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Termologia É a parte da Física que estuda os fenômenos térmicos. Energia Interna A energia interna de um sistema é dada pela soma das suas energias cinética e potencial. Podemos incluir aí as: contribuições rotacional, translacional, vibracional, eletrônica e nuclear. A energia térmica de um corpo, por sua vez, representa a diferença entre a energia interna de um sistema a uma determinada temperatura e o resíduo de energia a temperatura de zero Kelvin (menor temperatura possível do corpo). Esse resíduo de energia representa a porção desta que não desaparece nesse limite inferior de temperatura (0K). Que é representada pelas energias nuclear além da massa e do movimento dos elétrons ao redor do núcleo ao ocuparem os níveis energéticos mais baixos. Esse item será mais aprofundado em Termodinâmica. Mas quais as formas de energia que existem internamente em um corpo? Para respondermos a essa questão vamos pensar microscopicamente. De que é constituído um corpo? De átomos e moléculas que estão em constante movimento. Em um sólido, os átomos e moléculas apenas vibram em torno de uma posição de equilíbrio, enquanto que nos líquidos, eles possuem um movimento de translação. As moléculas num líquido se deslocam efetivamente de um lugar para outro. Nos gases esse movimento é intenso e aleatório de tal modo que essas moléculas deslocam de um ponto a outro em pequenos intervalos de tempo. Ora, então há uma relação entre a energia interna e a temperatura de um corpo? Claro, a temperatura de um corpo está diretamente relacionada à energia de translação (vibração, deslocamento) de suas moléculas. Então, quanto maior a temperatura de um corpo, maior a energia cinética de suas moléculas e, consequentemente, maior sua energia interna. Zero Kelvin Corresponde ao estado em que os átomos possuem os seus elétrons nos orbitais de energia mais baixa. Nesta temperatura o volume e a pressão correspondentes, adquirem os valores mínimos possíveis, chamados de residual. Neste estado a energia cinética (vibração) desaparece, no entanto o átomo ainda possuí energia (mínima - residual) que mantém seus elétrons girando ao redor do núcleo, sem condições de saltos quânticos. É por essa razão chamado de zero absoluto. Temperatura A temperatura é uma grandeza que nos dá uma ideia do estado energético das partículas. Sua medição microscópica é impossível diante dos recursos disponíveis. No entanto, macroscopicamente ela é avaliada através de propriedades termoscópicas (volume, pressão, comprimento, cor), isto é, a cada valor da propriedade corresponde uma única temperatura, e vice-versa. Os aparelhos usados para fazer essas medições são os termômetros, que tem seu funcionamento baseado nas variações dessas propriedades termométricas. São exemplos de termômetros: comum (Hg e álcool), óptico, eletrônico, a gás. Diferença de Temperatura A diferença de temperatura entre dois corpos é caracterizada pela maior ou menor diferença entre as energias térmicas por partículas destes corpos. Com base nisto pode-se concluir que não necessariamente o corpo de maior energia interna possui maior temperatura. A energia interna depende da massa, além da temperatura. Calor O calor é a energia que escoa de um corpo para outro em virtude de diferença de temperatura entre ambos. Convém salientar que passagem se dá, principalmente, por meio de uma onda eletromagnética de baixa frequência. - Calor Sensível: Provoca mudança de temperatura e não o estado da matéria. (você “sente” ele). - Calor Latente: É a quantidade de calor que altera o estado da matéria e não a temperatura. Que passa despercebido. Existe alguma relação entre temperatura, calor e energia interna? Sim, e é muito fácil percebermos essa relação. Observe a situação ilustrada a seguir: Trabalho O Trabalho, bem como o Calor, está relacionado com trocas de energia, porém no trabalho está troca ocorre sem influência da diferença de temperatura entre os corpos. O trabalho é realizado por uma força F, considerando-se o sistema como um todo, independente do movimento de suas moléculas, sendo que por isso, o trabalho, como transformação de energia, não depende da temperatura. Tanto trabalho quanto calor (ou ambos) podem alterar a energia interna de um sistema. Equilíbrio Térmico Quando colocamos em contato dois corpos com temperaturas diferentes, depois de decorrido um certo intervalo de tempo, eles tendem a entrar em equilíbrio térmico, ou seja, atingem a mesma temperatura. A comprovação lógica e operacional do equilíbrio térmico consiste em usar um terceiro corpo, tal como um termômetro. Isto é resultado de um postulado frequentemente denominado LEI ZERO DA TERMODINÂMICA: “Se A e B estão em equilíbrio térmico com um terceiro corpo C (o termômetro), então A e B estão em equilíbrio térmico entre si”. Termometria Escalas termométricas São graduações dadas aos termômetros. Considera-se ponto de fusão, quando um sistema composto por um sólido e um líquido de uma substância, a mesma pressão, permanecerem em equilíbrio de fase, isto é, coexistirem sem que o líquido se transforme para sólido e vice-versa. Para o ponto de ebulição, temos a mesma situação, porém a substância deve coexistir nos estados de líquido e gás. Portanto, as graduações dadas aos termômetros são baseadas nesses dois pontos: Ponto de fusão e de ebulição. Escala Celsius Criada por volta de 1742, adotou para os pontos de fusão do gelo e ebulição da água, a pressão normal, os valores de 0 e 100, respectivamente, dividindo esse intervalo em 100 partes iguais. Escala Fahrenheit Adotada pelos países de língua inglesa, foi criada por volta de 1727 (portanto antes da Celsius) e adotou para os pontos de fusão e ebulição da água 32 e 212, nas mesmas condições da anterior. Dividiu esse intervalo em 180 partes iguais. Sabe-se que inicialmente, ele teria usado como primeiro ponto o valor de 0, para uma mistura de água, gelo picado e sal e 100 para a temperatura do corpo humano, sob pressão normal. Escala Kelvin Criada por Lord Kelvin em 1848 se baseia no limite inferior de temperatura, tendo para o ponto de fusão do gelo 273 e para a ebulição da água 373, tudo a 1atm de pressão, dividindo em 100 partes iguais como a escala Celsius. Kelvin conhecedor de que existia um limite inferior de temperatura (zero absoluto, momento em que os átomos apresentam energia mínima), que na escala Celsius corresponde a -273,15 0C, ele estabeleceu esse limite como sendo o zero de sua escala, 0 K. Limite este que é inatingível na prática. Para chegar ao limite inferior de temperatura, Kelvin partiu do fato de que um gás reduzia sua pressão em 1/273 do valor inicial, quando resfriado a volume constante e que teria que ter pressão nula a -2730C. Sendo a pressão nula, a agitação molecular também o seria, tendo, portanto, o átomo energia mínima (residual). Escala Rankine Escala comum na Inglaterra e nos EUA, principalmente na Engenharia e na vida diária. Ela se relaciona com a escala Fahrenheit da mesma maneira que a escala Kelvin se relaciona com a Celsius. Para o ponto de fusão do gelo adota-se 492 e para a ebulição da água 672, sobre pressão normal. Esta equação generaliza a relação entre as escalas: Tomando como base a equação anterior temos: (aplicada para converter uma escala em outra) De forma simplificada: Atividades 1. Efetue as conversões abaixo: a) 32ºC em ºF b) 78ºF em ºC c) 428K em ºC d) 125ºC em K e) 320K em ºF f) – 8ºC em ºF g) 12ºF em ºC h) 15K em ºC i) – 10ºC em K 2. Ao ponto do gelo e ao ponto do vapor,certa escala X faz corresponder 15ºX e 85ºX, respectivamente. Se um termômetro graduado nessa escala marca 35ºX, qual a indicação correspondente de um termômetro graduado na escala Celsius? 3. Ao ponto do gelo e ao ponto do vapor certa escala P faz corresponder -20ºP e115ºP, respectivamente. Se um termômetro graduado nessa escala marca 45ºP, qual a indicação correspondente de um termômetro graduado na escala Celsius? 4. Nos pontos de fusão e ebulição certa escala Y faz corresponder 12ºY e 93ºY, respectivamente. Se um termômetro graduado nessa escala marca 30ºY, qual a indicação correspondente de um termômetro graduado na escala Fahrenheit? FusãoEbulição Fusão TT TEscala − − 492672 492 273373 273 32212 32 0100 0 − − = − − = − − = − − RKFC 9 492 5 273 9 32 5 − = − = − = RKFC 5. Nos pontos de fusão e ebulição certa escala Z faz corresponder -15ºZ e 210ºZ, respectivamente. Se um termômetro graduado nessa escala marca 50ºZ, qual a indicação correspondente de um termômetro graduado na escala Fahrenheit? 6. Dois termômetros diferentes são graduados atribuindo-se valores arbitrários para a temperatura de fusão do gelo e para temperatura da água em ebulição, de acordo coma tabela: Determine a temperatura no termômetro X que corresponde a 42ºY. 7. Numa das regiões mais frias do mundo, o termômetro indica -76o F. Qual será o valor dessa temperatura na escala Celsius? 8. Assinale a frase mais correta conceitualmente. a) “O dia está frio; estou recebendo muito frio”. b) “Vou medir a febre dele”. c) “estou com calor”. d) “O dia está quente; estou recebendo muito calor”. e) As alternativas (a) e (d) estão corretas. 