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Receita Federal Analista Tributário UOL CURSOS TECNOLOGIA EDUCACIONAL LTDA 1ª Edição ISBN:978-65-5432-017-7 Todos os direitos desta edição são reservados a Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização escrita da empresa. Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda. Al: Barão de Limeira, 425 –7º andar 01202-000 São Paulo -SP www.acasadoconcurseiro.com.br Analista Tributário Contabilidade Geral Prof. Marcondes Fortaleza Contabilidade Geral 3www.acasadoconcurseiro.com.br CONTABILIDADE GERAL PARA ATRFB APRESENTAÇÃO • Do Professor • Do Curso INFORMAÇÕES CESPE • Conhecendo o CESPE • Os 22 assuntos mais cobrados pelo CESPE • Últimas provas de Contabilidade Geral do CESPE • Contas cobradas em provas do CESPE AQUECENDO AS BATERIAS • Treinamento débito e crédito • 150 fatos contábeis tirados de provas de concursos • Questões iniciais • Gabarito QUESTÕES CESPE SEPARADAS POR ASSUNTO • Parte Introdutória • Lançamentos • Estados Patrimoniais • Tipos de Fatos Contábeis • Teorias das Contas 4 www.acasadoconcurseiro.com.br • Contas – Balanço Patrimonial – Critérios de Classificação • Balancete de Verificação • Regimes de Escrituração • Normas sobre Escrituração • Estrutura Conceitual Básica • Operações com Duplicatas • Perdas Estimadas no Ativo • Depreciação – Ativo Imobilizado • Amortização • Teste de Recuperabilidade • Ativo Intangível • CPC 25 • Folha de Pagamento • Operações com Mercadorias • DRE – Demonstração do Resultado do Exercício • Critérios de Avaliação do Ativo e do Passivo • Gabarito CUIDADO COM AS QUESTÕES TEÓRICAS – PARA LER E RELER! • Lei 6.404/76 – Artigos mais importantes • Resolução CFC 1.330/11– Escrituração Contábil • Código Civil – Escrituração • Principais trechos dos principais CPCs Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 5www.acasadoconcurseiro.com.br O PROFESSOR Olá, Ilustres! É com grande satisfação que damos início a esse curso de Contabilidade Geral para ATRFB. Quero parabenizá-lo pela escolha! Aqui, você terá à disposição um curso em um formato inovador, com dois professores ministrando um mesmo assunto, e toda a estrutura e suporte já conhecidos da Casa do Concurseiro. Antes de falar mais sobre o curso, deixa eu me apresentar. Sou o professor Marcondes Fortaleza, ensino Contabilidade Geral e Avançada para concursos desde 2003, já passei por alguns dos maiores cursos preparatórios Brasil afora e posso dizer que tenho uma grande experiência em preparar alunos para a Receita Federal. • Passei na prova de Analista-Tributário da RFB (cargo que exerci com satisfação durante 1 ano); • Passei na prova de Auditor-Fiscal da RFB (cargo que exerço desde 2002); • Fui instrutor do curso de formação para Analista-Tributário; • Fui instrutor do curso de formação para Auditor-Fiscal; • Fui conteudista da ESAF. “O que é isso professor?” A ESAF ministrou um curso à distância para Auditores Fiscais da Receita Federal e Procuradores da Procuradoria da Fazenda Nacional. O curso se chamava “Contabilidade Aplicada à Administração Tributária” e eu fui uma das pessoas convidadas a escrever o material. Veja bem, sem medo de ser feliz, se você acompanhar atentamente esse curso você irá realmente preparado para a prova de contabilidade geral de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil! Continuando com minha apresentação, sou formado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Ceará e em Direito pela Universidade Federal do Pará. Possuo também pós- graduação em Direito pela Universidade de Fortaleza. Para encerrar, antes de entrar na Receita, estagiei em bancos e trabalhei mais de sete anos em uma grande empresa comercial, que possuía quase 40 filiais. Dentre outros setores, tive a oportunidade de trabalhar no contas a pagar, na tesouraria e na contabilidade dessa empresa, tendo passado por diversos etapas do processo contábil na prática. Conheço, enfim, a contabilidade na teoria e na prática. Mas fiquem tranquilos, esse curso será totalmente voltado para a preparação para o concurso de ATRFB. Só interessa o que já caiu ou pode cair na prova! Objetividade! Quem me conhece já sabe. Nosso negócio é ensinar a marcar o ‘x” na letra correta. 6 www.acasadoconcurseiro.com.br O CURSO O presente curso diz respeito à Contabilidade Geral e será abordado através de videoaulas. As aulas serão ministradas pensando no aluno que está vendo a disciplina pela primeira vez ou já viu a matéria e teve dificuldades. Nossa missão é desmitificar a contabilidade. Adoro ensinar para quem nunca viu ou acha contabilidade muito difícil. Deixa comigo! Com a saída de cena da ESAF, rola no ar a dúvida de um milhão de dólares: “qual será a próxima banca que fará o concurso da Receita Federal?”. Nesse momento, Ilustres, só Deus sabe. Ninguém do ramo, no momento, sabe essa informação. Ninguém. Pelo simples motivo de essa informação não existir. As apostas recaem, por motivos óbvios, nas maiores bancas: CESPE/ CEBRASPE, Fundação Carlos Chagas e Fundação Getúlio Vargas. No entanto, repito, não há qualquer definição nesse sentido. Em meio a essa indefinição temos que nos posicionar. Tempo é artigo valioso para cada um de nós e não dá pra ficar perdido em meio a incertezas. Vamos nesse primeiro momento focar na banca que mais faz concursos: CESPE/CEBRASPE. Vamos mergulhar, então, no universo CESPE. Se for o CESPE a banca escolhida, que beleza! E se não for? O curso será complementado, e A CASA irá disponibilizar o devido complemento relativo a conteúdo e questões da banca escolhida. De um jeito ou de outro, a contabilidade é uma só e o que for estudado aqui, em nenhuma hipótese, será perdido. Cada tema será tratado passo a passo ao longo dos vídeos. Após a explanação teórica, iremos resolver questões do CESPE sobre o assunto. Principalmente nesse início, o curso será intencionalmente beeeeem cadenciado. A ideia é conduzir o aluno zerado na matéria até o debitar e creditar com segurança. Para isso seguiremos todo um script já consagrado, um passo a passo cuidadosamente planejado para que você efetivamente entenda a matéria. Sempre pensaremos em quem está vendo o assunto pela primeira vez ou tem dificuldade na disciplina. Mas é bom ficar esperto! Com o passar das aulas o curso ganha uma dinâmica mais intensa. O aluno iniciante terá que fazer bem o dever de casa para conseguir acompanhar o curso, pois não ficaremos, nem de longe, em um nível superficial. Pelo contrário! Você ficará preparado para resolver as questões simples, as de nível médio de dificuldade, as difíceis e as mal feitas. Só para lembrar, estamos nos preparando para entrar em uma das instituições mais desejadas pelos concurseiros (é briga de gente grande). Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 7www.acasadoconcurseiro.com.br CONHECENDO O CESPE – CEBRASPE Das quatro principais bancas (FCC, CESPE, FGV e CESGRANRIO) dá pra cravar, sem dúvidas, que a menos previsível é o CESPE. Já sabemos que fazer uma devassa em provas anteriores é um passo elementar em qualquer preparação minimamente decente, seja qual for a banca. É uma espécie de kit básico. Em se tratando de CESPE, no entanto, há uma chance de mesmo você tendo feito uma varredura se deparar com questões bem diferentes na prova, mesmo quando a banca resolva partir para o estilo múltipla escolha (hipótese plausível para a próxima prova da Receita Federal). Mas enfim, diante dessa perspectiva, o que podemos fazer? Deixar de resolver provas anteriores? DE JEITO NENHUM!!! É claro que devemos ir para a prova sabendo o que a banca já cobrou. Do jeito que pode vir algo bem diferente, podem vir, também, questões parecidas, familiares a quem fez seu dever de casa. Mas afinal, como têm sido as provas dessa banca? O CESPE é,disparado, a banca que mais cobra teoria. Isso permite à banca muitas “viagens”. Outra característica importante: é claro que todas as bancas estão cobrando, cada vez mais, Pronunciamentos do CPC. O nosso amiguinho CESPE, no entanto, é quem tem mais avançado nessa cobrança. Costumo disponibilizar nos meus materiais um kit básico, com os principais trechos dos principais Pronunciamentos. É claro que o começo do estudo dos CPCs passa por esse kit básico. Pois bem, a banca que tem cobrado mais além desse kit básico é o CESPE. Vamos analisar com mais calma essa historinha de o CESPE cobrar bastante teoria: 645 ÚLTIMAS QUESTÕES DO CESPE Questões Teóricas 532 82,48% Questões com Cálculo 113 17,52% Veja: de cada 10 questões feitas pelo CESPE, 8 não envolvem qualquer cálculo. Essa estatística é atualizadíssima, Ilustres. Temos aí os 3 últimos anos de provas do CESPE. Vamos agora dar uma olhadinha nos assuntos preferidos da banca. 8 www.acasadoconcurseiro.com.br OS 22 ASSUNTOS MAIS COBRADOS PELO CESPE – CEBRASPE Levando em consideração todas as provas feitas nos últimos três anos (JAN 6 a DEZ 2018) Vejamos uma estatística englobando as questões feitas pelo CESPE nos últimos 3 anos: Assunto 2016 2017 2018 TOTAL 1º Lugar CPC 00 20 10 15 45 2º Lugar Operações com Mercadorias 9 2 22 33 3º Lugar DRE 6 4 18 28 4º Lugar DFC 10 8 9 27 5º Lugar Balanço Patrimonial 9 4 13 26 6º Lugar Depreciação/Imobilizado 3 7 11 21 7º Lugar Parte Introdutória 0 1 20 21 8º Lugar Equivalência Patrimonial 14 3 3 20 9º Lugar CPC 25 8 4 7 19 10º Lugar Consolidação 11 3 4 18 11º Lugar Contas 9 3 4 16 12º Lugar Teste de Recuperabilidade 1 5 9 15 13º Lugar Lançamentos 3 1 10 14 Tipos de Fatos Contábeis 4 2 8 14 15º Lugar DLPA/DMPL 4 3 6 13 Balancete de Verificação 2 1 10 13 17º Lugar Intangível 1 4 6 11 Normas sobre Escrituração 2 2 7 11 19º Lugar DRA 1 4 5 10 AVP 1 2 7 10 Lei 6.404 e Alterações 2 1 7 10 22º Lugar CPC 46 – Valor Justo 0 4 5 9 Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 9www.acasadoconcurseiro.com.br ÚLTIMAS PROVAS DE CONTABILIDADE DO CESPE • Analista de Gestão SLU DF 19-05-2019 • AFRE SEFAZ RS 02-03-2019 • Técnico em Contabilidade FUB 16-12-2018 • Técnico Tributário SEFAZ RS 02-12-2018 • ACE TCE MG 18-11-2018 • Agente de Polícia Federal 16-09-2018 • Escrivão de Polícia Federal 16-09-2018 • Perito da PF – Contábeis 16-09-2018 • Analista Portuário EMAP 2018 24-06-2018 • Analista Administrativo EBSERH 06-05-2018 • Técnico em Contabilidade EBSERH 06-05-2018 • Auditor Estadual de Controle Externo TCM BA 08-04-2018 • Oficial de Inteligência ABIN 11-03-2018 • Auditor do Estado RS 10-03-2018 • Auditor de Contas Públicas TCE PB 14-01-2018 • Analista Judiciário TRE TO 03-12-2017 • Analista Judiciário TRT 7ª Região 22-10-2017 • Analista de Controle Externo TCE PE 24-09-2017 • Auditor de Controle Externo TCE PE 17-09-2017 • Analista Judiciário TRE BA 20-08-2017 • Técnico Judiciário TRE BA 20-08-2017 • Analista Judiciário TRE PE 19-03-2017 • Analista de Gestão Educacional SEE DF 22-01-2017 • Assistente Contabilidade FUNPRESP 16-10-2016 • Perito Criminal SDS PE 19-09-2016 • Analista TCE PR 11-09-2016 • Analista de Controle Externo TCE PA 07-08-2016 • Auditor Fiscal de Controle Externo TCE SC 29-05-2016 • Analista Judiciário TRT 8ª Região 13-03-2016 10 www.acasadoconcurseiro.com.br • Analista Contabilidade e Finanças FUNPRESP 28-02-2016 • Contador DPU 24-01-2016 • Analista Judiciário TRE MT 13-12-2015 • Auditor TCE RN 22-11-2015 • Contador Telebrás 15-11-2015 • Especialista em Gestão – Auditoria Telebrás 15-11-2015 • Especialista em Gestão – Finanças Telebrás 15-11-2015 • Analista Judiciário Contadoria STJ 27-09-2015 • Contador ENAP 30-08-2015 • AFCE TCU 16-08-2015 • Contador FUB 09-08-2015 • Auditor Governamental CGE PI 22-03-2015 • Analista MPU – Finanças e Controle 22-03-2015 • Contador FUB 01-03-2015 CONTAS UTILIZADAS EM PROVAS DO CESPE – UNB ATIVO (Bens e Direitos) (-) Amortização acumulada (-) Amortização acumulada do diferido (-) Depreciação acumulada (-) Depreciação acumulada de imobilizado (-) Depreciação acumulada de máquinas (-) Depreciação acumulada de veículos (-) Depreciação acumulada móveis (-) Depreciação acumulada prédios (-) Depreciação e amortização acumulada (-) Exaustão acumulada (-) Perda estimada para redução ao valor realizável líquido (estoques) (-) PCLD (-) Provisão estimada para crédito de liquidação duvidosa (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 11www.acasadoconcurseiro.com.br (-) Provisão para desvalorização de estoque (-) Provisão para desvalorização e perdas de estoques (-) Provisão para devedores duvidosos (-) Provisão para perda de estoques (-) Provisão para perda de investimentos (-) Provisão para perda nos estoques de almoxarifado e outros (-) Provisão para perdas em outros investimentos (-) Saques descontados Ações avaliadas pela equivalência patrimonial Ações avaliadas pelo custo Ações de controladas Ações de outras companhias para revenda Adiantamento a fornecedores Adiantamento de numerário a pesquisadores de campo Adiantamento de salários Adiantamentos a diretores Adiantamentos a terceiros Adiantamentos e outros ativos Ágio por expectativa de rentabilidade futura em participações societárias (goodwill) Ágio por rentabilidade futura de participações em controladas Aluguel antecipado Aluguéis a receber Aluguéis a vencer Apartamentos Apartamentos e garagens Aplicação em coligadas Aplicação em poupança Aplicação temporária em ouro Aplicações com liquidez Aplicações de liquidez imediata Aplicações em controladas Aplicações financeiras Aplicações financeiras (curto prazo) Aplicações financeiras avaliadas a valor justo (longo prazo) 12 www.acasadoconcurseiro.com.br Aplicações financeiras de liquidez imediata Aplicações financeiras para resgate em 30 dias Assinatura antecipada de televisão Assinaturas antecipadas Assinaturas de revistas antecipadas Ativo realizável a longo prazo Ativos não correntes à venda Automóveis Bancos Bancos conta movimento Bancos conta vinculada Benfeitorias em propriedades de terceiros Caixa Caixa e equivalentes Caixa e equivalentes de caixa Casas Cheques em cobrança Clientes Clientes e recebíveis Clientes (realizável acima de 400 dias) Clientes no exterior Clientes no país Computadores e impressoras Computadores e periféricos Construções em andamento Contas a receber Contas a receber – longo prazo Créditos a receber Créditos a receber (mais de 360 dias) Créditos a receber de precatório indenizatório (longo prazo) Créditos com outras empresas Créditos contra clientes Créditos de clientes Créditos e valores Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 13www.acasadoconcurseiro.com.br Créditos tributários Debêntures emitidas Debêntures emitidas de curto prazo Depósitos bancários à vista Depósitos bancários vinculados à liquidação de empréstimos Depósitos judiciais Depósitos judiciais (longo prazo) Depósitos restituíveis e valores vinculados Despesa antecipada de telefonia Despesas antecipadas Despesas antecipadas de aluguéis Despesas antecipadas de assinaturas Despesas antecipadas de seguros Despesas do exercício seguinte Despesas do período seguinte Despesas pagas antecipadamente Direitos autorais Direitos autorais de obras literárias Disponibilidades Disponível Dividendos a receber Duplicatas a receber Edificações Edificações diversas Embarcações Empréstimos a pessoas ligadas Empréstimos a sociedades ligadas Empréstimos a sócios Empréstimos a sócios e acionistas Equipamentos Equipamentos de laboratórios Estoque de material de consumo Estoque de matérias-primas Estoque de mercadorias 14 www.acasadoconcurseiro.com.brEstoque de produtos acabados Estoques Estoque de mercadoria mantido para venda Estoques de mercadorias para revenda Estoques e almoxarifado Estoques para revenda Estoques para venda Fazenda Ferramentas Florestas Fundo de aplicações financeiras ICMS a compensar ICMS a recuperar Imobilizações Imobilizações de uso Imobilizado Imobilizado em andamento Imobilizado em operação Imóveis Imóveis de renda Imóveis para investimentos Impostos a compensar Impostos a compensar em longo prazo Impostos a recuperar Impostos antecipados Impostos antecipados com compensação em curto prazo Instalações Instalações e equipamentos Intangível Investimento em ações de coligadas Investimento em ações de outras companhias Investimento em debêntures conversíveis em ações Investimentos Investimentos em ações Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 15www.acasadoconcurseiro.com.br Investimentos em coligadas Investimentos em coligadas e controladas Juros pagos antecipadamente IPI a recuperar Juros passivos a apropriar Mais-valia sobre os ativos líquidos das investidas Manutenções antecipadas Máquinas Máquinas e equipamentos Máquinas e equipamentos arrendados Máquinas e equipamentos de informática Máquinas e utensílios de informática Marca Marcas e patentes Materiais de almoxarifado e outros Material de consumo Material de escritório Material de expediente Matéria-prima Matérias-prima Mercadorias Minas de carvão Móveis Móveis e instalações Móveis e utensílios Obras de arte Outros ativos circulantes Outros ativos de uso Outros clientes Outros créditos Outros créditos circulantes Outros investimentos (sem intenção de negociação no curto prazo) Participação em empresas controladas Participação societária em empresas coligadas 16 www.acasadoconcurseiro.com.br Participação societária em empresas controladas Participações em coligadas Participações em controladas Participações em coligadas/controladas Participações permanentes em coligadas Participações permanentes em outras empresas Participações societárias Participações societárias em outras empresas Patentes Patentes registradas Peças de reposição para veículos Periódicos antecipados Poços de petróleo Prédios Prédios e casas Prédios e edificações diversas Prêmios de seguros a apropriar Prêmios de seguros a vencer no curto prazo Produtos acabados Produtos em elaboração Propriedades para investimento avaliadas pelo valor justo Realizável a longo prazo Salários antecipados Salários pagos antecipadamente Seguros a vencer Seguros antecipados Seguros antecipados (até 360 dias) Seguros pagos antecipadamente Suprimentos de impressoras Terrenos Títulos a receber Títulos a receber (longo prazo) Títulos a receber de curto prazo Tributos a compensar Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 17www.acasadoconcurseiro.com.br Tributos a recuperar Tributos a recuperar (curto prazo) Tributos a recuperar (longo prazo) Tributos correntes a recuperar Utensílios diversos Valores a realizar de longo prazo Valores a receber Veículos Veículos de pequeno porte PASSIVO (Obrigações) (-) Ajuste de fornecedores a valor presente (-) Encargos financeiros a transcorrer (-) Juros a transcorrer (financiamento bancário) (-) Juros passivos a transcorrer Adiantamento de clientes Aluguéis a pagar Aluguéis e seguros a pagar Assinaturas a pagar Cartões de crédito a pagar COFINS a recolher Combustíveis a pagar Combustíveis e lubrificantes a pagar Condomínio a pagar Conta de energia elétrica a pagar Contas a pagar Contas a pagar – fornecedores Contas diversas a pagar Contribuições a recolher Contribuições previdenciárias a recolher Debêntures Debêntures emitidas (acima de 360 dias) Debêntures emitidas (até 360 dias) Debêntures emitidas com resgate em curto prazo 18 www.acasadoconcurseiro.com.br Diárias de pesquisadores a pagar Dividendos a pagar Duplicatas a pagar Duplicatas descontadas Duplicatas descontadas – curto prazo Duplicatas descontadas (longo prazo) Empréstimo bancário (180 dias) Empréstimo de longo prazo Empréstimos Empréstimos a pagar Empréstimo a pagar (CP) Empréstimos a vencer no curto prazo Empréstimos bancários Empréstimos bancários (empréstimos prefixados a vencer em até 360 dias) Empréstimos bancários circulantes Empréstimos bancários de longo prazo Empréstimos captados Empréstimos de curto prazo Empréstimos e financiamentos Empréstimos e financiamentos (longo prazo) Empréstimos longo prazo Encargos a recolher Encargos com o FGTS a recolher Encargos previdenciários a recolher Encargos sobre folha de pagamento a recolher Energia a pagar FGTS a recolher Financiamento e empréstimos parcela circulante Financiamento e empréstimos parcela não circulante Financiamento de longo prazo Financiamento longo prazo Financiamento (LP) Financiamentos Financiamentos (exigível acima de 500 dias) Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 19www.acasadoconcurseiro.com.br Financiamentos (financiamentos pós-fixados a vencer em mais de 360 dias) Financiamentos a pagar de longo prazo Financiamentos a vencer no longo prazo Financiamentos a vencer (mais de 360 dias) Financiamentos em longo prazo (acima de 700 dias) Financiamentos incentivados Fornecedores Fornecedores de estoques Fornecedores de mercadorias ICMS a recolher Imposto de renda a pagar Imposto de renda a recolher Imposto de renda de pessoa física a recolher Imposto de renda diferido Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro a recolher Imposto de renda parcelado Imposto de renda retido na fonte a recolher Impostos a pagar Impostos a recolher Impostos e contribuições sociais a recolher Impostos parcelados Impostos refinanciados (mais de 360 dias) Impostos sobre receita a recolher INSS a recolher Internet a pagar Juros ativos a apropriar Juros sobre o capital próprio a pagar Manutenção a pagar Notas promissórias a pagar de longo prazo Obrigações de longo prazo Obrigações diversas de longo prazo Obrigações fiscais Obrigações sociais e trabalhistas Obrigações trabalhistas 20 www.acasadoconcurseiro.com.br Obrigações trabalhistas e previdenciárias Obrigações tributárias Outras obrigações Outras obrigações de longo prazo Outros circulantes a pagar Pessoal e encargos a pagar PIS a recolher Plano de saúde a pagar Pró-labore a pagar Promissória a pagar Promissórias a pagar a longo prazo Provisão para 13º salário Provisão para contingências Provisão para contingências diversas Provisão para contingências judiciais Provisão para férias Provisão para passivo atuarial Provisão pendências judiciais (trabalhista) Provisões para danos ambientais (longo prazo) Provisões para pagamentos a efetuar Provisões para passivos atuariais Provisões passivas Provisões trabalhistas e cíveis Provisões tributárias Receita antecipada Receita diferida Receitas antecipadas Receitas recebidas antecipadamente Refinanciamento de tributos Salários a pagar Salários e encargos a pagar Salários e encargos sociais a pagar Seguros a pagar Taxas e contribuições a pagar Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 21www.acasadoconcurseiro.com.br Telecomunicações a pagar Telefone e internet a pagar Títulos a pagar Títulos a pagar (longo prazo) Tributos a pagar Tributos a recolher Tributos parcelados de longo prazo Valores a pagar PATRIMÔNIO LÍQUIDO (-) Ações em tesouraria (-) Capital a integralizar (-) Capital social a integralizar (-) Gastos com emissão de ações (-) Prejuízos acumulados Ágio na emissão de ações Ajustes de avaliação patrimonial Capital Capital a subscrever Capital autorizado Capital social Capital social integralizado Capital social realizado Capital subscrito Lucros acumulados Lucros retidos Outros resultados abrangentesReserva de alienação de bônus de subscrição Reserva de contingências Reserva de lucros a realizar Reserva estatutária Reserva legal Reserva para contingência Reservas 22 www.acasadoconcurseiro.com.br Reservas de capital Reservas de lucros DESPESAS Abatimentos sobre vendas Água, luz, telefone e impostos Amortização de ágio COFINS sobre faturamento Combustíveis e lubrificantes Comissão de vendedores Comissões de vendedores Contribuição social sobre o lucro Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) Contribuições incidentes sobre as receitas Custo da mercadoria vendida Custo das mercadorias vendidas Custo do produto vendido Custo dos produtos vendidos Custo dos serviços prestados Deduções da receita bruta Deduções sobre receitas Depreciação Descontos de abatimentos de vendas Descontos financeiros a clientes Descontos promocionais Despesa com contingências trabalhistas Despesa com depreciação Despesa com energia Despesa com impostos e taxas Despesa com pessoal Despesa com provisão para contingências Despesa com provisão para devedores duvidosos Despesa com segurança eletrônica Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 23www.acasadoconcurseiro.com.br Despesa com serviços de terceiros Despesa com telecomunicações Despesa de aluguel Despesa de amortização Despesa de amortização do diferido Despesa de assinaturas Despesa de combustíveis Despesa de contribuição social sobre o lucro Despesa de depreciação Despesa de energia Despesa de energia elétrica Despesa de equivalência patrimonial Despesa de exaustão Despesa de honorários Despesa de ICMS Despesa de imposto de renda Despesa de IPI Despesa de licença de softwares Despesa de manutenção Despesa de material Despesa de material de consumo Despesa de pessoal Despesa de salários Despesa de segurança eletrônica Despesa de seguros Despesa de telecomunicações Despesa de telefone Despesa não operacional Despesa propaganda Despesas administrativas Despesas com comercialização dos serviços Despesas com comissões Despesas com impostos diversos Despesas com material de consumo 24 www.acasadoconcurseiro.com.br Despesas com pesquisa Despesas com pesquisa e desenvolvimento Despesas com PIS/PASEP e COFINS Despesas com salários Despesas com taxas Despesas com tecnologia da informação Despesas com vendas Despesas comerciais Despesas de água, luz e telefone Despesas de aluguéis Despesas de depreciação, amortização e exaustão Despesas de impostos e taxas Despesas de manutenção e conservação Despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa Despesas de salários Despesas de serviços Despesas de vendas Despesas diversas Despesas financeiras Despesas gerais Despesas gerais e administrativas Despesas gerais, administrativas e de vendas Despesas operacionais Despesas pré-operacionais Despesas tributárias Devoluções de vendas Devoluções e abatimentos Devoluções e cancelamentos de vendas FGTS Fretes de vendas Gastos com desenvolvimento de produtos Gastos com pesquisa de produtos Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos Gastos pré-operacionais Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 25www.acasadoconcurseiro.com.br ICMS faturado ICMS sobre vendas Imposto de renda Imposto de renda sobre o lucro Impostos incidentes sobre vendas Impostos sobre o lucro Impostos sobre receita Impostos sobre vendas INSS IOF/PIS/Cofins s/ receita financeira IPI faturado IRPJ e CSLL ISS Juros passivos Outras despesas Outras despesas operacionais Outros resultados operacionais (negativo) Outros tributos incidentes sobre faturamento Participação de administradores Participações Pesquisa e desenvolvimento de produtos PIS sobre faturamento Propaganda e publicidade Provisão para imposto de renda Provisão para IR e contribuição social Salários Salários e encargos Seguros diversos Serviço de vigilância Tributos sobre o lucro Tributos sobre vendas Vendas anuladas 26 www.acasadoconcurseiro.com.br RECEITAS Aluguéis ativos Ganho na baixa de bens Ganhos de capital Ganhos de equivalência patrimonial Receita bruta Receitas de vendas Receitas financeiras Receitas operacionais Resultado positivo da equivalência patrimonial Vendas do período TREINAMENTO DÉBITO E CRÉDITO Parte I Em cada um dos 10 fatos abaixo há duas contas que foram movimentadas. Indique quais são essas duas contas: 1) Compra de mercadorias à vista: ____________________ e _____________________ 2) Compra de mercadorias a prazo: ____________________ e ____________________ 3) Pagamento da mercadoria comprada a prazo: ______________e_________________ 4) Compra de móveis a prazo: ____________________ e ______________________ 5) Pedi dinheiro emprestado a alguém: ____________________ e__________________ 6) Paguei o empréstimo:____________________ e ______________________ 7) Emprestei dinheiro a fulano: ____________________ e ______________________ 8) Fulano pagou o empréstimo: ____________________ e ______________________ 9) Depositei dinheiro no banco: ____________________ e ______________________ 10) Saquei dinheiro da conta corrente: ____________________ e__________________ Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 27www.acasadoconcurseiro.com.br Parte II Qual fato contábil originou cada um dos lançamentos abaixo? I) Débito: Caixa Crédito: Máquinas II) Débito: Equipamentos Crédito: Contas a pagar III) Débito: Caixa Crédito: Banco conta movimento IV) Débito: Banco conta movimento Crédito: Caixa V) Débito: Marcas e patentes Crédito: Caixa VI) Débito: Caixa Crédito: Aplicação financeira VII) Débito: Aplicação financeira Crédito: Caixa VIII) Débito: Adiantamento a funcionário Crédito: Caixa IX) Débito: Contas a pagar Crédito: Caixa X) Débito: Estoque Crédito: Fornecedores Parte III EXERCÍCIO A) Faça o registro dos fatos abaixo utilizando os razonetes e, ao final, monte o Balanço Patrimonial. Sócio colocou R$ 10.000,00, em espécie, na empresa. Empresa comprou junto ao fornecedor mercadorias a prazo no valor de R$ 5.000,00. Empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 30.000,00. Empresa comprou um terreno, à vista, pagando em cheque, por R$ 25.000,00. Empresa pagou metade da dívida junto ao fornecedor. 28 www.acasadoconcurseiro.com.br EXERCÍCIO B) Vamos montar o Balanço Patrimonial da empresa MAVIFOR após a ocorrência de cada um dos fatos contábeis abaixo: Sócio integraliza todo o capital, em espécie, no valor de R$ 10.000 Empresa faz um empréstimo bancário no valor de R$ 5.000 Empresa compra mercadorias por R$ 6.000, à vista, em dinheiro Empresa compra móveis para uso, a prazo, por R$ 4.000 Empresa registrou uma receita de aluguel no valor de R$ 500, ao mesmo tempo em que registrou uma despesa de salários no valor de R$ 400. Tanto a receita como a despesa foram a prazo. EXERCÍCIO C) Faça o registro dos fatos contábeis e, ao final, elabore o Balanço Patrimonial Sócio Integraliza R$ 10.000 em móveis e R$ 10.000 em espécie Compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 1.000 Venda à vista de metade das mercadorias por R$ 600 Registro da conta de luz para pagamento posterior, no valor de R$ 150 Obtenção de empréstimo bancário no valor de R$ 200 150 FATOS CONTÁBEIS TIRADOS DE PROVAS DE CONCURSOS 1ª SEQUÊNCIA FATOS ENVOLVENDO COMPRAS À VISTA/SAÍDA DE DINHEIRO 1 – (FCC 2018) A empresa comprou, à vista, um novo lote de estoque pelo valor de R$ 50.000,00. 2 – (FCC 2018) Uma máquina foi adquirida à vista por R$ 12.500.000,00. 3 – (FCC 2018) A Cia Renovável adquiriu um equipamento, em 01/01/2016, por R$ 5.000.000,00 à vista. 4 – (FCC 2018) A Cia Açucar & Sal adquiriu produtos para serem utilizados no seu processo industrial. Os produtos foram adquiridos à vista pelo valor total de R$ 120.000,00. 5 – (FCC 2018) A Cia Brasileira adquiriu, à vista 40% das ações da Cia.Francesa. O valor pago pela aquisição foi R$ 7.000.000,00. 6 – (FCC 2018) Em 06/07/2014 a empresa pagou o valor de R$ 80.000,00 para que um fornecedor lhe entregue mercadorias em 31/07/2014. Em 30/07/2014, a empresa recebeu as mercadorias que foram pagas ao fornecedor no dia 06/07/2014. 7 – (FGV 2018) Em 01/01/2016, a sociedade empresária comprou um veículo por R$ 40.000,00, à vista. 8 – (FGV 2018) Empresa aplicou R$ 30.000 em uma aplicação financeira de longo prazo. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 29www.acasadoconcurseiro.com.br 9 – (FCC 2017) Em 2/5/17, pagamento antecipado, no valor de R$ 32.000,00, ao Fornecedor Augusto. O fornecedor entregará as mercadorias em 31/5/2017. Em 31/5/17, recebimento das mercadorias, pagas no dia 2/5/17, do fornecedor Augusto. 10 – (FCC 2017) A Cia Inovar adquiriu em 01/01/2015 um caminhão por R$ 240.000,00, à vista, para entregar seus produtos aos seus clientes. 11 – (FCC 2017) Aquisição à vista de prédio no valor de R$ 50.000,00. 12 – (FCC 2017) Aquisição à vista de veículo no valor de R$ 30.000,00. 13 – (FCC 2017) Aquisição à vista de software no valor de R$ 10.000,00. 14 – (FCC 2017) Compra de estoque no valor de R$ 23.000,00, à vista. 15 – (CESPE 2016) Com a compra de novos equipamentos para renovar seu parque fabril, uma indústria pagou à vista R$ 2.500.000,00. 16 – (CESPE 2015) Compra à vista de mercadorias: 100 unidades a R$ 30,12 cada unidade. 17 – (CESPE 2015) Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no valor unitário de R$ 7,00. 18 – (CESPE 2015) A empresa PG do Brasil S.A. aceitou pagar R$ 320 milhões pela aquisição de 100% do capital da Cia. RP, que mantém suas operações em um país vizinho. 19 – (CESPE 2014) Aquisição, à vista, de matérias-primas para processamento industrial. 20 – (CESPE 2014) Aquisição, à vista, com pagamento por meio de um único cheque, de ferramentas, rações e fertilizantes para uso agrícola. 21 – (CESPE 2014) Considere que uma empresa comercial não contribuinte do IPI tenha realizado uma compra à vista, por meio de cheque, no valor de R$ 13.000 em mercadorias. 22 – (FGV 2013) Aquisição de móveis e utensílios no valor de R$ 40.000 a vista. 23 – (FCC 2018) Pagamento de fornecedores no valor de R$ 5.000,00. 24 – (CESGRANRIO 2018) Pagamento de saldo em aberto de R$ 1.000,00 a fornecedores. 25 – (FGV 2018) Pagamento, em 2017, de empréstimo bancário, contraído em 2014, no valor de R$ 30.000,00. 26 – (FGV 2018) Pagamento de dividendos que haviam sido reconhecidos no ano anterior no valor de R$ 15.000. 27 – (FCC 2014) Pagamento de R$ 80.000,00 referentes à aquisição de imobilizado. 28 – (ESAF 2014) Empresa adquiriu 4 máquinas de igual valor e pagou por elas, à vista, R$ 10.000,00. 29 – (ESAF) Pagamento de um título no valor de 3.000,00. 30 – (ESAF) Pagamento de um título vencido no valor de R$ 1.200,00. 31 – (ESAF) Pagamento de empréstimos a curto prazo R$ 150,00. 30 www.acasadoconcurseiro.com.br 32 – (ESAF) Pagamento de empréstimos a longo prazo R$ 900,00. 33 – (ESAF) Pagamento de R$ 12.000,00 de hipotecas de longo prazo. 2ª SEQUÊNCIA FATOS ENVOLVENDO COMPRAS A PRAZO 34 – (FCC 2018) A empresa Rapidinha S.A. adquiriu a prazo, por R$ 2.070.000,00, um lote de mercadorias para revenda. 35 – (FGV 2018) Compra, em 2017, de computadores, para pagamento em agosto de 2018, por R$ 10.000,00. 36 – (CESPE 2016) Um mercado adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda pelo valor, na nota fiscal, de R$ 200.000. 37 – (CESPE 2016) A empresa X adquiriu, a prazo, em 1º/4/2016, cem computadores por R$ 1.000 cada um. 38 – (CESPE 2015) Compra a prazo de mercadorias: 100 unidades a R$ 24,10 cada unidade. 39 – (CESPE 2014) Aquisição a prazo, em 5/1/X1, de matérias-primas industriais no valor de R$ 5.000. 40 – (CESPE 2014) Realização de uma compra de mercadorias a prazo, no valor total de R$ 500 mil. 41 – (FGV 2014) Compra de R$ 18.000,00 em estoques, para pagamento em 60 dias. 42 – (FGV 2013) Aquisição de 20 (vinte) peças para revenda no valor de R$ 50 cada, para pagamento em duas parcelas iguais vencíveis em 30 e 60 dias. 43 – (FGV 2013) Aquisição financiada de equipamentos no valor de $ 6.000. 44 – (ESAF) Compra a prazo (160 dias) de móveis para o escritório R$ 1.650,00. 45 – (ESAF) Compras de máquinas industriais a longo prazo R$ 1.500,00. 46 – (ESAF) Compra a prazo de máquinas para o próprio uso, no valor de R$ 15.000,00. 47 – (ESAF) Compra, a prazo, de móveis e utensílios para uso por R$ 40.000,00. 48 – (ESAF) Compra de bens para revender: cem unidades por R$ 21.000,00, a prazo. 3ª SEQUÊNCIA COMPRAS COM PAGAMENTO PARTE À VISTA E PARTE A PRAZO 49 – (FGV 2018) Em 01/12/2016, uma empresa de consultoria adquiriu computadores para utilizar em sua atividade de prestação de serviços por $ 50.000. Do valor, metade foi pago à vista e o restante foi pago em 02/01/2017. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 31www.acasadoconcurseiro.com.br 50 – (FGV 2013) Aquisição de equipamentos no valor de R$ 80.000 sendo R$ 30.000 em dinheiro e o restante financiado a longo prazo. 51 – (ESAF) Compra de móveis para uso, por R$ 6.000,00, aceitando duplicatas, sendo dois terços com vencimento a longo prazo. 52 – (ESAF) Compra de móveis para venda, por R$ 2.200,00, pagando uma entrada de 20% e o restante a prazo. 53 – (ESAF) Compra de máquinas por R$ 5.000,00, pagando entrada de 20%. 54 – (ESAF) Compra de mesas por R$ 300,00, sendo 40% para vender e 60% para usar, pagando R$ 100,00 e aceitando duplicatas. 4ª SEQUÊNCIA COMPRAS SEM ESPECIFICAR COMO FOI O PAGAMENTO 55 – (FCC 2018) Uma empresa adquiriu um imóvel de 20 andares. 56 – (FCC 2018) Uma empresa adquiriu uma patente por R$ 10.000.000,00 e poderá explorá-la pelo prazo de 20 anos. 57 – (FCC 2018) Uma empresa adquiriu o direito sobre uma tecnologia e definiu que a vida útil esperada pela sua utilização será de 15 anos. 58 – (FGV 2018) Compra de participação em empresa coligada, no valor de R$ 40.000,00. 59 – (FGV 2018) A Cia. XYZ comprou um veículo para ser utilizado por um de seus diretores, por R$ 60.000. 60 – (FGV 2018) Uma entidade adquiriu um veículo para ser utilizado em seu negócio por R$ 30.000. 61 – (FGV 2018) Uma entidade adquiriu uma máquina, em 01/01/2015, para produção de seu principal produto por R$ 80.000. 62 – (CESGRANRIO 2018) Uma indústria adquiriu três máquinas para compor a linha de produção de um dos seus produtos, pelo valor total de R$ 27 milhões. 63 – (CESGRANRIO 2018) Uma companhia adquiriu uma máquina para a linha de produção por R$ 720.000,00 64 – (FCC 2017) Empresa comprou mercadorias (35 unidades) no valor total de R$ 7.000,00. 65 – (FCC 2017) A Cia. C adquiriu da Cia. D um conjunto de computadores especiais para revende-los. 66 – (CESPE 2016) Uma concessionária de veículos adquiriu dois veículos por R$ 40.000 cada um. 67 – (CESPE 2015) Determinada indústria adquiriu um maquinário produtivo por R$ 200.000. 32 www.acasadoconcurseiro.com.br 68 – (CESPE 2015) Uma instituição pública federal adquiriu, em 2/1/2008, por R$ 77.000,00, um software de gestão e mapeamento de riscos. 69 – (CESPE 2015) Determinado bem imobilizado foi adquirido ao custo de R$ 100.000. 5ª SEQUÊNCIA FATOS ENVOLVENDO ENTRADA DE DINHEIRO 70 – (FGV 2018) Em 02/01/2015, uma entidade contraiu um financiamento no valor de R$ 300.000 com vencimento em 31/12/2020. 71 – (FCC 2018) Em 15/07/2014 a empresa recebeu R$ 60.000,00 de um cliente para entrega futura de produtos no mês de setembro de 2014. 72 – (FCC 2018) No dia 01/12/2015, uma empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 20.000.000,00. 73 – (FCC 2017) Em 16/5/17, recebimento antecipado de R$ 12.000,00 do cliente Rafael, para que a Cia. lhe entregue produtos em setembro. 74 – (FCC 2017) Recebimento de R$ 40.000,00 do cliente Pedro, referente a mercadorias que serão entregues em dois meses. 75 – (FCC 2014) Recebimentode R$ 30.000 das duplicatas a receber de clientes. 76 – (FCC 2014) Recebimento de R$ 250.000,00 referentes à venda de um imóvel. 77 – (FCC 2014) Recebimento de R$ 150.000,00 referentes ao Adiantamento do Cliente Pedro. 78 – (FCC 2013) Recebimento de $ 18.000 de um cliente, para entrega futura de mercadorias. 6ª SEQUÊNCIA FATOS ENVOLVENDO DESPESA 79 – (FCC 2018) Em 31/07/2014, a empresa pagou os salários referentes ao mês de julho de 2014 no valor de R$ 25.000,00. 80 – (FGV 2018) Pagamento de despesas diversas no valor de R$ 50.000. 81 – (FGV 2018) Empresa reconheceu e pagou despesas de aluguel no valor de R$ 12.000,00. 82 – (FGV 2018) Empresa reconheceu e pagou despesas de salários no valor de R$ 30.000. 83 – (FGV 2018) Empresa reconheceu e pagou imposto sobre a renda. 84 – (FCC 2017) Pagamento à vista de despesas gerais no valor de R$ 10.000,00. 85 – (FCC 2017) Em 31/5/17, pagamento dos salários dos funcionários no valor de R$ 9.000,00, referentes aos serviços prestados em maio de 2017. 86 – (CESPE 2017) Pagamento de R$ 5.800 referentes a salários. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 33www.acasadoconcurseiro.com.br 87 – (CESPE 2017) Pagamento de R$ 200 relativos a despesas com tributos. 88 – (CESPE 2016) Despesas incorridas e pagas. 89 – (CESPE 2016) Despesas incorridas e não pagas. 90 – (CESPE 2015) Reconhecimento da despesa com o prêmio de seguros que havia sido pago antecipadamente. 91 – (CESPE 2014) Pagamento a trabalhadores eventuais para o descarregamento de um caminhão, no momento da prestação do serviço. 92 – (CESPE 2014) Perda de mercadorias não cobertas por seguro, em decorrência de inundação na área de estoques. 93 – (FGV 2014) Reconhecimento, em janeiro, de despesas de salários no valor de R$ 5.000,00, que deverão ser pagas em fevereiro. 94 – (FGV 2013) Apropriação das despesas administrativas no valor de R$ 100 a serem pagas no mês seguinte. 95 – (ESAF) Registro de salários de R$ 300,00, para pagamento posterior. 96 – (ESAF) Registro de impostos do mês, no valor de 120,00, para recolhimento posterior. 97 – (ESAF) Ocorrência de uma despesa de R$ 160,00 para pagamento futuro. 98 – (ESAF) Empresa registrou a conta de luz do mês (R$ 80,00) para pagamento no mês seguinte. 99 – (ESAF) Registro do aluguel do mês no valor de R$ 300,00 para pagamento posterior. 100 – (ESAF) Pagamento do aluguel do mês no valor de 28,00. 101 – (ESAF) Pagamento de despesas do mês no valor de R$ 7.000,00. 102 – (ESAF) Pagamento de juros do mês corrente no valor de R$ 400,00. 103 – (ESAF) Pagamento de despesas com vendas R$ 1.320,00. 104 – (ESAF) Pagamento antecipado de uma despesa de R$ 100,00. 105 – (FCC 2018) Contratação e pagamento, em 31/01/17, de um seguro contra roubo e incêndio no valor de R$ 30.000,00, com vigência de 01/02/2017 a 31/01/2018. 106 – (FGV 2018) Em 01/04/2017, uma entidade pagou antecipadamente o seguro de seus veículos com vigência de quatro manos, no valor de R$ 96.000, com início de utilização imediata. 7ª SEQUÊNCIA FATOS ENVOLVENDO RECEITA 107 – (CESPE 2018) Empresa vendeu mercadorias por R$ 10.000, líquido de tributos, realizando a baixa dos estoques correspondentes, no valor de R$ 5.500. 34 www.acasadoconcurseiro.com.br 108 – (FGV 2018) A Cia. Dois comprou 10 unidades de estoque, por R$ 100 cada, à vista. A Cia. Dois vendeu as 10 unidades para a Cia. Um por 120 cada, a prazo. 109 – (FGV 2018) Compra de 20 unidades por R$ 25,00 cada e venda de 80 unidades, por R$ 50,00 cada. 110 – (FGV 2018) Venda de mercadorias à vista, por R$ 300.000,00. Reconhecimento dos custos das mercadorias vendidas, no valor de R$ 200.000,00. 111 – (FGV 2018) Empresa reconheceu, em 2016, receita de serviços no valor de R$ 300.000,00 para recebimento em 2018. 112 – (FGV 2018) Em janeiro de 2018, a loja reconheceu venda de R$ 400.000. Do valor, 20% foram recebidos à vista, enquanto o restante foi vendido com cartão de crédito, sendo recebido em fevereiro. 113 – (FCC 2018) Em 10/07/2014, a empresa vendeu a prazo, por R$ 170.000,00, parte do estoque existente. O custo das mercadorias entregues foi R$ 90.000,00, os tributos sobre totalizaram R$ 25.000,00 e serão pagos em agosto de 2014. 114 – (FCC 2018) Uma empresa realizou vendas totais no valor de R$ 1.075.000,00, sendo que R$ 500.000,00 foram vendidos à vista. 115 – (FCC 2017) Venda, em 02/01/17, de mercadoria que havia custado R$ 15.000,00 por R$ 60.000,00, a prazo. Em 20/01/17, recebimento de R$ 25.000,00, referente à venda realizada no dia 02/01/2017. 116 – (FCC 2017) Compra de mercadorias a prazo, em 02/01/2016, no valor total de 40.000,00. Venda, em 30/06/2016, de 20% do estoque de mercadorias adquiri, sendo recebido 50% à vista e 50% para 15/02/2017. 117 – (FCC 2017) Em 8/5/17, venda de estoque por R$ 88.000,00, para ser recebida em agosto de 2017. O custo das mercadorias entregues foi R$ 35.000,00 e os tributos sobre a venda foram R$ 7.000,00 e serão pagos em junho de 2017. 118 – (FCC 2017) Em 30/4/2017, recebimento antecipado de R$ 60.000,00 do cliente José. Em 19/5/2017 entrega das mercadorias para o cliente José. O custo das mercadorias entregues foi R$ 15.000,000. 119 – (FCC 2017) Em 05/01/17, recebimento antecipado de R$ 70.000,00 do cliente Alfredo, para que a Cia. lhe entregue mercadorias em 30/01/2017. Em 30/01/17, entrega das mercadorias ao cliente Alfredo, referentes ao recebimento antecipado do sai 05/01/2017. O custo das mercadorias entregues foi R$ 20.000,00. 120 – (CESPE 2017) Prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500. 121 – (CESPE 2016) A empresa X adquiriu, a prazo, em 1º/4/2016, cem computadores por R$ 1.000 cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, à vista, 50% do estoque por R$ 100.000. 122 – (CESPE 2015) Em maio de 2015, foram recolhidos R$ 32 milhões em vendas de ingressos para os Jogos Olímpicos de 2016, valor definido para ser recebido em até três vezes, entre julho e setembro de 2015. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 35www.acasadoconcurseiro.com.br 123 – (FCC 2014) Venda de R$ 60.000 à vista. O custo das mercadorias vendidas foi de R$ 21.000. 124 – (FCC 2014) Venda de estoque por R$ 50.000,00, a prazo. O estoque havia custado R$ 32.000,00. 125 – (FCC 2013) Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $ 15.000 (mercadoria adquirida, a prazo, por $ 10.000). 8ª SEQUÊNCIA FATOS ENVOLVENDO PAGAMENTO DE DÍVIDA COM JUROS 126 – (CESPE 2017) Pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de multa por atraso. 127 – (CESPE 2014) Pagamento, com juros, de duplicata vencida. 128 – (CESPE 2014) Liquidação de título de um fornecedor no valor de R$ 1.000, com juros de R$ 50. 129 – (ESAF) Quitação de duplicatas no valor de R$ 1.100,00, com juros de 10% de seu valor. 130 – (ESAF) Quitação, por via bancária, de uma duplicata no valor de R$ 600,00, com acréscimo de 10% relativos a juros. 131 – (ESAF) Ao quitar uma dívida em duplicatas no valor de R$ 2.000,00, a empresa foi compelida a pagar multa e juros de mora de R$ 100,00. 132 – (ESAF) Pagamento de uma dívida já vencida no valor de R$ 8.000,00, efetuado com juros moratórios de 11%. 9ª SEQUÊNCIA FATOS ENVOLVENDO PAGAMENTO DE DÍVIDA COM DESCONTO 133 – (FGV 2013) Pagamento de fornecedores no valor do título de $ 3.000 com desconto ainda de $ 300 sobre o mesmo. 