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Transgenicos trabalho PRONTO

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ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E SAÚDE PÚBLICA 
PROFESSOR MAKIGUTI 
 TECNÍCO EM FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
AMANDA MARTINS, FRAMCEILMA SILVA, ISADORA SILVA, MAURICIO 
JUNIOR, PERLA AQUINO, STEVEN SOARES 
 
 
 
 
 
 
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO-SP 
2020 
 
 
AMANDA MARTINS, FRAMCEILMA SILVA, ISADORA SILVA, MAURICIO 
JUNIOR, PERLA AQUINO, STEVEN SOARES 
 
 
 
 
 
 
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS 
Seminário da disciplina de ética da escola 
técnica Makiguti com a finalidade de tratar a ética dos 
alimentos transgênicos no Brasil. 
 
 
Professor (a): Marta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO-SP 
2020 
 
 
RESUMO 
Apesar de muito consumido no Brasil, os alimentos transgênicos não são de total conhecimento 
da população brasileira. Os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) causam 
desconfianças e incertezas a todos que fazem o uso. Neste trabalho visamos mostrar o que são 
esses alimentos modificados geneticamente, quais são os benefícios de seu consumo, os 
malefícios, as leis que o legalizam, danos que podem causar ao meio ambiente, seus impactos 
a saúde e relacionar com a ética. As revisões bibliográficas e as pesquisas para realização deste 
trabalho foram feitas em artigos acadêmicos e revistas cientificas, onde podemos analisar os 
trabalhos de engenheiros agrônomos, cientistas, historiadores, médicos, pesquisadores e etc.. 
Temos como intuito orientar e informar sobre o uso e o consumo desses alimentos tornando 
assim o leitor deste trabalho mais informado e capacitado de criar opiniões sobre este assunto. 
PALAVRAS CHAVES: (OGMs), ALIMENTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS, 
TRANGÊNICOS, DNA. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 5 
2. O QUE SÃO ALIMENTOS MODIFICADOS GENETICAMENTE (TRANSGÊNICOS) ................................ 6 
2.2 LEI DE BIOSSEGURANÇA BRASILEIRA ...................................................................................... 7 
3. PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DOS (OGMs) ............................................................................. 9 
3.1 OS PRÓS ................................................................................................................................... 9 
4. RISCOS A SAÚDE .............................................................................................................................. 9 
5. ÉTICA QUE CERCA OS ALIMETOS TRANSGÊNICOS ........................................................................ 10 
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 11 
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os transgênicos hoje são de discussão para todos, pois os organismos geneticamente 
modificados (OGMs) chegou para consumo da população em geral, envolvendo duvidas e 
discussões sobre o assunto, pois o tema envolve diversas questões como: saúde, fatores 
econômicos, incertezas para o meio ambiente, comercialização, ética e etc. 
Transgênicos são organismos vivos que têm seu código genético modificado (DNA) 
produzidos em laboratório e manuseados por técnicas artificiais e métodos de engenharia 
genética. A engenharia genética permite com que ocorram alterações que normalmente não 
aconteceriam na natureza. O objetivo desses agrônomos são buscar a perfeição de um produto 
com novas características em relação aquelas que já fazem parte de sua natureza original. 
(BORBA, 2017). 
A produção desses alimentos começa em um laboratório onde ocorre a separação de seu 
genoma, para que seja introduzido em outro organismo, nesta etapa é selecionada o que vai ser 
usado e o que vai favorecer o organismo escolhido para ser modificado geneticamente. Esses 
alimentos são muitas vezes modificados para que produzam sua própria defesa de pragas que 
podem interromper seu desenvolvimento. (ALVES, 2004). 
Todavia esse tipo de alteração genética ainda não tem uma certeza se realmente é seguro 
para plantio, comercialização e consumo, com tudo além disso há incertezas em relação aos 
danos ao meio ambiente (terra, solo, água, fauna e flora). Aqui em território Brasileiro existem 
leis que ajudam a conter os riscos à saúde e assim controlando os excessos ao meio ambiente. 
A lei de biossegurança regula todos processos de produção dos transgênicos, com ações que 
envolvem pesquisas e regulamentos. (BORBA, 2017). 
Para informar a população sobre o seu consumo de alimentos transgênicos foi criado o 
decreto Nº 3.871 de 2001 que estabelece que os alimentos devem ser rotulados para consumo 
humano, para todas as comidas que apresentam no mínimo 4% de produtos geneticamente 
modificados. Posteriormente o decreto de 2001 foi alterado para o decreto nº 4.680 de 2003 
com este novo decreto todo tipo de alimento que é embalado deve conter informações sobre 
seus ingredientes inclusive os alimentos de origem animal. (RIBEIRO & MARIN, 2012). 
6 
 
