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Ciclos biogeoquímicos e Micorrizas

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Ciclos biogeoquímicos 
É um percurso realizado, no ambiente, por um determinado elemento químico 
essencial a vida. Podem ser divididos em: 
Ciclos gasosos: Cujo depósito ou reservatório geológico é a atmosfera. São rápidos, 
fechados e quase não ocorre perda de elementos nutrientes. Exemplo: Ciclo do 
Carbono e o Ciclo do Nitrogênio. 
Ciclos sedimentares: Cujo reservatório geológico são as rochas sedimentares. São 
lentos devido ao acesso limitado aos seres vivos. Exemplo: Ciclo do Enxofre e o 
Ciclo do Fósforo. 
 
Ciclo do carbono. 
Ciclo primário. Todos os organismos possuem carbono. Grande quantidade de 
composto orgânicos: carboidratos, Lipídios e proteínas. Envolve duas etapas: 
- Fixação, fotossíntese. (fototroficos) 
- Decomposição: Fototroficos ( cianobacterias e bactérias verdes e púrpuras) e 
quimio-heterotróficos (bactérias e fungos). 
 
“...Quando você olha uma árvore, você deve pensar que sua massa vem do solo 
onde ela cresce. Na verdade, sua grande massa de celulose é derivada de 0,03% 
do dióxido de carbono na atmosfera. Isso ocorre como um resultado da 
fotossíntese, a primeira etapa do ciclo do carbono na qual os fototróficos, como as 
cianobactérias, as plantas verdes, as algas e as bactérias verdes e púrpuras 
sulfurosas, fixam (incorporam) o dióxido de carbono em matéria orgânica usando a 
energia da luz solar. Na próxima etapa do ciclo, quimio-heterotróficos como animais 
e protozoários alimentam-se de autotróficos e podem, por sua vez, ser consumidos 
por outros animais. Desse modo, como os componentes orgânicos dos autotróficos 
são digeridos e ressintetizados, os átomos de carbono do dióxido de carbono são 
transferidos de organismo para organismo na cadeia alimentar. Quimio-
heterotróficos, incluindo os animais, utilizam algumas moléculas orgânicas para 
satisfazer suas necessidades de energia. Quando essa energia é liberada por meio 
da respiração, o dióxido de carbono imediatamente se torna disponível para iniciar 
novamente o ciclo. Grande parte do carbono permanece dentro dos organismos 
até que eles excretem o carbono ou morram. Quando plantas e animais morrem, 
esses compostos orgânicos são decompostos por bactérias e fungos. Durante a 
decomposição, os compostos. orgânicos são oxidados, e o CO2 retorna para o 
ciclo. O carbono é armazenado em rochas, como a pedra calcária (CaCO3), e é 
dissolvido como íon carbonato (CO3 e CO2) nos oceanos. Existem muitos 
depósitos de matéria orgânica fóssil na forma de combustível fóssil, como o carvão 
e o petróleo. A queima desses combustíveis fósseis libera CO2, aumentando a 
quantidade de CO.” 
Ciclo do nitrogênio 
Ciclagem do nitrogênio atmosférico. 
- Amonificação: 
 
- Nitrificação: 
oxidação de nitrogênio em íons amônio para produzir nitrato, no segundo estágio, 
organismos como Nitrobacter oxidam nitritos em nitratos. 
- Desnitrificação: 
A forma de nitrogênio resultante da nitrificação está completamente oxidada e não 
contém mais qualquer energia biologicamente utilizável.Entretanto, pode ser utilizada 
como aceptor de elétrons por micro-organismos que metabolizam outras fontes de 
energia orgânica na ausência do oxigênio atmosférico. Pode levar à perda de 
nitrogênio para a atmosfera, especialmente como gás nitrogênio. 
- Fixação: 
- Assimilação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo do enxofre 
Encontrado no solo em combinações de sais, sulfato, sulfeto e minério. Complexo 
pois possui grande números de estados de oxidação. 
 
 
 
 
 
 
Ciclo do fósforo 
Um dos 17 elementos essenciais para crescimento vegetal. 
 Produção de energia (ATP). 
 Fotossíntese e respiração. 
 Síntese e composição de ácidos nucleicos e membrana 
 celular. 
 Reações de óxido-redução. 
 Ativação/inativação de enzimas, entre outros. 
 
 
 
MICORRIZAS 
 
 Associação simbiótica mutualistica entre raízes de plantas e fungos do solo. 
 O fungos transferência nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, do 
solo à planta... 
 Melhora a absorção de água e nutrientes (P, N e 
 K). 
 Aumentam a estabilidade dos agregados do solo. 
 Aumentam a tolerância a elementos tóxicos (Mn, Cd) e estresse hídrico. 
 Em alguns casos, podem aumentar a tolerância a fitopatógenos (indireto). 
Tipos de micorrizas: 
- Ectomicorrizas: 
 As células fúngicas formam uma extensa bainha ao redor da face externa da raiz, 
havendo pequena penetração no tecido radicular. As hifas dos fungos não 
penetram a célula vegetal. São encontrados principalmente em árvores de 
florestas, especialmente coníferas, faixas e Carvalhos. Principalmente fungos 
Basideomysetos... os micelios podem interconectar árvores da mesma espécie ou 
espécie diferentes . 
 No Brasil predominam em Pinus e Eucalipto, os gêneros de Basidiomicetos 
Pisolithus, Scleroderma, Rhizopogon, Amanita, Lactarius, Russula, Thelephora e 
Ramaria.. 
 Uma única espécie de pinheiro é capaz de se associar a mais de 40 espécies de 
fungos.. Os micélios das ectomicorrizas pode interconectar árvores da mesma 
espécie ou de espécies diferentes. 
Estrutura: 
o Manto fúngico: absorção de água, nutrientes e controle de patógenos. 
o Rede de hartig: realiza as trocas de nutrientes entre planta e fungo. 
o Raízes morfologicamente modificadas: permitem observação da associação 
no campo. 
o Corpos de frutificação (basidiocarpos e Ascocarpos.) 
- Micorrizas Arbusculares (endomicorriza): 
O micélio fúngico encontra-se embebido profundamente no tecido da raiz, tendo as 
estruturas do fungo formadas dentro da célula vegetal.. Os níveis de Fósforo 
disponíveis influenciam na colonização por FMA (Fungo Micorrízico Arbuscular), em 
condições de alto P ➔ planta não “ investe ” na associação (gasto fotoassimilados 
para sua manutenção). 
Estrutura: 
o Arbúsculos ➔ superfície de troca de nutrientes 
o Vesículas ➔ armazenamento 
o Esporos ➔ propagação 
o Hifas externas ➔ absorção de nutrientes e água 
Ecto x Endomicorrizas

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