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1 NUMEROLOGIA CABALÍSTICA “A ÚLTIMA FRONTEIRA” Se você continuar a fazer o que sempre fez, com absoluta certeza continuará a ser o que sempre foi. Carlos Rosa 2 Outras obras do autor * Vias Venenosas – de como o cigarro, o álcool e as drogas conduzem ao suicídio * Como Acabar com Qualquer Tipo de Medo * Como Enriquecer Honestamente * O Jarro Amarelo * Histórias Exemplares (esgotado) * O Poder Mágico dos Salmos * A Magia das Chamas * Segredos da História do Brasil (no prelo) 3 CARLOS ROSA NUMEROLOGIA CABALÍSTICA “A ÚLTIMA FRONTEIRA” _________________________________ Editora ABNC São Paulo - Brasil 4 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, fonográficos ou videográficos. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados, exceto nos casos de trechos curtos em resenhas críticas ou artigos de revistas. Estas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (artigo 184 e parágrafo do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca e apreensão e indenizações diversas (artigo 101 a 110 da Lei nº 9.610 de 19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais). Título NUMEROLOGIA CABALÍSTICA “A Última Fronteira” © 2015, Carlos Rosa Todos os direitos reservados ISBN 5 SUMÁRIO Importante.............................................................................................7 Apresentação.......................................................................................11 Agradecimento....................................................................................13 A Cabala..............................................................................................17 Sistema Numerológico Cabalístico.....................................................24 Símbolos e significados dos Números Cabalísticos............................25 A Numerologia Cabalística e a Bíblia (Velho Testamento).. .............42 A Numerologia Cabalística e a Bíblia (Novo Testamento).................46 Algumas considerações sobre Pitágoras.............................................51 Numerologia Cabalística.....................................................................59 Orientações suplementares..................................................................62 Tabela de Números Cabalísticos.........................................................63 Mapa Numerológico Cabalístico “Pessoal”........................................64 Número de Motivação.........................................................................65 Número de Impressão ou “Aparência”................................................75 Número de Expressão..........................................................................82 Número de Destino..............................................................................96 Lições Cármicas................................................................................110 Tendências Ocultas...........................................................................114 Resposta subconsciente.....................................................................116 Dívidas Cármicas..............................................................................117 Missão...............................................................................................121 Dia do Nascimento............................................................................135 Ano Pessoal.......................................................................................176 Mês Pessoal.......................................................................................180 Dia Pessoal........................................................................................182 Ciclos de Vida...................................................................................184 Primeiro Ciclo de Vida......................................................................185 Segundo Ciclo de Vida......................................................................188 Terceiro Ciclo de Vida......................................................................191 Desafios.............................................................................................192 Desafio “zero”...................................................................................195 6 Momentos Decisivos...............................................................................196 Dias do Mês Favoráveis........................................................................202 Relação Intervalores.............................................................................203 Grau de Ascensão......................................................................................205 Números do Amor e Relacionamentos........................................................205 Descrição dos Números do Amor...............................................................206 Números do Amor.....................................................................................210 Tabela de Previsões: diária, mensal e anual................................................213 Números Favoráveis...............................................................................216 Combinação de Cores.............................................................................220 Cores Favoráveis..................................................................................220 7 IMPORTANTE Este livro não é didático e a leitura do mesmo não capacita ninguém a se autodenominar “Numerólogo Ca- balista”, nem lhe dá credenciamento para ministrar cursos ou mesmo fazer Mapas Numerológicos Cabalísticos pessoais ou empresariais. Tais “credenciamentos” no Brasil, só podem ser obtidos através do curso regular ministrado pela Academia Brasileira de Numerologia Cabalística. Site: www.academiabnc.com.br 8 9 APRESENTAÇÃO Eu poderia fazer um prefácio de, digamos, vinte páginas, talvez para justificar este trabalho, mas como sei por experiência que a grande e esmagadora maioria dos leitores não irá lê-lo, optei por somente uma página e meia, e mesmo assim sem grandes devaneios, como deveriam ser todos os prefácios de livros de auto-ajuda ou mesmo científicos como este. Vamos, simplesmente, falar de Numerologia Cabalística, a única ciência capaz de mudar a vida de cada um dos habitantes deste planeta azul. A Numerologia Cabalística é, sem dúvida, a ciência hermética (de Hermes Trismegisto) de maior precisão entre todas as existentes. Além do mais, não necessita que seus praticantes sejam sensitivos, médiuns, ou tenham dotes outros que não seja o conhecimento simples das quatro operações aritméticas, conhecimentos básicos (primeiro grau) e capacidade de discernimento. Qual o objetivo primordial da Numerologia Cabalística? Interpretar, analisar e orientar as pessoas para que elas possam desfrutar de todas as benesses que “Deus” colocou neste planeta e, assim, poderem tirar o máximo proveito de suas vidas. Mais profundamente, ela é a ciência que derrama a luz sobre estudos metafísicos e religiosos, contribuindo sobremaneira para a compreensão do Universo e de suas complexidades. Mais ainda, a Numerologia Cabalística é a ciência que conduzirá o ser humanona arte do bem viver, e que com certeza estará interligada a todas as outras (Ciências Ocultas), ajudando e orientando o “homem” a descobrir o caminho do sucesso e da prosperidade. Este tratado de Numerologia Cabalística tem por objetivo tornar a vida dos seus praticantes mais harmoniosa, menos sofrida, mostrando- 10 lhes que existem caminhos que podem ser percorridos sem os sofrimentos habituais, com muito maior e melhor qualidade de vida. Ao longo destas páginas, o leitor aprenderá, sem dúvida, a discernir que entre a miséria e a riqueza, a dor e a satisfação, a solidão e o amor, existe apenas uma linha tênue, imperceptível aos olhos dos menos avisados, e que tudo não passa de combinações numéricas (nome + data do nascimento + assinatura). As páginas que se seguem comportarão a verdade inefável da Ci- ência mais exata que se tem notícia em nosso planeta, pois se trata, nada mais, nada menos, do que física quântica aplicada e simplificada. Mais ainda, ela vai demonstrar que qualquer pessoa, de qualquer nível ou cultura, poderá, se assim o desejar e a seu intelecto permitir, alcan- çar o objetivo de seus desejos, mesmo que em princípio lhe pareça ta- refa hercúlea. Não será discutida nem comparada a propalada “numerologia pi- tagórica”, visto que essa “pseudo ciência” não tem qualquer funda- mento científico ou comprobatório da sua eficácia. Aos adeptos desta degeneração científica, sugerimos que, após o estudo deste livro, com- parem os resultados e tirem as suas próprias conclusões. Seja bem-vindo, portanto, à última fronteira do nosso planeta. O autor 11 AGRADECIMENTO Ainda a tempo, quero agradecer a prestimosa colaboração e incentivo da Rosa Hatori – in memória, minha ex-esposa, sem o qual esta obra jamais teria sido escrita. 12 13 “As pessoas crescidas adoram os números. Quando você lhes fala de um novo amigo, elas nunca perguntam o essencial: ‘Qual é o som de sua voz? Quais são os seus brinquedos preferidos? Ele coleciona borboletas?’ Elas sempre perguntam: ‘Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto ele pesa? Quanto ganha seu pai?’ Somente então elas acreditam tê-lo conhecido. Se você diz às pessoas crescidas: ‘Eu vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, com gerânios na janela e pombos no telhado...’, elas não conseguem nem imaginar essa casa. É necessário dizer-lhes: ‘Eu vi uma casa de cem mil francos’. Então elas exclamam: ‘Como é bonita!’.” Antoine de SAINT-EXUPÉRY “O Pequeno Príncipe” 14 15 NUMEROLOGIA CABALÍSTICA A ÚLTIMA FRONTEIRA 16 17 A CABALA O que é Cabala? Bem, o termo é interpretativo e a cada livro que lemos, uma nova denominação encontramos. Henri Sérouya em seu livro “A Cabala”, nos diz que a mesma é “tradição”. No livro “A Cabala Prática”, de Charles Fielding, lemos que se trata de “aquilo que foi recebido”. No “Almanaque da Kabala”, de Sigalith H. Koren lemos que Cabala é “receber, receber a luz”. No livro de Francisco Valdomiro Lorenz, “Cabala, a Tradição Esotérica do Ocidente”, lemos que o significado é “transmitir”, e que provém do verbo hebraico Kabôl, que também se escreve: Qabbalah. Alan Richardson, na sua “Cabala Mística”, nos informa que a palavra Cabala deriva do hebreu “QBL”, que simplesmente se traduz em “da boca para o ouvido”, ou seja, tradição oral. Na revista editada pela Editora 3 – Meditação, lemos que Kabala significa “o recebimento”. Como podemos observar, as designações são as mais variadas, mas todos convergem para uma única designação: Cabala é tradição oral, que hoje em dia já está enraizada nos diversos escritos e conceitos do judaísmo. Ela descreve a realidade muita além da percepção do dia-a- dia. 18 Conforme François- Xavier Chaboche, essa “tradição” teria sido legada aos primeiros homens pelos “Elohim”, ou “deuses criadores” que alguns identificaram com os anjos do judeu-cristianismo (do grego angelos, mensageiro), tanto quanto os nossos modernos seres “extraterrestres”. Em 1876 o abade A. Gratry escreveu: “Se realmente os caracteres matemáticos são verdades absolutas eternas, eles vivem em Deus, são a Lei de todas as coisas. Nossa compreensão começa pela natureza inanimada. Mas, que são os números na ordem viva? Que são eles na alma? Que são eles em Deus? E qual a filosofia dessas formas? Perguntas estranhas para os matemáticos puros, assim como para os filósofos puros, mas perguntas que são feitas e que talvez sejam respondidas um dia, quando as matemáticas se estenderem ao conjunto da ciência comparada”. Não podemos falar de Cabala sem falar da “Árvore da Vida”, que é um diagrama que representa as forças operativas do Universo. Alan Richardson nos diz que assim como a Astrologia classifica o caráter humano em doze tipos distintos, a “Árvore da Vida”, possui dez categorias essenciais em que as qualidades da vida podem ser divididas. Não é nossa intenção estudar ou mesmo dissertar amiudamente sobre a complexa “Árvore da Vida”, mas é importantes para o estudante de Numerologia Cabalística saber pelo menos os nomes hebraicos e suas respectivas traduções e características das esferas ou círculos, chamados sephiroth, que significa “emanação”. O singular de sephiroth é sephirah. Otz Chiim (nome hebraico da Árvore da Vida), é, na verdade, como nos diz Charles Fielding, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Ela é composta de dez círculos (numerados de um a dez) e, ainda segundo Fielding, os mesmos representam estágios no desenvolvimento das coisas – em especial a evolução do Universo e da alma. Eles estão ligados entre si por vinte e duas linhas ou “caminhos”, conforme nos mostra a figura 1 na página seguinte. 19 Figura 1. A Arvore da Vida 20 As sephiroth são dispostas em três triângulos, ficando o décimo círculo isolado embaixo (Malkuth), conforme mostra a figura 2. O primeiro triângulo, formado por Kether, Chokmah e Binah, o mais elevado, segundo Fielding, representa as raízes da existência, se a Árvore for encarada como um símbolo de manifestação; ou as raízes da vida, se encarada como representando a alma. O segundo triângulo, formado por Chesed, Geburah e Tipharet, ainda segundo o mesmo autor, é muitas vezes chamado de triângulo “ético”, porque retrata o desenvolvimento da “lei e da ordem”. Netzach, Hod e Yesod, formam o terceiro triângulo e representam o desenvolvimento posterior no sentido da manifestação tal como a compreendemos. 21 Na figura 3 encontramos a linha em ziguezague chamada “raio”, que demonstra como a energia corre através da “Árvore”. Os nomes das dez sephiroth e suas respectivas interpretações são: 1 – KETHER (Ké-ther) – a Coroa, é o topo da Árvore e sugere as qualidades reais do Poder, Sabedoria e Justiça, e tudo o mais relacionado com o arquétipo da realeza. É também interpretado como onipotência, onisciência e a absoluta perfeição de Deus. 2 – CHOKMAH (Hok-má, com o h aspirado), significa Sabedoria. Está no topo da coluna positiva, ou masculina. 3 – BINAH (Bi-ná), significa Compreensão e situa-se em oposição a Hocmah, no topo dacoluna negativa, ou feminina. 4 – CHESED (Hess-ed), significa Misericórdia ou Compaixão e relaciona-se com as forças construtivas. 5 – GEBURAH (gebb-u-rá), se associa a Severidade, Força e Justiça. Ela quebra, destrói e tempera com a Justiça os vícios do excesso de indulgência de Chesed. É a força corretiva, no sentido mais elevado. 6 – TIPHARET (Tif-a-ret), contrabalança as forças de Chesed e Geburah. É a esfera central da Árvore e associa-se à Beleza, à Harmonia e ao Perfeito Equilíbrio. 7 – NETZACH (Nett-zac), significa Vitória. 8 – HOD (Hod, o fechado), tem analogia com a Glória. Hod é a esfera do Intelecto e Netzach a esfera da Emoção. Enquanto tal, Hod governa a magia cerimonial e ritual, ao passo que Netzach ocupa-se dos contatos com a Natureza e Elementais. 9 – YESOD (Yess-od, o fechado), significa a Base, a Fundação, e relaciona-se à mente subconsciente, que é o alicerce, ou fundação, de nossa personalidade, e também se refere à substância etérica que é a fundação, ou o alicerce, da vida. 22 10 – MALKUTH (Mal-kut), o Reino, o mundo físico. É a esfera final, absorvendo as qualidades das outras, e dando forma física às forças menos materiais. Malkuth não se relaciona a qualquer Elemento em particular, mas contém todos, porque todos os quatro elementos juntos são essenciais à sua existência. A sephiroh Oculta – DAATH, é a esfera pontilhada entre Kether e Tipharet. Ela constitui uma esfera à parte, e há muita polêmica sobre seu propósito e simbolismo. Essencialmente, Daath é a ponte sobre o Abismo que separa a Divindade daquilo que não chega a ser exatamente divino. Daath significa Conhecimento – o conhecimento que só a experiência dá. Como já disse anteriormente, não tenho o menor interesse (nem competência) para escrever um livro sobre Cabala ou mesmo dissertar sobre a Árvore da Vida. Já existem sobre esses assuntos centenas de bons livros que podem ser adquiridos em livrarias especializadas. Mas, antes de entrar na nossa matéria propriamente dita (Numerologia Cabalística), ainda é necessário, a guisa de esclarecimento, abordar um capítulo que denomino de “muito importante”: “NÃO ACREDITE NUMA ÚNICA PALAVRA DO QUE LER!”, do livro “O Poder da Cabala” do Rabi Yehuda Berg. “Foi dito que a Cabala pode abordar e responder a todas as antigas perguntas, inclusive estas: - Deus existe? - Por que a vida é tão repleta de caos e de dor? - Por que estamos aqui? - Como posso alcançar plenitude ininterrupta em minha vida? Alguns dizem que a Cabala não é somente a luz no fim do túnel, mas que é a Luz que queima e que elimina o próprio túnel, abrindo dimensões completamente novas de sentido e percepção. 23 A Cabala pode nos dizer muitas coisas: como e por que o mundo começou; por que sempre retornamos aos nossos velhos hábitos negativos; por que sempre evitamos atividades que sabemos serem boas e benéficas para nossas vidas; como injetar sentido e poder espiritual a cada momento em que estamos despertos. Estas declarações são de causar impressão – mas não acredite nelas. Nem mesmo numa única palavra. Nem por um segundo. Na verdade, é um princípio da Cabala não acreditar em nada do que se lê ou se escuta. Porque a própria idéia de crença implica um resíduo de dúvida. Saber, porém, não permite que reste nenhum traço de ceticismo. Significa certeza. Convicção completa. Lá no fundo. No seu coração. Na sua alma. Sensacional para o nosso propósito. O que você, amigo ou amiga leitora vai ler daqui para frente, tem de ser testado, colocado em prática e não “aceito” ou “rejeitado” após uma simples leitura. Em princípio, não acredite em NADA que vai ler. Se não entender completamente um determinado capítulo, volte ao início; leia devagar, compreenda o que está escrito; mas não acredite! Faça testes, coloque em prática o que ler e, só depois, ou seja, quando tiver absoluta certeza, aí sim, poderá dizer que a Numerologia Cabalística é ou não infalível. BEM-VINDOS À NUMEROLOGIA CABALÍSTICA! 