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Guia de Estudos Curso 1 - PDDE e Ações Integradas ao PDDE 2022_2

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Prévia do material em texto

PDDE BÁSICO E PDDE
AÇÕES INTEGRADAS 
GUIAGUIA 
DEDE
ESTUDOESTUDO
 
Equipe CECAMPE / Centro-Oeste 
 
 
 
 
 
 
2022 © Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
Todos os direitos são reservados. É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer 
forma ou por qualquer meio, salvo com autorização por escrito do Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação (FNDE). Setor Bancário Sul, Quadra 2, Bloco F, Edifício 
FNDE – Térreo, Sala 1, Brasília/DF, CEP 70047-900
Edição 
Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas 
Educacionais do Centro-Oeste. 
Coordenação da Assistência Técnica CECAMPE - CO 
José Ângelo Belloni 
 
Equipe da Assistência Técnica CECAMPE - CO 
Adriana Almeida Sales de Melo 
Remi Castioni 
Claudete Ruas 
Antonio Carlos 
Pesquisadores Colaboradores CECAMPE - CO 
Beatriz Miranda Gomes 
Clerismar Longo 
Harineide Madeira Macedo 
Phelipe Resende 
Elaboração / Revisão / Atualização do Guia do(a) Cursista 
Equipe de Assistência Técnica 
Diagramação 
Helena Cristina Ribeiro da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO
UNIDADE I - Programas de manutenção escolar 3
Tópico 1: Os Programas e Ações abordados nos cursos Cecampe – Centro
Oeste 3
Tópico 2: Como as escolas recebem os recursos do PDDE - EEx, UEx ou EM4
Tópico 3: Como criar uma Unidade Executora Própria (UEx) 5
Tópico 4: A relação entre o Censo Escolar e o PDDE 7
Tópico 5: Onde podem ser aplicados os recursos do PDDE 8
Reforço à aprendizagem: Análise de situação-problema 8
UNIDADE II – Programa DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA - PDDE 9
Tópico 1: O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Básico) 9
Tópico 2: Mobilizando a comunidade escolar 10
Tópico 3: Revisando as etapas para a execução dos recursos do PDDE 11
3.1 Inicie o planejamento 11
Tópico 4: Adesão e atualização cadastral no PDDEWeb 12
Tópico 5: O que são recursos de custeio e de capital? 13
Tópico 6: Índice de desempenho da escola ou entidade executora 15
6.1 Ideges 15
6.2 Parcela Desempenho do PDDE 15
Reforço à aprendizagem: PDDE-GAME 16
UNIDADE III – AÇÕES INTEGRADAS AO PDDE 17
Tópico 1: As Ações Integradas ao PDDE 17
1.1 Exigências mínimas para adesão 18
1.2 Formas de pagamento 18
Tópico 2: PDDE Estrutura (Escola Acessível, Sala de Recursos
Multifuncionais, Água na Escola e Escola do Campo) 20
2.1 Escola Acessível 20
2.2 Sala de Recursos Multifuncionais 22
2.3 Água na Escola (Programa Água e Esgotamento Sanitário nas Escolas
Rurais) 24
2.4 Escola do Campo (Programa Escolas do Campo, Indígenas e
Quilombolas) 25
Tópico 3: PDDE Qualidade (Novo Ensino Médio, Itinerários Formativos,
Educação e Família, Brasil na Escola, Inovação Educação Conectada, Tempo
de Aprender e PDDE Emergencial) 28
3.1 Novo Ensino Médio 28
1
3.2 Itinerários Formativos 30
3.3 Educação e Família 32
3.4 Brasil na Escola 33
3.5 Inovação Educação Conectada 37
3.6 Tempo de Aprender 38
3.7 PDDE Emergencial 41
Reforço à aprendizagem: Análise de situação-problema 42
UNIDADE IV – CONTA BANCÁRIA, COMPRAS E AQUISIÇÕES, CARTÃO PDDE E BB
DIGITAL PJ 43
Tópico 1: Conta bancária para receber recursos no PDDE 43
Tópico 2: Outras formas de pagamento de serviços / produtos 44
Tópico 3: O cartão PDDE 44
Tópico 4: A utilização do BB Digital PJ (Gerenciador Financeiro) 46
Reforço à aprendizagem: análise de situação-problema 47
UNIDADE V – INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA A PRESTAÇÃO DE CONTAS 48
Tópico 1: Papel da UEx e da EEx na prestação de contas 48
Tópico 2: Obrigações Fiscais das entidades executoras 49
Tópico 3: Etapas e documentos necessários à prestação de contas 50
Tópico 4: Sobre a guarda de documentos 50
Tópico 5: Tombamento de bens permanentes (Termo de Doação) 51
Reforço à Aprendizagem: Análise de situação-problema 51
UNIDADE VI – CONTROLE SOCIAL E CANAIS DE COMUNICAÇÃO DO FNDE 52
Tópico 1: O Conselho de Acompanhamento e Controle Social (CACS) do
Fundeb 52
Tópico 2: Formação do Conselho de Acompanhamento e Controle Social
(CACS) 53
Tópico 3: Os canais de comunicação e de formação do FNDE 54
AVALIAÇÃO FINAL DA APRENDIZAGEM 55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 56
2
UNIDADE I - Programas de manutenção escolar
Objetivos da Unidade:
Ao final desta Unidade, você deverá conhecer os programas e ações que são abordados
nos cursos oferecidos pelo Cecampe-CO, assim como os elementos que permitam o
planejamento e execução de recursos, por exemplo, como ocorre o repasse de recursos e a
criação de uma UEx.
Tópicos da Unidade:
1. Os Programas e Ações abordados nos cursos Cecampe-Centro Oeste
2. Como as escolas recebem recursos do PDDE - EEx, UEx ou EM
3. Como criar uma Unidade Executora Própria (UEx)
4. A relação entre o Censo Escolar e o PDDE
5. Onde podem ser aplicados os recursos do PDDE
Avaliação de aprendizagem: Ao final desta Unidade, você deverá responder a um exercício
com uma situação-problema.
Saiba +: Em alguns tópicos, você poderá contar com esse recurso SAIBA +, que indicará leitura
complementar em textos, sites, infográficos ou vídeos.
Glossário: Será apresentado ao longo do texto, com o seguinte indicativo: palavra sublinhada.
Tópico 1: Os Programas e Ações abordados nos cursos Cecampe – Centro Oeste
O Ministério da Educação (MEC), por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE), oferece programas e ações que auxiliam as escolas a melhorar tanto sua
infraestrutura quanto os aspectos pedagógicos e de gestão escolar. Assim, são diversas e
variadas as ofertas desses programas e ações, cada uma destinada ao financiamento de um ou
mais elementos relacionados às atividades da educação formal, com o intuito de fomentar o
acesso, permanência e sucesso de estudantes da rede pública de ensino.
Dentre as atividades desenvolvidas pelos Centros Colaboradores de Apoio ao
Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais (Cecampes), assumidas por
universidades parceiras do FNDE, estão a assistência técnica e monitoramento a fim de apoiar
estados, municípios e escolas a aprimorarem a execução e o desempenho do Programa
Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e suas Ações Integradas, do Programa Caminho da Escola e
do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate). Então, os cursos ofertados
pelo Cecampe-Centro Oeste envolvem esses programas e ações, não necessariamente sob
esses títulos em separado.
Este curso é sobre o PDDE - o PDDE Básico - e as Ações Integradas ao PDDE.
3
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pdde
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pdde
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/caminho-da-escola
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pnate
Tópico 2: Como as escolas recebem os recursos do PDDE - EEx, UEx ou EM
Mas, todas as instituições de ensino podem participar do PDDE? Quais os critérios de
atendimento para participar dos programas e ações? Primeiramente, as instituições que
podem aderir ao Programa tendo como beneficiários(as) os(as) estudantes matriculados(as)
são:
● Escolas públicas de Educação Básica das redes estaduais, municipais e do Distrito
Federal;
● Escolas públicas de Educação Especial das redes estaduais, municipais e do Distrito
Federal;
● Escolas privadas de Educação Especial, qualificadas como beneficentes de assistência
social ou de atendimento direto e gratuito ao público; e
● Polos presenciais da Universidade Aberta do Brasil (UAB) que oferecem formação
inicial ou continuada a profissionais da Educação Básica.
De modo complementar, na imagem a seguir enfatizamos sobre os critérios para
financiamento via PDDE e suas Ações Integradas:
Fonte: Elaborado com base no Webinar – Orientações sobre a execução dos recursos do
Programa Dinheiro Direto na Escola em 2022
Veja que uma das principais exigências para que o repasse de recursos às escolas
ocorra é a habilitação ou comprovação de identificação do(a) dirigente da entidade jurídica a
ser registrada junto ao FNDE,seja como UEx, EEx ou EM. Já vamos explicar o que significam
essas siglas.
Para receber os recursos, a escola pública ou privada precisa de uma ‘personalidade
jurídica’ (entidade executora) para ser cadastrada no FNDE/MEC. Você já ouviu falar de
Entidade Executora, Unidade Executora Própria ou Entidade Mantenedora? Não? Vamos
conhecer o que significa cada termo?
● Entidade Executora (EEx) - é uma entidade juridicamente constituída a partir de outra
já existente, como prefeituras municipais e secretarias estaduais e distrital de
educação, que se cadastram como tal para representarem unidades escolares
públicas com até 50 (cinquenta) estudantes matriculados.
4
● Unidade Executora Própria (UEx) - é uma entidade juridicamente constituída, sem fins
lucrativos, que tem a finalidade de representar uma unidade escolar pública ou um
consórcio de unidades escolares para receber recursos do PDDE. Uma UEx pode ser
criada por escolas que possuam mais de 50 alunos; já o consórcio é a reunião de mais
de uma escola, até cinco da mesma rede, para a constituição de uma UEx. Podem se
tornar UEx os conselhos escolares, associação de pais e mestres ou similares.
● Entidade Mantenedora (EM) - é uma organização da sociedade civil com
personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, qualificada como
beneficente de assistência social ou de atendimento direto e gratuito ao público,
representativa das escolas privadas de educação especial.