134 – (ESAF) Empresa resolveu antecipar o pagamento de uma dívida de R$ 5.000,00, ainda não vencida, para aproveitar o desconto de 10% oferecido pelo fornecedor. 135 – (ESAF) Pagamento de dívidas de R$ 6.000,00 com descontos de 15%, em cheque. 136 – (ESAF) Pagamento de títulos vencidos no valor de R$ 200,00, com desconto de 10%. 10ª SEQUÊNCIA FATOS ENVOLVENDO RECEBIMENTO DE DIREITO COM JUROS 36 www.acasadoconcurseiro.com.br 137 – (FGV 2013) Recebimento de direitos de clientes no valor de $ 3.000 mais juros do período de $ 100. 138 – (ESAF) A empresa recebeu umaduplicata no valor de R$ 30.000,00, com acréscimo de juros de 10% por atraso no pagamento em relação ao vencimento original. 139 – (ESAF) Recebimento de duplicatas de 2.000, com juros de R$ 400,00. 11ª SEQUÊNCIA FATOS ENVOLVENDO RECEBIMENTO DE DIREITO COM DESCONTO 140 – (ESAF) Recebimento de títulos de R$ 120.000,00, concedendo desconto de 8%. 141 – (ESAF) Recebimento de títulos de R$ 4.000,00, com descontos de 15%, em dinheiro. 142 – (ESAF) Recebimento, em cheque do Banco S/A, de uma duplicata, no valor de R$ 500,00, com desconto de 5%. 12ª SEQUÊNCIA FATOS ENVOLVENDO CAPITAL SOCIAL 143 – (FCC 2018) Foi realizado aumento do Capital Social no valor total de R$ 100.000,00, sendo R$ 40.000,00 com incorporação de Reservas de Lucros e R$ 60.000,00 com um terreno. 144 – (CESGRANRIO 2018) Integralização de capital em dinheiro: R$ 15.000.000,00. 145 – (CESGRANRIO 2018) Incorporação das reservas já existentes ao capital: R$ 5.000.000,00. 146 – (FCC 2017) Aumento de capital no valor de R$ 30.000,00, com um veículo. 147 – (FCC 2017) Subscrição do capital social no valor de R$ 150.000,00, sendo integralizado totalmente em dinheiro. 148 – (FCC 2017) Aumento de capital social: R$ 300.000,00, sendo 50% com reservas de lucros existentes e o restante com imobilizado. 149 – (FCC 2017) A Cia. Vai com Fé S.A. foi constituída, em 02/01/2017, mediante integralização em dinheiro de 50% de seu Capital Social, sendo este, de acordo com o Estatuto Social, de R$ 500.000,00. Em 20/01/17, integralização do restante do capital social com um terreno. 150 – (CESPE 2014) Constituição de capital social em dinheiro. 37www.acasadoconcurseiro.com.br Questões PARTE INTRODUTÓRIA 1. (VUNESP – TCE SP – 2017) O patrimônio de uma empresa S.A. é reflexo do seu conjunto de bens, direitos e obriga- ções, portanto, é correto afirmar que, quan- do a) o patrimônio líquido for igual a zero, re- vela inexistência de passivo. b) a diferença entre o ativo e o passivo for igual a zero, há uma situação de patri- mônio líquido negativo. c) o passivo for igual ao patrimônio líqui- do, revela a boa situação da empresa. d) o patrimônio líquido for igual ao ativo, os sócios não possuem dívidas a pagar. e) o ativo é igual ao passivo, revela a exis- tência de riqueza própria. 2. (FUNDATEC – AUDITORIA GERAL DO ESTA- DO SEFAZ RS – 2014) A partir da Teoria Contábil, considera-se ob- jeto da contabilidade: a) Os atos e fatos patrimoniais. b) O patrimônio das entidades. c) As entidades públicas e privadas. d) Os atos e fatos da gestão. e) As entidades empresariais e sem fins lu- crativos. 3. (FEPESE – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS MINICIPAIS DE FLORIANÓPOLIS – 2014) Assinale a alternativa que apresenta as téc- nicas contábeis aplicadas em ciências contá- beis. a) Receitas, Despesas, Ativo e Passivo. b) Ativo + Passivo = Patrimônio Líquido. c) As contas do ativo (bens e direitos) são, em regra, de natureza devedora. d) Os fatos mistos representam a junção dos fatos permutativos e modificativos. e) Escrituração, análises, demonstrações contábeis e auditoria. 4. (VUNESP – AGENTE FISCAL DE RENDAS SE- FAZ SP – 2002) Os Princípios Fundamentais de Contabili- dade representam a essência das teorias e doutrinas da ciência da Contabilidade, con- soante o entendimento predominante nos universos científicos e profissional de nosso País. No contexto desse entendimento, é in- correto afirmar que a) O objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na correta representação do Patrimônio e na apreensão e análise das causas de suas mutações. b) A aplicação da Contabilidade, sob a óti- ca pragmática busca prover os usuários com informações sobre aspectos de na- tureza econômica, financeira e física do Patrimônio e suas mutações. c) O acompanhamento contábil da evolu- ção econômica de uma entidade rela- ciona-se com as mutações que alteram o valor do Patrimônio Líquido. d) No terreno operacional, os aspectos contábeis qualificados como financei- ros concernem, em última instância, aos fluxos de caixa. e) Na Contabilidade, o objeto é sempre o Patrimônio de uma entidade, definido como um conjunto de bens e direitos, claramente distinto dos patrimônios dos seus sócios ou proprietários. 38 www.acasadoconcurseiro.com.br 5. (VUNESP – AGENTE FISCAL DE RENDAS SE- FAZ SP – 2002) Considere as proposições a seguir relacio- nadas com o conceito, conteúdo, caracterís- ticas e usuários da informação contábil. I. A Contabilidade busca a geração de infor- mações qualitativas e quantitativas sobre a entidade particularizada, expressas tanto em termos físicos, quanto monetários. II. A informação contábil qualitativa refere- -se à expressão dos componentes patrimo- niais em valores. III. A informação contábil quantitativa refere- -se à expressão dos componentes patrimo- niais, com dinheiro, máquinas, estoques, etc. IV. As informações contábeis devem propi- ciar aos usuários a compreensão do estado em que se encontra a entidade, seu desem- penho, sua evolução, riscos e oportunida- des que oferece. V. A informação contábil deve ser veraz e eqüitativa, de forma a satisfazer as neces- sidades comuns a um grande número de usuários, cujos interesses nem sempre são coincidentes. Estão corretas somente as proposições a) I e II. b) I, II e III. c) I e IV. d) I, IV e V. e) IV e V. 6. (ESAF – AGENTE EXECUTIVO SUSEP – 2006) O campo de atuação da Contabilidade é a entidade econômico-administrativa, cuja classificação, quanto aos fins a que se desti- nam, faz-se, corretamente, dividindo-as em a) pessoas físicas e pessoas jurídicas. b) entidades abertas e entidades fechadas. c) entidades públicas e entidades privadas. d) entidades civis e entidades comerciais. e) entidades sociais, econômicas e econô- mico-sociais. 7. (ESAF – FISCAL RJ – 2010) Assinale abaixo a única opção que contém uma afirmativa falsa. a) Enquanto a entidade econômico-admi- nistrativa é o objeto da Contabilidade, o patrimônio é o seu campo de aplicação. b) A finalidade da Contabilidade é asse- gurar o controle do patrimônio admi- nistrado e fornecer informações sobre a composição e as variações patrimo- niais, bem como sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins. c) A Contabilidade pode ser conceitua- da como sendo “a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não”. d) Pode-se dizer que o campo de aplicação da Contabilidade é a entidade econômi- co-administrativa, seja ou não de fins lucrativos. e) O objeto da Contabilidade é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma entidade econômico-administrativa. 8. (ESAF – ANALISTA SEFAZ CE – 2007) Para alcançar seus objetivos precípuos, a Contabilidade utiliza técnicas formais espe- cíficas. Assinale abaixo o grupo que discri- mina essas técnicas. a) Registro contábil, Balanços e Auditoria. b) Escrituração, Demonstração, Auditoria e Análise de Balanços. c) Livros contábeis Diário e Razão, Inven- tários, Orçamentos e Balanços. d) Escrituração, Lançamentos, Balancetes, Balanços, Inventários e Auditoria. e) Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados e Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos. 39 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 9. (CESGRANRIO – TÉCNICO CEFET – 2014) Considerando as diversas definições de Contabilidade apresentadas pelos autores da matéria contábil, notadamente a defini- ção contida no pronunciamento do Ibracon, aprovada pela Comissão de Valores Mobi- liários, a principal finalidade (objetivo) da contabilidade é: a) acompanhar os atos e fatos administra- tivos praticados. b) atestar a fidedignidade das operações patrimoniais. c) comprovar as mutações ocorridas no patrimônio. d) fornecer informações sobre o patrimônio. e) gerar relatóriosgerenciais para a toma- da de decisão. 10. (CESGRANRIO – TÉCNICO BR DISTRIBUIDO- RA – 2013) Observe o conceito a seguir. Técnica contábil que consiste em registrar, nos livros próprios, todos os acontecimen- tos que ocorrem na empresa e que modifi- quem ou possam vir a modificar a situação patrimonial. Tal conceito define a técnica contábil da(o) a) Auditoria b) Escrituração c) Lançamento d) Razonete e) Sistema contábil 11. (ESAF – AFC STN – 2013) O valor desembolsado para o registro de uma nova patente deve ser reconhecido: a) em despesas antecipadas. b) como um intangível. c) no ativo imobilizado. d) em gasto de investimento. e) na conta de outra despesa operacional. 12. (ESAF – TCI SEFAZ PI – 2001) Estão excluídas do campo de aplicação da Contabilidade a) as reuniões de pessoas sem organiza- ção formal, ausência de finalidade ex- plícita e inexistência de quaisquer re- cursos específicos. b) as sociedades não registradas ou que não possuam atos constitutivos formais. c) as entidades que explorem atividades ilíci- tas ou não estejam autorizadas a funcionar. d) as organizações estrangeiras que te- nham sede no exterior. e) as pessoas jurídicas dispensadas pelo Fisco do cumprimento das obrigações relativas à escrituração. 13. (ESAF – ATRFB) “O patrimônio, que a contabilidade estuda e controla, registrando todas as ocorrências nele verificadas.” “Estudar e controlar o patrimônio, para for- necer informações sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.” As proposições indicam, respectivamente, a) a finalidade e o conceito da contabilidade b) o campo de aplicação e o objeto da con- tabilidade c) o campo de aplicação e o conceito da contabilidade d) a finalidade e as técnicas contábeis da contabilidade e) o objeto e a finalidade da contabilidade 14. (ESAF – ATRFB) É função econômica da Contabilidade a) apurar lucro ou prejuízo b) controlar o patrimônio c) evitar erros ou fraudes d) efetuar o registro dos fatos contábeis e) verificar a autenticidade das operações 40 www.acasadoconcurseiro.com.br ORIGENS E APLICAÇÕES 15. (CESGRANRIO – TÉCNICO BR DISTRIBUIDO- RA – 2013) Observe a afirmativa a seguir. A cada débito corresponde um crédito ou créditos de igual valor. Tal afirmativa constitui o fundamento bási- co do(a) a) Balancete b) Lançamento c) Método das partidas dobradas d) Método das partidas simples e) Teoria Materialista 16. (CESGRANRIO – LIQUIGÁS AUDITORIA – 2013) Para os estudiosos de contabilidade, é mui- to comum encontrar nas obras contábeis ou ouvir nas aulas de contabilidade as seguin- tes expressões “para todo débito há pelo menos um crédito e vice-versa’, “não há dé- bito sem crédito”, “a todo débito correspon- de, pelo menos, um crédito de igual valor” As expressões acima apresentadas indicam que as empresas adotam na sua escritura- ção o método do(a) a) Balancete b) Unigrafia c) Digrafia d) Razonete e) Lançamento 17. (CESGRANRIO – ANALISTA EPE – 2014) De acordo com os elementos técnico-con- ceituais do método das partidas dobradas, na Contabilidade brasileira, os débitos são realizados, somente, nas contas a) Credoras b) Devedoras c) do Ativo e do Passivo d) do Ativo, Passivo e do Patrimônio Líquido e) Patrimoniais e de Resultado 18. (ESAF – AUDITOR RECIFE – 2003) Considerando o Método das Partidas Do- bradas, assinale a única opção correta. a) Para cada fato contábil, teremos um re- gistro indicando que, para cada débito, haverá um ou mais créditos de igual va- lor, ou ainda, para cada aplicação, have- rá uma ou mais origens de igual valor. b) O Método garante o equilíbrio entre as receitas e as despesas, em respeito ao princípio da continuidade da Entidade, no tempo, considerando que o mais im- portante é que a empresa continue fun- cionando. c) Representa uma duplicidade de lança- mentos, pois um valor contábil deve ser dividido por dois para localizar o va- lor correto. Esta é a razão de ser muito pouco utilizado. d) É um método de cálculo relacionado com as definições de Fatura e Duplica- ta, quando da emissão das notas fiscais pela venda de mercadorias, ou seja, emite-se a fatura e a duplicata será co- brada. e) Esse método só foi aplicado pelos mer- cadores de Veneza no século XIV. Atu- almente ele só faz parte da história da evolução contábil, porque o método utilizado atualmente é o direto. 19. (ESAF – ATRFB – 2012) A firma Equacionada S.A. apurou o seu pa- trimônio em 2011, computando os saldos iniciais e a movimentação do exercício. Dis- to resultaram os valores abaixo listados: 41 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br Bens R$ 200.000,00 Direitos R$ 150.000,00 Obrigações R$ 215.000,00 Situação Líquida R$ 135.000,00 Aumentos de ativo R$ 100.000,00 Aumentos de passivo R$ 120.000,00 Reduções de ativo R$ 45.000,00 Reduções de passivo R$ 80.000,00 Obtenção de ganhos e rendas R$ 95.000,00 Realização de consumos R$ 70.000,00 Considerando que todo o movimento con- tábil dessa entidade está expresso na equa- ção acima, pode-se dizer que o item que a completa será um aumento de a) Aplicação no valor de R$ 10.000,00. b) Origem no valor de R$ 10.000,00. c) Aplicação no valor de R$ 5.000,00. d) Origem no valor de R$ 5.000,00. e) Redução de origens no valor de R$ 5.000,00. 20. (ESAF – CONTADOR PECFAZ MF – 2013) Considerando que a movimentação contábil sempre ocorre em forma de equação, para que as origens de recursos sejam iguais à sua aplicação, organize os seguintes ele- mentos segundo os critérios de débito e crédito. Aumentos de ativo R$ 1.000,00 Aumentos de passivo R$ 1.200,00 Bens existentes R$ 2.000,00 Consumos realizados R$ 700,00 Direitos a receber R$ 1.500,00 Ganhos e rendas obtidos R$ 950,00 Obrigações a pagar R$ 2.150,00 Reduções de ativo R$ 450,00 Reduções de passivo R$ 800,00 Situação Líquida anterior R$ 1.350,00 Considerando que todo o movimento con- tábil dessa entidade está expresso na rela- ção acima, pode-se dizer que o item que a completará será a) débito no valor de R$ 100,00. b) crédito no valor de R$ 100,00. c) débito no valor de R$ 50,00. d) crédito no valor de R$ 50,00. e) redução de caixa no valor de R$ 50,00. 21. (ESAF – AUDITOR SEFAZ CE – 2007) Assinale abaixo a assertiva verdadeira. Na equação geral do sistema contábil tam- bém são considerados como origem de re- cursos a) os aumentos de ativo, os aumentos de despesas e as diminuições de passivo. b) os aumentos de patrimônio líquido, os aumentos de resultado e as diminui- ções de passivo. c) os aumentos de ativo, os aumentos de patrimônio líquido e as diminuições de passivo. d) os aumentos de ativo, os aumentos de resultado e as diminuições de passivo. e) os aumentos de passivo, os aumentos de patrimônio líquido e as diminuições de ativo. 22. (ESAF – ANALISTA SEFAZ CE – 2007) Assinale abaixo a assertiva verdadeira. Na equação geral do sistema contábil, tam- bém são considerados como aplicação de recursos: a) os aumentos de ativo, os aumentos de despesas e as diminuições de passivo. b) os aumentos de patrimônio líquido, os aumentos de resultado e as diminui- ções de passivo. c) os aumentos de ativo, os aumentos de patrimônio líquido e as diminuições de passivo. d) os aumentos de ativo, os aumentos de resultado e as diminuições de passivo. e) os aumentos de passivo, os aumentos de patrimônio líquido e as diminuições de ativo. 42 www.acasadoconcurseiro.com.br 23. (CESGRANRIO – TÉCNICO PETROBRÁS – 2010) Teoricamente é lícito afirmar que, no méto- do das partidas dobradas, os a) créditos representam as aplicações de recursos. b) créditos representam as fontes de re- cursos em todas as contas. c) débitos representam as origens de re- cursos. d) débitos representam as aplicações de recursos só nas contas do ativo. e) débitos representam as entradas de re- cursos nas contas de origem credora.24. (CESGRANRIO – CONTADOR INEA – 2008) A Empresa Mar Aberto Ltda. adquiriu, em março de 2007, da Cia. Morro Azul, R$ 120.000,00 em mercadorias para revenda, a prazo. A Conta Fornecedores a Pagar uti- lizada nessa transação será considerada, na Empresa Mar Aberto Ltda., como a) origem de recursos b) aplicação de recursos c) uma conta de compensação d) direito a receber de longo prazo e) passivo financeiro de longo prazo 25. (ESAF – ATRFB – 2000) Considerando as regras fundamentais da digra- fia contábil, que determina o registro da aplica- ção dos recursos simultaneamente e em valo- res iguais às respectivas origens, temos como correta a seguinte equação contábil geral: a) Ativo = Passivo + Capital Social + Despe- sas – Receitas b) Ativo + Receitas = Capital Social + Des- pesas + Passivo c) Ativo – Passivo = Capital Social + Recei- tas + Despesas d) Ativo + Capital Social + Receitas = Passi- vo + Despesas e) Ativo + Despesas = Capital Social + Re- ceitas + Passivo 43 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br FÓRMULAS DE LANÇAMENTOS 26. (CESGRANRIO – TÉCNICO PETROBRÁS DIST – 2013) Um lançamento pode ser elaborado adotan- do-se uma das quatro fórmulas convencionais nos termos da doutrina dominante vigente. Nesse contexto, um lançamento de quarta fórmula implica a utilização de a) mesmo número de contas a débito e a crédito b) mais contas a débito que a crédito. c) mais de uma conta a débito e mais de uma conta a crédito d) quatro contas a débito e uma a crédito e) uma conta a débito e mais de uma a crédito 27. (ESAF – ATRFB – 2009) Observemos o seguinte fato contábil: paga- mento, mediante a emissão de cheque, de uma duplicata antes do vencimento, obtendo- -se um desconto financeiro, por essa razão. Para que o registro contábil desse fato seja feito em um único lançamento, deve-se uti- lizar a a) primeira fórmula, com 1 conta devedo- ra e 1 conta credora. b) segunda fórmula, com 1 conta devedo- ra e 2 contas credoras. c) terceira fórmula, com 2 contas devedo- ras e 1 conta credora. d) quarta fórmula, com 2 contas devedo- ras e 2 contas credoras. e) terceira fórmula, com 3 contas devedo- ras e 1 conta credora. 28. (ESAF – MDIC – 2012) O lançamento de terceira fórmula é chama- do de lançamento composto porque é for- mado de a) duas contas devedoras e duas contas credoras. b) duas contas devedoras e uma conta cre- dora. c) uma conta devedora e duas ou mais contas credoras. d) duas ou mais contas devedoras e duas ou mais contas credoras. e) duas ou mais contas devedoras e uma conta credora. 29. (CESGRANRIO – PROFISSIONAL CONTÁBEIS LIQUIGÁS – 2012) Ao final de cada exercício social, torna-se necessário fazer o encerramento das con- tas de resultado para apurar o resultado do exercício, de forma contábil. O encerramento das diversas contas de re- ceitas ou das diversas contas de despesas é feito de uma só vez, mediante a redução dos respectivos saldos a zero, por um lança- mento de a) 1ª fórmula para receitas b) 2ª fórmula para receitas c) 3ª fórmula para receitas d) 1ª fórmula para receitas e despesas e) 4ª fórmula para receitas e despesas 30. (CESGRANRIO – TÉCNICO CONTABILIDADE PETROBRÁS – 2008) O registro contábil correspondente à venda de uma máquina usada pela empresa, sem depreciação acumulada, sendo parte re- cebida à vista e o restante a ser pago pelo comprador em 4 notas promissórias com vencimento para os quatro meses subse- qüentes, caracteriza um lançamento de a) Ajuste b) 1ª fórmula c) 2ª fórmula d) 3ª fórmula e) 4ª fórmula 44 www.acasadoconcurseiro.com.br 31. (CESGRANRIO – TÉCNICO CONTABILIDADE PETROBRÁS DISTRIBUIDORA – 2008) A Empresa Mar Azul Ltda., em 02.03.2007, adquiriu uma loja por R$ 150.000,00, nas seguintes condições: • R$ 20.000,00, em dinheiro; • R$ 30.000,00, com a entrega de um au- tomóvel do Imobilizado; • R$ 100.000,00, com o aceite de uma duplicata do mesmo valor. Ao realizar um único registro contábil desta operação, a Empresa Mar Azul elaborou um lançamento de a) 1ª fórmula. b) 2ª fórmula. c) 3ª fórmula. d) 4ª fórmula. e) 5ª fórmula. 32. (CESGRANRIO – TERMORIO – 2009) Observe o lançamento abaixo. Diversos a Caixa 6.000,00 Fornecedores 5.800,00 Despesas de Juros 200,00 Esse lançamento é caracterizado como a) de segunda fórmula. b) de terceira fórmula. c) fórmula secundária. d) ato administrativo. e) fato permutativo. 33. (CESGRANRIO – TÉCNICO PETROBRÁS DIST – 2010) Considere o lançamento abaixo, desconsi- derando os elementos data, histórico e va- lor. • Diversos • a Caixa • Fornecedores a pagar • Juros Passivos Quanto à classificação, este é um lançamen- to de a) segunda fórmula. b) terceira fórmula. c) fórmula complexa. d) fórmula mista. e) fórmula simples. 45 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br TIPOS DE FATOS CONTÁBEIS 34. (CESGRANRIO – TÉCNICO CEFET – 2014) A companhia N realizou hoje, em seu Livro Diário, este lançamento: Rio de Janeiro, 5 de Março de – 2014. Salários a Pagar 15.000,00 a Caixa 15.000,00 Pago salários provisionados em fevereiro Considere, exclusivamente, o lançamento realizado pela companhia N. Tal lançamento indica a ocorrência de um fato a) misto aumentativo b) misto diminutivo c) modificativo aumentativo d) modificativo diminutivo e) permutativo 35. (ESAF – TCI SEFAZ PI – 2001) O lançamento D – Duplicatas a Pagar 120 D – Despesas de Juros 12 C – Bancos 126 C – Abatimentos Obtidos 6 corresponde a um fato a) modificativo diminutivo b) permutativo aumentativo c) misto diminutivo d) permutativo modificativo e) misto modificativo 36. (CESGRANRIO – TÉCNICO DE SUPRIMENTO PETROBRÁS BIO – 2010) A empresa W Ltda., no desenvolvimento de suas atividades, liquidou as obrigações re- gistradas na conta Fornecedores, no mon- tante de R$ 210.000,00 da seguinte forma: I – Data de pagamento: 23/04/2010 (após o vencimento) – Valor pago: R$ 110.000,00, sendo: Valor do título 105.000,00 Juros exigidos 5.000,00 Total 110.000,00 II – Data de pagamento: 13/05/2010 (antes do vencimento) – Valor pago: R$ 95.000,00, sendo: Valor do título 105.000,00 Desconto obtido (10.000,00) Total 95.000,00 Os fatos contábeis que originaram as situa- ções I e II, acima descritas, são denomina- dos, respectivamente, fatos a) modificativo-aumentativo e modificati- vo-diminutivo. b) modificativo-diminutivo e modificativo- -aumentativo. c) modificativo-diminutivo e permutativo. d) misto-diminutivo e misto-aumentativo. e) permutativo e permutativo. 37. (ESAF – CVM – 2010) A empresa Material de Construções Ltda. adquiriu 500 sacos de argamassa Votoram, de 20 kg cada um, ao custo unitário de R$1,00 o quilo, pagando 15% de entrada e aceitando duplicatas pelo valor restante. A operação foi isenta de tributação. Do material comprado, 10% serão para con- sumo posterior da própria empresa e o res- tante, para revender. O registro contábil dessa transação é, tipica- mente, um lançamento de quarta fórmula, e o fato a ser registrado é um Fato Adminis- trativo a) composto aumentativo. b) composto diminutivo. c) modificativo aumentativo. d) modificativo diminutivo. e) Permutativo. 46 www.acasadoconcurseiro.com.br 38. (ESAF – IRB – 2006) Assinale a opção que contenha proposição incorreta. a) O patrimônio líquido representa o re- gistro do valor que os proprietários de uma empresa, entidade ou atividade, têm aplicado no negócio. b) O passivo exigível representa todas as obrigações financeiras que a entidade tem para com terceiros. São as dívidas que a entidade contraiu. c) A compra de uma máquina, a prazo, mesmo com pagamento de entrada no ato da compra, representa um fato ad- ministrativo permutativo. d) Se um desembolso financeiro provocar um aumento no ativo ou uma redução no passivo exigível, não será uma despesa. e) A operação que provoque uma despe- sa, simultaneamenteà quitação de uma dívida, deverá ser classificada como fato administrativo Modificativo. 39. (ESAF – ATA PECFAZ MF – 2013) Assinale a opção correta. a) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de apenas uma conta caracteriza um lança- mento de terceira fórmula. b) O lançamento contábil efetuado a dé- bito de uma conta de despesa aumen- tará o patrimônio líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas. c) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de apenas uma conta caracteriza o registro de um fato administrativo aumentativo. d) O lançamento contábil efetuado a cré- dito de uma conta de receita aumen- tará o patrimônio líquido, pois a conta representa uma redução de consumo. e) O lançamento contábil efetuado a cré- dito de uma conta de despesa reduzirá o patrimônio líquido, pois a conta re- presenta um consumo de riquezas. 40. (ESAF – AFTE SEFAZ PI – 2001) Durante o mês de novembro, a empresa Cia. Indústria & Comércio realizou as seguintes operações: 01. compra de mesas por R$300,00, sendo 40% para vender e 60% para usar, pagando R$100,00 e aceitando duplicatas. 02. pagamento de duplicatas de R$ 100,00, com desconto de 10%. 03. registro do aluguel do mês no valor de R$ 300,00 para pagamento posterior. 04. venda a vista de mercadorias por R$ 300,00, com lucro de 20% sobre o valor de venda. Cada uma destas operações foi contabiliza- da mediante um único lançamento. Antes das operações a conta Caixa apresen- tava saldo devedor de R$ 160,00. Baseados, exclusivamente, nas informações acima e, considerando que as aquisições não sofrem tributação, podemos afirmar que: a) o primeiro fato é administrativo permu- tativo e recebeu lançamento de quarta fórmula b) o segundo fato é administrativo modifi- cativo e recebeu lançamento de tercei- ra fórmula c) o terceiro fato é administrativo com- posto e recebeu lançamento de segun- da fórmula d) a ocorrência dos quatro fatos aumen- tou o lucro do exercício em R$ 230,00 e) o saldo da conta Caixa agora, após os quatro fatos, é de R$ 230,00 47 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 41. (ESAF – ATE MS – 2001) O fato contábil decorrente da quitação ou li- quidação de um crédito de curto prazo cau- sa no patrimônio o seguinte efeito: a) diminuição do ativo disponível e do passivo circulante b) aumento do ativo disponível e do passi- vo circulante c) diminuição e aumento no passivo circu- lante simultaneamente d) diminuição e aumento no ativo circu- lante simultaneamente e) não haverá alterações, pois o fato é per- mutativo 48 www.acasadoconcurseiro.com.br ESTADOS PATRIMONIAIS 42. (ESAF/AFC CGU – 2008) Em relação ao patrimônio de uma empre- sa e às diversas situações patrimoniais que pode assumir de acordo com a equação fundamental do patrimônio, indique a op- ção incorreta. a) A empresa tem passivo a descoberto quando o Ativo é igual ao Passivo me- nos a Situação Líquida. b) A Situação Líquida negativa acontece quando o total do Ativo é menor que o passivo exigível. c) Na constituição da empresa, o Ativo menos o Passivo Exigível é igual a zero. d) A situação em que o Passivo mais o Ati- vo menos a Situação Líquida é igual a zero é impossível de acontecer. e) A Situação Líquida é positiva quando o Ativo é maior que o Passivo Exigível. 43. (ESAF – AAA SEFAZ PI – 2001) Identifique a situação em que se caracteriza a existência de passivo a descoberto (sendo A = Ativo, PE = Passivo Exigível e PL = Patri- mônio Líquido). a) A – PE = PL b) A + PL = PE c) A – PL = PE d) A = PE + PL e) A = PE 44. (CESGRANRIO – AUDITOR IBGE – 2010) Qual das equações patrimoniais abaixo con- figura passivo a descoberto? a) Ativo = Passivo Exigível + Situação Líqui- da b) Ativo = Passivo c) Situação Líquida = Passivo Exigível d) Passivo Exigível = Ativo + Situação Líqui- da e) Situação Líquida = Ativo – Passivo Exigí- vel 49 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO: NOÇÕES DE BALANÇO PATRIMONIAL 45. (CESGRANRIO – TÉCNICO CONTABILIDADE TRANSPETRO) Numa empresa, os bens montam a R$ 20.000,00, os direitos, a R$ 15.000,00 e as obrigações, a R$ 33.000,00. Assim, a situação líquida da empresa, em reais, é: a) 18.000,00 b) 12.000,00 c) 6.000,00 d) 4.000,00 e) 2.000,00 46. (CESGRANRIO – TÉCNICO DE SUPRIMENTO PETROBRÁS – 2010) Uma empresa apresenta as seguintes con- tas, em reais, em seu Balanço Patrimonial: • Capital Social 25.000,00 • Caixa 22.500,00 • Contas a Receber 16.000,00 Com base apenas nessas informações, afir- ma-se que o capital de terceiros da empre- sa, em reais, é a) 31.500,00 b) 25.000,00 c) 18.500,00 d) 15.300,00 e) 13.500,00 47. (CESGRANRIO – BNDES – 2010) Em um determinado exercício social, a empre- sa apresentou, em reais, os seguintes dados: Capitais de Terceiros Circulantes 350.000,00 Disponíveis 120.000,00 Estoques 500.000,00 Imobilizado 100.000,00 Investimentos em Controladas 50.000,00 Realizáveis a Longo Prazo 130.000,00 Considerando exclusivamente as informa- ções acima, nesse exercício, o capital pró- prio, em reais, é a) 100.000,00 b) 150.000,00 c) 500.000,00 d) 550.000,00 e) 900.000,00 48. (ESAF – AAA SEFAZ PI – 2001) A situação patrimonial de uma empresa era a seguinte: $ 50 a) = $ 30 (PE) + $ 20 (PL), correspondendo A a Ativo, PE a Passivo Exi- gível e PL a Patrimônio Líquido. Houve a li- quidação de um empréstimo de $10, devido pela empresa, mediante pagamento de $ 15, em virtude de juros e outros encargos. A nova situação patrimonial da empresa está assim representada: a) $ 60 a) = $ 40 (PE) + $ 20 (PL) b) $ 45 a) = $ 30 (PE) + $ 15 (PL) c) $ 55 a) = $ 30 (PE) + $ 25 (PL) d) $ 35 a) = $ 20 (PE) + $ 15 (PL) e) $ 40 a) = $ 15 (PE) + $ 25 (PL) 50 www.acasadoconcurseiro.com.br 49. (ESAF – AFTE SEFAZ PI – 2001) No último dia do exercício social, a empre- sa Red Green Ltda. demonstrou um patri- mônio com bens no valor de R$ 13.000,00, direitos no valor de R$ 7.000,00, dívidas no valor de R$ 9.000,00 e capital social no valor de R$ 10.000,00, devidamente registrado na Junta Comercial. Com base nessas informações pode-se afir- mar que, do ponto de vista contábil, o patri- mônio referido apresenta: a) Situação Líquida Nula ou Compensada b) Passivo a Descoberto no valor de R$ 1.000,00 c) Prejuízos Acumulados no valor de R$ 1.000,00 d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 1.000,00 e) Patrimônio Líquido no valor de R$ 11.000,00 50. (ESAF – ANALISTA ANEEL – 2006) No início do ano, a empresa AmontUado S/A tinha patrimônio líquido de R$ 12.000,00. No fim do exercício, o balanço da mesma empresa apresentava passivo a descoberto no valor de R$ 11.000,00. Examinando-se o que pode ter ocorrido no exercício social, que tanto alterou a equa- ção do patrimônio, é certo dizer que, no pe- ríodo, houve a) redução de ativo no valor de R$ 23.000,00. b) prejuízo líquido no valor de R$ 23.000,00. c) aumento de passivo no valor de R$ 23.000,00. d) aumento de passivo no valor de R$ 11.000,00. e) prejuízo líquido no valor de R$ 11.000,00. 51. (ESAF – AGENTE SUSEP – 2006) A empresa A de Amélia S/A, possuindo di- nheiro, máquinas e dívidas, respectivamen- te, na proporção de 30, 70 e 40 por cento do patrimônio total, ostenta um patrimônio líquido de R$ 48.000,00. Tecnicamente, isso significa que a empresa possui a) Disponibilidades de R$ 24.000,00. b) Passivo a Descoberto de R$ 32.000,00. c) Passivo Exigível de R$ 40.000,00. d) Capital Próprio de R$ 60.000,00. e) Ativo de R$ 100.000,00. 51 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br TEORIAS DAS CONTAS 52. (ESAF – ATA PECFAZ MF – 2013) A Teoria Materialista das Contas é aque- la que classifica todos os títulos contábeiscomo sendo a) Contas Materiais e Contas Imateriais. b) Contas Integrais e Contas Diferenciais. c) Contas Patrimoniais e Contas de Resul- tado. d) Contas de Agentes e Contas do Proprie- tário. e) Contas de Agentes Consignatários e Contas do Proprietário. 53. (ESAF – MDIC – 2012) A evolução do pensamento científico em Contabilidade foi marcada pela contribuição de diversos pensadores que culminaram no desenvolvimento das chamadas Teorias das Contas, as quais subdividem as rubricas contábeis em grandes grupos. A respeito desse assunto, podemos afirmar que a) a teoria personalista subdivide as con- tas em Contas do Proprietário e Contas de Agentes Consignatários. b) a teoria materialista subdivide as contas em Contas Materiais e Contas de Resul- tado. c) a teoria patrimonialista subdivide as contas em Contas Patrimoniais e Contas Diferenciais. d) a teoria personalista subdivide as con- tas em Contas do Proprietário e Contas de Agentes Correspondentes. e) a teoria materialista subdivide as contas em Contas Integrais e Contas Diferen- ciais. 54. (ESAF – AFC CGU – 2008) A Ciência Contábil estabeleceu diversas te- orias doutrinárias sobre as formas de clas- sificar os componentes do sistema contábil, que são denominadas “Teorias das Contas”. Sobre o assunto, indique a opção incorreta. a) A “Teoria Materialística” divide as con- tas em Integrais e de Resultado. b) Na “Teoria Personalística”, as contas dos agentes consignatários são as con- tas que representam os bens, no ativo. c) Segundo a “Teoria Personalística”, são exemplos de contas do proprietário as contas de receitas e de despesas. d) Na “Teoria Materialística”, as contas traduzem simples ingressos e saídas de valores, que evidenciam o ativo, sendo este representado pelos valores positi- vos, e o passivo representado pelos va- lores negativos. e) Na contabilidade atual, há o predomí- nio da “Teoria Patrimonialista”, que classifica o ativo e passivo como contas patrimoniais. 55. (ESAF – AFC STN – 2000) A consolidação do pensamento contábil pautou-se em diversos estudos e correntes doutrinárias, entre as quais se destaca uma teoria de cunho jurídico denominada “Per- sonalismo” ou “Teoria Personalista das Con- tas”, que divide os componentes do sistema contábil em contas de agentes consignatá- rios, contas de agentes correspondentes e contas do proprietário. Assinale entre as opções abaixo aquela que, segundo a Teoria Personalista, contém ape- nas contas do proprietário. 52 www.acasadoconcurseiro.com.br a) Juros Ativos, Salários a Pagar, Capital Social, Lucros Acumulados, Ações de Coligadas b) Juros a Receber, Salários, Capital Social, Móveis e Utensílios, Imposto a Recolher c) Juros Passivos, Salários, Capital Social, Impostos, Reservas de Contingências d) Patentes, Capital Social, Juros a Pagar, Impostos, Reservas de Reavaliação e) Depreciação Acumulada, Impostos a Recolher, Juros a Receber, Cliente e Du- plicatas a Pagar 56. (ESAF – AFRFB – 2009) Exemplificamos, abaixo, os dados contábeis co- lhidos no fim do período de gestão de determi- nada entidade econômico-administrativa: • dinheiro existente 200,00 • máquinas 400,00 • dívidas diversas 730,00 • contas a receber 540,00 • rendas obtidas 680,00 • empréstimos bancários 500,00 • mobília 600,00 • contas a pagar 700,00 • consumo efetuado 240,00 • automóveis 800,00 • capital registrado 650,00 • casa construída 480,00 Segundo a Teoria Personalística das Contas e com base nas informações contábeis aci- ma, pode-se dizer que, neste patrimônio, está sob responsabilidade dos agentes con- signatários o valor de: a) R$ 1.930,00. b) R$ 3.130,00. c) R$ 2.330,00. d) R$ 3.020,00. e) R$ 2.480,00. 57. (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE – 2007) No Plano de Contas da Empresa Valpeças e Acessórios S/A constam diversos títulos contábeis, dos quais extraímos os seguin- tes, em ordem alfabética: 01 – CAIXA 02 – CAPITAL SOCIAL 03 – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS 04 – DESPESAS DE ALUGUEL 05 – DUPLICATAS A PAGAR 06 – DUPLICATAS A RECEBER 07 – IMPOSTOS A RECOLHER 08 – LUCROS ACUMULADOS 09 – MERCADORIAS 10 – MÓVEIS E UTENSÍLIOS 11 – RECEITAS DE JUROS 12 – RECEITAS DE VENDAS 13 – RESERVA LEGAL 14 – SALÁRIOS E ORDENADOS 15 – VEÍCULOS Analisando-se as contas acima de confor- midade com a classificação técnica indicada nas Teorias Personalista e Patrimonialista das Contas, respectivamente, pode-se dizer que a relação contém a) 06 Contas de Resultado e 09 Contas Pa- trimoniais. b) 07 Contas Integrais e 08 Contas Diferen- ciais. c) 07 Contas de Consignatários e 08 Con- tas do Proprietário. d) 08 Contas do Proprietário e 05 Contas de Resultado. e) 10 Contas Patrimoniais e 08 Contas do Proprietário. 53 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br PL: CAPITAL SUBSCRITO, A REALIZAR, REALIZADO E AUTORIZADO 58. (CESGRANRIO – TÉCNICO CEFET – 2014) A companhia Comercial Q, sem capital so- cial autorizado, fez o seguinte lançamento no seu Livro Diário. Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2011 CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR (REALI- ZAR) a CAPITAL SOCIAL Desconsiderando-se os elementos histórico e valor, o lançamento apresentado pela Co- mercial Q, indica o registro contábil do fato contábil da(o) a) redução do capital social b) subscrição do capital social c) incorporação de reserva de capital d) integralização de capital em dinheiro e) adiantamento para aumento de capital 59. (CESGRANRIO – ANALISTA CASA DA MOE- DA – 2012) OArt. nº 182 da Lei nº 6.404/1976 estabe- lece que a conta do capital deverá discrimi- nar o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. O valor que deve constar do Patrimônio Líquido de uma sociedade empresária, no subgrupo de ca- pital, é o do capital a) realizado b) autorizado c) subscrito d) a realizar e) nominal 60. (CESGRANRIO – TERMORIO – 2009) Três pessoas resolvem abrir uma socieda- de por quotas de responsabilidade limita- da e concordam em entregar, cada uma, R$ 100.000,00, a título de subscrição das quo- tas dessa sociedade. Quinze dias depois, cada sócio entrega à sociedade, em dinhei- ro, o valor de R$ 70.000,00. Considerando exclusivamente essas infor- mações, é correto afirmar que o a) ativo total da sociedade é de R$ 300.000,00. b) capital de terceiros da sociedade é de R$ 90.000,00. c) capital social da sociedade é de R$ 100.000,00. d) capital a integralizar da sociedade é de R$ 90.000,00. e) capital próprio da sociedade é de R$ 170.000,00. 61. (CESGRANRIO – TÉCNICO CONTABILIDADE PETROBRÁS DISTRIBUIDORA – 2008) Em 01.10.2007, oito pessoas resolveram fundar uma empresa de reparos em embar- cações denominada Barco Renovado S/A. No mesmo dia, os oito fundadores subscre- veram todo o capital social, aprovado no es- tatuto, constituído por 1.000.000 de ações ordinárias nominativas com o valor nominal de R$ 1,00, cada ação. Ainda no mesmo dia, os acionistas integra- lizaram em dinheiro, apenas 20% do capital subscrito. O lançamento contábil para registrar esta integralização é 54 www.acasadoconcurseiro.com.br a) Acionistas C/ Capital a Capital a integralizar R$ 1.000.000,00 b) Capital a integralizar a Acionistas C/ capital R$ 200.000,00 c) Caixa a Capital integralizado R$ 1.000.000,00 d) Caixa a Capital a integralizar R$ 200.000,00 e) Diversos a Acionistas C/ Capital Capital a integralizar R$ 800.000,00 Caixa R$ 200,000,00 62. (ESAF – CONTADOR PECFAZ MF – 2013) Na assembleia de constituição de uma so- ciedade anônima, é fixado um capital social de R$ 8.400,00 e, na ocasião, os acionistas subscrevem todo o capital social, integrali- zando R$ 5.200,00 em moeda corrente. O registro contábil da operação conduzirá ao surgimento das seguintes contas, grupos e saldos: a) Capital Integralizado [patrimônio líqui- do = R$5.200,00]; Capital a Integralizar [patrimônio líquido = R$3.200,00]; Cai- xa [ativo circulante = R$8.400,00].b) Caixa [ativo circulante = R$3.200,00]; Capital Social [patrimônio líquido = R$8.400,00]; Capital a Integralizar [pa- trimônio líquido = R$5.200,00]. c) Capital a Integralizar [ativo circulante = R$3.200,00]; Caixa [ativo circulante = R$5.200,00]; Capital Social [patrimônio líquido = R$8.400,00]. d) Capital Social [patrimônio líquido = R$8.400,00]; Caixa [ativo circulante = R$5.200,00]; Capital a Integralizar [pa- trimônio líquido = R$3.200,00]. e) Capital a Subscrever [patrimônio líquido = R$3.200,00]; Caixa [ativo circulante = R$5.200,00]; Capital Social [patrimônio líquido = R$8.400,00]. Gabarito: 1. D 2. B 3. E 4. E 5. D 6. E 7. A 8. B 9. D 10. B 11. B 12. A 13. E 14. A 15. C 16. C 17. E 18. A 19. A 20. A 21. E 22. A 23. B 24. A 25. E 26. C 27. B 28. E 29. C 30. D 31. B 32. B 33. B 34. E 35. C 36. D 37. E 38. E 39. A 40. A 41. D 42. Anulada 43. B 44. D 45. E 46. E 47. D 48. D 49. E 50. B 51. A 52. B 53. E 54. A 55. C 56. E 57. D 58. B 59. A 60. D 61. D 62. D 55 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br QUESTÕES CESPE – PARTE INTRODUTÓRIA 1. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) O principal objetivo da contabilidade é for- necer informações úteis sobre o patrimônio da entidade para finalidades diversas, entre as quais, planejamento, controle e auxílio no processo decisório. ( ) Certo ( ) Errado 2. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) O objeto de estudo da contabilidade são as entidades econômico-administrativas, o que inclui as instituições com fins sociais. ( ) Certo ( ) Errado 3. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) A análise de balanços não é considerada uma técnica contábil, tendo em vista que foi formulada e desenvolvida no âmbito da ad- ministração financeira. Considerando que a contabilidade e a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais sob o aspecto da finalidade organizacional, julgue os itens a seguir, no que se refere a concei- tos, objetivos e finalidades da contabilidade. ( ) Certo ( ) Errado 4. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2018) Sob a ótica citada, o objeto da contabilidade é o patrimônio do ente contábil especifico. ( ) Certo ( ) Errado 5. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2018) Para o estudo da contabilidade, patrimônio é a diferença entre ativos e passivos detidos pelas entidades. ( ) Certo ( ) Errado 6. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2018) A contabilidade integra o rol das ciências exatas por estar dedicada à mensuração da riqueza do ente contábil. ( ) Certo ( ) Errado 7. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) A auditoria contábil tem a mesma finalida- de da perícia contábil. ( ) Certo ( ) Errado 8. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA – 2017) A contabilidade tem como principal objeti- vo a(o) a) fornecimento de informações que pro- porcionem aos seus mais diversos usuá- rios — seja internos, seja externos — utili- dade no processo de tomada de decisões. b) elaboração de guias de recolhimento de tributos a fim de manter a entidade em conformidade com os ditames legais. c) elaboração de demonstrações contábeis que atendam às finalidades específicas de determinado grupo de usuários. d) avaliação da capacidade das entidades comerciais em arcar com suas obriga- ções financeiras. e) mensuração de bens patrimoniais a fim de elaborar corretamente as demons- trações contábeis. 56 www.acasadoconcurseiro.com.br 9. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU – 2015) Se os objetivos de uma companhia brasileira de capital aberto (S.A.) incluírem a explora- ção de serviços de energia elétrica, um dos principais usuários da informação contábil dessa sociedade será a Agência Nacional de Energia Elétrica. ( ) Certo ( ) Errado LANÇAMENTOS 10. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015) O método das partidas dobradas também é conhecido como método veneziano. ( ) Certo ( ) Errado 11. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2018) A aquisição à vista de um veículo pelo valor de R$ 80.000, ainda que esse valor resulte de um desconto, negociado no momento da aquisição, no valor de R$ 4.000, representa- -se por meio de um lançamento de primeira fórmula. ( ) Certo ( ) Errado 12. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR TCE RN – 2015) No momento da aquisição de um bem fi- nanciado, a origem do recurso é registrada em uma conta de natureza credora, e a apli- cação, em uma conta do ativo. ( ) Certo ( ) Errado 13. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Segundo o método das partidas dobradas, o registro de um fato contábil sempre implica- rá um lançamento a débito, que correspon- de à aplicação dos recursos da entidade, e um lançamento a crédito, que corresponde à origem dos recursos aplicados. ( ) Certo ( ) Errado 14. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 2016) Pelo sistema de partidas dobradas, a conta caixa e equivalentes é debitada pelo ingresso de recursos financeiros na entidade, e credi- tada por ocasião dos pagamentos em caixa. ( ) Certo ( ) Errado 15. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES – 2011) O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor. ( ) Certo ( ) Errado 16. (CESPE – ANALISTA PREVIC – 2011) O registro do aumento de determinada con- ta do lado esquerdo do razonete não signi- fica que a conta deva estar posicionada no lado esquerdo no balanço patrimonial. ( ) Certo ( ) Errado 17. (CESPE – SEFAZ ES – 2010) O método contábil das partidas dobradas é um método de lançamentos a débito e a crédito, sendo que os valores dos débitos devem corresponder ao dobro dos valores dos créditos registrados. ( ) Certo ( ) Errado 57 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 18. (CESPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE SU- FRAMA – 2014) O registro do recebimento de uma duplicata em atraso, incluídos os juros, pode ser efe- tuado por meio de um lançamento de diário de terceira fórmula, ao passo que o registro de uma aplicação em certificado de depó- sito bancário pós-fixado deve ser realizado por meio de um lançamento de diário de primeira fórmula. ( ) Certo ( ) Errado 19. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2000) A compra de material de estoque por R$ 1.000,00, para pagamento a prazo, acarreta um débito em conta de estoques e um cré- dito em conta de passivo de fornecedores. ( ) Certo ( ) Errado 20. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2000) No recebimento de dinheiro de acionistas para integralização do capital social subs- crito, deverá haver um registro a crédito do capital social ou da conta que registra o ca- pital a integralizar. ( ) Certo ( ) Errado 21. (CESPE – AUDITOR FISCAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – 2001) A venda a prazo de uma mercadoria esto- cada deve ser lançada a débito de contas a receber. Em contrapartida, deve ser lançado um crédito em estoque, no valor correspon- dente ao custo da mercadora vendida, e um crédito em receita de venda, pelo valor do resultado da transação, que é igual ao preço de venda menos custo de mercadoria ven- dida, inclusive no caso de esse resultado ser negativo. ( ) Certo ( ) Errado 22. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL – 2004) Ao se efetuar o registro de investimento em outra companhia, a empresa aumenta seu ativo e reduz a receita antecipada. ( ) Certo ( ) Errado 23. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2004) A aquisição de mercadorias para revenda a prazo não representará redução no resulta- do do exercício. ( ) Certo ( ) Errado 24. (CESPE – AUDITOR DO TCU – 2007) O lançamento a seguir pode corresponder corretamente à vendade mercadorias a um cliente que havia efetuado um adiantamen- to à conta da operação. ( ) Certo ( ) Errado 25. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – 2008) De acordo com o sistema de partidas do- bradas, um lançamento de primeira fórmu- la cujo registro a débito diminua o passivo pode ter como contrapartida um registro a crédito diminuindo o ativo. ( ) Certo ( ) Errado 26. (CESPE – SEFAZ ES – 2008) A apropriação de despesa, a prazo, advin- da de manutenção e conservação de ativos será contabilizada a débito do resultado do exercício e a crédito de passivo. ( ) Certo ( ) Errado 58 www.acasadoconcurseiro.com.br 27. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2009) Em decorrência da aplicação do método das partidas dobradas, as contas retificadoras do patrimônio líquido têm seu saldo au- mentado quando são debitadas, e diminuí- do quando são creditadas. ( ) Certo ( ) Errado 28. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2009) O fato contábil registrado no lançamento de 4.ª fórmula abaixo pode ser entendido como recebimento por uma venda a prazo, após o vencimento da obrigação, e conces- são de abatimento por problemas com a mercadoria ou sua entrega. D bancos D abatimentos C cliente C juros ( ) Certo ( ) Errado 29. (CESPE – CONTADOR DO TJ RR – 2012) Adiantamentos de clientes ocasionam au- mento do ativo e do passivo. ( ) Certo ( ) Errado 30. (CESPE – ANALISTA DO MPU – 2013) A amortização de dívida com desconto é evento que provoca os seguintes impactos no patrimônio da entidade que efetuou o pagamento: crédito em conta de disponi- bilidades, débito em conta de passivo e dé- bito em conta de resultado pelo reconheci- mento de despesa financeira. ( ) Certo ( ) Errado 31. (CESPE – TRE MS – 2013) Considerando que uma instituição educa- cional privada emita os boletos de cobrança da mensalidade com a oferta de um des- conto de 5% se o cliente (estudante ou res- ponsável) realizar o pagamento até 5 dias antes da data do vencimento, e que uma mensalidade no valor de R$ 500,00, com vencimento para 15/12/2012, tenha sido recebida em 1.º/12/2012, assinale a op- ção correspondente ao correto lançamento contábil dessa operação pela referida insti- tuição educacional. ( ) Certo ( ) Errado Dados para a questão 32 Mês de janeiro de – 2017 III. Apropriação da despesa relativa ao alu- guel do prédio onde a empresa está instala- da, no valor de R$ 2.000. Mês de fevereiro de – 2017 VI. Pagamento do aluguel referente ao mês de janeiro de 2017. 59 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 32. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) Para registro dos fatos III e VI, os lançamen- tos contábeis serão como os apresentados a seguir. Fato III D – Aluguéis ativos – R$ 2.000 C – Aluguéis a pagar – R$ 2.000 Fato VI D – Aluguéis a pagar – R$ 2.000 C – Caixa/Bancos – R$ 2.000 ( ) Certo ( ) Errado 33. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTABI- LIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) Uma entidade adiantou os salários de seus funcionários e o contador dessa entidade lançou os pagamentos na conta salários a pagar, a débito, e na conta adiantamento de salário, a crédito. Nessa situação, o procedi- mento contábil foi realizado de forma cor- reta. ( ) Certo ( ) Errado ESTADOS PATRIMONIAIS 34. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) Situação líquida e patrimônio líquido são expressões sinônimas, mas a primeira é mais adequada para expressar o estado pa- trimonial da entidade, enquanto a segunda é de utilização obrigatória no balanço patri- monial. ( ) Certo ( ) Errado 35. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) No que diz respeito aos estados patrimo- niais, é possível que ativo e passivo tenham valor igual a zero, respectivamente, na cons- tituição e no encerramento das atividades da empresa. ( ) Certo ( ) Errado 36. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) Uma entidade cujos bens e direitos somem R$ 2 milhões e que possua obrigações que totalizem R$ 5 milhões estará em uma si- tuação líquida que pode ser definida como ativo a descoberto ou deficitária. ( ) Certo ( ) Errado 37. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) Quando o passivo é igual ao ativo subtraído do patrimônio líquido, sendo todos maiores que zero, tem-se a situação patrimonial co- nhecida como positiva, ativa ou superavitá- ria. ( ) Certo ( ) Errado 38. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015) O passivo a descoberto ocorre quando o ativo é igual ao passivo, fazendo com que o patrimônio líquido seja zero. ( ) Certo ( ) Errado 39. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015) A existência de prejuízo acumulado não ga- rante que a companhia esteja em situação líquida negativa. ( ) Certo ( ) Errado 60 www.acasadoconcurseiro.com.br 40. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015) A situação líquida patrimonial será sempre positiva caso o patrimônio líquido seja po- sitivo. ( ) Certo ( ) Errado 41. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015) A situação líquida nula ocorre caso o passi- vo seja igual ao patrimônio líquido. ( ) Certo ( ) Errado 42. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Havendo liquidação de empresa em situa- ção líquida nula ou equilibrada, o seu ativo será suficiente apenas para o pagamento das dívidas com terceiros, não sendo sufi- ciente para o pagamento do capital próprio. ( ) Certo ( ) Errado TIPOS DE FATOS CONTÁBEIS 43. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) Representam algumas das possibilidades de fatos administrativos que devem ser conta- bilizados: fatos modificativos diminutivos; fatos permutativos entre elementos ativos e passivos que provoquem aumento no pa- trimônio; fatos permutativos entre elemen- tos ativos e passivos que provoquem dimi- nuição no patrimônio; e fatos permutativos entre elementos passivos. ( ) Certo ( ) Errado 44. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) Pagamento de salários, compra de mercado- ria à vista e recebimento de duplicatas com juros são, respectivamente, fato modificativo diminutivo, fato permutativo entre elemen- tos do ativo e fato misto aumentativo. ( ) Certo ( ) Errado 45. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Todos os fatos contábeis modificativos e mistos envolvem, ao menos, um lançamen- to em alguma conta de resultado. ( ) Certo ( ) Errado 46. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) O recebimento de vendas a prazo é consi- derado um fato contábil permutativo, visto que ele não provoca alterações no patrimô- nio líquido da entidade e modifica apenas a composição do ativo circulante com o au- mento das disponibilidades. ( ) Certo ( ) Errado 47. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 2016) A compra de uma mercadoria à vista, com desconto incondicional, é um fato contábil misto que aumenta o patrimônio da entidade. ( ) Certo ( ) Errado 48. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA – 2017) O fato que envolve simultaneamente um fato qualitativo e um fato quantitativo, alte- rando positivamente o patrimônio líquido, é denominado fato 61 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br a) modificativo aumentativo. b) misto diminutivo. c) permutativo. d) composto aumentativo. e) modificativo diminutivo. 49. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA – 2017) O recebimento de uma duplicata com des- conto representa um fato a) misto diminutivo. b) modificativo aumentativo. c) modificativo diminutivo. d) permutativo. e) misto aumentativo. Nas demonstrações contábeis de determi- nada empresa, foram selecionadas as con- tas a seguir, reunidas em quatrogrupos, e seus respectivos saldos. grupo 1 caixa e equivalentes R$ 10.000 créditos contra clientes R$ 350.000 estoques para revenda R$ 250.000 veículos R$ 120.000 grupo 2 duplicatas descontadas R$ 100.000 fornecedores R$ 80.000 salários e encargos a pagar R$ 50.000 grupo 3 capital social R$ 400.000 reservas de lucros R$ 100.000 grupo 4 depreciação R$ 15.000 vendas liquidas R$ 2.000.000 salários e encargos R$ 450.000 Com base nessas informações, julgue os se- guintes itens. 50. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2018) O rol de contas está incompleto, visto que o total de saldos das contas dos grupos 1 e 2 supera o montante do grupo 3. ( ) Certo ( ) Errado 51. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2018) Um fato modificativo exige um registro con- tabil em conta do grupo 4. ( ) Certo ( ) Errado 52. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2018) Se a empresa realizar um credito em conta do grupo 1, em contrapartida a um debito em contas dos grupos 2 e 4, ela estará re- presentando um fato misto. ( ) Certo ( ) Errado 53. (CESPE – FISCAL DA SEFAZ AL – 2002) Os fatos contábeis modificativos alteram a situação líquida patrimonial. ( ) Certo ( ) Errado 54. (CESPE – FISCAL DA SEFAZ AL – 2002) O registro de uma compra de mercadoria à vista corresponde a um fato contábil modi- ficativo. ( ) Certo ( ) Errado 55. (CESPE – AUDITOR FISCAL SEFAZ ES – 2008) Suponha que o responsável pela contabili- dade de uma empresa registre a venda de um ativo fixo – com valor líquido contábil de R$ 60.000,00 – por R$ 80.000,00, metade à vista, metade a prazo. Esse fato representa 62 www.acasadoconcurseiro.com.br uma variação mista aumentativa, que é ca- racterizada pela troca de ativos, com acrés- cimo de valor. ( ) Certo ( ) Errado 56. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – 2008) No reconhecimento da despesa, tanto pode haver redução de ativo (à vista) como au- mento no passivo (a prazo). Nisso reside a distinção entre fatos modificativos aumen- tativos ou diminutivos. ( ) Certo ( ) Errado 57. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – 2008) O lançamento representado a seguir confi- gura um fato permutativo. • D- lucros acumulados • C- capital a integralizar 58. (CESPE – ANALISTA DO MPU – 2010) A integralização do capital social em merca- dorias representa evento modificativo au- mentativo. ( ) Certo ( ) Errado 59. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES – 2011) Considera-se a compra de um computador para uso da administração da firma com parte do pagamento à vista e parte a prazo como um fato administrativo modificativo. ( ) Certo ( ) Errado 60. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES – 2011) Considera-se a compra a prazo de uma ca- feteira para preparo do lanche dos empre- gados um fato administrativo permutativo. ( ) Certo ( ) Errado 61. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES – 2011) Se uma empresa contratou um eletricista e, como pagamento, entregou mercadorias de seu estoque, e se o valor do serviço recebi- do superou o custo da mercadoria entregue, então a empresa terá de reconhecer um fato administrativo modificativo diminutivo. ( ) Certo ( ) Errado 62. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES – 2011) O pagamento de um encargo, como, por exemplo, salários e aluguéis, pode ser con- siderado um fato permutativo ou modifica- tivo, dependendo da data de ocorrência do respectivo fato gerador. ( ) Certo ( ) Errado 63. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO DO TRE RJ – 2012) Uma das condições essenciais para a con- ceituação de determinado fato contábil como modificativo é que haja permuta de elementos patrimoniais. ( ) Certo ( ) Errado Considere os eventos de I a V listados abaixo. I. aquisição de veículo à vista para uso na atividade operacional II. baixa de bem inservível registrado no imobilizado III. apropriação da folha de pessoal do mês IV. registro da diminuição do valor de dívida a receber em função da variação monetária V. pagamento de obrigação com desconto Com base nas informações acima, julgue os itens a seguir, relativos à classificação dos fatos administrativos. 63 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 64. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2012) Os eventos II, IV e V são classificados como fatos mistos, pois, além de provocarem va- riações no saldo patrimonial, representam a transposição de valores entre os grupos de contas patrimoniais. ( ) Certo ( ) Errado 65. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2012) Os eventos I e III classificam-se como fatos permutativos e não afetam o saldo patrimo- nial da entidade. ( ) Certo ( ) Errado 66. (CESPE – AUDITOR FISCAL DO TRABALHO – 2013) A compra de veículos à vista é um fato mo- dificativo aumentativo que deve ser regis- trado em lançamento de primeira fórmula. ( ) Certo ( ) Errado 67. (CESPE – AUDITOR FISCAL DO TRABALHO – 2013) O pagamento de duplicatas com juros é um fato modificativo diminutivo que deve ser registrado em lançamento de terceira fór- mula. ( ) Certo ( ) Errado 68. (CESPE – TRE MS – 2013) O lançamento acima representa um fato contábil a) misto, pois ocasiona permutação de va- lores patrimoniais e modificação na si- tuação líquida do patrimônio. b) modificativo, pois os débitos são iguais aos créditos. c) misto, porque há lançamentos em con- tas do passivo e do ativo. d) permutativo, pois há lançamentos em contas patrimoniais e de resultado. e) modificativo, porque é um lançamento de terceira fórmula, com duas contas debitadas. 69. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO DO TRT 17ª REGIÃO – 2013) O recebimento do valor relativo a um título de crédito com atraso, acrescido de juros, é um fato patrimonial permutativo-modifica- tivo, pois representa uma troca de ativos e produz impacto sobre o patrimônio líquido da entidade. ( ) Certo ( ) Errado 70. (CESPE – ESPECIALISTA CONTÁBEIS ANTT – 2013) Ao aprovar a contratação de uma nova fun- cionária com salário mensal de R$ 1.500,00, o departamento de recursos humanos gera um fato contábil modificativo diminutivo. ( ) Certo ( ) Errado 71. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2014) Caso uma empresa compre mercadorias a prazo, no momento do pagamento de uma das duplicatas referentes a essa compra ocorrerá um fato permutativo. ( ) Certo ( ) Errado 64 www.acasadoconcurseiro.com.br 72. (CESPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE SU- FRAMA – 2014) A transferência de recursos do caixa da em- presa para uma aplicação de renda variável constitui exemplo de fato contábil modifica- tivo aumentativo. ( ) Certo ( ) Errado 73. (CESPE – CONTADOR DPU – 2016) O recebimento de vendas a prazo é consi- derado um fato contábil permutativo, visto que ele não provoca alterações no patrimô- nio líquido da entidade e modifica apenas a composição do ativo circulante com o au- mento das disponibilidades. ( ) Certo ( ) Errado 74. (CESPE – AUDITOR DO TCE PA – 2016) A compra de uma mercadoria à vista, com desconto incondicional, é um fato contábil misto que aumenta o patrimônio da entida- de. ( ) Certo ( ) Errado 75. (CESPE – AUDITOR DO TCE PA – 2016) A obtenção de empréstimos junto a institui- ções financeiras provoca, na data da libera- ção dos recursos, um aumento simultâneo do ativo e do passivo das entidades bene- ficiárias desse tipo de operação de crédito. ( ) Certo ( ) Errado TEORIAS DAS CONTAS 76. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) As receitas e as despesas provocam varia- ções patrimoniais, aumentando ou dimi- nuindo o patrimônio líquido; por essa razão, segundo a teoria patrimonialista, elas são classificadas como contas patrimoniais. ( ) Certo ( ) Errado 77. (CESPE – PERITO CRIMINAL PE – CONTÁ- BEIS – 2016) A contabilidade como ciência do patrimônio é concepção da escola contábil a) aziendalista. b) patrimonialista. c) contista. d) personalista. e) controlista. CONTAS – BALANÇO PATRIMONIAL –CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO A tabela a seguir representa, em reais, o balancete de verificação de uma sociedade anônima em 31/12/20x0. Nessa situação hipotética, 65 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 78. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ- CIA FEDERAL – 2018) separando-se as contas patrimoniais das contas de resultado, será identificado um lucro no período. ( ) Certo ( ) Errado 79. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ- CIA FEDERAL – 2018) o balanço patrimonial elaborado a partir dos dados constantes do balancete deverá apresentar um passivo de R$ 48.000. ( ) Certo ( ) Errado 80. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ- CIA FEDERAL – 2018) o saldo devedor de caixa representa dispo- nibilidade financeira imediata que a entida- de possui na data do balancete. ( ) Certo ( ) Errado 81. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ- CIA FEDERAL – 2018) O BP apresenta as contas de resultado da entidade, correspondentes a um exercício financeiro coincidente com o ano civil. ( ) Certo ( ) Errado 82. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ- CIA FEDERAL – 2018) O BP permite ao usuário da informação a análise da situação financeira da companhia em dado momento. ( ) Certo ( ) Errado Determinada sociedade comercial criou uma rubrica contábil para abrigar os valo- res dos estoques em trânsito. Na abertura do exercício corrente, essa rubrica possuía saldo de R$ 50.000. A respeito dessa situação hipotética, julgue os próximos itens. 83. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2018) A referida conta é de natureza credora. ( ) Certo ( ) Errado 84. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2018) No plano de contas da sociedade, a conta descrita integra o ativo disponível. ( ) Certo ( ) Errado 85. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2018) A aquisição de mercadorias para revenda, quando classificável na conta mencionada, gerara uma contrapartida em conta de for- necedores ou de caixa e equivalentes. ( ) Certo ( ) Errado 86. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são classificadas no ativo circulante. ( ) Certo ( ) Errado 87. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) Se, em determinada empresa, o prazo entre a aquisição de ativos para a produção e sua transformação em caixa ou equivalente for superior ao exercício social, a classificação no ativo circulante terá por base o ano civil. ( ) Certo ( ) Errado 66 www.acasadoconcurseiro.com.br 88. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) As contas permitem o registro dos fatos ad- ministrativos do dia a dia da entidade, os quais, por sua vez, são fundamentais para a elaboração das demonstrações contábeis e para o cumprimento dos objetivos da con- tabilidade. ( ) Certo ( ) Errado 89. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) As contas de ativo e de despesas serão debi- tadas sempre que for necessário aumentar os seus saldos, e serão creditadas quando a intenção for diminuí-los. Já as contas de passivo e de receitas seguem mecanismo inverso. ( ) Certo ( ) Errado 90. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE EBSERH – 2018) As contas patrimoniais, independentemen- te da posição hierárquica que ocupem no grupo a que pertençam, podem receber lançamentos a débito e a crédito. ( ) Certo ( ) Errado 91. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS – 2018) Na equação patrimonial ativo = passivo + patrimônio líquido, a) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao ativo. b) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao passivo. c) o ativo está inversamente relacionado ao passivo. d) o ativo está inversamente relacionado ao patrimônio líquido. e) o passivo está diretamente relacionado ao patrimônio líquido. 92. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS – 2018) Se, ao final de determinado ano, o ativo de uma empresa era de R$ 60.000 e o passivo, de R$ 200.000, então o valor de seu patri- mônio líquido era a) negativo em R$ 140.000. b) negativo em R$ 260.000. c) igual a R$ 260.000. d) igual a R$ 200.000. e) igual a R$ 140.000. 93. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS – 2018) Um registro de débito na contabilidade de uma empresa tem o efeito de a) aumentar os ativos e reduzir os passi- vos. b) aumentar tanto os ativos como os pas- sivos. c) reduzir tanto os ativos como os passi- vos. d) neutralidade: não altera nem os ativos nem os passivos. e) reduzir os ativos e aumentar os passi- vos. 94. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS – 2018) A respeito das contas de receitas e despe- sas, assinale a opção correta. a) As contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denomi- nadas de contas temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado da entidade. b) As contas de receitas e despesas, de- nominadas contas patrimoniais, são encerradas no final do período para a apuração do resultado. c) Despesa corresponde à entrada de ele- mentos para o ativo, sob a forma de di- nheiro ou de direitos a receber. 67 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br d) Receitas representam o reconheci- mento de um passivo, com o aumento de obrigações a serem cumpridas para com clientes. e) As contas de despesas são de natureza credora, e as contas de receita são de natureza devedora. 95. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁ- RIO STM – 2018) Uma redução no saldo da conta de estoques de matérias-primas em função de uma de- volução efetuada representa uma fonte de caixa; uma redução na conta de fornecedo- res como resultado de um desconto obtido representa uma aplicação de caixa. ( ) Certo ( ) Errado 96. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁ- RIO STM – 2018) Para fins de levantamento do balanço pa- trimonial e outras demonstrações financei- ras, o exercício social deve ter a duração de um ano, mas, na constituição da entidade e quando de alterações estatutárias, a dura- ção do exercício poderá ser diferente. ( ) Certo ( ) Errado 97. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) No balanço patrimonial, o ativo deve ser di- vidido em circulante e não circulante, e este apresenta os grupos realizável a longo pra- zo, investimentos e intangível. ( ) Certo ( ) Errado 98. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015) Os direitos realizáveis reais lançados no ati- vo circulante e(ou) não circulante realizável em longo prazo são em regra direitos sobre a coisa própria; o que significa que, a prin- cípio, devem ser registrados nesses grupos os bens realizáveis de propriedade da com- panhia. ( ) Certo ( ) Errado 99. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015) Duplicatas a receber, ICMS a recuperar e empréstimos e financiamentos são exem- plos de direitos realizáveis pessoais. ( ) Certo ( ) Errado 100. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015) O balanço patrimonial é dividido em ativo e passivo, cujos totais são sempre iguais. O primeiro é constituído pelos bens e cré- ditos; o segundo, pelo passivo exigível, que representa as dívidas com terceiros, e pelo patrimônio líquido. ( ) Certo ( ) Errado 101. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) Os adiantamentos recebidos de clientes são considerados passivos não monetários que podem ser classificados como passivo circu- lante ou passivo não circulante, a depender do prazo estipulado em contrato para a en- trega do bem ou para a execução do serviço. ( ) Certo ( ) Errado 102. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP – 2015) O patrimônio líquido das sociedades anôni- mas de capital aberto divide-se em capital so- cial, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservasde lucros, ações em te- souraria e lucros ou prejuízos acumulados. ( ) Certo ( ) Errado 68 www.acasadoconcurseiro.com.br 103. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP – 2015) Denominam-se passivos exigíveis, tanto as obrigações classificadas até o término do exercício seguinte, quanto as que irão ven- cer após esse término. ( ) Certo ( ) Errado 104. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP – 2015) No balanço patrimonial de uma empresa, as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natu- reza — não classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à manutenção da ati- vidade da empresa — deverão ser classifi- cados no ativo realizável a longo prazo, ou no ativo imobilizado, conforme natureza de tais participações e direitos. ( ) Certo ( ) Errado 105. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR GOVER- NAMENTAL CGE PI – 2015) Os adiantamentos concedidos a sociedades controladas e não ligados à exploração do objeto social da empresa controladora de- vem ser registrados no ativo não circulante da controladora. ( ) Certo ( ) Errado 106. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO MPU – 2015) O capital social integralizado pelos sócios deve ser discriminado, em uma única conta, pelo seu montante, sem qualquer dedução. ( ) Certo ( ) Errado 107. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) O balanço patrimonial é a demonstração contábil estática que apresenta, em termos qualitativos, a posição financeira e patrimo- nial da entidade em data determinada. ( ) Certo ( ) Errado 108. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) As contas retificadoras acompanham as res- pectivas contas principais no balanço patri- monial, sendo lançadas sempre com sinal oposto ao do lançamento das contas que retificam. ( ) Certo ( ) Errado 109. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) O investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial deve compor o ati- vo não circulante no balanço patrimonial, exceto se esse investimento for classificado como mantido para venda. ( ) Certo ( ) Errado 110. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON- TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) A conta ajuste de avaliação patrimonial, que figura no patrimônio líquido — lado credor do balanço patrimonial — pode apresentar saldo credor ou devedor. ( ) Certo ( ) Errado 69 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 111. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Caso uma empresa possua R$ 50.000,00 de capital de terceiros, que representa 25% do total de recursos à disposição da sociedade, o ativo total da empresa será inferior a R$ 150.000,00. ( ) Certo ( ) Errado 112. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) As ações em tesouraria representam as ações da companhia que são adquiridas pela própria sociedade e devem ser regis- tradas no patrimônio líquido, em conta cre- dora, de modo a aumentar, assim, o valor do capital social. ( ) Certo ( ) Errado 113. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE PE – 2017) Situação hipotética: Determinada empresa apresentou as seguintes contas ao fim de determinado exercicio. Assertiva: Nessa situação, o valor do patri- mônio líquido a ser apresentado no balanço patrimonial será superior a R$ 8 milhões. ( ) Certo ( ) Errado 114. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE BA – 2017) Na demonstração das mutações do patri- mônio líquido de uma sociedade empresá- ria, o patrimônio líquido no início do ano de 2016 era de R$ 300.000. Ao longo de 2016, foram registradas as ocorrências mostradas na tabela a seguir, em que os valores são ex- pressos em reais. Na situação apresentada, o saldo do patri- mônio líquido no final do exercício de 2016 foi de a) R$ 480.000. b) R$ 500.000. c) R$ 530.000. d) R$ 560.000. e) R$ 640.000. 115. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos com essa finalidade, incluídos os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, os riscos e o con- trole desses bens, são classificados a) no intangível. b) no ativo circulante. c) no ativo realizável em longo prazo. d) em investimentos. e) no ativo imobilizado. 116. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) Ao analisar a equação patrimonial de uma empresa, um técnico em contabilidade constatou que o valor total do passivo cor- respondia ao dobro do valor do patrimônio líquido. Nessa situação hipotética, a) o total do ativo da empresa equivale a três vezes o total do patrimônio líquido. b) o total do passivo da empresa é igual a um terço do total do ativo. 70 www.acasadoconcurseiro.com.br c) o total do ativo da empresa correspon- de a duas vezes e meia o total do passi- vo. d) a empresa está com o passivo a desco- berto. e) o total do patrimônio líquido da empre- sa é igual à metade do total do ativo. 117. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) A tabela antecedente representa o mode- lo de balanço patrimonial de determinada companhia. Com base nessas informações, assinale a opção correta. a) A conta ações em tesouraria acumula valores relativos a ações adquiridas da própria empresa ou de coligadas e con- troladas, e não deveria apresentar o si- nal negativo por se tratar de credoras. b) As receitas recebidas antecipadamente e os correspondentes custos e despesas estão classificados no grupo adequado, conforme a legislação brasileira atual e as normas brasileiras de contabilidade. c) As contas do ativo estão adequadamen- te ordenadas, em ordem decrescente de grau de liquidez. d) A conta prêmios de seguros a apropriar deveria ser apresentada com sinal ne- gativo, uma vez que é retificadora do ativo. e) Os grupos, tanto do ativo quanto do passivo, estão de acordo com a legis- lação brasileira atual e com as normas brasileiras de contabilidade; a composi- ção do ativo não circulante, todavia, se apresenta em desconformidade. 118. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) Os recebimentos em cheques ainda não de- positados integram o caixa da entidade. ( ) Certo ( ) Errado 119. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) Determinada empresa, no final do exercício, levantou os seguintes saldos contábeis: Nessa situação, a conta disponibilidade (cai- xa e equivalentes de caixa) registrará um saldo de R$ 52.000. ( ) Certo ( ) Errado 71 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 120. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA – 2016) Uma conta de natureza devedora que não seja retificadora expressa uma aplicação de recurso. ( ) Certo ( ) Errado 121. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) Assinale a opção que apresenta apenas con- tas patrimoniais de natureza credora. a) duplicatas descontadas, adiantamento de sócios, reserva estatutária b) provisão para férias, capital a integrali- zar, reservas para contingências c) adiantamento a fornecedores, reserva legal, ICMS a recolher d) depreciação acumulada, ações em te- souraria, salários a pagar e) empréstimos bancários, provisão para créditos de liquidação duvidosa, adian- tamento a empregados 122. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) Em 31/12/2015, para receber determinada revista durante o ano de 2016, uma empre- sa pagou a uma banca de jornal o valor de R$ 1.000. Nessa situação, o efeito do regis- tro contábil no ato da contratação foi um(a) a) receita da contratada no valor de R$ 1.000. b) diminuição líquida de R$ 1.000 no ativo circulante da contratante. c) aumento líquido de R$ 1.000 no ativo circulante da contratante. d) despesa da contratante no valor de R$ 1.000. e) aumento líquido de R$ 1.000 no passivo circulanteda contratada. 123. (CESPE – ANALISTA DO MPU – 2013) Os recursos recebidos antecipadamente como parte do pagamento de serviços a se- rem prestados após o término do exercício social seguinte geram aumento simultâneo de um ativo circulante e de um passivo cir- culante na contabilidade da empresa que prestará os serviços. ( ) Certo ( ) Errado BALANCETE DE VERIFICAÇÃO No que se refere ao balancete de verifica- ção contábil, julgue os itens subsequentes. 124. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ- CIA FEDERAL – 2018) O balancete de verificação é um resumo or- denado de todas as contas utilizadas pela contabilidade da entidade que o apresenta, destinando-se a detectar todos os possí- veis erros de contabilização eventualmente ocorridos. ( ) Certo ( ) Errado 125. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ- CIA FEDERAL – 2018) O balancete de verificação pode ser levan- tado em modelos que vão de um mínimo de duas colunas a um máximo de seis colunas. ( ) Certo ( ) Errado 126. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ- CIA FEDERAL – 2018) Em um balancete de seis colunas, apresen- tam-se, inicialmente, os saldos existentes nas rubricas contábeis no final do período anterior, seguidos da letra D ou C, que in- dicam se o referido saldo e devedor ou cre- dor, respectivamente. ( ) Certo ( ) Errado 72 www.acasadoconcurseiro.com.br 127. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Os documentos base para a elaboração do balancete de verificação são o livro diário, de onde são extraídos os saldos finais das contas, e o livro razão, no qual estão de- monstradas as movimentações contábeis. ( ) Certo ( ) Errado 128. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Uma das finalidades do balancete de verifi- cação é demonstrar a correta aplicação do método das partidas dobradas, pois o to- tal devedor deve ser igual ao total credor, ou seja, para cada débito em uma ou mais contas deve haver crédito de igual valor em uma ou mais contas. ( ) Certo ( ) Errado 129. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) A respeito do balancete de verificação, jul- gue os itens a seguir. I. O balancete de verificação não é obrigató- rio pela legislação comercial e societária; no entanto, com periodicidade de elaboração recomendada como mensal, ele é ampla- mente utilizado para verificação dos saldos das contas constantes do livro-razão. II. Os modelos de balancetes de verificação utilizados incluem o de oito colunas, que de- monstra os saldos anteriores, o movimento, os saldos do período e os saldos atuais. III. O balancete de verificação é, na práti- ca, uma relação de contas patrimoniais, de resultado e de compensação, com seus res- pectivos saldos, extraídos dos registros con- tábeis em determinada época. IV. O balancete de verificação, procedimen- to dispensável para a apuração do resultado do exercício, destina-se com exclusividade aos usuários externos à entidade. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) II e III. c) I e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 130. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) O balancete de verificação deve ser obriga- toriamente elaborado a cada mês. ( ) Certo ( ) Errado 131. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) A apresentação de determinado balancete de verificação com valores diferentes para o total de débitos e créditos constitui evi- dência de inversão entre a conta credora e a conta devedora em pelo menos um dos lançamentos contábeis. ( ) Certo ( ) Errado 132. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) O balancete de verificação inclui as contas patrimoniais e as contas de resultado. ( ) Certo ( ) Errado REGIMES DE ESCRITURAÇÃO 133. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- TADO DO RS – 2018) No regime de competência, as receitas são reconhecidas quando são ganhas, mesmo que não recebidas. ( ) Certo ( ) Errado 73 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 134. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- TADO DO RS – 2018) De acordo com o regime de competência, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos paga- mentos. ( ) Certo ( ) Errado 135. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ- CIA FEDERAL – 2018) Em função da competência contábil, deve ser considerado despesa do exercício cor- rente o valor do aluguel do imóvel que te- nha sido utilizado no exercício corrente e só será pago no exercício seguinte. ( ) Certo ( ) Errado 136. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ- CIA FEDERAL – 2018) Em algumas atividades, e comum que o cliente realize um adiantamento ao forne- cedor, por conta do bem ou do serviço que lhe será entregue. Quando do efetivo rece- bimento do adiantamento, o fornecedor, em cumprimento ao regime de caixa, deve- rá lançar em sua contabilidade um credito em conta de passivo, em contrapartida a conta caixa ou equivalentes. ( ) Certo ( ) Errado 137. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE PE – 2017) No dia 31/8/2015, determinada empresa pública firmou contrato de seguros para cobertura de seus ativos para o período equivalente a 1.º/9/2015 a 31/8/2016. Na referida data, a entidade pagou o montan- te total de R$ 18.000. Em caso de sinistro, o valor da franquia equivale a R$ 1.800 e a empresa poderá receber indenização no montante de até dez vezes o prêmio pago. As demonstrações contábeis da empresa fo- ram feitas de acordo com a legislação socie- tária em 31/12/2015. Com base nessas informações, é correto afirmar que a) a conta Despesas Pagas Antecipada- mente, integrante do grupo ativo não circulante, foi apresentada no balanço patrimonial, com saldo de R$ 18.000. b) a conta Seguros a Vencer, integrante do grupo ativo circulante, foi apresentada no balanço patrimonial, com saldo de R$ 12.000. c) o balanço patrimonial apresentou a conta Seguros a Receber, no ativo não circulante, com saldo de R$ 180.000. d) a DRE continha o valor de R$ 4.500, re- ferente à conta Despesas com Seguros, no rol de despesas operacionais. e) a DRE continha o valor de R$ 1.800, re- ferente à conta Despesas com Seguros, no rol de despesas não operacionais. 138. (CESPE – TRE MS – 2013) Considerando que, em 1.o/10/2012, de- terminada empresa tenha alugado um gal- pão pelo prazo de doze meses, mediante o pagamento à vista do valor total de R$ 24.000,00, e que, ao longo de todo o ano de 2012, a citada empresa não tenha alugado nenhum outro bem, é correto afirmar que a a) despesa de aluguel do ano de 2012 foi de R$ 18.000,00. b) despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 18.000,00. c) despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 6.000,00. d) despesa de aluguel do ano de 2012 foi de R$ 24.000,00. e) despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 24.000,00. 74 www.acasadoconcurseiro.com.br 139. (CESPE – TRE MS – 2013) No mês de dezembro de 2012, em uma em- presa hipotética, ocorreram os fatos descri- tos a seguir. • despesa de janeiro de 2013, paga em dezembro de 2012 = R$ 1.000,00; • despesa de dezembro de 2012, a ser paga em janeiro de 2013 = R$ 2.000,00; • despesa de dezembro de 2012, paga em novembro de 2012 = R$ 4.000,00; • receita de janeiro de 2013, recebida em dezembro de 2012 = R$ 5.000,00; • receita de dezembro de 2012, a ser recebida em janeiro de 2013 = R$ 6.000,00; • receita de dezembro de 2012, recebida em dezembro de 2012 = R$ 8.000,00. De acordo com os princípios de contabilida- de, na situação hipotética acima descrita, o resultado da empresa em dezembro de 2012 foi igual a a) R$ 12.000,00. b) R$ 14.000,00. c) R$ 6.000,00. d) R$ 8.000,00. e) R$ 10.000,00. 140. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016) Determinada empresa levantou as informa- ções mostradas a seguir (valores em reais), referentes às operações realizadas no mês de julho de 2016. Com base nessas informações, é corretoafirmar que, de acordo com o regime de competência, a referida empresa obteve a) prejuízo de R$ 10.000. b) lucro de R$ 80.000. c) lucro de R$ 90.000. d) lucro de R$ 140.000. e) lucro de R$ 180.000. Determinada entidade apresentou os se- guintes eventos no mês de abril de 2012. I. pagamento de R$ 4.200,00, no mês de abril de 2012, referentes a aluguel dos me- ses de abril e maio de 2012; II. consumo e pagamento de despesas, em abril de 2012, com serviços de limpeza e conservação, relativos ao mês de abril de 2012, no valor de R$ 1.800,00; III. recebimento, em abril de 2012, em di- nheiro, por serviços prestados no mês de março de 2012, no valor de R$ 3.600,00; IV. prestação de serviços, no mês de abril de 2012, para recebimento em maio de 2012, no valor de R$ 5.700,00. À luz do regime de caixa e do regime de competência, julgue os itens seguintes, re- lativos à apuração de resultado do mês de abril de 2012 da entidade considerada. 141. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2012) Independentemente do regime considera- do, os resultados apurados no mês de abril de 2012 serão iguais. ( ) Certo ( ) Errado 142. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2012) Na apuração do resultado do mês de abril de 2012, não se consideram, tanto no regi- me de caixa quanto no de competência, os eventos III e IV, os quais repercutem na apu- ração do resultado, respectivamente, dos meses de março e maio. ( ) Certo ( ) Errado 75 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 143. (CESPE – AFRE SEFAZ ES – 2013) Uma empresa realizou os seguintes eventos contábeis durante o mês de marco do ano X1. • prestação de serviços no valor de R$ 100 mil a vista; • pagamento de despesas com salários de funcionários no valor de R$ 30 mil, referente a mão de obra do mês ante- rior; • despesas com contratação de empresa para consultoria e treinamento no va- lor de R$ 5 mil, a serem pagas em trinta dias; • empréstimos concedidos a funcionários no valor de R$ 10 mil, sendo a primeira parcela vincenda em sessenta dias; • recebimento da antecipação de um cliente no valor de R$ 15 mil, por ser- viços que serão prestados somente em abril; • pagamento de despesas de energia elé- trica do mês no valor de R$ 1 mil. Considerando a situação hipotética acima apresentada, assinale a opção correta acer- ca dos procedimentos de escrituração con- tábil, do regime de apuração e do sistema de partidas dobradas. a) No livro diário, a antecipação de um cliente deve ser registrada a debito da conta caixa ou banco e a credito da con- ta receitas antecipadas, logo o impacto nas disponibilidades será nula em fun- ção da obrigação preestabelecida. b) O empréstimo no valor de R$ 10 mil re- presenta um passivo de curto ou longo prazo, em função da quantidade de par- celas para amortização da divida. c) O recebimento da antecipação de um cliente no valor de R$ 15 mil representa um ativo, em função do direito de pres- tar o serviço em data posterior. d) O resultado da empresa pelo regime de competência será R$ 30 mil maior que aquele apurado pelo regime de caixa, em razão das despesas de salários do período. e) Caso a empresa esteja apurando o re- sultado pelo regime de caixa, ela terá aferido um lucro de R$ 84 mil ao final do mês de marco. 144. (CESPE – TCE ES – 2013) Uma empresa varejista permite que o pa- gamento de seus clientes cadastrados seja feito em até três parcelas iguais. Porém, quando opta pelo parcelamento, o cliente deve pagar a primeira parcela no momento da compra. No mês de outubro de 2013, a empresa realizou as seguintes vendas: Com base nessas informações, e correto afirmar que, no referido mês, a receita que deve ser reconhecida pela empresa e de a) R$ 220.500,00 b) R$ 260.000,00. c) R$ 426.000,00. d) R$ 83.000,00. e) R$ 142.000,00. A respeito da demonstração de resultado abaixo apresentada, julgue o item 76 www.acasadoconcurseiro.com.br 145. (CESPE – PAPILOSCOPISTA DA PF – 2000) As receitas devem ter sido registradas de acordo com o regime de caixa, conforme es- tabelece a Lei nº 6.404/76. ( ) Certo ( ) Errado 146. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – 2008) Com o lançamento representado a seguir ocorre o reconhecimento da receita pelo re- gime de competência, relativo a serviços já prestados e registrados. D – duplicatas a receber C – serviços a faturar ( ) Certo ( ) Errado 147. (CESPE – CADE – 2014) As despesas pagas antecipadamente, como aplicação de recursos em despesas do exer- cício seguinte, representam obrigações qui- tadas antes do vencimento, cujos fatos ge- radores já ocorreram. ( ) Certo ( ) Errado 148. (CESPE – CADE – 2014) O registro contábil de um débito na conta caixa e de um crédito na conta receita de aluguéis a vencer diferida corresponde à re- ceita cujo fato gerador ainda não ocorreu. Dessa forma, o reconhecimento da referida receita no resultado em momento futuro estará em conformidade com o regime de competência. ( ) Certo ( ) Errado 149. (CESPE – CONTADOR FUB – 2015) O valor das receitas de vendas a prazo que ainda não tenha sido recebido quando da elaboração da demonstração do resultado do exercício será evidenciado juntamente com o valor das demais receitas, em decor- rência do princípio da competência. ( ) Certo ( ) Errado 150. (CESPE – AFCE TCE SC – 2016) Para fins de elaboração da demonstração do resultado do exercício, a receita de ven- da é contabilizada por ocasião da transfe- rência dos riscos e benefícios das mercado- rias, dos produtos e dos serviços fornecidos pela entidade. ( ) Certo ( ) Errado 151. (CESPE – ACE TCDF – 2014) O regime de competência é comumente uti- lizado pelas empresas, ainda que algumas mantenham sua contabilidade pelo regime de caixa. Mesmo as empresas que utilizam o regime de competência em sua contabi- lidade elaboram alguma demonstração em regime de caixa. Com relação ao regime de competência e ao regime de caixa aplicados na contabilidade geral e internacional, julgue o item a seguir. ( ) Certo ( ) Errado 152. (CESPE – CONSULTOR LEGISLATIVO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2014) Considere que um comprador, sem históri- co comercial, tenha efetuado o pagamento de uma série de parcelas a uma empresa vendedora, para que, ao fim desses paga- mentos, recebesse determinado produto. Nesse caso, a empresa vendedora deve- rá reconhecer, de acordo com o regime de competência, as receitas nas datas dos res- pectivos recebimentos. ( ) Certo ( ) Errado 77 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 153. (CESPE – ANALISTA MPU – 2013) A confrontação das receitas com as despe- sas correlatas é um pressuposto do princí- pio da competência, segundo o qual o re- conhecimento de receitas e despesas deve ocorrer nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. De acordo com esse princípio, o pagamento antecipado de uma despesa não afeta o resultado da empresa no mo- mento de sua ocorrência. ( ) Certo ( ) Errado 154. (CESPE – PREVIC – 2011) Considere que determinada empresa, cos- tumeiramente, pague seus empregados somente no quinto dia útil do mês seguinte à prestação dos seus serviços. Nesse caso, se o regime contábil para efeito de registro fosse o de caixa, e não o de competência, no mês da prestação desses serviços, have- ria redução no passivo e aumento no lucro ou redução do prejuízo. ( ) Certo ( ) Errado 155. (CESPE – FISCAL DE TRIBUTOS ESTADU- AIS SEFAZ AL – 2002) Ao assumir um empréstimo bancário com desconto do juro antecipado, referente a um período de seis meses, a empresa deve reconhecer a despesa financeira correspon- dente como despesa no ato da operação. ( ) Certo ( ) Errado 156. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2004) Ao se registrar a contribuição social do perí- odo, com pagamento futuro, há um acrésci-mo no ativo e um decréscimo no resultado do exercício, considerando-se o regime de competência. ( ) Certo ( ) Errado 157. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2009) De acordo com a doutrina e a legislação contábeis, a prescrição de uma dívida e o perecimento de um direito correspondem, respectivamente, a uma realização de recei- ta e à incorrência de uma despesa. ( ) Certo ( ) Errado 158. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2004) Ao se considerar o registro do imposto de renda pessoa jurídica segundo o regime de competência, o imposto de renda recolhi- do além do valor devido será configurado como crédito tributário. ( ) Certo ( ) Errado 159. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 2004) No regime de caixa para registro de venda de mercadorias, a empresa reconhece o va- lor correspondente à venda no momento em que esta ocorre, independentemente da forma de pagamento. ( ) Certo ( ) Errado 160. (CESPE – ABIN – 2010) Uma locadora de filmes tem sua receita principal oriunda dos aluguéis de DVDs, que são oferecidos nas seguintes condições: spot, quando o cliente retira o DVD e paga no ato da retirada; promocional, quando o cliente compra cartela que dá direito à re- tirada de 10 unidades de DVDs, quando o cliente desejar; e vip, quando o cliente tem cadastro pré-aprovado e paga o valor cor- respondente aos filmes alugados ao fim de cada mês. O valor do aluguel é de R$ 10,00 por DVD, exceto no caso do pacote promo- cional, que resulta em desconto de 10% so- bre esse valor. No mês de outubro, quando 78 www.acasadoconcurseiro.com.br foram emprestados 500 DVDs, a locadora recebeu R$ 2.000,00 das vendas spot, R$ 2.000,00 das vendas de cartelas promocio- nais e R$ 2.000,00 das vendas vip. Nessa situação, a empresa deve contabi- lizar como receita de aluguel o valor de R$ 6.000,00. ( ) Certo ( ) Errado NORMAS SOBRE ESCRITURAÇÃO 161. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) A legislação brasileira determina ser obri- gatória a escrituração contábil; por isso, o empresário e a sociedade empresária de- vem escriturar, pelo menos, os livros diário e razão. ( ) Certo ( ) Errado 162. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) A pessoa jurídica tributada com base no lu- cro real deverá manter o livro razão ou fi- chas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetua- dos no livro diário. Com relação ao livro razão, assinale a opção correta. a) É obrigatória a escrituração do livro ra- zão por qualquer pessoa jurídica. b) A escrituração do livro razão deverá ser individualizada, obedecendo-se à or- dem cronológica das operações. c) O livro razão, com escrituração sintéti- ca, é auxiliar do livro diário. d) São dispensados no livro razão os ter- mos de abertura e de encerramento. e) As entidades comerciais que adotem escrituração completa estão obrigadas a autenticar o livro razão. 163. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) No que se refere à escrituração, o lança- mento que consiste na regularização da conta indevidamente debitada ou creditada com a transposição do registro para a conta adequada é denominado a) transferência. b) estorno. c) retificação. d) complementação. e) ressalva. 164. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) O livro caixa é, ao mesmo tempo, faculta- tivo e obrigatório; neste último caso, para alguns tipos de entidades, como as micro- empresas e empresas de pequeno porte op- tantes pelo SIMPLES Nacional. ( ) Certo ( ) Errado 165. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) O lançamento é a técnica utilizada para se processar a escrituração. No caso dos livros caixa e de contas a pagar, os eventos são registrados por meio de lançamentos con- tábeis que seguem o método das partidas simples. ( ) Certo ( ) Errado 166. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) No lançamento contábil, é permitido o uso de código de histórico padronizado, desde que esteja baseado em tabela auxiliar que contenha os códigos e respectivos textos padrão. ( ) Certo ( ) Errado 79 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 167. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) No caso de operações que sejam realizadas fora da sede do estabelecimento, é admiti- da a escrituração resumida no livro diário, por totais relativos ao período máximo de 60 dias, desde que sejam conservados os docu- mentos que permitam verificação posterior. ( ) Certo ( ) Errado 168. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- TADO DO RS – 2018) No lançamento em livro diário, devem-se descrever o título e o saldo da conta. ( ) Certo ( ) Errado 169. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- TADO DO RS – 2018) No livro razão, o confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo. ( ) Certo ( ) Errado 170. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- TADO DO RS – 2018) Considerando o disposto no Código Civil so- bre o livro diário, assinale a opção correta. a) A prescrição ou decadência dos atos consignados no diário não eximem o empresário e a entidade empresária da sua guarda por um prazo adicional de cinco anos. b) Antes de ser colocado em uso, o livro diário deverá ser autenticado no Regis- tro Público de Empresas Mercantis, sal- vo disposição especial de lei. c) Mesmo no caso de escrituração meca- nizada ou eletrônica, o diário não pode- rá ser substituído por fichas. d) O balanço patrimonial e o de resultado econômico devem ser lançados em livro distinto do diário. e) No diário, deve constar unicamente a assinatura do técnico em ciências contá- beis legalmente habilitado e responsável pelos lançamentos nele efetuados. CPC 00 – ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA 171. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR TCE RN – 2015) A essência sobre a forma é conceito indis- pensável para o cumprimento da caracterís- tica qualitativa da representação fidedigna, ao passo que a prudência, por ser inconsis- tente com a neutralidade, é incompatível com a representação fidedigna. ( ) Certo ( ) Errado 172. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) O princípio ou característica da prudência é conflitante com a característica qualitativa fundamental da representação fidedigna. ( ) Certo ( ) Errado 173. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015) Receita é o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período observado no curso das atividades ordinárias de uma entidade que resultam no aumento ou na diminuição do seu patrimônio líquido. ( ) Certo ( ) Errado 174. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR GOVER- NAMENTAL CGE PI – 2015) O principal objetivo da preparação e divul- gação de relatórios contábil-financeiros pe- las empresas é subsidiar as ações governa- mentais de fiscalização tributária. ( ) Certo ( ) Errado 80 www.acasadoconcurseiro.com.br 175. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) Os aumentos de benefícios econômicos em- presariais em espécie relacionados a con- tribuições dos detentores de instrumentos patrimoniais, que gerem aumento do patri- mônio líquido, denominam-se receita. ( ) Certo ( ) Errado 176. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Entre as características qualitativas das in- formações contábeis incluem-se compreen- sibilidade, relevância, confiabilidade e com- parabilidade. ( ) Certo ( ) Errado 177. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Passivo corresponde à obrigação presente que é resultante de eventos passados e cuja liquidação poderá implicar baixa do resulta- do ou desembolso de recursos pela entida- de. ( ) Certo ( ) Errado 178. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) Segundo a teoria contabil, uma condicao in- dispensavel para que um item patrimonial seja definido como um passivo e quea) o vencimento da obrigacao se de em uma data futura previamente acordada entre as partes. b) o devedor saiba que possui uma divida e o credor tenha reconhecido o direito de receber. c) o valor da obrigacao seja liquido e certo. d) a obrigacao exista no momento presen- te, fruto de eventos passados. e) o sacrificio futuro de um ativo para sa- tisfazer a obrigacao seja uma decisao do devedor. 179. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) As subavaliacoes de ativos e as superavalia- coes de passivos, com consequentes regis- tros de desempenhos posteriores inflados, são incompativeis com a pretensao de neu- tralidade da informacao. Em funcao disso, o Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resolucao nº 1.374/2011, acatou que se retirasse da con- dição de aspecto da representacao fidedig- na a) a convencao da materialidade. b) a caracteristica da compreensibilidade. c) a caracteristica da essencia sobre a for- ma. d) o principio do registro pelo valor origi- nal. e) o principio da prudencia. 180. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) As decisoes dos usuarios da informacao contabil implicam, muitas vezes, a escolha entre alternativas, como vender ou man- ter um investimento, ou, ainda, investir em uma entidade ou em outra. Conforme a NBC TG 1.374/2011, essa necessidade dos usuários reforca, em especial, a importancia da caracteristica qualitativa de melhoria de- nominada a) comparabilidade. b) compreensibilidade. c) representacao fidedigna. d) relevancia. e) verificabilidade. 81 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 181. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) Acerca do reconhecimento e da divulgacao de ativos e passivos, assinale a opcao cor- reta. a) Um passivo trabalhista so sera objeto de registro contábil quando do transito em julgado de sentenca condenatoria. b) Registra-se em passivo nao circulante a existencia de uma obrigacao presente com remota probabilidade de saída de recursos. c) Existindo uma obrigacao presente, mas que apenas provavelmente va requerer uma saida de recursos para sua liquida- cao, nao se registra uma provisao, po- rem divulga-se informacao pertinente em nota explicativa. d) Se um ingresso de beneficios econo- micos for praticamente certo, um ativo contingente devera ser reconhecido. e) Caso uma entrada de beneficio econo- mico nao seja provavel, nenhum ativo devera ser reconhecido ou divulgado. 182. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) A loja Alpha vende uma geladeira por R$ 2.500 a vista, podendo esse valor ser parce- lado em quatro vezes sem juros. A entrega é paga pela loja e custa R$ 50. A loja adquiriu a geladeira, há três meses, por R$ 1.700, mas, hoje, ela já custa R$ 1.800. Um comprador verificou que a mesma ge- ladeira poderia ser adquirida na loja Beta, a vista, por R$ 2.200 e questionou o vendedor da loja Alpha, o qual assegurou um descon- to de R$ 300 para não perder a venda, mas com a condição de que o frete fosse pago pelo cliente, que concordou com as condi- ções oferecidas. Nessa situação hipotética de compra e ven- da, o a) custo histórico da geladeira é de R$ 1.800. b) valor justo da geladeira é de R$ 2.500. c) valor realizável da geladeira é de R$ 2.250. d) custo corrente da geladeira é de R$ 1.700. e) valor presente da geladeira é de R$ 2.200. 183. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA – 2016) A convicção de que uma saída de recursos será dispensável para a liquidação de uma obrigação presente da entidade não elimina o caráter de passivo dessa obrigação. ( ) Certo ( ) Errado 184. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 2016) Os relatórios contábil-financeiros devem demonstrar o valor da entidade que reporta a informação. ( ) Certo ( ) Errado 185. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 2016) Um passivo, obrigação presente resultante de eventos passados, é reconhecido como tal, mesmo não sendo provável que uma sa- ída de recursos que incorporem benefícios econômicos seja exigida para liquidar essa obrigação. ( ) Certo ( ) Errado 82 www.acasadoconcurseiro.com.br 186. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 2016) Ativo é o conjunto de bens e direitos que re- sultam de eventos passados e sobre os quais a entidade detém direitos de propriedade que lhe permitem obter benefícios econômicos. ( ) Certo ( ) Errado 187. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC – 2016) O público-alvo dos relatórios contábil-finan- ceiros de propósito geral são, primariamen- te, os órgãos reguladores. ( ) Certo ( ) Errado 188. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA- BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) A verificabilidade, uma das características qualitativas de melhoria, é aquela que ga- rante a uniformidade das demonstrações contábeis, dando segurança ao usuário so- bre a adoção de métodos semelhantes para contabilização de itens idênticos. ( ) Certo ( ) Errado 189. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA- BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) A relevância, característica fundamental da informação contábil-financeira, representa a confiabilidade dos relatórios contábeis. ( ) Certo ( ) Errado 190. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA- BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) Os valores preditivo e confirmatório de uma informação contábil-financeira não estão in- ter-relacionados, visto que a predição é indivi- dual e a confirmação é geral, advinda da divul- gação das demonstrações a todos os usuários. ( ) Certo ( ) Errado 191. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA- BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) Conterá o atributo da materialidade a infor- mação cuja omissão ou distorção influen- ciar nas decisões tomadas pelos usuários. ( ) Certo ( ) Errado 192. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA- BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) Considera-se fidedigna a informação livre de erros e que possua os atributos da neu- tralidade e da completude. ( ) Certo ( ) Errado 193. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras úteis acerca da entidade para a tomada de decisão por parte de usuá- rios internos, como os gerentes de produção, e de usuários externos, como os acionistas. ( ) Certo ( ) Errado 194. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Os relatórios contábil-financeiros de pro- pósitos gerais não são os instrumentos que atendem a todas as informações de que os usuários externos — investidores, credores por empréstimos e outros credores, exis- tentes e em potencial — necessitam. ( ) Certo ( ) Errado 195. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Deve-se reconhecer um passivo caso haja uma obrigação futura da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação resul- tará na saída de recursos da entidade capa- zes de gerar benefícios econômicos ( ) Certo ( ) Errado 83 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 196. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Perdas são decréscimos nos benefícios eco- nômicos durante o período contábil, por- tanto não são enquadradas como despesas, visto que despesas têm origem em ativida- des usuais da entidade e perdas, em ativi- dades não usuais. ( ) Certo ( ) Errado 197. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Caso uma empresa realize gastos para a aquisição de um bem, em que se espera que os benefícios econômicos ocorram somente ao longo do período corrente, então essa transação deverá ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. ( ) Certo ( ) Errado 198. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE TO – 2017) De acordo com a estrutura conceitualpara elaboração e divulgação de relatório con- tábil-financeiro, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), todo e qualquer elemento patrimonial que se en- quadre na definição de ativo deve a) ter a forma legal de um bem ou direito. b) ter custo ou valor mensurável moneta- riamente. c) estar associado a um direito de proprie- dade. d) resultar de transações ou eventos passa- dos. e) ter forma física. 199. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE TO 2017) O gerente comercial de uma empresa, que- rendo informações acerca do estoque de mercadorias, recorre ao seu contador a fim de obter respostas para as seguintes ques- tões: I. Quanto de recursos financeiros será ne- cessário para a empresa repor os estoques? II. Quanto gastou a empresa para adquirir os bens que se encontram atualmente em estoque? III. Quanto arrecadaria a empresa com a venda ordenada dos seus estoques? IV. Quanto teria a empresa de desembolsar caso queira quitar hoje a dívida de longo prazo que tem com os seus fornecedores de mercadorias? A partir dessa situação hipotética, assinale a opção que apresenta, na ordem em que aparecem, as bases de mensuração que o contador deve observar para responder cada questionamento, considerando o dis- posto na estrutura conceitual para elabora- ção e divulgação de relatório contábil-finan- ceiro, emitida pelo CPC. a) custo corrente; custo histórico corrigi- do; valor presente; valor justo b) custo corrente; custo histórico; valor re- alizável; valor presente c) custo histórico corrigido; custo corren- te; equivalente corrente de caixa; valor presente d) valor realizável; custo histórico; custo corrente; valor presente e) valor realizável; custo histórico; valor justo; valor de liquidação 200. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) Uma loja estava ofertando uma máquina de lavar e secar roupas por determinado preço, que poderia ser parcelado em quatro vezes iguais e sem acréscimo. Se o cliente pagasse à vista, teria um desconto de 10% sobre o valor anunciado. Um cliente, ao certificar-se das condições de venda nessa loja, dirigiu- -se a outras lojas, a fim de conferir o preço do bem, e constatou que, nessas outras lo- jas, o preço à vista era igual ao preço com desconto de 10% que estava sendo ofereci- 84 www.acasadoconcurseiro.com.br do pela primeira loja. Nessa situação hipo- tética, o preço do bem com 10% de descon- to corresponde ao a) custo corrente. b) valor presente. c) valor justo. d) valor realizável. 201. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) A aplicação da regra contábil do conserva- dorismo na elaboração do balanço patrimo- nial pode provocar distorções, erros e envie- sar a informação contábil, o que demonstra que o conservadorismo está em desacordo com a característica qualitativa da informa- ção contábil útil denominada a) verificabilidade. b) relevância. c) materialidade. d) fidedignidade. 202. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE BA – 2017) Previstas na estrutura conceitual, as caracte- rísticas qualitativas de melhoria da informação contábil incluem, além de comparabilidade, a) materialidade, representação fidedigna e verificabilidade. b) compreensibilidade, relevância, repre- sentação fidedigna. c) compreensibilidade, verificabilidade e tempestividade. d) compreensibilidade, representação fi- dedigna e representatividade. e) confiabilidade, tempestividade e verifi- cabilidade. 203. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) De acordo com a estrutura conceitual do CPC, assinale a opção que apresenta as ca- racterísticas qualitativas fundamentais da informação contábil. a) conservadorismo e neutralidade b) relevância e representação fidedigna c) comparabilidade e verificabilidade d) tempestividade e compreensibilidade e) confiabilidade e prudência 204. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) A estrutura conceitual do CPC, que estabe- lece os conceitos fundamentais da elabora- ção e apresentação de demonstrações con- tábeis destinadas a usuários externos, visa a) prover uma base para o aumento do número de tratamentos contábeis al- ternativos. b) subsidiar os órgãos reguladores nacio- nais e internacionais na elaboração de normas contábeis. c) auxiliar os responsáveis pela auditoria das demonstrações contábeis, melho- rando a qualidade da auditoria feita nas empresas. d) proporcionar aos interessados infor- mações sobre o enfoque adotado na formulação dos pronunciamentos téc- nicos, das interpretações e das orienta- ções. e) subsidiar o Congresso Nacional no de- senvolvimento de novas leis. 205. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE PE – 2017) De acordo com a NBC TG Estrutura Concei- tual, assinale a opção correta, acerca das características qualitativas da informação contábil. a) Uma informação contábil é relevante se privilegia a essência contábil sobre a forma legal. b) Uma informação contábil possui os atri- butos de melhoria se pode ser utilizada por todos os usuários da informação. c) A informação contábil relevante pode ser capaz de fazer diferença na tomada de decisões pelos usuários, mesmo que eles não a levem em consideração. 85 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br d) A representação fidedigna determina que uma informação contábil deve ser passível de comparação com outras de- monstrações contábeis. e) São características qualitativas funda- mentais da informação contábil a com- parabilidade, a compreensibilidade e a essência sobre a forma. 206. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- NISTRATIVO EBSERH – 2018) Um dos requisitos para que um recurso seja classificado como ativo de uma entidade é o seu controle, o que significa sua proprieda- de legal. ( ) Certo ( ) Errado 207. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- LIGÊNCIA ABIN – 2018) Característica qualitativa da informação, a comparabilidade permite que o usuário identifique semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos. ( ) Certo ( ) Errado 208. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- LIGÊNCIA ABIN – 2018) As características qualitativas são inaplicá- veis às informações não financeiras e pros- pectivas do ente que as divulga. ( ) Certo ( ) Errado 209. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- LIGÊNCIA ABIN – 2018) Uma informação será considerada relevante se possuir a capacidade de influenciar a decisão do usuário e se este, de fato, fizer uso dela. ( ) Certo ( ) Errado 210. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- TADO DO RS – 2018) Conforme a NBC TG Estrutura Concei- tual aprovada pela Resolução CFC n.º 1.374/2011, o valor realizável é a base de mensuração que implica avaliar o ativo de acordo com o a) valor presente descontado dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa esperados do ativo no curso normal das operações. b) montante de caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. c) montante de caixa ou equivalentes de caixa a serem pagos se esse mesmo ati- vo ou um ativo equivalente for adquiri- do na data do balanço. d) maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu va- lor em uso. e) valor justo dos recursos entregues para adquiri-lo na data de aquisição. 211. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- TADO DO RS – 2018) Assinale a opção que apresenta a premissa subjacente para a elaboração das demons- trações contábeis, de acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual. a) relevância b) tempestividade c) essência econômica sobre a forma jurí- dica d) representação fidedigna e) continuidade 86 www.acasadoconcurseiro.com.br OPERAÇÕES COM DUPLICATAS 212. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016 – Adaptada) Uma empresa endossou duplicatas de sua propriedade e efetuou o desconto delas em instituição financeira em que mantem conta-corrente. O valor dos juros pagosde- correntes da operação foi de R$ 1.400 e o valor referente a comissão e cobrança foi de R$ 800. Nessa situação hipotética, a) o valor referente a comissão e cobrança deve ser lançado em conta de passivo pelo regime de caixa. b) os juros na operação de desconto de duplicatas devem ir para a conta encar- gos a transcorrer, que é retificadora do passivo e apropriada no resultado em observância ao regime de competência. c) o pagamento do título pelo cliente de- verá ser registrado a debito da conta banco e a credito de duplicatas a rece- ber. d) o valor liquido creditado na conta-cor- rente da empresa referiu-se ao valor to- tal das duplicatas endossadas. e) ao efetuar o desconto, a empresa se eximiu da responsabilidade de pagar os títulos, se eventualmente seus devedo- res não os quitarem. PERDAS ESTIMADAS NO ATIVO 213. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) Situação hipotética: Uma mercadoria foi adquirida pelo valor contábil líquido de R$ 100,00 e necessitará de custos adicionais de R$ 5,00 para poder ser colocada no merca- do. O preço de venda dessa mercadoria é R$ 115,00 e estima-se que haverá custos de venda de R$ 4,00. Assertiva: Nessa situação, o valor realizável líquido dessa mercadoria é inferior a R$ 100,00. ( ) Certo ( ) Errado 214. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) Com referencia as perdas estimadas em cre- dito de liquidação duvidosa, assinale a op- cao correta. a) Noticia veiculada a respeito da recupe- racao judicial do cliente em atraso ca- racteriza uma perda incorrida. b) A baixa do titulo considerado incobravel e feita mediante lancamento contabil a credito diretamente na conta de despe- sa nao operacional. c) O fato de o cliente estar inadimplente junto a outras entidades nao e motivo suficiente para que a divida dele seja in- cluida na estimativa de perdas. d) As garantias reais nao reduzem as pers- pectivas de perdas com contas a receber. e) A apuracao da estimativa da perda dis- pensa a analise individual dos titulos em atraso por cliente. 215. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 8ª REGIÃO – 2016) Em relação aos conceitos, à classificação e aos critérios de avaliação dos componentes patrimoniais, assinale a opção correta. a) As contas a receber são avaliadas pelo valor líquido de realização, isto é, os valores são ajustados pelas perdas esti- madas na liquidação dos créditos e, se for o caso, reduzidas a valor presente. b) Caso uma empresa adquira mercado- rias importadas de um fornecedor que exige o pagamento em moeda estran- geira, o valor dessa obrigação no balan- ço patrimonial da empresa constará em reais de acordo com a taxa cambial da data da operação de compra. 87 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br c) O numerário em trânsito, como as re- messas para filiais, constitui disponibili- dade para a empresa transportadora de valores, e não para a empresa que soli- citou a remessa. d) Quando uma empresa realiza uma operação de desconto de duplicatas, aumenta-se o valor do passivo exigível a partir do valor nominal das duplicatas negociadas. e) Em uma companhia comercial, os em- préstimos a diretores devem ser classi- ficados como ativos circulantes ou ati- vos não circulantes, de acordo com o prazo concedido para liquidação. 216. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON- TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) Se o valor histórico da conta de estoques de uma entidade for superior ao valor realizá- vel, então a diferença entre eles deverá ser reconhecida no balanço patrimonial, me- diante débito em estoques. ( ) Certo ( ) Errado 217. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) A conta perdas estimadas por redução ao valor realizável líquido, componente do subgrupo estoques, tem natureza credora, apesar de figurar no ativo. ( ) Certo ( ) Errado DEPRECIAÇÃO/IMOBILIZADO 218. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE MT – 2015) Determinada indústria que opera com uma estimativa de valor residual de 10% para todos os itens de seu imobilizado produti- vo adquiriu um maquinário produtivo por R$ 200.000. A depreciação é realizada pelo método de unidades produzidas e a capa- cidade produtiva da máquina foi estimada em 2 milhões de peças. No primeiro e no segundo exercícios sociais, essa máquina produziu 250.000 peças/ano; no terceiro ano, a produção da máquina foi de 300.000 peças. Toda a depreciação foi adequada- mente contabilizada, de acordo com a com- petência contábil. De acordo com essa situação hipotética, o valor contábil líquido da máquina ao final do terceiro ano de atividade, em reais, foi de a) 108.000. b) 120.000. c) 128.000. d) 72.000. e) 80.000. 219. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) A depreciação de uma máquina utilizada na produção de determinado ativo não deve ser reconhecida no resultado, mas deve ser incluída no custo do ativo produzido pela máquina. ( ) Certo ( ) Errado 220. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) O valor depreciável de um ativo será obtido após a dedução do seu valor residual, que representa uma estimativa do valor a ser obtido com a venda desse ativo ao fim de sua vida útil, deduzidas as despesas estima- das de venda. ( ) Certo ( ) Errado 88 www.acasadoconcurseiro.com.br 221. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) Determinado bem imobilizado foi adquirido ao custo de R$ 100.000, sendo sua vida útil estimada em dez anos, sem valor residual. Em 2014, após oito anos de uso, foram re- alizados gastos de R$ 1.000 para manuten- ção e reparos nesse imobilizado. Nessa situ- ação, o valor líquido desse imobilizado, no final de 2014, é igual a R$ 20.000. ( ) Certo ( ) Errado 222. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP – 2015) O conceito de depreciação implica o reco- nhecimento de perda de valor nos ativos fixos tangíveis, em decorrência do uso, da desatualização, ou da obsolescência, e se constitui em despesa para recuperar, de for- ma gradual, o dispêndio inicial, ainda que não exija desembolso nem pagamento. ( ) Certo ( ) Errado 223. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) O valor da depreciação de um ativo imo- bilizado pode ser calculado por vários mé- todos, mas, uma vez escolhido, o método deve ser mantido até a baixa do ativo em questão. ( ) Certo ( ) Errado 224. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) Tendo em vista que, de acordo com o CPC 27, do Comite dos Pronunciamentos Conta- beis, quando permitida por lei, a reavalia- cao de um item do ativo imobilizado a valor justo, mensurado de maneira confiavel, po- dera ser reconhecida no balanco patrimo- nial, assinale a opcao correta. a) A reducao do valor contabil do ativo em decorrencia de reavaliacao devera ser reconhecida em conta especifica de re- sultado, independentemente de haver saldo na conta de reserva de reavalia- cao no patrimonio liquido. b) Podera ser reconhecido no balanco pa- trimonial o valor reavaliado de um bem correspondente ao seu valor justo na data da reavaliacao menos qualquer de- preciacao e perda por reducao ao valor recuperavel que tenham sido acumula- das subsequentemente. c) Apos o item do imobilizado ser reavalia- do, nao sao necessárias futuras atuali- zacoes a valor justo, mesmo que o valor apresente divergencia relevante em re- lacao ao seu valor justo na data do ba- lanco. d) A reavaliacao podera ser realizada em um unico item de um grupo do imobili- zado. e) Quando a reavaliacao resultar em au- mento do valor contabil do ativo, a con- trapartida desse aumento devera ser reconhecida em conta de resultado. 225. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON- TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) O contador de uma empresa fez o lança- mento na conta despesa com perda por desvalorização de maquinário, a débito, e na conta perda por desvalorização de ma- quinário, a crédito. Nessa situação, o lan- çamento éjustificado pelo reconhecimento da depreciação provocada pela perda de va- lor das máquinas decorrente do uso ou da obsolescência dessas. ( ) Certo ( ) Errado 89 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 226. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON- TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) Uma entidade cujas atividades sejam exer- cidas em dois ou mais turnos de trabalho poderá desconsiderar essa informação ao estabelecer a vida útil de suas máquinas, para fins de contabilização da depreciação de seu imobilizado, visto que a legislação do imposto de renda determina os percentuais fixos para cada tipo de ativo. ( ) Certo ( ) Errado 227. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON- TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) Ao adquirir um veículo por meio de arren- damento mercantil financeiro, uma entida- de deverá registrar o lançamento a débito desse ativo no imobilizado somente ao final do prazo de vigência de contrato, haja vista ela não ter a propriedade do bem. ( ) Certo ( ) Errado 228. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE TO – 2017) De acordo com os padrões contábeis do CPC, para os itens do imobilizado que não tenham sido totalmente depreciados, a de- preciação deverá cessar na data em que o a) valor residual do ativo for menor que o seu valor contábil. b) ativo estiver disponível para uso, mas não tenha começado ainda a ser utiliza- do. c) ativo for classificado como mantido para venda. d) ativo se tornar ocioso ou for retirado do seu uso normal. e) ativo estiver sujeito a manutenções preventivas e corretivas que preservem as suas condições originais. 229. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE PE – 2017) Com base na NBC TG 27 (ativo imobilizado), assinale a opção correta, em relação à de- preciação, ao valor depreciável e ao período de depreciação. a) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobi- lizado seja aumentado depois de esta- belecido. b) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são consideradas na determinação de vida útil de um ativo. c) O valor depreciável de um ativo imo- bilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo de sua vida útil. d) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja clas- sificado como ativo mantido para venda. e) O valor depreciável dos ativos imobi- lizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da dedução de seu valor residual. 230. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) Uma indústria adquiriu um equipamento produtivo por R$ 320 mil, o qual foi registra- do contabilmente e colocado em operação em 13/8/2013. O fabricante estimava a vida útil do equipamento em dez anos. O equi- pamento será utilizado em dois turnos de oito horas, razão por que será aplicada a de- preciação acelerada calculada pelo método da linha reta. A empresa considera um valor residual de 10% para todos os seus equipa- mentos industriais. Nessa situação hipotética, considerando-se que a indústria encerra seu exercício social no dia trinta de setembro de cada ano, é correto afirmar que o valor contábil líquido do equipamento apurado para o balanço de 2017 é igual a 90 www.acasadoconcurseiro.com.br a) R$ 80 mil. b) R$ 108 mil. c) R$ 140 mil. d) R$ 200 mil. 231. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE BA – 2017) Um item patrimonial que atenda aos re- quisitos para ser reconhecido como ativo imobilizado no balanço patrimonial de uma companhia aberta deve ser mensurado por seu custo. Na ocasião do reconhecimento contábil, deve-se incluir no cálculo do custo do ativo imobilizado o valor a) do custo incorrido por ocasião da manu- tenção periódica do ativo imobilizado. b) do custo de realocação ou reinstalação do ativo imobilizado adquirido. c) da estimativa inicial dos custos com que o adquirente do ativo imobilizado terá de arcar no futuro para desmontar e re- mover o item adquirido e para restaurar o local em que o bem está localizado. d) do imposto recuperável e incidente no mo- mento da compra do ativo imobilizado. e) do custo incorrido no período em que o ativo imobilizado ainda não estava sendo utilizado pela empresa, embora já estivesse apto a operar da forma pre- tendida pela administração. 232. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) Em relação à depreciação de bens e aos res- pectivos métodos e cálculo de quotas, assi- nale a opção correta. a) A quota de depreciação é o valor resul- tante da aplicação da taxa sobre o valor correspondente ao custo de aquisição do bem. b) A aplicação do método de depreciação denominado soma dos algarismos dos anos resulta em quotas crescentes ou decrescentes de depreciação. c) O método de depreciação escolhido deve ser utilizado durante toda a vida útil do ativo, a fim de que sejam manti- das a uniformidade e comparabilidade das informações. d) O cálculo das quotas de depreciação e a respectiva contabilização devem ter como referência o mês em que o bem tenha sido incorporado ao ativo da enti- dade. e) Se a depreciação acumulada alcançar 100% do valor depreciável, as quotas deverão continuar a ser calculadas, des- de que o bem ainda esteja em uso na entidade. 233. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) No que se refere à contabilização da baixa de bens do ativo não circulante, o lançamento contábil composto por um débito na conta a) depreciação e por um crédito na conta depreciação acumulada é representa- tivo da apuração do valor contábil por ocasião da venda de bens do ativo não circulante. b) depreciação acumulada e por um crédi- to na conta veículos é representativo da efetiva baixa do referido bem, por oca- sião de sua venda. c) caixa/bancos e por um crédito na conta depreciação acumulada é representativo da apuração do ganho ou da perda na venda de bens do ativo não circulante. d) ganho ou perdas de capital e por um cré- dito na conta caixa/bancos é representa- tivo da apuração do ganho ou perda na venda de bens do ativo não circulante. e) depreciação acumulada e por um crédi- to na conta veículos é representativo da apuração do valor contábil do referido bem, por ocasião de sua venda. 91 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 234. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- NISTRATIVO EBSERH – 2018) Situação hipotética: Uma empresa adqui- riu o equipamento industrial X, com vida útil estimada de 10 anos e capacidade de processamento de um milhão de peças. X custou R$ 350 mil e apresentou a produti- vidade de 80 mil peças no primeiro ano e 120 mil peças no segundo ano. No final do primeiro trimestre do terceiro ano de utili- zação de X, quando já haviam sido produzi- das mais 40 mil peças, a empresa resolveu substituir esse equipamento por um mais moderno, tendo realizado a venda de X por R$ 270 mil. A depreciação de X foi calculada pelo método das unidades produzidas. As- sertiva: Nessa situação, a empresa realizou uma perda com a baixa de X. ( ) Certo ( ) Errado 235. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- NISTRATIVO EBSERH – 2018) Os imóveis são ativos imobilizados e, por- tanto, sofrem depreciação; no entanto, essa depreciação recai somente sobre a parcela do imóvel correspondente à construção, mas não sobre a parcela correspondente ao terreno. ( ) Certo ( ) Errado 236. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) Venda de veículo pelo valor de R$ 10.000, registrado no ativo imobilizado por R$ 30.000, com depreciação acumulada de R$ 25.000. Considerando-se que, na baixa por venda do veículo, há que se apurar ganho ou per- da de capital, o fato deverá ser contabiliza- do por meio dos seguintes lançamentos. D – Depreciação acumulada – R$ 25.000 C – Veículos – R$ 25.000 e D – Caixa/Bancos – R$ 10.000 D – Veículos – R$ 5.000C – Ganho na baixa de bens – R$ 15.000 ( ) Certo ( ) Errado AMORTIZAÇÃO 237. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) O método contábil que consiste em reduzir o valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade, inclusive de ativos intangíveis, cuja existência ou prazo legal ou contratual sejam limitados, é denominado a) exaustão. b) amortização. c) redução ao valor recuperável. d) depreciação. e) provisão. 238. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU- TÁRIO SEFAZ RS – 2018) Assinale a opção correspondente a ativo cuja exaustão pode ser registrada na conta- bilidade. a) estoque de produtos acabados b) máquinas e equipamentos c) computadores e outros hardwares d) reservas de petróleo e gás natural e) instalações elétricas. TESTE DE RECUPERABILIDADE 239. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP – 2015) O teste de recuperabilidade, também cha- mado de impairment, define que o valor recuperável de um ativo é o menor número absoluto entre o valor justo, líquido de des- pesas de venda, e o seu valor de uso. ( ) Certo ( ) Errado 92 www.acasadoconcurseiro.com.br 240. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) A vida útil de determinado ativo intangível foi considerada indefinida, pois, com base na análise dos fatos relevantes, não foi possível prever um período durante o qual seriam gerados fluxos de caixa líquidos po- sitivos para a empresa. Nessa situação, o impairment test deve ser aplicado anual- mente a esse intangível. ( ) Certo ( ) Errado 241. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) A substância econômica do ágio pago pela expectativa de rentabilidade futura na aqui- sição de uma entidade deve ser verificada, no mínimo, anualmente, por meio de um impairment test. ( ) Certo ( ) Errado 242. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) Considere que uma máquina industrial tenha sido adquirida por R$ 120 mil e, posteriormen- te, tenha sofrido depreciação de R$ 20 mil. O valor em uso dessa máquina foi calculado em R$ 95 mil e seu valor líquido de venda foi apu- rado em R$ 97,5 mil. Nessa situação, caso a empresa deseje manter o bem em operação, deveria constituir provisão para redução ao valor recuperável de R$ 5 mil. ( ) Certo ( ) Errado 243. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Os investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial estão sujeitos ao reconhecimento de perdas adicionais em função da redução ao seu valor recuperável. ( ) Certo ( ) Errado 244. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016) Em 31/12/2015, o ativo imobilizado da Cia. Beta mostrava um valor contábil líquido de R$ 3.000.000. Naquela data, apurou-se que o valor em uso desse ativo era de R$ 4.000.000 e estimou- -se que o valor justo menos os custos para vender era de R$ 2.500.000. Em janeiro de 2016, após forte temporal, esses ativos foram severamente danifica- dos, o que provocou a perda de 50% do imobilizado. Nesse caso hipotético, sabendo-se que a autorização para publicação dos relatórios contábeis-financeiros da Cia. Beta foi feita em fevereiro de 2016, o valor correto do imobilizado evidenciado no balanço patri- monial de 2015 deveria ter sido de a) R$ 1.500.000, visto que o dano sofrido no imobilizado foi material. b) R$ 2.000.000, visto que os danos ocor- reram antes da publicação do balanço. c) R$ 2.500.000, que corresponde ao valor recuperável em 31/12/2015. d) R$ 3.000.000, visto que o valor contábil líquido era inferior ao valor recuperável. e) R$ 1.000.000, que corresponde à dife- rença entre o valor recuperável e o va- lor contábil em 31/12/2015. 245. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) A mensuração do valor em uso é realizada com base em estimativas de fluxos de caixa futuros, os quais devem ser trazidos a valor presente por uma taxa de desconto que re- flita as avaliações atuais do mercado em re- lação ao valor do dinheiro no tempo e aos riscos específicos do ativo que não tenham sido contemplados nas estimativas de flu- xos de caixa futuros. ( ) Certo ( ) Errado 93 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 246. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) O aumento da taxa de juros de mercado pode ser indicativo de que determinado ati- vo imobilizado esteja sofrendo desvaloriza- ção. Isso ocorre pela redução que o aumen- to da taxa de juros de mercado é capaz de provocar no valor em uso do ativo imobili- zado, quando este é submetido ao teste de redução ao valor recuperável. ( ) Certo ( ) Errado 247. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDE- RAL DE CONTROLE EXTERNO TCU – 2015) Situação hipotética: Ao final de 2014, deter- minada companhia estimou o valor em uso do seu imobilizado em R$ 2 milhões e o va- lor líquido de venda em R$ 1,7 milhão. Na mesma data, o valor contábil líquido desse imobilizado era de R$ 1,5 milhão. Asserti- va: Nesse caso, a companhia deve fazer um lançamento contábil para redução ao valor recuperável, cujo débito será em conta de resultado, resultando em redução da situa- ção líquida da companhia. ( ) Certo ( ) Errado 248. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE PE – 2017) O Tribunal Regional Eleitoral de Pernam- buco (TRE/PE) possui, no rol de seus ativos imobilizados, um bem de custo histórico igual a R$ 50.000 e cuja depreciação acu- mulada equivale a 30% desse valor. Para esse ativo, o TRE/PE apurou um valor justo líquido de despesas de venda de R$ 20.000 e um valor de uso de R$ 28.000. Considerando essa situação hipotética, assi- nale a opção correta de acordo com a NBC TG 01 (redução ao valor recuperável de ativos). a) Na contabilização da depreciação do ativo imobilizado, faz-se necessário deduzir a perda por desvalorização do ativo, que na situação apresentada é igual a R$ 28.000. b) Na situação apresentada, o custo histó- rico do ativo equivale a R$ 15.000. c) O tribunal deverá registrar como perda por desvalorização do ativo o valor de R$ 7.000. d) Por ser o custo histórico superior ao va- lor recuperável, a perda não deve ser contabilizada. e) O valor recuperável do ativo é igual ao valor mínimo entre o valor justo e o va- lor de uso, ou seja, R$ 20.000 nessa si- tuação. 249. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) Determinada empresa adquiriu um equipa- mento produtivo, com vida útil estimada de dez anos, pelo valor de R$ 250 mil. A em- presa trabalha com um valor residual de 10% para todos os seus ativos produtivos. Ao final do quinto ano de uso, após apu- rada e contabilizada a depreciação corres- pondente de todos os ativos da empresa, avaliou-se o valor em uso do referido equi- pamento produtivo em R$ 125 mil, e o seu valor justo, líquido das despesas de venda, em R$ 135 mil. Nessa situação hipotética, a empresa deve- rá reconhecer uma perda por desvaloriza- ção do equipamento no valor de a) R$ 2,5 mil. b) R$ 10,0 mil. c) R$ 12,5 mil. d) R$ 22,5 mil. 250. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE BA – 2017) O pronunciamento técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que tra- ta da redução ao valor recuperável de ati- vo estabelece que as empresas avaliem, ao fim de cada período de reporte contábil, se existe indicação de que um ativo possa ter sofrido alguma espécie de desvalorização. 94 www.acasadoconcurseiro.com.br Considerando-se essas informações, é cor- reto afirmar que a redução do valor contábil de um ativo ocorrerá quando a) o valor contábil do patrimônio líquido da empresa for inferior ao valor de suas ações no mercado de bolsa. b) o valor de mercado do ativo cair, como resultado do seu uso, em condições normais, pela empresa. c) um ativo cuja vida útil tenha sido inicial- mente considerada indefinida passar por nova avaliação que constate que a sua vida útil é de fato finita. d) o relatório interno da empresa indicar que o desempenho econômico do ativo permanecerádentro do esperado. e) as taxas de juros de mercado, que ser- vem de base para o cálculo da taxa de desconto utilizada pela empresa para fins de cálculo do valor em uso de um ativo, sofrerem redução significativa de valor durante o período. 251. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES- TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017) O cálculo do valor presente de um fluxo de caixa exige o conhecimento do valor do flu- xo futuro, da data de ocorrência desse fluxo e da taxa de desconto aplicável. ( ) Certo ( ) Errado 252. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES- TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017) Situação hipotética: Um ativo que possui valor contábil líquido de R$ 100.000 pode ser alienado em mercado concorrencial por R$ 95.000, livre de despesas de venda, ou pode ser mantido em atividade, quando en- tão gerará um fluxo de caixa a valor presen- te de R$ 102.000. Assertiva: Nessas condi- ções, cabe à entidade detentora do referido ativo constituir uma provisão para perda de valor recuperável. ( ) Certo ( ) Errado 253. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES- TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017) Caso tenha sido reconhecida uma perda de valor realizável em um goodwill e se cons- tate, em exercício subsequente, que houve recuperação do valor realizável, a perda re- conhecida deverá ser revertida até o mon- tante do valor originalmente reconhecido como perda. ( ) Certo ( ) Errado 254. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- NISTRATIVO EBSERH – 2018) A constatação de que o valor de mercado das ações de uma empresa é inferior ao seu valor patrimonial é um indicativo externo de que seus ativos podem estar sobreava- liados, sinalizando a necessidade de realiza- ção de testes de recuperabilidade do valor patrimonial desses ativos. ( ) Certo ( ) Errado 255. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- NISTRATIVO EBSERH – 2018) Um ativo imobilizado ou intangível pode ter seu valor contábil aumentado em fun- ção de teste de imparidade, desde que esse aumento configure reversão de uma perda por irrecuperabilidade reconhecida ante- riormente e até o limite do valor contábil que ele teria se nenhuma perda por irrecu- perabilidade tivesse sido reconhecida. ( ) Certo ( ) Errado 256. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO STM – 2018) A provisão para perda de valor recuperável de ágio por expectativa de rentabilidade fu- tura (goodwill) só será revertida, em perío- do posterior ao de sua constituição, se ficar comprovado que houve recomposição das expectativas de rentabilidade. ( ) Certo ( ) Errado 95 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 257. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO STM – 2018) Situação hipotética: Um equipamento in- dustrial em uso foi adquirido, pela indústria Alfa, por R$ 300 mil e, no final do exercício de 20XX, o equipamento já tinha sofrido de- preciação de 60% de seu valor depreciável. A indústria considera um valor residual de 10% para esse equipamento. No final do exercício de 20XX, o valor em uso do equi- pamento foi estimado em R$ 136 mil, e seu valor para venda estimado em R$ 120 mil. Assertiva: Nessa situação, a indústria Alfa deveria contabilizar, para esse equipamen- to, no encerramento do exercício de 20XX, uma provisão para perda de valor recuperá- vel superior a R$ 5 mil. ( ) Certo ( ) Errado 258. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU- TÁRIO SEFAZ RS – 2018) Um ativo torna-se desvalorizado quando o valor contábil excede o valor recuperável. Nesse caso, o Pronunciamento Técnico n.º 01 (CPC-01) estabelece que o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goo- dwill) em combinação de negócios deve ser testado a cada a) semestre. b) ano. c) dois anos. d) três anos. e) cinco anos. 259. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU- TÁRIO SEFAZ RS – 2018) Sabe-se que o valor recuperável de uma uni- dade geradora de caixa é o maior valor en- tre valor justo líquido de despesas de venda e valor em uso. Nesse sentido, assinale a opção que apresenta uma possível unidade geradora de caixa, no caso de se determinar o montante recuperável. a) veículo b) empréstimo c) financiamento d) capital social e) receita de vendas ATIVO INTANGÍVEL 260. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE MT – 2015) Com relação a contas ativas diversas, assi- nale a opção correta. a) Um ativo que possa ser vendido em uma eventual necessidade financeira da empresa é um item de estoque. b) Os direitos realizáveis devem ser regis- trados, no ativo realizável a longo prazo, em até 360 dias do encerramento do exercício social. c) Uma patente desenvolvida pela própria empresa deve ser registrada no intangí- vel e mensurada a valor justo. d) Um ativo intangível com vida útil defi- nida, apesar de ser objeto de amortiza- ção, também está sujeito a teste de im- pairment. e) A contabilização da provisão para perda em contas a receber deve ser realizada de forma prospectiva. A Cia. ABC adquiriu uma patente capaz de lhe gerar entradas líquidas de caixa duran- te doze anos. Na mesma data, um terceiro assumiu o compromisso de comprar, após seis anos, essa patente da Cia. ABC por um valor equivalente a 50% do valor justo da patente na data em que esta foi adquirida. A Cia. ABC pretende honrar o compromisso assumido e vender a patente conforme o acordado. A partir dessa situação hipotética, julgue os próximos itens. 96 www.acasadoconcurseiro.com.br 261. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) O compromisso de venda futura desobriga a Cia. ABC de efetuar a análise quanto à re- dução no valor recuperável da patente du- rante o período em que esta estiver sob o controle da referida companhia. ( ) Certo ( ) Errado 262. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) A patente deve ter o seu valor contábil inte- gralmente amortizado pela Cia. ABC ao lon- go dos seis anos. ( ) Certo ( ) Errado 263. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP – 2015) O ativo intangível deve, prioritariamente, ser financiado com recursos de longo prazo, sejam eles próprios ou de terceiros; em úl- timo caso, podem ser utilizados recursos de curto prazo, de terceiros. ( ) Certo ( ) Errado 264. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO MPU – 2015) O ativo intangível gerado internamente não deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis. ( ) Certo ( ) Errado 265. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) A venda de uma marca desenvolvida por determinada empresa implica a baixa do intangível correspondente contra uma con- ta de custo ou despesa e o registro do valor efetivamente recebido contra uma conta de receita, para posterior apuração do resulta- do obtido na transação. ( ) Certo ( ) Errado 266. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) Em 1.º/1/2014, certa sociedade empresária adquiriu dois ativos intangíveis com as se- guintes características: Em 31/12/2014, os valores justos dos intan- gíveis I e II foram avaliados em R$ 90.000 e R$ 80.000, respectivamente. Dessa forma, em 31/12/2014, o valor líquido desses dois ativos evidenciado no balanço patrimonial foi de R$ 180.000. ( ) Certo ( ) Errado 267. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON- TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) O departamento de contabilidade de uma empresa fez o lançamento na conta siste- mas de aplicativos software, a débito, e na conta bancos, a crédito. O custo do aplica- tivo foi mensurado com segurança para que a empresa pudesse usufruir dos benefícios econômicos desse software. Nessa situa- ção, o lançamento realizado representa o registro da aquisição de um aplicativo, com pagamento à vista, sendo esse ativo conta- bilizado como integrante do grupo do ativo não circulante — intangível. ( ) Certo ( ) Errado 268. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE TO – 2017) De acordo com o pronunciamento do CPC que trata de ativos intangíveis, o tratamen- to contábil que uma companhia aberta deve adotar em relação aos gastos destinados à geração de ativo intangível internamentee realizados durante a fase de pesquisa de projeto interno consiste em reconhecer es- ses gastos como 97 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br a) despesa, que não deve ser apropriada ao custo do ativo intangível no futuro. b) resultado não abrangente, que perma- necerá em conta específica do patrimô- nio líquido até que o ativo intangível atenda aos critérios de reconhecimento. c) ativo não circulante, que estará sujeito a amortização futura. d) despesa, que deve ser apropriada ao custo do ativo intangível a partir da data em que tal ativo passar a atender aos critérios de reconhecimento. e) ativo não circulante, que não estará passível de amortização futura. 269. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) Assinale a opção correspondente a elemen- to que é classificado no ativo intangível. a) benfeitorias em imóveis de terceiros b) despesas pré-operacionais c) participações em fundos de investi- mentos d) ágio pago por rentabilidade futura (goo- dwill) 270. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE BA – 2017) Por meio de um contrato de cessão de di- reitos autorais, uma editora que está sujeita às regras contábeis estabelecidas pelo CPC adquire o direito de publicar, com exclusivi- dade, determinada obra pelo prazo de cinco anos, esperando um retorno de 10% ao ano sobre o capital investido. Considerando os preceitos do pronunciamento contábil do CPC que disciplinam o reconhecimento, a mensuração e a evidenciação de ativos in- tangíveis, assinale a opção correta a respei- to da situação apresentada. a) O reconhecimento inicial dos direitos autorais adquiridos pela editora deve ser feito com base no valor de mercado, independentemente do valor negocia- do entre as partes no momento da tran- sação. b) Dada a expectativa de retorno de 10% ao ano, permite-se que não se aplique o teste de valor recuperável de ativo aos direitos autorais adquiridos pela edito- ra.’’ c) Os direitos autorais adquiridos não es- tão sujeitos à amortização periódica de seu valor. d) As características dos direitos autorais adquiridos revelam que eles não po- dem ser considerados ativos identificá- veis para fins de reconhecimento contá- bil desses ativos. e) As condições da contratação indicam que a editora passou a ter o controle sobre os direitos autorais por ela adquiridos. 271. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE PE – 2017) Considerando que, na correta contabiliza- ção de ativos intangíveis, os analistas con- tábeis devem ter atenção especial aos cri- térios de reconhecimento e mensuração, assinale a opção correta. a) Os valores aplicados em softwares, pa- tentes, direitos autorais, listas de clien- tes, quotas de importação e franquias devem ser reconhecidos como ativos intangíveis integrantes do patrimônio da entidade. b) A perda por redução ao valor recuperá- vel não se aplica a ativos intangíveis. c) Gastos aplicados em pesquisa e desen- volvimento são reconhecidos como ati- vos intangíveis independentemente da geração de expectativa de benefícios econômicos futuros. d) Ativos intangíveis não podem ser clas- sificados como mantidos para venda, mesmo que se destinem a alienação. e) Um dos critérios para a identificação de um ativo intangível diz respeito à pos- sibilidade de separação deste ativo dos demais pertencentes à entidade, de forma que ele possa ser vendido, trans- ferido, licenciado ou alugado. 98 www.acasadoconcurseiro.com.br 272. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- LIGÊNCIA ABIN – 2018) Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares devem ser reconhecidos como ativos intangíveis: seus custos podem ser mensurados com confiabilidade, e os fluxos de benefícios econômicos futuros espera- dos atribuíveis ao uso desse ativo são gera- dos em favor da entidade. ( ) Certo ( ) Errado 273. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- LIGÊNCIA ABIN – 2018) Software em fase de desenvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo intan- gível a ser reconhecido, em que os custos incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de determinação da viabili- dade tecnológica, se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos futuros atribuídos a esse ativo, e ainda, se houver a intenção de uso ou venda. ( ) Certo ( ) Errado 274. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- LIGÊNCIA ABIN – 2018) Para que um item seja classificado como ativo intangível, o seu custo deve ser men- surado com confiabilidade e os fluxos de benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse ativo devem ser ge- rados em favor da entidade. ( ) Certo ( ) Errado 275. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU- TÁRIO SEFAZ RS – 2018) Assinale a opção correspondente a item que, de acordo com o Pronunciamento Téc- nico n.º 04 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC-04), pode ser classificado como ativo intangível nas demonstrações contábeis e permite a sua avaliação me- diante impairment test. a) gasto com a extração de gás b) gasto com a exploração de petróleo c) sistema operacional de um computador d) direito cedido e licenciado para filme ci- nematográfico e) sistema operacional de caminhões au- tomatizados CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CON- TINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES Uma companhia aberta criou expectativa válida de um pagamento extra em dinheiro aos seus empregados em data futura ainda não definida. Esse pagamento independeria da ocorrência de eventos futuros incertos, não totalmente sob o controle da compa- nhia. A respeito dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir. 276. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) A companhia assumiu uma obrigação não formalizada com os empregados e deve considerar esse compromisso como um passivo contingente. ( ) Certo ( ) Errado 277. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) Nessa situação, trata-se de evento passa- do que conduz a uma obrigação presente. Assim, caso seja possível estimar de forma confiável o valor da obrigação para com os empregados, um passivo deverá ser reco- nhecido pela companhia. ( ) Certo ( ) Errado 99 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 278. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015) O ativo contingente não deve ser reconhe- cido no balanço patrimonial da entidade, pois, entre outros motivos, não é um even- to totalmente sob o controle da empresa. ( ) Certo ( ) Errado Uma companhia aberta que fabrica apare- lhos celulares vende o seu produto ofere- cendo garantia ao cliente no momento da venda. No contrato de venda, o fabricante compromete-se a consertar, por meio de re- paro ou substituição do aparelho, defeitos que vierem a se tornar aparentes dentro de três anos, a partir da data da venda. A ex- periência passada revela que é provável que haja reclamações dentro do período de co- bertura da garantia. O fabricante tem con- dições de fazer uma estimativa confiável do valor com o qual terá que arcar em caso de danos nos aparelhos. Com base na situação hipotética apresen- tada e nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue os itens que se seguem. 279. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) A restrição, nesse caso, para o reconheci- mento contábil de uma provisão está rela- cionada à inexistência de uma obrigação presente. ( ) Certo ( ) Errado 280. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) O fabricante está diante de uma situação que configura a existência de um passivo contingente. Nesse caso, o procedimento contábil apropriado é a divulgação desse passivo contingente em notas explicativas. ( ) Certo ( ) Errado 281. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDE- RAL DE CONTROLE EXTERNO TCU – 2015 – Adaptada) Situação hipotética: No fimdo exercício so- cial, determinada empresa estimou os se- guintes valores para os processos judiciais em que figurava como ré e em relação aos quais os especialistas consideraram ser pro- vável a perda. Assertiva: Nesse caso, o montante de R$ 124.971 milhões deverá ser reconhecido no balanço patrimonial do exercício, em contas classificadas no passivo exigível, em subgru- pos de provisões e de acordo com os prazos de liquidação. ( ) Certo ( ) Errado 282. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) A empresa X está sendo acusada pela con- corrente Y de prática desleal, por combinar preços com as demais concorrentes. A em- presa Y pede judicialmente uma indeniza- ção de R$ 1 milhão. Nessa situação, a em- presa X deve reconhecer uma obrigação no passivo, pelo valor requerido, mesmo que seja remota a probabilidade de saída de re- cursos que incorporem benefícios econômi- cos. ( ) Certo ( ) Errado 100 www.acasadoconcurseiro.com.br 283. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) As características dos passivos exigíveis in- cluem constituir obrigação líquida e certa, mensurável monetariamente e com fato ge- rador passado. ( ) Certo ( ) Errado 284. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Se o efeito do valor do dinheiro no tempo for considerado imaterial, o valor da estima- tiva feita pela empresa não estará sujeito a ajuste com base em valor presente, quando do seu reconhecimento pela contabilidade. ( ) Certo ( ) Errado 285. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Na situação apresentada, a saída de recur- sos que incorporam benefícios econômicos é considerada possível, pois a probabilidade de a saída de recursos ocorrer é superior à de ela não ocorrer. ( ) Certo ( ) Errado 286. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) No término do exercício social em curso, a empresa deverá reconhecer um passivo contingente. ( ) Certo ( ) Errado 287. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Se, independentemente da aprovação da lei antipoluição, a empresa aceitar publica- mente a responsabilidade pela reparação do dano causado ao meio ambiente, estará configurada a existência de um evento pas- sado que conduziu a uma obrigação presen- te. ( ) Certo ( ) Errado 288. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Caso a empresa tenha direito ao reembolso, por terceiro, do total a ser desembolsado para reparação da área poluída, esse direito a reembolso deverá ser registrado em uma conta retificadora de passivo. ( ) Certo ( ) Errado 289. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) No final de – 2015, a empresa teve de reco- nhecer, em suas demonstrações contábeis, o ativo e os ganhos decorrentes da decisão judicial proferida a seu favor. ( ) Certo ( ) Errado 290. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) No período de 2010 a 2014, a empresa teve a obrigação de divulgar, nas datas de cada balanço, informações acerca da natureza dos ativos contingentes e, quando praticá- veis, as estimativas dos efeitos financeiros dos referidos ativos. ( ) Certo ( ) Errado 101 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 291. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) O contador de uma empresa que tenha sido multada por haver causado danos ambien- tais deverá reconhecer uma provisão para contingências no valor da multa a ser paga. ( ) Certo ( ) Errado 292. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Passivo contingente corresponde a um pas- sivo de prazo ou valor incerto; provisão ca- racteriza uma obrigação possível, resultante de eventos passados, que será confirmada pela ocorrência ou não de eventuais acon- tecimentos futuros, sobre os quais a entida- de não terá controle. ( ) Certo ( ) Errado 293. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Sendo identificada uma contingência ativa na fase final de uma ação impetrada por uma empresa contra outra empresa, os va- lores a serem convertidos para a impetrante deverão ser reconhecidos. ( ) Certo ( ) Errado 294. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016) Em 2015, a Cia. Alfa foi autuada pelo não recolhimento de R$ 3.000.000, referentes a determinado imposto. Em 31/12/2015, foi reconhecida contabilmente uma provisão de apenas R$ 1.500.000, por sugestão do setor jurídico da companhia. Simultaneamente, a Cia. Alfa impetrou re- curso junto ao órgão fiscal. Em 25/1/2016, após julgamento do recurso, o órgão fiscal entendeu que era devido o recolhimento do valor de R$ 2.000.000. A companhia optou por não recorrer dessa decisão. Em seguida, em 18/3/2016, foi au- torizada a emissão das demonstrações con- tábeis referentes ao exercício de 2015. Nesse caso hipotético, o procedimento con- tábil correto a ser adotado pela Cia. Alfa consiste em reconhecer, nas demonstra- ções contábeis a) de 2015, uma provisão complementar de R$ 1.500.000. b) de 2016, uma provisão de R$ 1.500.000. c) do ano em que ocorrer o efetivo reco- lhimento, uma despesa tributária de R$ 2.000.000. d) de 2015, uma provisão complementar de R$ 500.000. e) de 2016, uma provisão de R$ 500.000. 295. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Caso determinada sociedade empresária estime uma provisão, em virtude de ga- rantia oferecida por problema no funcio- namento inadequado de produto vendido, essa sociedade deverá reconhecer um pas- sivo e uma despesa no momento da venda, pelo valor estimado. ( ) Certo ( ) Errado 296. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) Uma companhia enfrenta quatro processos judiciais que, se perdidos, gerarão obriga- ções de pagamento. Para estipular a soma a ser resguardada para garantir o cumpri- mento dessas obrigações legais no caso de perda judicial, a companhia cotejou os va- lores das ações com suas chances de perda, conforme mostra a tabela a seguir. 102 www.acasadoconcurseiro.com.br Considerando-se essa situação hipotética e as normas contábeis vigentes relativas a provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, é correto afirmar que a em- presa deverá provisionar o montante de a) R$ 450.000. b) R$ 650.000. c) R$ 100.000. d) R$ 800.000. 297. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO TCE PE – 2017) Como é dispensada a divulgação dos passi- vos contingentes, eles estão isentos da ava- liação periódica. ( ) Certo ( ) Errado 298. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE BA – 2017) Provavelmente em decorrência da inges- tão de alimentos contaminados servidos em uma festa de casamento em 2015 pela empresa contratada para realizar o evento, cinco pessoas faleceram. Procedimentos le- gais foram instaurados pelos familiares dos falecidos para exigir indenização da entida- de promotora da festa, que decidiu encarar a disputa judicialmente. Por ocasião da ela- boração das demonstrações contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, os advogados da empresa avaliaram ser provável que a decisão da justiça fosse desfavorável à empresa. Com base na juris- prudência, os advogados puderam estimar o valor a ser desembolsado pela empresa em caso de sentença desfavorável. Nessa situação hipotética, conforme o pre- visto pelo CPC, recomenda-se para a em- presa, como procedimento contábil, a) o reconhecimento de provisão ativa com base na melhor estimativa do valor que será exigido para liquidar a obrigação. b) o reconhecimento de provisão passiva com base na melhor estimativa do valor que será exigido para liquidar a obriga- ção. c) a divulgação de passivo contingente em notas explicativas. d) a não divulgação do fato em notas ex- plicativas e o não reconhecimentodo registro do evento em contas patrimo- niais. e) o reconhecimento de passivo contin- gente com base na melhor estimativa do valor que será exigido para liquidar a obrigação. 299. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES- TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017) Um fabricante deve registrar um passivo lí- quido e certo relativo às garantias de reparo ou troca de seus produtos, dadas aos com- pradores, se, pela sua experiência passada, for provável — ou seja, mais provável que sim do que não — que algumas garantias serão executadas pelos compradores. ( ) Certo ( ) Errado 300. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR ESTA- DUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA – 2018) Segundo o CPC 25, um passivo deve ser re- conhecido quando a sua ocorrência for pro- vável, isto é, quando a probabilidade de sua ocorrência for a) igual a 20%. b) superior a 20% e inferior a 30%. c) superior a 30% e inferior a 40%. d) superior a 40% e inferior a 50%. e) superior a 50%. 301. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA PORTU- ÁRIO EMAP – 2018) A empresa X, ré nos processos trabalhistas A, B e C, que discutem a mesma matéria, mas correm em varas trabalhistas distintas, será provavelmente condenada a pagar as 103 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br indenizações reclamadas. A tabela a seguir refere-se aos processos trabalhistas desfa- voráveis à empresa X. Com referência à tabela precedente, julgue o item seguinte. Na situação hipotética apresentada, o mon- tante de provisão a ser reconhecido é de R$ 260.000. ( ) Certo ( ) Errado 302. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU- TÁRIO SEFAZ RS – 2018) Um técnico tributário, ao analisar ações ju- diciais nas quais a empresa XYZ S.A. figura como ré, identificou um processo decorren- te de uma autuação fiscal no valor total de R$ 1.000.000 e cujo julgamento final estava próximo. Considerando que a perda do pro- cesso pela XYZ S.A. era provável, os advo- gados da empresa e peritos independentes estimaram quatro cenários de probabilida- des de desembolsos futuros, como mostra o quadro seguinte. Nesse caso, a empresa XYZ S.A. deverá reco- nhecer uma provisão de a) R$ 300.000. b) R$ 500.000. c) R$ 705.000. d) R$ 800.000. e) R$ 1.000.000. 303. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU- TÁRIO SEFAZ RS – 2018) Com relação ao tratamento contábil, um passivo contingente com “probabilidade possível” de saída de recursos deve a) ser reconhecido no passivo, na conta de provisões. b) ser divulgado em notas explicativas. c) ser reconhecido no patrimônio líquido, na conta de reservas. d) ser reconhecido no passivo, na conta de ajustes de avaliação patrimonial. e) não ser reconhecido no balanço patri- monial nem divulgado em notas expli- cativas. FOLHA DE PAGAMENTO 304. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) Levando em consideracao que o valor do sa- lario de um empregado mensalista de uma empresa seja de R$ 1.200, assinale a opção correta. a) O valor referente aos encargos traba- lhistas devera ser registrado na conta- bilidade quando ocorrer o seu efetivo pagamento. b) A apropriacao do valor referente as fe- rias sera de R$ 1.200, desconsiderando- -se o numero de faltas do empregado e os encargos trabalhistas. c) A conta de despesa de decimo terceiro salario devera receber contabilizacao em funcao do seu pagamento. d) A contabilizacao da apropriacao do sa- lario mensal devera ser feita a debito em conta patrimonial e a credito em conta de resultado. e) A apropriacao da provisao mensal re- ferente ao decimo terceiro salario cor- respondera a um doze avos da remu- neracao mensal acrescida dos encargos trabalhistas 104 www.acasadoconcurseiro.com.br 305. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) Relativamente à contabilização de opera- ções contábeis relacionadas à folha de pa- gamento, assinale a opção correta. a) O lançamento salários a caixa/bancos é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obri- gação da empresa de pagar os salários dos trabalhadores. b) O lançamento salários a caixa/bancos é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais, no mês seguinte ao da prestação dos serviços. c) O lançamento salários a salários a pagar é utilizado para apropriar as despesas de sa- lários incorridas no mês e registrar a obriga- ção futura da empresa de pagar os salários dos trabalhadores. d) O lançamento salários a pagar a salários é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais, no mês seguinte ao da prestação dos serviços. e) O lançamento salários a pagar a caixa é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obri- gação da empresa de pagar os salários dos trabalhadores. 306. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) O lançamento contábil composto por um dé- bito na conta salários a pagar e um crédito na conta contribuições de previdência a reco- lher é utilizado para registrar a contribuição previdenciária retida dos empregados. ( ) Certo ( ) Errado A seguir, são apresentados os fatos IV e VII relativos à empresa Comercial Varejos Ltda. Mês de janeiro de 2017 IV. Apropriação das despesas relativas aos salários dos empregados (R$ 2.000) e regis- tro dos valores retidos dos empregados, re- lativos a contribuições de previdência social (R$ 160). Mês de fevereiro de 2017 VII. Pagamento dos salários dos emprega- dos e das contribuições de previdência so- cial, relativos ao mês de janeiro de 2017. 307. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) Os fatos IV e VII deverão ser registrados por meio dos seguintes lançamentos. Fato IV D – Salários – R$ 2.000 C – Salários a pagar – R$ 2.000 e D – Salários a pagar – R$ 160 C – Contribuições previdenciárias a recolher – R$ 160 Fato VII D – Salários a pagar – R$ 1.840 D – Contribuições previdenciárias a recolher – R$ 160 C – Caixa – R$ 2.000 ( ) Certo ( ) Errado 105 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br OPERAÇÕES COM MERCADORIAS 308. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) O imposto de importação e os impostos não recuperáveis junto ao fisco, diretamente atribuíveis à aquisição de mercadorias des- tinadas à revenda, devem compor o custo de aquisição desses estoques. ( ) Certo ( ) Errado 309. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) Valores anormais de desperdício de maté- ria-prima não são considerados custos de estoques e devem ser reconhecidos como despesas do período em que ocorreu o des- perdício. ( ) Certo ( ) Errado 310. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015) O custo de aquisição dos estoques compre- ende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos recuperáveis, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, mate- riais e serviços. ( ) Certo ( ) Errado 311. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR MTE – 2014) O custo do produto vendido apurado pelo método da média ponderada móvel será sempre um valor intermediário entre o cus- to apurado pelo método PEPS e o apurado pelo método UEPS. ( ) Certo ( ) Errado Uma empresa cujas operações de compra e venda estão sujeitas à incidência de ICMS de 17% apresenta, em um mesmo ano, as seguintes informações de seu estoque de mercadorias: 30/9 – estoque existente: 30 unidades a R$ 18,00 cada unidade; 6/10 – compras a prazo: 100 unidades a R$ 24,10 cada unidade; 7/10 – vendas a prazo: 60 unidades a R$ 36,14 cada unidade; 8/10 – compras à vista: 100 unidades a R$ 30,12 cada unidade; 9/10 – vendas à vista: 90 unidades a R$ 36,14 cada unidade. Acerca dessa situação, julgue os itens que se seguem, considerando que, no PEPS, saem asprimeiras unidades e ficam as últimas, e que o custo da mercadoria vendida (CMV) será correspondente às primeiras unidades a ingressarem no estoque. 312. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015) O valor total do estoque final pelo PEPS, que corresponde às 80 últimas unidades com- pradas em 8/10, é inferior a R$ 2.100,00. ( ) Certo ( ) Errado 313. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015) O valor do CMV, considerando-se o PEPS, é superior a R$ 3.000,00. ( ) Certo ( ) Errado 314. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015) Em regra, os tributos incidentes sobre as vendas e os serviços que se configuram como deduções da receita bruta são: o ICMS, o ISS, o PIS, a COFINS e o imposto so- bre importação. ( ) Certo ( ) Errado 106 www.acasadoconcurseiro.com.br 315. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015) O desconto comercial é uma redução do preço concedida no ato da venda, ao passo que o desconto financeiro é disponibilizado sob o compromisso de o cliente pagar a dí- vida até determinada data. Na DRE, o des- conto comercial é dedução da receita bruta; por sua vez, o desconto financeiro é despe- sa operacional financeira. ( ) Certo ( ) Errado Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no valor unitário de R$ 7,00, contemplando todos os custos de aquisição. Em 31/7/2015, o preço de reposição unitário das referidas merca- dorias havia alcançado o valor de R$ 7,80, ao passo que o preço de venda unitário esti- mado da mercadoria era R$ 12,50, e o gasto estimado necessário para a concretização da venda era R$ 1,50 por unidade. Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015. Com base na situação hipotética apresenta- da, julgue os próximos itens. 316. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) Em 31/7/2015, o valor justo de cada unida- de da mercadoria adquirida era R$ 11,00. ( ) Certo ( ) Errado 317. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) Em 31/7/2015, o custo corrente unitário das mercadorias adquiridas era R$ 7,80. ( ) Certo ( ) Errado 318. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) Em atendimento ao princípio do registro pelo valor original, que indica o custo histórico como a base de mensuração a ser utilizada para o registro inicial dos componentes patri- moniais, cada unidade da mercadoria adquiri- da deve ser reconhecida ao preço de R$ 7,00. ( ) Certo ( ) Errado 319. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO MPU – 2015) O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transfor- mação bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e à sua localização atuais. ( ) Certo ( ) Errado 320. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) Situação hipotética: Uma empresa mudou seu critério de avaliação de custos de estoque de PEPS para média ponderada móvel. Assertiva: Nessa situação, se houver deflação no merca- do dos produtos da empresa, a mudança de critério contábil adotada tenderá a reduzir o lucro bruto da empresa no exercício. ( ) Certo ( ) Errado 321. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) Os descontos incondicionais obtidos nas compras de mercadorias, quando a empre- sa opta por registrá-los, são contabilizados a débito de uma conta representativa dos re- feridos descontos e a crédito da conta mer- cadorias. ( ) Certo ( ) Errado 107 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 322. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) O lançamento contábil composto por um débito na conta matérias-primas, outro dé- bito na conta Imposto sobre Produtos In- dustrializados (IPI) a recuperar e um crédito na conta bancos é representativo do fato contábil compra de matéria-prima, à vista, com incidência do IPI. ( ) Certo ( ) Errado 323. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) Os itens que podem ser reconhecidos como custo dos estoques incluem a) lote de matérias-primas danificado por queda durante seu deslocamento ate a area produtiva. b) salários e encargos do almoxarife res- ponsável pelo estoque de produtos em processamento. c) custos de telefonia e salários e encargos do departamento de compra de maté- rias-primas industrializáveis. d) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados. e) encargos financeiros cobrados em aqui- sicao de materias-primas a prazo. 324. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) Um mercado, contribuinte do ICMS, adqui- riu, a prazo, mercadorias para revenda pelo valor, na nota fiscal, de R$ 200.000. O valor do ICMS, já incluído no valor das mercado- rias, e de R$ 36.000. Nessa situação hipotética, a) o valor de R$ 200.000 deve ser registra- do na contabilidade do mercado a cré- dito na conta de fornecedores. b) o ICMS sobre a compra deve ser regis- trado na conta de ICMS a pagar. c) o mercado não tem direito ao crédito do ICMS. d) a contabilidade deve registrar as mer- cadorias no estoque pelo valor de R$ 200.000. e) o ICMS deve ser lançado na conta con- tábil de ICMS a recuperar no ativo. 325. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) Uma empresa tinha os seguintes saldos contábeis, em reais, no início de janeiro de 2016. Considerando que, em janeiro de 2016, essa empresa tenha vendido todo o seu estoque, a vista, por R$ 52.500, sendo o ICMS que in- tegre o valor das vendas igual a R$ 6.400, assinale a opção correta. a) Se o reconhecimento da venda tiver sido feito de modo correto, então foi re- alizado o lançamento de débito em con- tas a receber e crédito no estoque. b) Apos a apuração do ICMS, a conta ICMS a recuperar deve ter apresentado saldo credor. c) O ICMS recolhido pela empresa foi su- perior a R$ 2.000. d) O valor da despesa do custo das merca- dorias vendidas deve ter sido registrado em conta patrimonial. e) O valor da receita liquida de vendas foi menor que R$ 45.000. 326. (CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE – 2016) A empresa X adquiriu, a prazo, em 1.o/4/2016, cem computadores por R$ 108 www.acasadoconcurseiro.com.br 1.000 cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, a vista, 50% do estoque por R$ 100.000; em 5/4/2016, um cliente dessa empresa devol- veu um computador. Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta, considerando que o estoque inicial da empresa X era igual a zero e des- prezando o impacto tributário. a) O custo das mercadorias vendidas foi inferior a R$ 48.000. b) O estoque final em 30/4/2016 era supe- rior a R$ 50.000. c) Na demonstração de resultado do perí- odo, o valor da receita líquida será infe- rior a R$ 50.000. d) Se as referidas transações foram as úni- cas que a empresa X teve no período em questão, então o lucro líquido dessa empresa foi superior ao lucro bruto. e) O lançamento contábil correto da de- volução do cliente seria a débito de for- necedor e a crédito de mercadorias em estoque. 327. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016) No estoque da empresa comercial RT Ltda., havia, no início de maio de 2015, 50 unida- des de raquetes de tênis, no valor de R$ 200 cada uma. Naquele mês, a empresa com- prou, no dia 10, 150 unidades desse mesmo produto, ao custo unitário de R$ 210, e, no dia 18, outras 120 unidades, ao custo total de R$ 26.400. Por apresentarem defeitos, em 24 de maio, 40 unidades da última com- pra foram devolvidas. A empresa registrou, também, duas vendas dessas raquetes, ao preço unitário de R$ 350: 80 unidades fo- ram vendidas em 15 de maio e 180 unida- des foram vendidas em 23 de maio. A em- presa mantém um controle permanente do estoque. Assinalea opção correta acerca das opera- ções apresentadas no mês de maio de 2015. a) O custo das vendas seria igual a R$ 63.875, se fosse utilizado o método primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS). b) Se fosse calculado pelo método da média ponderada, o valor do estoque, após a primeira venda, seria inferior a R$ 25.000. c) O estoque final, que era de 20 unidades, teria custo unitário de R$ 214, se fosse utilizado o método da média ponderada. d) O custo das vendas calculado pelo mé- todo da média ponderada é igual a R$ 91.000. e) Entre todos os métodos utilizados, o da média ponderada é aquele que fornece o menor custo das mercadorias vendidas. 328. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Caso uma economia apresente preços per- feitamente estáveis, o saldo final dos esto- ques será o mesmo, independentemente de o método escolhido ser a média ponderada ou o primeiro que entra, primeiro que sai. ( ) Certo ( ) Errado 329. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – 2016) Na compra de mercadorias à vista, caso seja utilizado o sistema de inventário permanen- te, deverão ser lançados estoques de mer- cadorias e impostos a recolher a débito, em contrapartida de disponível a crédito. ( ) Certo ( ) Errado 330. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) Uma indústria adquiriu matéria-prima com R$ 220 mil de preço na nota fiscal e pagou R$ 6 mil pelo frete desse produto à trans- portadora. Nessa negociação, estão presen- tes as alíquotas: 109 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br IPI = 10%; ICMS = 20%; PIS (não cumulativo) = 1,65% e COFINS (não cumulativo) = 7,6%. Nessa situação hipotética, o valor a ser regis- trado no ativo para a matéria-prima é igual a a) R$ 146.850. b) R$ 145.745. c) R$ 147.500. d) R$ 145.650. 331. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) Uma empresa, sujeita ao regime não cumu- lativo de PIS e COFINS, em determinado pe- ríodo apresentou os seguintes resultados: • faturamento bruto: R$ 300 mil; • IPI destacado no valor do faturamento bruto: R$ 30 mil; • descontos incondicionais: R$ 20 mil; • descontos condicionais: R$ 40 mil; • devolução de vendas: R$ 10 mil; • despesas com fornecimento de água: R$ 20 mil; • valor de aquisição de bens para reven- da: R$ 100 mil. Nessa situação, a base de cálculo do PIS e da COFINS é igual a a) R$ 120.000. b) R$ 100.000. c) R$ 80.000. d) R$ 140.000. 332. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE BA – 2017) O valor do custo de aquisição de estoques compreende o preço de compra a) acrescidos dos tributos, exceto os recu- peráveis, e os custos de transporte dire- tamente atribuíveis à aquisição, deduzi- dos os descontos comerciais. b) acrescidos dos tributos, exceto os recu- peráveis, deduzidos os custos de trans- porte e de seguro atribuíveis à aquisi- ção. c) deduzidos todos os impostos, os custos de transporte diretamente atribuíveis à aquisição e os descontos comerciais. d) sem deduções ou acréscimos decorren- tes do valor descrito na nota fiscal de aquisição. e) deduzidos todos os tributos incidentes sobre a mercadoria e acrescidos os cus- tos de armazenagem. Uma empresa adquiriu R$ 220.000 de ma- teriais para a produção, sendo recuperáveis R$ 20.000 de IPI e R$ 24.000 de ICMS. Con- siderando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens a respeito do tratamento contábil aplicável aos impostos e às contri- buições. 333. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- NISTRATIVO EBSERH – 2018) O lançamento contábil a ser realizado na data de aquisição dos materiais deverá ser o seguinte. D – Estoque de matérias-primas – R$ 176.000 D – IPI a recuperar – R$ 20.000 D – ICMS a recuperar – R$ 24.000 C – Fornecedores – R$ 220.000 334. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- NISTRATIVO EBSERH – 2018) O lançamento contábil a ser realizado no término do período de apuração do IPI de- verá ser o seguinte. D – IPI a recuperar – R$ 20.000 C – IPI a recolher – R$ 20.000 ( ) Certo ( ) Errado 335. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) Na contabilização da compra de mercado- rias, utilizando-se o método da conta mista e o sistema de inventário periódico, e consi- 110 www.acasadoconcurseiro.com.br derando-se que o pagamento seja realizado 50% à vista e 50% divididos em quatro par- celas, o lançamento utilizado será de segun- da fórmula. ( ) Certo ( ) Errado A seguir, são apresentados fatos, numera- dos de I a VII, relativos à empresa Comercial Varejos Ltda., que utiliza o sistema de con- ta-corrente para apurar o ICMS. I. Venda de mercadorias a prazo no valor de R$ 6.000, com desconto incondicional concedido de R$ 250. II. Contabilização de ajuste mensal relativo ao ICMS, considerando-se que já foi apura- do saldo credor de R$ 500 na conta ICMS a recuperar. 336. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) O desconto mencionado no fato I, nos ter- mos da legislação vigente, tem, obrigatoria- mente, de ser registrado. A contabilização do referido fato será da forma a seguir. D – Duplicatas a receber – R$ 6.000 C – Descontos incondicionais concedidos – R$ 250 C –Vendas de mercadorias – R$ 5.750 ( ) Certo ( ) Errado 337. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) Considerando-se que a empresa utiliza o sistema de conta-corrente para apurar o ICMS, o saldo credor mencionado no fato II indica que há valores a recolher ao Estado. Assim, o lançamento de ajuste na referida conta deverá ser feito conforme apresenta- do a seguir. D – ICMS a recuperar – R$ 500 C – ICMS a recolher – R$ 500 ( ) Certo ( ) Errado 338. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- TADO DO RS – 2018) Os abatimentos são obtidos ou concedidos em virtude de as empresas realizarem gran- des compras de mercadorias. ( ) Certo ( ) Errado 339. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- TADO DO RS – 2018) O pagamento de fretes de mercadorias en- viadas a clientes não implica ajuste da conta estoques no sistema de inventário perma- nente. ( ) Certo ( ) Errado 340. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU- TÁRIO SEFAZ DO RS – 2018) De acordo com o Pronunciamento Técni- co n.º 16 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC-16), no que se refere a es- toques, os gastos com o armazenamento de soja devem ser registrados nas demonstra- ções contábeis como a) produtos acabados. b) produtos em elaboração. c) direitos a receber. d) despesa diferida. e) despesa do exercício. 341. (CESPE – CEBRASPE – AFRE SEFAZ RS – 2019) Ao final do exercício social, uma empresa que utiliza o sistema de inventário periódi- co realizou a contagem de estoques; porém, em auditoria, o auditor deseja calcular o es- toque final de mercadorias com base nas in- formações contábeis. Para essa empresa, os saldos são os seguintes: • estoque inicial = R$ 55.000; • compras líquidas = R$ 100.000; 111 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br • receita de vendas = R$ 175.000; • lucro bruto = R$ 105.000. Nessa situação hipotética, desconsideran- do-se os efeitos de impostos/tributos e de demais receitas/despesas não citadas, o valor do estoque final de mercadorias com base nos saldos contábeis apresentados é igual a a) R$ 50.000. b) R$ 70.000. c) R$ 75.000. d) R$ 85.000. e) R$ 155.000. 342. (CESPE – CEBRASPE – AFRE SEFAZ RS – 2019) Se, indevidamente, a contabilidade de uma empresa superestimar seu saldo de esto- ques no inventário final do ano 20X1 e, embora constatado, esse problema não for corrigido, tal situação acarretará uma a) superestimação do lucro líquido do ano 20X1. b) subestimação do lucro líquido do ano 20X1. c) subestimação da situação líquida do ano 20X1. d) subestimação do custo da mercadoria vendida do ano 20X2. e) superestimação do lucro líquido do ano 20X2. DRE – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 343.(CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE MT – 2015) A tabela acima contém informações relati- vas às posições contábeis, com valores em reais, de determinada empresa em certo exercício social. Tendo como referência as informações da tabela e assuntos a ela cor- relatos, assinale a opção correta a respeito da demonstração do resultado do exercício. a) O lucro antes do imposto de renda e da CSLL somou R$ 52.000. b) As outras receitas e despesas somam R$ 7.000. c) A demonstração apurada segundo a Lei das Sociedades por Ações inicia-se com as vendas líquidas. d) O lucro bruto somou R$ 80.000. e) O lucro líquido do exercício totalizou R$ 13.000. 112 www.acasadoconcurseiro.com.br 344. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) Na demonstração do resultado do exercí- cio, a receita líquida de vendas é obtida por meio da dedução das despesas de IRPJ (im- posto de renda pessoa jurídica) e CSLL (con- tribuição social sobre o lucro líquido) da re- ceita bruta de vendas. ( ) Certo ( ) Errado 345. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- BRÁS – 2015) Para obtenção do lucro antes do imposto de renda, receitas e despesas não operacionais são deduzidas dos resultados operacionais. ( ) Certo ( ) Errado 346. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) Na demonstração do resultado do exercício, o lucro bruto representa a diferença entre a receita líquida e o custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos. ( ) Certo ( ) Errado 347. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) O valor das receitas de vendas a prazo que ainda não tenha sido recebido quando da elaboração da demonstração do resultado do exercício será evidenciado juntamente com o valor das demais receitas, em decor- rência do princípio da competência. ( ) Certo ( ) Errado 348. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDE- RAL DE CONTROLE EXTERNO TCU – 2015) Situação hipotética: As seguintes informa- ções constam da demonstração do resulta- do do exercício da empresa XYZ S.A. refe- rente ao exercício de 2014. Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o lucro bruto apurado pela companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o resultado anterior aos tri- butos sobre o lucro correspondeu a um pre- juízo superior a R$ 200.000,00. ( ) Certo ( ) Errado 349. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP – 2015) A demonstração de resultado do exercício (DRE), confronta receitas, custos e despe- sas, incorridos pela empresa, para apresen- tar os resultados (lucro ou prejuízo) aufe- ridos em determinado exercício social, os quais são contabilmente transferidos para as contas do patrimônio líquido, o que zera os saldos das contas de origem. ( ) Certo ( ) Errado 350. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDE- RAL DE CONTROLE EXTERNO TCU – 2015) O custo das mercadorias vendidas é mensura- do e apresentado de forma a demonstrar ao usuário, na DRE, o custo dos produtos acaba- dos e o custo dos produtos em elaboração. ( ) Certo ( ) Errado 113 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 351. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR GOVER- NAMENTAL CGE PI – 2015) O lucro anterior ao imposto de renda é obtido mediante dedução das despesas não opera- cionais e acréscimo das receitas não operacio- nais, com inclusão de resultados financeiros sobre o lucro ou prejuízo operacional. ( ) Certo ( ) Errado 352. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO MPU – 2015) Para disponibilizar informações relevantes, comparáveis e compreensíveis, a entidade deve apresentar separadamente rubricas de receitas oriundas de itens extraordiná- rios na demonstração do resultado. ( ) Certo ( ) Errado 353. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) A administração de uma entidade, a par- tir de avaliações de fatores históricos e se- toriais e da natureza da própria entidade, pode optar, na demonstração do resultado do exercício, pela classificação por natureza das despesas. ( ) Certo ( ) Errado 354. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) A receita líquida com a venda de produtos corresponde à diferença entre a receita bru- ta da venda dos produtos e o custo da sua produção. ( ) Certo ( ) Errado 355. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) A partir de 2009, as despesas decorrentes do pagamento de juros de empréstimos passaram a ser incluídas em um novo grupo de contas, denominado outras despesas, o qual substituiu o antigo grupo despesas não operacionais. ( ) Certo ( ) Errado 356. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) No Brasil, o lucro líquido contabilmente apurado difere do lucro utilizado para a apuração do imposto de renda, denomina- do lucro real. ( ) Certo ( ) Errado 357. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA – 2016) Para a apuração do resultado do exercício e o levantamento da demonstração do re- sultado, devem-se considerar as receitas — independentemente de seu efetivo re- cebimento — e a totalidade das despesas e custos — independentemente de já terem gerado receitas. ( ) Certo ( ) Errado 358. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – 2016) O modelo de demonstração do resultado do exercício previsto na Lei n.º 6.404/1976 inicia-se pela receita bruta, apurando-se a receita líquida a partir das deduções de im- postos sobre vendas, devoluções e outras deduções sobre a receita bruta. ( ) Certo ( ) Errado 114 www.acasadoconcurseiro.com.br 359. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC – 2016) Para fins de elaboração da demonstração do resultado do exercício, a receita de ven- da é contabilizada por ocasião da transfe- rência dos riscos e benefícios das mercado- rias, dos produtos e dos serviços fornecidos pela entidade. ( ) Certo ( ) Errado 360. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) A partir dos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), novos parâmetros para a contabilidade brasileira foram estabelecidos, incluindo as demons- trações contábeis a serem apresentadas. De acordo com os pronunciamentos do CPC, a demonstração do resultado do exercício ini- cia-se pela receita bruta de vendas, seguida pela dedução dos impostos, devoluções e abatimentos. ( ) Certo ( ) Errado 361. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- RIO TRE BA – 2017) O livro-razão de determinada empresa apresentou, ao final do exercício, as infor- mações a seguir. Considerando-se essas informações, no que se refere à elaboração da demonstração do resultado do exercício, é correto afirmar que a) o lucro operacional foi de R$ 120.000. b) o resultado antes das participações foi igual a R$ 132.000. c) o resultado antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro foi de R$ 180.000. d) o lucro operacional bruto foi de R$ 200.000. e) a receita operacional líquida foi igual a R$ 440.000. 362. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRE PE – 2017) Após o levantamento do balanço patrimo- nial da empresa Beta S.A., apresentado na tabela precedente, ocorreram as seguintes operações: • prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500; • pagamento de R$ 5.800 referentes a sa- lários; • apropriação de despesas financeiras referente às contas a pagar, no valor de R$ 400; • pagamento de R$ 200 relativos a despe- sas com tributos; 115 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br • venda de 50% dos investimentos, com recebimento de R$ 5.000 previsto para 30 dias; • pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de multa por atraso. Após a contabilização dos fatos anterior- mente descritos, o saldo apurado na de- monstração do resultado do exercício (DRE) apresentará um lucro inferiora R$ 10.000. ( ) Certo ( ) Errado 363. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- NISTRATIVO EBSERH – 2018) Na demonstração de resultados do exer- cício, as receitas devem ser apresentadas pelo critério de competência, avaliadas se- gundo seu custo histórico. ( ) Certo ( ) Errado 364. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) A demonstração do resultado do exercício deve ser elaborada em observância ao prin- cípio da competência. ( ) Certo ( ) Errado 365. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) O imposto sobre produtos industrializados integra a receita bruta apurada na demons- tração do resultado do exercício. ( ) Certo ( ) Errado 366. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TABILIDADE EBSERH – 2018) Os descontos e abatimentos incondicionais concedidos constituem montante destaca- do das despesas operacionais na demons- tração do resultado do exercício. ( ) Certo ( ) Errado 367. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR ESTA- DUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA – 2018) Conforme o disposto na Lei n.º 6.404/1976, a participação de empregados no resultado líquido da empresa será efetivada se houver a) saldo positivo após a dedução de preju- ízos e imposto sobre a renda. b) constituição de reserva de lucros ante- rior à referida participação. c) proposta de distribuição de resultado líquido do exercício. d) constituição de reserva de legal ante- riormente à referida participação. e) constituição de reserva para contingên- cias anteriormente à referida participa- ção. 368. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR ESTA- DUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA – 2018) A empresa Catex S.A., quando da finalização de seu resultado ao final do ano, apresen- tava lucro de R$ 288.500, antes do impos- to sobre a renda, o qual seria de R$ 43.275. Na empresa, há acordo de participação nos resultados para empregados e diretores nos percentuais de 10% e 5%, respectivamente. Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto na Lei n.º 6.404/1976, o valor to- tal a ser distribuído aos diretores é igual a a) R$ 11.035,13. b) R$ 14.425,00. c) R$ 12.261,25. d) R$ 24.522,50. e) R$ 28.850,00. 116 www.acasadoconcurseiro.com.br 369. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- LIGÊNCIA ABIN – 2018) Para fins de apuração da base de cálculo das participações estatutárias, o prejuízo acu- mulado e a provisão para o imposto de ren- da são deduzidos do resultado do exercício. Obrigatoriamente, a absorção do prejuízo deverá obedecer à seguinte ordem: lucros acumulados, reserva legal e reserva de lu- cros. ( ) Certo ( ) Errado 370. (CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- LIGÊNCIA ABIN – 2018) Na demonstração de resultado do exercício (DRE), as despesas devem ser subclassifica- das. A escolha da classificação dos gastos pela função da despesa ou pelos gastos por natureza está baseada na capacidade de o método proporcionar informação mais con- fiável e mais relevante à entidade, cumpri- das as determinações legais. ( ) Certo ( ) Errado 371. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO STM – 2018) Na demonstração de resultado, apesar de a legislação societária induzir a apresentação da despesa por função, ela também poderá ser apresentada de acordo com a sua natu- reza. ( ) Certo ( ) Errado 372. (CESPE – CEBRASPE – ACE TCE MG – 2018) A tabela seguinte apresenta dados, em re- ais, retirados da demonstração do resultado do exercício de uma companhia no período de 20XX. Considerando-se essa tabela, o valor da re- ceita líquida relativo ao período em questão é igual a a) R$ 560.000. b) R$ 200.000. c) R$ 550.000. d) R$ 160.000. e) R$ 510.000. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO E DO PASSIVO 373. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP – 2015) Os direitos e os títulos de crédito devem ser avaliados entre os critérios custo de aquisi- ção ou valor de mercado — dos dois, o me- nor —, admitindo-se o aumento do custo de aquisição até o limite do valor de mer- cado para registro de variação monetária, variação cambial ou juros acrescidos. ( ) Certo ( ) Errado 117 Receita Federal VIP (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza www.acasadoconcurseiro.com.br 374. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP – 2015) A empresa deverá constituir provisão para perdas prováveis, como conta redutora do ativo correspondente, quando forem com- provadas perdas permanentes nos investi- mentos em participações societárias. ( ) Certo ( ) Errado 375. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP – 2015) Os métodos de avaliação das participações societárias são definidos como valor pre- sente, valor de realização e equivalência pa- trimonial. ( ) Certo ( ) Errado 376. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 2015) Uma empresa comercializa determinado produto agrícola, cuja cotação no mercado principal é de R$ 1.000 e no mercado mais vantajoso é de R$ 1.100. Nesse caso, o valor justo do produto agrícola no momento da colheita será de R$ 1.000. ( ) Certo ( ) Errado 377. (CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016) Situação hipotética: Um ente federativo adquiriu um terreno por R$ 120.000,00. Depois de ter gasto mais de R$ 80.000,00 com benfeitorias, recebeu uma proposta de venda no valor de R$ 500.000,00, que foi re- cusada. O gestor solicitou ao contador que registrasse tal valoração na contabilidade do ente. Assertiva: Nessa situação, caso o contador faça o registro contábil de acordo com o pe- dido do gestor, esse registro estará de acor- do com as regras contábeis vigentes. ( ) Certo ( ) Errado 378. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA – 2016) Na avaliação dos estoques que uma entida- de mantém para a venda, utiliza-se a regra do valor de custo ou a do valor de mercado, devendo-se optar pelo menor valor. ( ) Certo ( ) Errado 379. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) De acordo com os critérios de avaliação do passivo, as obrigações em moeda estran- geira que contenham cláusula de paridade cambial serão a) convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. b) mantidas em moeda estrangeira no ba- lanço. c) convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio da data da assunção do com- promisso. d) convertidas em moeda nacional à mé- dia ponderada da taxa de câmbio entre a data de assunção da obrigação e a data do balanço. 380. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE PE – 2017) Embora seja responsável pela nomeação de quatro dos cinco diretores da companhia Beta, a companhia Gama possui apenas 15% das ações com direito a voto da com- panhia Beta. Nessa situação, a companhia Gama devera avaliar sua participação na companhia Beta pelo método de custo. ( ) Certo ( ) Errado 118 www.acasadoconcurseiro.com.br 381. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- NISTRATIVO EBSERH – 2018) Enquanto o custo deduzido da depreciação, amortização ou exaustão, revisado periodi- camente pela avaliação de recuperabilidade do valor investido, é o critério de avaliação de ativos imobilizados na maior parte das empresas, nas empresas agrícolas, os ativos biológicos devem, em geral, ser avaliados a valor justo. ( ) Certo ( ) Errado 382. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- TADO DO RS – 2018) Na elaboração do balanço patrimonial rela- tivo ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, determinada sociedade anônima adotou os procedimentos a seguir. I. O resultado positivo do período foi apre- sentado em uma conta específica do patri- mônio líquido, denominada lucros ou preju- ízos acumulados. II. Para fins de avaliação contábil, consi- derou-se o valor justo das matérias-primas como o preço pelo qual esses ativos po- deriam ter sido vendidos pela empresa na data do balanço. III. Os saldos devedores e credores em que não havia direito de compensação foram apresentados separadamente. IV. As doações e subvenções para investi- mentos foram classificadas no patrimônio líquido comoreservas de capital. V. As ações em tesouraria foram apresen- tadas no balanço retificando a conta de patrimônio líquido que registrava a origem dos recursos utilizados na sua aquisição. Estão em conformidade com o disposto na legislação societária apenas os procedimen- tos constantes dos itens a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e V. e) IV e V. Gabarito: 1. C 2. E 3. E 4. C 5. E 6. E 7. E 8. A 9. C 10. C 11. C 12. C 13. C 14. C 15. C 16. C 17. E 18. E 19. C 20. C 21. E 22. E 23. C 24. E 25. C 26. C 27. C 28. C 29. C 30. E 31. D 32. E 33. E 34. C 35. E 36. E 37. C 38. E 39. C 40. C 41. E 42. C 43. C 44. Anulada 45. C 46. C 47. E 48. D 49. A 50. E 51. C 52. C 53. C 54. E 55. C 56. E 57. C 58. E 59. E 60. C 61. C 62. C 63. E 64. E 65. E 66. E 67. E 68. A 69. C 70. E 71. C 72. E 73. C 74. E 75. C 76. E 77. B 78. C 79. E 80. C 81. E 82. C 83. E 84. E 85. C 86. C 87. E 88. C 89. C 90. E 91. A 92. A 93. A 94. A 95. C 96. C 97. C 98. C 99. E 100. C 101. C 102. E 103. C 104. E 105. C 106. E 107. C 108. C 109. C 110. C 111. E 112. E 113. E 114. B 115. E 116. A 117. B 118. C 119. C 120. C 121. A 122. E 123. E 124. E 125. E 126. E 127. E 128. C 129. A 130. E 131. E 132. C 133. C 134. E 135. C 136. E 137. B 138. B 139. D 140. C 141. E 142. E 143. E 144. C 145. E 146. E 147. E 148. C 149. C 150. C 151. C 152. E 153. C 154. C 155. E 156. E 157. C 158. C 159. E 160. E 161. E 162. B 163. A 164. C 165. E 166. C 167. E 168. E 169. C 170. B 171. C 172. C 173. E 174. E 175. E 176. E 177. E 178. D 179. E 180. A 181. E 182. E 183. E 184. E 185. E 186. E 187. E 188. E 189. E 190. E 191. C 192. C 193. E 194. C 195. E 196. E 197. C 198. D 199. B 200. C 201. D 202. C 203. B 204. D 205. C 206. E 207. C 208. E 209. E 210. B 211. E 212. B 213. E 214. A 215. A 216. E 217. C 218. C 219. C 220. C 221. C 222. C 223. E 224. B 225. E 226. E 227. E 228. C 229. D 230. C 231. C 232. B 233. E 234. E 235. C 236. E 237. B 238. Anulada 239. E 240. C 241. C 242. E 243. C 244. D 245. C 246. C 247. E 248. C 249. A 250. C 251. C 252. E 253. E 254. C 255. C 256. E 257. E 258. B 259. A 260. D 261. E 262. E 263. C 264. E 265. E 266. E 267. C 268. A 269. D 270. E 271. E 272. Anulada 273. C 274. C 275. Anulada 276. E 277. C 278. C 279. E 280. E 281. C 282. E 283. C 284. C 285. E 286. E 287. C 288. E 289. C 290. C 291. E 292. E 293. E 294. D 295. C 296. A 297. E 298. B 299. E 300. E 301. E 302. D 303. B 304. E 305. C 306. C 307. C 308. C 309. C 310. E 311. E 312. C 313. C 314. E 315. C 316. E 317. C 318. C 319. C 320. E 321. E 322. C 323. B 324. E 325. C 326. B 327. B 328. C 329. E 330. C 331. D 332. A 333. C 334. E 335. C 336. E 337. C 338. E 339. C 340. Anulada 341. D 342. A 343. A 344. E 345. E 346. C 347. C 348. E 349. C 350. E 351. E 352. E 353. C 354. E 355. E 356. C 357. E 358. C 359. C 360. E 361. D 362. C 363. E 364. C 365. E 366. C 367. A 368. A 369. E 370. C 371. C 372. C 373. E 374. C 375. E 376. C 377. E 378. E 379. A 380. E 381. C 382. D Contabilidade Geral 119www.acasadoconcurseiro.com.br LEI 6.404/76 ATUALIZADA CAPÍTULO XV EXERCÍCIO SOCIAL E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Seção I EXERCÍCIO SOCIAL Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no es- tatuto. Parágrafo único. Na constituição da compa- nhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa. Seção II DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Disposições Gerais Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a di- retoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demons- trações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I – balanço patrimonial; II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III – demonstração do resultado do exercí- cio; e IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valo- res correspondentes das demonstrações do exercício anterior. § 2º Nas demonstrações, as contas seme- lhantes poderão ser agrupadas; os peque- nos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapas- sem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como “diversas contas” ou “contas-correntes”. § 3º As demonstrações financeiras regis- trarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assem- bleia-geral. § 4º As demonstrações serão complementa- das por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis ne- cessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. § 5º As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecio- nadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 120 www.acasadoconcurseiro.com.br II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) III – fornecer informações adicionais não in- dicadas nas próprias demonstrações finan- ceiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente es- toques, dos cálculos de depreciação, amor- tização e exaustão, de constituição de provi- sões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realiza- ção de elementos do ativo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (Art. 247,Parágrafo úni- co); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (Art. 182,§ 3º ); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) d) os ônus reais constituídos sobre elemen- tos do ativo, as garantias prestadas a tercei- ros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) g) as opções de compra de ações outorga- das e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) h) os ajustes de exercícios anteriores (Art. 186,§ 1º); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) i) os eventos subsequentes à data de encerra- mento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação fi- nanceira e os resultados futuros da compa- nhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) § 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) § 7º A Comissão de Valores Mobiliários po- derá, a seu critério, disciplinar de forma di- versa o registro de que trata o§ 3º deste ar- tigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) Escrituração Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obe- diência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade ge- ralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. § 1º As demonstrações financeiras do exer- cício em que houvermodificação de mé- todos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e res- saltar esses efeitos. § 2º A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qual- quer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legisla- ção especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou cri- térios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a ela- boração de outras demonstrações financei- Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 121www.acasadoconcurseiro.com.br ras. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) II – (revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) § 3º As demonstrações financeiras das com- panhias abertas observarão, ainda, as nor- mas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente sub- metidas a auditoria por auditores indepen- dentes nela registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) § 4º As demonstrações financeiras serão as- sinadas pelos administradores e por conta- bilistas legalmente habilitados. § 5º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o§ 3º deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstra- ções financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) Seção III BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de Contas Art. 178. No balanço, as contas serão classifica- das segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o co- nhecimento e a análise da situação financeira da companhia. § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) II – ativo não circulante, composto por ati- vo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) § 2º No passivo, as contas serão classifica- das nos seguintes grupos: I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avalia- ção patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (In- cluído pela Lei nº 11.941, de 2009) § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente. Ativo Art. 179. As contas serão classificadas do se- guinte modo: I – no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recur- sos em despesas do exercício seguinte; II – no ativo realizável a longo prazo: os direi- tos realizáveis após o término do exercício se- guinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), direto- res, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; III – em investimentos: as participações per- manentes em outras sociedades e os direi- tos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; 122 www.acasadoconcurseiro.com.br IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destina- dos à manutenção das atividades da com- panhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. Passivo Exigível Art. 180. As obrigações da companhia, inclusi- ve financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no pas- sivo circulante, quando se vencerem no exercí- cio seguinte, e no passivo não circulante, se ti- verem vencimento em prazo maior, observado o disposto noParágrafo único doArt. 179 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) Resultados de Exercícios Futuros (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009) Patrimônio Líquido Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do pre- ço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos ca- sos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes benefi- ciárias e bônus de subscrição; c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007) d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007) § 2º Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitali- zado. § 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não com- putadas no resultado do exercício em obe- diência ao regime de competência, as con- trapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Va- lores Mobiliários, com base na competência conferida pelo§ 3º doArt. 177 desta Lei. (Re- dação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) § 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropria- ção de lucros da companhia. § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aqui- sição. Critérios de Avaliação do Ativo Art. 183. No balanço, os elementos do ativo se- rão avaliados segundo os seguintes critérios: I – as aplicações em instrumentos finan- ceiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 123www.acasadoconcurseiro.com.br a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou dis- poníveis para venda; e (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposi- ções legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for infe- rior, no caso das demais aplicações e os di- reitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) II – os direitos que tiverem por objeto mer- cadorias e produtos do comércio da compa- nhia, assim como matérias-primas, produ- tos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, dedu- zido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;III – os investimentos em participação no ca- pital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como perma- nente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; IV – os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao va- lor de mercado, quando este for inferior; V – os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amorti- zação ou exaustão; VI – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortiza- ção; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 1º Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) a) das matérias-primas e dos bens em almo- xarifado, o preço pelo qual possam ser re- postos, mediante compra no mercado; b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante ven- da no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um de- terminado instrumento financeiro: (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) 1) o valor que se pode obter em um merca- do ativo com a negociação de outro instru- mento financeiro de natureza, prazo e risco similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 2) o valor presente líquido dos fluxos de cai- xa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou (Incluí- do pela Lei nº 11.638,de 2007) 3) o valor obtido por meio de modelos ma- temático-estatísticos de precificação de ins- trumentos financeiros. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será re- gistrada periodicamente nas contas de: (Re- dação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 124 www.acasadoconcurseiro.com.br a) depreciação, quando corresponder à per- da do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou ob- solescência; b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisi- ção de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existên- cia ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa ex- ploração. § 3º A companhia deverá efetuar, periodi- camente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no in- tangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de inter- romper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprova- do que não poderão produzir resultados su- ficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) II – revisados e ajustados os critérios utiliza- dos para determinação da vida útil econô- mica estimada e para cálculo da deprecia- ção, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 4º Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica con- tábil. Critérios de Avaliação do Passivo Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes cri- térios: I – as obrigações, encargos e riscos, conhe- cidos ou calculáveis, inclusive Imposto so- bre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito re- levante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) Critérios de Avaliação em Operações Societárias (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, com base na competência confe- rida pelo§ 3º doArt. 177 desta Lei, normas es- peciais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações societá- rias ou negócios. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) Correção Monetária (Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989) Seção IV DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará: I – o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção mone- tária do saldo inicial; II – as reversões de reservas e o lucro líqui- do do exercício; Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 125www.acasadoconcurseiro.com.br III – as transferências para reservas, os divi- dendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período. § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a deter- minado exercício anterior, e que não pos- sam ser atribuídos a fatos subseqüentes. § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e pode- rá ser incluída na demonstração das muta- ções do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia. Seção V DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Art. 187. A demonstração do resultado do exer- cício discriminará: I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III – as despesas com as vendas, as despe- sas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV – o lucro ou prejuízo operacional, as ou- tras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) V – o resultado do exercício antes do Impos- to sobre a Renda e a provisão para o impos- to; VI – as participações de debêntures, em- pregados, administradores e partes bene- ficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. § 1º Na determinação do resultado do exer- cício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua reali- zação em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a es- sas receitas e rendimentos. § 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007) Seção VIDEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA E DO VALOR ADICIONADO (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) Art. 188. As demonstrações referidas nos inci- sos IV e V do caput doArt. 176 desta Lei indi- carão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mí- nimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) a) das operações; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 126 www.acasadoconcurseiro.com.br II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acio- nistas, governo e outros, bem como a par- cela da riqueza não distribuída. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) CAPÍTULO XVI LUCRO, RESERVAS E DIVIDENDOS Seção I LUCRO Dedução de Prejuízos e Imposto sobre a Renda Art. 189. Do resultado do exercício serão dedu- zidos, antes de qualquer participação, os pre- juízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda. Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lu- cros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem. Participações Art. 190. As participações estatutárias de em- pregados, administradores e partes benefici- árias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que rema- nescerem depois de deduzida a participação an- teriormente calculada. Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento das participações dos administradores e das partes beneficiárias o disposto nosParágra- fos do artigo 201. Lucro Líquido Art. 191. Lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que remanescer depois de deduzi- das as participações de que trata o artigo 190. Proposta de Destinação do Lucro Art. 192. Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos da adminis- tração da companhia apresentarão à assem- bleia-geral ordinária, observado o disposto nos artigos 193 a 203 e no estatuto, proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exer- cício. Seção II RESERVAS E RETENÇÃO DE LUCROS Reserva Legal Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva le- gal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. § 1º A companhia poderá deixar de cons- tituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o§ 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social. § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente po- derá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. Reservas Estatutárias Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: I – indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; II – fixe os critérios para determinar a parce- la anual dos lucros líquidos que serão desti- nados à sua constituição; e III – estabeleça o limite máximo da reserva. Reservas para Contingências Art. 195. A assembleia-geral poderá, por pro- posta dos órgãos da administração, destinar Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 127www.acasadoconcurseiro.com.br parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício fu- turo, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. § 1º A proposta dos órgãos da administra- ção deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva. § 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. Reserva de Incentivos Fiscais (Incluí- do pela Lei nº 11.638,de 2007) Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por pro- posta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subven- ções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do divi- dendo obrigatório (inciso I do caput doArt. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) Retenção de Lucros Art. 196. A assembleia-geral poderá, por pro- posta dos órgãos da administração, deliberar re- ter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado. § 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da re- tenção de lucros proposta, deverá compre- ender todas as fontes de recursos e aplica- ções de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, sal- vo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento. § 2º O orçamento poderá ser aprovado na assembleia-geral ordinária que deliberar so- bre o balanço do exercício. § 2º O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral ordinária que deliberar so- bre o balanço do exercício e revisado anual- mente, quando tiver duração superior a um exercício social. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) Reserva de Lucros a Realizar Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou doArt. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assem- bleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) § 1º Para os efeitos deste artigo, conside- ra-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos se- guintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) I – o resultado líquido positivo da equiva- lência patrimonial (Art. 248); e (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001) II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o tér- mino do exercício social seguinte. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) § 2º A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do di- videndo obrigatório e, para efeito do inciso III doArt. 202, serão considerados como in- tegrantes da reserva os lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a se- rem realizados em dinheiro. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001) Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros Art. 198. A destinação dos lucros para constitui- ção das reservas de que trata o artigo 194 e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202). 128 www.acasadoconcurseiro.com.br Limite do Saldo das Reservas de Lucro (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o ca- pital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na inte- gralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) Reserva de Capital Art. 200. As reservas de capital somente pode- rão ser utilizadas para: I – absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lu- cros (artigo 189,Parágrafo único); II – resgate, reembolso ou compra de ações; III – resgate de partes beneficiárias; IV – incorporação ao capital social; V – pagamento de dividendo aações prefe- renciais, quando essa vantagem lhes for as- segurada (artigo 17,§ 5º). Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias po- derá ser destinada ao resgate desses títulos. Seção III DIVIDENDOS Origem Art. 201. A companhia somente pode pagar di- videndos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais de que trata o§ 5º do artigo 17. § 1º A distribuição de dividendos com ino- bservância do disposto neste artigo implica responsabilidade solidária dos administra- dores e fiscais, que deverão repor à caixa social a importância distribuída, sem prejuí- zo da ação penal que no caso couber. § 2º Os acionistas não são obrigados a res- tituir os dividendos que em boa-fé tenham recebido. Presume-se a má-fé quando os di- videndos forem distribuídos sem o levanta- mento do balanço ou em desacordo com os resultados deste. Dividendo Obrigatório Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determi- nada de acordo com as seguintes normas: (Re- dação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) I – metade do lucro líquido do exercício di- minuído ou acrescido dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) a) importância destinada à constituição da reserva legal (Art. 193); e (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001) b) importância destinada à formação da re- serva para contingências (Art. 195) e rever- são da mesma reserva formada em exercí- cios anteriores; (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001) II – o pagamento do dividendo determina- do nos termos do inciso I poderá ser limi- tado ao montante do lucro líquido do exer- cício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar (Art. 197); (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) III – os lucros registrados na reserva de lu- cros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acres- cidos ao primeiro dividendo declarado após a realização. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) § 1º O estatuto poderá estabelecer o divi- dendo como porcentagem do lucro ou do Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 129www.acasadoconcurseiro.com.br capital social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos ór- gãos de administração ou da maioria. § 2º Quando o estatuto for omisso e a assembleia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o divi- dendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lí- quido ajustado nos termos do inciso I deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) § 3º A assembleia-geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de divi- dendo inferior ao obrigatório, nos termos deste artigo, ou a retenção de todo o lucro líquido, nas seguintes sociedades: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) I – companhias abertas exclusivamente para a captação de recursos por debêntures não conversíveis em ações; (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001) II – companhias fechadas, exceto nas con- troladas por companhias abertas que não se enquadrem na condição prevista no inci- so I. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001) § 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incom- patível com a situação financeira da com- panhia. O conselho fiscal, se em funcio- namento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da assembleia-geral, ex- posição justificativa da informação transmi- tida à assembleia. § 5º Os lucros que deixarem de ser distribu- ídos nos termos do§ 4º serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, de- verão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia. § 6º Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuí- dos como dividendos. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001) Resolução CFC 1.330/11 – Escrituração Contábil Atualizada pela NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – ITG 2000 (R1), DE 5 DE DEZEMBRO DE 2014 Objetivo 1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela en- tidade para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda e a manuten- ção da documentação e de arquivos contá- beis e a responsabilidade do profissional da contabilidade. Alcance 2. Esta Interpretação deve ser adotada por todas as entidades, independente da natu- reza e do porte, na elaboração da escritu- ração contábil, observadas as exigências da legislação e de outras normas aplicáveis, se houver. Formalidades da escrituração contábil 3. A escrituração contábil deve ser realiza- da com observância aos Princípios de Con- tabilidade. 4. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às necessida- des de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a ser observado. O deta- lhamento dos registros contábeis é direta- mente proporcional à complexidade das 130 www.acasadoconcurseiro.com.br operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis e, exceto nos ca- sos em que uma autoridade reguladora as- sim o requeira, não devem necessariamen- te observar um padrão pré-definido. 5. A escrituração contábil deve ser execu- tada: a) em idioma e em moeda corrente nacio- nais; b) em forma contábil; c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; d) com ausência de espaços em branco, en- trelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em ele- mentos que comprovem ou evidenciem fa- tos contábeis. 6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo: a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; b) conta devedora; c) conta credora; d) histórico que represente a essência eco- nômica da transação ou o código de histó- rico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio; e) valor do registro contábil; f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que inte- gram um mesmo lançamento contábil. 7. O registro contábil deve conter o núme- ro de identificação do lançamento em or- dem sequencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que compro- vem ou evidenciem fatos contábeis. 8. A terminologia utilizada no registro con- tábil deve expressar a essência econômica da transação. 9. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma não digital, devem revestir-se de formalida- des extrínsecas, tais como: a) serem encadernados; b) terem suas folhas numeradas sequen- cialmente; c) conterem termo de abertura e de encer- ramento assinados pelo titular ou represen- tante legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho Regional de Contabilidade. 10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como: a) serem assinados digitalmente pela en- tidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado; b) quando exigível por legislação específi-ca, serem autenticados no registro público ou entidade competente. (Alterada pela ITG 2000 (R1)) 11. Admite-se o uso de códigos e/ou abre- viaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, de- vendo constar o significado dos códigos e/ ou abreviaturas no Livro Diário ou em regis- tro especial revestido das formalidades ex- trínsecas de que tratam os itens 9 e 10. 12. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e de responsabilidade exclusivas do profissio- nal da contabilidade legalmente habilitado. 13. As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou de repre- Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 131www.acasadoconcurseiro.com.br sentante legal da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado. Livro diário e livro razão 14. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento proban- te, todas as operações ocorridas, e quais- quer outros fatos que provoquem variações patrimoniais. 15. Quando o Livro Diário e o Livro Razão fo- rem gerados por processo que utilize fichas ou folhas soltas, deve ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”. 16. No caso da entidade adotar processo eletrônico ou mecanizado para a sua escri- turação contábil, os formulários de folhas soltas, devem ser numerados mecânica ou tipograficamente e encadernados em forma de livro. 17. Em caso de escrituração contábil em for- ma digital, não há necessidade de impres- são e encadernação em forma de livro, po- rém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente deve ser man- tido pela entidade. 18. Os registros auxiliares, quando adota- dos, devem obedecer aos preceitos gerais da escrituração contábil. 19. A entidade é responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão com- petente e por averbações exigidas pela le- gislação de recuperação judicial, sendo atribuição do profissional de contabilidade a comunicação formal dessas exigências à entidade. Escrituração contábil de filial 20. A entidade que tiver unidade operacio- nal ou de negócios, quer como filial, agên- cia, sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentraliza- do, deve ter registros contábeis que permi- tam a identificação das transações de cada uma dessas unidades. 21. A escrituração de todas as unidades deve integrar um único sistema contábil. 22. A opção por escrituração descentraliza- da fica a critério da entidade. 23. Na escrituração descentralizada, deve ser observado o mesmo grau de detalha- mento dos registros contábeis da matriz. 24. As contas recíprocas relativas às transa- ções entre matriz e unidades, bem como entre estas, devem ser eliminadas quando da elaboração das demonstrações contá- beis da entidade. 25. As despesas e as receitas que não pos- sam ser atribuídas às unidades devem ser registradas na matriz e distribuídas para as unidades de acordo com critérios da admi- nistração da entidade. Documentação contábil 26. Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamen- tos na escrituração da entidade e compre- ende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração. 27. A documentação contábil é hábil quan- do revestida das características intrínsecas ou extrínsecas essenciais, definidas na legis- lação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”. 28. Os documentos em papel podem ser di- gitalizados e armazenados em meio magné- tico, desde que assinados pelo responsável pela entidade e pelo profissional da conta- bilidade regularmente habilitado, devendo ser submetidos ao registro público compe- tente. 132 www.acasadoconcurseiro.com.br Contas de compensação 29. Contas de compensação constituem sis- tema próprio para controle e registro dos fatos relevantes que resultam em assunção de direitos e obrigações da entidade cujos efeitos materializar-se-ão no futuro e que possam se traduzir em modificações no pa- trimônio da entidade. 30. Exceto quando de uso mandatório por ato de órgão regulador, a escrituração das contas de compensação não é obrigatória. Nos casos em que não forem utilizadas, a entidade deve assegurar-se que possui ou- tros mecanismos que permitam acumular as informações que de outra maneira esta- riam controladas nas contas de compensa- ção. Retificação de lançamento contábil 31. Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na escrituração contábil da enti- dade e pode ser feito por meio de: a) estorno; b) transferência; e c) complementação. 32. Em qualquer das formas citadas no item 31, o histórico do lançamento deve precisar o motivo da retificação, a data e a localiza- ção do lançamento de origem. 33. O estorno consiste em lançamento in- verso àquele feito erroneamente, anulan- do-o totalmente. 34. Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta inde- vidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta adequada. 35. Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente comple- mentar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado. 36. Os lançamentos realizados fora da épo- ca devida devem consignar, nos seus histó- ricos, as datas efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 133www.acasadoconcurseiro.com.br CÓDIGO CIVIL – Lei nº 10.406/2002 CAPÍTULO IV DA ESCRITURAÇÃO Art. 1.179. O empresário e a sociedade em- presária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em corres- pondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. § 1º Salvo o disposto noArt. 1.180, o núme- ro e a espécie de livros ficam a critério dos interessados. § 2º É dispensado das exigências deste ar- tigo o pequeno empresário a que se refere oArt. 970. Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser subs- tituído por fichas no caso de escrituração meca- nizada ou eletrônica. Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico. Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, an- tes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis. Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer au- tenticar livros não obrigatórios. Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto noArt. 1.174, a escrituração ficará sob a responsabili- dade de contabilista legalmente habilitado, sal- vo se nenhum houver na localidade. Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as mar- gens. Parágrafo único. É permitido o uso de có- digo de números ou de abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente au- tenticado. Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com indivi- duação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou repro- dução, todas as operações relativas ao exercício da empresa. § 1º Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o perí- odo de trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou re- alizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livrosauxiliares regu- larmente autenticados, para registro indi- vidualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação. § 2º Serão lançados no Diário o balanço pa- trimonial e o de resultado econômico, de- vendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária. Art. 1.185. O empresário ou sociedade empre- sária que adotar o sistema de fichas de lança- mentos poderá substituir o livro Diário pelo li- vro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas formalidades extrínsecas exigidas para aquele. Art. 1.186. O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado de modo que registre: I – a posição diária de cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo, em forma de balancetes diários; II – o balanço patrimonial e o de resultado econômico, no encerramento do exercício. 134 www.acasadoconcurseiro.com.br Art. 1.187. Na coleta dos elementos para o in- ventário serão observados os critérios de avalia- ção a seguir determinados: I – os bens destinados à exploração da ati- vidade serão avaliados pelo custo de aqui- sição, devendo, na avaliação dos que se desgastam ou depreciam com o uso, pela ação do tempo ou outros fatores, atender- -se à desvalorização respectiva, criando-se fundos de amortização para assegurar-lhes a substituição ou a conservação do valor; II – os valores mobiliários, matéria-prima, bens destinados à alienação, ou que cons- tituem produtos ou artigos da indústria ou comércio da empresa, podem ser estimados pelo custo de aquisição ou de fabricação, ou pelo preço corrente, sempre que este for in- ferior ao preço de custo, e quando o preço corrente ou venal estiver acima do valor do custo de aquisição, ou fabricação, e os bens forem avaliados pelo preço corrente, a dife- rença entre este e o preço de custo não será levada em conta para a distribuição de lu- cros, nem para as percentagens referentes a fundos de reserva; III – o valor das ações e dos títulos de renda fixa pode ser determinado com base na res- pectiva cotação da Bolsa de Valores; os não cotados e as participações não acionárias serão considerados pelo seu valor de aqui- sição; IV – os créditos serão considerados de con- formidade com o presumível valor de reali- zação, não se levando em conta os prescri- tos ou de difícil liqüidação, salvo se houver, quanto aos últimos, previsão equivalente. Parágrafo único. Entre os valores do ativo podem figurar, desde que se preceda, anu- almente, à sua amortização: I – as despesas de instalação da sociedade, até o limite correspondente a dez por cento do capital social; II – os juros pagos aos acionistas da socie- dade anônima, no período antecedente ao início das operações sociais, à taxa não su- perior a doze por cento ao ano, fixada no estatuto; III – a quantia efetivamente paga a título de aviamento de estabelecimento adquirido pelo empresário ou sociedade. Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá expri- mir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, in- dicará, distintamente, o ativo e o passivo. Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balan- ço patrimonial, em caso de sociedades coli- gadas. Art. 1.189. O balanço de resultado econômi- co, ou demonstração da conta de lucros e per- das, acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e débito, na forma da lei es- pecial. Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar di- ligência para verificar se o empresário ou a so- ciedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei. Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibi- ção integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões rela- tivas a sucessão, comunhão ou sociedade, ad- ministração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência. § 1º O juiz ou tribunal que conhecer de me- dida cautelar ou de ação pode, a requeri- mento ou de ofício, ordenar que os livros de qualquer das partes, ou de ambas, sejam examinados na presença do empresário ou da sociedade empresária a que pertence- rem, ou de pessoas por estes nomeadas, para deles se extrair o que interessar à questão. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 135www.acasadoconcurseiro.com.br § 2º Achando-se os livros em outra jurisdi- ção, nela se fará o exame, perante o respec- tivo juiz. Art. 1.192. Recusada a apresentação dos livros, nos casos do artigo antecedente, serão apreen- didos judicialmente e, no do seu§ 1º, ter-se-á como verdadeiro o alegado pela parte contrária para se provar pelos livros. Parágrafo único. A confissão resultante da recusa pode ser elidida por prova documen- tal em contrário. Art. 1.193. As restrições estabelecidas neste Capítulo ao exame da escrituração, em parte ou por inteiro, não se aplicam às autoridades fazendárias, no exercício da fiscalização do pa- gamento de impostos, nos termos estritos das respectivas leis especiais. Art. 1.194. O empresário e a sociedade empre- sária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocan- te aos atos neles consignados. Art. 1.195. As disposições deste Capítulo apli- cam-se às sucursais, filiais ou agências, no Bra- sil, do empresário ou sociedade com sede em país estrangeiro. Principais Trechos dos Pronunciamentos do CPC TEXTOS ATUALIZADOS ATÉ A REVISÃO DE PRO- NUNCIAMENTOS TÉCNICOS – Nº 13, de 05.10.18 (ÚLTIMA REVISÃO FEITA) CPC 00 (R1) – Pronunciamento Conceitual Básico Prefácio Esta versão da Estrutura Conceitual inclui dois capítulos que o IASB aprovou como re- sultado da primeira fase do projeto da Es- trutura, o capítulo 1 Objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de propósito geral e o capítulo 3 Caracterís- ticas qualitativas da informação contábil- -financeira útil. O capítulo 2 tratará do conceito relativo à entidade que divulga a informação. O capí- tulo 4 contém o texto remanescente da an- tiga Estrutura Conceitual. O CPC adenda a este Prefácio as seguintes observações: As modificações introduzidas nesta Estrutu- ra Conceitual por meio dos Capítulos 1 e 3 foram elaboradas conjuntamente pelo IASB e pelo FASB (US Financial Accounting Stan- dards Board). No Capítulo 1, o CPC chama a atenção para os seguintes tópicos que estão salientados nas Bases para Conclusões emitidas pelos IASB e FASB para justificarem as modifica- ções e emitirem esta nova versão da Estru- tura Conceitual: a) posicionamento mais claro de que as in- formações contidas nos relatórios contábil- financeiros se destinam primariamente aos seguintes usuários externos: investidores, financiadores e outros credores, sem hie- rarquia de prioridade; b) não foram aceitas as sugestões enviadas durante a audiência pública, feita por aqueles órgãos, no sentido de que caberia, na Estrutu- ra Conceitual, com o objetivo da denominada ‘manutenção da estabilidade econômica’, a possibilidade de postergação de informações sobre certas alterações nos ativos ou nos pas- sivos. Pelo contrário, ficou firmada a posição de que prover prontamente informação fide- digna e relevante pode melhorar a confiança do usuário e assim contribuir para a promo- ção da estabilidade econômica. No Capítulo 3, as principais mudanças tam- bém salientadas nas Bases para Conclusões foram as seguintes: Divisão das características qualitativas da informação contábil-financeira em: a) características qualitativas fundamen- tais (fundamental qualitative characteristics – relevância e representação fidedigna), as mais críticas; e 136 www.acasadoconcurseiro.com.br b)características qualitativas de melho- ria (enhancing qualitative characteristics – comparabilidade, verificabilidade, tem- pestividade e compreensibilidade), menos críticas, mas ainda assim altamente desejá- veis. A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada de representação fidedig- na; as justificativas constam das Bases para Conclusões. A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente separado da representação fidedigna, por ser considerado isso uma re- dundância. A representação pela forma le- gal que difira da substância econômica não pode resultar em representação fidedigna, conforme citam as Bases para Conclusões. Assim, essência sobre a forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas nor- mas do IASB. A característica prudência (conservadoris- mo) foi também retirada da condição de aspecto da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Subava- liações de ativos e superavaliações de pas- sivos, segundo os Boards mencionam nas Bases para Conclusões, com consequentes registros de desempenhos posteriores in- flados, são incompatíveis com a informação que pretende ser neutra. Introdução As demonstrações contábeis são elabora- das e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Gover- nos, órgãos reguladores ou autoridades tri- butárias, por exemplo, podem determinar especificamente exigências para atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demons- trações contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual. Demonstrações contábeis elaboradas den- tro do que prescreve esta Estrutura Concei- tual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econô- micas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de de- terminados grupos de usuários. Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas de- monstrações contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como: a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas; c) avaliar a capacidade de a entidade pa- gar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios; d) avaliar a segurança quanto à recupera- ção dos recursos financeiros emprestados à entidade; e) determinar políticas tributárias; (f) determinar a distribuição de lucros e di- videndos; (g) elaborar e usar estatísticas da renda na- cional; ou (h) regulamentar as atividades das entidades. As demonstrações contábeis são mais co- mumente elaboradas segundo modelo ba- seado no custo histórico recuperável e no conceito da manutenção do capital finan- ceiro nominal. Outros modelos e conceitos podem ser considerados mais apropriados para atingir o objetivo de proporcionar in- formações que sejam úteis para tomada de decisões econômicas, embora não haja pre- sentemente consenso nesse sentido. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 137www.acasadoconcurseiro.com.br Esta Estrutura Conceitual foi desenvolvida de forma a ser aplicável a uma gama de mo- delos contábeis e conceitos de capital e sua manutenção. Finalidade e status Esta Estrutura Conceitual estabelece os con- ceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é: a) dar suporte ao desenvolvimento de no- vos Pronunciamentos Técnicos, Interpreta- ções e Orientações e à revisão dos já exis- tentes, quando necessário; b) dar suporte à promoção da harmoniza- ção das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresen- tação das demonstrações contábeis, pro- vendo uma base para a redução do número de tratamentos contábeis alternativos per- mitidos pelos Pronunciamentos, Interpreta- ções e Orientações; c) dar suporte aos órgãos reguladores na- cionais; d) auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpreta- ções e Orientações e no tratamento de as- suntos que ainda não tenham sido objeto desses documentos; e) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pro- nunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; (f) auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, elaboradas em conformida- de com os Pronunciamentos Técnicos, Inter- pretações e Orientações; e (g) proporcionar aos interessados informa- ções sobre o enfoque adotado na formula- ção dos Pronunciamentos Técnicos, das In- terpretações e das Orientações. Esta Estrutura Conceitual não é um Pronun- ciamento Técnico propriamente dito e, por- tanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre as- pectos de mensuração ou divulgação. Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qual- quer Pronunciamento Técnico, Interpreta- ção ou Orientação. Pode haver um número limitado de casos em que seja observado um conflito entre esta Estrutura Conceitual e um Pronuncia- mento Técnico, uma Interpretação ou uma Orientação. Nesses casos, as exigências do Pronunciamento Técnico, da Interpretação ou da Orientação específicos devem preva- lecer sobre esta Estrutura Conceitual. Entre- tanto, à medida que futuros Pronunciamen- tos Técnicos, Interpretações ou Orientações sejam desenvolvidos ou revisados tendo como norte esta Estrutura Conceitual, o nú- mero de casos de conflito entre esta Estru- tura Conceitual e eles tende a diminuir. Objetivo, utilidade e limitações do relatório contábil-financeiro de propósito geral OB2. O objetivo do relatório contábil- -financeiro de propósito geral1 é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a inves- tidores existentes e em potencial, a credo- res por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao for- necimento de recursos para a entidade. Es- sas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos pa- trimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito. OB3. Decisões a serem tomadas por inves- tidores existentes e em potencial relacio- nadas a comprar, vender ou manter ins- trumentos patrimoniais e instrumentos de dívida dependem do retorno esperado dos 138 www.acasadoconcurseiro.com.br investimentos feitos nos referidos instru- mentos, por exemplo: dividendos, paga- mentos de principal e de juros ou acrésci- mos nos preços de mercado. Similarmente, decisões a serem tomadas por credores por empréstimos e por outros credores, existen- tes ou em potencial, relacionadas a ofere- cer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito, dependem dos paga- mentos de principal e de juros ou de outros retornos que eles esperam. As expectativas de investidores, credores por empréstimos e outros credores em termos de retorno dependem da avaliação destes quanto ao montante, tempestividade e incertezas (as perspectivas) associados aos fluxos de caixa futuros de entrada para a entidade. Con- sequentemente, investidores existentes e em potencial, credores por empréstimo e outros credores necessitam de informação para auxiliá-los na avaliação das perspecti- vas em termos de entrada de fluxos de caixa futuros para a entidade. OB5. Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, não podem requerer que as entidades que reportam a informaçãoprestem a eles diretamente as informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de propósito geral, para grande parte da in- formação contábil-financeira que buscam. Consequentemente, eles são os usuários primários para quem relatórios contábil- -financeiros de propósito geral são direcio- nados. OB6. Entretanto, relatórios contábil-finan- ceiros de propósito geral não atendem e não podem atender a todas as informações de que investidores, credores por emprés- timo e outros credores, existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários pre- cisam considerar informação pertinente de outras fontes, como, por exemplo, con- dições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, e perspec- tivas e panorama para a indústria e para a entidade. OB7. Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados para se chegar ao valor da entidade que reporta a informação; a rigor, fornecem informação para auxiliar investidores, credores por em- préstimo e outros credores, existentes e em potencial, a estimarem o valor da entidade que reporta a informação. OB8. Usuários primários individuais têm di- ferentes, e possivelmente conflitantes, de- sejos e necessidades de informação. Este Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ao levar à frente o processo de produção de suas normas, irá procurar proporcionar um conjunto de informações que atenda às necessidades do número máximo de usuá- rios primários. Contudo, a concentração em necessidades comuns de informação não impede que a entidade que reporta a infor- mação preste informações adicionais que sejam mais úteis a um subconjunto particu- lar de usuários primários. OB9. A administração da entidade que re- porta a informação está também interessa- da em informação contábil-financeira sobre a entidade. Contudo, a administração não precisa apoiar-se em relatórios contábil-fi- nanceiros de propósito geral uma vez que é capaz de obter a informação contábil-finan- ceira de que precisa internamente. OB10. Outras partes interessadas, como, por exemplo, órgãos reguladores e mem- bros do público que não sejam investidores, credores por empréstimo e outros credo- res, podem do mesmo modo achar úteis relatórios contábil-financeiros de propósi- to geral. Contudo, esses relatórios não são direcionados primariamente a esses outros grupos. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 139www.acasadoconcurseiro.com.br Características qualitativas da informação contábil-financeira útil QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e re- presentar com fidedignidade o que se pro- põe a representar. A utilidade da informa- ção contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível. QC5. As características qualitativas funda- mentais são relevância e representação fi- dedigna. Relevância QC6. Informação contábil-financeira re- levante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pe- los usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes. QC7. A informação contábil-financeira é ca- paz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou am- bos. QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resul- tados. A informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua valor preditivo. A informa- ção contábil-financeira com valor prediti- vo é empregada pelos usuários ao fazerem suas próprias predições. QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – ser- vir de feedback – avaliações prévias (confir- má-las ou alterá-las). QC10. O valor preditivo e o valor confir- matório da informação contábil-financeira estão interrelacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor confirmatório. Por exemplo, a in- formação sobre receita para o ano corren- te, a qual pode ser utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, tam- bém pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais predi- ções. Materialidade QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (miss- tating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade es- pecífica que reporta a informação. Em ou- tras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade base- ado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação particular. Representação fidedigna QC12. Os relatórios contábil-financeiros re- presentam um fenômeno econômico em palavras e números. Para ser útil, a infor- mação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedig- nidade o fenômeno que se propõe repre- sentar. Para ser representação perfeitamen- te fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é ma- ximizar referidos atributos na extensão que seja possível. 140 www.acasadoconcurseiro.com.br QC13. O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a informação ne- cessária para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as descrições e explicações necessárias. Por exemplo, um retrato completo de um grupo de ativos incluiria, no mínimo, a descrição da natureza dos ativos que compõem o gru- po, o retrato numérico de todos os ativos que compõem o grupo, e a descrição acerca do que o retrato numérico representa (por exemplo, custo histórico original, custo his- tórico ajustado ou valor justo). Para alguns itens, um retrato completo pode considerar ainda explicações de fatos significativos so- bre a qualidade e a natureza desses itens, fatos e circunstâncias que podem afetar a qualidade e a natureza deles, e os proces- sos utilizados para determinar os números retratados. QC14. Um retrato neutro da realidade eco- nômica é desprovido de viés na seleção ou na apresentação da informação contábil- -financeira. Um retrato neutro não deve ser distorcido com contornos que possa receber dando a ele maior ou menor peso, ênfase maior ou menor, ou qualquer outro tipo de manipulação que aumente a proba- bilidade de a informação contábil-financeira ser recebida pelos seus usuários de modo favorável ou desfavorável. Informação neu- tra não significa informação sem propósito ou sem influência no comportamento dos usuários. A bem da verdade, informação contábil-financeira relevante, por definição, é aquela capaz de fazer diferença nas deci- sões tomadas pelos usuários. QC15. Representação fidedigna não signifi- ca exatidão em todos os aspectos. Um re- trato da realidade econômica livre de erros significa que não há erros ou omissões no fenômeno retratado, e que o processo utili- zado, para produzir a informação reportada, foi selecionado e foi aplicado livre de erros. Nesse sentido, um retrato da realidade eco- nômica livre de erros não significa algo per- feitamente exato em todos os aspectos. Por exemplo, a estimativa de preço ou valornão observável não pode ser qualificada como sendo algo exato ou inexato. Entretanto, a representação dessa estimativa pode ser considerada fidedigna se o montante for descrito claramente e precisamente como sendo uma estimativa, se a natureza e as limitações do processo forem devidamente reveladas, e nenhum erro tiver sido cometi- do na seleção e aplicação do processo apro- priado para desenvolvimento da estimativa. QC16. Representação fidedigna, por si só, não resulta necessariamente em informa- ção útil. Por exemplo, a entidade que re- porta a informação pode receber um item do imobilizado por meio de subvenção go- vernamental. Obviamente, a entidade ao reportar que adquiriu um ativo sem custo retrataria com fidedignidade o custo des- se ativo, porém essa informação provavel- mente não seria muito útil. Outro exemplo mais sutil seria a estimativa do montante por meio do qual o valor contábil do ativo seria ajustado para refletir a perda por des- valorização no seu valor (impairment loss). Essa estimativa pode ser uma representa- ção fidedigna se a entidade que reporta a informação tiver aplicado com propriedade o processo apropriado, tiver descrito com propriedade a estimativa e tiver revelado quaisquer incertezas que afetam significa- tivamente a estimativa. Entretanto, se o ní- vel de incerteza de referida estimativa for suficientemente alto, a estimativa não será particularmente útil. Em outras palavras, a relevância do ativo que está sendo repre- sentado com fidedignidade será questioná- vel. Se não existir outra alternativa para re- tratar a realidade econômica que seja mais fidedigna, a estimativa nesse caso deve ser considerada a melhor informação disponí- vel. QC17. A informação precisa concomitan- temente ser relevante e representar com fidedignidade a realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante, tampouco a repre- Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 141www.acasadoconcurseiro.com.br sentação não fidedigna de fenômeno rele- vante auxiliam os usuários a tomarem boas decisões. Características qualitativas de melhoria QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam considera- das equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno. Comparabilidade QC21. Comparabilidade é a característi- ca qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferente- mente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item. A comparação requer no mínimo dois itens. QC22. Consistência, embora esteja relacio- nada com a comparabilidade, não significa o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro consideran- do a mesma entidade que reporta a infor- mação, quanto para um único período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo. QC23. Comparabilidade não significa uni- formidade. Para que a informação seja comparável, coisas iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes precisam parecer diferentes. A comparabilidade da informa- ção contábil-financeira não é aprimorada ao se fazer com que coisas diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais pa- recerem diferentes. QC24. Algum grau de comparabilidade é possivelmente obtido por meio da satisfa- ção das características qualitativas funda- mentais. A representação fidedigna de fe- nômeno econômico relevante deve possuir naturalmente algum grau de comparabilida- de com a representação fidedigna de fenô- meno econômico relevante similar de outra entidade que reporta a informação. QC25. Muito embora um fenômeno econô- mico singular possa ser representado com fidedignidade de múltiplas formas, a discri- cionariedade na escolha de métodos contá- beis alternativos para o mesmo fenômeno econômico diminui a comparabilidade. Verificabilidade QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação represen- ta fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilida- de significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem neces- sariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificá- vel. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas pode tam- bém ser verificável. QC27. A verificação pode ser direta ou indi- reta. Verificação direta significa verificar um montante ou outra representação por meio de observação direta, como, por exemplo, por meio da contagem de caixa. Verificação indireta significa checar os dados de entra- da do modelo, fórmula ou outra técnica e recalcular os resultados obtidos por meio da aplicação da mesma metodologia. Um exemplo é a verificação do valor contábil dos estoques por meio da checagem dos dados de entrada (quantidades e custos) e por meio do recálculo do saldo final dos es- toques utilizando a mesma premissa adota- 142 www.acasadoconcurseiro.com.br da no fluxo do custo (por exemplo, utilizan- do o método PEPS). QC28. Pode não ser possível verificar al- gumas explicações e alguma informação contábilfinanceira sobre o futuro (forward- -looking information) até que o período fu- turo seja totalmente alcançado. Para ajudar os usuários a decidir se desejam usar dita informação, é normalmente necessário di- vulgar as premissas subjacentes, os méto- dos de obtenção da informação e outros fatores e circunstâncias que suportam a in- formação. Tempestividade QC29. Tempestividade significa ter informa- ção disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas de- cisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempes- tividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de al- guns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências. Compreensibilidade QC30. Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna- -a compreensível. QC31. Certos fenômenos são inerentemen- te complexos e não podem ser facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios con- tábil-financeiros pode tornar a informação constante em referidos relatórios mais fa- cilmente compreendida. Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos (misleading). QC32. Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conheci- mento razoável de negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a in- formação diligentemente. Por vezes, mes- mo os usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de procurar ajuda de consultor para compreensão da informação sobre um fenômeno econômico complexo. Aplicação das características qualitativas de melhoria QC33. Características qualitativas de me- lhoria devem ser maximizadas na extensão possível. Entretanto, as características qua- litativas de melhoria, quer sejam individu- almente ou em grupo, não podem tornar a informação útil se dita informação for irre- levante ou não for representação fidedigna. QC34. A aplicação das características quali- tativas de melhoria é um processo iterativo que não segue uma ordem preestabelecida. Algumas vezes, uma característica qualitati- va de melhoria podeter que ser diminuída para maximização de outra característica qualitativa. Por exemplo, a redução tempo- rária na comparabilidade como resultado da aplicação prospectiva de uma nova nor- ma contábil-financeira pode ser vantajosa para o aprimoramento da relevância ou da representação fidedigna no longo prazo. Di- vulgações apropriadas podem parcialmente compensar a não comparabilidade. QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entida- de no processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. O proces- so de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo im- portante que ditos custos sejam justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação. Existem variados tipos de cus- tos e benefícios a considerar. Premissa subjacente Continuidade 4.1. As demonstrações contábeis normal- mente são elaboradas tendo como premis- sa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 143www.acasadoconcurseiro.com.br operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a en- tidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nes- se caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada. Elementos das demonstrações contábeis 4.2 As demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das transações e outros eventos, por meio do grupamento dos mesmos em classes am- plas de acordo com as suas características econômicas. Essas classes amplas são deno- minadas de elementos das demonstrações contábeis. Os elementos diretamente rela- cionados à mensuração da posição patrimo- nial e financeira no balanço patrimonial são os ativos, os passivos e o patrimônio líqui- do. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na de- monstração do resultado são as receitas e as despesas. A demonstração das mutações na posição financeira usualmente reflete os elementos da demonstração do resultado e as alterações nos elementos do balanço pa- trimonial. Assim, esta Estrutura Conceitual não identifica qualquer elemento que seja exclusivo dessa demonstração. 4.3. A apresentação desses elementos no balanço patrimonial e na demonstração do resultado envolve um processo de subclas- sificação. Por exemplo, ativos e passivos podem ser classificados por sua natureza ou função nos negócios da entidade, a fim de mostrar as informações da maneira mais útil aos usuários para fins de tomada de de- cisões econômicas. 4.4. Os elementos diretamente relaciona- dos com a mensuração da posição patrimo- nial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue: (a) ativo é um recurso controlado pela enti- dade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefí- cios econômicos para a entidade; (b) passivo é uma obrigação presente da en- tidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar be- nefícios econômicos; (c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. Ativos 4.8. O benefício econômico futuro incorpo- rado a um ativo é o seu potencial em con- tribuir, direta ou indiretamente, para o flu- xo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. Tal potencial pode ser produtivo, quando o recurso for parte integrante das atividades operacionais da entidade. Pode também ter a forma de conversibilidade em caixa ou equivalentes de caixa ou pode ain- da ser capaz de reduzir as saídas de caixa, como no caso de processo industrial alter- nativo que reduza os custos de produção. 4.9. A entidade geralmente emprega os seus ativos na produção de bens ou na prestação de serviços capazes de satisfazer os desejos e as necessidades dos consumidores. Tendo em vista que esses bens ou serviços podem satisfazer esses desejos ou necessidades, os consumidores se predispõem a pagar por eles e a contribuir assim para o fluxo de cai- xa da entidade. O caixa por si só rende ser- viços para a entidade, visto que exerce um comando sobre os demais recursos. 4.10. Os benefícios econômicos futuros in- corporados a um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras. Por exem- plo, o ativo pode ser: 144 www.acasadoconcurseiro.com.br a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade; b) trocado por outros ativos; c) usado para liquidar um passivo; ou d) distribuído aos proprietários da entida- de. 4.11. Muitos ativos, como, por exemplo, itens do imobilizado, têm forma física. En- tretanto, a forma física não é essencial para a existência de ativo. Assim sendo, as paten- tes e os direitos autorais, por exemplo, são considerados ativos, caso deles sejam espe- rados que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade e caso eles sejam por ela controlados. 4.12. Muitos ativos, como, por exemplo, contas a receber e imóveis, estão associa- dos a direitos legais, incluindo o direito de propriedade. Ao determinar a existência do ativo, o direito de propriedade não é essen- cial. Assim, por exemplo, um imóvel objeto de arrendamento mercantil será um ativo, caso a entidade controle os benefícios eco- nômicos que são esperados que fluam da propriedade. Embora a capacidade de a en- tidade controlar os benefícios econômicos normalmente resulte da existência de direi- tos legais, o item pode, contudo, satisfazer à definição de ativo mesmo quando não hou- ver controle legal. Por exemplo, o conhe- cimento (know-how) obtido por meio da atividade de desenvolvimento de produto pode satisfazer à definição de ativo quando, mantendo esse conhecimento (know-how) em segredo, a entidade controlar os bene- fícios econômicos que são esperados que fluam desse ativo. 4.24. O resultado é frequentemente utiliza- do como medida de performance ou como base para outras medidas, tais como o re- torno do investimento ou o resultado por ação. Os elementos diretamente relaciona- dos com a mensuração do resultado são as receitas e as despesas. O reconhecimento e a mensuração das receitas e despesas e, consequentemente, do resultado, depen- dem em parte dos conceitos de capital e de manutenção de capital adotados pela enti- dade na elaboração de suas demonstrações contábeis. 4.25. Os elementos de receitas e despesas são definidos como segue: (a) receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do au- mento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos ins- trumentos patrimoniais; (b) despesas são decréscimos nos benefí- cios econômicos durante o período contá- bil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimô- nio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos ins- trumentos patrimoniais. 4.38. Um item que se enquadre na de- finição de um elemento deve ser reconheci- do se: (a) for provável que algum benefício econô- mico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua da entidade; e (b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade (*). (*) A informação é confiável quando ela é completa, neutra e livre de erro. 4.54. Mensuração é o processo que consis- te em determinar os montantes monetários por meio dos quais os elementos das de- monstrações contábeis devem ser reconhe-cidos e apresentados no balanço patrimo- nial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da base especí- fica de mensuração. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 145www.acasadoconcurseiro.com.br 4.55. Um número variado de bases de men- suração é empregado em diferentes graus e em variadas combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue: (a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equiva- lentes de caixa ou pelo valor justo dos re- cursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das ope- rações. (b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fos- sem adquiridos na data do balanço. Os pas- sivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descon- tados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço. (c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de cai- xa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são man- tidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equi- valentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as corres- pondentes obrigações no curso normal das operações. (d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso nor- mal das operações. Os passivos são manti- dos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liqui- dar o passivo no curso normal das opera- ções. 4.57. O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das en- tidades na elaboração de suas demonstra- ções contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra inves- tido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como capa- cidade operacional, o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de pro- dução diária. Conceitos de manutenção de capital e determinação do lucro 4.59. Os conceitos de capital mencionados no item 4.57 dão origem aos seguintes con- ceitos de manutenção de capital: a) Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o lucro é consi- derado auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do pe- ríodo, depois de excluídas quaisquer distri- buições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período. A manutenção do capital financeiro pode ser medida em qualquer unidade monetária nominal ou em unidades de poder aquisitivo constante. b) Manutenção do capital físico. De acor- do com esse conceito, o lucro é considera- do auferido somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos neces- sários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a capacidade física pro- dutiva no início do período, depois de ex- cluídas quaisquer distribuições aos proprie- tários e seus aportes de capital durante o período. 