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NUMEROLOGIA CABALÍSTICA

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1 
 
 
 
 
 
 
NUMEROLOGIA CABALÍSTICA 
“A ÚLTIMA FRONTEIRA” 
 
 
 
 
 
 
Se você continuar a fazer o 
que sempre fez, com absoluta 
certeza continuará a ser o que 
sempre foi. 
 Carlos Rosa 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outras obras do autor 
 
* Vias Venenosas – de como o cigarro, o álcool e as drogas conduzem 
ao suicídio 
 
* Como Acabar com Qualquer Tipo de Medo 
 
* Como Enriquecer Honestamente 
 
* O Jarro Amarelo 
 
* Histórias Exemplares (esgotado) 
 
* O Poder Mágico dos Salmos 
 
* A Magia das Chamas 
 
* Segredos da História do Brasil (no prelo) 
 
 
 
 
3 
 
 
CARLOS ROSA 
 
 
 
NUMEROLOGIA CABALÍSTICA 
“A ÚLTIMA FRONTEIRA” 
 
_________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Editora ABNC 
São Paulo - Brasil 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou 
parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, 
microfílmicos, fotográficos, fonográficos ou videográficos. Vedada a 
memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de 
qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados, 
exceto nos casos de trechos curtos em resenhas críticas ou artigos de 
revistas. Estas proibições aplicam-se também às características gráficas da 
obra e sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime 
(artigo 184 e parágrafo do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca 
e apreensão e indenizações diversas (artigo 101 a 110 da Lei nº 9.610 de 
19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
 
 
Título 
NUMEROLOGIA CABALÍSTICA 
“A Última Fronteira” 
 
 
 
© 2015, Carlos Rosa 
Todos os direitos reservados 
 
ISBN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
Importante.............................................................................................7 
Apresentação.......................................................................................11 
Agradecimento....................................................................................13 
A Cabala..............................................................................................17 
Sistema Numerológico Cabalístico.....................................................24 
Símbolos e significados dos Números Cabalísticos............................25 
A Numerologia Cabalística e a Bíblia (Velho Testamento).. .............42 
A Numerologia Cabalística e a Bíblia (Novo Testamento).................46 
Algumas considerações sobre Pitágoras.............................................51 
Numerologia Cabalística.....................................................................59 
Orientações suplementares..................................................................62 
Tabela de Números Cabalísticos.........................................................63 
Mapa Numerológico Cabalístico “Pessoal”........................................64 
Número de Motivação.........................................................................65 
Número de Impressão ou “Aparência”................................................75 
Número de Expressão..........................................................................82 
Número de Destino..............................................................................96 
Lições Cármicas................................................................................110 
Tendências Ocultas...........................................................................114 
Resposta subconsciente.....................................................................116 
Dívidas Cármicas..............................................................................117 
Missão...............................................................................................121 
Dia do Nascimento............................................................................135 
Ano Pessoal.......................................................................................176 
Mês Pessoal.......................................................................................180 
Dia Pessoal........................................................................................182 
Ciclos de Vida...................................................................................184 
Primeiro Ciclo de Vida......................................................................185 
Segundo Ciclo de Vida......................................................................188 
Terceiro Ciclo de Vida......................................................................191 
Desafios.............................................................................................192 
Desafio “zero”...................................................................................195 
 
 
 
 
6 
Momentos Decisivos...............................................................................196 
Dias do Mês Favoráveis........................................................................202 
Relação Intervalores.............................................................................203 
Grau de Ascensão......................................................................................205 
Números do Amor e Relacionamentos........................................................205 
Descrição dos Números do Amor...............................................................206 
Números do Amor.....................................................................................210 
Tabela de Previsões: diária, mensal e anual................................................213 
Números Favoráveis...............................................................................216 
Combinação de Cores.............................................................................220 
Cores Favoráveis..................................................................................220 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
 
Este livro não é didático e a leitura do mesmo não 
capacita ninguém a se autodenominar “Numerólogo Ca-
balista”, nem lhe dá credenciamento para ministrar cursos 
ou mesmo fazer Mapas Numerológicos Cabalísticos 
pessoais ou empresariais. 
Tais “credenciamentos” no Brasil, só podem ser obtidos 
através do curso regular ministrado pela Academia 
Brasileira de Numerologia Cabalística. 
Site: www.academiabnc.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Eu poderia fazer um prefácio de, digamos, vinte páginas, talvez 
para justificar este trabalho, mas como sei por experiência que a 
grande e esmagadora maioria dos leitores não irá lê-lo, optei por 
somente uma página e meia, e mesmo assim sem grandes devaneios, 
como deveriam ser todos os prefácios de livros de auto-ajuda ou 
mesmo científicos como este. Vamos, simplesmente, falar de 
Numerologia Cabalística, a única ciência capaz de mudar a vida de 
cada um dos habitantes deste planeta azul. 
A Numerologia Cabalística é, sem dúvida, a ciência hermética (de 
Hermes Trismegisto) de maior precisão entre todas as existentes. 
Além do mais, não necessita que seus praticantes sejam sensitivos, 
médiuns, ou tenham dotes outros que não seja o conhecimento simples 
das quatro operações aritméticas, conhecimentos básicos (primeiro 
grau) e capacidade de discernimento. 
Qual o objetivo primordial da Numerologia Cabalística? 
Interpretar, analisar e orientar as pessoas para que elas possam 
desfrutar de todas as benesses que “Deus” colocou neste planeta e, 
assim, poderem tirar o máximo proveito de suas vidas. Mais 
profundamente, ela é a ciência que derrama a luz sobre estudos 
metafísicos e religiosos, contribuindo sobremaneira para a 
compreensão do Universo e de suas complexidades. 
Mais ainda, a Numerologia Cabalística é a ciência que conduzirá 
o ser humanona arte do bem viver, e que com certeza estará 
interligada a todas as outras (Ciências Ocultas), ajudando e orientando 
o “homem” a descobrir o caminho do sucesso e da prosperidade. 
Este tratado de Numerologia Cabalística tem por objetivo tornar a 
vida dos seus praticantes mais harmoniosa, menos sofrida, mostrando-
 
 
10 
lhes que existem caminhos que podem ser percorridos sem os 
sofrimentos habituais, com muito maior e melhor qualidade de vida. 
Ao longo destas páginas, o leitor aprenderá, sem dúvida, a discernir 
que entre a miséria e a riqueza, a dor e a satisfação, a solidão e o amor, 
existe apenas uma linha tênue, imperceptível aos olhos dos menos 
avisados, e que tudo não passa de combinações numéricas (nome + 
data do nascimento + assinatura). 
As páginas que se seguem comportarão a verdade inefável da Ci-
ência mais exata que se tem notícia em nosso planeta, pois se trata, 
nada mais, nada menos, do que física quântica aplicada e simplificada. 
Mais ainda, ela vai demonstrar que qualquer pessoa, de qualquer nível 
ou cultura, poderá, se assim o desejar e a seu intelecto permitir, alcan-
çar o objetivo de seus desejos, mesmo que em princípio lhe pareça ta-
refa hercúlea. 
Não será discutida nem comparada a propalada “numerologia pi-
tagórica”, visto que essa “pseudo ciência” não tem qualquer funda-
mento científico ou comprobatório da sua eficácia. Aos adeptos desta 
degeneração científica, sugerimos que, após o estudo deste livro, com-
parem os resultados e tirem as suas próprias conclusões. 
 Seja bem-vindo, portanto, à última fronteira do nosso planeta. 
 
 O autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
Ainda a tempo, quero agradecer a prestimosa 
colaboração e incentivo da Rosa Hatori – in 
memória, minha ex-esposa, sem o qual esta obra 
jamais teria sido escrita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“As pessoas crescidas adoram os números. 
Quando você lhes fala de um novo amigo, elas 
nunca perguntam o essencial: ‘Qual é o som de sua 
voz? Quais são os seus brinquedos preferidos? Ele 
coleciona borboletas?’ Elas sempre perguntam: 
‘Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? 
Quanto ele pesa? Quanto ganha seu pai?’ Somente 
então elas acreditam tê-lo conhecido. 
 
Se você diz às pessoas crescidas: ‘Eu vi uma 
bela casa de tijolos cor-de-rosa, com gerânios na 
janela e pombos no telhado...’, elas não conseguem 
nem imaginar essa casa. É necessário dizer-lhes: 
‘Eu vi uma casa de cem mil francos’. Então elas 
exclamam: ‘Como é bonita!’.” 
 
 Antoine de SAINT-EXUPÉRY 
 “O Pequeno Príncipe” 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
NUMEROLOGIA 
CABALÍSTICA 
 
A ÚLTIMA FRONTEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
A CABALA 
 
 
 
 
O que é Cabala? Bem, o termo é interpretativo e a cada 
livro que lemos, uma nova denominação encontramos. Henri Sérouya 
em seu livro “A Cabala”, nos diz que a mesma é “tradição”. No livro 
“A Cabala Prática”, de Charles Fielding, lemos que se trata de “aquilo 
que foi recebido”. No “Almanaque da Kabala”, de Sigalith H. Koren 
lemos que Cabala é “receber, receber a luz”. No livro de Francisco 
Valdomiro Lorenz, “Cabala, a Tradição Esotérica do Ocidente”, lemos 
que o significado é “transmitir”, e que provém do verbo hebraico 
Kabôl, que também se escreve: Qabbalah. Alan Richardson, na sua 
“Cabala Mística”, nos informa que a palavra Cabala deriva do hebreu 
“QBL”, que simplesmente se traduz em “da boca para o ouvido”, ou 
seja, tradição oral. Na revista editada pela Editora 3 – Meditação, 
lemos que Kabala significa “o recebimento”. 
 
Como podemos observar, as designações são as mais 
variadas, mas todos convergem para uma única 
designação: Cabala é tradição oral, que hoje em dia já está 
enraizada nos diversos escritos e conceitos do judaísmo. 
Ela descreve a realidade muita além da percepção do dia-a-
dia. 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 Conforme François- Xavier Chaboche, essa “tradição” teria sido 
legada aos primeiros homens pelos “Elohim”, ou “deuses criadores” 
que alguns identificaram com os anjos do judeu-cristianismo (do 
grego angelos, mensageiro), tanto quanto os nossos modernos seres 
“extraterrestres”. 
Em 1876 o abade A. Gratry escreveu: “Se realmente os caracteres 
matemáticos são verdades absolutas eternas, eles vivem em Deus, são 
a Lei de todas as coisas. Nossa compreensão começa pela natureza 
inanimada. Mas, que são os números na ordem viva? Que são eles na 
alma? Que são eles em Deus? E qual a filosofia dessas formas? 
Perguntas estranhas para os matemáticos puros, assim como para os 
filósofos puros, mas perguntas que são feitas e que talvez sejam 
respondidas um dia, quando as matemáticas se estenderem ao 
conjunto da ciência comparada”. 
Não podemos falar de Cabala sem falar da “Árvore da Vida”, que 
é um diagrama que representa as forças operativas do Universo. Alan 
Richardson nos diz que assim como a Astrologia classifica o caráter 
humano em doze tipos distintos, a “Árvore da Vida”, possui dez 
categorias essenciais em que as qualidades da vida podem ser 
divididas. 
Não é nossa intenção estudar ou mesmo dissertar amiudamente 
sobre a complexa “Árvore da Vida”, mas é importantes para o 
estudante de Numerologia Cabalística saber pelo menos os nomes 
hebraicos e suas respectivas traduções e características das esferas ou 
círculos, chamados sephiroth, que significa “emanação”. O singular de 
sephiroth é sephirah. 
 
