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Yuri Costa Sarno Neves

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
 
FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA 
Fundada em 18 de Fevereiro de 1808 
 
 
 
Monografia 
 
 
 
 
Aspectos epidemiológicos, clínicos e radiológicos da 
associação entre HTLV-1 e tuberculose 
 
 
 
 
Yuri Costa Sarno Neves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador (Bahia) 
Março, 2013
II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha catalográfica 
(elaborada pela bibliotecária Sônia Maria Ribeiro de Abreu, Biblioteca Gonçalo Moniz: Memória da Saúde 
Brasileira/SIBI-UFBA/FMB-UFBA) 
N518 Neves, Yuri Costa Sarno 
Aspectos epidemiológicos, clínicos e radiológicos da associação entre HTLV -1 
e tuberculose /Yuri Costa Sarno Neves. Salvador: 2013. 
X, 42p. 
 
Monografia de Conclusão do Curso de Medicina, Faculdade de Medicina da 
Bahia, Universidade Federal da Bahia. 
Professor Orientador: Edgar Marcelino de Carvalho Filho 
 
Palavras-chave: 1. Vírus Linfotrópico de Células T Humanas Tipo 1; 2. 
Tuberculose; 3. Coinfecção; 4. Manifestações Clínicas; 5. Teste Tuberculínico. 
CDU: 616-002.5 
 
 
III 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
 
FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA 
Fundada em 18 de Fevereiro de 1808 
 
 
 
Monografia 
 
 
 
 
Aspectos epidemiológicos, clínicos e radiológicos da 
associação entre HTLV-1 e tuberculose 
 
 
 
Yuri Costa Sarno Neves 
Professor orientador: Edgar Marcelino de Carvalho Filho 
Orientador tutor: Maria de Lourdes Santana Bastos 
 
 
Monografia de Conclusão do Componente 
Curricular MED-B60, pré-requisito obrigatório e 
parcial para conclusão do curso médico da 
Faculdade de Medicina da Bahia da 
Universidade Federal da Bahia, apresentada ao 
Colegiado do Curso de Graduação em Medicina. 
 
 
 
Salvador (Bahia) 
Março, 2013 
IV 
 
Monografia: Aspectos epidemiológicos, clínicos e radiológicos da associação 
entre HTLV-1 e tuberculose, de Yuri Costa Sarno Neves. 
 
Professor orientador: Edgar Marcelino de Carvalho Filho 
Orientador tutor: Maria de Lourdes Santana Bastos 
 
 
Membro suplente 
Neuza Maria Alcântara Neves (membro suplente), Professora associada do 
Departamento de Ciências da Biointeração do Instituto de Ciências da Saúde da 
Universidade Federal da Bahia. 
 
 
 
TERMO DE REGISTRO ACADÊMICO: Monografia avaliada pela 
Comissão Revisora e julgada apta à apresentação pública no IV Seminário 
Estudantil de Pesquisa da Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA, com 
posterior homologação do conceito final pela coordenação do Núcleo de 
Formação Científica e de MED-B60 (Monografia IV). Salvador (Bahia), em 
___ de _____________ de 2013. 
V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
The whole of science is nothing more than a refinement of everyday thinking. 
(Albert Einsten) 
VI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aos meus pais, Murilo e Margarida Neves. 
VII 
 
EQUIPE 
 
 Yuri Costa Sarno Neves, estudante da graduação de medicina da Faculdade de 
Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia. Número de telefone e endereço 
eletrônico (e-mail) para contato: (71) 9956-7321; ycsneves@hotmail.com; 
 
 Natália Barbosa Carvalho, doutora em Imunologia, pós-doutoranda do Serviço de 
Imunologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos. 
 
 Maria de Lourdes Santana Bastos, doutora pelo Programa de Pós-Graduação em 
Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia, médica pneumologista do 
Hospital Especializado Octávio Mangabeira; 
 
 Edgar Marcelino de Carvalho Filho, doutor em medicina, médico reumatologista e 
imunologista, chefe do Serviço de Imunologia do Hospital Universitário Professor 
Edgard Santos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIII 
 
INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) 
 Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) 
 Complexo Hospital Universitário Professor Edgar Santos (C-HUPES) 
 Serviço de Imunologia (SIM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IX 
 
FONTES DE FINANCIAMENTO 
 
 
1. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); 
2. National Institutes of Health (NIH); 
3. Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia em Doenças Tropicais (INCTDT); 
4. Recursos próprios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 Gostaria de agradecer a grande colaboração oferecida pelo meu professor orientador, 
Edgar Marcelino de Carvalho Filho, o qual esteve sempre presente e solícito para tirar todas 
as dúvidas necessárias, bem como por fornecer os conselhos que nortearam a elaboração 
desta monografia. Agradeço também a Maria de Lourdes Santana Bastos, com quem tive a 
oportunidade de trabalhar da coleta de dados no Ambulatório Magalhães Neto à análise dos 
resultados do estudo, de modo que pude desenvolver minhas habilidades enquanto médico e 
pesquisador em treinamento, e a Natália Barbosa Carvalho, a qual ajudou-me nas correções 
do texto. Por fim, agradeço o carinho e o suporte da minha família, sem a qual, por razões 
óbvias, eu jamais seria capaz de realizar este trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
ÍNDICE 
 
 
ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................... 2 
 
I. RESUMO .............................................................................................................................. 3 
 
II. OBJETIVOS........................................................................................................................ 4 
 
III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 6 
 
III.1. EPIDEMIOLOGIA, DOENÇAS ASSOCIADAS E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
CAUSADAS POR HTLV-1 .................................................................................................. 6 
 
III.2. EPIDEMIOLOGIA E FORMAS CLÍNICAS DA TUBERCULOSE NO BRASIL E 
NO MUNDO .......................................................................................................................... 8 
 
III.3. ASSOCIAÇÃO ENTRE HTLV-1 E TUBERCULOSE ............................................. 13 
 
IV. METODOLOGIA............................................................................................................ 16 
 
V. RESULTADOS.................................................................................................................. 20 
 
VI. DISCUSSÃO .................................................................................................................... 24 
 
VII. CONCLUSÕES .............................................................................................................. 27 
 
VIII. SUMMARY ................................................................................................................... 28 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 28 
 
IX. ANEXOS .......................................................................................................................... 36 
 
ANEXO I. QUESTIONÁRIO DO ESTUDO ...................................................................... 36 
 
ANEXO II. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ...................... 38 
 
ANEXO III. PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ................................. 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
ÍNDICE DE TABELAS 
 
 
 
TABELA 1. Dados demográficos, clínicos, laboratoriais e radiológicos 
relacionados à tuberculose e às doenças associadas ao HTLV-1 na amostra 
estudada. 
20 
 
 
TABELA 2. Características demográficas e manifestações neurológicas de 
indivíduos infectados por HTLV-1 em relação às formas clínicas da 
tuberculose. 
21 
 
 
TABELA 3. Característicasclínicas relacionadas à história de tuberculose 
dos pacientes do grupo TB. 
23 
 
 
TABELA 4. Dados radiológicos dos pacientes do grupo TB. 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
I. RESUMO 
 
