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Memorex Pré-INSS – Técnico – Rodada 02
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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 02. As outras 03 rodadas serão 
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 06/12 
Rodada 04 13/12 
Rodada 05 16/12 
Rodada 06 20/12 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ....................................................................................................4 
INFORMÁTICA ...................................................................................................................13 
SEGURIDADE SOCIAL ....................................................................................................16 
ÉTICA ......................................................................................................................................39 
REGIME JURÍDICO ÚNICO ..........................................................................................45 
DIREITO ADMINISTRATIVO ......................................................................................50 
DIREITO CONSTITUCIONAL ......................................................................................58 
RLM ..........................................................................................................................................64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
DICA 01 
TIPOLOGIA TEXTUAL - TIPO INJUNTIVO 
 O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é 
utilizado verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com 
indeterminação do sujeito. 
 Onde podemos encontrar textos injuntivos? Em manuais de instruções, receitas, 
bulas, regulamentos, editais, códigos e leis. 
RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
 Verbo no imperativo; 
 Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como 
“dever”, “ter que”, “precisar”. 
 Predominância da coordenação. 
 Sequências de instruções ou comandos. 
DICA 02 
TIPO EXPOSITIVO 
 O tipo expositivo tem por finalidade informar o leitor por meio da exposição de 
ideias e razões de um tema específico. 
 Não há a intenção de convencer o leitor e é utilizada uma linguagem clara. 
O intuito é simplesmente expor pontos de vista e conhecimento sobre o assunto. 
 Ex.: prova discursiva de Direito; artigo científico; reportagem. 
DICA 03 
TIPO EXPOSITIVO 
 O texto expositivo se estrutura assim: 
 Introdução: há a apresentação e contextualização do tema, com o relato do 
objetivo do texto. 
 Desenvolvimento: há uma explicação clara e objetiva do assunto. 
 Conclusão: o assunto é reafirmado, com um resumo dos conteúdos apontados 
durante o texto. 
 
 
 
 
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DICA 04 
TIPO PREDITIVO 
 Como o próprio nome já diz, o tipo preditivo “prediz”, “diz antes”. Indica uma 
previsão ou informação sobre o futuro, antecipando os eventos que, de acordo com o 
enunciador, acontecerão. 
 Ex.: horóscopo e profecias. 
Por isso, é predominante o uso de verbos no futuro. Os interlocutores discordam, 
concordam, concluem, justificam e exemplificam suas conversas. 
DICA 05 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
A ortografia oficial, ou simplesmente, ortografia, em suma, denomina-se como sendo 
uma vertente da gramática, dedicando-se ao estudo da escrita de forma correta da 
Língua Portuguesa. 
Cotidianamente, falamos e escrevemos algumas palavras de forma errônea, haja 
vista que, de tanto se repetirem, entendemos por ser a forma correta. Contudo, não é, e 
pode cair na sua prova! 
Vejamos alguns exemplos: 
FORMA ERRÔNEA FORMA CORRETA 
Advinhar Adivinhar 
Aterrisar Aterrissar 
Bandeija Bandeja 
Buteco Boteco 
DICA 06 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
As bancas amam esse tema, por isso, daremos muita ênfase a ele. Queremos que você 
absorva ao máximo a escritura das palavras na sua forma correta. Para tanto, 
mencionado outras palavras que, diariamente, falamos e escrevemos, muita das 
vezes, de forma errônea, e, pode ser sua dúvida na hora de assinalar a alternativa 
correta da questão! 
 Decore-as: 
 
 
 
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FORMA ERRÔNEA FORMA CORRETA 
Carangueijo Caranguejo 
Boeiro Bueiro 
Impecilho Empecilho 
Fragância Fragrância 
DICA 07 
ACENTUAÇÃO 
Os acentos gráficos estabelecem, de acordo com as regras existentes, a intensidade 
das sílabas nas palavras. Na língua portuguesa, os acentos gráficos são: 
 
 Acento Agudo (´ ): aparece sobre as letras a, i, u e sobre o 
e (no caso de –em). Sua função é indicar a as vogais tônicas. 
 Ex.: Saúde; Paraná. 
Pode indicar um timbre aberto. 
 Ex.: chulé; herói. 
 Acento Grave (`) – Mais conhecido como crase. 
 Ex.: à; àquela. 
 
 Acento Circunflexo (^) – Aparece nas vogais “a”, “e” e “o”, 
indica a vogal tônica e o timbre fechado na pronúncia. 
 Ex.: Vovô; mês. 
A acentuação gráfica relaciona-se com a posição da sílaba tônica nas palavras. Existem 
regras específicas para palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. 
DICA 08 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA – OXÍTONAS E PROPAROXÍTONAS 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em a(s): 
 Ex.: Pará e maracujás. 
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 Acentuam-se as oxítonas terminadas em e(s): 
 Ex.: café e até. 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em o(s): 
 Ex.: vovô e avós. 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em em e en(s): 
 Ex.: armazém e parabéns. 
 Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas! 
 Ex.: médico, lâmpada e público. 
DICA 09 
EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS - MORFOLOGIA 
Em se tratando de estudos de Língua Portuguesa, esse tópico é um dos mais 
importantes. Atravésda morfologia é que se dá o estudo do emprego das classes de 
palavras. Para tanto, é importante saber quais são essas classes. 
 Existem as classes: 
 VARIÁVEIS: essas admitem flexão, ou seja, podem variar em gênero, número e 
grau. Ex.: substantivo, artigo, adjetivo, pronome, numeral e verbo. 
 INVARIÁVEIS: NÃO admitem flexão, ou seja, não variam em gênero, número ou 
grau. Ex.: palavra denotativa, preposição, conjunção, interjeição. 
DICA 10 
ARTIGO 
 Artigo: É a palavra que se antepõe ao substantivo e indica se ele está sendo 
empregado de forma indefinida ou definida. 
 
ARTIGOS DEFINIDOS ARTIGOS INDEFINIDOS 
O, A, OS, AS. 
 Ex.: Comprei o vestido vermelho. 
Exprime a ideia de um vestido 
vermelho específico. 
UM, UMA, UNS, UMAS. 
 Ex.: Comprei um vestido vermelho. 
Exprime a ideia de um vestido vermelho 
qualquer. 
 
 
 
 
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DICA 11 
ADJETIVO 
Palavra que expressa qualidade ou característica do ser. 
 Classificação do adjetivo: 
 RESTRITIVO: Denota qualidade que pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, 
nem todo o homem é inteligente. “Inteligente” é um adjetivo restritivo que diz respeito 
ao homem. 
 EXPLICATIVO: Denota qualidade que não pode ser retirada do substantivo. Por 
exemplo, todo o fogo é quente, não existe fogo frio. “Quente” é um adjetivo explicativo 
que diz respeito ao fogo. 
DICA 12 
USO DA VÍRGULA 
 Você verá alguns casos importantes em que há o uso da vírgula: 
Para SEPARAR elementos: 
 Ex.: Teoria, revisão, questões e simulados são o plano perfeito para a aprovação na 
prova da OAB. 
 OBS.: Uma dica bem importante: se for uma lista de várias coisas, a vírgula será 
necessária! 
 
Uso da vírgula ENTRE APOSTO: 
 Ex.: Mariana, professora de Português, está de férias. 
 OBS.: Veja que o que está entre vírgulas na frase acima é um aposto explicativo. 
Então, haverá vírgula! 
Sempre que existir uma explicação no meio da oração: haverá vírgula! 
 
Uso da vírgula DEPOIS DO VOCATIVO: 
 Ex.: Geórgia, leia o e-mail que está na sua caixa de entrada! 
 OBS.: Veja que há um “chamamento”. Desse modo, haverá o uso da vírgula 
após o “chamamento”. 
 
 
 
 
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DICA 13 
USO DA VÍRGULA 
 Veja outros casos importantes acerca do uso da vírgula: 
Uso da vírgula APÓS OS ADVÉRBIOS “SIM” E “NÃO”: 
 Ex.: Sim, eu estou feliz com o meu casamento. 
 Não, ele não deu sinal de vida. 
 OBS.: Veja que após o uso do “sim” e do “não” em respostas: há o uso da 
vírgula! 
 
Uso da vírgula para SEPARAR UM ADJUNTO ADVERBIAL ANTECIPADO OU 
INTERCALADO ENTRE O DISCURSO: 
Adjunto adverbial deslocado até 3 palavras = vírgula OPCIONAL. 
 Adjunto adverbial deslocado LONGO = vírgula OBRIGATÓRIA. 
 Ex.: Na data de ontem, eu escrevi um livro. 
 
Uso da vírgula na omissão de verbos: 
 Ex.: Vamos ao cinema; eles, ao teatro. 
 OBS.: Veja que a vírgula após “eles” substitui o verbo “ir”. 
DICA 14 
USO DA VÍRGULA 
 Ainda, há o uso da vírgula nos seguintes casos: 
Uso da vírgula em orações subordinadas adjetivas explicativas: 
 Ex.: Martha Medeiros, que é escritora de crônicas, mora no Brasil. 
 OBS.: Veja que quando a informação é acessória, há o uso da vírgula, como no 
Exemplo acima. Nem sempre quando o “que” aparece haverá a vírgula na frase. 
Uso na vírgula na INTERCALAÇÃO DE TEXTOS: 
 Ex.: Júlia não vai, de modo algum, falhar. 
 OBS.: Veja que “de modo algum” está “quebrando” a frase. Desse modo, há a 
colocação de vírgulas. 
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Uso da vírgula para isolar expressões que indicam uma explicação: 
 Ex.: Mari deve fazer o almoço rapidamente, isto é, até às 11 horas. 
 A caixa de livros pesa três quilogramas, ou seja, três mil gramas. 
 OBS.: Outras expressões que indicam uma explicação: por exemplo, aliás. 
 
Uso da vírgula para separar orações coordenadas sindéticas: 
 Ex.: Não me sinto preparada para casar, pois comecei a namorar recentemente. 
 OBS.: Veja que “pois” é uma conjunção explicativa. Há o uso da vírgula para 
separar orações coordenadas sindéticas com conjunções: 
ALTERNATIVAS, ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS OU CONCLUSIVAS. 
DICA 15 
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA 
 CUIDADO! Há casos específicos em que a vírgula é PROIBIDA! NÃO se deve usar a 
vírgula para: 
 Separar o sujeito do predicado: Jamais utilize a vírgula para separar o sujeito do 
predicado. Veja o exemplo abaixo: 
 Ex.: Beatriz comeu feijoada com as irmãs em casa. (CORRETO) 
 Beatriz, comeu feijoada com as irmãs em casa. (ERRADO) 
 
 OBS.: Mesmo que o sujeito esteja no plural NÃO haverá vírgula para separar o 
sujeito do predicado. É muito comum achar que, nesse caso, haverá vírgula. 
 Ex.: Homens de diversos lugares lutaram pela paz mundial. (CORRETO) 
 Homens de diversos lugares, lutaram pela paz mundial. (ERRADO) 
DICA 16 
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA 
Ainda, não é possível usar a vírgula para: 
 Separar o verbo do complemento: Veja o exemplo abaixo: 
 Homens, mulheres e crianças se divertiram, no parque da cidade. (ERRADO) 
 Homens, mulheres e crianças se divertiram no parque da cidade. (CERTO) 
 
 
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 TOME NOTA! Também não é usada a vírgula para: 
 