Sobre o consórcio de escolas é importante saber que:
● É um instrumento criado para auxiliar determinadas escolas a superarem dificuldades
em realizar as atividades de natureza administrativo-operacional atribuídas a uma
UEx;
● Possibilita às escolas que atualmente recebem recursos pela EEx, receberem todos os
valores que compõem o cálculo dos recursos repassados e permitem que essas
escolas possam participar das Ações Integradas;
● É uma boa opção para as escolas rurais, devido principalmente a custos de
constituição de uma UEx para uma escola com menos de 50 estudantes; e
● A Resolução CD/FNDE n° 15/2021 não limita a quantidade de estudantes
matriculados na escola, como critério para participação de consórcio.
Webinar - Como receber os recursos do Programa
Dinheiro Direto na Escola - 24 de ago. de 2021
Tópico 3: Como criar uma Unidade Executora Própria (UEx)
No tópico anterior você recebeu informações sobre os critérios para recebimento de
recursos do PDDE. Mas, você já está trabalhando em uma entidade que tem Unidade Executora
5
https://www.youtube.com/watch?v=Gq9dfrdUKUw&t=2367s
https://www.youtube.com/watch?v=Gq9dfrdUKUw&t=2367s
https://www.youtube.com/watch?v=Gq9dfrdUKUw&t=2367s
Própria? Ou concluiu que precisará constituir uma Unidade Executora? Se essa última for a sua
situação, as informações a seguir poderão lhe ajudar.
Sendo assim, vamos conhecer as etapas para criar uma UEx? São elas:
6
O FNDE disponibiliza manuais, cartilhas e modelos de documentos que valem a pena
ser consultados. Para facilitar o acesso a esses documentos para criação de UEx, visite nossa
Biblioteca Virtual.
● Manual de Orientação para Constituição de
Unidade Executora Própria (UEx)
● Modelo de Ata para Alteração de estatuto de UEx
Tópico 4: A relação entre o Censo Escolar e o PDDE
O FNDE, para calcular o valor dos recursos a serem repassados às UEx, EEx e EM, utiliza
como fonte de informação o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – Inep, considerando o número de estudantes registrado(a)s no
ano anterior ao do repasse.
O cálculo do montante é feito pela soma do valor fixo e do valor per capita, conforme a
Resolução CD/FNDE nº 15, de 16 de setembro de 2021:
Está aí mais um bom motivo para que os registros no Censo Escolar representem, de
fato, a realidade das escolas. Para aderir ao PDDE, as escolas e estudantes da rede pública e
privada de educação básica e especial estejam inscritos no Censo Escolar do ano anterior. Já a
lista de estudantes da UAB deve ser informada ao FNDE pela Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Ensino Superior (Capes).
● Live do Censo Escolar 2021 – Orientações sobre o
período de conferência (INEP)
7
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/191-consultas?download=10427:procedimentos-uex-manual-de-orientacao
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/191-consultas?download=10427:procedimentos-uex-manual-de-orientacao
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/191-consultas?download=10423:manuais-e-orientacoes-termo-de-autorizacao
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/30536915/do1-2013-04-19-resolucao-n-10-de-18-de-abril-de-2013-30536908
https://www.youtube.com/watch?v=lRNMg9-lLsQ
https://www.youtube.com/watch?v=lRNMg9-lLsQ
Tópico 5: Onde podem ser aplicados os recursos do PDDE
Apenas para relembrar: os objetivos do PDDE Básico estão voltados à melhoria da
infraestrutura física e pedagógica da escola, então, por se tratar de escolhas a partir da
necessidade das escolas é difícil compor uma lista indicando onde podem ser utilizados os
recursos do PDDE.
No entanto, podemos informar, em linhas gerais, que pelo PDDE Básico pode haver o
financiamento de:
● Aquisição de material permanente;
● Aquisição de material de consumo;
● Realização de pequenos reparos, adequações e serviços necessários à manutenção,
conservação e melhoria da infraestrutura física da unidade escolar;
● Custeio de despesas cartoriais (alterações de estatutos das UEx ou recomposição de
membros).
No entanto, os recursos do PDDE não podem ser utilizados para:
● Gasto com pessoal (não pode contratar, por exemplo, contador, secretária, recursos
humanos para executar o serviço);
● Despesas de natureza assistencialista;
● Despesas de manutenção predial (manutenção predial como conta de água, luz
etc.);
● Obras de grande porte (construção);
● Tarifas bancárias;
● Dispêndios com tributos federais;
● Comprar materiais/serviços com aquisição/contratação já previstas em outros
programas e ações, por exemplo, livros ou alimentação – porque há programa
específicos para isso – PNLD, PNAE.
Os recursos do PDDE sempre precisam atender às necessidades coletivas do conjunto
de beneficiários da educação pública. Nesse sentido, não é permitido financiar ações
individuais de estudantes. Mas, voltaremos a tratar desse assunto no Tópico 5, da próxima
Unidade.
Guia de Orientações para aquisição de materiais e bens
e contratação de serviços com recursos do PDDE
Reforço à aprendizagem: Análise de situação-problema
Vamos exercitar sobre os assuntos tratados nesta Unidade? Clique aqui para acessar a
situação-problema.
8
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pdde/media-pdde/GUIAFNDEFINALVERSOFINAL17112021.pdf
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pdde/media-pdde/GUIAFNDEFINALVERSOFINAL17112021.pdf
UNIDADE II – Programa DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
- PDDE
Objetivos da Unidade:
Ao final desta Unidade, você deverá conhecer mais sobre os objetivos e funcionamento
do Programa Dinheiro Direto na Escola e os critérios para adesão, atualização cadastral e
planejamento para uso dos recursos.
Tópicos da Unidade:
1. O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Básico)
2. Mobilizando a comunidade escolar
3. Revisando as etapas para a execução dos recursos do PDDE
4. Adesão e atualização cadastral no PDDEWeb
5. O que são recursos de custeio e de capital?
6. Índice de Desempenho e consulta à situação da escola ou entidade executora
Avaliação de aprendizagem: Ao final desta Unidade, você deverá acessar o aplicativo
PDDE-GAME, jogar e responder a um questionário de cinco (5) perguntas.
Saiba +: Em alguns tópicos, você poderá contar com esse recurso SAIBA +, que indicará leitura
complementar em textos, sites, infográficos ou vídeos.
Glossário: Será apresentado ao longo do texto, como seguinte indicativo: palavra sublinhada.
Tópico 1: O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Básico)
O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é um dos programas do MEC/FNDE que
tem auxiliado as escolas a aperfeiçoarem suas instalações físicas, viabilizado propostas
pedagógicas cotidianas com o objetivo-fim de melhorar a permanência e o desempenho
escolar de estudantes.
Vamos saber um pouco mais sobre a finalidade desse programa?
9
Tópico 2: Mobilizando a comunidade escolar
Observe que o fortalecimento da participação social e a autogestão escolar – daí o
nome ‘Dinheiro Direto na Escola’ – requer que a execução do Programa tenha transparência e
que a decisão seja coletiva. Os recursos são públicos e a deliberação e responsabilidade sobre a
aplicação deles precisa ser compartilhada, e só quem está na escola sabe as necessidades, ou
seja, sabe onde e em que momento os recursos podem ser aplicados.
O planejamento participativo implica no envolvimento da comunidade escolar nas
decisões sobre o atendimento das necessidades da escola com os recursos do PDDE. Desse
modo, planejar reuniões ou assembleias são medidas necessárias.
Para auxiliar, apresentamos aqui algumas dicas para organização de reunião com a
comunidade escolar.
10
Lembre-se sempre: você não está e nem deve fazer tudo sozinho(a)! Este é um
programa que incentiva a autogestão e a participação social na gestão dos recursos e tudo
precisará ser registrado em Atas.
Caso deseje, baixe o infográfico Mobilização da Comunidade Escolar – PDDE.
Tópico 3: Revisando as etapas para a execução dos recursos do PDDE
As aquisições de materiais e bens e contratações de serviços com os recursos do
programa, pelas UEx e EM, deverão observar as determinações estabelecidas na Resolução
CD/FNDE nº 15/2021 e nas Resoluções que, porventura, estejam mais atualizadas. Em resumo,
observe as etapas para execução do PDDE:
● Planejamento participativo (tratado no Tópico anterior);
● Realização de pesquisa de preços, que implica em consultar o mínimo de três (3)
fornecedores;
● Registro no formulário “Consolidação de Pesquisa de Preços” com os menores
orçamentos obtidos;
● Escolha da proposta mais vantajosa e adquirir ou contratar;
● Tombamento dos bens permanentes;
● Prestação de contas;
● Guarda da documentação.
Elaboramos um infográfico Etapas da Execução do PDDE, que pode lhe auxiliar como
lembrete de cada etapa. Baixe-o, clicando aqui.
Consolidação de Pesquisa de Preços – formulário
3.1 Inicie o planejamento
Para que sua instituição planeje sobre a utilização dos recursos, recomendamos que a
coletividade inicie um pequeno diagnóstico de sua escola para que sejam estabelecidas as
prioridades ou as necessidades mais urgentes a serem sanadas com os usos dos recursos do
PDDE.
Se sua instituição ainda não aderiu ao PDDE, o primeiro passo pode ser a identificação
da quantidade de alunos registrados no Censo Escolar e a identificação de qual a forma que sua
escola poderá receber recursos, se por meio de uma UEx, EEx, EM ou consórcio, como
apresentado anteriormente. Se ficou com dúvidas, retorne à Unidade I e reflita se precisará ou
não criar uma UEx. Uma vez definidas essas etapas passam-se às seguintes:
● Realizar um exercício sobre os valores possíveis que sua escola pode receber. No
Tópico 4 da Unidade anterior mostramos as possibilidades mediante cálculos;
● Reunir com a comunidade escolar para discutir as necessidades da escola;
● Organizar as necessidades da escola entre despesas de custeio e de capital;
● Definir onde será possível utilizar os recursos do PDDE.
11
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/191-consultas?download=10438:consolida%C3%A7%C3%A3o-de-pesquisas-de-pre%C3%A7os-formul%C3%A1rio
Tópico 4: Adesão e atualização cadastral no PDDEWeb
Em complemento ao Tópico 2 da Unidade 1, observe que existe uma categorização
entre as instituições a partir da quantidade de alunos registrados e de outras características
para adesão ao PDDE. Conheça as regras e reflita em qual situação se encaixa sua escola:
● Para todas as escolas com mais de 50 alunos é obrigatório possuir Unidade
Executora Própria – UEx para receber recursos.