24 SISTEMA NUMEROLÓGICO CABALÍSTICO A Numerologia é, sem dúvida, a Ciência Hermética de mais fácil aprendizado. Os cálculos requerem apenas aritmética elementar e as interpretações derivam do significado simbólico de somente onze números: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11 e 22 (o número 33, por ser altamente psíquico e espiritual e de grande raridade, não está sendo levado em consideração neste século – XXI). Todos os que souberem somar e tiverem capacidade de discernimento para trabalhar com essas onze definições simples, com certeza aprenderão esta magnífica e infalível Ciência, e aplicá-la à sua vida e à vida dos seus semelhantes. Para que serve a Numerologia Cabalística? Serve para interpretar corretamente as características inerentes a cada ser humano (o produto final de todas as reencarnações), compreender, analisar e, acima de tudo, mostrar as oportunidades e influências presentes em sua vida num determinado momento, nesta existência. Mais amplamente, a Numerologia Cabalística analisa e define as lições mais profundas e complexas que uma pessoa está aprendendo. Ela pode relacionar o desenvolvimento da alma nesta existência com o que a pessoa foi em vidas passadas e também determinar o potencial futuro, numa significativa demonstração das leis da evolução e da reencarnação. Em um nível ainda mais elevado, Ela derrama a luz sobre os estudos metafísicos, científicos e 25 religiosos, contribuindo para a compreensão do Universo e de suas complexidades. Existem muitas perguntas sem respostas. Por exemplo: - De onde viemos? Para onde vamos depois da morte? O que eu vim fazer neste planeta, ou seja, qual a minha MISSÃO nesta esfera azulada? Será que eu tenho de sofrer para atingir meus objetivos? Por que alguns conseguem mais facilmente do que outros os seus objetivos? Eu vou conseguir me realizar? Serei feliz? Serei próspero? Estas e muitas outras perguntas são feitas diariamente e quase nunca são respondidas. A Numerologia Cabalística responde a TO-DAS as suas dúvidas e indagações sem subterfúgios, sem rodeios, sem devaneios e com absoluta certeza matemática. SÍMBOLOS E SIGNIFICADOS DOS NÚMEROS CABALÍSTICOS (Segundo análise de Isidore Kozminsky no livro “Números: Magia e Mistério”, da Ed.Três – 1973, temos): O NÚMERO UM 1(um) é o comandante supremo e o poderoso Deus incognoscível do Universo que pode ser sentido por aqueles que entraram na luz espiritual, mas nunca pode ser explicado. É a mente divina, o fogo que apareceu a Moisés queimando a sarsa, sem consumi-la; Aquele que “no princípio” criou, por vontade própria, o Universo e cujo poder foi simplesmente obedecido pelos reguladores das substâncias brutas. Um é, assim, o número da criação, pois dele saem todos os outros, e, portanto “o Senhor seu Deus é Deus uno”. 26 No Sepher Yetzirah (Livro da Criação), o primeiro caminho da sabedoria, é a Coroa Suprema e a Inteligência escondida, a Luz, a Glória da essência prima. Na esfera superior, 1(um) é o ser supremo do qual fluem todas as forças e virtudes. Na esfera do intelecto, é a alma do mundo e o primeiro homem. Na esfera celestial, é o astro-rei, o Sol, o doador de vida. Na esfera elemental, é a pedra filosofal e o primeiro instrumento. Na esfera inferior, é o coração – o princípio da vida e da morte. Na esfera infernal, é Lúcifer, o príncipe das trevas e os anjos rebeldes. Os símbolos ocultos do número 1 são: o prestidigitador; o homem Adão; Osíris; Apolo. É o pai dos números e é o número da harmonia, iniciação, atividade, autodomínio, superação das forças menores, poder mental e austeridade. O seu equivalente hebreu é a letra Aleph. O 1 é sempre considerado um número afortunado por todos os mestres, antigos e modernos, e as suas vibrações são solares.O NÚMERO DOIS Dois é o número do intelecto e a fonte da concepção mental. É também o número das pessoas passivas e receptivas. Em sua grande maioria mostram-se calmas, gentis, bondosas, organizadas e escrupulosas. Apesar de não serem ambiciosas, conseguem tudo o que desejam, mas sempre pela persuasão, nunca pela força ou rompendo barreiras. 27 Outra característica das pessoas com este número é a constante hesitação, ou seja, tendência para adiar decisões importantes por qualquer motivo. No Sepher Yetzirah, o segundo caminho da sabedoria é a coroa da criação e a luz da inteligência manifesta. Na esfera superior, 2 são as letras dos nomes de Deus: Yod Hi e Aleph Lamed. Na esfera do intelecto, é o anjo e a alma. Na esfera celestial, indica as duas grandes luzes – o Sol e a Lua. Na esfera elemental, indica os dois elementos da produção da vida – água e terra. Na esfera inferior, indica os dois grandes órgãos operadores da alma – o coração e o cérebro. Na esfera infernal, indica os dois chefes infernais. Os símbolos ocultos do número 2 são: a porta do templo sagrado; a alta sacerdotisa; Eva; Ísis; Juno apontando com uma das mãos para a Terra e a outra para o céu. O seu equivalente hebreu é a letra Beth. É a mãe dos números e do casamento. É chamado número médio, tornando-se bom ou mau, conforme as combinações que o produzem. São Jerônimo o considerava um mau número, um número que atraia problemas, morte, inimizades, repressão e infelicidade. Sua virtude é a compreensão dos processos do conhecimento oculto. Na maioria dos casos parece ser um mau acréscimo aos nomes dos reis terrenos, conforme os seguintes exemplos: Demetrius II, assassinado. Anastasius II, assassinado. Carlos II (o Calvo) da França, envenenado. Edmundo II (o Costa de Ferro) da Inglaterra, assassinado. William II, Inglaterra, assassinado. 28 Henrique II, Inglaterra, morreu de desgosto. Bolestraus II, Polônia, destronado. Almansur II, califa de Almohades, morreu no esquecimento. Eduardo II, Inglaterra, assassinado. Ricardo II, Inglaterra, assassinado. Alberto II, Áustria, “o imperador não coroado”. Henrique II, França, morto num torneio. George II, Inglaterra, morreu subitamente, provavelmente envenenado. A história mundial pode ser consultada para mais exemplos. Eusébio conta que para Pitágoras, 2 não era um número, mas uma certa “confusão de unidades”, e Plutarco acrescenta que os discípulos de Pitágoras chamavam o 2 de número da discórdia e do descaramento. As suas vibrações são lunares. O NÚMERO TRÊS Três é a luz – o número sagrado. É o número do resultado da moldagem das substâncias – o produto da união e o número da perfeição. É o número dos extrovertidos, dos inteligentes, criativos e espirituosos. As pessoas com esta vibração fazem amigos com grande facilidade e têm êxito em tudo o que empreenderem. No Sepher Yetzirah, é o terceiro caminho da sabedoria, da inteligência sagrada e da sabedoria original. Na esfera superior, 3 são os princípios divinos e o nome de Deus tem três letras. Na esfera do intelecto, significa os 3 degraus dos abençoados e as três hierarquias dos anjos. 29 Na esfera celestial, indica os senhores planetários das triplicidades. Na esfera elemental, os três degraus elementais. Na esfera inferior, a cabeça, o seio e a região do plexo solar. Na esfera infernal, indica os três degraus dos danados, os três juízes infernais e as três fúrias infernais. A trindade prevalece nas religiões antigas e modernas. O triângulo tem 3 pontas; com a ponta para cima, significa o fogo e os poderes celestes; com a ponta para baixo, significa a água e as hostes inferiores. Em vista desses significados, ele é usado nos ritos místicos e na maçonaria esotérica e exotérica. Os símbolos ocultos do número 3 são: a Imperatriz; a virgem Diana; Ísis Urânia; Vênus Urânia e Hórus. O seu equivalente hebreu é a letra Ghimel. É o número da mais alta sabedoria e valor, da harmonia, do amor perfeito, ternura e força d´alma. Representa a fartura, fertilidade e empenho. Suas vibrações são jupiterianas. O NÚMERO QUATRO Este é o número da consumação e da manifestação da luz. É o número sagrado dos pitagóricos e é conhecido por eles como a linha reta. Era sobre este número que eles tomavam seus votos mais sagrados. Corresponde a pessoas realistas e equilibradas, aqueles em quem sempre se pode confiar. Falta-lhes a versatilidade característica dos números 1 e 3, mas isso é compensado por seu agudo senso de justiça e pela atenção meticulosa com que consideram todos os detalhes. No Sepher Yetzirah, o quarto caminho é a grande coroa e o caminho do qual fluem todos os poderes do espírito e as essências divinas. 30 Na esfera superior, 4 são as letras de Deus – Yod, Hi, Vau, Hi. Na esfera do intelecto, 4 são os anjos do mundo – Miguel, Rafael, Gabriel e Uriel; os 4 reguladores dos elementos – Serafim, Querubim, Tarsis e Ariel. Na esfera celestial, 4 são as triplicidades dos signos do zodíaco e as estrelas e planetas em relação aos elementos. Esses são dados como Marte e o Sol; Júpiter e Vênus; Saturno e Mercúrio; as estrelas fixas e a Lua. Um outro agrupamento também é aceito: Sol e Saturno; Júpiter e Vênus; Mercúrio e Marte; a Lua e as estrelas fixas. Na esfera elemental, 4 são os elementos; as 4 estações; os 4 ventos; as 4 divisões da vida (animal, vegetal, metálica e pétrea); as 4 qualidades (calor, umidade, frio e seca). Na esfera inferior, 4 são os elementos do homem (mente, espírito, alma e corpo); 4 poderes da alma (intelecto, razão, fantasia e sentido); as 4 virtudes (justiça, temperança, prudência e força); os 4 elementos corpóreos ( espírito, carne, humores e ossos); os 4 humores (cólera, sangue, fleuma e melancolia). Na esfera infernal, representa os 4 príncipes infernais ( Samael, Azazel, Azael e Mahazael). Os símbolos ocultos do número 4 são: o Imperador, a pedra cúbica; o portador das chaves; a porta do Oriente; os 4 querubins nas 4 rodas; os 4 hipocampos do carro de Netuno. O 4 é o número da perseverança e da imortalidade, da descoberta e da consumação, da firmeza e do propósito, da realização das esperanças, das regras, dos poderes e da vontade. As vibrações são solares e é tido sempre como um número de sorte. Uma característica extraordinária do número 4, é que com 4 quatros (4444) e usando as operações matemáticas condizentes (raiz quadrada, cúbica, elevação ao quadrado, etc.), podemos fazer qualquer número de zero a mil. Por exemplo: 44 – 44 = 0 44 : 44 = 1 (4 : 4) + (4 : 4) = 2 31 (4 + 4 + 4) : 4 = 3, etc. OBS.: Tente fazer este exercício; é por demais gratificante e instrutivo. O NÚMERO CINCO Este número é mágico e peculiar, pois era usado pelos gregos e romanos como amuleto para proteger o portador dos espíritos malignos. É, geralmente, um número de confusões e desavenças, pois é uma vibração muito intensa e só alguém que compreenda sua importância poderá tornar-se um mágico. Representa a irritação e a conformação do corpo mortal à disciplina do espiritual. É o número das pessoas espertas, inteligentes, brilhantes e impacientes. Gostam de levar a vida movimentada, adoram conhecer pessoas e experimentar novas sensações. Em sua imensa maioria, são muito atraentes do ponto de vista físico, mas eventualmente revelam-se fúteis, pois têm certa dificuldade em assumir compromissos concretos. No Sepher Yetzirah, o quinto caminho é a inteligência fundamental. Na esfera superior, é o indicador das 5 letras do nome de Deus. Na esfera do intelecto, 5 são os espíritos superiores; a inteligência, os anjos, as almas dos corpos celestes; as almas dos abençoados. Na esfera celestial, representa os 5 planetas (Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio). 