 
Introdução: Estudos recentes apontam para elevada prevalência de HTLV-1 em pacientes 
com tuberculose, indicando uma provável susceptibilidade a esta doença. No entanto, não 
existem evidências suficientes acerca da causa desta associação e a relação com formas mais 
graves de tuberculose não é clara. Objetivo: Avaliar a associação entre HTLV-1 e 
tuberculose e determinar as implicações da coinfecção nas manifestações clínicas causadas 
pelo HTLV-1 e na apresentação clínica e radiológica da tuberculose. Metodologia: Estudo de 
corte transversal com pacientes ambulatoriais infectados por HTLV-1. Aplicou-se um 
questionário clínico com ênfase no histórico e nas manifestações clínicas de tuberculose e nas 
doenças associadas ao HTLV-1 e foram solicitados teste tuberculínico e radiografia do tórax. 
Os pacientes foram classificados nos grupos Tuberculose (TB), Tuberculose latente (TBL) e 
Sem tuberculose (Sem TB). Resultados: Foram avaliados 166 pacientes, dos quais 15,1% 
referiram ter tido ou estar tendo tuberculose e 13,3% apresentavam alterações radiográficas 
compatíveis com infecção prévia por M. tuberculosis. O teste tuberculínico apresentou 61,4% 
de positividade em toda a amostra. Houve maior freqüência de pacientes com mielopatia 
espástica tropical no grupo TB (33,3%) quando comparado ao grupo TBL (10,1%) e ao grupo 
Sem TB (20,4%) (p = 0,073). A apresentação clínica e radiológica da tuberculose foi similar 
à encontrada na literatura. Discussão: Encontrou-se uma elevada prevalência de tuberculose 
entre pacientes com HTLV-1. A elevada positividade ao teste tuberculínico contraria dados 
de estudos anteriores, obtidos em áreas não endêmicas para tuberculose. Os resultados deste 
estudo apontam para maior susceptibilidade à tuberculose em indivíduos infectados pelo 
HTLV-1 e maior frequência de mielopatia nos pacientes coinfectados. A elevada prevalência 
de TBL e os achados radiológicos não apóiam a idéia de que o HTLV-1 leva a formas graves 
de tuberculose. 
4 
 
Palavras-chave: 1. Vírus Linfotrópico de Células T Humanas Tipo 1; 2. Tuberculose; 3. 
Coinfecção; 4. Manifestações Clínicas; 5. Teste Tuberculínico. 
5 
 
II. OBJETIVOS 
 
PRINCIPAL 
 
Avaliar aspectos epidemiológicos, clínicos e radiológicos da associação entre HTLV-
1 e tuberculose. 
 
SECUNDÁRIOS 
 
1. Determinar a frequência de tuberculose em indivíduos infectados pelo HTLV-1. 
 
2. Determinar a influência da tuberculose nas manifestações clínicas da infecção pelo 
HTLV-1. 
 
3. Avaliar a apresentação clínica e radiológica da tuberculose em portadores de HTLV-
1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
III.1. EPIDEMIOLOGIA, DOENÇAS ASSOCIADAS E 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CAUSADAS POR HTLV-1 
 
O vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV-1, do inglês Human T lymphotropic 
virus type 1) foi o primeiro retrovírus humano identificado. O HTLV-1 infecta cerca de 20 
milhões de indivíduos no mundo, com maior prevalência de infecção na África, na América 
do Sul e no sudeste do Japão (Edlich et al., 2000). O HTLV-1 infecta principalmente células 
T CD4
+
 conduzindo a uma desregulação na resposta imune, a qual pode não apenas aumentar 
a susceptibilidade a doenças infecciosas específicas como também influenciar o seu curso 
clínico. As principais doenças associadas ao HTLV-1 são linfoma/leucemia de células T do 
adulto (Yoshida et al., 1982) e mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica 
tropical (HAM/TSP) (Osame et al., 1986). A HAM/TSP é uma entidade clínica mais comum 
em mulheres, afetando menos de 5% dos pacientes infectados, ocorrendo habitualmente após 
a 4ª década de vida (Manoley et al., 1998; Orland et al., 2003). Os fatores de risco para o seu 
desenvolvimento ainda não foram completamente elucidados, mas acredita-se que a carga 
proviral elevada seja um fator envolvido na patogênese da doença (Yoshida et al., 1989), 
além da exacerbação da resposta imune, com elevada produção de citocinas pró-
inflamatórias, como IFN-γ e TNF-α, e de outros mediadores, culminando em destruição 
tecidual (Santos et al., 2004). Outros fatores implicados no desenvolvimento da doença são os 
polimorfismos nos genes das interleucinas 10 (IL-10) e 28B (IL28B) (Sabouri et al., 2004; 
Treviño et al., 2012). 
Quanto às manifestações clínicas desta doença neurológica associada ao HTLV-1, 
sabe-se que a HAM/TSP é caracterizada por fraqueza muscular e espasticidade de instalação 
insidiosa, acometendo um ou ambos os membros inferiores, juntamente com hiperreflexia, 
7 
 
clônus do tornozelo e respostas plantares extensoras, além de dor lombar (Nakagawa et al., 
1995; Gotuzzo et al., 2004). Além disso, podem ocorrer alterações sensitivas mínimas, tais 
como parestesias e perda da sensibilidade vibratória. Outras manifestações incluem nictúria, 
polaciúria e incontinência urinária, ocasionadas pela instabilidade do músculo detrusor 
(Castro et al., 2007). Estas alterações urinárias são comumente agrupadas sob o nome de 
bexiga neurogênica ou bexiga hiperativa e frequentemente precedem as manifestações 
clássicas da HAM/TSP, podendo ser consideradas como um estágio pré-HAM/TSP 
propriamente dita. É importante ressaltar que a função cognitiva não é afetada e não há 
comprometimento dos membros superiores. 
A progressão clínica da HAM/TSP é altamente variável, havendo desde pacientes 
gravemente acometidos por grande imobilidade no curso de uma década até outros, com 
quadros moderados, apenas com dificuldade de se levantar da cadeira (Orland et al., 2003). A 
doença evolui do seu surgimento até a restrição à cadeira de rodas em uma mediana de 21 
anos (Olindo S et al., 2006). 
Como a HAM/TSP e a leucemia de células T de adulto ocorrem em somente 5% dos 
indivíduos infectados, a infecção pelo HTLV-1 tem sido considerada como de baixa 
morbidade. Todavia, estudos recentes apontam para uma prevalência elevada de várias 
doenças inflamatórias e mesmo de comprometimento neurológico em uma grande 
percentagem de indivíduos previamente considerados como portadores de HTLV-1. Em um 
estudo de corte transversal comparando manifestações clínicas e imunológicas em 115 
portadores de HTLV-1 e 123 indivíduos seronegativos provenientes de banco de sangue, foi 
observada uma maior prevalência de síndrome seca, periodontite crônica, artrite, disfunção 
erétil, noctúria e urgência miccional entre os infectados pelo HTLV-1 e o grupo controle. 
Adicionalmente, os indivíduos infectados pelo HTLV-1 apresentaram maior frequencia de 
fraqueza muscular em membros inferiores, hiperreflexia patelar e sinal de Babinsky do que os 
8 
 
indivíduos soronegativos (Caskey et al., 2007; Poetker et al., 2011). As queixas urinárias, 
principalmente de urgência miccional, que caracterizam o quadro de bexiga hiperativa, 
podem ser documentados em até 100% dos pacientes com HAM/TSP e são também 
observadas com elevada frequência em indivíduos infectados pelo HTLV-1 que não 
preenchem os critérios para HAM/TSP (Castro et al., 2007; Oliveira et al., 2010). Estes 
dados comprovam que a infecção pelo HTLV-1 causa várias manifestações clínicas e 
doenças, e que a morbidade associada ao vírus é bastante elevada. 
O desenvolvimento destas manifestações e doenças associadas à infecção pelo HTLV-
1 está associa a uma maior carga pró-viral, à produção exagerada de citocinas e de 
quimiocinas e à diminuição da capacidade das células T destes pacientes de responder aos 
mecanismos regulatórios da resposta imune (Santos et al, 2004; Santos et al., 2006). No caso 
da HAM/TSP, doença na qual a patogênese tem sido melhor documentada, evidenciou-se 
que, inicialmente, há um aumento de células CD4
+
 ativadas; posteriomente, ocorre grandeativação de células CD8
+
, migração destas células para o sistema nervoso central e dano 
tecidual pela produção de óxido nítrico, metaloproteinases e outras moléculas induzidas 
durante a exacerbação da resposta inflamatória (Souza et al., 2012). 
 