9. A temperatura de um gás é de 127o C que, na escala absoluta, corresponde a: 10. Uma estudante de enfermagem observa que a temperatura de certo paciente variou, num período, de 5o C. A variação correspondente na escala Fahrenheit será de: 11. A temperatura de fusão do gelo é 0o C. Essa temperatura, na escala absoluta e escala fahrenheit, é expressa, respectivamente, pelos valores: 12. Ultimamente têm sido descobertas algumas cerâmicas especiais que se tornam supercondutoras a uma temperatura de aproximadamente 105 K. Expressa em graus Celsius essa temperatura é de: 13. Um astrônomo analisa um buraco negro no espaço. Após muitos estudos ele chegou à conclusão que este corpo celeste tinha temperatura de 10K. Qual a temperatura do buraco negro em escala Celsius? 14. Um estudante de física criou uma escala (°X), comparada com a escala Celsius ele obteve o seguinte gráfico: Demonstre a equação de conversão entre as duas escalas e qual a temperatura do corpo humano (37°C) nesta escala? Transmissão de Calor É à passagem da energia térmica de um local para outro. Essa transmissão pode ocorrer de três formas diferentes: condução, convecção e radiação. Condução É o processo de transmissão de calor que ocorre nos sólidos, líquidos e gases. Consiste no processo em que a energia térmica flui de uma parte da substância para outra, sem que a mesma se desloque. Ela se dá naturalmente do ponto de maior temperatura para o de menor. Os metais são bons condutores devido ao fato de possuírem elétrons livres. Já os líquidos e os gases são considerados maus condutores, pois existe uma distância grande entre as moléculas que os constituem. Lei da Condução térmica tem uma experiência que mostra: Em regime estacionário, o fluxo de calor por condução num material homogêneo é diretamente proporcional à área da seção transversal atravessada e a diferença de temperatura entre os extremos, e inversamente proporcional à espessura da camada considerada. Esse enunciado é conhecido como lei Fourier, expressa pela equação: Exemplos: Aquecer uma barra, chapa do fogão, assar um churrasco. A condutividade térmica (K), é função da temperatura, aumentando em função desta, porém esta variação no seu valor é desprezível para pequenos intervalos de temperatura. K alto = bom condutor K baixo = mau condutor Alguns valores da constante K: • Alumínio = 0,49 cal/ s. cm . °C = 205 J / s. m . ° C • Mercúrio = 0,020 cal/ s. cm . °C = 8,3 J / s. m . ° C • Vidro = 0,002 cal/ s. cm . ° C = 0,8 J / s. m . ° C • Ar = 0,000057 cal/ s. cm . ° C = 0,024 J / s. m . ° C • Cobre = 0,92 cal/ s. cm . ° C = 385 J / s. m . ° C Existem os bons condutores e os isolantes térmicos. O bom condutor é quando o coeficiente de condutibilidade térmica de um objeto ou corpo é grande, como por exemplo, os metais. Já os isolantes térmicos são os materiais, que são maus condutores de calor, como por exemplo, o isopor. Convecção É o processo em que ocorre o deslocamento do material. Ocorre em fluidos (líquidos e gases). Exemplos: • As brisas marítima e terrestre; • Fervera a água; • Ar-condicionado em um ambiente; • Assar um churrasco. Radiação É a emissão contínua de energia da superfície de todos os corpos. É chamada de energia radiante e tem a forma de ondas eletromagnéticas. Essa energia depende da natureza do corpo e da sua temperatura. À medida que a temperatura absoluta do corpo aumenta a taxa de radiação aumenta rapidamente (E ~ T4). Esta radiação térmica é responsável pelo fato de que muitos corpos quentes emitem luz visível. Porém podem emitir luz não visível, na faixa do infravermelho (frequência menor que a faixa visível) e ultravioleta (frequência maior que a visível). Quando um corpo está em equilíbrio térmico a energia irradiada por ele é contrabalançada com a absorvida pelo ambiente (Qc = Qr). Exemplos: Luz do sol, assar um churrasco. A emissividade “e” de uma superfície idealmente negra é igual a 1. Para qualquer superfície real, é uma fração menor que 1. Características: • As qualidades físicas de um objeto determinam a capacidade do mesmo absorver ou refletir radiação. • Bons absorvedores de calor: superfícies rugosas e, ou, opacas. • Bons Refletores de calor: Superfícies lisas e polidas. • Objetos que são bons absorvedores, frequentemente são bons emissores. • Objetos que são bons refletores, frequentemente são pobres emissores. • Da mesma forma objetos de cor escura absorvem melhor a energia radiante do que objetos de cor clara. Vaso de Dewar ou Garra Térmica ou Calorímetro O vaso de Dewar é também conhecido como garrafa térmica. Esse dispositivo é construído de maneira a evitar as trocas de calor entre o líquido e o meio externo. Para impedir a condução e a convecção, a ampola interna é feita de vidro (mal condutor) com paredes duplas entre as quais se faz vácuo, que, pela ausência de moléculas, não conduz o calor. A irradiação é evitada espelhando-se as faces da ampola de vidro. Quando há liquido quente no interior da garrafa, o calor que seria irradiado para fora é refletido para dentro; caso o líquido seja frio, o calor de fora não penetra na garrafa, pois é refletido pela superfície do vidro. Finalmente, uma tampa bem ajustada isola a garrafa das possíveis correntes de convecção, pois todas as partes do líquido dentro da garrafa estão à mesma temperatura. Atividades 01. Sabe-se que a temperatura do café se mantém razoavelmente constante no interior de uma garrafa térmica perfeitamente vedada. a) Qual o principal fator responsável por esse bom isolamento térmico? b) O que acontece com a temperatura do café se a garrafa térmica for agitada vigorosamente? Explique sua resposta. 02. Uma panela com água está sendo aquecida num fogão. O calor das chamas se transmite através da parede do fundo da panela para a água que está em contato com essa parede e daí para o restante da água.Na ordem desta descrição, o calor se transmitiu predominantemente por: 03. (UFES) Para resfriar um líquido, é comum colocar a vasilha que o contém dentro de um recipiente com gelo, conforme a figura. Para que o resfriamento seja mais rápido, é conveniente que a vasilha seja metálica, em vez de ser de vidro, porque o metal apresenta, em relação ao vidro, um maior valor de: 04. A transmissão de calor por convecção só é possível nos_____________________________. 05. Um ventilador de teto, fixado acima de uma lâmpada incandescente, apesar de desligado, gira lentamente algum tempo após a lâmpada estar acesa. Esse fenômeno é devido à: ________________________________. 06. Assinale a alternativa correta: a) A condução e a convecção térmica só ocorrem no vácuo. b) No vácuo, a única forma de transmissão do calor é por condução. c) A convecção térmica só ocorre nos fluidos, ou seja, não se verifica no vácuo nem em materiais no estado sólido. d) A radiação é um processo de transmissão do calor que só se verifica em meios sólidos. e) A condução térmica só ocorre no vácuo; no entanto, a convecção térmica se verifica inclusive em matérias no estado sólido. 07. (FAPIPAR - PR) Uma carteira escolar é construída com partes de ferro e partes de madeira. Quando você toca a parte de madeira com a mão direita e a parte de ferro com a mão esquerda, embora todo o conjunto esteja em equilíbrio térmico: a) a mão direita sente mais frio que a esquerda, porque o ferro conduz melhor o calor; b) a mão direita sente mais frio que a esquerda, porque a convecção na madeira é mais notada que no ferro; c) a mão direita sente mais frio que a esquerda, porque a convecção no ferro é mais notada que na madeira; d) a mão direita sente menos frio que a esquerda, porque o ferro conduz melhor o calor; e) a mão direita sente mais frio que a esquerda, porque a madeira conduz melhor o calor. 08. Num dia quente você estaciona o carro num trecho descoberto e sob um sol causticante. Sai e fecha todos os vidros. Quando volta, nota que "o carro parece um forno". Esse fato se dá porque: 09. Uma parede de tijolos e uma janela de vidro de espessura 180mm e 2,5mm, respectivamente, têm suas faces sujeitas à mesma diferença de temperatura. Sendo as condutibilidades térmicas do tijolo e do vidro iguais a 0,12 e 1,00 unidades SI, respectivamente, então a razão entre o fluxo de calor conduzido por unidade de superfície pelo vidro e pelo tijolo é: 10. São processos Físicos de transferência de calor por condução, exceto: a) A ponta de uma barra metálica é colocada numa chapa e, em pouco tempo, toda a barra está aquecida. b) Em dias frios, usamos agasalhos de materiais isolantes, diminuindo a perda de calor do nosso corpo para o meio ambiente. c) Em regiões muito frias, é aconselhável que as janelas sejam de duas ou três vidraças para reduzir a perda de calor. d) O calor que recebemos do sol. 11. Um grupo de amigos compra barra de gelo para um churrasco, num dia de calor. Como as barras chegam com algumas horas de antecedência, alguém sugere que sejam envolvidas num grosso cobertor para evitar que derretam demais. Essa sugestão: a) é absurda, porque o cobertor vai aquecer o gelo, derretendo-o ainda mais depressa. b) é absurda, porque o cobertor facilita a troca de calor entre o ambiente e o gelo, fazendo com que ele derreta ainda mais depressa. c) é inócua, pois o cobertor não fornece nem absorve calor ao gelo, não alterando a rapidez com que o gelo derrete. d) faz sentido, porque o cobertor facilita a troca de calor entre o ambiente e o gelo, retardando o seu derretimento. e) faz sentido, porque o cobertor dificulta a troca de calor entre o ambiente e o gelo, retardando o seu derretimento. 