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Prévia do material em texto

Receita Federal
Analista Tributário
UOL CURSOS TECNOLOGIA 
EDUCACIONAL LTDA
1ª Edição
ISBN:978-65-5432-017-7
Todos os direitos desta edição são reservados a
Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda.
É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização escrita da 
empresa.
Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda.
 Al: Barão de Limeira, 425 –7º andar 01202-000 São Paulo -SP
www.acasadoconcurseiro.com.br
Analista Tributário
Contabilidade Geral
Prof. Marcondes Fortaleza
Contabilidade Geral
3www.acasadoconcurseiro.com.br
CONTABILIDADE GERAL PARA ATRFB 
APRESENTAÇÃO
 • Do Professor 
 • Do Curso 
INFORMAÇÕES CESPE
 • Conhecendo o CESPE 
 • Os 22 assuntos mais cobrados pelo CESPE 
 • Últimas provas de Contabilidade Geral do CESPE 
 • Contas cobradas em provas do CESPE 
AQUECENDO AS BATERIAS
 • Treinamento débito e crédito 
 • 150 fatos contábeis tirados de provas de concursos 
 • Questões iniciais 
 • Gabarito 
QUESTÕES CESPE SEPARADAS POR ASSUNTO
 • Parte Introdutória 
 • Lançamentos 
 • Estados Patrimoniais 
 • Tipos de Fatos Contábeis 
 • Teorias das Contas 
 
4 www.acasadoconcurseiro.com.br
 • Contas – Balanço Patrimonial – Critérios de Classificação 
 • Balancete de Verificação 
 • Regimes de Escrituração 
 • Normas sobre Escrituração 
 • Estrutura Conceitual Básica 
 • Operações com Duplicatas 
 • Perdas Estimadas no Ativo 
 • Depreciação – Ativo Imobilizado 
 • Amortização 
 • Teste de Recuperabilidade 
 • Ativo Intangível 
 • CPC 25 
 • Folha de Pagamento 
 • Operações com Mercadorias 
 • DRE – Demonstração do Resultado do Exercício 
 • Critérios de Avaliação do Ativo e do Passivo 
 • Gabarito 
CUIDADO COM AS QUESTÕES TEÓRICAS – PARA LER E RELER!
 • Lei 6.404/76 – Artigos mais importantes 
 • Resolução CFC 1.330/11– Escrituração Contábil 
 • Código Civil – Escrituração 
 • Principais trechos dos principais CPCs 
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
5www.acasadoconcurseiro.com.br
O PROFESSOR
Olá, Ilustres!
É com grande satisfação que damos início a esse curso de Contabilidade Geral para ATRFB. 
Quero parabenizá-lo pela escolha! Aqui, você terá à disposição um curso em um formato 
inovador, com dois professores ministrando um mesmo assunto, e toda a estrutura e suporte já 
conhecidos da Casa do Concurseiro. 
Antes de falar mais sobre o curso, deixa eu me apresentar. 
Sou o professor Marcondes Fortaleza, ensino Contabilidade Geral e Avançada para concursos 
desde 2003, já passei por alguns dos maiores cursos preparatórios Brasil afora e posso dizer 
que tenho uma grande experiência em preparar alunos para a Receita Federal. 
 • Passei na prova de Analista-Tributário da RFB (cargo que exerci com satisfação durante 1 
ano); 
 • Passei na prova de Auditor-Fiscal da RFB (cargo que exerço desde 2002);
 • Fui instrutor do curso de formação para Analista-Tributário;
 • Fui instrutor do curso de formação para Auditor-Fiscal;
 • Fui conteudista da ESAF. “O que é isso professor?” A ESAF ministrou um curso à distância 
para Auditores Fiscais da Receita Federal e Procuradores da Procuradoria da Fazenda 
Nacional. O curso se chamava “Contabilidade Aplicada à Administração Tributária” e eu fui 
uma das pessoas convidadas a escrever o material.
Veja bem, sem medo de ser feliz, se você acompanhar atentamente esse curso você irá 
realmente preparado para a prova de contabilidade geral de Analista-Tributário da Receita 
Federal do Brasil!
Continuando com minha apresentação, sou formado em Ciências Contábeis pela Universidade 
Federal do Ceará e em Direito pela Universidade Federal do Pará. Possuo também pós-
graduação em Direito pela Universidade de Fortaleza.
Para encerrar, antes de entrar na Receita, estagiei em bancos e trabalhei mais de sete anos 
em uma grande empresa comercial, que possuía quase 40 filiais. Dentre outros setores, 
tive a oportunidade de trabalhar no contas a pagar, na tesouraria e na contabilidade dessa 
empresa, tendo passado por diversos etapas do processo contábil na prática. Conheço, enfim, a 
contabilidade na teoria e na prática. Mas fiquem tranquilos, esse curso será totalmente voltado 
para a preparação para o concurso de ATRFB. Só interessa o que já caiu ou pode cair na prova! 
Objetividade! Quem me conhece já sabe. Nosso negócio é ensinar a marcar o ‘x” na letra 
correta. 
 
6 www.acasadoconcurseiro.com.br
O CURSO
O presente curso diz respeito à Contabilidade Geral e será abordado através de videoaulas. As 
aulas serão ministradas pensando no aluno que está vendo a disciplina pela primeira vez ou já 
viu a matéria e teve dificuldades. Nossa missão é desmitificar a contabilidade. Adoro ensinar 
para quem nunca viu ou acha contabilidade muito difícil. Deixa comigo!
Com a saída de cena da ESAF, rola no ar a dúvida de um milhão de dólares: “qual será a próxima 
banca que fará o concurso da Receita Federal?”. Nesse momento, Ilustres, só Deus sabe. 
Ninguém do ramo, no momento, sabe essa informação. Ninguém. Pelo simples motivo de essa 
informação não existir. As apostas recaem, por motivos óbvios, nas maiores bancas: CESPE/
CEBRASPE, Fundação Carlos Chagas e Fundação Getúlio Vargas. No entanto, repito, não há 
qualquer definição nesse sentido. 
Em meio a essa indefinição temos que nos posicionar. Tempo é artigo valioso para cada um de 
nós e não dá pra ficar perdido em meio a incertezas. Vamos nesse primeiro momento focar na 
banca que mais faz concursos: CESPE/CEBRASPE. Vamos mergulhar, então, no universo CESPE. 
Se for o CESPE a banca escolhida, que beleza! E se não for? O curso será complementado, 
e A CASA irá disponibilizar o devido complemento relativo a conteúdo e questões da banca 
escolhida. De um jeito ou de outro, a contabilidade é uma só e o que for estudado aqui, em 
nenhuma hipótese, será perdido.
Cada tema será tratado passo a passo ao longo dos vídeos. Após a explanação teórica, 
iremos resolver questões do CESPE sobre o assunto. Principalmente nesse início, o curso será 
intencionalmente beeeeem cadenciado. A ideia é conduzir o aluno zerado na matéria até o 
debitar e creditar com segurança. Para isso seguiremos todo um script já consagrado, um passo 
a passo cuidadosamente planejado para que você efetivamente entenda a matéria. Sempre 
pensaremos em quem está vendo o assunto pela primeira vez ou tem dificuldade na disciplina. 
Mas é bom ficar esperto! Com o passar das aulas o curso ganha uma dinâmica mais intensa. O 
aluno iniciante terá que fazer bem o dever de casa para conseguir acompanhar o curso, pois 
não ficaremos, nem de longe, em um nível superficial. Pelo contrário! Você ficará preparado 
para resolver as questões simples, as de nível médio de dificuldade, as difíceis e as mal feitas. 
Só para lembrar, estamos nos preparando para entrar em uma das instituições mais desejadas 
pelos concurseiros (é briga de gente grande). 
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
7www.acasadoconcurseiro.com.br
CONHECENDO O CESPE – CEBRASPE
Das quatro principais bancas (FCC, CESPE, FGV e CESGRANRIO) dá pra cravar, sem dúvidas, que 
a menos previsível é o CESPE. Já sabemos que fazer uma devassa em provas anteriores é um 
passo elementar em qualquer preparação minimamente decente, seja qual for a banca. É uma 
espécie de kit básico. Em se tratando de CESPE, no entanto, há uma chance de mesmo você 
tendo feito uma varredura se deparar com questões bem diferentes na prova, mesmo quando 
a banca resolva partir para o estilo múltipla escolha (hipótese plausível para a próxima prova da 
Receita Federal). Mas enfim, diante dessa perspectiva, o que podemos fazer? Deixar de resolver 
provas anteriores? DE JEITO NENHUM!!! É claro que devemos ir para a prova sabendo o que 
a banca já cobrou. Do jeito que pode vir algo bem diferente, podem vir, também, questões 
parecidas, familiares a quem fez seu dever de casa. 
Mas afinal, como têm sido as provas dessa banca?
O CESPE é,disparado, a banca que mais cobra teoria. Isso permite à banca muitas “viagens”. 
Outra característica importante: é claro que todas as bancas estão cobrando, cada vez mais, 
Pronunciamentos do CPC. O nosso amiguinho CESPE, no entanto, é quem tem mais avançado 
nessa cobrança. Costumo disponibilizar nos meus materiais um kit básico, com os principais 
trechos dos principais Pronunciamentos. É claro que o começo do estudo dos CPCs passa por 
esse kit básico. Pois bem, a banca que tem cobrado mais além desse kit básico é o CESPE. Vamos 
analisar com mais calma essa historinha de o CESPE cobrar bastante teoria:
645 ÚLTIMAS QUESTÕES DO CESPE
Questões Teóricas 532 82,48%
Questões com Cálculo 113 17,52%
Veja: de cada 10 questões feitas pelo CESPE, 8 não envolvem qualquer cálculo. Essa estatística é 
atualizadíssima, Ilustres. Temos aí os 3 últimos anos de provas do CESPE. 
Vamos agora dar uma olhadinha nos assuntos preferidos da banca.
 
8 www.acasadoconcurseiro.com.br
OS 22 ASSUNTOS MAIS COBRADOS PELO CESPE – CEBRASPE
Levando em consideração todas as provas feitas nos últimos três anos (JAN 6 a DEZ 2018)
Vejamos uma estatística englobando as questões feitas pelo CESPE nos últimos 3 anos:
Assunto 2016 2017 2018 TOTAL
1º Lugar CPC 00 20 10 15 45
2º Lugar Operações com Mercadorias 9 2 22 33
3º Lugar DRE 6 4 18 28
4º Lugar DFC 10 8 9 27
5º Lugar Balanço Patrimonial 9 4 13 26
6º Lugar Depreciação/Imobilizado 3 7 11 21
7º Lugar Parte Introdutória 0 1 20 21
8º Lugar Equivalência Patrimonial 14 3 3 20
9º Lugar CPC 25 8 4 7 19
10º Lugar Consolidação 11 3 4 18
11º Lugar Contas 9 3 4 16
12º Lugar Teste de Recuperabilidade 1 5 9 15
13º Lugar Lançamentos 3 1 10 14
Tipos de Fatos Contábeis 4 2 8 14
15º Lugar DLPA/DMPL 4 3 6 13
Balancete de Verificação 2 1 10 13
17º Lugar Intangível 1 4 6 11
Normas sobre Escrituração 2 2 7 11
19º Lugar DRA 1 4 5 10
AVP 1 2 7 10
Lei 6.404 e Alterações 2 1 7 10
22º Lugar CPC 46 – Valor Justo 0 4 5 9
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
9www.acasadoconcurseiro.com.br
ÚLTIMAS PROVAS DE CONTABILIDADE DO CESPE
 • Analista de Gestão SLU DF 19-05-2019
 • AFRE SEFAZ RS 02-03-2019
 • Técnico em Contabilidade FUB 16-12-2018
 • Técnico Tributário SEFAZ RS 02-12-2018
 • ACE TCE MG 18-11-2018
 • Agente de Polícia Federal 16-09-2018
 • Escrivão de Polícia Federal 16-09-2018
 • Perito da PF – Contábeis 16-09-2018
 • Analista Portuário EMAP 2018 24-06-2018
 • Analista Administrativo EBSERH  06-05-2018
 • Técnico em Contabilidade EBSERH 06-05-2018
 • Auditor Estadual de Controle Externo TCM BA 08-04-2018
 • Oficial de Inteligência ABIN 11-03-2018
 • Auditor do Estado RS 10-03-2018
 • Auditor de Contas Públicas TCE PB 14-01-2018
 • Analista Judiciário TRE TO 03-12-2017
 • Analista Judiciário TRT 7ª Região 22-10-2017
 • Analista de Controle Externo TCE PE 24-09-2017
 • Auditor de Controle Externo TCE PE 17-09-2017
 • Analista Judiciário TRE BA 20-08-2017
 • Técnico Judiciário TRE BA 20-08-2017
 • Analista Judiciário TRE PE 19-03-2017
 • Analista de Gestão Educacional SEE DF 22-01-2017
 • Assistente Contabilidade FUNPRESP 16-10-2016
 • Perito Criminal SDS PE  19-09-2016
 • Analista TCE PR 11-09-2016
 • Analista de Controle Externo TCE PA 07-08-2016
 • Auditor Fiscal de Controle Externo TCE SC 29-05-2016
 • Analista Judiciário TRT 8ª Região 13-03-2016
 
10 www.acasadoconcurseiro.com.br
 • Analista Contabilidade e Finanças FUNPRESP 28-02-2016
 • Contador DPU 24-01-2016
 • Analista Judiciário TRE MT 13-12-2015
 • Auditor TCE RN  22-11-2015
 • Contador Telebrás 15-11-2015
 • Especialista em Gestão – Auditoria Telebrás 15-11-2015
 • Especialista em Gestão – Finanças Telebrás 15-11-2015
 • Analista Judiciário Contadoria STJ 27-09-2015
 • Contador ENAP 30-08-2015
 • AFCE TCU  16-08-2015
 • Contador FUB 09-08-2015 
 • Auditor Governamental CGE PI  22-03-2015
 • Analista MPU – Finanças e Controle 22-03-2015
 • Contador FUB 01-03-2015
CONTAS UTILIZADAS EM PROVAS DO CESPE – UNB
ATIVO (Bens e Direitos)
(-) Amortização acumulada
(-) Amortização acumulada do diferido
(-) Depreciação acumulada
(-) Depreciação acumulada de imobilizado
(-) Depreciação acumulada de máquinas
(-) Depreciação acumulada de veículos
(-) Depreciação acumulada móveis
(-) Depreciação acumulada prédios
(-) Depreciação e amortização acumulada
(-) Exaustão acumulada
(-) Perda estimada para redução ao valor realizável líquido (estoques)
(-) PCLD
(-) Provisão estimada para crédito de liquidação duvidosa
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
11www.acasadoconcurseiro.com.br
(-) Provisão para desvalorização de estoque
(-) Provisão para desvalorização e perdas de estoques
(-) Provisão para devedores duvidosos
(-) Provisão para perda de estoques
(-) Provisão para perda de investimentos
(-) Provisão para perda nos estoques de almoxarifado e outros
(-) Provisão para perdas em outros investimentos
(-) Saques descontados
Ações avaliadas pela equivalência patrimonial
Ações avaliadas pelo custo
Ações de controladas
Ações de outras companhias para revenda
Adiantamento a fornecedores
Adiantamento de numerário a pesquisadores de campo
Adiantamento de salários
Adiantamentos a diretores
Adiantamentos a terceiros
Adiantamentos e outros ativos
Ágio por expectativa de rentabilidade futura em participações societárias (goodwill)
Ágio por rentabilidade futura de participações em controladas
Aluguel antecipado
Aluguéis a receber
Aluguéis a vencer
Apartamentos
Apartamentos e garagens
Aplicação em coligadas
Aplicação em poupança
Aplicação temporária em ouro
Aplicações com liquidez
Aplicações de liquidez imediata
Aplicações em controladas
Aplicações financeiras
Aplicações financeiras (curto prazo)
Aplicações financeiras avaliadas a valor justo (longo prazo)
 
12 www.acasadoconcurseiro.com.br
Aplicações financeiras de liquidez imediata
Aplicações financeiras para resgate em 30 dias
Assinatura antecipada de televisão
Assinaturas antecipadas
Assinaturas de revistas antecipadas
Ativo realizável a longo prazo
Ativos não correntes à venda
Automóveis
Bancos
Bancos conta movimento
Bancos conta vinculada
Benfeitorias em propriedades de terceiros
Caixa
Caixa e equivalentes
Caixa e equivalentes de caixa
Casas
Cheques em cobrança
Clientes
Clientes e recebíveis
Clientes (realizável acima de 400 dias)
Clientes no exterior
Clientes no país
Computadores e impressoras
Computadores e periféricos
Construções em andamento
Contas a receber
Contas a receber – longo prazo
Créditos a receber
Créditos a receber (mais de 360 dias)
Créditos a receber de precatório indenizatório (longo prazo)
Créditos com outras empresas
Créditos contra clientes
Créditos de clientes
Créditos e valores
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
13www.acasadoconcurseiro.com.br
Créditos tributários
Debêntures emitidas
Debêntures emitidas de curto prazo
Depósitos bancários à vista
Depósitos bancários vinculados à liquidação de empréstimos
Depósitos judiciais
Depósitos judiciais (longo prazo)
Depósitos restituíveis e valores vinculados
Despesa antecipada de telefonia
Despesas antecipadas
Despesas antecipadas de aluguéis
Despesas antecipadas de assinaturas
Despesas antecipadas de seguros
Despesas do exercício seguinte
Despesas do período seguinte
Despesas pagas antecipadamente
Direitos autorais
Direitos autorais de obras literárias
Disponibilidades
Disponível
Dividendos a receber
Duplicatas a receber
Edificações
Edificações diversas
Embarcações
Empréstimos a pessoas ligadas
Empréstimos a sociedades ligadas
Empréstimos a sócios 
Empréstimos a sócios e acionistas
Equipamentos
Equipamentos de laboratórios
Estoque de material de consumo
Estoque de matérias-primas
Estoque de mercadorias
 
14 www.acasadoconcurseiro.com.brEstoque de produtos acabados
Estoques
Estoque de mercadoria mantido para venda
Estoques de mercadorias para revenda
Estoques e almoxarifado
Estoques para revenda
Estoques para venda
Fazenda
Ferramentas
Florestas
Fundo de aplicações financeiras
ICMS a compensar
ICMS a recuperar
Imobilizações
Imobilizações de uso
Imobilizado
Imobilizado em andamento
Imobilizado em operação
Imóveis
Imóveis de renda
Imóveis para investimentos
Impostos a compensar
Impostos a compensar em longo prazo
Impostos a recuperar
Impostos antecipados
Impostos antecipados com compensação em curto prazo
Instalações
Instalações e equipamentos
Intangível
Investimento em ações de coligadas
Investimento em ações de outras companhias
Investimento em debêntures conversíveis em ações
Investimentos
Investimentos em ações
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
15www.acasadoconcurseiro.com.br
Investimentos em coligadas
Investimentos em coligadas e controladas
Juros pagos antecipadamente
IPI a recuperar
Juros passivos a apropriar
Mais-valia sobre os ativos líquidos das investidas
Manutenções antecipadas
Máquinas
Máquinas e equipamentos
Máquinas e equipamentos arrendados
Máquinas e equipamentos de informática
Máquinas e utensílios de informática
Marca
Marcas e patentes
Materiais de almoxarifado e outros
Material de consumo
Material de escritório
Material de expediente 
Matéria-prima
Matérias-prima
Mercadorias
Minas de carvão
Móveis
Móveis e instalações
Móveis e utensílios
Obras de arte
Outros ativos circulantes
Outros ativos de uso
Outros clientes
Outros créditos
Outros créditos circulantes
Outros investimentos (sem intenção de negociação no curto prazo)
Participação em empresas controladas
Participação societária em empresas coligadas
 
16 www.acasadoconcurseiro.com.br
Participação societária em empresas controladas
Participações em coligadas
Participações em controladas
Participações em coligadas/controladas
Participações permanentes em coligadas
Participações permanentes em outras empresas
Participações societárias
Participações societárias em outras empresas
Patentes
Patentes registradas
Peças de reposição para veículos
Periódicos antecipados
Poços de petróleo
Prédios
Prédios e casas
Prédios e edificações diversas
Prêmios de seguros a apropriar 
Prêmios de seguros a vencer no curto prazo
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Propriedades para investimento avaliadas pelo valor justo
Realizável a longo prazo
Salários antecipados
Salários pagos antecipadamente
Seguros a vencer
Seguros antecipados
Seguros antecipados (até 360 dias)
Seguros pagos antecipadamente
Suprimentos de impressoras
Terrenos
Títulos a receber
Títulos a receber (longo prazo)
Títulos a receber de curto prazo
Tributos a compensar
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
17www.acasadoconcurseiro.com.br
Tributos a recuperar
Tributos a recuperar (curto prazo)
Tributos a recuperar (longo prazo)
Tributos correntes a recuperar
Utensílios diversos
Valores a realizar de longo prazo
Valores a receber
Veículos
Veículos de pequeno porte
PASSIVO (Obrigações)
(-) Ajuste de fornecedores a valor presente
(-) Encargos financeiros a transcorrer
(-) Juros a transcorrer (financiamento bancário)
(-) Juros passivos a transcorrer
Adiantamento de clientes
Aluguéis a pagar
Aluguéis e seguros a pagar
Assinaturas a pagar
Cartões de crédito a pagar
COFINS a recolher
Combustíveis a pagar
Combustíveis e lubrificantes a pagar
Condomínio a pagar
Conta de energia elétrica a pagar
Contas a pagar
Contas a pagar – fornecedores
Contas diversas a pagar
Contribuições a recolher
Contribuições previdenciárias a recolher
Debêntures
Debêntures emitidas (acima de 360 dias)
Debêntures emitidas (até 360 dias)
Debêntures emitidas com resgate em curto prazo
 
18 www.acasadoconcurseiro.com.br
Diárias de pesquisadores a pagar
Dividendos a pagar
Duplicatas a pagar
Duplicatas descontadas
Duplicatas descontadas – curto prazo
Duplicatas descontadas (longo prazo)
Empréstimo bancário (180 dias)
Empréstimo de longo prazo
Empréstimos
Empréstimos a pagar
Empréstimo a pagar (CP)
Empréstimos a vencer no curto prazo
Empréstimos bancários
Empréstimos bancários (empréstimos prefixados a vencer em até 360 dias)
Empréstimos bancários circulantes
Empréstimos bancários de longo prazo
Empréstimos captados
Empréstimos de curto prazo
Empréstimos e financiamentos
Empréstimos e financiamentos (longo prazo)
Empréstimos longo prazo
Encargos a recolher
Encargos com o FGTS a recolher
Encargos previdenciários a recolher
Encargos sobre folha de pagamento a recolher
Energia a pagar
FGTS a recolher
Financiamento e empréstimos parcela circulante
Financiamento e empréstimos parcela não circulante
Financiamento de longo prazo
Financiamento longo prazo
Financiamento (LP)
Financiamentos
Financiamentos (exigível acima de 500 dias)
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
19www.acasadoconcurseiro.com.br
Financiamentos (financiamentos pós-fixados a vencer em mais de 360 dias)
Financiamentos a pagar de longo prazo
Financiamentos a vencer no longo prazo
Financiamentos a vencer (mais de 360 dias)
Financiamentos em longo prazo (acima de 700 dias)
Financiamentos incentivados
Fornecedores
Fornecedores de estoques
Fornecedores de mercadorias
ICMS a recolher
Imposto de renda a pagar
Imposto de renda a recolher
Imposto de renda de pessoa física a recolher
Imposto de renda diferido
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro a recolher
Imposto de renda parcelado
Imposto de renda retido na fonte a recolher
Impostos a pagar
Impostos a recolher
Impostos e contribuições sociais a recolher
Impostos parcelados
Impostos refinanciados (mais de 360 dias)
Impostos sobre receita a recolher
INSS a recolher
Internet a pagar
Juros ativos a apropriar
Juros sobre o capital próprio a pagar
Manutenção a pagar
Notas promissórias a pagar de longo prazo
Obrigações de longo prazo
Obrigações diversas de longo prazo
Obrigações fiscais
Obrigações sociais e trabalhistas
Obrigações trabalhistas
 
20 www.acasadoconcurseiro.com.br
Obrigações trabalhistas e previdenciárias
Obrigações tributárias
Outras obrigações
Outras obrigações de longo prazo
Outros circulantes a pagar
Pessoal e encargos a pagar
PIS a recolher
Plano de saúde a pagar
Pró-labore a pagar
Promissória a pagar
Promissórias a pagar a longo prazo
Provisão para 13º salário
Provisão para contingências
Provisão para contingências diversas
Provisão para contingências judiciais
Provisão para férias
Provisão para passivo atuarial
Provisão pendências judiciais (trabalhista)
Provisões para danos ambientais (longo prazo)
Provisões para pagamentos a efetuar
Provisões para passivos atuariais
Provisões passivas
Provisões trabalhistas e cíveis
Provisões tributárias
Receita antecipada
Receita diferida
Receitas antecipadas
Receitas recebidas antecipadamente
Refinanciamento de tributos
Salários a pagar
Salários e encargos a pagar
Salários e encargos sociais a pagar
Seguros a pagar
Taxas e contribuições a pagar
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
21www.acasadoconcurseiro.com.br
Telecomunicações a pagar
Telefone e internet a pagar
Títulos a pagar
Títulos a pagar (longo prazo)
Tributos a pagar
Tributos a recolher
Tributos parcelados de longo prazo
Valores a pagar
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(-) Ações em tesouraria
(-) Capital a integralizar
(-) Capital social a integralizar
(-) Gastos com emissão de ações
(-) Prejuízos acumulados
Ágio na emissão de ações
Ajustes de avaliação patrimonial
Capital
Capital a subscrever
Capital autorizado
Capital social
Capital social integralizado
Capital social realizado
Capital subscrito
Lucros acumulados
Lucros retidos
Outros resultados abrangentesReserva de alienação de bônus de subscrição
Reserva de contingências
Reserva de lucros a realizar
Reserva estatutária
Reserva legal
Reserva para contingência
Reservas
 
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Reservas de capital
Reservas de lucros
DESPESAS
Abatimentos sobre vendas
Água, luz, telefone e impostos
Amortização de ágio
COFINS sobre faturamento
Combustíveis e lubrificantes
Comissão de vendedores
Comissões de vendedores
Contribuição social sobre o lucro
Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL)
Contribuições incidentes sobre as receitas
Custo da mercadoria vendida
Custo das mercadorias vendidas
Custo do produto vendido
Custo dos produtos vendidos
Custo dos serviços prestados
Deduções da receita bruta
Deduções sobre receitas
Depreciação
Descontos de abatimentos de vendas
Descontos financeiros a clientes
Descontos promocionais
Despesa com contingências trabalhistas
Despesa com depreciação
Despesa com energia
Despesa com impostos e taxas
Despesa com pessoal
Despesa com provisão para contingências
Despesa com provisão para devedores duvidosos
Despesa com segurança eletrônica
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Despesa com serviços de terceiros
Despesa com telecomunicações
Despesa de aluguel
Despesa de amortização
Despesa de amortização do diferido
Despesa de assinaturas
Despesa de combustíveis
Despesa de contribuição social sobre o lucro
Despesa de depreciação
Despesa de energia
Despesa de energia elétrica
Despesa de equivalência patrimonial
Despesa de exaustão
Despesa de honorários
Despesa de ICMS
Despesa de imposto de renda
Despesa de IPI 
Despesa de licença de softwares
Despesa de manutenção
Despesa de material
Despesa de material de consumo
Despesa de pessoal
Despesa de salários
Despesa de segurança eletrônica
Despesa de seguros
Despesa de telecomunicações
Despesa de telefone
Despesa não operacional
Despesa propaganda
Despesas administrativas
Despesas com comercialização dos serviços
Despesas com comissões
Despesas com impostos diversos
Despesas com material de consumo
 
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Despesas com pesquisa
Despesas com pesquisa e desenvolvimento
Despesas com PIS/PASEP e COFINS
Despesas com salários
Despesas com taxas
Despesas com tecnologia da informação
Despesas com vendas
Despesas comerciais 
Despesas de água, luz e telefone
Despesas de aluguéis
Despesas de depreciação, amortização e exaustão
Despesas de impostos e taxas
Despesas de manutenção e conservação
Despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa
Despesas de salários
Despesas de serviços
Despesas de vendas
Despesas diversas
Despesas financeiras
Despesas gerais
Despesas gerais e administrativas
Despesas gerais, administrativas e de vendas
Despesas operacionais
Despesas pré-operacionais
Despesas tributárias
Devoluções de vendas
Devoluções e abatimentos
Devoluções e cancelamentos de vendas
FGTS 
Fretes de vendas
Gastos com desenvolvimento de produtos
Gastos com pesquisa de produtos
Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos
Gastos pré-operacionais
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ICMS faturado
ICMS sobre vendas
Imposto de renda
Imposto de renda sobre o lucro
Impostos incidentes sobre vendas
Impostos sobre o lucro
Impostos sobre receita
Impostos sobre vendas
INSS
IOF/PIS/Cofins s/ receita financeira
IPI faturado
IRPJ e CSLL
ISS
Juros passivos
Outras despesas
Outras despesas operacionais
Outros resultados operacionais (negativo)
Outros tributos incidentes sobre faturamento
Participação de administradores
Participações
Pesquisa e desenvolvimento de produtos
PIS sobre faturamento
Propaganda e publicidade
Provisão para imposto de renda
Provisão para IR e contribuição social
Salários
Salários e encargos
Seguros diversos
Serviço de vigilância
Tributos sobre o lucro
Tributos sobre vendas
Vendas anuladas
 
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RECEITAS
Aluguéis ativos
Ganho na baixa de bens
Ganhos de capital
Ganhos de equivalência patrimonial
Receita bruta
Receitas de vendas
Receitas financeiras
Receitas operacionais
Resultado positivo da equivalência patrimonial
Vendas do período
TREINAMENTO DÉBITO E CRÉDITO
Parte I
Em cada um dos 10 fatos abaixo há duas contas que foram movimentadas.
Indique quais são essas duas contas:
1) Compra de mercadorias à vista: ____________________ e _____________________
2) Compra de mercadorias a prazo: ____________________ e ____________________
3) Pagamento da mercadoria comprada a prazo: ______________e_________________
4) Compra de móveis a prazo: ____________________ e ______________________
5) Pedi dinheiro emprestado a alguém: ____________________ e__________________
6) Paguei o empréstimo:____________________ e ______________________
7) Emprestei dinheiro a fulano: ____________________ e ______________________
8) Fulano pagou o empréstimo: ____________________ e ______________________
9) Depositei dinheiro no banco: ____________________ e ______________________
10) Saquei dinheiro da conta corrente: ____________________ e__________________
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Parte II
Qual fato contábil originou cada um dos lançamentos abaixo? 
I) Débito: Caixa
Crédito: Máquinas
II) Débito: Equipamentos
Crédito: Contas a pagar
III) Débito: Caixa
Crédito: Banco conta movimento
IV) Débito: Banco conta movimento
Crédito: Caixa
V) Débito: Marcas e patentes
Crédito: Caixa
VI) Débito: Caixa
Crédito: Aplicação financeira
VII) Débito: Aplicação financeira
Crédito: Caixa
VIII) Débito: Adiantamento a funcionário
Crédito: Caixa
IX) Débito: Contas a pagar
Crédito: Caixa
X) Débito: Estoque
Crédito: Fornecedores
Parte III
EXERCÍCIO A) Faça o registro dos fatos abaixo utilizando os razonetes e, ao final, monte o 
Balanço Patrimonial.
Sócio colocou R$ 10.000,00, em espécie, na empresa.
Empresa comprou junto ao fornecedor mercadorias a prazo no valor de R$ 5.000,00.
Empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 30.000,00.
Empresa comprou um terreno, à vista, pagando em cheque, por R$ 25.000,00. 
Empresa pagou metade da dívida junto ao fornecedor.
 
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EXERCÍCIO B) Vamos montar o Balanço Patrimonial da empresa MAVIFOR após a ocorrência 
de cada um dos fatos contábeis abaixo:
Sócio integraliza todo o capital, em espécie, no valor de R$ 10.000
Empresa faz um empréstimo bancário no valor de R$ 5.000
Empresa compra mercadorias por R$ 6.000, à vista, em dinheiro
Empresa compra móveis para uso, a prazo, por R$ 4.000
Empresa registrou uma receita de aluguel no valor de R$ 500, ao mesmo tempo em que 
registrou uma despesa de salários no valor de R$ 400. Tanto a receita como a despesa foram a 
prazo.
EXERCÍCIO C) Faça o registro dos fatos contábeis e, ao final, elabore o Balanço Patrimonial
Sócio Integraliza R$ 10.000 em móveis e R$ 10.000 em espécie
Compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 1.000
Venda à vista de metade das mercadorias por R$ 600
Registro da conta de luz para pagamento posterior, no valor de R$ 150
Obtenção de empréstimo bancário no valor de R$ 200
150 FATOS CONTÁBEIS TIRADOS DE PROVAS DE CONCURSOS
1ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO COMPRAS À VISTA/SAÍDA DE DINHEIRO
1 – (FCC 2018) A empresa comprou, à vista, um novo lote de estoque pelo valor de R$ 50.000,00.
2 – (FCC 2018) Uma máquina foi adquirida à vista por R$ 12.500.000,00.
3 – (FCC 2018) A Cia Renovável adquiriu um equipamento, em 01/01/2016, por R$ 5.000.000,00 à 
vista.
4 – (FCC 2018) A Cia Açucar & Sal adquiriu produtos para serem utilizados no seu processo 
industrial. Os produtos foram adquiridos à vista pelo valor total de R$ 120.000,00.
5 – (FCC 2018) A Cia Brasileira adquiriu, à vista 40% das ações da Cia.Francesa. O valor pago 
pela aquisição foi R$ 7.000.000,00.
6 – (FCC 2018) Em 06/07/2014 a empresa pagou o valor de R$ 80.000,00 para que um 
fornecedor lhe entregue mercadorias em 31/07/2014. Em 30/07/2014, a empresa recebeu as 
mercadorias que foram pagas ao fornecedor no dia 06/07/2014.
7 – (FGV 2018) Em 01/01/2016, a sociedade empresária comprou um veículo por R$ 40.000,00, à vista.
8 – (FGV 2018) Empresa aplicou R$ 30.000 em uma aplicação financeira de longo prazo.
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9 – (FCC 2017) Em 2/5/17, pagamento antecipado, no valor de R$ 32.000,00, ao Fornecedor 
Augusto. O fornecedor entregará as mercadorias em 31/5/2017. Em 31/5/17, recebimento das 
mercadorias, pagas no dia 2/5/17, do fornecedor Augusto.
10 – (FCC 2017) A Cia Inovar adquiriu em 01/01/2015 um caminhão por R$ 240.000,00, à vista, 
para entregar seus produtos aos seus clientes.
11 – (FCC 2017) Aquisição à vista de prédio no valor de R$ 50.000,00.
12 – (FCC 2017) Aquisição à vista de veículo no valor de R$ 30.000,00.
13 – (FCC 2017) Aquisição à vista de software no valor de R$ 10.000,00.
14 – (FCC 2017) Compra de estoque no valor de R$ 23.000,00, à vista.
15 – (CESPE 2016) Com a compra de novos equipamentos para renovar seu parque fabril, uma 
indústria pagou à vista R$ 2.500.000,00.
16 – (CESPE 2015) Compra à vista de mercadorias: 100 unidades a R$ 30,12 cada unidade.
17 – (CESPE 2015) Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no 
valor unitário de R$ 7,00.
18 – (CESPE 2015) A empresa PG do Brasil S.A. aceitou pagar R$ 320 milhões pela aquisição de 
100% do capital da Cia. RP, que mantém suas operações em um país vizinho.
19 – (CESPE 2014) Aquisição, à vista, de matérias-primas para processamento industrial.
20 – (CESPE 2014) Aquisição, à vista, com pagamento por meio de um único cheque, de 
ferramentas, rações e fertilizantes para uso agrícola.
21 – (CESPE 2014) Considere que uma empresa comercial não contribuinte do IPI tenha 
realizado uma compra à vista, por meio de cheque, no valor de R$ 13.000 em mercadorias.
22 – (FGV 2013) Aquisição de móveis e utensílios no valor de R$ 40.000 a vista.
23 – (FCC 2018) Pagamento de fornecedores no valor de R$ 5.000,00. 
24 – (CESGRANRIO 2018) Pagamento de saldo em aberto de R$ 1.000,00 a fornecedores.
25 – (FGV 2018) Pagamento, em 2017, de empréstimo bancário, contraído em 2014, no valor 
de R$ 30.000,00.
26 – (FGV 2018) Pagamento de dividendos que haviam sido reconhecidos no ano anterior no 
valor de R$ 15.000.
27 – (FCC 2014) Pagamento de R$ 80.000,00 referentes à aquisição de imobilizado. 
28 – (ESAF 2014) Empresa adquiriu 4 máquinas de igual valor e pagou por elas, à vista, R$ 
10.000,00. 
29 – (ESAF) Pagamento de um título no valor de 3.000,00.
30 – (ESAF) Pagamento de um título vencido no valor de R$ 1.200,00.
31 – (ESAF) Pagamento de empréstimos a curto prazo R$ 150,00.
 
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32 – (ESAF) Pagamento de empréstimos a longo prazo R$ 900,00.
33 – (ESAF) Pagamento de R$ 12.000,00 de hipotecas de longo prazo.
2ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO COMPRAS A PRAZO
34 – (FCC 2018) A empresa Rapidinha S.A. adquiriu a prazo, por R$ 2.070.000,00, um lote de 
mercadorias para revenda.
35 – (FGV 2018) Compra, em 2017, de computadores, para pagamento em agosto de 2018, por 
R$ 10.000,00.
36 – (CESPE 2016) Um mercado adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda pelo valor, na nota 
fiscal, de R$ 200.000.
37 – (CESPE 2016) A empresa X adquiriu, a prazo, em 1º/4/2016, cem computadores por R$ 
1.000 cada um.
38 – (CESPE 2015) Compra a prazo de mercadorias: 100 unidades a R$ 24,10 cada unidade.
39 – (CESPE 2014) Aquisição a prazo, em 5/1/X1, de matérias-primas industriais no valor de R$ 
5.000.
40 – (CESPE 2014) Realização de uma compra de mercadorias a prazo, no valor total de R$ 500 
mil.
41 – (FGV 2014) Compra de R$ 18.000,00 em estoques, para pagamento em 60 dias.
42 – (FGV 2013) Aquisição de 20 (vinte) peças para revenda no valor de R$ 50 cada, para 
pagamento em duas parcelas iguais vencíveis em 30 e 60 dias.
43 – (FGV 2013) Aquisição financiada de equipamentos no valor de $ 6.000.
44 – (ESAF) Compra a prazo (160 dias) de móveis para o escritório R$ 1.650,00.
45 – (ESAF) Compras de máquinas industriais a longo prazo R$ 1.500,00.
46 – (ESAF) Compra a prazo de máquinas para o próprio uso, no valor de R$ 15.000,00.
47 – (ESAF) Compra, a prazo, de móveis e utensílios para uso por R$ 40.000,00.
48 – (ESAF) Compra de bens para revender: cem unidades por R$ 21.000,00, a prazo.
3ª SEQUÊNCIA
COMPRAS COM PAGAMENTO PARTE À VISTA E PARTE A PRAZO
49 – (FGV 2018) Em 01/12/2016, uma empresa de consultoria adquiriu computadores para 
utilizar em sua atividade de prestação de serviços por $ 50.000. Do valor, metade foi pago à 
vista e o restante foi pago em 02/01/2017.
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50 – (FGV 2013) Aquisição de equipamentos no valor de R$ 80.000 sendo R$ 30.000 em dinheiro 
e o restante financiado a longo prazo.
51 – (ESAF) Compra de móveis para uso, por R$ 6.000,00, aceitando duplicatas, sendo dois 
terços com vencimento a longo prazo.
52 – (ESAF) Compra de móveis para venda, por R$ 2.200,00, pagando uma entrada de 20% e o 
restante a prazo.
53 – (ESAF) Compra de máquinas por R$ 5.000,00, pagando entrada de 20%.
54 – (ESAF) Compra de mesas por R$ 300,00, sendo 40% para vender e 60% para usar, pagando 
R$ 100,00 e aceitando duplicatas.
4ª SEQUÊNCIA
COMPRAS SEM ESPECIFICAR COMO FOI O PAGAMENTO
55 – (FCC 2018) Uma empresa adquiriu um imóvel de 20 andares.
56 – (FCC 2018) Uma empresa adquiriu uma patente por R$ 10.000.000,00 e poderá explorá-la 
pelo prazo de 20 anos.
57 – (FCC 2018) Uma empresa adquiriu o direito sobre uma tecnologia e definiu que a vida útil 
esperada pela sua utilização será de 15 anos.
58 – (FGV 2018) Compra de participação em empresa coligada, no valor de R$ 40.000,00.
59 – (FGV 2018) A Cia. XYZ comprou um veículo para ser utilizado por um de seus diretores, por 
R$ 60.000.
60 – (FGV 2018) Uma entidade adquiriu um veículo para ser utilizado em seu negócio por R$ 
30.000.
61 – (FGV 2018) Uma entidade adquiriu uma máquina, em 01/01/2015, para produção de seu 
principal produto por R$ 80.000.
62 – (CESGRANRIO 2018) Uma indústria adquiriu três máquinas para compor a linha de 
produção de um dos seus produtos, pelo valor total de R$ 27 milhões. 
63 – (CESGRANRIO 2018) Uma companhia adquiriu uma máquina para a linha de produção por 
R$ 720.000,00
64 – (FCC 2017) Empresa comprou mercadorias (35 unidades) no valor total de R$ 7.000,00.
65 – (FCC 2017) A Cia. C adquiriu da Cia. D um conjunto de computadores especiais para 
revende-los.
66 – (CESPE 2016) Uma concessionária de veículos adquiriu dois veículos por R$ 40.000 cada 
um.
67 – (CESPE 2015) Determinada indústria adquiriu um maquinário produtivo por R$ 200.000.
 
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68 – (CESPE 2015) Uma instituição pública federal adquiriu, em 2/1/2008, por R$ 77.000,00, 
um software de gestão e mapeamento de riscos.
69 – (CESPE 2015) Determinado bem imobilizado foi adquirido ao custo de R$ 100.000.
5ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO ENTRADA DE DINHEIRO
70 – (FGV 2018) Em 02/01/2015, uma entidade contraiu um financiamento no valor de R$ 
300.000 com vencimento em 31/12/2020.
71 – (FCC 2018) Em 15/07/2014 a empresa recebeu R$ 60.000,00 de um cliente para entrega 
futura de produtos no mês de setembro de 2014.
72 – (FCC 2018) No dia 01/12/2015, uma empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 
20.000.000,00.
73 – (FCC 2017) Em 16/5/17, recebimento antecipado de R$ 12.000,00 do cliente Rafael, para 
que a Cia. lhe entregue produtos em setembro.
74 – (FCC 2017) Recebimento de R$ 40.000,00 do cliente Pedro, referente a mercadorias que 
serão entregues em dois meses.
75 – (FCC 2014) Recebimentode R$ 30.000 das duplicatas a receber de clientes.
76 – (FCC 2014) Recebimento de R$ 250.000,00 referentes à venda de um imóvel.
77 – (FCC 2014) Recebimento de R$ 150.000,00 referentes ao Adiantamento do Cliente Pedro.
78 – (FCC 2013) Recebimento de $ 18.000 de um cliente, para entrega futura de mercadorias.
6ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO DESPESA
79 – (FCC 2018) Em 31/07/2014, a empresa pagou os salários referentes ao mês de julho de 
2014 no valor de R$ 25.000,00.
80 – (FGV 2018) Pagamento de despesas diversas no valor de R$ 50.000.
81 – (FGV 2018) Empresa reconheceu e pagou despesas de aluguel no valor de R$ 12.000,00.
82 – (FGV 2018) Empresa reconheceu e pagou despesas de salários no valor de R$ 30.000.
83 – (FGV 2018) Empresa reconheceu e pagou imposto sobre a renda.
84 – (FCC 2017) Pagamento à vista de despesas gerais no valor de R$ 10.000,00.
85 – (FCC 2017) Em 31/5/17, pagamento dos salários dos funcionários no valor de R$ 9.000,00, 
referentes aos serviços prestados em maio de 2017.
86 – (CESPE 2017) Pagamento de R$ 5.800 referentes a salários.
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87 – (CESPE 2017) Pagamento de R$ 200 relativos a despesas com tributos.
88 – (CESPE 2016) Despesas incorridas e pagas.
89 – (CESPE 2016) Despesas incorridas e não pagas.
90 – (CESPE 2015) Reconhecimento da despesa com o prêmio de seguros que havia sido pago 
antecipadamente.
91 – (CESPE 2014) Pagamento a trabalhadores eventuais para o descarregamento de um 
caminhão, no momento da prestação do serviço.
92 – (CESPE 2014) Perda de mercadorias não cobertas por seguro, em decorrência de inundação 
na área de estoques.
93 – (FGV 2014) Reconhecimento, em janeiro, de despesas de salários no valor de R$ 5.000,00, 
que deverão ser pagas em fevereiro.
94 – (FGV 2013) Apropriação das despesas administrativas no valor de R$ 100 a serem pagas no 
mês seguinte.
95 – (ESAF) Registro de salários de R$ 300,00, para pagamento posterior.
96 – (ESAF) Registro de impostos do mês, no valor de 120,00, para recolhimento posterior.
97 – (ESAF) Ocorrência de uma despesa de R$ 160,00 para pagamento futuro.
98 – (ESAF) Empresa registrou a conta de luz do mês (R$ 80,00) para pagamento no mês 
seguinte.
99 – (ESAF) Registro do aluguel do mês no valor de R$ 300,00 para pagamento posterior.
100 – (ESAF) Pagamento do aluguel do mês no valor de 28,00.
101 – (ESAF) Pagamento de despesas do mês no valor de R$ 7.000,00.
102 – (ESAF) Pagamento de juros do mês corrente no valor de R$ 400,00.
103 – (ESAF) Pagamento de despesas com vendas R$ 1.320,00.
104 – (ESAF) Pagamento antecipado de uma despesa de R$ 100,00.
105 – (FCC 2018) Contratação e pagamento, em 31/01/17, de um seguro contra roubo e 
incêndio no valor de R$ 30.000,00, com vigência de 01/02/2017 a 31/01/2018.
106 – (FGV 2018) Em 01/04/2017, uma entidade pagou antecipadamente o seguro de seus 
veículos com vigência de quatro manos, no valor de R$ 96.000, com início de utilização imediata.
7ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO RECEITA
107 – (CESPE 2018) Empresa vendeu mercadorias por R$ 10.000, líquido de tributos, realizando 
a baixa dos estoques correspondentes, no valor de R$ 5.500.
 