III.2. EPIDEMIOLOGIA E FORMAS CLÍNICAS DA TUBERCULOSE 
NO BRASIL E NO MUNDO 
 
A tuberculose é uma doença infecciosa granulomatosa de curso crônico cujo agente 
etiológico é o Mycobacterium tuberculosis. É a doença infectocontagiosa de maior morbidade 
e mortalidade em todo o mundo, sendo mais frequente nos países subdesenvolvidos (95% de 
todos os casos novos e 99% de todos os óbitos anuais) (Organização Mundial de Saúde, 
2011). Contudo, existe, nos países do Primeiro Mundo, um grande temor da doença por conta 
da emergência da multirresistência às drogas utilizadas no seu tratamento. (Fiuza de Melo, 
9 
 
2011). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a incidência anual da tuberculose 
no mundo seja de 8,8 milhões de casos (dados de 2010), com 0,35 e 1,1 milhões de mortes ao 
ano entre indivíduos com e sem sorologia para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), 
respectivamente. Quanto à prevalência do histórico da infecção por M. tuberculosis, calcula-
se que mais de um terço da humanidade tenha sido infectada pelo bacilo (Organização 
Mundial de Saúde, 2010) 
 No Brasil, há elevada incidência de tuberculose (69.245 casos no ano de 2011, 
aproximadamente 40 casos por 100.000 habitantes, segundo dados do Programa Nacional de 
Controle da Tuberculose (Ministério da Saúde, 2012a). O país está entre os vinte com as mais 
altas taxas de incidência da doença no mundo. Houve queda deste número entre 2005 e 2009 
(redução da incidência em torno de 3%), fruto de políticas públicas de saúde; no entanto, esta 
redução está aquém do esperado e do observado em outros países, com melhor controle do 
tratamento e dos contactantes, onde a queda da incidência foi da ordem de 10% (Organização 
Mundial de Saúde, 2011). Quanto à taxa de mortalidade por tuberculose, houve, no Brasil, 
uma redução de 23,4% na última década (3,1 mortes/100 mil habitantes, em 2001, contra 2,4, 
em 2010) (Ministério da Saúde, 2012b). 
Em relação às formas clínicas da doença no Brasil, as formas pulmonares perfazem 
85% do total de casos, sendo 53% com baciloscopia direta positiva e 32% sem confirmação 
bacteriológica (incluídas aí as formas negativas e as que não realizaram baciloscopia direta). 
Isto é corroborado pelo modo de transmissão da doença, o qual ocorre por via inalatória, 
sendo os pulmões o primeiro sítio infectado pelo bacilo causador da doença. Entre as formas 
extrapulmonares, as quais correspondem a 15% de todas as formas de tuberculose, as pleurais 
e as ganglionares periféricas são as mais frequentemente encontradas, seguidas pelas 
geniturinárias, ósseas e oculares, em menores porcentagens. A frequência das formas 
disseminadas graves - meningoencefalite tuberculosa e miliar - é de 5% e 6% das formas 
10 
 
extra-pulmonares, respectivamente. A distribuição por faixas etárias evidencia maior 
concentração de casos em indivíduos entre 20 e 49 anos de idade (Ministério da Saúde, 
2012a). 
Apenas 5% de todos os indivíduos primoinfectados por M. tuberculosis¸ 
aproximadamente, desenvolverão tuberculose (doença) ativa dentro de dois anos após a 
infecção. Os demais 95% dos expostos ao bacilo de Koch irão conter o desenvolvimento da 
doença através da formação de uma resposta imune celular linfocitária eficaz em controlar a 
infecção e continuarão nesse estado, denominado tuberculose latente (TBL), por toda a vida, 
a menos que condições de depressão imunológica favoreçam o desenvolvimento da doença. 
A American Thoracic Society define como TBL o indivíduo que apresenta um resultado de 
teste tuberculínico (TT) positivo, pela intradermorreação utilizando o derivado protéico 
purificado (PPD) do M.tuberculosis, análise bacteriológica negativa (se realizada) e nenhuma 
evidência clínica ou radiológica de tuberculose ativa (American Thoracic Association, 1999). 
 O risco de adquirir a infecção por M. tuberculosis, no Brasil, não é conhecido. Estima-
se que, com a redução do número de casos novos nos últimos anos, esta probabilidade esteja 
em torno de 0,5% na população geral (Fiuza de Melo & Afiune, 1993). Já em relação ao risco 
de adquirir a infecção entre contactantes familiares de um caso de tuberculose ativa (com 
baciloscopia positiva, comumente denominado “bacilífero” na prática médica), este número é 
consideravelmente maior - 31,1% de viragem tuberculínica (aumento do TT em 10 mm) em 
cerca de 4 meses, sendo que 63,9% adquirem a infecção em um ano. A prevalência 
cumulativa e o risco de desenvolvimento da doença, nesta população, foram de 3,7% e 1,1%, 
respectivamente (Lemos et al., 2004). Sabe-se que o risco de desenvolver a doença é maior 
nos primeiros anos após a infecção. A prevalência de tuberculose latente nos contactantes, 
pela positividade do TT, foi de 55,6%, 2,2 vezes maior que a prevalência estimada de 
tuberculose latente para a população brasileira (Machado et al., 2009). 
11 
 
 Quanto às manifestações clínicas da tuberculose pulmonar, a tosse é o sintoma 
clássico e mais frequente, usualmente produtiva, em algumas ocasiões com a presença de 
sangue. Por estes motivos, excluídas as causas agudas de tosse, como outras infecções do 
trato respiratório e crise asmática, é preconizada a investigação de tuberculose em todo 
indivíduo com tosse há mais de duas semanas. Além disso, os pacientes comumente referem 
febre (tipicamente vespertina), sudorese noturna e emagrecimento (Sociedade Brasileira de 
Pneumologia e Tisiologia, 2009). 
É importante frisar que muitos dos casos de tuberculose possuem uma história de 
contato prévio com indivíduos com tuberculose ativa, a qual deve ser pesquisada. Deve-se 
procurar também por outros fatores de risco para a infecção tuberculosa, como doenças 
crônicas (incluindo doença renal crônica e diabetes), uso de medicações imunossupressoras 
(como inibidores de TNF-α, utilizados na artrite reumatóide) e tabagismo (Fiuza de Melo et 
al., 2011). 
A baciloscopia positiva consiste na visualização direta dos bacilos álcool-ácido 
resistentes (BAAR) em esfregaços de escarro através de técnica de coloração padrão com 
Ziehl-Neelsen ou Auramina. No entanto, o método padrão-ouro para o diagnóstico da 
tuberculose pulmonar é a cultura para M. tuberculosis. (Sociedade Brasileira de Pneumologia 
e Tisiologia, 2009). A radiografia simples do tórax é outro exame importante para o 
diagnóstico de tuberculose pulmonar. É uma técnica de baixo custo, simples, disponível e de 
boa acurácia, sendo também útil ao acompanhamento da doença (Bombarda et al., 2011). 
Com relação às manifestações radiológicas da tuberculose pulmonar, existe uma 
grande variedade de apresentações e formas dos achados pulmonares, a depender do tipo de 
acometimento e das características do paciente. Nódulo pulmonar calcificado, associado ou 
12 
 
