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O ultrassom (US) é um agente físico térmico e mecânico. Som É toda onda mecânica que o ouvido humano consegue perceber. Essas ondas sonoras estão em uma frequência entre 20Hz e 20.000Hz. As ondas ultrassônicas são inaudíveis, e estão acima desse espectro (20KHz). O equipamento de ultrassom gera essa onda mecânica através da vibração de um objeto. Na fisioterapia, esse objeto é chamado de transdutor, dispositivo capaz de transformar ou converter uma energia em outra. Ou seja, o ultrassom transfere energia por conversão. O circuito interno do ultrassom recebe a energia elétrica e a converte em oscilações elétricas de alta frequência, que são conduzidas ao transdutor, constituído de cristal piezoelétrico. Esse cristal muda de espessura na presença do campo elétrico e emite as ondas ultrassônicas na mesma frequência das oscilações elétricas recebidas. Geralmente, os equipamentos disponíveis no mercado para a fisioterapia possuem frequências de 1MHz e 3MHz, dependentes do tamanho do cristal e da frequência da corrente elétrica recebida. “Quanto maior a frequência, menor o comprimento da onda e mais superficial a onda ultrassônica penetra.” O som não se propaga no vácuo, ele precisa de um meio material para a sua transmissão; seja sólido, líquido ou gasoso. A energia é transmitida pelas vibrações das moléculas do meio por onde a onda está propagando. O cristal possui duas áreas: Área condensadora - área de compressão das moléculas do meio); Área de rarefação ou tração - onde as moléculas estão mais separadas; A ação conjunta dessas áreas faz a propagação das ondas. Essas energias vão produzir efeitos mecânicos ou térmicos onde serão absorvidas. A alternância de condensação e rarefação é o modo como a onda ultrassônica se propaga. → Efeitos térmicos do US Ultrassom O circuito interno do aparelho permanece ligado (de forma contínua). São mantidas as oscilações da carga elétrica emitidas ao cristal, mudando a espessura do cristal de forma constante, produz-se o US contínuo. O US contínuo é utilizado para produzir efeitos térmicos. Ele é importante para patologias onde não se deve utilizar calor, como uma inflamação. → Efeitos mecânicos do US Acontece quando o circuito realiza a ação de ligar e desligar o oscilador, produzindo assim uma saída de ondas sonoras de forma pulsada. O US pulsado produz efeitos mecânicos; Propriedades biofísicas A onda ultrassonora é uma onda produzida pela vibração de um objeto em alta frequência, apresentando um formato senoidal. Pode ser descrita a partir de algumas variáveis, como: Amplitude É a magnitude da vibração da onda. É a distância entre zero e o valor máximo e/ou mínimo (crista da onda). Potência Quantidade total de energia presente no feixe do ultrassom. É expressa em watts (W). Amplitude; Potência; Intensidade; Frequência; Velocidade; Efeito piezoelétrico; Reflexão; Impedância acústica; Reflexão; Intensidade Velocidade com a qual a energia está sendo fornecida por unidade de área. É o quanto o cristal do ultrassom oscila (cavita). Expressa em watts por centímetro quadrado (W/cm²). Maior intensidade: menor amplitude da onda, o som é mais fraco; Menor intensidade: maior amplitude de onda, o som é mais forte; Frequência Número de oscilações por tempo, ou seja, o número de vezes que uma mesma onda se repete por tempo. É expressa em Hertz (Hz). É preciso entender a frequência para sabermos o quanto o ultrassom vai penetrar no tecido. Velocidade Distância percorrida pela unidade sonora por unidade de tempo. A velocidade de propagação da onda está diretamente relacionada à agregação molecular. Meios em que as moléculas estão mais próximas umas das outras (mais densos, como o tecido ósseo) possuem maior velocidade de transmissão. Ou seja, uma pequena agitação em uma molécula afeta as moléculas vizinhas, favorecendo o deslocamento da onda sonora. “A velocidade está diretamente relacionada a frequência: quanto maior a frequência, maior