12. Um cozinheiro quer comprar uma panela que esquente rápida e uniformemente. Ele deve procuras por uma panela feita de um material que tenha? a) baixo calor especifico e alta condutividade térmica; b) alto calor especifico e alta condutividade térmica; c) baixo calor especifico e baixa condutividade térmica; d) alto calor especifico e baixa condutividade térmica; 13. Uma das extremidades de uma barra de cobre, com 100 cm de comprimento e 5 cm2 de seção transversal, está situada num banho de vapor d'água sob pressão normal, e a outra extremidade, numa mistura de gelo fundente e água. Despreze as perdas de calor pela superfície lateral da barra. Sendo 0,92 cal/s.cm °C o coeficiente de condutibilidade térmica do cobre, determine o fluxo de calor através da barra. 14. Uma taxa de calor de 3 kW é conduzida através de um material isolante com área de seção reta de 10m2 e espessura de 2,5cm. Se a temperatura da superfície interna (quente) é de 415°C e a condutividade térmica do material é de 0,2 W/mK, qual a temperatura da superfície externa? 15. Uma parede de concreto com área superficial de 20 m2 e espessura de 0,30m, separa uma sala com ar-condicionado do ar ambiente. A temperatura da superfície interna da parede é mantida a 25°C e a condutividade térmica do concreto é de 1W/mK. Determine a perda de calor através da parede para temperaturas ambientes na faixa de -15°C a 38°C que correspondem aos extremos atingidos no inverno e no verão, respectivamente. 16. (IME-RJ) Um vidro plano, com coeficiente de condutibilidade térmica 0,00183 cal/s * cm * °C, tem uma área de 1000 cm² e espessura de 3,66mm. Sendo o fluxo de calor por condução através do vidro de 2000 calorias por segundo, calcule a diferença de temperatura entre suas faces. 17. (U.Amazonas-AM) Temos uma barra de chumbo de comprimento 40 cm e área de seção transversal 10 cm² isolada com cortiça; um termômetro fixo na barra calibrado na escala Fahrenheit, e dois dispositivos A e B que proporcionam, nas extremidades da barra, as temperaturas correspondentes aos pontos do vapor e do gelo, sob pressão normal, respectivamente. Considerando a intensidade da corrente térmica constante ao longo da barra, determine a temperatura registrada no termômetro, sabendo que ele se encontra a 32 cm do dispositivo A. Dado: coeficiente de condutibilidade térmica do chumbo =8,2·10- 2·cal/ cm°C. 18. As temperaturas das superfícies interna e externa de uma janela de vidro, com espessura de 5mm, são de 15°C e 5°C, respectivamente. Qual é a perda de calor através de uma janela com dimensões de 1m de largura por 3m de altura? A condutividade térmica do vidro é igual a 1,4W/mK. 19. O fluxo de calor através de uma placa de madeira com 50mm de espessura, cujas temperaturas das superfícies interna e externa são de 40°C e 20°C, respectivamente, foi determinado e é igual a 40W/m². Qual a condutividade térmica da madeira? 20. Um circuito integrado (chip) quadrado de silício (k=150W/mK) possui w=5mm de lado e uma espessura t=1mm. O chip está alojado no interior de um substrato de tal modo que as superfícies laterais e inferior estão isoladas termicamente, enquanto sua superfície superior encontra-se exposta a uma substância refrigerante. Se 4W estão sendo dissipados pelos circuitos que se encontram montados na superfície inferior do chip, qual a diferença de temperatura que existe entre as suas superfícies inferior e superior, em condições de regime estacionário? Calorimetria É a parte da física que estuda as trocas de energia entre sistemas. Quantidade de Calor • É medida em Joule (J), porém, usamos com mais frequência a unidade denominada caloria (cal) • 1 cal: é a quantidade de calor necessária para elevar um grama de água de 14,50C a 15,50C. (00C até 1000C). 1 caloria = 4,18 J e 1 kcal = 10³cal • 1 BTU: (unidade térmica Britânica): é a quantidade de calor necessária para elevar 1lb de água de 630F para 640F (1 BTU = 252 cais). • A quantidade de calor trocado (cedida ou recebida) por um corpo é proporcional a sua massa, do material de que é constituído o corpo e da variação de temperatura que o corpo sofre. Esta quantidade de calor é dada pela equação abaixo: Q = m.c.∆T - Onde Q é a quantidade de calor trocada; - m é a massa do corpo; - c é uma constante chamada calor específico; - ∆T é a variação de temperatura. Capacidade térmica (C) Essa capacidade tem por objetivo determinar a quantidade de calor que certo corpo precisa para que sua temperatura varie. Para calcularmos a capacidade térmica, devemos usar a seguinte fórmula: Calor Específico (c) É a relação entre capacidade térmica e a sua massa. Calor Latente (L) As transições entre os estados da matéria (solido, liquido e gás) necessitam de energia para reorganizar os átomos ou moléculas. A quantidade de calor necessária é chamada de calor latente. L = Q / m L = calor latente Q = quantidade de calor M = massa K J ou C cal Unidades T Q C 0 = K J ou C cal Unidades Tm Q c m C c 0 . == Calorímetro e seus usos É um recipiente usado para estudar as trocas de calor ao colocar-se dois ou mais corpos em contato entre si. Pode-se obter, como resultado, o calor específico de uma substância qualquer colocado no seu interior. Quando um ou mais corpos são colocados em seu interior, em temperaturas diferentes, haverá trocas de calor até que o equilíbrio térmico seja alcançado. Então: CALOR CEDIDO = CALOR RECEBIDO ou Q cedido + Q recebido = 0 O que constitui o “Balanço Energético” Atividades 1. Suponha uma garrafa térmica contendo café frio até a metade. Você poderá aquecê-lo até a temperatura em que ele é bebido, sacudindo-o? Isto é possível baseado em que princípio? É praticamente possível? Você estará fornecendo calor ao sistema? 2. Suponha que dois blocos A e B, ambos de Zn, tenham massa mA e mB, tais que mA>mB. a) O calor específico de A é maior, menor ou igual ao de B? b) A capacidade térmica de A é maior, menor ou igual a de B? c) Se A e B sofrem o mesmo abaixamento de temperatura, qual deles liberará maior quantidade de calor? 3. Algumas propagandas de refrigerantes costumam apregoar as vantagens destes produtos com a seguinte frase: “Nossa geladeira não deixa o calor entrar, nem o frio sair!” Há um erro conceitual de física na frase. Qual? 4. Deseja-se degelar uma geladeira. Para isso seria melhor colocar em seu interior um pedaço de metal ou a mesma massa de água, ambos à mesma temperatura? Porque? 5. Um ser humano adulto e saudável consome, em média, uma potência de 120J/s. Uma “caloria alimentar” (1kcal) corresponde, aproximadamente, a 4,0 x 103J. Para nos mantermos saudáveis, quantas “calorias alimentares” devemos utilizar, por dia, a partir dos alimentos que ingerimos? 6. Uma fonte calorífica fornece calor continuamente, à razão de 150 cal/s, a uma determinada massa de água. Se a temperatura da água aumenta de 20ºC para 60ºC em 4 minutos, sendo o calor especifico sensível da água 1,0 cal/gºC, pode-se concluir que a massa de água aquecida, em gramas, é: 7. Durante o eclipse, em uma das cidades na zona de totalidade, Criciúma-SC, ocorreu uma queda de temperatura de 8,0ºC. (Zero Horas – 04/11/1994) Sabendo que o calor específico sensível da água é 1,0 cal/gºC, a quantidade de calor liberada por 1000g de água, ao reduzir sua temperatura de 8,0ºC, em cal, é: 8. A tabela abaixo apresenta a massa m de cinco objetos de metal, com seus respectivos calores específicos sensíveis c. METAL c(cal/gºC) m(g) Alumínio 0,217 100 Ferro 0,113 200 Cobre 0,093 300 Prata 0,056 400 Chumbo 0,031 500 O objeto que tem maior capacidade térmica é o de: 9. Um bloco de cobre (c = 0,094 cal/gºC) de 1,2kg é colocado num forno até atingir o equilíbrio térmico. Nessa situação, o bloco recebeu 12972 cal. A variação da temperatura sofrida, na escala Fahrenheit, é de: 10. Quando misturamos 1,0kg de água de água (calor específico sensível = 1,0cal/g°C) a 70° com 2,0kg de água a 10°C, obtemos 3,0kg de água a: 11. Um corpo de 400g e calor específico sensível de 0,20cal/g°C, a uma temperatura de 10°C, é colocado em contato térmico com outro corpo de 200g e calor específico sensível de 0,10cal/g°C, a uma temperatura de 60°C. A temperatura final, uma vez estabelecido o equilíbrio térmico entre os dois corpos, será de: 12. Num calorímetro contendo 200g de água a 20°C coloca-se uma amostra de 50g de um metal a 125°C. Verifica-se que a temperatura de equilíbrio é de 25°C. Desprezando o calor absorvido pelo calorímetro, o calor específico sensível desse metal, em cal/g°C, vale: 13. Um confeiteiro, preparando um certo tipo de massa, precisa de água a 40°C para obter melhor fermentação. Seu ajudante pegou água da torneira a 25°C e colocou-a para aquecer num recipiente graduado de capacidade térmica desprezível. Quando percebeu, a água fervia e atingia o nível 8 do recipiente. Para obter a água na temperatura de que precisa, deve acrescentar, no recipiente, água da torneira até o seguinte nível: 14. Uma barra de cobre de massa 200g é retirada do interior de um forno, onde estava em equilíbrio térmico, e colocada dentro de um recipiente de capacidade térmica 46cal/°C que contém 200g de água a 20°C. A temperatura final de equilíbrio é de 25°C. A temperatura do forno, em °C, é aproximadamente igual a: Dado: CCu = 0,03 cal/g°C DILATAÇÃO TÉRMICA Praticamente todas as substâncias, sejam sólidas, líquidas ou gasosas, dilatam-se com o aumento da temperatura e contraem-se