não a gânglios mediastinais calcificados, é um dos achados mais comuns e indica lesão 
residual (sequela), resultante de cura do complexo primário da tuberculose (Choyke et al., 
1983). Na forma pós-primária da tuberculose, as cavidades são mais frequentes nos 
segmentos ápico-posteriores dos lobos superiores e, em segundo lugar, no segmento superior 
dos lobos inferiores, os quais também têm localização posterior (40% a 50% dos casos) 
(Choyke et al., 1983). Estas estruturas têm paredes espessas durante a fase ativa das lesões. 
(Bombarda et al., 2000). O derrame pleural ocorre em 6% a 8% dos casos. A presença de 
foco pulmonar, neste caso, auxilia no diagnóstico (Choyke et al., 1983). 
Em crianças, com maior incidência das formas primárias da doença, os achados mais 
comuns são linfonodomegalia mediastinal (83% a 96% dos casos) e atelectasia obstrutiva 
(9% a 30%) (Leung et al., 1992). A doençapode se manifestar como uma pneumonia 
caseosa, com consolidações segmentares ou lobares, muitas vezes com aspecto semelhante ao 
da pneumonia bacteriana típica. A tuberculose miliar é caracterizada por opacidades retículo 
nodulares difusas decorrentes da disseminação hematogênica do M. tuberculosis pelo 
parênquima pulmonar. Apresentações atípicas são comuns em pacientes idosos, diabéticos e 
em indivíduos imunocomprometidos pelo HIV, podendo a radiografia estar normal, no útimo 
caso (Greenberg et al., 1994). 
O TT é um método adjuvante no diagnóstico da tuberculose. O teste é considerado 
positivo quando o diâmetro da enduração é igual ou superior a 5 mm. Uma desvantagem 
deste exame é a sua baixa sensibilidade, podendo ocorrer resultados falso-negativos em 
condições como gravidez, uso de corticoides, desnutrição, sarcoidose, neoplasias malignas, 
imunossupressão relacionada com a infecção por HIV, entre outras. A sua especificidade 
pode não ser satisfatória, pois resultados positivos podem ser observados em situações tais 
13 
 
quais vacinação prévia recente com o BCG e infecção por micobactérias não tuberculosas 
(Pinheiro & Machado, 2011). 
 
III.3. ASSOCIAÇÃO ENTRE HTLV-1 E TUBERCULOSE 
 
Estudos recentes sugerem forte associação entre HTLV-1 e tuberculose. Esses estudos 
ocorreram em regiões endêmicas para tuberculose e para HTLV-1. Verdonck et al mostraram 
alta prevalência de HTLV-1 em pacientes tuberculosos atendidos ambulatorialmente em 
Lima, Peru, além de verificarem maior frequência de história de mortes na família destes 
pacientes por tuberculose e resultados de baciloscopia (pesquisa de bacilos álcool-ácido 
resistentes no escarro) mais frequentemente ricos em bacilos (Verdonck et al., 2007). 
Marinho et al demonstraram que a prevalência de infecção por HLTV-1 em pacientes 
ambulatoriais tuberculosos era consideravelmente maior do que aquela entre pacientes sem 
tuberculose em Salvador, Bahia, Brasil (Marinho J et al., 2005). Na mesma cidade, Bastos e 
colaboradores observaram associação estatística semelhante em uma amostra de pacientes 
hospitalizados, evidenciado ainda um maior número de internações e tratamento para 
tuberculose entre indivíduos infectados por HTLV-1, comparados àqueles apenas com 
tuberculose (Bastos et al., 2009). Sabe-se que Salvador é a cidade brasileira com maior 
prevalência de infecção por HTLV-1 (1,76% da população geral, em 1998) (Dourado et al., 
2003) e concomitante elevada prevalência de tuberculose (Lemos et al., 2004), sendo que este 
retrovírus pode estar exercendo uma influência importante na epidemiologia da tuberculose 
nesta localidade. 
Estes dados apontam para uma maior susceptibilidade dos indivíduos infectados por 
HTLV-1 ao desenvolvimento de tuberculose ativa, uma vez que a coinfecção é bastante 
frequente. Para Verdonck et al, este conhecimento pode direcionar a atenção à saúde e as 
ações públicas de saúde no sentido de rastrear e tratar esta doença pulmonar precocemente 
14 
 
entre estes pacientes (Verdonck et al., 2007). No entanto, o fato de estes estudos terem sido 
feitos em áreas onde existem múltiplos fatores predisponentes para ambas as infecções (sendo 
variáveis potencialmente confundidoras da associação), somado à constatação de que, na 
literatura, são poucos os trabalhos acerca desta casuística, deixam várias lacunas no 
conhecimento da história natural desta associação. Além disso, outros estudos não 
encontraram associação estatística significante entre tuberculose e HTLV-1 (Kaplan et al., 
1994). Não está bem estabelecido, por exemplo, se esta associação é biológica e de ordem 
causal, posto que o pequeno número de estudos, na sua maioria de corte transversal, não se 
muniu de informações suficientes para estabelecer uma ordem cronológica dos eventos na 
patogênese da tuberculose. Portanto, não existem dados suficientes para comprovar que 
HTLV-1 é uma causa de maior predisposição à infecção ativa por M. tuberculosis. 
Quanto aos achados clínicos, laboratoriais e microbiológicos, existem controvérsias 
acerca dos resultados e de suas interpretações. Não parece haver diferença significativa no 
curso clínico e na gravidade da tuberculose entre indivíduos infectados e não infectados por 
HTLV-1 em estudos recentes (Marinho et al., 2005; Verdonck et al., 2007; Bastos et al., 
2009), muito embora um estudo retrospectivo mais antigo tenha demonstrado que pacientes 
com tuberculose e HTLV-1 têm forma mais grave da tuberculose (Pedral-Sampaio et al., 
1997). Além disto, alguns estudos trazem medidas indiretas de gravidade, como histórico de 
mortes na família por tuberculose (considerando que o HTLV-1 está bastante disseminado 
entre familiares) (Catalan-Soares et al., 2004) e frequência de internamentos e tratamento 
para tuberculose, com valores mais elevados entre indivíduos tuberculosos infectados por 
HTLV-1 (Verdonck et al., 2007; Bastos et al., 2009). Sugeriu-se que o mecanismo 
fisiopatológico para a maior susceptibilidade à infecção ativa pela micobactéria em questão 
fosse uma desregulação na resposta imune celular específica aos antígenos do bacilo causador 
da tuberculose, induzida pelo HTLV-1, o que resultaria na incapacidade de o organismo 
15 
 
controlar a infecção, conduzindo ao quadro de tuberculose ativa (Verdonck et al., 2007; 
Bastos et al., 2009). Esta hipótese é sustentada pela evidência de que indivíduos infectados 
por HLTV-1 apresentam uma reduzida resposta de hipersenbilidade tardia ao (Hisada et al., 
1999), além de demonstrarem menor resposta linfoproliferativa in vitro ao PPD (Mascarenhas 
et al., 2006). Além disso, este vírus infecta linfócitos T CD4
+
, os quais são cruciais para a 
resposta imune contra as micobactérias (Marsh et al., 1996). Todavia, a elevada quantidade 
de bacilos encontrada no escarro de pacientes tuberculosos portadores do HTLV-1 (Verdonck 
et al., 2007) tende a contrariar esta hipótese inicial de deficiência na imunidade celular, posto 
que, conforme bem estabelecido na literatura , a presença de bacilos no escarro é dependente 
da resposta imune celular contra M. tuberculosis, formação de granulomas e cavidade 
pulmonar. Aliado a isto está o fato de a infecção por HTLV-1 elevar as concentrações séricas 
de citocinas típicas da resposta Th1 (protetora contra tuberculose), entre as quais IFN-γ e 
TNF- α, cujos efeitos são a ativação de macrófagos e o recrutamento de leucócitos, 
respectivamente. Este maior título de citocinas deveria facilitar o controle dos bacilos 
invasores, e não predispor a uma maior infecção. No entanto, o observado é um grande 
número de casos tuberculose entre pacientes com HTLV-1, sugerindo que os mecanismos de 
susceptibilidade ainda não estão bem compreendidos. A associação é frequente e, 
provavelmente, biológica, uma vez que não houve diferença significativa quanto a 
informações demográficas e epidemiológicas entre indivíduos tuberculosos coinfectados e 
indivíduos apenas com tuberculose (Marinho et al., 2005; Verdonck et al., 2007; Bastos et al., 
2009). Mais estudos de base populacional devem ser conduzidos, preferencialmente 
longitudinais e em áreas não endêmicas, com o objetivo de ratificar e dar mais consistência 
aos dados atualmente disponíveis na literatura médica sobre a associação entre HTLV-1 e 
tuberculose. 
 