Apesar da regulamentação dos alimentos geneticamente modificados, eles ainda 
acercam muitas incertezas para quem faz o consumo desse tipo de comida. Pois não a 
comprovações dos riscos à saúde e ao meio ambiente. 
2. O QUE SÃO ALIMENTOS MODIFICADOS GENETICAMENTE 
(TRANSGÊNICOS) 
 
Após a descoberta da estrutura do DNA 1953, pelo americano James Watson e o inglês 
Francis Crick, o avanço da tecnologia nas misturas dos genes não parou mais, desde misturas 
genéticas de animais com bactérias, de animais com animais e etc. A palavra “transgênicos” foi 
utilizada pela primeira vez em 1983 na universidade da Pensilvânia, quando dois cientistas 
introduziram genes humanos em ratos, nomeando eles de “super-ratos”. O termo foi criado para 
nomear um ser vivo que foi geneticamente modificado. Mas a técnica de misturar DNAs das 
plantas surgiu em 1983, na Bélgica por três grupos de cientistas juntamente com uma 
multinacional americana, assim eles conseguiram adicionar genes de uma bactéria em duas 
plantas distintas, criando na época os primeiros vegetais com os genes geneticamente 
modificados. (BRITO & ALVES, Vol.3). 
A intenção de modificar as estruturas genéticas é especialmente para potencializar ou 
criar determinadas características que seriam inviáveis de serem produzidas pela natureza. 
Existem duas formas de produção para plantas transgênicas, transformação indireta e direta. No 
método de transformação indireta consiste em colocar o tecido em contato com a bactéria 
Agrobacterium que causa um tumor nas plantas conhecido como: galha da coroa. Quando a 
combinação genética é finalizada esse tumor é incapaz de se desenvolver. Já o método de 
produção direta varia de eficiência e pratica, são utilizados processos físicos e químicos para 
alterar as paredes e membranas celulares, facilitando a introdução do gene de interesse no 
genoma da planta receptora. (CARRER, BARBOSA, & RAMIRO, 2010). 
 
2.1 PRODUÇÃO DE ALIMENTOS TRANSGÊNICOS NO BRASIL. 
 
A produção de alimentos transgênicos no Brasil é significativa, pois, o País é o segundo 
maior em produtor de alimentos modificados geneticamente em laboratório, o Brasil só fica 
atrás dos EUA, apenas em 2015 e 2016 essas lavouras cresceram 11%. (BORBA, 2017). 
7 
 
Os alimentos mais plantados no Brasil são: soja, milho, algodão e recentemente a cana-
de-açúcar. Essas iguarias primarias servem para produção de outras iguarias secundarias como: 
óleo de cozinha, leite de soja, margarina, massas, biscoitos e cereais. Além disso todo alimento 
que em sua composição contenha amidos de milho, xarope de milho ou soja, pode haver 
transgênicos.(PEGAR REFERNCIA COM ISA). 
Mesmo o Brasil sendo o segundo maior produtor de alimentos transgênicos, a população 
não é totalmente segura sobre o seu consumo. Esse tipo de alimento pode causar doenças? Pode 
causar algum dano a saúde humana? E o meio ambiente? Quais são os danos causados? Apesar 
dessas duvidas serem persistentes pela população, ainda existe a falta de informação sobre como 
são feitos, produzidos e qual as leis que asseguram que este tipo de alimento está sendo 
monitorado. 
2.2 LEI DE BIOSSEGURANÇA BRASILEIRA 
 