quando sua temperatura é diminuída e o efeito da variação de temperatura, especialmente a dilatação, tem muitas implicações na vida diária. Exemplo no dia a dia • Você já deve ter notado um espaçamento nos blocos de concreto das ruas e avenidas, bem como nos trilhos do trem ou em algumas pontes. Esse espaçamento é necessário justamente por causa da dilatação que os materiais sofrem. Por exemplo, uma ponte metálica de 300m de comprimento pode aumentar até 20cm. • Também em casa, aplicamos o efeito do aumento da temperatura, por exemplo, para abrirmos tampas de vidros de conserva, aquecendo-os de alguma forma. Todos os corpos se dilatam da mesma maneira? A dilatação é proporcional ao aumento de temperatura, mas cada material tem um coeficiente de dilatação característico. Tipos de Dilatação ❖ DILATAÇÃO LINEAR; ❖ DILATAÇÃO SUPERFICIAL; ❖ DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA; Dilatação Linear Ocorre quando o corpo tem expansão em uma dimensão. Por exemplo, os fios de telefone ou luz. Expostos ao Sol nos dias quentes do verão variam suas temperaturas consideravelmente, fazendo com que o fio se estenda causando um envergamento maior, pois aumenta seu comprimento que passa de um comprimento inicial (Li) a um comprimento final (Lf). A dilatação do fio depende de três fatores: • da substância de que é feito o fio; • da variação de temperatura sofrida pelo fio; • e do comprimento inicial do fio. ➢ Variação do comprimento; ➢ Coeficiente linear; ➢ Comprimento inicial; ➢ Variação da temperatura; DILATAÇÃO SUPERFICIAL Há corpos que podem ser considerados bidimensionais, pois sua terceira dimensão é desprezível frente às outras duas, por exemplo, uma chapa. A dilatação superficial, da mesma forma que a dilatação linear, depende: • da variação de temperatura sofrida pelo corpo (∆T); • da área inicial (Si) e • do material de que é feito o corpo, porém, o coeficiente utilizado é o "coeficiente de dilatação superficial" (β) que vale duas vezes o coeficientede dilatação linear, isto é: β = 2α ➢ Variação da área; ➢ Coeficiente superficial; ➢ Área inicial; ➢ Variação da temperatura; Exemplo no dia a dia A dilatação superficial é utilizada na colocação de aros metálicos ao redor das rodas de carroças. Neste caso, o aro tem diâmetro menor que o da roda por isso é aquecido para que se possa colocá-lo e ao esfriar, se contrai, prendendo-se fortemente à roda de madeira. DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA A grande maioria dos corpos sólidos possui três dimensões: altura, comprimento e espessura; e, quando aquecidos, sofrem expansão nessas três dimensões o que proporciona um aumento no volume total do corpo. A dilatação ocorre de modo semelhante às dilatações linear e superficial, porém dependente do coeficiente de dilatação volumétrica o que é igual a três vezes o coeficiente de dilatação linear, ou seja, γ = 3α ➢ Variação do volume; ➢ Coeficiente volumétrico; ➢ Volume inicial; ➢ Variação da temperatura; Exemplo no dia a dia Os reservatórios de combustível são preparados prevendo o aumento do volume tanto do recipiente quanto do combustível. Dilatação dos líquidos Como os líquidos não possuem forma própria, só tem significado para eles a dilatação volumétrica ou cúbica. Quando estudamos os termômetros, vimos que o mercúrio se dilata e tal dilatação ocorre no interior do recipiente de vidro. Assim como o mercúrio, os líquidos geralmente se dilatam mais que os sólidos. Para estudarmos a dilatação de um líquido precisamos colocá-lo em um recipiente sólido. Para estudarmos a dilatação de um líquido precisamos colocá-lo em um recipiente sólido. Esse, também se dilatando, impede que se observe diretamente a dilatação real sofrida pelo líquido. Na realidade o que observamos é a dilatação aparente do líquido. A soma da dilatação aparente com a dilatação do recipiente é chamada dilatação real do líquido. A água não obedece às regras. A lei que rege a dilatação dos líquidos é a mesma dos sólidos, valendo, portanto, as mesmas expressões matemáticas já vistas. ∆V = V - V0 ∆V = γ.V0 .∆T Então, na análise do comportamento térmico do líquido, devemos considerar também a dilatação do recipiente, que ocorre simultaneamente. Logo, a dilatação efetiva do líquido é expressa por: ∆V = ∆VAP + ∆VF • ∆V é a dilatação real do líquido; • ∆VAP é a dilatação aparente do líquido (volume de líquido extravasado); • ∆VF é a dilatação do frasco (recipiente), isto é, a dilatação do volume que expressa a capacidade do frasco. γ = γAP + γF Onde: • γ é o coeficiente de dilatação volumétrica real do líquido; • γAP é o coeficiente de dilatação; • Volumétrica aparente e γF é o coeficiente de dilatação volumétrica do frasco; Atividades 1. Duas barras de 3 metros de alumínio encontram-se separadas por 1cm à 20°C. Qual deve ser a temperatura para que elas se encostem, considerando que a única direção da dilatação acontecerá no sentido do encontro? Sendo . 2. Um fazendeiro quer cercar com arame um terreno quadrado de lados 25m e para isso adquire 100m de fio. Fazendo o cercado, o fazendeiro percebe que faltaram 2cm de fio para a cerca ficar perfeita. Como não quer desperdiçar o material e seria impossível uma emenda no arame, o fazendeiro decide pensar em uma alternativa. Depois de algumas horas, ele percebe que naquele dia a temperatura da cidade está mais baixa do que a média e decide fazer cálculos para verificar se seria possível utilizar o fio num dia mais quente, já que ele estaria dilatado. Sabendo que o acréscimo no comprimento do fio é proporcional ao seu comprimento inicial, ao seu coeficiente de dilatação linear e à variação de temperatura sofrida, calcule o aumento de temperatura que deve ocorrer na cidade para que o fio atinja o tamanho desejado. (Dado: coeficiente de dilatação térmica linear do fio = ). 3. Uma peça de zinco é constituída a partir de uma chapa de zinco com lados 30cm, da qual foi retirado um pedaço de área 500cm². Elevando-se de 50°C a temperatura da peça restante, qual será sua área final em centímetros quadrados? (Dado ). 4. Um paralelepípedo de uma liga de alumínio ( ) tem arestas que, à 0°C, medem 5cm, 40cm e 30cm. De quanto aumenta seu volume ao ser aquecido à temperatura de 100°C? 5. Um recipiente de vidro. com a capacidade de 3000cm³, está completamente cheio com líquido, a 0°C. O conjunto é aquecido até 100°C e observa-se que 15cm³ desse líquido extravasa do recipiente. Considerando-se o coeficiente de dilatação linear do vidro como sendo constante no referido intervalo térmico e igual a , qual o coeficiente de dilatação real desse líquido? 6. A figura mostra uma ponte apoiada sobre dois pilares feitos de materiais diferentes. Como se vê, o pilar mais longo, de comprimento L1 = 40 m, possui coeficiente de dilatação linear α = 18. 10- 6°C-1. O pilar mais curto tem comprimento L2 = 30 m. Para que a ponte permaneça sempre na horizontal, determine o coeficiente linear do material do segundo pilar. 7. Um cilindro de aço, que se encontra em um ambiente cuja temperatura é de 30°C, tem como medida de seu diâmetro 10,00 cm. Levado para outro ambiente cuja temperatura é de 2,7 °C, ele sofre uma contração térmica. Considere: coeficiente de dilatação linear do aço α = 11.10-6°C-1. Calcule o diâmetro final do cilindro. 8. O volume de um bloco metálico sofre um aumento de 0,60% quando sua temperatura varia de 200ºC. O coeficiente de dilatação de dilatação linear médio desse metal, em ºC-1 vale: 9. Um líquido é aquecido de 0oC a 50oC, verificando-se na escala do frasco que o volume passa de 500cm3 a 525cm3. Sendo o coeficiente de dilatação volumétrica do vidro γV=1,0.10-5 oC-1, determine o coeficiente de dilatação do líquido. 10. Uma barra de ferro é aquecida de 20°c ate 70°c sabendo que o comprimento da barra é de 20°c e de 3,000m e que o coeficiente de dilatação linear é igual a 1,2x10-5°c-1 a) a dilatação na barra b) o comprimento final 11.O comprimento de uma barra é de 30,000 cm a zero oC. O coeficiente de dilatação do material é 25. 10-6 oC-1. a) Qual será o aumento de comprimento ocorrido quando a temperatura se eleva para 100 oC. b) Qual é o comprimento final da barra? 12.(VUNESP) A dilatação térmica dos sólidos é um fenômeno importante em diversas aplicações de engenharia, como construções de pontes, prédios e estradas de ferro. Considere o caso de os trilhos de trem serem de aço, cujo coeficiente de dilatação é α=11x10-6º C-1. Se a 10º C o comprimento de um trilho é de 30m, de quanto aumentaria o seu comprimento se o temperamento aumentasse para 40º C? 13. (UFPE) - O gráfico abaixo representa a variação, em milímetros, do comprimento de uma barra metálica, de tamanho inicial igual a 1,000m, aquecida em um forno industrial. Qual é o valor do coeficiente de dilatação térmica linear do material de que é feita a barra, em unidades de 10-6 ºC-1. 14.A tampa de zinco de um frasco de vidro agarrou no gargalo de rosca externa e não foi possível solta-lo. Sendo os coeficientes de dilatação térmica linear do zinco e do vidro respectivamente iguais a 30.10-6°C e 8,5.10-6°C, como proceder? Justifique a sua resposta. Temos a disposição um caldeirão com água quente e outro com água gelada. 