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AOL 1 – Direito de Família Leia o trecho a seguir: “Todavia, penso de forma distinta, eis que a culpa, em casos excepcionais, pode ser discutida para a dissolução do casamento, apenas para fins de alimentos e de responsabilidade civil. Isso porque a fidelidade continua sendo um dever do casamento e não uma mera faculdade. Assim, em algumas situações de sua não mitigação, a culpa pode ser discutida em sede de divórcio.” Fonte: TARTUCE, F. Direito Civil: Direito de Família. v. 5, Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. p. 127. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre provas no casamento, pode-se afirmar que, na dúvida entre as provas favoráveis e contrárias: julgar-se-á a favor do casamento, pela regra in dubio pro matrimonio. nada poderá ser feito, tendo o casamento com efeitos nulos. julgar-se-á contra o casamento, inexistindo a regra in dubio pro matrimonio. julgar-se-á a favor o casamento por ausência de prova inválida. julgar-se-á contra o casamento por ausência de prova verídica. Leia o trecho a seguir: “O casamento pode ser conceituado como a união de duas pessoas, reconhecida e regulamentada pelo Estado, formada com o objetivo de constituição de uma família e baseado em um vínculo de afeto. […] O casamento é o vínculo jurídico entre o homem e a mulher que visa o auxílio mútuo material e espiritual, de modo que haja uma integração fisiopsíquica e a constituição de uma família.” Fonte: TARTUCE, F. Direito Civil: Direito de Família. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. p. 51. v. 5. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o casamento, pode-se afirmar que, quanto à sua natureza jurídica, há três teorias: a teoria eclética trata o casamento como uma instituição social. a teoria diplomática trata o casamento como uma instituição social. a teoria institucionalista trata o casamento como uma entidade social. a teoria contratualista trata o casamento como um acordo pactual. a teoria mista trata o casamento como uma instituição social. Leia o trecho a seguir: “O assunto sobre a viabilidade ou não de uma sociedade de fato dentro da separação convencional de bens é de grande debate nas Cortes Superiores brasileiras, existindo decisões nos dois sentidos no mesmo Superior Tribunal de Justiça. […] Do ano de 2019, na mesma linha, de se admitir a comunicação dos bens advindos de sociedade de fato entre cônjuges casados pela separação convencional de bens.” Fonte: TARTUCE, F. Direito Civil: Direito de Família. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. p. 222. v. 5. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o regime de separação de bens, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. Será imposta a separação obrigatória de bens aos maiores de 70 anos. Porque: II. A separação obrigatória poderá evitar qualquer tipo de vantagem econômica. A seguir, assinale a alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e II é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Leia o trecho a seguir: “Deve-se ter plena ciência desse novo dimensionamento que vem sendo dado à matéria, para melhor se preparar para as provas de todo o Brasil e para a prática forense. Em reforço, é preciso ter em mente que o direito à constituição da família é um direito fundamental, para que a pessoa concretize a sua dignidade. Justamente por isso o Projeto de Lei que pretende instituir o Estatuto das Famílias (PL 470/2013), prevê em seu art. 2.º que ‘o direito à família é direito fundamental de todos’.” Fonte: TARTUCE, F. Direito Civil: Direito de Família. v. 5. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. p. 4. v. 5. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a natureza jurídica do Direito de Família, é correto afirmar que este é classificado como: Pessoa jurídica Mista, regulamentada pelo Estado de Direito. Pessoa jurídica de Direito Público, regulando sobre entes públicos. Pessoa jurídica de Direito Público, regulando sobre normas públicas. Pessoa jurídica de Direito Privado, regulando sobre normas particulares. Pessoa jurídica de Direito Público e Privado, regulando bens e pessoas. Leia o trecho a seguir: “O processo de habilitação para o casamento consiste em verificar se os noivos atendem todas as exigências estabelecidas pelo Código Civil, apurando se existe alguma causa de impedimento ou suspeição. É por meio do processo de habilitação que os nubentes apresentam os documentos necessários para o casamento.” Fonte: VALENTE, R. Direito Civil Facilitado. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. p. 456. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a imediata suspensão da celebração do casamento, pode-se afirmar que esta dar-se-á quando: houver arrependimento de um dos contratantes. foi feito o pacto antenupcial fora dos parâmetros antes da celebração. houver presente o número incerto de testemunhas. foram recolhidas as custas em valor a menor para o serviço cartorário. foi estabelecido o regime de bens anteriormente sem a anuência dos nubentes. Leia o trecho a seguir: “A família contemporânea encontra sua realização no seu grupo e, dentro deste grupo familiar, cada um de seus integrantes encontra na convivência solidária e no afeto o valor social e jurídico que a família exerce no desenvolvimento da sociedade e do Estado. É fácil compreender a importância do afeto na formação dos vínculos familiares, especialmente diante do texto constitucional assentado no seu artigo 1°, inciso III, com a cláusula geral de tutela da personalidade, onde a dignidade humana é valor fundamental da República.” Fonte: MADALENO, R. Direito de Família. