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ODS - itinerário

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ODS
A ODS que escolhI foi a opção 11, das cidades e comunidades sustentáveis, visando que está é uma boa solução que em grandes proporções ajudará a diminuição dos gases e de toda a poluição causadora do efeito estufa e do aquecimento global, já que cidades sustentáveis são aquelas que adaptam seus padrões de vida, produção e consumo com base em aspectos socioambientais. Em vez de promover um crescimento e consumo exagerado, criam ações que impactam positivamente numa economia voltada para a sustentabilidade. Algumas das características referentes às cidades sustentáveis são: a destinação correta e o reaproveitamento dos resíduos sólidos; o fornecimento de água com qualidade sem o esgotamento das reservas hídricas; reaproveitamento da água da chuva; investimento na utilização de fontes de energias renováveis como a solar; etc.
 O Programa Cidades Sustentáveis (PCS) é uma iniciativa criada para materializar os ODS das Nações Unidas, que fornece o conhecimento, instrumentos e metodologias necessários para que os governos locais os apliquem à sua realidade, tendo como propósito disponibilizar materiais de apoio à gestão pública e ao planejamento urbano integrado, incluindo medidas para a redução da desigualdade social e estímulo à participação dos cidadãos nas decisões que afetam o município. As cidades sustentáveis partem de esforços conjuntos entre governos, ONGs, iniciativa privada e cidadãos, que sugerem e aperfeiçoam soluções para o desenvolvimento sustentável.
O que são as cidades sustentáveis?
 A palavra sustentabilidade significa: “relacionamento de aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, que busca suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras. Qualidade ou propriedade do que é sustentável, do que é necessário à conservação da vida”. Cidades sustentáveis são aquelas que adaptam seus padrões de vida, produção e consumo com base em aspectos socioambientais. Em vez de promover um crescimento e consumo exagerado, criam ações que impactam positivamente numa economia voltada para a sustentabilidade.
Algumas das características referentes às cidades sustentáveis são: 
· A destinação correta e o reaproveitamento dos resíduos sólidos; 
· O fornecimento de água com qualidade sem o esgotamento dos mananciais; reaproveitamento da água da chuva; 
· Investimento na utilização de fontes de energias renováveis;
· Implantação de programas voltados para a arborização das ruas e espaços públicos; 
· Aplicação de programas educacionais voltados para o desenvolvimento sustentável.
· Diminuir a poluição sonora e atmosférica
Tornar as cidades seguras e sustentáveis ​​significa assegurar o acesso a habitações seguras e a custo razoável e melhorar os assentamentos de favelas. Também envolve investimentos em transportes públicos, criação de espaços públicos verdes e melhoria do planejamento e gestão urbana de forma participativa e inclusiva. Essa evolução resulta em opções criativas para diminuir as emissões de carbono, a degradação dos ecossistemas e a poluição da água, ar e solo.
A principal norma que rege as políticas públicas para as áreas urbanas é o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257, de 2001). Ele reúne diretrizes gerais e instrumentos urbanísticos, tributários e jurídicos para garantir o desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana. O acesso à moradia digna a todo cidadão, a melhoria da mobilidade e do transporte urbano, a acessibilidade universal e o desenvolvimento sustentável das cidades e o planejamento para minimizar efeitos de eventos da natureza, como chuvas, vendavais e secas são alguns dos preceitos que orientam o Estatuto, e que estão alinhados com as metas do ODS 11 do programa agenda 2030.
 Produção e consumo energético
Como a ideia é reduzir a poluição do ar e o efeito estufa, é essencial cortar desperdícios e diminuir o consumo exacerbado de energia elétrica.
Outro ponto importante é a mudança na produção energética, alternando sua matriz e preferindo fontes de energia sustentável e renovável para dispensar o uso de combustíveis fósseis.
 Exemplos de energias sustentáveis:
· Energia hidroelétrica.
· Energia solar.
· Energia eólica.
· Energia das ondas.
· Energia geotérmica.
· Bioenergia.
· Energia das marés.
· e também as tecnologias destinadas a melhorar a eficiência energética.