Mesmo o País produzindo cerca de 28% dos alimentos transgênicos do mundo, a 
população ainda tem dúvidas sobre o seu consumo. A comercialização dos alimentos 
geneticamente modificados é legalizada desde 2005 pela lei de Biossegurança sendo 
reconhecida como uma das mais seguras do mundo. (BORBA, 2017). 
A lei 8.974 de 5 de janeiro de 1995 o Decreto 1752 de 20 de dezembro de 1995 e a 
Medida Provisória 2.191-9 de 23 de agosto de 2001 é a lei de biossegurança que autoriza o uso 
de técnicas de engenharia genética nos processos de produção, construção, consumo, cultivo e 
comercialização dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). Todas as entidades que 
utilizam os OMGs devem conter o certificado de qualidade em biossegurança (CQB). 
(BRASIL, Lei nº 8.974, de 5 de Janeiro de 1995). 
Além da lei de 1995, temos o decreto nº4.680 de abril de 2003 que visa a identificação 
dos alimentos que contenham mais de 1% de transgênicos, seja o alimento em si ou seus 
ingredientes. Essas comidas devem fazer o uso de rótulos nas embalagens para que o 
consumidor saiba o que está sendo consumido. O decreto informa que essa identificação deve 
ser feita por um T preto, em um triangulo amarelo e informações sobre o insumo transgênico. 
(BRASIL, Decreto nº4.680, de 24 de Abril de 2003) 
Atualmente tem um projeto sendo analisado para que os rótulos saiam das embalagens 
dos alimentos transgênicos, o projeto é (PLC/34/2015) e está sendo analisado pela Comissão 
8 
 
de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). Mas 
à rejeição da comissão de ciência e outros. (BORGES, 2019). 
 
 
Fonte da imagem: (BORGES, 2019). 
 
 
Fonte da imagem: (PEREIRA & MARTINS, 2014) 
 
 
9 
 
3. PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DOS (OGMs) 
 
Não é surpresa falar que o aumento da produção, do consumo e da aceitação deste tipo 
de produto vem crescendo desde a década de 70 (setenta), e, portanto, a discussão dos prós e 
contras são pautados pela população. Vamos pautar neste trabalho cada ponto necessário para 
tirar todas as dúvidas que acercam os (OGMs), segue abaixo: os prós e os contras dos 
transgênicos. (PEREIRA & MARTINS, 2014) 
3.1 OS PRÓS 
 Obtenção de fármacos (ex.: insulina, hormônio do crescimento…) 
 Maior tolerância à seca e outras variações climáticas; 
 Aumento da produtividade de alimentos; 
 Maior tolerância a pragas; 
 Maior resistência a certos pesticidas (ex.: glifosato); 
 Redução do uso de pesticidas; 
 Preservação do meio ambiente (menos água para diluir os produtos e menos 
combustível para a aplicação); 
 Síntese de plástico biodegradável (uso de polímeros de soja e cana, com participação 
de bactérias). 
3.2 OS CONTRAS 
 Desgastes ao meio ambiente (danos a fauna e a flora) 
 Dúvidas geradas quanto à própria saúde humana e os riscos que podem se desencadear 
a longo tempo. 
 Os transgênicos são cruzamentos que não acontecem ou aconteceriam naturalmente no 
ambiente, conduzindo o modelo agrícola para um caminho insustentável – levando a 
alimentação e a qualidade de vida ao descaso, cada vez mais. 
(PEREIRA & MARTINS, 2014) 
4. RISCOS A SAÚDE 
 