● Escolas com menos de 50 alunos podem receber recursos por meio da Secretaria
Estadual de Educação ou Prefeitura Municipal (Entidade Executora – EEx), que não
possuem UEx, desde que a EEx tenha feito a adesão no sistema PDDEweb.
● Entidades privadas de Educação Especial sem fins lucrativos podem receber
recursos por meio da Entidade Mantenedora – EM, desde que a EM esteja
cadastrada junto ao FNDE no sistema Habilita.
● Escolas públicas e privadas com educação especial também podem se reunir e criar
um consórcio de escolas, desde que não ultrapasse o máximo de cinco (5) escolas e
que pertençam à mesma rede de ensino.
Independentemente do tipo, a entidade executora precisa ter um(a) dirigente com
mandato vigente para que haja financiamento das ações via PDDE e do PDDE e Ações
Integradas.
A atualização cadastral das Prefeituras, Secretarias de Estado da Educação (EEx) é uma
das exigências para que ocorra o repasse de recursos do PDDE e Ações Integradas, além da
condição de adimplência. Então, a EEx deve manter seus dados cadastrais atualizados junto ao
FNDE e na agência depositária dos recursos do PDDE e Ações Integradas.
De acordo com a Resolução CD/FNDE n° 15/2021, as Unidades Executoras Próprias
(UEx) também deverão manter seus dados cadastrais atualizados no sistema PDDEWeb e na
agência depositária dos recursos do PDDE e Ações Integradas, além de “atualizar os cadastros,
obrigatoriamente, ao final do mandato de seu representante legal, configurando-se como
condição para recebimento de recursos (...) e, anualmente, apenas quando houver necessidade
de atualizar dados da entidade, do domicílio bancário e do percentual a ser aplicado nas
categorias econômicas de custeio e capital.
A habilitação das EM tem início no sistema Habilita
(https://www.fnde.gov.br/fnde_sistemas/habilita), onde a entidade verifica os documentos
que estão sendo cobrados, que aparecem em vermelho no campo “situação”. A EM deverá
enviar os documentos faltantes pelo PAR FALE CONOSCO
(https://www.fnde.gov.br/parfaleconosco/index.php/publico). Após essa habilitação a EM
12
https://www.fnde.gov.br/fnde_sistemas/habilita
https://www.fnde.gov.br/parfaleconosco/index.php/publico
precisa informar no PDDEweb os percentuais que deseja receber em custeio ou capital.
Lembrando que essas entidades precisam ser habilitadas anualmente, para comprovar que:
● São beneficentes de assistência social;
● Estão regular com prestação de contas;
● Possuem conta bancária aberta e regular.
O PDDEWeb é um sistema de cadastramento/atualização de informações cadastrais
destinado às UEx, EM e EEx. A data limite para atualizar o cadastro é o último dia útil do mês
de outubro de cada ano. O acesso se dá pelo portal gov.br, com a senha do gov.br. Veja o
caminho: PDDEWeb.
Para facilitar, clique no recurso Saiba + e acesse os documentos que podem auxiliar na
compreensão desses procedimentos.
Passo a passo para atualização cadastral PDDE
Tópico 5: O que são recursos de custeio e de capital?
Antes de utilizar os recursos do PDDE, a entidade precisa saber em qual categoria
econômica se enquadra o que deseja comprar/contratar, se em capital ou custeio, para não
incorrer em dificuldades posteriores na prestação de contas.
Vamos entender como estão classificados os tipos de despesas com os exemplos da
imagem a seguir.
Pode colocar 100% de capital ou 100% de custeio? A resposta é sim1. Os gestores e
comunidade planejam e comunicam no PDDEWeb o percentual que a escola almeja para o
próximo exercício. Para isso é importante saber em que os recursos do PDDE e de suas ações
podem ser aplicados - devem ser consultadas as normas e orientações que tratam
especificamente do programa e de cada ação.
Em linhas gerais2,
2 Idem.
1 Webinar – Orientações sobre a execução dos recursosdo Programa Dinheiro Direto na Escola em 2022, de 15 de
março de 2022
13
https://www.fnde.gov.br/pdde/brasilcidadao.do?operation=login
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pdde/media-pdde/area-para-gestores/2021/passo-a-passo-pddeweb-18_03_2021_-acesso-via-gov-br.pdf
“os recursos do PDDE podem ser usados: na implementação de projetos
pedagógicos; no desenvolvimento de atividades educacionais; na avaliação de
aprendizagem; na manutenção, conservação e pequenos reparos da
infraestrutura física da escola; na aquisição de material de consumo; na
aquisição de material permanente, quando receberem recursos de capital; e
no pagamento de despesas cartorárias (alterações de estatutos da UEx ou
recomposição dos membros).”
Porém, existem as ressalvas: não é permitido empregar os recursos do PDDE para
implementar ações que já estejam sendo financiadas pelo FNDE. Vamos a alguns exemplos:
● Recursos do PDDE não podem ser utilizados para comprar livros didáticos e de
literatura já distribuídos pelo FNDE por meio do Programa Nacional do Livro
Didático (PNLD) e do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE).
● Recursos do PDDE também não podem ser usados em: gastos com pessoal;
gêneros alimentícios; livros didáticos e de literatura já distribuídos pelo FNDE por
meio do PNLD e do PNBE; passagens e diárias; combustíveis, materiais para
manutenção de veículos e transportes para atividades administrativas; flores,
festividades, comemorações, coquetéis, recepções, prêmios, presentes; reformas
de grande porte e ampliação de áreas construídas; despesas de qualquer espécie
que caracterizem auxílio assistencial ou individual (uniforme, material escolar, etc.);
pagamento, a qualquer título, a agente público da ativa; tarifas bancárias;
pagamento de tributos, exceto os incidentes sobre os bens adquiridos e/ou
serviços contratados.
A Portaria n° 448, de 13 de setembro de 2002, da Secretaria do Tesouro Nacional -
Ministério da Fazenda, e o Manual de Contabilidade de Contabilidade do Setor Público são
importantes referenciais para auxiliar na correta classificação de produtos em material
permanente ou de consumo e na identificação em que categoria de despesa se enquadra, se
em capital ou custeio. No entanto, não significa que todos os bens, materiais e serviços
descritos nesta portaria podem ser adquiridos ou contratados com recursos do PDDE e de suas
ações. As dúvidas relacionadas ao assunto devem ser sanadas junto ao setor
contábil/financeiro do ente federativo.
Caso as UEx não informem o percentual desejado em custeio e/ou capital até 31 de
dezembro de cada exercício no PDDEWeb, o FNDE adotará os seguintes padrões para repasse
no exercício subsequente ao da informação:
a) às escolas públicas com UEx será destinado 80% (oitenta por cento) em recursos de
custeio e 20% (vinte por cento) em recursos de capital;
b) às EM, 50% (cinquenta por cento) em recursos de custeio e 50% (cinquenta por
cento) em recursos de capital; e
14
c) escolas públicas com até 50 (cinquenta) estudantes matriculados na educação
básica, que não possuam UEx, serão beneficiadas somente com recursos de custeio.
● Manual de Contabilidade do Setor Público – nova
edição (em especial nas páginas 117 a 121)
● Portaria 448/2002
● Respondendo a Dúvidas sobre as Categorias
Econômicas de Custeio e de Capital - YouTube
Tópico 6: Índice de desempenho da escola ou entidade executora
O FNDE possui alguns meios de acompanhar / monitorar a execução do PDDE e de suas
Ações Integradas. Um dos meios é pelo Índice de Desempenho da Gestão Descentralizada do
PDDE (IdeGES-PDDE).
6.1 Ideges
O Ideges-PDDE é um indicador que permite mensurar o desempenho do Programa em
várias dimensões, ou seja, mede a execução do PDDE pelas entidades executoras/escolas. O
Índice agrega três indicadores de desempenho nos entes federados: adesão, execução e
prestação de contas dos recursos, tem periodicidade anual e resultados de zero (0) a dez (10).
O IdeGES-PDDE permite que o governo promova melhorias no Programa com o
monitoramento e avaliação da execução do PDDE, mas não é apenas isso. Permite também
identificar práticas exitosas de gestão e, quando há recursos remanescentes, é por esse Índice
que são selecionadas as escolas a serem contempladas – a parcela desempenho do PDDE.
Se você tem interesse em saber o Índice de desempenho de sua entidade executora
navegue pelo Painel Ideges de 2018 a 2021.
6.2 Parcela Desempenho do PDDE
A parcela desempenho é uma sobra orçamentária de recursos, não gastos por algumas
escolas, que é redistribuída às escolas com melhor desempenho em cada UF. De acordo com o
art. 13 da Resolução n° 15/2021,
“Os recursos orçamentários, consignados na Lei Orçamentária Anual,
destinado ao PDDE e Ações Integradas, que não vierem a ser executados, em
cada exercício, em razão de entidades que perderam o direito ao recebimento
dos recursos, total ou parcialmente, em função das hipóteses previstas no art.
15 desta Resolução.”
O repasse é creditado na mesma conta do PDDE Básico e deverá ser utilizada nas
mesmas finalidades desse Programa, e se dá com base nos seguintes critérios de prioridade:
15
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/191-consultas?download=13860:manual-de-contabilidade-aplicado-ao-setor-p%C3%BAblico
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/191-consultas?download=13860:manual-de-contabilidade-aplicado-ao-setor-p%C3%BAblico
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/31-consultas?download=13859:portaria-n%C2%BA-448-13-de-setembro-2002
https://www.youtube.com/watch?v=b1Bjh9pDVy4&list=PL1DvWZNqAtqLqZqMHpL3-tRQpdBpCQTKQ&index=4
https://www.youtube.com/watch?v=b1Bjh9pDVy4&list=PL1DvWZNqAtqLqZqMHpL3-tRQpdBpCQTKQ&index=4
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZDNmNTg2NzItNDdmNy00MjBkLTkwOGQtM2JjOTRkMTBkYzBmIiwidCI6ImNmODQ1NGQzLWUwMTItNGE5ZC05NWIzLTcwYmRiNmY0NTlkNSJ9&pageName=ReportSection69c8bfd662be29d9600d
● EEEx, UEx e EM que mantiveram Ideges-PDDE igual a dez (10) nos últimos três (3)
anos;
e
● EEEx, UEx e EM que tiveram maior percentual de aumento do Ideges nos últimos
dois (2) anos.