32 Na esfera elemental,representa a água, o ar, o fogo, a terra e um outro elemento ainda desconhecido do homem terrestre. Na esfera inferior, representa os 5 sentidos. Na esfera infernal, representa os 5 tormentos. Os seus símbolos ocultos são: o Mágico; o Hierofante; Zeus; Nêmesis. Cinco como emblema do fogo, foi também empregado nos ritos de Zoroastro. É um número de fogo e combate, competição e luta, pressa e raiva, e da luz, do entendimento, justiça, fé, autoridade, poder e vontade. O equivalente hebreu para o número 5 é a letra He. As vibrações são mercuriais. O NÚMERO SEIS Na obra cabalística “Livro do Mistério Escondido”, o primeiro versículo do livro de Gênese é assim interpretado: “No princípio a substância dos céus e a substância da terra foram produzidas por Elohim”. Seis eram os membros criados que estão concordes às 6 numerações do microprosopus desta forma: 1 – Benignidade como seu braço direito. 2 – Severidade como seu braço esquerdo. 3 – Beleza como seu corpo. 4 – Vitória como sua perna direita. 5 – Glória como sua perna esquerda. 6 – Fundações como os seus órgãos da reprodução. Aqueles cujo número é 6, estão entre os mais serenos e calmos de todo o sistema Numerológico: são tranqüilos, equilibrados e caseiros. Também possuem grande afetividade, além de se mostrarem leais e sinceros. Não lhes falta criatividade e muitos são bem-sucedidos nas artes cênicas, ou seja, são excelentes artistas, principalmente de teatro. Na esfera superior, é indicador das 6 letras do nome de Deus. 33 Na esfera do intelecto, indica as 6 ordens de anjos (serafins, querubins, tronos, dominações, poderes e virtudes). Na esfera celestial, indica a Lua e cinco planetas. Na esfera elemental indica as 6 qualidades elementais. Na esfera inferior, os 6 graus da mente. Na esfera infernal, os 6 demônios do desastre: Acteus, megalesius, Ormenus, Lycus, Nicon e Mimon. Seis é o número da confusão e junção, da união e sedução, do vício e virtude, da incerteza no casamento, do amor, da atração dos sexos e da beleza. Significa todos os tipos de problemas e discórdias, mas é capaz de purificação pelo conhecimento e de uma boa vida. Os símbolos ocultos para o número 6 são: os dois caminhos; um homem entre a virtude e o vício; cupido com seu arco e flecha; a deusa Vênus. As vibrações são venusianas. O NÚMERO SETE É um número próspero e inteiramente religioso e como tal foi estimado pelos antigos; representa o triunfo do espírito sobre a matéria. Quando a Lua é afligida o número não é considerado favorável, mas é tido como extremamente afortunado quando a Lua está em bons aspectos com os planetas. É o número dos solitários e introspectivos. Em geral são filósofos, místicos ou ocultistas – pessoas que tendem a se manter isoladas, preferindo contemplar a vida em vez de participar de sua agitação. São pessoas compenetradas e discretas, e conseguem manter grande domínio sobre si mesmas. Indiferentes à glória e às riquezas materiais, podem parecer distantes e distraídas, mas não deixam de manter amizades 34 duradouras. Têm algumas dificuldades para se exprimir e evitam discussões. O sétimo caminho do Sepher Yetzirah é o da inteligência oculta e representa a combinação da fé e do intelecto. Na esfera superior, é o nome de Deus com 7 letras. Na esfera do intelecto, são os anjos diante do trono de Deus ( Gabriel, Miguel, Haniel, Rafael, Camael, Zadquiel e Zafiel). Na esfera celestial, inclui os 5 planetas, mais o Sol e a Lua. Na esfera elemental, 7 são os metais planetários, as pedras planetárias, os animais planetários, os pássaros planetários e os peixes planetários. Na esfera infernal, 7 são as moradas do inferno (inferno, portas da morte, sombra da morte, fosso da destruição, lama da morte, perdição, profundezas da terra). Os seus símbolos ocultos são: “o vitorioso na carruagem”; “o conquistador”; “ a carruagem”; “a espada de fogo do querubim”. 7 é o número da realeza e do triunfo, da fama e honra, da reputação e vitória. O equivalente hebreu para o número 7 é a letra Zain. As vibrações são lunares. O NÚMERO OITO O número 8 é peculiar e visto como de grande poder pelos antigos gregos, que diziam: “Todas as coisas são oito”. Rogando pela justiça dos céus, conta-se que Orfeu jurou pelas 8 deidades (Fogo, Água, Terra, Céu, Lua, Sol, Famas e Noite). A circuncisão, de acordo com a lei judaica, tem lugar no oitavo dia depois do nascimento. O número é também conhecido como o portão da eternidade, porque sucede o número 7. Pitágoras e seus seguidores chamavam o 8 de número da justiça e da plenitude. 35 As pessoas nascidas sob esta vibração podem exercer plenamente as profissões de empresário, político, advogado ou aquele que manipula com dinheiro. São pessoas que trabalham duro e persistentemente. Dão quase sempre a impressão que são ávidos e egocêntricos, mas, por trás dessa aparência desumana, quase sempre há um toque de extravagância que acaba cativando a todos. Normalmente é persistente, analítico e sabe agir com muita diplomacia para conseguir tudo o que deseja. No Sepher Yetzirah, é o caminho da perfeição. Na esfera superior, é o nome de Deus com 8 letras. Na esfera do intelecto, 8 são as recompensas dos abençoados (herança, pureza, poder, vitória, santa visão, graça, soberania e felicidade). Na esfera celestial, 8 são os céus visíveis (o céu semeado de estrelas, o céu de Saturno, o céu de Júpiter, o céu de Marte, o céu do Sol, o céu de Vênus, o céu de Mercúrio e o céu da Lua). Na esfera elemental, 8 são as qualidades (seca da terra, frio da água, umidade do ar, calor do fogo, calor do ar, umidade da água, seca do fogo e frio da terra). Na esfera inferior, 8 são as virtudes que atraem as bênçãos (os pacificadores; os que buscam e os que seguem a verdade; os que são mansos; os que sofrem pela verdade; os puros de coração; os gratos; os que não são arrogantes; os que sentem verdadeiramente pelos males que afligem a humanidade). Na esfera infernal, 8 são os castigos dos danados (prisão, morte, juízo, cólera divina, trevas, indignação, tribulação e angústia). Os seus símbolos ocultos são: a justiça com a espada e a balança; o caminho perfeito; os 8 ornatos sacerdotais (isto é, placa peitoral, veste, faixa, mitra, túnica, éfode, faixa da éfode e placa dourada). Oito é o número da atração e repulsão, da vida, dos terrores e todos os tipos de lutas, da separação, ruptura, destruição, expectativas e ameaças. 36 O seu equivalente hebreu é a letra Cheth e as vibrações são saturnianas. O NÚMERO NOVE O número 9 era a linha curva dos pitagóricos, que o viam e ao número 4 como os dois numerais aos quais se ligam todos os conhecimentos intelectuais, espirituais e materiais. Nove é o ápice da realização intelectual e espiritual. Neste grupo encontram-se os românticos, os idealistas e os visionários – poetas, líderes religiosos, médicos, cientistas e filósofos. Destacam-se pelo altruísmo, pela vida disciplinada e pela determinação com que lutam por seus objetivos. Seu idealismo está voltado para a humanidade como um todo – no cotidiano, tendem a monopolizar as atenções e a não atribuir muita importância à fidelidade no amor e na amizade. São tremendamente independentes, confiantes e corajosos. No Sepher Yetzirah, o nono caminho é o caminho da inteligência pura. Na esfera superior, é o nome de Deus com 9 letras. Na esfera do intelecto, 9 são os coros de anjos (serafins, querubins, tronos, dominações, poderes, virtudes, principalidades, arcanjos e anjos). Nove também são os anjos que governam os céus (Metraton, Ofaniel, Zafkiel, Zadkiel, Camael, Rafael, Haniel, Miguel e Gabriel. Na esfera celestial, 9 são as esferas móveis, ou seja: o primum mobile (motor primeiro); o céu ornado de estrelas; a esfera de Saturno; a esfera deJúpiter; a esfera de Marte; a esfera do Sol; a esfera de Vênus; a esfera de Mercúrio e a esfera da Lua. 37 Na esfera elemental, 9 são as pedras preciosas (safira, esmeralda, carbúnculo, berilo, ônix, crisólito, jásper, topázio e sárdio). Na esfera inferior, 9 são os sentidos internos e externos (memória, meditação, imaginação, senso comum, audição, olfato, visão, paladar e tato). Na esfera infernal, 9 são as