16 
 
IV. METODOLOGIA 
 
 Hipótese: 
A coinfecção por HTLV-1 e M. tuberculosis é frequente e altera tanto as 
manifestações clínicas da infecção por HTLV-1 como o curso clínico e radiológico da 
tuberculose. 
 
Desenho do estudo 
Trata-se de um estudo de corte transversal para avaliar a frequência de tuberculose em 
indivíduos infectados pelo HTLV-1, os achados radiológicos da tuberculose e a associação 
entre tuberculose e formas clínicas da infecção pelo HTLV-1. 
 
População do estudo e procedimentos realizados 
Foram selecionados pacientes matriculados no Ambulatório Multidisciplinar de 
HTLV-1do Serviço de Imunologia do Complexo Hospital Professor Edgard Santos (HUPES-
UFBA), os quais responderam a um questionário (Anexo I) contendo informações sócio-
demográficas e clínicas (incluindo idade, sexo, sintomas respiratórios, histórico de 
tuberculose e de doenças associadas ao HTLV-1). Dois exames complementares foram 
solicitados aos pacientes: TT e radiografia simples do tórax nas incidências póstero-anterior e 
perfil. 
O TT foi realizado por equipe especializada do Serviço de Imunologia por meio da 
aplicação de tuberculina PPD RT 23, por via intradérmica, na face anterior do antebraço 
esquerdo, na dose de 0,1 ml, o equivalente a 2 UT (unidades de tuberculina). A leitura foi 
realizada após 48 horas da aplicação, com a medida do maior diâmetro transverso na área de 
17 
 
enduração palpável. O resultado foi registrado em milímetros, sendo considerado positivo 
quando maior ou igual a 5 mm e negativo (ou não reator) quando inferior a este valor. 
A radiografia do tórax foi encaminhada para o Serviço de Radiologia do HUPES ou 
para outros serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme fosse mais conveniente 
para os pacientes. O atendimento foi conduzido por pessoal treinado e a interpretação dos 
exames radiológicos foi feita por duas pneumologistas do Serviço de Pneumologia do 
HUPES. Os dados de nível educacional, renda familiar e formas clínicas da infecção pelo 
HTLV-1 foram extraídos dos prontuários dos pacientes. 
 
Critérios de inclusão e de exclusão: 
Foram incluídos os pacientes portadores de HTLV-1 pelo método confirmatório 
Western Blot e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE, Anexo 
II). Foram excluídos aqueles pacientes que não aceitaram o TCLE, recusando-se a participar 
do estudo. Vale ressaltar que a decisão por participar ou não no estudo não interferiu no 
acompanhamento dos pacientes no Ambulatório referido. 
 
Definição de caso 
Com base nas informações de histórico de tuberculose, radiografia de tórax e PPD, os 
pacientes foram divididos em 3 grupos: 
 
1. Tuberculose (TB): Indivíduos com história clínica pregressa ou atual de tuberculose, 
incluindo relato de tratamento para a doença, ou indivíduos com alterações 
radiológicas compatíveis com tuberculose e TT positivo. 
18 
 
2. Tuberculose latente (TBL): Indivíduos com TT positivo sem história de tuberculose ou 
alterações radiológicas compatíveis com tuberculose. 
3. Sem tuberculose (Sem TB): Indivíduos com TT negativo sem história de tuberculose 
ou alterações radiológicas compatíveis com tuberculose. 
 
Cálculo amostral 
Baseado nos dados preliminares da coorte conduzida no Ambulatório referido, foi 
estimado que bexiga hiperativa e outras manifestações urinárias ocorriam cerca de três vezes 
mais frequentemente em pacientes com HTLV-1 e tuberculose do que em pacientes com 
HTLV-1 sem tuberculose. Com base nesta estimativa, serão necessários cerca de 78 pacientes 
por grupo para obter um poder estatístico de 80% e um nível de significância estatística (alfa) 
de 0,05. 
 
Análise estatística 
A análise dos dados foi realizada a partir de variáveis qualitativas (sexo, histórico de 
tuberculose, radiografia do tórax alterada, positividade ao TT, doenças associadas ao HTLV-
1) e quantitativas (idade, TT quantitativo), utilizando medida de tendência central (média) e 
medidas de dispersão (desvio padrão e amplitude). 
 Para a inferência estatística, foi realizado o teste 
2
 (qui-quadrado) para comparar os 
dados das variáveis sexo e doenças associadas ao HTLV-1 entre os grupos do estudo. Para a 
comparação da distribuição da idade entre os mesmos grupos, foram utilizados os testes 
Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para amostras independentes. Foram consideradas 
estatisticamente significantes as diferenças cujos valores de p foram inferiores a 0,05 (testes 
19 
 
bicaudais). A análise foi conduzida através do programa SPSS (Statistical Package for Social 
Sciences, IBM) for Windows, versão 11.0. 
 
Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) 
 Este estudo está inserido no projeto de pesquisa “Resposta imunológica, fatores virais 
e infecções por helmintos na expressão de doença associada ao HTLV-1”, conduzido no 
Ambulatório Multidisciplinar de HTLV-1 e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa 
(CEP) da Maternidade Climério de Oliveira (MCO-UFBA) (Anexo III). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
V. RESULTADOS 
 
 Foram avaliados 166 indivíduos infectados pelo HTLV-1. As características gerais da 
amostra encontram-se descritas na Tabela 1. 
 
Tabela 1. Dados demográficos, clínicos, laboratoriais e radiológicos relacionados à 
tuberculose e às doenças associadas ao HTLV-1 na amostra estudada. 
Variável n = 166 
Idade em anos [média (desvio-padrão)]; amplitude] 54,7 (12,3); 22-88 
Sexo feminino 108 (65,1%) 
História de tuberculose 25 (15,1%) 
Radiografia de tórax alterada 21 (13,3%) 
TT 
 < 5 mm 64 (38,6%) 
 ≥ 5 mm, <10 mm 20 (12,0%) 
 ≥ 10 mm 82 (49,4%) 
Manifestações neurológicas associadas ao HTLV-1 
 Assintomáticos 93 (56,7%) 
 Bexiga hiperativa 40 (24,4%) 
 HAM / TSP 31 (18,9%) 
 
A média de idade foi de 54,7 anos, com desvio-padrão de 12,3 anos; a maioria dos 
indivíduos (65,1%) era do sexo feminino. Vinte e cinco (15,1%) indivíduos referiram ter tido 
ou estar tendo tuberculose e, em 21 (13,3%) indivíduos, foram encontradas alterações 
radiográficas compatíveis com infecção prévia por M. tuberculosis. O TT apresentou 61,4% 
de positividade em toda a amostra Quanto às doenças associadas ao HTLV-1, a maioria 
(56,7%) dos indivíduos era assintomática. 
Quando se comparou a idade dos indivíduos com história de tuberculose com a dos 
demais indivíduos estudados, observou-se que os indivíduos com passado de tuberculose 
apresentaram idades superiores (média de 59,2 anos, com desvio-padrão de 13,9) em relação 
aos indivíduos que não relataram histórico desta doença (média de 53,9 anos, com desvio-
padrão de 11,8) (p = 0,042; dado não mostrado em tabela). As comparações entre idade e TT, 
21 
 
manifestações neurológicas associadas ao HLTV-1 e radiografia do tórax não foram 
estatisticamente significantes (valores de p iguais a 0,126; 0,230 e 0.481, respectivamente). 
Com base na divisão de grupos do estudo, foram observadas diferenças entre os 
indivíduos quanto à idade, ao sexo e às manifestações clínicas da infecção pelo HTLV-1, 
conforme evidenciado na Tabela 2. 
 