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108 – (FGV 2018) A Cia. Dois comprou 10 unidades de estoque, por R$ 100 cada, à vista. A Cia. 
Dois vendeu as 10 unidades para a Cia. Um por 120 cada, a prazo.
109 – (FGV 2018) Compra de 20 unidades por R$ 25,00 cada e venda de 80 unidades, por R$ 
50,00 cada.
110 – (FGV 2018) Venda de mercadorias à vista, por R$ 300.000,00. Reconhecimento dos custos 
das mercadorias vendidas, no valor de R$ 200.000,00.
111 – (FGV 2018) Empresa reconheceu, em 2016, receita de serviços no valor de R$ 300.000,00 
para recebimento em 2018.
112 – (FGV 2018) Em janeiro de 2018, a loja reconheceu venda de R$ 400.000. Do valor, 20% 
foram recebidos à vista, enquanto o restante foi vendido com cartão de crédito, sendo recebido 
em fevereiro.
113 – (FCC 2018) Em 10/07/2014, a empresa vendeu a prazo, por R$ 170.000,00, parte do 
estoque existente. O custo das mercadorias entregues foi R$ 90.000,00, os tributos sobre 
totalizaram R$ 25.000,00 e serão pagos em agosto de 2014.
114 – (FCC 2018) Uma empresa realizou vendas totais no valor de R$ 1.075.000,00, sendo que 
R$ 500.000,00 foram vendidos à vista.
115 – (FCC 2017) Venda, em 02/01/17, de mercadoria que havia custado R$ 15.000,00 por R$ 
60.000,00, a prazo. Em 20/01/17, recebimento de R$ 25.000,00, referente à venda realizada no 
dia 02/01/2017. 
116 – (FCC 2017) Compra de mercadorias a prazo, em 02/01/2016, no valor total de 40.000,00. 
Venda, em 30/06/2016, de 20% do estoque de mercadorias adquiri, sendo recebido 50% à vista 
e 50% para 15/02/2017.
117 – (FCC 2017) Em 8/5/17, venda de estoque por R$ 88.000,00, para ser recebida em agosto 
de 2017. O custo das mercadorias entregues foi R$ 35.000,00 e os tributos sobre a venda foram 
R$ 7.000,00 e serão pagos em junho de 2017.
118 – (FCC 2017) Em 30/4/2017, recebimento antecipado de R$ 60.000,00 do cliente José. Em 
19/5/2017 entrega das mercadorias para o cliente José. O custo das mercadorias entregues foi 
R$ 15.000,000.
119 – (FCC 2017) Em 05/01/17, recebimento antecipado de R$ 70.000,00 do cliente Alfredo, 
para que a Cia. lhe entregue mercadorias em 30/01/2017. Em 30/01/17, entrega das 
mercadorias ao cliente Alfredo, referentes ao recebimento antecipado do sai 05/01/2017. O 
custo das mercadorias entregues foi R$ 20.000,00.
120 – (CESPE 2017) Prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500.
121 – (CESPE 2016) A empresa X adquiriu, a prazo, em 1º/4/2016, cem computadores por R$ 
1.000 cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, à vista, 50% do estoque por R$ 100.000.
122 – (CESPE 2015) Em maio de 2015, foram recolhidos R$ 32 milhões em vendas de ingressos 
para os Jogos Olímpicos de 2016, valor definido para ser recebido em até três vezes, entre julho 
e setembro de 2015. 
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123 – (FCC 2014) Venda de R$ 60.000 à vista. O custo das mercadorias vendidas foi de R$ 
21.000.
124 – (FCC 2014) Venda de estoque por R$ 50.000,00, a prazo. O estoque havia custado R$ 
32.000,00.
125 – (FCC 2013) Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $ 15.000 (mercadoria 
adquirida, a prazo, por $ 10.000).
8ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO PAGAMENTO DE DÍVIDA COM JUROS
126 – (CESPE 2017) Pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de 
multa por atraso.
127 – (CESPE 2014) Pagamento, com juros, de duplicata vencida.
128 – (CESPE 2014) Liquidação de título de um fornecedor no valor de R$ 1.000, com juros de 
R$ 50.
129 – (ESAF) Quitação de duplicatas no valor de R$ 1.100,00, com juros de 10% de seu valor.
130 – (ESAF) Quitação, por via bancária, de uma duplicata no valor de R$ 600,00, com acréscimo 
de 10% relativos a juros.
131 – (ESAF) Ao quitar uma dívida em duplicatas no valor de R$ 2.000,00, a empresa foi 
compelida a pagar multa e juros de mora de R$ 100,00.
132 – (ESAF) Pagamento de uma dívida já vencida no valor de R$ 8.000,00, efetuado com juros 
moratórios de 11%.
9ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO PAGAMENTO DE DÍVIDA COM DESCONTO
133 – (FGV 2013) Pagamento de fornecedores no valor do título de $ 3.000 com desconto ainda 
de $ 300 sobre o mesmo.
134 – (ESAF) Empresa resolveu antecipar o pagamento de uma dívida de R$ 5.000,00, ainda 
não vencida, para aproveitar o desconto de 10% oferecido pelo fornecedor.
135 – (ESAF) Pagamento de dívidas de R$ 6.000,00 com descontos de 15%, em cheque.
136 – (ESAF) Pagamento de títulos vencidos no valor de R$ 200,00, com desconto de 10%.
10ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO RECEBIMENTO DE DIREITO COM JUROS
 
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137 – (FGV 2013) Recebimento de direitos de clientes no valor de $ 3.000 mais juros do período 
de $ 100.
138 – (ESAF) A empresa recebeu umaduplicata no valor de R$ 30.000,00, com acréscimo de 
juros de 10% por atraso no pagamento em relação ao vencimento original.
139 – (ESAF) Recebimento de duplicatas de 2.000, com juros de R$ 400,00.
11ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO RECEBIMENTO DE DIREITO COM DESCONTO
140 – (ESAF) Recebimento de títulos de R$ 120.000,00, concedendo desconto de 8%.
141 – (ESAF) Recebimento de títulos de R$ 4.000,00, com descontos de 15%, em dinheiro.
142 – (ESAF) Recebimento, em cheque do Banco S/A, de uma duplicata, no valor de R$ 500,00, 
com desconto de 5%.
12ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO CAPITAL SOCIAL
143 – (FCC 2018) Foi realizado aumento do Capital Social no valor total de R$ 100.000,00, sendo 
R$ 40.000,00 com incorporação de Reservas de Lucros e R$ 60.000,00 com um terreno.
144 – (CESGRANRIO 2018) Integralização de capital em dinheiro: R$ 15.000.000,00.
145 – (CESGRANRIO 2018) Incorporação das reservas já existentes ao capital: R$ 5.000.000,00.
146 – (FCC 2017) Aumento de capital no valor de R$ 30.000,00, com um veículo.
147 – (FCC 2017) Subscrição do capital social no valor de R$ 150.000,00, sendo integralizado 
totalmente em dinheiro.
148 – (FCC 2017) Aumento de capital social: R$ 300.000,00, sendo 50% com reservas de lucros 
existentes e o restante com imobilizado.
149 – (FCC 2017) A Cia. Vai com Fé S.A. foi constituída, em 02/01/2017, mediante integralização 
em dinheiro de 50% de seu Capital Social, sendo este, de acordo com o Estatuto Social, de R$ 
500.000,00. Em 20/01/17, integralização do restante do capital social com um terreno.
150 – (CESPE 2014) Constituição de capital social em dinheiro.
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Questões
PARTE INTRODUTÓRIA
1. (VUNESP – TCE SP – 2017)
O patrimônio de uma empresa S.A. é reflexo 
do seu conjunto de bens, direitos e obriga-
ções, portanto, é correto afirmar que, quan-
do
a) o patrimônio líquido for igual a zero, re-
vela inexistência de passivo.
b) a diferença entre o ativo e o passivo for 
igual a zero, há uma situação de patri-
mônio líquido negativo.
c) o passivo for igual ao patrimônio líqui-
do, revela a boa situação da empresa.
d) o patrimônio líquido for igual ao ativo, 
os sócios não possuem dívidas a pagar.
e) o ativo é igual ao passivo, revela a exis-
tência de riqueza própria.
2. (FUNDATEC – AUDITORIA GERAL DO ESTA-
DO SEFAZ RS – 2014)
A partir da Teoria Contábil, considera-se ob-
jeto da contabilidade:
a) Os atos e fatos patrimoniais.
b) O patrimônio das entidades.
c) As entidades públicas e privadas.
d) Os atos e fatos da gestão.
e) As entidades empresariais e sem fins lu-
crativos.
3. (FEPESE – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS 
MINICIPAIS DE FLORIANÓPOLIS – 2014)
Assinale a alternativa que apresenta as téc-
nicas contábeis aplicadas em ciências contá-
beis.
a) Receitas, Despesas, Ativo e Passivo.
b) Ativo + Passivo = Patrimônio Líquido.
c) As contas do ativo (bens e direitos) são, 
em regra, de natureza devedora.
d) Os fatos mistos representam a junção 
dos fatos permutativos e modificativos.
e) Escrituração, análises, demonstrações 
contábeis e auditoria.
4. (VUNESP – AGENTE FISCAL DE RENDAS SE-
FAZ SP – 2002)
Os Princípios Fundamentais de Contabili-
dade representam a essência das teorias e 
doutrinas da ciência da Contabilidade, con-
soante o entendimento predominante nos 
universos científicos e profissional de nosso 
País. No contexto desse entendimento, é in-
correto afirmar que
a) O objetivo científico da Contabilidade 
manifesta-se na correta representação 
do Patrimônio e na apreensão e análise 
das causas de suas mutações.
b) A aplicação da Contabilidade, sob a óti-
ca pragmática busca prover os usuários 
com informações sobre aspectos de na-
tureza econômica, financeira e física do 
Patrimônio e suas mutações.
c) O acompanhamento contábil da evolu-
ção econômica de uma entidade rela-
ciona-se com as mutações que alteram 
o valor do Patrimônio Líquido.
d) No terreno operacional, os aspectos 
contábeis qualificados como financei-
ros concernem, em última instância, 
aos fluxos de caixa.
e) Na Contabilidade, o objeto é sempre o 
Patrimônio de uma entidade, definido 
como um conjunto de bens e direitos, 
claramente distinto dos patrimônios 
dos seus sócios ou proprietários.
 
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5. (VUNESP – AGENTE FISCAL DE RENDAS SE-
FAZ SP – 2002)
Considere as proposições a seguir relacio-
nadas com o conceito, conteúdo, caracterís-
ticas e usuários da informação contábil.
I. A Contabilidade busca a geração de infor-
mações qualitativas e quantitativas sobre 
a entidade particularizada, expressas tanto 
em termos físicos, quanto monetários.
II. A informação contábil qualitativa refere-
-se à expressão dos componentes patrimo-
niais em valores.
III. A informação contábil quantitativa refere-
-se à expressão dos componentes patrimo-
niais, com dinheiro, máquinas, estoques, etc.
IV. As informações contábeis devem propi-
ciar aos usuários a compreensão do estado 
em que se encontra a entidade, seu desem-
penho, sua evolução, riscos e oportunida-
des que oferece.
V. A informação contábil deve ser veraz e 
eqüitativa, de forma a satisfazer as neces-
sidades comuns a um grande número de 
usuários, cujos interesses nem sempre são 
coincidentes.
Estão corretas somente as proposições
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I e IV.
d) I, IV e V.
e) IV e V.
6. (ESAF – AGENTE EXECUTIVO SUSEP – 2006)
O campo de atuação da Contabilidade é a 
entidade econômico-administrativa, cuja 
classificação, quanto aos fins a que se desti-
nam, faz-se, corretamente, dividindo-as em
a) pessoas físicas e pessoas jurídicas.
b) entidades abertas e entidades fechadas.
c) entidades públicas e entidades privadas.
d) entidades civis e entidades comerciais.
e) entidades sociais, econômicas e econô-
mico-sociais.
7. (ESAF – FISCAL RJ – 2010)
Assinale abaixo a única opção que contém 
uma afirmativa falsa.
a) Enquanto a entidade econômico-admi-
nistrativa é o objeto da Contabilidade, o 
patrimônio é o seu campo de aplicação.
b) A finalidade da Contabilidade é asse-
gurar o controle do patrimônio admi-
nistrado e fornecer informações sobre 
a composição e as variações patrimo-
niais, bem como sobre o resultado das 
atividades econômicas desenvolvidas 
pela entidade para alcançar seus fins.
c) A Contabilidade pode ser conceitua-
da como sendo “a ciência que estuda, 
registra, controla e interpreta os fatos 
ocorridos no patrimônio das entidades 
com fins lucrativos ou não”.
d) Pode-se dizer que o campo de aplicação 
da Contabilidade é a entidade econômi-
co-administrativa, seja ou não de fins 
lucrativos.
e) O objeto da Contabilidade é definido 
como o conjunto de bens, direitos e 
obrigações vinculado a uma entidade 
econômico-administrativa.
8. (ESAF – ANALISTA SEFAZ CE – 2007)
Para alcançar seus objetivos precípuos, a 
Contabilidade utiliza técnicas formais espe-
cíficas. Assinale abaixo o grupo que discri-
mina essas técnicas.
a) Registro contábil, Balanços e Auditoria.
b) Escrituração, Demonstração, Auditoria 
e Análise de Balanços.
c) Livros contábeis Diário e Razão, Inven-
tários, Orçamentos e Balanços.
d) Escrituração, Lançamentos, Balancetes, 
Balanços, Inventários e Auditoria.
e) Balanço Patrimonial, Demonstração de 
Resultado do Exercício, Demonstração 
de Lucros ou Prejuízos Acumulados e 
Demonstração de Origem e Aplicação 
de Recursos.
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9. (CESGRANRIO – TÉCNICO CEFET – 2014)
Considerando as diversas definições de 
Contabilidade apresentadas pelos autores 
da matéria contábil, notadamente a defini-
ção contida no pronunciamento do Ibracon, 
aprovada pela Comissão de Valores Mobi-
liários, a principal finalidade (objetivo) da 
contabilidade é:
a) acompanhar os atos e fatos administra-
tivos praticados.
b) atestar a fidedignidade das operações 
patrimoniais.
c) comprovar as mutações ocorridas no 
patrimônio.
d) fornecer informações sobre o patrimônio.
e) gerar relatóriosgerenciais para a toma-
da de decisão.
10. (CESGRANRIO – TÉCNICO BR DISTRIBUIDO-
RA – 2013)
Observe o conceito a seguir.
Técnica contábil que consiste em registrar, 
nos livros próprios, todos os acontecimen-
tos que ocorrem na empresa e que modifi-
quem ou possam vir a modificar a situação 
patrimonial.
Tal conceito define a técnica contábil da(o)
a) Auditoria
b) Escrituração
c) Lançamento
d) Razonete
e) Sistema contábil
11. (ESAF – AFC STN – 2013)
O valor desembolsado para o registro de 
uma nova patente deve ser reconhecido:
a) em despesas antecipadas.
b) como um intangível.
c) no ativo imobilizado.
d) em gasto de investimento.
e) na conta de outra despesa operacional.
12. (ESAF – TCI SEFAZ PI – 2001)
Estão excluídas do campo de aplicação da 
Contabilidade
a) as reuniões de pessoas sem organiza-
ção formal, ausência de finalidade ex-
plícita e inexistência de quaisquer re-
cursos específicos.
b) as sociedades não registradas ou que 
não possuam atos constitutivos formais.
c) as entidades que explorem atividades ilíci-
tas ou não estejam autorizadas a funcionar.
d) as organizações estrangeiras que te-
nham sede no exterior.
e) as pessoas jurídicas dispensadas pelo 
Fisco do cumprimento das obrigações 
relativas à escrituração.
13. (ESAF – ATRFB) 
“O patrimônio, que a contabilidade estuda 
e controla, registrando todas as ocorrências 
nele verificadas.”
“Estudar e controlar o patrimônio, para for-
necer informações sobre sua composição 
e variações, bem como sobre o resultado 
econômico decorrente da gestão da riqueza 
patrimonial.”
As proposições indicam, respectivamente, 
a) a finalidade e o conceito da contabilidade
b) o campo de aplicação e o objeto da con-
tabilidade
c) o campo de aplicação e o conceito da 
contabilidade
d) a finalidade e as técnicas contábeis da 
contabilidade
e) o objeto e a finalidade da contabilidade
14. (ESAF – ATRFB)
É função econômica da Contabilidade 
a) apurar lucro ou prejuízo
b) controlar o patrimônio
c) evitar erros ou fraudes
d) efetuar o registro dos fatos contábeis
e) verificar a autenticidade das operações
 
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ORIGENS E APLICAÇÕES
15. (CESGRANRIO – TÉCNICO BR DISTRIBUIDO-
RA – 2013)
Observe a afirmativa a seguir.
A cada débito corresponde um crédito ou 
créditos de igual valor.
Tal afirmativa constitui o fundamento bási-
co do(a)
a) Balancete
b) Lançamento
c) Método das partidas dobradas
d) Método das partidas simples
e) Teoria Materialista
16. (CESGRANRIO – LIQUIGÁS AUDITORIA – 
2013)
Para os estudiosos de contabilidade, é mui-
to comum encontrar nas obras contábeis ou 
ouvir nas aulas de contabilidade as seguin-
tes expressões “para todo débito há pelo 
menos um crédito e vice-versa’, “não há dé-
bito sem crédito”, “a todo débito correspon-
de, pelo menos, um crédito de igual valor”
As expressões acima apresentadas indicam 
que as empresas adotam na sua escritura-
ção o método do(a)
a) Balancete
b) Unigrafia
c) Digrafia
d) Razonete
e) Lançamento
17. (CESGRANRIO – ANALISTA EPE – 2014)
De acordo com os elementos técnico-con-
ceituais do método das partidas dobradas, 
na Contabilidade brasileira, os débitos são 
realizados, somente, nas contas
a) Credoras
b) Devedoras
c) do Ativo e do Passivo
d) do Ativo, Passivo e do Patrimônio Líquido
e) Patrimoniais e de Resultado
18. (ESAF – AUDITOR RECIFE – 2003)
Considerando o Método das Partidas Do-
bradas, assinale a única opção correta.
a) Para cada fato contábil, teremos um re-
gistro indicando que, para cada débito, 
haverá um ou mais créditos de igual va-
lor, ou ainda, para cada aplicação, have-
rá uma ou mais origens de igual valor.
b) O Método garante o equilíbrio entre as 
receitas e as despesas, em respeito ao 
princípio da continuidade da Entidade, 
no tempo, considerando que o mais im-
portante é que a empresa continue fun-
cionando.
c) Representa uma duplicidade de lança-
mentos, pois um valor contábil deve 
ser dividido por dois para localizar o va-
lor correto. Esta é a razão de ser muito 
pouco utilizado.
d) É um método de cálculo relacionado 
com as definições de Fatura e Duplica-
ta, quando da emissão das notas fiscais 
pela venda de mercadorias, ou seja, 
emite-se a fatura e a duplicata será co-
brada.
e) Esse método só foi aplicado pelos mer-
cadores de Veneza no século XIV. Atu-
almente ele só faz parte da história da 
evolução contábil, porque o método 
utilizado atualmente é o direto.
19. (ESAF – ATRFB – 2012)
A firma Equacionada S.A. apurou o seu pa-
trimônio em 2011, computando os saldos 
iniciais e a movimentação do exercício. Dis-
to resultaram os valores abaixo listados:
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Bens R$ 200.000,00
Direitos R$ 150.000,00
Obrigações R$ 215.000,00
Situação Líquida R$ 135.000,00
Aumentos de ativo R$ 100.000,00
Aumentos de passivo R$ 120.000,00
Reduções de ativo R$ 45.000,00
Reduções de passivo R$ 80.000,00
Obtenção de ganhos e rendas R$ 95.000,00
Realização de consumos R$ 70.000,00
Considerando que todo o movimento con-
tábil dessa entidade está expresso na equa-
ção acima, pode-se dizer que o item que a 
completa será um aumento de
a) Aplicação no valor de R$ 10.000,00.
b) Origem no valor de R$ 10.000,00.
c) Aplicação no valor de R$ 5.000,00.
d) Origem no valor de R$ 5.000,00.
e) Redução de origens no valor de R$ 5.000,00.
20. (ESAF – CONTADOR PECFAZ MF – 2013)
Considerando que a movimentação contábil 
sempre ocorre em forma de equação, para 
que as origens de recursos sejam iguais à 
sua aplicação, organize os seguintes ele-
mentos segundo os critérios de débito e 
crédito.
Aumentos de ativo R$ 1.000,00
Aumentos de passivo R$ 1.200,00
Bens existentes R$ 2.000,00
Consumos realizados R$ 700,00
Direitos a receber R$ 1.500,00
Ganhos e rendas obtidos R$ 950,00
Obrigações a pagar R$ 2.150,00
Reduções de ativo R$ 450,00
Reduções de passivo R$ 800,00
Situação Líquida anterior R$ 1.350,00
Considerando que todo o movimento con-
tábil dessa entidade está expresso na rela-
ção acima, pode-se dizer que o item que a 
completará será
a) débito no valor de R$ 100,00.
b) crédito no valor de R$ 100,00.
c) débito no valor de R$ 50,00.
d) crédito no valor de R$ 50,00.
e) redução de caixa no valor de R$ 50,00.
21. (ESAF – AUDITOR SEFAZ CE – 2007)
Assinale abaixo a assertiva verdadeira.
Na equação geral do sistema contábil tam-
bém são considerados como origem de re-
cursos
a) os aumentos de ativo, os aumentos de 
despesas e as diminuições de passivo.
b) os aumentos de patrimônio líquido, os 
aumentos de resultado e as diminui-
ções de passivo.
c) os aumentos de ativo, os aumentos de 
patrimônio líquido e as diminuições de 
passivo.
d) os aumentos de ativo, os aumentos de 
resultado e as diminuições de passivo.
e) os aumentos de passivo, os aumentos 
de patrimônio líquido e as diminuições 
de ativo.
22. (ESAF – ANALISTA SEFAZ CE – 2007)
Assinale abaixo a assertiva verdadeira.
Na equação geral do sistema contábil, tam-
bém são considerados como aplicação de 
recursos:
a) os aumentos de ativo, os aumentos de 
despesas e as diminuições de passivo.
b) os aumentos de patrimônio líquido, os 
aumentos de resultado e as diminui-
ções de passivo.
c) os aumentos de ativo, os aumentos de 
patrimônio líquido e as diminuições de 
passivo.
d) os aumentos de ativo, os aumentos de 
resultado e as diminuições de passivo.
e) os aumentos de passivo, os aumentos 
de patrimônio líquido e as diminuições 
de ativo.
 
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23. (CESGRANRIO – TÉCNICO PETROBRÁS – 
2010)
Teoricamente é lícito afirmar que, no méto-
do das partidas dobradas, os
a) créditos representam as aplicações de 
recursos.
b) créditos representam as fontes de re-
cursos em todas as contas.
c) débitos representam as origens de re-
cursos.
d) débitos representam as aplicações de 
recursos só nas contas do ativo.
e) débitos representam as entradas de re-
cursos nas contas de origem credora.24. (CESGRANRIO – CONTADOR INEA – 2008)
A Empresa Mar Aberto Ltda. adquiriu, em 
março de 2007, da Cia. Morro Azul, R$ 
120.000,00 em mercadorias para revenda, 
a prazo. A Conta Fornecedores a Pagar uti-
lizada nessa transação será considerada, na 
Empresa Mar Aberto Ltda., como
a) origem de recursos
b) aplicação de recursos
c) uma conta de compensação
d) direito a receber de longo prazo
e) passivo financeiro de longo prazo
25. (ESAF – ATRFB – 2000)
Considerando as regras fundamentais da digra-
fia contábil, que determina o registro da aplica-
ção dos recursos simultaneamente e em valo-
res iguais às respectivas origens, temos como 
correta a seguinte equação contábil geral:
a) Ativo = Passivo + Capital Social + Despe-
sas – Receitas
b) Ativo + Receitas = Capital Social + Des-
pesas + Passivo
c) Ativo – Passivo = Capital Social + Recei-
tas + Despesas
d) Ativo + Capital Social + Receitas = Passi-
vo + Despesas
e) Ativo + Despesas = Capital Social + Re-
ceitas + Passivo
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FÓRMULAS DE LANÇAMENTOS
26. (CESGRANRIO – TÉCNICO PETROBRÁS DIST 
– 2013)
Um lançamento pode ser elaborado adotan-
do-se uma das quatro fórmulas convencionais 
nos termos da doutrina dominante vigente.
Nesse contexto, um lançamento de quarta 
fórmula implica a utilização de
a) mesmo número de contas a débito e a 
crédito
b) mais contas a débito que a crédito.
c) mais de uma conta a débito e mais de 
uma conta a crédito
d) quatro contas a débito e uma a crédito
e) uma conta a débito e mais de uma a 
crédito
27. (ESAF – ATRFB – 2009)
Observemos o seguinte fato contábil: paga-
mento, mediante a emissão de cheque, de 
uma duplicata antes do vencimento, obtendo-
-se um desconto financeiro, por essa razão.
Para que o registro contábil desse fato seja 
feito em um único lançamento, deve-se uti-
lizar a
a) primeira fórmula, com 1 conta devedo-
ra e 1 conta credora.
b) segunda fórmula, com 1 conta devedo-
ra e 2 contas credoras.
c) terceira fórmula, com 2 contas devedo-
ras e 1 conta credora.
d) quarta fórmula, com 2 contas devedo-
ras e 2 contas credoras.
e) terceira fórmula, com 3 contas devedo-
ras e 1 conta credora.
28. (ESAF – MDIC – 2012)
O lançamento de terceira fórmula é chama-
do de lançamento composto porque é for-
mado de
a) duas contas devedoras e duas contas 
credoras.
b) duas contas devedoras e uma conta cre-
dora.
c) uma conta devedora e duas ou mais 
contas credoras.
d) duas ou mais contas devedoras e duas 
ou mais contas credoras.
e) duas ou mais contas devedoras e uma 
conta credora.
29. (CESGRANRIO – PROFISSIONAL CONTÁBEIS 
LIQUIGÁS – 2012)
Ao final de cada exercício social, torna-se 
necessário fazer o encerramento das con-
tas de resultado para apurar o resultado do 
exercício, de forma contábil.
O encerramento das diversas contas de re-
ceitas ou das diversas contas de despesas 
é feito de uma só vez, mediante a redução 
dos respectivos saldos a zero, por um lança-
mento de
a) 1ª fórmula para receitas
b) 2ª fórmula para receitas
c) 3ª fórmula para receitas
d) 1ª fórmula para receitas e despesas
e) 4ª fórmula para receitas e despesas
30. (CESGRANRIO – TÉCNICO CONTABILIDADE 
PETROBRÁS – 2008)
O registro contábil correspondente à venda 
de uma máquina usada pela empresa, sem 
depreciação acumulada, sendo parte re-
cebida à vista e o restante a ser pago pelo 
comprador em 4 notas promissórias com 
vencimento para os quatro meses subse-
qüentes, caracteriza um lançamento de
a) Ajuste
b) 1ª fórmula
c) 2ª fórmula
d) 3ª fórmula
e) 4ª fórmula
 
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31. (CESGRANRIO – TÉCNICO CONTABILIDADE 
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA – 2008)
A Empresa Mar Azul Ltda., em 02.03.2007, 
adquiriu uma loja por R$ 150.000,00, nas 
seguintes condições:
 • R$ 20.000,00, em dinheiro;
 • R$ 30.000,00, com a entrega de um au-
tomóvel do Imobilizado;
 • R$ 100.000,00, com o aceite de uma 
duplicata do mesmo valor.
Ao realizar um único registro contábil desta 
operação, a Empresa Mar Azul elaborou um 
lançamento de
a) 1ª fórmula.
b) 2ª fórmula.
c) 3ª fórmula.
d) 4ª fórmula.
e) 5ª fórmula.
32. (CESGRANRIO – TERMORIO – 2009)
Observe o lançamento abaixo.
Diversos
a Caixa 6.000,00
Fornecedores 5.800,00
Despesas de Juros 200,00
Esse lançamento é caracterizado como
a) de segunda fórmula.
b) de terceira fórmula.
c) fórmula secundária.
d) ato administrativo.
e) fato permutativo.
33. (CESGRANRIO – TÉCNICO PETROBRÁS DIST 
– 2010)
Considere o lançamento abaixo, desconsi-
derando os elementos data, histórico e va-
lor.
 • Diversos
 • a Caixa
 • Fornecedores a pagar
 • Juros Passivos
Quanto à classificação, este é um lançamen-
to de
a) segunda fórmula.
b) terceira fórmula.
c) fórmula complexa.
d) fórmula mista.
e) fórmula simples.
45
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TIPOS DE FATOS CONTÁBEIS
34. (CESGRANRIO – TÉCNICO CEFET – 2014)
A companhia N realizou hoje, em seu Livro 
Diário, este lançamento:
Rio de Janeiro, 5 de Março de – 2014.
Salários a Pagar 15.000,00
a Caixa 15.000,00
Pago salários provisionados em fevereiro
Considere, exclusivamente, o lançamento 
realizado pela companhia N. Tal lançamento 
indica a ocorrência de um fato
a) misto aumentativo
b) misto diminutivo
c) modificativo aumentativo
d) modificativo diminutivo
e) permutativo
35. (ESAF – TCI SEFAZ PI – 2001)
O lançamento
D – Duplicatas a Pagar 120
D – Despesas de Juros 12
C – Bancos 126
C – Abatimentos Obtidos 6
corresponde a um fato
a) modificativo diminutivo
b) permutativo aumentativo
c) misto diminutivo
d) permutativo modificativo
e) misto modificativo
36. (CESGRANRIO – TÉCNICO DE SUPRIMENTO 
PETROBRÁS BIO – 2010)
A empresa W Ltda., no desenvolvimento de 
suas atividades, liquidou as obrigações re-
gistradas na conta Fornecedores, no mon-
tante de R$ 210.000,00 da seguinte forma:
I – Data de pagamento: 23/04/2010 (após 
o vencimento) – Valor pago: R$ 110.000,00, 
sendo:
Valor do título 105.000,00
Juros exigidos 5.000,00
Total 110.000,00
II – Data de pagamento: 13/05/2010 (antes 
do vencimento) – Valor pago: R$ 95.000,00, 
sendo:
Valor do título 105.000,00
Desconto obtido (10.000,00)
Total 95.000,00
Os fatos contábeis que originaram as situa-
ções I e II, acima descritas, são denomina-
dos, respectivamente, fatos
a) modificativo-aumentativo e modificati-
vo-diminutivo.
b) modificativo-diminutivo e modificativo-
-aumentativo.
c) modificativo-diminutivo e permutativo.
d) misto-diminutivo e misto-aumentativo.
e) permutativo e permutativo.
37. (ESAF – CVM – 2010)
A empresa Material de Construções Ltda. 
adquiriu 500 sacos de argamassa Votoram, 
de 20 kg cada um, ao custo unitário de 
R$1,00 o quilo, pagando 15% de entrada e 
aceitando duplicatas pelo valor restante. A 
operação foi isenta de tributação.
Do material comprado, 10% serão para con-
sumo posterior da própria empresa e o res-
tante, para revender.
O registro contábil dessa transação é, tipica-
mente, um lançamento de quarta fórmula, 
e o fato a ser registrado é um Fato Adminis-
trativo
a) composto aumentativo.
b) composto diminutivo.
c) modificativo aumentativo.
d) modificativo diminutivo.
e) Permutativo.
 
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38. (ESAF – IRB – 2006)
Assinale a opção que contenha proposição 
incorreta.
a) O patrimônio líquido representa o re-
gistro do valor que os proprietários de 
uma empresa, entidade ou atividade, 
têm aplicado no negócio.
b) O passivo exigível representa todas as 
obrigações financeiras que a entidade 
tem para com terceiros. São as dívidas 
que a entidade contraiu.
c) A compra de uma máquina, a prazo, 
mesmo com pagamento de entrada no 
ato da compra, representa um fato ad-
ministrativo permutativo.
d) Se um desembolso financeiro provocar 
um aumento no ativo ou uma redução no 
passivo exigível, não será uma despesa.
e) A operação que provoque uma despe-
sa, simultaneamenteà quitação de uma 
dívida, deverá ser classificada como 
fato administrativo Modificativo.
39. (ESAF – ATA PECFAZ MF – 2013)
Assinale a opção correta.
a) A contabilização feita ao mesmo tempo 
a débito de duas contas e a crédito de 
apenas uma conta caracteriza um lança-
mento de terceira fórmula.
b) O lançamento contábil efetuado a dé-
bito de uma conta de despesa aumen-
tará o patrimônio líquido, pois a conta 
representa um consumo de riquezas.
c) A contabilização feita ao mesmo tempo 
a débito de duas contas e a crédito de 
apenas uma conta caracteriza o registro 
de um fato administrativo aumentativo.
d) O lançamento contábil efetuado a cré-
dito de uma conta de receita aumen-
tará o patrimônio líquido, pois a conta 
representa uma redução de consumo.
e) O lançamento contábil efetuado a cré-
dito de uma conta de despesa reduzirá 
o patrimônio líquido, pois a conta re-
presenta um consumo de riquezas.
40. (ESAF – AFTE SEFAZ PI – 2001)
Durante o mês de novembro, a empresa Cia. 
Indústria & Comércio realizou as seguintes 
operações:
01. compra de mesas por R$300,00, sendo 
40% para vender e 60% para usar, pagando 
R$100,00 e aceitando duplicatas.
02. pagamento de duplicatas de R$ 100,00, 
com desconto de 10%.
03. registro do aluguel do mês no valor de 
R$ 300,00 para pagamento posterior.
04. venda a vista de mercadorias por R$ 
300,00, com lucro de 20% sobre o valor de 
venda.
Cada uma destas operações foi contabiliza-
da mediante um único lançamento.
Antes das operações a conta Caixa apresen-
tava saldo devedor de R$ 160,00.
Baseados, exclusivamente, nas informações 
acima e, considerando que as aquisições 
não sofrem tributação, podemos afirmar 
que:
a) o primeiro fato é administrativo permu-
tativo e recebeu lançamento de quarta 
fórmula
b) o segundo fato é administrativo modifi-
cativo e recebeu lançamento de tercei-
ra fórmula
c) o terceiro fato é administrativo com-
posto e recebeu lançamento de segun-
da fórmula
d) a ocorrência dos quatro fatos aumen-
tou o lucro do exercício em R$ 230,00
e) o saldo da conta Caixa agora, após os 
quatro fatos, é de R$ 230,00
47
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41. (ESAF – ATE MS – 2001)
O fato contábil decorrente da quitação ou li-
quidação de um crédito de curto prazo cau-
sa no patrimônio o seguinte efeito:
a) diminuição do ativo disponível e do 
passivo circulante
b) aumento do ativo disponível e do passi-
vo circulante
c) diminuição e aumento no passivo circu-
lante simultaneamente
d) diminuição e aumento no ativo circu-
lante simultaneamente
e) não haverá alterações, pois o fato é per-
mutativo
 
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ESTADOS PATRIMONIAIS
42. (ESAF/AFC CGU – 2008)
Em relação ao patrimônio de uma empre-
sa e às diversas situações patrimoniais que 
pode assumir de acordo com a equação 
fundamental do patrimônio, indique a op-
ção incorreta.
a) A empresa tem passivo a descoberto 
quando o Ativo é igual ao Passivo me-
nos a Situação Líquida.
b) A Situação Líquida negativa acontece 
quando o total do Ativo é menor que o 
passivo exigível.
c) Na constituição da empresa, o Ativo 
menos o Passivo Exigível é igual a zero.
d) A situação em que o Passivo mais o Ati-
vo menos a Situação Líquida é igual a 
zero é impossível de acontecer.
e) A Situação Líquida é positiva quando o 
Ativo é maior que o Passivo Exigível.
43. (ESAF – AAA SEFAZ PI – 2001)
Identifique a situação em que se caracteriza 
a existência de passivo a descoberto (sendo 
A = Ativo, PE = Passivo Exigível e PL = Patri-
mônio Líquido).
a) A – PE = PL
b) A + PL = PE
c) A – PL = PE
d) A = PE + PL
e) A = PE
44. (CESGRANRIO – AUDITOR IBGE – 2010)
Qual das equações patrimoniais abaixo con-
figura passivo a descoberto?
a) Ativo = Passivo Exigível + Situação Líqui-
da
b) Ativo = Passivo
c) Situação Líquida = Passivo Exigível
d) Passivo Exigível = Ativo + Situação Líqui-
da
e) Situação Líquida = Ativo – Passivo Exigí-
vel
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EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO: 
NOÇÕES DE BALANÇO PATRIMONIAL
45. (CESGRANRIO – TÉCNICO CONTABILIDADE 
TRANSPETRO)
Numa empresa, os bens montam a R$ 
20.000,00, os direitos, a R$ 15.000,00 e as 
obrigações, a R$ 33.000,00.
Assim, a situação líquida da empresa, em 
reais, é:
a) 18.000,00
b) 12.000,00
c) 6.000,00
d) 4.000,00
e) 2.000,00
46. (CESGRANRIO – TÉCNICO DE SUPRIMENTO 
PETROBRÁS – 2010)
Uma empresa apresenta as seguintes con-
tas, em reais, em seu Balanço Patrimonial:
 • Capital Social 25.000,00
 • Caixa 22.500,00
 • Contas a Receber 16.000,00
Com base apenas nessas informações, afir-
ma-se que o capital de terceiros da empre-
sa, em reais, é
a) 31.500,00
b) 25.000,00
c) 18.500,00
d) 15.300,00
e) 13.500,00
47. (CESGRANRIO – BNDES – 2010)
Em um determinado exercício social, a empre-
sa apresentou, em reais, os seguintes dados:
Capitais de Terceiros Circulantes 350.000,00
Disponíveis 120.000,00
Estoques 500.000,00
Imobilizado 100.000,00
Investimentos em Controladas 50.000,00
Realizáveis a Longo Prazo 130.000,00
Considerando exclusivamente as informa-
ções acima, nesse exercício, o capital pró-
prio, em reais, é
a) 100.000,00
b) 150.000,00
c) 500.000,00
d) 550.000,00
e) 900.000,00
48. (ESAF – AAA SEFAZ PI – 2001)
A situação patrimonial de uma empresa era 
a seguinte:
$ 50 a) = $ 30 (PE) + $ 20 (PL),
correspondendo A a Ativo, PE a Passivo Exi-
gível e PL a Patrimônio Líquido. Houve a li-
quidação de um empréstimo de $10, devido 
pela empresa, mediante pagamento de $ 
15, em virtude de juros e outros encargos. A 
nova situação patrimonial da empresa está 
assim representada:
a) $ 60 a) = $ 40 (PE) + $ 20 (PL)
b) $ 45 a) = $ 30 (PE) + $ 15 (PL)
c) $ 55 a) = $ 30 (PE) + $ 25 (PL)
d) $ 35 a) = $ 20 (PE) + $ 15 (PL)
e) $ 40 a) = $ 15 (PE) + $ 25 (PL)
 
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49. (ESAF – AFTE SEFAZ PI – 2001)
No último dia do exercício social, a empre-
sa Red Green Ltda. demonstrou um patri-
mônio com bens no valor de R$ 13.000,00, 
direitos no valor de R$ 7.000,00, dívidas no 
valor de R$ 9.000,00 e capital social no valor 
de R$ 10.000,00, devidamente registrado 
na Junta Comercial.
Com base nessas informações pode-se afir-
mar que, do ponto de vista contábil, o patri-
mônio referido apresenta:
a) Situação Líquida Nula ou Compensada
b) Passivo a Descoberto no valor de R$ 
1.000,00
c) Prejuízos Acumulados no valor de R$ 
1.000,00
d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 
1.000,00
e) Patrimônio Líquido no valor de R$ 
11.000,00
50. (ESAF – ANALISTA ANEEL – 2006)
No início do ano, a empresa AmontUado S/A 
tinha patrimônio líquido de R$ 12.000,00. 
No fim do exercício, o balanço da mesma 
empresa apresentava passivo a descoberto 
no valor de R$ 11.000,00.
Examinando-se o que pode ter ocorrido no 
exercício social, que tanto alterou a equa-
ção do patrimônio, é certo dizer que, no pe-
ríodo, houve
a) redução de ativo no valor de R$ 
23.000,00.
b) prejuízo líquido no valor de R$ 
23.000,00.
c) aumento de passivo no valor de R$ 
23.000,00.
d) aumento de passivo no valor de R$ 
11.000,00.
e) prejuízo líquido no valor de R$ 
11.000,00.
51. (ESAF – AGENTE SUSEP – 2006)
A empresa A de Amélia S/A, possuindo di-
nheiro, máquinas e dívidas, respectivamen-
te, na proporção de 30, 70 e 40 por cento 
do patrimônio total, ostenta um patrimônio 
líquido de R$ 48.000,00. Tecnicamente, isso 
significa que a empresa possui
a) Disponibilidades de R$ 24.000,00.
b) Passivo a Descoberto de R$ 32.000,00.
c) Passivo Exigível de R$ 40.000,00.
d) Capital Próprio de R$ 60.000,00.
e) Ativo de R$ 100.000,00.
51
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TEORIAS DAS CONTAS
52. (ESAF – ATA PECFAZ MF – 2013)
A Teoria Materialista das Contas é aque-
la que classifica todos os títulos contábeiscomo sendo
a) Contas Materiais e Contas Imateriais.
b) Contas Integrais e Contas Diferenciais.
c) Contas Patrimoniais e Contas de Resul-
tado.
d) Contas de Agentes e Contas do Proprie-
tário.
e) Contas de Agentes Consignatários e 
Contas do Proprietário.
53. (ESAF – MDIC – 2012)
A evolução do pensamento científico em 
Contabilidade foi marcada pela contribuição 
de diversos pensadores que culminaram 
no desenvolvimento das chamadas Teorias 
das Contas, as quais subdividem as rubricas 
contábeis em grandes grupos.
A respeito desse assunto, podemos afirmar 
que
a) a teoria personalista subdivide as con-
tas em Contas do Proprietário e Contas 
de Agentes Consignatários.
b) a teoria materialista subdivide as contas 
em Contas Materiais e Contas de Resul-
tado.
c) a teoria patrimonialista subdivide as 
contas em Contas Patrimoniais e Contas 
Diferenciais.
d) a teoria personalista subdivide as con-
tas em Contas do Proprietário e Contas 
de Agentes Correspondentes.
e) a teoria materialista subdivide as contas 
em Contas Integrais e Contas Diferen-
ciais.
54. (ESAF – AFC CGU – 2008)
A Ciência Contábil estabeleceu diversas te-
orias doutrinárias sobre as formas de clas-
sificar os componentes do sistema contábil, 
que são denominadas “Teorias das Contas”. 
Sobre o assunto, indique a opção incorreta.
a) A “Teoria Materialística” divide as con-
tas em Integrais e de Resultado.
b) Na “Teoria Personalística”, as contas 
dos agentes consignatários são as con-
tas que representam os bens, no ativo.
c) Segundo a “Teoria Personalística”, são 
exemplos de contas do proprietário as 
contas de receitas e de despesas.
d) Na “Teoria Materialística”, as contas 
traduzem simples ingressos e saídas de 
valores, que evidenciam o ativo, sendo 
este representado pelos valores positi-
vos, e o passivo representado pelos va-
lores negativos.
e) Na contabilidade atual, há o predomí-
nio da “Teoria Patrimonialista”, que 
classifica o ativo e passivo como contas 
patrimoniais.
55. (ESAF – AFC STN – 2000)
A consolidação do pensamento contábil 
pautou-se em diversos estudos e correntes 
doutrinárias, entre as quais se destaca uma 
teoria de cunho jurídico denominada “Per-
sonalismo” ou “Teoria Personalista das Con-
tas”, que divide os componentes do sistema 
contábil em contas de agentes consignatá-
rios, contas de agentes correspondentes e 
contas do proprietário.
Assinale entre as opções abaixo aquela que, 
segundo a Teoria Personalista, contém ape-
nas contas do proprietário.
 
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a) Juros Ativos, Salários a Pagar, Capital Social, 
Lucros Acumulados, Ações de Coligadas
b) Juros a Receber, Salários, Capital Social, 
Móveis e Utensílios, Imposto a Recolher
c) Juros Passivos, Salários, Capital Social, 
Impostos, Reservas de Contingências
d) Patentes, Capital Social, Juros a Pagar, 
Impostos, Reservas de Reavaliação
e) Depreciação Acumulada, Impostos a 
Recolher, Juros a Receber, Cliente e Du-
plicatas a Pagar
56. (ESAF – AFRFB – 2009)
Exemplificamos, abaixo, os dados contábeis co-
lhidos no fim do período de gestão de determi-
nada entidade econômico-administrativa:
 • dinheiro existente 200,00
 • máquinas 400,00
 • dívidas diversas 730,00
 • contas a receber 540,00
 • rendas obtidas 680,00
 • empréstimos bancários 500,00
 • mobília 600,00
 • contas a pagar 700,00
 • consumo efetuado 240,00
 • automóveis 800,00
 • capital registrado 650,00
 • casa construída 480,00
Segundo a Teoria Personalística das Contas 
e com base nas informações contábeis aci-
ma, pode-se dizer que, neste patrimônio, 
está sob responsabilidade dos agentes con-
signatários o valor de:
a) R$ 1.930,00.
b) R$ 3.130,00.
c) R$ 2.330,00.
d) R$ 3.020,00.
e) R$ 2.480,00.
57. (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE – 2007)
No Plano de Contas da Empresa Valpeças 
e Acessórios S/A constam diversos títulos 
contábeis, dos quais extraímos os seguin-
tes, em ordem alfabética:
01 – CAIXA
02 – CAPITAL SOCIAL
03 – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
04 – DESPESAS DE ALUGUEL
05 – DUPLICATAS A PAGAR
06 – DUPLICATAS A RECEBER
07 – IMPOSTOS A RECOLHER
08 – LUCROS ACUMULADOS
09 – MERCADORIAS
10 – MÓVEIS E UTENSÍLIOS
11 – RECEITAS DE JUROS
12 – RECEITAS DE VENDAS
13 – RESERVA LEGAL
14 – SALÁRIOS E ORDENADOS
15 – VEÍCULOS
Analisando-se as contas acima de confor-
midade com a classificação técnica indicada 
nas Teorias Personalista e Patrimonialista 
das Contas, respectivamente, pode-se dizer 
que a relação contém
a) 06 Contas de Resultado e 09 Contas Pa-
trimoniais.
b) 07 Contas Integrais e 08 Contas Diferen-
ciais.
c) 07 Contas de Consignatários e 08 Con-
tas do Proprietário.
d) 08 Contas do Proprietário e 05 Contas 
de Resultado.
e) 10 Contas Patrimoniais e 08 Contas do 
Proprietário.
53
Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
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PL: CAPITAL SUBSCRITO, A REALIZAR, 
REALIZADO E AUTORIZADO
58. (CESGRANRIO – TÉCNICO CEFET – 2014)
A companhia Comercial Q, sem capital so-
cial autorizado, fez o seguinte lançamento 
no seu Livro Diário.
Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2011
CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR (REALI-
ZAR)
a CAPITAL SOCIAL
Desconsiderando-se os elementos histórico 
e valor, o lançamento apresentado pela Co-
mercial Q, indica o registro contábil do fato 
contábil da(o)
a) redução do capital social
b) subscrição do capital social
c) incorporação de reserva de capital
d) integralização de capital em dinheiro
e) adiantamento para aumento de capital
59. (CESGRANRIO – ANALISTA CASA DA MOE-
DA – 2012)
OArt. nº 182 da Lei nº 6.404/1976 estabe-
lece que a conta do capital deverá discrimi-
nar o montante subscrito e, por dedução, 
a parcela ainda não realizada. O valor que 
deve constar do Patrimônio Líquido de uma 
sociedade empresária, no subgrupo de ca-
pital, é o do capital
a) realizado
b) autorizado
c) subscrito
d) a realizar
e) nominal
60. (CESGRANRIO – TERMORIO – 2009)
Três pessoas resolvem abrir uma socieda-
de por quotas de responsabilidade limita-
da e concordam em entregar, cada uma, R$ 
100.000,00, a título de subscrição das quo-
tas dessa sociedade. Quinze dias depois, 
cada sócio entrega à sociedade, em dinhei-
ro, o valor de R$ 70.000,00.
Considerando exclusivamente essas infor-
mações, é correto afirmar que o
a) ativo total da sociedade é de R$ 
300.000,00.
b) capital de terceiros da sociedade é de 
R$ 90.000,00.
c) capital social da sociedade é de R$ 
100.000,00.
d) capital a integralizar da sociedade é de 
R$ 90.000,00.
e) capital próprio da sociedade é de R$ 
170.000,00.
61. (CESGRANRIO – TÉCNICO CONTABILIDADE 
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA – 2008)
Em 01.10.2007, oito pessoas resolveram 
fundar uma empresa de reparos em embar-
cações denominada Barco Renovado S/A. 
No mesmo dia, os oito fundadores subscre-
veram todo o capital social, aprovado no es-
tatuto, constituído por 1.000.000 de ações 
ordinárias nominativas com o valor nominal 
de R$ 1,00, cada ação.
Ainda no mesmo dia, os acionistas integra-
lizaram em dinheiro, apenas 20% do capital 
subscrito.
O lançamento contábil para registrar esta 
integralização é
 
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a) Acionistas C/ Capital
a Capital a integralizar R$ 1.000.000,00
b) Capital a integralizar
a Acionistas C/ capital R$ 200.000,00
c) Caixa
a Capital integralizado R$ 1.000.000,00
d) Caixa
a Capital a integralizar R$ 200.000,00
e) Diversos
a Acionistas C/ Capital
Capital a integralizar R$ 800.000,00
Caixa R$ 200,000,00
62. (ESAF – CONTADOR PECFAZ MF – 2013)
Na assembleia de constituição de uma so-
ciedade anônima, é fixado um capital social 
de R$ 8.400,00 e, na ocasião, os acionistas 
subscrevem todo o capital social, integrali-
zando R$ 5.200,00 em moeda corrente. O 
registro contábil da operação conduzirá ao 
surgimento das seguintes contas, grupos e 
saldos:
a) Capital Integralizado [patrimônio líqui-
do = R$5.200,00]; Capital a Integralizar 
[patrimônio líquido = R$3.200,00]; Cai-
xa [ativo circulante = R$8.400,00].b) Caixa [ativo circulante = R$3.200,00]; 
Capital Social [patrimônio líquido = 
R$8.400,00]; Capital a Integralizar [pa-
trimônio líquido = R$5.200,00].
c) Capital a Integralizar [ativo circulante 
= R$3.200,00]; Caixa [ativo circulante = 
R$5.200,00]; Capital Social [patrimônio 
líquido = R$8.400,00].
d) Capital Social [patrimônio líquido = 
R$8.400,00]; Caixa [ativo circulante = 
R$5.200,00]; Capital a Integralizar [pa-
trimônio líquido = R$3.200,00].
e) Capital a Subscrever [patrimônio líquido 
= R$3.200,00]; Caixa [ativo circulante = 
R$5.200,00]; Capital Social [patrimônio 
líquido = R$8.400,00].
Gabarito: 1. D  2. B 3. E 4. E 5. D 6. E 7. A  8. B 9. D 10. B 11. B 12. A 13. E 14. A 15. C 16. C 17. E 
18. A 19. A 20. A 21. E 22. A 23. B 24. A 25. E 26. C 27. B 28. E 29. C 30. D 31. B 32. B 33. B 34. E 
35. C 36. D 37. E 38. E 39. A 40. A 41. D 42. Anulada 43. B 44. D 45. E 46. E 47. D 48. D 49. E 50. B 
51. A 52. B 53. E 54. A 55. C 56. E 57. D 58. B 59. A 60. D 61. D 62. D 
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QUESTÕES CESPE – PARTE INTRODUTÓRIA
1. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
O principal objetivo da contabilidade é for-
necer informações úteis sobre o patrimônio 
da entidade para finalidades diversas, entre 
as quais, planejamento, controle e auxílio 
no processo decisório.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
O objeto de estudo da contabilidade são 
as entidades econômico-administrativas, o 
que inclui as instituições com fins sociais.
( ) Certo   ( ) Errado
3. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
A análise de balanços não é considerada 
uma técnica contábil, tendo em vista que foi 
formulada e desenvolvida no âmbito da ad-
ministração financeira.
Considerando que a contabilidade e a ciência 
que estuda os fenômenos patrimoniais sob o 
aspecto da finalidade organizacional, julgue 
os itens a seguir, no que se refere a concei-
tos, objetivos e finalidades da contabilidade.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 
FEDERAL – 2018)
Sob a ótica citada, o objeto da contabilidade 
é o patrimônio do ente contábil especifico.
( ) Certo   ( ) Errado
5. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 
FEDERAL – 2018)
Para o estudo da contabilidade, patrimônio 
é a diferença entre ativos e passivos detidos 
pelas entidades.
( ) Certo   ( ) Errado
6. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 
FEDERAL – 2018)
A contabilidade integra o rol das ciências 
exatas por estar dedicada à mensuração da 
riqueza do ente contábil.
( ) Certo   ( ) Errado
7. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
A auditoria contábil tem a mesma finalida-
de da perícia contábil.
( ) Certo   ( ) Errado
8. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO 
TRE BA – 2017)
A contabilidade tem como principal objeti-
vo a(o)
a) fornecimento de informações que pro-
porcionem aos seus mais diversos usuá-
rios — seja internos, seja externos — utili-
dade no processo de tomada de decisões.
b) elaboração de guias de recolhimento de 
tributos a fim de manter a entidade em 
conformidade com os ditames legais.
c) elaboração de demonstrações contábeis 
que atendam às finalidades específicas 
de determinado grupo de usuários.
d) avaliação da capacidade das entidades 
comerciais em arcar com suas obriga-
ções financeiras.
e) mensuração de bens patrimoniais a fim 
de elaborar corretamente as demons-
trações contábeis.
 
