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IBGE - Agente Censitário de Administração e Informática

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IBGE
Agente Censitário de Administração e Infortmática
UOL CURSOS TECNOLOGIA 
EDUCACIONAL LTDA
1ª Edição
ISBN:978-65-88322-34-5
Todos os direitos desta edição são reservados a
Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda.
É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização escrita da 
empresa.
Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda.
 Al: Barão de Limeira, 425 –7º andar 01202-000 São Paulo -SP
www.acasadoconcurseiro.com.br
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Significação das Palavras
www.acasadoconcurseiro.com.br
PORTUGUÊS
3
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
Homônimas
 • homófonas: (sela/cela) (acento/assento) 
 • homógrafas: (gosto/gosto) (colher/colher)
Obs.: homônimas perfeitas (para) (pelo)
Parônimas: (ratificar/retificar) (emigra/imigrar)
Sinônimas: (enorme/imenso) (perguntar/questionar)
Antônimas: (alegria/tristeza) (bom/mau)
Hiperônimas: (time) (esporte)
Hipônimas: (Flamengo/Vasco) (natação/corrida)
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Coesão - Elementos referenciais
www.acasadoconcurseiro.com.br
PORTUGUÊS
3
ANÁLISE TEXTUAL
COESÃO TEXTUAL
Processos Endofóricos: (apontam para dentro)
Anaforismo: (aponta para antes) 
Cataforismo: (aponta para depois)
Com núcleos isolados:
As alunas novatas chegaram, eu as encontrei no pátio.
Era um professor que parecia competente.
Recebemos as notas mensais. 
O resultado foi entregue às pressas.
Com núcleos em enumeração:
(este, esta, isto) – retomam o termo mais próximo;
(numerais) – retomam termos intermediários;
(aquele, aquela, aquilo) – retomam o termo mais distante.
O teatro, o cinema e a música emocionam. 
Daquele gosto mais, pois o segundo frequento pouco e a esta dedico pouco do meu tempo.
Com ideias:
(esse, essa, isso) – retomam uma ideia já citada.
(este, esta, isto) – referem-se ao que ainda será citado.
A salvação da humanidade está no amor e na arte, isso é inegociável.
Devemos lutar incansavelmente por isto: cultivar amigos, viver amores e construir família.
4
Processo exofórico: (aponta para fora)
“Hoje, que a noite está calma e que a minha alma esperava por ti, apareceste aqui afinal...” 
(Torturas de amor – Valdik Soriano)
TEMPO:
ESTE/ESTA/ISTO (Presente)
Nesta semana, tudo parece tranquilo.
ESSE/ESSA/ISSO (Passado/futuro- próximo)
Ano passado fui aprovado. Nesse ano as coisas melhoraram.
Em 2021, tudo será diferente. Nesse ano, viveremos em paz.
AQUELE/AQUELA/AQUILO (Passado/futuro- distante)
Em 1922, houve a Semana de Arte Moderna. Naquele ano, a arte reinava.
Acontecerá em 2050 uma revolução. Naquele ano, tudo será melhor.
ESPAÇO:
ESTE/ESTA/ISTO (Perto de quem fala, longe de quem ouve)
Esta minha caneta é muito boa.
ESSE/ESSA/ISSO (Perto de quem ouve, longe de quem fala)
Essa sua blusa parece nova.
AQUELE/AQUELA/AQUILO (Longe dos dois)
Veja aquele carro na esquina.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Formação de Palavras
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PORTUGUÊS
3
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição.
A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos 
sempre de um único radical, enquanto no processo de composição sempre haverá mais de um 
radical.
DERIVAÇÃO
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de 
outra já existente, chamada primitiva. 
Tipos de Derivação
Derivação Prefixal ou Prefixação
Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. 
Veja os exemplos:
 • crer- descrer
 • ler- reler
 • capaz- incapaz
Derivação Sufixal ou Sufixação
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou 
mudança de classe gramatical. 
Por exemplo: alfabetização
No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua 
vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.
4
Derivação Prefixal e Sufixal
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à 
palavra primitiva.
Exemplo: DES LEAL DADE
Derivação Parassintética ou Parassíntese
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra 
primitiva.
Considere, por exemplo, o adjetivo “triste”. Do radical “trist-” formamos o verbo entristecer 
pela junção simultânea do prefixo “en-” e do sufixo “-ecer”. Note que a presença de apenas um 
desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem 
as palavras “entriste”, nem “tristecer”. 
Exemplos:
 • enriquecer
 • anoitecer
 • endomingado
Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta 
retirar o prefixo ou sufixo da palavra na qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra 
que sobrou existe; caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será 
derivação parassintética.
Derivação Regressiva
O substantivo abstrato resultante de uma ação sofreu derivação regressiva.
Ex.: luta, dança, combate, ataque.
COMPOSIÇÃO
Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais 
radicais. Existem dois tipos, apresentados a seguir.
Composição por Justaposição
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.
Exemplos: passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor
Obs.: em “girassol” houve uma alteração na grafia (acréscimo de um “s”) justamente para 
manter inalterada a sonoridade da palavra.
PORTUGUÊS | PROFESSOR NEWTON NETO
5
Composição por Aglutinação
Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus 
elementos fonéticos. 
Exemplos:
 • embora (em boa hora)
 • fidalgo (filho de algo – referindo-se à família nobre)
 • hidrelétrico (hidro + elétrico)planalto (plano alto)
Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do último 
componente.
Redução
Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida. 
Observe:
 • auto – por automóvel
 • cine – por cinema
 • micro – por microcomputador
Como exemplo de redução ou simplificação de palavras, podem ser citadas também as siglas, 
muito frequentes na comunicação atual. (Se desejar, veja mais sobre siglas na seção “Extras” -> 
Abreviaturas e Siglas)
Hibridismo
Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de línguas diferentes. 
Por exemplo: auto (grego) + móvel (latim)
Onomatopeia
Numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana para 
imitar as vozes e os ruídos da natureza. As onomatopeias são vocábulos que reproduzem 
aproximadamente os sons e as vozes dos seres. 
Exemplos: miau, zum-zum, piar, tinir, 
PALAVRA-VALISE: 
Composição midiática
Ex.: sapatênis, Flaflu, Grenal.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Semântica e Vocabulário
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PORTUGUÊS
3
SEMÂNTICA E VOCABULÁRIO
LINGUAGEM
É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. 
A Linguagem está relacionada a fenômenos comunicativos; onde há comunicação, há linguagem. 
Podemos usar inúmeros tipos de linguagens para estabelecermos atos de comunicação, tais 
como: sinais, símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais (linguagem escrita e 
linguagem mímica, por exemplo). Num sentido mais genérico, a Linguagem pode ser classificada 
como qualquer sistema de sinais que se valem os indivíduos para comunicar-se.
Tipos de Linguagem
A linguagem pode ser:
 • Verbal: a linguagem verbal é aquela que faz uso das palavras para comunicar algo.
 • Não Verbal: é aquela que utiliza outros métodos de comunicação, que não são as palavras. 
Dentre elas estão a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem corporal, 
uma figura, a expressão facial, um gesto, etc.
LÍNGUA
A língua possui um caráter social: pertence a todoum conjunto de pessoas, as quais podem agir 
sobre ela. Cada membro da comunidade pode optar por esta ou aquela forma de expressão. Por 
outro lado, não é possível criar uma língua particular e exigir que outros falantes a compreendam. 
Dessa forma, cada indivíduo pode usar de maneira particular a língua comunitária, originando 
a fala.
FALA
A fala está sempre condicionada pelas regras socialmente estabelecidas da língua, mas é 
suficientemente ampla para permitir um exercício criativo da comunicação. 
Um indivíduo pode pronunciar um enunciado da seguinte maneira: A família de Regina era 
paupérrima.
4
Outro, no entanto, pode optar por: A família de Regina era muito pobre.
As diferenças e semelhanças constatadas devem-se às diversas manifestações da fala de cada 
um. 
LÍNGUA FALADA E LÍNGUA ESCRITA
A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, 
abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo 
tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas 
a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que 
não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
SIGNO
O signo linguístico é um elemento representativo que apresenta dois aspectos: o significado e o 
significante.
Ao escutar a palavra cachorro, reconhecemos a sequência de sons que formam essa palavra. 
Esses sons se identificam com a lembrança deles que está em nossa memória. Essa lembrança 
constitui uma real imagem sonora, armazenada em nosso cérebro que é o significante do signo 
cachorro.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Classes de palavras
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PORTUGUÊS
3
PRONOMES
EU/MIM:
OS ENVELOPES FORAM ENTREGUES PARA MIM.
OS ENVELOPES CHEGARAM PARA EU CARIMBAR.
TODOS FORAM EMBORA, EXCETO EU.
VIAJAR É DIFÍCIL PARA MIM.
PARA MIM VIAJAR É DIFÍCIL.
ME/TE/SE (SEM PREPOSIÇÃO VISÍVEL)
MIM/TI/SI (COM PREPOSIÇÃO VISÍVEL)
Mostrei-te os recados.
Mostrei os recados a ti.
Eles me revelaram o segredo.
Eles revelaram para mim o segredo.
Sem mim, você fica triste.
O/a/os/as (sem preposição)
Lhe/lhes (com preposição)
Eu revisei o texto.
Eu o revisei.
Nós oferecemos o poema a você.
Nós lhe oferecemos o poema.
Pronomes Possessivos
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de 
posse de algo (coisa possuída). Por exemplo:
Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)
4
NÚMERO PESSOA PRONOME
singular primeira meu(s), minha(s)
singular segunda teu(s), tua(s)
singular terceira seu(s), sua(s)
plural primeira nosso(s), nossa(s)
plural segunda vosso(s), vossa(s)
plural terceira seu(s), sua(s)
PRONOMES RELATIVOS 
QUE
QUEM ONDE
O QUAL
CUJO
QUE: RELATIVO UNIVERSAL. 
Os problemas de que falei são graves.
Eram alunos em que podíamos confiar.
Fomos a regiões em que todos eram felizes.
QUEM: (PESSOA)
Parecia contente a jovem com quem conversei.
A mulher a quem todos admiravam era encantadora. 
ONDE: (LUGAR)
Tudo nos levava ao município de onde você vinha.
O escritório para onde fui transferido é promissor.
Fica bem perto a cidade onde moro. 
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
O QUAL: (UNIVERSAL)
Acontecerá hoje o torneio para o qual me preparei.
A cidade para a qual me mudei continua segura. 
CUJO:
Comprei livros de cujo autor sempre gostei. 
Está aqui o móvel em cuja gaveta pus os documentos.