divisões dos demônios (falsos espíritos, espíritos mentirosos, espíritos da iniqüidade, espíritos vingadores da perversidade, dissimuladores, espíritos do ar, as fúrias espalhando a injúria, os tormentadores ou borrifadores e os tentadores). Os símbolos ocultos são: o eremita; a prudência velada, com lâmpada e bastão; a cruz; o fogo sagrado acortinado; o fogo sagrado das vestais. O número 9 é um número do mistério e do poder do silêncio e liga-se ao plano astral. É também o número da sabedoria, virtude, experiência, moralidade, valor, amor humano, obscuridade, proteção e frutos do mérito. O seu equivalente hebreu é a letra Teth. As vibrações são marcianas. O NÚMERO ONZE Onze é o número da violência, poder, bravura, energia, sucesso em aventuras destemidas, liberdade e o conhecimento de como “dominar as estrelas”. É também o número das grandes revelações e dos grandes martírios. Em geral, os possuidores desta vibração têm vocação para medicina, pregação religiosa, enfermagem, professores eméritos, políticos influentes ou geniais artistas. Acreditam que idéias importam mais do que o indivíduo de carne e osso. Tudo o que quiserem ser, o serão. São idealistas, intuitivos, sensíveis a 38 forças psíquicas, dramáticos, vibrantes, místicos, nervosos, veementes, imaginativos e pensadores inspirados. No Sepher Yetzirah, é o caminho da inteligência cintilante, pois se acredita que o caminho é dotado de especial grandeza e aquele que viaja até o seu fim com verdadeiro entendimento, pode ser autorizado a olhar a face de Deus e continuar vivendo. Os seus símbolos ocultos são: uma mão fechada; a força; um leão amordaçado. As vibrações são lunares. O NÚMERO VINTE E DOIS O número 22 tem o seu equivalente na letra hebraica Tau. As vibrações são lunares. É classificado como um número excelente no que se refere à espiritualidade; porém, nas coisas terrenas já não tem a mesma propriedade, chegando a ser símbolo de loucura, falso juízo, arrogância e catástrofe. No Sepher Yetzirah o vigésimo segundo caminho é o caminho pelo qual as sagradas luzes espirituais se derramam sobre os habitantes da Terra. As pessoas cujos nomes correspondem a “22” possuem todas as qualidades boas dos outros números. Se um indivíduo que tem 22 no nome desejar ser algo que em princípio pareça impossível, não duvide, ele com certeza conseguirá o seu objetivo, e sem muita dificuldade. Os seus possuidores são práticos, habilidosos, cordiais, idealistas, inspirados e eficientes organizadores, com grande potencial de realização. 39 François – Xavier Chaboche, no livro Vida e Mistérios dos Números, Ed. Hemus – 2000, nos fala das significações dos números de um a nove. NÚMERO UM Cifra do “Príncipe”. Personalidade monolítica, apta ao comando. Autocrata esclarecido. Concentração. Energia, ambição. Generosidade, abertura, franqueza, apesar de uma tendência ao egocentrismo. Firmeza, por vezes excessiva. Situação elevada. Bom êxito pela vontade e autoconfiança. Clareza e organização. Pioneiro, freqüentemente solitário. NÚMERO DOIS Personalidade feita de flexibilidade, de adaptabilidade. Suaviza as “arestas” do precedente. Bom executante, tem, no entanto, necessidade de ser dirigido. A submissão é, muitas vezes, sua fraqueza, mas o sacrifício de si mesmo é também, muitas vezes, sua força. Profundeza, idealismo, paciência. Sentimentalismo, apego ao passado. Equilíbrio instável. Bom êxito graças à sociabilidade. NÚMERO TRÊS Tem um pouco da personalidade dos dois precedentes; brilhante e ativo, adapta-se a qualquer situação. Sabe tomar iniciativas originais e eficazes. Impõe-se pela gentileza. Espírito cheio de recursos, não conhece nenhuma fronteira. Independente por natureza, influenciável pela generosidade. Variações no destino. Altos e baixos, aceitos com filosofia e dignidade: de qualquer mal faz um bem. NÚMERO QUATRO Estabilidade aparente, mas intensidade interior. Metódico em tudo, mesmo na escolha dos amigos. O dever, a ordem e a 40 retidão motivam e condicionam todos os seus atos. Muitas vezes carece de originalidade em suas idéias e, por isso, pode ser “ultrapassado pelos acontecimentos”; nesse caso, ou se sente perdido, desorientado, ou se recupera com habilidade. Materialismo sufocando o fogo interior que, por vezes, desaparece... (cólera). Bom êxito através do trabalho, resistência, escolhas equilibradas. NÚMERO CINCO Gosta de trocar e provar tudo, o que o torna, por vezes, um tanto excêntrico. Intelectual e socialmente muito ativo, descontraído até o exagero. Fala muitas vezes de si mesmo para esconder a falta de autoconfiança. É muito desconfiado em relação aos outros e raramente se apega a alguém. Vida aventurosa, apaixonante e freqüentemente perigosa. Os conselhos que lhe poderiam ser os mais úteis são exatamente os que ele não ouve. O bom êxito depende menos dos pormenores que da orientação geral que ele imprime à sua vida. NÚMERO SEIS Gosto da harmonia, do serviço recíproco, das trocas. Realista e amistoso. Influencia os outros sem os dirigir. Autoconfiança e estabilidade precisam ser adquiridas, mas o são sem esforço. Sucesso pela criação, no plano estético ou pelos serviços, no plano social. NÚMERO SETE Marcado pela espiritualidade. Não negligencia as contingências materiais mas pode entrar em conflito com elas. Os problemas são resolvidos pela reflexão, pela meditação, pela sabedoria. Seu melhor trunfo para ser bem-sucedido é a intuição. 41 É preciso perseverar nas idéias que se acreditam boas, estudando bem todas as condições materiais que permitem sua realização. NÚMERO OITO Único a saber, com profundidade, o que deseja fazer de sua vida. Deverá perseverar em seu trabalho e em sua atividades, passar por cima dos obstáculos ou dos malogros passageiros que inevitavelmente se encontram. Tem a possibilidade de adquirir um raro domínio de si mesmo, do seu destino e, por isso, do seu meio ambiente e daqueles que o cercam. NÚMERO NOVE Indica as personalidades ricas em qualidades diversas. Possui ao mesmo tempo a autoridade e a vulnerabilidade dos reis, pois – muito impaciente, muito pessoal e original – nem sempre é seguido... Criatividade com aspectos proféticos. Êxitos por vezes muito fáceis, que podem ser seguidos por insucessos devidos ao despeito ou à dispersão. Ele pode reunir a mais alta ambição e o maior desinteresse. OBS.: Estas indicações de Chaboche não impedem que se conheça, também, o simbolismo próprio de cada número (conforme Kozminsky, no capítulo anterior), para adaptá-lo, através da interpretação, ao contexto de cada caso particular. 42 A NUMEROLOGIA CABALÍSTICA E A BÍBLIA (Velho Testamento) * Provérbios: 22,1 = Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas. A primeira alusão sobre Numerologia Cabalística que encontra-mos na Bíblia acha-se em Gênesis, capítulo 17, versículos 4 e 5: 4. Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações; 5. E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto. Interessante é o fato de Deus não dar qualquer satisfação do seu ato a Abrão e este não questionar o por quê de tal mudança. Será que Deus mudou o nome de Abrão pelo simplesfato de ser mais agradável a sua sonorização, ou foi por outro motivo especial? Com absoluta certeza que foi por um motivo especialíssimo. Observe: Quando fazemos a análise numerológica cabalística do nome Abrão, constatamos: A= 1; B= 2; R= 2; Ã= 4; 0= 7, logo temos: 1+2+2+4+7= 16; logo, 1+ 6= 7. Sete é o número da espiritualidade, da firmeza de propósitos, da integridade moral, da rigidez de idéias e também da “pobreza”. Ora, quando Deus anunciou a Abrão a mudança do seu nome, é porque tinha em mente algo muito mais profundo do que a simples “aliança” que faria com ele; na realidade, Deus com esse ato e outros dois de igual valor, queria mesmo era fazer uma religião monoteísta, unida, irmanada, poderosa. E convenhamos, começar uma 43 religião tendo como patriarca um ser pobre, não era o objetivo do Senhor. Daí, após a análise numerológica cabalística do nome Abrão, Deus não teve outra alternativa a não ser alterar tal nome para Abraão. Vejamos: A=1; B=2; R=2; A=1; Ã=4; 0=7. Logo, 1+2+2+1+4+7=17. Logo, 1+7 = 8, número do poder. Bem, Abraão (vamos chamá-lo assim) era casado com uma sua meia irmã, Sarai, que também é escolhida por Deus para fazer parte do “concerto”. O que acontece a ela? Preste atenção: Quando analisamos o nome Sarai cabalisticamente, temos: S=3; A=1; R=2; A=1; I=1. Logo, 3+1+2+1+1= 8. Interessante! O que fez Deus? Alterou o nome Sarai para Sara (Gênesis, 17:15= “Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher, não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome). Analisando o nome Sara, temos: S=3; A=1; R=2; A=1. Logo, 3+1+2+1= 7. Sabendo que “todas” as religiões são essencialmente machistas, o judaísmo não deveria fugir à regra e, dessa maneira, Deus optou por dar o “poder” ao homem, Abraão, e a religiosidade à mulher, Sara. Mas, Deus precisava de “gente” para a nova religião. Ele já tinha o “patriarca” e a “matriarca”, faltava o povo. Quem é o escolhido? Jacó, ou como alguns preferem, Jacob, irmão gêmeo de Esaú, filho de Isaac e Rebeca, por conseguinte, neto de Abraão. Jacob teve quatro mulheres: Leia, que teve sete filhos, seis homens: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom e uma mulher, Diná. Raquel, que teve dois filhos: José e Benjamim. Bíla, teve dois filhos, Dã e Naftali. E por fim, Zilpa, que teve também dois filhos: Gade e Aser. No total, Jacob teve treze filhos, sendo doze homens e uma mulher. Para efeitos religiosos e cabalísticos, Diná, filha de Leia, não é levada em consideração. Somente os “homens”, doze: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, José, Benjamim, Dã, Naftali, Gade e Aser, formam as “doze tribos de Israel”. 