a velocidade de propagação e maior a agitação molecular.” Efeito piezoelétrico Propriedade que o cristal piezoelétrico possui de se contrair ou expandir quando uma carga elétrica alternada passa por ele. Os transdutores do ultrassom terapêutico possuem esse cristal, cujos efeitos piezoelétricos transformam a energia elétrica em mecânica. O cristal vibra na mesma frequência da oscilação elétrica, emitindo ondas sonoras. Reflexão Ocorre quando uma onda sonora emitida volta ao meio de origem. É proporcional à diferença de impedância acústica dos dois meios; se a impedância for igual, não ocorre a reflexão. Quando utilizamos o ultrassom, precisamos ter um acoplamento entre o cabeçote e a pele do paciente. Para isso, colocamos uma substância de acoplamento com impedância acústica próxima à da pele para diminuir a quantidade de ondas refletidas. Se não utilizarmos essa substância, haverá ar entre o cabeçote e a pele, formando uma interface refletora que faz com que a onda retorne para o seu meio de origem, podendo assim danificar o ultrassom. Geralmente utiliza- se géis. Ou seja, o transdutor (cabeçote) só deve ser ligado quando em contato com algum meio acoplante, pois na interface alumínio-ar há 100% de reflexão; as ondas são refletidas no ar e voltam para o transdutor, podendo causar descalibração do equipamento. Impedância acústica É a quantidade de resistência oferecida pelos tecidos à passagem de ondas do ultrassom. Em meios com maior a agregação molecular, maior a impedância acústica. Em meios mais densos, ocorre maior interação das ondas com as moléculas, fazendo com que sejam mais absorvidas, reduzindo a energia sonora e causando maior resistência à passagem das ondas, ou seja, maior impedância. Refração Ocorre quando uma onda emitida passa para outro meio, conservando sua frequência, mas desviando sua direção. Ocorre quando bem as interfaces têm impedâncias acústicas são diferentes; se as impedâncias forem semelhantes, há pouca refração. A refração influência na penetração do US? Para diminuirmos a refração, o feixe do ultrassom deve ser aplicado perpendicularmente à superfície de tratamento. Se desviarmos o ângulo do feixe, podemos causar uma intensa refração em direção paralela à superfície, causando reflexão da onda sonora. Absorção Capacidade do meio exposto ao ultrassom de reter (absorver) a energia sonora. Ocorre a diminuição constante da intensidade das ondas sonoras quando essas penetram nas camadas teciduais. Quando utilizamos o ultrassom, aumenta-se o movimento molecular, provocando maior vibração e colisão entre as moléculas, gerando calor; há transformação de energia cinética em energia térmica. ondas são absorvidas pelos tecidos e transformadas em calor. Estruturas ricas em proteínas absorvem bem o ultrassom, como o colágeno por exemplo. A frequência do US influencia na absorção? Sim, pois quanto maior a frequência do ultrassom, menor o comprimento de onda. Maior também será a absorção da quantidade de energia pelas moléculas, pois o relaxamento das estruturas sonadas é menor. Por isso, recomenda-se utilizar o ultrassom de 3MHz no tratamento de estruturas superficiais, já que essa frequência é mais absorvida nas camadas superficiais e possui menor penetração. A frequência de 1Mhz é utilizada nas afecções traumato-ortopédicas. Atenuação Diminuição da intensidade da energia das ondas de ultrassom quando essa passa através de vários tecidos. Esse processo pode ocorrer pela reflexão, refração e absorção de energia pelos tecidos. Os coeficientes de atenuação são maiores em tecidos ricos em colágeno. O feixe do ultrassom pode ter sua intensidade original reduzidapela metade em determinados tecidos com diversas espessuras. Por exemplo, podemos utilizar o ultrassom de 1MHz para tratar uma patologia na Bursa. Se adotarmos a potência de 2W/cm2 e esse feixe percorrer a espessura de todos os tecidos até chegar a ela, a potência chegaria a 0,6W/cm2. Ciclo de trabalho Período de atuação da