Acaba de chegar o político contra cujos argumentos me posicionei.
PORTUGUÊS
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PROF. NEWTON NETO
Análise sintática
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PORTUGUÊS
3
ANÁLISE SINTÁTICA
Sujeito simples 
Constituído de apenas um núcleo.
Miguel guardou o caderno. 
Sujeito composto 
Apresenta dois ou mais núcleos. 
Paulo e Pedro chegaram cedo.
Sujeito indeterminado 
Necessita-se de mais investimentos.
Roubaram o carro.
Sujeito inexistente
Havia outras opções.
Aqui faz frio.
Choveu bastante ontem.
Predicado nominal (VL + predicativo)
O menino está feliz. 
Predicado verbal (V.nocional – predicativo)
Todos chegaram agora. 
Predicado verbo-nominal (V. nocional + predicativo)
Maria chegou assustada.
O professor considerou a nota boa.
4
Complemento nominal: 
Completa substantivo 
abstrato/adjetivo/advérbio
Possui preposição
Expressa passividade
A ameaça à população foi real.
Isto é útil a você.
Estamos perto de Deus.
Adjunto adnominal:
Está ligado a substantivo abstrato ou concreto.
Com ou sem preposição
Expressa atividade
A ameaça do marginal foi real.
O uniforme da banda foi reformado.
A dor estomacal parecia intensa.
A joia da coroa sumiu.
Adjunto adverbial (modifica verbo, adjetivo ou advérbio)
Levarei rapidamente o recado ao seu irmão doente.
Levarei muito rapidamente o recado ao seu irmão doente.
Levarei o recado ao seu irmão muito doente.
APOSTO:
1. Explicativo: 
O Neto, professor de Português, acaba de chegar.
Teresina, capital do Piauí, é encantadora.
2. ESPECIFICATIVO:
O número vinte é o meu preferido.
O poeta Drummond está vivo na arte.
3. ENUMERATIVO:
Comprei tudo: roupas, livros e bebida.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
4. RESUMITIVO:
Comprei livros e roupas, tudo em promoção.
VOCATIVO: 
(identificação da pessoa com quem se fala)
João, vem cá!Vem cá, João!
AGENTE DA PASSIVA:
A casa está cercada de árvores.
Tudo foi feito pelo administrador.
PREDICATIVO DO SUJEITO:
O predicativo do sujeito atribui uma qualidade ao sujeito, caracterizando-o:
A professora parece apreensiva.
Após todos esses anos, ela continua divertida.
A mochila da Sofia é nova.
O pneu da bicicleta está vazio.
O menino ficou triste durante horas.
PREDICATIVO DO OBJETO
O predicativo do sujeito atribui uma qualidade ao objeto direto ou ao objeto indireto, 
caracterizando-os:
Não consideramos esta situação prioritária.
Claro que eu lhe chamei de mentirosa.Eles acusaram-me de irresponsável.
Eu vi-o tristonho no canto da sala.
Complementos verbais:
Percebi o tumulto.
Não gosto de tumulto.
Comi do doce.
O rapaz, eu o vi.
Sonhei um sonho bom.
PORTUGUÊS
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PROF. NEWTON NETO
Concordância nominal e verbal
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PORTUGUÊS
3
CONCORDÂNCIA NOMINAL:
(Regra geral)
ARTIGO /PRONOME/ NUMERAL/ ADJETIVO/SUBSTANTIVO
O meu segundo momento foi maravilhoso.
01 ADJETIVO/ MAIS DE 01 SUBSTANTIVO:
Compramos novo caderno e livro.
Compramos caderno e livro novo.
Compramos caderno e livro novos.
CASOS ESPECIAIS:
ANEXO: As apostilas publicadas seguem anexas.
Os protocolos escolares vão em anexo.
ALERTA:
Poucas pessoas continuam alerta.
Brasileiros parecem estar em alerta em relação ao coronavírus.
MEIO: 
Ela parecia meio enjoada após comer meia pizza.
Era meio-dia e meia quando ele chegou.
MESMO: 
Elas mesmas compraram o material de construção.
Elas compraram mesmo.
4
OBRIGADO:
Os alunos disseram: muito obrigados!
Muito obrigada. Disse a garotinha.
É BOM/É PROIBIDO/É NECESSÁRIO/É 
PERMITIDO:
ENTRADA É PROIBIDO.
A ENTRADA É PROIBIDA.
ÁGUA É BOM.
ESTA ÁGUA É BOA.
BASTANTE: 
Viajei bastantes vezes pelo mundo.
Todas as viagens foram bastante importantes.
SÓ/SÓS/A SÓS:
Depois que todos saíram, ficamos sós/a sós.
Nada fizemos, ficamos só observando.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
CONCORDÂNCIA VERBAL
REGRA GERAL: 
O verbo sofre flexão de acordo com o seu sujeito.
*Com sujeito simples:
As autoridades revelaram novas diretrizes.
Chegaram mais cedo os alunos aprovados.
* Com sujeito composto:
(Surgiu/surgiram) empregado e patrão (surgiram).
(Surgi/surgimos) eu e você (surgimos).
CONCORDÂNCIA COM VERBO SER:
1. PESSOA:
Minhas alegrias é Maria.
2. TERMO NO PLURAL:
No início, tudo são flores.
3. PESO, MEDIDA, QUANTIDADE:
Meu peso são 90kg.
*90 kg é muito.
6
Casos especiais:
Grande parte/ maioria/maior parte/bando/grupo:
A maioria dos boletos sumiu e foi esquecida.
A maioria dos boletos sumiram e foram esquecidos.
Porcentagem:1% veio mais tarde.
1% dos alunos veio/vieram mais tarde.
Verbo haver:
(Sentido de EXISTIR):
Espero que haja verdadeiras melhorias.
(Tempo decorrido): 
Eu o conheci há dez anos.
(Em locuções verbais):
Deve haver
Pode haver
O bom aluno haverá de vencer as dificuldades.
QUE/QUEM:
Fui eu que fiz a denúncia.
Fui eu quem fiz/fez a denúncia.
Se:
Pronome apassivador;
Índice de indeterminação do sujeito.
Reformam-se sofás antigos.
Aqui se constrói motor náutico.
Não se trata de problemas financeiros nesta empresa.
Confiou-se em autoridades policiais.
NÚCLEOS LIGADOS POR OU:
Pedro ou Paulo voltarão hoje.
Pedro ou Paulo voltará primeiro.
SUJEITO ORACIONAL:
Trabalhar determina o sucesso.
Era comum estudar antes das provas.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Regência Nominal e Verbal
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PORTUGUÊS
3
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
REGÊNCIA NOMINAL
Regência nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo 
ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por 
uma preposição.
No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam 
exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo 
significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo.
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela 
preposição “a”.
Obedecer a algo/ a alguém.
Obediente a algo/ a alguém.
Exemplo de regência de alguns nomes:
Amor
 • Tenha “amor a” seus livros.
 • Meu “amor pelos” animais me conforta.
 • Cultivemos o “amor da” família.
 • O amor “para com” a Pátria.
Ansioso
 • Olhos “ansiosos de” novas paisagens.
 • Estava “ansioso por” vê-la.
 • Estou “ansioso para” ler o livro.
Acessível a
Exemplo: Isto é acessível a todos.
4
Acostumado a, com
Exemplos:
 • Estou acostumado a comer pouco.
 • Estamos acostumados com as novas ferramentas.
Afável com, para com
Exemplos:
 • Ele é afável com sua filha.
 • O professor tem sido afável para com seus alunos.
Agradável a
Exemplo: Sou agradável a ti.
Alheio a, de
Exemplos:
 • Ele vive alheio a tudo.
 • João está alheio de carinho fraternal.
Apto a, para
Exemplos:
Estou apto a trabalhar.
Joana está apta para desenvolver suas funções.
Aversão a, por
Exemplos:
Ele tem aversão a pessoas.
Paula tem aversão por itens supérfluos.
Benefício a
Exemplo: Pilates é um grande benefício à saúde.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
Capacidade de, para
Exemplos:
 • Laura tem excepcional capacidade de comunicação.
 • Joaquim tem capacidade para o trabalho.
Capaz de, para
Exemplos:
 • Ele é capaz de tudo.
 • A empresa é capaz para trabalhar com projetos.
Compatível com
Exemplo: Seu computador é compatível com este.
Contrário a
Exemplo: Esse modo de vida é contrário à saúde.
Curioso de, por
Exemplos:
 • Luís é curioso de tudo.
 • Vitória é curiosa por natureza
Descontente com
Exemplo: Estamos descontentes com nosso sistema político.
Essencial para
Exemplo: Esse livro é essencial para aprender matemática.
Fanático por
Exemplo: Ele é fanático por histórias em quadrinhos.
6
Imune a, de
Exemplos:
 • O Brasil não ficou imune à crise econômica.
 • Estamos imunes de pagar os impostos.
Inofensivo a, para
Exemplos:
 • O vírus é inofensivo a seres humanos
 • Os danos que sofreu são inofensivos para sua saúde.
Junto a, de
Exemplos:
 • Comprei a casa junto a sua.
 • Estava junto de miguel, quando aconteceu o acidente.
Livre de
Exemplo: Este sabonete está livre de parabenos.
Simpatia a, por
Exemplo:
 • José tem simpatia as causas populares.
 • Tenho muito simpatia por Ana.
Tendência a, para
 • Viviana tem tendência à mentira.
 • As meninas tem tendência para a moda.
União com, de, entre
 • A união com Regina foi fracassada.
 • Na reação química, ocorreu uma união de substâncias.
 • A união entre eles é muito bonita.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
7
REGÊNCIA VERBAL
Principais casos
ASSISTIR:
(VER, PRESENCIAR)(a): Os alunos assistiram às aulas do Neto..
(AJUDAR): Devido ao Covid19, os enfermeiros assistem os infectados.
(CABER)(a): Saúde pública é um direito que assiste a todo cidadão.
(MORAR)(em): Concurseiros assistem em Teresina para estudar.
ASPIRAR:
(SORVER, CHEIRAR): A funcionária aspirou o pó do tapete.
(DESEJAR, PRETENDER)(a): O mundo hoje aspira ao fim da pandemia.
VISAR:
(MIRAR): O policial visou o suspeito com atenção.
(ASSINAR): Eu visei o cheque a lápis.
(DESEJAR, PRETENDER)(a): Ele visa à paz mundial.
PREFERIR (a):
O estudante prefere estudar a divertir-se.
É preferível estudar a divertir-se.
INFORMAR/AVISAR/COMUNICAR:
Informei ao policial o tumulto generalizado.