44 ISRAEL? De onde teria surgido esse nome? O que faz aqui neste livro de Numerologia Cabalística? Preste atenção: GÊNESIS, capítulo 32, versículos 24 a 30: 24. Jacob, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia. 25. E vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacob, lutando com ele. 26. E disse: Deixai-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se me não abençoares. 27. E disse-lhe: qual é o teu nome? E ele disse: Jacob. 28. Então disse: Não se chamará o teu nome Jacob, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevalecestes. 29. E Jacob lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber, o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali. 30. E chamou Jacob o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. E após muitas outras peripécias, eis que aparece novamente Deus a Jacob para lhe confirmar a “mudança” de nome. Leia Gênesis, 35, versículos 9 a 12: 9. E apareceu Deus outra vez a Jacob, vindo de Padã-Arã, e abençoou-o. 10. E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacob; não se chamará o teu nome Jacob, mas Israel será o teu nome. E chamou o seu nome Israel. 11. Disse-lhe mais Deus. Eu sou o Deus Todo-poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão dos teus lombos; 45 12. E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaac, e à tua semente depois de ti darei a terra. Bem, Deus estava propenso a fazer uma “nova” religião, monoteísta (de um único Deus), e havia escolhido, além de Abraão e Sara, a Jacob, no qual muda-lhe o nome para Israel. Por quê? Observe: J=1; A=1; C=3; O=7; B=2. Logo, 1+1+3+7+2= 14. Logo, 1+4= 5. Bem, como já foi descrito anteriormente, o número 5 é o número das pessoas espertas (aliás, Jacob era esperto até demais), brilhantes e impacientes. Os que carregam o número 5 gostam de vida movimentada, adoram conhecer novas pessoas e experimentar novas sensações. São atraentes fisicamente, mas um tanto fúteis, pois têm certas dificuldades em assumir compromissos concretos. Logo, Deus não via com bons olhos a vibração 5 para aquele que escolhera como fornecedor de pessoas para a “nova” religião. O que faz? Muda-lhe o nome: ISRAEL. Vejamos: I=1; S=3; R=2; A=1; E=5; L=3. Logo, 1+3+2+1+5+3= 15. Logo, 1+5= 6, número do Amor, da família, da irmandade, da união. Perfeito para os propósitos de Deus. Mais importante ainda é a combinação: Abraão = 8; Sara = 7; logo, 8 + 7 = 15, exatamente o número de ISRAEL (15). Isto, caros amigos, é Numerologia Cabalística, pura! 46 A NUMEROLOGIA CABALÍSTICA E A BÍBLIA (NOVO TESTAMENTO) * I João: 2,12 – Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados. Jesus escolheu doze Apóstolos: Simão pescador (a quem altera o nome para Pedro), e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu (apelidado Tadeu); Simão Cananita (que tem o nome alterado para “o Zelote”) e Judas Iscariotes. Vamos analisar cada qual à luz da Numerologia Cabalística: Jesus tinha um Apóstolo favorito: João: J=1; O=7; Ã=4; 0=7. Logo, 1+7+4+7 = 19; logo, 1+9 = 10; logo, 1+ 0 = 1(um). Analisemos agora o nome de André, irmão de “Pedro”: A=1; N=5; D=4; R=2; É=7. Logo, 1+5+4+2+7 = 19; logo, 1+9 = 10; logo, 1+ 0 = 1 (um). Por conseguinte, João e André eram número 1 (um). Jesus, como numerólogo cabalista, sabia que esta ciência era composta de onze números: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,11 e 22. Sabia, também, que o número 6 não condizia com Seus objetivos, pois era o número das pessoas tranqüilas, equilibradas e caseiras. Mas também sabia que por trás dessa aparente passividade, o seis escondia um ser confuso, incerto, com tendência à sedução, à discórdia, atributos que não condiziam com Seus projetos. Jesus, simplesmente, excluiu o número 6 da sua lista. 47 Jesus não tinha nenhum apóstolo número 2, mas tinha dois apóstolos número 3: Felipe e Lebeu. Analisemos o nome Felipe: F=8; E=5; L=3; I=1; P=8; E=5. Logo, 8+5+3+1+8+5 = 30; logo, 3+0 = 3 (três). Vamos analisar, agora, o nome Lebeu: L=3; E=5; B=2; E=5; U=6. Logo, 3+5+2+5+6 = 21; logo, 2+1 = 3 (três). O que fez Jesus? Simples! Trocou o nome de Lebeu por Tadeu. Vejamos: T=4; A=1; D=4; E=5; U=6. Logo, 4+1+4+5+6 = 20; logo, 2+0 = 2 (dois). Agora Jesus já tinha apóstolos 1: João e André. Apóstolo 2: Tadeu e apóstolo 3: Felipe. Vamos continuar. Jesus tinha um discípulo tremendamente complicado: Tomé. Ele só acreditava no que via, ou seja, ver para crer e não crer para ver, como ensinou o Mestre e posteriormente Sto. Agostinho em seu livro As Confissões: “A Fé é acreditarmos naquilo que não vemos, e o produto dessa Fé é termos aquilo em que acreditávamos”. Tomé é um caso realmente extraordinário, pois de todos os discípulos, após a constatação da “ressurreição” de Jesus, deixa-se impressionar de tal maneira, ou seja, acredita realmente que o Mestre “voltou” da morte, e entrega-seao ministério como um louco, sendo após esse episódio (de colocar o dedo nos buracos feitos pelos cravos na crucificação), o mais crente e decidido de todos os apóstolos. Vamos analisar seu nome: T=4; O=7; M=4; É=7. Logo, 4+7+4+7= 22 (vinte e dois). O número 22 normalmente não se reduz a 4. No caso de Tomé, porém, ele deve ser analisado em vista do ocorrido, ou seja, antes e depois da crença de Tomé na ressurreição de Jesus. Antes, incrédulo, ele era 4, correspondente a pessoas equilibradas e realistas; seres meticulosos, que usam o bom-senso. Após o advento da “confirmação” da ressurreição do Mestre, ele se transforma em 22, um indivíduo espiritualista, pouco afeto às coisas terrenas, 48 um ser idealista, inspirado, eficiente e realizador. Logo, os números 4 e 22 são os atributos deste fantástico discípulo. Como dissemos anteriormente, Jesus não queria discípulo 6, então escolhe dois com o número da comunicação, das pessoas inteligentes, espertas, brilhantes, que gostavam de vida movimentada, de experimentar novas sensações (e que sensações!). Estamos falando do número 5, e seus possuidores eram Mateus e Bartolomeu. Vamos analisar o nome Mateus: M=4; A=1; T=4; E=5; U=6; S=3. Logo, 4+1+4+5+6+3 = 23; logo, 2 + 3 = 5 (cinco). Analisando, agora, o nome Bartolomeu, temos: B=2; A=1; R=2; T=4; 0=7; L=3; O=7; M=4= E=5; U=6; logo, 2+1+2+4+7+3+7+4+5+6 = 41; logo, 4 + 1 = 5 (cinco). Bem, vamos recapitular: João e André = 1; Tadeu = 2; Felipe = 3; Tomé = 4 e 22; Mateus = 5; Bartolomeu = 5. Estão faltando os números 7, 8, 9 e 11. Analisemos o nome Tiago, que na realidade são dois, o filho de Zebedeu e o filho de Alfeu. T=4; I=1; A=1; G=3; O=7. Logo, 4+1+1+3+7 = 16; logo, 1+ 6 = 7 (sete). Eu vou pular o número 8 (o Poder) para falar mais amiudamente desta extraordinária vibração. Logo, o próximo é o número 9, e o seu protagonista é ninguém mais, ninguém menos do que Judas Iscariotes; é, ele mesmo, aquele que foi denominado o “traidor”. Mas será que foi mesmo? Bem, vamos analisar seu nome cabalisticamente. J=1; U=6; D=4; A=1; S=3; I=1; S=3; C=3; A=1; R=2; I=1; O=7; T=4; E=5; S=3. Logo, 1+6+4+1+3+1+3+3+1+2+1+7+4+5+3 = 45; logo, 4+5 = 9 (nove). Lembram-se do que está escrito sobre o número 9? Releia-o; está na página 30. Bem, o próximo número é o 11 (onze). Número complicado e até na Bíblia ele surge de maneira, vamos dizer, enigmática, pois nem sempre aparece em todas as edições. Eu me vali da edição da Bíblia “Almeida”, corrigida e revisada de 1995, impressa pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Nela 49 mostra que Jesus possuía dois discípulos com o nome de Simão, o Cananita e o pescador, como já foi dito anteriormente. Ora, Jesus não tinha apóstolo 11; o que faz? Chamou o primeiro de “o Zelote”. Vamos analisar este nome à luz da Numerologia Cabalística: 0=7; Z=7; E=5; L=3; 0=7; T=4; E=5. Logo, 7+7+5+3+7+4+5 = 38; logo, 3+8 = 11. É importante se dizer a esta altura do livro que os números 11 (onze) e 22 (vinte e dois), não se reduzem a 2 (dois) e 4 (quatro), respectivamente. Desta maneira (um tanto forçada, concordamos), Jesus obtinha o seu apóstolo 11. Falta um, o mais importante, aquele que deveria se tornar o “chefe”, o mais poderoso de todos, aquele que seria considerado o primeiro “papa” da futura religião: Pedro; o outro Simão, o pescador. Analisemos o nome Pedro: P=8; E=5; D=4; R=2; O=7. Logo, 8+5+4+2+7 = 26; logo, 2 + 6 = 8, o número do poder. Desta maneira, temos: 1 = João e André. 2 = Tadeu. 3 = Felipe. 4 = Tomé (que também é 22). 5 = Bartolomeu e Mateus. 6 = Não existem discípulos com este número. 7 = Tiago (o filho de Zebedeu e o filho de Alfeu). 8 = Pedro. 9 = Judas Iscariotes. 11 = O Zelote. 22 = Tomé (que também é 4). 