Otz Chiim (nome hebraico da Árvore da Vida), é, na verdade, 
como nos diz Charles Fielding, a Árvore do Conhecimento do Bem e 
do Mal. Ela é composta de dez círculos (numerados de um a dez) e, 
ainda segundo Fielding, os mesmos representam estágios no 
desenvolvimento das coisas – em especial a evolução do Universo e 
da alma. Eles estão ligados entre si por vinte e duas linhas ou 
“caminhos”, conforme nos mostra a figura 1 na página seguinte. 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1. A Arvore da Vida 
 
 
 
 
 
20 
As sephiroth são dispostas em três triângulos, ficando o décimo 
círculo isolado embaixo (Malkuth), conforme mostra a figura 2. 
O primeiro triângulo, formado por Kether, Chokmah e Binah, o 
mais elevado, segundo Fielding, representa as raízes da existência, se 
a Árvore for encarada como um símbolo de manifestação; ou as raízes 
da vida, se encarada como representando a alma. 
O segundo triângulo, formado por Chesed, Geburah e Tipharet, 
ainda segundo o mesmo autor, é muitas vezes chamado de triângulo 
“ético”, porque retrata o desenvolvimento da “lei e da ordem”. 
Netzach, Hod e Yesod, formam o terceiro triângulo e representam 
o desenvolvimento posterior no sentido da manifestação tal como a 
compreendemos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
Na figura 3 encontramos a linha em ziguezague chamada “raio”, 
que demonstra como a energia corre através da “Árvore”. 
Os nomes das dez sephiroth e suas respectivas interpretações são: 
 
1 – KETHER (Ké-ther) – a Coroa, é o topo da Árvore e sugere as 
qualidades reais do Poder, Sabedoria e Justiça, e tudo o mais 
relacionado com o arquétipo da realeza. É também interpretado como 
onipotência, onisciência e a absoluta perfeição de Deus. 
2 – CHOKMAH (Hok-má, com o h aspirado), significa 
Sabedoria. Está no topo da coluna positiva, ou masculina. 
3 – BINAH (Bi-ná), significa Compreensão e situa-se em 
oposição a Hocmah, no topo dacoluna negativa, ou feminina. 
4 – CHESED (Hess-ed), significa Misericórdia ou Compaixão e 
relaciona-se com as forças construtivas. 
5 – GEBURAH (gebb-u-rá), se associa a Severidade, Força e 
Justiça. Ela quebra, destrói e tempera com a Justiça os vícios do 
excesso de indulgência de Chesed. É a força corretiva, no sentido mais 
elevado. 
6 – TIPHARET (Tif-a-ret), contrabalança as forças de Chesed e 
Geburah. É a esfera central da Árvore e associa-se à Beleza, à 
Harmonia e ao Perfeito Equilíbrio. 
7 – NETZACH (Nett-zac), significa Vitória. 
8 – HOD (Hod, o fechado), tem analogia com a Glória. Hod é a 
esfera do Intelecto e Netzach a esfera da Emoção. Enquanto tal, Hod 
governa a magia cerimonial e ritual, ao passo que Netzach ocupa-se 
dos contatos com a Natureza e Elementais. 
9 – YESOD (Yess-od, o fechado), significa a Base, a Fundação, e 
relaciona-se à mente subconsciente, que é o alicerce, ou fundação, de 
nossa personalidade, e também se refere à substância etérica que é a 
fundação, ou o alicerce, da vida. 
 
 
22 
 
 
10 – MALKUTH (Mal-kut), o Reino, o mundo físico. É a esfera 
final, absorvendo as qualidades das outras, e dando forma física às 
forças menos materiais. Malkuth não se relaciona a qualquer Elemento 
em particular, mas contém todos, porque todos os quatro elementos 
juntos são essenciais à sua existência. 
A sephiroh Oculta – DAATH, é a esfera pontilhada entre Kether e 
Tipharet. Ela constitui uma esfera à parte, e há muita polêmica sobre 
seu propósito e simbolismo. 
Essencialmente, Daath é a ponte sobre o Abismo que separa a 
Divindade daquilo que não chega a ser exatamente divino. Daath 
significa Conhecimento – o conhecimento que só a experiência dá. 
 
Como já disse anteriormente, não tenho o menor interesse (nem 
competência) para escrever um livro sobre Cabala ou mesmo dissertar 
sobre a Árvore da Vida. Já existem sobre esses assuntos centenas de 
bons livros que podem ser adquiridos em livrarias especializadas. 
Mas, antes de entrar na nossa matéria propriamente dita 
(Numerologia Cabalística), ainda é necessário, a guisa de 
esclarecimento, abordar um capítulo que denomino de “muito 
importante”: “NÃO ACREDITE NUMA ÚNICA PALAVRA DO 
QUE LER!”, do livro “O Poder da Cabala” do Rabi Yehuda Berg. 
“Foi dito que a Cabala pode abordar e responder a todas as 
antigas perguntas, inclusive estas: 
- Deus existe? 
- Por que a vida é tão repleta de caos e de dor? 
- Por que estamos aqui? 
- Como posso alcançar plenitude ininterrupta em minha vida? 
Alguns dizem que a Cabala não é somente a luz no fim do túnel, 
mas que é a Luz que queima e que elimina o próprio túnel, abrindo 
dimensões completamente novas de sentido e percepção. 
 
 
 
23 
A Cabala pode nos dizer muitas coisas: como e por que o mundo 
começou; por que sempre retornamos aos nossos velhos hábitos 
negativos; por que sempre evitamos atividades que sabemos serem 
boas e benéficas para nossas vidas; como injetar sentido e poder 
espiritual a cada momento em que estamos despertos. 
Estas declarações são de causar impressão – mas não acredite 
nelas. Nem mesmo numa única palavra. Nem por um segundo. Na 
verdade, é um princípio da Cabala não acreditar em nada do que se lê 
ou se escuta. Porque a própria idéia de crença implica um resíduo de 
dúvida. Saber, porém, não permite que reste nenhum traço de 
ceticismo. Significa certeza. Convicção completa. Lá no fundo. No 
seu coração. Na sua alma. 
Sensacional para o nosso propósito. O que você, amigo ou amiga 
leitora vai ler daqui para frente, tem de ser testado, colocado em 
prática e não “aceito” ou “rejeitado” após uma simples leitura. 
Em princípio, não acredite em NADA que vai ler. Se não entender 
completamente um determinado capítulo, volte ao início; leia devagar, 
compreenda o que está escrito; mas não acredite! Faça testes, coloque 
em prática o que ler e, só depois, ou seja, quando tiver absoluta 
certeza, aí sim, poderá dizer que a Numerologia Cabalística é ou não 
infalível. 
BEM-VINDOS À NUMEROLOGIA CABALÍSTICA! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NUMEROLÓGICO 
CABALÍSTICO 
 
 
 
A Numerologia é, sem dúvida, a Ciência Hermética de mais 
fácil aprendizado. Os cálculos requerem apenas aritmética 
elementar e as interpretações derivam do significado simbólico 
de somente onze números: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11 e 22 (o 
número 33, por ser altamente psíquico e espiritual e de grande 
raridade, não está sendo levado em consideração neste século – 
XXI). Todos os que souberem somar e tiverem capacidade de 
discernimento para trabalhar com essas onze definições simples, 
com certeza aprenderão esta magnífica e infalível Ciência, e 
aplicá-la à sua vida e à vida dos seus semelhantes. 
Para que serve a Numerologia Cabalística? Serve para 
interpretar corretamente as características inerentes a cada ser 
humano (o produto final de todas as reencarnações), 
compreender, analisar e, acima de tudo, mostrar as 
oportunidades e influências presentes em sua vida num 
determinado momento, nesta existência. Mais amplamente, a 
Numerologia Cabalística analisa e define as lições mais 
profundas e complexas que uma pessoa está aprendendo. Ela 
pode relacionar o desenvolvimento da alma nesta existência com 
o que a pessoa foi em vidas passadas e também determinar o 
potencial futuro, numa significativa demonstração das leis da 
evolução e da reencarnação. Em um nível ainda mais elevado, 
Ela derrama a luz sobre os estudos metafísicos, científicos e 
 
 
25 
religiosos, contribuindo para a compreensão do Universo e de 
suas complexidades. 
Existem muitas perguntas sem respostas. Por exemplo: 
- De onde viemos? Para onde vamos depois da morte? O 
que eu vim fazer neste planeta, ou seja, qual a minha MISSÃO 
nesta esfera azulada? Será que eu tenho de sofrer para atingir 
meus objetivos? Por que alguns conseguem mais facilmente do 
que outros os seus objetivos? Eu vou conseguir me realizar? 
Serei feliz? Serei próspero? 
Estas e muitas outras perguntas são feitas diariamente e 
quase nunca são respondidas. A Numerologia Cabalística 
responde a TO-DAS as suas dúvidas e indagações sem 
subterfúgios, sem rodeios, sem devaneios e com absoluta certeza 
matemática. 
 
 
 
 
SÍMBOLOS E SIGNIFICADOS DOS 
NÚMEROS CABALÍSTICOS 
 
(Segundo análise de Isidore Kozminsky no livro “Números: 
Magia e Mistério”, da Ed.Três – 1973, temos): 
 
 
O NÚMERO UM 
1(um) é o comandante supremo e o poderoso Deus 
incognoscível do Universo que pode ser sentido por aqueles que 
entraram na luz espiritual, mas nunca pode ser explicado. É a 
mente divina, o fogo que apareceu a Moisés queimando a sarsa, 
sem consumi-la; Aquele que “no princípio” criou, por vontade 
própria, o Universo e cujo poder foi simplesmente obedecido 
pelos reguladores das substâncias brutas. Um é, assim, o número 
da criação, pois dele saem todos os outros, e, portanto “o Senhor 
seu Deus é Deus uno”. 
 
