em geral, 
é usada quando se deseja melhorar o rendimento da iluminação incandescente, pois não necessita de nenhum 
equipamento auxiliar: basta colocá-la no lugar da incandescente, porém é preciso que a tensão da rede seja 
de 220 volts. Sua vida média é igual a da incandescente. 
São utilizadas na iluminação de interiores, como indústrias, galpões, postos de gasolina, iluminação ex-
terna etc. 
Vapor de mercúrio 
São empregadas em interiores de grandes proporções, em vias públicas e áreas externas. Por sua vida longa 
e alta eficiência, têm um bom emprego em galpões de pé-direito alto, onde o custo de substituição de lâmpa-
das e reatores é elevado. 
Quando há necessidade de melhor destaque de cores, devem ser usadas lâmpadas com feixe corrigido. 
Vapor de sódio de alta pressão 
São as lâmpadas que apresentam a melhor eficiência luminosa; por isso, para o mesmo nível de iluminamento, 
podemos economizar mais energia do que em qualquer outro tipo de lâmpada. 
Devido às radiações de banda quente, estas lâmpadas apresentam o aspecto de luz branco-dourada, po-
rém permitem a visualização de todas as cores, porque reproduzem todo o espectro. São utilizadas na ilumi-
nação de ruas, áreas externas, indústrias cobertas etc. 
5.1,3 Lâmpadas de Estado Sólido - LEDs 
Atualmente estão em desenvolvimento as lâmpadas de estado sólido, a geração futura dos já conhecidos LEDs 
(light emiuing diodes). Ver Fig. 5.17 (a), (b) e (c). 
Essas fontes de luz têm uma eficiência energética muito superior às lâmpadas fluorescentes compactas. Por 
exemplo, uma lâmpada incandescente de 60 W pode ser substituída por uma lâmpada LED de apenas 3 W. 
Na prática, estas lâmpadas são muito utilizadas em painéis, aparelhos eletrônicos e em semáforos. 
5.2 ILUMINAÇÃO INCANDESCENTE 
Resulta do aquecimento de um fio, pela passagem da corrente elétrica, até a incandescência. As lâm-
padas incandescentes comuns são compostas de um bulbo de vidro incolor ou leitoso, uma base de 
cobre ou outras ligas, e um conjunto de peças que contêm o filamento, que é o mais importante. Os 
filamentos das primeiras lâmpadas eram de carvão, mas atualmente são de tungstênio, que tem um 
ponto de fusão de aproximadamente 3 400°C. Esta temperatura não é atingida nem pela lâmpada a 
1500 watts (2 700°C). 
Na Fig. 5.1 vemos uma lâmpada incandescente com seus principais componentes: 
- Marcação. Onde se indicam o fabricante, a tensão, a potência, os lumens e os ampères (no caso de 
iluminação pública, a série). 
- Suportes. Geralmente de fios de molibdênio, têm por finalidade manter o filamento na devida posição. 
- Haste central. É a peça interna de vidro, associada a partes metálicas, cuja finalidade é suportar o fila-
mento; consta de: flange, tubo de exaustão, cana, suportes, eletrodos e filamentos. 
- Cimento. Massa especial colocada internamente na borda da base, cuja finalidade é fixá-la ao bulbo 
depois de aquecida. 
- Base. Base da lâmpada é o elemento de conexão com o sistema a que está aplicado. São feitas de alumí-
nio ou latão e apresentam três tipos principais. A inicial E significa a base tipo rosca; a inicial B é o tipo 
baioneta e a inicial Té o tipo pino. Os números escritos adiante das letras significam o diâmetro em mm. 
146 CAPíTULO CINCO 
Marcação 
Meio interno 
Suportes 
Cana 
Haste central 
Flange 
Selo da haste 
Tubo de exaustão 
isolamento da base 
Disco central de contato Eletrodos externos 
Fig. 5.1 Lâmpada incandescente GE. 
No interior do bulbo de vidro das lâmpadas incandescentes usuais é feito o vácuo, isto é, retirado iodo o 
oxigênio, para que o filamento não se queime, já que o oxigênio alimenta a combustão. Também se usa subs-
tituir o oxigênio no interior da lâmpada por um gás inerte (nitrogênio e argônio). As lâmpadas de vácuo são 
designadas pelos catálogos norte-americanos como "tipo B" e as de gás, como "tipo C", para lâmpadas aci-
ma de 40 W. 
5.2.1 Lâmpadas Quartzo-Halógenas (Dicróicas) 
São lâmpadas modernas, de dimensões tão pequenas que cabem em um cubo de 5 cm de aresta, e têm alto 
rendimento luminoso. Possuem um filamento especial de 12 volts, precisamente focalizado no refletor dicróico 
multifacetado. Algumas lâmpadas possuem filamento que opera com 12 volts o que exige um transformador 
de pequenas dimensões, de 127 ou 220 volts para 12 volts, normalmente embutido nas luminárias; outras 
operam diretamente em 127 V ou 220 V. 
São indicadas para os mesmos locais das lâmpadas projetoras, com a grande vantagem de oferecerem luz 
clara e branca, com excelente reprodução de cores, ressaltando o colorido dos objetos, tornando-os mais ri-
cos, vibrantes e naturais. 
O refletor multifacetado é recoberto por uma película constituída por um filtro químico, o que permite a 
reflexão da luz visível e a transmissão, para a retaguarda da lâmpada, de mais de 50% da radiação 
infravermelha, resultando, assim, num facho de luz mais frio, mesmo sendo uma lâmpada halógena. De 
qualquer modo, é recomendável o uso de luminárias com protetores, caso a lâmpada dicroica fique próxima 
dos olhos do usuário. 
Na Fig. 5.2, temos (a) a constituição da lâmpada, (b) as características do refletor dicróico e (c) a curva de 
reflexão típica de um espelho dicróico. 
Graças à sua agradável temperatura de cor, combina bem com outras lâmpadas halógenas ou fluorescen-
tes, sem mudança do equilíbrio e tonalidade de cor do ambiente. 
Além das vantagens citadas, essa lâmpada emite um facho de luz cerca de 60% mais frio que o das lâm-
padas refletoras convencionais de mesmo fluxo luminoso e mesma abertura de facho, o que a torna indicada 
para objetos sensíveis ao calor. 
Como as lâmpadas dicróicas possuem o rendimento lumínico em lumens por watt muito mais alto que o 
das lâmpadas refletoras comuns, é possível consumir menos watts de potência para o mesmo nível de 
iluminamento, o que resulta em 50 ou 60% de economia de energia, além do dobro da vida útil. 
LUMTNOTÉCNICA 
(a) 
1 - Lâmpada halógena com bulbo de quartzo 
2 - Espelho dicróico 
3 - Base bipino para conexão elétrica segura 
Radiação ínfi 
(b) (o) 
100 
80 
S 6 0 
ü 
e 
«g 
CC 
20-
0 - ^ n , , , , , 1 i , r-
400 600 800 1000 1200 1400 nm 
_Luz visível |[ Infravermelho 
-*- Comprimento de onda 
Fig. 5.2 Lâmpada dicróica, Philips. 
5.2.2 Características das Lâmpadas Dicróicas (GE) 
Na Fig. 5.3, temos as várias opções na escolha da lâmpada dicróica para as diversas finalidadesdo ambiente 
a iluminar (lojas comerciais, galerias de arte, residências etc). A lâmpada PRECISE MR-16 possui proteção 
de uma lente de vidro contra radiação ultravioleta C. 
5.3 ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE 
Lâmpada fluorescente é uma lâmpada que utiliza a descarga elétrica através de um gás para produzir- energia 
luminosa. 
Consiste em um bulbo cilíndrico de vidro, tendo em suas extremidades eletrodos metálicos de tungstênio 
(catodos), por onde circula corrente elétrica. Em seu interior existe vapor de mercúrio ou argônio a baixa 
pressão, e as paredes internas do tubo são pintadas com materiais fluorescentes, conhecidos por cristais de 
fósforo (phosphor) (Fig. 5.4). 
5.3.1 Equipamento Auxiliar 
Para funcionamento da lâmpada, são indispensáveis dois equipamentos auxiliares: starter e reator. 
O starter é um dispositivo usado na partida que emprega o princípio do bimetal, isto é, dois metais em 
forma de lâmina com coeficientes de dilatação diferentes. A lâmina bimetálica constitui o contato móvel, 
havendo outro contato que é fixo. Na Fig. 5.5 vemos o esquema do starter. Algumas lâmpadas de descarga 
(p. ex., vapor de sódio de alta pressão e multivapor metálico) também usam na partida ignitores (Fig. 5.10). 
Como parte integrante do starter, temos um condensador ligado em paralelo com o interruptor; sua fun-
ção é evitar interferência em aparelhos de rádio. 
O reator é uma bobina com núcleo de ferro ligada em série e tem dupla função: produzir a sobretensão e 
limitar- a corrente [Fig. 5.6(«)]. Atualmente são muito utilizados os reatores eletrônicos [Fig. 5.6(£»)]. 
CAPíTULO CINCO 
PRECISE MR-16 HIGH PERFORMANCE' 
LÂMPADA 
Q20MR16/VNSP 
Q20MR16/NSP 
Q20MR16/FL 
Q35MR16/NSP 
Q35MR16/SP 
Q35MR16/FL 
Q42MR16/VNSP 
Q42MR16/NFL 
Q50MR16/NSP 
Q50MR16/NFL 
Q50MR16/NFL/1 
Q50MR16/FL/1 
Q50MR16/FL 
Q50MR16AVFL 
Q75MR16/NSP 
Q75MR16/NFL 
Q75MR16/FL 
(EZX) 
(ESX) 
(BAB) 
(FRB) 
(FRA) 
(FMW) 
(EZY) 
(EYS) 
(EXT) 
(EXZ) 
(EXK) 
(ENL) 
(EXN) 
(FNV) 
(EYF) 
(EYJ) 
(EYC) 
WATTS 
20 
20 
20 
35 
35 
35 
42 
42 
50 
50 
50 
50 
50 
50 
75 
75 
75 
VIDA MÉDIA 
NOMINAL 
(horas) 
3 000 
4000 
4000 
4 000 
4000 
4000 
3000 
3000 
4 000 
4000 
4 000 
4000 
4 000 
4000 
4000 
4000 
4000 
TEMPERATURA 
DE COR 
C'K) 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
CANDELAS 
NO CENTRO 
DO FACHO 
8 200 
3 350 
525 
7 900 
3 800 
1050 
13 100 
2 100 
10 200 
2 900 
2 400 
2 325 
1725 
1075 
12 300 
4 600 
2100 
ABERTURA 
MÉDIA DO 
FACHO' 
(graus) 
7° 
13° 
40° 
12° 
20° 
40° 
9° 
27° 
14° 
27° 
32° 
32° 
40° 
55° 
14° 
25° 
42° 
PRECISE MR-Í6 COVER GLASS1 
Q20MR16/NSP/CG 
Q20MRI6/FL/CG 
Q35MR16/NSP/CG 
Q35MR16/SP/CG 
Q35MR16/FL/CG 
Q50MRI6/NSP/CG 
Q50MR16/NFL/CG 
Q50MR16/NFL/1/CG 
Q50MRI6/FL/CG 
Q50MRI6AVFL/CG 
Q75MRI6/NSP/CG 
Q75MRÍ6/NFL/CG 
Q75MRI6/FL/CG 
Q20MRI1/NSP 
Q20MR1 l/SP 
Q20MR1Í/NFL 
Q35MR11/NSP 
Q35MR1 i/SP 
Q35MR11/NFL 
(ESX/CG) 
(BAB/CG) 
(FRB/CG) 
(FRA/CG) 
(FMW/CG) 
(EXT/CG) 
(EXZ/CG) 
(EXK/CG) 
(EXN/CG) 
(FNV/CG) 
(EYF/CG) 
(EYJ/CG) 
(EYC/CG) 
(FTB) 
(FTC) 
(FTD) 
(FTE) 
(FTF) 
(FTH) 
20 
20 
35 
35 
35 
50 
50 
50 
50 
50 
75 
75 
75 
20 
20 
20 
35 
35 
35 
4 000 
4 000 
4000 
4000 
4 000 
4 000 
4 000 
4000 
4000 
4000 
4 000 
4000 
4000 
PRECISE MR-11 
3000 
3 000 
3000 
3000 
3000 
3000 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
3 050° 
2 950° 
2 950° 
2 950° 
2 950° 
2 950° 
2 950° 
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3 900 
1550 
600 
5 850 
2 750 
1300 
13° 
40° 
12° 
20° 
40° 
14° 
27° 
32° 
40° 
55° 
14° 
25° 
42° 
11° 
19° 
30° 
11° 
20° 
30° 
1 Todas as PRECISE MR-16 possuem base GX-5.3 e máximo comprimento total de 44,5 mm. 
1 Todas as PRECISE MR-11 possuem base GZ4 e máximo comprimento total de 35,0 mm. 
3A abertura do facho é delimitada pelos pontos nos quais a intensidade luminosa é 50% da intensidade luminosa do centro do facho. 
