Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Eng. Manuel Eng. Manuel SaraivaSaraiva ClaraClara Aços Inoxidáveis Aço Inox Definição Aços Inoxidáveis são ligas ferrosas com no mínimo 11% Cr, com ou sem adição de outros elementos de liga. Aço Inox Definição Inoxidabilidade é relacionada à formação de uma película passiva, aderente e impermeável de óxido de Cr na superfície do aço tornando-o resistente à corrosão na maioria dos meios. Aço Inox Características • alta resistência à corrosão em meios aquosos e alta temperatura oxidação) • resistência mecânica elevada • baixa rugosidade superficial • material inerte • facilidade de conformação Aço Inox Características • facilidade de união • mantém propriedades mecânicas em temp. elevadas ou baixas temperaturas • aparência higiênica •Acabamento superficial e formas variadas • material reciclável Aço Inox PropriedadesPropriedades MartensMartensíítictic oo FerrFerrííticotico AustenAusteníítictic oo DuplexDuplex AAçço Co C Densidade Densidade (Kg/m(Kg/m33)) 78007800 78007800 78007800--80008000 78007800-- 80008000 78007800 MMóódulo de dulo de elasticidade elasticidade ((GPaGPa)) 200200 200200 193193--200200 193193--200200 200200 CoefCoef. de . de expansão expansão ttéérmica rmica (mm/m(mm/mººC)C) 11,611,6--12,112,1 11,211,2-- 12,112,1 17,017,0--19,019,0 13,313,3--13,713,7 11,711,7 Condutividade Condutividade ttéérmica (W/rmica (W/mKmK)) 28,728,7 24,424,4-- 26,326,3 18,718,7--22,822,8 16,216,2--19,019,0 6060 Resistividade Resistividade eleléétrica (Ntrica (NΩΩm)m) 550550--720720 590590--670670 690690--10201020 770770--10001000 120120 Faixa de fusão Faixa de fusão ((ººC)C) 14801480--15301530 14801480-- 15301530 14001400--14501450 14301430-- 14501450 15381538 Aço Inox Classificação • AISI: American Iron and Steel Institute SSéérie AISIrie AISI Elementos de Elementos de ligaliga 2XX2XX CrCr--NiNi--MnMn AustenAustenííticotico 3XX3XX CrCr--NiNi AustenAustenííticotico 4XX4XX CrCr FerFerííticotico//MartensMartensíítt icoico Aço Inox Classificação • SFSA: Steel Founders Society of America HX – XX ou CX – XXX (ASTM A351) • UNS: Uniefied Numbering System UNS SXXXXX Laminado ou Forjado INS JXXXXX Fundido Aço Inox Classificação • ASTM: American Society for Testing and Materials ASMT A240 – ASTM A249 – ASTM A789 Aço Inox Elementos de liga e impurezas Alumínio (Al) •Formador de ferrita; •estabiliza a ferrita nos ferríticos; •aumenta a resistência à formação de carepa; •usado em conjunto com Ti pode causar EPP; •forte formador de nitreto Aço Inox Elementos de liga e impurezas Carbono (C) •Forte formador de austenita; •Aumenta a resistência mecânica e dureza nos martensíticos; • diminui a resistência à corrosão e a tenacidade Aço Inox Elementos de liga e impurezas Cobalto (Co) •Aumenta a resistência mecânica e fluência: Cobre (Cu) Aumenta a resistência à corrosão em líquidos redutores Aço Inox Elementos de liga e impurezas Cromo (Cr) •Formador de ferrita e de carboneto; •Principal elemento responsável pela resistência à corrosão e a formação de carepa; Aço Inox Elementos de liga e impurezas Manganês (Mn) •Formador de austenita; •Aumenta a resistência à trincas no metal de solda Aço Inox Elementos de liga e impurezas Molibdênio (Mo) •Formador de ferrita e de carboneto; •Aumenta a resistência à corrosão geral em meios oxidantes e a resistência à corrosão localizada em todos os meios. Aço Inox Elementos de liga e impurezas Nióbio (Nb) •Forte formador de carboneto •Formador de ferrita de intensidade moderada •Pode causar endurecimento por precipitação (EPP) Aço Inox Elementos de liga e impurezas Níquel (Ni) •Formador de austenita •Aumenta a resistência à corrosão em meios não oxidantes •Em pequenas quantidades, melhora a tenacidade e soldabilidade de ligas ferríticas e martensíticas Aço Inox Elementos de liga e impurezas Nitrogênio (Ni) •Forte formador de austenita •Aumenta a resistência mecânica •Degrada fortemente a soldabilidade de ligas ferríticas Aço Inox Elementos de liga e impurezas Silício (Si) •Formador de ferrita •Melhora a resistência à formação de carepa e a carburização Aço Inox Elementos de liga