15. (UEL-PR) O coeficiente de dilatação linear do aço é 1,1.10-5 °C-1. Os trilhos de uma via férrea têm 12m cada um na temperatura de 0ºC. Sabendo-se que a temperatura máxima na região onde se encontra a estrada é 40ºC, o espaçamento mínimo entre dois trilhos consecutivos deve ser, aproximadamente, de: 16. (UNIRIO) Um bloco de certo metal tem seu volume dilatado de 200cm3 para 206cm3, quanto sua temperaturaaumenta de 20°C para 520°C. Se um fio deste mesmo metal, tendo 10 cm de comprimento a 20°C, for aquecido até a temperatura de 520°C, então seu comprimento em centímetro passará a valer: 17. Você é convidado a projetar uma ponte metálica cujo comprimento será de 2,0 km. Considerando os efeitos de contração e expansão térmica para temperaturas no intervalo de -40ºF a 100ºF E QUE O COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR NO Metal. É de 12 x 10 a menos sexta °C a menos um, qual a máxima variação esperada no comprimento da ponte? (o coeficiente de dilatação linear é constante no intervalo de temperatura considerado) 18. Uma placa retangular de coeficiente de dilatação linear 4.10-6°C-1 e dimensões 30 cm de comprimento por 20 cm de largura é aquecida da temperatura de 20°C para 70ºC. Determine: a) O aumento de área sofrido pela placa; b) A área da placa a 70ºC 19.2000 litros de combustível de coeficiente de dilatação volumétrica 3.10-3 °C-1 é levado de uma cidade com temperatura de 20°C para ser vendido em outra cidade onde a temperatura é de 35°C. Despreze a dilatação do recipiente. Se o litro de combustível custa 1,50 real, determine: a) a variação de volume. b) o lucro do vendedor. 20. Os componentes de uma lâmina bimetálica são o aço e o zinco. Os coeficientes de dilatação linear desses metais são, respectivamente, 1,2 . 10-5 °C- 1 e 2,6 . 10-5 °C-1. Em uma determinada temperatura, a lâmina apresenta-se retilínea. Quando aquecida, ela apresenta uma curvatura. Para qual lado. Estudo dos Gases Gases são fluidos facilmente compressíveis, que não apresentam forma, nem volume próprios, mas por serem expansíveis ocupam sempre todo o volume do recipiente. Entretanto, para efeito de estudo, os gases podem ser divididos em duas categorias: gases reais e gases ideais. Os estudos são realizados em gases ideais para tentar prever o provável comportamento dos gases reais. • GÁS REAL: São todos os gases encontrados na natureza. Não seguem estritamente as leis dos gases. • GÁS IDEAL (ou PERFEITO): São os gases reais que se comportam segundo as leis matemáticas estabelecidas para eles. Um gás real tende a um comportamento ideal quanto maior for à temperatura, menor será a pressão. Para o estudo dos gases, as variáveis envolvidas são pressão, volume, massa e temperatura. Modelo molecular de um gás As leis que estudamos anteriormente descrevem o comportamento dos gases. Agora vamos relacionar estas leis com o comportamento das partículas que constituem o gás, isto é, seus átomos e moléculas. A estrutura molecular dos gases está baseada nas seguintes propostas: • Um gás é constituído de pequenas partículas: seus átomos e suas moléculas (dimensão de uma molécula é cerca de 10-8 cm); • O número de moléculas existentes em uma dada massa gasosa é muito grande, aproximadamente 6,02 x 1023 moléculas por ml de substância (número de Avogadro); • A distância média entre as moléculas é muito maior do que as dimensões de uma molécula; • As moléculas de um gás estão em constante movimento e este movimente é inteiramente ao acaso (movimento Browniano), isto é, as moléculas se movimentam em qualquer direção, com velocidades que podem apresentar valores desde zero até valores muito grandes; O que acontece microscopicamente Choques elásticos x plásticos e a energia em trânsito Expansibilidade e Compressibilidade Os gases têm essas duas características que lhes são peculiares: Expansibilidade: Um gás tende a ocupar todo o espaço que lhe é permitido. Essa tendência se acentua tanto mais quanto mais elevada for à temperatura do mesmo. O aumento do volume somente não se concretiza quando agem forças de campo contrárias. Na atmosfera terrestre, por exemplo: O campo gravitacional impede que os gases se percam pelo espaço, notando-se que os mais pesados ficam nas primeiras camadas e mais leves alcançam alturas mais elevadas. Compressibilidade: Um gás, sob a ação de pressão externa, reduz seu volume. Essa redução será tanto mais intensa quanto maior for à pressão comunicada. Quando a redução de volume for muito rápida o gás se aquece. Esse fenômeno é estudado em termodinâmica com o nome de transformação adiabática. Essas duas propriedades são devidas ao fato de que a força de coesão é menor, em módulo, do que a de repulsão. Equação geral dos gases As variáveis de estado de um gás perfeito estão relacionadas com a quantidade de gás. Caso esta quantidade seja constante durante um estudo então temos a relação abaixo, cujo resultado é a constante k: Certa quantidade de gás sofre uma transformação quando pelo menos duas das variáveis se modificam. Exemplo: • Gás dentro de uma geladeira e dentro de um cilindro de um motor Analisamos anteriormente que as variáveis de estado de um gás se relacionam com a quantidade deste. Para calcular a constante “R”: Considere um mol de gás nas CNTP (condições normais de temperatura e pressão) e determine o valor desta constante: (1 atm = 105 Pa) Que resulta em: R = 0,083 atm x L / mol x K Atividades 1. Num determinado instante o recipiente I contém 10 litros de gás, a temperatura ambiente e pressão de 2,0 atm, enquanto o recipiente II está vazio. Abrindo-se a torneira, o gás se expande, exercendo pressão de 0,50 atm, e quanto A retorna à temperatura ambiente. O volume do recipiente II, em Litros, vale: 2. Uma dada massa de gás perfeito está em um recipiente de volume 8,0 litros, a temperatura de 7°C, exercendo a pressão de 4,0 atm. Reduzindo-se o volume a 6,0 litros e aquecendo-se o gás, a sua pressão passou a ser 10 atm. Determine a que temperatura o gás foi aquecido. 3. Um gás de volume 0,5m³ à temperatura de 20°C é aquecido até a temperatura de 70°C. Qual será o volume ocupado por ele, se esta transformação acontecer sob pressão constante? 4. Um gás que se encontra à temperatura de 200K é aquecido até 300K, sem mudar de volume. Se a pressão exercida no final do processo de aquecimento é 1000 Pa, qual era a pressão inicial? 5. Um mol de um gás ocupa um volume V de 0,1 m3 quando a uma temperatura de 300 K. Qual é a pressão do gás a 300 K? Considere R = 8,3 J/ mol K. 6. Um mol de gás ideal, à pressão de 16,6 atm, ocupa uma caixa cúbica cujo volume é de 0,001 m³. Qual a temperatura do gás que exerce sobre a tampa quadrada da caixa? (Considere 1,0 atm = 1,0×105 Pa, R = 8,3 J/mol K ou 0,083 atm.l/mol.k). 7. O comportamento de um gás real aproxima- se do comportamento de gás ideal quando submetido a: a) Baixas temperaturas e baixas pressões. b) altas temperaturas e altas pressões. c) Baixas temperaturas independentemente da pressão. d) Altas temperaturas e baixas pressões. e) baixas temperaturas e altas pressões. 8. Uma amostra de um gás ideal sofre a sequencia de processos descrito pelo gráfico pressão versus temperatura mostrado. É correto afirmar que o volume do gás: A) Diminui no trecho AB, permanece constante no trecho BC, aumenta no trecho CD; B) Aumenta no trecho AB, permanece constante no trecho BC, diminui no trecho CD; C) Aumenta no trecho AB, diminui no trecho BC, permanece constante no trecho CD; D) Permanece constante no trecho AB, aumenta no trecho BC, diminui no trecho CD; E) Permanece constante no trecho AB, aumenta no trecho BC, permanece constante no trecho CD. 9. As grandezas que definem completamente o estado de um gás são: a) somente pressão e volume b) apenas o volume e a temperatura. c) massa e volume. d) temperatura, pressão e volume. e) massa, pressão, volume e temperatura. 10. 4,0 mols de oxigênioestão num balão de gás. Há um vazamento e escapam 8,0 x 1012 moléculas de oxigênio. Considerando que o número de Avogadro é 6,02 x 1023, a ordem de grandeza do número de moléculas que restam no balão é: a) 1010 b) 1011 c) 1012 d) 1024 e) 1025 11. Um gás perfeito é mantido em um cilindro fechado por um pistão. Em um estado A, as suas variáveis são: pA= 2,0 atm; VA= 0,90 litros; qA= 27°C. Em outro estado B, a temperatura é qB= 127°C e a pressão é pB = 1,5 atm. Nessas condições, o volume VB, em litros, deve ser: a) 0,90 b) 1,2 c) 1,6 d) 2,0 e) 2,4 12. Uma dada massa de um gás perfeito está a uma temperatura de 300K, ocupando um volume V e exercendo uma pressão p. Se o gás for aquecido e passar a ocupar um volume 2V e exercer uma pressão 1,5p, sua nova temperatura será: a) 100K b) 300K c) 450K d) 600K e) 900K 13. Certa massa de um gás ideal sofre uma transformação na qual a sua temperatura em graus Celsius é duplicada, a sua pressão é triplicada e seu volume é reduzido à metade. A temperatura do gás no seu estado inicial era de: a) 127K b) 227K c) 273K d) 546K e) 818K 14. Um balão de vidro não dilatável contém 10g de oxigênio a 77°C. Este balão poderá suportar, no máximo, uma pressão interna três vezes superior à que está submetido. Se a temperatura do gás for reduzida a 27°C, a máxima quantidade de oxigênio que ainda pode ser introduzida no balão, nesta temperatura, é de: a) 25g b) 30g c) 40g d) 60g e) 90g 15. Na superfície da Terra, a pressão, a temperatura e a densidade do ar foram medidas por aparelhos. São os seguintes valores, 754 mm de Hg, 17 °C e 1,30 kg/m³. A uma altitude de 10 km, a pressão do ar aferida foi de 230 mm de Hg e a temperatura foi - 43 °C. A densidade do ar medida nesta altitude foi de? Termodinâmica e Aplicações A termodinâmica estuda os fenômenos de trocas de calor que ocorrem no universo. A termodinâmica estuda, portanto, sistemas. Sistema é uma parte do universo, isolada para fins de estudo. O sistema é separado do restante do universo por meio de uma fronteira que pode ser fixa ou móvel, real ou imaginária. Os sistemas podem ser classificados em abertos, fechados e isolados. O sistema aberto permite a troca de matéria e energia com a sua vizinhança, através de sua fronteira. O sistema fechado permite apenas a troca de energia. Um sistema isolado não permite a troca de matéria nem de energia. Primeira Lei da Termodinâmica Na máquina térmica o núcleo pode ser um cilindro, que contém o fluido e um êmbolo que sobe e desce, quando aquecido, de forma semelhante a uma seringa de injeção. Supondo que as paredes do cilindro sejam adiabáticas, com exceção da base (parede diatérmica), onde é fornecido calor. Essa relação é aplicação direta do principio da Conservação de Energia, que também expressa a Primeira Lei da Termodinâmica: Ou seja: Aplicações da Primeira Lei da Termodinâmica Na Primeira lei da Termodinâmica deve-se calcular trabalho, quantidade de calor e energia interna do sistema. Os sistemas estão encerrados no cilindro com êmbolo móvel e por isso deve-se observar cada uma dessas variáveis. Trabalho na Transformação Termodinâmica Da expressão de trabalho com força constante W = F . d . cos Obtém-se trabalho em função de pressão: W = p . V Essa relação representa se o trabalho é realizado PELO sistema ou SOBRE ele. Graficamente: Quantidade de Calor envolvida em uma Transformação Termodinâmica A quantidade de calor transferida a uma determinada quantidade de gás é diretamente proporcional às variações de temperatura e energia interna. Ao contrário de sólidos e líquidos, que durante a sua transferência, mantêm-se a pressão e volume praticamente constantes, para os gases isso não ocorre. Segunda Lei da Termodinâmica A segunda lei da termodinâmica envolve o funcionamento das máquinas térmicas, ou seja, situações em que o calor é transformado em outras formas de energia. As únicas situações a que ocorre é a passagem espontânea de calor de um corpo quente para um corpo frio. A segunda lei estabelece condições para que as transformações termodinâmicas possam ocorrer. Máquinas Térmicas: tem por objetivo transformar calor em trabalho, em uma transformação cíclica. Observar que parte de calor fornecido é perdida. Vamos agora supor que queiramos tirar calor de um lugar. Ciclo de Carnot Ciclo de Carnot como um processo cíclico reversível que utiliza um gás perfeito, e que consta de duas transformações isotérmicas e duas adiabáticas. O rendimento da Máquina de Carnot é o máximo que uma máquina térmica trabalhando entre dadas temperaturas da fonte quente e da fonte fria pode ter (mas o rendimento nunca chega a 100%). Transformação Transformação Isobárica: Tem como caracteriza a pressão constante e uma proporcionalidade direta entre trabalho e a variação do volume representada por: W = p. ∆V p. V2 = n. R . T2 e p. V1 = n. R . T1 logo: W = n. R . T2 - n. R . T1 W = n. R . (T2 - T1) Qp = n . cp . T cp = calor específico molar a P constante. n = n° de mols. Qp = quantidade de calor a P constante. ∆T = diferença de temperatura. Portanto deve-se fornecer calor para o gás para que realize trabalho. Graficamente: Transformação Isotérmica: Não há variação de energia interna, pois a temperatura permanece constante. Esse resultado aplicado à Primeira Lei da Termodinâmica Q = W + Uint, resulta em: Q = W Isso é o mesmo que dizer que todo calor absorvido ou cedido é empregado na realização de trabalho do sistema sobre o ambiente. Transformação Adiabática: É a transformação em que não há trocas de calor entre o sistema e o ambiente. Acontece quando o sistema tem paredes isolantes e a transformação se dá muito lentamente ou quando a transformação ocorre muito rápida (quando um gás sofre compressão ou expansão repentina). Aplicando a condição da transformação adiabática (Q = 0) À Primeira Lei da Termodinâmica: Q = W + Uint, temos: Uint = - W ou W = - Uint Essa equação mostra que se não houver troca de calor com o meio, a variação da energia interna aumenta quando se realiza trabalho sobre o sistema: W < 0 ; ∆Uint > 0 Se o trabalho for realizado pelo sistema, a energia interna diminui: W 0 ; Uint 0 Atividades 1. Uma amostra de gás ideal sofre o processo termodinâmico cíclico representado no gráfico a seguir. Ao completar um ciclo, o trabalho, em joules, qual é a força que o gás exerce nas paredes do recipiente? 2. Observe o ciclo mostrado no gráfico P × V a seguir. Considerando este ciclo completo, o trabalho realizado, em joules vale? 3. Num processo isobárico, sob pressão de 2x105 N/m², um gás aumenta o volume de 3x10-6 m³ para 8x10-6 m³. Determine o trabalho realizado por ele: 4. Um gás, contido em um recipiente dotado de um êmbolo que pode se mover sofre uma transformação. Nessa transformação fornecemos 800 cal ao gás e ele realiza o trabalho de 209 J. Sendo 1 cal = 4,18 J, o aumento da energia interna desse gás foi de: 5. Um mol de um gás ideal sofre uma transformação isotérmica reversível A→B, mostrada na figura. constante dos gases ideais:R = 0,082 atm . L / mol . K. a) Determine o volume VB. b) Sabendo que o gás efetuou um trabalho igual a 5,7 J, qual a quantidade de calor que ele recebeu? 6. Uma amostra de um gás perfeito é levada do estado A ao estado C, segundo a transformação ABC, conforme indica o diagrama. O trabalho realizado pelo gás durante a transformação é:7. Um recipiente de volume ajustável contém n mols de um gás ideal. Inicialmente o gás está no estado A, ocupando o volume V à pressão p. Em seguida, o gás é submetido à transformação indicada na figura. Calcular o calor absorvido pelo gás na transformação cíclica ABCA. 8. Um gás perfeito sofre as transformações conforme o gráfico. O trabalho realizado pelo gás no ciclo ABC é: 9. Certa massa sofre uma transformação indicada no gráfico. A temperatura do gás em A é Ta = 200k em B, Tb = 900k. Determine: a) o volume do gás no estado B. b) o trabalho realizado pelo gás no processo. 10. Uma máquina térmica de Carnot recebe de uma fonte quente 1 kcal por ciclo. Sendo as temperaturas das fontes quente e fria, respectivamente, 127 °C e 427 °C, determinar: 1 cal = 4,2 J. a) O rendimento da máquina. b) O trabalho, em joules, realizado pela máquina em cada ciclo. c) A quantidade de calor, em joules, rejeitada para a fonte fria. 11. Qual o rendimento de uma máquina térmica que retira de uma fonte quente 200 cal e passa para uma fonte fria 50 cal. 12. O rendimento de uma máquina térmica de Carnot é de 25% e a fonte fria é a própria atmosfera a 27°C. Determinar a temperatura da fonte quente. 13. Uma máquina térmica recebe de uma fonte quente 100 cal e transfere para uma fonte fria 70 cal. Qual o rendimento desta máquina? 14. Um motor a vapor realiza um trabalho de 12KJ quando lhe é fornecido uma quantidade de calor igual a 23kJ. Qual a capacidade percentual que o motor tem de transformar energia térmica em trabalho? 15. Qual o rendimento máximo teórico de uma máquina a vapor, cujo fluido entra a 560ºC e abandona o ciclo a 200ºC? 16. Uma máquina térmica pode converter todo calor recebido em trabalho mecânico? Justifique. 17. Suponha que numa máquina térmica a fonte quente libera 1000J de calor e realize um trabalho de 600J. O que aconteceu com os 400J de energia que não foram utilizados para a realização de trabalho? 18. Uma máquina térmica opera de acordo com o ciclo de Carnot possui rendimento de 30% e temperatura da fonte quente a 227°C. Calcule a temperatura da fonte fria em °C. 19. Uma máquina térmica, operando em um ciclo de Carnot, trabalha entre as temperaturas - 73°C e 227°C. Em casa ciclo, a máquina recebe 500J de calor de fonte quente. Analise as seguintes alternativas: Quais estão corretas? I. O rendimento dessa máquina é de 40% II. O Trabalho realizado pela máquina é de 300J III. O calor rejeitado, por ciclo, para a fonte fria é de 200 J. 20. Uma maquina térmica que opera segundo o ciclo de Carnot e cujo reservatório a baixa temperatura encontra-se a 27°C, apresenta um rendimento de 40%. A variação da temperatura em kelvin, da fonte quente, a fim de aumentarmos seu rendimento em 10% será de quanto? 