50 Mas existe ainda um outro elemento que é deveras importante na vida de Jesus e, por que não dizer, o mais importante do cristianismo, depois do Mestre: Paulo. Na realidade, ele se chamava Saulo. E por que Jesus alterou o seu nome? Analisando a palavra Saulo, temos: S=3; A=1; U=6; L=3; 0=7. Logo, 3+1+6+3+7 = 20. logo, 2+0 = 2 (dois). Como já abordamos, o 2 segundo S. Jerônimo, era um mau número; atraía problemas, morte, inimizades, repressão e infelicidade. Tinha a virtude da compreensão e o conhecimento oculto. É por demais sabido que enquanto Saulo, o mesmo era perseguidor de iconoclastas (pessoas que não respeitam tradições), pois sendo juiz, não aceitava nenhuma religião ou dogma que fosse contrário ao judaísmo e, sendo assim, perseguia os adeptos de Jesus, onde quer que eles estivessem, até o advento do “encontro” com o Mestre na estrada para Damasco. Aconselhamos que leiam o livro “Atos”, no Novo Testamento, para aquilatar melhor o que aconteceu. Bem, o fato é que Jesus passa a chamá-lo de Paulo. Por quê? Analisemos este nome: P=8; A=1; U=6; L=3; O=7. Logo, 8+1+6+3+7 = 25. logo, 2+5 = 7, número da espiritualidade. Deu para entender? Jesus, sabendo que aquele homem é inflexível, obcecado pela “justiça” que crê ser a correta, e que jamais poderia mudar caso continuasse sendo “Saulo” (2), altera-lhe o nome para “Paulo” (7), fazendo com que aquele coração frio, inquebrantável e insensível, se tornasse um ser agradável, justo, humanitário, amoroso, crente e, acima de tudo, um mensageiro da “boa nova”. Isto é Numerologia Cabalística! 51 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE PITÁGORAS Não vamos escrever um livro sobre a vida desta grande figura, mas mostrar ao leitor e estudioso de Numerologia, que Pitágoras jamais escreveu qualquer coisa parecida com o que os pseudo-numerólogos pitagóricos lhe atribuem. O nascimento de Pitágoras é envolto em profundas trevas. Recorrendo a alguns proeminentes e sábios biógrafos, entre eles Édouard Schuré, Ginés Gebran, Francisco Valdomiro Lorenz, Roberto Medrado, entre outros, chegou-se à conclusão de que ele era filho de Pártenis (mãe) e Mnesarco (pai?), rica família aristocrática de Samos, ilha grega do mar Egeu. Quando do nascimento de Pitágoras, reinava na Grécia um tirano chamado Polícrates, e a pítia de Delfos aconselhou sua mãe que o filho “predestinado” nascesse longe das tenebrosas influências perturbadoras de sua pátria, e por isso o menino nasceu sob a luz de Apolo, em Sidon, na Síria; logo não era grego e sim, sírio (Vê o leitor aqui alguma semelhança com o nascimento de Jesus?). O menino nasceu; e quando tinha um ano de idade, a mãe, seguindo o conselho dos sacerdotes de Delfos, conduziu-o ao templo de Adonai, no vale do Líbano. Ali o patriarca o abençoou e aconselhou a família a regressar a Samos. Aos dezoito anos já tinha seguido as lições de Hermódamas de Samos; aos vinte, as de Ferecides em Siros, e havia até tratado com Tales e Anaximandro em Mileto. Todos esses mestres lhe tinham revelado novos horizontes, mas nenhum 52 satisfazia o jovem erudito. O que ele procurava interiormente no labirinto dos ensinos contraditórios era o laço, a síntese, a unidade do grande Todo. Nessa procura, o filho de Pártenis chegara a uma dessas crises em que o espírito, sobressaltado pela contradição dos fatos, concentra todas as suas faculdades num esforço supremo para entrever o princípio, para encontrar o caminho que conduz ao sol da verdade, ao centro da vida (já aqui a comparação com Jesus é fantástica). O espírito de Pitágoras, que de repente encontra o seu caminho, começa a cismar com o seu passado, no seu nascimento envolto em trevas, e no misterioso e caloroso amor de sua mãe. Certo dia veio-lhe à mente, com toda precisão, uma recordação de infância. Lembrou-se de que sua mãe o houvera levado na idade de um ano, ao vale do Líbano, ao templo de Adonai. Reviu-se menino pequeno, enlaçado no colo da mãe, entre montanhas colossais, florestas imensas, onde um rio caía em cascata. Ela estavade pé num terraço à sombra de grandes cedros; na sua frente, um majestoso sacerdote, de barba branca, sorria à mãe e ao filho, dizendo palavras sérias que ele não entendia. Sua mãe havia-lhe, porém, relembrado muitas vezes as frases estranhas do hierofante de Adonai: “Ó mulher da Jônia, o teu filho será grande pela sabedoria, mas lembra-te de que, se os gregos ainda possuem a ciência dos deuses, a ciência de Deus só se encontra no Egito”. Adivinhou, então, pela primeira vez, o sentido do oráculo. Ouvira falar do prodigioso saber dos sacerdotes egípcios e dos seus mistérios formidáveis: compreendera que lhe faltava essa “ciência de Deus”, para penetrar até o fundo da natureza, e que só nos templos do Egito a encontraria. Desde então se criou no seu espírito a resolução de se mudar para o Egito, e ali se fazer iniciar. Com uma carta de recomendação de Polícrates para o faraó Amásis, Pitágoras se apresentou aos sacerdotes de Mênfis. Não 53 o receberam. Os sábios egípcios desconfiavam dos gregos, que tachavam de leves e inconstantes. Fizeram de tudo para amedrontar o jovem samiano. O noviço submeteu-se, porém, às lentidões e às provas por que o fizeram passar com uma paciência e uma coragem inquebrantáveis. Ele sabia de antemão que não atingiria o conhecimento senão mediante a submissão de todo o ser à sua vontade. A sua iniciação durou, pois, vinte e dois anos sob a direção do pontífice Sonquis. Não vamos aqui relatar o que passou Pitágoras durante os vinte e dois anos de aprendizado, mas, como todos os grandes homens, Pitágoras não fugiu de nada, por pior que fosse, que o pudesse conduzir à ciência, e o temor da morte não o esfriava porque cria na vida do Além. Quando atingiu o sacerdócio e ambicionava regressar à Grécia, a guerra se precipitou sobre a bacia do Nilo com todas as suas calamidades, envolvendo o iniciado de Osíris em um novo turbilhão. Pitágoras viu o Egito ser invadido por Cambises. Pôde ver o saque aos templos de Mênfis e de Tebas e a destruição do templo de Amon. Pôde ver o faraó Psametico, conduzido à presença de Cambises, algemado com grossas correntes, sobre uma elevação, em volta do qual se fizeram postar os sacerdotes, as famílias principais, e a corte do rei. Pôde ver a filha do faraó, vestida com trapos e seguida de todas as damas de honra, também cobertas de andrajos, o príncipe real e dois mil soldados com freios na boca e cabrestos no pescoço, antes de serem decapitados. Cruel, mas instrutiva lição da história, após as lições da ciência. Cambises fez transportar Pitágoras à Babilônia com uma parte do sacerdócio egípcio, e internou-o ali. 54 Essa cidade magnífica que Aristóteles compara a um país circundado de muralhas, oferecia então um imenso campo de observação. Ali se havia sucedido uma série de déspotas que dominaram a Caldéia, a Assíria, a Pérsia, uma parte da Tartária, a Judéia, a Síria e a Ásia Menor. Fora ali que Nabucodonosor havia encerrado em cativeiro o povo judeu, que continuava a praticar o seu culto num recanto da cidade imensa, e que era no mínimo quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Os judeus forneceram mesmo ao grande rei um ministro poderoso, na pessoa do profeta Daniel, que se torna amigo íntimo e discípulo de Pitágoras. Devido a uma série de acontecimentos anteriores, quando Pitágoras chegou à Babilônia, três religiões diferentes disputavam o alto sacerdócio do país: a dos antigos sacerdotes caldeus, a dos sobreviventes do magismo persa e a da elite do cativeiro judeu. O que prova que todos esses diversos sacerdócios se harmonizavam entre si pelo lado esotérico, é precisamente o papel de Daniel, que, embora afirmando absolutamente o Deus de Moisés, se conserva primeiro ministro com Nabucodonosor, Baltasar e Ciro. Pitágoras penetrou, pois, na Babilônia nos arcanos da antiga magia. Ao mesmo tempo, viu nesse antro de despotismo um grande espetáculo: sobre os escombros das religiões desmoronadas do Oriente, no alto do seu sacerdócio, dizimado e degenerado, um grupo de iniciados intrépidos, reunidos em conjunto, que defendiam a sua ciência, a sua fé, e, tanto quanto lhes era possível, a justiça. Pitágoras ficou prisioneiro na Babilônia, doze anos. Para sair de lá era necessário uma ordem do rei dos persas. Um seu compatriota, Demócedes, médico do soberano, intercedeu em seu favor e obteve a liberdade do filósofo. 55 Retornou, pois, à Grécia após trinta e quatro anos de ausência. Em Crotona cria a escola pitagórica, não sem antes escandalizar toda a sociedade civil e a política local, a ponto do senado (conselho dos mil), alarmado com sua ascendência, o intimou a justificar-se da sua conduta e dos meios que empregava para atrair a juventude. Porfírio e Jâmblico, filósofos locais contemporâneos, pintam-no mais como feiticeiro do que filósofo (a oposição!). Pitágoras descobriu fórmulas e criou leis. As fórmulas podem ser achadas em bons livros de matemática; as leis, porém, não são tão divulgadas. São dez. Penetrando no mundo místico do filósofo, encontramos as “Dez Leis de Pitágoras”, que constituem a “Tetractys”, a Década Sagrada, Mãe de Todas as coisas porque, é do “Dez”, das Dez Leis, que todas as coisas são geradas e dão surgimento. Vamos a elas: 01 – LEI DA UNIDADE; 02 – LEI DA OPOSIÇÃO; 03 – LEI DA RELAÇÃO; 04 – LEI DA RECIPROCIDADE; 05 – LEI DA FORMA; 06 – LEI DA HARMONIA; 07 – LEI DA EVOLUÇÃO CÓSMICA; 08 – LEI DA EVOLUÇÃO SUPERIOR; 09 – LEI DA INTEGRAÇÃO UNIVERSAL; 10 – LEI DA SÍNTESE. 56 Antes de concluirmos, é interessante reproduzir os 13 AFORISMOS PITAGÓRICOS, tão pouco divulgados neste tempo global. 01 – NÃO FERIR A FOGO COM A ESPADA: significava não incitar a ira, a indignação dos poderosos. 02 – NÃO PASSAR POR CIMA DA BALANÇA: significava não transpassar a igualdade e a justiça. 03 – NÃO ESTAR SENTADO SOBRE O FARNEL: significava tomar cuidado tanto com o presente como com o futuro (farnel: alimento para um dia). 04 – NÃO COMER O CORAÇÃO: quer dizer que não se atormenta o ânimo com angústias e dores. 