onda de ultrassom. Por exemplo, no modo pulsado, a intensidade é periodicamente interrompida (o aparelho não está emitindo nenhuma energia). No modo contínuo, o ciclo de trabalho é de 100%, indicando uma saída constante das ondas, e provocando principalmente efeitos térmicos. Quanto maior o ciclo, maior é o fornecimento de calor para o tecido. Quando utilizamos o modo pulsado, em um ciclo de trabalho de 20%, teríamos 2ms ligado e 8ms desligados. Ou seja, durante 2ms o ultrassom emitiria as ondas e em 8ms não ocorreria a transmissão das ondas. É de extrema importância no tratamento de lesões agudas, pois ciclo de trabalho baixo produz efeitos denominados não térmicos. Ciclo de trabalho 20% (US pulsado) lesão aguda; sem calor 50% (US pulsado) lesão sub-aguda: sem calor; 100%: US contínuo: lesão crônica; com calor. Utilizado em quadros mais tardios como, por exemplo, a contratura. Área de radiação efetiva (ARE ou ERA) Área total da superfície do cristal (transdutor) ou de uma fonte que emite ondas sonoras. É comum acharmos que toda a superfície do transdutor emite o feixe ultrassônico; na verdade, a ERA corresponde ao tamanho do cristal piezoelétrico. Normalmente, o tamanho da ERA dos transdutores gira em torno de 3 a 4cm². Em condições ideais, a ERA deve alcançar o tamanho total ou mais próximo possível da fonte sonora. O tamanho ideal da área a ser tratada está relacionado ao tamanho da ERA, e deve ser de duas a três vezes maior do que a área de radiação efetiva do cristal. Cavitação Formação de bolhas de ar que aumentam ou diminuem de volume em resposta à mudança de pressão induzida pelo ultrassom nos líquidos teciduais. É diretamente proporcional à intensidade de saída da fonte geradora de ondas sonoras; quanto maior a intensidade, maior será a cavitação. A cavitação provoca os efeitos não térmicos do ultrassom. Resumindo, a cavitação é a formação de pequenas bolhas gasosas no tecido, como resultado da vibração do US. Cavitações em excesso podem danificar o tecido Percebemos esse efeito mecânico quando colocamos um pouco de água no cabeçote do US e o ligamos; a água começa a borbulhar sem que haja aumento da temperatura, havendo agitação das moléculas. Quanto maior a intensidade, maior será a cavitação. Ondas estacionárias Ondas que se formam por meio da sobreposição das ondas emitidas pelo ultrassom com as ondas refletidas; ocorrem entre os meios com impedância acústica diferentes. Essa sobreposição pode produzir um padrão de ondas de maior amplitude, havendo um somatório de suas intensidades, gerando danos aos tecidos. Previne-se a formação de ondas estacionárias quando movemos o transdutor durante o tratamento, diminuímos a intensidade ou utilizamos o modo pulsado de emissão de ondas. Efeito tixotrópico Propriedade que o ultrassom tem de diminuir a viscosidade de determinadas substâncias, transformando estruturas de estado mais gelatinoso em estado mais líquido. Efeitos térmicos do US O efeito térmico é causado pela absorção das ondas ultrassônicas pelo tecido. Ocorre vibrações das células, provocando atrito entre as moléculas, produzindo assim o calor. A quantidade de calor produzida depende do modo de emissão de ondas utilizado, bem como da intensidade, frequência e duração do tratamento. Sendo assim, o modo contínuo é o aconselhável para produção de efeitos térmicos. Para se obter os efeitos terapêuticos térmicos do US, devemos elevar a temperatura tecidual entre 40°C e 45°C por aproximadamente cinco minutos. O efeito térmico é capaz de aumentar o fluxo sanguíneo, a permeabilidade de membrana e a extensibilidade dos tecidos. Esses efeitos são semelhantes aos relatados na hipertermoterapia. Efeitos não térmicos e/ou mecânicos É chamado de “micromassagem” celular e é formada devido às oscilações provocadas pela onda US quando essa atravessa os tecidos, pelas ondas de condensação e rarefação. A movimentação dos tecidos aumenta a circulação de fluidos intra e extracelulares, facilitando a retirada de