 Oração subordinada adjetiva restritiva: 
 Ex.: Os e-mails que Renata enviou estão sob a mesa do escritório. 
 OBS.: Então, veja que as orações subordinadas adjetivas restritivas não são separadas 
por vírgulas e as explicativas são. 
DICA 17 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 Sujeito posposto: sujeito está depois do verbo. Existem 2 maneiras de 
concordâncias: 
 O verbo fica no plural: Dormiram em casa a mãe e as filhas. 
 O verbo fica no singular e concorda com o núcleo que se encontra mais 
próximo: Dormiu em casa a mãe e as filhas. 
 CUIDADO! Se o verbo vier com o pronome SE e houver RECIPROCIDADE, a 
concordância será feita no PLURAL! 
 Ex.: Abraçaram-se Maria e Júlia. 
DICA 18 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 Sujeito composto por pessoas gramaticais distintas: Verbo → plural. Porém, há 
hierarquia no que tange à escolha da pessoa. 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e 3ª 
pessoas. 2ª pessoa prevalece sobre a 3ª. 
 Ex.: Eu e você corremos muito hoje. 
 No caso de “ou/nem”: Se a conjunção tiver sentido de EXCLUSÃO, o verbo 
concorda com o núcleo mais próximo. 
 Ex.: João ou Mateus ganhará mais tempo. 
Se indicar INCLUSÃO → verbo no PLURAL. 
 Ex.: Nem o aluno nem a aluna foram aprovados no concurso. 
DICA 19 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 Núcleos sinônimos no singular: verbo poderá ficar no plural ou no singular (daí 
deverá concordar com o núcleo mais próximo). 
 Ex.: A raiva e fúria tomou/tomaram conta dele. 
 Aposto recapitulativo: o verbo concorda com a palavra que resume os termos da 
oração (isso, tudo, ninguém…), e fica no singular. 
 Ex.: Os familiares, os amigos, ninguém presenciou minha vitória. 
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DICA 20EXEMPLOS DE REGÊNCIA NOMINAL 
Adepto de 
Alheio a 
Ansioso por, para 
Apto a, para 
Aversão a, por 
Benéfico a, para 
Ciente de 
Composto por, de 
Contente com, por, de 
Desprezo a, por 
Favorável a 
Feliz de, por, em, com 
Impróprio para 
Imune a, de 
Inofensivo a, para 
Inútil a, para 
Junto a, de 
Livre de 
Paralelo a 
Próximo a, de 
Referente a 
Relativo a 
Residente em 
Rigoroso com, em 
Simpatia a, por 
Último a, em 
União com, entre, a 
Vazio de 
Vizinho a, de 
Vulnerável a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INFORMÁTICA 
DICA 21 
WINDOWS 10 - OPÇÕES DE ENCERRAMENTO DO WINDOWS 
O Windows possui algumas opções de encerramento. As opções são acessíveis 
através do menu iniciar, porém também é possível acessá-las utilizando o atalho ALT + 
F4 na área de trabalho. 
 As opções são: 
 Desligar - Fecha todos os aplicativos e desliga o computador. 
 Reiniciar - Fecha todos os aplicativos, desliga o computador e liga-o novamente. 
 Suspender - O computador permanece ligado, mas com baixo consumo de energia. Os 
aplicativos ficam abertos, assim, quando o computador é ativado, voltará ao ponto em 
que estava. 
 Trocar Usuário - Troca de usuário sem fechar aplicativos. 
 Sair - Fecha todos os aplicativos e faz logoff do usuário. 
DICA 22 
CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS, ARQUIVOS 
Pastas são utilizadas para agrupar itens, é uma forma de organização. Um diretório 
tem a mesma função que uma pasta. 
Um arquivo é um componente que tem conteúdo, que tem informação. Ele pode ser 
do tipo Texto, Dado, Binário, Executável etc. 
No Windows, pastas e arquivos têm permissão de acesso, que é definido no menu de 
contexto na opção propriedades ao clicar com botão direito sobre o item, na aba 
segurança. 
Arquivos têm extensões, elas representam qual o tipo de arquivo e facilitam qual 
programa pode abri-lo. 
 Ex.: Arquivo1.docx é um arquivo do Word. 
Executavel.exe é um arquivo que será executado pelo Windows. 
DICA 23 
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO EXPLORER, COPIAR, COLAR 
Utiliza-se o Windows Explorer para gerenciar arquivos no Windows. É possível copiar 
(CTRL + C) arquivos e colá-los (CTRL + V) para outras pastas. Também é possível 
mover arquivos e pastas. 
 Caso um arquivo seja copiado para dentro de uma pasta onde já exista um arquivo 
com o mesmo nome, o Windows irá perguntar se deseja: 
 Substituir o arquivo no destino; 
 Ignorar este arquivo; 
 Comparar informações para ambos os arquivos. 
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No caso de copiar um arquivo e colar na mesma pasta em que o arquivo foi copiado, será 
feita uma cópia do arquivo e o nome será alterado para “nome do arquivo - Copia” 
É possível copiar arquivos utilizando o botão direito do mouse. Será necessário arrastá-
lo com o botão direito do mouse até a pasta de destino. Terá as seguintes opções: Copiar 
Aqui, Mover para Cá, Criar atalhos aqui. 
DICA 24 
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO EXPLORER, MOVER E RECORTAR 
A opção de recortar (CTRL + X) um arquivo se assemelha com a de mover, quando se 
recorta um arquivo, este irá para a área de transferência e quando for colado no 
destino, o arquivo inicial deixará de existir, existindo, agora, somente no destino. 
Porém, faz-se necessário uma ressalva, caso a opção de mover seja a escolhida, isto é, o 
arquivo seja arrastado utilizando-se o botão esquerdo do mouse de uma pasta para 
outra, caso o arquivo esteja em outra partição, ele não será excluído e será feita uma 
cópia na partição de destino. Caso o arquivo seja arrastado utilizando o botão direito 
do mouse e a opção Mover para Cá seja escolhida, o arquivo também deixará de existir 
na pasta de origem. 
DICA 25 
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS, EXCLUSÃO 
Para excluir um arquivo, basta selecionar o arquivo e pressionar a tecla delete. 
Assim, o arquivo será enviado para a Lixeira e deste modo pode ser recuperado 
posteriormente. Porém, caso deseje excluir o arquivo definitivamente, pressione 
em conjunto as teclas SHIFT + DEL. Assim, o arquivo não será enviado para a Lixeira. 
Caso um atalho seja deletado, utilizando a tecla DEL ou a combinação SHIFT+ DEL, 
isto não irá afetar os arquivos originais, apenas o atalho será excluído. 
Ao deletar um arquivo de um pen-drive ou outra mídia externa, mesmo utilizando 
apenas a tecla DEL, o arquivo não será enviado a Lixeira, será excluído 
definitivamente. Sendo possível somente a sua recuperação com ferramentas 
especializadas. 
DICA 26 
CORREIO ELETRÔNICO - FORMATO DE UM ENDEREÇO DE E-MAIL 
Um e-mail tem o seguinte formato nomedoemail@nomedodominio o nome do e-mail é 
geralmente escolhido pelo usuário e o nome do domínio é de onde ele pertence, Gmail, 
Outlook ou e-mails privados. O usuário tem a opção de poder escolher o nome do 
domínio, porém, para isso é necessário contratar algum serviço fornecido por provedores. 
As terminações de e-mail caracterizam a quem pertence aquele e-mail. Os e-mails 
populares como gmail, outlook, com terminações em @gmail.com ou @outlook.com tem, 
geralmente, caráter particular. Um e-mail que termine com .org .gov .jus .mil .edu tem 
características relacionadas ao que de fato pertencem. 
 .org - refere-se a organizações não governamentais; 
 .gov - organizações do governo; 
 .jus - órgãos do judiciário; 
 .mil - órgãos militares; 
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 .edu - relacionado a educação. 
DICA 27 
ANEXOS 
Quando se deseja enviar um documento externo através do e-mail, seja uma foto, um 
arquivo de texto (.docx, pdf), uma planilha, arquivos compactados etc. 
Os anexos têm limite de tamanho no envio, então tem que ficar atento. Cada provedor 
fornece um limite diferente. Gmail 25MB, Outlook 20MB. Este limite refere-se à soma total 
de arquivos enviados, por exemplo, caso sejam anexados dois arquivos de 15 MB, o Gmail 
pedirá que seja enviado via Google Drive. A quantidade de arquivos no envio está limitada 
à soma total do tamanho dos arquivos. 
Alguns arquivos podem ser bloqueados devido ao antivirus do e-mail, como por 
exemplo arquivos executáveis .exe 
DICA 28 
CAIXA DE ENTRADA, CAIXA DE SAÍDA, RASCUNHO, SPAM 
 Caixa de entrada - Pasta que armazena e-mails recebidos geralmente ordenados por 
data de recebimento 
 Caixa de saída - Armazena os e-mails temporariamente pendentes de envio 
 Itens Enviados – E-mails enviados com sucesso 
 Itens Excluídos – E-mails excluídos da caixa de entrada ou dos itens enviados, 
porém não foram excluídos em definitivo 
 Rascunho – E-mails escritos, porém ainda não enviados 
 Spam - Pasta que armazena os e-mails que o algoritmo do provedor entende como 
spam 
DICA 29 
SPYWARE 
Do inglês, software espião, tem o objetivo de coletar informações sobre o usuário, 
coletando desde arquivos ao que é digitado pelo usuário. Este último, é o chamado 
keylogger, que coleta tudo que é digitado pelo usuário. Além disso, também podem 
ser retirados prints da tela do usuário, como o screenlogger. Vale ressaltar que todo 
esse procedimento é feito sem o consentimento do usuário. 
DICA 30 
PHISHING 
Phishing é a técnica de enganar as pessoas através de uma atividade onde o 
criminoso se passa por uma entidade real, seja uma empresa, um órgão governamental 
ou até um colega. Assim, a mensagem enviada à vítima se parece real, porém tem 
somente o intuito de roubar dados ou fazer com que realize alguma ação, como enviardinheiro, produtos, senhas. O phishing pode aparecer de diferentes formas, como uma 
página web, uma mensagem de e-mail etc. 
 
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SEGURIDADE SOCIAL 
DICA 31 
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS 
São entidades e órgãos que compõem o sistema previdenciário: 
 CRPS – Conselho de Recursos da Previdência Social; 
 INSS – Instituto Nacional do Seguro Social; 
 CNPS – Conselho Nacional da Previdência Social. 
 
 
 
 
 
 
DICA 32 
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - CRPS – CONSELHO DE RECURSOS DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
É um órgão colegiado que integra a estrutura do antigo Ministério da Previdência Social. 
 Função: controlar as decisões judiciais do INSS nos processos relativos aos benefícios 
securitários. 
 Competência: Conforme disposto no art. 126, da Lei 8.213/91, compete ao CRPS 
julgar: 
 recursos das decisões do INSS nos processos de interesse dos 
beneficiários; 
 contestações e recursos relativos à atribuição, pelo Ministério da Economia, do 
Fator Acidentário de Prevenção aos estabelecimentos das empresas; 
 recursos das decisões do INSS relacionados à comprovação de atividade rural de 
segurado especial de que tratam os arts. 38-A e 38-B, ou demais informações 
relacionadas ao CNIS de que trata o art. 29-A desta Lei. 
 recursos de processos relacionados à compensação financeira. 
ATENÇÃO! 
Vedado ao INSS o descumprimento das exigências feitas pelo CRPS. 
 
 
 
PREVIDÊNCIA 
CRPS INSS CNPS 
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 17 
DICA 33 
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - CRPS – CONSELHO DE RECURSOS DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 São órgãos que compõem o CRPS: 
 29 Juntas de Recursos – efetuam o julgamento em primeira instância; 
 4 Câmaras de Julgamento – efetuam o julgamento em segunda instância; 
 Conselho Pleno – efetuam a uniformização de jurisprudência previdenciária, sendo 
possível outras competências estabelecidas pelo Regimento Interno. 
DICA 34 
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - INSS – INSTITUTO NACIONAL DO 
SEGURO SOCIAL 
É uma autarquia federal, no ano de 2019, com a Emenda Constitucional nº 103, a 
supervisão do INSS foi transferida para o Ministério da Economia. 
Foi recriado o MTP (Ministério do Trabalho e Previdência) pela MP 1.058/2021, voltando 
este a ser o gestor da autarquia, após a publicação do decreto que o regulamentar. 
 Função do INSS: Administrar os planos e serviços do Regime Geral de Previdência 
Social. 
É responsabilidade do INSS a emissão de certidões, e documentos de arrecadação. 
DICA 35 
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - CNPS – CONSELHO NACIONAL DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Antigamente chamado de CNP – Conselho nacional da previdência, atualmente, após a 
reforma de 2019 passou a chamar Conselho nacional da previdência Social. 
 Composição quadripartite: 
 6 representantes do Governo Federal; 
 9 representantes da sociedade civil – sendo 3 aposentados, 3 trabalhadores ativos e 3 
empregadores. 
DICA 36 
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - CNPS – CONSELHO NACIONAL DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 Mandato: 
 Representantes da sociedade civil: Mandato de 2 anos, possível haver 
recondução uma única vez; 
 Trabalhadores terão estabilidade no emprego: Só sendo possível demissão por 
falta grave devidamente apurada comprovadas em processo judicial. 
 