Informei o policial sobre o tumulto generalizado.
PAGAR/PERDOAR:
Paguei a você o valor devido.
Perdoei a você o insulto gratuito.
8
ESQUECER/LEMBRAR:
Maria se esqueceu da fatura atrasada.
Maria esqueceu a fatura atrasada.
OBEDECER/DESOBEDECER (a):
Eu obedeci à ordem do juiz.
Ela desobedeceu aos comandos do patrão.
QUERER
(DESEJAR): Quero você.
(QUERER BEM)(a): Quero aos meus amigos.
AGRADAR
(ACARICIAR): Eu agradei os meus filhos.
(SER AGRADÁVEL)(a): O artista agradou ao público geral.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Crase
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PORTUGUÊS
3
CRASE
Nomes de lugares femininos:
Retornarei a Brasília e à Bahia hoje.
Referi-me à Roma antiga.
Crase entre palavras repetidas:
Tudo foi resolvido cara a cara.
Ele uniu a minha fome à fome dela.
Crase antes de verbos:
Eu continuo a estudar Português.
Depois que a vi, tudo mudou.
Crase com pronomes de tratamento:
Direcionei o ofício a Vossa senhoria.
(senhora, senhorita, madame, dama, dona )
Crase diante de nomes próprios femininos:
Entreguei meu coração a/à Vitória.
Crase com pronomes demonstrativos:
Referi-me àquele professor experiente.
Eu me direcionei àquilo que ficou determinado.
Crase em expressões adverbiais femininas:
Estávamos à mesa de um bar.
Permaneci à janela, esperando por você.
Crase com pronomes demonstrativos:
Referi-me àquele professor experiente.
Eu me direcionei àquilo que ficou determinado.
4
Crase em expressões adverbiais femininas:
Estávamos à mesa de um bar.
Permaneci à janela, esperando por você.
Todos agiram às claras.
Eles ficaram à mercê de sua decisão.
O garoto parecia à vontade diante do castigo.
O enfermo encontrava-se à beira da morte.
Pagamentos à vista são preferenciais no comércio local.
Resolvi nosso problema às pressas.
Crase na indicação de horas:
Chegaremos à zero hora.
Retornarei às 20 horas.
As últimas coisas a serem resolvidas serão discutidas às 10 horas.
Ficarei aqui até as/às 10 horas.
Estou aqui desde as 10 horas.
Voltarei aqui após as 10 horas.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Pontuação
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PORTUGUÊS
3
PONTUAÇÃO
CAMPO SEMÂNTICO:
Aplicação:
Carlos chega cedo.
Carlos parecia tranquilo.
João, Carlos e Mariana vieram a Teresina.
Lula, Collor e Fernando Henrique foram presidentes.
Fogo não poupe a cidade.
Para muita gente ler romances será fácil.
Eles voltarão, hoje, a Teresina.
Não, quero que você participe.
CAMPO ESTRUTURAL:
1. Nunca separar o sujeito do verbo;
2. Nunca separar um termo de seu complemento/adjunto;
3. Isolar corretamente as expressões intercaladas.
Minhas convicções são ameaçadas pelo acaso.
Convocaram todos os membros.
O projeto artístico será aprovado.
A ameaça ao povo deve ser combatida. 
Ensinei tudo a ela.
A ela ensinei tudo.
Joana, aluna veterana, parecia motivada.
Joana, ainda hoje, parecia confiante e otimista.
Após o treino inicial, todos estavam exaustos.
Quando cheguei, tudo mudou.
João, vem cá.
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Discurso Direto e Indireto
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3
TIPOS DE DISCURSO
DISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE
Discurso Direto, Discurso Indireto e Discurso Indireto Livre são tipos de discursos utilizadosno 
gênero narrativo para introduzir as falas e os pensamentos dos personagens. Seu uso varia de 
acordo com a intenção do narrador.
Discurso Direto
No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do 
personagem.
O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o 
narrador se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um 
estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
Características do Discurso Direto
Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com o verbo “dizer”. 
São chamados de “verbos de elocução”, a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, 
exclamar, dentre outros.
Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.
Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.
Exemplos de Discurso Direto
Os formados repetiam: “Prometo cumprir meus deveres e respeitar meus semelhantes com 
firmeza e honestidade.”.
O réu afirmou: “Sou inocente!”
Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:
— Alô, quem fala?— Bom dia, com quem quer falar? 
— respondeu com tom de simpatia.
4
Discurso Indireto
No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo suas 
palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem.
Características do Discurso Indireto
 • O discurso é narrado em terceira pessoa.
 • Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder, perguntar, 
indagar, declarar, exclamar. Contudo não há utilização do travessão, pois geralmente as 
orações são subordinadas, ou seja, dependem de outras orações, o que pode ser marcado 
através da conjunção “que” (verbo + que).
Exemplos de Discurso Indireto
Os formados repetiam que iriam cumprir seus deveres e respeitar seus semelhantes com 
firmeza e honestidade.
O réu afirmou que era inocente.
Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar. Cumprimentou e perguntou quem estava falando. 
Do outro lado, alguém respondeu ao cumprimento e perguntou com tom de simpatia com 
quem a pessoa queria falar.
Discurso Indireto Livre
No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja, há 
intervenções do narrador bem como da fala dos personagens.
Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso, as falas dos personagens 
e do narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos personagens - podem ser 
confundidas.
Características do Discurso Indireto Livre
Liberdade sintática.
Aderência do narrador ao personagem.
Exemplos de Discurso Indireto Livre
Fez o que julgava necessário. 
Não estava arrependido, mas sentia um peso
Talvez não tenha sido suficientemente justo com as crianças…
O despertador tocou um pouco mais cedo.
Vamos lá, eu sei que consigo!
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Identificação da ideia central
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3
PRAIA
‘’No dia 5 de julho saímos para a praia, foi um passeio incrível. Em diversos países existem 
belas praias e que merecem ser conhecidas, quem o fizer certamente saberá que é um passeio 
relaxante e que possibilitará ainda tirar muitas fotografias lindas. É sempre bom tirar um tempo 
para recarregar as baterias e ir à praia te ajuda com isso.”
Apenas lendo o título “praia” não seria possível identificar a ideia central do texto. No entanto, 
você soube que seria algo falando sobre praias. Mas ao longo do texto temos diversas 
informações que nos ajudam a identificar que o tema central são “férias na praia”.
Em muitas situações, você foi estimulado a ler um texto por sentir-se atraído pela temática 
resumida no título. Pois o título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre o 
assunto que será tratado no texto.
Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura porque achou o título pouco atraente 
ou, ao contrário, sentiu-se atraído pelo título de um livro ou de um filme, por exemplo. 
É muito comum as pessoas se interessarem por temáticas diferentes, dependendo do sexo, 
da idade, escolaridade, profissão, preferências pessoais e experiência de mundo, entre outros 
fatores.
As informações que são utilizadas para complementar o tema são chamadas de subtemas ou 
mesmo ideias secundárias.
E todas essas informações caminham por uma mesma direção, fazendo uma integração, 
contribuindo para que o texto faça sentido e sua ideia central seja destacada. 
Em outras palavras, as informações secundárias servem como sustentação para a ideia central. 
E ajudam o escritor a desenvolver o seu texto de forma coerente.
Em resumo, o tema central é a ideia sob a qual o texto será fundamentado. É por meio dela 
também que uma pessoa consegue ler esse texto e fazer sua interpretação.
CACHORROS
Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. 
Depois os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. 
Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar 
para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam 
ficar perto deles e comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros 
podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos 
companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.
4
Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o possível assunto abordado no texto. 
Embora você imagine que o texto vai falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que 
ele falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo do texto: a hipótese dos 
zoólogos sobre a origem dos cães, a associação entre eles e os seres humanos, a disseminação 
dos cães pelo mundo, as vantagens da convivência entre cães e homens.
As informações que se relacionam com o tema chamamos de subtemas (ou ideias secundárias). 
Essas informações se integram, ou seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma 
unidade de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto fala? Qual seu assunto, 
qual seu tema? Certamente você chegou à conclusão de que o texto fala sobre a relação entre 
homens e cães. Se foi isso que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi capaz de 
identificar o tema do texto!
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Estratégias linguísticas
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ESTRATÉGIAS LINGÚISTICAS
A estratégia linguística está intimamente ligada à intenção argumentativa presente no texto. É 
possível avaliar as estratégias nesta organização textual:
Introdução: problematização do tema;
Desenvolvimento: argumentação/fundamentação/defesa do ponto de vista;
Conclusão: balanço da discussão realizada ao longo do texto.
Com essa divisão textual, podemos notar que o desenvolvimento é o maior representante 
da função principal de um texto dissertativo-argumentativo, uma vez que a parte de maior 
concentração da argumentação está localizada ali.
Estratégia de argumentação por exemplificação
Um exemplo é sempre um elemento que traz força para a defesa de um ponto de vista, visto 
que é a melhor forma de comprovar uma opinião. Além desse benefício, há outro ganho ao 
fazer uso dessa estratégia: é um mecanismo bastante acessível. O que isso quer dizer? Há, no 
geral, três formas de exemplificação, e isso faz com que as possibilidades de uso pelos falantes 
sejam inúmeras. Observem:
Fatos divulgados na mídia
“O artigo 5º da Constituição Federal diz que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza’’. 
Com a decisão do Supremo, esse tempo vai se encurtar, mas a cela especial continua lá. 
(Divulgado na mídia)
Isso é bastante paradigmático em um país em que milhares de pobres seguem presos sem 
julgamento de primeira instância – um escárnio.”(argumentação)
Dados estatísticos
“Pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, encomendada pelo Catraca Livre para a 
campanha “Carnaval sem assédio’’, apontou que 61% dos homens abordados afirmaram 
que uma mulher solteira que vai pular carnaval não pode reclamar de ser cantada. (Dados 
estatísticos)
Nessa hora, não tem como não sonhar com o meteoro vindo e dando reset nas coisas.” 
(Argumentação)
4
Situações fictícias
“Noite de quarta-feira em Ipanema, bairro carioca de classe média alta. Restaurante da moda, 
repleto de jovens bem-nascidos, sofre o terceiro ‘arrastão’ do mês. Clientes e funcionários 
são assaltados e ameaçados de morte. (Situação fictícia)
 Eis aqui o cotidiano violento da cidade maravilhosa.’’ (Argumentação)
Argumento de autoridade
A argumentação de autoridade consiste em apresentar e interpretar a opinião de outros autores.
Os argumentos de autoridade podem ser colocados em prática por meio de:
Citações: é quando citamos, precisamente, a ideia de determinado autor. Nesse caso, as palavras 
do autor devem estar entre aspas.