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9. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL 
DE CONTROLE EXTERNO TCU – 2015)
Se os objetivos de uma companhia brasileira 
de capital aberto (S.A.) incluírem a explora-
ção de serviços de energia elétrica, um dos 
principais usuários da informação contábil 
dessa sociedade será a Agência Nacional de 
Energia Elétrica.
( ) Certo   ( ) Errado
LANÇAMENTOS
10. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015)
O método das partidas dobradas também é 
conhecido como método veneziano.
( ) Certo   ( ) Errado
11. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 
FEDERAL – 2018)
A aquisição à vista de um veículo pelo valor 
de R$ 80.000, ainda que esse valor resulte 
de um desconto, negociado no momento da 
aquisição, no valor de R$ 4.000, representa-
-se por meio de um lançamento de primeira 
fórmula.
( ) Certo   ( ) Errado
12. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR TCE RN – 
2015)
No momento da aquisição de um bem fi-
nanciado, a origem do recurso é registrada 
em uma conta de natureza credora, e a apli-
cação, em uma conta do ativo.
( ) Certo   ( ) Errado
13. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM 
CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016)
Segundo o método das partidas dobradas, o 
registro de um fato contábil sempre implica-
rá um lançamento a débito, que correspon-
de à aplicação dos recursos da entidade, e 
um lançamento a crédito, que corresponde 
à origem dos recursos aplicados.
( ) Certo   ( ) Errado
14. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 2016)
Pelo sistema de partidas dobradas, a conta 
caixa e equivalentes é debitada pelo ingresso 
de recursos financeiros na entidade, e credi-
tada por ocasião dos pagamentos em caixa.
( ) Certo   ( ) Errado
15. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES – 
2011)
O sistema de partidas dobradas consiste no 
registro de fatos contábeis de modo que, 
para cada conta debitada, corresponde uma 
conta creditada e com o mesmo valor. 
( ) Certo   ( ) Errado
16. (CESPE – ANALISTA PREVIC – 2011)
O registro do aumento de determinada con-
ta do lado esquerdo do razonete não signi-
fica que a conta deva estar posicionada no 
lado esquerdo no balanço patrimonial. 
( ) Certo   ( ) Errado
17. (CESPE – SEFAZ ES – 2010)
O método contábil das partidas dobradas 
é um método de lançamentos a débito e a 
crédito, sendo que os valores dos débitos 
devem corresponder ao dobro dos valores 
dos créditos registrados. 
( ) Certo   ( ) Errado
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18. (CESPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE SU-
FRAMA – 2014)
O registro do recebimento de uma duplicata 
em atraso, incluídos os juros, pode ser efe-
tuado por meio de um lançamento de diário 
de terceira fórmula, ao passo que o registro 
de uma aplicação em certificado de depó-
sito bancário pós-fixado deve ser realizado 
por meio de um lançamento de diário de 
primeira fórmula. 
( ) Certo   ( ) Errado
19. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 
2000)
A compra de material de estoque por R$ 
1.000,00, para pagamento a prazo, acarreta 
um débito em conta de estoques e um cré-
dito em conta de passivo de fornecedores.
( ) Certo   ( ) Errado
20. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 
2000)
No recebimento de dinheiro de acionistas 
para integralização do capital social subs-
crito, deverá haver um registro a crédito do 
capital social ou da conta que registra o ca-
pital a integralizar.
( ) Certo   ( ) Errado
21. (CESPE – AUDITOR FISCAL DA PREVIDÊNCIA 
SOCIAL – 2001)
A venda a prazo de uma mercadoria esto-
cada deve ser lançada a débito de contas a 
receber. Em contrapartida, deve ser lançado 
um crédito em estoque, no valor correspon-
dente ao custo da mercadora vendida, e um 
crédito em receita de venda, pelo valor do 
resultado da transação, que é igual ao preço 
de venda menos custo de mercadoria ven-
dida, inclusive no caso de esse resultado ser 
negativo. 
( ) Certo   ( ) Errado
22. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL – 2004)
Ao se efetuar o registro de investimento em 
outra companhia, a empresa aumenta seu 
ativo e reduz a receita antecipada. 
( ) Certo   ( ) Errado
23. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 
2004)
A aquisição de mercadorias para revenda a 
prazo não representará redução no resulta-
do do exercício. 
( ) Certo   ( ) Errado
24. (CESPE – AUDITOR DO TCU – 2007)
O lançamento a seguir pode corresponder 
corretamente à vendade mercadorias a um 
cliente que havia efetuado um adiantamen-
to à conta da operação. 
( ) Certo   ( ) Errado
25. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – 2008)
De acordo com o sistema de partidas do-
bradas, um lançamento de primeira fórmu-
la cujo registro a débito diminua o passivo 
pode ter como contrapartida um registro a 
crédito diminuindo o ativo.
( ) Certo   ( ) Errado
26. (CESPE – SEFAZ ES – 2008)
A apropriação de despesa, a prazo, advin-
da de manutenção e conservação de ativos 
será contabilizada a débito do resultado do 
exercício e a crédito de passivo.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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27. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 
2009)
Em decorrência da aplicação do método das 
partidas dobradas, as contas retificadoras 
do patrimônio líquido têm seu saldo au-
mentado quando são debitadas, e diminuí-
do quando são creditadas.
( ) Certo   ( ) Errado
28. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 
2009)
O fato contábil registrado no lançamento 
de 4.ª fórmula abaixo pode ser entendido 
como recebimento por uma venda a prazo, 
após o vencimento da obrigação, e conces-
são de abatimento por problemas com a 
mercadoria ou sua entrega.
D bancos
D abatimentos
C cliente
C juros
( ) Certo   ( ) Errado
29. (CESPE – CONTADOR DO TJ RR – 2012)
Adiantamentos de clientes ocasionam au-
mento do ativo e do passivo. 
( ) Certo   ( ) Errado
30. (CESPE – ANALISTA DO MPU – 2013)
A amortização de dívida com desconto é 
evento que provoca os seguintes impactos 
no patrimônio da entidade que efetuou o 
pagamento: crédito em conta de disponi-
bilidades, débito em conta de passivo e dé-
bito em conta de resultado pelo reconheci-
mento de despesa financeira.
( ) Certo   ( ) Errado
31. (CESPE – TRE MS – 2013)
Considerando que uma instituição educa-
cional privada emita os boletos de cobrança 
da mensalidade com a oferta de um des-
conto de 5% se o cliente (estudante ou res-
ponsável) realizar o pagamento até 5 dias 
antes da data do vencimento, e que uma 
mensalidade no valor de R$ 500,00, com 
vencimento para 15/12/2012, tenha sido 
recebida em 1.º/12/2012, assinale a op-
ção correspondente ao correto lançamento 
contábil dessa operação pela referida insti-
tuição educacional.
( ) Certo   ( ) Errado
Dados para a questão 32
Mês de janeiro de – 2017
III. Apropriação da despesa relativa ao alu-
guel do prédio onde a empresa está instala-
da, no valor de R$ 2.000.
Mês de fevereiro de – 2017
VI. Pagamento do aluguel referente ao mês 
de janeiro de 2017.
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32. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
Para registro dos fatos III e VI, os lançamen-
tos contábeis serão como os apresentados 
a seguir.
Fato III
D – Aluguéis ativos – R$ 2.000
C – Aluguéis a pagar – R$ 2.000
Fato VI
D – Aluguéis a pagar – R$ 2.000
C – Caixa/Bancos – R$ 2.000
( ) Certo   ( ) Errado
33. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTABI-
LIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016)
Uma entidade adiantou os salários de seus 
funcionários e o contador dessa entidade 
lançou os pagamentos na conta salários a 
pagar, a débito, e na conta adiantamento de 
salário, a crédito. Nessa situação, o procedi-
mento contábil foi realizado de forma cor-
reta.
( ) Certo   ( ) Errado
ESTADOS PATRIMONIAIS
34. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
Situação líquida e patrimônio líquido são 
expressões sinônimas, mas a primeira é 
mais adequada para expressar o estado pa-
trimonial da entidade, enquanto a segunda 
é de utilização obrigatória no balanço patri-
monial.
( ) Certo   ( ) Errado
35. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
No que diz respeito aos estados patrimo-
niais, é possível que ativo e passivo tenham 
valor igual a zero, respectivamente, na cons-
tituição e no encerramento das atividades 
da empresa.
( ) Certo   ( ) Errado
36. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
Uma entidade cujos bens e direitos somem 
R$ 2 milhões e que possua obrigações que 
totalizem R$ 5 milhões estará em uma si-
tuação líquida que pode ser definida como 
ativo a descoberto ou deficitária.
( ) Certo   ( ) Errado
37. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
Quando o passivo é igual ao ativo subtraído 
do patrimônio líquido, sendo todos maiores 
que zero, tem-se a situação patrimonial co-
nhecida como positiva, ativa ou superavitá-
ria.
( ) Certo   ( ) Errado
38. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015)
O passivo a descoberto ocorre quando o 
ativo é igual ao passivo, fazendo com que o 
patrimônio líquido seja zero.
( ) Certo   ( ) Errado
39. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015)
A existência de prejuízo acumulado não ga-
rante que a companhia esteja em situação 
líquida negativa.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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40. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015)
A situação líquida patrimonial será sempre 
positiva caso o patrimônio líquido seja po-
sitivo.
( ) Certo   ( ) Errado
41. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015)
A situação líquida nula ocorre caso o passi-
vo seja igual ao patrimônio líquido.
( ) Certo   ( ) Errado
42. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Havendo liquidação de empresa em situa-
ção líquida nula ou equilibrada, o seu ativo 
será suficiente apenas para o pagamento 
das dívidas com terceiros, não sendo sufi-
ciente para o pagamento do capital próprio.
( ) Certo   ( ) Errado
TIPOS DE FATOS CONTÁBEIS
43. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
Representam algumas das possibilidades de 
fatos administrativos que devem ser conta-
bilizados: fatos modificativos diminutivos; 
fatos permutativos entre elementos ativos 
e passivos que provoquem aumento no pa-
trimônio; fatos permutativos entre elemen-
tos ativos e passivos que provoquem dimi-
nuição no patrimônio; e fatos permutativos 
entre elementos passivos.
( ) Certo   ( ) Errado
44. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
Pagamento de salários, compra de mercado-
ria à vista e recebimento de duplicatas com 
juros são, respectivamente, fato modificativo 
diminutivo, fato permutativo entre elemen-
tos do ativo e fato misto aumentativo. 
( ) Certo   ( ) Errado
45. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM 
CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016)
Todos os fatos contábeis modificativos e 
mistos envolvem, ao menos, um lançamen-
to em alguma conta de resultado.
( ) Certo   ( ) Errado
46. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
O recebimento de vendas a prazo é consi-
derado um fato contábil permutativo, visto 
que ele não provoca alterações no patrimô-
nio líquido da entidade e modifica apenas 
a composição do ativo circulante com o au-
mento das disponibilidades.
( ) Certo   ( ) Errado
47. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 2016)
A compra de uma mercadoria à vista, com 
desconto incondicional, é um fato contábil 
misto que aumenta o patrimônio da entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
48. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO 
TRE BA – 2017)
O fato que envolve simultaneamente um 
fato qualitativo e um fato quantitativo, alte-
rando positivamente o patrimônio líquido, é 
denominado fato
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a) modificativo aumentativo.
b) misto diminutivo.
c) permutativo.
d) composto aumentativo.
e) modificativo diminutivo.
49. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO 
TRE BA – 2017)
O recebimento de uma duplicata com des-
conto representa um fato
a) misto diminutivo.
b) modificativo aumentativo.
c) modificativo diminutivo.
d) permutativo.
e) misto aumentativo.
Nas demonstrações contábeis de determi-
nada empresa, foram selecionadas as con-
tas a seguir, reunidas em quatrogrupos, e 
seus respectivos saldos.
grupo 1
caixa e equivalentes R$ 10.000
créditos contra clientes R$ 350.000
estoques para revenda R$ 250.000
veículos R$ 120.000
grupo 2
duplicatas descontadas R$ 100.000
fornecedores R$ 80.000
salários e encargos a pagar R$ 50.000
grupo 3
capital social R$ 400.000
reservas de lucros R$ 100.000
grupo 4
depreciação R$ 15.000
vendas liquidas R$ 2.000.000
salários e encargos R$ 450.000
Com base nessas informações, julgue os se-
guintes itens.
50. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 
FEDERAL – 2018)
O rol de contas está incompleto, visto que o 
total de saldos das contas dos grupos 1 e 2 
supera o montante do grupo 3.
( ) Certo   ( ) Errado
51. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 
FEDERAL – 2018)
Um fato modificativo exige um registro con-
tabil em conta do grupo 4.
( ) Certo   ( ) Errado
52. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 
FEDERAL – 2018)
Se a empresa realizar um credito em conta 
do grupo 1, em contrapartida a um debito 
em contas dos grupos 2 e 4, ela estará re-
presentando um fato misto.
( ) Certo   ( ) Errado
53. (CESPE – FISCAL DA SEFAZ AL – 2002)
Os fatos contábeis modificativos alteram a 
situação líquida patrimonial. 
( ) Certo   ( ) Errado
54. (CESPE – FISCAL DA SEFAZ AL – 2002)
O registro de uma compra de mercadoria à 
vista corresponde a um fato contábil modi-
ficativo.
( ) Certo   ( ) Errado
55. (CESPE – AUDITOR FISCAL SEFAZ ES – 2008)
Suponha que o responsável pela contabili-
dade de uma empresa registre a venda de 
um ativo fixo – com valor líquido contábil de 
R$ 60.000,00 – por R$ 80.000,00, metade à 
vista, metade a prazo. Esse fato representa 
 
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uma variação mista aumentativa, que é ca-
racterizada pela troca de ativos, com acrés-
cimo de valor.
( ) Certo   ( ) Errado
56. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – 2008)
No reconhecimento da despesa, tanto pode 
haver redução de ativo (à vista) como au-
mento no passivo (a prazo). Nisso reside a 
distinção entre fatos modificativos aumen-
tativos ou diminutivos.
( ) Certo   ( ) Errado
57. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – 2008)
O lançamento representado a seguir confi-
gura um fato permutativo.
 • D- lucros acumulados
 • C- capital a integralizar
58. (CESPE – ANALISTA DO MPU – 2010)
A integralização do capital social em merca-
dorias representa evento modificativo au-
mentativo.
( ) Certo   ( ) Errado
59. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES – 
2011)
Considera-se a compra de um computador 
para uso da administração da firma com 
parte do pagamento à vista e parte a prazo 
como um fato administrativo modificativo.
( ) Certo   ( ) Errado
60. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES – 
2011)
Considera-se a compra a prazo de uma ca-
feteira para preparo do lanche dos empre-
gados um fato administrativo permutativo.
( ) Certo   ( ) Errado
61. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES – 
2011)
Se uma empresa contratou um eletricista e, 
como pagamento, entregou mercadorias de 
seu estoque, e se o valor do serviço recebi-
do superou o custo da mercadoria entregue, 
então a empresa terá de reconhecer um fato 
administrativo modificativo diminutivo.
( ) Certo   ( ) Errado
62. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES – 
2011)
O pagamento de um encargo, como, por 
exemplo, salários e aluguéis, pode ser con-
siderado um fato permutativo ou modifica-
tivo, dependendo da data de ocorrência do 
respectivo fato gerador.
( ) Certo   ( ) Errado
63. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO DO TRE RJ 
– 2012)
Uma das condições essenciais para a con-
ceituação de determinado fato contábil 
como modificativo é que haja permuta de 
elementos patrimoniais.
( ) Certo   ( ) Errado
Considere os eventos de I a V listados abaixo.
I. aquisição de veículo à vista para uso na 
atividade operacional
II. baixa de bem inservível registrado no 
imobilizado
III. apropriação da folha de pessoal do mês
IV. registro da diminuição do valor de dívida 
a receber em função da variação monetária
V. pagamento de obrigação com desconto
Com base nas informações acima, julgue os 
itens a seguir, relativos à classificação dos 
fatos administrativos.
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64. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 
2012) 
Os eventos II, IV e V são classificados como 
fatos mistos, pois, além de provocarem va-
riações no saldo patrimonial, representam a 
transposição de valores entre os grupos de 
contas patrimoniais.
( ) Certo   ( ) Errado
65. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 
2012)
Os eventos I e III classificam-se como fatos 
permutativos e não afetam o saldo patrimo-
nial da entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
66. (CESPE – AUDITOR FISCAL DO TRABALHO – 
2013)
A compra de veículos à vista é um fato mo-
dificativo aumentativo que deve ser regis-
trado em lançamento de primeira fórmula.
( ) Certo   ( ) Errado
67. (CESPE – AUDITOR FISCAL DO TRABALHO – 
2013)
O pagamento de duplicatas com juros é um 
fato modificativo diminutivo que deve ser 
registrado em lançamento de terceira fór-
mula.
( ) Certo   ( ) Errado
68. (CESPE – TRE MS – 2013)
O lançamento acima representa um fato 
contábil 
a) misto, pois ocasiona permutação de va-
lores patrimoniais e modificação na si-
tuação líquida do patrimônio.
b) modificativo, pois os débitos são iguais 
aos créditos.
c) misto, porque há lançamentos em con-
tas do passivo e do ativo.
d) permutativo, pois há lançamentos em 
contas patrimoniais e de resultado.
e) modificativo, porque é um lançamento 
de terceira fórmula, com duas contas 
debitadas.
69. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO DO TRT 17ª 
REGIÃO – 2013)
O recebimento do valor relativo a um título 
de crédito com atraso, acrescido de juros, é 
um fato patrimonial permutativo-modifica-
tivo, pois representa uma troca de ativos e 
produz impacto sobre o patrimônio líquido 
da entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
70. (CESPE – ESPECIALISTA CONTÁBEIS ANTT – 
2013)
Ao aprovar a contratação de uma nova fun-
cionária com salário mensal de R$ 1.500,00, 
o departamento de recursos humanos gera 
um fato contábil modificativo diminutivo.
( ) Certo   ( ) Errado
71. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 
2014)
Caso uma empresa compre mercadorias a 
prazo, no momento do pagamento de uma 
das duplicatas referentes a essa compra 
ocorrerá um fato permutativo.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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72. (CESPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE SU-
FRAMA – 2014)
A transferência de recursos do caixa da em-
presa para uma aplicação de renda variável 
constitui exemplo de fato contábil modifica-
tivo aumentativo. 
( ) Certo   ( ) Errado
73. (CESPE – CONTADOR DPU – 2016) 
O recebimento de vendas a prazo é consi-
derado um fato contábil permutativo, visto 
que ele não provoca alterações no patrimô-
nio líquido da entidade e modifica apenas 
a composição do ativo circulante com o au-
mento das disponibilidades. 
( ) Certo   ( ) Errado
74. (CESPE – AUDITOR DO TCE PA – 2016)
A compra de uma mercadoria à vista, com 
desconto incondicional, é um fato contábil 
misto que aumenta o patrimônio da entida-
de.
( ) Certo   ( ) Errado
75. (CESPE – AUDITOR DO TCE PA – 2016)
A obtenção de empréstimos junto a institui-
ções financeiras provoca, na data da libera-
ção dos recursos, um aumento simultâneo 
do ativo e do passivo das entidades bene-
ficiárias desse tipo de operação de crédito.
( ) Certo   ( ) Errado
TEORIAS DAS CONTAS
76. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
As receitas e as despesas provocam varia-
ções patrimoniais, aumentando ou dimi-
nuindo o patrimônio líquido; por essa razão, 
segundo a teoria patrimonialista, elas são 
classificadas como contas patrimoniais.
( ) Certo   ( ) Errado
77. (CESPE – PERITO CRIMINAL PE – CONTÁ-
BEIS – 2016)
A contabilidade como ciência do patrimônio 
é concepção da escola contábil
a) aziendalista.
b) patrimonialista.
c) contista. 
d) personalista.
e) controlista.
CONTAS – BALANÇO PATRIMONIAL –CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
A tabela a seguir representa, em reais, o 
balancete de verificação de uma sociedade 
anônima em 31/12/20x0.
Nessa situação hipotética,
65
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78. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018)
separando-se as contas patrimoniais das 
contas de resultado, será identificado um 
lucro no período.
( ) Certo   ( ) Errado
79. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018)
o balanço patrimonial elaborado a partir 
dos dados constantes do balancete deverá 
apresentar um passivo de R$ 48.000.
( ) Certo   ( ) Errado
80. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018)
o saldo devedor de caixa representa dispo-
nibilidade financeira imediata que a entida-
de possui na data do balancete.
( ) Certo   ( ) Errado
81. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018)
O BP apresenta as contas de resultado da 
entidade, correspondentes a um exercício 
financeiro coincidente com o ano civil.
( ) Certo   ( ) Errado
82. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018)
O BP permite ao usuário da informação a 
análise da situação financeira da companhia 
em dado momento.
( ) Certo   ( ) Errado
Determinada sociedade comercial criou 
uma rubrica contábil para abrigar os valo-
res dos estoques em trânsito. Na abertura 
do exercício corrente, essa rubrica possuía 
saldo de R$ 50.000.
A respeito dessa situação hipotética, julgue 
os próximos itens.
83. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 
FEDERAL – 2018)
A referida conta é de natureza credora.
( ) Certo   ( ) Errado
84. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 
FEDERAL – 2018)
No plano de contas da sociedade, a conta 
descrita integra o ativo disponível.
( ) Certo   ( ) Errado
85. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 
FEDERAL – 2018)
A aquisição de mercadorias para revenda, 
quando classificável na conta mencionada, 
gerara uma contrapartida em conta de for-
necedores ou de caixa e equivalentes.
( ) Certo   ( ) Errado
86. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
As aplicações de recursos em despesas do 
exercício seguinte são classificadas no ativo 
circulante.
( ) Certo   ( ) Errado
87. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
Se, em determinada empresa, o prazo entre 
a aquisição de ativos para a produção e sua 
transformação em caixa ou equivalente for 
superior ao exercício social, a classificação 
no ativo circulante terá por base o ano civil.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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88. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
As contas permitem o registro dos fatos ad-
ministrativos do dia a dia da entidade, os 
quais, por sua vez, são fundamentais para a 
elaboração das demonstrações contábeis e 
para o cumprimento dos objetivos da con-
tabilidade.
( ) Certo   ( ) Errado
89. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
As contas de ativo e de despesas serão debi-
tadas sempre que for necessário aumentar 
os seus saldos, e serão creditadas quando 
a intenção for diminuí-los. Já as contas de 
passivo e de receitas seguem mecanismo 
inverso.
( ) Certo   ( ) Errado
90. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
As contas patrimoniais, independentemen-
te da posição hierárquica que ocupem no 
grupo a que pertençam, podem receber 
lançamentos a débito e a crédito.
( ) Certo   ( ) Errado
91. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO 
DO RS – 2018)
Na equação patrimonial ativo = passivo + 
patrimônio líquido,
a) o patrimônio líquido está diretamente 
relacionado ao ativo.
b) o patrimônio líquido está diretamente 
relacionado ao passivo.
c) o ativo está inversamente relacionado 
ao passivo.
d) o ativo está inversamente relacionado 
ao patrimônio líquido.
e) o passivo está diretamente relacionado 
ao patrimônio líquido.
92. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO 
DO RS – 2018)
Se, ao final de determinado ano, o ativo de 
uma empresa era de R$ 60.000 e o passivo, 
de R$ 200.000, então o valor de seu patri-
mônio líquido era
a) negativo em R$ 140.000.
b) negativo em R$ 260.000.
c) igual a R$ 260.000.
d) igual a R$ 200.000.
e) igual a R$ 140.000.
93. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO 
DO RS – 2018)
Um registro de débito na contabilidade de 
uma empresa tem o efeito de
a) aumentar os ativos e reduzir os passi-
vos.
b) aumentar tanto os ativos como os pas-
sivos.
c) reduzir tanto os ativos como os passi-
vos.
d) neutralidade: não altera nem os ativos 
nem os passivos.
e) reduzir os ativos e aumentar os passi-
vos.
94. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO 
DO RS – 2018)
A respeito das contas de receitas e despe-
sas, assinale a opção correta.
a) As contas de receitas e despesas são 
contas de resultado, também denomi-
nadas de contas temporárias, pois seus 
saldos são encerrados para a apuração 
do resultado da entidade.
b) As contas de receitas e despesas, de-
nominadas contas patrimoniais, são 
encerradas no final do período para a 
apuração do resultado.
c) Despesa corresponde à entrada de ele-
mentos para o ativo, sob a forma de di-
nheiro ou de direitos a receber.
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d) Receitas representam o reconheci-
mento de um passivo, com o aumento 
de obrigações a serem cumpridas para 
com clientes.
e) As contas de despesas são de natureza 
credora, e as contas de receita são de 
natureza devedora.
95. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁ-
RIO STM – 2018)
Uma redução no saldo da conta de estoques 
de matérias-primas em função de uma de-
volução efetuada representa uma fonte de 
caixa; uma redução na conta de fornecedo-
res como resultado de um desconto obtido 
representa uma aplicação de caixa.
( ) Certo   ( ) Errado
96. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁ-
RIO STM – 2018)
Para fins de levantamento do balanço pa-
trimonial e outras demonstrações financei-
ras, o exercício social deve ter a duração de 
um ano, mas, na constituição da entidade e 
quando de alterações estatutárias, a dura-
ção do exercício poderá ser diferente.
( ) Certo   ( ) Errado
97. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
No balanço patrimonial, o ativo deve ser di-
vidido em circulante e não circulante, e este 
apresenta os grupos realizável a longo pra-
zo, investimentos e intangível.
( ) Certo   ( ) Errado
98. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015)
Os direitos realizáveis reais lançados no ati-
vo circulante e(ou) não circulante realizável 
em longo prazo são em regra direitos sobre 
a coisa própria; o que significa que, a prin-
cípio, devem ser registrados nesses grupos 
os bens realizáveis de propriedade da com-
panhia.
( ) Certo   ( ) Errado
99. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015)
Duplicatas a receber, ICMS a recuperar e 
empréstimos e financiamentos são exem-
plos de direitos realizáveis pessoais.
( ) Certo   ( ) Errado
100. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015)
O balanço patrimonial é dividido em ativo 
e passivo, cujos totais são sempre iguais. 
O primeiro é constituído pelos bens e cré-
ditos; o segundo, pelo passivo exigível, que 
representa as dívidas com terceiros, e pelo 
patrimônio líquido.
( ) Certo   ( ) Errado
101. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015)
Os adiantamentos recebidos de clientes são 
considerados passivos não monetários que 
podem ser classificados como passivo circu-
lante ou passivo não circulante, a depender 
do prazo estipulado em contrato para a en-
trega do bem ou para a execução do serviço.
( ) Certo   ( ) Errado
102. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 
– 2015)
O patrimônio líquido das sociedades anôni-
mas de capital aberto divide-se em capital so-
cial, reservas de capital, ajustes de avaliação 
patrimonial, reservasde lucros, ações em te-
souraria e lucros ou prejuízos acumulados.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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103. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 
– 2015)
Denominam-se passivos exigíveis, tanto as 
obrigações classificadas até o término do 
exercício seguinte, quanto as que irão ven-
cer após esse término.
( ) Certo   ( ) Errado
104. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 
– 2015)
No balanço patrimonial de uma empresa, 
as participações permanentes em outras 
sociedades e os direitos de qualquer natu-
reza — não classificáveis no ativo circulante 
e que não se destinem à manutenção da ati-
vidade da empresa — deverão ser classifi-
cados no ativo realizável a longo prazo, ou 
no ativo imobilizado, conforme natureza de 
tais participações e direitos.
( ) Certo   ( ) Errado
105. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR GOVER-
NAMENTAL CGE PI – 2015)
Os adiantamentos concedidos a sociedades 
controladas e não ligados à exploração do 
objeto social da empresa controladora de-
vem ser registrados no ativo não circulante 
da controladora.
( ) Certo   ( ) Errado
106. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO 
MPU – 2015)
O capital social integralizado pelos sócios 
deve ser discriminado, em uma única conta, 
pelo seu montante, sem qualquer dedução.
( ) Certo   ( ) Errado
107. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
O balanço patrimonial é a demonstração 
contábil estática que apresenta, em termos 
qualitativos, a posição financeira e patrimo-
nial da entidade em data determinada.
( ) Certo   ( ) Errado
108. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
As contas retificadoras acompanham as res-
pectivas contas principais no balanço patri-
monial, sendo lançadas sempre com sinal 
oposto ao do lançamento das contas que 
retificam.
( ) Certo   ( ) Errado
109. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
O investimento avaliado pelo método da 
equivalência patrimonial deve compor o ati-
vo não circulante no balanço patrimonial, 
exceto se esse investimento for classificado 
como mantido para venda.
( ) Certo   ( ) Errado
110. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON-
TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 
2016)
A conta ajuste de avaliação patrimonial, que 
figura no patrimônio líquido — lado credor 
do balanço patrimonial — pode apresentar 
saldo credor ou devedor.
( ) Certo   ( ) Errado
69
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111. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Caso uma empresa possua R$ 50.000,00 de 
capital de terceiros, que representa 25% do 
total de recursos à disposição da sociedade, 
o ativo total da empresa será inferior a R$ 
150.000,00.
( ) Certo   ( ) Errado
112. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
As ações em tesouraria representam as 
ações da companhia que são adquiridas 
pela própria sociedade e devem ser regis-
tradas no patrimônio líquido, em conta cre-
dora, de modo a aumentar, assim, o valor 
do capital social.
( ) Certo   ( ) Errado
113. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE 
CONTROLE EXTERNO TCE PE – 2017)
Situação hipotética: Determinada empresa 
apresentou as seguintes contas ao fim de 
determinado exercicio.
Assertiva: Nessa situação, o valor do patri-
mônio líquido a ser apresentado no balanço 
patrimonial será superior a R$ 8 milhões.
( ) Certo   ( ) Errado
114. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE BA – 2017)
Na demonstração das mutações do patri-
mônio líquido de uma sociedade empresá-
ria, o patrimônio líquido no início do ano de 
2016 era de R$ 300.000. Ao longo de 2016, 
foram registradas as ocorrências mostradas 
na tabela a seguir, em que os valores são ex-
pressos em reais.
Na situação apresentada, o saldo do patri-
mônio líquido no final do exercício de 2016 
foi de
a) R$ 480.000.
b) R$ 500.000.
c) R$ 530.000.
d) R$ 560.000.
e) R$ 640.000.
115. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
Os direitos que tenham por objeto bens 
corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da companhia ou da empresa, ou 
exercidos com essa finalidade, incluídos os 
decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, os riscos e o con-
trole desses bens, são classificados
a) no intangível.
b) no ativo circulante.
c) no ativo realizável em longo prazo.
d) em investimentos.
e) no ativo imobilizado.
116. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
Ao analisar a equação patrimonial de uma 
empresa, um técnico em contabilidade 
constatou que o valor total do passivo cor-
respondia ao dobro do valor do patrimônio 
líquido. Nessa situação hipotética,
a) o total do ativo da empresa equivale a 
três vezes o total do patrimônio líquido.
b) o total do passivo da empresa é igual a 
um terço do total do ativo.
 
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c) o total do ativo da empresa correspon-
de a duas vezes e meia o total do passi-
vo.
d) a empresa está com o passivo a desco-
berto.
e) o total do patrimônio líquido da empre-
sa é igual à metade do total do ativo.
117. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
A tabela antecedente representa o mode-
lo de balanço patrimonial de determinada 
companhia. Com base nessas informações, 
assinale a opção correta.
a) A conta ações em tesouraria acumula 
valores relativos a ações adquiridas da 
própria empresa ou de coligadas e con-
troladas, e não deveria apresentar o si-
nal negativo por se tratar de credoras.
b) As receitas recebidas antecipadamente 
e os correspondentes custos e despesas 
estão classificados no grupo adequado, 
conforme a legislação brasileira atual e 
as normas brasileiras de contabilidade.
c) As contas do ativo estão adequadamen-
te ordenadas, em ordem decrescente 
de grau de liquidez.
d) A conta prêmios de seguros a apropriar 
deveria ser apresentada com sinal ne-
gativo, uma vez que é retificadora do 
ativo.
e) Os grupos, tanto do ativo quanto do 
passivo, estão de acordo com a legis-
lação brasileira atual e com as normas 
brasileiras de contabilidade; a composi-
ção do ativo não circulante, todavia, se 
apresenta em desconformidade.
118. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
Os recebimentos em cheques ainda não de-
positados integram o caixa da entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
119. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
Determinada empresa, no final do exercício, 
levantou os seguintes saldos contábeis:
Nessa situação, a conta disponibilidade (cai-
xa e equivalentes de caixa) registrará um 
saldo de R$ 52.000.
( ) Certo   ( ) Errado
71
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120. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 
– 2016)
Uma conta de natureza devedora que não 
seja retificadora expressa uma aplicação de 
recurso.
( ) Certo   ( ) Errado
121. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
Assinale a opção que apresenta apenas con-
tas patrimoniais de natureza credora.
a) duplicatas descontadas, adiantamento 
de sócios, reserva estatutária
b) provisão para férias, capital a integrali-
zar, reservas para contingências
c) adiantamento a fornecedores, reserva 
legal, ICMS a recolher
d) depreciação acumulada, ações em te-
souraria, salários a pagar
e) empréstimos bancários, provisão para 
créditos de liquidação duvidosa, adian-
tamento a empregados
122. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
Em 31/12/2015, para receber determinada 
revista durante o ano de 2016, uma empre-
sa pagou a uma banca de jornal o valor de 
R$ 1.000. Nessa situação, o efeito do regis-
tro contábil no ato da contratação foi um(a)
a) receita da contratada no valor de R$ 
1.000.
b) diminuição líquida de R$ 1.000 no ativo 
circulante da contratante.
c) aumento líquido de R$ 1.000 no ativo 
circulante da contratante.
d) despesa da contratante no valor de R$ 
1.000.
e) aumento líquido de R$ 1.000 no passivo 
circulanteda contratada.
123. (CESPE – ANALISTA DO MPU – 2013)
Os recursos recebidos antecipadamente 
como parte do pagamento de serviços a se-
rem prestados após o término do exercício 
social seguinte geram aumento simultâneo 
de um ativo circulante e de um passivo cir-
culante na contabilidade da empresa que 
prestará os serviços.
( ) Certo   ( ) Errado
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
No que se refere ao balancete de verifica-
ção contábil, julgue os itens subsequentes.
124. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018)
O balancete de verificação é um resumo or-
denado de todas as contas utilizadas pela 
contabilidade da entidade que o apresenta, 
destinando-se a detectar todos os possí-
veis erros de contabilização eventualmente 
ocorridos.
( ) Certo   ( ) Errado
125. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018)
O balancete de verificação pode ser levan-
tado em modelos que vão de um mínimo de 
duas colunas a um máximo de seis colunas.
( ) Certo   ( ) Errado
126. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018)
Em um balancete de seis colunas, apresen-
tam-se, inicialmente, os saldos existentes 
nas rubricas contábeis no final do período 
anterior, seguidos da letra D ou C, que in-
dicam se o referido saldo e devedor ou cre-
dor, respectivamente.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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127. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Os documentos base para a elaboração do 
balancete de verificação são o livro diário, 
de onde são extraídos os saldos finais das 
contas, e o livro razão, no qual estão de-
monstradas as movimentações contábeis.
( ) Certo   ( ) Errado
128. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Uma das finalidades do balancete de verifi-
cação é demonstrar a correta aplicação do 
método das partidas dobradas, pois o to-
tal devedor deve ser igual ao total credor, 
ou seja, para cada débito em uma ou mais 
contas deve haver crédito de igual valor em 
uma ou mais contas.
( ) Certo   ( ) Errado
129. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
A respeito do balancete de verificação, jul-
gue os itens a seguir.
I. O balancete de verificação não é obrigató-
rio pela legislação comercial e societária; no 
entanto, com periodicidade de elaboração 
recomendada como mensal, ele é ampla-
mente utilizado para verificação dos saldos 
das contas constantes do livro-razão.
II. Os modelos de balancetes de verificação 
utilizados incluem o de oito colunas, que de-
monstra os saldos anteriores, o movimento, 
os saldos do período e os saldos atuais.
III. O balancete de verificação é, na práti-
ca, uma relação de contas patrimoniais, de 
resultado e de compensação, com seus res-
pectivos saldos, extraídos dos registros con-
tábeis em determinada época.
IV. O balancete de verificação, procedimen-
to dispensável para a apuração do resultado 
do exercício, destina-se com exclusividade 
aos usuários externos à entidade.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
130. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
O balancete de verificação deve ser obriga-
toriamente elaborado a cada mês.
( ) Certo   ( ) Errado
131. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
A apresentação de determinado balancete 
de verificação com valores diferentes para 
o total de débitos e créditos constitui evi-
dência de inversão entre a conta credora e 
a conta devedora em pelo menos um dos 
lançamentos contábeis.
( ) Certo   ( ) Errado
132. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
O balancete de verificação inclui as contas 
patrimoniais e as contas de resultado.
( ) Certo   ( ) Errado
REGIMES DE ESCRITURAÇÃO
133. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
No regime de competência, as receitas são 
reconhecidas quando são ganhas, mesmo 
que não recebidas.
( ) Certo   ( ) Errado
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134. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
De acordo com o regime de competência, 
as receitas e as despesas são consideradas 
em função dos recebimentos ou dos paga-
mentos.
( ) Certo   ( ) Errado
135. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018)
Em função da competência contábil, deve 
ser considerado despesa do exercício cor-
rente o valor do aluguel do imóvel que te-
nha sido utilizado no exercício corrente e só 
será pago no exercício seguinte.
( ) Certo   ( ) Errado
136. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018)
Em algumas atividades, e comum que o 
cliente realize um adiantamento ao forne-
cedor, por conta do bem ou do serviço que 
lhe será entregue. Quando do efetivo rece-
bimento do adiantamento, o fornecedor, 
em cumprimento ao regime de caixa, deve-
rá lançar em sua contabilidade um credito 
em conta de passivo, em contrapartida a 
conta caixa ou equivalentes.
( ) Certo   ( ) Errado
137. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE PE – 2017)
No dia 31/8/2015, determinada empresa 
pública firmou contrato de seguros para 
cobertura de seus ativos para o período 
equivalente a 1.º/9/2015 a 31/8/2016. Na 
referida data, a entidade pagou o montan-
te total de R$ 18.000. Em caso de sinistro, 
o valor da franquia equivale a R$ 1.800 e 
a empresa poderá receber indenização no 
montante de até dez vezes o prêmio pago.
As demonstrações contábeis da empresa fo-
ram feitas de acordo com a legislação socie-
tária em 31/12/2015.
Com base nessas informações, é correto 
afirmar que
a) a conta Despesas Pagas Antecipada-
mente, integrante do grupo ativo não 
circulante, foi apresentada no balanço 
patrimonial, com saldo de R$ 18.000.
b) a conta Seguros a Vencer, integrante do 
grupo ativo circulante, foi apresentada 
no balanço patrimonial, com saldo de 
R$ 12.000.
c) o balanço patrimonial apresentou a 
conta Seguros a Receber, no ativo não 
circulante, com saldo de R$ 180.000.
d) a DRE continha o valor de R$ 4.500, re-
ferente à conta Despesas com Seguros, 
no rol de despesas operacionais.
e) a DRE continha o valor de R$ 1.800, re-
ferente à conta Despesas com Seguros, 
no rol de despesas não operacionais.
138. (CESPE – TRE MS – 2013)
Considerando que, em 1.o/10/2012, de-
terminada empresa tenha alugado um gal-
pão pelo prazo de doze meses, mediante 
o pagamento à vista do valor total de R$ 
24.000,00, e que, ao longo de todo o ano de 
2012, a citada empresa não tenha alugado 
nenhum outro bem, é correto afirmar que a 
a) despesa de aluguel do ano de 2012 foi 
de R$ 18.000,00.
b) despesa antecipada de aluguel, em 
31/12/2012, foi de R$ 18.000,00.
c) despesa antecipada de aluguel, em 
31/12/2012, foi de R$ 6.000,00.
d) despesa de aluguel do ano de 2012 foi 
de R$ 24.000,00.
e) despesa antecipada de aluguel, em 
31/12/2012, foi de R$ 24.000,00.
 
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139. (CESPE – TRE MS – 2013)
No mês de dezembro de 2012, em uma em-
presa hipotética, ocorreram os fatos descri-
tos a seguir.
 • despesa de janeiro de 2013, paga em 
dezembro de 2012 = R$ 1.000,00;
 • despesa de dezembro de 2012, a ser 
paga em janeiro de 2013 = R$ 2.000,00;
 • despesa de dezembro de 2012, paga 
em novembro de 2012 = R$ 4.000,00;
 • receita de janeiro de 2013, recebida em 
dezembro de 2012 = R$ 5.000,00;
 • receita de dezembro de 2012, a ser 
recebida em janeiro de 2013 = R$ 
6.000,00;
 • receita de dezembro de 2012, recebida 
em dezembro de 2012 = R$ 8.000,00.
De acordo com os princípios de contabilida-
de, na situação hipotética acima descrita, 
o resultado da empresa em dezembro de 
2012 foi igual a
a) R$ 12.000,00.
b) R$ 14.000,00.
c) R$ 6.000,00.
d) R$ 8.000,00.
e) R$ 10.000,00.
140. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE 
CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016) 
Determinada empresa levantou as informa-
ções mostradas a seguir (valores em reais), 
referentes às operações realizadas no mês 
de julho de 2016.
Com base nessas informações, é corretoafirmar que, de acordo com o regime de 
competência, a referida empresa obteve
a) prejuízo de R$ 10.000.
b) lucro de R$ 80.000.
c) lucro de R$ 90.000.
d) lucro de R$ 140.000.
e) lucro de R$ 180.000.
Determinada entidade apresentou os se-
guintes eventos no mês de abril de 2012.
I. pagamento de R$ 4.200,00, no mês de 
abril de 2012, referentes a aluguel dos me-
ses de abril e maio de 2012;
II. consumo e pagamento de despesas, 
em abril de 2012, com serviços de limpeza 
e conservação, relativos ao mês de abril de 
2012, no valor de R$ 1.800,00;
III. recebimento, em abril de 2012, em di-
nheiro, por serviços prestados no mês de 
março de 2012, no valor de R$ 3.600,00;
IV. prestação de serviços, no mês de abril 
de 2012, para recebimento em maio de 
2012, no valor de R$ 5.700,00.
À luz do regime de caixa e do regime de 
competência, julgue os itens seguintes, re-
lativos à apuração de resultado do mês de 
abril de 2012 da entidade considerada.
141. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 
– 2012)
Independentemente do regime considera-
do, os resultados apurados no mês de abril 
de 2012 serão iguais.
( ) Certo   ( ) Errado
142. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 
– 2012)
Na apuração do resultado do mês de abril 
de 2012, não se consideram, tanto no regi-
me de caixa quanto no de competência, os 
eventos III e IV, os quais repercutem na apu-
ração do resultado, respectivamente, dos 
meses de março e maio.
( ) Certo   ( ) Errado
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143. (CESPE – AFRE SEFAZ ES – 2013)
Uma empresa realizou os seguintes eventos 
contábeis durante o mês de marco do ano 
X1.
 • prestação de serviços no valor de R$ 
100 mil a vista;
 • pagamento de despesas com salários 
de funcionários no valor de R$ 30 mil, 
referente a mão de obra do mês ante-
rior;
 • despesas com contratação de empresa 
para consultoria e treinamento no va-
lor de R$ 5 mil, a serem pagas em trinta 
dias;
 • empréstimos concedidos a funcionários 
no valor de R$ 10 mil, sendo a primeira 
parcela vincenda em sessenta dias;
 • recebimento da antecipação de um 
cliente no valor de R$ 15 mil, por ser-
viços que serão prestados somente em 
abril;
 • pagamento de despesas de energia elé-
trica do mês no valor de R$ 1 mil.
Considerando a situação hipotética acima 
apresentada, assinale a opção correta acer-
ca dos procedimentos de escrituração con-
tábil, do regime de apuração e do sistema 
de partidas dobradas.
a) No livro diário, a antecipação de um 
cliente deve ser registrada a debito da 
conta caixa ou banco e a credito da con-
ta receitas antecipadas, logo o impacto 
nas disponibilidades será nula em fun-
ção da obrigação preestabelecida.
b) O empréstimo no valor de R$ 10 mil re-
presenta um passivo de curto ou longo 
prazo, em função da quantidade de par-
celas para amortização da divida.
c) O recebimento da antecipação de um 
cliente no valor de R$ 15 mil representa 
um ativo, em função do direito de pres-
tar o serviço em data posterior.
d) O resultado da empresa pelo regime de 
competência será R$ 30 mil maior que 
aquele apurado pelo regime de caixa, 
em razão das despesas de salários do 
período.
e) Caso a empresa esteja apurando o re-
sultado pelo regime de caixa, ela terá 
aferido um lucro de R$ 84 mil ao final 
do mês de marco.
144. (CESPE – TCE ES – 2013)
Uma empresa varejista permite que o pa-
gamento de seus clientes cadastrados seja 
feito em até três parcelas iguais. Porém, 
quando opta pelo parcelamento, o cliente 
deve pagar a primeira parcela no momento 
da compra. No mês de outubro de 2013, a 
empresa realizou as seguintes vendas:
Com base nessas informações, e correto 
afirmar que, no referido mês, a receita que 
deve ser reconhecida pela empresa e de
a) R$ 220.500,00
b) R$ 260.000,00.
c) R$ 426.000,00.
d) R$ 83.000,00.
e) R$ 142.000,00.
A respeito da demonstração de resultado 
abaixo apresentada, julgue o item
 