21. De acordo com as leis da termodinâmica, analise as proposições a seguir, escrevendo V ou F conforme sejam verdadeiras ou falsas, respectivamente. ( ) A primeira lei da termodinâmica diz respeito a conservação da energia. ( ) A segunda lei da termodinâmica mostra que o calor pode ser integralmente aproveitado. ( ) Uma maquina térmica transforma integralmente calor em trabalho. ( ) Carnot idealizou um ciclo totalmente reversível com o qual se obteria o Maximo rendimento possível. Assinale a alternativa que corresponde a sequencia correta. a) V,V,V,F b) V,V,F,V c) F,F,V,F d) V,V,F,F e) V,F,V,F Oscilações, Ondas e Acústica Quando eu coloco uma fila de dominós, por exemplo, e derrubo o primeiro, eu posso dizer que causei uma perturbação somente no primeiro dominó. Mas você sabe que todos os outros irão cair em seguida. Este é o famoso "efeito dominó". Podemos ver neste caso o que é uma perturbação se propagando de um lugar para o outro. A perturbação causada no primeiro dominó chegou até o último, derrubando-o, apesar de cada dominó não ter saído da sua posição inicial. Note também que somente a energia aplicada ao primeiro dominó chegou até a última peça. A perturbação transportou somente energia, portanto. O que acontece na onda é mais ou menos isso. Uma perturbação é causada, por alguém ou por alguma fonte, e esta perturbação propaga-se de um ponto para o outro na forma de pulsos. Veja alguns exemplos: Uma pessoa movimenta a extremidade de uma corda, e a perturbação propaga-se até a outra extremidade; Um terremoto no fundo do mar causa uma perturbação nas águas do oceano, e esta perturbação propaga-se até encontrar algum continente, causando ondas gigantes conhecidas como Tsunamis. Estas ondas causam muita destruição quando chegam às praias; Um alto falante causa uma perturbação nas moléculas de ar, e esta perturbação propaga- se até nossos ouvidos permitindo que possamos ouvir o som gerado pelo mesmo; Como já vimos, chamamos de pulso uma perturbação que se propaga, e damos o nome de onda a uma sequencia de pulsos periódicos. Ondas mecânicas e eletromagnéticas Ondas mecânicas são aquelas que precisam de um meio material para poderem se propagar. A perturbação causada no dominó somente se moveu por causa dos dominós, sem eles ela nem existiria. Como exemplos têm as ondas no oceano, o som etc. Todas são perturbações causadas em meios materiais. Já as ondas eletromagnéticas não precisam de meios materiais para irem de um lugar para o outro. A perturbação é causada em campos eletromagnéticos e se propaga através deles. A luz é um bom exemplo deste tipo de onda. Note que a luz do Sol chega até nós mesmo existindo vácuo no espaço. Outros exemplos de ondas eletromagnéticas são as microondas, as ondas de rádio etc. Tipos de ondas Basicamente existem dois tipos de ondas, as ondas transversais e as longitudinais. Vamos ver as diferenças que existem entre elas. Ondas Transversais Esta onda tem a forma que vemos na figura abaixo. Será que você consegue imaginar uma situação onde ela ocorra? Uma onda no mar ou uma corda balançando possuem esta aparência. A característica principal deste tipo de onda é a seguinte: "A onda está propagando-se da esquerda para a direita, na horizontal, mas qualquer ponto da corda move-se para cima e para baixo, na vertical (repare no movimento de subida e descida da pontinha da corda). Como a direção de propagação da onda é perpendicular, ou seja, forma um ângulo de 90º com a direção de oscilação de qualquer ponto sobre a corda, dizemos que ela é transversal”. Vamos analisar um exemplo para que possamos entender melhor as ondas transversais. Imagine uma praia com ondas. É fácil perceber que uma onda possui certa velocidade, e que ela inicia seu movimento no oceano vindo quebrar na praia. É claro, portanto, que elas podem mover-se de um lugar para o outro. Se você estiver dentro da água, e uma onda passar por você antes dela "estourar", que movimento seu corpo irá realizar? Pense bem antes de responder. Isso mesmo, seu corpo irá subir e depois descer. Se a onda ainda não estourou você não conseguirá acompanhá-la, a direção do seu movimento é diferente da direção do movimento dela. Ela vai para frente enquanto você sobe e desce. Ondas que fazem isso são conhecidas como ondas transversais. Ondas longitudinais Este tipo de onda move-se na mesma direção de oscilação dos corpos que estejam em seu caminho. Veja a animação abaixo. Note que o pistão gera uma onda que se propaga da esquerda para a direita, e que qualquer molécula de ar que esteja no caminho também irá se mover no sentido horizontal. Aqui a direção de propagação da onda coincide com a direção de oscilação dos corpos queestiverem no caminho dela. Este tipo de onda é conhecido como onda longitudinal. O som propaga-se desta maneira. Características das ondas (Amplitude, velocidade, comprimento de onda, período e frequência). Se você souber trabalhar com estes quatro parâmetros de uma onda, poderá resolver grande parte dos problemas, exercício e testes que envolvem este assunto. Então, mãos à obra. Amplitude Imagine um barquinho no oceano, e imagine que uma onda passe por ele (uma onda que ainda não "estourou", logicamente). Obviamente o barquinho irá subir e descer. Pois bem, a amplitude da onda que passou pelo barquinho é dada pelo quanto ele subiu ou desceu. Se por exemplo o barquinho subiu 5 cm, dizemos que a amplitude da onda que passou por ele é de 5 cm. Veja o desenho. Note que no primeiro exemplo a amplitude da onda que faz com que o barquinho suba e desça é maior que a amplitude da onda mostrada no segundo exemplo. O ponto mais alto da onda chama- se crista, e o ponto mais baixo denomina- se vale. Ao lado você pode ver um barquinho na crista da onda e o outro no vale. Velocidade meio material velocidade (m/s2) ar (0ºC; 1 atm) 331 hidrogênio (idem) 1284 água (20ºC) 1482 granito 6000 alumínio 6420 Este conceito não é difícil de entender. Toda onda possui uma velocidade de propagação. Geralmente a velocidade da onda depende muito do meio material onde ela está se movendo. A tabela ao lado permite que você possa comparar, por exemplo, a velocidade do som em diferentes meios. Analisando a tabela responda rápido à seguinte pergunta: Viajando em qual meio material o som chega antes aos seus ouvidos? Água ou ar? Para calcularmos esta velocidade média basta usarmos o que já sabemos de cinemática. Precisamos somente dividir a distância percorrida pelo pulso da onda pelo tempo. Comprimento de onda (l) O comprimento de onda, representado pela letra l (lambda), mede a distância entre duas cristas consecutivas da mesma onda, ou então a distância entre dois vales consecutivos da mesma onda. Além destas duas maneiras existe mais uma que você pode utilizar para determinar qual é o comprimento de onda de uma onda. Tente descobrir observando o desenho acima. Período (T) O período de uma onda é o tempo que se demora para que uma onda seja criada, ou seja, para que um comprimento de onda, ou um l, seja criado. O período é representado pela letra T. Frequência (f) A frequência representa quantas oscilações completas* uma onda dá a cada segundo. * Uma oscilação completa representa a passagem de um comprimento de onda - l. Se por exemplo, dois comprimentos de onda passarem pelo mesmo ponto em um segundo, dizemos que a onda oscilou duas vezes em um segundo, representando que a frequência dela é de 2 Hz. Obs.: Hertz (Hz) significa ciclos por segundo. A relação entre frequência e período, que é muito importante no estudo das ondas, é dada pela expressão ao lado. Equação fundamental da ondulatória Esta equação é importante, pois relaciona três características de uma onda, a velocidade, a frequência e o comprimento de onda. Ela é sempre muito usada em problemas de ondulatória, e merece ser memorizada. Mas lembre-se, cuidado com as unidades. É aconselhável o uso do Sistema Internacional, onde a velocidade é dada em m/s, o comprimento de onda em metros e a frequência em Hertz. O período neste caso ficaria em segundos. Acústica É uma área da física que estuda a propagação do som, e está muito presente no nosso dia a dia do que imaginamos, desde as músicas ate os momentos de conversa entre amigos. Essas fontes são capazes de produzir vibrações por meio das quais são transmitidas moléculas, o que causa a onda de pressão que passa a se propagar. A onda, ao atingir os nossos ouvidos, faz com que o tímpano vibre, enviando para o nosso cérebro impulsos que produzem essa sensação sonora. O meio em que mais comumente essa onda se propaga, é o ar, mas também pode se propagar em meios como líquidos, ou ainda gases. Como exemplo de fontes sonoras, podemos citar instrumentos musicais, como o violão e a bateria, por exemplo, ou ainda o nosso aparelho fonador. Chamamos de acústica a área da física responsável por estudar o som, fenômeno que, como vimos no início, é ondulatório e pode ser causado por diversos objetos e se propagar em diversos tipos de meios. Qualidade do som As músicas que ouvimos diariamente, podem ser cantadas em “duas vozes”, o que vai depender da altura das notas musicais que são emitidas pelos cantores. Estas podem ser fracas ou fortes, e isso pode ser definido a partir de sua intensidade ou de seu volume. A altura depende da frequência f do som, indicando se ele é grave ou agudo. Analisando pela frequência, podemos dizer que, quanto menor ela for, mais grave será o http://www.todoestudo.com.br/fisica/acustica som, e quanto maior ela for, mais agudo será. A intensidade, por sua vez, depende da amplitude do som, e nos permite fazer a distinção entre um som forte e um som fraco. Os sons que chegam em nossos ouvidos podem ser classificados como sons musicais ou ruídos, mas é claro que isso é muito abstrato. Fisicamente entendemos o som musical como o resultado da superposição de ondas sonoras periódicas ou aproximadamente periódicas. Os ruídos, por sua vez, são aqueles sons não periódicos que são breves e podem ter mudanças ríspidas em suas características. Velocidade de propagação do som É possível fazer a medição da velocidade de propagação do som no ar. Uma experiência muito simples pode trazer para a realidade o que vemos em cálculos que podem parecer complicados na física. Para o estudo se tornar mais interessante, faça a experiência: fique a 100 metros de um edifício e bata