Fig, 5.3 Características das lâmpadas dicróicas. Cortesia da GE do Brasil S/A. 
Pintura 
fluorescente 
(phosphor) 
Fig. 5.4 Lâmpada fluorescente. 
LUMJNOTÉC.NICA 149 
Conde nsador Condensador 
Descarga A. \ 
gtow ^ / J L i f _ A 
Fig. 5.5 Starter 
Enchimento 
de poiiéster 
Enrolamentos 
de cobre 
isolados com epóxi 
Chapas de 
íerfo-silício 
coladas e soldadas 
Bloco terminal: facilita 
e simplifica as instalações 
Carcaça tratada interna 
e externamente com 
fosfatízaçâo e Fig. 5.6(a) Reator da marca Philips 
materiais anticorrosivos (seccionado). 
W ^ 
Fig, 5.6(b) Reator eletrônico. (Cortesia da Philips.) 
Lâmpada fluorescente 
Rede F •—PT 
F{N) « BR — 
r—VD — 
Reator 
AZ 
VM 
Fig. 5.6(c) Reator eletrônico. (Cortesia da Philips.) 
150 CAPíTULO CINTO 
5.3,2 Funcionamento 
Consideremos o esquema da Fig. 5.7, no qual vemos as peças já descritas da maneira como são ligadas. 
Fechando-se o interruptor, a corrente segue o circuito assinalado pelas setas. 
Os filamentos da lâmpada são aquecidos e inicia-se a descarga entre os contatos do starter. Esta descarga 
aquece os elementos bimetálicos, e assim os contatos se fecham; pouco depois de fechados os contatos cessa 
a descarga, o que provoca rápido esfriamento. Assim, o elemento bimetálico faz os contatos abrirem nova-
mente, e esta abertura interrompe a corrente no reator que assim produz uma "sobretensão" entre as extremi-
. di 
dades do reator v _ £__ i g s t a "sobretensão" faz romper um arco elétrico entre os filamentos e o circuito 
fecha-se através do interior da lâmpada, e não mais pelo starter. Os elétrons, deslocando-se de um filamento 
a outro, esbanam em seu trajeto com os átomos do vapor de mercúrio (Fig. 5.8). Estes choques provocam 
liberação de energia luminosa não-visível (freqüências muito elevadas), tipo radiação ultravioleta. Esta radi-
ação se transmite em todas as direções e, em contato com a pintura fluorescente do tubo, produz radiação 
luminosa visível. 
Na Fig. 5.8, as setas indicam o caminho do circuito depois que se inicia a descarga pelo interior da lâmpada. 
Como a resistência oposta ao deslocamento dos elétrons é muito pequena, a tendência da corrente (em 
ampères) é se elevar muito, porém o reator age como elemento limitador da corrente, pois nada mais é que 
uma impedância. 
Assim, o reator representa uma pequena perda de energia (carga), medida em watts. Como exemplo, cita-
se a perda de um reator para lâmpada fluorescente de 40 W, T-12: 
- para reator de alto fator de potência: 11 watts 
- para reator de baixo fator de potência: 8,5 watts 
Nos cálculos de circuitos de muitas lâmpadas fluorescentes, deve-se levar em conta esta perda. 
Este tipo de iluminação é um dos de maior rendimento, pois uma lâmpada branca de 40 W, por exemplo, 
emite 2 900 lumens, o que dá o seguinte rendimento: 
2 900 Jumens 
40 watts 
= 73 lumens/ watt (excluindo o reator) 
= 56,9 lumens / watt (com reator) 
Comparando-a com a incandescente de 200 watts, podemos ver o seguinte rendimento: 
2 980 lumens 
200 watts = 14,9 lumens/watt 
então, uma lâmpada fluorescente de 40 watts, produzindo aproximadamente o mesmo iluminamento que uma 
incandescente de 200 watts, tem rendimento cinco vezes maior. 
Lâmpada 
. 
/,-**-
-*-
v 
. (, 
3 iC 
Starter . . . „ „ Lamina 
/^~"""v^ bimetálica 
- ( V\^\ *-
. 1 
WJ 
Condensador 
Reator 
1 f 
1 1 - * 
1 f 
w 
Fig. 5.7 Corrente pelo starter. 
LUMINOTÉCNICA 1 5 1 
Fig. 5.8 Corrente pela lâmpada. 
5.3.3 Diagramas de Ligação de Lâmpadas Fluorescentes (Fig. 5.9) 
F o -
118V-
N&-
Reator 
simples 
Lâmpada | _ 
Partida instantânea 
1 x 4 0 W 
Partida instantânea 
2 x 4 0 W 
220 V ' 
Reator 
duplo 
Lâmpada 
Limpada 
Partida com starier 
2 x 4 0 W 
Fo— 
220 V~ 
FO— 
Reator 
duplo 
Lâmpada 
Lâmpada 
2 x 4 0 W S = starier 
220 V-
Rsator 
úvp'.o 
20 W E 7 
•m-1 
4 x 2 0 W 
20W 
20 W 
118V- Reator duplo 
Lâ?ripada 
Lâmpada L 
118V-
Wo-
Reator 
simples 
Lâmpada 
2 x 4 0 W 1 x 4 0 W 
Fig. 5.9 Diagramas de ligação de lâmpadas fluorescentescom equipamento auxiliar. 
CAPíTULO CINCO 
5.3.4 Diagramas de Ligação de Lâmpadas de Descarga (Fig. 5.10) 
IGNITOR 
C Reator Q 
220,680 V 
~ 0 
220 V 
•0 
ô ô 
Reator 
<? 9 
Reator? 
220 V 
.0 
Ignitor 
Reaior £• 
Ignitor 
• 0 -
220V 
•0-
Reator & 
~ 0— 
220 V 
~ 0 — 
ô 
Ignitor 
Reator 
5 Reator0-
Ignitor 
220 V 
nrt 
Reator 
' 0 -
^220 V 
, 0 
Ignitor 
A 
ã 
ã 
w 
Fig. 5.10 Diagramas de ligação de lâmpadas de descarga com equipamento auxiliar. 
5.3.5 Lâmpadas Fluorescentes Compactas 
São lâmpadas fluorescentes que possuem starter incorporado à sua base, o que permite a substituição por 
lâmpadas incandescentes sem qualquer tipo de acessório. Existem com vários tipos de tonalidades de luz. 
Possuem uma durabilidade em média 10 vezes maior que as incandescentes, além de serem até 80% mais 
econômicas. São ideais para instalações residenciais e comerciais. São produzidas na faixa de 5 a 25 W. A 
Fig. 5.11 mostra o aspecto dessas lâmpadas e apresenta algumas potências e suas equivalências com as lâm-
padas incandescentes. 
5.3.6 Lâmpadas Fluorescentes Circulares 
São fluorescentes circulares (Fig. 5.12), empregadas em aplicações domésticas, como em cozinhas e banhei-
ros, onde se deseja iluminação uniforme e com bom nível. Elas são originalmente projetadas para circuitos 
de partida rápida, mas operam também em circuitos convencionais, ou seja, com starter. 
5.4 ILUMINAÇÃO A VAPOR DE MERCÚRIO 
A lâmpada a vapor de mercúrio também utiliza o princípio da descarga elétrica através de gases, de forma 
semelhante à luz fluorescente. Embora só modernamente o seu emprego seja difundido, sua criação re-
monta os princípios do século XX (1901), graças às experiências de Peter Coopper Hewitt (General Elec-
tric). 
Basicamente, consta de um bulbo de vidro duro (tipo borossilicato ou nonex) que encena em seu interior 
um tubo de arco, onde se produzirá o efeito luminoso. O bulbo externo destina-se a suportai- os choques tér-
micos e é apresentado normalmente nos tipos: BT (Bulged tubular) e R (refletor). 
O tubo de arco atualmente é fabricado em quartzo, material mais apropriado para resistir às elevadas tem-
peraturas e pressões, além de melhorar o rendimento luminoso (Fig. 5.13). 
LUMiNOTÉCKICA 
0 42máx 
(a) 
• 0 48 máx —H Dimensões em mm 
Fluorescentes 
Incandescentes 127 V 
Incandescentes 220 V 
9W 
25 W 
40 W 
11 W 
40 W 
60 W 
13 W 
60 W 
75 W 
20 W 
75 W 
100 w 
25 \V 
100 w 
125 W 
Fig. 5.11 Lâmpada fluorescente compacta. (Cortesia da Philips.) 
4' 
Dimensões em mm 
(a) (b) 
Fig. 5.12 Lâmpada fluorescente circular. (Cortesia da Phiüps.) 
CAPíTULO CINCO 
Selo prensado 
Bulbo externo 
Eletrodos 
principais 
Tubo de arco 
Suporte do 
tubo de arco 
Eletrodo auxiliar 
Resisto r 
de partida 
Fig. 5.13 Lâmpada a vapor de mercúrio, General Electric. 
5.4.1 Equipamento Auxiliar 
Reator 
Do mesmo modo que a lâmpada fluorescente, a lâmpada a vapor de mercúrio exige um reator (ou um 
autotransformador) cujas finalidades são conectar a lâmpada à rede e limitar a corrente de operação, como 
na lâmpada fluorescente. 
Resistor de partida 
É uma resistência elétrica de alto valor (cerca de 40 quiloohms) cuja finalidade é interromper a corrente de 
partida através do eletrodo auxiliar, criando um caminho de alta impedância para o eletrodo auxiliar. Esta 
resistência é parte integrante da lâmpada. 
5.4.2 Funcionamento 
Como a lâmpada fluorescente, a lâmpada de vapor de mercúrio possui, dentro do tubo de arco, mercúrio e 
pequena quantidade de argônio que, depois de vaporizados, comunicam ao ambiente interno alta pressão 
(dezenas de atmosferas). A vaporização do mercúrio processa-se da seguinte maneira: 
- fechado o contato do interruptor I, uma tensão é aplicada entre o eletrodo principal e o eletrodo auxi-
liar, formando-se um arco elétrico. Este arco ioniza o argônio que aquece o tubo de arco e vaporiza o 
mercúrio (Fig. 5.14). 
Resistor de partida Eletrodo auxiliar 
-tos*-
Reator Tubo de arco Eletrodos 
principais 
Fig. 5.14 Esquema de ligação de uma lâmpada VM. 
LUMINOTÉCNICA 
O vapor de mercúrio formado possibilita o aparecimento de um arco entre os eletrodos principais, e o 
impacto dos elétrons do arco com os átomos de mercúrio libera energia luminosa. 
Note-se que na lâmpada fluorescente, pelo fato de o vapor de mercúrio estar em baixa pressão, a ener-
gia radiante liberada está na gama ultravioleta, havendo necessidade da pintura fluorescente do tubo 
(phosphor), para transformá-la em luz visível. Há também lâmpadas a vapor de mercúrio "corrigidas", 
isto é, o tubo é também pintado com tinta fluorescente para correção do feixe de luz emitido por ação da 
descarga. 