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145. (CESPE – PAPILOSCOPISTA DA PF – 2000)
As receitas devem ter sido registradas de 
acordo com o regime de caixa, conforme es-
tabelece a Lei nº 6.404/76.
( ) Certo   ( ) Errado
146. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – 
2008)
Com o lançamento representado a seguir 
ocorre o reconhecimento da receita pelo re-
gime de competência, relativo a serviços já 
prestados e registrados.
D – duplicatas a receber
C – serviços a faturar
( ) Certo   ( ) Errado
147. (CESPE – CADE – 2014)
As despesas pagas antecipadamente, como 
aplicação de recursos em despesas do exer-
cício seguinte, representam obrigações qui-
tadas antes do vencimento, cujos fatos ge-
radores já ocorreram.
( ) Certo   ( ) Errado
148. (CESPE – CADE – 2014)
O registro contábil de um débito na conta 
caixa e de um crédito na conta receita de 
aluguéis a vencer diferida corresponde à re-
ceita cujo fato gerador ainda não ocorreu. 
Dessa forma, o reconhecimento da referida 
receita no resultado em momento futuro 
estará em conformidade com o regime de 
competência.
( ) Certo   ( ) Errado
149. (CESPE – CONTADOR FUB – 2015)
 O valor das receitas de vendas a prazo que 
ainda não tenha sido recebido quando da 
elaboração da demonstração do resultado 
do exercício será evidenciado juntamente 
com o valor das demais receitas, em decor-
rência do princípio da competência.
( ) Certo   ( ) Errado
150. (CESPE – AFCE TCE SC – 2016)
Para fins de elaboração da demonstração 
do resultado do exercício, a receita de ven-
da é contabilizada por ocasião da transfe-
rência dos riscos e benefícios das mercado-
rias, dos produtos e dos serviços fornecidos 
pela entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
151. (CESPE – ACE TCDF – 2014)
O regime de competência é comumente uti-
lizado pelas empresas, ainda que algumas 
mantenham sua contabilidade pelo regime 
de caixa. Mesmo as empresas que utilizam 
o regime de competência em sua contabi-
lidade elaboram alguma demonstração em 
regime de caixa.
Com relação ao regime de competência e ao 
regime de caixa aplicados na contabilidade 
geral e internacional, julgue o item a seguir.
( ) Certo   ( ) Errado
152. (CESPE – CONSULTOR LEGISLATIVO DA 
CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2014)
 Considere que um comprador, sem históri-
co comercial, tenha efetuado o pagamento 
de uma série de parcelas a uma empresa 
vendedora, para que, ao fim desses paga-
mentos, recebesse determinado produto. 
Nesse caso, a empresa vendedora deve-
rá reconhecer, de acordo com o regime de 
competência, as receitas nas datas dos res-
pectivos recebimentos.
( ) Certo   ( ) Errado
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153. (CESPE – ANALISTA MPU – 2013) 
A confrontação das receitas com as despe-
sas correlatas é um pressuposto do princí-
pio da competência, segundo o qual o re-
conhecimento de receitas e despesas deve 
ocorrer nos períodos a que se referem, 
independentemente do recebimento ou 
pagamento. De acordo com esse princípio, 
o pagamento antecipado de uma despesa 
não afeta o resultado da empresa no mo-
mento de sua ocorrência.
( ) Certo   ( ) Errado
154. (CESPE – PREVIC – 2011)
Considere que determinada empresa, cos-
tumeiramente, pague seus empregados 
somente no quinto dia útil do mês seguinte 
à prestação dos seus serviços. Nesse caso, 
se o regime contábil para efeito de registro 
fosse o de caixa, e não o de competência, 
no mês da prestação desses serviços, have-
ria redução no passivo e aumento no lucro 
ou redução do prejuízo.
( ) Certo   ( ) Errado
155. (CESPE – FISCAL DE TRIBUTOS ESTADU-
AIS SEFAZ AL – 2002)
Ao assumir um empréstimo bancário com 
desconto do juro antecipado, referente a 
um período de seis meses, a empresa deve 
reconhecer a despesa financeira correspon-
dente como despesa no ato da operação.
( ) Certo   ( ) Errado
156. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 
– 2004)
Ao se registrar a contribuição social do perí-
odo, com pagamento futuro, há um acrésci-mo no ativo e um decréscimo no resultado 
do exercício, considerando-se o regime de 
competência.
( ) Certo   ( ) Errado
157. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 
– 2009)
De acordo com a doutrina e a legislação 
contábeis, a prescrição de uma dívida e o 
perecimento de um direito correspondem, 
respectivamente, a uma realização de recei-
ta e à incorrência de uma despesa.
( ) Certo   ( ) Errado
158. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 
– 2004)
Ao se considerar o registro do imposto de 
renda pessoa jurídica segundo o regime de 
competência, o imposto de renda recolhi-
do além do valor devido será configurado 
como crédito tributário.
( ) Certo   ( ) Errado
159. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 
– 2004)
No regime de caixa para registro de venda 
de mercadorias, a empresa reconhece o va-
lor correspondente à venda no momento 
em que esta ocorre, independentemente da 
forma de pagamento.
( ) Certo   ( ) Errado
160. (CESPE – ABIN – 2010)
Uma locadora de filmes tem sua receita 
principal oriunda dos aluguéis de DVDs, que 
são oferecidos nas seguintes condições:
spot, quando o cliente retira o DVD e paga 
no ato da retirada; promocional, quando o 
cliente compra cartela que dá direito à re-
tirada de 10 unidades de DVDs, quando o 
cliente desejar; e vip, quando o cliente tem 
cadastro pré-aprovado e paga o valor cor-
respondente aos filmes alugados ao fim de 
cada mês. O valor do aluguel é de R$ 10,00 
por DVD, exceto no caso do pacote promo-
cional, que resulta em desconto de 10% so-
bre esse valor. No mês de outubro, quando 
 
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foram emprestados 500 DVDs, a locadora 
recebeu R$ 2.000,00 das vendas spot, R$ 
2.000,00 das vendas de cartelas promocio-
nais e R$ 2.000,00 das vendas vip. 
Nessa situação, a empresa deve contabi-
lizar como receita de aluguel o valor de R$ 
6.000,00.
( ) Certo   ( ) Errado
NORMAS SOBRE ESCRITURAÇÃO
161. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
A legislação brasileira determina ser obri-
gatória a escrituração contábil; por isso, o 
empresário e a sociedade empresária de-
vem escriturar, pelo menos, os livros diário 
e razão.
( ) Certo   ( ) Errado
162. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
A pessoa jurídica tributada com base no lu-
cro real deverá manter o livro razão ou fi-
chas utilizadas para resumir e totalizar, por 
conta ou subconta, os lançamentos efetua-
dos no livro diário. 
Com relação ao livro razão, assinale a opção 
correta.
a) É obrigatória a escrituração do livro ra-
zão por qualquer pessoa jurídica.
b) A escrituração do livro razão deverá ser 
individualizada, obedecendo-se à or-
dem cronológica das operações.
c) O livro razão, com escrituração sintéti-
ca, é auxiliar do livro diário.
d) São dispensados no livro razão os ter-
mos de abertura e de encerramento.
e) As entidades comerciais que adotem 
escrituração completa estão obrigadas 
a autenticar o livro razão.
163. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
No que se refere à escrituração, o lança-
mento que consiste na regularização da 
conta indevidamente debitada ou creditada 
com a transposição do registro para a conta 
adequada é denominado
a) transferência.
b) estorno.
c) retificação.
d) complementação.
e) ressalva.
164. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
O livro caixa é, ao mesmo tempo, faculta-
tivo e obrigatório; neste último caso, para 
alguns tipos de entidades, como as micro-
empresas e empresas de pequeno porte op-
tantes pelo SIMPLES Nacional.
( ) Certo   ( ) Errado
165. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
O lançamento é a técnica utilizada para se 
processar a escrituração. No caso dos livros 
caixa e de contas a pagar, os eventos são 
registrados por meio de lançamentos con-
tábeis que seguem o método das partidas 
simples.
( ) Certo   ( ) Errado
166. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
No lançamento contábil, é permitido o uso 
de código de histórico padronizado, desde 
que esteja baseado em tabela auxiliar que 
contenha os códigos e respectivos textos 
padrão.
( ) Certo   ( ) Errado
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167. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
No caso de operações que sejam realizadas 
fora da sede do estabelecimento, é admiti-
da a escrituração resumida no livro diário, 
por totais relativos ao período máximo de 60 
dias, desde que sejam conservados os docu-
mentos que permitam verificação posterior.
( ) Certo   ( ) Errado
168. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
No lançamento em livro diário, devem-se 
descrever o título e o saldo da conta.
( ) Certo   ( ) Errado
169. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
No livro razão, o confronto dos créditos e 
dos débitos denomina-se saldo.
( ) Certo   ( ) Errado
170. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
Considerando o disposto no Código Civil so-
bre o livro diário, assinale a opção correta.
a) A prescrição ou decadência dos atos 
consignados no diário não eximem o 
empresário e a entidade empresária da 
sua guarda por um prazo adicional de 
cinco anos.
b) Antes de ser colocado em uso, o livro 
diário deverá ser autenticado no Regis-
tro Público de Empresas Mercantis, sal-
vo disposição especial de lei.
c) Mesmo no caso de escrituração meca-
nizada ou eletrônica, o diário não pode-
rá ser substituído por fichas.
d) O balanço patrimonial e o de resultado 
econômico devem ser lançados em livro 
distinto do diário.
e) No diário, deve constar unicamente a 
assinatura do técnico em ciências contá-
beis legalmente habilitado e responsável 
pelos lançamentos nele efetuados.
CPC 00 – ESTRUTURA 
CONCEITUAL BÁSICA
171. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR TCE RN 
– 2015)
A essência sobre a forma é conceito indis-
pensável para o cumprimento da caracterís-
tica qualitativa da representação fidedigna, 
ao passo que a prudência, por ser inconsis-
tente com a neutralidade, é incompatível 
com a representação fidedigna.
( ) Certo   ( ) Errado
172. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
O princípio ou característica da prudência é 
conflitante com a característica qualitativa 
fundamental da representação fidedigna.
( ) Certo   ( ) Errado
173. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015)
Receita é o ingresso bruto de benefícios 
econômicos durante o período observado 
no curso das atividades ordinárias de uma 
entidade que resultam no aumento ou na 
diminuição do seu patrimônio líquido.
( ) Certo   ( ) Errado
174. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR GOVER-
NAMENTAL CGE PI – 2015)
O principal objetivo da preparação e divul-
gação de relatórios contábil-financeiros pe-
las empresas é subsidiar as ações governa-
mentais de fiscalização tributária.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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175. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
Os aumentos de benefícios econômicos em-
presariais em espécie relacionados a con-
tribuições dos detentores de instrumentos 
patrimoniais, que gerem aumento do patri-
mônio líquido, denominam-se receita.
( ) Certo   ( ) Errado
176. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
Entre as características qualitativas das in-
formações contábeis incluem-se compreen-
sibilidade, relevância, confiabilidade e com-
parabilidade.
( ) Certo   ( ) Errado
177. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
Passivo corresponde à obrigação presente 
que é resultante de eventos passados e cuja 
liquidação poderá implicar baixa do resulta-
do ou desembolso de recursos pela entida-
de.
( ) Certo   ( ) Errado
178. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016) 
Segundo a teoria contabil, uma condicao in-
dispensavel para que um item patrimonial 
seja definido como um passivo e quea) o vencimento da obrigacao se de em 
uma data futura previamente acordada 
entre as partes.
b) o devedor saiba que possui uma divida 
e o credor tenha reconhecido o direito 
de receber.
c) o valor da obrigacao seja liquido e certo.
d) a obrigacao exista no momento presen-
te, fruto de eventos passados.
e) o sacrificio futuro de um ativo para sa-
tisfazer a obrigacao seja uma decisao 
do devedor.
179. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
As subavaliacoes de ativos e as superavalia-
coes de passivos, com consequentes regis-
tros de desempenhos posteriores inflados, 
são incompativeis com a pretensao de neu-
tralidade da informacao.
Em funcao disso, o Conselho Federal de 
Contabilidade, por meio da Resolucao nº 
1.374/2011, acatou que se retirasse da con-
dição de aspecto da representacao fidedig-
na
a) a convencao da materialidade.
b) a caracteristica da compreensibilidade.
c) a caracteristica da essencia sobre a for-
ma.
d) o principio do registro pelo valor origi-
nal.
e) o principio da prudencia.
180. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
As decisoes dos usuarios da informacao 
contabil implicam, muitas vezes, a escolha 
entre alternativas, como vender ou man-
ter um investimento, ou, ainda, investir em 
uma entidade ou em outra. Conforme a 
NBC TG 1.374/2011, essa necessidade dos 
usuários reforca, em especial, a importancia 
da caracteristica qualitativa de melhoria de-
nominada
a) comparabilidade.
b) compreensibilidade.
c) representacao fidedigna.
d) relevancia.
e) verificabilidade.
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181. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
Acerca do reconhecimento e da divulgacao 
de ativos e passivos, assinale a opcao cor-
reta.
a) Um passivo trabalhista so sera objeto 
de registro contábil quando do transito 
em julgado de sentenca condenatoria.
b) Registra-se em passivo nao circulante a 
existencia de uma obrigacao presente 
com remota probabilidade de saída de 
recursos.
c) Existindo uma obrigacao presente, mas 
que apenas provavelmente va requerer 
uma saida de recursos para sua liquida-
cao, nao se registra uma provisao, po-
rem divulga-se informacao pertinente 
em nota explicativa.
d) Se um ingresso de beneficios econo-
micos for praticamente certo, um ativo 
contingente devera ser reconhecido.
e) Caso uma entrada de beneficio econo-
mico nao seja provavel, nenhum ativo 
devera ser reconhecido ou divulgado.
182. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
A loja Alpha vende uma geladeira por R$ 
2.500 a vista, podendo esse valor ser parce-
lado em quatro vezes sem juros. 
A entrega é paga pela loja e custa R$ 50. A 
loja adquiriu a geladeira, há três meses, por 
R$ 1.700, mas, hoje, ela já custa R$ 1.800. 
Um comprador verificou que a mesma ge-
ladeira poderia ser adquirida na loja Beta, a 
vista, por R$ 2.200 e questionou o vendedor 
da loja Alpha, o qual assegurou um descon-
to de R$ 300 para não perder a venda, mas 
com a condição de que o frete fosse pago 
pelo cliente, que concordou com as condi-
ções oferecidas.
Nessa situação hipotética de compra e ven-
da, o
a) custo histórico da geladeira é de R$ 
1.800.
b) valor justo da geladeira é de R$ 2.500.
c) valor realizável da geladeira é de R$ 
2.250.
d) custo corrente da geladeira é de R$ 
1.700.
e) valor presente da geladeira é de R$ 
2.200.
183. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 
– 2016)
A convicção de que uma saída de recursos 
será dispensável para a liquidação de uma 
obrigação presente da entidade não elimina 
o caráter de passivo dessa obrigação.
( ) Certo   ( ) Errado
184. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 
2016)
Os relatórios contábil-financeiros devem 
demonstrar o valor da entidade que reporta 
a informação.
( ) Certo   ( ) Errado
185. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 
2016)
Um passivo, obrigação presente resultante 
de eventos passados, é reconhecido como 
tal, mesmo não sendo provável que uma sa-
ída de recursos que incorporem benefícios 
econômicos seja exigida para liquidar essa 
obrigação.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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186. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 
2016)
Ativo é o conjunto de bens e direitos que re-
sultam de eventos passados e sobre os quais 
a entidade detém direitos de propriedade que 
lhe permitem obter benefícios econômicos.
( ) Certo   ( ) Errado
187. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FISCAL 
DE CONTROLE EXTERNO TCE SC – 2016)
O público-alvo dos relatórios contábil-finan-
ceiros de propósito geral são, primariamen-
te, os órgãos reguladores.
( ) Certo   ( ) Errado
188. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA-
BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016)
A verificabilidade, uma das características 
qualitativas de melhoria, é aquela que ga-
rante a uniformidade das demonstrações 
contábeis, dando segurança ao usuário so-
bre a adoção de métodos semelhantes para 
contabilização de itens idênticos.
( ) Certo   ( ) Errado
189. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA-
BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016)
A relevância, característica fundamental da 
informação contábil-financeira, representa 
a confiabilidade dos relatórios contábeis.
( ) Certo   ( ) Errado
190. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA-
BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016)
Os valores preditivo e confirmatório de uma 
informação contábil-financeira não estão in-
ter-relacionados, visto que a predição é indivi-
dual e a confirmação é geral, advinda da divul-
gação das demonstrações a todos os usuários.
( ) Certo   ( ) Errado
191. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA-
BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016)
Conterá o atributo da materialidade a infor-
mação cuja omissão ou distorção influen-
ciar nas decisões tomadas pelos usuários.
( ) Certo   ( ) Errado
192. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA-
BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016)
Considera-se fidedigna a informação livre 
de erros e que possua os atributos da neu-
tralidade e da completude.
( ) Certo   ( ) Errado
193. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
O objetivo do relatório contábil-financeiro 
de propósito geral é fornecer informações 
contábil-financeiras úteis acerca da entidade 
para a tomada de decisão por parte de usuá-
rios internos, como os gerentes de produção, 
e de usuários externos, como os acionistas.
( ) Certo   ( ) Errado
194. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Os relatórios contábil-financeiros de pro-
pósitos gerais não são os instrumentos que 
atendem a todas as informações de que os 
usuários externos — investidores, credores 
por empréstimos e outros credores, exis-
tentes e em potencial — necessitam.
( ) Certo   ( ) Errado
195. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Deve-se reconhecer um passivo caso haja 
uma obrigação futura da entidade, derivada 
de eventos passados, cuja liquidação resul-
tará na saída de recursos da entidade capa-
zes de gerar benefícios econômicos
( ) Certo   ( ) Errado
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196. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Perdas são decréscimos nos benefícios eco-
nômicos durante o período contábil, por-
tanto não são enquadradas como despesas, 
visto que despesas têm origem em ativida-
des usuais da entidade e perdas, em ativi-
dades não usuais.
( ) Certo   ( ) Errado
197. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Caso uma empresa realize gastos para a 
aquisição de um bem, em que se espera que 
os benefícios econômicos ocorram somente 
ao longo do período corrente, então essa 
transação deverá ser reconhecida como 
despesa na demonstração do resultado.
( ) Certo   ( ) Errado
198. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE TO – 2017)
De acordo com a estrutura conceitualpara 
elaboração e divulgação de relatório con-
tábil-financeiro, emitida pelo Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), todo e 
qualquer elemento patrimonial que se en-
quadre na definição de ativo deve
a) ter a forma legal de um bem ou direito.
b) ter custo ou valor mensurável moneta-
riamente.
c) estar associado a um direito de proprie-
dade.
d) resultar de transações ou eventos passa-
dos.
e) ter forma física.
199. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE TO 2017)
O gerente comercial de uma empresa, que-
rendo informações acerca do estoque de 
mercadorias, recorre ao seu contador a fim 
de obter respostas para as seguintes ques-
tões:
I. Quanto de recursos financeiros será ne-
cessário para a empresa repor os estoques?
II. Quanto gastou a empresa para adquirir 
os bens que se encontram atualmente em 
estoque?
III. Quanto arrecadaria a empresa com a 
venda ordenada dos seus estoques?
IV. Quanto teria a empresa de desembolsar 
caso queira quitar hoje a dívida de longo 
prazo que tem com os seus fornecedores de 
mercadorias?
A partir dessa situação hipotética, assinale 
a opção que apresenta, na ordem em que 
aparecem, as bases de mensuração que 
o contador deve observar para responder 
cada questionamento, considerando o dis-
posto na estrutura conceitual para elabora-
ção e divulgação de relatório contábil-finan-
ceiro, emitida pelo CPC.
a) custo corrente; custo histórico corrigi-
do; valor presente; valor justo
b) custo corrente; custo histórico; valor re-
alizável; valor presente
c) custo histórico corrigido; custo corren-
te; equivalente corrente de caixa; valor 
presente
d) valor realizável; custo histórico; custo 
corrente; valor presente
e) valor realizável; custo histórico; valor 
justo; valor de liquidação
200. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
Uma loja estava ofertando uma máquina de 
lavar e secar roupas por determinado preço, 
que poderia ser parcelado em quatro vezes 
iguais e sem acréscimo. Se o cliente pagasse 
à vista, teria um desconto de 10% sobre o 
valor anunciado. Um cliente, ao certificar-se 
das condições de venda nessa loja, dirigiu-
-se a outras lojas, a fim de conferir o preço 
do bem, e constatou que, nessas outras lo-
jas, o preço à vista era igual ao preço com 
desconto de 10% que estava sendo ofereci-
 
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do pela primeira loja. Nessa situação hipo-
tética, o preço do bem com 10% de descon-
to corresponde ao
a) custo corrente.
b) valor presente.
c) valor justo.
d) valor realizável.
201. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
A aplicação da regra contábil do conserva-
dorismo na elaboração do balanço patrimo-
nial pode provocar distorções, erros e envie-
sar a informação contábil, o que demonstra 
que o conservadorismo está em desacordo 
com a característica qualitativa da informa-
ção contábil útil denominada
a) verificabilidade.
b) relevância.
c) materialidade.
d) fidedignidade.
202. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE BA – 2017)
Previstas na estrutura conceitual, as caracte-
rísticas qualitativas de melhoria da informação 
contábil incluem, além de comparabilidade,
a) materialidade, representação fidedigna 
e verificabilidade.
b) compreensibilidade, relevância, repre-
sentação fidedigna.
c) compreensibilidade, verificabilidade e 
tempestividade.
d) compreensibilidade, representação fi-
dedigna e representatividade.
e) confiabilidade, tempestividade e verifi-
cabilidade.
203. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
De acordo com a estrutura conceitual do 
CPC, assinale a opção que apresenta as ca-
racterísticas qualitativas fundamentais da 
informação contábil.
a) conservadorismo e neutralidade
b) relevância e representação fidedigna
c) comparabilidade e verificabilidade
d) tempestividade e compreensibilidade
e) confiabilidade e prudência
204. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
A estrutura conceitual do CPC, que estabe-
lece os conceitos fundamentais da elabora-
ção e apresentação de demonstrações con-
tábeis destinadas a usuários externos, visa
a) prover uma base para o aumento do 
número de tratamentos contábeis al-
ternativos.
b) subsidiar os órgãos reguladores nacio-
nais e internacionais na elaboração de 
normas contábeis.
c) auxiliar os responsáveis pela auditoria 
das demonstrações contábeis, melho-
rando a qualidade da auditoria feita nas 
empresas.
d) proporcionar aos interessados infor-
mações sobre o enfoque adotado na 
formulação dos pronunciamentos téc-
nicos, das interpretações e das orienta-
ções.
e) subsidiar o Congresso Nacional no de-
senvolvimento de novas leis.
205. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE PE – 2017)
De acordo com a NBC TG Estrutura Concei-
tual, assinale a opção correta, acerca das 
características qualitativas da informação 
contábil.
a) Uma informação contábil é relevante 
se privilegia a essência contábil sobre a 
forma legal.
b) Uma informação contábil possui os atri-
butos de melhoria se pode ser utilizada 
por todos os usuários da informação.
c) A informação contábil relevante pode 
ser capaz de fazer diferença na tomada 
de decisões pelos usuários, mesmo que 
eles não a levem em consideração.
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d) A representação fidedigna determina 
que uma informação contábil deve ser 
passível de comparação com outras de-
monstrações contábeis.
e) São características qualitativas funda-
mentais da informação contábil a com-
parabilidade, a compreensibilidade e a 
essência sobre a forma.
206. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
Um dos requisitos para que um recurso seja 
classificado como ativo de uma entidade é o 
seu controle, o que significa sua proprieda-
de legal.
( ) Certo   ( ) Errado
207. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE-
LIGÊNCIA ABIN – 2018)
Característica qualitativa da informação, 
a comparabilidade permite que o usuário 
identifique semelhanças e diferenças entre 
dois conjuntos de fenômenos.
( ) Certo   ( ) Errado
208. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE-
LIGÊNCIA ABIN – 2018)
As características qualitativas são inaplicá-
veis às informações não financeiras e pros-
pectivas do ente que as divulga.
( ) Certo   ( ) Errado
209. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE-
LIGÊNCIA ABIN – 2018)
Uma informação será considerada relevante se 
possuir a capacidade de influenciar a decisão 
do usuário e se este, de fato, fizer uso dela.
( ) Certo   ( ) Errado
210. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
Conforme a NBC TG Estrutura Concei-
tual aprovada pela Resolução CFC n.º 
1.374/2011, o valor realizável é a base de 
mensuração que implica avaliar o ativo de 
acordo com o
a) valor presente descontado dos fluxos 
futuros de entradas líquidas de caixa 
esperados do ativo no curso normal das 
operações.
b) montante de caixa ou equivalentes de 
caixa que poderiam ser obtidos pela 
sua venda em forma ordenada.
c) montante de caixa ou equivalentes de 
caixa a serem pagos se esse mesmo ati-
vo ou um ativo equivalente for adquiri-
do na data do balanço.
d) maior montante entre o seu valor justo 
líquido de despesa de venda e o seu va-
lor em uso.
e) valor justo dos recursos entregues para 
adquiri-lo na data de aquisição.
211. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
Assinale a opção que apresenta a premissa 
subjacente para a elaboração das demons-
trações contábeis, de acordo com a NBC TG 
Estrutura Conceitual.
a) relevância
b) tempestividade
c) essência econômica sobre a forma jurí-
dica
d) representação fidedigna
e) continuidade
 
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OPERAÇÕES COM DUPLICATAS
212. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016 – Adaptada)
Uma empresa endossou duplicatas de sua 
propriedade e efetuou o desconto delas 
em instituição financeira em que mantem 
conta-corrente. O valor dos juros pagosde-
correntes da operação foi de R$ 1.400 e o 
valor referente a comissão e cobrança foi de 
R$ 800.
Nessa situação hipotética,
a) o valor referente a comissão e cobrança 
deve ser lançado em conta de passivo 
pelo regime de caixa.
b) os juros na operação de desconto de 
duplicatas devem ir para a conta encar-
gos a transcorrer, que é retificadora do 
passivo e apropriada no resultado em 
observância ao regime de competência.
c) o pagamento do título pelo cliente de-
verá ser registrado a debito da conta 
banco e a credito de duplicatas a rece-
ber.
d) o valor liquido creditado na conta-cor-
rente da empresa referiu-se ao valor to-
tal das duplicatas endossadas.
e) ao efetuar o desconto, a empresa se 
eximiu da responsabilidade de pagar os 
títulos, se eventualmente seus devedo-
res não os quitarem.
PERDAS ESTIMADAS NO ATIVO
213. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
Situação hipotética: Uma mercadoria foi 
adquirida pelo valor contábil líquido de R$ 
100,00 e necessitará de custos adicionais de 
R$ 5,00 para poder ser colocada no merca-
do. O preço de venda dessa mercadoria é 
R$ 115,00 e estima-se que haverá custos de 
venda de R$ 4,00. Assertiva: Nessa situação, 
o valor realizável líquido dessa mercadoria é 
inferior a R$ 100,00.
( ) Certo   ( ) Errado
214. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
Com referencia as perdas estimadas em cre-
dito de liquidação duvidosa, assinale a op-
cao correta.
a) Noticia veiculada a respeito da recupe-
racao judicial do cliente em atraso ca-
racteriza uma perda incorrida.
b) A baixa do titulo considerado incobravel 
e feita mediante lancamento contabil a 
credito diretamente na conta de despe-
sa nao operacional.
c) O fato de o cliente estar inadimplente 
junto a outras entidades nao e motivo 
suficiente para que a divida dele seja in-
cluida na estimativa de perdas.
d) As garantias reais nao reduzem as pers-
pectivas de perdas com contas a receber.
e) A apuracao da estimativa da perda dis-
pensa a analise individual dos titulos 
em atraso por cliente.
215. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 8ª REGIÃO – 2016)
Em relação aos conceitos, à classificação e 
aos critérios de avaliação dos componentes 
patrimoniais, assinale a opção correta.
a) As contas a receber são avaliadas pelo 
valor líquido de realização, isto é, os 
valores são ajustados pelas perdas esti-
madas na liquidação dos créditos e, se 
for o caso, reduzidas a valor presente.
b) Caso uma empresa adquira mercado-
rias importadas de um fornecedor que 
exige o pagamento em moeda estran-
geira, o valor dessa obrigação no balan-
ço patrimonial da empresa constará em 
reais de acordo com a taxa cambial da 
data da operação de compra.
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c) O numerário em trânsito, como as re-
messas para filiais, constitui disponibili-
dade para a empresa transportadora de 
valores, e não para a empresa que soli-
citou a remessa.
d) Quando uma empresa realiza uma 
operação de desconto de duplicatas, 
aumenta-se o valor do passivo exigível 
a partir do valor nominal das duplicatas 
negociadas.
e) Em uma companhia comercial, os em-
préstimos a diretores devem ser classi-
ficados como ativos circulantes ou ati-
vos não circulantes, de acordo com o 
prazo concedido para liquidação.
216. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON-
TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 
2016)
Se o valor histórico da conta de estoques de 
uma entidade for superior ao valor realizá-
vel, então a diferença entre eles deverá ser 
reconhecida no balanço patrimonial, me-
diante débito em estoques.
( ) Certo   ( ) Errado
217. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
A conta perdas estimadas por redução ao 
valor realizável líquido, componente do 
subgrupo estoques, tem natureza credora, 
apesar de figurar no ativo.
( ) Certo   ( ) Errado
DEPRECIAÇÃO/IMOBILIZADO
218. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE MT – 2015)
Determinada indústria que opera com uma 
estimativa de valor residual de 10% para 
todos os itens de seu imobilizado produti-
vo adquiriu um maquinário produtivo por 
R$ 200.000. A depreciação é realizada pelo 
método de unidades produzidas e a capa-
cidade produtiva da máquina foi estimada 
em 2 milhões de peças. No primeiro e no 
segundo exercícios sociais, essa máquina 
produziu 250.000 peças/ano; no terceiro 
ano, a produção da máquina foi de 300.000 
peças. Toda a depreciação foi adequada-
mente contabilizada, de acordo com a com-
petência contábil.
De acordo com essa situação hipotética, o 
valor contábil líquido da máquina ao final 
do terceiro ano de atividade, em reais, foi 
de
a) 108.000.
b) 120.000.
c) 128.000.
d) 72.000.
e) 80.000.
219. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
A depreciação de uma máquina utilizada na 
produção de determinado ativo não deve 
ser reconhecida no resultado, mas deve ser 
incluída no custo do ativo produzido pela 
máquina.
( ) Certo   ( ) Errado
220. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
O valor depreciável de um ativo será obtido 
após a dedução do seu valor residual, que 
representa uma estimativa do valor a ser 
obtido com a venda desse ativo ao fim de 
sua vida útil, deduzidas as despesas estima-
das de venda.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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221. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
Determinado bem imobilizado foi adquirido 
ao custo de R$ 100.000, sendo sua vida útil 
estimada em dez anos, sem valor residual. 
Em 2014, após oito anos de uso, foram re-
alizados gastos de R$ 1.000 para manuten-
ção e reparos nesse imobilizado. Nessa situ-
ação, o valor líquido desse imobilizado, no 
final de 2014, é igual a R$ 20.000.
( ) Certo   ( ) Errado
222. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 
– 2015)
O conceito de depreciação implica o reco-
nhecimento de perda de valor nos ativos 
fixos tangíveis, em decorrência do uso, da 
desatualização, ou da obsolescência, e se 
constitui em despesa para recuperar, de for-
ma gradual, o dispêndio inicial, ainda que 
não exija desembolso nem pagamento.
( ) Certo   ( ) Errado
223. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
O valor da depreciação de um ativo imo-
bilizado pode ser calculado por vários mé-
todos, mas, uma vez escolhido, o método 
deve ser mantido até a baixa do ativo em 
questão.
( ) Certo   ( ) Errado
224. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
Tendo em vista que, de acordo com o CPC 
27, do Comite dos Pronunciamentos Conta-
beis, quando permitida por lei, a reavalia-
cao de um item do ativo imobilizado a valor 
justo, mensurado de maneira confiavel, po-
dera ser reconhecida no balanco patrimo-
nial, assinale a opcao correta.
a) A reducao do valor contabil do ativo em 
decorrencia de reavaliacao devera ser 
reconhecida em conta especifica de re-
sultado, independentemente de haver 
saldo na conta de reserva de reavalia-
cao no patrimonio liquido.
b) Podera ser reconhecido no balanco pa-
trimonial o valor reavaliado de um bem 
correspondente ao seu valor justo na 
data da reavaliacao menos qualquer de-
preciacao e perda por reducao ao valor 
recuperavel que tenham sido acumula-
das subsequentemente.
c) Apos o item do imobilizado ser reavalia-
do, nao sao necessárias futuras atuali-
zacoes a valor justo, mesmo que o valor 
apresente divergencia relevante em re-
lacao ao seu valor justo na data do ba-
lanco.
d) A reavaliacao podera ser realizada em 
um unico item de um grupo do imobili-
zado.
e) Quando a reavaliacao resultar em au-
mento do valor contabil do ativo, a con-
trapartida desse aumento devera ser 
reconhecida em conta de resultado.
225. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON-
TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 
2016) 
O contador de uma empresa fez o lança-
mento na conta despesa com perda por 
desvalorização de maquinário, a débito, e 
na conta perda por desvalorização de ma-
quinário, a crédito. Nessa situação, o lan-
çamento éjustificado pelo reconhecimento 
da depreciação provocada pela perda de va-
lor das máquinas decorrente do uso ou da 
obsolescência dessas.
( ) Certo   ( ) Errado
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226. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON-
TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 
2016)
Uma entidade cujas atividades sejam exer-
cidas em dois ou mais turnos de trabalho 
poderá desconsiderar essa informação ao 
estabelecer a vida útil de suas máquinas, 
para fins de contabilização da depreciação 
de seu imobilizado, visto que a legislação do 
imposto de renda determina os percentuais 
fixos para cada tipo de ativo.
( ) Certo   ( ) Errado
227. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON-
TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 
2016)
Ao adquirir um veículo por meio de arren-
damento mercantil financeiro, uma entida-
de deverá registrar o lançamento a débito 
desse ativo no imobilizado somente ao final 
do prazo de vigência de contrato, haja vista 
ela não ter a propriedade do bem.
( ) Certo   ( ) Errado
228. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE TO – 2017)
De acordo com os padrões contábeis do 
CPC, para os itens do imobilizado que não 
tenham sido totalmente depreciados, a de-
preciação deverá cessar na data em que o
a) valor residual do ativo for menor que o 
seu valor contábil.
b) ativo estiver disponível para uso, mas 
não tenha começado ainda a ser utiliza-
do.
c) ativo for classificado como mantido 
para venda.
d) ativo se tornar ocioso ou for retirado do 
seu uso normal.
e) ativo estiver sujeito a manutenções 
preventivas e corretivas que preservem 
as suas condições originais.
229. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE PE – 2017)
Com base na NBC TG 27 (ativo imobilizado), 
assinale a opção correta, em relação à de-
preciação, ao valor depreciável e ao período 
de depreciação.
a) Os normativos contábeis não permitem 
que o valor residual de um ativo imobi-
lizado seja aumentado depois de esta-
belecido.
b) A obsolescência técnica proveniente de 
mudanças ou as melhorias na produção 
não são consideradas na determinação 
de vida útil de um ativo.
c) O valor depreciável de um ativo imo-
bilizado deve ser apropriado de forma 
eventual ao longo de sua vida útil.
d) A depreciação de um ativo imobilizado 
deve ser interrompida caso ele seja clas-
sificado como ativo mantido para venda.
e) O valor depreciável dos ativos imobi-
lizados é determinado pelo seu valor 
histórico, antes da dedução de seu valor 
residual.
230. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
Uma indústria adquiriu um equipamento 
produtivo por R$ 320 mil, o qual foi registra-
do contabilmente e colocado em operação 
em 13/8/2013. O fabricante estimava a vida 
útil do equipamento em dez anos. O equi-
pamento será utilizado em dois turnos de 
oito horas, razão por que será aplicada a de-
preciação acelerada calculada pelo método 
da linha reta. A empresa considera um valor 
residual de 10% para todos os seus equipa-
mentos industriais.
Nessa situação hipotética, considerando-se 
que a indústria encerra seu exercício social 
no dia trinta de setembro de cada ano, é 
correto afirmar que o valor contábil líquido 
do equipamento apurado para o balanço de 
2017 é igual a
 
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a) R$ 80 mil.
b) R$ 108 mil.
c) R$ 140 mil.
d) R$ 200 mil.
231. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE BA – 2017)
Um item patrimonial que atenda aos re-
quisitos para ser reconhecido como ativo 
imobilizado no balanço patrimonial de uma 
companhia aberta deve ser mensurado por 
seu custo.
Na ocasião do reconhecimento contábil, 
deve-se incluir no cálculo do custo do ativo 
imobilizado o valor
a) do custo incorrido por ocasião da manu-
tenção periódica do ativo imobilizado.
b) do custo de realocação ou reinstalação 
do ativo imobilizado adquirido.
c) da estimativa inicial dos custos com que 
o adquirente do ativo imobilizado terá 
de arcar no futuro para desmontar e re-
mover o item adquirido e para restaurar 
o local em que o bem está localizado.
d) do imposto recuperável e incidente no mo-
mento da compra do ativo imobilizado.
e) do custo incorrido no período em que 
o ativo imobilizado ainda não estava 
sendo utilizado pela empresa, embora 
já estivesse apto a operar da forma pre-
tendida pela administração.
232. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
Em relação à depreciação de bens e aos res-
pectivos métodos e cálculo de quotas, assi-
nale a opção correta.
a) A quota de depreciação é o valor resul-
tante da aplicação da taxa sobre o valor 
correspondente ao custo de aquisição 
do bem.
b) A aplicação do método de depreciação 
denominado soma dos algarismos dos 
anos resulta em quotas crescentes ou 
decrescentes de depreciação.
c) O método de depreciação escolhido 
deve ser utilizado durante toda a vida 
útil do ativo, a fim de que sejam manti-
das a uniformidade e comparabilidade 
das informações.
d) O cálculo das quotas de depreciação e 
a respectiva contabilização devem ter 
como referência o mês em que o bem 
tenha sido incorporado ao ativo da enti-
dade.
e) Se a depreciação acumulada alcançar 
100% do valor depreciável, as quotas 
deverão continuar a ser calculadas, des-
de que o bem ainda esteja em uso na 
entidade.
233. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
No que se refere à contabilização da baixa de 
bens do ativo não circulante, o lançamento 
contábil composto por um débito na conta
a) depreciação e por um crédito na conta 
depreciação acumulada é representa-
tivo da apuração do valor contábil por 
ocasião da venda de bens do ativo não 
circulante.
b) depreciação acumulada e por um crédi-
to na conta veículos é representativo da 
efetiva baixa do referido bem, por oca-
sião de sua venda.
c) caixa/bancos e por um crédito na conta 
depreciação acumulada é representativo 
da apuração do ganho ou da perda na 
venda de bens do ativo não circulante.
d) ganho ou perdas de capital e por um cré-
dito na conta caixa/bancos é representa-
tivo da apuração do ganho ou perda na 
venda de bens do ativo não circulante.
e) depreciação acumulada e por um crédi-
to na conta veículos é representativo da 
apuração do valor contábil do referido 
bem, por ocasião de sua venda.
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234. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
Situação hipotética: Uma empresa adqui-
riu o equipamento industrial X, com vida 
útil estimada de 10 anos e capacidade de 
processamento de um milhão de peças. X 
custou R$ 350 mil e apresentou a produti-
vidade de 80 mil peças no primeiro ano e 
120 mil peças no segundo ano. No final do 
primeiro trimestre do terceiro ano de utili-
zação de X, quando já haviam sido produzi-
das mais 40 mil peças, a empresa resolveu 
substituir esse equipamento por um mais 
moderno, tendo realizado a venda de X por 
R$ 270 mil. A depreciação de X foi calculada 
pelo método das unidades produzidas. As-
sertiva: Nessa situação, a empresa realizou 
uma perda com a baixa de X.
( ) Certo   ( ) Errado
235. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
Os imóveis são ativos imobilizados e, por-
tanto, sofrem depreciação; no entanto, essa 
depreciação recai somente sobre a parcela 
do imóvel correspondente à construção, 
mas não sobre a parcela correspondente ao 
terreno.
( ) Certo   ( ) Errado
236. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
Venda de veículo pelo valor de R$ 10.000, 
registrado no ativo imobilizado por R$ 
30.000, com depreciação acumulada de R$ 
25.000.
Considerando-se que, na baixa por venda 
do veículo, há que se apurar ganho ou per-
da de capital, o fato deverá ser contabiliza-
do por meio dos seguintes lançamentos.
D – Depreciação acumulada – R$ 25.000
C – Veículos – R$ 25.000
e
D – Caixa/Bancos – R$ 10.000
D – Veículos – R$ 5.000C – Ganho na baixa de bens – R$ 15.000
( ) Certo   ( ) Errado
AMORTIZAÇÃO
237. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
O método contábil que consiste em reduzir 
o valor aplicado na aquisição de direitos de 
propriedade, inclusive de ativos intangíveis, 
cuja existência ou prazo legal ou contratual 
sejam limitados, é denominado
a) exaustão.
b) amortização.
c) redução ao valor recuperável.
d) depreciação.
e) provisão.
238. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU-
TÁRIO SEFAZ RS – 2018)
Assinale a opção correspondente a ativo 
cuja exaustão pode ser registrada na conta-
bilidade.
a) estoque de produtos acabados
b) máquinas e equipamentos
c) computadores e outros hardwares
d) reservas de petróleo e gás natural
e) instalações elétricas.
TESTE DE RECUPERABILIDADE
239. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 
– 2015)
O teste de recuperabilidade, também cha-
mado de impairment, define que o valor 
recuperável de um ativo é o menor número 
absoluto entre o valor justo, líquido de des-
pesas de venda, e o seu valor de uso.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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240. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
A vida útil de determinado ativo intangível 
foi considerada indefinida, pois, com base 
na análise dos fatos relevantes, não foi 
possível prever um período durante o qual 
seriam gerados fluxos de caixa líquidos po-
sitivos para a empresa. Nessa situação, o 
impairment test deve ser aplicado anual-
mente a esse intangível.
( ) Certo   ( ) Errado
241. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
A substância econômica do ágio pago pela 
expectativa de rentabilidade futura na aqui-
sição de uma entidade deve ser verificada, 
no mínimo, anualmente, por meio de um 
impairment test.
( ) Certo   ( ) Errado
242. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
Considere que uma máquina industrial tenha 
sido adquirida por R$ 120 mil e, posteriormen-
te, tenha sofrido depreciação de R$ 20 mil. O 
valor em uso dessa máquina foi calculado em 
R$ 95 mil e seu valor líquido de venda foi apu-
rado em R$ 97,5 mil. Nessa situação, caso a 
empresa deseje manter o bem em operação, 
deveria constituir provisão para redução ao 
valor recuperável de R$ 5 mil.
( ) Certo   ( ) Errado
243. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
Os investimentos avaliados pelo método da 
equivalência patrimonial estão sujeitos ao 
reconhecimento de perdas adicionais em 
função da redução ao seu valor recuperável. 
( ) Certo   ( ) Errado
244. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE 
CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016)
Em 31/12/2015, o ativo imobilizado da Cia. 
Beta mostrava um valor contábil líquido de 
R$ 3.000.000. 
Naquela data, apurou-se que o valor em uso 
desse ativo era de R$ 4.000.000 e estimou-
-se que o valor justo menos os custos para 
vender era de R$ 2.500.000.
Em janeiro de 2016, após forte temporal, 
esses ativos foram severamente danifica-
dos, o que provocou a perda de 50% do 
imobilizado.
Nesse caso hipotético, sabendo-se que a 
autorização para publicação dos relatórios 
contábeis-financeiros da Cia. Beta foi feita 
em fevereiro de 2016, o valor correto do 
imobilizado evidenciado no balanço patri-
monial de 2015 deveria ter sido de
a) R$ 1.500.000, visto que o dano sofrido 
no imobilizado foi material.
b) R$ 2.000.000, visto que os danos ocor-
reram antes da publicação do balanço.
c) R$ 2.500.000, que corresponde ao valor 
recuperável em 31/12/2015.
d) R$ 3.000.000, visto que o valor contábil 
líquido era inferior ao valor recuperável.
e) R$ 1.000.000, que corresponde à dife-
rença entre o valor recuperável e o va-
lor contábil em 31/12/2015.
245. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
A mensuração do valor em uso é realizada 
com base em estimativas de fluxos de caixa 
futuros, os quais devem ser trazidos a valor 
presente por uma taxa de desconto que re-
flita as avaliações atuais do mercado em re-
lação ao valor do dinheiro no tempo e aos 
riscos específicos do ativo que não tenham 
sido contemplados nas estimativas de flu-
xos de caixa futuros.
( ) Certo   ( ) Errado
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246. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
O aumento da taxa de juros de mercado 
pode ser indicativo de que determinado ati-
vo imobilizado esteja sofrendo desvaloriza-
ção. Isso ocorre pela redução que o aumen-
to da taxa de juros de mercado é capaz de 
provocar no valor em uso do ativo imobili-
zado, quando este é submetido ao teste de 
redução ao valor recuperável.
( ) Certo   ( ) Errado
247. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDE-
RAL DE CONTROLE EXTERNO TCU – 
2015)
Situação hipotética: Ao final de 2014, deter-
minada companhia estimou o valor em uso 
do seu imobilizado em R$ 2 milhões e o va-
lor líquido de venda em R$ 1,7 milhão. Na 
mesma data, o valor contábil líquido desse 
imobilizado era de R$ 1,5 milhão. Asserti-
va: Nesse caso, a companhia deve fazer um 
lançamento contábil para redução ao valor 
recuperável, cujo débito será em conta de 
resultado, resultando em redução da situa-
ção líquida da companhia.
( ) Certo   ( ) Errado
248. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE PE – 2017)
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernam-
buco (TRE/PE) possui, no rol de seus ativos 
imobilizados, um bem de custo histórico 
igual a R$ 50.000 e cuja depreciação acu-
mulada equivale a 30% desse valor. Para 
esse ativo, o TRE/PE apurou um valor justo 
líquido de despesas de venda de R$ 20.000 
e um valor de uso de R$ 28.000.
Considerando essa situação hipotética, assi-
nale a opção correta de acordo com a NBC TG 
01 (redução ao valor recuperável de ativos).
a) Na contabilização da depreciação do ativo 
imobilizado, faz-se necessário deduzir a 
perda por desvalorização do ativo, que na 
situação apresentada é igual a R$ 28.000.
b) Na situação apresentada, o custo histó-
rico do ativo equivale a R$ 15.000.
c) O tribunal deverá registrar como perda 
por desvalorização do ativo o valor de 
R$ 7.000.
d) Por ser o custo histórico superior ao va-
lor recuperável, a perda não deve ser 
contabilizada.
e) O valor recuperável do ativo é igual ao 
valor mínimo entre o valor justo e o va-
lor de uso, ou seja, R$ 20.000 nessa si-
tuação.
249. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) 
Determinada empresa adquiriu um equipa-
mento produtivo, com vida útil estimada de 
dez anos, pelo valor de R$ 250 mil. A em-
presa trabalha com um valor residual de 
10% para todos os seus ativos produtivos. 
Ao final do quinto ano de uso, após apu-
rada e contabilizada a depreciação corres-
pondente de todos os ativos da empresa, 
avaliou-se o valor em uso do referido equi-
pamento produtivo em R$ 125 mil, e o seu 
valor justo, líquido das despesas de venda, 
em R$ 135 mil.
Nessa situação hipotética, a empresa deve-
rá reconhecer uma perda por desvaloriza-
ção do equipamento no valor de
a) R$ 2,5 mil.
b) R$ 10,0 mil.
c) R$ 12,5 mil.
d) R$ 22,5 mil.
250. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE BA – 2017)
O pronunciamento técnico do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC) que tra-
ta da redução ao valor recuperável de ati-
vo estabelece que as empresas avaliem, ao 
fim de cada período de reporte contábil, se 
existe indicação de que um ativo possa ter 
sofrido alguma espécie de desvalorização. 
 
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Considerando-se essas informações, é cor-
reto afirmar que a redução do valor contábil 
de um ativo ocorrerá quando
a) o valor contábil do patrimônio líquido 
da empresa for inferior ao valor de suas 
ações no mercado de bolsa.
b) o valor de mercado do ativo cair, como 
resultado do seu uso, em condições 
normais, pela empresa.
c) um ativo cuja vida útil tenha sido inicial-
mente considerada indefinida passar 
por nova avaliação que constate que a 
sua vida útil é de fato finita.
d) o relatório interno da empresa indicar 
que o desempenho econômico do ativo 
permanecerádentro do esperado.
e) as taxas de juros de mercado, que ser-
vem de base para o cálculo da taxa de 
desconto utilizada pela empresa para 
fins de cálculo do valor em uso de um 
ativo, sofrerem redução significativa de 
valor durante o período.
251. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES-
TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017)
O cálculo do valor presente de um fluxo de 
caixa exige o conhecimento do valor do flu-
xo futuro, da data de ocorrência desse fluxo 
e da taxa de desconto aplicável.
( ) Certo   ( ) Errado
252. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES-
TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017)
 Situação hipotética: Um ativo que possui 
valor contábil líquido de R$ 100.000 pode 
ser alienado em mercado concorrencial por 
R$ 95.000, livre de despesas de venda, ou 
pode ser mantido em atividade, quando en-
tão gerará um fluxo de caixa a valor presen-
te de R$ 102.000. Assertiva: Nessas condi-
ções, cabe à entidade detentora do referido 
ativo constituir uma provisão para perda de 
valor recuperável.
( ) Certo   ( ) Errado
253. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES-
TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017) 
Caso tenha sido reconhecida uma perda de 
valor realizável em um goodwill e se cons-
tate, em exercício subsequente, que houve 
recuperação do valor realizável, a perda re-
conhecida deverá ser revertida até o mon-
tante do valor originalmente reconhecido 
como perda.
( ) Certo   ( ) Errado
254. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
A constatação de que o valor de mercado 
das ações de uma empresa é inferior ao seu 
valor patrimonial é um indicativo externo 
de que seus ativos podem estar sobreava-
liados, sinalizando a necessidade de realiza-
ção de testes de recuperabilidade do valor 
patrimonial desses ativos.
( ) Certo   ( ) Errado
255. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
Um ativo imobilizado ou intangível pode 
ter seu valor contábil aumentado em fun-
ção de teste de imparidade, desde que esse 
aumento configure reversão de uma perda 
por irrecuperabilidade reconhecida ante-
riormente e até o limite do valor contábil 
que ele teria se nenhuma perda por irrecu-
perabilidade tivesse sido reconhecida.
( ) Certo   ( ) Errado
256. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO STM – 2018)
A provisão para perda de valor recuperável 
de ágio por expectativa de rentabilidade fu-
tura (goodwill) só será revertida, em perío-
do posterior ao de sua constituição, se ficar 
comprovado que houve recomposição das 
expectativas de rentabilidade.
( ) Certo   ( ) Errado
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257. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO STM – 2018)
Situação hipotética: Um equipamento in-
dustrial em uso foi adquirido, pela indústria 
Alfa, por R$ 300 mil e, no final do exercício 
de 20XX, o equipamento já tinha sofrido de-
preciação de 60% de seu valor depreciável. 
A indústria considera um valor residual de 
10% para esse equipamento. No final do 
exercício de 20XX, o valor em uso do equi-
pamento foi estimado em R$ 136 mil, e seu 
valor para venda estimado em R$ 120 mil. 
Assertiva: Nessa situação, a indústria Alfa 
deveria contabilizar, para esse equipamen-
to, no encerramento do exercício de 20XX, 
uma provisão para perda de valor recuperá-
vel superior a R$ 5 mil.
( ) Certo   ( ) Errado
258. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU-
TÁRIO SEFAZ RS – 2018)
Um ativo torna-se desvalorizado quando o 
valor contábil excede o valor recuperável. 
Nesse caso, o Pronunciamento Técnico n.º 
01 (CPC-01) estabelece que o ágio pago por 
expectativa de rentabilidade futura (goo-
dwill) em combinação de negócios deve ser 
testado a cada
a) semestre.
b) ano.
c) dois anos.
d) três anos.
e) cinco anos.
259. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU-
TÁRIO SEFAZ RS – 2018)
Sabe-se que o valor recuperável de uma uni-
dade geradora de caixa é o maior valor en-
tre valor justo líquido de despesas de venda 
e valor em uso. Nesse sentido, assinale a 
opção que apresenta uma possível unidade 
geradora de caixa, no caso de se determinar 
o montante recuperável.
a) veículo
b) empréstimo
c) financiamento
d) capital social
e) receita de vendas
ATIVO INTANGÍVEL
260. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE MT – 2015)
Com relação a contas ativas diversas, assi-
nale a opção correta.
a) Um ativo que possa ser vendido em 
uma eventual necessidade financeira 
da empresa é um item de estoque.
b) Os direitos realizáveis devem ser regis-
trados, no ativo realizável a longo prazo, 
em até 360 dias do encerramento do 
exercício social.
c) Uma patente desenvolvida pela própria 
empresa deve ser registrada no intangí-
vel e mensurada a valor justo.
d) Um ativo intangível com vida útil defi-
nida, apesar de ser objeto de amortiza-
ção, também está sujeito a teste de im-
pairment.
e) A contabilização da provisão para perda 
em contas a receber deve ser realizada 
de forma prospectiva.
A Cia. ABC adquiriu uma patente capaz de 
lhe gerar entradas líquidas de caixa duran-
te doze anos. Na mesma data, um terceiro 
assumiu o compromisso de comprar, após 
seis anos, essa patente da Cia. ABC por um 
valor equivalente a 50% do valor justo da 
patente na data em que esta foi adquirida. 
A Cia. ABC pretende honrar o compromisso 
assumido e vender a patente conforme o 
acordado.
A partir dessa situação hipotética, julgue os 
próximos itens.
 