Água
Para captar a água da chuva, as edificações podem instalar calhas que viabilizem a recolha da água e a instituição de “telhados verdes”. Estes são jardins planejados que são cultivados nos tetos dos edifícios e casas que ajudam a absorver o líquido. Assim, o telhado verde é um jardim que refresca a zona urbana, absorve os gases poluentes e ainda embeleza o ambiente tornando-o menos hostil.
Transporte Público
Uma cidade sustentável cria meios que permitam a movimentação de veículos de propulsão humana como bicicletas e patinetes.
E cabe aos cidadãos trocar o automóvel pela bicicleta e criar o sistema de carona. De igual maneira, os governos precisam construir ciclovias, conscientizar os motoristas sobre a importância dos ciclistas e ainda substituir os carros movidos a combustível fósseis por elétricos.
Educação e Lazer
Uma cidade sustentável preza pela qualidade de vida dos seus habitantes. Para isso, é essencial que estes sejam escolarizados e que a oferta de lazer tenha qualidade e variedade.
Por isso, é importante aumentar a área verde da cidade através da construção de parques e praças, promover políticas de incentivos culturais e valorizar os artistas locais.
Energia Solar Fotovoltaica
A definição de Energia Solar é associada à energia fotovoltaica, tecnologia que utiliza a luz do Sol como fonte de energia para gerar eletricidade e, portanto, possui a vantagem de ser uma energia gratuita, renovável, alternativa e limpa, apesar da desvantagem de seu alto custo inicial.
A energia solar funciona com a captação da luz do sol a partir de placas solares fotovoltaicas com diversas vantagens, como possuir facilidade de manutenção e o fato de trazer economia de até 95% na conta de luz, apesar da desvantagem de seu alto custo inicial.
As principais vantagens e desvantagens da energia solar são: vida útil a partir de 25 anos, gerando economia de até 95% na conta de luz e pagando-se em até 7 anos, mesmo não gerando energia à noite e em casos de quedas de energia na rede elétrica, quando o sistema não utiliza baterias.
Vantagens: não polui, é renovável, limpa e silenciosa, pode ser usada em áreas isoladas da rede elétrica, necessidade mínima de manutenção, muito fácil de instalar e é barato para manter. Suas desvantagens são o alto custo de aquisição (custo que se retorna em pouco tempo) e não gerar energia à noite.
Arquitetura
Cimento sustentável
O concreto é um composto que utiliza o cimento como um dos seus principais componentes. O cimento, no entanto, é um elemento que traz riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
Ele é responsável por 5% das emissões de gás carbônico (CO2) no mundo. Também é o segundo material mais consumido no planeta, perdendo apenas para a água. Apesar dos benefícios, sua presença em escala massiva na construção civil implica em elevados danos ambientais.
Seus principais impactos estão relacionados ao processo de produção, em que as fábricas do material acabam poluindo o ambiente. Durante o processo, há uma alta emissão de material particulado e poluentes gasosos, como o dióxido de carbono (CO2).
Resíduos de demolição transformados em concreto sustentável
Uma equipe liderada por engenheiros italianos refinou o processamento de resíduos de demolição e testou formas de utilizar os fluxos resultantes de pós e agregados em concreto fresco.
O primeiro passo na reciclagem de resíduos sólidos é triturá-lo. Para isso, a equipe utilizou uma máquina que quebra as ligações de água dentro do concreto, criando agregados grosseiros limpos e também partículas mais finas. Esses dois materiais são passados por uma segunda máquina e originam um pó e um agregado finos.
Dra. Paraboschi diz que o pó pode substituir até um décimo do cimento no concreto, enquantoos agregados finos e grossos podem substituir areia e cascalho quase completamente. Além disso, a equipe constatou que, apesar de conter 75% de materiais reciclados, o concreto apresentou bom desempenho em diversos quesitos, como durabilidade e absorção de água.
Áreas verdes 
A falta de áreas verdes também dificultou a captação da água da chuva, facilitando problemas frequentes como enchentes, por isso, a arborização e conservação da vegetação nativa devem fazer parte dos compromissos das cidades sustentáveis.
Os telhados verdes ou jardins suspensos, como também são chamados, têm como objetivo implementar mais áreas verdes nas cidades, contribuindo para melhorar as condições ambientais da região e a qualidade de vida da comunidade.