e impurezas Titânio (Ti) •Forte formador de carboneto, nitreto e ferrita •Melhora a resistência mecânica a alta temp. •Em conjunto com Al, causa EPP Aço Inox Elementos de liga e impurezas Tungstênio (W) •Formador de ferrita •Aumenta a resistência mecânica e a fluência Aço Inox Elementos de liga e impurezas Enxofre (S), Fósforo (P) e Selênio (Se) •Aumenta a sensibilidade a trincas a quente •Usados em conjunto com Mo ou Zr melhoram a usinabilidade Aço Inox Aços Inoxidáveis Martensíticos Aplicações •Componentes de turbinas a gás /vapor e hidráulicas •Cutelaria, válvulas, etc... •Elevada resistência mecânica, dureza, resistência à abrasão e erosão abrasiva. Aço Inox Aços Inoxidáveis Martensíticos •Ligas Fe-Cr-C: 12 a 18% Cr e 0,1 a 0,5% C •Resist. à corrosão inferior aos outros tipos •Elevada temperabilidade •Baixo custo •Trat. Térmico: recozido, temperado e revenido Aço Inox Aços Inoxidáveis Martensíticos •Soldabilidade: % carbono Metais de adição: comp.química similar inox austenítico, ligas Ni Pré-aquecimento: % C – 80 a 300ºC Pós-aquecimento: 50ºC acima da temp. de pré-aquecimento Aço Inox Aços Inoxidáveis Martensíticos Trincas a frio: tensões residuais, microestrutura e hidrogênio Tratamento Térmico após soldagem: Recozimento: 790 a 900ºC Alívio de tensões: 600 a 750ºC Aço Inox Diagrama de Equilíbrio Fe-Cr Aço Inox Martensítico ASTM A 217 CAASTM A 217 CAASTM A 217 CAASTM A 217 CA----15 100X15 100X15 100X15 100X Aço Inox Martensítico ASTM A 217 CAASTM A 217 CAASTM A 217 CAASTM A 217 CA----15 500X15 500X15 500X15 500X Aço Inox Aços Inoxidáveis Ferríticos Aplicações •Eletrodomésticos, sistemas de exaustão Ligas Fe-Cr-C: 12 a 30% Cr e %C < 0,10% Não endurecíveis por tratamento térmico Aço Inox Aços Inoxidáveis Ferríticos Boa resistência a corrosão e à oxidação Baixo %C e N ���� boa dutilidade e tenacidade Crescimento de grão > 930ºC ���� redução da tenacidade Temp. de transição dútil/frágil acima da tambiente Aço Inox Aços Inoxidáveis Ferríticos Soldabilidade inferior aos austeníticos •Fragilização: ↑ %Cr e ↑ intersticiais (C e N) (tipos 430, 442, 446 etc) •Corrosão intergranular na ZTA e ZF: ↓%Cr e ↑intersticiais Aço Inox Aços Inoxidáveis Ferríticos Ferríticos a 925ºC e austeníticos a 675ºC •Granulação grosseira na ZTA ���� deformação plástica ou recristalização •Metal de adição austenítico tipo 309L Mo e 312 com Fe delta e energia de soldagem baixa •Fase s: composto intermetálico Fe/Cr: ↑dureza e ↓dutilidade e tenacidade Aço Inox Aços Inoxidáveis Ferríticos •Fragilização a 475ºC •Pré-aquecimento: 130 a 230ºC (TP 430, 442, 446) •TTAT: 700 a 840ºC se requerido Aço Inox Diagrama - Aços Inoxidáveis Ferríticos Aço Inox Aço Inox Aços Inoxidáveis Austeníticos Aplicações: •Ind. química, petroquímica, alimentícia, papel e celulose, implantes cirúrgicos, etc... Ligas Fe-Cr-Ni: 16 a 30% Cr 6 a 26% Ni e %C <0,30 Não endurecíveis por tratamento térmico Aço Inox Aços Inoxidáveis Austeníticos Excelente tenacidade e dutilidade Boa resistência mecânica Endurecimento por deformação plástica Não sensíveis à trincas a frio Aço Inox Aços Inoxidáveis Austeníticos Boa soldabilidade: •Sensitização: (CrFe)23C6 em contornos de grão e de macla •Trincas a quente: estrutura de solidificação, impurezas e tensões residuais Ferrita d (1 a 8% fluxo básico) Aço Inox Austenítico Ataque : OxAtaque : OxAtaque : OxAtaque : Oxáááálico 100Xlico 100Xlico 100Xlico 100X Aço Inox Austenítico Ataque : OxAtaque : OxAtaque : OxAtaque : Oxáááálico 500Xlico 500Xlico 500Xlico 500XAço Inox Austenítico Ataque : OxAtaque : OxAtaque : OxAtaque : Oxáááálico 100Xlico 100Xlico 100Xlico 100X Aço Inox Austenítico Ataque : OxAtaque : OxAtaque : OxAtaque : Oxáááálico 500Xlico 500Xlico 500Xlico 500X Aço Inox Aços Inoxidáveis Austeníticos MnS ���� relação Mn/S superior a 35 Si: < 0,3% ���� metal de solda viscoso ↑inclusão de escória Si: >0,7% ���� ↑fluidez e reduz a penetração Aço Inox Aços Inoxidáveis Austeníticos •Pré-aquecimento: não requerido •TTAT: não requerido Aço Inox Aço Inox Corrosão intergranular Aço Inox Corrosão sob tensão Aço Inox Aços inoxidáveis duplex Aplicações •Ind. Química, petroquímica, papel e celulose etc Ligas Fe-Cr: 18 a 30% Cr e 1,5 a 4,5% Mo 3,5 a 8% Ni e 0 a 0,35% N %C < 0,10 Aço Inox Aços inoxidáveis duplex Aplicações •Indústrias Química, petroquímica, papel e celulose etc Ligas Fe-Cr: 18 a 30% Cr e 1,5 a 4,5% Mo 3,5 a 8% Ni e 0 a 0,35% N %C < 0,10 Aço Inox Aços inoxidáveis duplex Não endurecíveis por tratamento térmico Excelente resistência à corrosão localizada e corrosão sob tensão Não sensíveis a trincas a frio Propriedades mecânicas superiores aos austeníticos e ferríticos Aço Inox Aços inoxidáveis duplex Pré-aquecimento: não recomendado TTAT: não recomendado Fragilização a 475ºC Fase s- carbonetos e nitretos: • M23C6 ���� austenita • M2N ���� ferrita Aço Inox Aços inoxidáveis duplex Soldagem autógena: não é recomendada zonas totalmente ferríticas (C, N) Preparação de chanfros: ângulo do chanfro e abertura de raiz Aço Inox Aço Inox AAÇÇOS OS INOXIDINOXIDÁÁVEIS VEIS DuplexDuplex Manuel Manuel SaraivaSaraiva IntroduIntroduççãoão •• AAçço Inox Duplex : Liga Fe o Inox Duplex : Liga Fe –– Cr Cr –– NiNi com com adiadiçção de outros elementos de liga em ão de outros elementos de liga em especial Nitrogênio.especial Nitrogênio. •• Microestrutura : Matriz Microestrutura : Matriz ferrferrííticatica e ilhas de e ilhas de austenitaaustenita, com balan, com balançço de cada fase. o de cada fase. •• Propriedades : Superior resistência Propriedades : Superior resistência mecânica e alongamento, almecânica e alongamento, aléém de superior m de superior resistência a corrosão por pite e sob tensão resistência a corrosão por pite e sob tensão comparado com acomparado com açços inox austenos inox austenííticos.ticos. •• Menor CET e maior condutividade tMenor CET e maior condutividade téérmica.rmica. AplicaAplicaççõesões São São frequentementefrequentemente utilizados nas indutilizados nas indúústrias:strias: •• QuQuíímicas : Reatores, Trocadores de Calor, micas : Reatores, Trocadores de Calor, ...... •• PetroquPetroquíímicas : Tubulamicas : Tubulaçções, Umbilicais, ...ões, Umbilicais, ... •• Papel e Celulose : Vasos, Parte Papel e Celulose : Vasos, Parte ÚÚmida, ...mida, ... •• SiderSiderúúrgicas : Vasos, ...rgicas : Vasos, ... •• AlimentAlimentíícias : Aquecedores, ...cias : Aquecedores, ... •• GeraGeraçção de Energia : Tubulaão de Energia : Tubulaçções, ...ões, ... LIMITALIMITAÇÇÕESÕES •• Temperatura mTemperatura mááxima de trabalho : 300 xima de trabalho : 300 ⁰⁰ CC.. •• Energia de soldagem: mEnergia de soldagem: mááx. 1,5 Kj/mm.x. 1,5 Kj/mm. •• Propriedades de resistência a corrosão .Propriedades de resistência a corrosão . ComposiComposiçção Quão Quíímicamica Destaque para os duplex UNS Destaque para os duplex UNS S32304, S31803 e S32750.S32304, S31803 e S32750. TiposTipos Existem diferentes tipos de aExistem diferentes tipos de açços inox os inox duplex separados em 3 grupos, ou outra duplex separados em 3 grupos, ou outra denominadenominaçção.ão. �� AAçços inoxidos inoxidááveis duplex de baixa ligaveis duplex de baixa liga �� AAçços inoxidos inoxidááveis duplex de mveis duplex de méédia ligadia liga �� AAçços inoxidos inoxidááveis duplex de alta ligaveis duplex de alta liga TiposTipos •• AAçços Inox Duplex : baixa ligaos Inox Duplex : baixa liga Devido ao menor teor de elementos de liga Devido ao menor teor de elementos de liga são materiais econômicos, não possuem são materiais econômicos, não possuem molibdênio em sua composimolibdênio em sua composiçção quão quíímica e mica e podem substituir os apodem substituir os açços inoxidos inoxidááveis veis austenaustenííticos TP. AISI 316L/304L. Um ticos TP. AISI 316L/304L. Um material utilizado material utilizado éé o UNS S 32304.o UNS S 32304. TiposTipos •• AAçços Inox Duplex : mos Inox Duplex : méédia ligadia liga Nesta famNesta famíília enquadramlia enquadram--se os duplex mais se os duplex mais utilizados . O UNS S 31803 (SAF 2205) utilizados . O UNS S 31803 (SAF 2205) éé o o mais usado. Apresentam resistência mais usado. Apresentam resistência àà corrosão intermedicorrosão intermediáária entre os aria entre os açços inox os inox austenaustenííticos comuns 