 
26 
 
 
 
No Sepher Yetzirah (Livro da Criação), o primeiro caminho 
da sabedoria, é a Coroa Suprema e a Inteligência escondida, a 
Luz, a Glória da essência prima. 
Na esfera superior, 1(um) é o ser supremo do qual fluem 
todas as forças e virtudes. 
Na esfera do intelecto, é a alma do mundo e o primeiro 
homem. 
Na esfera celestial, é o astro-rei, o Sol, o doador de vida. 
Na esfera elemental, é a pedra filosofal e o primeiro 
instrumento. 
Na esfera inferior, é o coração – o princípio da vida e da 
morte. 
Na esfera infernal, é Lúcifer, o príncipe das trevas e os 
anjos rebeldes. 
Os símbolos ocultos do número 1 são: o prestidigitador; o 
homem Adão; Osíris; Apolo. 
É o pai dos números e é o número da harmonia, iniciação, 
atividade, autodomínio, superação das forças menores, poder 
mental e austeridade. O seu equivalente hebreu é a letra Aleph. 
O 1 é sempre considerado um número afortunado por todos 
os mestres, antigos e modernos, e as suas vibrações são solares.O NÚMERO DOIS 
Dois é o número do intelecto e a fonte da concepção mental. 
É também o número das pessoas passivas e receptivas. Em sua 
grande maioria mostram-se calmas, gentis, bondosas, 
organizadas e escrupulosas. Apesar de não serem ambiciosas, 
conseguem tudo o que desejam, mas sempre pela persuasão, 
nunca pela força ou rompendo barreiras. 
 
 
 
27 
 
 
Outra característica das pessoas com este número é a 
constante hesitação, ou seja, tendência para adiar decisões 
importantes por qualquer motivo. 
No Sepher Yetzirah, o segundo caminho da sabedoria é a 
coroa da criação e a luz da inteligência manifesta. 
Na esfera superior, 2 são as letras dos nomes de Deus: Yod 
Hi e Aleph Lamed. 
Na esfera do intelecto, é o anjo e a alma. 
Na esfera celestial, indica as duas grandes luzes – o Sol e a 
Lua. 
Na esfera elemental, indica os dois elementos da produção 
da vida – água e terra. 
Na esfera inferior, indica os dois grandes órgãos operadores 
da alma – o coração e o cérebro. 
Na esfera infernal, indica os dois chefes infernais. 
Os símbolos ocultos do número 2 são: a porta do templo 
sagrado; a alta sacerdotisa; Eva; Ísis; Juno apontando com uma 
das mãos para a Terra e a outra para o céu. 
O seu equivalente hebreu é a letra Beth. 
É a mãe dos números e do casamento. É chamado número 
médio, tornando-se bom ou mau, conforme as combinações que 
o produzem. São Jerônimo o considerava um mau número, um 
número que atraia problemas, morte, inimizades, repressão e 
infelicidade. Sua virtude é a compreensão dos processos do 
conhecimento oculto. Na maioria dos casos parece ser um mau 
acréscimo aos nomes dos reis terrenos, conforme os seguintes 
exemplos: 
Demetrius II, assassinado. 
Anastasius II, assassinado. 
Carlos II (o Calvo) da França, envenenado. 
Edmundo II (o Costa de Ferro) da Inglaterra, assassinado. 
William II, Inglaterra, assassinado. 
 
 
28 
 
 
 
Henrique II, Inglaterra, morreu de desgosto. 
Bolestraus II, Polônia, destronado. 
Almansur II, califa de Almohades, morreu no 
esquecimento. 
Eduardo II, Inglaterra, assassinado. 
Ricardo II, Inglaterra, assassinado. 
Alberto II, Áustria, “o imperador não coroado”. 
Henrique II, França, morto num torneio. 
George II, Inglaterra, morreu subitamente, provavelmente 
envenenado. 
A história mundial pode ser consultada para mais exemplos. 
Eusébio conta que para Pitágoras, 2 não era um número, mas 
uma certa “confusão de unidades”, e Plutarco acrescenta que os 
discípulos de Pitágoras chamavam o 2 de número da discórdia e 
do descaramento. As suas vibrações são lunares. 
 
 
 
O NÚMERO TRÊS 
Três é a luz – o número sagrado. É o número do resultado 
da moldagem das substâncias – o produto da união e o número 
da perfeição. 
É o número dos extrovertidos, dos inteligentes, criativos e 
espirituosos. As pessoas com esta vibração fazem amigos com 
grande facilidade e têm êxito em tudo o que empreenderem. 
No Sepher Yetzirah, é o terceiro caminho da sabedoria, da 
inteligência sagrada e da sabedoria original. 
Na esfera superior, 3 são os princípios divinos e o nome de 
Deus tem três letras. 
Na esfera do intelecto, significa os 3 degraus dos 
abençoados e as três hierarquias dos anjos. 
 
 
29 
 
 
 
Na esfera celestial, indica os senhores planetários das 
triplicidades. 
Na esfera elemental, os três degraus elementais. 
Na esfera inferior, a cabeça, o seio e a região do plexo solar. 
Na esfera infernal, indica os três degraus dos danados, os 
três juízes infernais e as três fúrias infernais. 
A trindade prevalece nas religiões antigas e modernas. O 
triângulo tem 3 pontas; com a ponta para cima, significa o fogo 
e os poderes celestes; com a ponta para baixo, significa a água e 
as hostes inferiores. Em vista desses significados, ele é usado 
nos ritos místicos e na maçonaria esotérica e exotérica. 
Os símbolos ocultos do número 3 são: a Imperatriz; a 
virgem Diana; Ísis Urânia; Vênus Urânia e Hórus. O seu 
equivalente hebreu é a letra Ghimel. 
É o número da mais alta sabedoria e valor, da harmonia, do 
amor perfeito, ternura e força d´alma. Representa a fartura, 
fertilidade e empenho. Suas vibrações são jupiterianas. 
 
 
 
O NÚMERO QUATRO 
Este é o número da consumação e da manifestação da luz. É 
o número sagrado dos pitagóricos e é conhecido por eles como a 
linha reta. Era sobre este número que eles tomavam seus votos 
mais sagrados. 
Corresponde a pessoas realistas e equilibradas, aqueles em 
quem sempre se pode confiar. Falta-lhes a versatilidade 
característica dos números 1 e 3, mas isso é compensado por seu 
agudo senso de justiça e pela atenção meticulosa com que 
consideram todos os detalhes. 
No Sepher Yetzirah, o quarto caminho é a grande coroa e o 
caminho do qual fluem todos os poderes do espírito e as 
essências divinas. 
 
 
30 
Na esfera superior, 4 são as letras de Deus – Yod, Hi, Vau, 
Hi. 
Na esfera do intelecto, 4 são os anjos do mundo – Miguel, 
Rafael, Gabriel e Uriel; os 4 reguladores dos elementos – 
Serafim, Querubim, Tarsis e Ariel. 
Na esfera celestial, 4 são as triplicidades dos signos do 
zodíaco e as estrelas e planetas em relação aos elementos. Esses 
são dados como Marte e o Sol; Júpiter e Vênus; Saturno e 
Mercúrio; as estrelas fixas e a Lua. Um outro agrupamento 
também é aceito: Sol e Saturno; Júpiter e Vênus; Mercúrio e 
Marte; a Lua e as estrelas fixas. 
Na esfera elemental, 4 são os elementos; as 4 estações; os 4 
ventos; as 4 divisões da vida (animal, vegetal, metálica e 
pétrea); as 4 qualidades (calor, umidade, frio e seca). 
Na esfera inferior, 4 são os elementos do homem (mente, 
espírito, alma e corpo); 4 poderes da alma (intelecto, razão, 
fantasia e sentido); as 4 virtudes (justiça, temperança, prudência 
e força); os 4 elementos corpóreos ( espírito, carne, humores e 
ossos); os 4 humores (cólera, sangue, fleuma e melancolia). 
Na esfera infernal, representa os 4 príncipes infernais ( 
Samael, Azazel, Azael e Mahazael). 
Os símbolos ocultos do número 4 são: o Imperador, a pedra 
cúbica; o portador das chaves; a porta do Oriente; os 4 querubins 
nas 4 rodas; os 4 hipocampos do carro de Netuno. 
O 4 é o número da perseverança e da imortalidade, da 
descoberta e da consumação, da firmeza e do propósito, da 
realização das esperanças, das regras, dos poderes e da vontade. 
As vibrações são solares e é tido sempre como um número de 
sorte. 
Uma característica extraordinária do número 4, é que com 4 
quatros (4444) e usando as operações matemáticas condizentes 
(raiz quadrada, cúbica, elevação ao quadrado, etc.), podemos 
fazer qualquer número de zero a mil. Por exemplo: 
44 – 44 = 0 
44 : 44 = 1 
(4 : 4) + (4 : 4) = 2 
 
 
31 
 
 
 
(4 + 4 + 4) : 4 = 3, etc. 
OBS.: Tente fazer este exercício; é por demais gratificante e 
instrutivo. 
 
 
 
O NÚMERO CINCO 
Este número é mágico e peculiar, pois era usado pelos 
gregos e romanos como amuleto para proteger o portador dos 
espíritos malignos. É, geralmente, um número de confusões e 
desavenças, pois é uma vibração muito intensa e só alguém que 
compreenda sua importância poderá tornar-se um mágico. 
Representa a irritação e a conformação do corpo mortal à 
disciplina do espiritual. 
É o número das pessoas espertas, inteligentes, brilhantes e 
impacientes. Gostam de levar a vida movimentada, adoram 
conhecer pessoas e experimentar novas sensações. Em sua 
imensa maioria, são muito atraentes do ponto de vista físico, 
mas eventualmente revelam-se fúteis, pois têm certa dificuldade 
em assumir compromissos concretos. 
No Sepher Yetzirah, o quinto caminho é a inteligência 
fundamental. 
Na esfera superior, é o indicador das 5 letras do nome de 
Deus. 
Na esfera do intelecto, 5 são os espíritos superiores; a 
inteligência, os anjos, as almas dos corpos celestes; as almas dos 
abençoados. 
Na esfera celestial, representa os 5 planetas (Saturno, 
Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio). 
 
 
 
 
32 
Na esfera elemental,representa a água, o ar, o fogo, a terra e 
um outro elemento ainda desconhecido do homem terrestre. 
Na esfera inferior, representa os 5 sentidos. 
Na esfera infernal, representa os 5 tormentos. 
Os seus símbolos ocultos são: o Mágico; o Hierofante; 
Zeus; Nêmesis. 
Cinco como emblema do fogo, foi também empregado nos 
ritos de Zoroastro. É um número de fogo e combate, competição 
e luta, pressa e raiva, e da luz, do entendimento, justiça, fé, 
autoridade, poder e vontade. 
O equivalente hebreu para o número 5 é a letra He. As 
vibrações são mercuriais. 
 