Os edifícios que contam com cobertura verde possuem ganhos em conforto acústico e térmico, aumento da umidade relativa do ar, diminuição da poluição na região, além de melhora no aspecto visual através do paisagismo.
João Miguel Feijó, engenheiro agrônomo e diretor da empresa Ecotelhado – companhia focada em soluções e sistemas para arquitetura sustentável e bioconstrução – informa: “A multiplicidade de funções é o diferencial, pois, ao mesmo tempo em que devolve a natureza ao espaço urbano, retém água pluvial e arrefece a envoltória do prédio, podendo também cultivar alimentos nas coberturas e até criar peixes”.
Existem dois tipos de telhados verdes: intensivo (ou semi) e extensivo. 
Intensivo (ou semi): jardim com espessura superior, o qual chega a ter no mínimo 20 cm. Suporta uma grande variedade de plantas e exige uma manutenção mais próxima. Para esta construção deve-se ter um cuidado maior com os cálculos estruturais, considerando uma carga média de 300 kg/m².
Extensivo: mais fino e leve, conta com no máximo 8 cm de espessura. Este jardim tipicamente é coberto com forração, além de ser mais viável financeiramente. Não suporta tanta carga de água como o intensivo e não permite todo tipo de planta – por causa das raízes mais profundas.
Sérgio Rocha explica: “Os telhados verdes têm impacto sistêmico e promovem serviços ambientais e benefícios tanto para o proprietário/usuário da edificação quanto para o entorno. Por isso, seu potencial de transformação do clima urbano depende da escala de aplicação. Diversos países já possuem legislações específicas e programas de incentivo para promover a instalação destes projetos de forma extensiva sobre grandes telhados e regiões inteiras. Na Alemanha, por exemplo, mais de 15% de todas as coberturas do país já possuem jardins suspensos, configurando um dos mercados que mais crescem na Europa”.
Entre os maiores benefícios sustentáveis dos telhados verdes, podemos citar:
· Eficiência energética: telhados verdes auxiliam na economia de energia, uma vez que diminuem a necessidade de sistemas de refrigeração e aquecimento por agirem como isolante térmico;
· Conforto acústico: a camada de solo e a vegetação criam uma barreira protetora contra sons externos;
· Sistema de energia solar: painéis fotovoltaicos também podem ser instalados junto aos jardins suspensos, com isso, a vegetação aumentará a eficiência de energia coletada pelas placas;
· Sistema de captação de água: o telhado verde serve como filtro de água, principalmente para partículas sólidas;
· Manutenção: proteção contra a dilatação térmica, que aumenta a vida útil das lajes e prolonga os períodos de manutenção;
· Uso: os jardins suspensos podem ser utilizados como áreas de lazer, expandindo o terreno do edifício e permitindo a plantação de hortas e instalação de piscinas artificiais;
· Entorno: o uso da cobertura verde aumenta a biodiversidade do local, cria um microclima, reduz o efeito linha de calor e melhora a qualidade do ar no entorno.
Atualmente, no Brasil, diversas leis regulam a instalação de infraestruturas verdes. Enquanto algumas promovem incentivos fiscais, certificações e selos de sustentabilidade para a instalação dos telhados verdes, outras trazem panoramas para a instalação obrigatória das estruturas em determinados locais.
Em nosso país, A Lei Nº 18.112/2015 torna o telhado verde obrigatório em prédios residenciais com mais de 4 pavimentos em Recife (o projeto de lei também prevê a construção de reservatórios para captação de água da chuva em novos imóveis, residenciais e comerciais, com área de solo acima de 500 m² e que tenham 25% do terreno impermeabilizado).
Já em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, a Instrução n. 22/2007 decreta que propriedades com mais de 150 m2 devem atender percentuais específicos de área livre, independentemente de sua taxa de ocupação.
A Instrução n. 22/2007 abre espaço para conscientizar a população da importância e eficiência da instalação dos telhados verdes para a manutenção de Área Livre em terrenos.
Cidades sustentáveis no brasil
No Brasil, o município de Curitiba, capital do Paraná é o exemplo que mais se aproxima do conceito de cidade sustentável. O plano diretor de Curitiba, que faz dela hoje uma cidade sustentável, começou a ser aplicado em 1970.
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