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Atividade Dissertativa - Direito de Recuperação e Falência de Empresas

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO 
CAMPUS MARTE 
LUCAS ANTÔNIO MORAIS DA SILVA
RA 339427814834
DIREITO DE RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE EMPRESAS
ATIVIDADE DISSERTATIVA
SÃO PAULO
SETEMBRO/2022
DIREITO DE RECUPERAÇÃO E FALÊN CIA DE EMPRESAS
ATIVIDADE DISSERTATIVA
A sociedade em nome coletivo XY suprimentos tiveram a sua falência decretada e 15.05.2015. De acordo com a r. sentença, nos termos do art. 99, da Lei 11.101/05, a r. sentença nomeou administrador judicial, determinou o termo legal de falência para 90 dias anteriores ao primeiro protesto, bem como determinou o registro junto à Junta Comercial e da condição de inabilitação. Dois meses após a decretação da falência, Evandro, que era um dos sócios da referida sociedade, compareceu à Junta Comercial para protocolar a criação de nova sociedade empresária.
Pergunta-se: Evandro poderá ser sócio da nova sociedade empresária? Responda de forma fundamentada, citando os dispositivos legais pertinentes.
Evandro não poderá ser sócio de nova sociedade empresarial, consoante o estabelecido no art. 102 da Lei 11.101/05, que estabelece que “o falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações. Tal situação é reforçada ainda pelo fato de que a responsabilidade dos sócios de uma sociedade em nome coletivo é sempre ilimitada, a menos que haja a previsão contratual de limitação de responsabilidade entre eles, conforme disposto no art. 1.039, caput e parágrafo único, do CC.
De acordo com o disposto no artigo 102 da Lei 11.101/05, que estabelece que falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações, ou seja, Evandro não poderá atuar como proprietário de uma nova corporação. Essa situação é ainda reforçada pelo fato de que, nos termos do artigo 1.039, capitulação e parágrafo único, do Código Civil, a responsabilidade dos sócios da sociedade em nome social é sempre ilimitada.
A sociedade em nome coletivo é regida sob responsabilidade solidária. Ou seja, a decisão que decreta a falência acaba envolvendo os sócios e assegurando-os seus efeitos jurídicos – dispondo o art. 81 da Lei de 11.101/05 concomitantemente ao art. 1039 do Código Civil Brasileiro. Evandro, por ser sócio da empresa falida fica condicionado à inabilitação de qualquer atividade empresarial e, submetido à extinção do poder deliberado acerca da sociedade empresarial e da atividade social. Sendo motivadamente declarado na sentença e perdurando até cinco anos após a extinção da punibilidade, podendo cessar antes – conforme artigos 102, 103 e 181 da Lei n° 11.101, Lei de Falências. Então, Evandro não poderá ser sócio da nova sociedade, ressalvado, após cumprir todos os atos determinados em lei. 
A sociedade coletiva é regida pela responsabilidade compartilhada. Ou, dito de outra forma, a decisão que declara a falsidade acaba envolvendo as partes e garantindo seus efeitos jurídicos, conforme artigo 81 da Lei 11.101/05 e artigo 1039 do Código Civil Brasileiro. Por sua condição de sócio de uma empresa falida, Evandro está confinado à impossibilidade de exercer qualquer atividade comercial e está sujeito à extinção deliberada de seu poder sobre a sociedade empresarial e a atividade social. De acordo com os artigos 102, 103 e 181 da Lei nº 11.101, a Lei das Falsas Alegações, a punição deve ser declarada e durar pelo menos cinco anos antes de expirar. Portanto, mesmo após cumprir todas as exigências legais, Evandro não poderá ingressar na nova sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Martins, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho, Atlas, 22ª edição, 2004, p.177

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