O sociólogo Michel Foucault afirma que ‘nada é político, tudo é politizável, tudo pode tornar-se 
político’.
Paráfrases: é quando, com as nossas palavras, apresentamos a ideia de outro autor.
Frase de Karl Marx: “A religião é o ópio do povo.”
“Marx considera que a religião é uma forma de alienação.”
→ Argumento por alusão histórica
Assim como na argumentação por citação, a intertextualidade é uma das intenções dessa 
estratégia. Há, além disso, a relação com a argumentação por exemplificação, uma vez que fatos 
históricos também são meios que podem comprovar determinada afirmação/reflexão crítica.
“Há exatos 122 anos, era declarada ilegal a propriedade de um ser humano sobre outro no 
Brasil.”
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 Inferência - Compreensão Gramatical do Texto 
Variação Linguística - Conotação e Denotação
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ANÁLISE TEXTUAL 01
TEXTO I
Compreensão / Interpretação
Perfil da linguagem
Variações linguísticas
Compreensão: análise do que está explícito no texto.
Interpretação: análise do pressuposto e do subentendido.
Aplicação:
O Brasil avançou significativamente nos três últimos anos, passando a triplicar o seu crescimento, 
a ponto de chegar a 30% neste ano. (Folha de São Paulo, 2020)
Pressuposto: informação infalível.
Subentendido: especulação,falível.
Perfil da linguagem:
Denotação: sentido real, literal.
A população sofre com serviços públicos ruins.
Conotação: sentido figurado, literário.
Explode mais um surto de vírus no colo do mundo.
Formal: variedade padrão da norma culta.
Os problemas se agravaram em ritmo expressivo.
Informal: coloquialismo, marcas da oralidade.
Os caôs pioraram pra valer.
Verbal: através de palavras, texto.
Não verbal: através de imagens.
Mista: imagens e palavras.
4
Variações linguísticas:
Variação diatópica ou regional:
Mexerica, tangerina, mandioca, macaxeira.
Variação diacrônica ou histórica:
Vossa mercê, vosmecê, paço.
Variação diastrática ou cultural:
Óia presses caras.
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Polissemia e Figuras de linguagem
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3
FIGURAS DE SINTAXE
Pleonasmo
O pleonasmo ocorre quando a mesma ideia é repetida excessivamente com palavras diferentes 
na mesma sentença. Quando é feito de modo intencional, é visto como figura de linguagem, 
quando sem intenção, trata-se de um vício de linguagem (“subir para cima”, “entrar para dentro” 
e similares).“Me sorri um sorriso pontual” (Chico Buarque)
Elipse
A elipse é a omissão de um termo na sentença sem haver prejuízo de sentido. Isso porque o 
termo omitido fica subentendido pelo contexto.
Começamos o namoro há um mês.
O menino apoiou-se na bancada, olhos e ouvidos atentos.
Zeugma
O zeugma é um tipo de elipse: ocorre quando há omissão de um termo na sentença, mas 
porque tal termo já foi utilizado anteriormente e, portanto, será subentendido.
Ele vai bastante à praia, mas também às montanhas.
Assíndeto
O assíndeto é outro tipo de elipse: trata-se da omissão de conjunções (“e”, “mas”, “porque”, 
“logo” etc.)
“Vim, vi, venci.” (Júlio César)
Polissíndeto
O polissíndeto é a repetição proposital de uma mesma conjunção como recurso estilístico.
“Vão chegando as burguesinhas pobres
e as criadas das burguesinhas ricas
e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.”
(Manuel Bandeira)
4
Anáfora
A anáfora é a repetição proposital de uma mesma palavra ou expressão como recurso 
estilístico, dando ênfase àquilo que se repete. É muito utilizada em poesias e músicas.
“É preciso casar João,
é preciso suportar, Antônio,
é preciso odiar Melquíades
é preciso substituir nós todos.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Hipérbato
O hipérbato ocorre quando há inversão proposital de palavras ou de trechos nos enunciados 
como recurso estilístico.
“Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante”
(Hino Nacional Brasileiro)
Anacoluto
O anacoluto ocorre quando há mudança de construção sintática no meio do enunciado, 
gerando uma quebra nele e deixando um termo solto, sem exercer função sintática.
“Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas, de tão 
imprestáveis.”
(José Lins do Rego)
Aliteração
A aliteração é a repetição de um mesmo som consonantal propositalmente em um texto como 
recurso estilístico.
“Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”
(Cruz e Souza)
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5
Assonância
A assonância é a repetição de um mesmo som vocálico propositalmente em um texto como 
recurso estilístico.
“Berro pelo aterro, pelo desterro
Berro por seu berro, pelo seu erro
Quero que você ganhe, que você me apanhe
Sou o seu bezerro gritando mamãe”
(Caetano Veloso)
Paranomásia
A paranomásia é a  , mas significados diferentes.
“Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs”
(Almir Sater e Renato Teixeira)
Onomatopeia
A onomatopeia é a tentativa de reproduzir sons e barulhos pela escrita. É muito comum em 
histórias em quadrinhos.
Derrubou o prato enquanto enxugava a louça: CRASH!
“Do berro, do berro que o gato deu: miau!” (Cantiga popular)
FIGURAS DE SEMÂNTICA
Metáfora
A metáfora corre quando se faz qualquer comparação sem utilizar expressões que indiquem que 
uma comparação está sendo feita (“como”, “tanto quanto”, “parece”, entre outras). Exemplo:
Você tem uma pedra dentro do peito.
6
Catacrese
A catacrese ocorre quando não existe um termo específico para designar algo, e, por isso, 
utiliza-se outros termos para substituir essa falta.
Precisei chamar um marceneiro para consertar o pé da mesa.
Não existe um termo específico para designar tal parte da mesa, por isso, toma-se “pé” como 
empréstimo para designá-la.
Personificação (Prosopopeia)
A personificação ocorre quando se atribui características humanas àquilo que não é humano, 
como objetos ou sentimentos.
Eu podia ver o cansaço rastejando-se no chão e vindo em minha direção.
Sinestesia
A sinestesia ocorre quando se constrói uma expressão que mistura duas sensações diferentes 
entre aquelas percebidas pelos órgãos sensoriais.
Tinha olhos bem pretos, quentes e doces.
Na frase, temos a mistura da visão (“bem pretos”) com o tato (“quentes”) e o paladar (“doces”) 
para descrever os olhos de alguém.
Gradação
A gradação ocorre quando se utiliza uma sequência de palavras que intensifica uma ideia.
Estava muito frio, congelando, uma temperatura glacial.
Na frase, temos a gradação na descrição do frio para intensificar a ideia de que a temperatura 
estava realmente baixa.
Metonímia
A metonímia ocorre quando se substitui um termo por outro. Essa substituição, porém, é 
feita pela proximidade de referências entre os dois termos.
Comeu o prato todo.
Ironia
A ironia ocorre quando se expressa uma ideia por meio de uma construçãoque diz o oposto do 
que realmente se quer dizer.
Não para de chover: que ótima ideia vir hoje para a praia.
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7
A hipérbole corresponde ao uso intencional de expressões muito exageradas para passar-se 
uma ideia.
Que demora! Estou esperando há séculos!
Hipérbole
A expressão “há séculos” é um exagero para indicar que se estava esperando há muito tempo.
Eufemismo
O eufemismo ocorre quando se utiliza expressões para atenuar uma ideia tida como agressiva 
ou desagradável.
Ele estava muito doente e acabou batendo as botas.
A expressão “bater as botas” é um equivalente para “morrer”, a fim de expressar esse conceito 
de maneira atenuante.
Antítese
A antítese dá-se quando se utiliza duas palavras ou ideias com significados opostos.
“Quem ama o feio, bonito lhe parece.” (Ditado popular)
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Confronto e Reconhecimento de Frases Corretas e Incorretas
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CONFRONTO E RECONHECIMENTO 
DE FRASES CORRETAS E INCORRETAS
Em vez de/ ao invés de:
Em vez de uma bermuda, ele escolheu um sapato.
Ela escolheu subir ao invés de descer.
A cerca de/ acerca de/ há cerca de:
Falamos a cerca de dez mil pessoas.
Falamos há cerca de três horas.
Falamos acerca de política nacional.
Ao encontro de/de encontro a
Meu pensamento vai ao encontro do seu.
Minha decisão segue de encontro à sua.
Onde/aonde:
O escritório onde trabalho será reformado.
Fica bem distante o escritório aonde iremos.
Mas/Mais
Mas é uma conjunção adversativa e indica oposição, equivalendo à “porém”, “contudo”, 
“entretanto”, “no entanto”.
Exemplos: 
Ele foi à aula, mas o professor faltou.
Nós precisamos da tua ajuda, mas se for de boa vontade.
4
Mais é um advérbio de intensidade, mas também é utilizado para indicar idéia de adição ou de 
acréscimo.
É oposição de menos.
Exemplos: 
Ele sempre foi o mais organizado da turma.
Ele é muito bondoso, mas faria ainda mais por você!
Mal/Mau
Mal é um advérbio ou substantivo, depende da posição na oração. Quando como advérbio tem 
significado semelhante a “de modo errado”, “irregularmente” e como substantivo é o oposto de 
bem e significa “prejudicial”:
Exemplos: 
Hoje o Joãozinho se comportou mal com a professora.
Não fume, pois faz mal.
Mau é adjetivo e tem o mesmo sentido de “ruim”, “maldoso”, “de má índole”.
Possui o feminino má.
Exemplos: 
Por que a professora foi tão má conosco?
João é um mau arquiteto.
Demais/ De mais
Demais pode ser advérbio de intensidade ou pronome indefinido. Quando exerce função de 
advérbio significa “muito” e quando exerce função de pronome indefinido tem sentido de “os 
outros”, “os restantes”:
Exemplos:
As meninas sabem demais. (advérbio de intensidade)
Vocês podem ir, os demais ficam para conversarmos. (pronome indefinido)
De mais é uma locução prepositiva. É o oposto de “de menos”. É empregado sempre ao lado de 
substantivos ou pronomes substantivos:
Exemplos:
Eles não fizeram nada de mais.
A poupança que fizeram não rendeu de mais.
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5
Senão/ Se não
Senão é o mesmo que “caso contrário” ou “a não ser”.
Exemplos: 
Vamos terminar nosso trabalho, senão deveremos fazê-lo em dobro amanhã.
Não fazia mais nada senão estudar e estudar.
Se não aparece em orações condicionais e equivale a “caso não”:
Exemplos: 
Se não terminarmos nosso trabalho hoje, não teremos tempo amanhã.