304L/316L e os aticos comuns 304L/316L e os açços os inox super austeninox super austenííticos com 5 ou 6% de ticos com 5 ou 6% de molibdênio.molibdênio. TiposTipos •• AAçços Inox Duplex : alta ligaos Inox Duplex : alta liga Comumente designados de Comumente designados de superduplexsuperduplex. . Um exemplo Um exemplo éé o UNS S 32750 (SAF 2507). o UNS S 32750 (SAF 2507). Apresentam elevada resistência Apresentam elevada resistência àà corrosão corrosão por pite, comparpor pite, comparáável aos vel aos superaustensuperaustenííticosticos que possuem entre 5 e 6% de molibdênio.que possuem entre 5 e 6% de molibdênio. Microestrutura dos Microestrutura dos AAçços Inox Duplexos Inox Duplex •• A microestrutura duplex pode ser obtida A microestrutura duplex pode ser obtida atravatravéés do balanceamento dos elementos s do balanceamento dos elementos de liga e de tratamento tde liga e de tratamento téérmicormico--mecânico. mecânico. O balanceamento dos elementos de liga nos O balanceamento dos elementos de liga nos duplex tem por objetivo controlar os teores duplex tem por objetivo controlar os teores de elementos estabilizadores da de elementos estabilizadores da austenitaaustenita , , tais como ntais como nííquel, carbono, nitrogênio e de quel, carbono, nitrogênio e de elementos estabilizadores da elementos estabilizadores da ferritaferrita, cromo, , cromo, molibdênio e silmolibdênio e silíício.cio. Microestrutura DuplexMicroestrutura Duplex Diagrama de FasesDiagrama de Fases PrecipitadosPrecipitados Diagrama WRCDiagrama WRC--19921992 Propriedades MecânicasPropriedades Mecânicas dos Ados Açços Inox Duplexos Inox Duplex •• A combinaA combinaçção entre os elevados valores de ão entre os elevados valores de alongamento da alongamento da austenitaaustenita com o elevado com o elevado limite de escoamento da limite de escoamento da ferritaferrita nos anos açços os inox duplex forma um conjunto de notinox duplex forma um conjunto de notááveis veis propriedades mecânicas. Os apropriedades mecânicas. Os açços os inoxidinoxidááveis duplex apresentam elevado veis duplex apresentam elevado limite de escoamento, sendo maior que o limite de escoamento, sendo maior que o valor encontrado nos avalor encontrado nos açços austenos austenííticos. ticos. AlAléém disso, apresenta um alongamento m disso, apresenta um alongamento mmíínimo em torno de 25%.nimo em torno de 25%. Propriedades Mecânicas Propriedades Mecânicas dos Ados Açços Inox Duplexos Inox Duplex •• O comportamento mecânico dos aO comportamento mecânico dos açços inox os inox duplex estduplex estáá intimamente relacionado com a intimamente relacionado com a caractercaracteríística de cada fase, por isso o stica de cada fase, por isso o balanceamento entre as frabalanceamento entre as fraçções ões volumvoluméétricas de tricas de austenitaaustenita e e ferritaferrita deve deve estar prestar próóximo de 50% para cada uma das ximo de 50% para cada uma das fases, a fim de se maximizar as fases, a fim de se maximizar as propriedades mecânicas.propriedades mecânicas. Propriedades MecânicasPropriedadesMecânicas dos Ados Açços Inox Duplexos Inox Duplex •• A tabela 2 compara as propriedades A tabela 2 compara as propriedades mecânicas dos amecânicas dos açços inox duplex com os os inox duplex com os aaçços inox austenos inox austenííticos:ticos: Propriedades MecânicasPropriedades Mecânicas •• A figura 2 ilustra o resultado obtido no ensaio de A figura 2 ilustra o resultado obtido no ensaio de impacto para liga 316L, bem como para as três impacto para liga 316L, bem como para as três qualidades de duplex.qualidades de duplex. •• NotaNota--se que a temperatura se que a temperatura de transide transiçção ão ddúútiltil--frfráágilgil para para os duplex estos duplex estáá em tornoem torno de de --5050°°C enquanto que o C enquanto que o AISI 316L não apresenta este AISI 316L não apresenta este fenômeno.fenômeno. Propriedades FPropriedades Fíísicas sicas dos Duplexdos Duplex A tabela 3 apresenta as principais caracterA tabela 3 apresenta as principais caracteríísticas sticas ffíísicas dos asicas dos açços inox