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Ação de Reparação Por Danos Morais Atividade 009 (1)

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AO DOUTO JUIZO DA ...,VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE ..., DO ESTADO... 
MARIA DE JESUS, brasileira,estado civil...,profissão..., portadora do RG º incrista no CPF\MF º, residente e domiciliado na rua ..., número..., Bairro...,CEP:..., cidade ..., Estado..., com endereço eletrônico..., por intermêdio do seu advogado que esta subscreve, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, propor a presente :
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, E INJÚRIA RACIAL.
Em face de umas das filiais da Happy Sun, pessoa juridica de direito privado,situada na rua Zumbir Dos Palmares n.º 2011,nesta Capital ,Cidade...,Estado..., com endereço eletrônico..., por motivos de fato e de direitos a seguir aduzidos.
I- DOS FATOS 
Maria de Jesus no dia 10 de outubro, por volta das 10:30h, fora realizar compras em uma das filiais da Happy Sun, situada na Rua Zumbi dos Palmares, nº. 2011, nesta Capital. Na ocasião, fora comprar alguns brinquedos para sua filha. 
Ao chegar ao caixa, verificou a divergência de preços entre o demonstrado na etiqueta do produto e aquele mostrado no visor do caixa e decide retornar à loja. A funcionária, nada obstante a ostensiva divergência, negou-se a cobrar o valor inferior. Disse, mais, que “se a senhora não quisesse comprar, era só deixar o produto aqui.” Dona Maria, inconformada, discordou do procedimento e indica seu direito de pagar o valor menor. Decorrido mais de 15 minutos sem solução, a empregada chamou o segurança da loja de brinquedos para sanar o impasse. Esse, chama-se Leandro da Conceição. Ao confrontar-se com a cliente agiu rispidamente. Proferiu inúmeros adjetivos a essa. Nominou-a, dentre outros, de “pretinha barraqueira”.
Em decorrência da situação vivida, em que sua personalidade fora bruscamente maculada, dona Maria de Jesus se dirige a uma delegacia,onde realizar boletim de ocorrência. Após procura ajuda judicial cabivel.
II -DOS FUNDAMENTOS 
A) DA APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
É importante ressaltar que não restam dúvidas da relação de consumo entre as partes,pois essas se enquandram perfeitamente nos conceitos legais de consumidor e fornecedor,nos termos dos artigos 2º e 3º do CDC,lei 8.078\1990.
O CDC é aplicavel ao presente caso com prevê,em seu art.6 º §  VIII,que :
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
AO ser aplicado o CDC, estamos diante da situação disposta em seu art.14.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.
Trata-se dessa forma de uma responsabilidade civil objetiva,que independe de culpa para sua caracterização.
A autora pleteia pela incidência do código de defesa do consumidor,inversão do ônus da prova por ser a parte mais vunerável na relação de consumo.
B) Além do supracitado temos também a busca da reparação de danos por ofensa a personalidade decorrente de palavras ofensivas de Injúria Racial.
A injúria racial está prevista no art.140, § III do código penal,que estabelece a pena de reclusão 1 a 3 anos e multa, além da pena correspondente a violência para quem cometê-la.De acordo com o dispositivo, injúria seria ofender a dignidade ou decoro utilizando elementos de raça,cor,etnia,religião,origem, o condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
O crime de injúria está associado ao uso de palavras depreciativas referentes á raça ou cor com a intenção de ofender a honra da vítima.
C) DA NESCESSÁRIA REPARAÇÃO MORAL–SITUAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO HUMILHAÇÃO E INJÙRIA RACIAL EXCEDE O MERO DISSABOR
Diante da situação narrada e dos documentos que acompanham a inicial não restam dúvidas acercar do dever de indenizar moralmente,e materialmente a autora pois ela foi gravimente humilhada e constrangida na frente de muitas pessoas além de sofrer a injúria racial a qual solicitamos o devido encaminhamento para justica criminal devido o crime de injúria racial,que deverá atuar conforme determinar a lesgilação.
A atitude da ré acarreta nítida falia e descaso na prestação de serviços,causando um elevado dano à consumidora o que ultrapassar muito a situações aceitáveis do cotidiano.
O código civil é bastante claro nos artigos 186 e187 ao dispor in verbis,que:
Conforme Institui o Código Civil.
 Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art.186 e 187, causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem"
Como se não bastasse a autora que não cometeu crime algum ao reivindicar um direito legal seu de consumidora sendo destradada pela funcionária da loja de brinquedos, verificou a divergência de preços entre o demonstrado na etiqueta do produto e aquele mostrado no visor do caixa e decide retornar à loja. A funcionária, nada obstante a ostensiva divergência, negou-se a cobrar o valor inferior. Disse, mais, que “se a senhora não quisesse comprar, era só deixar o produto aqui.” Dona Maria, inconformada, discordou do procedimento e indica seu direito de pagar o valor menor. Decorrido mais de 15 minutos sem solução, a empregada chamou o segurança da loja de brinquedos para sanar o impasse. Esse, chama-se Leandro da Conceição, Ao confrontar-se com a cliente agiu rispidamente. Proferiu inúmeros adjetivos a essa. Nominou-a, dentre outros, de “pretinha barraqueira”.
A CRFB\88 é bastante clara ao tratar como direito fundamental a proteção do patrimônio moral art.5 §§ V, X.
Portanto restam completamente configurados os requisitos da responsabilidade civil, quais sejam:
I) Conduta da Ré:por ação, humilhou constrangeu e práticou crime de injúria racial, fazendo com que sua imagem e honra ficasse abaladas 
ii) Dano á Autora: ficou extremamente envergonhada com a situação;
iii) Nexo de causalidade:foi em decorrência unicamente da ré pela desagradável situação narrada
iv) Culpa: Embora se trate de responsabilidade civil objetiva, que independe de culpa a ré agiu culpsamente com a autora.
Portanto,a autora,vaz jus a indenização moral pelo ocorrido 
III-DOS PEDIDOS
Diante de todos o exposto requer a este Juizo:
I- Benefício da Justiça Gratuita 
A Autora é pessoa pobre na acepção jurídica do termo.Inclusive,mantém sua familia alimentada com o salário minimo que recebe mensalmente do emprego,sendo parte deste dinheiro destinado a pagamento de alugel.
Evidenciando assim não possui condições financeiras de arcar com pagamentos das custa e despesas processuais ,sem prejuizo do próprio sustento e de sua familia como prevê o art.98 ,e 99 CPC.
II – A total procedência da ação para que seja a Ré condenada ao pagamento de indenização por danos morais de,no mínimo,R$... 
III-A condemação da Ré ao pagamento de honorários advocatícios e de sumbência a serem fixados com base no artigo 85 § º 2 CPC 
IV- Que os autos sejam encaminhados a Justiça Criminal devido ao crime de injúria racial promovido pela Ré contra a autora.
V- Seja a Ré citada para,querendo a apresentar constetação no prazo legal;
VI-A produção de todas as provas em direito admitidas ,em especial a testemunhal e o depoimento pessoal do representanteda Ré
VII- Citação do Ministério Público
VIII- Manifesta-se interesse na audiência de conciliação.
VALOR DA CAUSA: R$ XXXXXXX
Termos em que, Pede deferimento.
Local... e data...
Advogado/OAB

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