 
 
O NÚMERO SEIS 
Na obra cabalística “Livro do Mistério Escondido”, o 
primeiro versículo do livro de Gênese é assim interpretado: “No 
princípio a substância dos céus e a substância da terra foram 
produzidas por Elohim”. Seis eram os membros criados que 
estão concordes às 6 numerações do microprosopus desta forma: 
1 – Benignidade como seu braço direito. 
2 – Severidade como seu braço esquerdo. 
3 – Beleza como seu corpo. 
4 – Vitória como sua perna direita. 
5 – Glória como sua perna esquerda. 
6 – Fundações como os seus órgãos da reprodução. 
Aqueles cujo número é 6, estão entre os mais serenos e 
calmos de todo o sistema Numerológico: são tranqüilos, 
equilibrados e caseiros. Também possuem grande afetividade, 
além de se mostrarem leais e sinceros. Não lhes falta 
criatividade e muitos são bem-sucedidos nas artes cênicas, ou 
seja, são excelentes artistas, principalmente de teatro. 
Na esfera superior, é indicador das 6 letras do nome de 
Deus. 
 
 
33 
 
 
 
Na esfera do intelecto, indica as 6 ordens de anjos (serafins, 
querubins, tronos, dominações, poderes e virtudes). 
Na esfera celestial, indica a Lua e cinco planetas. 
Na esfera elemental indica as 6 qualidades elementais. 
Na esfera inferior, os 6 graus da mente. 
Na esfera infernal, os 6 demônios do desastre: Acteus, 
megalesius, Ormenus, Lycus, Nicon e Mimon. 
Seis é o número da confusão e junção, da união e sedução, 
do vício e virtude, da incerteza no casamento, do amor, da 
atração dos sexos e da beleza. Significa todos os tipos de 
problemas e discórdias, mas é capaz de purificação pelo 
conhecimento e de uma boa vida. 
Os símbolos ocultos para o número 6 são: os dois caminhos; 
um homem entre a virtude e o vício; cupido com seu arco e 
flecha; a deusa Vênus. As vibrações são venusianas. 
 
 
 
 
O NÚMERO SETE 
É um número próspero e inteiramente religioso e como tal 
foi estimado pelos antigos; representa o triunfo do espírito sobre 
a matéria. 
Quando a Lua é afligida o número não é considerado 
favorável, mas é tido como extremamente afortunado quando a 
Lua está em bons aspectos com os planetas. 
É o número dos solitários e introspectivos. Em geral são 
filósofos, místicos ou ocultistas – pessoas que tendem a se 
manter isoladas, preferindo contemplar a vida em vez de 
participar de sua agitação. São pessoas compenetradas e 
discretas, e conseguem manter grande domínio sobre si mesmas. 
Indiferentes à glória e às riquezas materiais, podem parecer 
distantes e distraídas, mas não deixam de manter amizades 
 
 
34 
 
 
duradouras. Têm algumas dificuldades para se exprimir e 
evitam discussões. 
O sétimo caminho do Sepher Yetzirah é o da inteligência 
oculta e representa a combinação da fé e do intelecto. 
Na esfera superior, é o nome de Deus com 7 letras. 
Na esfera do intelecto, são os anjos diante do trono de Deus 
( Gabriel, Miguel, Haniel, Rafael, Camael, Zadquiel e Zafiel). 
Na esfera celestial, inclui os 5 planetas, mais o Sol e a Lua. 
Na esfera elemental, 7 são os metais planetários, as pedras 
planetárias, os animais planetários, os pássaros planetários e os 
peixes planetários. 
Na esfera infernal, 7 são as moradas do inferno (inferno, 
portas da morte, sombra da morte, fosso da destruição, lama da 
morte, perdição, profundezas da terra). 
Os seus símbolos ocultos são: “o vitorioso na carruagem”; 
“o conquistador”; “ a carruagem”; “a espada de fogo do 
querubim”. 
7 é o número da realeza e do triunfo, da fama e honra, da 
reputação e vitória. O equivalente hebreu para o número 7 é a 
letra Zain. As vibrações são lunares. 
 
 
 
 
O NÚMERO OITO 
O número 8 é peculiar e visto como de grande poder pelos 
antigos gregos, que diziam: “Todas as coisas são oito”. Rogando 
pela justiça dos céus, conta-se que Orfeu jurou pelas 8 deidades 
(Fogo, Água, Terra, Céu, Lua, Sol, Famas e Noite). A 
circuncisão, de acordo com a lei judaica, tem lugar no oitavo dia 
depois do nascimento. O número é também conhecido como o 
portão da eternidade, porque sucede o número 7. Pitágoras e 
seus seguidores chamavam o 8 de número da justiça e da 
plenitude. 
 
 
 
35 
 
 
As pessoas nascidas sob esta vibração podem exercer 
plenamente as profissões de empresário, político, advogado ou 
aquele que manipula com dinheiro. São pessoas que trabalham 
duro e persistentemente. Dão quase sempre a impressão que são 
ávidos e egocêntricos, mas, por trás dessa aparência desumana, 
quase sempre há um toque de extravagância que acaba cativando 
a todos. Normalmente é persistente, analítico e sabe agir com 
muita diplomacia para conseguir tudo o que deseja. 
No Sepher Yetzirah, é o caminho da perfeição. 
Na esfera superior, é o nome de Deus com 8 letras. 
Na esfera do intelecto, 8 são as recompensas dos 
abençoados (herança, pureza, poder, vitória, santa visão, graça, 
soberania e felicidade). 
Na esfera celestial, 8 são os céus visíveis (o céu semeado de 
estrelas, o céu de Saturno, o céu de Júpiter, o céu de Marte, o 
céu do Sol, o céu de Vênus, o céu de Mercúrio e o céu da Lua). 
Na esfera elemental, 8 são as qualidades (seca da terra, frio 
da água, umidade do ar, calor do fogo, calor do ar, umidade da 
água, seca do fogo e frio da terra). 
Na esfera inferior, 8 são as virtudes que atraem as bênçãos 
(os pacificadores; os que buscam e os que seguem a verdade; os 
que são mansos; os que sofrem pela verdade; os puros de 
coração; os gratos; os que não são arrogantes; os que sentem 
verdadeiramente pelos males que afligem a humanidade). 
Na esfera infernal, 8 são os castigos dos danados (prisão, 
morte, juízo, cólera divina, trevas, indignação, tribulação e 
angústia). 
Os seus símbolos ocultos são: a justiça com a espada e a 
balança; o caminho perfeito; os 8 ornatos sacerdotais (isto é, 
placa peitoral, veste, faixa, mitra, túnica, éfode, faixa da éfode e 
placa dourada). 
Oito é o número da atração e repulsão, da vida, dos terrores 
e todos os tipos de lutas, da separação, ruptura, destruição, 
expectativas e ameaças. 
 
 
36 
 
 
 
O seu equivalente hebreu é a letra Cheth e as vibrações são 
saturnianas. 
 
 
 
 
O NÚMERO NOVE 
O número 9 era a linha curva dos pitagóricos, que o viam e 
ao número 4 como os dois numerais aos quais se ligam todos os 
conhecimentos intelectuais, espirituais e materiais. 
Nove é o ápice da realização intelectual e espiritual. Neste 
grupo encontram-se os românticos, os idealistas e os visionários 
– poetas, líderes religiosos, médicos, cientistas e filósofos. 
Destacam-se pelo altruísmo, pela vida disciplinada e pela 
determinação com que lutam por seus objetivos. Seu idealismo 
está voltado para a humanidade como um todo – no cotidiano, 
tendem a monopolizar as atenções e a não atribuir muita 
importância à fidelidade no amor e na amizade. São 
tremendamente independentes, confiantes e corajosos. 
No Sepher Yetzirah, o nono caminho é o caminho da 
inteligência pura. 
Na esfera superior, é o nome de Deus com 9 letras. 
Na esfera do intelecto, 9 são os coros de anjos (serafins, 
querubins, tronos, dominações, poderes, virtudes, 
principalidades, arcanjos e anjos). Nove também são os anjos 
que governam os céus (Metraton, Ofaniel, Zafkiel, Zadkiel, 
Camael, Rafael, Haniel, Miguel e Gabriel. 
Na esfera celestial, 9 são as esferas móveis, ou seja: o 
primum mobile (motor primeiro); o céu ornado de estrelas; a 
esfera de Saturno; a esfera deJúpiter; a esfera de Marte; a esfera 
do Sol; a esfera de Vênus; a esfera de Mercúrio e a esfera da 
Lua. 
 
 
 
 
37 
 
 
 
Na esfera elemental, 9 são as pedras preciosas (safira, 
esmeralda, carbúnculo, berilo, ônix, crisólito, jásper, topázio e 
sárdio). 
Na esfera inferior, 9 são os sentidos internos e externos 
(memória, meditação, imaginação, senso comum, audição, 
olfato, visão, paladar e tato). 
Na esfera infernal, 9 são as divisões dos demônios (falsos 
espíritos, espíritos mentirosos, espíritos da iniqüidade, espíritos 
vingadores da perversidade, dissimuladores, espíritos do ar, as 
fúrias espalhando a injúria, os tormentadores ou borrifadores e 
os tentadores). 
Os símbolos ocultos são: o eremita; a prudência velada, 
com lâmpada e bastão; a cruz; o fogo sagrado acortinado; o fogo 
sagrado das vestais. 
O número 9 é um número do mistério e do poder do silêncio 
e liga-se ao plano astral. É também o número da sabedoria, 
virtude, experiência, moralidade, valor, amor humano, 
obscuridade, proteção e frutos do mérito. 
O seu equivalente hebreu é a letra Teth. As vibrações são 
marcianas. 
 
 
 
 
O NÚMERO ONZE 
Onze é o número da violência, poder, bravura, energia, 
sucesso em aventuras destemidas, liberdade e o conhecimento 
de como “dominar as estrelas”. É também o número das grandes 
revelações e dos grandes martírios. 
Em geral, os possuidores desta vibração têm vocação para 
medicina, pregação religiosa, enfermagem, professores eméritos, 
políticos influentes ou geniais artistas. Acreditam que idéias 
importam mais do que o indivíduo de carne e osso. Tudo o que 
quiserem ser, o serão. São idealistas, intuitivos, sensíveis a 
 
 
38 
 
 
forças psíquicas, dramáticos, vibrantes, místicos, nervosos, 
veementes, imaginativos e pensadores inspirados. 
No Sepher Yetzirah, é o caminho da inteligência cintilante, 
pois se acredita que o caminho é dotado de especial grandeza e 
aquele que viaja até o seu fim com verdadeiro entendimento, 
pode ser autorizado a olhar a face de Deus e continuar vivendo. 
Os seus símbolos ocultos são: uma mão fechada; a força; 
um leão amordaçado. As vibrações são lunares. 
 