146 www.acasadoconcurseiro.com.br CPC 01 (R1)– Redução ao Valor Recuperável de Ativos Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma tran- sação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. (Ver CPC 46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada pela Revisão CPC 03) Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uni- dade geradora de caixa excede seu valor re- cuperável. Valor recuperável de um ativo ou de unida- de geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Vida útil é: (a) o período de tempo durante o qual a en- tidade espera utilizar um ativo; ou (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa. 9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalo- rização. Se houver alguma indicação, a en- tidade deve estimar o valor recuperável do ativo. 10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor re- cuperável, a entidade deve: (a) testar, no mínimo anualmente, a redu- ção ao valor recuperável de um ativo intan- gível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferen- tes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reco- nhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada an- tes do fim do ano corrente; e (b) testar, anualmente, o ágio pago por ex- pectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios, de acordo com os itens 80 a 99. 11. A capacidade de um ativo intangível ge- rar benefícios econômicos futuros suficien- tes para recuperar seu valor contábil é usu- almente sujeita a maior incerteza na fase em que o ativo ainda não está disponível para uso do que na fase em que ele já se en- contra disponível para uso. Isso posto, este Pronunciamento Técnico requer que a enti- dade proceda ao teste por desvalorização, no mínimo anualmente, de ativo intangível que ainda não esteja disponível para uso. 12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvaloriza- ção, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações: Fontes externas de informação (a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente duran- te o período, mais do que seria de se espe- rar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; (Alterada pela Revisão CPC 03) (b) mudanças significativas com efeito ad- verso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, eco- nômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utiliza- do; (c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investi- Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 147www.acasadoconcurseiro.com.br mentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do va- lor em uso de um ativo e diminuirão mate- rialmente o valor recuperável do ativo; (d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado; Fontes internas de informação (e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; (f) mudanças significativas, com efeito ad- verso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro pró- ximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluemo ativo que se torna ina- tivo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e re- avaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida; (g) evidência disponível, proveniente de re- latório interno, que indique que o desem- penho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado; 17. Se houver indicação de que um ati- vo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar que a vida útil remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual para o ativo ne- cessitem ser revisados e ajustados em con- sonância com os Pronunciamentos Técnicos aplicáveis ao ativo, mesmo que nenhuma perda por desvalorização seja reconhecida para o ativo. 19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor con- tábil do ativo, este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o ou- tro valor. 20. É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que não haja preço cotado em mercado ativo para ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes não é possível mensurar o valor justo líqui- do de despesas de alienação porque não há base para se fazer estimativa confiável do preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre par- ticipantes do mercado na data de mensura- ção sob condições atuais de mercado. Nes- se caso, o valor em uso pode ser utilizado como seu valor recuperável. (Alterado pela Revisão CPC 03) 21. Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor justo líquido de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser considerado como seu valor recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é mantido para alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de ativo mantido para alienação corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de caixa do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão irrisórios. 22. O valor recuperável é determinado para um ativo individual, a menos que o ativo não gere entradas de caixa provenientes de seu uso contínuo, que são, em grande par- te, independentes daquelas provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos. Se esse for o caso, o valor recuperável é deter- minado para a unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence, a menos que: (a) o valor justo líquido de despesas de ven- da do ativo seja maior do que seu valor con- tábil; ou b) o valor em uso do ativo possa ser esti- mado como sendo próximo do valor justo líquido de despesas de alienação e este pos- sa ser mensurado. (Alterada pela Revisão CPC 03) 148 www.acasadoconcurseiro.com.br 28. As despesas com a baixa, exceto as que já foram reconhecidas como passivo, devem ser deduzidas ao se mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação. Exemplos desses tipos de despesas são as despesas legais, tributos, despesas com a remoção do ativo e gastos diretos incrementais para deixar o ativo em condição de venda. Entre- tanto, as despesas com demissão de empre- gados e as associadas à redução ou reorga- nização de um negócio em seguida à baixa de um ativo não são despesas incrementais para baixa do ativo. (Alterado pela Revisão CPC 03) 30. Os seguintes elementos devem ser re- fletidos no cálculo do valor em uso do ativo: (a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; (b) expectativas acerca de possíveis varia- ções no montante ou no período de ocor- rência desses fluxos de caixa futuros; (c) valor do dinheiro no tempo, representa- do pela atual taxa de juros livre de risco; (d) preço pela assunção da incerteza ineren- te ao ativo (prêmio); e (e) outros fatores, tais como falta de liqui- dez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo. 31. A estimativa do valor em uso de um ati- vo envolve os seguintes passos: (a) estimar futuras entradas e saídas de cai- xa derivadas do uso contínuo do ativo e de sua baixa final; e (b) aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros. Base para estimativas de fluxos de caixa futuros 33. Ao mensurar o valor em uso a entidade deve: a) basear as projeções de fluxo de caixa em premissas razoáveis e fundamentadas que representem a melhor estimativa, por parte da administração, do conjunto (range) de condições econômicas que existirão ao longo da vida útil remanescente do ativo. Peso maior deve ser dado às evidências ex- ternas; b) basear as projeções de fluxo de caixa nas previsões ou nos orçamentos financei- ros mais recentes aprovados pela adminis- tração que, porém, devem excluir qualquer estimativa de fluxo de caixa que se espera surgir das reestruturações futuras ou da melhoria ou aprimoramento do desempe- nho do ativo. As projeções baseadas nessas previsões ou orçamentos devem abranger, como regra geral, o período máximo de cin- co anos, a menos que se justifique, funda- mentadamente, um período mais longo; c) estimar as projeções de fluxo de caixa para além do período abrangido pelas pre- visões ou orçamentos mais recentes pela extrapolação das projeções baseadas em orçamentos ou previsões usando uma taxa de crescimento estável ou decrescente para anos subsequentes, a menos que uma taxa crescente possa ser devidamente justifica- da. Essa taxa de crescimento não deve exce- der a taxa média de crescimento, de longo prazo, para os produtos, setores de indús- tria ou país ou países nos quais a entidade opera ou para o mercado no qual o ativo é utilizado, a menos que se justifique, funda- mentadamente, uma taxa mais elevada. 34. A administração deve avaliar a razoabi- lidade das premissas sobre as quais as atu- ais projeções de fluxos de caixa se baseiam, examinando as causas das diferenças entre as projeções passadas de fluxos de caixa e os fluxos de caixa atuais observados. A ad- ministração deve certificar-se de que as premissas sobre as quais suas projeções atuais de fluxos de caixa estão baseadas são consistentes com os resultados observados no passado, garantindo que os efeitos de Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 149www.acasadoconcurseiro.com.br eventos ou circunstâncias subsequentes, que não foram previstos quando os fluxos de caixa atuais observados foram estima- dos, tornem isso adequado. Composição das estimativas de fluxos de caixa futuros 39. As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir: a) projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo; b) projeções de saídas de caixa que são ne- cessariamente incorridas para gerar as en- tradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para pre- parar o ativo para uso) e que podem ser di- retamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e c) se houver, fluxos de caixa líquidos a se- rem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil. 40. As estimativas de fluxos de caixa futuros e a taxa de desconto devem refletir premis- sas consistentes sobre aumentos de preço devido à inflação (aumento generalizado de preços). Portanto, se a taxa de desconto in- cluir o efeito dos aumentos de preço devido à inflação, os fluxos de caixa futuros devem ser estimados em termos nominais. Se a taxa de desconto excluir o efeito de aumen- tos de preço devido à inflação, os fluxos de caixa futuros devem ser estimados em ter- mos reais (porém, devem incluir aumentos ou futuras reduções específicas de preços). Fluxos de caixa futuros em moeda estrangeira 54. Os fluxos de caixa futuros são estimados na moeda em que eles são gerados e,em seguida, descontados, usando-se uma taxa de desconto adequada para essa moeda. A entidade deve traduzir o valor presente usando a taxa de câmbio à vista na data do cálculo do valor em uso. Taxa de desconto 55. A taxa de desconto deve ser a taxa antes dos impostos, que reflita as avaliações atu- ais de mercado acerca: a) do valor do dinheiro no tempo; e b) dos riscos específicos do ativo para os quais as estimativas de fluxos de caixa futu- ros não tenham sido ajustadas. 59. Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução re- presenta uma perda por desvalorização do ativo. 60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer des- valorização de ativo reavaliado deve ser tra- tada como diminuição do saldo da reavalia- ção. 61. A perda por desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na demonstração do resultado do exercício. Entretanto, a perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros resultados abrangentes (na reserva de reavaliação) na extensão em que a per- da por desvalorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo. Essa perda por desvalorização sobre o ativo reavaliado reduz a reavaliação reco- nhecida para o ativo. 62. Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o va- lor contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso for exigido por outro Pro- nunciamento Técnico. 63. Depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o 150 www.acasadoconcurseiro.com.br valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), em base sistemá- tica ao longo de sua vida útil remanescente. Identificação da unidade geradora de caixa à qual um ativo pertence 66. Se houver qualquer indicação de que um ativo possa estar desvalorizado, o valor recuperável deve ser estimado para o ativo individual. Se não for possível estimar o va- lor recuperável para o ativo individual, a en- tidade deve determinar o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence (unidade geradora de caixa do ati- vo). 67. O valor recuperável de um ativo indivi- dual não pode ser determinado se: a) o valor em uso do ativo não puder ser estimado como sendo próximo de seu va- lor justo líquido de despesas de venda (por exemplo, quando os fluxos de caixa futuros advindos do uso contínuo do ativo não pu- derem ser estimados como sendo insignifi- cantes); e b) o ativo não gerar entradas de caixa que são em grande parte independentes daque- las provenientes de outros ativos. Nesses casos, o valor em uso e, portanto, o valor recuperável, somente pode ser deter- minado para a unidade geradora de caixa do ativo. Valor recuperável e valor contábil de unidade geradora de caixa 74. O valor recuperável de uma unidade ge- radora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso. Para o propósito de determinar o montante recuperável de uma unidade ge- radora de caixa, qualquer referência a “um ativo”, constante dos itens 19 a 57 deve ser lida como referência a “uma unidade gera- dora de caixa”. 75. O valor contábil de uma unidade gera- dora de caixa deve ser determinado de ma- neira consistente com o modo pelo qual é determinado o montante recuperável da unidade geradora de caixa. 76. O valor contábil de uma unidade gera- dora de caixa: a) deve incluir somente o valor contábil daqueles ativos que podem ser atribuídos diretamente ou alocados em base razoável e consistente à unidade geradora de caixa, e que gerarão as futuras entradas de caixa utilizadas para determinar o valor em uso da unidade geradora de caixa; e b) não deve incluir o valor contábil de qualquer passivo reconhecido, a menos que o valor recuperável da unidade geradora de caixa não possa ser determinado sem se considerar esse passivo. Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) Alocação do ágio por expectativa de renta- bilidade futura (goodwill) a unidade gerado- ra de caixa 80. Para o propósito do teste de redução ao valor recuperável, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) adquirido em combinação de negócios deve, a par- tir da data da operação, ser alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos de unidades gera- doras de caixa, que devem se beneficiar das sinergias da operação, independentemente de os outros ativos ou passivos da entidade adquirida serem, ou não, atribuídos a essas unidades ou grupos de unidades. Cada uni- dade ou grupo de unidades ao qual o ágio (goodwill) é alocado dessa forma deve: a) representar o menor nível dentro da en- tidade no qual o ágio (goodwill) é monitora- do para fins gerenciais internos; e b) não ser maior do que um segmento operacional, conforme definido pelo item 5 Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 151www.acasadoconcurseiro.com.br do Pronunciamento Técnico CPC 22 – Infor- mações por Segmento, antes da agregação. 81. O ágio por expectativa de rentabilida- de futura (goodwill) reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa benefícios econômicos futu- ros advindos de outros ativos adquiridos na combinação de negócios que não são identificados individualmente e não são reconhecidos separadamente. O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goo- dwill) não gera fluxos de caixa indepen- dentemente de outros ativos ou grupos de ativos, e frequentemente contribui para os fluxos de caixa de múltiplas unidades gera- doras de caixa. Às vezes, o ágio por expecta- tiva de rentabilidade futura (goodwill) não pode ser alocado em base não arbitrária a unidades geradoras de caixa individuais, mas apenas a grupos de unidades gerado- ras de caixa. Assim, o menor nível dentro da entidade, no qual o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é monitora- do para fins gerenciais internos, às vezes, in- clui algumas unidades geradoras de caixa às quais o ágio se relaciona, mas às quais não pode ser alocado. As referências nos itens 83 a 99 a uma unidade geradora de caixa à qual o ágio deve ser alocado devem ser li- das também como referências a um grupo de unidades geradoras de caixa às quais o ágio deve ser alocado. Testando unidade geradora de caixa com ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) para redução ao valor recuperá- vel 88. Quando o ágio por expectativa de renta- bilidade futura (goodwill) se relacionar com uma unidade geradora de caixa, mas não tiver sido alocado a ela, conforme descrito no item 81, essa unidade geradora de caixa deve ser testada para redução ao valor re- cuperável sempre que houver indicação de que a unidade possa estar desvalorizada, pela comparação do valor contábil da uni- dade, excluindo qualquer ágio por expec- tativa de rentabilidade futura (goodwill), com seu valor recuperável. Qualquer perda por desvalorização deve ser reconhecida de acordo com o item 104. Momento dos testes de redução ao valor recuperável 96. O teste anual de redução ao valor recu- perável para unidade geradora de caixa à qual tenha ocorrido alocação de ágio por ex- pectativa de rentabilidade futura (goodwill) pode ser realizado a qualquer momento durante o período anual, desde que o tes- te seja realizado, todos os anos, na mesma ocasião. Unidades geradoras de caixa dife- rentes podem ser testadas, em momentos diferentes, para redução ao valor recuperá- vel. Porém, se parte ou todo o ágio por ex- pectativa de rentabilidade futura (goodwill) alocado a uma unidadegeradora de caixa decorre de combinação de negócios ocorri- da durante o período anual corrente, essa unidade deve ser testada para redução ao valor recuperável antes do fim do período anual corrente. Ativo corporativo 100. Ativos corporativos incluem os ativos do grupo ou de departamento ou divisão da entidade, tais como prédio da sede ou de divisão da entidade, ou equipamentos de processamento eletrônico de dados ou cen- tro de pesquisas. A estrutura da entidade determina se um ativo atende à definição deste Pronunciamento de ativos corpora- tivos para uma unidade geradora de caixa individual. As características peculiares dos ativos corporativos são as de que não ge- ram entradas de caixa independentemente de outros ativos ou grupo de ativos, e que seu valor contábil não pode ser totalmente atribuído à unidade geradora de caixa sob revisão. 101. Em função de os ativos corporativos não gerarem entradas de caixa separadas, o valor recuperável de um ativo corporativo 152 www.acasadoconcurseiro.com.br individual não pode ser determinado, a me- nos que a administração tenha decidido se desfazer do ativo. Como consequência, se houver indicação de que o ativo corporativo possa ter se desvalorizado, o valor recupe- rável deve ser determinado para a unidade geradora de caixa ou grupo de unidades ge- radoras de caixa à qual o ativo corporativo pertence, comparando este ao valor contá- bil dessa unidade geradora ou desse grupo de unidades geradoras de caixa. Qualquer perda por desvalorização deve ser reconhe- cida de acordo com o item 104. Desvalorização em uma unidade geradora de caixa 104. Uma perda por desvalorização deve ser reconhecida para uma unidade gera- dora de caixa – o menor grupo da unidade geradora de caixa ao qual o ágio por expec- tativa de rentabilidade futura (goodwill) ou o ativo corporativo tenham sido alocados – se, e somente se, o valor recuperável da unidade (grupo de unidades) for menor do que o valor contábil da unidade (grupo de unidades). A perda por desvalorização deve ser alocada para reduzir o valor contábil dos ativos da unidade (grupo de unidades) na seguinte ordem: a) primeiramente, para reduzir o valor contábil de qualquer ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) alocado à unidade geradora de caixa (grupo de unida- des); e b) a seguir, aos outros ativos da unidade (grupo de unidades) proporcionalmente ao valor contábil de cada ativo da unidade (grupo de unidades). Essas reduções nos valores contábeis de- vem ser tratadas como perda por desvalori- zação de itens individuais dos ativos e reco- nhecidas de acordo com o item 60. Reversão de perda por desvalorização para ativo individual 117. O aumento do valor contábil de um ati- vo, exceto o ágio por expectativa de rentabi- lidade futura (goodwill), atribuível à rever- são de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido de- terminado (líquido de depreciação, amor- tização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores. 118. Qualquer aumento no valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), acima do seu valor contábil que teria sido determina- do (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso a perda por desvalorização para o ativo não tivesse sido reconhecida em anos anteriores é considerado uma re- avaliação. Se e nas situações em que a le- gislação brasileira permitir, a entidade deve aplicar os Pronunciamentos específicos vol- tados à matéria. 119. A reversão de perda por desvalorização de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo esteja re- gistrado por valor reavaliado de acordo com outro Pronunciamento. Qualquer reversão de perda por desvalorização sobre ativo re- avaliado deve ser tratada como aumento de reavaliação conforme tal Pronunciamento. 120. A reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros resultados abrangentes sob o tí- tulo de reserva de reavaliação. Entretanto, na extensão em que a perda por desvalori- zação para o mesmo ativo reavaliado tenha sido anteriormente reconhecida no resulta- do do período, a reversão dessa desvalori- zação deve ser também reconhecida no re- sultado do período. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 153www.acasadoconcurseiro.com.br Reversão de perda por desvalorização para uma unidade geradora de caixa 122. A reversão de perda por desvalorização para uma unidade geradora de caixa deve ser alocada aos ativos da unidade, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futu- ra (goodwill), proporcionalmente ao valor contábil desses ativos. Esses aumentos em valores contábeis devem ser tratados como reversão de perdas por desvalorização de ativos individuais e reconhecidos de acordo com o item 119. Divulgação 126. A entidade deve divulgar as seguintes informações para cada classe de ativos: a) o montante das perdas por desvalori- zação reconhecido no resultado do período e a linha da demonstração do resultado na qual essas perdas por desvalorização foram incluídas; b) o montante das reversões de perdas por desvalorização reconhecido no resultado do período e a linha da demonstração do resul- tado na qual essas reversões foram incluí- das; c) o montante de perdas por desvaloriza- ção de ativos reavaliados reconhecido em outros resultados abrangentes durante o período; e d) o montante das reversões das perdas por desvalorização de ativos reavaliados re- conhecido em outros resultados abrangen- tes durante o período. CPC 04 (R1) – Ativo Intangível 4. Alguns ativos intangíveis podem es- tar contidos em elementos que possuem substância física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acor- do com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangí- vel, nos termos do presente Pronunciamen- to, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser trata- do como ativo intangível. 6. No caso de arrendamento financeiro, o ativo correspondente pode ser tangível ou intangível. Após o reconhecimento inicial, o arrendatário deve aplicar o presente Pro- nunciamento para a contabilização de um ativo intangível. Direitos cedidos por meio de contratos de licenciamento para itens como filmes cinematográficos, gravações em vídeo, peças, manuscritos, patentes e direitos autorais estão fora do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 06 – Opera- ções de Arrendamento Mercantil, estando, por consequência, dentro do alcance deste Pronunciamento. 8. Os termos abaixo são utilizados no pre- sente Pronunciamento com os seguintes significados: Amortização é a alocação sistemática do va- lor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil. Ativo é um recurso: (a) controlado pela entidade como resulta- do de eventos passados; e (b) do qual se espera que resultem benefí- cios econômicos futuros para a entidade. Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido no balanço patrimonial após 154 www.acasadoconcurseiro.com.br a dedução da amortização acumulada e da perda por desvalorização. Custo é o montante de caixa ou equivalen- te de caixa pago ou o valor justo de qual- quer outra contraprestação dada paraad- quirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente re- conhecido de acordo com as disposições específicas de outro Pronunciamento como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações. Valor amortizável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Desenvolvimento é a aplicação dos resulta- dos da pesquisa ou de outros conhecimen- tos em um plano ou projeto visando à pro- dução de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do seu uso. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma uni- dade geradora de caixa excede seu valor re- cuperável. Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia fixa ou determinável de di- nheiro. Pesquisa é a investigação original e planeja- da realizada com a expectativa de adquirir novo conhecimento e entendimento cientí- fico ou técnico. Valor residual de um ativo intangível é o va- lor estimado que uma entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Vida útil é: • o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou • o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entida- de espera obter pela utilização do ativo. 11. A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferencia-lo do ágio derivado da expectativa de rentabi- lidade futura (goodwill). 12. Um ativo satisfaz o critério de identifi- cação, em termos de definição de um ativo intangível, quando: a) for separável, ou seja, puder ser separa- do da entidade e vendido, transferido, licen- ciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou b) resultar de direitos contratuais ou ou- tros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou sepa- ráveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. 13. A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econô- micos futuros gerados pelo recurso subja- cente e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios. Normalmente, a capaci- dade da entidade de controlar os benefícios econômicos futuros de ativo intangível ad- vém de direitos legais que possam ser exer- cidos num tribunal. A ausência de direitos legais dificulta a comprovação do controle. No entanto, a imposição legal de um direito não é uma condição imprescindível para o controle, visto que a entidade pode contro- Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 155www.acasadoconcurseiro.com.br lar benefícios econômicos futuros de outra forma. 14. O conhecimento de mercado e o técnico podem gerar benefícios econômicos futu- ros. A entidade controla esses benefícios se, por exemplo, o conhecimento for protegido por direitos legais, tais como direitos auto- rais, uma limitação de um acordo comercial (se permitida) ou o dever legal dos empre- gados de manterem a confidencialidade. 16. A entidade pode ter uma carteira de clientes ou participação de mercado e espe- rar que, em virtude dos seus esforços para criar relacionamentos e fidelizar clientes, estes continuarão a negociar com a entida- de. No entanto, a ausência de direitos legais de proteção ou de outro tipo de controle sobre as relações com os clientes ou a sua fidelidade faz com que a entidade normal- mente não tenha controle suficiente sobre os benefícios econômicos previstos, gera- dos do relacionamento com os clientes e de sua fidelidade, para considerar que tais itens (por exemplo, carteira de clientes, participação de mercado, relacionamento e fidelidade dos clientes) se enquadrem na definição de ativo intangível. Entretanto, na ausência de direitos legais de proteção do relacionamento com clientes, a capacida- de de realizar operações com esses clien- tes ou similares por meio de relações não contratuais (que não sejam as advindas de uma combinação de negócios) fornece evi- dências de que a entidade é, mesmo assim, capaz de controlar os eventuais benefícios econômicos futuros gerados pelas relações com clientes. Uma vez que tais operações também fornecem evidências que esse re- lacionamento com clientes é separável, ele pode ser definido como ativo intangível. Benefício econômico futuro 17. Os benefícios econômicos futuros ge- rados por ativo intangível podem incluir a receita da venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios re- sultantes do uso do ativo pela entidade. Por exemplo, o uso da propriedade intelectual em um processo de produção pode reduzir os custos de produção futuros em vez de aumentar as receitas futuras. 21. Um ativo intangível deve ser reconheci- do apenas se: a) for provável que os benefícios econômi- cos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. 24. Um ativo intangível deve ser reconheci- do inicialmente ao custo. Aquisição separada 25. Normalmente, o preço que a entidade paga para adquirir separadamente um ati- vo intangível reflete sua expectativa sobre a probabilidade de os benefícios econômicos futuros esperados, incorporados no ativo, serem gerados a seu favor. Em outras pa- lavras, a entidade espera que haverá bene- fícios econômicos a seu favor, mesmo que haja incerteza em relação à época e ao valor desses benefícios econômicos. Portanto, a condição de probabilidade a que se refere o item 21a) é sempre considerada atendida para ativos intangíveis adquiridos separada- mente. 27. O custo de ativo intangível adquirido se- paradamente inclui: a) seu preço de compra, acrescido de im- postos de importação e impostos não recu- peráveis sobre a compra, depois de deduzi- dos os descontos comerciais e abatimentos; e b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade pro- posta. 28. Exemplos de custos diretamente atribu- íveis são: 156 www.acasadoconcurseiro.com.br a) custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que o ativo fi- que em condições operacionais (de uso ou funcionamento); b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em con- dições operacionais; e c) custos com testes para verificar se o ati- vo está funcionando adequadamente. 29. Exemplos de gastos que não fa- zem parte do custo de ativo intangível: a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e c) custos administrativos e outros custos indiretos. 30. O reconhecimento dos custos no valor contábil de ativo intangível cessa quando esse ativo está nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os custos incorridos no uso ou na transfe- rência ou reinstalação de ativo intangível não devem ser incluídos no seu valor contá- bil, como, por exemplo, os seguintes custos: a) custos incorridos durante o período em que um ativo capaz de operar nas condições operacionais pretendidas pela administra- ção não é utilizado; e b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é estabelecida.Aquisição como parte de combinação de negócios 33. De acordo com o Pronunciamento Téc- nico CPC 15 – Combinação de Negócios, se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição, o qual reflete as expectativas dos participantes do mercado na data de aquisição sobre a pro- babilidade de que os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo serão gera- dos em favor da entidade. Em outras pala- vras, a entidade espera que haja benefícios econômicos em seu favor, mesmo se hou- ver incerteza em relação à época e ao valor desses benefícios econômicos. Portanto, a condição de probabilidade a que se refere o item 21a) é sempre considerada atendida para ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios. Se um ativo ad- quirido em uma combinação de negócios for separável ou resultar de direitos contra- tuais ou outros direitos legais, considera-se que exista informação suficiente para men- surar com confiabilidade o seu valor justo. Portanto, o critério de mensuração previsto no item 21b) é sempre considerado atendido para ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios. (Alterado pela Revisão CPC 03) 35. Se um ativo intangível adquirido em uma combinação de negócios for separável ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, considera-se que o seu valor justo pode ser mensurado com confiabilida- de. Quando, para as estimativas utilizadas na avaliação do valor justo de ativo intangível, existir uma gama de resultados possíveis, com diferentes probabilidades, a incerteza passa a fazer parte da determinação do va- lor justo. Se um ativo intangível adquirido em uma combinação de negócios tiver vida útil definida, haverá a presunção de que o valor justo possa ser estimado com segurança. 36. Um ativo intangível adquirido em com- binação de negócios pode ser separável, mas apenas em conjunto com um contrato a ele relacionado, ativo ou passivo identifi- cável. Nesses casos, a adquirente deve reco- nhecer o ativo intangível separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilida- de futura (goodwill), mas em conjunto com o item relacionado. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 157www.acasadoconcurseiro.com.br Aquisição por meio de subvenção ou assistência governamentais 44. Em alguns casos, um ativo intangível pode ser adquirido sem custo ou por valor nominal, por meio de subvenção ou assis- tência governamentais. Isso pode ocorrer quando um governo transfere ou destina a uma entidade ativos intangíveis, como direito de aterrissagem em aeroporto, li- cenças para operação de estações de rádio ou de televisão, licenças de importação ou quotas ou direitos de acesso a outros recur- sos restritos. De acordo com o Pronuncia- mento Técnico CPC 07 – Subvenção e Assis- tência Governamentais, uma entidade tem a faculdade de reconhecer inicialmente ao valor justo tanto o ativo intangível quanto a concessão governamental. Se uma entidade optar por não reconhecer inicialmente ao valor justo o ativo, ela deve reconhecer o ativo inicialmente ao valor nominal (o outro tratamento permitido pelo Pronunciamen- to Técnico CPC 07) acrescido de quaisquer gastos que sejam diretamente atribuídos à preparação do ativo para o uso pretendido. Permuta de ativos 45. Um ou mais ativos intangíveis podem ser adquiridos por meio de permuta por ati- vo ou ativos não monetários, ou conjunto de ativos monetários e não monetários. O ativo ou ativos objeto de permuta podem ser de mesma natureza ou de naturezas di- ferentes. O texto a seguir refere-se apenas à permuta de ativo não monetário por ou- tro; todavia, o mesmo conceito pode ser aplicado a todas as permutas descritas an- teriormente. O custo de ativo intangível é mensurado pelo valor justo a não ser que a) a operação de permuta não tenha natu- reza comercial ou b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possa ser mensurado com confiabilidade. O ativo adquirido deve ser mensurado dessa forma mesmo que a entidade não consiga dar bai- xa imediata ao ativo cedido. Se o ativo ad- quirido não for mensurável ao valor justo, seu custo deve ser determinado pelo valor contábil do ativo cedido. de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. Ativo intangível gerado internamente 51. Por vezes é difícil avaliar se um ativo in- tangível gerado internamente se qualifica para o reconhecimento, devido às dificulda- des para: a) identificar se, e quando, existe um ativo identificável que gerará benefícios econô- micos futuros esperados; e b) determinar com confiabilidade o cus- to do ativo. Em alguns casos não é possível separar o custo incorrido com a geração in- terna de ativo intangível do custo da manu- tenção ou melhoria do ágio derivado da ex- pectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente ou com as operações regulares (do dia-a-dia) da entidade. 53. Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvi- mento de projeto interno de criação de ati- vo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na fase de pesquisa. 54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de proje- to interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. 56. São exemplos de atividades de pesqui- sa: a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento; b) busca, avaliação e seleção final das apli- cações dos resultados de pesquisa ou ou- tros conhecimentos; 158 www.acasadoconcurseiro.com.br c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para mate- riais, dispositivos, produtos, processos, sis- temas ou serviços novos ou aperfeiçoados. Fase de desenvolvimento 57. Um ativo intangível resultante de desen- volvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados: a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibili- zado para uso ou venda; b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível; d) forma como o ativo intangível deve ge- rar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demons- trar a existência de mercado para os produ- tos do ativo intangível ou para o próprio ati- vo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade; e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e (f) capacidade de mensurar com confiabili- dade os gastos atribuíveis ao ativo intangí- vel durante seu desenvolvimento. 58. Na fase de desenvolvimento de projeto interno, a entidade pode, em alguns casos, identificar um ativo intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios econô- micos futuros, uma vez que a fase de desen- volvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa. 59. São exemplos de atividades de desen- volvimento: a) projeto, construção e teste de protóti- pos e modelos pré-produção ou pré-utiliza- ção; b) projeto de ferramentas, gabaritos, mol- des e matrizes que envolvam nova tecnolo- gia; c) projeto, construção e operação de fábri- ca-piloto, desde que já não esteja em escala economicamente viável para produção co- mercial; e d) projeto, construção e teste da alternati- va escolhida de materiais, dispositivos, pro- dutos, processos, sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados. 63. Marcas, títulos de publicações, listas de clientes eoutros itens similares, gerados in- ternamente, não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis. 66. O custo de ativo intangível gerado inter- namente inclui todos os gastos diretamente atribuíveis, necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcionar da forma pretendida pela admi- nistração. Exemplos de custos diretamente atribuíveis: a) gastos com materiais e serviços consu- midos ou utilizados na geração do ativo in- tangível; b) custos de benefícios a empregados (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) relacionados à geração do ativo intangível; c) taxas de registro de direito legal; e d) amortização de patentes e licenças utili- zadas na geração do ativo intangível. O Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos especifica critérios para o reconhecimento dos juros como um ele- mento do custo de um ativo intangível gera- do internamente. Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza 159www.acasadoconcurseiro.com.br 67. Os seguintes itens não são componen- tes do custo de ativo intangível gerado in- ternamente: a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos puderem ser atribuídos diretamente à pre- paração do ativo para uso; b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ati- vo atingir o desempenho planejado; e c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo. Despesa anterior não reconhecida como ativo 71. Gastos com um item intangível reconhe- cidos inicialmente como despesa não de- vem ser reconhecidos como parte do custo de ativo intangível em data subsequente. Mensuração após reconhecimento 72. A Estrutura Conceitual para a Elabora- ção e Apresentação das Demonstrações Contábeis que consta do Pronunciamento Conceitual Básico do CPC prevê que a en- tidade pode, em determinadas circunstân- cias, optar pelo método de custo ou pelo método de reavaliação para a sua política contábil. Quando a opção pelo método de reavaliação não estiver restringida por lei ou norma legal regularmente estabeleci- da1, a entidade deve optar em reconhecer um ativo intangível pelo método de custo (item 74) ou pelo método de reavaliação (item 75). Caso um ativo intangível seja con- tabilizado com base no método de reavalia- ção, todos os ativos restantes da sua classe devem ser registrados utilizando o mesmo método, exceto quando não existir mercado ativo para tais itens. 73. Uma classe de ativos intangíveis é um grupo de ativos com natureza e uso seme- lhante, dentro das operações da entidade. Os itens de uma classe de ativos intangíveis devem ser reavaliados simultaneamente para evitar a reavaliação de apenas alguns ativos e a apresentação de valores de ou- tros ativos nas demonstrações contábeis, representando uma mistura de custos e va- lores em datas diferentes. Método de custo 74. Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a eventual amortização acu- mulada e a perda acumulada 75. Após o seu reconhecimento inicial, se permitido legalmente1, um ativo intangível pode ser apresentado pelo seu valor reava- liado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação. Para efeitos de reava- liação nos termos do presente Pronuncia- mento Técnico, o valor justo deve ser men- surado em relação a um mercado ativo. A reavaliação deve ser realizada regularmente para que, na data do balanço, o valor contá- bil do ativo não apresente divergências rele- vantes em relação ao seu valor justo. (Alte- rado pela Revisão CPC 03) 78. É raro existir mercado ativo para um ativo intangível, mas pode acontecer. Por exemplo, em alguns locais, pode haver mer- cado ativo para licenças de táxi, licenças de pesca ou cotas de produção transferíveis li- vremente. No entanto, pode não haver mer- cado ativo para marcas, títulos de publica- ções, direitos de edição de músicas e filmes, patentes ou marcas registradas porque esse tipo de ativo é único. Além do mais, ape- sar de ativos intangíveis serem comprados e vendidos, contratos são negociados en- tre compradores e vendedores individuais e transações são relativamente raras. Por essa razão, o preço pago por um ativo pode não constituir evidência suficiente do valor justo de outro. Ademais, os preços muitas vezes não estão disponíveis para o público. (Alterado pela Revisão CPC 03) 82. Se o valor justo de ativo intangível rea- valiado deixar de poder ser mensurado em 160 www.acasadoconcurseiro.com.br relação a um mercado ativo, o seu valor contábil deve ser o valor reavaliado na data da última reavaliação em relação ao mer- cado ativo, menos a eventual amortização acumulada e a perda por desvalorização. (Alterado pela Revisão CPC 03) 84. Se o valor justo do ativo puder ser men- surado em relação a um mercado ativo na data de avaliação posterior, o método de reavaliação deve ser aplicado a partir dessa data. (Alterado pela Revisão CPC 03) 88. A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida e, no primeiro caso, a duração ou o volume de produção ou unidades semelhantes que formam essa vida útil. A entidade deve atri- buir vida útil indefinida a um ativo intangí- vel quando, com base na análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade. Período e método de amortização 97. O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A amortização deve ser inicia- da a partir do momento em que o ativo esti- ver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessá- rios para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração. A amorti- zação deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Ope- ração Descontinuada, ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos be- nefícios econômicos futuros. Se não for pos- sível determinar esse padrão com confiabi- lidade, deve ser utilizado o método linear. A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma ou pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo. 98. Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de forma siste- mática o valor amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método linear, também conhecido como método de linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades pro- duzidas. A seleção do método deve obede- cer ao padrão de consumo dos benefícios econômicos futuros esperados, incorpora- dos ao ativo, e aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista altera- ção nesse padrão. 98A. Há uma presunção refutável de que o método de amortização baseado na recei- ta gerada por atividade que inclui o uso de ativo intangível não é apropriado. A receita gerada por atividade que inclui o uso de ati- vo intangível reflete fatores típicos que não estão diretamente ligados ao consumo dos benefícios econômicos incorporados no ati- vo intangível. Por exemplo, a receita é afe- tada por outros insumos e processos, ativi- dades de venda e mudanças nos volumes e preços de venda. Valor residual 100. Deve-se presumir que o valor residual de ativo intangível com vida útil definida é zero, a não ser que: a) haja compromisso de terceiros para comprar o ativo ao final da sua vida útil; ou b) exista mercado ativo (como definido