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CONTROLE FARMACOLÓGICO DOI CICLO ESTRAL E DA OVULAÇÃO

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TÉCNICAS DE CONTROLE DA OVULAÇÃO PARA 
 PROGRAMAS DE IA E TE -1 
 IA e TE: aumentam a produção, otimizando e 
 organizando o manejo; precisa de mão de obra 
 especializada, a aplicação requer momentos 
 específicos, precisando identificar o cio; 
 Dificuldades de manejo para implantação de IA: tem que ser 
 feitos rodeios diários (observação do cio pelo menos 
 2x/dia – manhã e tarde); dependendo do número de lotes 
 aumenta a escala de observação; a disponibilidade de 
 mão-de-obra e a degradação das pastagens nos centros 
 de observação de cio, são fatores que influenciam na taxa 
 de serviço por conta da eficiência de detecção de cio e 
 ciclicidade; 
 Métodos auxiliares são usados para detectar o cio, como 
 os marcadores de cio, são utilizados para melhorar a taxa 
 de observação de cio; temos a tinta, raspadinha (quando 
 tem monta há o descascamento), sticker de cor vermelha, 
 sistema de comunicação, contador de passo (aumento de 
 padrão de passo); 
 Controle farmacológico do ciclo estral e da ovulação 
 Indução: induzir o estro em vacas que estejam em 
 anestro com hormônios ou práticas de manejo; 
 Sincronização: prolongar ou encurtar o ciclo 
 estral com uso de hormônios fazendo com que 
 um grupo de vacas entre em cio/ovule em um 
 espaço curto de tempo; 
 SINCRONIZAÇÃO DE CIO 
 Hormônios: podem ser usados individualmente ou em 
 associação, é importante que se tenha o conhecimento 
 do ciclo estral; 
 • Prostaglandina: é injetável, induz a luteólise permitindo 
 o desenvolvimento da onda folicular; 
 • Progestágenos: inibe o crescimento folicular; é injetável, 
 por via oral, através de pessários vaginais ou implantes 
 subcutâneos; eles prolongam ou criam a fase lútea, pode 
 provocar atresia dos folículos permitindo a emergência 
 de uma nova onda, com a sua retirada causa queda 
 brusca provocando manifestação do estro/ovulação do 
 folículo dominante; também sensibiliza o sistema 
 reprodutivo e induz emergência de onda folicular em 
 animais em anestro; 
 • Estrógenos: influencia na hipófise, bloqueando a síntese 
 de FSH causando indiretamente a ovulação; é injetável, 
 sendo usado os ésteres de estradiol, os mais usados são 
 benzoato e cipionato, o valerato também é utilizado; esse 
 estrógenos em conjunto com P4 induz a atresia folicular 
 (zera a onda) e permite a sincronização de crescimento 
 de uma nova onda folicular, também induz a ovulação, 
 aumenta a sincronização do estro pelo aumento do pico 
 de LH e sensibiliza os receptores de ocitocina induzindo 
 a luteólise precoce; 
 • GnRH: estimula receptores de LH, causando o pico de 
 LH; hCG age como o LH; 
 • eCG: estimula a liberação de FSH, pois se liga aos 
 receptores de FSH); é injetável, tem a função de FSH e 
 LH, causa estímulo ao desenvolvimento folicular, e é 
 usado em animais em anestro; 
 Problemas da sincronização de cio: o custo, o manejo, a 
 aplicação em todo o rebanho e principalmente a detecção do 
 cio; e a cada cio perdido ocorre atraso de no mínimo 21 dias 
 no intervalo parto/concepção; 
 INDUÇÃO: induzir o estro em vacas que estejam 
 em anestro com hormônios ou práticas de 
 manejo; muito usado em práticas de IATF, pois 
 não precisa observar o cio, pois todas vão ser 
 induzidas a ovulação ao mesmo tempo; 
 IATF (inseminação artificial em tempo fixo): 
 sincroniza todo mundo, induz a ovulação, 
 fazendo com que tenha a ovulação de todo o lote 
 em um único momento, causando pico de LH em 
 todas as vacas; 
 GnRH: é injetável, análogos (acetato de 
 Bucerelina/Lecirelina), induz a ovulação; 
 hCG: é injetável, tem a função de LH e induz a ovulação; 
 Estrógenos: é injetável, estéres de estradiol (benzoato, 
 valerato e cipionato) induz a ovulação; 
 São feitos protocolos; aplica-se em todas as fêmeas, tendo o 
 custo dos medicamentos; não é necessário a observação do 
 cio; todas as fêmeas são inseminadas, tendo mais doses de 
 sêmen; e número de passagens no troco;

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