 
 
 
O NÚMERO VINTE E DOIS 
O número 22 tem o seu equivalente na letra hebraica Tau. 
As vibrações são lunares. 
É classificado como um número excelente no que se refere à 
espiritualidade; porém, nas coisas terrenas já não tem a mesma 
propriedade, chegando a ser símbolo de loucura, falso juízo, 
arrogância e catástrofe. 
No Sepher Yetzirah o vigésimo segundo caminho é o 
caminho pelo qual as sagradas luzes espirituais se derramam 
sobre os habitantes da Terra. 
As pessoas cujos nomes correspondem a “22” possuem 
todas as qualidades boas dos outros números. Se um indivíduo 
que tem 22 no nome desejar ser algo que em princípio pareça 
impossível, não duvide, ele com certeza conseguirá o seu 
objetivo, e sem muita dificuldade. 
Os seus possuidores são práticos, habilidosos, cordiais, 
idealistas, inspirados e eficientes organizadores, com grande 
potencial de realização. 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
François – Xavier Chaboche, no livro Vida e Mistérios dos 
Números, Ed. Hemus – 2000, nos fala das significações dos 
números de um a nove. 
 
 
NÚMERO UM 
Cifra do “Príncipe”. Personalidade monolítica, apta ao 
comando. Autocrata esclarecido. Concentração. Energia, 
ambição. Generosidade, abertura, franqueza, apesar de uma 
tendência ao egocentrismo. Firmeza, por vezes excessiva. 
Situação elevada. Bom êxito pela vontade e autoconfiança. 
Clareza e organização. Pioneiro, freqüentemente solitário. 
 
NÚMERO DOIS 
Personalidade feita de flexibilidade, de adaptabilidade. 
Suaviza as “arestas” do precedente. Bom executante, tem, no 
entanto, necessidade de ser dirigido. A submissão é, muitas 
vezes, sua fraqueza, mas o sacrifício de si mesmo é também, 
muitas vezes, sua força. Profundeza, idealismo, paciência. 
Sentimentalismo, apego ao passado. Equilíbrio instável. Bom 
êxito graças à sociabilidade. 
 
NÚMERO TRÊS 
Tem um pouco da personalidade dos dois precedentes; 
brilhante e ativo, adapta-se a qualquer situação. Sabe tomar 
iniciativas originais e eficazes. Impõe-se pela gentileza. Espírito 
cheio de recursos, não conhece nenhuma fronteira. Independente 
por natureza, influenciável pela generosidade. 
Variações no destino. Altos e baixos, aceitos com filosofia e 
dignidade: de qualquer mal faz um bem. 
 
NÚMERO QUATRO 
Estabilidade aparente, mas intensidade interior. Metódico 
em tudo, mesmo na escolha dos amigos. O dever, a ordem e a 
 
 
40 
 
 
retidão motivam e condicionam todos os seus atos. Muitas vezes 
carece de originalidade em suas idéias e, por isso, pode ser 
“ultrapassado pelos acontecimentos”; nesse caso, ou se sente 
perdido, desorientado, ou se recupera com habilidade. 
Materialismo sufocando o fogo interior que, por vezes, 
desaparece... (cólera). 
Bom êxito através do trabalho, resistência, escolhas 
equilibradas. 
 
NÚMERO CINCO 
Gosta de trocar e provar tudo, o que o torna, por vezes, um 
tanto excêntrico. Intelectual e socialmente muito ativo, 
descontraído até o exagero. Fala muitas vezes de si mesmo para 
esconder a falta de autoconfiança. É muito desconfiado em 
relação aos outros e raramente se apega a alguém. 
Vida aventurosa, apaixonante e freqüentemente perigosa. 
Os conselhos que lhe poderiam ser os mais úteis são exatamente 
os que ele não ouve. O bom êxito depende menos dos 
pormenores que da orientação geral que ele imprime à sua vida. 
 
NÚMERO SEIS 
Gosto da harmonia, do serviço recíproco, das trocas. 
Realista e amistoso. Influencia os outros sem os dirigir. 
Autoconfiança e estabilidade precisam ser adquiridas, mas o são 
sem esforço. 
Sucesso pela criação, no plano estético ou pelos serviços, no 
plano social. 
 
NÚMERO SETE 
Marcado pela espiritualidade. Não negligencia as 
contingências materiais mas pode entrar em conflito com elas. 
Os problemas são resolvidos pela reflexão, pela meditação, pela 
sabedoria. Seu melhor trunfo para ser bem-sucedido é a intuição. 
 
 
41 
É preciso perseverar nas idéias que se acreditam boas, estudando 
bem todas as condições materiais que permitem sua realização. 
 
NÚMERO OITO 
Único a saber, com profundidade, o que deseja fazer de sua 
vida. Deverá perseverar em seu trabalho e em sua atividades, 
passar por cima dos obstáculos ou dos malogros passageiros que 
inevitavelmente se encontram. Tem a possibilidade de adquirir 
um raro domínio de si mesmo, do seu destino e, por isso, do seu 
meio ambiente e daqueles que o cercam. 
 
NÚMERO NOVE 
Indica as personalidades ricas em qualidades diversas. 
Possui ao mesmo tempo a autoridade e a vulnerabilidade dos 
reis, pois – muito impaciente, muito pessoal e original – nem 
sempre é seguido... Criatividade com aspectos proféticos. 
Êxitos por vezes muito fáceis, que podem ser seguidos por 
insucessos devidos ao despeito ou à dispersão. Ele pode reunir a 
mais alta ambição e o maior desinteresse. 
 
 
OBS.: Estas indicações de Chaboche não impedem que 
se conheça, também, o simbolismo próprio de cada 
número (conforme Kozminsky, no capítulo anterior), para 
adaptá-lo, através da interpretação, ao contexto de cada 
caso particular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
A NUMEROLOGIA CABALÍSTICA E A 
BÍBLIA (Velho Testamento) 
 
 
* Provérbios: 22,1 = Mais digno de ser escolhido é o bom 
nome do que as muitas riquezas. 
 
 
A primeira alusão sobre Numerologia Cabalística que 
encontra-mos na Bíblia acha-se em Gênesis, capítulo 17, 
versículos 4 e 5: 
4. Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai 
de uma multidão de nações; 
5. E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão 
será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho 
posto. 
Interessante é o fato de Deus não dar qualquer satisfação do 
seu ato a Abrão e este não questionar o por quê de tal mudança. 
Será que Deus mudou o nome de Abrão pelo simplesfato de ser 
mais agradável a sua sonorização, ou foi por outro motivo 
especial? Com absoluta certeza que foi por um motivo 
especialíssimo. Observe: 
Quando fazemos a análise numerológica cabalística do 
nome Abrão, constatamos: A= 1; B= 2; R= 2; Ã= 4; 0= 7, logo 
temos: 1+2+2+4+7= 16; logo, 1+ 6= 7. Sete é o número da 
espiritualidade, da firmeza de propósitos, da integridade moral, 
da rigidez de idéias e também da “pobreza”. Ora, quando Deus 
anunciou a Abrão a mudança do seu nome, é porque tinha em 
mente algo muito mais profundo do que a simples “aliança” que 
faria com ele; na realidade, Deus com esse ato e outros dois de 
igual valor, queria mesmo era fazer uma religião monoteísta, 
unida, irmanada, poderosa. E convenhamos, começar uma 
 
 
43 
 
 
religião tendo como patriarca um ser pobre, não era o objetivo 
do Senhor. Daí, após a análise numerológica cabalística do 
nome Abrão, Deus não teve outra alternativa a não ser alterar tal 
nome para Abraão. Vejamos: A=1; B=2; R=2; A=1; Ã=4; 0=7. 
Logo, 1+2+2+1+4+7=17. Logo, 1+7 = 8, número do poder. 
Bem, Abraão (vamos chamá-lo assim) era casado com uma 
sua meia irmã, Sarai, que também é escolhida por Deus para 
fazer parte do “concerto”. O que acontece a ela? Preste atenção: 
Quando analisamos o nome Sarai cabalisticamente, temos: 
S=3; A=1; R=2; A=1; I=1. Logo, 3+1+2+1+1= 8. Interessante! 
O que fez Deus? Alterou o nome Sarai para Sara (Gênesis, 
17:15= “Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher, não 
chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome). 
Analisando o nome Sara, temos: S=3; A=1; R=2; A=1. Logo, 
3+1+2+1= 7. 
Sabendo que “todas” as religiões são essencialmente 
machistas, o judaísmo não deveria fugir à regra e, dessa 
maneira, Deus optou por dar o “poder” ao homem, Abraão, e a 
religiosidade à mulher, Sara. 
Mas, Deus precisava de “gente” para a nova religião. Ele já 
tinha o “patriarca” e a “matriarca”, faltava o povo. Quem é o 
escolhido? Jacó, ou como alguns preferem, Jacob, irmão gêmeo 
de Esaú, filho de Isaac e Rebeca, por conseguinte, neto de 
Abraão. 
Jacob teve quatro mulheres: Leia, que teve sete filhos, seis 
homens: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom e uma 
mulher, Diná. Raquel, que teve dois filhos: José e Benjamim. 
Bíla, teve dois filhos, Dã e Naftali. E por fim, Zilpa, que teve 
também dois filhos: Gade e Aser. No total, Jacob teve treze 
filhos, sendo doze homens e uma mulher. 
Para efeitos religiosos e cabalísticos, Diná, filha de Leia, 
não é levada em consideração. Somente os “homens”, doze: 
Ruben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, José, Benjamim, 
Dã, Naftali, Gade e Aser, formam as “doze tribos de Israel”. 
 
 
 
44 
 
 
 
ISRAEL? De onde teria surgido esse nome? O que faz aqui 
neste livro de Numerologia Cabalística? Preste atenção: 
GÊNESIS, capítulo 32, versículos 24 a 30: 
24. Jacob, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até 
que a alva subia. 
25. E vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura 
de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacob, lutando 
com ele. 
26. E disse: Deixai-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele 
disse: Não te deixarei ir, se me não abençoares. 
27. E disse-lhe: qual é o teu nome? E ele disse: Jacob. 
28. Então disse: Não se chamará o teu nome Jacob, mas 
Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e 
prevalecestes. 
29. E Jacob lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber, 
o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E 
abençoou-o ali. 
30. E chamou Jacob o nome daquele lugar Peniel, porque 
dizia: tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. 
E após muitas outras peripécias, eis que aparece novamente 
Deus a Jacob para lhe confirmar a “mudança” de nome. Leia 
Gênesis, 35, versículos 9 a 12: 
9. E apareceu Deus outra vez a Jacob, vindo de Padã-Arã, e 
abençoou-o. 
10. E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacob; não se chamará o 
teu nome Jacob, mas Israel será o teu nome. E chamou o seu 
nome Israel. 
11. Disse-lhe mais Deus. Eu sou o Deus Todo-poderoso; 
frutifica e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão 
de ti, e reis procederão dos teus lombos; 
 
 
45 
12. E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaac, 
e à tua semente depois de ti darei a terra. 
Bem, Deus estava propenso a fazer uma “nova” religião, 
monoteísta (de um único Deus), e havia escolhido, além de 
Abraão e Sara, a Jacob, no qual muda-lhe o nome para Israel. 
Por quê? Observe: 
J=1; A=1; C=3; O=7; B=2. Logo, 1+1+3+7+2= 14. Logo, 
1+4= 5. Bem, como já foi descrito anteriormente, o número 5 é 
o número das pessoas espertas (aliás, Jacob era esperto até 
demais), brilhantes e impacientes. Os que carregam o número 5 
gostam de vida movimentada, adoram conhecer novas pessoas e 
experimentar novas sensações. São atraentes fisicamente, mas 
um tanto fúteis, pois têm certas dificuldades em assumir 
compromissos concretos. Logo, Deus não via com bons olhos a 
vibração 5 para aquele que escolhera como fornecedor de 
pessoas para a “nova” religião. O que faz? Muda-lhe o nome: 
ISRAEL. Vejamos: 
I=1; S=3; R=2; A=1; E=5; L=3. Logo, 1+3+2+1+5+3= 15. 
Logo, 1+5= 6, número do Amor, da família, da irmandade, da 
união. Perfeito para os propósitos de Deus. 
Mais importante ainda é a combinação: Abraão = 8; Sara = 
7; logo, 8 + 7 = 15, exatamente o número de ISRAEL (15). 
Isto, caros amigos, é Numerologia Cabalística, pura! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
 
 
A NUMEROLOGIA CABALÍSTICA E A 
BÍBLIA (NOVO TESTAMENTO) 
 
 
* I João: 2,12 – Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu 
nome vos são perdoados os pecados. 
 