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261. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
O compromisso de venda futura desobriga 
a Cia. ABC de efetuar a análise quanto à re-
dução no valor recuperável da patente du-
rante o período em que esta estiver sob o 
controle da referida companhia.
( ) Certo   ( ) Errado
262. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
A patente deve ter o seu valor contábil inte-
gralmente amortizado pela Cia. ABC ao lon-
go dos seis anos.
( ) Certo   ( ) Errado
263. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 
– 2015)
O ativo intangível deve, prioritariamente, 
ser financiado com recursos de longo prazo, 
sejam eles próprios ou de terceiros; em úl-
timo caso, podem ser utilizados recursos de 
curto prazo, de terceiros.
( ) Certo   ( ) Errado
264. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO 
MPU – 2015)
O ativo intangível gerado internamente não 
deve ser reconhecido nas demonstrações 
contábeis.
( ) Certo   ( ) Errado
265. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
A venda de uma marca desenvolvida por 
determinada empresa implica a baixa do 
intangível correspondente contra uma con-
ta de custo ou despesa e o registro do valor 
efetivamente recebido contra uma conta de 
receita, para posterior apuração do resulta-
do obtido na transação.
( ) Certo   ( ) Errado
266. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
Em 1.º/1/2014, certa sociedade empresária 
adquiriu dois ativos intangíveis com as se-
guintes características:
Em 31/12/2014, os valores justos dos intan-
gíveis I e II foram avaliados em R$ 90.000 e 
R$ 80.000, respectivamente. Dessa forma, 
em 31/12/2014, o valor líquido desses dois 
ativos evidenciado no balanço patrimonial 
foi de R$ 180.000.
( ) Certo   ( ) Errado
267. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON-
TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 
2016)
O departamento de contabilidade de uma 
empresa fez o lançamento na conta siste-
mas de aplicativos software, a débito, e na 
conta bancos, a crédito. O custo do aplica-
tivo foi mensurado com segurança para que 
a empresa pudesse usufruir dos benefícios 
econômicos desse software. Nessa situa-
ção, o lançamento realizado representa o 
registro da aquisição de um aplicativo, com 
pagamento à vista, sendo esse ativo conta-
bilizado como integrante do grupo do ativo 
não circulante — intangível.
( ) Certo   ( ) Errado
268. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE TO – 2017)
De acordo com o pronunciamento do CPC 
que trata de ativos intangíveis, o tratamen-
to contábil que uma companhia aberta deve 
adotar em relação aos gastos destinados à 
geração de ativo intangível internamentee realizados durante a fase de pesquisa de 
projeto interno consiste em reconhecer es-
ses gastos como
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a) despesa, que não deve ser apropriada 
ao custo do ativo intangível no futuro.
b) resultado não abrangente, que perma-
necerá em conta específica do patrimô-
nio líquido até que o ativo intangível 
atenda aos critérios de reconhecimento.
c) ativo não circulante, que estará sujeito 
a amortização futura.
d) despesa, que deve ser apropriada ao 
custo do ativo intangível a partir da 
data em que tal ativo passar a atender 
aos critérios de reconhecimento.
e) ativo não circulante, que não estará 
passível de amortização futura.
269. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
Assinale a opção correspondente a elemen-
to que é classificado no ativo intangível.
a) benfeitorias em imóveis de terceiros
b) despesas pré-operacionais
c) participações em fundos de investi-
mentos
d) ágio pago por rentabilidade futura (goo-
dwill)
270. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE BA – 2017)
Por meio de um contrato de cessão de di-
reitos autorais, uma editora que está sujeita 
às regras contábeis estabelecidas pelo CPC 
adquire o direito de publicar, com exclusivi-
dade, determinada obra pelo prazo de cinco 
anos, esperando um retorno de 10% ao ano 
sobre o capital investido. Considerando os 
preceitos do pronunciamento contábil do 
CPC que disciplinam o reconhecimento, a 
mensuração e a evidenciação de ativos in-
tangíveis, assinale a opção correta a respei-
to da situação apresentada.
a) O reconhecimento inicial dos direitos 
autorais adquiridos pela editora deve 
ser feito com base no valor de mercado, 
independentemente do valor negocia-
do entre as partes no momento da tran-
sação.
b) Dada a expectativa de retorno de 10% 
ao ano, permite-se que não se aplique o 
teste de valor recuperável de ativo aos 
direitos autorais adquiridos pela edito-
ra.’’
c) Os direitos autorais adquiridos não es-
tão sujeitos à amortização periódica de 
seu valor.
d) As características dos direitos autorais 
adquiridos revelam que eles não po-
dem ser considerados ativos identificá-
veis para fins de reconhecimento contá-
bil desses ativos.
e) As condições da contratação indicam que 
a editora passou a ter o controle sobre os 
direitos autorais por ela adquiridos.
271. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE PE – 2017)
Considerando que, na correta contabiliza-
ção de ativos intangíveis, os analistas con-
tábeis devem ter atenção especial aos cri-
térios de reconhecimento e mensuração, 
assinale a opção correta.
a) Os valores aplicados em softwares, pa-
tentes, direitos autorais, listas de clien-
tes, quotas de importação e franquias 
devem ser reconhecidos como ativos 
intangíveis integrantes do patrimônio 
da entidade.
b) A perda por redução ao valor recuperá-
vel não se aplica a ativos intangíveis.
c) Gastos aplicados em pesquisa e desen-
volvimento são reconhecidos como ati-
vos intangíveis independentemente da 
geração de expectativa de benefícios 
econômicos futuros.
d) Ativos intangíveis não podem ser clas-
sificados como mantidos para venda, 
mesmo que se destinem a alienação.
e) Um dos critérios para a identificação de 
um ativo intangível diz respeito à pos-
sibilidade de separação deste ativo dos 
demais pertencentes à entidade, de 
forma que ele possa ser vendido, trans-
ferido, licenciado ou alugado.
 
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272. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE-
LIGÊNCIA ABIN – 2018)
Os gastos incorridos com marcas, títulos de 
publicações, listas de clientes e outros itens 
similares devem ser reconhecidos como 
ativos intangíveis: seus custos podem ser 
mensurados com confiabilidade, e os fluxos 
de benefícios econômicos futuros espera-
dos atribuíveis ao uso desse ativo são gera-
dos em favor da entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
273. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE-
LIGÊNCIA ABIN – 2018)
Software em fase de desenvolvimento de 
projeto interno é exemplo de ativo intan-
gível a ser reconhecido, em que os custos 
incorridos só podem ser capitalizados após 
a possibilidade de determinação da viabili-
dade tecnológica, se for possível medir os 
fluxos de benefícios econômicos futuros 
atribuídos a esse ativo, e ainda, se houver a 
intenção de uso ou venda.
( ) Certo   ( ) Errado
274. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE-
LIGÊNCIA ABIN – 2018)
Para que um item seja classificado como 
ativo intangível, o seu custo deve ser men-
surado com confiabilidade e os fluxos de 
benefícios econômicos futuros esperados 
atribuíveis ao uso desse ativo devem ser ge-
rados em favor da entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
275. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU-
TÁRIO SEFAZ RS – 2018)
Assinale a opção correspondente a item 
que, de acordo com o Pronunciamento Téc-
nico n.º 04 do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC-04), pode ser classificado 
como ativo intangível nas demonstrações 
contábeis e permite a sua avaliação me-
diante impairment test.
a) gasto com a extração de gás
b) gasto com a exploração de petróleo
c) sistema operacional de um computador
d) direito cedido e licenciado para filme ci-
nematográfico
e) sistema operacional de caminhões au-
tomatizados
CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CON-
TINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
Uma companhia aberta criou expectativa 
válida de um pagamento extra em dinheiro 
aos seus empregados em data futura ainda 
não definida. Esse pagamento independeria 
da ocorrência de eventos futuros incertos, 
não totalmente sob o controle da compa-
nhia.
A respeito dessa situação hipotética, julgue 
os itens a seguir.
276. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
A companhia assumiu uma obrigação não 
formalizada com os empregados e deve 
considerar esse compromisso como um 
passivo contingente.
( ) Certo   ( ) Errado
277. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
Nessa situação, trata-se de evento passa-
do que conduz a uma obrigação presente. 
Assim, caso seja possível estimar de forma 
confiável o valor da obrigação para com os 
empregados, um passivo deverá ser reco-
nhecido pela companhia.
( ) Certo   ( ) Errado
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278. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015)
O ativo contingente não deve ser reconhe-
cido no balanço patrimonial da entidade, 
pois, entre outros motivos, não é um even-
to totalmente sob o controle da empresa.
( ) Certo   ( ) Errado
Uma companhia aberta que fabrica apare-
lhos celulares vende o seu produto ofere-
cendo garantia ao cliente no momento da 
venda. No contrato de venda, o fabricante 
compromete-se a consertar, por meio de re-
paro ou substituição do aparelho, defeitos 
que vierem a se tornar aparentes dentro de 
três anos, a partir da data da venda. A ex-
periência passada revela que é provável que 
haja reclamações dentro do período de co-
bertura da garantia. O fabricante tem con-
dições de fazer uma estimativa confiável do 
valor com o qual terá que arcar em caso de 
danos nos aparelhos.
Com base na situação hipotética apresen-
tada e nos pronunciamentos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis, julgue os itens 
que se seguem.
279. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015)
A restrição, nesse caso, para o reconheci-
mento contábil de uma provisão está rela-
cionada à inexistência de uma obrigação 
presente.
( ) Certo   ( ) Errado
280. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015)
O fabricante está diante de uma situação 
que configura a existência de um passivo 
contingente. Nesse caso, o procedimento 
contábil apropriado é a divulgação desse 
passivo contingente em notas explicativas.
( ) Certo   ( ) Errado
281. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDE-
RAL DE CONTROLE EXTERNO TCU – 
2015 – Adaptada)
Situação hipotética: No fimdo exercício so-
cial, determinada empresa estimou os se-
guintes valores para os processos judiciais 
em que figurava como ré e em relação aos 
quais os especialistas consideraram ser pro-
vável a perda.
Assertiva: Nesse caso, o montante de R$ 
124.971 milhões deverá ser reconhecido no 
balanço patrimonial do exercício, em contas 
classificadas no passivo exigível, em subgru-
pos de provisões e de acordo com os prazos 
de liquidação.
( ) Certo   ( ) Errado
282. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
A empresa X está sendo acusada pela con-
corrente Y de prática desleal, por combinar 
preços com as demais concorrentes. A em-
presa Y pede judicialmente uma indeniza-
ção de R$ 1 milhão. Nessa situação, a em-
presa X deve reconhecer uma obrigação no 
passivo, pelo valor requerido, mesmo que 
seja remota a probabilidade de saída de re-
cursos que incorporem benefícios econômi-
cos.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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283. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
As características dos passivos exigíveis in-
cluem constituir obrigação líquida e certa, 
mensurável monetariamente e com fato ge-
rador passado.
( ) Certo   ( ) Errado
284. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
Se o efeito do valor do dinheiro no tempo 
for considerado imaterial, o valor da estima-
tiva feita pela empresa não estará sujeito a 
ajuste com base em valor presente, quando 
do seu reconhecimento pela contabilidade.
( ) Certo   ( ) Errado
285. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
Na situação apresentada, a saída de recur-
sos que incorporam benefícios econômicos 
é considerada possível, pois a probabilidade 
de a saída de recursos ocorrer é superior à 
de ela não ocorrer. 
( ) Certo   ( ) Errado
286. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
No término do exercício social em curso, 
a empresa deverá reconhecer um passivo 
contingente.
( ) Certo   ( ) Errado
287. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
Se, independentemente da aprovação da 
lei antipoluição, a empresa aceitar publica-
mente a responsabilidade pela reparação 
do dano causado ao meio ambiente, estará 
configurada a existência de um evento pas-
sado que conduziu a uma obrigação presen-
te.
( ) Certo   ( ) Errado
288. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
Caso a empresa tenha direito ao reembolso, 
por terceiro, do total a ser desembolsado 
para reparação da área poluída, esse direito 
a reembolso deverá ser registrado em uma 
conta retificadora de passivo.
( ) Certo   ( ) Errado
289. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
No final de – 2015, a empresa teve de reco-
nhecer, em suas demonstrações contábeis, 
o ativo e os ganhos decorrentes da decisão 
judicial proferida a seu favor.
( ) Certo   ( ) Errado
290. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
No período de 2010 a 2014, a empresa teve 
a obrigação de divulgar, nas datas de cada 
balanço, informações acerca da natureza 
dos ativos contingentes e, quando praticá-
veis, as estimativas dos efeitos financeiros 
dos referidos ativos.
( ) Certo   ( ) Errado
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291. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
O contador de uma empresa que tenha sido 
multada por haver causado danos ambien-
tais deverá reconhecer uma provisão para 
contingências no valor da multa a ser paga.
( ) Certo   ( ) Errado
292. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
Passivo contingente corresponde a um pas-
sivo de prazo ou valor incerto; provisão ca-
racteriza uma obrigação possível, resultante 
de eventos passados, que será confirmada 
pela ocorrência ou não de eventuais acon-
tecimentos futuros, sobre os quais a entida-
de não terá controle.
( ) Certo   ( ) Errado
293. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
Sendo identificada uma contingência ativa 
na fase final de uma ação impetrada por 
uma empresa contra outra empresa, os va-
lores a serem convertidos para a impetrante 
deverão ser reconhecidos.
( ) Certo   ( ) Errado
294. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE 
CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016) 
Em 2015, a Cia. Alfa foi autuada pelo não 
recolhimento de R$ 3.000.000, referentes a 
determinado imposto. Em 31/12/2015, foi 
reconhecida contabilmente uma provisão 
de apenas R$ 1.500.000, por sugestão do 
setor jurídico da companhia.
Simultaneamente, a Cia. Alfa impetrou re-
curso junto ao órgão fiscal. Em 25/1/2016, 
após julgamento do recurso, o órgão fiscal 
entendeu que era devido o recolhimento do 
valor de R$ 2.000.000.
A companhia optou por não recorrer dessa 
decisão. Em seguida, em 18/3/2016, foi au-
torizada a emissão das demonstrações con-
tábeis referentes ao exercício de 2015.
Nesse caso hipotético, o procedimento con-
tábil correto a ser adotado pela Cia. Alfa 
consiste em reconhecer, nas demonstra-
ções contábeis
a) de 2015, uma provisão complementar 
de R$ 1.500.000.
b) de 2016, uma provisão de R$ 1.500.000.
c) do ano em que ocorrer o efetivo reco-
lhimento, uma despesa tributária de R$ 
2.000.000.
d) de 2015, uma provisão complementar 
de R$ 500.000.
e) de 2016, uma provisão de R$ 500.000.
295. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Caso determinada sociedade empresária 
estime uma provisão, em virtude de ga-
rantia oferecida por problema no funcio-
namento inadequado de produto vendido, 
essa sociedade deverá reconhecer um pas-
sivo e uma despesa no momento da venda, 
pelo valor estimado.
( ) Certo   ( ) Errado
296. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
Uma companhia enfrenta quatro processos 
judiciais que, se perdidos, gerarão obriga-
ções de pagamento. Para estipular a soma 
a ser resguardada para garantir o cumpri-
mento dessas obrigações legais no caso de 
perda judicial, a companhia cotejou os va-
lores das ações com suas chances de perda, 
conforme mostra a tabela a seguir.
 
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Considerando-se essa situação hipotética 
e as normas contábeis vigentes relativas a 
provisões, passivos contingentes e ativos 
contingentes, é correto afirmar que a em-
presa deverá provisionar o montante de
a) R$ 450.000.
b) R$ 650.000.
c) R$ 100.000.
d) R$ 800.000.
297. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO TCE PE – 2017)
Como é dispensada a divulgação dos passi-
vos contingentes, eles estão isentos da ava-
liação periódica.
( ) Certo   ( ) Errado
298. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE BA – 2017)
Provavelmente em decorrência da inges-
tão de alimentos contaminados servidos 
em uma festa de casamento em 2015 pela 
empresa contratada para realizar o evento, 
cinco pessoas faleceram. Procedimentos le-
gais foram instaurados pelos familiares dos 
falecidos para exigir indenização da entida-
de promotora da festa, que decidiu encarar 
a disputa judicialmente. Por ocasião da ela-
boração das demonstrações contábeis do 
exercício encerrado em 31 de dezembro de 
2015, os advogados da empresa avaliaram 
ser provável que a decisão da justiça fosse 
desfavorável à empresa. Com base na juris-
prudência, os advogados puderam estimar 
o valor a ser desembolsado pela empresa 
em caso de sentença desfavorável.
Nessa situação hipotética, conforme o pre-
visto pelo CPC, recomenda-se para a em-
presa, como procedimento contábil, 
a) o reconhecimento de provisão ativa com 
base na melhor estimativa do valor que 
será exigido para liquidar a obrigação.
b) o reconhecimento de provisão passiva 
com base na melhor estimativa do valor 
que será exigido para liquidar a obriga-
ção.
c) a divulgação de passivo contingente em 
notas explicativas.
d) a não divulgação do fato em notas ex-
plicativas e o não reconhecimentodo 
registro do evento em contas patrimo-
niais.
e) o reconhecimento de passivo contin-
gente com base na melhor estimativa 
do valor que será exigido para liquidar a 
obrigação.
299. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES-
TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017) 
Um fabricante deve registrar um passivo lí-
quido e certo relativo às garantias de reparo 
ou troca de seus produtos, dadas aos com-
pradores, se, pela sua experiência passada, 
for provável — ou seja, mais provável que 
sim do que não — que algumas garantias 
serão executadas pelos compradores.
( ) Certo   ( ) Errado
300. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR ESTA-
DUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA 
– 2018)
Segundo o CPC 25, um passivo deve ser re-
conhecido quando a sua ocorrência for pro-
vável, isto é, quando a probabilidade de sua 
ocorrência for
a) igual a 20%.
b) superior a 20% e inferior a 30%.
c) superior a 30% e inferior a 40%.
d) superior a 40% e inferior a 50%.
e) superior a 50%.
301. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA PORTU-
ÁRIO EMAP – 2018)
A empresa X, ré nos processos trabalhistas 
A, B e C, que discutem a mesma matéria, 
mas correm em varas trabalhistas distintas, 
será provavelmente condenada a pagar as 
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indenizações reclamadas. A tabela a seguir 
refere-se aos processos trabalhistas desfa-
voráveis à empresa X.
Com referência à tabela precedente, julgue 
o item seguinte.
Na situação hipotética apresentada, o mon-
tante de provisão a ser reconhecido é de R$ 
260.000.
( ) Certo   ( ) Errado
302. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU-
TÁRIO SEFAZ RS – 2018)
Um técnico tributário, ao analisar ações ju-
diciais nas quais a empresa XYZ S.A. figura 
como ré, identificou um processo decorren-
te de uma autuação fiscal no valor total de 
R$ 1.000.000 e cujo julgamento final estava 
próximo. Considerando que a perda do pro-
cesso pela XYZ S.A. era provável, os advo-
gados da empresa e peritos independentes 
estimaram quatro cenários de probabilida-
des de desembolsos futuros, como mostra 
o quadro seguinte.
Nesse caso, a empresa XYZ S.A. deverá reco-
nhecer uma provisão de
a) R$ 300.000.
b) R$ 500.000.
c) R$ 705.000.
d) R$ 800.000.
e) R$ 1.000.000.
303. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU-
TÁRIO SEFAZ RS – 2018)
Com relação ao tratamento contábil, um 
passivo contingente com “probabilidade 
possível” de saída de recursos deve
a) ser reconhecido no passivo, na conta de 
provisões.
b) ser divulgado em notas explicativas.
c) ser reconhecido no patrimônio líquido, 
na conta de reservas.
d) ser reconhecido no passivo, na conta de 
ajustes de avaliação patrimonial.
e) não ser reconhecido no balanço patri-
monial nem divulgado em notas expli-
cativas.
FOLHA DE PAGAMENTO
304. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
Levando em consideracao que o valor do sa-
lario de um empregado mensalista de uma 
empresa seja de R$ 1.200, assinale a opção 
correta.
a) O valor referente aos encargos traba-
lhistas devera ser registrado na conta-
bilidade quando ocorrer o seu efetivo 
pagamento.
b) A apropriacao do valor referente as fe-
rias sera de R$ 1.200, desconsiderando-
-se o numero de faltas do empregado e 
os encargos trabalhistas.
c) A conta de despesa de decimo terceiro 
salario devera receber contabilizacao 
em funcao do seu pagamento.
d) A contabilizacao da apropriacao do sa-
lario mensal devera ser feita a debito 
em conta patrimonial e a credito em 
conta de resultado.
e) A apropriacao da provisao mensal re-
ferente ao decimo terceiro salario cor-
respondera a um doze avos da remu-
neracao mensal acrescida dos encargos 
trabalhistas
 
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305. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
Relativamente à contabilização de opera-
ções contábeis relacionadas à folha de pa-
gamento, assinale a opção correta.
a) O lançamento
 salários
 a caixa/bancos
é utilizado para apropriar as despesas de 
salários incorridas no mês e registrar a obri-
gação da empresa de pagar os salários dos 
trabalhadores.
b) O lançamento
 salários
 a caixa/bancos
é utilizado para registrar o pagamento dos 
salários dos trabalhadores; em condições 
normais, no mês seguinte ao da prestação 
dos serviços.
c) O lançamento
 salários
 a salários a pagar
é utilizado para apropriar as despesas de sa-
lários incorridas no mês e registrar a obriga-
ção futura da empresa de pagar os salários 
dos trabalhadores.
d) O lançamento
 salários a pagar
 a salários
é utilizado para registrar o pagamento dos 
salários dos trabalhadores; em condições 
normais, no mês seguinte ao da prestação 
dos serviços.
e) O lançamento
 salários a pagar
 a caixa
é utilizado para apropriar as despesas de 
salários incorridas no mês e registrar a obri-
gação da empresa de pagar os salários dos 
trabalhadores.
306. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
O lançamento contábil composto por um dé-
bito na conta salários a pagar e um crédito na 
conta contribuições de previdência a reco-
lher é utilizado para registrar a contribuição 
previdenciária retida dos empregados.
( ) Certo   ( ) Errado
A seguir, são apresentados os fatos IV e VII 
relativos à empresa Comercial Varejos Ltda.
Mês de janeiro de 2017
IV. Apropriação das despesas relativas aos 
salários dos empregados (R$ 2.000) e regis-
tro dos valores retidos dos empregados, re-
lativos a contribuições de previdência social 
(R$ 160).
Mês de fevereiro de 2017
VII. Pagamento dos salários dos emprega-
dos e das contribuições de previdência so-
cial, relativos ao mês de janeiro de 2017.
307. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
Os fatos 
IV e VII deverão ser registrados por meio 
dos seguintes lançamentos.
Fato IV
D – Salários – R$ 2.000
C – Salários a pagar – R$ 2.000
e
D – Salários a pagar – R$ 160
C – Contribuições previdenciárias a recolher 
– R$ 160
Fato VII
D – Salários a pagar – R$ 1.840
D – Contribuições previdenciárias a recolher 
– R$ 160
C – Caixa – R$ 2.000
( ) Certo   ( ) Errado
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OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
308. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015)
O imposto de importação e os impostos não 
recuperáveis junto ao fisco, diretamente 
atribuíveis à aquisição de mercadorias des-
tinadas à revenda, devem compor o custo 
de aquisição desses estoques.
( ) Certo   ( ) Errado
309. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015)
Valores anormais de desperdício de maté-
ria-prima não são considerados custos de 
estoques e devem ser reconhecidos como 
despesas do período em que ocorreu o des-
perdício.
( ) Certo   ( ) Errado
310. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015)
O custo de aquisição dos estoques compre-
ende o preço de compra, os impostos de 
importação e outros tributos recuperáveis, 
bem como os custos de transporte, seguro, 
manuseio e outros diretamente atribuíveis 
à aquisição de produtos acabados, mate-
riais e serviços.
( ) Certo   ( ) Errado
311. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR MTE – 
2014)
O custo do produto vendido apurado pelo 
método da média ponderada móvel será 
sempre um valor intermediário entre o cus-
to apurado pelo método PEPS e o apurado 
pelo método UEPS.
( ) Certo   ( ) Errado
Uma empresa cujas operações de compra 
e venda estão sujeitas à incidência de ICMS 
de 17% apresenta, em um mesmo ano, as 
seguintes informações de seu estoque de 
mercadorias:
30/9 – estoque existente: 30 unidades a R$ 
18,00 cada unidade;
6/10 – compras a prazo: 100 unidades a R$ 
24,10 cada unidade;
7/10 – vendas a prazo: 60 unidades a R$ 
36,14 cada unidade;
8/10 – compras à vista: 100 unidades a R$ 
30,12 cada unidade;
9/10 – vendas à vista: 90 unidades a R$ 
36,14 cada unidade.
Acerca dessa situação, julgue os itens que se 
seguem, considerando que, no PEPS, saem 
asprimeiras unidades e ficam as últimas, e 
que o custo da mercadoria vendida (CMV) 
será correspondente às primeiras unidades 
a ingressarem no estoque.
312. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015)
O valor total do estoque final pelo PEPS, que 
corresponde às 80 últimas unidades com-
pradas em 8/10, é inferior a R$ 2.100,00.
( ) Certo   ( ) Errado
313. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015)
O valor do CMV, considerando-se o PEPS, é 
superior a R$ 3.000,00.
( ) Certo   ( ) Errado
314. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015)
Em regra, os tributos incidentes sobre as 
vendas e os serviços que se configuram 
como deduções da receita bruta são: o 
ICMS, o ISS, o PIS, a COFINS e o imposto so-
bre importação.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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315. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 
GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015)
O desconto comercial é uma redução do 
preço concedida no ato da venda, ao passo 
que o desconto financeiro é disponibilizado 
sob o compromisso de o cliente pagar a dí-
vida até determinada data. Na DRE, o des-
conto comercial é dedução da receita bruta; 
por sua vez, o desconto financeiro é despe-
sa operacional financeira.
( ) Certo   ( ) Errado
Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à 
vista, mercadorias para revenda no valor 
unitário de R$ 7,00, contemplando todos os 
custos de aquisição. Em 31/7/2015, o preço 
de reposição unitário das referidas merca-
dorias havia alcançado o valor de R$ 7,80, 
ao passo que o preço de venda unitário esti-
mado da mercadoria era R$ 12,50, e o gasto 
estimado necessário para a concretização 
da venda era R$ 1,50 por unidade. Em uma 
transação sem favorecimentos, cada uma 
dessas mercadorias poderia ser trocada no 
mercado pelo valor de R$ 12,50 no último 
dia do mês de julho de 2015.
Com base na situação hipotética apresenta-
da, julgue os próximos itens.
316. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015)
Em 31/7/2015, o valor justo de cada unida-
de da mercadoria adquirida era R$ 11,00.
( ) Certo   ( ) Errado
317. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015)
Em 31/7/2015, o custo corrente unitário 
das mercadorias adquiridas era R$ 7,80.
( ) Certo   ( ) Errado
318. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015)
Em atendimento ao princípio do registro pelo 
valor original, que indica o custo histórico 
como a base de mensuração a ser utilizada 
para o registro inicial dos componentes patri-
moniais, cada unidade da mercadoria adquiri-
da deve ser reconhecida ao preço de R$ 7,00.
( ) Certo   ( ) Errado
319. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO 
MPU – 2015)
O valor de custo do estoque deve incluir 
todos os custos de aquisição e de transfor-
mação bem como outros custos incorridos 
para trazer os estoques à sua condição e à 
sua localização atuais.
( ) Certo   ( ) Errado
320. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
Situação hipotética: Uma empresa mudou seu 
critério de avaliação de custos de estoque de 
PEPS para média ponderada móvel. Assertiva: 
Nessa situação, se houver deflação no merca-
do dos produtos da empresa, a mudança de 
critério contábil adotada tenderá a reduzir o 
lucro bruto da empresa no exercício. 
( ) Certo   ( ) Errado
321. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
Os descontos incondicionais obtidos nas 
compras de mercadorias, quando a empre-
sa opta por registrá-los, são contabilizados a 
débito de uma conta representativa dos re-
feridos descontos e a crédito da conta mer-
cadorias.
( ) Certo   ( ) Errado
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322. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
O lançamento contábil composto por um 
débito na conta matérias-primas, outro dé-
bito na conta Imposto sobre Produtos In-
dustrializados (IPI) a recuperar e um crédito 
na conta bancos é representativo do fato 
contábil compra de matéria-prima, à vista, 
com incidência do IPI.
( ) Certo   ( ) Errado
323. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
Os itens que podem ser reconhecidos como 
custo dos estoques incluem
a) lote de matérias-primas danificado por 
queda durante seu deslocamento ate a 
area produtiva.
b) salários e encargos do almoxarife res-
ponsável pelo estoque de produtos em 
processamento.
c) custos de telefonia e salários e encargos 
do departamento de compra de maté-
rias-primas industrializáveis.
d) fretes e seguros relativos aos produtos 
acabados comercializados.
e) encargos financeiros cobrados em aqui-
sicao de materias-primas a prazo.
324. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
Um mercado, contribuinte do ICMS, adqui-
riu, a prazo, mercadorias para revenda pelo 
valor, na nota fiscal, de R$ 200.000. O valor 
do ICMS, já incluído no valor das mercado-
rias, e de R$ 36.000. 
Nessa situação hipotética,
a) o valor de R$ 200.000 deve ser registra-
do na contabilidade do mercado a cré-
dito na conta de fornecedores.
b) o ICMS sobre a compra deve ser regis-
trado na conta de ICMS a pagar.
c) o mercado não tem direito ao crédito 
do ICMS.
d) a contabilidade deve registrar as mer-
cadorias no estoque pelo valor de R$ 
200.000.
e) o ICMS deve ser lançado na conta con-
tábil de ICMS a recuperar no ativo.
325. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
Uma empresa tinha os seguintes saldos 
contábeis, em reais, no início de janeiro de 
2016.
Considerando que, em janeiro de 2016, essa 
empresa tenha vendido todo o seu estoque, 
a vista, por R$ 52.500, sendo o ICMS que in-
tegre o valor das vendas igual a R$ 6.400, 
assinale a opção correta.
a) Se o reconhecimento da venda tiver 
sido feito de modo correto, então foi re-
alizado o lançamento de débito em con-
tas a receber e crédito no estoque.
b) Apos a apuração do ICMS, a conta ICMS 
a recuperar deve ter apresentado saldo 
credor.
c) O ICMS recolhido pela empresa foi su-
perior a R$ 2.000.
d) O valor da despesa do custo das merca-
dorias vendidas deve ter sido registrado 
em conta patrimonial.
e) O valor da receita liquida de vendas foi 
menor que R$ 45.000.
326. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
A empresa X adquiriu, a prazo, em 
1.o/4/2016, cem computadores por R$ 
 
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1.000 cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, a 
vista, 50% do estoque por R$ 100.000; em 
5/4/2016, um cliente dessa empresa devol-
veu um computador.
Acerca dessa situação hipotética, assinale a 
opção correta, considerando que o estoque 
inicial da empresa X era igual a zero e des-
prezando o impacto tributário.
a) O custo das mercadorias vendidas foi 
inferior a R$ 48.000.
b) O estoque final em 30/4/2016 era supe-
rior a R$ 50.000.
c) Na demonstração de resultado do perí-
odo, o valor da receita líquida será infe-
rior a R$ 50.000.
d) Se as referidas transações foram as úni-
cas que a empresa X teve no período 
em questão, então o lucro líquido dessa 
empresa foi superior ao lucro bruto.
e) O lançamento contábil correto da de-
volução do cliente seria a débito de for-
necedor e a crédito de mercadorias em 
estoque.
327. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE 
CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016)
No estoque da empresa comercial RT Ltda., 
havia, no início de maio de 2015, 50 unida-
des de raquetes de tênis, no valor de R$ 200 
cada uma. Naquele mês, a empresa com-
prou, no dia 10, 150 unidades desse mesmo 
produto, ao custo unitário de R$ 210, e, no 
dia 18, outras 120 unidades, ao custo total 
de R$ 26.400. Por apresentarem defeitos, 
em 24 de maio, 40 unidades da última com-
pra foram devolvidas. A empresa registrou, 
também, duas vendas dessas raquetes, ao 
preço unitário de R$ 350: 80 unidades fo-
ram vendidas em 15 de maio e 180 unida-
des foram vendidas em 23 de maio. A em-
presa mantém um controle permanente do 
estoque.
Assinalea opção correta acerca das opera-
ções apresentadas no mês de maio de 2015.
a) O custo das vendas seria igual a R$ 
63.875, se fosse utilizado o método 
primeiro que entra, primeiro que sai 
(PEPS).
b) Se fosse calculado pelo método da 
média ponderada, o valor do estoque, 
após a primeira venda, seria inferior a 
R$ 25.000.
c) O estoque final, que era de 20 unidades, 
teria custo unitário de R$ 214, se fosse 
utilizado o método da média ponderada.
d) O custo das vendas calculado pelo mé-
todo da média ponderada é igual a R$ 
91.000.
e) Entre todos os métodos utilizados, o da 
média ponderada é aquele que fornece o 
menor custo das mercadorias vendidas.
328. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Caso uma economia apresente preços per-
feitamente estáveis, o saldo final dos esto-
ques será o mesmo, independentemente de 
o método escolhido ser a média ponderada 
ou o primeiro que entra, primeiro que sai.
( ) Certo   ( ) Errado
329. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 
2016)
Na compra de mercadorias à vista, caso seja 
utilizado o sistema de inventário permanen-
te, deverão ser lançados estoques de mer-
cadorias e impostos a recolher a débito, em 
contrapartida de disponível a crédito.
( ) Certo   ( ) Errado
330. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
Uma indústria adquiriu matéria-prima com 
R$ 220 mil de preço na nota fiscal e pagou 
R$ 6 mil pelo frete desse produto à trans-
portadora. Nessa negociação, estão presen-
tes as alíquotas:
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IPI = 10%; ICMS = 20%; PIS (não cumulativo) 
= 1,65% e COFINS (não cumulativo) = 7,6%.
Nessa situação hipotética, o valor a ser regis-
trado no ativo para a matéria-prima é igual a
a) R$ 146.850.
b) R$ 145.745.
c) R$ 147.500.
d) R$ 145.650.
331. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
Uma empresa, sujeita ao regime não cumu-
lativo de PIS e COFINS, em determinado pe-
ríodo apresentou os seguintes resultados:
 • faturamento bruto: R$ 300 mil;
 • IPI destacado no valor do faturamento 
bruto: R$ 30 mil;
 • descontos incondicionais: R$ 20 mil;
 • descontos condicionais: R$ 40 mil;
 • devolução de vendas: R$ 10 mil;
 • despesas com fornecimento de água: 
R$ 20 mil;
 • valor de aquisição de bens para reven-
da: R$ 100 mil.
Nessa situação, a base de cálculo do PIS e 
da COFINS é igual a
a) R$ 120.000.
b) R$ 100.000.
c) R$ 80.000.
d) R$ 140.000.
332. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE BA – 2017)
O valor do custo de aquisição de estoques 
compreende o preço de compra
a) acrescidos dos tributos, exceto os recu-
peráveis, e os custos de transporte dire-
tamente atribuíveis à aquisição, deduzi-
dos os descontos comerciais.
b) acrescidos dos tributos, exceto os recu-
peráveis, deduzidos os custos de trans-
porte e de seguro atribuíveis à aquisi-
ção.
c) deduzidos todos os impostos, os custos 
de transporte diretamente atribuíveis à 
aquisição e os descontos comerciais.
d) sem deduções ou acréscimos decorren-
tes do valor descrito na nota fiscal de 
aquisição.
e) deduzidos todos os tributos incidentes 
sobre a mercadoria e acrescidos os cus-
tos de armazenagem.
Uma empresa adquiriu R$ 220.000 de ma-
teriais para a produção, sendo recuperáveis 
R$ 20.000 de IPI e R$ 24.000 de ICMS. Con-
siderando essa situação hipotética, julgue 
os seguintes itens a respeito do tratamento 
contábil aplicável aos impostos e às contri-
buições.
333. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
O lançamento contábil a ser realizado na 
data de aquisição dos materiais deverá ser 
o seguinte.
D – Estoque de matérias-primas – R$ 
176.000
D – IPI a recuperar – R$ 20.000
D – ICMS a recuperar – R$ 24.000
C – Fornecedores – R$ 220.000
334. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
O lançamento contábil a ser realizado no 
término do período de apuração do IPI de-
verá ser o seguinte.
D – IPI a recuperar – R$ 20.000
C – IPI a recolher – R$ 20.000
( ) Certo   ( ) Errado
335. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
Na contabilização da compra de mercado-
rias, utilizando-se o método da conta mista 
e o sistema de inventário periódico, e consi-
 
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derando-se que o pagamento seja realizado 
50% à vista e 50% divididos em quatro par-
celas, o lançamento utilizado será de segun-
da fórmula.
( ) Certo   ( ) Errado
A seguir, são apresentados fatos, numera-
dos de I a VII, relativos à empresa Comercial 
Varejos Ltda., que utiliza o sistema de con-
ta-corrente para apurar o ICMS.
I. Venda de mercadorias a prazo no valor 
de R$ 6.000, com desconto incondicional 
concedido de R$ 250.
II. Contabilização de ajuste mensal relativo 
ao ICMS, considerando-se que já foi apura-
do saldo credor de R$ 500 na conta ICMS a 
recuperar.
336. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
O desconto mencionado no fato I, nos ter-
mos da legislação vigente, tem, obrigatoria-
mente, de ser registrado. A contabilização 
do referido fato será da forma a seguir.
D – Duplicatas a receber – R$ 6.000
C – Descontos incondicionais concedidos –
R$ 250
C –Vendas de mercadorias – R$ 5.750
( ) Certo   ( ) Errado
337. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
Considerando-se que a empresa utiliza o 
sistema de conta-corrente para apurar o 
ICMS, o saldo credor mencionado no fato II 
indica que há valores a recolher ao Estado. 
Assim, o lançamento de ajuste na referida 
conta deverá ser feito conforme apresenta-
do a seguir.
D – ICMS a recuperar – R$ 500
C – ICMS a recolher – R$ 500
( ) Certo   ( ) Errado
338. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
Os abatimentos são obtidos ou concedidos 
em virtude de as empresas realizarem gran-
des compras de mercadorias.
( ) Certo   ( ) Errado
339. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
O pagamento de fretes de mercadorias en-
viadas a clientes não implica ajuste da conta 
estoques no sistema de inventário perma-
nente.
( ) Certo   ( ) Errado
340. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU-
TÁRIO SEFAZ DO RS – 2018)
De acordo com o Pronunciamento Técni-
co n.º 16 do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC-16), no que se refere a es-
toques, os gastos com o armazenamento de 
soja devem ser registrados nas demonstra-
ções contábeis como
a) produtos acabados.
b) produtos em elaboração.
c) direitos a receber.
d) despesa diferida.
e) despesa do exercício.
341. (CESPE – CEBRASPE – AFRE SEFAZ RS – 
2019)
Ao final do exercício social, uma empresa 
que utiliza o sistema de inventário periódi-
co realizou a contagem de estoques; porém, 
em auditoria, o auditor deseja calcular o es-
toque final de mercadorias com base nas in-
formações contábeis. Para essa empresa, os 
saldos são os seguintes:
 • estoque inicial = R$ 55.000;
 • compras líquidas = R$ 100.000;
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 • receita de vendas = R$ 175.000;
 • lucro bruto = R$ 105.000.
Nessa situação hipotética, desconsideran-
do-se os efeitos de impostos/tributos e de 
demais receitas/despesas não citadas, o 
valor do estoque final de mercadorias com 
base nos saldos contábeis apresentados é 
igual a
a) R$ 50.000.
b) R$ 70.000.
c) R$ 75.000.
d) R$ 85.000.
e) R$ 155.000.
342. (CESPE – CEBRASPE – AFRE SEFAZ RS – 
2019)
Se, indevidamente, a contabilidade de uma 
empresa superestimar seu saldo de esto-
ques no inventário final do ano 20X1 e, 
embora constatado, esse problema não for 
corrigido, tal situação acarretará uma
a) superestimação do lucro líquido do ano 
20X1.
b) subestimação do lucro líquido do ano 
20X1.
c) subestimação da situação líquida do 
ano 20X1.
d) subestimação do custo da mercadoria 
vendida do ano 20X2.
e) superestimação do lucro líquido do ano 
20X2.
DRE – DEMONSTRAÇÃO DO 
RESULTADO DO EXERCÍCIO
343.(CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE MT – 2015)
A tabela acima contém informações relati-
vas às posições contábeis, com valores em 
reais, de determinada empresa em certo 
exercício social. Tendo como referência as 
informações da tabela e assuntos a ela cor-
relatos, assinale a opção correta a respeito 
da demonstração do resultado do exercício.
a) O lucro antes do imposto de renda e da 
CSLL somou R$ 52.000.
b) As outras receitas e despesas somam 
R$ 7.000.
c) A demonstração apurada segundo a Lei 
das Sociedades por Ações inicia-se com 
as vendas líquidas.
d) O lucro bruto somou R$ 80.000.
e) O lucro líquido do exercício totalizou R$ 
13.000.
 
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344. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
Na demonstração do resultado do exercí-
cio, a receita líquida de vendas é obtida por 
meio da dedução das despesas de IRPJ (im-
posto de renda pessoa jurídica) e CSLL (con-
tribuição social sobre o lucro líquido) da re-
ceita bruta de vendas.
( ) Certo   ( ) Errado
345. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
BRÁS – 2015)
Para obtenção do lucro antes do imposto de 
renda, receitas e despesas não operacionais 
são deduzidas dos resultados operacionais.
( ) Certo   ( ) Errado
346. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015)
Na demonstração do resultado do exercício, 
o lucro bruto representa a diferença entre a 
receita líquida e o custo dos produtos, das 
mercadorias ou dos serviços vendidos.
( ) Certo   ( ) Errado
347. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
O valor das receitas de vendas a prazo que 
ainda não tenha sido recebido quando da 
elaboração da demonstração do resultado 
do exercício será evidenciado juntamente 
com o valor das demais receitas, em decor-
rência do princípio da competência.
( ) Certo   ( ) Errado
348. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDE-
RAL DE CONTROLE EXTERNO TCU – 
2015)
Situação hipotética: As seguintes informa-
ções constam da demonstração do resulta-
do do exercício da empresa XYZ S.A. refe-
rente ao exercício de 2014.
Assertiva: De acordo com esses dados, ao 
final do exercício de 2014, o lucro bruto 
apurado pela companhia foi superior a R$ 
1.000.000,00 e o resultado anterior aos tri-
butos sobre o lucro correspondeu a um pre-
juízo superior a R$ 200.000,00.
( ) Certo   ( ) Errado
349. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 
– 2015)
A demonstração de resultado do exercício 
(DRE), confronta receitas, custos e despe-
sas, incorridos pela empresa, para apresen-
tar os resultados (lucro ou prejuízo) aufe-
ridos em determinado exercício social, os 
quais são contabilmente transferidos para 
as contas do patrimônio líquido, o que zera 
os saldos das contas de origem.
( ) Certo   ( ) Errado
350. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDE-
RAL DE CONTROLE EXTERNO TCU – 
2015)
O custo das mercadorias vendidas é mensura-
do e apresentado de forma a demonstrar ao 
usuário, na DRE, o custo dos produtos acaba-
dos e o custo dos produtos em elaboração.
( ) Certo   ( ) Errado
113
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351. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR GOVER-
NAMENTAL CGE PI – 2015)
O lucro anterior ao imposto de renda é obtido 
mediante dedução das despesas não opera-
cionais e acréscimo das receitas não operacio-
nais, com inclusão de resultados financeiros 
sobre o lucro ou prejuízo operacional.
( ) Certo   ( ) Errado
352. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO 
MPU – 2015)
Para disponibilizar informações relevantes, 
comparáveis e compreensíveis, a entidade 
deve apresentar separadamente rubricas 
de receitas oriundas de itens extraordiná-
rios na demonstração do resultado.
( ) Certo   ( ) Errado
353. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
A administração de uma entidade, a par-
tir de avaliações de fatores históricos e se-
toriais e da natureza da própria entidade, 
pode optar, na demonstração do resultado 
do exercício, pela classificação por natureza 
das despesas.
( ) Certo   ( ) Errado
354. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
A receita líquida com a venda de produtos 
corresponde à diferença entre a receita bru-
ta da venda dos produtos e o custo da sua 
produção.
( ) Certo   ( ) Errado
355. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
A partir de 2009, as despesas decorrentes 
do pagamento de juros de empréstimos 
passaram a ser incluídas em um novo grupo 
de contas, denominado outras despesas, o 
qual substituiu o antigo grupo despesas não 
operacionais.
( ) Certo   ( ) Errado
356. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
No Brasil, o lucro líquido contabilmente 
apurado difere do lucro utilizado para a 
apuração do imposto de renda, denomina-
do lucro real.
( ) Certo   ( ) Errado
357. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 
– 2016)
Para a apuração do resultado do exercício 
e o levantamento da demonstração do re-
sultado, devem-se considerar as receitas 
— independentemente de seu efetivo re-
cebimento — e a totalidade das despesas e 
custos — independentemente de já terem 
gerado receitas.
( ) Certo   ( ) Errado
358. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 
2016)
O modelo de demonstração do resultado 
do exercício previsto na Lei n.º 6.404/1976 
inicia-se pela receita bruta, apurando-se a 
receita líquida a partir das deduções de im-
postos sobre vendas, devoluções e outras 
deduções sobre a receita bruta.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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359. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FISCAL 
DE CONTROLE EXTERNO TCE SC – 2016)
Para fins de elaboração da demonstração 
do resultado do exercício, a receita de ven-
da é contabilizada por ocasião da transfe-
rência dos riscos e benefícios das mercado-
rias, dos produtos e dos serviços fornecidos 
pela entidade.
( ) Certo   ( ) Errado
360. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
A partir dos pronunciamentos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), novos 
parâmetros para a contabilidade brasileira 
foram estabelecidos, incluindo as demons-
trações contábeis a serem apresentadas. De 
acordo com os pronunciamentos do CPC, a 
demonstração do resultado do exercício ini-
cia-se pela receita bruta de vendas, seguida 
pela dedução dos impostos, devoluções e 
abatimentos.
( ) Certo   ( ) Errado
361. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
O livro-razão de determinada empresa 
apresentou, ao final do exercício, as infor-
mações a seguir.
Considerando-se essas informações, no que 
se refere à elaboração da demonstração do 
resultado do exercício, é correto afirmar 
que
a) o lucro operacional foi de R$ 120.000.
b) o resultado antes das participações foi 
igual a R$ 132.000.
c) o resultado antes do imposto de renda 
e da contribuição social sobre o lucro 
foi de R$ 180.000.
d) o lucro operacional bruto foi de R$ 
200.000.
e) a receita operacional líquida foi igual a 
R$ 440.000.
362. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRE PE – 2017)
Após o levantamento do balanço patrimo-
nial da empresa Beta S.A., apresentado na 
tabela precedente, ocorreram as seguintes 
operações:
 • prestação de serviços com recebimento 
à vista, no valor de R$ 16.500;
 • pagamento de R$ 5.800 referentes a sa-
lários;
 • apropriação de despesas financeiras 
referente às contas a pagar, no valor de 
R$ 400;
 • pagamento de R$ 200 relativos a despe-
sas com tributos;
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 • venda de 50% dos investimentos, com 
recebimento de R$ 5.000 previsto para 
30 dias;
 • pagamento a fornecedores, no valor de 
R$ 10.000, acrescido de 10% de multa 
por atraso.
Após a contabilização dos fatos anterior-
mente descritos, o saldo apurado na de-
monstração do resultado do exercício (DRE) 
apresentará um lucro inferiora R$ 10.000.
( ) Certo   ( ) Errado
363. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
Na demonstração de resultados do exer-
cício, as receitas devem ser apresentadas 
pelo critério de competência, avaliadas se-
gundo seu custo histórico.
( ) Certo   ( ) Errado
364. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
A demonstração do resultado do exercício 
deve ser elaborada em observância ao prin-
cípio da competência.
( ) Certo   ( ) Errado
365. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
O imposto sobre produtos industrializados 
integra a receita bruta apurada na demons-
tração do resultado do exercício.
( ) Certo   ( ) Errado
366. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
Os descontos e abatimentos incondicionais 
concedidos constituem montante destaca-
do das despesas operacionais na demons-
tração do resultado do exercício.
( ) Certo   ( ) Errado
367. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR ESTA-
DUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA 
– 2018)
Conforme o disposto na Lei n.º 6.404/1976, 
a participação de empregados no resultado 
líquido da empresa será efetivada se houver
a) saldo positivo após a dedução de preju-
ízos e imposto sobre a renda.
b) constituição de reserva de lucros ante-
rior à referida participação.
c) proposta de distribuição de resultado 
líquido do exercício.
d) constituição de reserva de legal ante-
riormente à referida participação.
e) constituição de reserva para contingên-
cias anteriormente à referida participa-
ção.
368. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR ESTA-
DUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA 
– 2018)
A empresa Catex S.A., quando da finalização 
de seu resultado ao final do ano, apresen-
tava lucro de R$ 288.500, antes do impos-
to sobre a renda, o qual seria de R$ 43.275. 
Na empresa, há acordo de participação nos 
resultados para empregados e diretores nos 
percentuais de 10% e 5%, respectivamente.
Nessa situação hipotética, considerando-se 
o disposto na Lei n.º 6.404/1976, o valor to-
tal a ser distribuído aos diretores é igual a
a) R$ 11.035,13.
b) R$ 14.425,00.
c) R$ 12.261,25.
d) R$ 24.522,50.
e) R$ 28.850,00.
 