Ainda nos dias de hoje á incertezas sobre as causas e os riscos dos Transgênicos a saúde 
humana. Esses riscos foram questionados pelo fato de que algumas coisas ficaram um pouco 
irregulares como: 
10 
 
- Aumento das alergias quando um alimento é geneticamente modificado, entre duas 
espécies, novos compostos podem ser formados nesse organismo, como proteínas e 
aminoácidos, seu consumo pode provocar alergias em parcelas significativas da população, por 
causa dessas “novas” substâncias. Como por exemplo, no Instituto de Nutrição de York, 
Inglaterra, em 1999, uma pesquisa mostrou o aumento de 50% das alergias a produtos à base 
de soja, afirmando que o resultado poderia ser atribuído ao consumo de soja geneticamente 
modificada. 
- Aumento a resistência a antibióticos pode estar relacionada aos genes chamados 
(marcadores) onde as bactérias são resistentes a antibióticos. E isto pode provocar a resistência 
a antibióticos aos seres humanos que consomem os transgênicos. Isso pode reduzir ou anular a 
eficácia dos remédios à base de antibióticos. O que seria uma ameaça à saúde pública. 
- Aumento das substâncias toxicas. As plantas já têm substancias naturais que são 
capazes de se defender de certas pragas, e essas substancias não fazem mal ao ser humano. No 
entanto, quando os genes dessas plantas são geneticamente modificados, é possível que o nível 
dessas toxinas aumente consideradamente, causando mal ás pessoas, aos insetos benéficos e 
aos animais. Isso já foi constatado com o milho transgênico Bt, que pode matar lagartas de uma 
espécie de borboleta, a borboleta monarca, que é um agente polinizador. 
- Maior quantidade de resíduos de agrotóxicos. Com as mudanças realizadas nos 
laboratórios as plantas têm certa resistência aos agrotóxicos e algumas pragas também ganham 
essa mega resistência se tornando “superpragas” por exemplo, a soja Roundup Ready tem como 
característica resistir à aplicação do herbicida Roundup (glifosato). Com isso 
consequentemente, haverá a necessidade de aplicar mais venenos nas plantações. No Brasil, a 
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou em 2004 o aumento em cinquenta 
vezes do limite de glifosato permitido em alimentos à base de soja. Os prejuízos para o meio 
ambiente também serão graves: maior poluição dos rios e solos e desequilíbrios incalculáveis 
nos ecossistemas. (CAVALLI, 2001). 
5. ÉTICA QUE CERCA OS ALIMETOS TRANSGÊNICOS 
 
A biotecnologia vem avançando com o passar dos anos e a ambição doa homens cresce 
juntamente com a tecnologia que o cerca, deixando de lado muitas vezes as questões éticas que 
se fazem necessárias para um bom convívio em sociedade. Os autores (MARIOCONDA & 
11 
 
RAMOS, 2003) acreditam que os produtos que a ciência da biotecnologia produz são por boa 
parte da onipotência humana. 
Considera-se que o homem se começa a sentir capaz de criar e produzir copias naturais, 
na produção dos OGMs quando se altera os códigos genéticos (DNA), altera-se a natureza, 
aquilo que é natural, consegue interferir não apenas no plano estrutural e funcional da vida, 
mas, também, naquele que, dentro da abandonada referência vitalista, seria inviolável: o 
gerativo ou genético da vida. (MARIOCONDA & RAMOS, 2003). 
Além da questão da alteração natural, devemos pontuar a ética deontológicas, os 
profissionais da engenharia genética e da agronomia deve se perguntar: será que essa escolha é 
a melhor? Foi a mais racional? Foi a mais correta? 
Pois ao se tratar da saúde humana e do meio ambiente podemos ver que os alimentos 
transgênicos têm seus pontos bons e ruins e que podem causar dano a saúde pública. Uma vez 
a escolha feita, será mais ético seguir o caminho mais eficaz, mas que critério permite julgar 
valor ativamente duas finalidades distintas? Por isso deve se pensar se o artefato é mais ou 
menos útil para satisfazer as necessidades humanas. O que realmente importa é se o conjunto 
de finalidades fere as condutas de moral previamente estabelecido. Porque mesmo que o crime 
satisfaça os desejos humanos o mais eficazmente que o trabalho honesto, ele será errado por 
ferir as normas teológicas cristãs “não matarás”, “não roubarás” etc., cuja validade está 
garantida a priori por se tratar de conhecimentosobrenatural revelado. 
Já na ética conseqüencialista, o valor moral da ação produtora dos artefatos será tanto 
maior quanto mais útil ele for, quanto mais necessidades humanas satisfizer ou quanto maior 
for a felicidade que promove aos humanos em geral. (MARIOCONDA & RAMOS, 2003). 
6. CONCLUSÃO 
 