duplex, comparando com as os inox duplex, comparando com as dos ados açços inox austenos inox austenííticos e ticos e ferrferrííticosticos.. Observando a tabela acima, notaObservando a tabela acima, nota--se que os ase que os açços os duplex apresentam comportamento intermediduplex apresentam comportamento intermediáário rio entre os aentre os açços inoxidos inoxidááveis austenveis austenííticos e ticos e ferrferrííticosticos. . Resistência a CorrosãoResistência a Corrosão dos Ados Açços Inoxidos Inoxidááveis Duplexveis Duplex •• A resistência A resistência àà corrosão corrosão éé determinada pela determinada pela capacidade que estes materiais têm de se capacidade que estes materiais têm de se passivar e permanecer neste estado no passivar e permanecer neste estado no ambiente a que estiver exposto. Esta ambiente a que estiver exposto. Esta propriedade estpropriedade estáá relacionada, relacionada, principalmente, aos elementos de liga principalmente, aos elementos de liga presentes na composipresentes na composiçção quão quíímica do amica do açço, o, embora outros fatores como tamanho de embora outros fatores como tamanho de grão, distribuigrão, distribuiçção e morfologia de inclusões, ão e morfologia de inclusões, precipitaprecipitaçção de fases e qualidade da ão de fases e qualidade da superfsuperfíície tambcie tambéém exerm exerççam influência.am influência. Corrosão por PiteCorrosão por Pite •• O que caracteriza a corrosão por pite O que caracteriza a corrosão por pite éé a a capacidade que o metal tem de se passivar, capacidade que o metal tem de se passivar, ou seja, formar um filme contou seja, formar um filme contíínuo e nuo e aderente de aderente de óóxido de cromo .xido de cromo . •• No caso particular dos aNo caso particular dos açços inox, algumas os inox, algumas expressões matemexpressões matemááticas relacionam a ticas relacionam a influência dos elementos de liga na influência dos elementos de liga na resistência a corrosão por pite.resistência a corrosão por pite. •• Meios contendo elementos halogênios : Cl e Meios contendo elementos halogênios : Cl e F.F. Corrosão por PiteCorrosão por Pite •• Os elementos de liga que ditam o Os elementos de liga que ditam o comportamento são Cr, Mo e N.comportamento são Cr, Mo e N. •• O equivalente de resistência a pite ou PRE O equivalente de resistência a pite ou PRE ((pittingpitting resistanceresistance equivalentequivalent) ) éé a fa fóórmula rmula mais usada. Tratamais usada. Trata--se de uma expressão se de uma expressão simples que permite comparar de maneira simples que permite comparar de maneira gengenéérica a resistência rica a resistência àà corrosão de corrosão de diferentes adiferentes açços inoxidos inoxidááveis. veis. PRE = %Cr + 3,3 x %Mo + 16 x %NPRE = %Cr + 3,3 x %Mo + 16 x %N Corrosão por PiteCorrosão por Pite •• A tabela 4 apresenta o PRE para alguns aA tabela 4 apresenta o PRE para alguns açços os inoxidinoxidááveis.veis. Corrosão Sob TensãoCorrosão Sob Tensão (CST)(CST) •• A corrosão sob tensão (CST) A corrosão sob tensão (CST) éé um processo um processo resultante da aresultante da açção simultânea de um meio ão simultânea de um meio corrosivo especcorrosivo especíífico e tensões de trafico e tensões de traçção ão residuais ou aplicadas. Nos aresiduais ou aplicadas. Nos açços inoxidos inoxidááveis veis este este éé o mecanismo de corrosão o mecanismo de corrosão responsresponsáável pelo maior nvel pelo maior núúmero de falhas na mero de falhas na indindúústria.stria. •• Os principais meios corrosivos onde a CST Os principais meios corrosivos onde a CST ocorre são: soluocorre são: soluçções aquecidas neutras ou ões aquecidas neutras ou áácidas contendo cloreto, cidas contendo cloreto, áácido cido politiônicopolitiônico, , ambientes cambientes cááusticos e meios contendo Husticos e meios contendo H22S.S. Corrosão Sob TensãoCorrosão Sob Tensão (CST)(CST) •• O diagrama da figura 5 apresenta os resultados O diagrama da figura 5 apresenta os resultados de ensaio para as ligas duplex e ade ensaio para as ligas duplex e açços inoxidos inoxidááveis veis