Depois de iniciada a descarga entre os eletrodos principais, deixa de existir a descarga entre o eletrodo 
principal e o auxiliar, em virtude da grande resistência oposta pelo resistor de partida. O calor desenvolvido 
pela descarga principal e o aumento da pressão no tubo de arco fazem vaporizar o restante do mercúrio que 
ainda estiver no estado tíquido, e assim a lâmpada atinge sua luminosidade máxima. 
5.4.3 Partida da Lâmpada a Vapor de Mercúrio 
Embora a partida seja instantânea, isto é, não há necessidade de starter, a lâmpada VM só entra em regime 
aproximadamente 8 minutos após ligada a chave. Isto pode ser constatado pelo gráfico correspondente a uma 
lâmpada VM de 400 watts, da General Electric. 
Note-se que a tensão e a potência vão aumentando até atingirem os valores nominais (127 volts e 400 
watts), enquanto a corrente, que é maior na partida, decresce até o valor nominal (aproximadamente 3,2 A) 
(Fig. 5.15). 
e 5 < > 
6 120 
5 100 
3 60 
2 40 
20 
0 0 
I I 
Lâmpada VM 
de 
\ ^ 
400 W 
/ , f 
/ 
1 
Tensão na lâmpada 
Potência na lâmpada 
^ ^ ^ Corrente na tampada 
B 
600 
500 
300 
200 
100 
2 4 6 8 
Tempo (minutos) 
Fig. 5.15 Características de partida. 
10 12 
5.4.4 Características das Lâmpadas VM 
Tipos e aplicações 
Como já foi dito, quanto ao bulbo, podemos ter lâmpadas tipo BT (Bulged tubular) e R (refletor). 
As potências com que normalmente são fabricadas são: 100, 175, 250, 400, 700 e 1 000 watts. 
Quanto à cor da luz emitida, as lâmpadas VM podem ser claras ou de cor corrigida. A cor clara deve ser 
usada para aplicações em que não haja necessidade de distinguir detalhes, como em iluminação de mas, postos 
de gasolina etc; seu aspecto é azul-esverdeado. Para aplicações industriais e comerciais, há necessidade de 
corrigir a cor; então, usam-se lâmpadas de cor corrigida, em que o bulbo externo é recoberto com pintura 
fluorescente (phosphor). 
156 CAPíTULO CINCO 
5.5 OUTROS TIPOS DE ILUMINAÇÃO 
5.5.1 Iluminação a Vapor de Sódio de Alta Pressão 
As lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão são adequadas para aplicação em ambientes internos e externos. 
O tubo de descarga é de oxido de alumínio encapsulado por um bulbo de vidro, recoberto internamente 
por uma camada de pó difusor. 
A descarga em alta pressão de sódio possibilita a obtenção de uma alta eficiência luminosa e uma boa 
aparência de cor branco-dourada. Essa lâmpada possui vida longa, baixa depreciação do fluxo luminoso e 
operação estável. 
A geometria e as características elétricas dessa lâmpada possibilitam sua utilização nos mesmos sistemas 
ópticos designados para lâmpadas a vapor de mercúrio. 
5.5.2 Iluminação a Multivapor Metálico 
As lâmpadas a multivapor metálico de alta pressão são adequadas para a aplicação em áreas internas e exter-
nas. Operam segundo os mesmos princípios de todas as lâmpadas de descarga, sendo a radiação proporcio-
nada por iodeto de índio, tálio e sódio em adição ao mercúrio. 
A proporção dos compostos no tubo de descarga resulta em reprodução de cores de muito boa qualidade. 
Essas lâmpadas possuem alta eficiência, alto índice de reprodução de cor, baixa depreciação, vida longa 
e alta confiabilidade. 
A lâmpada a multivapor metálico possui uma distribuição espectral especialmente projetada para a ob-
tenção de um excelentesinal às câmaras de televisionamento em cores. 
5.5.3 Iluminação a Luz Mista 
As lâmpadas de luz mista são adequadas para aplicação em ambientes internos e externos, não necessitando 
de equipamentos auxiliares para o seu funcionamento. Combinam a alta eficiência das lâmpadas a vapor de 
mercúrio com as favoráveis propriedades de cor das fontes de luz com filamento de tungstênio. 
A lâmpada é composta de um tubo de descarga a vapor de mercúrio, conectado em série com um filamento 
de tungstênio, ambos encapsulados por um bulbo ovóide recoberto internamente com uma camada de fosfato 
de ítrio vanadato. O filamento atua como fonte de luz de cor quente e como limitador de conente em lugar- do 
reator. 
As lâmpadas de luz mista podem ser alojadas em luminárias próprias para as incandescentes e, portanto, 
são o meio ideal de modernizar instalações existentes, com baixo custo, porém com vida útil igual à da in-
candescente. 
5.5.4 Iluminação de Estado Sólido - LED 
As lâmpadas fluorescentes compactas, que estão substituindo em muitos lugares as lâmpadas incandescentes, 
serão no futuro substituídas pelas lâmpadas de estado sólido - as lâmpadas LEDs - bastante utilizadas em 
todos os aparelhos eletrônicos e em muitos dos sinais de trânsito. 
Oimensões em mm 
(a) (b) 
Fíg. 5.16 Lâmpada LED 22 W. (Cortesia da Neopos Innovation Lighting Technology.) 
LUMINOTÉCNJCA 157 
(a) (b) 
pnn-o n anji... 
iW*VA íi jjlj/J/// 
(c) 
ffi 
Dimensões em mm 
Fig. 5.17 Lâmpada LED. (Cortesia da Neopos Innovation Lighting Technology.) 
Prevê-se que até 2015,20% da iluminação será feita com lâmpadas LEDs que, além do alto rendimento, 
possuem uma vida útil de 100 mil horas. 
5.6 COMPARAÇÃO ENTRE OS DIVERSOS TIPOS DE LÂMPADAS 
A Tabela 5.1 mostra as diversas aplicações em que cada tipo de lâmpada meUior se ajusta. Os locais estão 
divididos em interno (área residencial, comercial e industrial) e externo (áreas comuns, vias públicas, esta-
cionamentos, jardins, fachadas, monumentos e áreas para esporte). 
A Tabela 5.2 mostra a vida útil em horas e o rendimento em lúmen por watt das diversas lâmpadas. 
5.6.1 Fluxo Luminoso e Características de Operação 
Fluxo luminoso de lâmpadas (ver adiante Tabela 5.3). 
A Tabela 5.3 apresenta os fluxos luminosos emitidos pelas lâmpadas incandescentes, fluorescentes e o va-
por de mercúrio. 
Características de operações com sobretensões e subtensões 
Das sobretensões resultam: alto rendimento, alto iluminamento, porém vida curta. 
Das subtensões resultam: baixo rendimento, baixo iluminamento, porém vida mais longa. 
A curva da Fig. 5.18 dá uma idéia do que foi dito. 
Manutenção dos lumens 
Como é fácil de imaginar, no início da vida das lâmpadas, elas apresentam o máximo efeito de iluminamento 
(lumens) que aos poucos vai declinando, de acordo com evaporações e sublimações efetuadas pelo filamen-
to. Na Fig. 5.19 vemos uma curva típica de diminuição dos lumens por efeito do uso. 
158 CAPíTULO CINCO 
Tabela 5.1 Exemplos de Aplicações de Lâmpadas 
Comuns - uso geral 
Comuns-decorativa 
Comum-dirigida 
Comuns - específica 
Halógenas - uso geral 
Halógenas-dirigida 
Halógenas - específica 
Dícróicas 
15-100 W 
15-60 W 
40-100 \V 
60-200 W 
. 306-2000 W 
15-60 W 
i 20-150W 
40-250 W 
ISIÇ50 w 
Univ. 
Uuiv. 
Univ. 
Univ. 
Univ. 
Univ. 
Univ. 
Univ. 
Univ. 
Lâmpadas Incandescentes 
interno'; 
Aplicação 
Pos. Residen. Áreas Vias. :. 
Útil. Comercial .Industriai Comuns Públicas Estaci Jardins M 
Área : 
Esporte 
Fluorescente 
PL 
Multivapor metal 
1 .uz mista 
Vapor de sódio 
Potência 
15-110 W 
5-23 W 
80-1 000 W 
400-2 000 W 
125-500 W 
70-1 000 W 
Útil 
Univ. 
Univ. 
Univ. 
Restr. 
Restr. 
Univ. 
Lâmpadas de Descarga 
; Interno. ] 
Aplicação 
Externo 
Pos. Residen. - Áreas Vias 
Útil. Comercia] industria! Comuns : Públicas 
Fach; 
Jardins Mom 
Área 
EsnnrJf 
T a b e l a 5 . 2 Vida Úti l e R e n d i m e n t o das Lâmpadas 
Incandescente 
i Fluorescente 
Vapor de mercúrio 
Multivapor metálico 
Luz mista 
1 Vapor de sódio 
Sódio de alta pressão 
Vida Útil (horas) 
1 000 a 6 000 
7 500 a 12 000 
12 000 a 24 000 
10 (100 a 20 000 
6 000 a 8 000 
12 000 a 16 000 
Acima de 24 000 
Rendimento (Im/W) 
10 a 20 
43 a 84 
44 a 63 
69 a 115 
17 a 25 
75 a 105 
68 a 140 H g | 
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1 
160 CAPíTULO CINCO 
5.7 GRANDEZAS E FUNDAMENTOS DA LUMINOTECNICA 
Para que possamos fazer os cálculos luminotécnicos, devemos tomar conhecimento das grandezas funda-
mentais, baseadas nas definições apresentadas pela ABNT {vocabulário de termos de iluminação e NBR-
5413) e nas fontes citadas na bibliografia. 
5.7.1 Luz 
É o aspecto da energia radiante que um observador humano constata pela sensação visual, determinado pelo 
estímulo da retina ocular. 
A faixa das radiações eletromagnéticas capazes de serem percebidas pelo olho humano se situa entre os 
comprimentos de onda 3 800 a 7 600 angstrõms. 
O angstrõm, cujo símbolo é Â, é o comprimento de onda unitário e igual a dez milionésimos do milímetro. 
O comprimento de onda X, Fig. 5.20, é a distância entre duas cristas sucessivas de uma onda, considerado 
no gráfico espaço X amplitude. 
O comprimento de onda vezes a freqüência é igual à velocidade da luz que é constante e igual a: 
c — X. x / ou X = 
/ 
onde: 
/ = freqüência em ciclos/s; 
c = velocidade da luz (300 000 km/s ou 3 X IO8 m/s); 
X = comprimento de onda/m. 
Os raios cósmicos são as radiações eletromagnéticas de maior freqüência até agora conhecidas, da ordem 
de 3 X 1025 ciclos por segundo, ou seja, comprimento de onda igual a: 
X = 3 x l ° 8 == 10-" m ou i0"7 Â 
3 x 1025 
Para a corrente alternada que usamos em nossas residências,/ = 60 c/s, então o comprimento de onda 
será: 
, 3x10* IO7 _ m n , X = = ou 5 000 km 
6 x 10 2 
Para uma estação de rádio em f.m. de 98,8 MHz, o comprimento de onda será: 
3 x l 0 8 
X = 98,8 x Í06 3,03 m 
Amplitude i. 
10",om= 10"1 nm (nanometros) 
>- Espaço 
Fig. 5.20 Comprimento de onda. 
LUMINOTÉCNICA 161 
5.7.2 Cor 
A cor da luz é determinada pelo comprimento de onda. 
A luz violeta é a de menor comprimento de onda visível do espectro, situada em 3 800 a 4 500 Â. 
A luz vermelha é a de maior comprimento de onda visível, entre 6 400 a 7 600 À. As demais cores se 
situam conforme a curva da Fig. 5.21 (a), onde se vê que o amarelo é a cor que dá a maior sensibilidade 
visual a 5 550 Â. 
Angstrõms 
3800 4000 
Violeta 
5000 5550 
Verde Amarelo 
6000 
Azul Verde Amarelo Laranja 
Fig. 5.21 (a) Espectro da luz visível em função do comprimento de onda. 