 
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 18 
DICA 37 
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - CNPS – CONSELHO NACIONAL DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 Competência do CNPS: 
 estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à 
Previdência Social; 
 participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão previdenciária; 
 apreciar e aprovar os planos e programas da Previdência Social; 
 apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da Previdência Social, antes de sua 
consolidação na proposta orçamentária da Seguridade Social; 
 acompanhar e apreciar, através de relatórios gerenciais por ele definidos, a execução 
dos planos, programas e orçamentos no âmbito da Previdência Social; 
 acompanhar a aplicação da legislação pertinente à Previdência Social; 
 apreciar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da União, 
podendo, se for necessário, contratar auditoria externa; 
 estabelecer os valores mínimos em litígio, acima dos quais será exigida a anuência 
prévia do Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalização de desistência ou 
transigência judiciais, conforme o disposto no art. 132; 
 elaborar e aprovar seu regimento interno. 
DICA 38 
CONTRIBUIÇÕES - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 A Seguridade é financiada por: 
 Sociedade, direta e indiretamente; 
 Recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 A responsabilidade de custear é da sociedade de forma solidária. 
 Quem possui capacidade contributiva: Realiza as contribuições diretamente; 
 Quem não possui capacidade contributiva: Realiza contribuições indiretamente, por 
meio de orçamentos fiscais. 
DICA 39 
CONTRIBUIÇÕES - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 Serviços ou benefícios da seguridade social não poderão ser: 
 criados, 
 estendidos, e/ou 
 majorados, 
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 19 
Sem a prévia definição da fonte de custeio, com base no artigo 195, §5º, da 
Constituição Federal. 
DICA 40 
CONTRIBUIÇÕES - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL – ART. 195, 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 Esquema de financiamento da Seguridade: 
 
 
DICA 41 
CONTRIBUIÇÕES - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 As contribuições para a seguridade social serão aplicadas nas áreas: 
 de saúde, 
 assistência social, e 
 previdência. 
 Exceção temporária: 
DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS DA UNIÃO (DRU) - Permissão de utilização de até 
20% do valor arrecadado com as contribuições sociais para destinação diversa, até 31 
de dezembro de 2015. Art. 76, ADCT – Emenda Constitucional 68/2011. 
Financiamento da 
Seguridade Social
Sociedade
Diretamente
Indiretamente
Contribuições 
Sociais
Empregador, empresa e 
entidades equiparadas 
(Receita, faturamento ou 
lucro)
do trabalhador e dos 
demais segurados da 
previdência social
sobre a receita de 
concursos de 
prognósticos (jogo de 
loteria)
o importador de bens ou 
serviços do exterior, ou 
de quem a lei a ele 
equiparar
Contribuições 
Sociais 
Repasse 
orçamentário da 
União, DF, 
Estados e 
Municípios. Sociais 
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 20 
Em 2016, a EC 98/2016, prorrogou a DRU, até 31 de dezembro de 2023, com importes 
de receitas de impostos, taxas e multas no valor de 30%. 
Após a EMENDA CONSTITUCIONAL 103/2019, não há aplicabilidade da DRU nas 
contribuições sociais, uma vez que as despesas passaram a superar as receitas. 
Limitou-se o superávit ao ano de 2015. 
DICA 42 
DA INSCRIÇÃO DE EMPREGADOR, TRABALHADORES AVULSOS, CONTRIBUINTES 
INDIVIDUAIS 
 Os segurados empregados deverão ser inscritos no RGPS pela empresa ou equiparada. 
 Pessoas sem vínculo empregatício e cooperado (cooperativas), também deverão ser 
inscritos. 
INSCRIÇÃOTrabalhador avulso (portuário) 
A inscrição deverá ser realizada pelo OGMO (órgão gestor de mão de obra) 
Segurado Empregado 
A inscrição deverá ser realizada pela empresa 
Trabalhador avulso (NÃO portuário) 
A inscrição deverá ser realizada pelo sindicato de classe 
Cooperados e contribuinte individual 
A inscrição deverá ser realizada pela empresa 
 
DICA 43 
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 Orçamento específico, onde se destinam as contribuições: 
 Investimento em empresas estatais; 
 Orçamento fiscal; 
Obrigação da União em cobrir inexistência ocasionais de recursos financeiros para 
pagamento de benefícios previdenciários. 
DICA 44 
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 Orçamentos da seguridade poderão ser utilizados para cobrir déficit de: 
 Fundos; 
 Fundações; e 
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 Empresas. 
Somente após autorização específica legislativa. 
DICA 45 
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
A contribuição da seguridade social é definida pelo interesse de custeio da máquina 
securitária. Considerados tributos finalísticos. 
 Definição da natureza das contribuições: 
 Corrente doutrinária minoritária – não fiscal; 
 Corrente doutrinária majoritária – fiscal; 
A contribuição da seguridade social pode ter o mesmo fato gerador de um imposto. 
 Fato gerador: circunstância indispensável para o nascimento de uma obrigação 
tributária. 
DICA 46 
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
Também são receitas utilizadas para custeio da seguridade social: 
 as multas, a atualização monetária e os juros moratórios; 
 a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança 
prestados a terceiros; 
 as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou 
arrendamento de bens; 
 as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras; 
 as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais; 
 50% (cinquenta por cento) dos valores obtidos de bem de valor econômico 
apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da 
exploração de trabalho escravo; 
 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo 
Departamento da Receita Federal; 
 outras receitas previstas em legislação específica. 
DICA 47 
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 É vedado ao Poder Público: 
 a contratação de Pessoas Jurídicas em dívida com a Seguridade Social. 
 a concessão de créditos e incentivos fiscais às Pessoas Jurídicas em dívida com 
a Seguridade Social. 
 
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 22 
DICA 48 
RELAÇÃO JURÍDICA DE CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
É de caráter tributário. 
 Sujeito ativo: O Estado; 
 Sujeito Passivo: O contribuinte/responsável. 
 A responsabilidade pode ser por: 
 Substituição - Há a substituição, no ato da ocorrência do fato gerador, sendo 
então substituído aquele que originariamente deveria pagar o tributo (contribuinte), pelo 
responsável. 
 Transferência – Quando há obstáculos em efetuar a cobrança daquele que 
originariamente deveria pagar o tributo (contribuinte), transferindo para um responsável 
(terceiro). 
DICA 49 
RELAÇÃO JURÍDICA DE CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL – NOVAS 
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
É permitido a criação de novas contribuições para seguridade social, mediante Lei 
complementar, com mesma base de cálculo e fato gerador de impostos, exceto de outras 
contribuições sociais. 
QUESTÃO CESPE, 2012. 
Segundo a jurisprudência do STF, as novas contribuições para a seguridade social 
(contribuições residuais), apesar de só poderem ser criadas mediante lei 
complementar, poderão ter base de cálculo e fato gerador próprios de impostos, mas 
não das contribuições existentes. 
Gabarito: Certo. 
DICA 50 
CONTRIBUIÇÕES – DO EMPREGADOR 
 As contribuições do empregador incidem sobre: 
 Folha de pagamento, rendimento de trabalho pagos ou creditados aos 
prestadores de serviço, ainda que sem vínculo empregatício. (“contribuição 
patronal”). 
 Faturamento/receita. 
 Lucro. 
 
 
 
 
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 23 
ALÍQUOTAS 
Faturamento/receita Lucro 
7,6% No geral - 9% 
PJ de instituições financeiras, 
seguradoras privadas – 15% 
(Até 31/12/2018 era de 17% para 
cooperativas de crédito e 20% e para 
PJ de instituições financeiras, 
seguradoras privadas 
DICA 51 
CONTRIBUIÇÕES – DO TRABALHADOR 
São as contribuições devidas pelo trabalhador, assim como também pelos demais 
segurados do RGPS. Inclusive aos beneficiários do salário-maternidade, e aposentados 
que permanecem no mercado de trabalho. 
As alíquotas das contribuições do trabalhador são progressivas, visando assim a equidade. 
 Exemplo com a alíquota atual: 
ALÍQUOTAS 2021 
até 1.100,00 7,5% 
de 1.100,01 até 2.203,48 9% 
de 2.203,49 até 3.305,22 12% 
de 3.305,23 até 6.433,57 14% 
 
ATENÇÃO! 
Não incide contribuição sobre as aposentadorias e pensões fornecidas pelo Regime 
Geral de Previdência Social (RGPS). 
DICA 52 
CONTRIBUIÇÕES – DO TRABALHADOR 
Pelo fato do salário-maternidade ser definido como benefício previdenciário, não se 
enquadra na condição de folha de salários e rendimentos trabalhistas, excluindo-se o 
ônus do empregador sobre a contribuição previdenciária neste caso. 
 Importante: É inconstitucional a obrigatoriedade ao empregador o pagamento da 
contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade, segundo o STF. 
 
 
 
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 24 
DICA 53 
CONTRIBUIÇÕES – DO IMPORTADOR DE BENS OU SERVIÇOS DO EXTERIOR E 
EQUIPARADOS 
É uma contribuição social que incide sobre os bens ou serviços importados, sendo 
convertida em contribuição da COFINS-importação. 
 A base de cálculo utilizada será: 
 Valor aduaneiro: para bens importados 
 Valor do preço pago para a prestação do serviço: no caso de prestação de serviços. 
A alíquota da COFINS será 7,6%, com exceção da COFINS. 
DICA 54 
CONTRIBUIÇÕES – DO CONCURSO DE PROGNÓSTICOS 
Concurso de prognósticos é qualquer concurso onde haja sorteio de números ou demais 
símbolos, apostas, loterias no âmbito federal, distrital (DF), estadual, ou municipal, 
promovidos por órgãos do Poder Público ou por sociedades comerciais ou civis, conforme 
dispõe Decreto 3.048/99, em seu art. 212. 
DICA 55 
CONTRIBUIÇÕES – DO CLUBE DE FUTEBOL – LEI 9.615/98 
As entidades desportivas, que possuem time de futebol profissional, realizam a 
contribuição social que substitui a contribuição patronal sobre as remunerações 
efetivamente pagas aos segurados e empregados, e avulsos prestadores de serviços, e do 
adicional ao Seguro Acidente do Trabalho (SAT). 
Essa contribuição não substitui a contribuição incidente sobre a remuneração de 
contribuinte individual que lhe preste serviço. 
DICA 56 
CONTRIBUIÇÕES – DO CLUBE DE FUTEBOL 
 No caso das equipes que possuem time de futebol profissional, o Fato gerador será: 
 A contribuição é originária da renda resultante das apresentações desportivas, e de 
patrocínios, licenciamentos de marcas, símbolos, assim como as advindas de marketing da 
transmissão dos jogos desportivos. 
 No caso das equipes que NÃO possuemtime de futebol profissional, a contribuição se 
realizará: 
 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer 
título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe 
prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, 
inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos 
decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo 
tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do 
contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. 
 para o financiamento do benefício, e daqueles concedidos em razão do grau de 
incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, 
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sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos 
segurados empregados e trabalhadores avulsos: 
 1% para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do 
trabalho seja considerado leve; 
 2% para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado 
médio; 
 3% para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado 
grave. 
DICA 57 
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES 
 São imunes ao pagamento das contribuições da seguridade social: 
As entidades beneficentes. 
 Para isso deveriam preencher os requisitos definidos pela Lei 9.732/98: 
 Promover gratuitamente assistência social às pessoas carentes; 
 Prestar serviço de saúde ao SUS, preenchendo sua capacidade em pelo 60%. 
ATENÇÃO! 
Os requisitos estabelecidos pela Lei 9.732/98, foi tema discutido no STF, questionado 
pela ADI-MC2.028, informando sobre a restrição exagerada de definição de pessoas 
jurídicas assistencialistas. 
STF aceitou o argumento, suspendendo a eficácia da Lei 9.732/98, entendendo que o 
assunto deverá ser tratado por Lei complementar. 
DICA 58 
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES 
 As entidades beneficentes de assistência social são: 
 pessoas jurídicas de direito privado, 
 sem fins lucrativos 
Essas entidades prestam serviço de assessoria às pessoas vulneráveis socialmente, sendo 
assim, parceiras do Estado, auxiliando na garantida de acolhimento e apoio, suprindo as 
necessidades básicas do indivíduo. 
DICA 59 
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES 
 Para ser cerificado como entidade beneficentes de assistência social é necessário: 
 Constituição da entidade, em pelo menos 12 meses. 
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 Haver previsão no ato constitutivo de Pessoa Jurídica sem finalidade lucrativa, em 
caso de extinção ou dissolução, devida destinação do restante de seu patrimônio à 
entidades públicas ou sem fins lucrativos. 
DICA 60 
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES 
O Ministério específico será o responsável por certificar as entidades beneficentes 
de assistência social (Ministério da Educação, Ministério da Saúde, ou Ministério da 
Cidadania). 
A certificação terá validade entre 1 e 5 anos. 
DICA 61 
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES - EDUCAÇÃO 
 As entidades de educação, necessitarão: 
 demonstrar sua adequação às diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacional de 
Educação (PNE), 
 atender a padrões mínimos de qualidade, aferidos pelos processos de avaliação 
conduzidos pelo Ministério da Educação; 
 conceder anualmente bolsas de estudo na proporção de 1 (uma) bolsa de estudo 
integral para cada 5 (cinco) alunos pagantes. 
DICA 62 
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES - EDUCAÇÃO 
 Para concessão de bolsas parciais, deverá a entidade de educação preencher os 
seguintes requisitos: 
 Conceder ao menos 1 bolsa de estudos integral para cada 9 alunos pagantes da 
educação básica; 
 Conceder bolsas parciais de 50% (cinquenta por cento), quando necessário para o 
alcance do número mínimo exigido. 
ATENÇÃO! 
Poderá a entidade de educação substituir a quantidade de bolsas de estudos em até 
25% por benefícios complementares, aos alunos matriculados pertencentes a 
famílias com renda per capta de até 1 salário mínimo e meio. 
DICA 63 
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES - SAÚDE 
 As entidades que não atenderem o preenchimento de pelo menos 60% de sua 
capacidade, devido demanda inexistente, deverá comprovar a utilização de parte de 
sua receita bruta nos atendimentos públicos gratuitos na área de saúde: 
 20% (vinte por cento), quando não houver interesse de contratação pelo gestor local 
do SUS ou se o percentual de prestação de serviços ao SUS for inferior a 30% (trinta por 
cento); 
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 10% (dez por cento), se o percentual de prestação de serviços ao SUS for igual ou 
superior a 30% (trinta por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento); ou 
 5% (cinco por cento), se o percentual de prestação de serviços ao SUS for igual ou 
superior a 50% (cinquenta por cento). 
DICA 64 
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES 
 Demais entidades consideradas de assistência social (Incluídas pela Lei nº 12.868/13): 
 as que prestam serviços ou ações socioassistenciais, sem qualquer exigência de 
contraprestação dos usuários, com o objetivo de habilitação e reabilitação da pessoa com 
deficiência e de promoção da sua inclusão à vida comunitária, no enfrentamento dos 
limites existentes para as pessoas com deficiência, de forma articulada ou não com ações 
educacionais ou de saúde; 
 as entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao 
adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos 
da Criança e do Adolescente, desde que os programas de aprendizagem de adolescentes, 
de jovens ou de pessoas com deficiência sejam prestados com a finalidade de promover a 
integração ao mercado de trabalho, observadas as ações protetivas; e 
 as que realizam serviço de acolhimento institucional provisório de pessoas e de 
seus acompanhantes, que estejam em trânsito e sem condições de autossustento, 
durante o tratamento de doenças graves fora da localidade de residência. 
As entidades de assistência social deverão estar inscritas no Conselho Municipal ou 
Distrital de assistência social. 
DICA 65 
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES – LEI 12.101/2009 
 Para fazer jus à imunidade de pagamento das contribuições sociais para custeio da 
seguridade social, as entidades deverão cumprir os requisitos: 
 não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores 
remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma 
ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas 
pelos respectivos atos constitutivos, exceto no caso de associações assistenciais ou 
fundações, sem fins lucrativos, cujos dirigentes poderão ser remunerados, desde que 
atuem efetivamente na gestão executiva, respeitados como limites máximos os 
valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação, 
devendo seu valor ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado 
em ata, com comunicação ao Ministério Público, no caso das fundações; 
 aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território 
nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais; 
 apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de 
débitos relativosaos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil 
e certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; 
 mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem 
como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas 
emanadas do Conselho Federal de Contabilidade; 
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 não distribua resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu 
patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto; 
 conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado da data da emissão, 
os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a 
atos ou operações realizados que impliquem modificação da situação patrimonial; 
 cumpra as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária; 
 apresente as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas por 
auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de 
Contabilidade quando a receita bruta anual auferida for superior ao limite de R$ 
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), no caso da microempresa, e superior a R$ 
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e inferior a R$ 4.800.000,00 
(quatro milhões e oitocentos mil reais), no caso de empresa de pequeno porte. (valores 
fixados na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006). 
DICA 66 
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES 
A simples concessão de certificação de entidade assistência social (CEBAS), não 
estabelece entidade como beneficente, restando apenas caráter declaratório, havendo a 
necessidade de cumprimento de requisitos surgidos posteriormente via lei. 
Portando, não há que se falar em direito adquirido à imunidade. 
Não haverá contribuição social sobre as receitas resultantes de exportação. 
DICA 67 
ARRECADAÇÃO - COMPETÊNCIA 
 A arrecadação é de competência da Secretaria da Receita Federal, devendo: 
 Executar, 
 Planejar, 
 Acompanhar, e 
 Avaliar, 
As atividades referentes de fiscalização, cobrança, arrecadação, e recolhimento das 
contribuições da seguridade social. 
Ao INSS, cabe tão somente administrar o plano de benefícios do RGPS. 
DICA 68 
ARRECADAÇÃO 
O ente credor referente às contribuições previdenciárias é a Dívida Ativa da União, 
conforme Lei 11.457/07. 
A Secretaria da Receita Federal deverá proceder com a fiscalização de recolhimento 
das contribuições patronais e de trabalhadores, e das contribuições devidas a 
outros fundos e para outras entidades. 
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A prerrogativa para examinar contabilidade de empresas pertence aos Auditores fiscais da 
Receita Federal. 
ATENÇÃO! 
Foi extinta a Secretaria da Receita Previdenciária, do Ministério da Previdência 
Social. 
As contribuições sociais devidas a terceiros - outras entidades e fundos (SESI/ 
SENAI, SESC/SENAC, SEST/SENAT, etc..) também serão arrecadas pela Receita Federal. 
 