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369. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE-
LIGÊNCIA ABIN – 2018)
Para fins de apuração da base de cálculo das 
participações estatutárias, o prejuízo acu-
mulado e a provisão para o imposto de ren-
da são deduzidos do resultado do exercício. 
Obrigatoriamente, a absorção do prejuízo 
deverá obedecer à seguinte ordem: lucros 
acumulados, reserva legal e reserva de lu-
cros.
( ) Certo   ( ) Errado
370. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE-
LIGÊNCIA ABIN – 2018)
Na demonstração de resultado do exercício 
(DRE), as despesas devem ser subclassifica-
das. A escolha da classificação dos gastos 
pela função da despesa ou pelos gastos por 
natureza está baseada na capacidade de o 
método proporcionar informação mais con-
fiável e mais relevante à entidade, cumpri-
das as determinações legais.
( ) Certo   ( ) Errado
371. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO STM – 2018)
Na demonstração de resultado, apesar de a 
legislação societária induzir a apresentação 
da despesa por função, ela também poderá 
ser apresentada de acordo com a sua natu-
reza.
( ) Certo   ( ) Errado
372. (CESPE – CEBRASPE – ACE TCE MG – 
2018)
A tabela seguinte apresenta dados, em re-
ais, retirados da demonstração do resultado 
do exercício de uma companhia no período 
de 20XX.
Considerando-se essa tabela, o valor da re-
ceita líquida relativo ao período em questão 
é igual a
a) R$ 560.000.
b) R$ 200.000.
c) R$ 550.000.
d) R$ 160.000.
e) R$ 510.000.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO 
E DO PASSIVO
373. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 
– 2015)
Os direitos e os títulos de crédito devem ser 
avaliados entre os critérios custo de aquisi-
ção ou valor de mercado — dos dois, o me-
nor —, admitindo-se o aumento do custo 
de aquisição até o limite do valor de mer-
cado para registro de variação monetária, 
variação cambial ou juros acrescidos.
( ) Certo   ( ) Errado
117
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374. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 
– 2015)
A empresa deverá constituir provisão para 
perdas prováveis, como conta redutora do 
ativo correspondente, quando forem com-
provadas perdas permanentes nos investi-
mentos em participações societárias.
( ) Certo   ( ) Errado
375. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 
– 2015)
Os métodos de avaliação das participações 
societárias são definidos como valor pre-
sente, valor de realização e equivalência pa-
trimonial.
( ) Certo   ( ) Errado
376. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 
2015)
Uma empresa comercializa determinado 
produto agrícola, cuja cotação no mercado 
principal é de R$ 1.000 e no mercado mais 
vantajoso é de R$ 1.100. Nesse caso, o valor 
justo do produto agrícola no momento da 
colheita será de R$ 1.000.
( ) Certo   ( ) Errado
377. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA 
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 
2016)
Situação hipotética: Um ente federativo 
adquiriu um terreno por R$ 120.000,00. 
Depois de ter gasto mais de R$ 80.000,00 
com benfeitorias, recebeu uma proposta de 
venda no valor de R$ 500.000,00, que foi re-
cusada. O gestor solicitou ao contador que 
registrasse tal valoração na contabilidade 
do ente. 
Assertiva: Nessa situação, caso o contador 
faça o registro contábil de acordo com o pe-
dido do gestor, esse registro estará de acor-
do com as regras contábeis vigentes.
( ) Certo   ( ) Errado
378. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 
– 2016)
Na avaliação dos estoques que uma entida-
de mantém para a venda, utiliza-se a regra 
do valor de custo ou a do valor de mercado, 
devendo-se optar pelo menor valor.
( ) Certo   ( ) Errado
379. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
De acordo com os critérios de avaliação do 
passivo, as obrigações em moeda estran-
geira que contenham cláusula de paridade 
cambial serão
a) convertidas em moeda nacional à taxa 
de câmbio em vigor na data do balanço.
b) mantidas em moeda estrangeira no ba-
lanço.
c) convertidas em moeda nacional à taxa 
de câmbio da data da assunção do com-
promisso.
d) convertidas em moeda nacional à mé-
dia ponderada da taxa de câmbio entre 
a data de assunção da obrigação e a 
data do balanço.
380. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE 
CONTROLE EXTERNO TCE PE – 2017)
Embora seja responsável pela nomeação de 
quatro dos cinco diretores da companhia 
Beta, a companhia Gama possui apenas 
15% das ações com direito a voto da com-
panhia Beta. Nessa situação, a companhia 
Gama devera avaliar sua participação na 
companhia Beta pelo método de custo.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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381. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
Enquanto o custo deduzido da depreciação, 
amortização ou exaustão, revisado periodi-
camente pela avaliação de recuperabilidade 
do valor investido, é o critério de avaliação 
de ativos imobilizados na maior parte das 
empresas, nas empresas agrícolas, os ativos 
biológicos devem, em geral, ser avaliados a 
valor justo.
( ) Certo   ( ) Errado
382. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
Na elaboração do balanço patrimonial rela-
tivo ao exercício social encerrado em 31 de 
dezembro de 2017, determinada sociedade 
anônima adotou os procedimentos a seguir.
I. O resultado positivo do período foi apre-
sentado em uma conta específica do patri-
mônio líquido, denominada lucros ou preju-
ízos acumulados.
II. Para fins de avaliação contábil, consi-
derou-se o valor justo das matérias-primas 
como o preço pelo qual esses ativos po-
deriam ter sido vendidos pela empresa na 
data do balanço.
III. Os saldos devedores e credores em que 
não havia direito de compensação foram 
apresentados separadamente.
IV. As doações e subvenções para investi-
mentos foram classificadas no patrimônio 
líquido comoreservas de capital.
V. As ações em tesouraria foram apresen-
tadas no balanço retificando a conta de 
patrimônio líquido que registrava a origem 
dos recursos utilizados na sua aquisição.
Estão em conformidade com o disposto na 
legislação societária apenas os procedimen-
tos constantes dos itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.
Gabarito: 1. C 2. E 3. E 4. C 5. E 6. E 7. E 8. A 9. C 10. C 11. C 12. C 13. C 14. C 15. C 16. C 17. E 
18. E 19. C 20. C 21. E 22. E 23. C 24. E 25. C 26. C 27. C 28. C 29. C 30. E 31. D 32. E 33. E 34. C 
35. E 36. E 37. C 38. E 39. C 40. C 41. E 42. C 43. C 44. Anulada 45. C 46. C 47. E 48. D 49. A 50. E 
51. C 52. C 53. C 54. E 55. C 56. E 57. C 58. E 59. E 60. C 61. C 62. C 63. E 64. E 65. E 66. E 67. E 
68. A 69. C 70. E 71. C 72. E 73. C 74. E 75. C 76. E 77. B 78. C 79. E 80. C 81. E 82. C 83. E 84. E 
85. C 86. C 87. E 88. C 89. C 90. E 91. A 92. A 93. A 94. A 95. C 96. C 97. C 98. C 99. E 100. C 101. C 
102. E 103. C 104. E 105. C 106. E 107. C 108. C 109. C 110. C 111. E 112. E 113. E 114. B 115. E 116. A 
117. B 118. C 119. C 120. C 121. A 122. E 123. E 124. E 125. E 126. E 127. E 128. C 129. A 130. E 131. E 
132. C 133. C 134. E 135. C 136. E 137. B 138. B 139. D 140. C 141. E 142. E 143. E 144. C 145. E 146. E 
147. E 148. C 149. C 150. C 151. C 152. E 153. C 154. C 155. E 156. E 157. C 158. C 159. E 160. E 161. E 
162. B 163. A 164. C 165. E 166. C 167. E 168. E 169. C 170. B 171. C 172. C 173. E 174. E 175. E 176. E 
177. E 178. D 179. E 180. A 181. E 182. E 183. E 184. E 185. E 186. E 187. E 188. E 189. E 190. E 191. C 
192. C 193. E 194. C 195. E 196. E 197. C 198. D 199. B 200. C 201. D 202. C 203. B 204. D 205. C 206. E 
207. C 208. E 209. E 210. B 211. E 212. B 213. E 214. A 215. A 216. E 217. C 218. C 219. C 220. C 221. C 
222. C 223. E 224. B 225. E 226. E 227. E 228. C 229. D 230. C 231. C 232. B 233. E 234. E 235. C 
236. E 237. B 238. Anulada 239. E 240. C 241. C 242. E 243. C 244. D 245. C 246. C 247. E 248. C 249. A 
250. C 251. C 252. E 253. E 254. C 255. C 256. E 257. E 258. B 259. A 260. D 261. E 262. E 263. C 264. E 
265. E 266. E 267. C 268. A 269. D 270. E 271. E 272. Anulada 273. C 274. C 275. Anulada 276. E 277. C 
278. C 279. E 280. E 281. C 282. E 283. C 284. C 285. E 286. E 287. C 288. E 289. C 290. C 291. E 292. E 
293. E 294. D 295. C 296. A 297. E 298. B 299. E 300. E 301. E 302. D 303. B 304. E 305. C 306. C 307. C 
308. C 309. C 310. E 311. E 312. C 313. C 314. E 315. C 316. E 317. C 318. C 319. C 320. E 321. E 322. C 
323. B 324. E 325. C 326. B 327. B 328. C 329. E 330. C 331. D 332. A 333. C 334. E 335. C 336. E 337. C 
338. E 339. C 340. Anulada 341. D 342. A 343. A 344. E 345. E 346. C 347. C 348. E 349. C 350. E 351. E 
352. E 353. C 354. E 355. E 356. C 357. E 358. C 359. C 360. E 361. D 362. C 363. E 364. C 365. E 366. C 
367. A 368. A 369. E 370. C 371. C 372. C 373. E 374. C 375. E 376. C 377. E 378. E 379. A 380. E 381. C 
382. D 
Contabilidade Geral
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LEI 6.404/76 ATUALIZADA
CAPÍTULO XV
EXERCÍCIO SOCIAL E 
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Seção I
EXERCÍCIO SOCIAL
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 
(um) ano e a data do término será fixada no es-
tatuto.
Parágrafo único. Na constituição da compa-
nhia e nos casos de alteração estatutária o 
exercício social poderá ter duração diversa.
Seção II
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Disposições Gerais
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a di-
retoria fará elaborar, com base na escrituração 
mercantil da companhia, as seguintes demons-
trações financeiras, que deverão exprimir com 
clareza a situação do patrimônio da companhia 
e as mutações ocorridas no exercício:
I – balanço patrimonial;
II – demonstração dos lucros ou prejuízos 
acumulados;
III – demonstração do resultado do exercí-
cio; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração 
do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 
11.638,de 2007)
§ 1º As demonstrações de cada exercício 
serão publicadas com a indicação dos valo-
res correspondentes das demonstrações do 
exercício anterior.
§ 2º Nas demonstrações, as contas seme-
lhantes poderão ser agrupadas; os peque-
nos saldos poderão ser agregados, desde 
que indicada a sua natureza e não ultrapas-
sem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo 
grupo de contas; mas é vedada a utilização 
de designações genéricas, como “diversas 
contas” ou “contas-correntes”.
§ 3º As demonstrações financeiras regis-
trarão a destinação dos lucros segundo a 
proposta dos órgãos da administração, no 
pressuposto de sua aprovação pela assem-
bleia-geral.
§ 4º As demonstrações serão complementa-
das por notas explicativas e outros quadros 
analíticos ou demonstrações contábeis ne-
cessários para esclarecimento da situação 
patrimonial e dos resultados do exercício.
§ 5º As notas explicativas devem: (Redação 
dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
I – apresentar informações sobre a base de 
preparação das demonstrações financeiras 
e das práticas contábeis específicas selecio-
nadas e aplicadas para negócios e eventos 
significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, 
de 2009)
 
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II – divulgar as informações exigidas pelas 
práticas contábeis adotadas no Brasil que 
não estejam apresentadas em nenhuma 
outra parte das demonstrações financeiras; 
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
III – fornecer informações adicionais não in-
dicadas nas próprias demonstrações finan-
ceiras e consideradas necessárias para uma 
apresentação adequada; e (Incluído pela Lei 
nº 11.941, de 2009)
IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 
2009)
a) os principais critérios de avaliação dos 
elementos patrimoniais, especialmente es-
toques, dos cálculos de depreciação, amor-
tização e exaustão, de constituição de provi-
sões para encargos ou riscos, e dos ajustes 
para atender a perdas prováveis na realiza-
ção de elementos do ativo; (Incluído pela 
Lei nº 11.941, de 2009)
b) os investimentos em outras sociedades, 
quando relevantes (Art. 247,Parágrafo úni-
co); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
c) o aumento de valor de elementos do 
ativo resultante de novas avaliações (Art. 
182,§ 3º ); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 
2009)
d) os ônus reais constituídos sobre elemen-
tos do ativo, as garantias prestadas a tercei-
ros e outras responsabilidades eventuais ou 
contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, 
de 2009)
e) a taxa de juros, as datas de vencimento 
e as garantias das obrigações a longo prazo; 
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
f) o número, espécies e classes das ações 
do capital social; (Incluído pela Lei nº 
11.941, de 2009)
g) as opções de compra de ações outorga-
das e exercidas no exercício; (Incluído pela 
Lei nº 11.941, de 2009)
h) os ajustes de exercícios anteriores (Art. 
186,§ 1º); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 
2009)
i) os eventos subsequentes à data de encerra-
mento do exercício que tenham, ou possam 
vir a ter, efeito relevante sobre a situação fi-
nanceira e os resultados futuros da compa-
nhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 6º A companhia fechada com patrimônio 
líquido, na data do balanço, inferior a R$ 
2.000.000,00 (dois milhões de reais) não 
será obrigada à elaboração e publicação da 
demonstração dos fluxos de caixa. (Redação 
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
§ 7º A Comissão de Valores Mobiliários po-
derá, a seu critério, disciplinar de forma di-
versa o registro de que trata o§ 3º deste ar-
tigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Escrituração
Art. 177. A escrituração da companhia será 
mantida em registros permanentes, com obe-
diência aos preceitos da legislação comercial e 
desta Lei e aos princípios de contabilidade ge-
ralmente aceitos, devendo observar métodos 
ou critérios contábeis uniformes no tempo e 
registrar as mutações patrimoniais segundo o 
regime de competência.
§ 1º As demonstrações financeiras do exer-
cício em que houvermodificação de mé-
todos ou critérios contábeis, de efeitos 
relevantes, deverão indicá-la em nota e res-
saltar esses efeitos.
§ 2º A companhia observará exclusivamente 
em livros ou registros auxiliares, sem qual-
quer modificação da escrituração mercantil 
e das demonstrações reguladas nesta Lei, as 
disposições da lei tributária, ou de legisla-
ção especial sobre a atividade que constitui 
seu objeto, que prescrevam, conduzam ou 
incentivem a utilização de métodos ou cri-
térios contábeis diferentes ou determinem 
registros, lançamentos ou ajustes ou a ela-
boração de outras demonstrações financei-
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
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ras. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 
2009)
I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 
11.941, de 2009)
II – (revogado). (Redação dada pela Lei nº 
11.941, de 2009)
§ 3º As demonstrações financeiras das com-
panhias abertas observarão, ainda, as nor-
mas expedidas pela Comissão de Valores 
Mobiliários e serão obrigatoriamente sub-
metidas a auditoria por auditores indepen-
dentes nela registrados. (Redação dada pela 
Lei nº 11.941, de 2009)
§ 4º As demonstrações financeiras serão as-
sinadas pelos administradores e por conta-
bilistas legalmente habilitados.
§ 5º As normas expedidas pela Comissão 
de Valores Mobiliários a que se refere o§ 
3º deste artigo deverão ser elaboradas em 
consonância com os padrões internacionais 
de contabilidade adotados nos principais 
mercados de valores mobiliários. (Incluído 
pela Lei nº 11.638,de 2007)
§ 6º As companhias fechadas poderão optar 
por observar as normas sobre demonstra-
ções financeiras expedidas pela Comissão 
de Valores Mobiliários para as companhias 
abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 
2007)
Seção III
BALANÇO PATRIMONIAL
Grupo de Contas
Art. 178. No balanço, as contas serão classifica-
das segundo os elementos do patrimônio que 
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o co-
nhecimento e a análise da situação financeira 
da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em 
ordem decrescente de grau de liquidez dos 
elementos nelas registrados, nos seguintes 
grupos:
I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 
11.941, de 2009)
II – ativo não circulante, composto por ati-
vo realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei 
nº 11.941, de 2009)
§ 2º No passivo, as contas serão classifica-
das nos seguintes grupos:
I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 
11.941, de 2009)
II – passivo não circulante; e (Incluído pela 
Lei nº 11.941, de 2009)
III – patrimônio líquido, dividido em capital 
social, reservas de capital, ajustes de avalia-
ção patrimonial, reservas de lucros, ações 
em tesouraria e prejuízos acumulados. (In-
cluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 3º Os saldos devedores e credores que a 
companhia não tiver direito de compensar 
serão classificados separadamente.
Ativo
Art. 179. As contas serão classificadas do se-
guinte modo:
I – no ativo circulante: as disponibilidades, 
os direitos realizáveis no curso do exercício 
social subseqüente e as aplicações de recur-
sos em despesas do exercício seguinte;
II – no ativo realizável a longo prazo: os direi-
tos realizáveis após o término do exercício se-
guinte, assim como os derivados de vendas, 
adiantamentos ou empréstimos a sociedades 
coligadas ou controladas (artigo 243), direto-
res, acionistas ou participantes no lucro da 
companhia, que não constituírem negócios 
usuais na exploração do objeto da companhia;
III – em investimentos: as participações per-
manentes em outras sociedades e os direi-
tos de qualquer natureza, não classificáveis 
no ativo circulante, e que não se destinem à 
manutenção da atividade da companhia ou 
da empresa;
 
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IV – no ativo imobilizado: os direitos que 
tenham por objeto bens corpóreos destina-
dos à manutenção das atividades da com-
panhia ou da empresa ou exercidos com 
essa finalidade, inclusive os decorrentes de 
operações que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens; 
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
VI – no intangível: os direitos que tenham 
por objeto bens incorpóreos destinados à 
manutenção da companhia ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive o fundo de 
comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 
11.638,de 2007)
Parágrafo único. Na companhia em que o 
ciclo operacional da empresa tiver duração 
maior que o exercício social, a classificação 
no circulante ou longo prazo terá por base o 
prazo desse ciclo.
Passivo Exigível
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusi-
ve financiamentos para aquisição de direitos do 
ativo não circulante, serão classificadas no pas-
sivo circulante, quando se vencerem no exercí-
cio seguinte, e no passivo não circulante, se ti-
verem vencimento em prazo maior, observado 
o disposto noParágrafo único doArt. 179 desta 
Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Resultados de Exercícios Futuros
(Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)
Patrimônio Líquido
Art. 182. A conta do capital social discriminará 
o montante subscrito e, por dedução, a parcela 
ainda não realizada.
§ 1º Serão classificadas como reservas de 
capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que 
ultrapassar o valor nominal e a parte do pre-
ço de emissão das ações sem valor nominal 
que ultrapassar a importância destinada à 
formação do capital social, inclusive nos ca-
sos de conversão em ações de debêntures 
ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes benefi-
ciárias e bônus de subscrição;
c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 
11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 
11.638,de 2007)
d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 
11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 
11.638,de 2007)
§ 2º Será ainda registrado como reserva de 
capital o resultado da correção monetária 
do capital realizado, enquanto não-capitali-
zado.
§ 3º Serão classificadas como ajustes de 
avaliação patrimonial, enquanto não com-
putadas no resultado do exercício em obe-
diência ao regime de competência, as con-
trapartidas de aumentos ou diminuições de 
valor atribuídos a elementos do ativo e do 
passivo, em decorrência da sua avaliação a 
valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, 
em normas expedidas pela Comissão de Va-
lores Mobiliários, com base na competência 
conferida pelo§ 3º doArt. 177 desta Lei. (Re-
dação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 4º Serão classificados como reservas de 
lucros as contas constituídas pela apropria-
ção de lucros da companhia.
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser 
destacadas no balanço como dedução da 
conta do patrimônio líquido que registrar a 
origem dos recursos aplicados na sua aqui-
sição.
Critérios de Avaliação do Ativo
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo se-
rão avaliados segundo os seguintes critérios:
I – as aplicações em instrumentos finan-
ceiros, inclusive derivativos, e em direitos 
e títulos de créditos, classificados no ativo 
circulante ou no realizável a longo prazo: 
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
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a) pelo seu valor justo, quando se tratar de 
aplicações destinadas à negociação ou dis-
poníveis para venda; e (Redação dada pela 
Lei nº 11.941, de 2009)
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor 
de emissão, atualizado conforme disposi-
ções legais ou contratuais, ajustado ao valor 
provável de realização, quando este for infe-
rior, no caso das demais aplicações e os di-
reitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei 
nº 11.638,de 2007)
II – os direitos que tiverem por objeto mer-
cadorias e produtos do comércio da compa-
nhia, assim como matérias-primas, produ-
tos em fabricação e bens em almoxarifado, 
pelo custo de aquisição ou produção, dedu-
zido de provisão para ajustá-lo ao valor de 
mercado, quando este for inferior;III – os investimentos em participação no ca-
pital social de outras sociedades, ressalvado o 
disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de 
aquisição, deduzido de provisão para perdas 
prováveis na realização do seu valor, quando 
essa perda estiver comprovada como perma-
nente, e que não será modificado em razão do 
recebimento, sem custo para a companhia, de 
ações ou quotas bonificadas;
IV – os demais investimentos, pelo custo de 
aquisição, deduzido de provisão para atender 
às perdas prováveis na realização do seu valor, 
ou para redução do custo de aquisição ao va-
lor de mercado, quando este for inferior;
V – os direitos classificados no imobilizado, 
pelo custo de aquisição, deduzido do saldo 
da respectiva conta de depreciação, amorti-
zação ou exaustão;
VI – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 
11.941, de 2009)
VII – os direitos classificados no intangível, 
pelo custo incorrido na aquisição deduzido 
do saldo da respectiva conta de amortiza-
ção; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
VIII – os elementos do ativo decorrentes de 
operações de longo prazo serão ajustados a 
valor presente, sendo os demais ajustados 
quando houver efeito relevante. (Incluído 
pela Lei nº 11.638,de 2007)
§ 1º Para efeitos do disposto neste artigo, 
considera-se valor justo: (Redação dada 
pela Lei nº 11.941, de 2009)
a) das matérias-primas e dos bens em almo-
xarifado, o preço pelo qual possam ser re-
postos, mediante compra no mercado;
b) dos bens ou direitos destinados à venda, 
o preço líquido de realização mediante ven-
da no mercado, deduzidos os impostos e 
demais despesas necessárias para a venda, 
e a margem de lucro;
c) dos investimentos, o valor líquido pelo 
qual possam ser alienados a terceiros.
d) dos instrumentos financeiros, o valor 
que pode se obter em um mercado ativo, 
decorrente de transação não compulsória 
realizada entre partes independentes; e, na 
ausência de um mercado ativo para um de-
terminado instrumento financeiro: (Incluída 
pela Lei nº 11.638,de 2007)
1) o valor que se pode obter em um merca-
do ativo com a negociação de outro instru-
mento financeiro de natureza, prazo e risco 
similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 
2007)
2) o valor presente líquido dos fluxos de cai-
xa futuros para instrumentos financeiros de 
natureza, prazo e risco similares; ou (Incluí-
do pela Lei nº 11.638,de 2007)
3) o valor obtido por meio de modelos ma-
temático-estatísticos de precificação de ins-
trumentos financeiros. (Incluído pela Lei nº 
11.638,de 2007)
§ 2º A diminuição do valor dos elementos 
dos ativos imobilizado e intangível será re-
gistrada periodicamente nas contas de: (Re-
dação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
 
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a) depreciação, quando corresponder à per-
da do valor dos direitos que têm por objeto 
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de 
utilidade por uso, ação da natureza ou ob-
solescência;
b) amortização, quando corresponder à 
perda do valor do capital aplicado na aquisi-
ção de direitos da propriedade industrial ou 
comercial e quaisquer outros com existên-
cia ou exercício de duração limitada, ou cujo 
objeto sejam bens de utilização por prazo 
legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda 
do valor, decorrente da sua exploração, de 
direitos cujo objeto sejam recursos minerais 
ou florestais, ou bens aplicados nessa ex-
ploração.
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodi-
camente, análise sobre a recuperação dos 
valores registrados no imobilizado e no in-
tangível, a fim de que sejam: (Redação dada 
pela Lei nº 11.941, de 2009)
I – registradas as perdas de valor do capital 
aplicado quando houver decisão de inter-
romper os empreendimentos ou atividades 
a que se destinavam ou quando comprova-
do que não poderão produzir resultados su-
ficientes para recuperação desse valor; ou 
(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
II – revisados e ajustados os critérios utiliza-
dos para determinação da vida útil econô-
mica estimada e para cálculo da deprecia-
ção, exaustão e amortização. (Incluído pela 
Lei nº 11.638,de 2007)
§ 4º Os estoques de mercadorias fungíveis 
destinadas à venda poderão ser avaliados 
pelo valor de mercado, quando esse for o 
costume mercantil aceito pela técnica con-
tábil.
Critérios de Avaliação do Passivo
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo 
serão avaliados de acordo com os seguintes cri-
térios: 
I – as obrigações, encargos e riscos, conhe-
cidos ou calculáveis, inclusive Imposto so-
bre a Renda a pagar com base no resultado 
do exercício, serão computados pelo valor 
atualizado até a data do balanço;
II – as obrigações em moeda estrangeira, 
com cláusula de paridade cambial, serão 
convertidas em moeda nacional à taxa de 
câmbio em vigor na data do balanço;
III – as obrigações, os encargos e os riscos 
classificados no passivo não circulante serão 
ajustados ao seu valor presente, sendo os 
demais ajustados quando houver efeito re-
levante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, 
de 2009)
Critérios de Avaliação em 
Operações Societárias 
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários 
estabelecerá, com base na competência confe-
rida pelo§ 3º doArt. 177 desta Lei, normas es-
peciais de avaliação e contabilização aplicáveis 
à aquisição de controle, participações societá-
rias ou negócios. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 
2009)
Correção Monetária
(Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989)
Seção IV
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU 
PREJUÍZOS ACUMULADOS
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados discriminará:
I – o saldo do início do período, os ajustes 
de exercícios anteriores e a correção mone-
tária do saldo inicial;
II – as reversões de reservas e o lucro líqui-
do do exercício;
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III – as transferências para reservas, os divi-
dendos, a parcela dos lucros incorporada ao 
capital e o saldo ao fim do período.
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores 
serão considerados apenas os decorrentes 
de efeitos da mudança de critério contábil, 
ou da retificação de erro imputável a deter-
minado exercício anterior, e que não pos-
sam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados deverá indicar o montante do 
dividendo por ação do capital social e pode-
rá ser incluída na demonstração das muta-
ções do patrimônio líquido, se elaborada e 
publicada pela companhia.
Seção V
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 
DO EXERCÍCIO
Art. 187. A demonstração do resultado do exer-
cício discriminará:
I – a receita bruta das vendas e serviços, as 
deduções das vendas, os abatimentos e os 
impostos;
II – a receita líquida das vendas e serviços, o 
custo das mercadorias e serviços vendidos e 
o lucro bruto;
III – as despesas com as vendas, as despe-
sas financeiras, deduzidas das receitas, as 
despesas gerais e administrativas, e outras 
despesas operacionais;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as ou-
tras receitas e as outras despesas; (Redação 
dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
V – o resultado do exercício antes do Impos-
to sobre a Renda e a provisão para o impos-
to;
VI – as participações de debêntures, em-
pregados, administradores e partes bene-
ficiárias, mesmo na forma de instrumentos 
financeiros, e de instituições ou fundos de 
assistência ou previdência de empregados, 
que não se caracterizem como despesa; 
(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício 
e o seu montante por ação do capital social.
§ 1º Na determinação do resultado do exer-
cício serão computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no 
período, independentemente da sua reali-
zação em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, 
pagos ou incorridos, correspondentes a es-
sas receitas e rendimentos.
§ 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei 
nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 
11.638,de 2007)
Seção VIDEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E 
APLICAÇÕES DE RECURSOS
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE 
CAIXA E DO VALOR ADICIONADO 
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 
2007)
Art. 188. As demonstrações referidas nos inci-
sos IV e V do caput doArt. 176 desta Lei indi-
carão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 
11.638,de 2007)
I – demonstração dos fluxos de caixa – as 
alterações ocorridas, durante o exercício, 
no saldo de caixa e equivalentes de caixa, 
segregando-se essas alterações em, no mí-
nimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela Lei 
nº 11.638,de 2007)
a) das operações; (Redação dada pela Lei nº 
11.638,de 2007)
b) dos financiamentos; e (Redação dada 
pela Lei nº 11.638,de 2007) 
c) dos investimentos; (Redação dada pela 
Lei nº 11.638,de 2007)
 
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II – demonstração do valor adicionado – o 
valor da riqueza gerada pela companhia, a 
sua distribuição entre os elementos que 
contribuíram para a geração dessa riqueza, 
tais como empregados, financiadores, acio-
nistas, governo e outros, bem como a par-
cela da riqueza não distribuída. (Redação 
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
CAPÍTULO XVI
LUCRO, RESERVAS E DIVIDENDOS
Seção I
LUCRO
Dedução de Prejuízos e 
Imposto sobre a Renda
Art. 189. Do resultado do exercício serão dedu-
zidos, antes de qualquer participação, os pre-
juízos acumulados e a provisão para o Imposto 
sobre a Renda.
Parágrafo único. o prejuízo do exercício 
será obrigatoriamente absorvido pelos lu-
cros acumulados, pelas reservas de lucros e 
pela reserva legal, nessa ordem.
Participações
Art. 190. As participações estatutárias de em-
pregados, administradores e partes benefici-
árias serão determinadas, sucessivamente e 
nessa ordem, com base nos lucros que rema-
nescerem depois de deduzida a participação an-
teriormente calculada.
Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento 
das participações dos administradores e das 
partes beneficiárias o disposto nosParágra-
fos do artigo 201.
Lucro Líquido
Art. 191. Lucro líquido do exercício é o resultado 
do exercício que remanescer depois de deduzi-
das as participações de que trata o artigo 190.
Proposta de Destinação do Lucro
Art. 192. Juntamente com as demonstrações 
financeiras do exercício, os órgãos da adminis-
tração da companhia apresentarão à assem-
bleia-geral ordinária, observado o disposto nos 
artigos 193 a 203 e no estatuto, proposta sobre 
a destinação a ser dada ao lucro líquido do exer-
cício.
Seção II
RESERVAS E RETENÇÃO DE LUCROS
Reserva Legal
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco 
por cento) serão aplicados, antes de qualquer 
outra destinação, na constituição da reserva le-
gal, que não excederá de 20% (vinte por cento) 
do capital social.
§ 1º A companhia poderá deixar de cons-
tituir a reserva legal no exercício em que o 
saldo dessa reserva, acrescido do montante 
das reservas de capital de que trata o§ 1º 
do artigo 182, exceder de 30% (trinta por 
cento) do capital social.
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a 
integridade do capital social e somente po-
derá ser utilizada para compensar prejuízos 
ou aumentar o capital.
Reservas Estatutárias
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde 
que, para cada uma:
I – indique, de modo preciso e completo, a 
sua finalidade;
II – fixe os critérios para determinar a parce-
la anual dos lucros líquidos que serão desti-
nados à sua constituição; e
III – estabeleça o limite máximo da reserva.
Reservas para Contingências
Art. 195. A assembleia-geral poderá, por pro-
posta dos órgãos da administração, destinar 
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parte do lucro líquido à formação de reserva 
com a finalidade de compensar, em exercício fu-
turo, a diminuição do lucro decorrente de perda 
julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
§ 1º A proposta dos órgãos da administra-
ção deverá indicar a causa da perda prevista 
e justificar, com as razões de prudência que 
a recomendem, a constituição da reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício 
em que deixarem de existir as razões que 
justificaram a sua constituição ou em que 
ocorrer a perda.
Reserva de Incentivos Fiscais (Incluí-
do pela Lei nº 11.638,de 2007)
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por pro-
posta dos órgãos de administração, destinar 
para a reserva de incentivos fiscais a parcela do 
lucro líquido decorrente de doações ou subven-
ções governamentais para investimentos, que 
poderá ser excluída da base de cálculo do divi-
dendo obrigatório (inciso I do caput doArt. 202 
desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Retenção de Lucros
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por pro-
posta dos órgãos da administração, deliberar re-
ter parcela do lucro líquido do exercício prevista 
em orçamento de capital por ela previamente 
aprovado.
§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos 
da administração com a justificação da re-
tenção de lucros proposta, deverá compre-
ender todas as fontes de recursos e aplica-
ções de capital, fixo ou circulante, e poderá 
ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, sal-
vo no caso de execução, por prazo maior, de 
projeto de investimento.
§ 2º O orçamento poderá ser aprovado na 
assembleia-geral ordinária que deliberar so-
bre o balanço do exercício.
§ 2º O orçamento poderá ser aprovado pela 
assembleia-geral ordinária que deliberar so-
bre o balanço do exercício e revisado anual-
mente, quando tiver duração superior a um 
exercício social. (Redação dada pela Lei nº 
10.303, de 2001)
Reserva de Lucros a Realizar
Art. 197. No exercício em que o montante do 
dividendo obrigatório, calculado nos termos do 
estatuto ou doArt. 202, ultrapassar a parcela 
realizada do lucro líquido do exercício, a assem-
bleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de 
administração, destinar o excesso à constituição 
de reserva de lucros a realizar. (Redação dada 
pela Lei nº 10.303, de 2001)
§ 1º Para os efeitos deste artigo, conside-
ra-se realizada a parcela do lucro líquido 
do exercício que exceder da soma dos se-
guintes valores: (Redação dada pela Lei nº 
10.303, de 2001)
I – o resultado líquido positivo da equiva-
lência patrimonial (Art. 248); e (Incluído 
pela Lei nº 10.303, de 2001)
II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos 
em operações ou contabilização de ativo e 
passivo pelo valor de mercado, cujo prazo 
de realização financeira ocorra após o tér-
mino do exercício social seguinte. (Redação 
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
§ 2º A reserva de lucros a realizar somente 
poderá ser utilizada para pagamento do di-
videndo obrigatório e, para efeito do inciso 
III doArt. 202, serão considerados como in-
tegrantes da reserva os lucros a realizar de 
cada exercício que forem os primeiros a se-
rem realizados em dinheiro. (Incluído pela 
Lei nº 10.303, de 2001)
Limite da Constituição de Reservas 
e Retenção de Lucros
Art. 198. A destinação dos lucros para constitui-
ção das reservas de que trata o artigo 194 e a 
retenção nos termos do artigo 196 não poderão 
ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo 
da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 
202).
 
128 www.acasadoconcurseiro.com.br
Limite do Saldo das 
Reservas de Lucro 
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 
2007)
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto 
as para contingências, de incentivos fiscais e de 
lucros a realizar, não poderá ultrapassar o ca-
pital social. Atingindo esse limite, a assembleia 
deliberará sobre aplicação do excesso na inte-
gralização ou no aumento do capital social ou 
na distribuição de dividendos. (Redação dada 
pela Lei nº 11.638,de 2007)
Reserva de Capital
Art. 200. As reservas de capital somente pode-
rão ser utilizadas para:
I – absorção de prejuízos que ultrapassarem 
os lucros acumulados e as reservas de lu-
cros (artigo 189,Parágrafo único);
II – resgate, reembolso ou compra de ações;
III – resgate de partes beneficiárias;
IV – incorporação ao capital social;
V – pagamento de dividendo aações prefe-
renciais, quando essa vantagem lhes for as-
segurada (artigo 17,§ 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o 
produto da venda de partes beneficiárias po-
derá ser destinada ao resgate desses títulos.
Seção III
DIVIDENDOS
Origem
Art. 201. A companhia somente pode pagar di-
videndos à conta de lucro líquido do exercício, 
de lucros acumulados e de reserva de lucros; e 
à conta de reserva de capital, no caso das ações 
preferenciais de que trata o§ 5º do artigo 17.
§ 1º A distribuição de dividendos com ino-
bservância do disposto neste artigo implica 
responsabilidade solidária dos administra-
dores e fiscais, que deverão repor à caixa 
social a importância distribuída, sem prejuí-
zo da ação penal que no caso couber.
§ 2º Os acionistas não são obrigados a res-
tituir os dividendos que em boa-fé tenham 
recebido. Presume-se a má-fé quando os di-
videndos forem distribuídos sem o levanta-
mento do balanço ou em desacordo com os 
resultados deste.
Dividendo Obrigatório
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber 
como dividendo obrigatório, em cada exercício, 
a parcela dos lucros estabelecida no estatuto 
ou, se este for omisso, a importância determi-
nada de acordo com as seguintes normas: (Re-
dação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
I – metade do lucro líquido do exercício di-
minuído ou acrescido dos seguintes valores: 
(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
a) importância destinada à constituição da 
reserva legal (Art. 193); e (Incluída pela Lei 
nº 10.303, de 2001)
b) importância destinada à formação da re-
serva para contingências (Art. 195) e rever-
são da mesma reserva formada em exercí-
cios anteriores; (Incluída pela Lei nº 10.303, 
de 2001)
II – o pagamento do dividendo determina-
do nos termos do inciso I poderá ser limi-
tado ao montante do lucro líquido do exer-
cício que tiver sido realizado, desde que a 
diferença seja registrada como reserva de 
lucros a realizar (Art. 197); (Redação dada 
pela Lei nº 10.303, de 2001)
III – os lucros registrados na reserva de lu-
cros a realizar, quando realizados e se não 
tiverem sido absorvidos por prejuízos em 
exercícios subseqüentes, deverão ser acres-
cidos ao primeiro dividendo declarado após 
a realização. (Redação dada pela Lei nº 
10.303, de 2001)
§ 1º O estatuto poderá estabelecer o divi-
dendo como porcentagem do lucro ou do 
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capital social, ou fixar outros critérios para 
determiná-lo, desde que sejam regulados 
com precisão e minúcia e não sujeitem os 
acionistas minoritários ao arbítrio dos ór-
gãos de administração ou da maioria.
§ 2º Quando o estatuto for omisso e a 
assembleia-geral deliberar alterá-lo para 
introduzir norma sobre a matéria, o divi-
dendo obrigatório não poderá ser inferior 
a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lí-
quido ajustado nos termos do inciso I deste 
artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 
2001)
§ 3º A assembleia-geral pode, desde que 
não haja oposição de qualquer acionista 
presente, deliberar a distribuição de divi-
dendo inferior ao obrigatório, nos termos 
deste artigo, ou a retenção de todo o lucro 
líquido, nas seguintes sociedades: (Redação 
dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
I – companhias abertas exclusivamente para 
a captação de recursos por debêntures não 
conversíveis em ações; (Incluído pela Lei nº 
10.303, de 2001)
II – companhias fechadas, exceto nas con-
troladas por companhias abertas que não 
se enquadrem na condição prevista no inci-
so I. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não 
será obrigatório no exercício social em que 
os órgãos da administração informarem à 
assembleia-geral ordinária ser ele incom-
patível com a situação financeira da com-
panhia. O conselho fiscal, se em funcio-
namento, deverá dar parecer sobre essa 
informação e, na companhia aberta, seus 
administradores encaminharão à Comissão 
de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) 
dias da realização da assembleia-geral, ex-
posição justificativa da informação transmi-
tida à assembleia.
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribu-
ídos nos termos do§ 4º serão registrados 
como reserva especial e, se não absorvidos 
por prejuízos em exercícios subseqüentes, de-
verão ser pagos como dividendo assim que o 
permitir a situação financeira da companhia.
§ 6º Os lucros não destinados nos termos 
dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuí-
dos como dividendos. (Incluído pela Lei nº 
10.303, de 2001)
Resolução CFC 1.330/11 – 
Escrituração Contábil
Atualizada pela NORMA BRASILEIRA DE 
CONTABILIDADE – ITG 2000 (R1), DE 5 DE 
DEZEMBRO DE 2014
Objetivo
1. Esta Interpretação estabelece critérios e 
procedimentos a serem adotados pela en-
tidade para a escrituração contábil de seus 
fatos patrimoniais, por meio de qualquer 
processo, bem como a guarda e a manuten-
ção da documentação e de arquivos contá-
beis e a responsabilidade do profissional da 
contabilidade. 
Alcance
2. Esta Interpretação deve ser adotada por 
todas as entidades, independente da natu-
reza e do porte, na elaboração da escritu-
ração contábil, observadas as exigências da 
legislação e de outras normas aplicáveis, se 
houver. 
Formalidades da 
escrituração contábil
3. A escrituração contábil deve ser realiza-
da com observância aos Princípios de Con-
tabilidade.
4. O nível de detalhamento da escrituração 
contábil deve estar alinhado às necessida-
des de informação de seus usuários. Nesse 
sentido, esta Interpretação não estabelece 
o nível de detalhe ou mesmo sugere um 
plano de contas a ser observado. O deta-
lhamento dos registros contábeis é direta-
mente proporcional à complexidade das 
 
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operações da entidade e dos requisitos de 
informação a ela aplicáveis e, exceto nos ca-
sos em que uma autoridade reguladora as-
sim o requeira, não devem necessariamen-
te observar um padrão pré-definido.
5. A escrituração contábil deve ser execu-
tada:
a) em idioma e em moeda corrente nacio-
nais;
b) em forma contábil;
c) em ordem cronológica de dia, mês e 
ano;
d) com ausência de espaços em branco, en-
trelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e
e) com base em documentos de origem 
externa ou interna ou, na sua falta, em ele-
mentos que comprovem ou evidenciem fa-
tos contábeis.
6. A escrituração em forma contábil de que 
trata o item 5 deve conter, no mínimo:
a) data do registro contábil, ou seja, a data 
em que o fato contábil ocorreu;
b) conta devedora;
c) conta credora;
d) histórico que represente a essência eco-
nômica da transação ou o código de histó-
rico padronizado, neste caso baseado em 
tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
e) valor do registro contábil;
f) informação que permita identificar, de 
forma unívoca, todos os registros que inte-
gram um mesmo lançamento contábil.
7. O registro contábil deve conter o núme-
ro de identificação do lançamento em or-
dem sequencial relacionado ao respectivo 
documento de origem externa ou interna 
ou, na sua falta, em elementos que compro-
vem ou evidenciem fatos contábeis.
8. A terminologia utilizada no registro con-
tábil deve expressar a essência econômica 
da transação.
9. Os livros contábeis obrigatórios, entre 
eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma 
não digital, devem revestir-se de formalida-
des extrínsecas, tais como:
a) serem encadernados;
b) terem suas folhas numeradas sequen-
cialmente;
c) conterem termo de abertura e de encer-
ramento assinados pelo titular ou represen-
tante legal da entidade e pelo profissional 
da contabilidade regularmente habilitado 
no Conselho Regional de Contabilidade. 
10. Os livros contábeis obrigatórios, entre 
eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma 
digital, devem revestir-se de formalidades 
extrínsecas, tais como:
a) serem assinados digitalmente pela en-
tidade e pelo profissional da contabilidade 
regularmente habilitado;
b) quando exigível por legislação específi-ca, serem autenticados no registro público 
ou entidade competente. (Alterada pela ITG 
2000 (R1))
11. Admite-se o uso de códigos e/ou abre-
viaturas, nos históricos dos lançamentos, 
desde que permanentes e uniformes, de-
vendo constar o significado dos códigos e/
ou abreviaturas no Livro Diário ou em regis-
tro especial revestido das formalidades ex-
trínsecas de que tratam os itens 9 e 10. 
12. A escrituração contábil e a emissão de 
relatórios, peças, análises, demonstrativos e 
demonstrações contábeis são de atribuição e 
de responsabilidade exclusivas do profissio-
nal da contabilidade legalmente habilitado.
13. As demonstrações contábeis devem ser 
transcritas no Livro Diário, completando-se 
com as assinaturas do titular ou de repre-
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sentante legal da entidade e do profissional 
da contabilidade legalmente habilitado.
Livro diário e livro razão
14. No Livro Diário devem ser lançadas, em 
ordem cronológica, com individualização, 
clareza e referência ao documento proban-
te, todas as operações ocorridas, e quais-
quer outros fatos que provoquem variações 
patrimoniais. 
15. Quando o Livro Diário e o Livro Razão fo-
rem gerados por processo que utilize fichas 
ou folhas soltas, deve ser adotado o registro 
“Balancetes Diários e Balanços”.
16. No caso da entidade adotar processo 
eletrônico ou mecanizado para a sua escri-
turação contábil, os formulários de folhas 
soltas, devem ser numerados mecânica ou 
tipograficamente e encadernados em forma 
de livro.
17. Em caso de escrituração contábil em for-
ma digital, não há necessidade de impres-
são e encadernação em forma de livro, po-
rém o arquivo magnético autenticado pelo 
registro público competente deve ser man-
tido pela entidade.
18. Os registros auxiliares, quando adota-
dos, devem obedecer aos preceitos gerais 
da escrituração contábil.
19. A entidade é responsável pelo registro 
público de livros contábeis em órgão com-
petente e por averbações exigidas pela le-
gislação de recuperação judicial, sendo 
atribuição do profissional de contabilidade 
a comunicação formal dessas exigências à 
entidade.
Escrituração contábil de filial
20. A entidade que tiver unidade operacio-
nal ou de negócios, quer como filial, agên-
cia, sucursal ou assemelhada, e que optar 
por sistema de escrituração descentraliza-
do, deve ter registros contábeis que permi-
tam a identificação das transações de cada 
uma dessas unidades.
21. A escrituração de todas as unidades 
deve integrar um único sistema contábil.
22. A opção por escrituração descentraliza-
da fica a critério da entidade.
23. Na escrituração descentralizada, deve 
ser observado o mesmo grau de detalha-
mento dos registros contábeis da matriz.
24. As contas recíprocas relativas às transa-
ções entre matriz e unidades, bem como 
entre estas, devem ser eliminadas quando 
da elaboração das demonstrações contá-
beis da entidade.
25. As despesas e as receitas que não pos-
sam ser atribuídas às unidades devem ser 
registradas na matriz e distribuídas para as 
unidades de acordo com critérios da admi-
nistração da entidade.
Documentação contábil
26. Documentação contábil é aquela que 
comprova os fatos que originam lançamen-
tos na escrituração da entidade e compre-
ende todos os documentos, livros, papéis, 
registros e outras peças, de origem interna 
ou externa, que apoiam ou componham a 
escrituração.
27. A documentação contábil é hábil quan-
do revestida das características intrínsecas 
ou extrínsecas essenciais, definidas na legis-
lação, na técnica-contábil ou aceitas pelos 
“usos e costumes”.
28. Os documentos em papel podem ser di-
gitalizados e armazenados em meio magné-
tico, desde que assinados pelo responsável 
pela entidade e pelo profissional da conta-
bilidade regularmente habilitado, devendo 
ser submetidos ao registro público compe-
tente.
 