A redistribuição dos valores é feita após a elaboração de uma lista de priorização das
EEx, UEx e EM de todo o território nacional, organizada em ordem decrescente.
Reforço à aprendizagem: PDDE-GAME
Vamos exercitar sobre os Programas / Ações tratados nesta Unidade?
O FNDE, com uma entidade parceira, criou um jogo chamado PDDE-GAME, que você
pode baixar no seu celular. Essa é uma boa forma de prosseguir aprendendo sobre o Programa.
Copie o link para acessá-lo: http://www.labtime.ufg.br/app/pdde/ .
Após acessar o jogo, agradecemos que responda a um questionário de cinco (5)
perguntas.
16
http://www.labtime.ufg.br/app/pdde/
UNIDADE III – AÇÕES INTEGRADAS AO PDDE
Objetivos da Unidade:
Ao final desta Unidade, você deverá compreender o funcionamento das Ações
Integradas, suas formas de adesão, objetivos, quem são os beneficiários e os valores passíveis
de repasse às entidades interessadas.
Tópicos da Unidade:
1. As Ações Integradas ao PDDE
2. PDDE Estrutura – Escola Acessível, Sala de Recursos Multifuncionais, Água na Escola e
Escola do Campo
3. PDDE Qualidade - Novo Ensino Médio, Itinerários Formativos, Educação e Família, Brasil na
Escola, Inovação Educação Conectada, Tempo de Aprender e PDDE Emergencial
Avaliação de aprendizagem: Ao final desta Unidade, você deverá responder a um exercício
com uma situação-problema.
Saiba +: Em alguns tópicos, você poderá contar com esse recurso SAIBA +, que indicará leitura
complementar em textos, sites, infográficos ou vídeos.
Glossário: Será apresentado ao longo do texto, com o seguinte indicativo: palavra sublinhada.
Tópico 1: As Ações Integradas ao PDDE
Agora que você conhece o Programa Dinheiro Direto na Escola, chegou a hora de saber
que o programa engloba várias ações com finalidades e públicos-alvo específicos,mas com os
mesmos objetivos de transferir recursos sob o modelo de operacionalização do PDDE Básico.
Nesta Unidade sobre Ações Integradas vamos replicar e, em alguns casos, aprofundar o nível
de detalhamento da execução do PDDE em itens já abordados, o que lhe deixará mais
seguro(a) para aderir às Ações e a utilizar os recursos com tranquilidade.
As instituições que podem receber recursos das Ações Integradas ao PDDE são: 
● Escolas públicas de Educação Básica das redes estaduais, municipais e do Distrito
Federal;
● Escolas privadas de Educação Básica, mantidas por entidades sem fins lucrativos,
que atendem alunos com deficiência; e
● Polos presenciais da Universidade Aberta do Brasil (UAB) que oferecem formação
inicial ou continuada a profissionais da Educação Básica.
Essas instituições acessam os recursos financeiros do PDDE e Ações Integradas por
meio de entidade jurídica registrada junto ao FNDE/MEC, de acordo com a Resolução CD/FNDE
n° 15/2021: Entidade Executora (EEx), Unidade Executora Própria (UEx) e Entidade
Mantenedora (EM).
Os objetivos e finalidades das Ações Integradas ao PDDE variam de acordo com o
público-alvo e a intenção de financiamento. Vamos, então, entender primeiramente que ações
são essas e como elas se estruturam no âmbito do PDDE.
17
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-15-de-16-de-setembro-de-2021-345482849
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-15-de-16-de-setembro-de-2021-345482849
As Ações Integradas estão organizadas em dois (2) grupos distintos, isto é, em dois (2)
diferentes tipos de conta denominadas: PDDE Estrutura e PDDE Qualidade. Cada tipo de conta
agrega ações com finalidades específicas, que apresentamos na imagem a seguir:
Tipos de Conta do PDDE e suas Ações Integradas
Em alguns casos o nome da ação já indica a que se destinam os recursos. Além dessas,
nesta Unidade incluímos o PDDE Emergencial, que faz parte da conta Qualidade, mas que foi
uma ação pontual nos dois anos pandêmicos.
Vamos abordar uma a uma dessas ações pelo tipo de conta, nos próximos tópicos.
1.1 Exigências mínimas para adesão
De modo geral, para que os estudantes matriculados na educação básica se beneficiem
dos financiamentos disponibilizados pelas Ações Integradas ao PDDE é necessário que a escola
cumpra algumas exigências mínimas:
● constar na lista encaminhada pelas secretarias do MEC ao FNDE;
● estar ativa no Censo Escolar, no ano anterior ao repasse;
● possuir Unidade Executora Própria (UEx) ou Entidade Mantenedora (EM) ou ainda
estar vinculado à Secretaria Estadual de Educação ou Prefeitura Municipal (Entidade
Executora – EEx);
● haver aderido ao PDDE Básico;
● fazer adesão no sistema PDDE Interativo, quando o MEC abrir para inscrição, ou
ainda no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle – SIMEC, caso
o MEC assim o solicite;
● ter o mandato do(a) dirigente da UEx atualizado no sistema PDDEWeb;
● ter o cadastro da entidade executora atualizado nas agências bancárias do Banco do
Brasil, indicado no PDDEWeb;
● A entidade executora não deve estar inadimplente no SIGPC com a prestação de
todas as contas de recursos do PDDE, recebidos em exercícios anteriores.
18
https://pddeinterativo.mec.gov.br/
http://simec.mec.gov.br/login.php
https://www.fnde.gov.br/pdde/brasilcidadao.do?operation=login
https://www.fnde.gov.br/sigpcadm/sistema.pu?operation=localizar
Vale observar que, a depender do programa/ação, outras exigências e critérios podem
ser requeridos. E como as Ações Integradas – diferente do PDDE Básico - exigem a elaboração
de um Plano de Ação, sua execução precisa ser de acordo com esse plano e com as resoluções
vigentes.
E, se houver dúvidas sobre -> como participar do Programa, para saber se a sua escola
foi encaminhada pela Secretaria responsável do MEC ao FNDE para pagamento, Plano de
Ação/Atendimento (cadastro no sistema indicado pelo MEC, alteração de plano), demais planos
necessários à operacionalização do Programa, Sistema PDDE Interativo e quais são os itens
financiáveis pelo Programa, você pode registrar a sua solicitação no Portal de Serviços do MEC,
no campo destinado à SEMESP/MEC: https://mecsp.metasix.solutions/portal.
PDDE e Ações Integradas no portal do FNDE
1.2 Formas de pagamento
Apesar de o Tópico 1 da Unidade IV deste curso abordar o assunto ‘pagamentos’,
consideramos justo destacar aqui algumas singularidades das formas de pagamento para as
compras e contratações das Ações Integradas. Uma delas é que:
Desse modo, os pagamentos ou transferência de recursos podem ser realizados pelos
formatos de TED/DOC via gerenciador financeiro BB Digital PJ, mas também por PIX. Essa é
uma novidade que não se aplica ao PDDE Básico, cuja movimentação se dá pelo cartão PDDE e
pelo gerenciador financeiro citado, dentre outras.
Para deixar mais claro, descrevemos abaixo os meios de pagamento disponíveis para as
Ações Integradas:
● PIX
● TED
● DOC
● Transferência entre contas do mesmo banco
● Pagamento de boletos bancários
● Emissão de Ordem de Pagamento
Aqui vão outras observações acerca das Ações Integradas:
● Saldo de ações extintas ou ações que a execução tenha sido realizada até 2020 têm
a opção de repactuação da aplicação dos saldos, amparada na Resolução CD/FNDE
n° 14, de 16 de setembro de 2021. Mas, como o módulo do PDDE Interativo para
repactuação ainda não está em operação, você pode executar e registrar em Ata.
Quando o MEC informar que o módulo está disponível, você apenas atualiza;
● Nunca podem ser misturadas contas, a execução precisa ser na conta específica
onde pertence a ação;
● Quando há rendimentos nas aplicações financeiras, a UEx precisa decidir em qual
programa/ação aplicar o rendimento da aplicação, desde que seja na mesma conta,
Estrutura ou Qualidade.
19
https://mecsp.metasix.solutions/portal
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pdde/acoes-integradas-1
Tópico 2: PDDE Estrutura (Escola Acessível, Sala de Recursos Multifuncionais,
Água na Escola e Escola do Campo)
2.1 Escola Acessível
O programa, regido pela Resolução CD/FNDE/MEC nº 20, de 19 de outubro de 2018,
está sob a sob a responsabilidade da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação
(SEMESP)/MEC, em parceria com o FNDE.
O Escola Acessível foi criado com a intenção de promover condições de acessibilidade
ao ambiente físico, recursos didáticos e pedagógicos, bem como a comunicação e informação
às escolas públicas de ensino regular, sejam elas estaduais, municipais ou do Distrito Federal.
Atualmente a adesão a esta ação é realizada em duas (2) etapas em prazos
estabelecidos pelo MEC:
● A adesão das secretarias de educação municipais, estaduais e do Distrito Federal
(EEx) ao Programa Escola Acessível no módulo Plano de Ações Articuladas (PAR) do
Simec com a indicação das escolas que estarão habilitadas a aderir ao Programa; e
● Adesão das UEx representativas das escolas indicadas pelas EEx, por meio da
elaboração do Plano de Atendimento do Programa Escola Acessível no PDDE
Interativo.
Para que as escolas sejam contempladas com recursos dessa ação é necessário atender
os seguintes critérios específicos:
● Constar na lista encaminhada pela SEMESP/MEC ao FNDE;
● Funcionar em prédio próprio, indicado no Censo Escolar do ano anterior ao da
adesão;
● Possuir UEx;
20
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/46212946/do1-2018-10-22-resolucao-n-20-de-19-de-outubro-de-2018-46212719
● Não ter sido beneficiada com o programa em anos anteriores;
● As UEx representativas das escolas indicadas pelas secretarias de educação
deverão elaborar seus Planos de Atendimento (onde deverão priorizar ações de
adequação arquitetônica) e enviá-los à SEMESP/MEC, por meio do Sistema PDDE
Interativo.