 
 
 
 
Jesus escolheu doze Apóstolos: Simão pescador (a quem 
altera o nome para Pedro), e André, seu irmão; Tiago, filho de 
Zebedeu, e João, seu irmão; Felipe e Bartolomeu; Tomé e 
Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu (apelidado 
Tadeu); Simão Cananita (que tem o nome alterado para “o 
Zelote”) e Judas Iscariotes. 
Vamos analisar cada qual à luz da Numerologia Cabalística: 
Jesus tinha um Apóstolo favorito: João: J=1; O=7; Ã=4; 
0=7. Logo, 1+7+4+7 = 19; logo, 1+9 = 10; logo, 1+ 0 = 1(um). 
Analisemos agora o nome de André, irmão de “Pedro”: 
A=1; N=5; D=4; R=2; É=7. Logo, 1+5+4+2+7 = 19; logo, 1+9 
= 10; logo, 1+ 0 = 1 (um). Por conseguinte, João e André eram 
número 1 (um). 
Jesus, como numerólogo cabalista, sabia que esta ciência 
era composta de onze números: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,11 e 22. Sabia, 
também, que o número 6 não condizia com Seus objetivos, pois 
era o número das pessoas tranqüilas, equilibradas e caseiras. 
Mas também sabia que por trás dessa aparente passividade, o 
seis escondia um ser confuso, incerto, com tendência à sedução, 
à discórdia, atributos que não condiziam com Seus projetos. 
Jesus, simplesmente, excluiu o número 6 da sua lista. 
 
 
47 
 
 
 
 
Jesus não tinha nenhum apóstolo número 2, mas tinha dois 
apóstolos número 3: Felipe e Lebeu. Analisemos o nome Felipe: 
F=8; E=5; L=3; I=1; P=8; E=5. Logo, 8+5+3+1+8+5 = 30; logo, 
3+0 = 3 (três). 
Vamos analisar, agora, o nome Lebeu: L=3; E=5; B=2; 
E=5; U=6. Logo, 3+5+2+5+6 = 21; logo, 2+1 = 3 (três). 
O que fez Jesus? Simples! Trocou o nome de Lebeu por 
Tadeu. Vejamos: T=4; A=1; D=4; E=5; U=6. Logo, 4+1+4+5+6 
= 20; logo, 2+0 = 2 (dois). 
Agora Jesus já tinha apóstolos 1: João e André. Apóstolo 2: 
Tadeu e apóstolo 3: Felipe. Vamos continuar. 
Jesus tinha um discípulo tremendamente complicado: 
Tomé. Ele só acreditava no que via, ou seja, ver para crer e não 
crer para ver, como ensinou o Mestre e posteriormente Sto. 
Agostinho em seu livro As Confissões: “A Fé é acreditarmos 
naquilo que não vemos, e o produto dessa Fé é termos aquilo em 
que acreditávamos”. Tomé é um caso realmente extraordinário, 
pois de todos os discípulos, após a constatação da “ressurreição” 
de Jesus, deixa-se impressionar de tal maneira, ou seja, acredita 
realmente que o Mestre “voltou” da morte, e entrega-seao 
ministério como um louco, sendo após esse episódio (de colocar 
o dedo nos buracos feitos pelos cravos na crucificação), o mais 
crente e decidido de todos os apóstolos. 
Vamos analisar seu nome: T=4; O=7; M=4; É=7. Logo, 
4+7+4+7= 22 (vinte e dois). O número 22 normalmente não se 
reduz a 4. No caso de Tomé, porém, ele deve ser analisado em 
vista do ocorrido, ou seja, antes e depois da crença de Tomé na 
ressurreição de Jesus. Antes, incrédulo, ele era 4, 
correspondente a pessoas equilibradas e realistas; seres 
meticulosos, que usam o bom-senso. Após o advento da 
“confirmação” da ressurreição do Mestre, ele se transforma em 
22, um indivíduo espiritualista, pouco afeto às coisas terrenas, 
 
 
 
48 
 
 
 
um ser idealista, inspirado, eficiente e realizador. Logo, os 
números 4 e 22 são os atributos deste fantástico discípulo. 
Como dissemos anteriormente, Jesus não queria discípulo 6, 
então escolhe dois com o número da comunicação, das pessoas 
inteligentes, espertas, brilhantes, que gostavam de vida 
movimentada, de experimentar novas sensações (e que 
sensações!). Estamos falando do número 5, e seus possuidores 
eram Mateus e Bartolomeu. 
Vamos analisar o nome Mateus: M=4; A=1; T=4; E=5; 
U=6; S=3. Logo, 4+1+4+5+6+3 = 23; logo, 2 + 3 = 5 (cinco). 
Analisando, agora, o nome Bartolomeu, temos: B=2; A=1; 
R=2; T=4; 0=7; L=3; O=7; M=4= E=5; U=6; logo, 
2+1+2+4+7+3+7+4+5+6 = 41; logo, 4 + 1 = 5 (cinco). 
Bem, vamos recapitular: João e André = 1; Tadeu = 2; 
Felipe = 3; Tomé = 4 e 22; Mateus = 5; Bartolomeu = 5. Estão 
faltando os números 7, 8, 9 e 11. 
Analisemos o nome Tiago, que na realidade são dois, o 
filho de Zebedeu e o filho de Alfeu. T=4; I=1; A=1; G=3; O=7. 
Logo, 4+1+1+3+7 = 16; logo, 1+ 6 = 7 (sete). 
Eu vou pular o número 8 (o Poder) para falar mais 
amiudamente desta extraordinária vibração. Logo, o próximo é o 
número 9, e o seu protagonista é ninguém mais, ninguém menos 
do que Judas Iscariotes; é, ele mesmo, aquele que foi 
denominado o “traidor”. Mas será que foi mesmo? Bem, vamos 
analisar seu nome cabalisticamente. J=1; U=6; D=4; A=1; S=3; 
I=1; S=3; C=3; A=1; R=2; I=1; O=7; T=4; E=5; S=3. Logo, 
1+6+4+1+3+1+3+3+1+2+1+7+4+5+3 = 45; logo, 4+5 = 9 
(nove). Lembram-se do que está escrito sobre o número 9? 
Releia-o; está na página 30. 
Bem, o próximo número é o 11 (onze). Número complicado 
e até na Bíblia ele surge de maneira, vamos dizer, enigmática, 
pois nem sempre aparece em todas as edições. Eu me vali da 
edição da Bíblia “Almeida”, corrigida e revisada de 1995, 
impressa pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Nela 
 
 
49 
 
 
 
mostra que Jesus possuía dois discípulos com o nome de Simão, 
o Cananita e o pescador, como já foi dito anteriormente. Ora, 
Jesus não tinha apóstolo 11; o que faz? Chamou o primeiro de 
“o Zelote”. Vamos analisar este nome à luz da Numerologia 
Cabalística: 0=7; Z=7; E=5; L=3; 0=7; T=4; E=5. Logo, 
7+7+5+3+7+4+5 = 38; logo, 3+8 = 11. É importante se dizer a 
esta altura do livro que os números 11 (onze) e 22 (vinte e dois), 
não se reduzem a 2 (dois) e 4 (quatro), respectivamente. Desta 
maneira (um tanto forçada, concordamos), Jesus obtinha o seu 
apóstolo 11. 
Falta um, o mais importante, aquele que deveria se tornar o 
“chefe”, o mais poderoso de todos, aquele que seria considerado 
o primeiro “papa” da futura religião: Pedro; o outro Simão, o 
pescador. 
Analisemos o nome Pedro: P=8; E=5; D=4; R=2; O=7. 
Logo, 8+5+4+2+7 = 26; logo, 2 + 6 = 8, o número do poder. 
Desta maneira, temos: 
1 = João e André. 
2 = Tadeu. 
3 = Felipe. 
4 = Tomé (que também é 22). 
5 = Bartolomeu e Mateus. 
6 = Não existem discípulos com este número. 
7 = Tiago (o filho de Zebedeu e o filho de Alfeu). 
8 = Pedro. 
9 = Judas Iscariotes. 
11 = O Zelote. 
22 = Tomé (que também é 4). 
 