DICA 69 
ARRECADAÇÃO 
As dívidas pelas contribuições previdenciárias, serão executadas judicialmente pela 
União, por intermédio da Procuradoria-Geral da Fazenda, e não pelo INSS, por não ter 
mais legitimidade passiva para as ações de repetição de indébito previdenciário. 
DICA 70 
ARRECADAÇÃO 
As dívidas pelas contribuições previdenciárias do empregador, empresas e equiparados, e 
do trabalhador, serão executadas de ofício pela Justiça do Trabalho, resultado das 
sentenças proferidas pela própria Justiça do Trabalho, haja vista a previsão 
constitucional. 
DICA 71 
ARRECADAÇÃO 
O produto resultante da arrecadação com as contribuições previdenciárias e seus 
acréscimos legais deverão ser exclusivamente ser destinados ao pagamento dos benefícios 
do Regime Geral de Previdência Social e creditados no Fundo Geral de Previdência Social -
FGPS. 
DICA 72 
ARRECADAÇÃO – DO RECOLHIMENTO 
 O recolhimento pela empresa deverá observar: 
 Recolhimento da “cota patronal”; 
 Recolhimento das contribuições dos empregados; 
No prazo de até o dia 20 do mês subsequente ao da prestação do serviço, ou dia 
útil anterior se não houver expediente bancário. 
DICA 73 
ARRECADAÇÃO – DO RECOLHIMENTO 
 O recolhimento pela Cooperativa de trabalho deverá observar: 
 Recolher até o dia 20 do mês seguinte ao da prestação dos serviços, ou dia útil 
imediatamente anterior se não houver expediente bancário. 
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 30 
 Desconto de 20% do valor da cota distribuída ao cooperado por 
serviços prestados a empresas, pessoas físicas e entidades em gozo 
de isenção; 
DICA 74 
ARRECADAÇÃO – DO RECOLHIMENTO 
 O recolhimento pela empresa contratante de cessão de mão-de-obra, inclusive 
em regime de trabalho temporário, deverá observar: 
 Recolhimento em nome da cedente de mão-de-obra; 
 Reter 11% do valor bruto da nota fiscal/fatura de prestação de 
serviços; 
 Prazo até o dia 20 do mês subsequente, ou dia útil anterior. 
DICA 75 
ARRECADAÇÃO – DO RECOLHIMENTO 
 O recolhimento pelo Contribuinte individual e facultativo deverá observar: 
 Recolhem as próprias contribuições; 
 Prazo até o dia 15 do mês subsequente, ou dia útil posterior; 
 Poderá escolher recolhimento trimestral caso a contribuição seja sobre o salário 
mínimo; 
DICA 76 
ARRECADAÇÃO – DO RECOLHIMENTO 
 O recolhimento pelo Empregador doméstico deverá observar: 
 O desconto e recolhimento da contribuição do doméstico deverá ser de acordo com o 
estabelecido no do art. 28 da EC 103/19: 
 até 1 (um) salário-mínimo, 7,5% (sete inteiros e cinco décimos por cento); 
 acima de 1 (um) salário-mínimo até R$ 2.000,00 (dois mil reais), 9% (nove por 
cento); 
 de R$ 2.000,01 (dois mil reais e um centavo) até R$ 3.000,00 (três mil reais), 12% 
(doze por cento); e 
 de R$ 3.000,01 (três mil reais e um centavo) até o limite do salário de contribuição, 
14% (quatorze por cento). 
 Recolhimento da cota patronal (8% + 0,8% de SAT); 
 Prazo até o dia 07 do mês subsequente, ou dia útil anterior. 
 
 
 
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 31 
DICA 77 
ANTERIORIDADE NONAGESIMAL 
É norma tributária que visa evitar que haja cobrança imediata de nova contribuição 
para a seguridade social, ou até mesmo majoração de contribuição já existente, sendo 
vedada a tributação súbita ou surpresa. 
DICA 78 
ANTERIORIDADE NONAGESIMAL 
As cobranças de contribuição para a seguridade social só poderão acontecer após 
transcorrido o período de 90 dias da data de publicação da lei que instituir ou modificar 
tal contribuição. 
ATENÇÃO! 
O prazo se iniciará da data de publicação do ato e não da conversão da lei. 
Caso a medida provisória não preveja aumento de contribuição, mas haja a majoração 
do tributo pela lei de conversão, neste caso, a noventena de iniciará da data de 
publicação da lei. 
DICA 79 
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL 
O crédito da seguridade social possui característica tributária, sendo assim, 
constituído por lançamento, propenso à apuração do fato gerador, efetuando o cálculo do 
valor do tributo devido, matéria, indicando o sujeito passivo (devedor) da obrigação 
tributária, indicando aplicação da penalidade cabível ao caso. 
As contribuições pertencentes à seguridadesocial serão lançadas por homologação. 
DICA 80 
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL 
O pagamento da contribuição para a seguridade social funciona como causa de 
extinção do crédito securitário, quitação que deverá ser realizada por iniciativa própria 
do contribuinte (sujeito passivo) da relação. 
Em caso de não pagamento regular, o Fisco promoverá o lançamento da dívida de ofício, 
que poderá ser feita por aferição indireta. 
DICA 81 
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL 
Caso seja constatada pela fiscalização a inexistência de legítimo registro contábil de 
movimento das remunerações efetivadas dos segurados, de lucro e faturamento, 
será realizada apuração por aferição indireta das contribuições devidas de fato, ficando 
à cargo da empresa o ônus da prova, contraditar o apresentado pela fiscalização. 
ATENÇÃO! 
A confissão de débito das contribuições para a seguridade social corresponde ao 
lançamento por homologação. 
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 32 
DICA 82 
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL 
A exigência de depósito prévio como garantia, para que haja a admissão de recurso 
administrativo não é aceite pelo STF, que declarou a inconstitucionalidade dessa 
exigência. 
SÚMULA Nº 21, STF 
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou 
bens para admissibilidade de recurso administrativo. 
 
DICA 83 
PROGRESSIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES DE EMPRESAS 
Será permitido que as contribuições de empresas, empregador e equiparados seja de 
forma progressiva, tendo base de cálculo e alíquotas diferenciadas, a depender da 
atividade econômica, mão-de-obra utilizada, porte da empresa condição no mercado de 
trabalho. 
ATENÇÃO! 
A EC 103/2019 realizou uma modificação referente às contribuições previdenciárias 
de empresas (que incide sobre folha de pagamento, remuneração pagos aos 
trabalhadores, ainda que sem vínculo empregatício), quando a progressividade 
fiscal irá abranger alíquotas, não sendo englobada a base de cálculo tributária. 
DICA 84 
PROGRESSIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES DE EMPRESAS 
 Regra de transição: a proibição de substituição ou diferenciação de base de cálculo 
não será aplicável às contribuições que substituam a folha de salários (e demais 
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe 
preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício) antes da data de entrada em vigor da 
referida Emenda Constitucional 103/2019. 
DICA 85 
PROGRESSIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES DE EMPRESAS 
Os termos do artigo 30, da EC nº 103/2019 visa aplicação do princípio da isonomia, 
equidade e capacidade contributiva ao custeio da seguridade social, favorecendo as micros 
e pequenas empresas, uma vez que geram muitas vagas de emprego. Possibilitando o 
crescimento dos postos de trabalho. 
É norma constitucional Extrafiscal, pois autoriza tratamento diferenciado às empresas de 
atividade econômica que atendam ao interesse público. 
 
 
 
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 33 
DICA 86 
RECOLHIMENTO EM ATRASO 
Os débitos de contribuição social, serão acrescidos de juros e mora, quando não 
efetuados os pagamentos dentro do prazo legal. 
Os responsáveis pelos órgãos e entidades Federais, Distritais, Estaduais e Municipais, 
responderão pessoalmente pela multa aplicada por tal infração. 
DICA 87 
JUROS POR ATRASO 
 Sobre as contribuições sociais recolhidas em atraso, serão aplicáveis Juros de Mora: 
 Os juros de mora devem ser calculados à taxa do Sistema Especial de Liquidação e 
Custódia (SELIC); 
 1% do mês de efetivação do pagamento. 
ATENÇÃO! 
Os juros de mora só incidirão para pagamentos realizado em mês posterior, caso o 
apagamento seja feito em atraso, mas dentro do próprio mês não incidirão os juros de 
mora. 
DICA 88 
MULTA DE MORA 
 Sobre as contribuições sociais recolhidas após a data de vencimento, serão aplicáveis 
Juros de Mora e Multa de mora: 
 Os débitos das contribuições sociais para com a União devem ser acrescidos de 
multa de mora calculada à taxa de 0,33, por dia de atraso, limitada a 20%. 
 A multa é calculada a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo 
previsto para o pagamento da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento. 
DICA 89 
MULTA DE MORA 
 Multa de ofício será aplicada caso as contribuições previdenciárias não sejam 
declaradas na GFIP (É a guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência 
Social). 
 A Receita Federal efetuará o lançamento, notificação, e lavrará o auto de infração; 
 A multa será de 75% do valor da contribuição devida; 
ATENÇÃO! 
Casos em que a multa passará (dobro do valor) de 75% para 150%: 
 Houver fraude; 
 Comprovação da falsidade da declaração. 
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 34 
DICA 90 
MULTA DE MORA 
 A multa poderá ser agravada até a metade (de 75% para 112,5%) (de 150% para 
225%), nos casos: 
 O devedor não apresentar os documentos solicitados na intimação; 
 O devedor não responder no prazo determinado a intimação de para prestar 
esclarecimentos; 
 
QUESTÃO CESPE, 2016. 
A respeito do recolhimento de contribuição previdenciária fora do prazo, julgue o item 
subsequente. 
As contribuições devidas à seguridade social já descontadas dos segurados 
empregados e não recolhidas até seu vencimento poderão ser objeto de acordo para 
pagamento parcelado. 
Gabarito: Errada. 
 