70C0 7600 
Vermelho 
Freqüência 
(ciclos por segundo) 
O espectro eletromagnético 
10 r a -
10' 
1 0 M . 
1 0 a . 
10M_ 
i o 1 8 . 
10" 
101 
10,: 
10" 
106 
10* -
ultravioleta 
luz visível 
infra-
vermelho 
FM 
TV 
AM 
Ralos 
cósmicos 
Ratos 
gama 
Ralos X 
Ondas 
luminosas 
Radar 
Ondas < 
rádio 
Fig. 5.21(6) Espectro eletromagnético em função da freqüência (c/s). 
162 CAPíTULO CINCO 
5 . 7 . 3 I n t e n s i d a d e L u m i n o s a — C a n d e i a ( c d ) 
É definida como a intensidade luminosa, na direção perpendicular, de uma superfície plana de área igual a 1/ 
600 000 metros quadrados, de umcoipo negro à temperatura de fusão da platina, e sob a pressão de 101 325 
newtons por metro quadrado (1 atmosfera). 
5.7.4 Fluxo Luminoso — Lúmen (lm) 
Fluxo luminoso emitido no interior de um ângulo sólido de 1 esferonadiano por uma fonte puntiforme de 
intensidade invariável e igual a 1 candeia, em todas as direções. 
Suponhamos, na Fig. 5.22, uma esfera de 1 metro de raio, no centro da qual colocamos uma fonte com 
intensidade de 1 candeia, em todas as direções. O ângulo sólido que subentende uma área de 1 m2 é um 
esferorradiano. O fluxo emitido no interior deste ângulo sólido é o lúmen. 
Área de esfera = 4ir R2 = 12,56 R2 
Como em cada m2 da superfície desta esfera temos o fluxo de 1 lúmen, o fluxo total recebido será 12,56 
lumens. 
SR = esferorradiano 
Fig. 5,22 Definição de lümen. 
5.7.5 Iluminância — Lux (Lx) 
íluminância, anteriormente chamada de iluminamento, de uma superfície plana, de área igual a 1 m2 que 
recebe, na direção perpendicular, um fluxo luminoso igual a 1 lúmen, uniformemente distribuído, é a densi-
dade superficial de fluxo luminoso recebido. Assim, 
, lúmen 
lux = 
m2 
5.7.6 Luminância — cd/m2 ou nit 
É a luminância, em uma determinada direção, de uma fonte de área emissiva igual a 1 m2, com intensidade 
luminosa, na mesma direção, de 1 candeia. 
5.7.7 Eficiência Luminosa — lm/W 
É a relação dos lumens emitidos pela lâmpada paia cada watt consumido. 
5.7.8 Curva de Distribuição Luminosa 
E a maneira pela qual os fabricantes de luminárias representam a distribuição da intensidade luminosa nas 
diferentes direções. Trata-se de um diagrama polar, em que a luminária é reduzida a um ponto no centro do 
LUMINOTÉCNICA 163 
diagrama, onde as intensidades luminosas, em função do ângulo formado com a vertical, são medidas e re-
gistradas. Como o fluxo inicial das lâmpadas depende do tipo escolhido, as curvas de distribuição luminosa 
são feitas, normalmente, para 1 000 lumens. Para outros valores do fluxo, basta multiplicar por sua relação 
a 1 000 lumens (ver exemplo no final da Fig. 5.34). 
5.8 MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO 
Pode-se determinar o número de luminárias necessárias para produzir determinado iluminamento das se-
guintes maneiras: 
1 .a) pela carga mínima exigida por normas; 
2.a) pelo método dos lumens; 
3.a) pelo método das cavidades zonais; 
4.a) pelo método do ponto por ponto. 
Evidentemente a primeira maneira é uma aproximação, servindo apenas como referência. 
5.9 MÉTODO DOS LUMENS 
Agora, estamos em condições de entrar no método dos lumens, o qual dividiremos nas etapas apresentadas 
a seguir. 
5.9.1 Seleção da Iluminância* 
De acordo com a NBR-5413 da ABNT, alguns níveis recomendados para iluminação de interiores constam 
da Tabela. 5.4. Segundo a mesma fonte, as atividades foram divididas em três faixas: A , £ , C, e cada faixa 
com três grupos de iluminâncias, conforme o tipo de atividade. A seleção da iluminância específica para 
cada atividade é feita com auxílio das Tabelas 5.4(«) e 5.4(1?) do seguinte modo: 
a. Analisa-se a característica da tarefa e escolhe-se o seu peso (Tabela 5.4(6)); 
b. Somam-se os valores encontrados, algebricamente, considerando o sinal; 
c. Quando o valor filial for - 2 ou —3, usa-se a iluminância mais baixa do grupo; a iluminância superior 
do grupo é usada quando a soma for + 2 ou + 3 ; nos outros casos, usa-se o valor médio. 
EXEMPLO Oficina de inspeção de aparelhos de TV, ocupada por pessoas de menos de 40 anos de idade, a velocidade 
e a precisão são importantes e a refletância do fundo da tarefa é de 80%. 
Somatório dos pesos: 
idade = — I 
velocidade e precisão = 0 
refletância do fundo da tarefa = — 1 
Total = - 2 
Então, usaremos a iluminância mais baixa do grupo, ou seja, 1 000 lux (Faixa B — tarefas com 
requisitos especiais). • 
5.9.2 Escolha da Luminária 
Esta etapa depende de diversos fatores, tais como: objetivo da instalação (comercial, industrial, domiciliar 
e tc) , fatores econômicos, razões da decoração, facilidade de manutenção etc. 
* Iluminância é o mesmo que iluminamento, não confundir com "luminância". 
Segundo aNB-57 (NBR-S413/91), a definição de iluminância é: "Limiteda razãodo fluxo luminoso recebido pela superfície em tomo 
de um ponto considerado, para a área da superfície, quando esta tende para zero." 
164 CAPíTULO CINCO 
Tabela 5.4 Uuminância em Lux, 
5jS BB!* Bu 
Atividades Baixa 
a) Auditórios e anfiteatros; 
-tribuna ' 300 
-platéia 100 
- salas de espera 100 
-bilheterias 300 
b) Bancos: 
- atendimento ao público 3UÜ 
- contabilidade 300 
- recepção 100 
-guicbês 300 
- arquivos 200 
c) Bibliotecas: 
- sala de leitura 300 
- estantes 200 
-Ochário 2IK) 
S H B 
d) Escolas: 
-salas de aula 200 
— quadros-negros 300 
-trabalhos manuais 200 
- salas de desenho 300 
- salas de educação física i 00 
- salão de conferênci as 100 
e) Escritórios: 
- registro, cartografia etc. 750 
- desenho de engenharia 750 
e arquitetura 
(1) Extraídos da NB-57 (NBR-5413/91 paraalg 
(2) O valor mais alto deve ser usado quando: a 
trabalho visual é crítico: à) aita produtividade oi 
O valor mais baixo deve ser usado quando: a) rt 
ocasional mente. 
por Tipo de A 
minâncis 
Media 
500 
150 
150 
150 
500 
500 
150 
500 
300 
500 
300 
300 
300 
500 
300 
500 
350 
150 
1 000 
1 000 
mias ali vida 
a tarefa se 
i precisão sâ 
2 
Alta 
700 
200 
200 
750 
750 
750 
200 
750 
500 
750 
500 
500 
500 
750 
500 
750 
200 
200 
1500 
1 500 
tividade (Valores Médios ei 
Atividades 
f) Esportes (salão para): 
••• ginástica 
- futebol de salão 
- locais recreativos 
- piscina (iluminação geral) 
- pugilismo (ringue) 
tênis (quadra) 
g) Garagens 
- oficinas 
- bancadas 
- estacionamento 
li) Hospitais 
-pronto-socorro 
- sala de operação (geral) 
•-dentista (geral) 
- sala de partos (geral) 
- berçário 
i) Hotéis e restaurantes 
- gera! 
- cozinha (geral) 
-quartos (geral) 
restaurantes 
j) Residências 
- gera! 
- cozinhas (fogão, pia) 
-banheiros (gerai) 
des). Para maiores detalhes, consultar esta norma. 
apresenta com reíletáncias e contrastes baixos: b) c 
o importantes: e) capacidade visual abaiso da medi 
fletáncias ou contrasts 
A título de comparação, conheçamos os níveis 
— Luar 
Luz do dia: 
— nas sombras (exteriores' 
s a] tos; b) velocidade e precisão nao são 
o!e iluminamento de outras font 
ii Serviço1) 
Uuminância2 
Baixa Média 
150 
150 
100 
100 
í 750 
300 
j 150 
300 
ÍOO 
í 300 
300 
1 150 
! 150 
75 
100 
I 150 
100 
[ ioo 
1 IOO 
I 200 
100 
200 
200 
150 S 
150 S 
1000 j 
500 
150 
300 
150 
500 
500 
200 
200 
100 ] 
1 150 
1 200 
150 ' 
150 
150 
300 
150 
s erros são de difícil cone 
importante 
;s: 
s; c) a tarefa é a 
0,002 
0,2 
6 a 12 
500 a 2 000 
1 000 a 10 ( 
50000 a 10 
Alta 
300 
300 
200 
200 
1 500 
750 
300 
750 
200 
750 
f 750 
300 
300 ; 
150 
200 
300 
200 
200 
200 
500 
200 
cão; c) o 
secutada 
)00 "\ 
0 000 
I.UM1NOTÉCN1CÀ 165 
Tabela SA(n) 
FAIXA A 
Iluminação gera 
interruptamente 
visuais simples.. 
FAIXAB 
Iluminação gera 
FAIXAC 
Iluminação adiei 
difíceis 
í " II 
Iluminâncias para Cada 
Faixa Bpí l 
1 para áreas usadas 
ou com tarefas 
1 para área de trabalho 
onal para tarefas visuais 
Grupo de Tarefas Visuais (iux) 
Ifiiminâiida 
20 
30 
50 
50 
75 
100 
100 
150 
200 
200 
300 
500 
500 
750 
i 000 
1 000 
1 500 
2000 
2 000 
3 000 
5 000 
5 000 
7 500 
10 000 
10 000 
15 000 
20 000 
Tipo de Atividade 
Áreas públicas, com arredores escuros. 
Orientação simples para permanência curta. 
Recinto não usado para trabalhos contínuos, 
depósitos. Bptpl" 
Tarefas com requisitos visuais limitados: 
trabalho bruto de maquinaria, auditórios. 
Tarefas com requisitos visuais normais: 
trabalho médio de maquinaria, escritórios. 
Tarefas com requisitos especiais: gravação 
manual, inspeção industrial de roupas etc. 
Tarefas visuais exatas e prolongadas: relógios, 
eletrônica de tamanho pequeno etc. 
Tarefas visuais muito exatas: montagemde 
microeletrônica etc. 
Tarefas visuais muito especiais: cirurgia etc. 
Ref.: Tabela I da HBR 5413/92. 
Tabela 5A(b) Fatores Determinantes da Iluminância Adequada 
Características da Tarefa 
e do Observador 
Idade 
Velocidade e precisão 
Refletância do fundo da tarefa 
- 1 
Inferior a 40 anos 
Sem importância 
Superior a 70% 
Peso 
0 
40 a 55 anos 
Importante 
30 a 70% 
+ 
Superior 
Crítica 
Inferior E 
1 
a 55 anos 
1 M)cr 
Ref.: Tabela 2 da HBR 5413/92. 
Para esse objetivo, torna-se indispensável a consulta de catálogos dos fabricantes. 
A fim de tornar mais objetivo nosso estudo, transcreveremos a Tabela 5.5, da Philips, com as quais fale-
mos, adiante, um exemplo de cálculo de iluminância. 
Nas luminárias fluorescentes, é comum o "pisca-pisca" resultante do efeito estroboscopico, que pode ser 
muito atenuado quando se usa número par de lâmpadas e reatores duplos de alto fator de potência. 
