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A Abordagem Humanística ocorreu com a Teoria das Relações Humanas, nos Estados Unidos, a partir da década de 1930, graças ao desenvolvi- mento das ciências sociais, notadamente a Psicologia e, em particular, a Psicologia do Trabalho. Esta surgiu na primeira década do século XX e estava voltada a dois assuntos básicos: Abordagem Humanística Adaptaça ̃o do trabalhador ao trabalho Adaptaça ̃o do trabalho ao trabalhador. Abordagem Humanística A Psicologia Industrial contribuiu para demonstrar a parcialidade dos princípios de Administração adotados pela Teoria Clássica. Além do mais, as profundas modificações ocorridas no panorama social, econômico, político, tecnológico trouxeram novas variáveis para o estudo da Administração. Com a grande depressão econômica que atormentou o mundo todo por volta de 1929, a busca da eficiência nas organizações passou a ser intensificada. A crise mundial provocou, indiretamente, uma reelaboração de conceitos e uma reavaliação dos princípios clássicos de Administração até então aceitos, apesar de seu caráter dogmático e prescritivo. Abordagem Humanística A Abordagem Humanística da Administração começou logo após a morte de Taylor, porém, apenas a partir da década de 1930, encontrou enorme aceitação nos Estados Unidos, principalmente pelas suas características democráticas. Sua divulgação fora dos Estados Unidos somente ocorreu bem depois do final da Segunda Guerra Mundial. Início da Abordagem Humanística Um pequeno grupo de autores é levado pelas experiências pioneiras da Psicologia Experimental da época, começou a apregoar a necessidade de um tratamento mais humano na Administração das organizações. Surgiram algumas contribuições literárias que começaram a alimentar a necessidade de uma revisão dos conceitos clássicos. O principal expoente dessa abordagem transitiva – que constitui uma terceira via alternativa foi, sem dúvida, Mary Parker Follett (1868-1933). Graças à originalidade de seus pontos de vista, ela forçou a separação desse grupo dos psicólogos da organização do grupo dos sociólogos da organização. Psicólogos Pioneiros da Administração Mary Parker Follett, cientista política norte americana, defendia que a principal tarefa da gerência era criar uma situação na qual as pessoas contribuíssem espontaneamente e por vontade própria. Para ela, o gerente era o responsável pela integração das contribuições de especialistas, como marketing, produção, finanças e relações industriais (nome atribuído à área de recursos humanos na época), Mary Parker Follett Para Follett, a organização é o resultado global de uma série de intransigências em um número infinito de possibilidades em torno de uma situação específica ou única. Toda organização tem as seguintes características: •Não é estática, mas uma força viva, móvel e fluida. •Representa pessoas que reagem e respondem a estímulos que não podem ser definidos com precisão. Assim, todos os problemas de uma organização, onde quer que ocorram, constituem fundamentalmente problemas de relações humanas. Conceito de Organização para Mary Parker Follett Follett foi uma das pioneiras na abordagem da motivação humana, contrariando as teses clássicas vigentes. Salientou o problema da liderança na organização, mas seu conceito de liderança é diferente dos conceitos tradicionalmente aceitos. O líder, para ela, existe em função do grupo em que trabalha, no qual deve obter a melhor contribuição de cada um dos membros. Ele deve buscar mais a coesão do grupo do que procurar expressar seu poder pessoal. Para ela, a liderança repousa mais no grupo do que nas características pessoais do líder. Pioneira na abordagem da motivação Mary Parker Follett Mary Parker Follett Lei da Situação Follett preocupou-se também com os princípios gerais de Administração, como de costume, em sua época. Sua filosofia da organização pode ser resumida em dois aspectos básicos: Mary Parker Follett Interpretação de autoridade em vez da superautoridade Controle sobre fatos mais do que sobre pessoas. 4 princípios de coordenação para Follett Princípio de contato direto: Princípio de planejamento: Princípio das relações recíprocas Princípio do processo contínuo de coordenação O trabalho de Follett na esfera da ciência política, junto com seu trabalho social prático, proveu o novo fundamento á sua teorização da administração. Ainda que ela proveja reflexos úteis sobre a significação do grupo e do papel do trabalho na criação da identidade, Follett não admite o fenômeno da competição entre grupos ou o impacto negativo da modena tecnologia. Críticas ao trabalho de Follett Psicólogo norte-americano que desenvolveu um modelo simplificado da escala de necessidades de Maslow. Publicada em 1969, a teoria ERC (existência, relacionamento e crescimento) afirma