DICA 91 
MULTA DE MORA - REDUÇÃO DE OFÍCIO 
 O devedor que após notificado, efetuar o pagamento ou parcelar a dívida, terá a multa 
de lançamento reduzida, conforme a seguir: 
 50% - efetue pagamento/compensação em até 30 dias, a partir da notificação de 
lançamento da dívida. 
 40% - parcelamento da dívida em até 30 dias, a partir da notificação de 
lançamento da dívida. 
 30% - efetue pagamento/compensação em até 30 dias, a partir da notificação de 
decisão administrativa em primeira instância. 
 20% - parcelamento da dívida em até 30 dias, a partir da notificação de decisão 
administrativa em primeira instância. 
 
ATENÇÃO! 
Casos haja recurso de oficio, e seja provido, poderá ser reduzido para: 
 30% se houver pagamento; 
 20% se houver parcelamento; 
 
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 35 
DICA 92 
MULTA DE MORA - REDUÇÃO DE OFÍCIO 
A rescisão do parcelamento, ocorrerá caso seja descumprida alguma norma do acordo, 
retornando o valor da multa à quantia remanescente não paga. 
30 dias da notificação 30 dias da ciência da decisão de 1ª 
Instância 
Parcelamento Redução de 40% Redução de 20% 
Pagamento Redução de 50% Redução de 30% 
DICA 93 
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 
As obrigações acessórias são formas auxiliares, requeridas pelas autoridades, para 
reunir dados referente às operações de diversas empresas, utilizados para apuração 
de tributos, impostos e encargos, constituintes da obrigação principal. 
No âmbito previdenciário, essas obrigações possuem intuito de subsidiar a fiscalização 
de apuração da regularidade fiscal do contribuinte. 
DICA 94 
REMISSÃO E ANISTIA 
 Remissão: é um dos fundamentos para extinção do crédito tributário, advindo após a 
sua constituição. 
 Anistia: é um dos fundamentos para extinção do crédito tributário, resultante de 
infrações administrativas, tendo o lapso temporalentre o lançamento do crédito tributário 
e do fato gerador. 
 
DICA 95 
REMISSÃO E ANISTIA 
Conforme EC nº103/2019, para contribuições previdenciárias patronais e de 
trabalhadores, a autorização de anistia ou remissão só era vedada em caso de 
CTN
Exige Lei para efetivar anistia e 
remissão para extinção do crédito 
tributário
CF
Exige Lei específica para extinção 
do crédito tributário
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 36 
existência de lei complementar tratando sobre o assunto, não impondo mais limite de 
um valor fixo. 
É vedada moratória e parcelamento superior a 60 meses. 
Regra de transição: Não será aplicável tal regra para parcelamentos existentes até a 
entrada em vigor da EC 103/2019. 
DICA 96 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
São causas de extinção de crédito tributário, quando está o Poder Público inerte, 
resultando na decadência (lançamento), e prescrição da cobrança, com o prazo de 5 
anos. 
 Decadência: Inicia-se a contagem a partir da data inicial do fato gerador, para 
tributos passiveis de lançamento por homologação. 
Outros tributos, o inicio da contagem do quinquênio (decadência) é o primeiro dia de 
exercício após o dia em que o lançamento deveria ter sido efetuado. 
 Prescrição: começa a contagem a partir da constituição definitiva do crédito tributário. 
ATENÇÃO! 
O Código Tributário Nacional, ditará as regras de prescrição e decadência das 
contribuições para a seguridade social, inclusive fixando o prazo de 5 anos. 
DICA 97 
ARRECADAÇÃO – VALOR MÍNIMO DO RECOLHIMENTO – IN RFB 1238/12 
É vedado o recolhimento de valor inferior a R$10,00 (dez reais). Caso o valor na 
competência escolhida seja inferior ao montante de R$10,00 (dez reais), deverá ser 
somado ao valor da competência seguinte, até que se alcance o mínimo para 
recolhimento. 
ATENÇÃO! 
Os acréscimos legais só serão contabilizados a partir da competência que já houver 
o valor mínimo para recolhimento. 
DICA 98 
ARRECADAÇÃO – FOLHA DE PAGAMENTO 
 A folha de pagamento deverá ser processada mensalmente; 
 As empresas deverão manter registro das remunerações efetivamente pagas em 
sua folha de pagamento; 
 Deverão manter em arquivo uma via de recibos de pagamento; 
 Deverão manter disponíveis para os órgãos de fiscalização abreviaturas e códigos 
de rubricas utilizadas no processamento da folha de pagamento. 
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 37 
DICA 99 
ARRECADAÇÃO – FOLHA DE PAGAMENTO 
 Na folha de pagamento deverá conter: 
 Nome, cargo, e função dos empregados; 
 Separar segurados por categoria: trabalhador avulso, contribuinte individual, 
empregado; 
 Descontos legais, e parcelas integrantes e não integrantes das remunerações; 
 Empregadas em gozo de salário-maternidade; 
 Número de cotas (percentual) de salário-família que cada trabalhador avulso, ou 
empregado recebe. 
DICA 100 
GFIP - GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA 
SOCIAL 
Ainda que inexistente fato gerador de contribuição previdenciária, a empresa é obrigada a 
apresentar a GFIP. 
 Devem conter na GFIP: 
 Informações cadastrais do contribuinte; 
 Informações de interesse do INSS e Receita Federal; 
 Fatos geradores de contribuição Previdenciária. 
 Finalidade das Informações constantes na GFIP: 
 Função de confissão de dívida, caso não haja recolhimento da contribuição; 
 Base de cálculo para concessão de benefícios previdenciários; 
 Base de cálculo do montante das contribuições arrecadadas pela Receita Federal. 
DICA 101 
GFIP - GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA 
SOCIAL 
 A GFIP deverá ser apresentada obrigatoriamente por: 
 Segurado Especial: se tiver contratado trabalhador rural por curto prazo; 
 Segurado Facultativo: dispensado 
 Contribuinte Individual: somente se houver segurados a seu serviço; 
 Órgãos públicos: Devem apresentar GFIP relacionada aos trabalhadores vinculados ao 
Regime Geral de Previdência Social. 
ATENÇÃO! 
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 38 
Servidores no RPPS não devem constar na GFIP. 
DICA 102 
GFIP – E-SOCIAL 
O e-Social é um sistema informatizado da Administração Pública, instituído pelo 
Decreto 8373/2014, e as informações nele contidas estão protegidas por sigilo. 
As informações serão prestadas nas escriturações digitais. 
As informações disponibilizadas através do e-Social substituirão as informações da 
GFIP. 
DICA 103 
PROCESSAMENTO DE DADOS 
Os dados da empresa processados eletronicamente (registros de atividades econômicas, 
negócios, escrituração de livros, documentos contábeis, fiscais, trabalhistas e 
previdenciários) deverão ser mantidos ser conservados e mantidos em arquivo pelo prazo 
de 10 anos, para provável fiscalização. 
Tal obrigação é acessória. 
DICA 104 
ACIDENTE DE TRABALHO 
 O empregador deverá comunicar acidente de trabalho à Previdência Social: 
 Até o 1º dia útil após o acidente; 
 Em caso de morte, deverá comunicar imediatamente. 
ATENÇÃO! 
Caso o empregador não comunique no prazo exigido, poderá sofrer multa variável 
entre o limite mínimo e o máximo da contribuição, podendo ser majorada em caso 
de reincidência. 
DICA 105 
ACIDENTE DE TRABALHO 
 Caso a empresa não comunique o acidente à Previdência Social, o próprio acidentado, 
sindicato, dependentes, autoridade pública, ou médico que efetuou o atendimento, poderá 
efetivar o registro. 
 Neste caso não correrá o prazo previsto na lei. 
 Comunicação por terceiros não isenta o empregador de responsabilidade. 
 
 
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 39 
ÉTICA 
DICA 106 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER 
EXECUTIVO FEDERAL: DECRETO Nº 1.171/1994 E DECRETO N° 6.029/2007 - 
DIGNIDADE, DECORO, ZELO, EFICÁCIA E CONSCIÊNCIA 
Essas qualidades devem estar presentes no comportamento do servidor, o que é 
totalmente compatível com as funções deste profissional. Inclusive, estas qualidades são 
algumas das chamadas regras deontológicas. Mas e se a banca te perguntar sobre o 
local onde estas qualidades devem ser praticadas, o que você responderia? 
O Decreto 1.171/1994 é bastante específico: a dignidade, o decoro, o zelo, a eficiência e a 
consciência devem estar presentes no comportamento do servidor tanto dentro quanto 
fora do local de trabalho: 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são 
primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou 
função, ou fora dele, que refletir o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus 
atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da 
tradição dos serviços públicos. 
 Para sua melhor visualização do tema: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 107 
INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS 
Existe vedação expressa do servidor se utilizar de informações privilegiadas em favor de 
parentes, terceiros ou amigos. Logo, se algum amigo do servidor precisar, por exemplo, 
de uma informação de cunho privilegiado, o servidor não poderá se utilizar disto 
para ajudar o seu amigo. 
Inclusive, é importante ressaltar que quando um servidor começa a atender interesses 
diferentes (particulares) dos que lhe são inerentes estamos diante da chamada 
improbidade administrativa. 
 Art. 10 da Lei n° 8.429/1992:Constitui ato de improbidade administrativa (...): 
MORALIDADE 
ADMINISTRATIVA 
PROBIDADE 
DECORO BOA- FÉ 
HONESTIDADE 
LEALDADE 
ÉTICA 
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 40 
XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, 
equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de 
qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de 
servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades. 
No âmbito da proibição do uso de informações privilegiadas para auxiliar terceiros, 
podemos fazer um gancho com um outro assunto muito recorrente em concursos: O 
nepotismo, que é quando você nomeia algum parente para que este venha ocupar 
um cargo de confiança, algo que afronta princípios básicos da Administração 
Pública, como por exemplo o princípio da impessoalidade. 
SÚMULA VINCULANTE 13, STF. 
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por 
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da 
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para 
o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na 
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante 
designações recíprocas, viola a Constituição Federal.” 
 
DICA 108 
PRESTAÇÃO DE CONTAS 
O dever de prestação de contas está em nossa Constituição Federal, mais precisamente 
falando em seu artigo 70, parágrafo único. Nele vemos a seguinte disposição: 
“Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, 
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais 
a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. “ 
Já no Decreto 1.171/1994 há o disposto de que o servidor não pode jamais retardar 
qualquer espécie de prestação de contas, assim como a condição essencial da gestão dos 
bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo, estando tudo isto disposto na Seção 
I, XIV, d deste decreto. 
Como pode cair na prova? 
QUESTÃO. 
“João é servidor público de uma repartição e chegada a época de prestar contas, ele 
retarda a prestação, pois deseja passar alguns dias na praia. A atitude de João não é 
vedada pelo Decreto 1.171/1994. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
Gabarito: Errado, pois a conduta de retardar a prestação de contas é vedada. 
 