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Contas de compensação
29. Contas de compensação constituem sis-
tema próprio para controle e registro dos 
fatos relevantes que resultam em assunção 
de direitos e obrigações da entidade cujos 
efeitos materializar-se-ão no futuro e que 
possam se traduzir em modificações no pa-
trimônio da entidade.
30. Exceto quando de uso mandatório por 
ato de órgão regulador, a escrituração das 
contas de compensação não é obrigatória. 
Nos casos em que não forem utilizadas, a 
entidade deve assegurar-se que possui ou-
tros mecanismos que permitam acumular 
as informações que de outra maneira esta-
riam controladas nas contas de compensa-
ção.
Retificação de lançamento contábil
31. Retificação de lançamento é o processo 
técnico de correção de registro realizado 
com erro na escrituração contábil da enti-
dade e pode ser feito por meio de:
a) estorno;
b) transferência; e
c) complementação.
32. Em qualquer das formas citadas no item 
31, o histórico do lançamento deve precisar 
o motivo da retificação, a data e a localiza-
ção do lançamento de origem.
33. O estorno consiste em lançamento in-
verso àquele feito erroneamente, anulan-
do-o totalmente.
34. Lançamento de transferência é aquele 
que promove a regularização de conta inde-
vidamente debitada ou creditada, por meio 
da transposição do registro para a conta 
adequada.
35. Lançamento de complementação é 
aquele que vem posteriormente comple-
mentar, aumentando ou reduzindo o valor 
anteriormente registrado.
36. Os lançamentos realizados fora da épo-
ca devida devem consignar, nos seus histó-
ricos, as datas efetivas das ocorrências e a 
razão do registro extemporâneo.
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CÓDIGO CIVIL – Lei nº 10.406/2002
CAPÍTULO IV
DA ESCRITURAÇÃO
Art. 1.179. O empresário e a sociedade em-
presária são obrigados a seguir um sistema de 
contabilidade, mecanizado ou não, com base na 
escrituração uniforme de seus livros, em corres-
pondência com a documentação respectiva, e a 
levantar anualmente o balanço patrimonial e o 
de resultado econômico.
§ 1º Salvo o disposto noArt. 1.180, o núme-
ro e a espécie de livros ficam a critério dos 
interessados.
§ 2º É dispensado das exigências deste ar-
tigo o pequeno empresário a que se refere 
oArt. 970.
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por 
lei, é indispensável o Diário, que pode ser subs-
tituído por fichas no caso de escrituração meca-
nizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não 
dispensa o uso de livro apropriado para o 
lançamento do balanço patrimonial e do de 
resultado econômico.
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os 
livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, an-
tes de postos em uso, devem ser autenticados 
no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. A autenticação não se fará 
sem que esteja inscrito o empresário, ou a 
sociedade empresária, que poderá fazer au-
tenticar livros não obrigatórios.
Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto noArt. 
1.174, a escrituração ficará sob a responsabili-
dade de contabilista legalmente habilitado, sal-
vo se nenhum houver na localidade.
Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e 
moeda corrente nacionais e em forma contábil, 
por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem 
intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, 
rasuras, emendas ou transportes para as mar-
gens.
Parágrafo único. É permitido o uso de có-
digo de números ou de abreviaturas, que 
constem de livro próprio, regularmente au-
tenticado.
Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com indivi-
duação, clareza e caracterização do documento 
respectivo, dia a dia, por escrita direta ou repro-
dução, todas as operações relativas ao exercício 
da empresa.
§ 1º Admite-se a escrituração resumida do 
Diário, com totais que não excedam o perí-
odo de trinta dias, relativamente a contas 
cujas operações sejam numerosas ou re-
alizadas fora da sede do estabelecimento, 
desde que utilizados livrosauxiliares regu-
larmente autenticados, para registro indi-
vidualizado, e conservados os documentos 
que permitam a sua perfeita verificação.
§ 2º Serão lançados no Diário o balanço pa-
trimonial e o de resultado econômico, de-
vendo ambos ser assinados por técnico em 
Ciências Contábeis legalmente habilitado e 
pelo empresário ou sociedade empresária.
Art. 1.185. O empresário ou sociedade empre-
sária que adotar o sistema de fichas de lança-
mentos poderá substituir o livro Diário pelo li-
vro Balancetes Diários e Balanços, observadas 
as mesmas formalidades extrínsecas exigidas 
para aquele.
Art. 1.186. O livro Balancetes Diários e Balanços 
será escriturado de modo que registre:
I – a posição diária de cada uma das contas 
ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo, 
em forma de balancetes diários;
II – o balanço patrimonial e o de resultado 
econômico, no encerramento do exercício.
 
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Art. 1.187. Na coleta dos elementos para o in-
ventário serão observados os critérios de avalia-
ção a seguir determinados:
I – os bens destinados à exploração da ati-
vidade serão avaliados pelo custo de aqui-
sição, devendo, na avaliação dos que se 
desgastam ou depreciam com o uso, pela 
ação do tempo ou outros fatores, atender-
-se à desvalorização respectiva, criando-se 
fundos de amortização para assegurar-lhes 
a substituição ou a conservação do valor;
II – os valores mobiliários, matéria-prima, 
bens destinados à alienação, ou que cons-
tituem produtos ou artigos da indústria ou 
comércio da empresa, podem ser estimados 
pelo custo de aquisição ou de fabricação, ou 
pelo preço corrente, sempre que este for in-
ferior ao preço de custo, e quando o preço 
corrente ou venal estiver acima do valor do 
custo de aquisição, ou fabricação, e os bens 
forem avaliados pelo preço corrente, a dife-
rença entre este e o preço de custo não será 
levada em conta para a distribuição de lu-
cros, nem para as percentagens referentes a 
fundos de reserva;
III – o valor das ações e dos títulos de renda 
fixa pode ser determinado com base na res-
pectiva cotação da Bolsa de Valores; os não 
cotados e as participações não acionárias 
serão considerados pelo seu valor de aqui-
sição;
IV – os créditos serão considerados de con-
formidade com o presumível valor de reali-
zação, não se levando em conta os prescri-
tos ou de difícil liqüidação, salvo se houver, 
quanto aos últimos, previsão equivalente.
Parágrafo único. Entre os valores do ativo 
podem figurar, desde que se preceda, anu-
almente, à sua amortização:
I – as despesas de instalação da sociedade, 
até o limite correspondente a dez por cento 
do capital social;
II – os juros pagos aos acionistas da socie-
dade anônima, no período antecedente ao 
início das operações sociais, à taxa não su-
perior a doze por cento ao ano, fixada no 
estatuto;
III – a quantia efetivamente paga a título de 
aviamento de estabelecimento adquirido 
pelo empresário ou sociedade.
Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá expri-
mir, com fidelidade e clareza, a situação real da 
empresa e, atendidas as peculiaridades desta, 
bem como as disposições das leis especiais, in-
dicará, distintamente, o ativo e o passivo.
Parágrafo único. Lei especial disporá sobre 
as informações que acompanharão o balan-
ço patrimonial, em caso de sociedades coli-
gadas.
Art. 1.189. O balanço de resultado econômi-
co, ou demonstração da conta de lucros e per-
das, acompanhará o balanço patrimonial e dele 
constarão crédito e débito, na forma da lei es-
pecial.
Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em 
lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob 
qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar di-
ligência para verificar se o empresário ou a so-
ciedade empresária observam, ou não, em seus 
livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.
Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibi-
ção integral dos livros e papéis de escrituração 
quando necessária para resolver questões rela-
tivas a sucessão, comunhão ou sociedade, ad-
ministração ou gestão à conta de outrem, ou em 
caso de falência.
§ 1º O juiz ou tribunal que conhecer de me-
dida cautelar ou de ação pode, a requeri-
mento ou de ofício, ordenar que os livros 
de qualquer das partes, ou de ambas, sejam 
examinados na presença do empresário ou 
da sociedade empresária a que pertence-
rem, ou de pessoas por estes nomeadas, 
para deles se extrair o que interessar à 
questão.
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§ 2º Achando-se os livros em outra jurisdi-
ção, nela se fará o exame, perante o respec-
tivo juiz.
Art. 1.192. Recusada a apresentação dos livros, 
nos casos do artigo antecedente, serão apreen-
didos judicialmente e, no do seu§ 1º, ter-se-á 
como verdadeiro o alegado pela parte contrária 
para se provar pelos livros.
Parágrafo único. A confissão resultante da 
recusa pode ser elidida por prova documen-
tal em contrário.
Art. 1.193. As restrições estabelecidas neste 
Capítulo ao exame da escrituração, em parte 
ou por inteiro, não se aplicam às autoridades 
fazendárias, no exercício da fiscalização do pa-
gamento de impostos, nos termos estritos das 
respectivas leis especiais.
Art. 1.194. O empresário e a sociedade empre-
sária são obrigados a conservar em boa guarda 
toda a escrituração, correspondência e mais 
papéis concernentes à sua atividade, enquanto 
não ocorrer prescrição ou decadência no tocan-
te aos atos neles consignados.
Art. 1.195. As disposições deste Capítulo apli-
cam-se às sucursais, filiais ou agências, no Bra-
sil, do empresário ou sociedade com sede em 
país estrangeiro.
Principais Trechos dos 
Pronunciamentos do CPC
TEXTOS ATUALIZADOS ATÉ A REVISÃO DE PRO-
NUNCIAMENTOS TÉCNICOS – Nº 13, de 05.10.18 
(ÚLTIMA REVISÃO FEITA)
CPC 00 (R1) – Pronunciamento Conceitual Básico
Prefácio 
Esta versão da Estrutura Conceitual inclui 
dois capítulos que o IASB aprovou como re-
sultado da primeira fase do projeto da Es-
trutura, o capítulo 1 Objetivo da elaboração 
e divulgação de relatório contábil-financeiro 
de propósito geral e o capítulo 3 Caracterís-
ticas qualitativas da informação contábil-
-financeira útil. 
O capítulo 2 tratará do conceito relativo à 
entidade que divulga a informação. O capí-
tulo 4 contém o texto remanescente da an-
tiga Estrutura Conceitual. 
O CPC adenda a este Prefácio as seguintes 
observações: 
As modificações introduzidas nesta Estrutu-
ra Conceitual por meio dos Capítulos 1 e 3 
foram elaboradas conjuntamente pelo IASB 
e pelo FASB (US Financial Accounting Stan-
dards Board). 
No Capítulo 1, o CPC chama a atenção para 
os seguintes tópicos que estão salientados 
nas Bases para Conclusões emitidas pelos 
IASB e FASB para justificarem as modifica-
ções e emitirem esta nova versão da Estru-
tura Conceitual: 
a) posicionamento mais claro de que as in-
formações contidas nos relatórios contábil-
financeiros se destinam primariamente aos 
seguintes usuários externos: investidores, 
financiadores e outros credores, sem hie-
rarquia de prioridade; 
b) não foram aceitas as sugestões enviadas 
durante a audiência pública, feita por aqueles 
órgãos, no sentido de que caberia, na Estrutu-
ra Conceitual, com o objetivo da denominada 
‘manutenção da estabilidade econômica’, a 
possibilidade de postergação de informações 
sobre certas alterações nos ativos ou nos pas-
sivos. Pelo contrário, ficou firmada a posição 
de que prover prontamente informação fide-
digna e relevante pode melhorar a confiança 
do usuário e assim contribuir para a promo-
ção da estabilidade econômica. 
No Capítulo 3, as principais mudanças tam-
bém salientadas nas Bases para Conclusões 
foram as seguintes: 
Divisão das características qualitativas da 
informação contábil-financeira em: 
a) características qualitativas fundamen-
tais (fundamental qualitative characteristics 
– relevância e representação fidedigna), as 
mais críticas; e
 
136 www.acasadoconcurseiro.com.br
b)características qualitativas de melho-
ria (enhancing qualitative characteristics 
– comparabilidade, verificabilidade, tem-
pestividade e compreensibilidade), menos 
críticas, mas ainda assim altamente desejá-
veis. 
A característica qualitativa confiabilidade 
foi redenominada de representação fidedig-
na; as justificativas constam das Bases para 
Conclusões. 
A característica essência sobre a forma 
foi formalmente retirada da condição de 
componente separado da representação 
fidedigna, por ser considerado isso uma re-
dundância. A representação pela forma le-
gal que difira da substância econômica não 
pode resultar em representação fidedigna, 
conforme citam as Bases para Conclusões. 
Assim, essência sobre a forma continua, na 
realidade, bandeira insubstituível nas nor-
mas do IASB. 
A característica prudência (conservadoris-
mo) foi também retirada da condição de 
aspecto da representação fidedigna por ser 
inconsistente com a neutralidade. Subava-
liações de ativos e superavaliações de pas-
sivos, segundo os Boards mencionam nas 
Bases para Conclusões, com consequentes 
registros de desempenhos posteriores in-
flados, são incompatíveis com a informação 
que pretende ser neutra.
Introdução 
As demonstrações contábeis são elabora-
das e apresentadas para usuários externos 
em geral, tendo em vista suas finalidades 
distintas e necessidades diversas. Gover-
nos, órgãos reguladores ou autoridades tri-
butárias, por exemplo, podem determinar 
especificamente exigências para atender a 
seus próprios interesses. Essas exigências, 
no entanto, não devem afetar as demons-
trações contábeis elaboradas segundo esta 
Estrutura Conceitual. 
Demonstrações contábeis elaboradas den-
tro do que prescreve esta Estrutura Concei-
tual objetivam fornecer informações que 
sejam úteis na tomada de decisões econô-
micas e avaliações por parte dos usuários 
em geral, não tendo o propósito de atender 
finalidade ou necessidade específica de de-
terminados grupos de usuários. 
Demonstrações contábeis elaboradas com 
tal finalidade satisfazem as necessidades 
comuns da maioria dos seus usuários, uma 
vez que quase todos eles utilizam essas de-
monstrações contábeis para a tomada de 
decisões econômicas, tais como: 
a) decidir quando comprar, manter ou 
vender instrumentos patrimoniais; 
b) avaliar a administração da entidade 
quanto à responsabilidade que lhe tenha 
sido conferida e quanto à qualidade de seu 
desempenho e de sua prestação de contas; 
c) avaliar a capacidade de a entidade pa-
gar seus empregados e proporcionar-lhes 
outros benefícios; 
d) avaliar a segurança quanto à recupera-
ção dos recursos financeiros emprestados à 
entidade; 
e) determinar políticas tributárias; 
(f) determinar a distribuição de lucros e di-
videndos; 
(g) elaborar e usar estatísticas da renda na-
cional; ou 
(h) regulamentar as atividades das entidades.
As demonstrações contábeis são mais co-
mumente elaboradas segundo modelo ba-
seado no custo histórico recuperável e no 
conceito da manutenção do capital finan-
ceiro nominal. Outros modelos e conceitos 
podem ser considerados mais apropriados 
para atingir o objetivo de proporcionar in-
formações que sejam úteis para tomada de 
decisões econômicas, embora não haja pre-
sentemente consenso nesse sentido. 
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
137www.acasadoconcurseiro.com.br
Esta Estrutura Conceitual foi desenvolvida 
de forma a ser aplicável a uma gama de mo-
delos contábeis e conceitos de capital e sua 
manutenção.
Finalidade e status 
Esta Estrutura Conceitual estabelece os con-
ceitos que fundamentam a elaboração e a 
apresentação de demonstrações contábeis 
destinadas a usuários externos. A finalidade 
desta Estrutura Conceitual é: 
a) dar suporte ao desenvolvimento de no-
vos Pronunciamentos Técnicos, Interpreta-
ções e Orientações e à revisão dos já exis-
tentes, quando necessário; 
b) dar suporte à promoção da harmoniza-
ção das regulações, das normas contábeis e 
dos procedimentos relacionados à apresen-
tação das demonstrações contábeis, pro-
vendo uma base para a redução do número 
de tratamentos contábeis alternativos per-
mitidos pelos Pronunciamentos, Interpreta-
ções e Orientações; 
c) dar suporte aos órgãos reguladores na-
cionais; 
d) auxiliar os responsáveis pela elaboração 
das demonstrações contábeis na aplicação 
dos Pronunciamentos Técnicos, Interpreta-
ções e Orientações e no tratamento de as-
suntos que ainda não tenham sido objeto 
desses documentos; 
e) auxiliar os auditores independentes a 
formar sua opinião sobre a conformidade 
das demonstrações contábeis com os Pro-
nunciamentos Técnicos, Interpretações e 
Orientações; 
(f) auxiliar os usuários das demonstrações 
contábeis na interpretação de informações 
nelas contidas, elaboradas em conformida-
de com os Pronunciamentos Técnicos, Inter-
pretações e Orientações; e 
(g) proporcionar aos interessados informa-
ções sobre o enfoque adotado na formula-
ção dos Pronunciamentos Técnicos, das In-
terpretações e das Orientações.
Esta Estrutura Conceitual não é um Pronun-
ciamento Técnico propriamente dito e, por-
tanto, não define normas ou procedimentos 
para qualquer questão particular sobre as-
pectos de mensuração ou divulgação. Nada 
nesta Estrutura Conceitual substitui qual-
quer Pronunciamento Técnico, Interpreta-
ção ou Orientação. 
Pode haver um número limitado de casos 
em que seja observado um conflito entre 
esta Estrutura Conceitual e um Pronuncia-
mento Técnico, uma Interpretação ou uma 
Orientação. Nesses casos, as exigências do 
Pronunciamento Técnico, da Interpretação 
ou da Orientação específicos devem preva-
lecer sobre esta Estrutura Conceitual. Entre-
tanto, à medida que futuros Pronunciamen-
tos Técnicos, Interpretações ou Orientações 
sejam desenvolvidos ou revisados tendo 
como norte esta Estrutura Conceitual, o nú-
mero de casos de conflito entre esta Estru-
tura Conceitual e eles tende a diminuir.
Objetivo, utilidade e limitações do relatório 
contábil-financeiro de propósito geral 
OB2. O objetivo do relatório contábil-
-financeiro de propósito geral1 é fornecer 
informações contábil-financeiras acerca 
da entidade que reporta essa informação 
(reporting entity) que sejam úteis a inves-
tidores existentes e em potencial, a credo-
res por empréstimos e a outros credores, 
quando da tomada decisão ligada ao for-
necimento de recursos para a entidade. Es-
sas decisões envolvem comprar, vender ou 
manter participações em instrumentos pa-
trimoniais e em instrumentos de dívida, e a 
oferecer ou disponibilizar empréstimos ou 
outras formas de crédito. 
OB3. Decisões a serem tomadas por inves-
tidores existentes e em potencial relacio-
nadas a comprar, vender ou manter ins-
trumentos patrimoniais e instrumentos de 
dívida dependem do retorno esperado dos 
 
138 www.acasadoconcurseiro.com.br
investimentos feitos nos referidos instru-
mentos, por exemplo: dividendos, paga-
mentos de principal e de juros ou acrésci-
mos nos preços de mercado. Similarmente, 
decisões a serem tomadas por credores por 
empréstimos e por outros credores, existen-
tes ou em potencial, relacionadas a ofere-
cer ou disponibilizar empréstimos ou outras 
formas de crédito, dependem dos paga-
mentos de principal e de juros ou de outros 
retornos que eles esperam. As expectativas 
de investidores, credores por empréstimos 
e outros credores em termos de retorno 
dependem da avaliação destes quanto ao 
montante, tempestividade e incertezas (as 
perspectivas) associados aos fluxos de caixa 
futuros de entrada para a entidade. Con-
sequentemente, investidores existentes e 
em potencial, credores por empréstimo e 
outros credores necessitam de informação 
para auxiliá-los na avaliação das perspecti-
vas em termos de entrada de fluxos de caixa 
futuros para a entidade.
OB5. Muitos investidores, credores por 
empréstimo e outros credores, existentes 
e em potencial, não podem requerer que 
as entidades que reportam a informaçãoprestem a eles diretamente as informações 
de que necessitam, devendo desse modo 
confiar nos relatórios contábil-financeiros 
de propósito geral, para grande parte da in-
formação contábil-financeira que buscam. 
Consequentemente, eles são os usuários 
primários para quem relatórios contábil-
-financeiros de propósito geral são direcio-
nados.
OB6. Entretanto, relatórios contábil-finan-
ceiros de propósito geral não atendem e 
não podem atender a todas as informações 
de que investidores, credores por emprés-
timo e outros credores, existentes e em 
potencial, necessitam. Esses usuários pre-
cisam considerar informação pertinente 
de outras fontes, como, por exemplo, con-
dições econômicas gerais e expectativas, 
eventos políticos e clima político, e perspec-
tivas e panorama para a indústria e para a 
entidade.
OB7. Relatórios contábil-financeiros de 
propósito geral não são elaborados para se 
chegar ao valor da entidade que reporta a 
informação; a rigor, fornecem informação 
para auxiliar investidores, credores por em-
préstimo e outros credores, existentes e em 
potencial, a estimarem o valor da entidade 
que reporta a informação. 
OB8. Usuários primários individuais têm di-
ferentes, e possivelmente conflitantes, de-
sejos e necessidades de informação. Este 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ao 
levar à frente o processo de produção de 
suas normas, irá procurar proporcionar um 
conjunto de informações que atenda às 
necessidades do número máximo de usuá-
rios primários. Contudo, a concentração em 
necessidades comuns de informação não 
impede que a entidade que reporta a infor-
mação preste informações adicionais que 
sejam mais úteis a um subconjunto particu-
lar de usuários primários. 
OB9. A administração da entidade que re-
porta a informação está também interessa-
da em informação contábil-financeira sobre 
a entidade. Contudo, a administração não 
precisa apoiar-se em relatórios contábil-fi-
nanceiros de propósito geral uma vez que é 
capaz de obter a informação contábil-finan-
ceira de que precisa internamente. 
OB10. Outras partes interessadas, como, 
por exemplo, órgãos reguladores e mem-
bros do público que não sejam investidores, 
credores por empréstimo e outros credo-
res, podem do mesmo modo achar úteis 
relatórios contábil-financeiros de propósi-
to geral. Contudo, esses relatórios não são 
direcionados primariamente a esses outros 
grupos.
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Características qualitativas da 
informação contábil-financeira útil
QC4. Se a informação contábil-financeira é 
para ser útil, ela precisa ser relevante e re-
presentar com fidedignidade o que se pro-
põe a representar. A utilidade da informa-
ção contábil-financeira é melhorada se ela 
for comparável, verificável, tempestiva e 
compreensível.
QC5. As características qualitativas funda-
mentais são relevância e representação fi-
dedigna.
Relevância
QC6. Informação contábil-financeira re-
levante é aquela capaz de fazer diferença 
nas decisões que possam ser tomadas pe-
los usuários. A informação pode ser capaz 
de fazer diferença em uma decisão mesmo 
no caso de alguns usuários decidirem não a 
levar em consideração, ou já tiver tomado 
ciência de sua existência por outras fontes.
QC7. A informação contábil-financeira é ca-
paz de fazer diferença nas decisões se tiver 
valor preditivo, valor confirmatório ou am-
bos. 
QC8. A informação contábil-financeira tem 
valor preditivo se puder ser utilizada como 
dado de entrada em processos empregados 
pelos usuários para predizer futuros resul-
tados. A informação contábil-financeira não 
precisa ser uma predição ou uma projeção 
para que possua valor preditivo. A informa-
ção contábil-financeira com valor prediti-
vo é empregada pelos usuários ao fazerem 
suas próprias predições. 
QC9. A informação contábil-financeira tem 
valor confirmatório se retro-alimentar – ser-
vir de feedback – avaliações prévias (confir-
má-las ou alterá-las). 
QC10. O valor preditivo e o valor confir-
matório da informação contábil-financeira 
estão interrelacionados. A informação que 
tem valor preditivo muitas vezes também 
tem valor confirmatório. Por exemplo, a in-
formação sobre receita para o ano corren-
te, a qual pode ser utilizada como base para 
predizer receitas para anos futuros, tam-
bém pode ser comparada com predições de 
receita para o ano corrente que foram feitas 
nos anos anteriores. Os resultados dessas 
comparações podem auxiliar os usuários 
a corrigirem e a melhorarem os processos 
que foram utilizados para fazer tais predi-
ções. Materialidade 
QC11. A informação é material se a sua 
omissão ou sua divulgação distorcida (miss-
tating) puder influenciar decisões que os 
usuários tomam com base na informação 
contábil-financeira acerca de entidade es-
pecífica que reporta a informação. Em ou-
tras palavras, a materialidade é um aspecto 
de relevância específico da entidade base-
ado na natureza ou na magnitude, ou em 
ambos, dos itens para os quais a informação 
está relacionada no contexto do relatório 
contábil-financeiro de uma entidade em 
particular. Consequentemente, não se pode 
especificar um limite quantitativo uniforme 
para materialidade ou predeterminar o que 
seria julgado material para uma situação 
particular.
Representação fidedigna
QC12. Os relatórios contábil-financeiros re-
presentam um fenômeno econômico em 
palavras e números. Para ser útil, a infor-
mação contábil-financeira não tem só que 
representar um fenômeno relevante, mas 
tem também que representar com fidedig-
nidade o fenômeno que se propõe repre-
sentar. Para ser representação perfeitamen-
te fidedigna, a realidade retratada precisa 
ter três atributos. Ela tem que ser completa, 
neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é 
rara, se de fato alcançável. O objetivo é ma-
ximizar referidos atributos na extensão que 
seja possível.
 
140 www.acasadoconcurseiro.com.br
QC13. O retrato da realidade econômica 
completo deve incluir toda a informação ne-
cessária para que o usuário compreenda o 
fenômeno sendo retratado, incluindo todas 
as descrições e explicações necessárias. Por 
exemplo, um retrato completo de um grupo 
de ativos incluiria, no mínimo, a descrição 
da natureza dos ativos que compõem o gru-
po, o retrato numérico de todos os ativos 
que compõem o grupo, e a descrição acerca 
do que o retrato numérico representa (por 
exemplo, custo histórico original, custo his-
tórico ajustado ou valor justo). Para alguns 
itens, um retrato completo pode considerar 
ainda explicações de fatos significativos so-
bre a qualidade e a natureza desses itens, 
fatos e circunstâncias que podem afetar a 
qualidade e a natureza deles, e os proces-
sos utilizados para determinar os números 
retratados.
QC14. Um retrato neutro da realidade eco-
nômica é desprovido de viés na seleção ou 
na apresentação da informação contábil-
-financeira. Um retrato neutro não deve 
ser distorcido com contornos que possa 
receber dando a ele maior ou menor peso, 
ênfase maior ou menor, ou qualquer outro 
tipo de manipulação que aumente a proba-
bilidade de a informação contábil-financeira 
ser recebida pelos seus usuários de modo 
favorável ou desfavorável. Informação neu-
tra não significa informação sem propósito 
ou sem influência no comportamento dos 
usuários. A bem da verdade, informação 
contábil-financeira relevante, por definição, 
é aquela capaz de fazer diferença nas deci-
sões tomadas pelos usuários. 
QC15. Representação fidedigna não signifi-
ca exatidão em todos os aspectos. Um re-
trato da realidade econômica livre de erros 
significa que não há erros ou omissões no 
fenômeno retratado, e que o processo utili-
zado, para produzir a informação reportada, 
foi selecionado e foi aplicado livre de erros. 
Nesse sentido, um retrato da realidade eco-
nômica livre de erros não significa algo per-
feitamente exato em todos os aspectos. Por 
exemplo, a estimativa de preço ou valornão 
observável não pode ser qualificada como 
sendo algo exato ou inexato. Entretanto, a 
representação dessa estimativa pode ser 
considerada fidedigna se o montante for 
descrito claramente e precisamente como 
sendo uma estimativa, se a natureza e as 
limitações do processo forem devidamente 
reveladas, e nenhum erro tiver sido cometi-
do na seleção e aplicação do processo apro-
priado para desenvolvimento da estimativa. 
QC16. Representação fidedigna, por si só, 
não resulta necessariamente em informa-
ção útil. Por exemplo, a entidade que re-
porta a informação pode receber um item 
do imobilizado por meio de subvenção go-
vernamental. Obviamente, a entidade ao 
reportar que adquiriu um ativo sem custo 
retrataria com fidedignidade o custo des-
se ativo, porém essa informação provavel-
mente não seria muito útil. Outro exemplo 
mais sutil seria a estimativa do montante 
por meio do qual o valor contábil do ativo 
seria ajustado para refletir a perda por des-
valorização no seu valor (impairment loss). 
Essa estimativa pode ser uma representa-
ção fidedigna se a entidade que reporta a 
informação tiver aplicado com propriedade 
o processo apropriado, tiver descrito com 
propriedade a estimativa e tiver revelado 
quaisquer incertezas que afetam significa-
tivamente a estimativa. Entretanto, se o ní-
vel de incerteza de referida estimativa for 
suficientemente alto, a estimativa não será 
particularmente útil. Em outras palavras, a 
relevância do ativo que está sendo repre-
sentado com fidedignidade será questioná-
vel. Se não existir outra alternativa para re-
tratar a realidade econômica que seja mais 
fidedigna, a estimativa nesse caso deve ser 
considerada a melhor informação disponí-
vel.
QC17. A informação precisa concomitan-
temente ser relevante e representar com 
fidedignidade a realidade reportada para 
ser útil. Nem a representação fidedigna de 
fenômeno irrelevante, tampouco a repre-
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141www.acasadoconcurseiro.com.br
sentação não fidedigna de fenômeno rele-
vante auxiliam os usuários a tomarem boas 
decisões.
Características 
qualitativas de melhoria 
QC19. Comparabilidade, verificabilidade, 
tempestividade e compreensibilidade são 
características qualitativas que melhoram 
a utilidade da informação que é relevante 
e que é representada com fidedignidade. 
As características qualitativas de melhoria 
podem também auxiliar a determinar qual 
de duas alternativas que sejam considera-
das equivalentes em termos de relevância 
e fidedignidade de representação deve ser 
usada para retratar um fenômeno.
Comparabilidade
QC21. Comparabilidade é a característi-
ca qualitativa que permite que os usuários 
identifiquem e compreendam similaridades 
dos itens e diferenças entre eles. Diferente-
mente de outras características qualitativas, 
a comparabilidade não está relacionada 
com um único item. A comparação requer 
no mínimo dois itens.
QC22. Consistência, embora esteja relacio-
nada com a comparabilidade, não significa 
o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos 
mesmos métodos para os mesmos itens, 
tanto de um período para outro consideran-
do a mesma entidade que reporta a infor-
mação, quanto para um único período entre 
entidades. Comparabilidade é o objetivo; a 
consistência auxilia a alcançar esse objetivo. 
QC23. Comparabilidade não significa uni-
formidade. Para que a informação seja 
comparável, coisas iguais precisam parecer 
iguais e coisas diferentes precisam parecer 
diferentes. A comparabilidade da informa-
ção contábil-financeira não é aprimorada ao 
se fazer com que coisas diferentes pareçam 
iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais pa-
recerem diferentes. 
QC24. Algum grau de comparabilidade é 
possivelmente obtido por meio da satisfa-
ção das características qualitativas funda-
mentais. A representação fidedigna de fe-
nômeno econômico relevante deve possuir 
naturalmente algum grau de comparabilida-
de com a representação fidedigna de fenô-
meno econômico relevante similar de outra 
entidade que reporta a informação. 
QC25. Muito embora um fenômeno econô-
mico singular possa ser representado com 
fidedignidade de múltiplas formas, a discri-
cionariedade na escolha de métodos contá-
beis alternativos para o mesmo fenômeno 
econômico diminui a comparabilidade.
Verificabilidade
QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar 
aos usuários que a informação represen-
ta fidedignamente o fenômeno econômico 
que se propõe representar. A verificabilida-
de significa que diferentes observadores, 
cônscios e independentes, podem chegar a 
um consenso, embora não cheguem neces-
sariamente a um completo acordo, quanto 
ao retrato de uma realidade econômica em 
particular ser uma representação fidedigna. 
Informação quantificável não necessita ser 
um único ponto estimado para ser verificá-
vel. Uma faixa de possíveis montantes com 
suas probabilidades respectivas pode tam-
bém ser verificável.
QC27. A verificação pode ser direta ou indi-
reta. Verificação direta significa verificar um 
montante ou outra representação por meio 
de observação direta, como, por exemplo, 
por meio da contagem de caixa. Verificação 
indireta significa checar os dados de entra-
da do modelo, fórmula ou outra técnica e 
recalcular os resultados obtidos por meio 
da aplicação da mesma metodologia. Um 
exemplo é a verificação do valor contábil 
dos estoques por meio da checagem dos 
dados de entrada (quantidades e custos) e 
por meio do recálculo do saldo final dos es-
toques utilizando a mesma premissa adota-
 
142 www.acasadoconcurseiro.com.br
da no fluxo do custo (por exemplo, utilizan-
do o método PEPS). 
QC28. Pode não ser possível verificar al-
gumas explicações e alguma informação 
contábilfinanceira sobre o futuro (forward-
-looking information) até que o período fu-
turo seja totalmente alcançado. Para ajudar 
os usuários a decidir se desejam usar dita 
informação, é normalmente necessário di-
vulgar as premissas subjacentes, os méto-
dos de obtenção da informação e outros 
fatores e circunstâncias que suportam a in-
formação.
Tempestividade
QC29. Tempestividade significa ter informa-
ção disponível para tomadores de decisão a 
tempo de poder influenciá-los em suas de-
cisões. Em geral, a informação mais antiga é 
a que tem menos utilidade. Contudo, certa 
informação pode ter o seu atributo tempes-
tividade prolongado após o encerramento 
do período contábil, em decorrência de al-
guns usuários, por exemplo, necessitarem 
identificar e avaliar tendências.
Compreensibilidade 
QC30. Classificar, caracterizar e apresentar 
a informação com clareza e concisão torna-
-a compreensível.
QC31. Certos fenômenos são inerentemen-
te complexos e não podem ser facilmente 
compreendidos. A exclusão de informações 
sobre esses fenômenos dos relatórios con-
tábil-financeiros pode tornar a informação 
constante em referidos relatórios mais fa-
cilmente compreendida. Contudo, referidos 
relatórios seriam considerados incompletos 
e potencialmente distorcidos (misleading).
QC32. Relatórios contábil-financeiros são 
elaborados para usuários que têm conheci-
mento razoável de negócios e de atividades 
econômicas e que revisem e analisem a in-
formação diligentemente. Por vezes, mes-
mo os usuários bem informados e diligentes 
podem sentir a necessidade de procurar 
ajuda de consultor para compreensão da 
informação sobre um fenômeno econômico 
complexo. 
Aplicação das características 
qualitativas de melhoria
QC33. Características qualitativas de me-
lhoria devem ser maximizadas na extensão 
possível. Entretanto, as características qua-
litativas de melhoria, quer sejam individu-
almente ou em grupo, não podem tornar a 
informação útil se dita informação for irre-
levante ou não for representação fidedigna.
QC34. A aplicação das características quali-
tativas de melhoria é um processo iterativo 
que não segue uma ordem preestabelecida. 
Algumas vezes, uma característica qualitati-
va de melhoria podeter que ser diminuída 
para maximização de outra característica 
qualitativa. Por exemplo, a redução tempo-
rária na comparabilidade como resultado 
da aplicação prospectiva de uma nova nor-
ma contábil-financeira pode ser vantajosa 
para o aprimoramento da relevância ou da 
representação fidedigna no longo prazo. Di-
vulgações apropriadas podem parcialmente 
compensar a não comparabilidade.
QC35. O custo de gerar a informação é 
uma restrição sempre presente na entida-
de no processo de elaboração e divulgação 
de relatório contábil-financeiro. O proces-
so de elaboração e divulgação de relatório 
contábil-financeiro impõe custos, sendo im-
portante que ditos custos sejam justificados 
pelos benefícios gerados pela divulgação da 
informação. Existem variados tipos de cus-
tos e benefícios a considerar.
Premissa subjacente 
Continuidade 
4.1. As demonstrações contábeis normal-
mente são elaboradas tendo como premis-
sa que a entidade está em atividade (going 
concern assumption) e irá manter-se em 
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143www.acasadoconcurseiro.com.br
operação por um futuro previsível. Desse 
modo, parte-se do pressuposto de que a en-
tidade não tem a intenção, nem tampouco 
a necessidade, de entrar em processo de 
liquidação ou de reduzir materialmente a 
escala de suas operações. Por outro lado, 
se essa intenção ou necessidade existir, as 
demonstrações contábeis podem ter que 
ser elaboradas em bases diferentes e, nes-
se caso, a base de elaboração utilizada deve 
ser divulgada.
Elementos das 
demonstrações contábeis 
4.2 As demonstrações contábeis retratam 
os efeitos patrimoniais e financeiros das 
transações e outros eventos, por meio do 
grupamento dos mesmos em classes am-
plas de acordo com as suas características 
econômicas. Essas classes amplas são deno-
minadas de elementos das demonstrações 
contábeis. Os elementos diretamente rela-
cionados à mensuração da posição patrimo-
nial e financeira no balanço patrimonial são 
os ativos, os passivos e o patrimônio líqui-
do. Os elementos diretamente relacionados 
com a mensuração do desempenho na de-
monstração do resultado são as receitas e 
as despesas. A demonstração das mutações 
na posição financeira usualmente reflete os 
elementos da demonstração do resultado e 
as alterações nos elementos do balanço pa-
trimonial. Assim, esta Estrutura Conceitual 
não identifica qualquer elemento que seja 
exclusivo dessa demonstração. 
4.3. A apresentação desses elementos no 
balanço patrimonial e na demonstração do 
resultado envolve um processo de subclas-
sificação. Por exemplo, ativos e passivos 
podem ser classificados por sua natureza 
ou função nos negócios da entidade, a fim 
de mostrar as informações da maneira mais 
útil aos usuários para fins de tomada de de-
cisões econômicas.
4.4. Os elementos diretamente relaciona-
dos com a mensuração da posição patrimo-
nial e financeira são os ativos, os passivos 
e o patrimônio líquido. Estes são definidos 
como segue:
(a) ativo é um recurso controlado pela enti-
dade como resultado de eventos passados e 
do qual se espera que fluam futuros benefí-
cios econômicos para a entidade;
(b) passivo é uma obrigação presente da en-
tidade, derivada de eventos passados, cuja 
liquidação se espera que resulte na saída de 
recursos da entidade capazes de gerar be-
nefícios econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual 
nos ativos da entidade depois de deduzidos 
todos os seus passivos.
Ativos 
4.8. O benefício econômico futuro incorpo-
rado a um ativo é o seu potencial em con-
tribuir, direta ou indiretamente, para o flu-
xo de caixa ou equivalentes de caixa para a 
entidade. Tal potencial pode ser produtivo, 
quando o recurso for parte integrante das 
atividades operacionais da entidade. Pode 
também ter a forma de conversibilidade em 
caixa ou equivalentes de caixa ou pode ain-
da ser capaz de reduzir as saídas de caixa, 
como no caso de processo industrial alter-
nativo que reduza os custos de produção. 
4.9. A entidade geralmente emprega os seus 
ativos na produção de bens ou na prestação 
de serviços capazes de satisfazer os desejos 
e as necessidades dos consumidores. Tendo 
em vista que esses bens ou serviços podem 
satisfazer esses desejos ou necessidades, os 
consumidores se predispõem a pagar por 
eles e a contribuir assim para o fluxo de cai-
xa da entidade. O caixa por si só rende ser-
viços para a entidade, visto que exerce um 
comando sobre os demais recursos.
4.10. Os benefícios econômicos futuros in-
corporados a um ativo podem fluir para a 
entidade de diversas maneiras. Por exem-
plo, o ativo pode ser: 
 
144 www.acasadoconcurseiro.com.br
a) usado isoladamente ou em conjunto 
com outros ativos na produção de bens ou 
na prestação de serviços a serem vendidos 
pela entidade; 
b) trocado por outros ativos; 
c) usado para liquidar um passivo; ou 
d) distribuído aos proprietários da entida-
de.
4.11. Muitos ativos, como, por exemplo, 
itens do imobilizado, têm forma física. En-
tretanto, a forma física não é essencial para 
a existência de ativo. Assim sendo, as paten-
tes e os direitos autorais, por exemplo, são 
considerados ativos, caso deles sejam espe-
rados que benefícios econômicos futuros 
fluam para a entidade e caso eles sejam por 
ela controlados. 
4.12. Muitos ativos, como, por exemplo, 
contas a receber e imóveis, estão associa-
dos a direitos legais, incluindo o direito de 
propriedade. Ao determinar a existência do 
ativo, o direito de propriedade não é essen-
cial. Assim, por exemplo, um imóvel objeto 
de arrendamento mercantil será um ativo, 
caso a entidade controle os benefícios eco-
nômicos que são esperados que fluam da 
propriedade. Embora a capacidade de a en-
tidade controlar os benefícios econômicos 
normalmente resulte da existência de direi-
tos legais, o item pode, contudo, satisfazer à 
definição de ativo mesmo quando não hou-
ver controle legal. Por exemplo, o conhe-
cimento (know-how) obtido por meio da 
atividade de desenvolvimento de produto 
pode satisfazer à definição de ativo quando, 
mantendo esse conhecimento (know-how) 
em segredo, a entidade controlar os bene-
fícios econômicos que são esperados que 
fluam desse ativo.
4.24. O resultado é frequentemente utiliza-
do como medida de performance ou como 
base para outras medidas, tais como o re-
torno do investimento ou o resultado por 
ação. Os elementos diretamente relaciona-
dos com a mensuração do resultado são as 
receitas e as despesas. O reconhecimento 
e a mensuração das receitas e despesas e, 
consequentemente, do resultado, depen-
dem em parte dos conceitos de capital e de 
manutenção de capital adotados pela enti-
dade na elaboração de suas demonstrações 
contábeis.
4.25. Os elementos de receitas e despesas 
são definidos como segue:
(a) receitas são aumentos nos benefícios 
econômicos durante o período contábil, sob 
a forma da entrada de recursos ou do au-
mento de ativos ou diminuição de passivos, 
que resultam em aumentos do patrimônio 
líquido, e que não estejam relacionados 
com a contribuição dos detentores dos ins-
trumentos patrimoniais;
(b) despesas são decréscimos nos benefí-
cios econômicos durante o período contá-
bil, sob a forma da saída de recursos ou da 
redução de ativos ou assunção de passivos, 
que resultam em decréscimo do patrimô-
nio líquido, e que não estejam relacionados 
com distribuições aos detentores dos ins-
trumentos patrimoniais.
4.38. Um item que se enquadre na de-
finição de um elemento deve ser reconheci-
do se:
(a) for provável que algum benefício econô-
mico futuro associado ao item flua para a 
entidade ou flua da entidade; e
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser 
mensurado com confiabilidade (*).
(*) A informação é confiável quando ela é 
completa, neutra e livre de erro.
4.54. Mensuração é o processo que consis-
te em determinar os montantes monetários 
por meio dos quais os elementos das de-
monstrações contábeis devem ser reconhe-cidos e apresentados no balanço patrimo-
nial e na demonstração do resultado. Esse 
processo envolve a seleção da base especí-
fica de mensuração.
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145www.acasadoconcurseiro.com.br
4.55. Um número variado de bases de men-
suração é empregado em diferentes graus e 
em variadas combinações nas demonstrações 
contábeis. Essas bases incluem o que segue:
(a) Custo histórico. Os ativos são registrados 
pelos montantes pagos em caixa ou equiva-
lentes de caixa ou pelo valor justo dos re-
cursos entregues para adquiri-los na data da 
aquisição. Os passivos são registrados pelos 
montantes dos recursos recebidos em troca 
da obrigação ou, em algumas circunstâncias 
(como, por exemplo, imposto de renda), 
pelos montantes em caixa ou equivalentes 
de caixa se espera serão necessários para 
liquidar o passivo no curso normal das ope-
rações.
(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos 
pelos montantes em caixa ou equivalentes 
de caixa que teriam de ser pagos se esses 
mesmos ativos ou ativos equivalentes fos-
sem adquiridos na data do balanço. Os pas-
sivos são reconhecidos pelos montantes em 
caixa ou equivalentes de caixa, não descon-
tados, que se espera seriam necessários para 
liquidar a obrigação na data do balanço.
(c) Valor realizável (valor de realização ou 
de liquidação). Os ativos são mantidos pelos 
montantes em caixa ou equivalentes de cai-
xa que poderiam ser obtidos pela sua venda 
em forma ordenada. Os passivos são man-
tidos pelos seus montantes de liquidação, 
isto é, pelos montantes em caixa ou equi-
valentes de caixa, não descontados, que se 
espera serão pagos para liquidar as corres-
pondentes obrigações no curso normal das 
operações.
(d) Valor presente. Os ativos são mantidos 
pelo valor presente, descontado, dos fluxos 
futuros de entradas líquidas de caixa que se 
espera seja gerado pelo item no curso nor-
mal das operações. Os passivos são manti-
dos pelo valor presente, descontado, dos 
fluxos futuros de saídas líquidas de caixa 
que se espera serão necessários para liqui-
dar o passivo no curso normal das opera-
ções.
4.57. O conceito de capital financeiro (ou 
monetário) é adotado pela maioria das en-
tidades na elaboração de suas demonstra-
ções contábeis. De acordo com o conceito 
de capital financeiro, tal como o dinheiro 
investido ou o seu poder de compra inves-
tido, o capital é sinônimo de ativos líquidos 
ou patrimônio líquido da entidade. Segundo 
o conceito de capital físico, tal como capa-
cidade operacional, o capital é considerado 
como a capacidade produtiva da entidade 
baseada, por exemplo, nas unidades de pro-
dução diária.
Conceitos de manutenção de capital 
e determinação do lucro 
4.59. Os conceitos de capital mencionados 
no item 4.57 dão origem aos seguintes con-
ceitos de manutenção de capital: 
a) Manutenção do capital financeiro. De 
acordo com esse conceito, o lucro é consi-
derado auferido somente se o montante 
financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos 
no fim do período exceder o seu montante 
financeiro (ou dinheiro) no começo do pe-
ríodo, depois de excluídas quaisquer distri-
buições aos proprietários e seus aportes de 
capital durante o período. A manutenção 
do capital financeiro pode ser medida em 
qualquer unidade monetária nominal ou 
em unidades de poder aquisitivo constante. 
b) Manutenção do capital físico. De acor-
do com esse conceito, o lucro é considera-
do auferido somente se a capacidade física 
produtiva (ou capacidade operacional) da 
entidade (ou os recursos ou fundos neces-
sários para atingir essa capacidade) no fim 
do período exceder a capacidade física pro-
dutiva no início do período, depois de ex-
cluídas quaisquer distribuições aos proprie-
tários e seus aportes de capital durante o 
período.
 
