Buscar

Infecções do trato respiratório superior

Prévia do material em texto

Infecções do trato 
respiratório superior 
Microrganismos 
 Streptococcus pyogenes (G+); 
 Streptococcus beta-hemolíticos dos grupos C, F 
e G (G+); 
 Streptococcus. Pneumoniae (G+); 
 Moraxella catarrhalis (G-); 
 Staphylococcus aureus (G+); 
 
Espécimes clínicos /coleta 
 Secreção de orofaringe, tonsilas, nasofaringe, 
nasal; 
 Punção de seios maxilares; 
 Portadores de S. aureus e N. meningitidis 
 
Procedimento 
 Microscopia – exame direto, esfregaço corado 
pelo Gram; 
 Cultura – ágar sangue e ágar chocolate; 
 Semeadura – técnica de esgotamento; 
 Incubação 
 
Infecções do trato 
respiratório inferior 
Pneumonias 
 Doenças que compartilham uma localização 
anatômica comum (pulmões). 
 Adquiridas na comunidade ou em ambiente 
hospitalar 
 
Classificação clínica e epidemiológica 
Aguda 
Comunitária 
 S. pneumoniae – cocos gram positivos, 
aparecendo como diplococo G+, parecido com 
chama de vela; 
 H. influenzae – bacilo gram negativo 
(pleomórfilo, pois as vezes é grande ou menor). 
É uma bactéria exigente; 
 Mycoplasma pneumoniae – não tem parede 
celular, sem forma definida e impossível ser 
corada pelo gram. 
 M. catarrhalis. 
 
Hospitalar 
 Enterobacteriaceae; 
 S. aureus; 
 P. aeruginosa; 
 Calcoaceticus. 
 C. psittaci; 
 Legioenella pneumophila. 
 
 
Diagnóstico laboratorial 
Amostras 
 Escarro matinal, secreção traqueal; 
 Lavado broncoaveolar, aspirado brônquico, 
escovado brônquico (melhores opções). 
 Amostra de escarro adequada: grandes 
quantidades de leucócitos (mostra processo 
infeccioso/inflamatório). 
 Deve ser menos que 10% de células epiteliais e 
mais de 25% de neutrófilos. 
 
Como deve ser feita 
 Bacterioscopia (gram); 
 Cultura (ágar sangue e ágar chocolate); 
Microbiota normal x patógenos a serem 
considerados. 
 
Tuberculose pulmonar 
 Doença infectocontagiosa; 
 Complexo Mycobacterium tuberculosis – BAAR - 
Bacilo álcool – ácido resistente (Coloração de 
Ziehl – Neelsen); 
 Apresenta um bacilo corado em rosa. Uma vez 
corada em rosa, não sofre descoloração pelo 
álcool-ácido; 
 Doente bacilífero – fonte de infecção; 
 TB infecção (já entrou em contato com a 
bactéria, foi infectada, mas o sistema 
imunológico consegue conter os bacilos. Não 
ocorre transmissão) x TB doença (ativa). 
 
Diagnóstico tuberculose 
 Clinico/epidemiológico; 
 Radiológico; 
 Baciloscopia direta – TB doença; 
 Cultura para micobactérias – Analisa se vai 
haver crescimento bacteriano para realizar 
teste de sensibilidade. A cultura pode demorar 
até 8 semanas para ficar pronta, então é 
solicitado em casos específicos; 
 Prova tuberculínica – TB infecção. Por via 
intradérmica insere-se o PPD, onde após 48-72h, 
o paciente retorna para fazer a leitura. 
 Técnicas moleculares (PCR) – TRM. 
 Amostra de escarro – geralmente são duas. A 
primeira, o paciente é orientado a coletar a 
noite, na segunda, é coletado pela manhã no dia 
seguinte. 
 
Cultura para micobactérias 
 Método diagnóstico “padrão-ouro”; 
 Isolamento e identificação das diferentes 
espécies; 
 Teste de sensibilidade aos antimicrobianos; 
 Demorada – 3 a 8 semanas; 
 Realizada em suspeitos com TB, mas 
baciloscopia negativa; 
 Diagnostica TB extrapulmonar; 
 Suspeita de resistência a determinados 
medicamentos; 
 Suspeita de micobactérias não tuberculosas 
(portadores de HIV). 
 
Tratamento da tuberculose 
 Prioridade no controle da TB; 
 4 drogas – provado que com uma ou duas 
drogas a bactéria gera resistência, mas a 4 é 
mais impossível. 
 2 primeiros meses - Rifampicina, Isoniazida, 
Pirazinamida, Etambutol (RIPE); 
 4 meses seguintes – Isoniazida e Rifampicina (RI). 
** Crianças menores de 10 anos não faz uso de 
Etambutol. 
 As drogas têm mecanismos de ação diferentes 
e são usadas por períodos de tempo diferentes 
 Drogas só agem quando o bacilo está 
metabolicamente ativo 
 Em geral, a cada 107 bacilos, 1 é naturalmente 
resistente a uma das drogas

Continue navegando