 
 
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 41 
DICA 109 
CONDUTA NEGLIGENTE 
A negligência é quando o indivíduo se exime de tomar cuidado, sendo descuidado e 
desatento. A conduta negligente é totalmente condenada pelo Decreto 1.171/1994, bem 
como os erros repetidos. Ou seja, cabe ao servidor ser atento e diligente, procurando ao 
máximo evitar erros. 
Lembrando que no âmbito do Direito Civil, a negligência, a imperícia e a 
imprudência são modalidades da culpa. Ou seja, se você ver a expressão “fulano teve 
uma conduta culposa”, este alguém foi negligente, imperito ou imprudente. 
 Para que você não esqueça nunca mais: 
 Negligência: Falta de cuidado, ausência de diligência. 
 Imperícia: É a ausência de habilidade para o desenvolvimento de uma atividade, 
como por exemplo, uma pessoa sem diploma de medicina e que se passa por médico. 
Está pessoa é imperita. 
 Imprudência: Se trata de uma conduta comissiva (ou seja, de ação), onde a pessoa 
não considera os riscos de sua atitude, como por exemplo dirigir em alta velocidade. 
DICA 110 
VESTIMENTAS ADEQUADAS 
As vestimentas do servidor são um assunto tratado no Decreto 1.171/94, e que podem 
ser objeto de perguntas na prova. O código não fala, por exemplo, do uso de paletó, 
gravata, blazer entre outras roupas sociais. Mas fala do uso de roupas adequadas no 
ambiente de trabalho, pois seria muito estranho, por exemplo, se o servidor fosse 
trabalhar usando roupas de praia. Logo, é importante que servidor utilize roupas 
adequadas, evitando o uso, por exemplo, de chinelos. 
DICA 111 
PROCRASTINAÇÃO 
Procrastinar é adiar, protelar algo. O procrastinador sempre está adiando o que tem 
para fazer, o que tira demais sua eficiência. Agora, imagine uma situação hipotética 
de um servidor com uma atitude procrastinatória. Lógico que este tipo de conduta não é a 
esperada de um servidor. 
 XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
 exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou 
procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de 
filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que 
exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; 
 Logo, esta questão pode ser abordada da seguinte maneira: 
 
 
 
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QUESTÃO. 
“José é servidor de certa repartição pública a muito tempo, mas nos últimos dois anos 
começou a ter uma conduta evidentemente procrastinadora, visando sempre deixar 
suas atividades para última hora. Tendo em vista que ele sempre foi um bom servidor, 
e que sua atitude procrastinadora só se manifestou nos últimos dois anos, podemos 
dizer que sua atitude protelatória pode ser tolerada.” 
( ) Certo 
( ) Errado 
Gabarito: Errado, pois ainda que ele fosse um bom servidor, o fato dele ter esta 
conduta procrastinadora é suficiente para que tal atitude não esteja de acordo com 
o disposto do próprio decreto. 
 
DICA 112 
ABUSO DE PODER 
O abuso de poder ocorre quando uma determinada autoridade, competente, 
extrapola os limites de suas funções ou até mesmo vem a desviar-se das finalidades 
que lhe são competentes no campo da Administração Pública. 
O ato administrativo praticado por intermédio de abuso de poder é NULO. 
 Mesmo havendo a disposição no decreto de respeito à hierarquia, o servidor deve 
reportar sim atos de abuso de poder. Vejamos os dispostos a seguir: 
 Decreto 1.171/1994 
 resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, 
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens 
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; 
 
 
 
 
 
 
 
Mas espera: O abuso de poder se manifesta somente com uma conduta comissiva 
(ação)? De jeito nenhum. O abuso de poder se manifesta também por meio de uma 
conduta omissiva (omissão). 
O abuso de poder é a mesma coisa que abuso de autoridade? Jamais! São diferentes. 
 Abuso de poder: 
 Torna o ato nulo. 
Lei n. 8.112/1990 
Art. 116. São deveres do servidor: 
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. 
Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada 
pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é 
formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa. 
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 43 
 Se trata de um ilícito limitado ao campo administrativo 
 Abuso de autoridade: 
 Também causa a nulidade do ato, mas o que pratica também pode sofrer outras 
sanções como por exemplo a advertência. 
 Possui um caráter muito mais abrangente, repercutindono campo civil, penal e 
administrativo. 
DICA 113 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E ÉTICA 
Um dos princípios da Administração Pública é o da legalidade. O Princípio da 
Legalidade, de uma forma bem básica, afirma que a Administração Pública apenas poderá 
fazer as condutas autorizadas por lei. E isto tem uma ligação muito forte com ética, 
pois o princípio da legalidade liga o servidor e suas condutas ao que está normatizado 
na lei. Ou seja, as disposições legais, inclusive deste código aqui tratado, estão dentro da 
legalidade. 
 Logo, tantos as condutas éticas quanto as vedações estão totalmente coerente e 
de acordo com o Principio da Legalidade. 
 Existe uma frase do famoso doutrinador Hely Lopes Meirelles que cai em muitas 
provas de concursos, que é a seguinte : “Enquanto na administração particular é lícito 
fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei 
autoriza”. 
 Lembrando que os princípios da Administração Pública são os seguintes: 
L Legalidade 
I Impessoalidade 
M Moralidade 
P Publicidade 
E Eficiência 
 
DICA 114 
FILAS 
 As filas são naturais da vida. Quer seja no banco, esperando um transporte público, 
entre outros. Mas existe um disposto no decreto que pode trazer dúvidas e ser abordada 
na sua prova: 
 Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao 
setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou 
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude 
contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos 
usuários dos serviços públicos. 
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 44 
Claro que uma fila comum não é motivo para que se ache que um servidor não observa 
suas atribuições. Mas que longas filas devem sim ser evitadas. E como isso pode cair na 
sua prova? Vamos ver essa questão simulada: 
QUESTÃO. 
Pedro é um servidor de longa data, mas de alguns tempos para cá, ele tem estado 
muito ligado a jogo online chamado Fire Fire, e o joga no horário de trabalho. 
Enquanto jogava, formou-se uma fila relativamente grande de pessoas que 
necessitavam ser atendidas por ele. O fato do comportamento de Pedro ter formado 
uma fila longa de pessoas que precisavam ser não é normatiza no decreto. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
Gabarito: Errado. 
 
DICA 115 
DIVISÃO DO CÓDIGO – DECRETO 1.171/1994 
 A divisão do código é a seguinte: 
 CAPÍTULO 1 
 Das regras deontológicas: Onde ficam as regras mais basilares, que possuem um 
padrão a ser seguido pelo servidor 
 Dos principais deveres: Aqui ficam os principais deveres do servidor. E é importante 
frisar que aqui tem regramentos sobre deveres e condutas não apenas no ambiente de 
trabalho, mas também fora dele. 
 Das vedações: Vedação significa proibição. Ou seja, aqui estão normatizados os 
comportamentos considerados proibidos. 
 CAPÍTULO 2 
Comissões de ética: Aqui estão as normatizações referentes às comissões de ética, 
assunto a ser tratado em outra rodada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 45 
REGIME JURÍDICO ÚNICO 
DICA 116 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990 
 Reintegração é forma de provimento derivado, constando no art. 41, §2º, da 
Constituição Federal, e no art. 28 da Lei 8.112/1990, e ocorrerá quando for invalidada a 
demissão, por decisão judicial ou administrativa, do servidor público estável; 
Daí o servidor retornará ao cargo de origem, ou ao cargo decorrente de sua 
transformação, devendo ser ressarcido de todas as vantagens a que teria direito; 
 Já no caso o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, até o seu 
aproveitamento (Lei 8.112/1990, art. 28, §1º); 
Além disso, encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao 
cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, 
posto em disponibilidade; 
DICA 117 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, 
existem duas hipóteses em que ocorre a recondução, ambas aplicáveis apenas ao servidor 
estável; 
 Pela inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo, em que o servidor 
estável obtém aprovação, por meio de concurso público, para outro cargo, no entanto, 
quando em exercício no novo cargo, o servidor não consegue aprovação no estágio 
probatório, motivo pelo qual não mais poderá permanecer neste cargo; 
 Pela reintegração do anterior ocupante do cargo, ou seja, invalidada por sentença 
judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da 
vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, 
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional 
ao tempo de serviço; 
DICA 118 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
 Posse é a investidura no cargo público, e posse ocorre unicamente no caso da 
nomeação; 
É a partir da posse que se firma o vínculo funcional com a Administração, momento em 
que o nomeado passará a servidor público. Assim, antes da posse, o candidato nomeado 
não é servidor público nem possui vínculo jurídico funcional, condição que só ocorrerá no 
ato da posse; 
A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as 
atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, 
que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os 
atos de ofício previstos em lei; 
 O prazo para tomar posse é de 30 dias, improrrogáveis, contados da publicação 
do ato de provimento (nomeação); 
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 46 
 O provimento se dá com a nomeação, e a investidura se dá com a posse (prono 
inpo); 
 A posse pode ser realizada mediante procuração específica; 
DICA 119 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990 
 O exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou função de 
confiança; 
 O prazo para o início do exercício do servidor empossado é de 15 dias, 
improrrogáveis, contados da data da posse, uma vez que já foi formalizado o vínculo 
jurídico com a Administração, se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, será 
ele exonerado; 
 A jornada de trabalho dos servidores será fixada em razão das atribuições pertinentes 
aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 40 horas e 
observados os limites mínimo e máximo de 6 horas e 8 horas diárias, respectivamente; 
 Admite-se, porém, que leis especiais estabeleçam jornadas de trabalhos diferentes, 
como ocorre, por exemplo, no regime de plantonistas; 
DICA 120 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
O estágio probatório representa o período de tempo em que a capacidade do 
servidor será avaliada para o exercício do cargo; 
Dispõe o art. 20 da Lei 8.112 que, ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo 
de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual a sua aptidão e 
capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os 
seguintes fatores: 
 a) assiduidade; 
 b) disciplina; 
 c) capacidade de iniciativa; 
 d) produtividade; 
 e) responsabilidade; 
Estágio probatório e o ganho de Estabilidade são coisas distintas. O estágio 
probatório é um período em que o servidor seráavaliado quanto à aptidão para 
desempenhar determinado cargo, enquanto a estabilidade é obtida, uma única vez, pelo 
servidor público dentro de um mesmo ente federado, ou seja, o servidor torna-se estável 
no serviço público dentro de um ente federado, e não em um cargo determinado; 
O estágio probatório tem duração de 36 meses, e caso não seja aprovado no estágio, o 
servidor será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado; 
 