austenaustenííticos.ticos. Corrosão Sob TensãoCorrosão Sob Tensão (CST)(CST) Corrosão IntergranularCorrosão Intergranular SoldabilidadeSoldabilidade •• Os aOs açços inox duplex podem ser soldados os inox duplex podem ser soldados pelos mais diferentes processos a arco :pelos mais diferentes processos a arco : SMAW, GTAW, GMAW, FCAW, SAW, PAW.SMAW, GTAW, GMAW, FCAW, SAW, PAW. •• Soldagem autSoldagem autóógena : Não Aplicgena : Não Aplicáável.vel. •• ConsumConsumííveis : AWS A5.4, A5.9 e A5.22 , veis : AWS A5.4, A5.9 e A5.22 , ou ligas a base de ou ligas a base de NiNi.. •• PrPréé Aquecimento : 16 Aquecimento : 16 ⁰⁰ C .C . •• Temperatura de Temperatura de InterpasseInterpasse : m: mááx. 150 x. 150 ⁰⁰ C .C . •• Tratamento TTratamento Téérmico : Não Aplicrmico : Não Aplicáável . vel . SoldabilidadeSoldabilidade •• Compatibilizar o balanCompatibilizar o balançço o austenitaaustenita//ferritaferrita para para obtenobtençção das propriedades mecânicas.ão das propriedades mecânicas. •• GGáás de Protes de Proteçção : Argônio + 2 a 4 % N2.ão : Argônio + 2 a 4 % N2. •• Ciclo TCiclo Téérmico na ZACrmico na ZAC •• Região 1Região 1 austenitaaustenita //ferritaferrita dissoludissoluçção de precipitadosão de precipitados •• Região 2Região 2 totalmente totalmente ferrferrííticotico crescimento de grãocrescimento de grão •• Região 3Região 3 ferritaferrita//austenitaaustenita reareaçções de precipitaões de precipitaççãoão SoldabilidadeSoldabilidade RQP 803RQP 803 RQP 803RQP 803 RQP 803RQP 803 RQP 803RQP 803 RQP 803RQP 803 Aço Inox Aço Inox Aço Inox Tubo aço inox AISI 316L Aço Inox Defeitos Aço Inox Defeitos Aço Inox Defeitos Aço Inox Defeitos Aço Inox Defeitos Aço Inox Defeitos - Contaminação Aço Inox Defeito – Trinca de solidific. em reator Aço Inox Peças de Inox Aço Inox Peças de Inox Aço Inox Peças de Inox Aço Inox Consumíveis de Soldagem Processos SMAW, GTAW, GMAW, FCAW, SAW, PAW Forma Eletrodos revestidos, arames sólidos e tubulares, varetas sólidas e tubulares, fita e pós metálicos Processos Soldagem com Eletrodos Revestidos Processos Processos Soldagem TIG Processos Processos Soldagem MIG Processos Processos Soldagem ao Arco Submerso Processos Aço Inox Consumíveis de Soldagem Especificação: ANSI / AWS A5.4-92 EXXX (X) – XX 1 2 3 1 – classificação conforme AISI 2 – elementos de liga (L ou H) 3 – usabilidade ���� 15 = CC / EL (+) 16 = AC ou CC/EL(+) –K 17 = AC ou CC/EL(+) – Ti 25 = idem ao 15 26 = idem ao 16 e 17 Aço Inox Consumíveis de Soldagem ANSI / AWS A5.9-93 EXXX (X) 1 2 1 – classificação conforme AISI 2 – elementos de liga (L ou H) Aço Inox Consumíveis de Soldagem ANSI / AWS A5.22-95 E XXX TX - X 1 2 3 4 5 1 – indica eletrodo ou R (vareta tubular) 2 – classificação conforme AISI 3 – indica que é um eletrodo tubular 4 – indica a posição de soldagem: 0 – plana e horizontal 1 – todas as posições Aço Inox Consumíveis de Soldagem ANSI / AWS A5.22-95 E XXX T X - X 1 2 3 4 5 5 – indica a composição do gás de proteção: 1 – 100% CO2 - CC/EL(+) 3 – sem - CC/EL(+) 4 – 75% a 80% Ar+CO2 - CC/EL(+) 5 – 100% Ar - CC/EL(+) G– sem, para processos FCAW ou GTAW Consumíveis A Seleção dos consumíveis para os processos de eletrodo revestido e TIG devem ser conforme requerido no Cap. 5 da N133. Para os demais processos deve ser seguida a Especif. ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section II, Part C, correspondente. Consumíveis Consumíveis - Cap. 5 da N133 - Petrobrás 5 Condições especiais 5.1 Aço-Carbono e Carbono-manganês 5.3 Aço Níquel 5.4 Aço Inoxidável Austenítico 5.5 Aços Inoxidáveis Martensíticos e Ferríticos 5.6 Níquel e ligas de Níquel 5.7 Cobre e ligas de Cobre 5.8 Chapa Clad 5.9 Junta soldada dissimilar Consumíveis A embalagem deve indicar de modo legível e sem rasuras a marca comercial, especificação, classificação, diâmetro, número da corrida e data de fabricação. Consumíveis O eletrodo revestido deve apresentar identificação individual por meio de inscrição legível. A vareta deve ser identificada, por tipagem, em ambas as extremidades. O arame em rolo deve ser identificado no carretel. Consumíveis Para eletrodo revestido, irregularidades ou