Se não procurarmos nos acalmar, não conseguiremos pensar no que fazer.
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Tipologias Textuais - Gêneros Textuais
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ANÁLISE TEXTUAL 02
TIPOLOGIA TEXTUAL
 • DESCRIÇÃO
 • NARRAÇÃO
 • DISSERTAÇÃO
 • INJUNTIVO
 • INSTRUCIONAL
DESCRIÇÃO:
(tempo estático, verbos de ligação e adjetivações).
1. Descrição Física, técnica, objetiva, denotativa;
2. Descrição subjetiva, conotativa, psicológica.
Descrição Subjetiva
“Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, serena, no seu roupão de manhã de fazenda 
preta, com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, a alma leve, 
com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, 
de perfil bonito..” (O Primo Basílio, Eça de Queiroz)
Descrição Objetiva
“A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília, era magra, alta 
(1,75), cabelos pretos e curtos; nariz fino e rosto ligeiramente alongado.”
4
NARRAÇÃO:
(verbos de ação, sequenciamento, variavelmente no passado, estrutura de personagem, enredo, 
tempo, ambiente e clímax)
Exemplo de excerto de texto narrativo:
“E ele, caminhando devagar sob as acácias, sentia no sombrio silêncio as pancadas desordenadas 
do seu coração. 
Subiu os três degraus de pedra – que lhe pareciam já de uma casa estranha. (…) Ali ficou. Ela, 
com o xale na mão, veio dizer-lhe que a senhora estava na sala das tapeçarias… Carlos entrou. 
(…) E correu para ele, arrebatou-lhe as mãos, sem poder falar, soluçando, tremendo toda.” (Os 
Maias, Eça de Queirós)
DISSERTAÇÃO: 
Exposição/argumentação
(falar sobre algo, informação, verbos de ligação e de ação, discorrer sobre um tema)
Outros nomes: informativo/explicativo/didático/referencial. (expositivo)
Texto Dissertativo Argumentativo
Em pleno século XXI é salutar refletirmos sobre a importância de preservação do meio ambiente 
bem como atuarmos em prol de uma sociedade mais consciente e limpa. Já ficou mais que claro 
que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente nas grandes cidades, foram 
gerados pela ação humana.
Texto Dissertativo Expositivo
Os Relatórios das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre a gestão e desenvolvimento 
dos recursos hídricos alertam para a preservação e proteção dos recursos naturais do planeta, 
sobretudo da água. Sendo assim, as estatísticas apontam para uma enorme crise mundial da 
falta de água a partir de 2025.
Injuntivo: ordem/sugestão
(presença de comando, verbos no imperativo)
Recursos Linguísticos
A linguagem dos textos injuntivos é simples e objetiva. Um dos recursos linguísticos marcantes e 
recorrentes desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, de modo a indicar uma 
“ordem”, por exemplo, na receita de bolo:
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5
“misture todos os ingredientes”; bula de remédio 
“tome duas cápsulas por dia”; manual de instruções 
“aperte a tecla amarela”; propagandas 
“vista essa camisa”.
Instrucional: 
Organizado em tópicos, como um manual de instruções.
1. Separe as peças;
2. Organize o tabuleiro.
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Análise verbal (Verbos)
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ANÁLISE VERBAL
FLEXÃO ESTRUTURAL
No Brasil, as pessoas não se deteram diante da crise.
Tudo caminhava para que o governo intervisse.
Ninguém preveu o ocorrido.
Todos se satisfazeram com o resultado.
Ninguém interviu no andamento da obra municipal.
Se o candidato conter um objeto suspeito será eliminado.
Quem se opor aos protocolos poderá ser afastado.
TEMPOS E MODOS:
indicativo:
presente eu amo
pretérito perfeito eu amei
pretérito imperfeito eu amava
pretérito mais-que-perfeito eu amara
subjuntivo:
presente que eu ame
pretérito imperfeito se eu amasse
futuro quando eu amar
4
Imperativo:
Presente do indicativo IMPERATIVO AFIRMATIVO Presente do subjuntivo IMPERATIVO NEGATIVO 
Eu amo x Que eu ame x 
Tu amas Ama tu Que tu ames Não ames tu 
Ele ama Ame você Que ele ame Não ame você 
Nós amamos Amemos nós Que nós amemos Não amemos nós 
Vós amais Amai vós Que vós ameis Não ameis vós 
Eles amam Amem vocês Que eles amem Não amem vocês 
 
VOZES VERBAIS:
1. ATIVA;
2. PASSIVA;
3. REFLEXIVA;
4. NEUTRA.
Ex.:
Cada concurseiro desenvolvia métodos de estudo.
Todos os políticos eram investigados pela comissão.
Corromperam-se os políticos.
Os envolvidos se mostravam confusos e indignados.
João e Pedro se ofenderam severamente.
Ela é linda.
Havia tumulto na reunião.
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Colocação pronominal
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
1. PRÓCLISE;
2. MESÓCLISE;
3. ÊNCLISE. 
PRONOMES
O, A, OS, AS 
LHE, LHES
ME TE SE NOS VOS
PROIBIÇÕES DA PRÓCLISE:
(INICIAR FRASE) 
Te observei bem de perto.
(DEPOIS DE SINAL DE PONTUAÇÃO) 
Hoje, o vi aqui.
(SONORIDADE RUIM) 
Vou o ver.
Outros exemplos:
Eu te considero um campeão.
Ninguém disse que te apoiaria.
Levar-te-ei em meus pensamentos.
Deixe-o comigo.
4
ATENÇÃO:
INFINITIVO (R): ÊNCLISE POSSÍVEL.
Não devo enganar-te mais.
GERÚNDIO (NDO): ÊNCLISE OPCIONAL
Nunca contentando-se, foi embora.
“EM” se contentando, ficou conosco. 
PARTICÍPIO (IDO/ADO): NUNCA UTILIZAR ÊNCLISE.
Ela havia me falado a verdade.
AFIRMAÇÃO/SEM ATRATIVO: ÊNCLISE POSSÍVEL. 
O professor pareceu-me entusiasmado.
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Reescrita de frases, parágrafos e textos 
de diferentes gêneros e níveis de formalidade
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REESCRITA DE FRASES
Para a análise de reescritura, é necessário investigar alguns pontos:
(grafia, acentuação, concordância, regência, crase, pontuação)
A construção, após a reescrita, deve levar em consideração os seguintes tópicos: 
1. Preservar encadeamento de ideias; 
2. Empregar diferentes vocábulos e expressões.
OPÇÕES PARA A REESCRITURA:
1. Sinonímia: 
É necessário questionar acerca da política do Brasil.
É indispensável indagar sobre a política nacional.
2. Classes de palavras: 
Desejo que os alunos alcancem a vitória.
Desejo que os alunos vençam. 
3. Voz verbal:
Ouvem-se novas propostas.
Novas propostas são ouvidas.
Não se controla o impulso.
O impulso não é controlado.
4
4. Tempo verbal composto: 
Ela havia falado toda a verdade.
Ela falara toda a verdade.
5. Discurso:
Direto: (Maria disse: - Eu estou com sede)
Indireto: (Maria disse que estava com sede)
6. Substituição de conjunções: 
Ele estudava à medida que os outros brincavam.
Ele estudava à proporção que os outros brincavam.
Como era tarde, dormimos.
Uma vez que era tarde, dormimos. 
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Período composto
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PERÍODO COMPOSTO
FRASE – ORAÇÃO – PERÍODO
Frase: todo enunciado de sentido completo.
Bom dia! Socorro! 
Oração: frase verbal, com sentido completo ou incompleto.
Seja feliz!
Período: possui sentido completo e apresenta um ou mais verbos.
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO
Orações coordenadas:
Assindéticas (sem síndeto, conjunção);
Os animais pareciam tranquilos, o dia passava lentamente.
Sindéticas (com síndeto, conjunção).
CLASSIFICAÇÃO:
Aditiva: Estudo Português e trabalho diariamente.
Adversativa: Todos se esforçam, porém poucos vencem.
Alternativa: Ora você sorri, ora você chora.
Conclusiva: Fiz tudo certo; estou, pois, tranquilo.
Explicativa: Estuda, que a vida muda.
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
Orações subordinadas :
1. Substantivas;
2. Adjetivas;
3. Adverbiais.
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ORAÇÕES SUBSTANTIVAS: SUBSTITUIR POR ISSO.
CLASSIFICAÇÃO:
Subjetiva (sujeito): É importante que você estude.
Predicativa (predicativo): O meu sonho é que você lute.
Objetiva direta (O.D.): Quero que tudo aconteça.
Objetiva indireta (O.I.): Preciso de que algo mude.
Completiva nom. (C.N.): Tenho medo de que algo acabe.
Apositiva (aposto): Este é o nosso desejo: que você vença.
ORAÇÕES ADJETIVAS: iniciadas por pron. relativo.
CLASSIFICAÇÃO:
Explicativas (com vírgulas):
Os alunos, que conheci, são incríveis.Paguei os boletos, que chegaram.
Restritivas (sem vírgulas):
Comprei os carros que estavam à venda.Recebi os presentes que você me deu.
ORAÇÕES ADVERBIAIS: possuem valor de advérbio.
CLASSIFICAÇÃO:
Causal: Como houve pandemia, ficamos em casa.
Condicional: Se houver cuidado, venceremos.
Consecutivas: Estudou tanto que virou aprovado.
Comparativa: Ele estuda como o seu irmão.
Concessiva: Embora tenha estudado, não passou.
Conformativa: Ela fez conforme você mandou.
Temporal: Quando tudo passar, seremos felizes.
Proporcional: à medida que estudo, venço.
Final: Estudei tudo, a fim de que fosse aprovado.
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VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Acordo Ortográfico
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PORTUGUÊS
3
ACORDO ORTOGRÁFICO
MUDANÇAS NO ALFABETO
A principal mudança no Alfabeto da Língua Portuguesa com o Acordo Ortográfica foi o retorno 
das letras K, W e Y.
Embora essas letras não sejam letras originais da Língua Portuguesa, sendo inclusive retiradas 
do Alfabeto do Brasil e Portugal no século XX, elas agora voltaram devido ao forte uso das 
mesmas no dia a dia.
O Alfabeto Oficial do Português agora tem 26 letras:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
TREMA
Não existe mais o trema em palavras da Língua Portuguesa.
Como era: Como ficou: 
freqüência frequência 
lingüiça linguiça 
seqüência sequência 
tranqüilo tranquilo 
seqüestro sequestro 
delinqüente delinquente
Obs.: Haverá o uso do trema apenas em palavras estrangeiras. 