catabólicos e a demanda de nutrientes. A energia ultrassônica leva a dois eventos específicos: cavitação e a microcorrente acústica. Na cavitação há formação de bolhas de ar que se comprimem e expandem devido a alterações de pressão produzidas pelas ondas ultrassônicas nos fluidos dos tecidos. É classificada em cavitação estável ou instável/transitória. Quando as bolhas oscilam de forma pouco violenta, chamamos de cavitação estável, e são basicamente não térmicas. Durante a cavitação instável ocorre uma violenta implosão de bolhas, havendo sua compressão nos picos de alta intensidade; são acompanhadas de um colapso total quando há maior queda de pressão, liberando energia que pode romper as ligações moleculares, gerando danos teciduais. A cavitação instável é um efeito não desejado do ultrassom. A cavitação promove movimentos unidirecionais no fluido biológico, resultantes da pressão de radiação exercida pela onda ultrassônica, denominada microcorrente acústica. Essa microcorrente pode alterar a função e a estrutura da membrana celular, afetando sua permeabilidade e o ritmo de difusão de substâncias. Efeitos hemodinâmicos O calor produzido pelo US gera vasodilatação, pois libera substâncias vasoativas e consequentemente aumenta o fluxo sanguíneo. O US também produz uma leve reação inflamatória, que temporariamente aumenta a circulação sanguínea. Efeitos metabólicos O aumento da temperatura eleva a taxa metabólica. O aumento da permeabilidade da membrana também é capaz de elevar o metabolismo. Efeitos neuromusculares O US contínuo pode aumentar a velocidade de condução nervosa, diminuindo assim a percepção do estímulo da dor. O calor também reduz o espasmo muscular. Extensibilidade do tecido O aquecimento de estruturas ricas em colágeno (como por exemplo tendões, ligamentos e cápsulas articulares) aumenta sua extensibilidade devido à melhora no alongamento desses tecidos, facilitando sua mobilização e diminuindo a rigidez articular. Reparo tecidual – o calor pode acelerar o processo cicatricial devido tanto ao aumento da taxa metabólica e do fluxo sanguíneo como na manutenção da flexibilidade tecidual. Ação tixotrópica É a propriedade que o ultrassom tem de diminuir a viscosidade de determinadas substâncias, transformando estruturas de estado mais gelatinoso em estado mais líquido. Permite um aumento da elasticidade e uma diminuição da consistência fibrótica dos tecidos. A vantagem da utilização do US sobre outras modalidades não acústicas é que tecidos ricos em colágeno podem ser aquecidos de maneira seletiva sem que a temperatura se eleve significativamente na pele e no tecido subcutâneo. Aumento da permeabilidade da membrana Ocorre tanto pelo efeito de aquecimento como pelo efeito não térmico causado pelo ultrassom. O aumento da permeabilidade proporciona alteração no potencial de membrana e aceleração da difusão de íons, como o cálcio e o potássio, para dentro e para fora da célula. Reparo tecidual O US térmico pode acelerar o processo cicatricial devido a (ao): Aumento da taxa metabólica e do fluxo sanguíneo; Manutenção da flexibilidade tecidual; Devido ao US pulsátil aumentar a permeabilidade celular, geralmente utiliza-se na fase inflamatória para auxiliar na degranulação dos mastócitos, que liberarão histamina, provocando um efeito quimiotáxico, estimulando células a formarem o tecido de granulação e desencadeando o processo de reparotecidual. O US teria então efeito de acelerar a resposta inflamatória. A onda ultrassônica também estimula a síntese de proteínas, proliferação dos fibroblastos e formação de novos vasos. Reparo ósseo Pesquisas relatam que o US pode acelerar o reparo ósseo quando utilizado no modo pulsado. Isso influenciaria no potencial de membrana dos osteoblastos, células responsáveis por produzir matriz óssea, favorecendo o crescimento ósseo e diminuindo assim o tempo de consolidação da fratura. Dosimetria Devido ao ultrassom promover efeitos térmicos e mecânicos em nossos tecidos, antes de qualquer aplicação, devemos avaliar a região a ser tratada para selecionar o modo de emissão de ondas. Além disso, outros parâmetros também devem ser estabelecidos para um tratamento eficaz: 1) Frequência: Os aparelhos disponíveis no mercado possuem frequências de saída de 1MHz e 3MHz. . 