descontinuidades no revestimento, tais como: redução localizada de espessura, trinca, danos na extremidade, falta de aderência, bem como deficiências dimensionais de comprimento e excentricidade além dos limites da especif. e sinais de oxidação da alma, devem ser considerados inaceitáveis. Consumíveis Eletrodo nu ou vareta com sinais de oxidação devem ser considerados inaceitáveis. A embalagem de eletrodos revestidos e fluxo não deve apresentar defeitos que provoquem a contaminação e/ou danos no consumível. Consumíveis O consumível, por ocasião de seu emprego, deve apresentar as mesmas condições de recebimento, no que se refere a isenção de defeitos, identificação e estado da embalagem. Consumíveis O consumível específico de um determinado processo de soldagem não pode ser empregado em outro processo, a menos que por indicação expressa do fabricante. Consumíveis Os eletrodos, varetas e fluxos em sua embalagem original devem ser armazenados sobre estrados ou prateleiras, em estufas que atendam às condições da norma Consumíveis As seguintes condições, no interior da estufa, devem ser observadas: a) a temperatura deve ser, no mínimo, 10 °C acima da temperatura ambiente e igual ou superior a 20 °C; b) a umidade relativa do ar deve ser de, no máximo, 50 %. Consumíveis Quando armazenadas na posição vertical, as embalagens de eletrodos revestidos devem ser posicionadas com as pontas de abertura de arco voltadas para cima. Consumíveis A ordem de retirada de embalagens do estoque deve evitar a utilização preferencial dos materiais recém-chegados e conseqüente armazenagem prolongada de alguns lotes. Consumíveis Os eletrodos revestidos e fluxos de baixo hidrogênio devem ser submetidos à secagem e às condições de manutenção da secagem em estufas que atendam aos requisitos citados na N133 itens 4.4.7 e 4.4.8. Consumíveis Consumíveis – itens da N133 4.4.7 - “As estufas para secagem de eletrodos revestidos e fluxos devem dispor de resistências elétricas, para controlar e manter a temperatura de até 400 °C, e de termômetro, termostato e respiro com diâmetro superior a 10 mm”. Consumíveis Consumíveis – itens da N133 4.4.7.1 - “A estufa para secagem de eletrodos revestidos deve ter prateleiras perfuradas, ou em forma de grade, afastadas das paredes verticais de, no mínimo, 25 mm”. Consumíveis Consumíveis – itens da N133 4.4.7.2 - “A estufa para secagem de fluxo deve ter dispositivo agitador ou bandejas afastadas das paredes verticais de, no mínimo, 25 mm.”. Consumíveis Consumíveis – itens da N133 4.4.7.8 - “As estufas para manutenção da secagem de eletrodos revestidos e fluxos devem dispor de termômetro, termostato e de resistências elétricas, para controlar e manter a temperatura de até 200 °C.” Nota: As estufas para manutenção da secagem de eletrodos reves- tidos devem ter prateleiras furadas ou em forma de grade. Consumíveis Para efeito de aplicação dos requisitos de secagem, as embalagens devem ser consideradas como não estanques. Consumíveis Na estufa de secagem, os eletrodos devem ser dispostos em prateleiras, em camada não superior a 50 mm e na estufa de manutenção da secagem em camada igual ou inferior a 150 mm Consumíveis Nas estufas com bandejas para secagem ou manutenção da secagem, a camada de fluxo deve ser igual ou inferior a 50 mm. Consumíveis A secagem e a manutenção da secagem devem obedecer aos parâmetros especificados pelo fabricante do consumível e aos requisitos do Cap. 5 da N133. Consumíveis Os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio, quando de sua utilização, devem ser mantidos em estufas portáteis, em temperatura entre 80 °C e 150 °C. As estufas devem estar calibradas. Consumíveis Os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio que, fora da estufa de manutenção da secagem, não forem utilizados após uma jornada de trabalho devem ser identificados e retornar à estufa de manutenção para serem ressecados. Permite-se apenas uma ressecagem. Consumíveis O fluxo que não se fundir durante a soldagem deve ser peneirado e ressecado. Posteriormente pode ser misturado com fluxo novo na proporção recomendada pelo