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MUDANÇAS NA ACENTUAÇÃO
1. Retira-se o acento dos ditongos abertos ÉI, ÓI em palavras 
paroxítonas.
Como era: Como ficou:
idéia ideia
apóio apoio
assembléia assembleia
alcalóide alcaloide
asteróide asteroide 
Obs.: Não se retiram os acentos das monossílabas, das oxítonas, nem do grupo éu.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u 
tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era: Como ficou:
feiúra feiura
baiúca baiuca
Bocaiúva Bocaiuva
Obs.: as vogais devem estar no meio e antecedidas de ditongo. Se não estiverem no meio ou 
não forem antecedidas de ditongo o acento continua.
Ex.: Piauí, saúde, saída, baú.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e 
ôo(s).
Como era: Como ficou:
crêem creem
vêem veem
lêem leem
dêem deem
enjôo enjoo
perdôo perdoo
vôo voo
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4. Não se usa mais o acento diferencial:
Ex.: 
PÊLO / PELO /PÉLO 
PÁRA / PARA 
FORMA / FÔRMA
Aplicação: 
Ele nunca pára no sinal vermelho.
Ele nunca para no sinal vermelho.
O pêlo do animal está caindo.
O pelo do animal está caindo.
Obs.: Ainda continuam os acentos de pôr (verbo) e pôde (passado).
5. Verbos TER e VIR:
(sing.) Ele tem, vem.
(plur.) Eles têm, vêm.
Atenção: os derivados recebem agudo no singular e circunflexo no plural.
Ex.:
Ele mantém sua conduta. 
Eles mantêm suas condutas.
João intervém nas atividades da empresa.
João e Pedro intervêm nas atividades da empresa.
USO DO HÍFEN
1. VOGAIS IGUAIS = SEPARA!
anti-inflamatório
contra-ataque
micro-ondas
semi-integral
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2. VOGAIS DIFERENTES = JUNTA!
autoestrada
extraoficial
infraestrutura
semianalfabeto
coautor
hidroelétrico
3. VOGAL + R ou S (DUPLICA-SE A CONSOANTE)
antissemita 
semirreta 
contrassenha 
antirracismo
suprarrenal 
ultrarromântico 
neorrealismo 
antirrugas
4. Qualquer prefixo = H (USA-SE HÍFEN)
ANTI-HIGIÊNICO 
ANTI-HORÁRIO 
EXTRA-HORÁRIO 
SUPER-HOMEM 
MINI-HOTEL 
SUPRA-HUMANO
OBS.: DESUMANO/TRANSUMANO
5. R + R (Usa-se o hífen)
inter-relacionado 
super-romântico 
hiper-requintado 
inter-racial
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6. CIRCUM, PAN + VOGAL, M, N, H (Usa-se o hífen)
circum-navegação 
circum-hospitalar 
pan-americano
circum-meridiano
Obs.: circuncentro, circumboreal, pancelestial.
7. *pré, pós, ex, vice: usa-se o hífen.
Pré-projeto (preconceito, prever, predizer)
pós-graduação
ex-prefeito
vice-governador
8. além, aquém, recém, bem: usa-se o hífen.
Além-mar 
aquém-mar
recém-casado
bem-amado
9. Palavras que perderam a noção 
de composição (não se usa o hífen).
pontapé
mandachuva
girassol
paraquedas
10. Encadeamentos recebem hífen.
Trecho Londres-Málaga
eixo Rio – São Paulo
11. expressões negativadas não recebem hífen.
Não comparecimento
Não pagamento
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Matemática
Potenciação
Professor Fabrício Biazotto
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Matemática
POTENCIAÇÃOA potência é a tabuada da tabuada, ou seja, como na tabuada temos a soma de um número 
repetidas vezes:
3 x 4 = 3 + 3 + 3 + 3 = 12 ou 4 x 3 = 4 + 4 + 4 = 12
Na potência é a multiplicação de um número repetidas vezes:
53 = 5 x 5 x 5 = 125.
Assim como na tabuada temos que memorizar algumas (as tabuadas de 1 a 10), nas potências 
também é necessário saber algumas delas, para que se possa realizar cálculos.
As principais partes de uma potência são:
Potências que são Obrigatórias Saber (Como nas Tabuadas)
1º – EXPOENTE 0:
Qualquer número elevado a zero (0), o resultado sempre será igual a 1.
ATENÇÃO: COM EXCEÇÃO NO NÚMERO ZERO, QUE NÃO EXISTE RESPOSTA!
Ex: 20 = 1; 30 = 1; 100.0000 = 1; x0 = 1; 00 = ∄
2º – EXPOENTE 1:
Qualquer número elevado a um (1), o resultado sempre será ele mesmo.
Ex: 01 = 0; 21 = 2; 31 = 3; 100.0001 = 100.000; x1 = x
 
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3º – POTÊNCIAS DE BASE 0:
Quando a base é zero (0), o resultado sempre será igual a 0.
Ex: 01 = 0; 04 = 0; 0x = 0.
4º – POTÊNCIAS DE BASE 1:
Quando a base é um (1), o resultado sempre será igual a 1.
Ex: 11 = 1; 110 = 1; 1x = 1.
5º – POTÊNCIAS DE BASE 2:
É necessário memorizar os valores de 20 a 212.
20 = 1 
21 = 2 
22 = 4 
23 = 8
24 = 16
25 = 32
26 = 64
27 = 128
28 = 256
29 = 512
210 = 1024
211 = 2048
212 = 4096
6º – POTÊNCIAS DE BASE 3:
É necessário memorizar os valores de 30 a 38.
30 = 1
31 = 3
32 = 9 
33 = 27
34 = 81
35 = 243
36 = 729
37 = 2187
38 = 6561
Matemática – Potenciação – Prof. Fabrício Biazotto
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7º – POTÊNCIAS DE BASE 4:
É necessário memorizar os valores de 40 a 46.
40 = 1 
41 = 4 
42 = 16
43 = 64
44 = 256
45 = 1024
46 = 4096
8º – POTÊNCIAS DE BASE 5:
É necessário memorizar os valores de 50 a 54.
50 = 1 
51 = 5 
52 = 25
53 = 125
54 = 625
9º – POTÊNCIAS DE BASE 6:
É necessário memorizar os valores de 60 a 64.
60 = 1 
61 = 6 
62 = 36
63 = 216
64 = 1296
10º – POTÊNCIAS DE BASE 7:
É necessário memorizar os valores de 70 a 74.
70 = 1 
71 = 7 
72 = 49
73 = 343
74 = 2401
 
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11º – POTÊNCIAS DE BASE 8:
É necessário memorizar os valores de 80 a 84.
80 = 1 
81 = 8 
82 = 64
83 = 512
84 = 4096
12º – POTÊNCIAS DE BASE 9:
É necessário memorizar os valores de 90 a 94.
90 = 1
91 = 9
92 = 81
93 = 729
94 = 6561
13º – POTÊNCIAS DE BASE 10:
... (ATÉ O – ∞ )
10-4 = 0,0001 
10-3 = 0,001 
10-2 = 0,01 
10-1 = 0,1 
100 = 1 
101 = 10 
102 = 100
103 = 1000 
104 = 10000
... (ATÉ O + ∞ )
14º – QUADRADOS PERFEITOS DE 0 A 25:
02 = 0 (+ 1) 112 = 121 (+ 23) 222 = 484 (+ 45)
12 = 1 (+ 3) 122 = 144 (+ 25) 232 = 529 (+ 47) 
22 = 4 (+ 5) 132 = 169 (+ 27) 242 = 576 (+ 49)
32 = 9 (+ 7) 142 = 196 (+ 29) 252 = 625 (+ e assim até o ∞)
42 = 16 (+ 9) 152 = 225 (+ 31)
52 = 25 (+ 11) 162 = 256 (+ 33)
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62 = 36 (+ 13) 172 = 289 (+ 35)
72 = 49 (+ 15) 182 = 324 (+ 37)
82 = 64 (+ 17) 192 = 361 (+ 39)
92 = 81 (+ 19) 202 = 400 (+ 41)
102 = 100 (+ 21) 212 = 441 (+ 43)
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Matemática
Operações com Números Decimais
Professor Fabrício Biazotto
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Matemática
OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS
Operação de Números com Vírgula
Das quatro operações matemáticas, é necessário entender que:
Soma, Subtração e Divisão – Arrumar as casas com a vírgula antes de fazer a operação, todos 
os valores devem necessariamente possuir o mesmo número de casas após a vírgula.
Multiplicação – Primeiro deve-se fazer a conta toda e somente no resultado final que se arruma 
a vírgula.
Veja os exemplos:
SOMA: 23,345 + 0,52 = 23,865
SUBTRAÇÃO: 4,3 – 1,524 = 23,865
DIVISÃO: 16,212 ÷ 4,2 = 3,86
 
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MULTIPLICAÇÃO: 23,345 X 0,52 = 12,13940 = 12,1394
AGORA PERCEBA QUE NO NÚMERO DE CIMA SÃO TRÊS CASAS APÓS A VÍRGULA NO DE BAIXO 
SÃO DUAS ASSIM O TOTAL DE CASA SÃO CINCO: 12,13940
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Matemática
Divisibilidade
Professor Fabrício Biazotto
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Matemática
DIVISIBILIDADE
A divisibilidade de um número ocorre quando ele for dividido, o resultado será um número 
inteiro positivo ou negativo e o resultado da divisão igual a zero.
Os números divisíveis por um valor são exatamente o múltiplos desse valor (os números que 
estão na tabuada do valor), por exemplo, o números que são divisíveis por 7 são: 0, 7, 14, 21, 
28, 35, 42, 49, 56, 63, 70, 77, 84, ..., logo os números que estão na tabuada do 7.
Para que se identifique se é divisível, ou não, basta saber a tabuada, porém existem algumas 
regras para facilitar: 
1º – Divisibilidade por 0: Não existe!
2º – Divisibilidade por 1: Todos, qualquer número dividido por 1 o resultado é ele mesmo.
3º – Divisibilidade por 2: Números pares.
4º – Divisibilidade por 3: O resultado da soma dos algarismos deve estar na tabuada do 3.
Ex.: 42 = 4 + 2 = 6 (está na tabuada do 3) = é divisível por 3
 43 = 4 + 3 = 7 (não está na tabuada do 3) = não é divisível por 3
5º – Divisibilidade por 4: Números terminados em 00, ou os dois últimos algarismos estão na 
tabuada do 4.