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. p. 6. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a concepção constitucional de família a partir da Constituição Federal, pode-se afirmar sobre ela que: a união estável é vista como uma união informal, sendo desenquadrada como relação familiar. além do casamento, se incluem a união estável, as famílias multiparentais, homoparentais e monoparentais. as famílias monoparentais é um ramo do direito de família isento de proteção e regulamentação. o casamento é a única modalidade existente de família, sendo o mais aceitável pela sociedade. as famílias homoparentais dependem de sentença judicial para serem estabelecias. Leia o trecho a seguir: “[…] no Brasil, o casamento religioso prevaleceu ao tempo do Império, preconizando a Igreja a sua competência exclusiva para celebrar os matrimônios dos cristãos, existindo, então, apenas o casamento eclesiástico para a união legítima dos cônjuges. O casamento civil foi proclamado com a Constituição da República de 1891, que passou a reconhecê-lo como a única modalidade de matrimônio válido […].” Fonte: MADALENO, R. Direito de Família. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. p. 107. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre casamento civil e religioso, pode-se afirmar que, conforme a Constituição Federal: deverá haver o registro civil antes da celebração religiosa. o casamento religioso terá efeito civil, nos termos da lei. o casamento religioso será inválido se as partes não forem habilitadas. a celebração religiosa deverá ser feita na igreja católica. será anulável o casamento religioso se uma das partes ainda esteja casada. Leia o trecho a seguir: “[…] Como é cediço, os princípios jurídicos são concebidos como abstrações realizadas pelos intérpretes, a partir das normas, dos costumes, da doutrina, da jurisprudência e de aspectos políticos, econômicos e sociais. […] os princípios são como ‘grandes orientaçõesque se depreendem, não apenas do complexo legal, mas de toda a ordem jurídica’.” Fonte: TARTUCE, F. Direito Civil: Direito de Família. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. p. 27. v. 5. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o princípio da afetividade, pode-se afirmar que ela é pautada em laços afetivos a partir: de uma regulamentação legal preexistente já estabelecida no direito. da sensibilidade dos juristas em perceberem novos arranjos familiares. do arranjo familiar pela descendência biológica da composição familiar. da união proveniente das antigas modalidades de arranjos familiares. do resultado da união proveniente do instituto do casamento. Leia o trecho a seguir: “Como é normalmente apontado, as causas suspensivas do casamento são situações de menor gravidade, geralmente para impedir confusão patrimonial, envolvendo ordem privada. Justamente por isso, as causas suspensivas não geram nulidade absoluta ou relativa do casamento, mas apenas impõem sanções aos nubentes.” Fonte: TARTUCE, F. Direito Civil: Direito de Família. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. p. 70. v. 5. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre causas suspensivas e impeditivas do casamento, analise as afirmativas a seguir: I. São impedidos de se casar os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive. II. É causa suspensiva o casamento do divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal. III. São impedidos de se casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros. IV. É causa suspensiva o casamento do adotado com o filho do adotante, ainda que com o consentimento de ambos os contratantes. Está correto apenas o que se afirma em: I, II e III. II e IV. I e II. I, II e IV. II e III. Leia o trecho a seguir: “Quanto ao direito autoral em si, vale lembrar a previsão do art. 39 da Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998), que é claro ao afastar a comunicação em qualquer regime, salvo previsão em contrário no pacto antenupcial. Aliás, trata-se de uma feliz tentativa de dar sentido à previsão em comento, que sempre merecerá uma interpretação restritiva.” Fonte: TARTUCE, F. Direito Civil: Direito de Família. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. p. 198. v. 5. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o regime de bens, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. No regime de participação final nos aquestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio. Porque: II. Com a dissolução da sociedade conjugal, apurar-se-á o montante dos aquestos, excluindo-se da soma dos patrimônios próprios. A seguir, assinale a alternativa correta: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.