05 – NÃO VOLTAR PARA A PÁTRIA AQUELE QUE SE AUSENTASSE DELA: significava que, quando uma pessoa deixa esta vida, não pode perambular grudado a ela, isto é, em referência aos espíritos dos mortos; também tem outra interpretação: quando se entra no caminho espiritual não se deve jamais abandoná-lo. 06 – AJUDAR A LEVAR A CARGA E NÃO IMPÔ-LA: significava que o estudante da verdade deve encorajar o conhecimento nos outros e não obrigá-los a acreditar nele. 07 – NÃO USAR A IMAGEM DE DEUS NO ANEL: explica-se por si mesmo. 08 – NÃO MIJAR DE CARA PARA O SOL (sem comentários). 09 – ANDAR FORA DO CAMINHO PÚBLICO: significava que o que busca o verdadeiro conhecimento deve procurar a sabedoria na solidão. 57 10 – NÃO FECHAR A MÃO SEM REFLEXÃO: significava que se deve governar as palavras ou manter-se em silêncio quando é necessário, para não ofender aos outros. 11 – APARTAR A ESPADA AGUDA: significava evitar ofender aos outros com comentários irônicos. 12 – NÃO CRIAR AVES DE UNHAS CURVAS: significava evitar falsos amigos. 13 – NÃO TER ANDORINHAS SOBRE O MESMO TETO: quer dizer que o que procura a sabedoria, não deve permitir que pensamentos errantes venham a perturbar sua mente; tampouco, que pessoas ignorantes (com relação à sabedoria) entrem na sua vida com idéias antagônicas. Tradução: Diógenes Laércio Pitágoras falou sobre a harmonia dos números e seus valores místicos, falou sobre os valores dos números hindus e muitas outras coisas que podem ser lidas nos escritores já citados, entre outros, porém, EM NENHUM LIVRO OU DOCUMENTO ABALIZADO, constatamos qualquer referência à numerologia que teria inventado e que é propagada pelos “numerólogos pitagóricos”de plantão. Para fechar este assunto (Pitágoras), queremos mostrar que existe uma grande semelhança entre a vida deste filósofo e a de Jesus: ambos nasceram na Síria, e ambas as famílias estavam viajando para tratar de assuntos comerciais e a ambas as mães apareceu um Anjo ou Espírito quando estavam grávidas e foram avisadas de que dariam à luz um benfeitor da humanidade. Tanto Pitágoras como Jesus foram chamados: Filhos de Deus ou Filhos dos Deuses. Conta-se que Pitágoras nasceu com uma coxa dourada, e até os dias de hoje jamais alguém soube o verdadeiro significado disso. Ele era louro, belo, inteligente e em seu peito brilhava a chama eterna da justiça (tal 58 qual Jesus); em seus olhos azuis flamejava uma energia secreta cheia de vida. Seu nascimento está rodeado de mil prodígios. Entre tantos, um diz que um Ser Divino havia tomado forma humana para reger o destino dos mortais. Aconselhamos que o leitor procure os autores citados e outros de igual valor, a fim de se certificar da vida desta figura magnífica e de se conscientizar da verdade. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” – João, 8:32. 59 NUMEROLOGIA CABALÍSTICA Se você se dispuser a pesquisar, poderá verificar que em todos os livros ditos Sagrados, Deus sempre falou com os seres humanos. Os mensageiros Divinos, Profetas, intérpretes da palavra de Deus sempre existiram, além de algumas centenas que afirmaram e ainda afirmam que ouvem vozes vindas do “além”, que esta ou aquela entidade (santo, arcanjo, orixá, etc.) falou consigo, que viu este ou aquele “santo” que lhe comunicou algo, entre outros de igual valor. Desde tempos imemoriais, o “homem” sempre se comunicou com seres ditos superiores e até mesmo com Deus, seja diretamente como Moisés, Abraão, Jesus e outros, seja através de Missionários enviados pela Sabedoria Divina, como Maomé, Zoroastro, Josué, Bahá‘u´lláh, ou mesmo através dos anjos e arcanjos, a fim de transmitir aos humanos Suas “mensagens” e ensinamentos. O fato é que nos tempos atuais, ditos globais, já não são comuns tais transmissões; porém, o homem não ficou privado do contato com seres angelicais ou mesmo a comunicação direta com o Ser Absoluto, pois foram espalhadas no nosso planeta inúmeras ciências ditas herméticas (de Hermes Trismegisto, fundador das Ciências Ocultas), de cultos, rituais e ciências esotéricas superiores, onde algumas já fazem parte do nosso cotidiano e estão ao alcance de todos os interessados e no qual se prestam à comunicação espiritual, à orientação profissional, à 60 vida cotidiana e a todo pensamento, seja ele altruísta ou interesseiro, tendo como único objetivo o bem-estar da Humanidade como um todo e o ser humano em particular. À nossa disposição estão hoje, entre outros: A Numerologia Cabalística, Tarô, Geomancia (adivinhação pela terra, sendo o mais antigo oráculo conhecido), I Ching, Runas, Cromoterapia, Aromaterapia, Radiestesia, Quirologia (estudo das mãos; não confundir com quiromancia, adivinhação pelas mãos), Astrologia, etc., que se propõem a facilitar a vida de todos os seres humanos. A presente Arte – NUMEROLOGIA CABALÍSTICA – é uma ciência que permite ao ser humano encontrar a paz, a harmonia, o sucesso e a felicidade tão almejados. É o “conhece-te a ti mesmo”, é a ciência que indica o melhor caminho para chegarmos ao nosso objetivo. De grande importância é sabermos que nenhuma Ciência Oculta ou qualquer outra, seja de cunho religioso ou dogmático, tem o poder de predizer o futuro de quem quer que seja, pois o livre-arbítrio do ser humano é mais forte do que qualquer predição e o homem pode escolher o caminho a seguir, independente dos conselhos dos “astros” ou de qualquer “oráculo”. Uma das Artes mais antigas e de comprovada eficiência no auxílio ao bem-estar dos humanos, é a NUMEROLOGIA CABALÍSTICA, ciência milenar que mostra claramente em todos os sentidos, o porquê que certo elemento está levando certo tipo de vida e como ele, se quiser, poderá desfrutar desta maravilhosa Arte para melhorar a sua existência atual. Logo, a Numerologia Cabalística não determina, mas sim informa a “tendência” a que a pessoa está sujeita e como as coisas poderão evoluir se ela agir de determinada maneira. Uma pessoa pode ter nascido com predestinação para certa profissão ou função e por negligência, desconhecimento ou 61 mesmo teimosia, seguir por caminho totalmente contrário. Sabemos, porém, que em certos casos, é “impossível” a pessoa “fugir” do seu Destino, visto que a Lei do Cosmos não sendo corrupta nem se amoldando a desejos inferiores, faz cumprir os desígnios a que a pessoa está presa. Assim, se transgredirmos as Leis da Natureza da Vida, é certo que teremos de pagar por esse ato, nesta ou em outras existências, conforme nos foi designados pela Suprema Sabedoria. De outra maneira, ou seja, levando uma vida reta, dentro dos padrões éticos e morais, essa mesma Sabedoria Suprema nos cobre de glórias e benesses, nesta e em outras futuras encarnações. Falando especificamente da Numerologia Cabalística, podemos dizer que é a Ciência do Conhecimento, do controle e da orientação da vida de todo ser humano. Com ela podemos determinar, sem erro, os porquês da vida e tirar o máximo proveito da nossa existência. Como o nome indica, ela nos fala de números; tudo no Universo é um número, e o grande sábio Pitágoras, a mais de 2.400 anos, já dizia: “Os números governam a vida de todos os seres humanos”. Não só estava certo, como podemos ainda acrescentar que absolutamente nada pode ser criado ou realizado sem o auxílio dos números. A vida, como sabemos, é uma manifestação de energia e o Universo tem sua vibração característica e move-se de certa maneira, com determinada velocidade e em constante expansão, sendo todos estes movimentos altamente precisos e possíveis de serem monitorados e calculados com espaço de milhares de anos. A Terra, por exemplo, que entre os seus inúmeros movimentos gira em torno do Sol e sobre o próprio eixo, jamais se atrasou ou se adiantou, desde tempos imemoriais. Logo, tudo, absolutamente tudo no Universo obedece a um cálculo matemático, aos números, e a vida dos habitantes deste ou de qualquer outro planeta, também. 62 Como é de domínio público, a vida do homem na Terra é palmilhada de pequenos detalhes, por vezes considerados insignificantes por alguns terráqueos e mesmo relegados a segundo plano, que a bem da verdade, nada mais são do que pequenas fendas por onde escorrem as oportunidades que cotidianamente são colocadas à nossa frente, e que pouco ou nenhum valor damos e, assim, continuamos a desperdiçar o manancial energético que a Natureza nos dá graciosamente, dando origem às nossas grandes catástrofes. ORIENTAÇÕES SUPLEMENTARES O Mapa Numerológico Cabalístico (pessoal ou empresarial) não é mágico e nada poderá fazer se a pessoa ou os diretores da empresa não seguirem os seus ensinamentos. Quando uma pessoa faz o seu Mapa Numerológico, alguns itens ou números podem não lhe agradar ou mesmo nada ter a ver com a pessoa, porém existe em cada ser humano algo “escondido” que só é revelado no seu dia e hora exata, que independe da vontade de cada um. Logo, é fundamental que a pessoa mantenha a mente aberta, livre de qualquer pré- julgamento a fim de poder desfrutar de todas as benesses que esta magnífica Arte pode lhe proporcionar. O progresso humano nunca foi fácil e sempre foi lento, porque as pessoas são vacilantes na aceitação de “novas” idéias. 63 Se alguém quer prosperar na vida, deve deixar de pensar, de falar e de agir como um mendigo. A prosperidade só flui por canais bem abertos, feitos de amor, otimismo, confiança, fé, perseverança e ação. A indecisão, o
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