Conforme limite orçamentário, serão priorizadas as escolas com maior número de
matrículas de alunos público-alvo da educação especial identificadas no Censo Escolar do ano
anterior.
Vamos saber mais sobre essa ação? A seguirapresentamos o objetivo, quem pode se
beneficiar e o que pode ser adquirido com esses recursos:
Ficou mais claro? Vamos saber agora sobre os valores a serem repassados por escola
nesta ação.
Quando pensado sobre os tipos de despesas, se de custeio ou de capital, os valores
destinados a essa ação ficam conforme o quadro abaixo:
Orientamos que você leia a Resolução CD/FNDE nº 20 e consulte-a sempre em caso de
dúvidas.
Documento Orientador do Programa Escola Acessível –
2013
21
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13290-doc-orient2013&category_slug=junho-2013-pdf&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13290-doc-orient2013&category_slug=junho-2013-pdf&Itemid=30192
2.2 Sala de Recursos Multifuncionais
No tópico anterior citamos o Programa Sala de Recursos Multifuncionais. Trata-se de
um Programa que faz parte da Política de Educação Especial do MEC, que objetiva
“promover o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com
deficiência, transtornos do espectro autista e altas habilidades/superdotação
nas classes comuns das escolas públicas de ensino regular e a oferta do
atendimento educacional especializado, garantindo a transversalidade da
educação especial em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino.”
(Comunicado Eletrônico nº 52/2021/COMAG/CGAME/DIRAE/FNDE)
O programa foi reestruturado em 2020, alterou seu modus operandi3 e agora passou a
ser normatizado pela Resolução CD/FNDE nº 15, de 07 de outubro de 2020, os recursos são
repassados por meio do PDDE “para fins de promoção da acessibilidade das salas de recursos
multifuncionais específicas ou bilíngues de surdos destinadas ao processo de
ensino-aprendizagem”. Para se ter noção da diferença na operacionalização, até 2013 o MEC
adquiria os equipamentos e materiais e enviava às escolas.
Nesse novo formato, a adesão também é realizada em duas (2) etapas nos prazos
estabelecidos pelo MEC:
● A adesão será realizada pelas secretarias de educação municipais, estaduais e
distrital (Entidade Executora – EEx) ao Programa Escola Acessível, no PDDE
Interativo, com a indicação das escolas que estarão habilitadas a aderir ao
Programa;
● Adesão das UEx representativas das escolas indicadas pelas EEx, por meio da
elaboração do Plano de Atendimento no PDDE Interativo, a ser submetido à
análise do MEC pelo PDDE Interativo.
Para que as escolas sejam contempladas com recursos dessa ação é necessário atender
os seguintes critérios específicos:
● Constar na lista prévia encaminhada pela SEMESP/MEC ao FNDE;
● Ter matrículas de estudantes do público da Educação Especial ou escolas com
estudantes surdos; ou escolas especializadas (incluindo as escolas bilíngues de
surdos) identificadas no Censo Escolar do ano anterior ao do atendimento;
● Possuir UEx;
● As UEx representativas das escolas indicadas pelas secretarias de educação
deverão elaborar seus Planos de Atendimento (declarar que a escola indicada
possui espaço físico adequado, destinado para a utilização dos materiais
pedagógicos e equipamentos, e contar com a presença de no mínimo um
profissional com formação inicial ou continuada em Educação Especial, para
coordenar o atendimento educacional especializado na referida escola; ou
profissional com formação inicial ou continuada em educação bilíngue
libras-língua portuguesa para coordenar o atendimento educacional bilíngue na
referida escola) e enviá-los à SEMESP/MEC, por meio do Sistema PDDE Interativo.
3 Modus operandi – (latim) Maneira através da qual uma pessoa ou uma associação, empresa,
organização ou sociedade, trabalha ou realiza suas ações. https://www.dicio.com.br/modus-operandi/
22
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/institucional/legislacao/item/13847-resolu%C3%A7%C3%A3o-n%C2%BA-15,-de-07-de-outubro-de-2020
https://www.dicio.com.br/modus-operandi/
Para conhecer mais sobre o Sala de Recursos Multifuncionais, veja na imagem seus
objetivos, quem pode se beneficiar e o que pode ser adquirido com esses recursos:
Apesar de estarem vinculados, é importante não confundir os critérios e valores de
repasse utilizados para o Programa Sala de Recursos Multifuncionais e para os da Escola
Acessível. Veja a diferença:
Quanto aos tipos de despesas - de custeio ou de capital -, os valores destinados a essa
ação estão no quadro abaixo:
23
De acordo com o Comunicado Eletrônico nº 52/2021, “a seleção das escolas foi
fundamentada nos critérios estabelecidos pela Resolução nº 15, de 7 de outubro de 2020 (...),
ou seja, maior número de matrículas na Educação Especial conforme Censo Escolar” divulgado
pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
Orientamos que você se aproprie da Resolução CD/FNDE nº 15, de 07/10/2020, para
sanar eventuais dúvidas.
2.3 Água na Escola (Programa Água e Esgotamento Sanitário nas Escolas
Rurais)
Regida pela Resolução CD/FNDE/MEC nº 2, de 20 de abril de 2021, a finalidade deste
Programa é melhorar a qualidade do ensino das escolas públicas das redes distrital, municipais
e estaduais “da educação básica do campo, indígena e quilombola, para garantir o
abastecimento de água em condições apropriadas para consumo e o esgotamento sanitário
nas unidades escolares beneficiadas” (Art. 1º da Resolução nº 2).
Veja os critérios para que a escola pública da educação básica do campo, indígena e
quilombola seja contemplada com essa ação:
● Haver declarado no Censo Escolar do ano anterior ao do repasse a inexistência de
abastecimento de água ou de esgotamento sanitário;
● Funcionar em prédio próprio – informação registrada no Censo Escolar;
● Possuir UEx;
● Não ter sido beneficiada com o programa em anos anteriores com recursos
exclusivamente para o abastecimento de água, as quais poderão ser beneficiadas
com recursos para o esgotamento sanitário;
● As UEx haverem enviado à SEMESP/MEC seus Planos de Atendimento
acompanhados dos anexos Termo de Declaração e Compromisso, Ata da reunião e
as fotos dos locais onde serão realizadas as benfeitorias nas escolas.
Neste programa a adesão não é por interesse, ou seja, não são as escolas ou UEx que
se candidatam a receber esses recursos, mas precisam compor uma lista de escolas
confirmadas pelo MEC, a partir de dados do Censo Escolar. Chamamos atenção para a
importância do preenchimento correto dos registros no Censo Escolar, utilizado pelo MEC para
saber se a escola preenche os requisitos ou não para ser contemplada pelo programa.
Vamos entender mais regras dessa ação? Veja a seguir o objetivo do Água na Escola,
quem pode ser beneficiado e em que tais recursos podem ser utilizados:
24
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-2-de-20-de-abril-de-2021-315695374
A seguir apresentamos os valores de repasse às unidades escolares.
A conta depositária do Programa Água na Escola é a conta PDDE Estrutura.
Vale informar que, de acordo com o Art. 7º da Resolução CD/FNDE/MEC nº 02, se o
recurso não for utilizado até 31 de dezembro do ano seguinte ao do repasse – às finalidades
propostas ou não for utilizado
“§ 3º Findo o prazo previsto no parágrafo anterior, os saldos financeiros
provenientes da execução do Plano de Atendimento de que trata esta
Resolução, observada a categoria econômica, poderão ser empregados na
aquisição de material de consumo ou permanente, destinados
exclusivamente a melhoria da infraestrutura física e pedagógica das escolas
beneficiadas”
Guia de Orientações Operacionais - PDDE Água na Escola
e Esgotamento Sanitário 2019
2.4 Escola do Campo (Programa Escolas do Campo, Indígenas e
Quilombolas)
O programa é amparado pela Resolução CD/FNDE nº 5, de 20 abril de 2021. Todavia,
para a execução dos repasses ocorridos em 2019 e anos anteriores, a normativa prossegue
sendo a Resolução nº 32, de 02/08/2013.
Observe os critérios para que as escolas públicas da educação básica do campo,
indígena e quilombola sejam contempladas com essa ação:
25
http://formularios2.mec.gov.br/images/documentos_pdde/pdde_guia_orientacaoes_operacionais.pdfhttp://formularios2.mec.gov.br/images/documentos_pdde/pdde_guia_orientacaoes_operacionais.pdf
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-5-de-20-de-abril-de-2021-315711469#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20os%20crit%C3%A9rios%20de,fim%20de%20propiciar%20adequa%C3%A7%C3%A3o%20e
● Haver declarado no Censo Escolar do ano anterior ao do repasse estar ativa e com
matrícula;
● Funcionar em prédio próprio – informação registrada no Censo Escolar;
● Possuir UEx;
● As UEx haverem enviado à SEMESP/MEC, por meio do PDDE Interativo, seus
Planos de Atendimento acompanhados dos anexos Termo de Declaração e
Compromisso, Ata da reunião e as fotos dos locais onde serão realizadas as
benfeitorias nas escolas.
O meio de acesso a esta ação está no sistema denominado PDDE Campo, clicando em
http://pddecampo.mec.gov.br/login , acessível mediante cadastro no portal GOV.BR. O(A)
gestor(a) terá acesso ao sistema, após a liberação do cadastro pela equipe gestora das
secretarias.
Seguimos apresentando as informações do programa como: Objetivo, quem pode se
beneficiar e o que pode ser adquirido com esses recursos.
26
http://pddecampo.mec.gov.br/login
Observe que, no que diz respeito aos valores de repasse, nessa ação há alteração dos
percentuais destinados a despesas de custeio e de capital, recentemente reajustados pela nova
Resolução nº 05:
A conta depositária do Programa Escola do Campo é a conta PDDE Estrutura.