146 www.acasadoconcurseiro.com.br
CPC 01 (R1)– Redução ao 
Valor Recuperável de Ativos
Valor justo é o preço que seria recebido pela 
venda de um ativo ou que seria pago pela 
transferência de um passivo em uma tran-
sação não forçada entre participantes do 
mercado na data de mensuração. (Ver CPC 
46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada 
pela Revisão CPC 03)
Perda por desvalorização é o montante pelo 
qual o valor contábil de um ativo ou de uni-
dade geradora de caixa excede seu valor re-
cuperável.
Valor recuperável de um ativo ou de unida-
de geradora de caixa é o maior montante 
entre o seu valor justo líquido de despesa 
de venda e o seu valor em uso.
Vida útil é:
(a) o período de tempo durante o qual a en-
tidade espera utilizar um ativo; ou
(b) o número de unidades de produção ou 
de unidades semelhantes que a entidade 
espera obter do ativo.
Valor em uso é o valor presente de fluxos de 
caixa futuros esperados que devem advir de 
um ativo ou de unidade geradora de caixa.
9. A entidade deve avaliar ao fim de cada 
período de reporte, se há alguma indicação 
de que um ativo possa ter sofrido desvalo-
rização. Se houver alguma indicação, a en-
tidade deve estimar o valor recuperável do 
ativo.
10. Independentemente de existir, ou não, 
qualquer indicação de redução ao valor re-
cuperável, a entidade deve:
(a) testar, no mínimo anualmente, a redu-
ção ao valor recuperável de um ativo intan-
gível com vida útil indefinida ou de um ativo 
intangível ainda não disponível para uso, 
comparando o seu valor contábil com seu 
valor recuperável. Esse teste de redução 
ao valor recuperável pode ser executado a 
qualquer momento no período de um ano, 
desde que seja executado, todo ano, no 
mesmo período. Ativos intangíveis diferen-
tes podem ter o valor recuperável testado 
em períodos diferentes. Entretanto, se tais 
ativos intangíveis foram inicialmente reco-
nhecidos durante o ano corrente, devem ter 
a redução ao valor recuperável testada an-
tes do fim do ano corrente; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por ex-
pectativa de rentabilidade futura (goodwill) 
em combinação de negócios, de acordo 
com os itens 80 a 99.
11. A capacidade de um ativo intangível ge-
rar benefícios econômicos futuros suficien-
tes para recuperar seu valor contábil é usu-
almente sujeita a maior incerteza na fase 
em que o ativo ainda não está disponível 
para uso do que na fase em que ele já se en-
contra disponível para uso. Isso posto, este 
Pronunciamento Técnico requer que a enti-
dade proceda ao teste por desvalorização, 
no mínimo anualmente, de ativo intangível 
que ainda não esteja disponível para uso.
12. Ao avaliar se há alguma indicação de 
que um ativo possa ter sofrido desvaloriza-
ção, a entidade deve considerar, no mínimo, 
as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
(a) há indicações observáveis de que o valor 
do ativo diminuiu significativamente duran-
te o período, mais do que seria de se espe-
rar como resultado da passagem do tempo 
ou do uso normal; (Alterada pela Revisão 
CPC 03)
(b) mudanças significativas com efeito ad-
verso sobre a entidade ocorreram durante 
o período, ou ocorrerão em futuro próximo, 
no ambiente tecnológico, de mercado, eco-
nômico ou legal, no qual a entidade opera 
ou no mercado para o qual o ativo é utiliza-
do;
(c) as taxas de juros de mercado ou outras 
taxas de mercado de retorno sobre investi-
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147www.acasadoconcurseiro.com.br
mentos aumentaram durante o período, e 
esses aumentos provavelmente afetarão a 
taxa de desconto utilizada no cálculo do va-
lor em uso de um ativo e diminuirão mate-
rialmente o valor recuperável do ativo;
(d) o valor contábil do patrimônio líquido 
da entidade é maior do que o valor de suas 
ações no mercado;
Fontes internas de informação
(e) evidência disponível de obsolescência 
ou de dano físico de um ativo;
(f) mudanças significativas, com efeito ad-
verso sobre a entidade, ocorreram durante 
o período, ou devem ocorrer em futuro pró-
ximo, na extensão pela qual, ou na maneira 
na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas 
mudanças incluemo ativo que se torna ina-
tivo ou ocioso, planos para descontinuidade 
ou reestruturação da operação à qual um 
ativo pertence, planos para baixa de ativo 
antes da data anteriormente esperada e re-
avaliação da vida útil de ativo como finita ao 
invés de indefinida;
(g) evidência disponível, proveniente de re-
latório interno, que indique que o desem-
penho econômico de um ativo é ou será 
pior que o esperado;
17. Se houver indicação de que um ati-
vo possa ter sofrido desvalorização, isso 
pode indicar que a vida útil remanescente, 
o método de depreciação, amortização e 
exaustão ou o valor residual para o ativo ne-
cessitem ser revisados e ajustados em con-
sonância com os Pronunciamentos Técnicos 
aplicáveis ao ativo, mesmo que nenhuma 
perda por desvalorização seja reconhecida 
para o ativo.
19. Nem sempre é necessário determinar 
o valor justo líquido de despesas de venda 
de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer 
um desses montantes exceder o valor con-
tábil do ativo, este não tem desvalorização 
e, portanto, não é necessário estimar o ou-
tro valor.
20. É possível mensurar o valor justo líquido 
de despesas de alienação, mesmo que não 
haja preço cotado em mercado ativo para 
ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes 
não é possível mensurar o valor justo líqui-
do de despesas de alienação porque não há 
base para se fazer estimativa confiável do 
preço pelo qual uma transação ordenada 
para a venda do ativo ocorreria entre par-
ticipantes do mercado na data de mensura-
ção sob condições atuais de mercado. Nes-
se caso, o valor em uso pode ser utilizado 
como seu valor recuperável. (Alterado pela 
Revisão CPC 03)
21. Se não há razão para acreditar que 
o valor em uso de um ativo exceda 
materialmente seu valor justo líquido de 
despesas de venda, o valor justo líquido 
de despesas de venda do ativo pode ser 
considerado como seu valor recuperável. 
Esse será frequentemente o caso para um 
ativo que é mantido para alienação. Isso 
ocorre porque o valor em uso de ativo 
mantido para alienação corresponderá 
principalmente às receitas líquidas da baixa, 
uma vez que os futuros fluxos de caixa 
do uso contínuo do ativo, até sua baixa, 
provavelmente serão irrisórios.
22. O valor recuperável é determinado para 
um ativo individual, a menos que o ativo 
não gere entradas de caixa provenientes de 
seu uso contínuo, que são, em grande par-
te, independentes daquelas provenientes 
de outros ativos ou de grupos de ativos. Se 
esse for o caso, o valor recuperável é deter-
minado para a unidade geradora de caixa à 
qual o ativo pertence, a menos que:
(a) o valor justo líquido de despesas de ven-
da do ativo seja maior do que seu valor con-
tábil; ou
b) o valor em uso do ativo possa ser esti-
mado como sendo próximo do valor justo 
líquido de despesas de alienação e este pos-
sa ser mensurado. (Alterada pela Revisão 
CPC 03)
 
148 www.acasadoconcurseiro.com.br
28. As despesas com a baixa, exceto as que 
já foram reconhecidas como passivo, devem 
ser deduzidas ao se mensurar o valor justo 
líquido de despesas de alienação. Exemplos 
desses tipos de despesas são as despesas 
legais, tributos, despesas com a remoção 
do ativo e gastos diretos incrementais para 
deixar o ativo em condição de venda. Entre-
tanto, as despesas com demissão de empre-
gados e as associadas à redução ou reorga-
nização de um negócio em seguida à baixa 
de um ativo não são despesas incrementais 
para baixa do ativo. (Alterado pela Revisão 
CPC 03)
30. Os seguintes elementos devem ser re-
fletidos no cálculo do valor em uso do ativo:
(a) estimativa dos fluxos de caixa futuros 
que a entidade espera obter com esse ativo;
(b) expectativas acerca de possíveis varia-
ções no montante ou no período de ocor-
rência desses fluxos de caixa futuros;
(c) valor do dinheiro no tempo, representa-
do pela atual taxa de juros livre de risco;
(d) preço pela assunção da incerteza ineren-
te ao ativo (prêmio); e
(e) outros fatores, tais como falta de liqui-
dez, que participantes do mercado iriam 
considerar ao precificar os fluxos de caixa 
futuros esperados da entidade, advindos do 
ativo.
31. A estimativa do valor em uso de um ati-
vo envolve os seguintes passos:
(a) estimar futuras entradas e saídas de cai-
xa derivadas do uso contínuo do ativo e de 
sua baixa final; e
(b) aplicar a taxa de desconto apropriada a 
esses fluxos de caixa futuros.
Base para estimativas de 
fluxos de caixa futuros 
33. Ao mensurar o valor em uso a entidade 
deve: 
a) basear as projeções de fluxo de caixa 
em premissas razoáveis e fundamentadas 
que representem a melhor estimativa, por 
parte da administração, do conjunto (range) 
de condições econômicas que existirão ao 
longo da vida útil remanescente do ativo. 
Peso maior deve ser dado às evidências ex-
ternas; 
b) basear as projeções de fluxo de caixa 
nas previsões ou nos orçamentos financei-
ros mais recentes aprovados pela adminis-
tração que, porém, devem excluir qualquer 
estimativa de fluxo de caixa que se espera 
surgir das reestruturações futuras ou da 
melhoria ou aprimoramento do desempe-
nho do ativo. As projeções baseadas nessas 
previsões ou orçamentos devem abranger, 
como regra geral, o período máximo de cin-
co anos, a menos que se justifique, funda-
mentadamente, um período mais longo; 
c) estimar as projeções de fluxo de caixa 
para além do período abrangido pelas pre-
visões ou orçamentos mais recentes pela 
extrapolação das projeções baseadas em 
orçamentos ou previsões usando uma taxa 
de crescimento estável ou decrescente para 
anos subsequentes, a menos que uma taxa 
crescente possa ser devidamente justifica-
da. Essa taxa de crescimento não deve exce-
der a taxa média de crescimento, de longo 
prazo, para os produtos, setores de indús-
tria ou país ou países nos quais a entidade 
opera ou para o mercado no qual o ativo é 
utilizado, a menos que se justifique, funda-
mentadamente, uma taxa mais elevada. 
34. A administração deve avaliar a razoabi-
lidade das premissas sobre as quais as atu-
ais projeções de fluxos de caixa se baseiam, 
examinando as causas das diferenças entre 
as projeções passadas de fluxos de caixa e 
os fluxos de caixa atuais observados. A ad-
ministração deve certificar-se de que as 
premissas sobre as quais suas projeções 
atuais de fluxos de caixa estão baseadas são 
consistentes com os resultados observados 
no passado, garantindo que os efeitos de 
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eventos ou circunstâncias subsequentes, 
que não foram previstos quando os fluxos 
de caixa atuais observados foram estima-
dos, tornem isso adequado.
Composição das estimativas 
de fluxos de caixa futuros 
39. As estimativas de fluxos de caixa futuros 
devem incluir: 
a) projeções de entradas de caixa advindas 
do uso contínuo do ativo; 
b) projeções de saídas de caixa que são ne-
cessariamente incorridas para gerar as en-
tradas de caixa advindas do uso contínuo do 
ativo (incluindo as saídas de caixa para pre-
parar o ativo para uso) e que podem ser di-
retamente atribuídas ou alocadas, em base 
consistente e razoável, ao ativo; e 
c) se houver, fluxos de caixa líquidos a se-
rem recebidos (ou pagos) quando da baixa 
do ativo ao término de sua vida útil. 
40. As estimativas de fluxos de caixa futuros 
e a taxa de desconto devem refletir premis-
sas consistentes sobre aumentos de preço 
devido à inflação (aumento generalizado de 
preços). Portanto, se a taxa de desconto in-
cluir o efeito dos aumentos de preço devido 
à inflação, os fluxos de caixa futuros devem 
ser estimados em termos nominais. Se a 
taxa de desconto excluir o efeito de aumen-
tos de preço devido à inflação, os fluxos de 
caixa futuros devem ser estimados em ter-
mos reais (porém, devem incluir aumentos 
ou futuras reduções específicas de preços).
Fluxos de caixa futuros 
em moeda estrangeira 
54. Os fluxos de caixa futuros são estimados 
na moeda em que eles são gerados e,em 
seguida, descontados, usando-se uma taxa 
de desconto adequada para essa moeda. 
A entidade deve traduzir o valor presente 
usando a taxa de câmbio à vista na data do 
cálculo do valor em uso. 
Taxa de desconto 
55. A taxa de desconto deve ser a taxa antes 
dos impostos, que reflita as avaliações atu-
ais de mercado acerca: 
a) do valor do dinheiro no tempo; e 
b) dos riscos específicos do ativo para os 
quais as estimativas de fluxos de caixa futu-
ros não tenham sido ajustadas. 
59. Se, e somente se, o valor recuperável de 
um ativo for inferior ao seu valor contábil, 
o valor contábil do ativo deve ser reduzido 
ao seu valor recuperável. Essa redução re-
presenta uma perda por desvalorização do 
ativo.
60. A perda por desvalorização do ativo 
deve ser reconhecida imediatamente na 
demonstração do resultado, a menos que o 
ativo tenha sido reavaliado. Qualquer des-
valorização de ativo reavaliado deve ser tra-
tada como diminuição do saldo da reavalia-
ção.
61. A perda por desvalorização de ativo 
não reavaliado deve ser reconhecida na 
demonstração do resultado do exercício. 
Entretanto, a perda por desvalorização de 
ativo reavaliado deve ser reconhecida em 
outros resultados abrangentes (na reserva 
de reavaliação) na extensão em que a per-
da por desvalorização não exceder o saldo 
da reavaliação reconhecida para o mesmo 
ativo. Essa perda por desvalorização sobre 
o ativo reavaliado reduz a reavaliação reco-
nhecida para o ativo.
62. Quando o montante estimado da perda 
por desvalorização for maior do que o va-
lor contábil do ativo ao qual se relaciona, a 
entidade deve reconhecer um passivo se, e 
somente se, isso for exigido por outro Pro-
nunciamento Técnico.
63. Depois do reconhecimento da perda por 
desvalorização, a despesa de depreciação, 
amortização ou exaustão do ativo deve ser 
ajustada em períodos futuros para alocar o 
 
150 www.acasadoconcurseiro.com.br
valor contábil revisado do ativo, menos seu 
valor residual (se houver), em base sistemá-
tica ao longo de sua vida útil remanescente.
Identificação da unidade geradora de 
caixa à qual um ativo pertence 
66. Se houver qualquer indicação de que 
um ativo possa estar desvalorizado, o valor 
recuperável deve ser estimado para o ativo 
individual. Se não for possível estimar o va-
lor recuperável para o ativo individual, a en-
tidade deve determinar o valor recuperável 
da unidade geradora de caixa à qual o ativo 
pertence (unidade geradora de caixa do ati-
vo). 
67. O valor recuperável de um ativo indivi-
dual não pode ser determinado se: 
a) o valor em uso do ativo não puder ser 
estimado como sendo próximo de seu va-
lor justo líquido de despesas de venda (por 
exemplo, quando os fluxos de caixa futuros 
advindos do uso contínuo do ativo não pu-
derem ser estimados como sendo insignifi-
cantes); e 
b) o ativo não gerar entradas de caixa que 
são em grande parte independentes daque-
las provenientes de outros ativos. 
Nesses casos, o valor em uso e, portanto, o 
valor recuperável, somente pode ser deter-
minado para a unidade geradora de caixa 
do ativo.
Valor recuperável e valor contábil 
de unidade geradora de caixa 
74. O valor recuperável de uma unidade ge-
radora de caixa é o maior valor entre o valor 
justo líquido de despesas de venda e o valor 
em uso. Para o propósito de determinar o 
montante recuperável de uma unidade ge-
radora de caixa, qualquer referência a “um 
ativo”, constante dos itens 19 a 57 deve ser 
lida como referência a “uma unidade gera-
dora de caixa”. 
75. O valor contábil de uma unidade gera-
dora de caixa deve ser determinado de ma-
neira consistente com o modo pelo qual é 
determinado o montante recuperável da 
unidade geradora de caixa. 
76. O valor contábil de uma unidade gera-
dora de caixa: 
a) deve incluir somente o valor contábil 
daqueles ativos que podem ser atribuídos 
diretamente ou alocados em base razoável 
e consistente à unidade geradora de caixa, 
e que gerarão as futuras entradas de caixa 
utilizadas para determinar o valor em uso 
da unidade geradora de caixa; e 
b) não deve incluir o valor contábil de 
qualquer passivo reconhecido, a menos que 
o valor recuperável da unidade geradora 
de caixa não possa ser determinado sem se 
considerar esse passivo. 
Ágio por expectativa de 
rentabilidade futura (goodwill) 
Alocação do ágio por expectativa de renta-
bilidade futura (goodwill) a unidade gerado-
ra de caixa 
80. Para o propósito do teste de redução ao 
valor recuperável, o ágio por expectativa de 
rentabilidade futura (goodwill) adquirido 
em combinação de negócios deve, a par-
tir da data da operação, ser alocado a cada 
uma das unidades geradoras de caixa do 
adquirente, ou a grupos de unidades gera-
doras de caixa, que devem se beneficiar das 
sinergias da operação, independentemente 
de os outros ativos ou passivos da entidade 
adquirida serem, ou não, atribuídos a essas 
unidades ou grupos de unidades. Cada uni-
dade ou grupo de unidades ao qual o ágio 
(goodwill) é alocado dessa forma deve: 
a) representar o menor nível dentro da en-
tidade no qual o ágio (goodwill) é monitora-
do para fins gerenciais internos; e 
b) não ser maior do que um segmento 
operacional, conforme definido pelo item 5 
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do Pronunciamento Técnico CPC 22 – Infor-
mações por Segmento, antes da agregação. 
81. O ágio por expectativa de rentabilida-
de futura (goodwill) reconhecido em uma 
combinação de negócios é um ativo que 
representa benefícios econômicos futu-
ros advindos de outros ativos adquiridos 
na combinação de negócios que não são 
identificados individualmente e não são 
reconhecidos separadamente. O ágio por 
expectativa de rentabilidade futura (goo-
dwill) não gera fluxos de caixa indepen-
dentemente de outros ativos ou grupos de 
ativos, e frequentemente contribui para os 
fluxos de caixa de múltiplas unidades gera-
doras de caixa. Às vezes, o ágio por expecta-
tiva de rentabilidade futura (goodwill) não 
pode ser alocado em base não arbitrária a 
unidades geradoras de caixa individuais, 
mas apenas a grupos de unidades gerado-
ras de caixa. Assim, o menor nível dentro da 
entidade, no qual o ágio por expectativa de 
rentabilidade futura (goodwill) é monitora-
do para fins gerenciais internos, às vezes, in-
clui algumas unidades geradoras de caixa às 
quais o ágio se relaciona, mas às quais não 
pode ser alocado. As referências nos itens 
83 a 99 a uma unidade geradora de caixa à 
qual o ágio deve ser alocado devem ser li-
das também como referências a um grupo 
de unidades geradoras de caixa às quais o 
ágio deve ser alocado.
Testando unidade geradora de caixa com 
ágio por expectativa de rentabilidade futura 
(goodwill) para redução ao valor recuperá-
vel 
88. Quando o ágio por expectativa de renta-
bilidade futura (goodwill) se relacionar com 
uma unidade geradora de caixa, mas não 
tiver sido alocado a ela, conforme descrito 
no item 81, essa unidade geradora de caixa 
deve ser testada para redução ao valor re-
cuperável sempre que houver indicação de 
que a unidade possa estar desvalorizada, 
pela comparação do valor contábil da uni-
dade, excluindo qualquer ágio por expec-
tativa de rentabilidade futura (goodwill), 
com seu valor recuperável. Qualquer perda 
por desvalorização deve ser reconhecida de 
acordo com o item 104.
Momento dos testes de redução 
ao valor recuperável 
96. O teste anual de redução ao valor recu-
perável para unidade geradora de caixa à 
qual tenha ocorrido alocação de ágio por ex-
pectativa de rentabilidade futura (goodwill) 
pode ser realizado a qualquer momento 
durante o período anual, desde que o tes-
te seja realizado, todos os anos, na mesma 
ocasião. Unidades geradoras de caixa dife-
rentes podem ser testadas, em momentos 
diferentes, para redução ao valor recuperá-
vel. Porém, se parte ou todo o ágio por ex-
pectativa de rentabilidade futura (goodwill) 
alocado a uma unidadegeradora de caixa 
decorre de combinação de negócios ocorri-
da durante o período anual corrente, essa 
unidade deve ser testada para redução ao 
valor recuperável antes do fim do período 
anual corrente.
Ativo corporativo 
100. Ativos corporativos incluem os ativos 
do grupo ou de departamento ou divisão da 
entidade, tais como prédio da sede ou de 
divisão da entidade, ou equipamentos de 
processamento eletrônico de dados ou cen-
tro de pesquisas. A estrutura da entidade 
determina se um ativo atende à definição 
deste Pronunciamento de ativos corpora-
tivos para uma unidade geradora de caixa 
individual. As características peculiares dos 
ativos corporativos são as de que não ge-
ram entradas de caixa independentemente 
de outros ativos ou grupo de ativos, e que 
seu valor contábil não pode ser totalmente 
atribuído à unidade geradora de caixa sob 
revisão. 
101. Em função de os ativos corporativos 
não gerarem entradas de caixa separadas, 
o valor recuperável de um ativo corporativo 
 
152 www.acasadoconcurseiro.com.br
individual não pode ser determinado, a me-
nos que a administração tenha decidido se 
desfazer do ativo. Como consequência, se 
houver indicação de que o ativo corporativo 
possa ter se desvalorizado, o valor recupe-
rável deve ser determinado para a unidade 
geradora de caixa ou grupo de unidades ge-
radoras de caixa à qual o ativo corporativo 
pertence, comparando este ao valor contá-
bil dessa unidade geradora ou desse grupo 
de unidades geradoras de caixa. Qualquer 
perda por desvalorização deve ser reconhe-
cida de acordo com o item 104.
Desvalorização em uma 
unidade geradora de caixa 
104. Uma perda por desvalorização deve 
ser reconhecida para uma unidade gera-
dora de caixa – o menor grupo da unidade 
geradora de caixa ao qual o ágio por expec-
tativa de rentabilidade futura (goodwill) ou 
o ativo corporativo tenham sido alocados 
– se, e somente se, o valor recuperável da 
unidade (grupo de unidades) for menor do 
que o valor contábil da unidade (grupo de 
unidades). A perda por desvalorização deve 
ser alocada para reduzir o valor contábil dos 
ativos da unidade (grupo de unidades) na 
seguinte ordem: 
a) primeiramente, para reduzir o valor 
contábil de qualquer ágio por expectativa 
de rentabilidade futura (goodwill) alocado à 
unidade geradora de caixa (grupo de unida-
des); e 
b) a seguir, aos outros ativos da unidade 
(grupo de unidades) proporcionalmente 
ao valor contábil de cada ativo da unidade 
(grupo de unidades). 
Essas reduções nos valores contábeis de-
vem ser tratadas como perda por desvalori-
zação de itens individuais dos ativos e reco-
nhecidas de acordo com o item 60.
Reversão de perda por 
desvalorização para ativo individual 
117. O aumento do valor contábil de um ati-
vo, exceto o ágio por expectativa de rentabi-
lidade futura (goodwill), atribuível à rever-
são de perda por desvalorização não deve 
exceder o valor contábil que teria sido de-
terminado (líquido de depreciação, amor-
tização ou exaustão), caso nenhuma perda 
por desvalorização tivesse sido reconhecida 
para o ativo em anos anteriores. 
118. Qualquer aumento no valor contábil 
de um ativo, exceto o ágio por expectativa 
de rentabilidade futura (goodwill), acima do 
seu valor contábil que teria sido determina-
do (líquido de depreciação, amortização ou 
exaustão), caso a perda por desvalorização 
para o ativo não tivesse sido reconhecida 
em anos anteriores é considerado uma re-
avaliação. Se e nas situações em que a le-
gislação brasileira permitir, a entidade deve 
aplicar os Pronunciamentos específicos vol-
tados à matéria.
119. A reversão de perda por desvalorização 
de um ativo, exceto o ágio por expectativa 
de rentabilidade futura (goodwill), deve ser 
reconhecida imediatamente no resultado 
do período, a menos que o ativo esteja re-
gistrado por valor reavaliado de acordo com 
outro Pronunciamento. Qualquer reversão 
de perda por desvalorização sobre ativo re-
avaliado deve ser tratada como aumento de 
reavaliação conforme tal Pronunciamento. 
120. A reversão de perda por desvalorização 
sobre ativo reavaliado deve ser reconhecida 
em outros resultados abrangentes sob o tí-
tulo de reserva de reavaliação. Entretanto, 
na extensão em que a perda por desvalori-
zação para o mesmo ativo reavaliado tenha 
sido anteriormente reconhecida no resulta-
do do período, a reversão dessa desvalori-
zação deve ser também reconhecida no re-
sultado do período.
Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
153www.acasadoconcurseiro.com.br
Reversão de perda por 
desvalorização para uma unidade 
geradora de caixa 
122. A reversão de perda por desvalorização 
para uma unidade geradora de caixa deve 
ser alocada aos ativos da unidade, exceto o 
ágio por expectativa de rentabilidade futu-
ra (goodwill), proporcionalmente ao valor 
contábil desses ativos. Esses aumentos em 
valores contábeis devem ser tratados como 
reversão de perdas por desvalorização de 
ativos individuais e reconhecidos de acordo 
com o item 119.
Divulgação 
126. A entidade deve divulgar as seguintes 
informações para cada classe de ativos: 
a) o montante das perdas por desvalori-
zação reconhecido no resultado do período 
e a linha da demonstração do resultado na 
qual essas perdas por desvalorização foram 
incluídas; 
b) o montante das reversões de perdas por 
desvalorização reconhecido no resultado do 
período e a linha da demonstração do resul-
tado na qual essas reversões foram incluí-
das; 
c) o montante de perdas por desvaloriza-
ção de ativos reavaliados reconhecido em 
outros resultados abrangentes durante o 
período; e 
d) o montante das reversões das perdas 
por desvalorização de ativos reavaliados re-
conhecido em outros resultados abrangen-
tes durante o período. 
CPC 04 (R1) – Ativo Intangível
4. Alguns ativos intangíveis podem es-
tar contidos em elementos que possuem 
substância física, como um disco (como no 
caso de software), documentação jurídica 
(no caso de licença ou patente) ou em um 
filme. Para saber se um ativo que contém 
elementos intangíveis e tangíveis deve ser 
tratado como ativo imobilizado de acor-
do com o Pronunciamento Técnico CPC 27 
– Ativo Imobilizado ou como ativo intangí-
vel, nos termos do presente Pronunciamen-
to, a entidade avalia qual elemento é mais 
significativo. Por exemplo, um software de 
uma máquina-ferramenta controlada por 
computador que não funciona sem esse 
software específico é parte integrante do 
referido equipamento, devendo ser tratado 
como ativo imobilizado. O mesmo se aplica 
ao sistema operacional de um computador. 
Quando o software não é parte integrante 
do respectivo hardware, ele deve ser trata-
do como ativo intangível.
6. No caso de arrendamento financeiro, o 
ativo correspondente pode ser tangível ou 
intangível. Após o reconhecimento inicial, 
o arrendatário deve aplicar o presente Pro-
nunciamento para a contabilização de um 
ativo intangível. Direitos cedidos por meio 
de contratos de licenciamento para itens 
como filmes cinematográficos, gravações 
em vídeo, peças, manuscritos, patentes e 
direitos autorais estão fora do alcance do 
Pronunciamento Técnico CPC 06 – Opera-
ções de Arrendamento Mercantil, estando, 
por consequência, dentro do alcance deste 
Pronunciamento.
8. Os termos abaixo são utilizados no pre-
sente Pronunciamento com os seguintes 
significados:
Amortização é a alocação sistemática do va-
lor amortizável de ativo intangível ao longo 
da sua vida útil.
Ativo é um recurso:
(a) controlado pela entidade como resulta-
do de eventos passados; e
(b) do qual se espera que resultem benefí-
cios econômicos futuros para a entidade.
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo 
é reconhecido no balanço patrimonial após 
 
154 www.acasadoconcurseiro.com.br
a dedução da amortização acumulada e da 
perda por desvalorização.
Custo é o montante de caixa ou equivalen-
te de caixa pago ou o valor justo de qual-
quer outra contraprestação dada paraad-
quirir um ativo na data da sua aquisição ou 
construção, ou ainda, se for o caso, o valor 
atribuído ao ativo quando inicialmente re-
conhecido de acordo com as disposições 
específicas de outro Pronunciamento como, 
por exemplo, o Pronunciamento Técnico 
CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações.
Valor amortizável é o custo de um ativo ou 
outro valor que substitua o custo, menos o 
seu valor residual.
Desenvolvimento é a aplicação dos resulta-
dos da pesquisa ou de outros conhecimen-
tos em um plano ou projeto visando à pro-
dução de materiais, dispositivos, produtos, 
processos, sistemas ou serviços novos ou 
substancialmente aprimorados, antes do 
início da sua produção comercial ou do seu 
uso.
Valor justo é o preço que seria recebido 
pela venda de um ativo ou que seria pago 
pela transferência de um passivo em uma 
transação não forçada entre participantes 
do mercado na data de mensuração. 
Perda por desvalorização é o valor pelo qual 
o valor contábil de um ativo ou de uma uni-
dade geradora de caixa excede seu valor re-
cuperável.
Ativo intangível é um ativo não monetário 
identificável sem substância física.
Ativo monetário é aquele representado por 
dinheiro ou por direitos a serem recebidos 
em uma quantia fixa ou determinável de di-
nheiro.
Pesquisa é a investigação original e planeja-
da realizada com a expectativa de adquirir 
novo conhecimento e entendimento cientí-
fico ou técnico.
Valor residual de um ativo intangível é o va-
lor estimado que uma entidade obteria com 
a venda do ativo, após deduzir as despesas 
estimadas de venda, caso o ativo já tivesse 
a idade e a condição esperadas para o fim 
de sua vida útil.
Vida útil é:
 • o período de tempo no qual a entidade 
espera utilizar um ativo; ou
 • o número de unidades de produção ou 
de unidades semelhantes que a entida-
de espera obter pela utilização do ativo.
11. A definição de ativo intangível requer 
que ele seja identificável, para diferencia-lo 
do ágio derivado da expectativa de rentabi-
lidade futura (goodwill).
12. Um ativo satisfaz o critério de identifi-
cação, em termos de definição de um ativo 
intangível, quando:
a) for separável, ou seja, puder ser separa-
do da entidade e vendido, transferido, licen-
ciado, alugado ou trocado, individualmente 
ou junto com um contrato, ativo ou passivo 
relacionado, independente da intenção de 
uso pela entidade; ou
b) resultar de direitos contratuais ou ou-
tros direitos legais, independentemente de 
tais direitos serem transferíveis ou sepa-
ráveis da entidade ou de outros direitos e 
obrigações.
13. A entidade controla um ativo quando 
detém o poder de obter benefícios econô-
micos futuros gerados pelo recurso subja-
cente e de restringir o acesso de terceiros 
a esses benefícios. Normalmente, a capaci-
dade da entidade de controlar os benefícios 
econômicos futuros de ativo intangível ad-
vém de direitos legais que possam ser exer-
cidos num tribunal. A ausência de direitos 
legais dificulta a comprovação do controle. 
No entanto, a imposição legal de um direito 
não é uma condição imprescindível para o 
controle, visto que a entidade pode contro-
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155www.acasadoconcurseiro.com.br
lar benefícios econômicos futuros de outra 
forma.
14. O conhecimento de mercado e o técnico 
podem gerar benefícios econômicos futu-
ros. A entidade controla esses benefícios se, 
por exemplo, o conhecimento for protegido 
por direitos legais, tais como direitos auto-
rais, uma limitação de um acordo comercial 
(se permitida) ou o dever legal dos empre-
gados de manterem a confidencialidade.
16. A entidade pode ter uma carteira de 
clientes ou participação de mercado e espe-
rar que, em virtude dos seus esforços para 
criar relacionamentos e fidelizar clientes, 
estes continuarão a negociar com a entida-
de. No entanto, a ausência de direitos legais 
de proteção ou de outro tipo de controle 
sobre as relações com os clientes ou a sua 
fidelidade faz com que a entidade normal-
mente não tenha controle suficiente sobre 
os benefícios econômicos previstos, gera-
dos do relacionamento com os clientes e 
de sua fidelidade, para considerar que tais 
itens (por exemplo, carteira de clientes, 
participação de mercado, relacionamento 
e fidelidade dos clientes) se enquadrem na 
definição de ativo intangível. Entretanto, na 
ausência de direitos legais de proteção do 
relacionamento com clientes, a capacida-
de de realizar operações com esses clien-
tes ou similares por meio de relações não 
contratuais (que não sejam as advindas de 
uma combinação de negócios) fornece evi-
dências de que a entidade é, mesmo assim, 
capaz de controlar os eventuais benefícios 
econômicos futuros gerados pelas relações 
com clientes. Uma vez que tais operações 
também fornecem evidências que esse re-
lacionamento com clientes é separável, ele 
pode ser definido como ativo intangível.
Benefício econômico futuro
17. Os benefícios econômicos futuros ge-
rados por ativo intangível podem incluir a 
receita da venda de produtos ou serviços, 
redução de custos ou outros benefícios re-
sultantes do uso do ativo pela entidade. Por 
exemplo, o uso da propriedade intelectual 
em um processo de produção pode reduzir 
os custos de produção futuros em vez de 
aumentar as receitas futuras.
21. Um ativo intangível deve ser reconheci-
do apenas se:
a) for provável que os benefícios econômi-
cos futuros esperados atribuíveis ao ativo 
serão gerados em favor da entidade; e
b) o custo do ativo possa ser mensurado 
com confiabilidade.
24. Um ativo intangível deve ser reconheci-
do inicialmente ao custo.
Aquisição separada 
25. Normalmente, o preço que a entidade 
paga para adquirir separadamente um ati-
vo intangível reflete sua expectativa sobre a 
probabilidade de os benefícios econômicos 
futuros esperados, incorporados no ativo, 
serem gerados a seu favor. Em outras pa-
lavras, a entidade espera que haverá bene-
fícios econômicos a seu favor, mesmo que 
haja incerteza em relação à época e ao valor 
desses benefícios econômicos. Portanto, a 
condição de probabilidade a que se refere o 
item 21a) é sempre considerada atendida 
para ativos intangíveis adquiridos separada-
mente.
27. O custo de ativo intangível adquirido se-
paradamente inclui:
a) seu preço de compra, acrescido de im-
postos de importação e impostos não recu-
peráveis sobre a compra, depois de deduzi-
dos os descontos comerciais e abatimentos; 
e
b) qualquer custo diretamente atribuível à 
preparação do ativo para a finalidade pro-
posta.
28. Exemplos de custos diretamente atribu-
íveis são:
 
156 www.acasadoconcurseiro.com.br
a) custos de benefícios aos empregados 
incorridos diretamente para que o ativo fi-
que em condições operacionais (de uso ou 
funcionamento);
b) honorários profissionais diretamente 
relacionados para que o ativo fique em con-
dições operacionais; e
c) custos com testes para verificar se o ati-
vo está funcionando adequadamente.
29. Exemplos de gastos que não fa-
zem parte do custo de ativo intangível:
a) custos incorridos na introdução de novo 
produto ou serviço (incluindo propaganda e 
atividades promocionais);
b) custos da transferência das atividades 
para novo local ou para nova categoria de 
clientes (incluindo custos de treinamento); 
e
c) custos administrativos e outros custos 
indiretos.
30. O reconhecimento dos custos no valor 
contábil de ativo intangível cessa quando 
esse ativo está nas condições operacionais 
pretendidas pela administração. Portanto, 
os custos incorridos no uso ou na transfe-
rência ou reinstalação de ativo intangível 
não devem ser incluídos no seu valor contá-
bil, como, por exemplo, os seguintes custos:
a) custos incorridos durante o período em 
que um ativo capaz de operar nas condições 
operacionais pretendidas pela administra-
ção não é utilizado; e
b) prejuízos operacionais iniciais, tais 
como os incorridos enquanto a demanda 
pelos produtos do ativo é estabelecida.Aquisição como parte de 
combinação de negócios
33. De acordo com o Pronunciamento Téc-
nico CPC 15 – Combinação de Negócios, se 
um ativo intangível for adquirido em uma 
combinação de negócios, o seu custo deve 
ser o valor justo na data de aquisição, o qual 
reflete as expectativas dos participantes do 
mercado na data de aquisição sobre a pro-
babilidade de que os benefícios econômicos 
futuros incorporados no ativo serão gera-
dos em favor da entidade. Em outras pala-
vras, a entidade espera que haja benefícios 
econômicos em seu favor, mesmo se hou-
ver incerteza em relação à época e ao valor 
desses benefícios econômicos. Portanto, a 
condição de probabilidade a que se refere o 
item 21a) é sempre considerada atendida 
para ativos intangíveis adquiridos em uma 
combinação de negócios. Se um ativo ad-
quirido em uma combinação de negócios 
for separável ou resultar de direitos contra-
tuais ou outros direitos legais, considera-se 
que exista informação suficiente para men-
surar com confiabilidade o seu valor justo. 
Portanto, o critério de mensuração previsto 
no item 21b) é sempre considerado 
atendido para ativos intangíveis adquiridos 
em uma combinação de negócios. (Alterado 
pela Revisão CPC 03)
35. Se um ativo intangível adquirido em uma 
combinação de negócios for separável ou 
resultar de direitos contratuais ou outros 
direitos legais, considera-se que o seu valor 
justo pode ser mensurado com confiabilida-
de. Quando, para as estimativas utilizadas na 
avaliação do valor justo de ativo intangível, 
existir uma gama de resultados possíveis, 
com diferentes probabilidades, a incerteza 
passa a fazer parte da determinação do va-
lor justo. Se um ativo intangível adquirido em 
uma combinação de negócios tiver vida útil 
definida, haverá a presunção de que o valor 
justo possa ser estimado com segurança. 
36. Um ativo intangível adquirido em com-
binação de negócios pode ser separável, 
mas apenas em conjunto com um contrato 
a ele relacionado, ativo ou passivo identifi-
cável. Nesses casos, a adquirente deve reco-
nhecer o ativo intangível separadamente do 
ágio derivado da expectativa de rentabilida-
de futura (goodwill), mas em conjunto com 
o item relacionado.
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Aquisição por meio de subvenção 
ou assistência governamentais 
44. Em alguns casos, um ativo intangível 
pode ser adquirido sem custo ou por valor 
nominal, por meio de subvenção ou assis-
tência governamentais. Isso pode ocorrer 
quando um governo transfere ou destina 
a uma entidade ativos intangíveis, como 
direito de aterrissagem em aeroporto, li-
cenças para operação de estações de rádio 
ou de televisão, licenças de importação ou 
quotas ou direitos de acesso a outros recur-
sos restritos. De acordo com o Pronuncia-
mento Técnico CPC 07 – Subvenção e Assis-
tência Governamentais, uma entidade tem 
a faculdade de reconhecer inicialmente ao 
valor justo tanto o ativo intangível quanto a 
concessão governamental. Se uma entidade 
optar por não reconhecer inicialmente ao 
valor justo o ativo, ela deve reconhecer o 
ativo inicialmente ao valor nominal (o outro 
tratamento permitido pelo Pronunciamen-
to Técnico CPC 07) acrescido de quaisquer 
gastos que sejam diretamente atribuídos à 
preparação do ativo para o uso pretendido. 
Permuta de ativos 
45. Um ou mais ativos intangíveis podem 
ser adquiridos por meio de permuta por ati-
vo ou ativos não monetários, ou conjunto 
de ativos monetários e não monetários. O 
ativo ou ativos objeto de permuta podem 
ser de mesma natureza ou de naturezas di-
ferentes. O texto a seguir refere-se apenas 
à permuta de ativo não monetário por ou-
tro; todavia, o mesmo conceito pode ser 
aplicado a todas as permutas descritas an-
teriormente. O custo de ativo intangível é 
mensurado pelo valor justo a não ser que 
a) a operação de permuta não tenha natu-
reza comercial ou b) o valor justo do 
ativo recebido e do ativo cedido não possa 
ser mensurado com confiabilidade. O ativo 
adquirido deve ser mensurado dessa forma 
mesmo que a entidade não consiga dar bai-
xa imediata ao ativo cedido. Se o ativo ad-
quirido não for mensurável ao valor justo, 
seu custo deve ser determinado pelo valor 
contábil do ativo cedido.
de rentabilidade futura (goodwill) gerado 
internamente não deve ser reconhecido 
como ativo.
Ativo intangível 
gerado internamente 
51. Por vezes é difícil avaliar se um ativo in-
tangível gerado internamente se qualifica 
para o reconhecimento, devido às dificulda-
des para: 
a) identificar se, e quando, existe um ativo 
identificável que gerará benefícios econô-
micos futuros esperados; e 
b) determinar com confiabilidade o cus-
to do ativo. Em alguns casos não é possível 
separar o custo incorrido com a geração in-
terna de ativo intangível do custo da manu-
tenção ou melhoria do ágio derivado da ex-
pectativa de rentabilidade futura (goodwill) 
gerado internamente ou com as operações 
regulares (do dia-a-dia) da entidade. 
53. Caso a entidade não consiga diferenciar 
a fase de pesquisa da fase de desenvolvi-
mento de projeto interno de criação de ati-
vo intangível, o gasto com o projeto deve 
ser tratado como incorrido apenas na fase 
de pesquisa.
54. Nenhum ativo intangível resultante de 
pesquisa (ou da fase de pesquisa de proje-
to interno) deve ser reconhecido. Os gastos 
com pesquisa (ou da fase de pesquisa de 
projeto interno) devem ser reconhecidos 
como despesa quando incorridos.
56. São exemplos de atividades de pesqui-
sa:
a) atividades destinadas à obtenção de 
novo conhecimento;
b) busca, avaliação e seleção final das apli-
cações dos resultados de pesquisa ou ou-
tros conhecimentos;
 
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c) busca de alternativas para materiais, 
dispositivos, produtos, processos, sistemas 
ou serviços; e
d) formulação, projeto, avaliação e seleção 
final de alternativas possíveis para mate-
riais, dispositivos, produtos, processos, sis-
temas ou serviços novos ou aperfeiçoados.
Fase de desenvolvimento 
57. Um ativo intangível resultante de desen-
volvimento (ou da fase de desenvolvimento 
de projeto interno) deve ser reconhecido 
somente se a entidade puder demonstrar 
todos os aspectos a seguir enumerados: 
a) viabilidade técnica para concluir o ativo 
intangível de forma que ele seja disponibili-
zado para uso ou venda; 
b) intenção de concluir o ativo intangível e 
de usá-lo ou vendê-lo; 
c) capacidade para usar ou vender o ativo 
intangível; 
d) forma como o ativo intangível deve ge-
rar benefícios econômicos futuros. Entre 
outros aspectos, a entidade deve demons-
trar a existência de mercado para os produ-
tos do ativo intangível ou para o próprio ati-
vo intangível ou, caso este se destine ao uso 
interno, a sua utilidade; 
e) disponibilidade de recursos técnicos, 
financeiros e outros recursos adequados 
para concluir seu desenvolvimento e usar 
ou vender o ativo intangível; e 
(f) capacidade de mensurar com confiabili-
dade os gastos atribuíveis ao ativo intangí-
vel durante seu desenvolvimento. 
58. Na fase de desenvolvimento de projeto 
interno, a entidade pode, em alguns casos, 
identificar um ativo intangível e demonstrar 
que este gerará prováveis benefícios econô-
micos futuros, uma vez que a fase de desen-
volvimento de um projeto é mais avançada 
do que a fase de pesquisa.
59. São exemplos de atividades de desen-
volvimento:
a) projeto, construção e teste de protóti-
pos e modelos pré-produção ou pré-utiliza-
ção;
b) projeto de ferramentas, gabaritos, mol-
des e matrizes que envolvam nova tecnolo-
gia;
c) projeto, construção e operação de fábri-
ca-piloto, desde que já não esteja em escala 
economicamente viável para produção co-
mercial; e
d) projeto, construção e teste da alternati-
va escolhida de materiais, dispositivos, pro-
dutos, processos, sistemas e serviços novos 
ou aperfeiçoados.
63. Marcas, títulos de publicações, listas de 
clientes eoutros itens similares, gerados in-
ternamente, não devem ser reconhecidos 
como ativos intangíveis.
66. O custo de ativo intangível gerado inter-
namente inclui todos os gastos diretamente 
atribuíveis, necessários à criação, produção 
e preparação do ativo para ser capaz de 
funcionar da forma pretendida pela admi-
nistração. Exemplos de custos diretamente 
atribuíveis:
a) gastos com materiais e serviços consu-
midos ou utilizados na geração do ativo in-
tangível;
b) custos de benefícios a empregados 
(conforme definido no Pronunciamento 
Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) 
relacionados à geração do ativo intangível;
c) taxas de registro de direito legal; e
d) amortização de patentes e licenças utili-
zadas na geração do ativo intangível.
O Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos 
de Empréstimos especifica critérios para o 
reconhecimento dos juros como um ele-
mento do custo de um ativo intangível gera-
do internamente.
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67. Os seguintes itens não são componen-
tes do custo de ativo intangível gerado in-
ternamente:
a) gastos com vendas, administrativos e 
outros gastos indiretos, exceto se tais gastos 
puderem ser atribuídos diretamente à pre-
paração do ativo para uso;
b) ineficiências identificadas e prejuízos 
operacionais iniciais incorridos antes do ati-
vo atingir o desempenho planejado; e
c) gastos com o treinamento de pessoal 
para operar o ativo.
Despesa anterior não 
reconhecida como ativo 
71. Gastos com um item intangível reconhe-
cidos inicialmente como despesa não de-
vem ser reconhecidos como parte do custo 
de ativo intangível em data subsequente. 
Mensuração após reconhecimento 
72. A Estrutura Conceitual para a Elabora-
ção e Apresentação das Demonstrações 
Contábeis que consta do Pronunciamento 
Conceitual Básico do CPC prevê que a en-
tidade pode, em determinadas circunstân-
cias, optar pelo método de custo ou pelo 
método de reavaliação para a sua política 
contábil. Quando a opção pelo método de 
reavaliação não estiver restringida por lei 
ou norma legal regularmente estabeleci-
da1, a entidade deve optar em reconhecer 
um ativo intangível pelo método de custo 
(item 74) ou pelo método de reavaliação 
(item 75). Caso um ativo intangível seja con-
tabilizado com base no método de reavalia-
ção, todos os ativos restantes da sua classe 
devem ser registrados utilizando o mesmo 
método, exceto quando não existir mercado 
ativo para tais itens. 
73. Uma classe de ativos intangíveis é um 
grupo de ativos com natureza e uso seme-
lhante, dentro das operações da entidade. 
Os itens de uma classe de ativos intangíveis 
devem ser reavaliados simultaneamente 
para evitar a reavaliação de apenas alguns 
ativos e a apresentação de valores de ou-
tros ativos nas demonstrações contábeis, 
representando uma mistura de custos e va-
lores em datas diferentes. 
Método de custo 
74. Após o seu reconhecimento inicial, um 
ativo intangível deve ser apresentado ao 
custo, menos a eventual amortização acu-
mulada e a perda acumulada
75. Após o seu reconhecimento inicial, se 
permitido legalmente1, um ativo intangível 
pode ser apresentado pelo seu valor reava-
liado, correspondente ao seu valor justo à 
data da reavaliação. Para efeitos de reava-
liação nos termos do presente Pronuncia-
mento Técnico, o valor justo deve ser men-
surado em relação a um mercado ativo. A 
reavaliação deve ser realizada regularmente 
para que, na data do balanço, o valor contá-
bil do ativo não apresente divergências rele-
vantes em relação ao seu valor justo. (Alte-
rado pela Revisão CPC 03)
78. É raro existir mercado ativo para um 
ativo intangível, mas pode acontecer. Por 
exemplo, em alguns locais, pode haver mer-
cado ativo para licenças de táxi, licenças de 
pesca ou cotas de produção transferíveis li-
vremente. No entanto, pode não haver mer-
cado ativo para marcas, títulos de publica-
ções, direitos de edição de músicas e filmes, 
patentes ou marcas registradas porque esse 
tipo de ativo é único. Além do mais, ape-
sar de ativos intangíveis serem comprados 
e vendidos, contratos são negociados en-
tre compradores e vendedores individuais 
e transações são relativamente raras. Por 
essa razão, o preço pago por um ativo pode 
não constituir evidência suficiente do valor 
justo de outro. Ademais, os preços muitas 
vezes não estão disponíveis para o público. 
(Alterado pela Revisão CPC 03)
82. Se o valor justo de ativo intangível rea-
valiado deixar de poder ser mensurado em 
 
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relação a um mercado ativo, o seu valor 
contábil deve ser o valor reavaliado na data 
da última reavaliação em relação ao mer-
cado ativo, menos a eventual amortização 
acumulada e a perda por desvalorização. 
(Alterado pela Revisão CPC 03)
84. Se o valor justo do ativo puder ser men-
surado em relação a um mercado ativo na 
data de avaliação posterior, o método de 
reavaliação deve ser aplicado a partir dessa 
data. (Alterado pela Revisão CPC 03)
88. A entidade deve avaliar se a vida útil de 
ativo intangível é definida ou indefinida e, 
no primeiro caso, a duração ou o volume 
de produção ou unidades semelhantes que 
formam essa vida útil. A entidade deve atri-
buir vida útil indefinida a um ativo intangí-
vel quando, com base na análise de todos 
os fatores relevantes, não existe um limite 
previsível para o período durante o qual o 
ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos 
positivos para a entidade.
Período e método de amortização 
97. O valor amortizável de ativo intangível 
com vida útil definida deve ser apropriado 
de forma sistemática ao longo da sua vida 
útil estimada. A amortização deve ser inicia-
da a partir do momento em que o ativo esti-
ver disponível para uso, ou seja, quando se 
encontrar no local e nas condições necessá-
rios para que possa funcionar da maneira 
pretendida pela administração. A amorti-
zação deve cessar na data em que o ativo 
é classificado como mantido para venda ou 
incluído em um grupo de ativos classificado 
como mantido para venda, de acordo com 
o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo 
Não Circulante Mantido para Venda e Ope-
ração Descontinuada, ou, ainda, na data em 
que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. 
O método de amortização utilizado reflete 
o padrão de consumo pela entidade dos be-
nefícios econômicos futuros. Se não for pos-
sível determinar esse padrão com confiabi-
lidade, deve ser utilizado o método linear. A 
despesa de amortização para cada período 
deve ser reconhecida no resultado, a não 
ser que outra norma ou pronunciamento 
contábil permita ou exija a sua inclusão no 
valor contábil de outro ativo. 
98. Podem ser utilizados vários métodos de 
amortização para apropriar de forma siste-
mática o valor amortizável de um ativo ao 
longo da sua vida útil. Tais métodos incluem 
o método linear, também conhecido como 
método de linha reta, o método dos saldos 
decrescentes e o método de unidades pro-
duzidas. A seleção do método deve obede-
cer ao padrão de consumo dos benefícios 
econômicos futuros esperados, incorpora-
dos ao ativo, e aplicado consistentemente 
entre períodos, a não ser que exista altera-
ção nesse padrão. 
98A. Há uma presunção refutável de que o 
método de amortização baseado na recei-
ta gerada por atividade que inclui o uso de 
ativo intangível não é apropriado. A receita 
gerada por atividade que inclui o uso de ati-
vo intangível reflete fatores típicos que não 
estão diretamente ligados ao consumo dos 
benefícios econômicos incorporados no ati-
vo intangível. Por exemplo, a receita é afe-
tada por outros insumos e processos, ativi-
dades de venda e mudanças nos volumes e 
preços de venda.
Valor residual 
100. Deve-se presumir que o valor residual 
de ativo intangível com vida útil definida é 
zero, a não ser que: 
a) haja compromisso de terceiros para 
comprar o ativo ao final da sua vida útil; ou 
b) exista mercado ativo (como definido

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