fabricante, ou na ausência desta recomendação, no mínimo, na proporção mínima de um para um. Pré-aquecimento Condições Ambientais A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça, numa faixa de 150 mm, centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou a temperatura inferior a 15°C. Para temperatura da peça inferior a 15 °C, a soldagem pode ser executada desde que a região a ser soldada seja aquecida a, no mínimo, 50 °C. Condições Ambientais A umidade das peças deve ser removida por meio de secagem com chama. A soldagem não deve ser executada sob chuva, vento forte ou poeiras provenientes de jato abrasivo, a menos que a junta esteja protegida. Condições Ambientais Para todos os processos de soldagem, meios de proteção devem ser empregados para evitar a ação de correntes de ar que possam alterar as condições de soldagem Técnica de Soldagem A soldagem deve ser executada por soldadores ou operadores de soldagem qualificados, atuando sob orientação de supervisores de soldagem. Técnica de Soldagem A soldagem deve ser executada de acordo com o documento Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS), elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301, com base em procedimentos de soldagem qualificados (EPS). Técnica de Soldagem Não deve haver contato de peças de cobre com as áreas aquecidas ou fundidas pela soldagem, excetuando-se as barras de cobre para proteção lateral da soldagem eletrogás e cobre-juntas de cobre não consumíveis em qualquer processo. Técnica de Soldagem O arco elétrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou numa chapa-apêndice utilizada para esse fim Técnica de Soldagem As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, óxido, tinta, resíduos do exame por líquido penetrante, areia e fuligem do preaquecimento a gás, numa faixa de no mínimo 20 mm de cada lado das bordas, interna e externamente. Técnica de Soldagem As irregularidades e escória do oxi-corte devem ser removidas. O grau de rugosidade máximo aceitável deve ser igual a 2, conforme a norma AWS C 4.1-77. Técnica de Soldagem Depósitosde carbono, escória e cobre resultantes do corte com eletrodos de carbono devem ser removidos para garantir a remoção total da ZAC, não podendo esta remoção ser menor que 1 mm. Técnica de Soldagem Para soldagem pelos processos TIG e MIG, a limpeza do chanfro e bordas deve ser ao metal brilhante, numa faixa de 10 mm, pelos lados interno e externo. Técnica de Soldagem As ferramentas de remoção de escória e de limpeza não devem ser de cobre ou de ligas de cobre, exceto para a remoção de poro, escória e defeitos visíveis. Técnica de Soldagem A soldagem sem a remoção prévia do verniz protetor do chanfro pode ser executada desde que atendido o item 4.2.14 da N133, descrito a seguir Técnica de Soldagem Item 4.2.14 da N133 “O método de aplicação e a marca comercial do verniz protetor do chanfro devem ser avaliados na qualificação do procedimento de soldagem quando não prevista a sua remoção antes da soldagem “ Técnica de Soldagem Na soldagem de juntas verticais com eletrodo revestido de baixo hidrogênio deve ser empregada preferencialmente a progressão ascendente, exceto no passe de raiz de juntas de topo, quando removido totalmente na goivagem. Técnica de Soldagem Na soldagem TIG, deve ser empregada a proteção por meio de gás inerte, pelo lado interno da peça, quando da deposição da raiz da solda, exceto casos permitidos pela N133. Técnica de Soldagem O martelamento de soldas não é permitido para a primeira e última camada e, em qualquer caso, para espessuras inferiores a 15 mm. Técnica de Soldagem Durante a execução da soldagem, poro, escória e defeitos visíveis devem ser removidos. Técnica de Soldagem Quando requerido o ensaio com líquido penetrante ou partículas magnéticas, após a goivagem, a preparação da superfície para o ensaio deve ser, no mínimo, por esmerilhamento. Técnica de Soldagem O procedimento de soldagem das soldas de encaixe deve ser com processo TIG, com o mínimo de 2 camadas, com perfil côncavo suave. Em caso de soldagem com fluido interno, deve ser utilizada a norma
Compartilhar