Ex.: 730 = Não termina em 00 e 30 não está na tabuada do 4 = não é divisível por 4
 732 = Não termina em 00, porém 32 está na tabuada do 4 = é divisível por 4
6º – Divisibilidade por 5: Números terminados em 0 ou 5.
7º – Divisibilidade por 6: Um número par divisível por 3.
8º – Divisibilidade por 8: Números terminados em 000, ou os três últimos algarismos estão na 
tabuada do 8.
9º – Divisibilidade por 9: O resultado da soma dos algarismos deve estar na tabuada do 9.
10º – Divisibilidade por 10: Números terminados em 0.
11º – Divisibilidade por 7: Procedimento:
Ex.: 6.314 é divisível por 7?
1 – Separar o último algarismo: 631. 4.
2 – Multiplicar o último algarismo por 2: 631. 8.
3 – Subtrair os números: 631 – 8.
4 – Ver se o Resultado está na tabuada do 7: 623 ...... Não sei!!!!!..... Repete.
 
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1 – 62. 3.
2 – 62. 6.
3 – 62 – 6.
4 – 56 = então 6.314 é divisível por 7.
12º – Divisibilidade por 11: Procedimento:
Ex.: 8.679 é divisível por 11?
1 – Separar o último algarismo: 867. 9.
2 – Subtrair os números: 867 – 9.
3 – Ver se o Resultado está na tabuada do 11: 858 ...... Não sei!!!!!..... Repete.
1 – 85. 8.
2 – 85 – 8.
3 – 77 = então 8.679 é divisível por 11.
13º – Divisibilidade por 12: Números divisíveis por 3 e 4. 
14º – Divisibilidade por 15: Números divisíveis por 3 e 5. 
15º – Divisibilidade por 25: Números terminados em 00, 25, 50 e 75.
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Matemática
Números Primos
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Matemática
NÚMEROS PRIMOS
Primos quer dizer primordiais, ou seja, são os números que possuem somente e exatamente 
dois divisores, o número 1 e ele mesmo.
Os números primos, com exceção do número 2 que é o único número par primo, são 
necessariamente ímpares, porém não são todos os ímpares.
Para que se possa saber se um número é ou não primo de uma forma simples, deve-se realizar 
dois passos:
1º Ver se o número é ímpar. 
2º Ver se ele não pertence a nenhuma tabuada a não ser a dele mesmo.
Assim os números primos de 1 a 100, que é o que importa, são:
{2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97}
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS
A decomposição em fatores primos nada mais é do que separar (decompor) um número 
qualquer em multiplicação (fatores) de números primordiais (primos).
Esta ferramenta é muito utilizada em MMC, MDC e extração de raízes quaisquer.
Por exemplo, não precisa sofrer para resolver qualquer raiz, basta decompor em fatores primos 
e, se a raiz é quadrada, formar pares e tirar da raiz, se cúbica ternos, se quarta, quadras e assim 
sucessivamente.
Veja: 
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Matemática
Conjuntos Numéricos
Professor Fabrício Biazotto
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Matemática
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Os conjuntosnuméricos reúnem diversos conjuntos cujos elementos são números. Eles são 
formados pelos números naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais e complexos.
1º – CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N) 
O conjunto dos números naturais são os números que começam a partir do zero e vai até o 
infinito, sendo assim, todos apenas inteiros e positivos. Neste conjunto não existem números 
com vírgula, frações e número negativos.
2º – CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (ℤ) 
O conjunto dos números inteiros são os números que começam a partir do menos infinito e vai 
até o mais infinito, sendo assim, todos apenas inteiros negativos e positivos. Neste conjunto 
não existem números com vírgula e frações.
 
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RELAÇÕES ENTRE OS CONJUNTOS:
3 ∈ ℕ  3 ∈ ℤ   – 3 ∉ ℕ   – 3 ∈ ℤ
ℕ ⊂ ℤ  ℤ ⊄ ℕ  ℕ ⊅ ℤ  ℤ ⊃ ℕ
ℤ ∪ ℕ = ℕ ∪ ℤ = ℤ  ℤ ∩ ℕ = ℕ ∩ ℤ = ℕ
3º – CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (ℚ) 
O conjunto dos números racionais são todos os números inteiros, mais as frações exatas e as 
dízimas periódicas. É neste momento finalmente que entram os números com vírgula
Matemática – Conjuntos Numéricos – Prof. Fabrício Biazotto
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RELAÇÕES ENTRE OS CONJUNTOS:
3 ∈ ℕ  3 ∈ ℤ   3 ∈ ℚ
 – 3 ∉ ℕ   – 3 ∈ ℤ   – 3 ∈ ℚ
0,333... ∉ ℕ  0,333... ∉ ℤ  0,333... ∈ ℚ
 – 0,333... ∉ ℕ   – 0,333... ∉ ℤ   – 0,333... ∈ ℚ
ℤ ⊂ ℚ  ℚ ⊄ ℤ  ℤ ⊅ ℚ  ℚ ⊃ ℤ
ℚ ∪ ℤ = ℤ ∪ ℚ = ℚ  ℚ ∩ ℤ = ℤ ∩ ℚ = ℤ
4º – CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS (𝕀𝕀) 
O conjunto dos números irracionais são apenas as dízimas aperiódicas (dízimas não periódicas), 
que são números com vírgulas não exatos (infinitos, por enquanto) como o 𝜋𝜋, por exemplo. É 
um conjunto disjunto (separado, ou não possui intersecção) ao conjunto dos racionais, porém 
é tão grande quanto o conjunto dos números racionais e também vai do menos infinito até o 
mais infinito
 
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RELAÇÕES ENTRE OS CONJUNTOS:
𝕀𝕀 NÃO CONTÉM (⊅) E NÃO ESTÁ CONTIDO (⊄) EM NENHUM DOS OUTROS CONJUNTOS.
5º – CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R) 
O conjunto dos números reais não é um conjunto a mais, mas sim é o conjunto união entre 
o conjunto dos números racionais (ℚ) e o conjunto dos números irracionais (𝕀𝕀). É MUITO 
IMPORTANTE ENTENDER ℚUE NÃO EXISTE UM NÚMERO ℚUE SEJA EXCLUSIVAMENTE REAL, 
OU SEJA, TODO NÚMERO REAL OU É RACIONAL, OU É IRRACIONAL.
Matemática – Conjuntos Numéricos – Prof. Fabrício Biazotto
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6º – CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS (C) 
O conjunto dos números complexos são todos os reais mais 
o números imaginários (i).
ATENÇÃO: O NÚMERO COMPLEXO NÃO É SIMPLESMENTE 
UM NÚMERO, MAS SIM UMA EXPRESSÃO ALGÉBRICA RE-
PRESENTADO PELA LETRA Z, COMPOSTA POR UMA PARTE 
REAL E UMA PARTE IMAGINÁRIA:
ℂ = { Z = a + bi, onde a e b ∈ ℝ ; i2 = – 1 }
Onde: Se b = 0, o número complexo (ℂ) é exclusivamente 
real (ℝ), por isso pode-se dizer que todo número real 
é complexo. Se a = 0, o número complexo é puramente 
imaginário
OUTRAS FORMAS DE REPRESENTAR CONJUNTOS NUMÉRICOS:
Até o presente momento foi visto a representação dos conjuntos através dos diagramas de 
Venn e representações de conjuntos entre chaves, porém os conjuntos numéricos podem ser 
representados por sentenças matemáticas, retas numéricas e por conjuntos solução.
Estas três últimas representações são de fundamental importância no estudo dos sinais da reta 
numérica para soluções de inequações.
Por exemplo: Veja o conjunto dos números inteiros de novo e relembre o conjunto
ℤ- 
*= {– ∞, ..., – 3, – 2, – 1} = ℤ – ℕ:
OBS.: DIFEREℕÇA EℕTRE USAR CHAVES { } E COLCHETES [ ] E O CASO DO IℕFIℕITO:
ℚuando se utilizar chaves { }, está sendo listado apenas os elementos {−∞,0} , assim este 
conjunto tem apenas 2 elementos: o número menos infinito e o número zero.
ℚuando se utiliza colchetes [ ], estão listados todos os elementos entre os valores ]−∞,0[ , 
assim este conjunto possui todos os elementos entre o menos infinito e o zero.
Pelo fato de não se conhecer o infinito, ou seja, de não se ter certeza do que é exatamente, é 
preferível excluí-lo da solução sempre, assim o colchete sempre será aberto para o infinito, seja 
ele positivo, ou negativo e pertencendo ou não a solução.
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Matemática
Frações
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Matemática
FRAÇÕES
1 – O QUE SÃO FRAÇÕES?
Fração é a parte de um todo, um pedaço de uma unidade.
A fração em termos matemáticos é a operação de divisão escrita de outra forma:
Ex: 3 ÷ 5 (lido como 3 divido por 5) é o mesmo que 3/5 (lido como três quintos) e o mais 
importante!!
3 ÷ 5 = 0,6 ... E ... 3/5 = 0,6, ou seja, a própria operação de divisão como já visto.
2 – AS PARTES DE UMA FRAÇÃO
3 = O número de cima e conhecido como NUMERADOR (N), é o 
número que será dividido, as partes que se tem
5 = O número debaixo é conhecido como DENOMINADOR (D), é o 
número que divide, todas as partes
______ = Traço de divisão, ou Traço de Fração
0,6 = O resultado da conta, o resultado da divisão é o QUOCIENTE (q), é o número de 
quantidades iguais de cada uma das partes do denominador
3 – OS TIPOS DE FRAÇÃO
As frações se apresentam de 5 formas diferentes, são elas:
A) FRAÇÃO PRÓPRIA
São as frações verdadeiras, onde o numerador É MENOR que o denominador, assim o quociente 
(o resultado da divisão) é um número exclusivamente racional (Q) e necessariamente um valor 
entre – 1 e 0 ou 0 e 1, então:
 
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B) FRAÇÃO IMPRÓPRIA
São frações onde o numerador É MAIOR que o denominador, assim o quociente (o resultado da 
divisão) é um número exclusivamente racional (Q) e necessariamente um valor menor – 1 ou 
maior que 1, então:
C) FRAÇÃO APARENTE
São frações onde o numerador É DIVISÍVEL PELO denominador, assim o quociente (o resultado 
da divisão) é um número exclusivamente inteiro (Z), ou seja, o resultado não pode ter vírgula, e 
o resto da divisão igual a zero então:
D) FRAÇÃO MISTA
São frações impróprias transformadas na forma própria, representadas por uma parte inteira e 
uma fração própria.