Tabela 2. Características demográficas e manifestações neurológicas de indivíduos infectados 
por HTLV-1 em relação às formas clínicas da tuberculose. 
Variável TB 
(n = 36) 
TBL 
(n = 70) 
Sem TB 
(n = 60) 
Valor de p 
Idade em anos [média (DP)] 58,0 (12,4) 54,7 (11,2) 52,8 (13,1) 0,155 
Sexo feminino 16 (44,4%) 44 (62,9%) 48 (80,0%) 0,005* 
Manifestações neurológicas 0,015* 
 Sem HAM/TSP 24 (66,7%) 62 (89,9%) 47 (79,7%) 
 Com HAM/TSP 12 (33,3%) 7 (10,1%) 12 (20,3%) 
*: Qui-quadrado. 
 
Trinta e seis indivíduos (21,7% da amostra) foram do grupo TB, enquanto os grupos 
TBL e Sem TB apresentaram 70 (42,2%) e 60 (36,1%) indivíduos, respectivamente. Houve 
maior proporção de indivíduos do sexo feminino nos grupos Sem TB (80%) e TBL (62,9%), 
ao passo que o grupo TB apresentou frequência deste gênero de 44,4%; esta diferença foi 
estatisticamente significante (p = 0,002). O grupo TB apresentou maior proporção de casos 
de HAM/TSP (33,3%), enquanto que os grupos Sem TB e TBL mostraram frequência desta 
patologia de 20,4% e de 10,1%, respectivamente (p = 0,015). Não houve diferença 
estatisticamente significante entre os grupos em relação à variável idade (p = 0,110). 
Dos 36 indivíduos do grupo tuberculose, 15 relataram apenas história de tuberculose 
prévia ou atual, 11 possuíam apenas alteração radiográfica compatível com a infecção por M. 
tuberculosis e 10 apresentaram ambos os achados. 
22 
 
Dos 25 indivíduos com históriaprévia ou atual de tuberculose, 3 (12,5%) tiveram a 
doença há menos de 5 anos, 5 (20,8%) a apresentaram entre 5 e 10 anos atrás, 7 (29,2%) 
desenvolveram tuberculose entre 10 e 20 anos atrás e 9 (37,5%) tiveram tuberculose há mais 
de 20 anos. Ainda neste grupo de pacientes, 2 indivíduos (8,3%) relataram ter tido duas vezes 
o diagnóstico. Quanto à localização da tuberculose, 23 (95,8%) pacientes apresentaram 
tuberculose pulmonar, enquanto 1 (4,2%) apresentou uma forma extra-pulmonar da doença. 
Acerca dos achados radiológicos de 21 pacientes do grupo TB, quanto ao número de 
lobos envolvidos, 57,1% dos pacientes apresentavam a(s) lesão(ões) em um único lobo, 
33,3% dos pacientes apresentava a(s) lesão(ões) em dois lobos e 9,6%, em 3 ou mais lobos. 
Quanto à lateralidade das lesões, 71,4% dos pacientes apresentavam achados unilaterais à 
radiografia do tórax, enquanto 28,6% tinham lesões compatíveis com tuberculose 
bilateralmente. 
Entre as alterações radiográficas mais frequentemente encontradas, estão: fibrose 
(57,1%), nódulo residual calcificado (38,1%), atelectasia (23,8%), espessamento pleural 
(23,8%), bronquiectasia (14,3%), linfonodo calcificado (9,5%), cavidade (4,8%) e destruição 
parenquimatosa (4,8%). 
A tabela 3 evidencia as características clínicas do grupo TB, incluindo dados relativos 
à doença (cronologia, frequência e sintomas). A Tabela 4 mostra os resultados da radiografia 
do tórax dos pacientes do grupo TB. 
 
 
 
 
 
23 
 
Tabela 3. Características clínicas relacionadas à história de tuberculose dos pacientes do 
grupo TB. 
História de tuberculose n = 25 
Quantas vezes 
 1 22 (91,7%) 
 2 2 (8,3%) 
Quando foi o 1º episódio 
 Há menos de 5 anos 3 (12,5%) 
 Entre 5 e 10 anos 5 (20,8%) 
 Entre 10 e 20 anos 7 (29,2%) 
 Há mais de 20 anos 9 (37,5%) 
Localização 
 Pulmonar 23 (95,8%) 
 Extra-pulmonar 1 (4,2%) 
Sintomas durante a doença 
 Tosse 18 (78,3%) 
 Perda de Peso 16 (69,6%) 
 Anorexia 15 (65,2%) 
 Astenia 15 (65,2%) 
 Expectoração 15 (65,2%) 
 Febre 14 (60,9%) 
 Purulência 13 (56,5%) 
 Dor torácica 11 (47,8%) 
 Hemoptise 9 (39,1%) 
 Dispnéia 8 (34,8%) 
 
Tabela 4. Dados radiológicos dos pacientes do grupo TB. 
Radiografia alterada n = 21 
Número de lobos pulmonares envolvidos 
 1 12 (57,1%) 
 2 7 (33,3%) 
 3 1 (4,8%) 
 4 ou mais lobos 1 (4,8%) 
Lateralidade das lesões 
 Unilateral direita 13 (61,9%) 
 Unilateral esquerda 2 (9,5%) 
 Bilateral 6 (28,6%) 
Cavidade 1 (4,8%) 
Atelectasia 5 (23,8%) 
Fibrose 12 (57,1%) 
 
 
 
 
24 
 
VI. DISCUSSÃO 
 
Os resultados do presente estudo ratificam a elevada frequência da coinfecção HTLV-
1 e M. tuberculosis, documentam que a maioria dos indivíduos coinfectados apresenta 
tuberculose latente, com um número reduzido de formas graves da doença, e evidenciam uma 
maior ocorrência de HAM/TSP entre os pacientes com tuberculose. A prevalência de 
tuberculose em indivíduos infectados pelo HTLV-1 foi cerca de 2,5 vezes maior que a 
prevalência cumulativa desta doença entre contactantes na cidade do Salvador (Lemos et al., 
2004) , indicando que a ocorrência de tuberculose nestes indivíduos pelo HLTV-1 é 
provavelmente muito superior àquela da população geral. Este é o primeiro estudo que avalia 
a frequência clínica e os achados radiológicos de tuberculose em uma amostra de indivíduos 
infectados pelo HTLV-1, tendo em vista que estudos anteriores tinham como ponto de partida 
amostras de pacientes portadores de tuberculose ou apenas avaliaram o TT em indivíduos 
infectados pelo HTLV-1 (Hisada et al., 1999). Contrariando estudos anteriores, nossos dados 
revelaram elevada positividade ao TT entre pacientes infectados por HTLV-1. Esta 
observação opõe-se à hipótese de que este vírus estaria provocando algum tipo de 
imunodeficiência celular contra antígenos do M. tuberculosis e, consequentemente, anergia 
frente à intradermorreação de Mantoux (Hisada et al., 1999; Mascarenhas et al., 2006). Uma 
possível explicação para esta diferença entre o nosso estudo e aqueles que mostram reduzida 
resposta ao TT em pacientes HTLV-1 positivos é o fato de os últimos terem sido conduzidos 
em áreas onde a incidência e a transmissão de tuberculose são baixas (estudos estes, em sua 
maioria, provenientes do Japão) e onde, portanto, espera-se encontrar baixa taxa de 
positividade para este teste (Hisada et al., 1999). Ou seja, a baixa reatividade ao PPD, nestes 
estudos, pode ser explicada pelo fato de grande parte de suas amostras populacionais nunca 
ter sido exposta ao bacilo de Koch, e não à redução da resposta imune adquirida aos 
antígenos deste bacilo. Dá apoio aos nossos resultados a ausência de diferença entre a 
25 
 
