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01000-RH/FA-195a Superintendência de Recursos Humanos EELLEETTRROOTTÉÉCCNNIICCAA –– MMÓÓDDUULLOO II CCIIRRCCUUIITTOO DDEE CCOORRRREENNTTEE CCOONNTTÍÍNNUUAA Gerência do Centro de Formação e Aperfeiçoamento Pr ofissional Sete Lagoas – agosto/ 2002 Treinamento & Desenvolvimento 01000-RH/FA-195a Superintendência de Recursos Humanos EELLEETTRROOTTÉÉCCNNIICCAA –– MMÓÓDDUULLOO II CCIIRRCCUUIITTOO DDEE CCOORRRREENNTTEE CCOONNTTÍÍNNUUAA Elaborado por: Roberto Horta Maia – Instrutor Técnico / EFAP (CEMIG) e José Luiz Tomé – Instrutor Técnico / EFAP (CEMIG) Gerência do Centro de Formação e Aperfeiçoamento Pr ofissional Sete Lagoas - Agosto/2002 Treinamento & Desenvolvimento SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................4 1.1 Teoria eletrônica da matéria...............................................................................................................4 1.2 Constituição do átomo ........................................................................................................................5 1.2.1 Carga elétrica das partículas ..........................................................................................................7 1.2.3 Produção de carga elétrica em um corpo .......................................................................................8 1.2.4 Ionização dos átomos .....................................................................................................................9 1.3 Campo elétrico ................................................................................................................................ 13 1.4 Condutores e isolantes .................................................................................................................... 15 1.5 Corrente elétrica .............................................................................................................................. 16 1.5.1 Intensidade da corrente elétrica: .................................................................................................. 17 1.6 Circuito Elétrico ............................................................................................................................... 18 1.7 Efeitos produzidos pela corrente elétrica ........................................................................................ 19 1.8 Aparelho de medida da corrente elétrica ........................................................................................ 20 1.9 Tensão elétrica ................................................................................................................................ 21 1.10 Fontes de energia elétrica ............................................................................................................. 25 1.11 Tensão contínua ............................................................................................................................ 28 1.12 Resistência elétrica ....................................................................................................................... 29 1.13 Resistor ......................................................................................................................................... 30 1.14 Fatores que determinam a resistência elétrica ............................................................................. 33 1.15 Lei de ohm ..................................................................................................................................... 35 1.16 Potência elétrica ............................................................................................................................ 37 1.17 Energia elétrica ............................................................................................................................. 41 1.18 Associação de cargas ................................................................................................................... 42 1.18.1 Circuito série .............................................................................................................................. 43 1.18.2 Circuito Paralelo ......................................................................................................................... 46 1.18.3 Circuito Misto .............................................................................................................................. 50 2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 52 Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 4 1 INTRODUÇÃO O primeiro fenômeno elétrico foi observado no ano 641 a.c por um filósofo grego chamado Tales, o qual observou que uma peça de âmbar (resina de árvore na forma petrificada), quando atritada com a pele de animal, adquiria a propriedade de atrair corpos leves tais como penas, cinzas, pêlos, miolo de sabugueiro, etc. Como o âmbar no idioma grego é chamado elétron, os fenômenos resultantes do atrito desta substância foram denominados fenômenos elétricos. No ano de 1600, Willian Gilbert, Médico Inglês, partindo da experiência de Tales, descobriu que várias outras substâncias também apresentavam propriedades elétricas quando atritadas. Apesar das descobertas de Tales e Gilbert, a história do desenvolvimento da ciência da eletricidade e do magnetismo principia realmente no século 19, com a descoberta da pilha elétrica por Alexandre Volta em 1800. As bases fundamentais desta ciência, as quais são devidas ao grande progresso da civilização atual, foram assentadas por físicos notáveis, entre os quais destacamos Faraday, Maxwell, Àmpere, Coulomb, Ohm, Oesrted, Henry, cujas experiências no campo da eletricidade e do magnetismo permitiram formar um estudo sistematizado que se chamou eletrodinâmica. 1.1 Teoria eletrônica da matéria Para estudarmos o funcionamento dos circuitos elétricos, primeiramente devemos entender o conjunto dos fenômenos elétricos que tem explicação aceitável em teoria, chamada Teoria Elétrica da Matéria , que se baseia sobre os fatos transcritos a seguir: • Matéria e Substância: Aquilo que constitui todos os corpos e pode ser percebido por qualquer dos nossos sentidos é Matéria . A madeira de que é feita o quadro - negro e o vidro que se faz o bulbo de uma lâmpada são exemplos de matéria. Vemos que o nome matéria se relaciona com uma grande variedade de coisas, cada tipo particular de matéria é uma substância, e, portanto, existem milhões de substâncias diferentes. • Moléculas e Átomos: Quaisquer substâncias são formadas por partículas muitíssimo pequenas e invisíveis chamadas moléculas. A molécula é a menor parte em que se pode dividir uma substância e que apresenta todas as características químicas da mesma. Por exemplo, uma molécula de água é a menor quantidade desta água que pode existir. Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 5 As moléculas são constituídas por átomos, o número de átomos que compõem uma molécula varia de acordo com a substância. Quando os átomos de uma substância são iguais à substância é simples, e cada átomo é conhecido com o mesmo nome da substância. Como exemplo de substâncias simples, podemos citar o Ferro, o Cobre, o Zinco, o Alumínio, o Oxigênio, o Hidrogênio, etc. Existem substâncias que são formadas por átomos diferentes, neste caso são substâncias compostas. Como exemplo podemos citar a água (H2O), ácido sulfúrico (H2SO4), etc. • Estrutura da Molécula de Água.Embora a água seja composta de apenas dois tipos de átomos, Oxigênio e Hidrogênio, as moléculas de muitas substâncias podem ter sua estrutura bastante complexa. 1.2 Constituição do átomo O átomo, conforme a teoria corrente, possui uma estrutura muito parecida com o do sistema solar, isto é, possui um núcleo central em volta do qual giram com velocidade fantástica algumas partículas chamadas elétrons. Átomo de Oxigênio (O) Átomo de Hidrogênio (H) Quando dois átomos de Hidrogênio se combinam com um átomo de oxigênio ter-se-á uma molécula de água (H 2O). Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 6 Um núcleo compreendendo Prótons e Nêutrons . Elétrons, partículas que gravitam em torno do núcleo e em torno de si mesmas . Um átomo em seu estado natural tem o mesmo número de Prótons e Elétrons, caracterizando um átomo equilibrado. Na figura abaixo, foi representados um átomo equilibrado, com as camadas orbitais e núcleo num mesmo plano. EQUILÍBRIO DO ÁTOMO NÚMERO DE PRÓTONS = NÚMERO DE ELÉTRONS ELÉTRON PRÓTON NÊUTRON Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 7 1.2.1 Carga elétrica das partículas Existe uma força de interação entre os prótons e elétrons em um átomo. A essa interação foi atribuída uma propriedade chamada “ Carga Elétrica” . Carga elétrica das partículas . PRÓTON CARGA “POSITIVA” NÊUTRON CARGA “NULA” ELÉTRON CARGA “NEGATIVA ” CARGA ELÉTRICA Símbolo da grandeza Q Carga elétrica elementar (e) Unidade de medida COULOMB (C) CARGA DE UM PRÓTON = + 1,602 x 10 –19 C CARGA DE UM ELÉTRON = - 1,602 x 10 –19 C VALOR DA CARGA ELÉTRICA DE UM CORPO Q = n . e Q = carga elétrica n = números portadores de carga elementar. e = carga elementar 18 19 1024,6 10602,1 1 xn cx c n e Q n = == − 6,24 x 1018 elétrons = - 1c 6,24 x 1018 Prótons = + 1c Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 8 1.2.2 Comportamento elétrico entre as partículas PARTÍCULAS ELÉTRICAS INFLUÊNCIA PRÓTON ELÉTRON ATRAÇÃO PRÓTON PRÓTON REPULSÃO ELÉTRON ELÉTRON REPULSÃO As forças elétricas que se manifestam entre duas cargas de mesmo nome são de repulsão, e de nomes contrários, atração. 1.2.3 Produção de carga elétrica em um corpo Diz-se que um corpo está eletrizado quando o número de elétrons e prótons são diferentes. Quando se aplica a certos materiais energia externa como calor, luz, ou energia elétrica, os elétrons adquirem energia e alguns dos elétrons de valência ou da camada mais externa abandonarão o átomo. Esses elétrons são chamados de elétrons livres. 1º - PERDENDO ELÉTRONS DA ÚLTIMA CAMADA: ÁTOMO DESEQUILIBRADO COM CARGA ELÉTRICA POSITIVA – ÍON POSITIVO. O Nº DE PRÓTONS É MAIOR DO QUE O Nº DE ELÉTRONS. ELETRIZAÇÃO DO ÁTOMO PERDENDO ELÉTRONS DA ÚLTIMA CAMADA GANHANDO ELÉTRONS DA ÚLTIMA CAMADA Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 9 Vidro flanela 2º - Ganhando Elétrons na Última Camada: 1.2.4 Ionização dos átomos A Ionização é o processo pelo qual o átomo perde ou ganha elétrons. As formas mais comuns de Ionização de um corpo são: � Atrito � Indução � Contato • Ionização por Atrito a) Se esfregarmos dois corpos condutores inicialmente neutros, provocando troca de elétrons entre eles, um corpo irá ceder elétrons para o outro, eletrizando positivamente o que perde elétrons e negativamente o que ganha. Na eletrização por atrito os corpos adquirem cargas de mesmo valor e sinais opostos. Na figura abaixo, está representado um bastão de vidro e um pano de flanela que antes de se atritarem estão inicialmente neutros (todos os átomos de cada substância possuem igual número de cargas positivas e negativas). A PERDA DE ELÉTRONS DETERMINA MANIFESTAÇÃO DE ELETRICIDADE POSITIVA; E O GANHO, ELETRICIDADE NEGA TIVA. ÁTOMO DESEQUILIBRADO COM CARGA ELÉTRICA NEGATIVA – ÍON NEGATIVO. O Nº DE PRÓTONS É MENOR DO QUE O Nº DE ELÉTRONS. Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 10 b) Atritando-se os dois, verifica-se o fenômeno de alguns átomos da flanela cederem elétrons aos átomos do bastão de vidro, conforme a figura abaixo. Ficando o bastão eletrizado negativamente e a flanela tendo perdido elétrons, carregada positivamente. • Ionização por Indução a) Ao aproximarmos dois corpos sem encostar, um eletricamente isolado e no estado neutro, o outro, por exemplo, com carga negativa (indutor), o corpo eletrizado negativamente irá produzir, por indução eletrostática, uma separação de cargas elétricas no corpo neutro (induzido), fazendo com que a extremidade deste próximo ao corpo carregado fique positiva, enquanto a extremidade oposta fica negativa, como observado na figura abaixo. b) Afastando-se o corpo indutor, o corpo induzido volta ao estado neutro, o que demonstra que as massas elétricas negativas e positivas, geradas por indução, são iguais em valor absoluto, e sua soma é constantemente nula. + + ─ ─ ─ ─ + + + + ─ ─ Corpo neutro Nneutro Vidro flanela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 11 c) Se agora aproximarmos do corpo em estado neutro, um outro com carga positiva (indutor), o corpo eletrizado possivelmente irá produzir por indução eletrostática uma separação de cargas elétricas no corpo neutro (induzido), fazendo com que a extremidade deste próximo ao corpo carregado fique negativa, enquanto a extremidade oposta fique positiva, como observado na figura abaixo. d) Mantendo-se o corpo carregado próximo, liga-se o corpo eletricamente neutro à terra. Elétrons subirão da terra para neutralizar o “excesso” de carga positiva. e) Cortando-se a ligação à terra, obtém-se um corpo negativamente carregado. ─ ─ + + + + ─ ─ ─ ─ + + Corpo neutro ─ ─ + + + + ─ ─ ─ ─ + + ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 12 • Ionização por Contato Se um condutor eletrizado positivamente é colocado em contato com outro, inicialmente neutro, as cargas do eletrizado atraem elétrons livres do neutro, os quais, devido ao contato, passam para o eletrizado até que ocorra o equilíbrio elétrico entre eles. O corpo inicialmente neutro fica com falta de elétrons, isto é, eletrizado positivamente. Após a transferência de cargas negativas para o corpo positivo, verifica-se uma diminuição da carga deste corpo. ─ ─ + + + + ─ ─ ─ ─ + + + + + + + + Figura a Corpo eletrizado positivamente sendo aproximado de um corpo neutro. Figura b Transferência de carga negativa do corpo neutro para o corpo positivo. Figura c Eletrização do corpo, anteriormente neutro, com carga de mesmo sinal da do indutor . Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 13 A figura ao lado mostra que a carga q1 produz um campo elétrico no espaço que a envolve, visto pelo sombreamento. A carga q1 cria um campo que exerce uma força F sobre a carga q2 F q2 1.3 Campo elétrico Campo elétrico é a região do espaço que envolve um corpo carregado, onde outras cargas colocadas neste campo ficam sujeitas a forças de origem elétrica.O campo elétrico no espaço em torno de um corpo carregado pode ser representado por linhas (imaginárias) de força. Qualquer que seja as cargas elétricas, positivas ou negativas, influencia eletricamente uma determinada região em torno da qual ela está localizada. (Linhas de força de uma carga negativa) (Linhas de força de uma carga positiva) Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 14 + A carga elétrica positiva irradia uma influência elétrica de fora para dentro, de formas convergentes, quanto à negativa a irradiação é do centro para fora. • A figura abaixo está representando as linhas de for ça de duas cargas de sinais opostos: • A figura abaixo está representando as linhas de for ça de duas cargas de mesmo sinal: O campo elétrico fica mais concentrado na região compreendida entre as cargas. Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 15 1.4 Condutores e isolantes A capacidade que um isolante possui de suportar um certo esforço elétrico é chamado de rigidez elétrica. Os semicondutores, dentre os quais citamos o Silício e o Germânio, são materiais que pertencem a uma classe intermediária entre os condutores e os isolantes. Para serem utilizados industrialmente, esses materiais devem ser tratados e modificados OS CORPOS PODEM SER CLASSIFICADOS EM DUAS CATEGORIAS Os elétrons da órbita externa (elétrons livres) estão debilmente ligados ao núcleo, podendo passar facilmente de um átomo para outro, não necessitando de muita energia para produzir um grande número de elétrons livres. Os elétrons da órbita externa estão firmemente ligados ao núcleo, de modo que não há ou só é possível um pequeno movimento de elétrons livres entre os átomos. É necessário gastar grande quantidade de energia para produzir um grande número de elétrons livres. São condutores em diversos graus: � Os metais (Prata, Cobre, Alumínio, etc.); � A água impura; � O carbono; � O corpo humano, etc. São maus condutores em diversos graus: � A baquelita; � A borracha; � A porcelana; � Os óleos minerais ou sintéticos; � O vidro; � O papel; � O ar seco; � A água destilada, etc. BONS CONDUTORES MAUS CONDUTORES OU ISOLANTES Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 16 com a introdução de “impurezas ” especiais que lhe dão algumas características distintas. Os materiais semicondutores são largamente utilizados na indústria eletrônica devido às suas características ímpares. Os exemplos mais claros são o Diodo, o Transistor e os Circuitos Integrados CI,s, dispositivos imprescindíveis na fabricação e desenvolvimento de equipamentos e maquinários eletrônicos. As linhas de transmissão e as redes de distribuição, na sua maioria, são constituídas de condutores de Alumínio nu, já a sustentação desses condutores e a sua isolação com a terra e os outros circuitos energizados é feita através de isoladores de porcelana, vidro ou polímero e o próprio ar. Visando uma melhora substancial das redes de distribuição, as concessionárias têm empregado redes áreas isoladas e aéreas protegidas, sendo os condutores de alumínio revestidos com isolantes sólidos termofixos, como a Borracha Etileno- Propileno (EPR) ou Polietileno Reticulado (XLPE). Nos circuitos Residenciais, Prediais e Industriais são normalmente empregados condutores de Cobre revestidos com isolante de PVC (Cloreto de Polivinila). 1.5 Corrente elétrica Nas substâncias condutoras, os elétrons da última camada orbital, mesmo em temperatura ambiente, ficam praticamente à solta, indo de um átomo para outro num movimento aleatório, que se intensifica com a elevação de temperatura. Se ligarmos os extremos deste condutor aos terminais de uma fonte de energia, como, por exemplo, uma pilha, como um terminal da pilha tem carga elétrica positiva e a outra negativa, o campo elétrico produzido pelas cargas ficará aplicado ao longo do comprimento do condutor, fazendo com que os elétrons desse condutor se desloquem para o extremo positivo, o que sobrepõe os deslocamentos aleatórios. A esse movimento organizado dos elétrons livres do condutor, denominamos:“Corrente Elétrica”. Sem campo elétrico aplicado: Elétrons livres em movimento aleatório. Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 17 t Q I = 1.5.1 Intensidade da corrente elétrica: Define-se como Intensidade de Corrente Elétrica a quantidade de cargas elétricas que atravessam uma seção(S) qualquer do circuito elétrico, no espaço de tempo de um segundo (1s). � Símbolo da Grandeza: I � Unidade de Medida: Ampère (A) I - Intensidade de corrente elétrica em Ampère (A) Q - Carga elétrica em Coulomb (c). t - Tempo em segundos (s). Se um circuito elétrico é percorrido por uma corrente de 2A, dizemos que neste circuito passam 2 Coulomb de carga elétrica por segundo. s c IAI 2 2 =⇒= Condutor Campo el étrico aplicado: Deslocamento de elétrons em direção ao extremo positivo Pilha S elétron s Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 18 MÚLTIPLO SÍMBOLO VALOR EM AMPÈRE Kiloampère kA 1000A ou 103 A SUBMÚLTIPLO SÍMBOLO VALOR EM AMPÈRE Miliampère mA 0,001A ou 10-3 A Microampère µA 0,000001A ou 10-6 A 1.6 Circuito Elétrico O circuito elétrico é o caminho por onde pode passar a corrente elétrica, e é constituído de fonte, condutor e carga. Cada elemento de um circuito elétrico possui a sua função: Fonte: É o elemento do circuito responsável pela geração da energia , produzindo e mantendo o desequilíbrio elétrico. Condutor: São os elementos dos circuitos, portadores dos elétrons livres, e o meio por onde os elétrons irão se deslocar. Carga: É o elemento do circuito responsável pela recepção e transformação da energia elétrica em outra forma de energia. São dois os sentidos para a corrente que percorre u m circuito elétrico: O Sentido Real ou Eletrônico: O Sentido Real é aquele em que a corrente atravessa o circuito elétrico do pólo negativo para o pólo positivo da fonte, e passa internamente nesta do positivo para o negativo. O Sentido Convencional: O Sentido