Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” ESALQ/USP MICROBIOLOGIA FORENSE Alunos: Alexandra Machado Costa - 9851329 Barbara Carlini - 9867192 Dayana Rodrigues da Silva - 9816799 Mônica Laís Lanzoni Rossi - 4309602 William Meurer dos Santos - 9816782 DEFINIÇÃO mikros = pequeno bios = vida logos = ciência forensis = “antes do fórum” DEFINIÇÃO Estudo de microrganismos aplicado à resolução de investigações legais; Não é uma ciência em si; Bases na microbiologia clássica, bioquímica, genética e paleontologia; HISTÓRICO Arquimedes (287-212 a.C.); EUREKA! HISTÓRICO Microbiologia forense ainda é um campo novo e em desenvolvimento; Ganhou foco em 2001 devido um ataque bioterrorista nos EUA; Envelopes contaminados com carbúnculo (antraz – Bacillus anthracis); Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ataques_com_carb%C3%BAnculo_nos_Estados_Unid os_em_2001#/media/File:Daschle_letter.jpg USOS Microbiologia forense é dividida em três grandes áreas: 1. Microrganismos envolvidos no processo de decomposição de cadáveres 2. Paleomicrobiologia forense 3. Microbiologia forense utilizada na identificação e prevenção de ataques biológicos 1. Microrganismos envolvidos no processo de decomposição de cadáveres Microrganismos correspondem a 90% das células dos seres humanos; Digestão de alimentos, produção de vitaminas e proteção; Após a morte, a simbiose deixa de existir e inicia-se um processo predativo; PUTREFAÇÃO Fase 1: Putrefação cromática Ocorre de 24-36 horas após a morte; Mancha verde no abdome; Produção de hidreto de enxofre; Formação de sulfometahemoglobina; Fonte: http://www.malthus.com.br/mg_7594/img_7594_b.jpg Clostridium perfringens Fase 2: Putrefação gasosa Ocorre de 36-72 horas após a morte; Inchaço em todo o corpo; Liberação de gases através da fermentação; Bactérias saprófitas; Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/gangrena-gasosa-be(2).png Fonte: https://i0.wp.com/diariodebiologia.com/wp- content/uploads/sites/4/2011/11/veiasazuisslideshow.jpg?resize=650%2C250 Fase 3: Putrefação coliquativa Ocorre 72 horas após a morte; Desintegração dos tecidos; Bactérias e a fauna necrófaga; Fase 4: Esqueletização Ossos expostos e livres entre si; Fonte: http://imagem.band.com.br/f_315128.jpg Fonte: http://www.mdig.com.br/imagens/ciencia/esqueleto_humano.jpg 1. Microrganismos envolvidos no processo de decomposição de cadáveres Permitem identificar a hora aproximada da morte; Também podem dar pistas sobre a sua causa; Reciclagem da matéria orgânica; 2. Paleomicrobiologia forense Estuda o diagnóstico de doenças infecciosas e parasitárias em tecidos mumificados; Radiologia Microscopia Eletrônica Biologia Molecular Importantes para história e para a medicina; 3. Microbiologia forense utilizada na identificação e prevenção de ataques biológicos Armas biológicas são utilizadas desde os primórdios da humanidade; Em 1975, entrou em vigor a Convenção sobre Armas Biológicas (BWC); Níveis de agentes de risco microbiológico: (4 classes de risco) Classe 1: Lactobacillus sp. Classe 2: Salmonella typhi, Schistosoma mansoni entre outros. Classe 3: Bacillus anthracis, Clostridium botulinum,Yersinia pestis entre outros. Classe 4: Vírus Ebola, vírus da peste aviária, vírus da peste bovina entre outros. Através da microbiologia forense, foi desenvolvido um microchip capaz de identificar agentes biológicos em armas; Linfócitos B modificados Antígenos de microrganismos Bioluminescência CASOS Peste bubônica; Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-7N3zfU- SiPY/VNStZ- 3lyPI/AAAAAAAAPuY/w74aAOnNfP8/s1 600/peste%2Bnegra%2B3.jpg Fonte: http://1.bp.blogspot.com/- yALNqNvx9mY/UzWN3ygEOiI/AAAAAA AAAc0/s4cJK7tNl5I/s1600/bulbonica.jpg CASOS Restaurante “Fat Duck” – Inglaterra; Fonte: http://www.truehealthcfm.com/blog/nor ovirus-illness-on-the-rise-key-facts-to- prevent CASOS Hospital Salvalus - SP; Denúncias de superbactérias (KPC); Fonte: http://www.hospitalsalvalus.com.br/images/galeria/04_l.jpg Fonte: https://static.tuasaude.com/img/su/pe/superbacteria-kpc- contagio-cura-e-tratamento-1-1-640-427.jpg CASOS Mercia Nakashima; Fonte: http://s2.glbimg.com/mt7a9HFvcf9PrbMHsjKswbrzmAE=/1200x630/filt ers:max_age(3600)/s03.video.glbimg.com/deo/vi/66/18/2451866 Fonte: http://dbmuseblade.colorado.edu/DiatomTwo/sbsac_ site/images/Chaetophora_elegans/Chaetophora_ele gans1_big.jpg DISCUSSÕES É comprovado, também, que cada pessoa possui a sua própria microbiota; O aperfeiçoamento das técnicas permitirá novos meios de investigações; Há grande potencial na microbiologia forense; REFERÊNCIAS Curso: Perícia Criminal – Biologia Forense Curso: Perícia Criminal – Local de Crimes e Análises de Vestígios https://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=73YNZjMJfWQC&oi=fnd&pg=PA157&dq=microbiology+forensic&ots=KyRpXWUy1y&sig=DZon_ zWVn-G-rF6KCm8nyuGSCks#v=snippet&q=microbiology%20forensic%202001&f=false http://www.malthus.com.br/mg_total.asp?id=44 http://cienciacontraocrime.blogspot.com.br/2010/10/algas-o-caso-nakashima-e-ficcao.html http://www.deviante.com.br/noticias/ciencia/microorganismos-crime-forense-jose-lopez-dna-identificacao/ https://www.theguardian.com/lifeandstyle/2011/dec/05/fat-duck-restaurant-noroviris-outbreak http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/classificacaoderiscodosagentesbiologicos.pdf http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/ministerio-publico-investiga-hospital-por-surto-de-superbacteria.ghtml https://www.icrc.org/por/resources/documents/misc/5yblc9.htm https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK234883/
Compartilhar