positividade ao TT observada em pacientes com tuberculose com e sem HTLV-1 (Bastos et 
al., 2009). 
 Quanto à associação entre formas clínicas da tuberculose e formas clínicas da infecção 
pelo HTLV-1, observou-se diferença estatística e clinicamente relevante entre as proporções 
da doença neurológica associada ao HTLV-1 nos diferentes grupos de pacientes. Enquanto o 
grupo TB apresentou maior proporção de pacientes com HAM/TSP, os grupos TBL e Sem 
TB foram constituídos, em sua maioria, de indivíduos assintomáticos (63,8% e 55,9%, 
respectivamente, em comparação com os 44,4% de assimtomáticos do grupo TB). Isso pode 
indicar uma maior susceptibilidade à tuberculose em indivíduos com HAM/TSP, ou sugerir 
que a tuberculose pode interferir no curso clínico desta infecção viral, acelerando a evolução 
da doença neurológica em indivíduos coinfectados. 
 Foi observada maior proporção de pacientes do sexo masculino no grupo TB, em 
comparação com a maioria feminina nos grupos TBL e Sem TB. Esta diferença foi 
estatisticamente significante e está de acordo com a epidemiologia mundial e brasileira da 
tuberculose – homens são mais afetados pela doença (Fiuza de Melo, 2011). Observou-se, 
também, aumento do número de casos de TB (pela história clínica) com a idade, o que 
também é concordante com a história natural da doença, marcada por reativações de um foco 
primário, que se tornam mais prováveis à medida que os indivíduos envelhecem. 
 Considerando o grupo tuberculose (TB), pode-se inferir que, como a maioria dos 
pacientes teve tuberculose dentro de um período de 20 anos da consulta, a infecção por 
HTLV-1 provavelmente precedeu a infecção por M. tuberculosis. Isto é consistente com a 
documentação da importância da transmissão vertical através da amamentação – segundo 
dados anteriores do Ambulatório Multidisciplinar de HTLV-1, mais de 80% dos indivíduos 
acompanhados não possuem história de uso de drogas intravenosas, transfusão sanguínea ou 
homossexualismo, o que indica que o principal meio de transmissão viral foi a amamentação. 
26 
 
Tal constatação viabiliza a hipótese que este vírus poderia influenciar a susceptibilidade à 
tuberculose e o curso clínico desta doença. 
Em relação às manifestações clínicas da tuberculose, ao contrário do que alguns 
estudos apontaram (Pedral-Sampaio et al., 1997; Marinho et al., 2005; Verdonck et al., 2007; 
Bastos et al., 2009), pacientes com HTLV-1, neste estudo, apresentaram tuberculose sem 
indicativos de maior gravidade. Não houve diferenças nos sintomas no momento da doença, 
tampouco achados radiológicos que apontassem gravidade, quando comparados aos dados 
encontrados na literatura. Portanto, a infecção pelo HTLV-1 não parece aumentar a gravidade 
da tuberculose. 
 Os resultados deste estudo confirmam evidências prévias de que a infecção por 
HTLV-1 está associada à maior prevalência de tuberculose. Estes dados podem direcionar 
ações de saúde no sentido de melhorar o rastreamento de TBL na população de pacientes 
infectados por HTLV-1 e, possivelmente, indicar o tratamento desta. No entanto, mais 
estudos acerca desta casuística sãonecessários para determinar se tal infecção viral torna a 
tuberculose mais grave e vice-versa e esclarecer o mecanismo de tal susceptibilidade, além de 
mostrar os benefícios de um tratamento de TBL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
VII. CONCLUSÕES 
 
1. Há elevada prevalência de histórico e/ou alterações radiológicas compatíveis com 
tuberculose em indivíduos infectados pelo HTLV-1; 
2. Há elevada positividade ao TT entre pacientes infectados pelo HTLV-1; 
3. Há maior proporção de indivíduos do sexo masculino e com HAM/TSP no grupo TB; 
4. A coinfecção HTLV-1 e M. tuberculosis não aumenta a gravidade da tuberculose; 
5. A infecção pelo HTLV-1 provavelmente antecede a infecção tuberculosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
VIII. SUMMARY 
 
EPIDEMIOLOGICAL, CLINICAL AND LABORATORY ASPECTS OF THE 
ASSOCIATION BETWEEN HTLV-1 AND TUBERCULOSIS. Background: Recent 
studies have shown a high prevalence of HTLV-1 in patients with tuberculosis, indicating a 
likely susceptibility to this disease. However, there is not enough evidence showing the real 
cause of this association and it is not clear whether this coinfection leads to more severe 
forms of tuberculosis. Objective: Evaluate the association between HTLV-1 and tuberculosis 
and determine the impact of the coinfection in the clinical manifestations caused by HTLV-1 
and in the clinical and radiological presentation of tuberculosis. Method: Cross-sectional 
study with outpatients infected by HTLV-1. It was applied a clinical questionnaire 
concerning history of previous tuberculosis and its clinical manifestations and diseases 
associated with HTLV-1. The patients underwent an X-ray analysis and a tuberculin test and 
were then classified in three groups: Tuberculosis (TB), Latent tuberculosis (TBL) and 
Without tuberculosis (Without TB). Results: 166 patient were evaluated, of which 15.1% 
said they had tuberculosis and 13.3%, had radiographic findings compatible with 
tuberculosis. The tuberculin test was positive in 61.4% of the patients. We found a higher 
frequency of patients with tropical spastic myelopathy in the TB group (33.3%) compared to 
the TBL group (10.1%) and to the Without TB group (20.4%) (p = 0.073). Discussion: We 
found a high prevalence of tuberculosis in patients with HTLV-1. The high tuberculin test 
positivity contrasts with previous data, obtained in non-endemic areas for tuberculosis. The 
results of this study point to an elevated susceptibility to tuberculosis among HTLV-1 
infected subjects and to a higher frequency of myelopathy in coinfected patients. The high 
prevalence of TBL and the radiographic findings do not support the idea that the HTLV-1 
leads to more severe forms of tuberculosis. 
29 
 
Key-words: 1. Human T-lymphotropic virus 1; 2. Tuberculosis; 3. Coinfection; 4. Signs and 
Symptoms; 5. Tuberculin Test. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. Bastos ML, Osterbauer B, Mesquita DL, Carrera CA, Albuquerque MJ, Silva L, 
Pereira DN, Riley L, Carvalho EM. Prevalence of human T-cell lymphotropic virus 
type 1 in hospitalized patients with tuberculosis. Int J Tuberc Lung Dis. 2009 
Dec;13(12):1519-23. 
2. Bombarda S, Seiscento M, Figueiredo CM, Terra Filho M. Estudo comparativo entre 
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36 
 
IX. ANEXOS 
 
ANEXO I 
 
QUESTIONÁRIO: HTLV-I x TUBERCULOSE 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
Q1- (Nome) do paciente:__________________________________________________ 
Q2- (REGISTRO):____________________ 
 
ATUALMENTE TEM ALGUMAS DESTAS MANIFESTAÇÕES: 
 
Q3-(TOSSE): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q4-(EXPECTORAÇÃO): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q5-(PURULÊNCIA DO ESCARRO): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q6-(HEMOPTISE): 1.( )sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q7-( DISPNÉIA): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q8-(DOR TORÁCICA): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
 
 
HISTÓRICO DE TUBERCULOSE 
 
Q9- Passado de tuberculose: 1.sim ( ) 2.não( ) 9.( ) sem informação 
Q10- Quantas vezes teve diagnóstico de tuberculose 1 ( ) 2.( ) mais que 2 vezes ( ) 
Q11- Quando foi o primeiro episódio de tuberculose? 1.( ) < 5 anos 2.( ) ≥ 5 anos < 10 
anos 3.( )≥ 10 anos < 20 anos 4.( ) ≥ 20 anos 9.( ) sem informação 
Q12- Localização: 1.( ) pulmonar 2.( ) extra-pulmonar 9.( ) sem informação 
 
SINTOMAS DURANTE A DOENÇA 
Q13-(FEBRE): 1.( )sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q14-(TOSSE): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q15-(EXPECTORAÇÃO): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q16-(PURULÊNCIA DO ESCARRO): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q17-(HEMOPTISE): 1.( )sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q18-(ANOREXIA): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q19-(ASTENIA): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q20-(DISPNÉIA): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q21-(DOR TORÁCICA): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q22-(PERDA DE PESO): 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
 