Convencional é aquele em que a corrente atravessa o circuito elétrico do pólo positivo para o pólo negativo da fonte, e passa internamente nesta do negativo para o positivo. I (REAL) FONTE (Gerador de C.C.) CONDUTORES CARGA I (CONVENCIONAL) - + G Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 19 Quando acionamos o interruptor num circuito de alimentação de uma lâmpada, estaremos realizando uma das seguintes operações, abertura ou fechamento do circuito. No caso da abertura, à medida que os contatos do interruptor foram se afastando, o ar foi sendo inserido entre esses, interrompendo, desta forma, o fluxo de corrente pelo circuito. Quando abrimos um circuito elétrico, estamos inserindo um isolante neste circuito, mas os isolantes sob determinadas condições podem passar a conduzir. Se aquecermos o ar entre os contatos abertos do interruptor, esse ar irá ionizar e poderá passar a conduzir a corrente elétrica. Em função do que foi exposto, devemos evitar queimadas próximo às linhas de transmissão e redes de distribuição aérea. Um outro exemplo é quando se aplica um campo elétrico muito intenso num circuito elétrico isolado. Esse campo excessivo pode romper a rigidez dielétrica da isolação deste circuito no qual passará aconduzir, colocando o circuito em curto-circuito, com risco de choque elétrico. 1.7 Efeitos produzidos pela corrente elétrica Quando a corrente atravessa um circuito elétrico, são produzidos alguns efeitos dentre os quais podemos citar: • Efeito Térmico – entre os aparelhos eletrodomésticos que convertem energia elétrica em calor, podemos citar o chuveiro, ferro elétrico, forno elétrico, etc. Esse efeito também representa uma perda de energia elétrica quando esta é transportada pelos condutores, o que é considerada uma energia desperdiçada. • Efeito Luminoso – como exemplo, podemos citar a lâmpada fluorescente, vapor de mercúrio, vapor de sódio, etc. BATERIA QUANDO O CIRCUITO ESTÁ ABERTO A LÂMPADA ESTÁ APAGADA QUANDO O CIRCUITO ESTÁ FECHADO A LÂMPADA ESTÁ ACESA BATERIA Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 20 • Efeito Magnético - dentre os equipamentos que necessitam deste efeito para o seu funcionamento, destacamos os motores elétricos, transformadores, geradores de energia, etc. • Efeito Químico - banho de revestimento como, cromar, niquelar, etc. 1.8 Aparelho de medida da corrente elétrica O aparelho de medida da corrente elétrica é o “AMPERÍMETRO”. Símbolo Esquemático: Para medirmos o fluxo de água em uma tubulação hidráulica, devemos inserir nesta tubulação um hidrômetro. Da mesma forma, se quisermos medir o fluxo de corrente num circuito elétrico, devemos inserir um Amperímetro neste circuito. A A A I = 1,5 A I = 1,5 A FONTE Bateria Chuveiro (efeito térmico ) Lâmpada (efeito luminoso) Motor (efeito magnético) Banho de revest. (efeito químico) Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 21 Como só existe um caminho à passagem da corrente, esta tem o mesmo valor em qualquer parte do circuito. Dessa forma, a corrente medida antes da carga é a mesma depois da carga. “ATENÇÃO”: O Amperímetro não deve ser ligado aos terminais da fonte e nem em paralelo com a carga. Se isso ocorrer, podemos colocar o circuito em curto, danificando o instrumento e colocando em risco de choque elétrico quem o estiver manuseando. 1.9 Tensão elétrica Inicialmente, iremos fazer uma analogia entre o circuito elétrico e o circuito hidráulico. • Diferença de Potência Hidráulica (D.D.P) A energia potencial é a energia que um corpo possui armazenada consigo, ou seja, é a energia disponível a realizar trabalho útil quando necessário. Seja dois reservatórios “A” e “B” de mesma capacidade, sendo que o reservatório “Ä” possui maior energia potencial hidráulica do que o reservatório “B”, dizemos também que existe uma diferença de pressão hidráulica entre os reservatórios. Devido à diferença de potencial entre os reservatórios, no instante de abertura do registro, é criado na tubulação um fluxo d’água (movimento organizado de suas partículas). O fluxo de água entre os reservatórios irá cessar quando os dois reservatórios estiverem com a mesma pressão hidráulica, ou seja, o potencial hidráulico é o mesmo. RESERVATÓRIO A RESERVATÓRIO B REGISTRO TUBULAÇÃO ÁGUA Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 22 OBS: Não há diferença de nível, então não há fluxo de água. Para mantermos um fluxo constante de água entre os reservatórios, é necessário que seja mantida a D.D.P entre os mesmos. O que poderá ser conseguido ligando uma bomba entre os reservatórios, de tal forma que a água que flui entre os reservatórios devido, a diferença de pressão hidráulica, retorne ao reservatório A através da bomba. Podemos observar que a bomba está mantendo a energia potencial do reservatório A mas, para isso, ela está absorvendo energia da sua fonte de alimentação. Verificamos ainda que a energia potencial do reservatório A e convertida em energia cinética da água que poderá, através de uma pequena turbina colocada no caminho do fluxo da água, ser transformada em energia mecânica. A vazão da água, isto é, os volumes de água que passa pelo cano por segundo, podem ser associados à intensidade de corrente que se refere à quantidade de eletricidade (elétrons) que estiver passando num ponto qualquer do condutor ou circuito elétrico (associado ao cano d’água). BOMBA B A REGISTRO PEQUENA TURBINA RESERVATÓRIO A RESERVATÓRIO B REGISTRO TUBULAÇÃO ÁGUA Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 23 ⇒ Diferença de Potencial Elétrico (D.D.P) Sejam dois corpos A e B, cada um com igual número de cargas positivas e negativas. Os dois corpos foram interligados entre si através de um condutor e inserido neste circuito um Amperímetro. Podemos observar que o amperímetro não indica passagem de corrente. Em dois reservatórios com o mesmo nível de água, o potencial hidráulico é o mesmo e não há fluxo de água entre eles. Da mesma forma, dois corpos com a mesma carga elétrica estão num mesmo potencial elétrico, e assim, os elétrons livres do condutor que os interliga não irão deslocar em direção a nenhum dos dois corpos, pois a “pressão elétrica” exercida pelos dois corpos sobre os elétrons livres do condutor é de mesma intensidade, portanto não haverá fluxo de corrente elétrica no circuito. Podemos observar que o amperímetro indicará um certo valor de corrente. Verificamos que ao interligarmos dois corpos com a diferença de potencial elétrico, os elétrons livres do condutor que os interliga , irão se deslocar do corpo de maior potencial (corpo negativo ) ou maior pressão elétrica, para o de menor potencial Temos agora os dois corpos com cargas elétricas des iguais. A com excesso de elétrons e B com falta de elétrons . 