166 CAPíTULO CINCO 
5.9.3 Determinação do índice do Local 
Este índice relaciona as dimensões do recinto, comprimento, largura e altura de montagem, ou seja, altura da 
luminária em relação ao plano do trabalho de acordo com o tipo de iluminação (direta, semidireta, indireta e 
semi-indireta). É dado por 
* - Cl 
K (c + /) 
onde: 
c: comprimento do local; 
/: largura do local; 
/?„,: altura de montagem da luminária (distância da fonte de luz ao plano de trabalho). 
5.9.4 Determinação do Coeficiente de Utilização 
De posse do índice do local, estamos em condições de achar o coeficiente de utilização. Este coeficiente 
relaciona o fluxo luminoso inicial emitido pela luminária (fluxo total) e o fluxo recebido no plano de traba-
lho (fluxo útil); por isso, depende das dimensões do local, da cor do teto, das paredes e do acabamento das 
luminárias. 
Para encontrar o coeficiente de utilização, precisamos entrar na tabela com a refletância dos tetos, pare-
des e pisos. A refletância é dada pela tabela a seguir: 
índice 
1 
3 
5 
7 
Exemplo de aplicação da tabela: 
A refletância 571 significa que: 
• o teto tem superfície clara; 
• a parede é branca; 
• o piso e escuro. 
liellcxão 
10% 
30% 
50% 
70% 
' Significado 
Superfície escura 
Superfície média 
Superfície clara 
Superfície branca 
OBSERVAçãO: A tabela para determinação do coeficiente de utilização depende do fabricante, do tipo e das 
características inerentes a cada luminária. 
5.9.5 Determinação do Fator de Depreciação 
Este fator, também chamado fator de manutenção, relaciona o fluxo emitido no fim do período de manuten-
ção da luminária e o fluxo luminoso inicial da mesma. 
E evidente que, quanto melhor for a manutenção das luminárias (limpeza e substituições mais freqüen-
tes), mais alto será este fator, porém mais dispendioso. 
É determinado pela tabela a seguir: 
Tipo 
de Ambiente 
Limpo 
Normal 
Sujo 
2 500 
0,95 
0,91 
0,80 
Período d e Manutenção 
5 000 
0,91 
0,85 
0,66 
(li) 
7 500 
0,88 
0,80 
0,57 
LUM1NOTÉCNICA 167 
5.9.6 Fluxo Total, Número de Luminárias e Espaçamento entre Luminárias 
Uma vez percorridas as cinco etapas anteriores, estamos em condições de chegar ao número de luminárias 
necessárias para determinado nível de iluminamento. Para isso usaremos as seguintes fórmulas: 
<t> = Sx E 
uxd n = 
4> 
onde: 
<f> = fluxo luminoso total, em lumens; 
5 = área do recinto, em metros quadrados; 
E = nível de iluminamento, em luxes (Tabela 5.4); ou iiuminância (Tabela 5.4(tf)); 
u — fator de utilização ou coeficiente de utilização (Tabela 5.5); 
d = fator de depreciação ou de manutenção (Tabela 5.5); 
n = número de luminárias; 
<p = fluxo por luminárias, em lumens. 
O espaçamento máximo entre luminárias que depende da abertura do feixe luminoso está indicado na Fig. 5.23. 
Conhecido o número total de luminárias, resta-nos distribuí-las uniformemente no recinto. 
Como dados práticos, toma-se a distância entre luminárias, o dobro da distância entre a luminária e a parede. 
Para pé-direito normal (3 m) e sistema indireto, a distância entre as luminárias deve ser aproximadamente a 
da altura de montagem acima do piso. 
N a> 
- 1 T 3 
^mMà 
100% 
80% 
60% 
40% 
20% 
0 
20% 
40% 
60% 
80% 
100% 
ESPAÇAMENTO MÁXIMO ENTRE AS LUMINÁRIAS 
Direta 
Distância às paredes 
(todos os tipos) (5 
Semidireta Gerai difusa 
e 
Semi-
indireta 
^ 
indireta 
£2 Alturas recomendadas das suspensões 
para os tipos indireto 
e semi-indireto 
1/3 da distância se 
as mesas ou banca-
das estiverem contra 
as paredes. 
1/2 em outros casos. 
Da luminária ao piso 
0,9 0,9 1 
Do teto ao piso 
1 1 
0,15 a 0,30 
Fig, 5.23 Espaçamento das luminárias entre si com relação às alturas de montagem. 
CAPíTULO CINCO 
Tabela 5.5 Coeficientes de Utilização 
HDK 472 c /ZDK 4 7 2 -
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
HPL-N 250W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,47 
0 4 4 
0,59 
0,64 
0,67 
0,71 
0,74 
0,75 
0,77 
0,78 
731 
0,43 
0,50 
0,55 
0,60 
0,64 
0,69 
0,72 
0.74 
0,76 
0,77 
711 
0,40 
0,47 
0,53 
0,58 
0,61 
0,67 
0,70 
0,72 
0,74 
0,76 
551 
0,46 
0,53 
0,58 
0.63 
0,66 
0,70 
0,72 
0,74 
0,76 
0,76 
531 
0,42 
0,49 
0,55 
0,60 
0,63 
0,68 
0,71 
0,73 
0,74 
0,75 
511 
0,40 
0,47 
0,52 
0,57 
0,61 
0,66 
0,69 
0,71 
0,73 
0,75 
331 
0,42 
0,49 
0,54 
0,59 
0,62 
0,67 
0,70 
0,72 
0,73 
0,74 
311 
0,40 
0,46 
0,52 
0,57 
0,60 
0,66 
0,69 
0,71 
0,72 
0,74 
000 
0,38 
0,45 
0,51 
0,56 
0,59 
0,64 
0,67 
0,69 
0,71 
0,72 
S D K 472 c / Z D K 4 7 2 -
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1.00 
1.25 
1.50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
SON 400W 
REFLETÂNCIAS 
755 
0,39 
0,46 
0,51 
0,56 
0,59 
0,63 
0,65 
0,67 
0,69 
0,70 
731 
0,35 
0,42 
0,47 
0,52 
0,56 
0,61 
0,63 
0,65 
0,67 
0,68 
711 
0,32 
0,39 
0,45 
0,50 
0,53 
0,59 
0,62 
0,64 
0,66 
0,67 
551 
0,39 
0,45 
0,50 
0,55 
0,58 
0,62 
0,64 
0,66 
0,67 
0,68 
531 
0.35 
0,42 
0,47 
0.52 
0,55 
0,60 
0,62 
0,64 
0,66 
0,67 
511 
0,32 
0,39 
0.44 
0,49 
0,53 
0,5S 
0,61 
0,63 
0.65 
0,66 
331 
0,35 
0,41 
0,47 
0,51 
0,54 
0,59 
0,62 
0,63 
0,65 
0,66 
311 000 
0,32 0,31 
0,39 0,38 
0,44 0,43 
0,49 0.48 
0,52 0,51 
0,57 0,56 
0,60 0.59 
0,62 0,61 
0,64 0,63 
0,65 0,64 
SDK 472 c/ ZDK 4 7 3 -
ÍND1CE 
D O 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
SON 150WTS 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,52 
0.5S 
0,62 
0.66 
0,69 
0,73 
0,76 
0,77 
0,79 
0,80 
731 
0,48 
0,54 
0,59 
0,63 
0,66 
0,71 
0,74 
0,76 
0,78 
0,79 
711 
0,45 
0,51 
0,56 
0,61 
0,64 
0,69 
0,72 
0,74 
0,77 
0,78 
551 
0,5! 
0,57 
0,61 
0,65 
0,68 
0,72 
0,74 
0,76 
0,77 
0,78 
531 
0,48 
0,53 
0,58 
0,62 
0,65 
0,70 
0,73 
0,75 
0,77 
0,78 
511 
0,45 
0,51 
0,56 
0,60 
0,63 
0,68 
0,71 
0.74 
0,76 
0,77 
331 
0,47 
0,53 
0,58 
0,62 
0,65 
0,69 
0,72 
0,74 
0,75 
0,76 
311 
0,45 
0,51 
0,56 
0,60 
0,63 
0,68 
0,71 
0,73 
0,75 
0,76 
000 
0,44 
0,50 
0,54 
0,59 
0,62 
0,66 
0,69 
0,71 
0,73 
0,74 
HDK 475 c / Z D K 4 7 5 -
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0.80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5.00 
HPL-N 250W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,34 
0,42 
0,48 
0,54 
0,58 
0,63 
0,67 
0,70 
0,72 
0,74 
731 
0,29 
0,36 
0,43 
0,48 
0,53 
0,59 
0,64 
0,66 
0,70 
0,72 
711 
0,25 
0,32 
0,38 
0,44 
0,49 
0,56 
0,61 
0,64 
0,68 
0,70 
551 
0,34 
0,41 
0,47 
0,52 
0,56 
0,62 
0,65 
0,68 
0,71 
0,72 
531 
0,28 
0.36 
0,42 
0,48 
0,52 
0.58 
0.62 
0,65 
0,69 
0,71 
511 
0,25 
0.32 
0.38 
0,44 
0,49 
0.55 
0.60 
0.63 
0,67 
0.69 
331 
0,28 
0,35 
0,41 
0,47 
0,51 
0,57 
0,61 
0,64 
0,67 
0,69 
311 000 
0.25 0,23 
0,32 0,30 
0,38 0,36 
0,44 0,42 
0,48 0,46 
0,55 0,53 
0,59 0,57 
0,62 0,60 
0,66 0,64 
0,68 0,66 
LUMDÍOTÉCNICA 169 
Tabela 5.5 (cont.) Coeficientes de Utilização 
H D K 4 7 5 C / Z D K 4 7 5 -
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
t,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
SON 400W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,34 
0,42 
0,4S 
0,54 
0,58 
0,64 
0,6S 
0,70 
0,73 
0,75 
731 
0.28 
0.36 
0,42 
0,48 
0,53 
0,60 
0,64 
0,670,71 
0.73 
711 
0,24 
0,32 
0,38 
0,44 
0,49 
0,56 
0,61 
0,64 
0,68 
0,71 
551 
0,33 
0,41 
0,47 
0,52 
0,56 
0,62 
0,66 
0,69 
0,72 
0,74 
531 
0,28 
0,36 
0,42 
0,48 
0,52 
0,59 
0,63 
0,66 
0,69 
0,72 
511 
0,24 
0,32 
0,38 
0,44 
0,48 
0,56 
0,60 
0,63 
0,67 
Ü,7Ü 
331 
0,28 
0,35 
0,41 
0,47 
0,51 
0,58 
0,62 
0,65 
0,68 
0,70 
311 
0,24 
0,31 
0,37 
0,43 
0,48 
0,55 
0,59 
0,63 
0,66 
o,6y 
000 
0,23 
0,30 
0,36 
0,42 
0,46 
0,53 
0,57 
0,61 
0,64 