 
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 47 
DICA 121 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
 A vacância corresponde às hipóteses em que o servidor desocupa o seu cargo, 
tornando-o passível de preenchimento por outra pessoa; 
 São hipóteses de vacância: exoneração, demissão, promoção, readaptação, 
aposentadoria, posse em outro cargo inacumulável e falecimento; 
 No caso da exoneração, da demissão e do falecimento, ocorre o rompimento 
definitivo do vínculo do servidor com a Administração. Já na promoção, readaptação, 
aposentadoria e posse em outro cargo inacumulável, ocorre a alteração do vínculo 
ou faz-se surgir um novo; 
 Exoneração é a forma de vacância em que ocorre a dissolução do vínculo jurídico, 
sem caráter punitivo, que encerra a relação funcional do servidor com a Administração, a 
pedido ou de ofício; 
 Exoneração do servidor efetivo a pedido é quando o próprio servidor solicita a sua 
exoneração, de ofício é quando a iniciativa decorre da própria Administração; 
DICA 122 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
A Lei 8.112/1990 apresenta duas hipóteses de deslocamento: a remoção e a 
redistribuição. Elas não são formas de provimento nem de vacância, pois representam 
apenas a troca do local de lotação do servidor; 
Remoção é o deslocamento do servidor público dentro do mesmo quadro de pessoal 
(Lei 8.112/1990, art. 36), ou seja, o servidor permanece no mesmo cargo, sem qualquer 
modificação em seu vínculo funcional, podendo ocorrer com ou sem mudança de sede; 
 Existem 3 modalidades de remoção: de ofício (no interesse da Administração), a 
pedido (a critério da Administração) e a pedido (para outra localidade, 
independentemente do interesse da Administração); 
 No caso da remoção de ofício, deverá ser observado o interesse da Administração que, 
em alguns casos, poderá independer da vontade do servidor; 
 Na remoção a pedido, a critério da Administração, o servidor solicita a remoção, 
podendo o poder público concedê-la ou não; 
 Já na remoção a pedido, independentemente do interesse da Administração, que 
deverá ser sempre para outra localidade, isto é, com mudança de sede; 
DICA 123 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
 A redistribuição, de acordo com o art. 37 da Lei 8.112/1990, é o deslocamento de 
cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, 
para outro órgão ou entidade do mesmo Poder; 
 Não se trata também de provimento nem de vacância, mas tão somente de 
deslocamento de cargo para outro órgão ou entidade do mesmo Poder; 
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 48 
 A diferença entre a remoção e a redistribuição é que, naquela, ocorre o 
deslocamento do servidor, mantendo-se o quantitativo previsto do quadro de pessoal 
inalterado; 
 E na redistribuição, ocorre o deslocamento do cargo, ou seja, o quadro de pessoal sofre 
modificações; 
DICA 124 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
 O art. 4º determina que é proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo as 
situações expressamente previstas em lei; 
 O art. 40 denomina de vencimento a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo 
público, com valor fixado em lei; 
A remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias 
permanentes estabelecidas em lei; 
Enquanto o vencimento é a parcela básica do que recebe o servidor público pelo exercício 
de suas atividades, a remuneração é a soma do vencimento com as vantagens pecuniárias 
de caráter permanente; 
Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: 
indenizações, gratificações e adicionais (gai); 
DICA 125 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito (art. 
49, §1º). Já as gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, 
nos casos e condições indicados em lei; 
As indenizações são pagas geralmente em caráter eventual, tendo por objeto a restituição 
de despesas realizadas pelo servidor para exercer as suas atribuições; 
 São quatro as espécies de indenizações: Ajuda de custo, Diárias, Indenização de 
transporte e Auxílio-moradia; 
 AJUDA DE CUSTO destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor 
que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de 
domicílio em caráter permanente; 
DIÁRIAS para o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou 
transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a 
passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias 
com pousada, alimentação e locomoção urbana; 
INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE será concedida ao servidor que realizar despesas 
com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços 
externos, por força das atribuições próprias do cargo; 
AUXÍLIO MORADIA trata-se do ressarcimento das despesas comprovadamente 
realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem 
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 49 
administrado por empresa hoteleira, no prazo de 1 mês após a comprovação da despesa 
pelo servidor; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 50 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 126 
PODERES ADMINISTRATIVOS: CONCEITO 
Os Poderes Administrativos são instrumentos colocados à disposição do administrador 
para atingir o interesse público. 
Não devem ser confundidos com Poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário). 
Poder não é uma faculdade, mas sim um dever do agente público. 
DICA 127 
ABUSO DO PODER 
 São espécies de abuso de poder: (i) excesso de poder; e (ii) desvio de poder. 
 Excesso de poder: 
O excesso de poder ocorre quando o agente atua além dos limites legais de sua 
competência. 
 Desvio de poder ou de finalidade: 
O desvio de poder quanto à finalidade ocorre quando o administrador agente dentro dos 
limites de sua competência, mas o faz para alcançar fim diverso do previsto. 
DICA 128 
PODER HIERÁRQUICO 
É o poder para estabelecer a hierarquia entre órgãos e agente público. 
Órgãos de nível superior fiscalizam e revisam atos de órgãos de hierarquia inferior, com a 
correção dos atos mediante revogação ou anulação. 
 DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO 
 Na delegação, a autoridade transfere parte de suas atribuições para outro agente 
praticar o ato. 
 Na avocação, uma autoridade chama para si a prática de ato de subordinado. 
 A delegação não exige que exista hierarquização. 
 A avocação exige hierarquia, podendo avocar quem possuí a hierarquia superior. 
DICA 129 
PODER DISCIPLINAR 
É o poder de punir internamente as infrações dos servidores ou outraspessoas sujeitas 
à relação com a Administração Pública. 
É um poder que incide tanto em relação a servidores como também a particulares, 
que mantenham algum tipo de vínculo especial com o poder público. 
 Ex.: Concessionários de Serviços Públicos. 
Para punição é necessária a existência de superioridade hierárquica. 
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 51 
O poder disciplinar tem como característica a discricionariedade, ou seja, margem de 
liberdade para decidir sobre o ato mais adequado a ser aplicado. 
DICA 130 
PODER REGULAMENTAR 
É o poder da administração de editar atos normativos para complementação das leis 
(Poder Normativo). 
 Ex.: Edição de Decreto pelo Presidente da República para regulamentar funcionamento 
da administração pública. 
Se o ato regulamentar extrapolar a sua função, a CF/88 autoriza o Congresso Nacional a 
sustar o ato. 
DICA 131 
PODER DE POLÍCIA 
É o poder do Estado de restringir, limitar ou condicionar o exercício de direitos e da 
propriedade em benefício do interesse público. 
O poder de polícia condiciona o exercício do direito, visando o bem-estar coletivo. 
A base do poder de polícia é o interesse público. É a supremacia do interesse público 
sobre o interesse do particular. 
O poder de polícia não pode ser delegado aos particulares, pois para o exercício do 
poder de polícia é necessário o poder de império através de sua supremacia. 
DICA 132 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO - PODER DE POLÍCIA 
 Atributos do poder de polícia: 
 Discricionariedade (regra) – exceção: aplicação de multa é vinculado 
 Coercibilidade 
 Autoexecutoriedade – desdobra-se em exigibilidade e a executoriedade 
DICA 133 
CICLOS DO PODER DE POLÍCIA 
 Ordem de Polícia: limitação e acondicionamento ao exercício de atividades 
privadas e uso de bens, imposta pela lei. 
 Consentimento de polícia: anuência prévia da administração para prática de certas 
atividades. 
 Fiscalização de polícia: atividade que a administração pública analisa se está 
ocorrência o adequado cumprimento das ordens de polícia pelo particular ou se este 
está agindo conforme as condições impostas. 
 Sanção de polícia: é a atuação administrativa de modo coercitivo. 
 
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 52 
DICA 134 
LIMITAÇÕES DO PODER DE POLÍCIA 
Embora o Poder de Polícia seja discricionário, fato é que a Administração Pública possui 
limites ao aplicá-lo, não sendo possível, assim, extrapolar o permitido. Um desses limites 
é o princípio da legalidade (incluso no famoso LIMPE), devendo assim a Administração, 
ao exercer esse poder, não exceder nem fazer algo que não esteja permitido em Lei. 
Outro limite também estabelecido a esse poder é a moralidade e a proporcionalidade, 
a primeira, representando um limite natural das ações da Administração Pública, ao passo 
que, a segunda, é uma forma de respeitar os liames da necessidade e da adequação. 
Outro grande limite imposto ao poder de polícia é o seu fim. Ou seja, a sua finalidade 
de atuação em si, se restringindo assim ao fim do interesse público em si, pois, caso 
contrário, estaria a Administração Pública afrontando seus limites, ensejando em 
consequências civis, penais e administrativas (aqui, você já está “cansado” de saber que 
as esferas são independentes, né?). 
DICA 135 
ATO ADMINISTRATIVO 
São as manifestações de vontade da Administração Pública por meio de decretos, 
resoluções, portarias, circulares, etc. 
É uma declaração unilateral da vontade do Estado, de nível inferior à lei, para atender ao 
interesse público. 
Cria, restringe, declara ou extingue direitos. 
São sujeitos ao controle judicial. 
DICA 136 
CONTROLE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 São 2 as formas de controle dos atos administrativos: 
 Quando realizado pela própria Administração trata-se de controle interno ou 
autotutela. 
O princípio da autotutela é a obrigação da Administração Pública em controlar os atos 
editados, para retirar do ordenamento jurídico os ilegítimos ou inoportunos. 
 ILEGÍTIMOS são os atos ilegais ou nulos, tendo a Administração a obrigação de 
retirá-los do sistema. 
 INOPORTUNOS são os atos que, em que pese não serem ilegais, se tornaram 
inoportunos ou inconvenientes, tendo a Administração a prerrogativa de revogar os 
que entender se enquadrarem em tais características. 
Os fundamentos acima estão consolidados pelo STF, nas Súmulas 346 e 473: 
SÚMULA 346 STF 
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. 
 
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 53 
SÚMULA 473 STF 
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os 
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em 
todos os casos, a apreciação judicial. 
 Quando realizado pelo poder judiciário se apresenta o controle externo. 
Em respeito ao Princípio da Separação dos Poderes, o Judiciário e Legislativo, quando 
apreciarem Atos Administrativos, deverão limitar-se aos aspectos da legalidade, não lhes 
competindo analisar o mérito, conveniência ou oportunidade. 
DICA 137 
ANULAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
ANULAÇÃO tem como fundamento a ilegalidade do ato, sendo realizada pela própria 
Administração ou pelo Poder Judiciário. 
A anulação acarreta efeito ex tunc (retroage à situação original), eliminando, por 
consequência, todos os atos gerados pelo ato durante sua vigência. 
Não possibilita, em regra, a invocação de direitos adquiridos, em razão da ilegalidade 
apresentada, com exceção dos que constituíram direitos de boa-fé. 
O prazo (decadencial) que a Administração possuí para anulação dos seus atos é de 5 
anos, conforme prescrito no artigo 54 da Lei nº 9.784/99. 
 Se praticado o ato com má-fé, o prazo de 5 anos não se aplica. 
DICA 138 
REVOGAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
REVOGAÇÃO tem como fundamento a conveniência e oportunidade, não se tratando 
de retirada do ato em razão de ilegalidade. 
A revogação acarreta efeito ex nunc, ou seja, a partir da revogação, sendo mantidos os 
direitos adquiridos em respeito ao Princípio da Segurança Jurídica. 
Não há prazo para revogação, podendo ocorrer a qualquer momento, conforme o 
interesse público assim se apresente. 
Alguns atos não podem ser revogados, quais sejam, aqueles que já se consumaram. 
 Ex: Licitação já consumada com a celebração do contrato com o vencedor. 
A anulação e revogação dos atos administrativos se encontram prescritos no artigo 53 da 
Lei nº 9.784/99: 
Artigo 53 – A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de 
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos. 
 
 
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 54 
DICA 139 
ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO 
 QUADRO RESUMO: 
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO 
MOTIVO Ilegalidade Conveniência e Oportunidade 
TITULAR Administração e Judiciário Administração 
EFEITOS Ex Tunc Ex Nunc 
PRAZO 5 anos, salvo má-fé Sem prazo 
 
DICA 140 
REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 CO-FI-FO-MO-OB 
(CO)Competência, (FI)Finalidade, (FO) Forma, (MO) Motivo e (OB) Objetivo 
COMPETÊNCIA OU SUJEITO 
É o poder atribuído ao agente público,ou seja, atribuição para praticar o ato. 
A competência resulta e é delimitada pela lei. 
 Ex: competência para aplicar multas tributárias é do auditor fiscal, não do técnico da 
Receita Federal. 
DICA 141 
COMPETÊNCIA - CARACTERÍSTICAS 
 IRRENUNCIÁVEL – o agente não pode recusar sua competência. 
 IMPRORROGÁVEL – Ato praticado por agente incompetente, mesmo sem alegação 
de qualquer interessado, não torna esse agente competente pelo decurso do tempo. 
 IMPRESCRITÍVEL – Não se perde a competência pelo decurso do tempo. 
 Somente a lei pode retirar uma competência, assim como somente a lei estipula 
competência. 
 INDERROGÁVEL – A competência não pode ser transferida por simples vontade das 
partes. 
 
 
 
 
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DICA 142 
VÍCIOS DE COMPETÊNCIA 
Excesso de Poder ocorre quando o agente público, embora competente, se excede no 
exercício de suas atribuições. 
Usurpação de Função – Quando uma pessoa se apropria de uma função para praticar 
atos inerentes a essa função. A pessoa se apodera da função sem ter sido investida 
legalmente nela. 
 Ex: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo. 
Agente Putativo ocorre quando uma pessoa é irregularmente investida na função 
pública. 
 Ex: fraude num concurso público, com vazamento de gabarito, beneficiando o infrator 
com a aprovação no concurso. 
DICA 143 
FINALIDADE 
É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo 
deve ser sempre voltado para satisfazer o interesse público. 
A finalidade é definida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato. 
Em regra, a finalidade é vinculada, porém, mediante autorização legislativa, o agente 
poderá praticar o ato com certo grau de liberdade de escolha (discricionariedade). 
Se não respeitada a finalidade pública restará configurado o desvio de finalidade. 
DICA 144 
FORMA 
É como o ato se materializa, ou seja, é a manifestação de vontade sendo concretizada. 
É como o ato vem ao mundo. 
Pode ser escrito (regra), verbal ou sons. 
 Ex: emissão de carteira de motorista para quem se habilita – o ato administrativo vem 
ao mundo através da emissão do documento (carteira de motorista). 
DICA 145 
MOTIVO 
É a situação de fato ou de direito que autoriza a prática do ato administrativo. 
A situação de fato é o acontecimento que gera a expedição do ato administrativo. 
 Ex: excesso de velocidade gera um ato administrativo – multa. 
Situação de direito é aquela que está na lei. A lei descreve a situação. 
 Ex: aposentadoria compulsória. Está prevista em lei e, quando atingida a idade, ocorre 
a aposentadoria. 
DICA 146 
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OBJETO 
É o efeito prático pretendido com o ato administrativo. É aquilo que o ato produz, o seu 
resultado. 
 Ex: o objeto de um ato administrativo de desapropriação é extinguir o direito de 
propriedade do particular em favor do Estado. Ao ser praticado o ato, o objeto é a 
desapropriação. 
DICA 147 
DISCRICIONARIEDADE DO ATO ADMINISTRATIVO 
Ato discricionário é aquele que permite ao agente público realizar um juízo de 
conveniência e oportunidade, podendo decidir o melhor ato a ser praticado. 
A lei confere ao administrador certa margem de liberdade para escolha. 
No ato discricionário há mérito administrativo. 
 Ex: realização de concurso público pelo prazo de 2 anos, prorrogável por igual 
período. O administrador, utilizando do juízo de conveniência e oportunidade decidirá 
se prorrogará ou não o concurso. 
O ato discricionário é passível de controle pelo Poder Judiciário, não podendo o 
Judiciário analisar o mérito (conveniência e oportunidade), mas sim analisar sua 
legalidade. 
VINCULAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO 
Ato vinculado é aquele em que todos os requisitos ou elementos estão em lei, não 
havendo margem de liberdade para o agente público. 
 Nos atos vinculados não há mérito administrativo, é a lei quem determina a 
forma e o conteúdo. 
DICA 148 
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO 
 São 3 os atributos dos atos administrativos: 
 Presunção de Legitimidade / Legalidade; 
 Imperatividade; 
 Autoexecutoriedade. 
DICA 149 
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE 
Os atos administrativos nascem com presunção de que são legítimos, ou seja, que estão 
de acordo com a lei. 
Essa presunção decorre do princípio da legalidade, haja vista que o agente somente 
pode fazer aquilo que a lei permite. Assim, se praticou o ato, presume-se que o este está 
de acordo com a lei. 
A presunção de legitimidade é relativa, podendo ser provado o contrário. 
 