0 1 2 A ( - ) B ( + ) 1 2 0 1 2 CORPO A CORPO B Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 24 corpo positivo ) ou menor pressão elétrica, até que haja um equilíbrio elétrico ou pressão elétrica entre eles. Para mantermos o fluxo de corrente constante no circuito, é necessário que se mantenha constante a diferença de potencial entre os corpos. Uma fonte de energia elétrica, além de criar a D.D.P, ela a mantém constante. A diferença de potencial ou pressão elétrica é denominado por: TENSÃO ELÉTRICA . A Tensão Elétrica é a força Capaz de Criar a Corren te � Símbolo da Grandeza: V � Unidade de Medida: Volt � Símbolo da Unidade: V MÚLTIPLO SÍMBOLO VALOR EM VOLTS Kilovolt kV 1000V ou 103 V SUBMÚLTIPLO SÍMBOLO VALOR EM VOLTS Milivolt mV 0,001V ou 10-3 V Microvolt µV 0,000001 V ou 10-6 V O aparelho de medida da corrente elétrica é o “VOLTÍMETRO”. Símbolo Esquemático: OBS: O Voltímetro é ligado em paralelo com o circuito, ou aos terminais da fonte. V V Fonte (Bateria) Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 25 1.10 Fontes de energia elétrica O uso da energia elétrica se desenvolve com grande rapidez em todos os países, apesar da existência de outras energias disponíveis (carvão, petróleo, quedas d’água, etc.) Quais são as vantagens da energia elétrica? • A energia elétrica é sinônima de conforto. Para ser usada, basta manejar um interruptor: não esforço humano, nem fumaça, nem sujeira. • A energia elétrica pode ser transmitida instantaneamente do local de geração ao local de consumo. • A energia elétrica pode ser facilmente transformada em outras formas de energia conforme os aparelhos ligados: luz, calor, força motriz, energia química. Como produzir energia elétrica? • Para que haja energia elétrica, é preciso que haja corrente elétrica, ou seja, fluxo de elétrons. Sabemos que os elétrons são extraídos dosátomos por uma força externa. Então, para produção de eletricidade, alguma fonte de energia deve ser usada para acionar os elétrons. • Vamos produzir correntes elétricas aproveitando outras formas de energia; a passagem do fluxo de elétrons ficará evidenciada por um aparelho especial. ⇒ Geração Através das Energias Mecânicas: A aproximação de um ímã à frente de uma bobina provoca o desvio do ponteiro, indicando assim a presença de corrente elétrica. A corrente elétrica desaparece quando para o movimento do ímã. Para produzir energia elétrica, foi necessária uma energia mecânica (movimento do imã ). 0 SENTIDO DO MOVIMENTO A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 26 ⇒ Geração Através de Energia Calorífica Se aquecermos a junção de dois metais diferentes (termo par) produziremos corrente elétrica, isto é, conversão direta da energia calorífica em energia elétrica. ⇒ Geração Através da Energia Luminosa Pode-se gerar eletricidade usando a luz como fonte de energia. Certas substâncias ao serem atingidas pela luz são capazes de produzir eletricidade. É o caso das fotocélulas. 0 Laranja Cobre Zinco 0 A 0 A A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 27 ⇒ Geração Através de Energia Química Dois metais diferentes ao ser mergulhado em um meio ácido (eletrólito), surgirão reações químicas entre o eletrólito e os metais. A energia química é transformada em energia elétrica. Sendo os metais diferentes, a reação química será diferente em cada metal. Esta diferença de reação química é que produz a diferença de potencial, tornando-se uma placa positiva em relação à outra placa negativa. Devido às placas ficarem com polaridade definidas, este tipo de fonte é classificada de fonte de corrente contínua. Conclusão: ENERGIA QUÍMICA PILHA ENERGIA MECÂNICA GERADOR ENERGIA CALORÍFICA TERMO-PAR ENERGIA LUMINOSA FOTO CÉLULA ENERGIA ELÉTRICA A TERMINAL NEGATIVO PLACAS DE PILHA ELETROLITO TERMINAL POSITIVO Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 28 1.11 Tensão contínua A tensão contínua é aquela de polaridade elétrica definida e valor constante no decorrer do tempo, conforme está representado no gráfico (V . t) abaixo. A tensão contínua produz num circuito elétrico uma corrente contínua, sendo a corrente contínua aquela de valor constante que percorre o circuito apenas num sentido. Abaixo está representado o gráfico (I . t). Símbolo: C.C. (corrente contínua) Símbolo esquemático: −−−− ou ==== t V t I V Fonte (Bateria) A I (sentido convencional) V Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 29 As fontes mais comuns de corrente contínua são as baterias, pilhas, dínamos (gerador de C.C.) e os retificadores eletrônicos. 1.12 Resistência elétrica Usando duas lâmpadas incandescentes L1 e L2 de características diferentes, faremos duas experiências. 1º Experiência: 2º Experiência: A tensão nos dois circuitos foi a mesma, mas a lâmpada L2 foi percorrida por uma corrente maior do que a lâmpada L1. A lâmpada L2 ofereceu uma dificuldade menor do que a lâmpada L1 à passagem da corrente elétrica. A dificuldade oferecida pelas lâmpadas à passagem de corrente elétrica é chamada de Resistência Elétrica , que pela experiência podemos observar que não é a mesma para todas as cargas de um circuito. A resistência elétrica é uma grandeza que caracteriza a propriedade que tem o circuito elétrico de opor-se à passagem da corrente, e, ao mesmo tempo, provocar a transformação da energia elétrica em energia térmica (efeito joule). L1 V = 127 V I = 0,79 A A V I L2 V = 127 V I = 1,58 A A V I Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 30 A resistência é, então, uma propriedade indesejável para os condutores que conduzem a energia elétrica de uma fonte para uma carga, mas é desejável no funcionamento de algumas cargas como o Chuveiro e o Ferro Elétrico . A resistência pode ser explicada também pela teoria eletrônica da passagem de corrente. Os elétrons livres durante o movimento em condutor, colidem com os átomos desse condutor perdendo. Parte de sua energia cinética sob forma de calor. Uma tensão aplicada fará com que estes elétrons recuperem sua energia e velocidade, mas novas colisões farão com que percam novamente. Esses aumentos e perdas ocorrem continuamente quando temos elétrons livres se movendo em um condutor. � Símbolo da grandeza resistência: R � Unidade de medida: Ohm � Símbolo da unidade de medida: ΩΩΩΩ (Omega) MÚLTIPLO SÍMBOLO VALOR EM OHMS Megaohm MΩ 1000.000 Ω ou 106 Ω Kiloohm kΩ 1000 Ω ou 103 Ω SUBMÚLTIPLO SÍMBOLO VALOR EM OHMS Miliohm mΩ 0,001Ω ou 10-3 Ω Microohm µΩ 0,000001 Ω ou 10-6 Ω 1.13 Resistor O resistor é um dispositivo elétrico utilizado para introduzir resistência num circuito. Os resistores podem ser classificados em três tipos: • Resistor Fixo – Possui um valor de resistência fixa e pré-estabelecida durante o processo de fabricação. • Resistor variável – O valor de resistência pode ser alterado de Zero Ohms até o seu valor nominal através de um cursor. • Resistor Ajustável – Permite o ajuste da resistência em valores pré-determinados através de derivações (TAP’S ). Apesar da enorme variedade de resistores, os mais utilizados na prática são: • O de carvão, na realidade de pasta de aglomerados de grafite. Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 31 • O de película ou camada fina de material metálico (Níquel, Cromo, Oxido de Estanho, etc.) ou de carvão. • O de fio metálico bobinado normalmente o constatam (Liga Metálica de Níquel, Cobre e Magnésio). • Símbolos esquemáticos para representação dos resistores em um circuito elétrico: RESISTOR FIXO RESISTOR VARIÁVEL RESISTOR AJUSTÁVEL ISOLANTE DE MATERIAL PLÁSTICO METAL ISOLANTE AGLOMERADO AGLOMERADO METAL ISOLANTE DE MATERIAL VIDRO OU CERÂMICO PELÍCULA METAL ESPIRAL DE PELÍCULA METAL ISOLANTE COBERTURA DE MATERIAL ISOLANTE NORMALMENTE ESMALTADO, VITRIFICADO OU CIMENTADO BRAÇADEIRA FIO BOBINADO Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 32 Nos resistores, normalmente, está identificado o seu valor de resistência nominal e a potência que pode ser dissipada em calor sem danificá-lo. • Quanto a sua aplicação os resistores variáveis pode m ser designados por: REOSTATO - Tem por finalidade controlar a corrente de um circuito, como por exemplo, a corrente de partida de um motor ou a corrente de uma lâmpada. Utilização do reostato para controlar a corrente no circuito de uma lâmpada. POTENCIÔMETRO – É usado para variar a tensão aplicada a um circuito, como por exemplo, em circuitos amplificadores, rádios e em instrumentos elétricos. À medida que o braço deslizante se aproxima do terminal A, a tensão de saída do circuito aumenta e à medida que se aproxima de C, a tensão de saída diminui. CARGA - os resistores também são usados como carga em circuitos elétricos fazendo a conversão da energia elétrica em calor, como por exemplo,em forno elétrico, chuveiro elétrico e lâmpada incandescente. FONTE DE ALIMENTAÇÃO A B BRAÇO DESLIZANTE LÂMPADA REOSTATO C B CIRCUITO DE ENTRADA 6V 12V C CIRCUITO DE SAÍDA BRAÇO DESLIZANTE A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 33 1.14 Fatores que determinam a resistência elétrica ρρρρ 2 >>>> ρρρρ 1 A resistividade do condutor de alumínio é maior que a do cobre, ou seja, o condutor de alumínio, para um mesmo comprimento e seção de um condutor de cobre, é mais resistivo à passagem da corrente. Cada material oferece uma dificuldade própria que é denominada de resistividade, que significa a resistência específica de cada material. A resistividade é a resistência de um condutor por unidade de comprimento e seção transversal. A resistência varia de maneira diretamente proporcional com a resistividade de cada condutor Símbolo: ρ (rô) Quando dobramos o comprimento de um condutor, a sua resistência elétrica dobra de valor, desta forma, a resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor. Símbolo: ℓ R ∝∝∝∝ ℓ De que depende a resistência elétrica de um condutor? Do comprimento ( ℓ) Da área da seção transversal (A) Do material ( ρρρρ) Quando dobramos a área da seção transversal de um condutor, o valor de sua resistência cai pela metade, ou seja, a resistência é inversamente proporcional à seção do condutor, ou diretamente proporcional ao inverso da área da seção transversal do condutor. Símbolo: A A R 1∝ A ℓ R A 2ℓ 2R 2A ℓ R/2 A ℓ R A ℓ R1 ρ 1 A ℓ R2 ρ 2 Alumínio (Al) Cobre (Cu) R αααα ρρρρ Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 34 Pelo que foi exposto para qualquer condutor dado, a resistência de um determinado condutor depende da resistividade do material, do comprimento do fio e da área da seção transversal do fio de acordo com a fórmula: Onde: R = resistência do condutor em ohms (Ω) ℓ = comprimento do fio em metros (m) A = área da seção transversal do fio em mm2 ρ = resistência específica ou resistividade em Ω . mm2 / m O fator ρ (letra grega que se lê “ro”) permite a comparação da resistência de diferentes materiais de acordo com a sua natureza.Valores mais altos de ρ representam maior resistência. Na tabela abaixo, foi exemplificada a resistividade de algumas substâncias: Exemplo: Calcular a resistência de um condutor de cobre que possui comprimento(ℓ ) de 200m, resistividade(ρ) de 0,017 Ω . mm2 / m e área de seção transversal (A) de 6 mm2 . Resistividade em ΩΩΩΩ . mm 2 / m na temperatura de 20ºC Prata 0,0164 Cobre recozido 0,0172 Cobre duro 0,0178 Ouro 0,0245 Alumínio 0,0283 Tungstênio 0,0552 Níquel -cromo 1,0 2 2 6 200017,0 mm mx m mm R ⋅Ω = R = 0,56 Ω A R l×= ρ A R l⋅= ρ Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 35 1.15 Lei de ohm Em um circuito elétrico, a relação matemática existente entre a corrente, a tensão e a resistência, é definida pela Lei de Ohm . Podemos expressar esta relação através das experiências abaixo, onde um resistor é ligado a uma fonte de tensão continua. 1º - Experiência: Ajustando-se a tensão aplicada ao resistor em três valores distintos e mantendo-se a resistência constante, observa-se pela tabela que ao variar a tensão de alimentação, a corrente no circuito varia de uma maneira diretamente proporcional às variações da tensão. Para uma mesma resistência, quando a tensão aumenta duas vezes, a corrente aumenta duas vezes . Quando a tensão aumenta três vezes, a corrente aumenta três vezes . 2º - Experiência: Mantendo-se a tensão de alimentação constante e variando-se a resistência do resistor em dois valores distintos, observa-se pela tabela que, ao variar a resistência do circuito, a corrente varia de maneira inversamente proporcional às variações da resistência. V I R 50 V 1 A 50 Ω 100 V 2 A 50 Ω 150 V 3 A 50 Ω R A V Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 36 Para uma mesma tensão, se reduzirmos a resistência à metade , a intensidade de corrente aumenta duas vezes . Através dos resultados obtidos nas duas experiências, podemos descrever o enunciado da Lei de Ohm: “A CORRENTE ELÉTRICA NUM CIRCUITO ELÉTRICO É DIRETAM ENTE PROPORCIONAL À TENSÃO APLICADA EM SEUS TERMINAIS E INVERSAMENTE PROPORCIONAL À RESISTÊNCIA ELÉTRICA DE SSE CIRCUITO”. Expressão matemática da Lei de Ohm: V I R 100V 1A 100Ω 100V 2A 50Ω A R V R A V I = V R R = V I V=R x I V R I Triângulo da Lei de Ohm. Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 37 1.16 Potência elétrica • Trabalho Elétrico Toda vez que uma carga elétrica(Q) desloca-se através de um circuito, impulsionada pela tensão aplica ao mesmo, produz-se um trabalho ou transformação de energia,como por exemplo, quando as cargas elétricas atravessam a resistência elétrica do chuveiro, a energia elétrica é transformada em calor, ou seja, realizou-se trabalho. A unidade de medida do trabalho é o “Joule ”, e o símbolo representativo do trabalho é a letra “W”. Num circuito elétrico, efetua-se o trabalho de 1 joule ( J ) quando 1 coulomb ( C ) de carga elétrica ( Q ) é transportado sob uma diferença de potencial de 1 volt ( V ). O trabalho elétrico será expresso por: W – trabalho elétrico em joule (J) W = V x Q V – tensão elétrica em volt (V) Q – carga elétrica em coulomb (C) • Potência Elétrica A potência elétrica é o trabalho elétrico realizado num determinado tempo. A unidade de potência é o joule por segundo (j / s) denominada watt (w). R Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 38 A potência elétrica será expressa por: O watt é a potência de um sistema que realiza o trabalho de 1 joule em 1 segundo . Substituindo a expressão do trabalho no calculo da potência temos: P – potência elétrica em Watt V – tensão elétrica em volt I – corrente elétrica em Ampère A fórmula escrita demonstra que a potência gerada ou absorvida por uma parte de um circuito é expressa pelo produto entre a diferença de potencial existente nos bornes da parte considerada do circuito e a intensidade de corrente que a atravessa. Portanto, pode-se definir o watt como a potência elétrica de um circuito que, tendo em seus bornes uma diferença de potencial de 1 volt , é percorrido pela corrente de 1 ampère , então: Uma vez que V = R x I, num circuito somente com resistência, a equação da potência pode ser escrita: P(W) = (R x I) x I P (W) = R(Ω ) x I2(A) Substituindo o valor de na equação da potência temos: )( )( s J t W P = :1sen resulta t Q do t QxV P == IxVP = 1 W = 1V x 1A R V P R V VxP W 2 )( =⇒ = R V I = Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 39 Praticamente, para exprimir potências elevadas, usam-se os múltiplosdo watt, denominados: No caso de motores elétricos, temos as unidades de potência mecânica que são a unidade inglesa “horse-power ” (HP), e a unidade francesa “cheval vapuer ” (CV), sendo que a potência mecânica de 1HP equivale a uma potência elétrica de 746 W, e 1CV a 736 W. Se, no circuito de alimentação de uma lâmpada incandescente, ligarmos em série um amperímetro e em paralelo um voltímetro e as leituras dos instrumentos forem: � Voltímetro – 127 V � Amperímetro – 0,788A Pode-se com estes dados calcular a potência absorvida pela lâmpada que seria: P = 127V x 0,788A P = 100W Para se determinar o valor da potência de um circuito, em vez de usarmos o produto da leitura de um voltímetro e um amperímetro, podemos também usar apenas um instrumento para se determinar a potência, este instrumento de medição é chamado de Wattímetro. O wattímetro é um instrumento que possui uma bobina de corrente que é ligada em série com a carga, e uma bobina de tensão que é ligada em paralelo no circuito. MÚLTIPLO SÍMBOLO VALOR EM WATTS Kilowatt kw 1000 w ou 103 w Megawatt Mw 1.000.000 w ou 106 w Gigawatt Gw 1.000.000.000 w ou 109 w Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 40 A interação eletromagnética dos campos magnéticos produzidos pelas bobinas de corrente e tensão do instrumento é que dará o conjugado de torção necessário a movimentar um ponteiro no qual indicará o valor de potência absorvido pelo circuito. Com os dados de potência e tensão nominal de funcionamento contidos na carcaça de um chuveiro elétrico, pode-se determinar matematicamente o valor de corrente nominal do chuveiro, o que nos possibilita dimensionar o condutor ideal para se alimentar o chuveiro. Se os dados nominais de chuveiro forem: Potência elétrica nominal – 4.400W Tensão elétrica nominal – 127V O cálculo da corrente será: AIresulta V W ido V P I 65,34 127 400.4 sen === Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 41 1.17 Energia elétrica De que depende a energia elétrica absorvida por uma instalação? a) Da potência elétrica em funcionamento. b) Do tempo de funcionamento da instalação. • Quanto maior a potência elétrica, maior será a energia elétrica absorvida. • Quanto maior o tempo de funcionamento de uma instalação, maior será a energia elétrica absorvida. E = P . t O QUE É ENERGIA ELÉTRICA ? É A CAPACIDADE DE REALIZAR TRABALHO. ENERGIA Todo sistema que possui energia poderá realizar trabalho. EXEMPLO: ♦ O corpo vivo animal. ♦ Um motor elétrico em funcionamento. ♦ Um peso elevado a uma determinada altura. A energia elétrica recebida pelo circuito elétrico será transformada em outra forma de energia . EXEMPLO: ♦ Uma lâmpada incandescente a transforma em energia calorífica e luminosa. ♦ Um motor a transforma em mecânica. Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 42 • Símbolo da grandeza energia: E • Unidade de medida: Watt-hora • Símbolo da unidade de medida: Wh MÚLTIPLO SÍMBOLO VALOR EM WATT -HORA Kilowatt-hora kwh 1000wh ou 103 wh Megawatt-hora Mwh 1.000.000 wh ou 106 wh Gigawatt-hora Gwh 1.000.000.000 wh ou 109 wh A energia registrada, correspondente a uma volta do disco, é chamada constante do disco (kd). 1.18 Associação de cargas É comum termos circuitos elétricos com mais de uma carga, nestas condições podemos associá-las em série,em paralelo ou ainda montarmos um circuito misto no APARELHO DE MEDIDA: MEDIDOR DE ENERGIA SÍMBOLO ESQUEMÁTICO kWh Instalação de um medidor monofásico ENERGIA REGISTRADA PELO MEDIDOR A velocidade de rotação do disco é proporcional à potência absorvida pela instalação. B.T = Bobina de Tensão. B.C = Bobina de Corrente. FASE NEUTRO F N B.T B.C Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 43 caso de termos três ou mais cargas. O tipo de associação a ser feita é de acordo com cada situação. Estudaremos, a seguir, as características de cada uma destas associações. 1.18.1 Circuito série É um circuito onde as cargas são interligadas uma após a outra formando um único caminho para a passagem da corrente elétrica, conforme o esquema abaixo: ⇒ Características de um Circuito Série: No circuito elétrico acima, foram instalados três amperímetros em posições diferentes. Pelo fato de o circuito série ter apenas um caminho para a passagem da corrente, podemos observar que as corrente elétricas indicadas pelos amperímetros são iguais, onde concluímos que: I = 2 A R1 = 2 ΩΩΩΩ V = 12 V R3 = 1 ΩΩΩΩ R2 = 3ΩΩΩΩ I = 2 A A I = 2 A A I = 2 A A R1 = 2 ΩΩΩΩ V = 12 V R3 = 1 ΩΩΩΩ R2 = 3 ΩΩΩΩ I Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 44 ⇒ Analisando a Tensão no Circuito Série: Analisando o circuito elétrico acima, percebemos que cada carga não está ligada diretamente na fonte, conseqüentemente não terá em seus bornes a tensão da fonte. O voltímetro ligado diretamente na fonte medirá a tensão total fornecida ao circuito, e cada voltímetro ligado nos bornes da carga medirá sua respectiva queda de tensão, concluindo que: A tensão da fonte ou total se divide entre as carga s, isto é, a soma das tensões