Tendo em vista o que discutimos neste trabalho, agora o leitor poderá ter suas próprias 
opiniões sobre os Organismos geneticamente modificados (OGMs). Saberá como são feitos e 
produzidos, as leis que o legalizam e monitoram, quais são os mais produzidos no Brasil, os 
malefícios e os benefícios, os danos à saúde e ao meio ambiente. 
Mesmo não tendo muitas comprovações dos riscos à saúde e ao meio ambiente já é 
possível ver que os transgênicos podem ser o responsável por alguns danos como: a resistência 
aos antibióticos e as mortes das borboletas. 
12 
 
A ética sabemos que existe para que a sociedade seja mais humana, mas vimos neste 
trabalho que na hora da pratica nem todo são como dizem, pois, em relação a algumas coisas 
devemos seguir nossa moral e decidir entre o que é certo e o que é errado, tomando decisões 
para beneficiar o maior número de pessoas. 
7. REFERÊNCIAS 
 
ALVES, G. S. (2004). A bioética dos transgênicos: precaução é a palavra de ordem. Holos. 
BORBA, N. M. (2017). Alimentos Trangênicos no Brasil: Revisão da Literatura. Vitória de 
Santo Antão: Dra. Ana Cristina Lauer Garcia. 
BORGES, F. I. (01 de Janeiro de 2019). Rádio senado. Fonte: Senado Federal: 
https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/projeto-que-retira-dos-rotulos-de-
alimentos-o-selo-indicativo-de-transgenicos-esta-na-ctfc 
BRASIL. (s.d.). Decreto nº4.680, de 24 de Abril de 2003. Informação sobre alimentos e 
ingredientes geneticamente modifiados . 
BRASIL. (s.d.). Lei nº 8.974, de 5 de Janeiro de 1995. Biossegurança e legislação dos 
Transgênicos. 
BRITO, V. C., & ALVES, N. G. (Vol.3). ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O 
MELHORAMENTO GENÉTICO EM VEGETAIS E A PRODUÇÃO DE 
TRANSGÊNICOS. Iniciação, o CientÌfica na Educação,o Profissional em Saúde: 
articulando trabalho, ciência e cultura, 243-265. 
CARRER, H., BARBOSA, A. L., & RAMIRO, D. A. (2010). Biotecnologia Agricula . São 
Paulo: Estudos Avançados . 
CAVALLI, S. B. (2001). Segurança alimentar: a abordagem dos alimentos transgênicos. Rev. 
Nutr Vol 14. 
MARIOCONDA, P. R., & RAMOS, M. d. (2003). Transgênicos e ética: a ameaça à 
imparcialidade científica. SCIENTLAE STUDIA, 245-61. 
PEREIRA, C. d., & MARTINS, W. J. (2014). Alimentos trangênicos: um mal necessário? 
Paraná: Os Desafios da escola pública paranaence na perspectiva do professor PDE. 
RIBEIRO, I. G., & MARIN, V. A. (2012). A falta de informação sobre os Organismos 
Geneticamente Modificados no Brasil. Ciências&Saúde Coletiva, 359-368.

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