1MHz: atinge tecidos mais profundos. Esta frequência é muito utilizada em afecções traumato- ortopédicas, por exemplo. Ideal para estruturas mais profundas; Frequência menor; Comprimento de onda maior 3MHz: tecidos mais superficiais, onde há menor penetração. Ideal para estruturas mais superficiais; Frequência maior; Comprimento de onda menor; Quanto maior a frequência do ultrassom, menor o comprimento de onda, e maior a absorção da quantidade de energia pelas moléculas. Por isso, selecionamos a frequência de acordo com a profundidade que queremos alcançar no nosso tratamento; 2) Intensidade: é medida em watts por centímetro quadrado (w/cm²). Representa a quantidade de energia ultrassônica a ser depositada no tecido. Os aparelhos raramente ultrapassam a intensidade de 2,0w/cm². Quando o objetivo do tratamento é promover aquecimento do tecido (US contínuo), indica-se intensidade de 1,5 a 2w/cm² e frequência de 1 MHZ. E, no US de 3MHz, a intensidade deve girar em torno de 0,5 W/cm². Intensidade baixa < 0,3w/cm²; Intensidade média 0,3 a 1,2 w/cm² Intensidade alta 1,2 a 2 w/cm² A intensidade alta é utilizada para diminuir aderências, soltar tecido fibroso. Acima destes valores há risco de lesões dos tecidos superficiais. A intensidade média temporal, que ocorre somente no modo de emissão pulsado, leva em consideração o ciclo de trabalho, ou seja, o tempo de emissão da onda sonora e sua interrupção. Para a escolha de uma intensidade eficaz, devemos levar em consideração a atenuação das ondas sonoras nos tecidos acima da região que queremos tratar. Não existem protocolos fixos referentes à intensidade que devemos utilizar. Devemos buscar a dose mínima necessária para obter o efeito terapêutico desejado. Quando desejamos efeitos não térmicos, devemos calcular a intensidade média temporal. Por exemplo, num ciclo de trabalho de 20%, e intensidade média espacial de 2W/cm2, a intensidade média espacial seria de 0,4W/cm2. Alguns aparelhos apresentam intensidade média espacial somente. Outros, já trazem a intensidade média temporal; 3) Tempo: o tempo de tratamento dependerá do tamanho da área a ser tratada, da ERA do cabeçote, da intensidade de saída e dos efeitos desejados. Como o cabeçote está em constante movimento sobre a região tratada, devemos medir a área tratada e dividi-la pelo tamanho da ERA do cabeçote. Recomenda-se que o ultrassom seja aplicado em média por 5-10 minutos para cada área de tratamento, e que o tempo máximo de aplicação por área seja de 15 minutos. T= Área/ERA ERA = 7 Exemplo de cálculo: Supondo que uma região a ser tratada tenha 10cm de comprimento por 4cm de largura, e o cabeçote do ultrassom seja de 5cm2, o tempo de duração seria de 8 minutos. T= Área/ERA 10 x 4 = 40 40/ 5 = 8 T=8 Caso o tamanho da área exija um tempo maior de aplicação, deve-se dividir a área em quadrantes e realizar mais de uma aplicação. Técnicas de aplicação - Aspectos gerais - Primeiro devemos avaliar o problema do paciente e estabelecer os objetivos do tratamento; - Determinar se o ultrassom é a intervenção mais apropriada e se não há contraindicação para aplicação da técnica; - Inspecionar a área a ser tratada; - Utilizar um transdutor de tamanho adequado; - Determinar a frequência adequada; - Ajustar o modo de emissão: Contínuo ou pulsado; - Aplicar o meio acoplante; - Configurar o tempo de aplicação; - Manter sempre o contato entre a pele e o aplicador; - Ajustar a intensidade, descrever ao paciente as sensações que ele pode sentir; - Ao final da aplicação, inspecionar a área tratada; - Documentar a dosimetria, os resultados obtidos, e se houve efeitos adversos.
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