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 57 
DICA 150 
IMPERATIVIDADE 
A imperatividade é o Poder que tem a Administração de impor o ato ao administrado, 
concorde ou não. 
É um atributo que não está presente em todos os atos, pois alguns deles não 
necessitam. 
 Ex: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos. 
Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois 
necessária a força imperativa do ato para que o mesmo se concretize. 
DICA BÔNUS 
AUTOEXECUTORIEDADE 
O ato administrativo, para sua execução, independe de ordem judicial. 
Por possuir presunção de legitimidade, não há necessidade de exame prévio pelo Poder 
Judiciário. 
Vale destacar que não é necessário o prévio exame pelo Poder Judiciário, mas pode 
ocorrer seu controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 58 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 151 
DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS - DIREITO DE PROPRIEDADE 
Quando há descumprimento da função social da propriedade, a desapropriação NÃO será 
indenizada em dinheiro, exceto as benfeitorias úteis e necessárias, mas sim em títulos. 
A desapropriação confiscatória, ou seja, aquela realizada em propriedade urbanas e 
rurais onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou exploração de 
trabalho escravo, não será indenizada!!! 
 Requisição administrativa (art. 5º, inc. XXV): no caos de iminente perigo 
público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao 
proprietário indenização “ULTERIOR”, SE HOUVER DANO (condição para a 
indenização). 
DICA 152 
DIREITO DE PROPRIEDADE 
Os entes federativos, os Territórios, concessionários e permissionários públicos têm 
competência executória sobre a desapropriação. 
 Pequena propriedade rural: Segundo o inciso XXVI, do artigo 5º, a pequena 
propriedade rural, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para 
pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os 
meios de financiar o seu desenvolvimento. 
No caso de débitos estranhos à atividade produtiva, a pequena propriedade rural 
trabalhada pela família pode ser objeto de penhora. 
DICA 153 
DIREITO DE PROPRIEDADE 
 Propriedade de bens incorpóreos: artigo 5º, incisos XXVII, XXVIII e XXIX. A CF/88 
tutela o direito de propriedade do autor sobre inventos, patentes e marcas. 
Para além de garantir o direito de propriedade do autor, é garantido também a 
transmissão desse direito a seus herdeiros. 
Aos autores de inventos industriais é garantido o privilégio temporário, tendo em 
vista o interessesocial e desenvolvimento tecnológico e econômico do País. 
DICA 154 
DIREITO À INFORMAÇÃO 
Segundo o inciso XXXIII, do artigo 5º, todos têm direito a receber dos órgãos públicos 
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão 
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo 
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 
O direito à informação alcança todos órgãos da Administração Pública, direta ou indireta. 
 
 
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 59 
ATENÇÃO! 
Caso haja violação do direito à informação, o remédio constitucional adequado a ser 
usado no caso em concreto é o MANDADO DE SEGURANÇA. 
 DICA 155 
DIREITO DE PETIÇÃO E DIREITO À OBTENÇÃO DE CERTIDÕES 
Segundo dispõe o artigo 5º, inciso XXXIV, a todos (brasileiros, estrangeiros ou pessoas 
jurídicas) são assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
 O direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra 
ilegalidade ou abuso de poder; 
 A obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e 
esclarecimentos de situações de interesse pessoal. 
ATENÇÃO! 
 Direito de petição: defesa de direitos e defesa contra ilegalidade ou abuso de 
poder; 
 Direito à obtenção de certidões: defesa de direitos e o esclarecimento de 
situações de interesse pessoal. 
 Diante da negativa da obtenção de certidão o remédio constitucional adequado para 
combater a lesão é o MANDADO DE SEGURANÇA, e não o habeas data. 
DICA 156 
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO 
Segundo o inciso XXXV, do artigo 5º, a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário 
lesão ou ameaça a direito. 
É defeso ao legislador criar barreiras de acesso da população ao Judiciário, sob pena de 
violação da inafastabilidade da jurisdição. 
 OBS: Apesar da escrita da palavra nos levar a outro sentido, DEFESO, significa 
PROIBIDO! 
No Brasil é adotado o Sistema Inglês de jurisdição “una”. Nesse sistema, somente o 
Poder Judiciário pode dizer o direito de forma definitiva, por meio da “coisa julgada 
material”. 
Cabe salientar que não existe a chamada “coisa julgada administrativa”, haja vista 
que até mesmo a decisão administrativa que não cabe mais recurso administrativo 
submete-se à análise do Poder Judiciário. 
 
 
 
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 60 
DICA 157 
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO 
 Existem alguns casos onde a jurisdição é condicionada, ou seja, somente é possível 
buscar o Poder Judiciário após o esgotamento da instância administrativas, quais sejam: 
 Habeas data; 
 Controvérsia desportiva; 
 Reclamação contra o descumprimento de Súmula Vinculante pela Administração 
Pública; 
 Requerimento de benefício previdenciário. 
DICA 158 
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA 
Segundo o inciso XXXVI, do artigo 5º, a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato 
jurídico prefeito e a coisa julgada. 
Direito adquirido é aquele que já está incorporado ao patrimônio do particular. Já o ato 
jurídico perfeito é aquele que reúne todos os requisitos previstos em lei para a sua 
constituição. Por fim, a coisa julgada é a decisão que não cabe mais recurso. 
 Nas seguintes situações NÃO é possível clamar pelo direito adquirido contra: 
 Normas constitucionais originárias; 
 Mudança do padrão da moeda; 
 Criação ou aumento de tributos; 
 Mudança de regime estatutário. 
DICA 159 
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL 
 Segundo os incisos: 
 XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
 LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela competente. 
Esse princípio barra a criação de tribunal para julgar um determinado fato. É dizer, o juízo 
é criado após o acontecimento de um evento. 
DICA 160 
TRIBUNAL DO JÚRI (INCISO XXXVIII, DO ARTIGO 5º) 
 Segundo o inciso em estudo, são princípios assegurado do tribunal do júri: 
 Plenitude de defesa; 
 Sigilo das votações; 
 Soberania dos veredictos; 
 Competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. 
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 61 
DICA 161 
TRIBUNAL DO JÚRI 
A competência do tribunal do júri para julgamento dos crimes dolosos contra a vida pode 
ampliada pelo legislador ordinário. 
Dá-se o nome de latrocínio ao crime de roubo qualificado pela morte da vítima. Em que 
pese haver a morte da vítima, em realidade trata-se de crime contra o patrimônio e 
não contra a vida. 
ATENÇÃO! 
Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por 
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não será do tribunal 
do júri. 
DICA 162 
CRIMES INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS 
 Crimes inafiançáveis e imprescritíveis – Racismo e Ação de grupos armados contra 
a ordem constitucional e o Estado Democrático. 
Para lembrar, basta pensar na RAÇÃO (Racismo e Ação de grupos armados). 
 CRIMES INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA. 
 Utiliza-se a sigla 3TH: 
3T T Tortura 
T Tráfico de drogas 
T Terrorismo 
H H Crimes Hediondos 
 
 
 Memorize! 
 
 
 
 
Crimes 
Inafiançáveis 
São crimes INAFIANÇÁVEIS 
todos os imprescritíveis e os 
insuscetíveis de graça ou anistia. 
 
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DICA 163 
INTRANSCEDÊNCIA DAS PENAS 
Conforme o preconizado pelo inciso XLV, nenhuma pena passará da pessoa do condenado, 
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser 
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do 
patrimônio transferido. 
Assim, nenhuma pessoa pode sofrer a penalização por ato de outrem. 
DICA 164 
ESPÉCIES E INDIVIDUALIZAÇÃO DAS PENAS 
 O inciso XLVI, do artigo 5º, traz o princípio da individualização e espécies de penas, 
vejamos o dispositivo em questão: 
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: 
 privação ou restrição da liberdade; 
 perda de bens; 
 multa; 
 prestação social alternativa; 
 suspensão ou interdição de direitos; 
O rol trazido por esse inciso é meramente exemplificativo, podendo a lei criar novos 
tipos de penalidades. 
Entretanto, alguns tipos de penas não podem ser criados por vedação expressa do inciso 
XLVII, também do artigo 5º, vejamos quais são: 
 IMPORTANTE! De morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 
84, XIX; 
Crimes 
imprescritíveis 
Crimes 
insuscetíveis de 
graça e anistia 
- Racismo; 
- Ação de Grupos armados, civis 
ou militares contra a ordem 
constitucional e o Estado 
Democrático. 
 
Tortura; 
Tráfico; 
Terrorismo; 
Hediondo. 
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 De caráter perpétuo; 
 De trabalhos forçados; 
 De banimento; 
 Cruéis. 
DICA 165 
PROGRESSÃO DE REGIME 
A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do 
delito, a idade e o sexo do apenado. 
É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral. 
Às presidiárias serão asseguradas condiçõespara que possam permanecer com seus filhos 
durante o período de amamentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 64 
RLM 
DICA 166 
CONECTIVOS E SEUS SIGNIFICADOS 
 Existem 03 conectivos lógicos que podem ser escrito de outra forma: 
 Negação:  ou  (não, não é verdade que, é falso que...) 
 Ex.: É falso que Fábio foi ao cinema 
 Conjunção:  (e, mas, porém, entretanto, ...) 
 Ex.: Marina estudou em Oxford entretanto João Carlos não e pesquisador. 
 Implicação ou Condicional: → (Se..., então... / Caso / Quando / Implica) 
 Ex.: Marcos será um analista de sistemas caso estude os temas específicos. 
DICA 167 
VALOR LÓGICO DA PROPOSIÇÃO 
O VALOR LÓGICO (V ou F) é aplicada em PROPOSIÇÃO COMPOSTA. 
Segue uma regra para cada CONECTIVO. 
e, (˄), conjunção = namora com o falso F 
ou, (v), disjunção inclusiva = namora com o verdadeiro V 
se...então, (→), condicional = apenas V → F = F 
...se somente se..., (↔), bicondicional = IGUAIS = V / DIFERENTES = F 
ou.., ou..., (v), disjunção exclusiva = regra CONTRÁRIA a bicondicional. 
DICA 168 
ESQUEMA PARA OS CONECTIVOS 
Podemos estudar os conectivos pela ideia da exceção da regra para cada um deles. 
Símbolo Linguagem 
corrente 
Valor lógico 
Negação ∼ não, não é verdade 
que, é falso que 
Contrário ao da 
proposição 
Conjunção ˄ e, mas, porém, 
entretanto 
V quando ambas V 
Disjunção Inclusiva ˅ ou F quando ambas F 
Disjunção Exclusiva ˅ Ou... ou... V quando VF ou FV 
Condicional → Se..., então... F quando VF 
Bicondicional ↔ se, e somente se, V quando ambas V 
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ou ambas F 
DICA 169 
SENTENÇAS LÓGICAS 
Em lógica temos 02 tipos de sentenças: ABERTAS ou FECHADAS. 
ABERTAS é quando a mesma NÃO pode ser nem V (verdadeiro) nem F (falso). 
 Ex.: Equações matemáticas (“x + 5 = 10”) 
 Inequações matemáticas {x € R/ x > 2} 
FECHADAS ao CONTRÁRIO das abertas, elas podem ser VALORIZADAS em verdadeiro 
ou falso. 
 Ex.: Oração compostas (João fez 18 anos e não tirou carta de motorista) 
 Declarar um fenômeno natural (Está chovendo) 
DICA 170 
SENTENÇAS ESPECIAIS 
EQUAÇÕES com valor numérico dado para as letras da questão terá VALOR LÓGICO, 
deixando de ser um SENTENÇA ABERTA. 
 Ex.: X – Y = 13, abertas pois não sabemos quem é x nem y. 
Mas 
X – Y = 13, PARA X = 2 e y = 8 passa a ser uma expressão numérica podendo então ser 
julgada em V ou F. 
As orações definidas por quantificador universal é classificada como uma SENTENÇA 
ABERTA. 
PARA TODO ( ); QUALQUER 
 Ex.: Qualquer engenheiro de segurança do trabalho pode participar da auditória. 
ORAÇÕES com ideia de solucionar o valor de um número NÃO especificado são 
consideradas sentenças ABERTAS. 
 Ex.: Um número somado a seu dobro é equivalente a sua terça parte. 
Faça sempre a pergunta: quem é esse número? 
 
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