0,67 
T C S 0 2 9 - D - 2 T L D 1 6 W 
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
! ,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,27 
0,33 
0,37 
0,41 
0,45 
0,49 
0,52 
0,54 
0,56 
0,58 
731 
0,33 
0,28 
0,33 
0,37 
0,41 
0,46 
0,49 
0,51 
0,54 
0,56 
711 
0,20 
0,25 
0,30 
0,34 
0,38 
0,43 
0,47 
0,49 
0,52 
0,54 
551 
0,26 
0,32 
0,36 
0,40 
0,43 
0,48 
0,50 
0,52 
0,55 
0,56 
53Í 
0,22 
0,28 
0,32 
0,37 
0,40 
0.45 
0,48 
0,50 
0,53 
0,55 
511 
0,19 
0.25 
0,29 
0,34 
0.37 
0,42 
0,46 
0.48 
0.51 
0,53 
331 
0,22 
0,27 
0,32 
0,36 
0,39 
0,44 
0,47 
0,49 
0,52 
0,53 
311 000 
0,19 0,18 
0,24 0,23 
0,29 0,27 
0,33 0.32 
0,37 0,35 
0,42 0,40 
0,45 0,43 
0,47 0,46 
0,50 0,48 
0,52 0,50 
F C S 0 2 9 -
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
• 2 P L * 1 1 W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,30 
0,36 
0,41 
0,45 
0,48 
0,52 
0,55 
0,57 
0,59 
0,60 
731 
0,26 
0,32 
0,37 
0,41 
0,44 
0,49 
0.52 
0,55 
0,57 
0,59 
711 
0,23 
0,29 
0,33 
0,38 
0,42 
0,47 
0,50 
0,53 
0,55 
0,57 
551 
0,29 
0,35 
0,40 
0,44 
0,47 
0,51 
0,54 
0,55 
0,58 
0,59 
531 
0,26 
0,31 
0,36 
0,40 
0,44 
0,48 
0,51 
0,54 
0,56 
0,57 
511 
0,23 
0,29 
0,33 
0,38 
0,41 
0,46 
0,50 
0,52 
0,55 
0,56 
331 
0,25 
0,31 
0,36 
0,40 
0,43 
0,48 
0,51 
0,53 
0,55 
0,56 
311 
0,23 
0,28 
0,33 
0,37 
0,41 
0,46 
0,49 
0,51 
0,54 
0,55 
000 
0,22 
0,27 
0,32 
0,36 
0,39 
0,44 
0,48 
0,50 
0,52 
0,54 
T M S 500 
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
- 1 T L 2 0 W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,31 
0,38 
0,44 
0,50 
0,54 
0,61 
0.65 
0,68 
0,72 
0,75 
731 
0,24 
0,31 
0,37 
0,43 
0,47 
0,54 
0,59 
0,63 
0,68 
0,71 
711 
0.19 
0,26 
0,31 
0,37 
0,42 
0,49 
0,54 
0,58 
0,64 
0,68 
551 
0,28 
0,35 
0,40 
0,45 
0.49 
0.55 
0.59 
0.62 
0.66 
0,68 
531 
0,22 
0,28 
0.34 
0,39 
0,43 
0.50 
0,54 
0,58 
0.62 
0.65 
511 
0,18 
0,24 
0,29 
0.34 
0,38 
0,45 
0,5U 
0,54 
0,59 
0,62 
331 
0,20 
0,26 
0,30 
0,35 
0,39 
0,45 
0,49 
0,52 
0,57 
0,60 
311 000 
0,16 0,13 
0,22 0,17 
0,26 0,21 
0,31 0,26 
0,35 0,29 
0.4Í 0,35 
0,46 0,39 
0,49 0,42 
0,54 0,46 
0,57 0,49 
170 CAPíTULO CINCO 
Tabela 5.5 (cont.) Coeficientes de Utilização 
TMS 500 
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
- 2 T L D 3 2 W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,33 
0,40 
0,46 
0,52 
0,57 
0,64 
0,68 
0,71 
0,76 
0,79 
731 
0,26 
0,33 
0,39 
0,45 
0,50 
0,57 
0,62 
0,66 
0,71 
0,75 
711 
0,21 
0,27 
0,33 
0,39 
0,44 
0,52 
0,57 
0,62 
0,67 
0,71 
551 
0,30 
0.37 
0,42 
0,47 
0,52 
0,58 
0,62 
0,65 
0,69 
0,72 
531 
0,24 
0,30 
0,36 
0,41 
0,46 
0,52 
0,57 
0,61 
0,66 
0,69 
511 
0,19 
0,25 
0,31 
0,36 
0,41 
0,48 
0,53 
0,57 
0,62 
0,66 
331 
0,22 
0,28 
0,33 
0,38 
0,42 
0,48 
0,52 
0,56 
0,50 
0,63 
311 
0,18 
0,23 
0,28 
0,33 
0.38 
0,44 
0,49 
0,52 
0,57 
0.61 
000 
0,14 
0,19 
0,23 
0.28 
0,31 
0,37 
0,42 
0,45 
0,49 
0,52 
T M S 500 d R N 500 - 1 T L D 1 6 W 
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,34 
0,41 
0,48 
0,54 
0,58 
0,65 
0,70 
0,73 
0,77 
0,80 
731 
0,27 
0,35 
0,41 
0,47 
0,52 
0,60 
0,65 
0,69 
0,74 
0,77 
711 
0,22 
0,29 
0,35 
0,42 
0,47 
0,55 
0,61 
0,65 
0,70 
0,74 
551 
0,32 
0,40 
0,46 
0,52 
0,56 
0,63 
0,67 
0,70 
0,75 
0,77 
531 
0,26 
0 3 4 
0.40 
0,46 
0.51 
0,58 
0,63 
0.67 
0,72 
0.75 
511 
0,22 
0,29 
0,35 
0,41 
0,46 
0,54 
0,60 
0.64 
0.69 
0,72 
331 
0,26 
0,33 
0,39 
0,45 
0,50 
0,57 
0,62 
0,66 
0,70 
0,73 
3!1 000 
0,22 0.20 
0,29 0,27 
0,35 0,33 
0,41 0,39 
0,46 0,43 
0,53 0,51 
0,59 0,57 
0,63 0,60 
0,68 0,66 
0,71 0,69 
TMS 500 
^ 
K TMS 600 
RA600 \ 
-rffes 
L 
TMS 500 d RA 500 - 1 TLD 32W 
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,44 
0,52 
0,59 
0,64 
0,69 
0.75 
0,79 
0,81 
0,84 
0.86 
731 
0,38 
0,46 
0,53 
0,59 
0,64 
0,71 
0,75 
0,78 
0,82 
0,84 
711 
0,34 
0,42 
0,49 
0,55 
0,60 
0,67 
0,72 
0,76 
0,80 
0,82 
551 
0,43 
0,51 
0,57 
0,63 
0,67 
0,73 
0,77 
0,79 
0,82 
0,84 
531 
0,38 
0,46 
0,52 
0,58 
0,63 
0,70 
0,74 
0 ,7 / 
0,80 
0,82 
511 
0,34 
0,42 
0,49 
0,55 
0,59 
0,67 
0,71 
0,75 
0,79 
0,81 
331 
0,38 
0,45 
0,52 
0,58 
0,62 
0,69 
0,73 
0,76 
0,79 
0,81 
311 
0,34 
0.42 
0,48 
0,54 
0,59 
0,66 
0,71 
0,74 
0,78 
0,80 
000 
0,33 
0,40 
0,46 
0,52 
0,57 
0,64 
0,69 
0,72 
0,75 
0,77 
T M S 500 
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
- 2 T L D 1 6 W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,31 
0,39 
0,44 
0,50 
0,54 
0,60 
0,64 
0,67 
0,71 
0,73 
731 
0,25 
0,32 
0,38 
0,44 
0,48 
0,55 
0,60 
0,63 
0,67 
0,70 
711 
0,21 
0,27 
0,33 
0,39 
0,43 
0,50 
0,55 
0,59 
0,64 
0,67 
551 
0,27 
0,33 
0,38 
0.43 
0,47 
0,52 
0,56 
0,58 
0,62 
0,64 
531 
0.22 
0.28 
0.33 
0,38 
0,42 
0,48 
0.52 
0,55 
0,59 
0.61 
511 
0.1S 
0.24 
0,29 
0,34 
0,3S 
0,44 
0,49 
0.52 
0,56 
0,59 
331 
0,19 
0,24 
0,29 
0,33 
0,36 
0,41 
0,45 
0,47 
0,51 
0,53 
311 000 
0,16 0,12 
0,21 0,15 
0,25 0,19 
0,30 0,22 
0,33 0,25 
0,38 0,29 
0,42 0,32 
0,45 0,34 
0,49 0,37 
0.51 0,39 
LUMINOTÉCNICA 171 
Tabela 5.5 (cont.) Coeficientes de Utilização 
TMS 500 
ÍNDICE 
D O 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
- 2 T L D 3 2 W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,31 
0,38 
0,44 
0,49 
0,53 
0,59 
0,63 
0,66 
0,69 
0,72 
731 
0,25 
0.32 
0,37 
0,43 
0,47 
0,54 
0,58 
0,62 
0,66 
0,69 
711 
0,20 
0,27 
0,32 
0,38 
0,43 
0,50 
0,54 
0,58 
0,63 
0,66 
551 
0,27 
0,33 
0.3S 
0,42 
0,46 
0,51 
0,55 
0,57 
0,60 
0,62 
531 
0,22 
0,28 
0,33 
0,37 
0,41 
0,47 
0,51 
0,54 
0,58 
0,60 
511 
0,18 
0,24 
0,29 
0,34 
0,3/ 
0,44 
0,48 
0,51 
0,55 
0,58 
331 
0,19 
0,24 
0,28 
0,32 
0,35 
0,40 
0,44 
0,46 
0,50 
0,52 
311 
0,16 
0,21 
0,25 
0,29 
0,32 
0,38 
0,41 
0,44 
0,4 S 
0,50 
000 
0,11 
0,15 
0,18 
0,22 
0,34 
0,28 
0,31 
0,34 
0,36 
0,38 
T M S 500 d R N SOO - 2 TLD 16W 
ÍNDICE 
D O 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,32 
0,39 
0,44 
0,49 
0,53 
0,58 
0,62 
0,64 
0,67 
0,69 
731 
0,26 
0,33 
0,39 
0,44 
0,48 
0,54 
0,58 
0,61 
0,65 
0,67 
711 
0,23 
0,29 
0,35 
0,41 
0,45 
0,51 
0,56 
0,59 
0,63 
0,65 
551 
0,31 
0,38 
0,43 
0.48 
0,51 
0,57 
0,60 
0,63 
0,65 
0,67 
531 
0,26 
0.33 
0.38 
0,44 
0,48 
0,54 
0,57 
0,60 
0,63 
0.65 
511 
0.23 
0.29 
0,35 
0.40 
0,44 
0,51 
0,55 
0,58 
0,62 
0,64 
331 
0,26 
0,32 
0.38 
0,43 
0,47 
0,53 
0,56 
0,59 
0,62 
0,64 
311 000 
0,22 0,21 
0,29 0,27 
0,34 0,33 
0,40 0,38 
0,44 0,42 
0,50 0,48 
0,54 0,52 
0,57 0,55 
0,61 0,59 
0,63 0,61 
TMS 600 
RA500 \ 
0 
TMS 500 d RN 500 - 2 T L 65W 
ÍNDICE 
D O 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,29 
0,36 
0,41 
0,45 
0,49 
0,54 
0,57 
0,59 
0.62 
0,63 
731 
0,25 
0,31 
0,36 
0.41 
0,44 
0.50 
0,54 
0,54 
0,59 
0,61 
711 
0,21 
0,27 
0.32 
0,37 
0,41 
0,47 
0,51 
0,54 
0,57 
0.60 
551 
0,29 
0,35 
0,40 
0.44 
0,47 
0,52 
0,55 
0,5 8 
0.60 
0.62 
531 
0,24 
0,30 
0,35 
0.40 
0,44 
0,49 
0,53 
0,55 
0,58 
0,60 
511 
0,21 
0,27 
0,32 
0,37 
0.41 
0,47 
0,50 
0,53 
0,57 
0,59 
33 J 
0,24 
0,30 
0,35 
0,39 
0,43 
0,48 
0,52 
0.54 
0,57 
0,59 
311 
0,21 
0,27 
0.32 
0,37 
0,40 
0.46 
0,50 
0,53 
0,56 
0.58 
000 
0,20 
0,25 
0,30 
0,35 
0,39 
0,44 
0,480,51 
0,54 
0,56 
T C W 502 
ÍNDICE 
D O 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
- 2 T L 4 0 W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,23 
0,29 
0,33 
0,37 
0,40 
0,45 
0,4S 
0,51 
0,53 
0,55 
731 
0,19 
0,24 
0,28 
0,32 
0,36 
0,4! 
0.45 
0,47 
0,51 
0.53 
711 
0,15 
0,20 
0,24 
0,28 
0,32 
0,37 
0,41 
0,44 
0,48 
0,51 
551 
0,22 
0,27 
0,31 
0,35 
0,38 
0.43 
0,46 
0.48 
0,51 
0,53 
531 
0.IS 
0,33 
0.27 
0,3! 