nos bornes de cada carga é igual à tensão da fonte: VT = V1 + V2 + V3 A corrente elétrica é a mesma em todos os pontos do circuito, isto é, a mesma corrente passa por todas as cargas. IT = II = I2 = I3 Podemos observar também que as cargas dependem uma das outras, quanto ao funcionamento, ou seja, se uma carga for desligada, as demais param de funcionar . V2 Vt V3 V1 R1 = 2 ΩΩΩΩ I = 2 A Vt = 12 V V1 = 4 V V2 = 6 V V3= 2 V R2 = 3 ΩΩΩΩ R3 = 1 ΩΩΩΩ Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 45 ⇒ Resistência total ou equivalente no circuito em sér ie: Ao associarmos resistores em série, estamos aumentando a dificuldade à passagem da corrente elétrica, pois o caminho é único e cada resistor se opõe à passagem da corrente elétrica. A resistência total é uma única resistência que, ao ser ligada ao circuito, sob o mesmo valor de tensão que o da associação série, absorverá o mesmo valor de corrente desta associação. ⇒ Potencia total no circuito série: Devido à tensão total se dividir proporcionalmente as resistências de cada resistor e a corrente elétrica ser a mesma, a potência total fornecida pela fonte também será dividida para cada resistor neste circuito. A tensão da fonte dividirá de forma diretamente proporcional às resistências da cada carga. Num circuito série, a resistência total ou equivale nte é igual à soma das resistências de cada resistor . RT = R1 + R2 + R3 +......Rn R1 = 2 ΩΩΩΩ R2 = 3 ΩΩΩΩ R3 = 1 ΩΩΩΩ Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 46 Deduzindo: Como, VT = V1 + V2 + V3 e I1 = I2 = I3 = IT = I Sendo, PT = VT x IT e substituindo o valor de VT na equação da potência temos: PT = (V1 + V2 + V3) . I PT = P1 + P2 + P3 1.18.2 Circuito Paralelo É um circuito onde as cargas estão ligadas diretamente nos bornes da fonte, formando seu próprio circuito, denominado de ramo ou malha. ⇒ Características do circuito paralelo: No circuito paralelo, a corrente elétrica tem mais de um caminho para circular.A corrente elétrica total se divide para cada carga ou para cada ramo. A A A A I t = 22A I1=6A I2=4A I3=12A R2 = 3 ΩΩΩΩ R3 = 1 ΩΩΩΩ R1 = 2 ΩΩΩΩ Vt = 12 V R2 R3 R1 I t I 2 I3 I 1 Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 47 ⇒ Analisando a tensão no circuito paralelo: No circuito paralelo, as cargas estão ligadas diretamente nos bornes da fonte, fazendo com que cada carga trabalhe com a própria tensão da fonte. ⇒ Resistência total ou equivalente no circuito parale lo: No circuito paralelo a corrente elétrica total é ig ual à soma das correntes em cada resistor IT = I1 + I2 + I3 +...In No circuito paralelo, cada carga forma seu próprio circuito, seu próprio ramo, conseqüentemente as cargas são independentes quanto ao seu funcionamento . No circuito paralelo, a tensão total ou da fonte é a mesma nos bornes da carga . R1=2ΩΩΩΩ R2=3ΩΩΩΩ R3=1ΩΩΩΩ V3= 12 V V1 Vt Vt =12V V2 =12V V1 =12V I2=4A I3=12A I1=6A I t = 22A R1=2ΩΩΩΩ R3=1ΩΩΩΩ R2=3ΩΩΩΩ V2 V3 Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 48 No circuito paralelo, temos vários caminhos, ou ramos para a corrente elétrica circular. À medida que colocamos resistores em paralelo, estaremos criando mais percurso à passagem da corrente elétrica, fazendo com que a corrente elétrica total aumente. Como a tensão aplicada no circuito continua a mesma, pela lei de Ohm, a resistência total do circuito estará diminuindo. A resistência total é uma única resistência que ao ser ligada ao circuito, sob o mesmo valor de tensão que o da associação paralela, absorverá o mesmo valor de corrente total desta associação. ⇒ Cálculo da resistência total no circuito paralelo: Deduzindo: 01,, 3 3 3 2 2 2 1 1 −==== equaçãoR V Ie R V I R V I R V I I T T T Sabendo que: 321321 02 VVVVeequaçãoIIII TT ===−++= Substituindo a equação 01 na equação 02, teremos: 03 3 3 2 2 1 1 −++= equação R V R V R V RT VT Dividindo os termos da equação 03 por V T. O inverso da resistência total é igual à soma dos inversos das resistências parciais . 3213 3 2 2 1 1 1111: ... RRRR teremos RV V RV V RV V RV V TTTTTT T ++=++= Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 49 • Se tivermos resistores com resistências iguais: RRRR === 321 3 3111111111 321 R R RRRRRRRR TTTT =⇒=⇒++=⇒++= No caso de termos resistências iguais, a resistência total é igual ao valor de uma resistência dividido pelo número delas. • Caso tenhamos dois resistores: Para dois resistores, a resistência total ou equivalente pode ser calculada dividindo- se o produto das resistências dos dois resistores pela soma das resistências dos mesmos. ⇒ Potência no circuito paralelo: Como, VT = V1 = V2 = V3 = V e IT = I1 + I2 + I3 Sendo, PT = VT . IT Substituindo o valor de IT na equação da potência temos: PT = VT . (I1 + I2 + I3) PT = P1 + P2 + P3 No circuito paralelo, a resistência total é menor q ue a menor das resistências parciais . ºn R R T = 21 2.1 2.1 121 2 1 1 11 RR RR RT RR RR RTRRRT + =⇒+=⇒+= Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 50 1.18.3 Circuito Misto O circuito misto é um circuito formado de três ou mais cargas, numa associação com parte em série e parte em paralelo , conforme exemplo abaixo. Para desenvolver um exercício de circuito misto, usa-se os conhecimentos de circuito série e paralelo estudados anteriormente e de acordo com a configuração do exercício proposto. Peguemos o circuito acima como exemplo, para calcularmos a RT , IT , ∆∆∆∆VR1 , ∆∆∆∆VR2 e ∆∆∆∆VR3 ⇒ Analisando o circuito, podemos montar uma equação d e RT , assim: RT = (R2 // R3) + R1, onde R2 está em paralelo com R3 e o conjunto em série com R1 Para desenvolvermos esta equação, temos primeiro que calcular a resistência equivalente entre R2 e R3. Ω=⇒⇒Ω=⇒= 10ReRe 2 20 Re º23 qqq Rden R R Agora podemos calcular a RT RT = R23 + R1 ⇒⇒⇒⇒ RT = 10 ΩΩΩΩ + 10 ΩΩΩΩ ⇒⇒⇒⇒ RT = 20 ΩΩΩΩ Calculando IT , AI V I R V I TT T T T 520 100 =⇒ Ω =⇒= R2 =20 ΩΩΩΩ R3 = 20 ΩΩΩΩ R1 = 10 ΩΩΩΩ VT = 100 V I t = 5A I 2=2,5A I 3=2,5A I t =5A I t =5A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 51 ⇒ Calculando as quedas de tensões: VVV VVVVVV aindaou VVV AxVVIRVV VVAV IIpoisIRV RR VVRT RR RRTRR R TT 50 50100 50 510. 505.10 . 32 32132 32 321232 11 111 =∆=∆⇒ −=∆=∆⇒∆−=∆=∆ =∆=∆⇒ Ω=∆=∆⇒=∆=∆ =∆⇒Ω=∆ ==∆ Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – EFAP 52 2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS O`Malley, John. Análise de Circuitos 2° Edição Gussow, Milton. Eletricidade Básica Kerchner e Corcoran. Circuitos de Corrente Alternada Say, M.G. Manual do Engenheiro Eletricista Martignoni, Alfonso. Eletrotécnica Sengberg Gerhard. Tomo III / Eletromagnetismo Halliday & Resnick. Física Valkenburgh Van, Nooger & Neville, Inc. Eletricidade Básica EFAP / CEMIG Apostila de Eletrotécnica I e II
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