37DADOS DE EXAMES LABORATORIAIS 
Q23-(PPD): 1.( )<5 mm 2.( )≥5 mm<10 mm 3.( )≥10 mm 9.( ) não realizado 
Q24-(PPDQUANT):__________mm 
Q25-(BAAR do escarro) 1.( ) sim 2.( ) não 9.( ) sem informação 
Q26-(SOROLOGIA HIV): 1.( ) positiva 2.( ) negativa 9. ( ) não realizado 
 
DADOS RADIOLÓGICOS 
Q27-(RX TORÁX): 1.( ) Normal 2.( ) Anormal 
Q28-Nº de lobos envolvidos (NLOBOS): 1.( ) 1 lobo 2.( )2 lobos 3.( )3 lobos 
 4.( ) ≥4 lobos 
Q29-Lateralidade das lesões(LATERAL): 1.( )unilateral D 2.( )unilateral E 
 3.( )bilateral 
Q30-Cavidades(CAVIT): 1.( )sim 2.( )não 
Q31-Bronquiectasias(BRONQ): 1.( )sim 2.( )não 
Q32-Atelectasia (ATELEC): 1.( )sim 2.( )não 
Q33-Fibrose(FIBROS): 1.( )sim 2.( )não 
Q34-Espessamento pleural (ESPLEUR): 1.( )sim 2.( )não 
Q35-Destruição parenquimatosa (DESTPAQ): 1.( )sim 2.( )não 
Q36- Nódulo Residual (NODRES): 1.( )sim 2.( )não 
Q37- Linfonodo Calcificado (LINCAL): 1.( )sim 2.( )não 
 
FORMA CLÍNICA DA INFECÇÃO PELO HTLV-1 
Q38- Assintomático (HTLV-1 ASS): 1.( )sim 2.( )não 
Q39- Bexiga hiperativa (BH): 1.( )sim 2.( )não 
Q40- HAM/TSP (HAM/TSP): 1.( )sim 2.( )não 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
ANEXO II 
 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
 
Nome do Projeto: Resposta Imunológica, Fatores Virais e Infecções por Helmintos na Expressão da 
Doença Associada ao HTLV-1 
Nome do Participante: 
Investigador Principal: Edgar M. Carvalho, médico, Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, Rua 
João das Botas s/n, Canela, 40110-160, Salvador-Bahia-Brazil. 
N
o
 do Projeto: 
Convite e Objetivo: Você é convidado a participar de um estudo que tem como objetivo determinar 
doenças ou manifestações clínicas associadas à infecção causada pelo vírus HTLV-1 e avaliar as 
razões pelas quais alguns pacientes apresentam doença neurológica associada à infecção pelo 
HTLV-1. Participam do estudo 500 indivíduos infectados pelo HTLV-1, 40 pacientes com mielopatia 
associada ao HTLV-1 e 40 pessoas que não estão infectadas por este vírus. Além das informações 
aqui prestadas você pode perguntar tudo sobre o estudo ao seu médico. Caso decida participar do 
estudo você será solicitado a assinar este formulário de consentimento. 
Participação Voluntária: A sua participação é voluntária. Você pode desistir de participar a qualquer 
momento, ou seja, agora ou durante a resposta ao questionário e ao exame físico. Você tem 
liberdade de se recusar a responder qualquer pergunta do questionário que considere invasora de 
privacidade, causadora de constrangimento e/ou desconforto moral. Caso você decida não participar 
do estudo, você não terá nenhuma perda por isso. Participando ou não, você receberá o 
acompanhamento médico oferecido aos pacientes do ambulatório de HTLV. 
Finalidade: O estudo visa determinar se algumas doenças ou manifestações clínicas estão 
associadas à infecção pelo vírus HTLV-1, assim como a relação entre a resposta imune, fatores 
virais e infecção por helmintos com o desenvolvimento da doença neurológica. Iremos também 
comparar a freqüência de manifestações clinicas e resposta imune em pacientes com e sem infecção 
por helmintos. Além disso, iremos determinar a carga pró-viral do HTLV-1 e armazenar o material 
para determinar se diferenças virais podem explicar porque alguns pacientes desenvolvem doença e 
outros não. 
Procedimentos: Caso você concorde em participar do estudo você responderá a um questionário 
perguntando sobre queixas clínicas e será examinado por uma equipe de médicos e um dentista. 
Você será solicitado a fornecer 30ml de sangue (aproximadamente o equivalente a duas colheres de 
sopa) e a realizar anualmente exame parasitológico de fezes. Em caso de você desenvolver 
problemas neurológicos, será feita uma punção na sua coluna para obtenção de líquor e determinar 
se você tem anticorpos contra o HTLV-1 no sistema nervoso central. Caso você não deseje 
responder alguma pergunta do questionário você poderá não fazê-lo sem que haja qualquer prejuízo. 
A coleta de sangue será solicitada novamente se você apresentar novas manifestações neurológicas 
e no final do estudo. 
Duração do estudo: Após a assinatura do termo de consentimento sua participação no estudo será 
de 8 anos sendo que a cada ano você deverá comparecer ao ambulatório de HTLV-1 para avaliação 
clínica e neurológica. Coleta de sangue para estudos imunológicos será feita duas vezes no início e 
fim do estudo. 
Confidencialidade: Qualquer informação obtida durante o estudo só será do conhecimento da 
equipe e do órgão internacional que protege indivíduos em pesquisa (Escritório de Proteção de 
Pesquisa em Humanos dos Estados Unidos). Os representantes do Instituto Nacional de Saúde dos 
Estados Unidos da América poderão ver sua ficha clínica. Você e qualquer participante deste estudo 
não serão identificados por nome nas publicações dos resultados do estudo. A confidencialidade 
estará de acordo com a Constituição Brasileira e a Resolução 196/96. 
39 
 
Análise de Riscos e Benefícios: Pequena dor no local da coleta de sangue poderá ocorrer. Em 
alguns casos, a coleta de sangue pode ser acompanhada por pequeno sangramento ou formação de 
hematoma. Os riscos da punção da coluna para coleta de líquor são sangramentos e infecção, 
ambos raros. Mais de 50% dos pacientes apresentam dor de cabeça, que quando necessária é 
tratada com hidratação e repouso. A resposta ao questionário e a realização de exames clínicos e de 
exame físico poderão identificar alguma anormalidade na sua saúde que não estava sendo 
observada por você. Caso seja identificado algum problema clínico ou neurológico as providências 
devidas serão tomadas para que se faça o diagnóstico e tratamento do problema. 
Retorno de Benefícios para o Sujeito e para a Sociedade: Como muitas queixas clínicas são 
comuns e não necessariamente relacionadas à infecção pelo vírus HTLV-1, é importante determinar 
que alterações clínicas e neurológicas estão relacionadas com a infecção pelo HTLV-1. Isto permitirá 
um melhor esclarecimento à população sobre mielopatia associada ao HTLV-1. Os estudos 
imunológicos contribuirão para identificar marcadores laboratoriais associados ao desenvolvimento 
da doença neurológica. 
Custos: Você não terá custos com a sua participação no estudo. Adicionalmente as suas despesas 
com transporte e alimentação para participar no estudo serão pagas pelo projeto. 
Esclarecimentos: Caso você precise de esclarecimentos posteriores pode contar com os seguintes 
investigadores pelo telefone 3237-7353: Dr. Edgar M. Carvalho e Dr. André Luiz Muniz. 
Consentimento: Se você leu o consentimento informado ou este lhe foi explicado e você aceita 
participar do estudo, favor assinar o nome abaixo. A você será entregue uma cópia deste formulário 
para guardar. 
 
 Sim, aceito participar do estudo. 
 
 Não, não aceito participar do estudo. 
 
______________________________________ ____________ _______ 
Assinatura do participante Data Hora 
 
______________________________________ ____________ _______ 
Assinatura do pesquisador Data Hora 
 
_______________________________________ ______________ ________ 
Assinatura da testemunha Data Hora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
ANEXO III 
 
PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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