que o homem é motivado por três categorias de necessidades, ordenadas da seguinte forma: as necessidades de existência, as necessidades de relacionamento e as necessidades de crescimento. Teoria ERC de Aldefer A Teoria dos Dois Fatores foi desenvolvida pelo americano Frederick Herzberg, sendo publicada em seu livro “A Motivação para Trabalhar” (The Motivation to Work). Tal teoria teve por base entrevistas realizadas com diversos profissionais da área industrial de Pittsburgh. Seu objetivo era identificar os fatores que causavam a satisfação e a insatisfação dos empregados no ambiente de trabalho. Para isso, questionou os entrevistados sobre o que os agradava e os desagradava nas empresas em que trabalhavam. Teoria dos dois fatores de Herzberg Em 1961, no seu livro "The Achieving Society", David McCleeland apresentou uma teoria sobre as necessidades humanas para explicar a motivação. Nesta teoria, McClelland identificou três necessidades motivacionais: necessidade de realização, necessidade de afiliação e necessidade de poder. Esta teoria é um modelo motivacional que procura explicar como é que as 3 necessidades (realização, poder e afiliação) interferem nas acções das pessoas a nível organizacional e de gestão. Teoria das Necessidades de McClelland Esta teoria diz que as pessoas são motivadas ao alcance de uma condição de igualdade e de justiça nas relações com os outros e com as companhias. Se um funcionário se encontra em situação de desigualdade surge então a insatisfação e o estresse emocional. Esta tensão emocional e insatisfação eles tentarão reduzir. Diz-se então que qualquer diferença percebida em relação aos outros resulta em estado de consciência motivador. A Teoria da Equidade, geralmente atribuída a J. Stacy Adams, é uma das várias teorias sobre motivação que coloca a ênfase na percepção pessoal do indivíduo sobre a razoabilidade ou justiça relativa na sua relação laboral com a organização. De facto, a Teoria da Equidade parte do princípio de que a motivação depende do equilíbrio entre o que a pessoa oferece à organização através do sistema produtivo (o seu desempenho) e aquilo que recebe através do sistema retributivo (a sua compensação). Teoria da Equidade http://www.ibccoaching.com.br/portal/os-sintomas-mais-comuns-do-estresse-emocional/ http://knoow.net/cienceconempr/gestao/motivacao/ http://knoow.net/cienceconempr/gestao/organizacao/ http://knoow.net/cienceconempr/gestao/motivacao/ Para Vroom a motivação está ligada com a escolha individual que cada um de nós pode ter sobre determinada atividade. Para ele, para uma pessoa sentir-se motivada em realizar algo, ela necessitaria ter um resultado positivo da seguinte equação: Motivação = Expectativa x Instrumentalidade x Valor Teoria da Expectativa de Victor Vroom São as teorias mais antigas a respeito da liderança.Um traço é uma qualidade ou característica distintiva da personalidade. Segundo essas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas. Essas teorias baseadas nos traços de personalidade do líder foram influenciadas pela teoria do “grande homem”, defendida por Carlyle O líder apresenta características marcantes de personalidade por meio das quais pode influenciar o comportamento das demais pessoas. Cada autor especifica alguns traços característicos de personalidade que definem o líder Teoria dos Traços de Personalidade Traços físicos: Traços intelectuais: Traços sociais: Traços relacionados com a tarefa: As teorias situacionais são mais atrativas ao administrador, pois aumentam as opções e possibilidades de mudar a situação para adequá- las a um modelo de liderança ou, então, mudar o modelo de liderança para adequá-lo à situação. Bavelas, um dos grandes estudiosos do fenômeno da liderança, salienta que o reconhecimento de um líder depende, em grande parte, da posição que ele ocupa dentro da cadeia de comunicações, muito mais do que em suas características de personalidade. Aos poucos, a abordagem situacional da liderança passou a ganhar terreno. Teorias Situacionais de Liderança Teoria X “O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas.” Teoria Y “O trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis”. Apreciação Crítica das Relações Humanas Oposição cerrada à Teoria Clássica Inadequada visualização dos problemas de relações industriais Concepção ingênua e romântica do operário Limitação do campo experimenta Parcialidade nas conclusões Ênfase nos grupos informais Enfoque manipulativo das relações humanas Modelos de Gestão Modelos de Gestão Referências CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: Abordagens Prescritivas e Normas.7.ed. São Paulo: 2014. GIL, Antonio Carlos. Teoria geral da Administração: dos clássicos à pós-modernidade./ São Paulo: Atlas, 2016.
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