0,34 
0.39 
0.43 
0,45 
0,49 
0.51 
511 
0.15 
0,19 
0.23 
0.28 
0,31 
0.36 
0.40 
0,43 
0,46 
0.49 
331 
0,17 
0,22 
0,26 
0,30 
0,33 
0,38 
0,41 
0,43 
0,46 
0,49 
311 000 
0,14 0,13 
0,19 0,17 
0,23 0,26 
0,27 0,24 
0.30 0,27 
0,35 0,32 
0,39 0,36 
0,41 0,38 
0,45 0,42 
0.47 0,44 
172 CAPíTULO CINCO 
Tabela 5.5 (cont.) Coeficientes cie Utilização 
TCH 751 
TCH 751 
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
- 2 T L 4 0 W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,27 
0.33 
0,37 
0,42 
0,46 
0,51 
0,55 
0,57 
0,60 
0,62 
731 
0,21 
0,27 
0,32 
0,37 
0,41 
0,46 
0,56 
ILM 
0,57 
0,60 
711 
0,17 
0,23 
0,28 
0,32 
0,36 
0,43 
0,47 
0,50 
0,54 
0,57 
551 
0,26 
0,31 
0,36 
0,40 
0.44 
0.49 
0,52 
0,55 
0,58 
0,60 
531 
0,21 
0,26 
0,31 
0,35 
0,39 
0,45 
0,49 
0,51 
0,55 
0,58 
511 
0,17 
0,22 
0,27 
0,32 
0,35 
0,41 
0,46 
0,49 
0,53 
0,55 
331 
0.20 
0,25 
0,30 
0,34 
0,38 
0,43 
0,47 
0,50 
0,53 
0,56 
311 
0,17 
0,22 
0,26 
0,31 
0,35 
0,40 
0,44 
0,47 
0,51 
0,54 
000 
0,15 
0,20 
0,24 
0,29 
0,32 
0,38 
0,42 
0,44 
0,48 
0,51 
T C H 751 
ÍNDICE 
DO 
LOCAL 
K 
0,60 
0,80 
1,00 
1,25 
1,50 
2,00 
2,50 
3,00 
4,00 
5,00 
- 4 T L 40W 
REFLETÂNCIAS 
751 
0,24 
0,29 
0,33 
0,37 
0,40 
0,45 
0,48 
0,50 
0,52 
0,54 
731 
0,19 
0,24 
0,29 
0,33 
0,36 
0,41 
0,45 
0,47 
0,50 
0,52 
711 
0,16 
0,21 
0,25 
0,30 
0,33 
0,38 
0,42 
0,44 
0,48 
0,50 
551 
0,23 
0,28 
0,32 
0,36 
0,39 
0,43 
0,46 
0,48 
0,50 
0,52 
531 
0,19 
0,24 
0.28 
0.32 
0,35 
0,40 
0.43 
0,46 
0,48 
0,50 
511 
0.16 
0.21 
0,25 
0.29 
0,32 
0.37 
0,41 
0.43 
0,47 
0,49 
331 
0,18 
0.23 
0,27 
0,31 
0,34 
0,39 
0,42 
0,44 
0,47 
0,49 
311 000 
0,16 0,14 
0,29 0,19 
0,24 0,23 
0,28 0,27 
0,32 0,30 
0,37 0,34 
0,40 0,38 
0,42 0,40 
0,45 0,43 
0,47 0,45 
5.9.7 Determinação Aproximada da Refletância de Superfícies 
A) Condições para 
Leitura do Fotômetro 
Papel branco fosco 
encostado à superfície 
Fotômeíro afastado 7,5 cm da 
superfície e com a célula voltada 
para a parede 
B) Etapas para Determinação da 
Refletância 
1S Etapa - leitura feita com o papei branco 
fosco. 
Exemplo: 100 lux. 
2- Etapa - leitura feita retirando-se o papel 
branco fosco. 
Exemplo: 40 lux. 
3â Etapa - determinação da refletância da 
superfície. 
40 x 0,75 = 0,30 ou 30% 
NOTA: a refletância aproximada de um 
papel branco fosco é de 75%. 
(Cortesia da GE do Brasil S/A.) 
EXEMPLO Desejamos iluminar eletncamente uma oficina de 10,50 X 42 metros, pé-direito 4,60 m. A oficina 
destina-se à inspeção de aparelhos de TV, operação esta realizada em mesas de 1,0 m. Desejamos 
usar lâmpadas fluorescentes em luminárias industriais, com 4 lâmpadas de 32 watts — 120 volts 
cada. 
LUM1NOTÉCNICA 173 
i.°) Iluminância: 1 000 lux (requisitos especiais) 
2.°) Luminária escolhida: industrial, com 4 lâmpadas de 32 watts (TMS 500 c/RA 500 - Tabela 5.2K) 
3.°) índice do locai: 3 
Obs.: Admitindo a montagem das luminárias a 2,80 m acima das mesas, temos que pendurá-las a 
0,8 m do teto. 
4.°) Refletância: 731 (teto branco e paredes e pisos escuros) 
5.°) Coeficiente de utilização: 0,78 
6.°) Fator de depreciação: 0,70 
, 10,50 X 42 X 1 000 
d> = = 807.692 lume 
0,70 X 0,78 
Usando lâmpadas de 32 W com fluxo luminoso de 2 950 lumens (Tabela 5.3) 
9 = 4 X 2 950 = 11 800 lumens por luminária 
807.692 
n = 11 800 
Ver a disposição dos aparelhos na Fig. 5.24. 
70 luminárias 
i 
Ê 
' 
> 
\ 
W 
\ 
i 
N 
1,40 
<• , 
2,80 ' ' 
/ 
í 
( 
\ 
42,0 -/ 
Fig. 5.24 Disposição dos aparelhos: 14 carreiras. 
Verificação do espaçamento entre luminárias: 
Pela Fig. 5.23, para iluminação direta, o espaçamento máximo entre as luminárias será 0,9 da distância 
da luminária ao piso, ou seja: 
0,9 X 3,60 = 3,24 m H 
5.10 MÉTODO DAS CAVIDADES ZONAIS 
Este método de cálculo de iluminação de interiores se baseia na "teoria de transferência de fluxo" e só se 
justifica quando aplicado a instalações de alto padrão técnico, em que é exigida maior precisão de cálculos. 
Esta teoria estabelece que, se uma superfície A emite ou reflete um fluxo de modo completamente difuso, 
parte deste fluxo é recebida por uma superfície B. A peicentagem do fluxo total emitido por A que é recebido 
por B é chamada/ator deforma de B em relação a A. Um recinto a iluminar é constituído por paredes, teto 
e chão, que atuam como superfícies refletoras do fluxo emitido pela fonte luminosa; estas superfícies rece-
bem o nome de cavidades zonais. 
Pelo método dos lumens, vimos, no Item 5.9.6, que, se desejarmos o nível de iluminância média inicial, 
ou seja, considerando o coeficiente de manutenção unitário, teremos: 
E = 
0 X u d) 
174 CAPíTULO CINCO 
A iluminância mantida é obtida ao longo do funcionamento normal da instalação e por meio da expressão: 
E = 
0 x u X FPL _ (2) 
onde: 
E = iluminamento em lux; 
(p = fluxo total em lumens; 
// = coeficiente de utilização; 
FPL = fator de perdas de luz (método das cavidades zonais); 
S = área do recinto em metros quadrados. 
Pelo método das cavidades zonais, vamos determinar o coeficiente de utilização e o fator de perdas de luz 
de forma mais precisa, reduzindo ao mínimo as aproximações de cálculo muitas vezes grosseiras. Neste método 
são consideradas três cavidades: 
- cavidade do teto CT; 
- cavidade do recinto CR; 
- cavidade do chão CC. 
Estas cavidades estão apresentadas na Fig. 5.25. 
— — — 1 — — [—• — -
' 
J 
" f 
Cavidade 
do teto 
Plano das 
luminárias 
ftfl Cavidade do recinto 
Plano de 
^S~~ trabalho 
Cavidade 
liC do cháo 
Fig. 5.25 Método das cavidades zonais. 
De forma semelhante, para a determinação do índice do local no método dos lumens relacionam-se as 
dimensões das cavidades às do recinto, resultando a "razão da cavidade", expressa da seguinte forma: 
RCR = 5hR(C+L) 
CXL 
onde: 
RCR = razão de cavidade d o recinto; 
hR = altura da cavidade do recinto em metros; 
C = comprimento do recinto em metros; 
L = largura do recinto em metros. 
Para a cavidade do teto, a expressão será: 
RCT= 5hT(C+L) CXL 
onde: 
hT = altura da cavidade do teto em metros. 
Para a cavidade do chão, temos: 
Rcc^hc(C+L) 
CXL 
LUMINOTÉCNlCA 175 
onde: 
hc = altura da cavidade do chão em metros. 
Se o recinto tiver forma irregular, as expressões anteriores passarão a ser: 
_ 2,5 X (altura da cavidade) X (perímetro da cavidade) 
área da cavidade - base 
aplicável à cavidade do teto, do recinto e do chão. 
De posse dessas fórmulas, pode-se organizar a Tabela 5.3, que fornece a "razão de cavidade" (RC) em 
função das dimensões do recinto e da cavidade considerada. 
Refletância eficaz na cavidade 
A Tabela 5.7 fornece meios para se converter a combinação da refletância da parede e teto ou da parede e 
chão para a simples refletância eficaz da cavidade do teto pCT ou refletância eficaz da cavidade do chão pcc. 
Os valores fornecidos na tabela são os valores iniciais, pois serão adicionados coeficientes que compen-
sarão a diminuição da refletância em relação ao tempo, devido ao acúmulo da sujeira. 
Quando a luminária é montada diretamente no teto (tipo plafonier), a cavidade do teto é nula, ou seja, 
RCT = 0. Nesse caso, a refletância pode ser usada como pCT. 
Coeficiente de utilização da luminária 
O coeficiente de utilização representa a quantidade de luz que é absorvida até chegar ao plano de trabalho. Cada 
luminária terá um coeficiente de utilização específico; a Tabela 5.8, extraída do IES Lighting Handbook, fornece 
exemplos para alguns tipos de luminárias. Nos projetos devem ser utilizadosdados fornecidos pelos fabricantes. 
A Tabela 5.8 foi elaborada paia aplicação do método das cavidades zonais, considerando-se uma refletância 
eficaz da cavidade do chão de 20%, ou seja, pcc = 20%. Se forem usados outros valores para pcc, o coeficiente de 
utilização deverá ser corrigido de acordo com a Tabela 5.9, porém, na prática, a correção é quase desprezível. 
Na Tabela 5.8 vemos a curva de distribuição dos lumens de cada luminária e também o espaçamento 
máximo entre as luminárias em relação à altura de montagem sobre o plano de trabalho. 
No método dos lumens, obtêm-se resultados satisfatórios quando o ambiente está livre de obstáculos, como 
móveis, cortinas etc, que causam absorção do fluxo luminoso. Consideram-se aceitáveis as instalações quando 
a relação entre os ilumimunentos máximos e mínimos não difere mais do que 15% do valor médio encontrado. 
No método das cavidades zonais, as obstruções nas cavidades do teto ou do chão são levadas em conside-
ração na obtenção da refletância eficaz da cavidade. 
Fator de perdas de luz (FPL) 
Como vimos na fórmula (2), há um fator pelo qual é multiplicado o fluxo das luminárias e que agrupa as 
diversas perdas que ocorrem durante o funcionamento da instalação. Estas perdas são computadas como fatores 
parciais, e o produto desses fatores fornece o FPL. Estes fatores parciais considerados no método das cavi-
dades zonais são os seguintes: 
1) temperatura ambiente (TA) — a temperatura pode afetar o fluxo luminoso de algumas luminárias, 
em especial as luminárias fluorescentes. Para termos certeza de que a temperatura não afetará a efi-
ciência da luminária, é preciso que se conheçam os dados do fabricante quanto às temperaturas extre-
mas de utilização. As lâmpadas incandescentes ou de descarga de alta intensidade são pouco influen-
ciadas pela temperatura, por isso, pode-se considerar o fator igual a 1; 
2) tensão de serviço (VS) — a tensão elétrica aplicada ao reator deve estar de acordo com os dados for-
necidos pelo fabricante, caso contrário poderá haver diminuição no fluxo da luminária, além de ou-
tros problemas. Para as lâmpadas incandescentes, pode-se dizer que a variação de 1% na tensão re-
presenta 3% na variação do fluxo; para as fluorescentes, 2,5% de variação da tensão do primário do 
reator representam 1 % de variação no fluxo; 
3) fator do reator (FR) — o reator a ser especificado para a luminária deve estar de acordo com os da-
dos do fabricante, que baseia as curvas fotométricas segundo o conjunto reator-lâmpada-luminária. 