 
 
 
50 
 
 
 
Mas existe ainda um outro elemento que é deveras 
importante na vida de Jesus e, por que não dizer, o mais 
importante do cristianismo, depois do Mestre: Paulo. 
Na realidade, ele se chamava Saulo. E por que Jesus alterou 
o seu nome? Analisando a palavra Saulo, temos: S=3; A=1; 
U=6; L=3; 0=7. Logo, 3+1+6+3+7 = 20. logo, 2+0 = 2 (dois). 
Como já abordamos, o 2 segundo S. Jerônimo, era um mau 
número; atraía problemas, morte, inimizades, repressão e 
infelicidade. Tinha a virtude da compreensão e o conhecimento 
oculto. 
É por demais sabido que enquanto Saulo, o mesmo era 
perseguidor de iconoclastas (pessoas que não respeitam 
tradições), pois sendo juiz, não aceitava nenhuma religião ou 
dogma que fosse contrário ao judaísmo e, sendo assim, 
perseguia os adeptos de Jesus, onde quer que eles estivessem, 
até o advento do “encontro” com o Mestre na estrada para 
Damasco. Aconselhamos que leiam o livro “Atos”, no Novo 
Testamento, para aquilatar melhor o que aconteceu. 
Bem, o fato é que Jesus passa a chamá-lo de Paulo. Por 
quê? Analisemos este nome: P=8; A=1; U=6; L=3; O=7. Logo, 
8+1+6+3+7 = 25. logo, 2+5 = 7, número da espiritualidade. Deu 
para entender? Jesus, sabendo que aquele homem é inflexível, 
obcecado pela “justiça” que crê ser a correta, e que jamais 
poderia mudar caso continuasse sendo “Saulo” (2), altera-lhe o 
nome para “Paulo” (7), fazendo com que aquele coração frio, 
inquebrantável e insensível, se tornasse um ser agradável, justo, 
humanitário, amoroso, crente e, acima de tudo, um mensageiro 
da “boa nova”. Isto é Numerologia Cabalística! 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
 
 
 
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 
SOBRE PITÁGORAS 
 
 
 
Não vamos escrever um livro sobre a vida desta grande 
figura, mas mostrar ao leitor e estudioso de Numerologia, que 
Pitágoras jamais escreveu qualquer coisa parecida com o que os 
pseudo-numerólogos pitagóricos lhe atribuem. 
O nascimento de Pitágoras é envolto em profundas trevas. 
Recorrendo a alguns proeminentes e sábios biógrafos, entre eles 
Édouard Schuré, Ginés Gebran, Francisco Valdomiro Lorenz, 
Roberto Medrado, entre outros, chegou-se à conclusão de que 
ele era filho de Pártenis (mãe) e Mnesarco (pai?), rica família 
aristocrática de Samos, ilha grega do mar Egeu. Quando do 
nascimento de Pitágoras, reinava na Grécia um tirano chamado 
Polícrates, e a pítia de Delfos aconselhou sua mãe que o filho 
“predestinado” nascesse longe das tenebrosas influências 
perturbadoras de sua pátria, e por isso o menino nasceu sob a luz 
de Apolo, em Sidon, na Síria; logo não era grego e sim, sírio 
(Vê o leitor aqui alguma semelhança com o nascimento de 
Jesus?). 
O menino nasceu; e quando tinha um ano de idade, a mãe, 
seguindo o conselho dos sacerdotes de Delfos, conduziu-o ao 
templo de Adonai, no vale do Líbano. Ali o patriarca o 
abençoou e aconselhou a família a regressar a Samos. 
Aos dezoito anos já tinha seguido as lições de Hermódamas 
de Samos; aos vinte, as de Ferecides em Siros, e havia até 
tratado com Tales e Anaximandro em Mileto. Todos esses 
mestres lhe tinham revelado novos horizontes, mas nenhum 
 
 
52 
 
 
 
 
satisfazia o jovem erudito. O que ele procurava interiormente no 
labirinto dos ensinos contraditórios era o laço, a síntese, a 
unidade do grande Todo. 
Nessa procura, o filho de Pártenis chegara a uma dessas 
crises em que o espírito, sobressaltado pela contradição dos 
fatos, concentra todas as suas faculdades num esforço supremo 
para entrever o princípio, para encontrar o caminho que conduz 
ao sol da verdade, ao centro da vida (já aqui a comparação com 
Jesus é fantástica). 
O espírito de Pitágoras, que de repente encontra o seu 
caminho, começa a cismar com o seu passado, no seu 
nascimento envolto em trevas, e no misterioso e caloroso amor 
de sua mãe. Certo dia veio-lhe à mente, com toda precisão, uma 
recordação de infância. Lembrou-se de que sua mãe o houvera 
levado na idade de um ano, ao vale do Líbano, ao templo de 
Adonai. Reviu-se menino pequeno, enlaçado no colo da mãe, 
entre montanhas colossais, florestas imensas, onde um rio caía 
em cascata. Ela estavade pé num terraço à sombra de grandes 
cedros; na sua frente, um majestoso sacerdote, de barba branca, 
sorria à mãe e ao filho, dizendo palavras sérias que ele não 
entendia. Sua mãe havia-lhe, porém, relembrado muitas vezes as 
frases estranhas do hierofante de Adonai: “Ó mulher da Jônia, o 
teu filho será grande pela sabedoria, mas lembra-te de que, se 
os gregos ainda possuem a ciência dos deuses, a ciência de 
Deus só se encontra no Egito”. Adivinhou, então, pela primeira 
vez, o sentido do oráculo. Ouvira falar do prodigioso saber dos 
sacerdotes egípcios e dos seus mistérios formidáveis: 
compreendera que lhe faltava essa “ciência de Deus”, para 
penetrar até o fundo da natureza, e que só nos templos do Egito 
a encontraria. 
Desde então se criou no seu espírito a resolução de se 
mudar para o Egito, e ali se fazer iniciar. 
Com uma carta de recomendação de Polícrates para o faraó 
Amásis, Pitágoras se apresentou aos sacerdotes de Mênfis. Não 
 
 
53 
 
 
 
 
o receberam. Os sábios egípcios desconfiavam dos gregos, que 
tachavam de leves e inconstantes. Fizeram de tudo para 
amedrontar o jovem samiano. O noviço submeteu-se, porém, às 
lentidões e às provas por que o fizeram passar com uma 
paciência e uma coragem inquebrantáveis. 
Ele sabia de antemão que não atingiria o conhecimento 
senão mediante a submissão de todo o ser à sua vontade. A sua 
iniciação durou, pois, vinte e dois anos sob a direção do 
pontífice Sonquis. 
Não vamos aqui relatar o que passou Pitágoras durante os 
vinte e dois anos de aprendizado, mas, como todos os grandes 
homens, Pitágoras não fugiu de nada, por pior que fosse, que o 
pudesse conduzir à ciência, e o temor da morte não o esfriava 
porque cria na vida do Além. 
Quando atingiu o sacerdócio e ambicionava regressar à 
Grécia, a guerra se precipitou sobre a bacia do Nilo com todas as 
suas calamidades, envolvendo o iniciado de Osíris em um novo 
turbilhão. 
Pitágoras viu o Egito ser invadido por Cambises. Pôde ver o 
saque aos templos de Mênfis e de Tebas e a destruição do 
templo de Amon. Pôde ver o faraó Psametico, conduzido à 
presença de Cambises, algemado com grossas correntes, sobre 
uma elevação, em volta do qual se fizeram postar os sacerdotes, 
as famílias principais, e a corte do rei. Pôde ver a filha do faraó, 
vestida com trapos e seguida de todas as damas de honra, 
também cobertas de andrajos, o príncipe real e dois mil soldados 
com freios na boca e cabrestos no pescoço, antes de serem 
decapitados. 
Cruel, mas instrutiva lição da história, após as lições da 
ciência. 
Cambises fez transportar Pitágoras à Babilônia com uma 
parte do sacerdócio egípcio, e internou-o ali. 
 
 
 
54 
 
 
 
 
Essa cidade magnífica que Aristóteles compara a um país 
circundado de muralhas, oferecia então um imenso campo de 
observação. 
Ali se havia sucedido uma série de déspotas que dominaram 
a Caldéia, a Assíria, a Pérsia, uma parte da Tartária, a Judéia, a 
Síria e a Ásia Menor. Fora ali que Nabucodonosor havia 
encerrado em cativeiro o povo judeu, que continuava a praticar o 
seu culto num recanto da cidade imensa, e que era no mínimo 
quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Os judeus 
forneceram mesmo ao grande rei um ministro poderoso, na 
pessoa do profeta Daniel, que se torna amigo íntimo e discípulo 
de Pitágoras. 
Devido a uma série de acontecimentos anteriores, quando 
Pitágoras chegou à Babilônia, três religiões diferentes 
disputavam o alto sacerdócio do país: a dos antigos sacerdotes 
caldeus, a dos sobreviventes do magismo persa e a da elite do 
cativeiro judeu. O que prova que todos esses diversos 
sacerdócios se harmonizavam entre si pelo lado esotérico, é 
precisamente o papel de Daniel, que, embora afirmando 
absolutamente o Deus de Moisés, se conserva primeiro ministro 
com Nabucodonosor, Baltasar e Ciro. 
Pitágoras penetrou, pois, na Babilônia nos arcanos da antiga 
magia. Ao mesmo tempo, viu nesse antro de despotismo um 
grande espetáculo: sobre os escombros das religiões 
desmoronadas do Oriente, no alto do seu sacerdócio, dizimado e 
degenerado, um grupo de iniciados intrépidos, reunidos em 
conjunto, que defendiam a sua ciência, a sua fé, e, tanto quanto 
lhes era possível, a justiça. 
Pitágoras ficou prisioneiro na Babilônia, doze anos. Para 
sair de lá era necessário uma ordem do rei dos persas. Um seu 
compatriota, Demócedes, médico do soberano, intercedeu em 
seu favor e obteve a liberdade do filósofo. 
 
 
55 
Retornou, pois, à Grécia após trinta e quatro anos de 
ausência. 
Em Crotona cria a escola pitagórica, não sem antes 
escandalizar toda a sociedade civil e a política local, a ponto do 
senado (conselho dos mil), alarmado com sua ascendência, o 
intimou a justificar-se da sua conduta e dos meios que 
empregava para atrair a juventude. 
Porfírio e Jâmblico, filósofos locais contemporâneos, 
pintam-no mais como feiticeiro do que filósofo (a oposição!). 
Pitágoras descobriu fórmulas e criou leis. As fórmulas 
podem ser achadas em bons livros de matemática; as leis, 
porém, não são tão divulgadas. São dez. Penetrando no mundo 
místico do filósofo, encontramos as “Dez Leis de Pitágoras”, 
que constituem a “Tetractys”, a Década Sagrada, Mãe de Todas 
as coisas porque, é do “Dez”, das Dez Leis, que todas as coisas 
são geradas e dão surgimento. Vamos a elas: 
 
01 – LEI DA UNIDADE; 
02 – LEI DA OPOSIÇÃO; 
03 – LEI DA RELAÇÃO; 
04 – LEI DA RECIPROCIDADE; 
05 – LEI DA FORMA; 
06 – LEI DA HARMONIA; 
07 – LEI DA EVOLUÇÃO CÓSMICA; 
08 – LEI DA EVOLUÇÃO SUPERIOR; 
09 – LEI DA INTEGRAÇÃO UNIVERSAL; 
10 – LEI DA SÍNTESE. 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 
Antes de concluirmos, é interessante reproduzir os 13 
AFORISMOS PITAGÓRICOS, tão pouco divulgados neste 
tempo global. 
01 – NÃO FERIR A FOGO COM A ESPADA: significava 
não incitar a ira, a indignação dos poderosos. 
02 – NÃO PASSAR POR CIMA DA BALANÇA: 
significava não transpassar a igualdade e a justiça. 
03 – NÃO ESTAR SENTADO SOBRE O FARNEL: 
significava tomar cuidado tanto com o presente como com o 
futuro (farnel: alimento para um dia). 
04 – NÃO COMER O CORAÇÃO: quer dizer que não se 
atormenta o ânimo com angústias e dores. 
05 – NÃO VOLTAR PARA A PÁTRIA AQUELE QUE SE 
AUSENTASSE DELA: significava que, quando uma pessoa 
deixa esta vida, não pode perambular grudado a ela, isto é, em 
referência aos espíritos dos mortos; também tem outra 
interpretação: quando se entra no caminho espiritual não se deve 
jamais abandoná-lo. 
06 – AJUDAR A LEVAR A CARGA E NÃO IMPÔ-LA: 
significava que o estudante da verdade deve encorajar o 
conhecimento nos outros e não obrigá-los a acreditar nele. 
07 – NÃO USAR A IMAGEM DE DEUS NO ANEL: 
explica-se por si mesmo. 
08 – NÃO MIJAR DE CARA PARA O SOL (sem 
comentários). 
09 – ANDAR FORA DO CAMINHO PÚBLICO: 
significava que o que busca o verdadeiro conhecimento deve 
procurar a sabedoria na solidão. 
 