palmas. Com isso, você estará produzindo ondas sonoras que irão até o edifício e voltarão até você na forma de eco. Sempre que ouvir o eco, bata palmas novamente e peça para alguém contar quanto tempo você demora para bater palmas dez vezes. O tempo será de 6 segundos, uma vez que o som demora esse tempo para percorrer os 200 metros, indo e voltando do prédio. A velocidade do som pode ser calculada por meio de uma fórmula relativamente simples. Vamos aplicá-la ao experimento: No cálculo acima, pudemos chegar ao valor da velocidade do som propagada no ar, mas é claro que isso pode variar de acordo com o meio de propagação, podendo ainda sofrer influências da temperatura em que esse meio se encontra. Quando maior for a temperatura, maior será a velocidade de propagação. Intensidade fisiológica do som A intensidade do som, como vimos anteriormente, está relacionada à amplitude das vibrações, ou seja, à energia que é transportada por essas ondas sonoras. A intensidade fisiológica e a intensidade física do som variam num mesmo sentido, mas são distintas entre si. A primeira refere-se à intensidade auditiva, enquanto a segunda refere-se às ondas sonoras propriamente ditas. A intensidade do som que é captada por nossos ouvidos corresponde à sensação de volume do som, e existem valores de intensidade em que não podemos ouvir. A essa intensidade, chamamos de nível mínimo de audição. Quando elevamos significativamente a intensidade, o som acaba por provocar uma sensação dolorosa. A altura do som, portanto, está ligada à sua frequência. Como também já foi mencionado, a velocidade e a aceleração das partículas do meio, durante a propagação das ondas mecânicas, sofrem variações conforme a lei harmônica. Acústica aplicada à música http://www.todoestudo.com.br/fisica/ondas https://www.todoestudo.com.br/fisica/ondas Se você entende um pouco de música,já deve ter ouvido falar nas notas musicais, independentemente de que instrumento estava- se usando, correto? Para que os mais variados instrumentos pudessem chegar às mesmas notas, foi fixado uma altura absoluta, ou seja, uma frequência, para cada uma delas. A voz humana apresenta limites extremos que variam de 60 Hz a 550 Hz para homens e 110 Hz a 1300 Hz para as mulheres. O timbre irá variar de acordo com os harmônicos que estão associados ao som fundamental. Em sons musicais, é por meio da qualidade que vamos fazer a distinção entre dois sons emitidos por fontes sonoras diferentes em uma mesma altura, por exemplo. Prática: Construindo instrumentos Objetivo: Produzir um instrumento e produzir sons, através de materiais alternativos. Atividades 1. As antenas das emissoras de rádio emitem ondas eletromagnéticas que se propagam na atmosfera com a velocidade da luz (3.105 km/s) e com frequências que variam de uma estação para a outra. A rádio CBN emite uma onda de frequência 90,5 MHz e comprimento de onda aproximadamente igual a: a) 2,8 m b) 3,3 m c) 4,2 m d) 4,9 m e) 5,2 m 2. Na figura está representada a configuração de uma onda mecânica que se propaga com velocidade de 20 m/s. A frequência da onda, em hertz, vale: a) 5,0 b) 10 c) 20 d) 25 e) 50 3. É correto afirmar sobre as ondas mecânicas: a) transportam massa e energia b) transportam massa e quantidade de movimento c) transportam matéria d) Transportam energia e quantidade de movimento e) Nda 4. Suponha uma corda de 10 m de comprimento e massa igual a 500 g. Uma força de intensidade 300 N a traciona, determine a velocidade de propagação de um pulso nessa corda. 5. Uma pessoa toca no piano uma tecla correspondente à nota mi e, em seguida, a que corresponde a sol. Pode-se afirmar que serão ouvidos dois sons diferentes porque as ondas sonoras correspondentes a essas notas têm: a) amplitudes diferentes b) frequências diferentes c) intensidades diferentes d) timbres diferentes e) velocidade de propagação diferentes 6. Diante de uma grande parede vertical, um garoto bate palmas e recebe o eco um segundo depois. Se a velocidade do som no ar é 340 m/s, o garoto pode concluir que a parede está situada a uma distância aproximada de: a) 17 m b) 34 m c) 68 m d) 170 m e) 340 m 7. A respeito da classificação das ondas, marque a alternativa incorreta: a) As ondas classificadas como longitudinais possuem vibração paralela à propagação. Um exemplo desse tipo de onda é o som. b) O som é uma onda mecânica, longitudinal e tridimensional. c) Todas as ondas eletromagnéticas são transversais. d) A frequência representa o número de ondas geradas dentro de um intervalo de tempo específico. A unidade Hz (Hertz) significa ondas geradas por segundo. e) Quanto à sua natureza, as ondas podem ser classificadas em mecânicas, eletromagnéticas, transversais e longitudinais. 8. Uma determinada fonte gera 3600 ondas por minuto com comprimento de onda igual a 10 m. Determine a velocidade de propagação dessas ondas. a) 500 m/s b) 360 m/s c) 600 m/s d) 60 m/s e) 100 m/s 9. Com o objetivo de simular as ondas no mar, foram geradas, em uma cuba de ondas de um laboratório, as ondas bidimensionais representadas na figura, que se propagam de uma região mais funda (região 1) para uma região mais rasa (região 2). Sabendo que, quando as ondas passam de uma região para a outra, sua frequência de oscilação não se altera e considerando as medidas indicadas na figura, é correto afirmar que a razão entre as velocidades de propagação das ondas nas regiões 1 e 2 é igual a: a) 1,6. b) 0,4. c) 2,8. d) 2,5. e) 1,2. 10. As ondas são formas de transferência de energia de uma região para outra. Existem ondas mecânicas – que precisam de meios materiais para se propagarem – e ondas eletromagnéticas – que podem se propagar tanto no vácuo como em alguns meios materiais. Sobre ondas, podemos afirmar corretamente que a) a energia transferida por uma onda eletromagnética é diretamente proporcional à frequência dessa onda. b) o som é uma espécie de onda eletromagnética e, por isso, pode ser transmitido de uma antena à outra, como ocorre nas transmissões de TV e rádio. c) a luz visível é uma onda mecânica que somente se propaga de forma transversal. d) existem ondas eletromagnéticas que são visíveis aos olhos humanos, como o ultravioleta, o infravermelho e as micro-ondas. e) o infrassom é uma onda eletromagnética com frequência abaixo da audível. 11. A respeito das características das ondas, marque a alternativa errada. a) Ondas sonoras e ondas sísmicas são exemplos de ondas mecânicas. b) A descrição do comportamento das ondas mecânicas é feita pelas leis de Newton. c) As ondas eletromagnéticas resultam da combinação de um campo elétrico com um campo magnético. d) A descrição das ondas eletromagnéticas é feita por meio das equações de Maxwell. e) Quanto à direção de propagação, as ondas geradas em um lago pela queda de uma pedra na água são classificadas como tridimensionais. 12. O som mais grave que o ouvido humano é capaz de ouvir possui comprimento de onda igual a 17 m. Sendo assim, determine a mínima frequência capaz de ser percebida pelo ouvido humano. Dados: Velocidade do som no ar = 340 m/s a) 10 Hz b) 15 Hz c) 17 Hz d) 20 Hz e) 34 Hz 13. Nas últimas décadas, o cinema tem produzido inúmeros filmes de ficção científica com cenas de guerras espaciais, como Guerra nas Estrelas. Com exceção de 2001, Uma Odisseia no Espaço, essas cenas apresentam explosões com estrondos impressionantes, além de efeitos luminosos espetaculares, tudo isso no espaço interplanetário. a) Comparando Guerra nas Estrelas, que apresenta efeitos sonoros de explosão, com 2001, uma odisseia no Espaço, que não os apresenta, qual deles está de acordo com as leis da Física? Explique sua resposta. b) E quanto aos efeitos luminosos apresentados por ambos, estão de acordo com as leis Físicas? Justifique. 14. A figura abaixo representa uma onda periódica propagando-se na água (a onda está representada de perfil). A velocidade de propagação desta onda é de 40 m/s, e cada quadradinho possui 1 m de lado. Determine: a) O comprimento de onda (l) desta onda. b) A amplitude (A) desta onda. c) A frequência (f) da onda. d) O período (T) de oscilação do barquinho sobre a onda. 15. Explique a diferença entre a uma onda transversal e uma onda longitudinal. 16. Qual é a relação matemática existente entre a velocidade de uma onda, sua frequência e seu comprimento de onda? 17. Qual é a única coisa que uma onda pode transportar? 18. Ondas mecânicas podem ser do tipo transversal, longitudinal ou mistas. Numa onda transversal, as partículas do meio. a) não se movem. b) movem-se numa direção perpendicular à direção de propagação da onda. c) movem-se numa direção paralela à direção de propagação da onda. d) realizam movimento retilíneo uniforme. e) n.d.a 19. Qual a faixa de frequência perceptível ao ouvido humano? 20. Qual a faixa de frequência perceptível para um cachorro. 21. Utilizando os resultados dos dois exercícios anteriores, tente explicar o motivo de não escutarmos aqueles apitos para cães. 22. Um gato percebe frequências que vão de 30 Hz até 45000 Hz. Qual destes extremos representa o som grave e qual representa o som agudo? 23. O som se propaga com a mesma velocidade em todos os meios? Geralmente qual a relação que existe entre a velocidade e o meio material. 24. O que acontece com uma onda sonora quando você aumenta o volume do rádio? 25. Por
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