Caso contrário, poderá haver diminuição de fluxo de saída; 
4) fator de depreciação da superfície da luminária (FSL) — as luminárias, durante a sua vida útil, sofrem 
modificações na pintura das superfícies refletoras, reduzindo o fluxo luminoso. Vidro, porcelana ou ligas 
de alumínio têm o fator de depreciação de superfície desprezível ao longo do tempo, pois uma simples 
limpeza poderá restabelecer a capacidade refletora perdida. Estes fatores são de avaliação difícil; 
o 
Tabela 5 .6 Método das Cavidades Zonais -
DimensJ 
•à. 
Largurí 
8 
5es do Recinto 
! Comprimento 1,0 
8 
10 l l l l l l 
141,•':,! "' 
20 
30 
40 
1,2 
1.1 
1,0 
0,9 
0,8 
0.7 
1,5 
1,9 
1,7 
1.5 
' 1.3 
1,2 
1,1 
2,0 
25 
2 2 
2,0 ; 
1,7 
1.6 :: 
1.5 
2 5 
3,1 
2.8 
2,5 
2,2 : 
2.0 
1,9 
- Razões de Cavidade 
3,0 
3 7 
3,4 
3,0 
2.6 
2,4 : 
2,3 '• 
3,5 
4,4 
3,9 
3,4 
3,1 
2,8 i 
2.6 
4,0 5,0 
5,0 6,2 
4,5 5,6 
3.9 4,9 
3,5 4.4 
3.2 4.0 
3.0 3.7 
WÊSÊÊÊsm 
Altura da Cavidade 
6,0 
7 5 
6.7 
5.9 
5,2 
4 7 
4,5 
7,0 
8,8 
7,9 
6,9 
6,1 
5,5 
5.3 : 
8 9 
10,0 11,2 
9,0 10,1 
7,8 8,8 . 
7,0 7.9 
6.3 7,1 
5.9 6.5 
10 
12,5 
11.3 
9,7 
8.8 
7,9 
7,4 : 
11 
12,4 
10,7 
9.6 
8.7 
8.1. 
12 
11.7 
10,5 
9,5 
8,8 
14 
| 
12,2 
11.0 
10,3 
16 
_ 
„ 
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11.8 
J20 25 30-^ 
_ *. 
_ _ 
| 
_ 
_ _ _ 
_. 
10 
14 
20 
30 
40 
60 
16: 
24 
36: 
50 
70 
20 
30 
AO 
60 
90 
:i,o 
0,9 
0.7 
0,7'-
0.6 . 
0.6 
0,8 ; 
0,7 
0,6 
0.6 
0.5 
0.5 
0,7 } 
D,6 
0,5 
Í0,5 
Í0,4 
0,4 
1.5 
1,3 
1.1 
1,0 
0,9 
0.9 
1,2 
1,1 
0,9 
0,8 
0,8 
0,7 
1,1 
0,9 
0,8 
' 0,7 
. 0,7 
0,6 
: 2,0 
1,7 
1,5 
1.3 
1,2 
1.2 
1,7 
1.5 
1,2 
1,1 
1.0 
1.0 
1,4 
1,2 
1.0 
1,0 
0,9 
0,8 
2,5 
2,1 
1.9 
1,7 
1.6 
1,5 
2,1 : 
1,8 
1.6 
1.4 
1,3 
1.2 
1,8 
Í,5 
1,3 
1,2 
1,1 
1,0 
3.0 
2,6 
2,3 
2,0 
• 1,9 . 
1,7 : 
2.5 
2,2 
1,9 
1,7 
1,5 
1,5 
! 2,1 
1,8 
1,6 
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1,3 
1.2 
3,5 
3,0 
2,6 
2,3 
2 2 
ío 
2.9 
2,5 
2,2 
1,9 
1,8 
.1.7 
2,5 
2,1 
1,8 
1,7 
1,5 
1,4 
4,0 
3,4 
3.0 
2,7 
2,5 
2,3 
3.3 
2.9 
2,5 
2,2 
2,\ 
2,0 
2,9 
2,4 
2,1 
1,9 
1,8 
1,6. 
5,0 
4,3 
3,7 
3,3.. 
3,1 
2,9 
4,2 ' 
3J5 
3,1 
2,8 
2.6 
2,4 
3,6 
3,0 
2,6 
2,4, 
22 ' 
23 
6,0 
5,1 
4.5 
4,0 
3:7' ; 
3,5 
5,0 : 
4,4 
3,7 
3,3 
3,1 
2,9 
4,3 
3,6 
3,1 
2,9 
2,6 
2,5 
7,0 
6.0 
5,3 
4,7 
4,4 
4,1 
5,8 
5,1 
4,4 
3,9 
3,6 
3,4 
5,0 
4,2 
3,7 
3,3 . 
3,1 
2,9 
8,0 
6,9 
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5,3 
'"•5,ó: 
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7,8 
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5,0 
4.6 
4,4 
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5,5 
4,7 
4,3 
3,9 
3,7 
10,0 
8.6 
7,5 
6.6 
6,2 
5.9 
8,4 : 
7.2 
6.2 
5,5 
5,1 
4,9 
7,1 
6,1 
5,2 
4.7 
4,4 
4,1 
11,0 
9.5 
8,3 
7,3 
6,9 
6,5 
9,2 
8,0 
6,9 
6.0 
5,6 
5.4 
7i8"'.; 
6,7 
5,8 
5,2 
4,8 
4,5 
12.0 
10,4 
9.0 
1 8,0 ; 
: 7,5 
7.1 
10,0 
8,7 
7,5 
6,6 
6,2 
5,8 
8,5 
7,3 
6,3 
5,7 
5,2 
5,0 
™ 
12,0 
10,5 
9,4 
: 8,7 
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11.7 
10.2 
8,7 
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7,2 
6,8 
10,0 ; 
8.6 
7,3 
6,7 
6,1 
5,8 
• _.. 
12,0 
10,6 
10,0 
9.-1 
11.6 
10,0 
8.8 
8,2 
7.8 
11,4 
9,8 
8,4 
7,6 
7,0 
6,6 
1 
-
-
-
'12,5 . 
11,7 
_ 
12,5 
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10.2 
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12,3 
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9,5' 
8,8 
8,3 
-
_ 
-
_ . 
~ 
-
-
. m 
_. 
12,2 
_ 
§f~. 
11,9 
10,9 
10,3 
(continua) 
Tabela 5 .6 (cont.) Método das Cavidades Zonais — Razões de Cavidade 
Dimensões do Recinto 
Largura Comprimento 1,0 1,5 2,0 
17 
24 
50 
80 
24 
32! 
50 : 
70: 
100 
100 
0,6 
0,5 
0,4 
0,4 
0.4 
20 
120 
20 
30 
45 
60 
90 
150 
0,3 
0,5 
- 0.4 
0,4 
0,3 
0.3 
0.3: 
0,41 
0,4: 
0,3 
0.3 : 
0.3 
0,2 
0,9 
0,7 
0,7 
0,6 
0.5 
0,5 
0.7 
0,6 
0.5 
0,5 
0.5 
0,4 
0.6 
0.5 
0.5 
0,4 
0,4 
.0,4 
1,0 
0,9 
0,8 
0.7 
0,7 
1.0. 
0,8 
0.7 
0,7 
0.6 
0,6 
0,8 
0,7 
0,6 
0,6 
0,5 
0.5 
2,5. 
1,5 
1.0 
0.9 
0,8 
1.2 
1,0 
0,9 
0,8 
0.8 
0,7 
1,0 
0.9 
0,8 
0.7 
0,6 
0,6 
1,8 
1,5 
1,3 
1.2 
1,1 
1,0 
1.5 
1.2 
Kl 
1,0 
0.9 
0,8 
1,2 
1.1 
0,9 
0.8 
0,8 
0,7 
Altura da Cavidade 
3,0 3,5 4,0 5,0 6,0 7,0 
2,1 
1,7 
1,5 
1,4 
1.2 
1,2 
1.7 
15 
1,3 
1,2 
1.1 
1,0 
1,5 
1,3 
1,1 
1.0 
0,9 
0,8 
2"3 
2,0 
1,7 
1,6 
1,4 
1,3 
2,0 
1,7 
1,4 
1,3 
. 1,2: 
i.,7-
1,5 
1,2 : 
1.1 
1,0 
1,0 
2,9 
2 5 
2,2 
2S) 
1.8 
1.7 
3,0 
2,6 
2,4 
2,1 
2,0 
4,1 
3,5 
3,1 
2,8 
2,5 
2.3 
2,5: 
2,1 
1,8 
1,7 
1,5 
1,4 
2,1 
1,8 
1,5 
1,4 
1,3 
1,2. 
3.0 
25 
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1,8 
1,7^ 
2.5 
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1,6 
1,4 
3,5 
2,9 
2.5 
2,3 
2,1 
2,0; 
2,9 
2.6 
2 2 
2̂ 0 
1,8 
1,7 
4,0 
3,5 
3,1 
2.9 
2,7 
4,0 
3,3 
2,9 
2,7 
2,4 
3,3 
2,9 
2,5 
2,2 
2X-
1,9 
4,5 
3,9 
3,5 
3,3 
3,0 
4,5; 
3.7 
3.3 
3,0 
2,7: 
2.6 
3,7. 
3,3 
2,8 
2,5 
2,4 
2 l 
10 
5,9 
5,0 
4,4 
3,9 
3,6 
3.4 
5.0 
4,1 
3.6 
3,4 
3.0 
2.9 
4,1 
3,6 
3,1 
2,8 
2,6 
2,4 
11 
6,5 
5 5 
4,8 
4.3 
4,0 
3,7 
5.5 
4,5 
4.0 
•3,7 
3.3 
3,2 
4,5 
4,0 
3,4 
3,0 
2,9 
2,6 
12 
7,0 
6,0 
5,2 
4,5 
4,3 
4,0 
6.0 
4,9 
4,3 
W: 
3,6 
3,4 
.5,0; 
4,3 
3,7 
3.3 
3,1 
2.8 
14 16 
8.2 
7,0 
6,1 
5,4 
5,1 
4,7 
7.0 
5,8 
5,1 
4,7 
4,2 
4tÕ 
5,8 
5,1 
4,4 
3.8 
3,7 
3,3 
9,4 
8,0 
7,0 
6,2 
5.8 
5,4 
8.0 
6.6 
5,8 
4,8 
4.6 
<6,7: 
5,8 
5,0 
4,4 
4,2 
3,8 
20 
1.0.0 
8.7 
7,7 
7,2 
6.7 
10,0 
8,2. 
7,2 
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6.0 
5,7 
8,2 
7.2 
6,2 
5,5 
5,2 
4,7 
12,5 
10,9 
9,7 
9,0 
[0.3 
9,0^ 
7,8 
6.9 
6,5 
5,9 
11,6 
10,9 
8,4 
12,5 
10,3 
9,1 
8,4 
: 7,5 : 
7,2 
10,3 
_ 
12,4 
10,9 
: 10,1 
9.0 
8.6 
12,4 
11.0: 
9,4> 
8,2: 
7,9: 
7,1 
30 
30 
45 
60 
90 
150 
200 
0.3 
0,3 
0,3 
0,2 
0,2 
0.2 
0,5 
0,4 
0,4 
0,3 
0,3 
0,3 
0.7 
0,6 
0,5 
0,4 
0,4

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