 
57 
10 – NÃO FECHAR A MÃO SEM REFLEXÃO: 
significava que se deve governar as palavras ou manter-se em 
silêncio quando é necessário, para não ofender aos outros. 
11 – APARTAR A ESPADA AGUDA: significava evitar 
ofender aos outros com comentários irônicos. 
12 – NÃO CRIAR AVES DE UNHAS CURVAS: 
significava evitar falsos amigos. 
13 – NÃO TER ANDORINHAS SOBRE O MESMO 
TETO: quer dizer que o que procura a sabedoria, não deve 
permitir que pensamentos errantes venham a perturbar sua 
mente; tampouco, que pessoas ignorantes (com relação à 
sabedoria) entrem na sua vida com idéias antagônicas. 
 Tradução: Diógenes Laércio 
 
 
 
 
Pitágoras falou sobre a harmonia dos números e seus 
valores místicos, falou sobre os valores dos números hindus e 
muitas outras coisas que podem ser lidas nos escritores já 
citados, entre outros, porém, EM NENHUM LIVRO OU 
DOCUMENTO ABALIZADO, constatamos qualquer referência 
à numerologia que teria inventado e que é propagada pelos 
“numerólogos pitagóricos”de plantão. 
Para fechar este assunto (Pitágoras), queremos mostrar que 
existe uma grande semelhança entre a vida deste filósofo e a de 
Jesus: ambos nasceram na Síria, e ambas as famílias estavam 
viajando para tratar de assuntos comerciais e a ambas as mães 
apareceu um Anjo ou Espírito quando estavam grávidas e 
foram avisadas de que dariam à luz um benfeitor da 
humanidade. Tanto Pitágoras como Jesus foram chamados: 
Filhos de Deus ou Filhos dos Deuses. Conta-se que Pitágoras 
nasceu com uma coxa dourada, e até os dias de hoje jamais 
alguém soube o verdadeiro significado disso. Ele era louro, belo, 
inteligente e em seu peito brilhava a chama eterna da justiça (tal 
 
 
58 
qual Jesus); em seus olhos azuis flamejava uma energia secreta 
cheia de vida. Seu nascimento está rodeado de mil prodígios. 
Entre tantos, um diz que um Ser Divino havia tomado forma 
humana para reger o destino dos mortais. Aconselhamos que o 
leitor procure os autores citados e outros de igual valor, a fim de 
se certificar da vida desta figura magnífica e de se conscientizar 
da verdade. 
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” – João, 
8:32. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NUMEROLOGIA CABALÍSTICA 
 
 
 
Se você se dispuser a pesquisar, poderá verificar que em 
todos os livros ditos Sagrados, Deus sempre falou com os seres 
humanos. 
Os mensageiros Divinos, Profetas, intérpretes da palavra de 
Deus sempre existiram, além de algumas centenas que 
afirmaram e ainda afirmam que ouvem vozes vindas do “além”, 
que esta ou aquela entidade (santo, arcanjo, orixá, etc.) falou 
consigo, que viu este ou aquele “santo” que lhe comunicou algo, 
entre outros de igual valor. 
Desde tempos imemoriais, o “homem” sempre se 
comunicou com seres ditos superiores e até mesmo com Deus, 
seja diretamente como Moisés, Abraão, Jesus e outros, seja 
através de Missionários enviados pela Sabedoria Divina, como 
Maomé, Zoroastro, Josué, Bahá‘u´lláh, ou mesmo através dos 
anjos e arcanjos, a fim de transmitir aos humanos Suas 
“mensagens” e ensinamentos. 
O fato é que nos tempos atuais, ditos globais, já não são 
comuns tais transmissões; porém, o homem não ficou privado 
do contato com seres angelicais ou mesmo a comunicação direta 
com o Ser Absoluto, pois foram espalhadas no nosso planeta 
inúmeras ciências ditas herméticas (de Hermes Trismegisto, 
fundador das Ciências Ocultas), de cultos, rituais e ciências 
esotéricas superiores, onde algumas já fazem parte do nosso 
cotidiano e estão ao alcance de todos os interessados e no qual 
se prestam à comunicação espiritual, à orientação profissional, à 
 
 
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vida cotidiana e a todo pensamento, seja ele altruísta ou 
interesseiro, tendo como único objetivo o bem-estar da 
Humanidade como um todo e o ser humano em particular. 
À nossa disposição estão hoje, entre outros: A Numerologia 
Cabalística, Tarô, Geomancia (adivinhação pela terra, sendo o 
mais antigo oráculo conhecido), I Ching, Runas, Cromoterapia, 
Aromaterapia, Radiestesia, Quirologia (estudo das mãos; não 
confundir com quiromancia, adivinhação pelas mãos), 
Astrologia, etc., que se propõem a facilitar a vida de todos os 
seres humanos. 
A presente Arte – NUMEROLOGIA CABALÍSTICA – é uma 
ciência que permite ao ser humano encontrar a paz, a harmonia, 
o sucesso e a felicidade tão almejados. É o “conhece-te a ti 
mesmo”, é a ciência que indica o melhor caminho para 
chegarmos ao nosso objetivo. 
De grande importância é sabermos que nenhuma Ciência 
Oculta ou qualquer outra, seja de cunho religioso ou dogmático, 
tem o poder de predizer o futuro de quem quer que seja, pois o 
livre-arbítrio do ser humano é mais forte do que qualquer 
predição e o homem pode escolher o caminho a seguir, 
independente dos conselhos dos “astros” ou de qualquer 
“oráculo”. 
Uma das Artes mais antigas e de comprovada eficiência no 
auxílio ao bem-estar dos humanos, é a NUMEROLOGIA 
CABALÍSTICA, ciência milenar que mostra claramente em todos 
os sentidos, o porquê que certo elemento está levando certo tipo 
de vida e como ele, se quiser, poderá desfrutar desta 
maravilhosa Arte para melhorar a sua existência atual. Logo, a 
Numerologia Cabalística não determina, mas sim informa a 
“tendência” a que a pessoa está sujeita e como as coisas poderão 
evoluir se ela agir de determinada maneira. 
Uma pessoa pode ter nascido com predestinação para certa 
profissão ou função e por negligência, desconhecimento ou 
 
 
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mesmo teimosia, seguir por caminho totalmente contrário. 
Sabemos, porém, que em certos casos, é “impossível” a pessoa 
“fugir” do seu Destino, visto que a Lei do Cosmos não sendo 
corrupta nem se amoldando a desejos inferiores, faz cumprir os 
desígnios a que a pessoa está presa. Assim, se transgredirmos as 
Leis da Natureza da Vida, é certo que teremos de pagar por esse 
ato, nesta ou em outras existências, conforme nos foi designados 
pela Suprema Sabedoria. 
De outra maneira, ou seja, levando uma vida reta, dentro 
dos padrões éticos e morais, essa mesma Sabedoria Suprema nos 
cobre de glórias e benesses, nesta e em outras futuras 
encarnações. 
Falando especificamente da Numerologia Cabalística, 
podemos dizer que é a Ciência do Conhecimento, do controle e 
da orientação da vida de todo ser humano. Com ela podemos 
determinar, sem erro, os porquês da vida e tirar o máximo 
proveito da nossa existência. 
Como o nome indica, ela nos fala de números; tudo no 
Universo é um número, e o grande sábio Pitágoras, a mais de 
2.400 anos, já dizia: “Os números governam a vida de todos os 
seres humanos”. Não só estava certo, como podemos ainda 
acrescentar que absolutamente nada pode ser criado ou realizado 
sem o auxílio dos números. 
A vida, como sabemos, é uma manifestação de energia e o 
Universo tem sua vibração característica e move-se de certa 
maneira, com determinada velocidade e em constante expansão, 
sendo todos estes movimentos altamente precisos e possíveis de 
serem monitorados e calculados com espaço de milhares de 
anos. A Terra, por exemplo, que entre os seus inúmeros 
movimentos gira em torno do Sol e sobre o próprio eixo, jamais 
se atrasou ou se adiantou, desde tempos imemoriais. Logo, tudo, 
absolutamente tudo no Universo obedece a um cálculo 
matemático, aos números, e a vida dos habitantes deste ou de 
qualquer outro planeta, também. 
 
 
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Como é de domínio público, a vida do homem na Terra é 
palmilhada de pequenos detalhes, por vezes considerados 
insignificantes por alguns terráqueos e mesmo relegados a 
segundo plano, que a bem da verdade, nada mais são do que 
pequenas fendas por onde escorrem as oportunidades que 
cotidianamente são colocadas à nossa frente, e que pouco ou 
nenhum valor damos e, assim, continuamos a desperdiçar o 
manancial energético que a Natureza nos dá graciosamente, 
dando origem às nossas grandes catástrofes. 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES SUPLEMENTARES 
 
O Mapa Numerológico Cabalístico (pessoal ou empresarial) 
não é mágico e nada poderá fazer se a pessoa ou os diretores da 
empresa não seguirem os seus ensinamentos. 
Quando uma pessoa faz o seu Mapa Numerológico, alguns 
itens ou números podem não lhe agradar ou mesmo nada ter a 
ver com a pessoa, porém existe em cada ser humano algo 
“escondido” que só é revelado no seu dia e hora exata, que 
independe da vontade de cada um. Logo, é fundamental que a 
pessoa mantenha a mente aberta, livre de qualquer pré-
julgamento a fim de poder desfrutar de todas as benesses que 
esta magnífica Arte pode lhe proporcionar. 
O progresso humano nunca foi fácil e sempre foi lento, 
porque as pessoas são vacilantes na aceitação de “novas” idéias. 
 
 
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Se alguém quer prosperar na vida, deve deixar de pensar, de 
falar e de agir como um mendigo. A prosperidade só flui por 
canais bem abertos, feitos de amor, otimismo, confiança, fé, 
perseverança e ação. A indecisão, o

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