A exemplo do Água na Escola, de acordo com o Art. 6º da Resolução CD/FNDE/MEC nº
05, se os recursos financeiros não forem utilizados até 31 de dezembro do ano seguinte ao do
repasse – às finalidades propostas ou não for utilizado
27
“§ 3º Findo o prazo previsto no parágrafo anterior, os saldos remanescentes
na conta bancária específica, observada a categoria econômica, poderão ser
empregados na aquisição de material de consumo ou permanente,
destinados exclusivamente à melhoria da infraestrutura física e pedagógica
das escolas beneficiadas, desde que não tenham sido totalmente concluídas
ou não tenham sido iniciadas, continuadas ou concluídas por força de
intransponível óbice supervenientes aos repasses, observado o parágrafo
único do art. 4º.”
Guia de Orientações Operacionais PDDE - Escola do
Campo 2020
Tópico 3: PDDE Qualidade (Novo Ensino Médio, Itinerários Formativos,
Educação e Família, Brasil na Escola, Inovação Educação Conectada, Tempo de
Aprender e PDDE Emergencial)
3.1 Novo Ensino Médio
O programa conhecido como novo Ensino Médio, estrutura-se a partir de importantes
marcos legais da Educação Básica e intenciona “garantir a oferta de educação a todos os jovens
brasileiros e aproximar as escolas da realidade dos estudantes, considerando as novas
demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade” (FNDE, Webinar
05/05/2021).
28
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/191-consultas?download=14124:att-pdde-240920
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/191-consultas?download=14124:att-pdde-240920
São duas (2) as alterações significativas na legislação do Ensino Médio que estão
refletidas nesta ação e que deverão ser implementadas em até quatro (4) anos nas escolas: a
primeira refere-se à ampliação da carga horária - de 800h para 1.000h por ano – e a segunda,
refere-se à mudança da estrutura curricular, que passa a ter dois blocos indissociáveis:
Com essas alterações, a organização dos componentes deixa de ser seriada e por
disciplinas e se constitui por áreas do conhecimento, exigindo que as redes de ensino dos entes
federados ajustem seus documentos curriculares. Nesse sentido, procure saber como está o
andamento do currículo do ensino médio de seu estado ou Distrito Federal.
Vamos entender como o Novo Ensino Médio está agregado ao PDDE?
Pela Portaria MEC nº 649, de 10 de julho de 2018, o MEC criou o Programa de Apoio
ao Novo Ensino Médio, para dar suporte aos vinte e seis (26) estados e ao Distrito Federal à
implementação do novo currículo. Essa Portaria normatiza que as ações que estão
contempladas nesse programa são:
● Apoio Técnico para a elaboração e execução do Plano de Implementação do Novo
Ensino Médio – elaborado pelas secretarias de educação;
● Apoio Técnico à implantação de escolas-piloto do Novo Ensino Médio (regulado pela
Portaria nº 1.024/2018 – regula o apoio técnico);
● Apoio financeiro com o repasse via PDDE - Resolução CD/FNDE/MEC nº 21, de 14
de novembro de 2018;
● Formação continuada dos membros da equipe técnica de currículo e gestão de cada
estado e do Distrito Federal, por meio do Programa de Apoio à Base Nacional
Comum (ProBNCC).
Mesmo sendo o apoio financeiro com o repasse via PDDE nosso assunto principal, é
importante compreender que a implementação do Novo Ensino Médio ocorrerá
primeiramente em uma experiência-piloto4, em escolas selecionadas pelas secretarias de
educação conforme os critérios da Portaria nº 1024/2018, que elaboraram Proposta de
Flexibilização Curricular. Nessa experiência piloto serão financiadas:
● Formação de professores;
● Desenvolvimento do projeto de vida;
● Levantamento de interesse dos jovens para flexibilização curricular com foco nas
áreas de conhecimento ou formação técnica; e
● Plano de Acompanhamento.
4 Experiência piloto – quando o projeto ou uma proposta inicia em algumas escolas da quantidade total existente
que ofertam ensino médio, com a intenção de ajustar o programa, caso seja necessário, antes de ser aplicado em
todas as escolas do País.
29
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/29495231/do1-2018-07-11-portaria-n-649-de-10-de-julho-de-2018-29495216
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pdde/conta-pdde-qualidade-1/programa-novo-ensino-medio#:~:text=A%20Resolu%C3%A7%C3%A3o%20CD%2FFNDE%2FMEC,a%20fim%20de%20apoiar%20a
De forma resumida, ao Novo Ensino Médio se aplicam:
*Conforme estabelecido na Resolução FNDE nº 21/2018, os recursos deverão ser destinados
ao desenvolvimento da implementação de pilotos do Novo Ensino Médio.
O repasse de recursos está planejado para efetivação em três (3) parcelas:
● Primeira parcela (20%), condicionada à validação da SEB/MEC das escolas que
aderiram no sistema PDDE Interativo;
● Segunda parcela (40%), condicionada à elaboração da Proposta de
Acompanhamento de Flexibilização Curricular (PAPFC) pela Secretaria e seu envio à
SEB/MEC e à aprovação da Proposta de Flexibilização Curricular (PFC) da escola; e
● Terceira parcela (40%), condicionada à apresentação de nova Matriz Curricular
e Projeto Pedagógico elaborado pela SEE relacionado ao Novo Ensino Médio.
Novo Ensino Médio – Perguntas e Respostas
3.2 Itinerários Formativos
Como informado no Tópico anterior, o currículo do Novo Ensino Médio é constituído
pela formação geral básica e pelos itinerários formativos, desenvolvidos de forma integrada e
articulada, de modo que os(as) estudantes possam escolher o que aprender de acordo com os
seus interesses.
A fim de dinamizar a formação dos(as) estudantes, de modo que o ensino
aprendizagem contribua para o desenvolvimento efetivo das habilidades específicas de cada
um(a), sem, no entanto, acarretar prejuízos à formação geral básica, conforme estabelecido na
Base Nacional Comum Curricular – BNCC, o MEC criou o Programa Itinerários Formativos,
normatizado pela Resolução CD/FNDE/MEC no 22, de 16 de novembro de 2021, que pode ser
implementado nas escolas públicas estaduais e distritais de Ensino Médio.
De acordo com a Portaria 733/2021, em seu art. 12, são elegíveis a esse Programa as
escolas que:
30
http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=40361
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-22-de-16-de-novembro-de-2021-360350861
● tenham estudantes matriculados no ensino médio durante o período de
implementação do Programa;
● estabeleçam carga horária anual de, no mínimo, mil horas a partir de 2022,
conforme a Lei nº 13.415, de 2017; e,
● sejam mantidas porsecretarias de educação dos estados e do Distrito Federal
que aderirem ao Programa.
A seguir apresentamos, de modo resumido, informações fundamentais para
compreender essa ação:
O Programa Itinerários Formativos é composto por quatro Eixos:
● Apoio Técnico e Financeiro às Escolas - adesão e seleção de escolas pelas
secretarias e repasse de recursos via PDDE para implantação de Itinerários
Formativos;
● Apoio à Implementação das Escolas Modelo – promoção de modelos de oferta do
Novo Ensino Médio e a ação tem foco na articulação entre escolas, secretarias de
educação, Instituições Públicas de Ensino Superior (universidades federais e
estaduais), Rede Federal de Educação Tecnológica (Institutos Federais) e setores
31
produtivos estratégicos, e destinará recursos às escolas e Instituições Públicas de
Ensino Superior;
● Integração das Redes - fortalecimento das estratégias de aprendizagem, ampliando
as possibilidades de oferta de diferentes itinerários e unidades curriculares, a partir
do estabelecimento de parcerias entre as escolas das redes públicas estaduais e as
Instituições Públicas de Ensino Superior (universidades federais e estaduais) e a
Rede Federal de Educação Tecnológica (Institutos Federais);
● Monitoramento e Avaliação - estudos e avaliações junto às redes de ensino para
avaliar a implementação do Novo Ensino Médio, bem como identificar e disseminar
boas práticas.
Quanto aos valores de repasse de recursos às escolas que aderiram ao Programa, o
valor varia de R$ 7.000,00 (sete mil reais), para as escolas com até 500 alunos matriculados, até
R$ 9.000,00 (nove mil reais) para escolas com matrículas superiores a 501 alunos. Esse valor,
segunda a Portaria, será 50% de custeio e 50% de Capital)
Itinerários Formativos – Perguntas e Respostas
3.3 Educação e Família
Tendo em vista o desenvolvimento integral do(a) estudante, sua formação qualificada -
o que impactará para que o(a) estudante tenha um futuro próspero -, realização pessoal e
profissional, o MEC criou o Programa Educação e Família, com o objetivo de estreitar a relação
entre família, escola e estudante, fortalecendo, assim, um ensino aprendizagem que substancie
o exercício da cidadania, de modo que todas e todos possam ter acesso aos bens materiais e
simbólicos que lhes são de direito, conforme prescreve a Constituição Federal.
Os dois grandes eixos do Programa são: Acompanhamento da vida escolar e Projeto
de vida.
O Programa é normatizado pela Resolução CD/FNDE/MEC no 11, de 31 de agosto de
2021, que estabelece os seguintes critérios para que a escola possa usufruir dos recursos
destinados ao Programa:
● Pertencer a um sistema/rede de ensino estadual, distrital ou municipal;
● Constar na lista enviada ao FNDE pela Secretaria de Educação Básica do Ministério
da Educação - SEB/MEC;
● Ter declarado, no Censo Escolar, estar ativa e com matrículas nos anos iniciais e nos
anos finais da etapa do ensino fundamental da educação básica;
● Ter declarado, no Censo Escolar, que possui Conselho Escolar;
● Apresentar os níveis 4, 5 ou 6 no indicador de complexidade de gestão da escola;
● Possuir os níveis 1, 2, 3 ou 4 no indicador de nível socioeconômico;
● Possuir Unidade Executora Própria – UEx, com cadastro atualizado no PDDEWeb; e
● Enviar, via PDDE Interativo, à SEB/MEC o Plano de Ação da escola (que deve incluir
ações direcionadas aos dois referidos grandes eixos do Programa), formalizando,
assim, sua adesão.
32
http://portal.mec.gov.br/publicacoes-para-professores/30000-uncategorised/40361-novo-ensino-medio-duvidas
https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-n-11-de-31-de-agosto-de-2021-341968041#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20os%20crit%C3%A9rios%20para,escolar%20e%20no%20projeto%20de
O resumo das informações sobre o programa/ação estão a seguir.