ATENÇÃO!!! O NÚMERO 3 NÃO ESTÁ MULTIPLICANDO O NUMERADOR E A FRAÇÃO MISTA NÃO 
FAZ PARTE DE NENHUMA OPERAÇÃO MATEMÁTICA, APENAS A FRAÇÃO IMPRÓPRIA. A FRAÇÃO 
MISTA É APENAS UMA NOTAÇÃO! POR ISSO...
...TRANSFORMAÇÕES DA FRAÇÃO MISTA:
1º DE MISTA PARA IMPRÓPRIA:
Matemática – Frações – Prof. Fabrício Biazotto
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2º DE IMPRÓPRIA PARA MISTA:
E) FRAÇÃO EQUIVALENTE
São frações diferentes (atenção! Diferentes) que possuem o mesmo quociente (resultado da 
divisão).
As frações equivalentes são obtidas por múltiplos (multiplicando o numerador e o denominador 
por um mesmo valor), ou através de simplificações (dividir o numerador e o denominador pelo 
mesmo valor).
São muito importantes porque as representações matemáticas em forma de fração são neces-
sariamente na forma irredutível, por isso a simplificação em muitos casos é necessária.
Perceba que se dividir cada uma das frações o quociente é 0,5, por isso são equivalentes. 
Também é importante perceber que a fração 1/2 não pode ser mais simplificada, assim, esta é 
a fração irredutível.
Neste caso todos os quocientes são 0,75, assim são equivalentes.
Raciocínio Lógico
Tabela-verdade / Tautologia / Contradição
Professor Fabrício Biazotto
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Módulo 2
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Raciocínio Lógico
TABELA-VERDADE
1 – A TABELA-VERDADE
O raciocínio lógico matemático é a fusão de duas grandes áreas da matemática: A teoria de 
conjuntos e a análise combinatória, assim a tabela-verdade é o conjunto de todos os arranjos 
simples e com repetição de todas as possibilidades verdadeiras e falsas de cada uma das 
proposições que compõem a sentença lógica.
Veja o exemplo: Imagine que possua três formas geométricas: um quadrado, um círculo e um 
triângulo.
Agora, responda de quantas formas diferentes pode-se trocar estas três formas?
Fácil: 1ª escolha: são três escolhas e aleatoriamente foi escolhida o círculoPara a 2ª escolha, restam apenas duas formas geométricas: e foi escolhido aleato-
riamente o quadrado.
Finalmente a 3ª escolha resta apenas o triângulo: 
Colocando isso numericamente, ou seja, na simbologia matemática:
_____ _____ _____
                3  x 2  x 1  = 6 arranjos diferentes!
Muito bem! Essa foi fácil. Agora quais são os 6 arranjos?
Neste momento é necessário arrumar as três formas de modo que cada uma dos seis arranjos 
sejam representados:
 
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Pronto! Agora fazer um desenho em torno das figuras para que fiquem bem separadas e 
organizadas:
O desenho feito envolta das formas geométricas chama-se tabela e, se ao invés de forem 
formas geométricas forem os valores lógicos V e F, a tabela passa a ter um sobrenome, 
chamado verdade, daí a tabela-verdade.
A tabela verdade é exatamente todos os arranjos V e F arrumados em forma de tabela e 
não pode errar nenhum, nem muito menos repetir algum, por isso é necessário paciência e 
vontade para fazer a tabela-verdade, porque se erra uma única célula, a tabela-verdade fica 
automaticamente errado em todo o seu conjunto. Por isso, CUIDADO!!
A necessidade da tabela-verdade é simples, porque não irá analisar somente sentenças 
conhecidas, onde se sabe o valor lógico da mesma, como:
MANAUS É CAPITAL DO AMAZONAS = V
Se fosse somente assim, o RLM não seria válido para um todo, logo existe a necessidade de 
analisar qualquer tipo de sentença, seja ela conhecida, ou desconhecida e a tabela-verdade 
demonstra todas as possibilidades, fornecendo assim uma forma bem clara e lógica de se 
chegar a uma conclusão.
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A tabela-verdade será indicada toda vez que se desconhece o valor lógico da sentença 
analisada, ou quando se pede para determinar todos os possíveis valores lógicos da sentença, 
seja ela conhecida ou não, ou quando se pede para analisar uma equivalência lógica, ou quando 
se pede para analisar se é uma tautologia, contradição, ou contingência.
2 – TABELAS-VERDADES USUAIS
A maioria dos exercícios cobrados de tabelas-verdades possuem no máximo três colunas e 
para que todos façam exatamente a mesma tabela, para que se tenha um único gabarito, fica 
obrigado que:
1º – As colunas estejam dispostas em ordem crescente alfabética;
2º – Na primeira linha todos verdadeiros;
3º – na última linha todos falsos.
É necessário então que as tabelas sejam memorizadas da forma que se segue:
3 – TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE
Conforme as tabelas acima, percebe-se algumas regras para sua elaboração. As colunas 
são o exato número de proposições existentes na sentença lógica, as linhas são os arranjos 
verdadeiros e falsos simples e com repetição de cada uma das proposições da sentença, sendo 
assim:
1 coluna = 1 proposição, então o numero de linhas é:
 
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2 colunas = 2 proposições, então o numero de linhas é:
3 colunas = 3 proposições, então o numero de linhas é:
É lógico que para cada proposição somente existem 2 possibilidades, ou V de verdadeiro, ou F 
de falso, então o número de linhas é exatamente igual a uma potencia de base 2 (V ou F), onde 
o expoente é o exato número de proposições.
É claro que não existem apenas estas três tabelas, mas sim infinitas e caso apareça algo 
diferente destas três, basta realizar os seguintes passos:
1º – Número de colunas = Número de proposições;
2º – Número de linhas = 2número de proposições;
3º – Arranjos Verdadeiros e Falsos:
Veja o seguinte exemplo:
João é rico, alto, magro, engenheiro e músico.
Proposições:
P = João é rico. 
Q = João é alto. 
R = João é magro. 
S = João é engenheiro. 
T = João é músico.
1º – Número de colunas = número de proposições = 5 (P, Q, R, S, T)
2º – Número de linhas = 2número de proposições = 25 = 32
3º – Arranjos Verdadeiros e Falsos:
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P Q R S T
1 V V V V V
2 V V V V F
3 V V V F V
4 V V V F F
5 V V F V V
6 V V F V F
7 V V F F V
8 V V F F F
9 V F V V V
10 V F V V F
11 V F V F V
12 V F V F F
13 V F F V V
14 V F F V F
15 V F F F V
16 V F F F F
17 F V V V V
18 F V V V F
19 F V V F V
20 F V V F F
21 F V F V V
22 F V F V F
23 F V F F V
24 F V F F F
25 F F V V V
26 F F V V F
27 F F V F V
28 F F V F F
29 F F F V V
30 F F F V F
31 F F F F V
32 F F F F F
E pronto!!! Toda e qualquer tabela-verdade pode ser elaborada desta forma.
 
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4 – GRUPOS DE TABELAS-VERDADES
É sempre importante frisar que é necessário paciência e vontade para elaborar tabelas-
verdade, pois não são admitidos erros em nenhuma célula da tabela, porque este erro será 
propagado até a última coluna feita e a grande importância disto, é porque a única coluna que 
importa em uma tabela-verdade é a ÚLTIMA COLUNA.
Por conta da última coluna ser a que determina toda a tabela e apesar de existirem infinitas 
tabelas como já foi visto, todas estas infinitas tabelas podem ser agrupadas em apenas três 
grupos, exclusivamente através da última coluna: Tautologia, Contradição e Contingência.
Para que seja possível agrupá-las é necessário entender o significado de cada uma delas:
A) TAUTOLOGIA – Independentemente dos valores lógicos de cada proposição simples que 
compõem a sentença lógica, esta sempre será verdadeira.
Na prática: “A última coluna é toda verdadeira”.
B) CONTRADIÇÃO – Independentemente dos valores lógicos de cada proposição simples que 
compõem a sentença lógica, esta sempre será falsa.
Na prática: “A última coluna é toda falsa”.
C) CONTINGÊNCIA – Independentemente dos valores lógicos de cada proposição simples que 
compõem a sentença lógica, esta sempre será mesclada.
Na prática: “A última coluna é mesclada”.
Em qualquer exercício onde for pedido para ser analisado uma sentença qualquer como uma 
tautologia, contradição, ou contingência, é imperativo que se faça a tabela-verdade e olhar 
exclusivamente para a última coluna.
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Questões
1. (2018 – exercício autoral)
Faça a tabela-verdade de uma sentença ló-
gica com 4 proposições simples.
2. (2006 – FCC – Pref.Mun.SP – Auditor Fiscal)
Considere o argumento seguinte: 
Se o controle de tributos é eficiente e é exer-
cida a repressão à sonegação fiscal, então 
a arrecadação aumenta. Ou as penalidades 
aos sonegadores não são aplicadas ou o 
controle de tributos é ineficiente. É exercida 
a repressão à sonegação fiscal. Logo, se as 
penalidades aos sonegadores são aplica-
das, então a arrecadação aumenta.
Se para verificar a validade desse argumen-
to for usada uma tabela-verdade, qual de-
verá ser o seu número de linhas?
a) 4 
b) 8 
c) 16 
d) 32 
e) 64
3. (2018 – CESPE – ADAPTADO)
O número de linhas da tabela-verdade de 
uma proposição composta (A∧B)∨C é 
igual a 6.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (2017 – FCC – TJ/SP – Programador de Sis-
temas)
Considere que uma expressão lógica envol-
va candidato (C), cargo político (P), votos (V) 
e ganhador (G). Para avaliar se uma dada 
expressão é verdadeira ou não, um Técnico 
deve usar uma Tabela da Verdade, que con-
tém uma lista exaustiva de situações possí-
veis envolvendo as 4 variáveis. A Tabela da 
Verdade deve ter 4 colunas e 
a) 8 linhas. 
b) 16 linhas. 
c) 4 linhas. 
d) 32 linhas. 
e) 64 linhas.
Gabarito: 1. X 2. C 3. E 4. B
Raciocínio Lógico
Conjunção / Disjunção / Disjunção Exclusiva
Professor Fabrício Biazotto
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Raciocínio Lógico
CONECTIVOS LÓGICOS
2 – CONJUNÇÃO (E = MAS) ( ^ OU ∩)
Todos entendem quando a mãe pede para ir em algum lugar e comprar um punhado de coisas.
“Joãozinho, vá a feira e me traga banana, maçã e laranja”
A mãe entrega o dinheiro e sai Joãozinho para as compras.
É claro que se Joãozinho retornar para casa com:
a) banana e maçã = Errou! E mãe briga dizendo que ele nunca ouve o que ela fala.
b) banana

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