O valor do repasse é calculado tendo como base os intervalos de classe de números
de estudantes matriculados no estabelecimento de ensino, extraídos do Censo Escolar do
ano anterior ao ano de elaboração do Plano de Ação pela escola, conforme demonstrado na
tabela a seguir:
Orientações para elaboração do Plano de Ação da escola
– 2021
3.4 Brasil na Escola
O Programa Brasil na Escola foi criado em 2021, pela Portaria MEC nº 177, de 30 de
março de 2021, visando “induzir e fomentar a permanência, as aprendizagens e a progressão
33
http://pddeinterativo.mec.gov.br/images/pdf/orientacoes_elaboracao_plano_de_acao_1set21.pdf
http://pddeinterativo.mec.gov.br/images/pdf/orientacoes_elaboracao_plano_de_acao_1set21.pdf
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-177-de-30-de-marco-de-2021-311650714
escolar com equidade e na idade adequada dos estudantes matriculados nos anos finais do
ensino fundamental” – 6º ao 9º ano e, com isso, cumprir a meta 2 do Plano Nacional de
Educação (PNE). Atualmente o Programa é regido pela Resolução CD/FNDE/MEC nº 10, de
23 de julho de 2021, que o organiza sob dois (2) eixos:
● Apoio Técnico e Financeiro às Escolas – destinado a escolas que atendem
populações mais vulneráveis, indicadas pelas EEx, visando o fortalecimento de
liderança escolar, desenvolver estratégias para prevenção e enfrentamento da
evasão e abandono escolar, assim como da elevação da aprendizagem;
● Valorização de Boas Práticas – escolas que apresentem boas práticas no sentido de
reduzir os percentuais mais baixos nos níveis do SAEB, essas deverão participar da
edição 2021.
Para participar dessa ação no Eixo Apoio Técnico e Financeiro, considere os seguintes
critérios de elegibilidade:
● Escolas públicas que ofertam anos finais (do 6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental
com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) igual ou inferior a 3,5,
considerando o último IDEB publicado pelo INEP
OU
● Escolas públicas ofertantes dos anos finais do ensino fundamental que possuem
70% de seus alunos oriundos de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família
(PBF)
Para participar dessa ação no Eixo Valorização de Boas Práticas, considere os seguintes
critérios de elegibilidade as escolas que ofertam anos finais do ensino fundamental e que:
● Estar entre as duas mil escolas públicas ofertantes dos anos finais do ensino
fundamental que possuírem os menores percentuais de estudantes, nos níveis de
proficiência de 0 a 4 nos testes do Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb;
OU
● Estar entre as oito mil escolas públicas ofertantes dos anos finais do ensino
fundamental que possuírem a maior variação, no sentido de diminuir o percentual
de estudantes nos níveis de proficiência de 0 a 4 nos testes do Saeb, considerando
as duas últimas edições.
O Programa Brasil na Escola prevê sua oferta em ciclos de dois (2) anos de duração
cada. Após cada ciclo, deverá ser realizada abertura de período para adesão.
Para realizar a adesão é importante que sejam cumpridas as seguintes etapas:
34
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-10-de-23-de-julho-de-2021-334543984
● As secretarias municipais, estaduais e distritais de educação deverão aderir ao
Programa no prazo estipulado pelo MEC, por meio do módulo PAR 4 do SIMEC, e
selecionar as escolas de sua rede que são elegíveis a receber recursos relativos ao
eixo Assistência Técnica e Financeira;
● As UEx que representam as escolas selecionadas pelas EEx deverão, por meio do
PDDE Interativo, elaborar e enviar ao MEC o Plano de Atendimento escolar,
indicando: a) no momento do cadastro do Plano o percentual da parcela única que
será destinado para despesa de capital, podendo corresponder à totalidade dessa
parcela; b) o percentual destinado para despesas de custeio e capital, não havendo
percentual mínimo, observando a necessidade de execução dos recursos de acordo
com os objetivos e finalidades do Programa; o(a) responsável legal pela Unidade
Executora e o(a) responsável pela coordenação do Programa na escola;
● As UEx que representam as escolas selecionadas pelas EEx deverão, por meio do
PDDE Interativo, encaminhar ao MEC o Termo de Adesão e Compromisso do
Voluntário assinado, comprovandoinexistência de vínculos trabalhistas.
A seguir apresentamos em que podem ser gastos os recursos financeiros do Brasil na
Escola:
35
Fonte: Resolução CD/FNDE/MEC nº 10, de 23 de julho de 2021
O cálculo de valores para repasse dos recursos está condicionado à quantidade de
matrículas para os anos finais do Ensino Fundamental e, de acordo com o Art. 10 da legislação
citada, os recursos destinados ao financiamento das ações do Programa preveem:
No Eixo Apoio Técnico e Financeiro, “serão repassados às UEx representativas das
escolas participantes para a cobertura de despesas de custeio e capital, considerando”:
1. Parcela única - no valor de 10.000 (dez mil reais), por escola validada, a ser
repassado após a conclusão da fase de adesão.
2. Parcela variável - (exclusivamente para despesas de custeio) de R$ 150,00 (cento e
cinquenta reais) por estudante matriculado nos anos finais do Ensino Fundamental, calculado
com base das informações do último Censo Escolar, a ser repassado em três (3) partes,
conforme a Resolução nº 10/2021, sendo:
● 35% após o envio das informações do primeiro ciclo de monitoramento da execução do
Programa, conforme modelo e cronograma estabelecidos pelo MEC;
● 35% após o envio das informações do segundo ciclo de monitoramento da execução do
Programa, conforme modelo e cronograma estabelecidos pelo MEC; e
● 30% após a aferição do cumprimento das metas de redução dos índices de evasão,
abandono e aumento dos níveis de aprendizagem dos estudantes.
No Eixo Valorização de Boas Práticas, “serão repassados às UEx representativas das
escolas participantes para a cobertura de despesas de custeio e capital, em parcela única de R$
5.000,00 (cinco mil reais).”
Outras informações sobre o Programa Brasil na Escola encontram-se na resolução e
em outros materiais disponibilizados na página do MEC na internet
(https://www.gov.br/mec/pt-br/brasil-na-escola ), que sugerimos conhecer. No recurso Saiba +
apresentamos um desses documentos.
Caderno Técnico – Volume 1 – Apresentação do Programa
36
https://www.gov.br/mec/pt-br/brasil-na-escola
https://www.gov.br/mec/pt-br/brasil-na-escola
https://www.gov.br/mec/pt-br/brasil-na-escola/arquivos/caderno-tecnico-pbe-volume-1-vfinal.pdf
3.5 Inovação Educação Conectada
O Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC) foi instituído pelo Decreto nº
9.204, de 23 de novembro de 2017, substituindo o antigo Proinfo. Atualmente, a legislação que
ampara este Programa é a Resolução CD/FNDE/MEC nº 9, de 13 de abril de 2018.
Essa Ação Integrada ao PDDE possui “como metas capacitar profissionais, oferecer
conteúdo digital às escolas, investir em equipamentos físicos para a conexão e apoiar técnica e
financeiramente escolas e redes de ensino”, conforme o referido Decreto.
Para a consecução de seus objetivos, o programa conjuga esforços entre órgãos e
entidades da união, estados, municípios e Distrito Federal, das escolas e sociedade civil para
assegurar as condições necessárias para a inserção da tecnologia como ferramenta pedagógica
de uso cotidiano nas escolas públicas de educação básica.
De acordo com a Portaria SEB nº 9, de 2 de julho de 2020, para que a escola seja
contemplada com essa ação precisa atender aos critérios de elegibilidade, inclusão,
classificação e confirmação, como dispostos no quadro abaixo:
O critério de confirmação é a adesão ao programa, que deve ocorrer de acordo com os
prazos estabelecidos pelo MEC. Após análise de atendimento aos critérios, o repasse é enviado
ao FNDE que, por sua vez, analisa a condição das UEx e efetua o repasse. Nesse sentido, a EEx
tem a única função de indicar as escolas que irão participar da ação.
Visando esclarecer mais sobre esta ação, observe o resumo na imagem a seguir.
37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9204.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9204.htm
https://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/10487455/do1-2018-04-16-resolucao-n-9-de-13-de-abril-de-2018-10487451
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-9-de-2-de-julho-de-2020-265058940
IMPORTANTE: Se a escola não conseguir executar o recurso após um (1) ano do crédito em
conta, ela pode reprogramá-lo. Para não ter dificuldades na hora da prestação de contas,
orientamos que você fique atento(a) na hora da elaboração do Plano de Aplicação no PDDE
Interativo e em caso de dúvidas, conte com articuladores e coordenadores estaduais e
regionais, que podem lhe auxiliar acerca do programa.
Manual de Conectividade
3.6 Tempo de Aprender
O Tempo de Aprender é um programa voltado às séries iniciais do ensino fundamental
(pré-escola, primeira e segunda séries), com a finalidade de:
● Elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem no âmbito da alfabetização,
sobretudo nos anos iniciais do ensino fundamental;
● Contribuir para a consecução da Meta 5 do Plano Nacional de Educação;
● Assegurar o direito à alfabetização a fim de promover a cidadania e contribuir
para o desenvolvimento social e econômico do País; e
● Impactar positivamente a aprendizagem no decorrer de toda a trajetória
educacional, em seus diferentes níveis e etapas.
Com a finalidade de “enfrentar as principais causas das deficiências da alfabetização no
país” (FNDE, Webinar 06/05/2021). O programa faz parte da Política Nacional de Alfabetização
e está amparada Portaria MEC nº 280, de 19 de fevereiro de 2020 e pela Resolução CD/FNDE
nº 6, de 20 de abril de 2021.
Trata-se de um programa organizado em ciclos e bolsas, estruturado em quatro (4)
eixos:
38
http://educacaoconectada.mec.gov.br/images/pdf/manual_conectividade_edu_conectada_2704.pdf
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-280-de-19-de-fevereiro-de-2020-244584539
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-6-de-20-de-abril-de-2021-315587874
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-6-de-20-de-abril-de-2021-315587874
Observe os critérios de elegibilidade para que a escola seja contemplada com essa
ação, de acordo com a Resolução:
● Ser unidade escolar pública indicada pela secretaria municipal, estadual ou distrital
de educação, dentre aquelas que possua ao menos uma turma com, no mínimo, dez
(10) matrículas no 1º ano e/ou 2º ano do ensino fundamental regular;
● A UEx representar apenas uma unidade escolar, excluídos os consórcios;
● Possuir UEx com cadastro atualizado;
● Não estar inadimplente junto ao FNDE.
A adesão ao Programa, por parte do ente federativo - representado pelas secretarias
de educação, é condição necessária para que as escolas com turmas de pré-escola e de 1º ano
e 2º anos do ensino fundamental de sua rede educacional sejam elegíveis às ações do
programa. Vamos verificar como pode ser realizada a adesão a esse programa?
Para realizar a adesão é importante que sejam cumpridas as seguintes etapas:
● O MEC divulga o prazo de abertura em seus canais oficiais;
● As Secretarias de Educação deverão indicar no Simec, módulo Sealf/MEC, as UEx
de sua rede que deverão receber os recursos e informar o nome do(a) responsável
que irá acompanhar a execução do Programa – nas funções de Coordenador(a) e
Vice-coordenador(a) local do Programa;
● As EEx deverão assinar o Termo de Adesão e enviar ao MEC;
39
● Após indicação e confirmação, as UEx devem preencher o Plano de Aplicação
Financeira e enviar ao MEC.
Vale saber que a coordenação local será responsável, “de acordo com as instruções e
comunicações do MEC, por acompanhar a implantação do Programa, monitorar sua execução e
ajudar a garantir o alcance e a efetividade das ações” (Resolução CD/FNDE nº 6/2021).
Aqui seguem mais algumas informações relevantes. Para poderem contar com o(a)
Assistente de Alfabetização, a UEx e/ou a EEx deverá realizar um processo seletivo para
escolher dentre os(a) candidatos(a) voluntários(as). Observa-se que:
Na página da internet do Tempo de Aprender constam os detalhes para contratação e
certificação dos participantes. Visite sempre esse recurso: alfabetização.mec.gov.brRessalta-se que os recursos de custeio serão transferidos com o fito de garantir o apoio
adicional ao ressarcimento de despesas - apenas transporte e alimentação - do(a) Assistente de
Alfabetização mediante entrega de relatório mensal, e para assegurar a aquisição de materiais
pedagógicos utilizados em sala de aula.
Quanto aos valores para repasse às unidades escolares homologadas, para os cálculos
são utilizados os seguintes valores unitários de referência:
O ressarcimento é calculado e repassado para um período de 8 meses e o pagamento é
feito em lotes mensais, parcela única.
40
Vale visitar a página da internet do Programa no MEC, onde estão atualizadas
informações com vídeos e tutoriais sobre o Tempo de Aprender:
http://alfabetizacao.mec.gov.br/tempo-de-aprender
● Manual de Boas Práticas
● Perguntas Frequentes Programa Tempo de
Aprender
3.7 PDDE Emergencial
Esta foi uma ação emergencial ofertada pelo MEC/FNDE por meio da Resolução
CD/FNDE nº 16, de 7 de outubro de 2020, motivada pela situação de calamidade pública
provocada pelo covid-19.
Com a finalidade de apoiar financeiramente a reorganização escolar na retomada de
suas atividades auxiliando na implementação de protocolo de segurança e apoio ao sistema
híbrido de ensino, seu propósito era de contribuir supletivamente para a manutenção física e
pedagógica dos estabelecimentos de ensino.
A previsão inicial estava voltada à preparação para o retorno presencial das atividades
escolares da rede pública de ensino, que foi adiada pelo agravamento da pandemia. Porém, a
Resolução que o normatiza também prevê ações para atividades online, de modo que esse
recurso pode ser utilizado no ensino online e híbrido.
Para participação, as unidades escolares precisavam:
● Ter aderido ao PDDE;
● Integrar a rede pública estadual, municipal ou distrital da educação;
● Ser ofertante de matrículas da educação básica recenseada pelo Censo Escolar do
INEP, no ano imediatamente anterior ao do atendimento;
● Ser escola representada por uma UEx;
● Não haver pendências de prestação de contas, inadimplência junto ao FNDE;
● Ter cadastro atualizado.
Sendo uma ação emergencial e pontual, o repasse se dá/deu por parcela única e não
há mais possibilidades de adesão. No exercício de 2021 se repassou recursos apenas para
41
http://alfabetizacao.mec.gov.br/tempo-de-aprender
http://alfabetizacao.mec.gov.br/conteudo-tempo-de-aprender/235-manual-de-boas-praticas
http://alfabetizacao.mec.gov.br/24-tempo-de-aprender
http://alfabetizacao.mec.gov.br/24-tempo-de-aprender
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-16-de-7-de-outubro-de-2020-282473955
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-16-de-7-de-outubro-de-2020-282473955
quem não havia recebido, no entanto, houve uma parcela adicional (pagamento
complementar) a todas as entidades aderidas em 2020.
É viabilizado como ação integrada ao PDDE, apesar de as ações integradas serem ações
que se destinam ao desenvolvimento de uma determinada meta ou auxiliar escolas com
finalidades bem pontuais.
De acordo com Art 5º da Resolução n° 16, os recursos podem ser utilizados em:
● Reestruturação dos projetos pedagógicos (material, ferramenta digital...)
● No desenvolvimento das atividades educacionais para revisão de conteúdos e
avaliação da aprendizagem
● Em pequenos reparos, adequações ou serviços necessários a manutenção dos
procedimentos de segurança
● Na contratação de serviços especializados na desinfecção de ambientes
● Na aquisição de itens de consumo para higienização do ambiente e das mãos, assim
como na compra de Equipamentos de Proteção Individual
● Nos gastos com a melhoria de conectividade e acesso à internet para alunos e
professores e
● Na aquisição de materiais permanentes.
Perguntas e Respostas Execução de Saldos de Ações
Extintas ou Descontinuadas
Reforço à aprendizagem: Análise de situação-problema
Vamos exercitar sobre os Programas / Ações tratados nesta Unidade? Clique aqui e
acesse a situação-problema.
42
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/191-consultas?download=12660:perguntas-e-respostas-orienta%C3%A7%C3%B5es-para-execu%C3%A7%C3%A3o-de-saldos-de-a%C3%A7%C3%B5es-inativas
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/191-consultas?download=12660:perguntas-e-respostas-orienta%C3%A7%C3%B5es-para-execu%C3%A7%C3%A3o-de-saldos-de-a%C3%A7%C3%B5es-inativas
UNIDADE IV – CONTA BANCÁRIA, COMPRAS E
AQUISIÇÕES, CARTÃO PDDE E BB DIGITAL PJ
Objetivos da Unidade:
Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de compreender as formas que podem
ser utilizadas para contratação ou aquisição de serviços e bens, o uso do Cartão PDDE e a
utilização do Gerenciador Financeiro BB Digital PJ.
Tópicos da Unidade:
1. Conta bancária para receber recursos do PDDE
2. Outras formas de pagamento de serviços / produtos
3. O cartão PDDE
4. A utilização do BB Digital PJ (Gerenciador Financeiro)
Avaliação de aprendizagem: Ao final desta Unidade, você deverá responder a um exercício de
uma situação-problema.
Saiba +: Em alguns tópicos, você poderá contar com esse recurso SAIBA +, que indicará leitura
complementar em textos, sites, infográficos ou vídeos.
Glossário: Será apresentado ao longo do texto, com o seguinte indicativo: palavra sublinhada.
Tópico 1: Conta bancária para receber recursos no PDDE
Os processos de abertura de conta, cadastramento do portador do Cartão PDDE e
pedido do plástico são feitos, exclusivamente, pelo Banco do Brasil, por meio de arquivo
eletrônico, remetido diretamente pelo FNDE5.
A primeira informação nesse âmbito refere-se ao fato de que, após creditado, os
recursos ficam aplicados na conta até serem utilizados pela UEx:
“A movimentação dos recursos pelas EEx, UEx e EM somente é permitida
para a aplicação financeira e para o pagamento de despesas aos
fornecedores e/ou prestadores de serviços relacionadas com as finalidades
do PDDE e Ações Integradas (...)” Art. 17 da Resolução n° 15/2021.
5 Leia o Acordo de Cooperação Técnica n° 46/2018, Anexo 4, firmado entre o FNDE e o Banco do Brasil.
43
A segunda, está voltada às diferenças para pagamento de aquisições / contratações
com esses recursos a depender do programa ou ação. Como os recursos das Ações Integradas
ainda não são movimentadas por cartão, então, a forma de pagamento difere um pouco das
do PDDE Básico.
Por último, torna-se necessário observar qual tipo de conta e de que forma podem ser
pagos os fornecedores.
Tópico 2: Outras formas de pagamento de serviços / produtos
Apesar de os pagamentos com recursos do PDDE serem facilitados por meio do cartão
PDDE ou do Gerenciador Financeiro, há casos em que as entidades executoras não possuem
acesso fácil à internet ou a agências/postos de atendimento do Banco do Brasil. É o caso das
UEx representativas de escolas rurais ou de consórcios de escolas que não receberão o PDDE
por meio de cartão magnético, e que devem continuar utilizando os cheques nominativos para
pagamentos de despesas. Contas mais antigas podem ser movimentadas apenas por cheque e
há lugares onde fornecedores não trabalham com máquinas que permitem pagar com cartão.
Há também situações em que há necessidade de realizar pagamentos para empresas
ou prestadores de serviços que não possuam máquina leitora de cartão ou conta bancária,
nesses casos pode-se utilizar a modalidade de transação com recursos do PDDE por Ordem de
Pagamento.
Para conseguir utilizar essa modalidade de pagamento, o representante da entidade
deve se dirigir a um Terminal de Autoatendimento do Banco do Brasil, ou acessar o
Gerenciador Financeiro, e selecionar a opção correspondente. Após realizar o procedimento, a
entidade deve orientar o beneficiário a comparecer em qualquer agência do Banco do Brasil
portando documento de identificação com foto, a fim de sacar o valor disponibilizado.
Vale ressaltar que as formas de pagamento precisam ser previamente autorizadas pelo
Banco do Brasil e precisam ter seus registros

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