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Incontinênci� Urinári� Masculin� uretra prostática: - ductos prostáticos - colículo seminal - utrículo prostático -> resquício embrionário - orifícios dos ductos ejaculatórios continência no homem - o rabdoesfíncter é uma estrutura muscular concêntrica constituída de musculatura lisa longitudinal e de fibras musculares esqueléticas de contração lenta (tipo I) que podem manter um tônus de repouso e de preservar a continência - músculos superficiais - bulbocavernosos: ajuda na continência, na ejaculação e nas gotas de urina - isquiocavernoso: comprime os vasos sanguíneos e mantém a ereção. anatomia e fisiologia da continência no homem - detrusor estável e complacente - esvaziamento vesical competente - bexiga suporta volumes progressivos de urina sob baixa pressão, sem sofrer contrações involuntárias - esfíncter com função normal - próstata: localiza-se atrás da sínfise púbica, inferiormente à bexiga; 15 a 20 gramas. - anterior: praticamente fibra muscular e é contínua ao esfíncter da uretra - posterior: fica atrás da uretra e abaixo dos ductos ejaculatórios, sendo palpável ao exame digital retal - lobos laterais e lobo médio: entre uretra e os ductos ejaculatórios, em contato com o colo da bexiga - mecanismo esfincteriano no homem - após a remoção do esfíncter uretral próximas - a resistência infravesical é mantida pelo mecanismo do esfíncter uretral distal - danos à inervação da musculatura lisa e estriada podem contribuir para IUPP - esfíncter uretral proximal 1. colo vesical 2. próstata 3. uretra prostática (até o nível do verumontanum) - inervado por fibras autonômicas parassimpáticas do nervo pélvico - esfíncter uretral distal 1. mucosa uretral 2. rabdoesfíncter 3. musculatura para uretral intrínseca 4. suporte fascial de revestimento - rabdoesfíncter: feixe muscular longitudinal e circular que envolve a uretra - fibras musculares esqueléticas de contração lenta - mantém o tônus de repouso - preserva continencia - forma um colar caudal no ápice da próstata e está em comunicação com a uretra e cápsula prostática - posição vulnerável durante a prostatectomia - a US transuretral mostra que a contração do rabdoesfíncter puxa a uretra em direção ao corpo perineal e ao reto, comprimindo assim a uretra membranosa - o pensamento atual é que o esfíncter uretral é um músculo contínuo, vertical e coordenado que se estende desde a base do penis até o colo da bexiga continência após prostatectomia - músculo liso e esquelético de contração lenta do rabdoesfíncter: continência - contração da musculatura periuretral e parauretral adenoma prostático: hipertrofia benigna da próstata (frequência, urgência, disúria) - incidência: 25-30% após 50 anos - aumentando com a idade - 40% doença metastática em 5 anos - investigação: exame de urina, USG abdominal, exame digital retal, PSA, biópsia transretal, urodinâmica - PSA: antigeno prostatico especifico - < 4 mL de sangue - medicamento alfa bloqueador - relaxamento uretral - > 4 mL de sangue sugere-se carcinoma - biópsia - tratamento: medicamentos (alfa bloqueadores), cirúrgico, PTV (prostatectomia transvesical) céu aberto -> 65g - RTU (prostatectomia ressecção transuretral) - endoscópica adenocarcinoma de próstata - etiologia: predisposição genética, hormônios, fatores dietéticos e ambientais e agentes infecciosos - clínica câncer de próstata: sintomático, diagnóstico ocasional, não perceptível ao toque retal, PSA - tratamento: - localizado: radioterapia, prostatectomia radical - extensão local: radioterapia, hormonioterapia - câncer metastático: hormonioterapia, quimioterapia incontinência urinária pós-prostatectomia - disfunções vesicais - contrações involuntárias (idiopáticas ou neuropáticas) - complacência alterada - aumentam a atividade detrusora - podem estar presentes antes da cirurgia - podem ser causadas por alterações vesicais relacionadas a idade - associada a disfunção esfincteriana - incidência de 33% - obstrução infravesical ocorre em todos os pacientes que realizam a RTU para tto da HPB e alguns submetidos a prostatectomia radical - hiperatividade detrusora em 53%-80% com obstrução prostática secundárias a HPB - independente das obstruções a hiperatividade vesical aumenta com a idade - cirurgia causa disfunção vesical - RTU pode causar HD - pouco evidente como a PTR afeta a função do detrusor - estudos demonstram a diminuição da complacência após PTR (abertura parcial da bexiga ou denervação) - disfunção esfincteriana - esfíncter uretral proximal é removido com a RTU, prostatectomia aberta e PTR - a continência depende da integridade do esfíncter uretral distal - perda da capacidade de resistir a aumento de PIA - incontinência urinária de esforço e incontinência total - dano no esfíncter distal durante a RTU (ressecção distal do veromontanum) - incontinência - pode ocorrer dano diretamente ao rabdoesfíncter ou a sua inervação - pressão máxima de fechamento uretral diminuída nos incontinentes, bem como o comprimento uretral funcional - presente em 20-92% - incontinência de transbordamento - após a PTR - resultado de estenose da anastomose - jato fraco inicialmente - retenção urinária - retenção urinária aguda no PO - alguns casos - após prostatectomia - RTU e prostatectomia aberta - obstrução por adenoma residual - contratura do colo vesical - estenose uretral - hipocontratilidade detrusora RTU - estudos sem conclusões definitivas - baixa incidência fatores de risco - disfunções esfincterianas - ambas tratamento - fisioterapia -> 1ª linha de tratamento - EES: fibras rápidas, fibras lentas, inibição do detrusor - cinesioterapia - terapia comportamental - severidade sintomas - tipo de tratamento realizado - não há consenso sobre protocolos de tratamento - duração do tratamento (1 semana a 12 meses / 1 a 3x sessões/semana) - recursos fisioterapêuticos - expectativas quanto a fisioterapia - diário miccional - pad test - questionários validados avaliação - exame físico: - avaliação postural - inspeção - palpação - avaliação funcional do assoalho pélvico - conscientização do assoalho pélvico - palpação: condições das estruturas genitais, buscando alterações cutâneas - placas endurecidas - penis, fibrose de corpo cavernoso, anomalias anatômicas - CTP - observa-se a hipotonia ou hipertonia - exame da região de baixo ventre - exames = fibras lentas e rápidas - nº de contrações rápidas em 1min - contração dos músculos sinergistas - musculatura profunda = elevadores do anus - esfincter externo anal - avaliação neurológica: - reflexo aquileu: integração L5, S1 e S2, nervo tibial - integridade do segmento S2-S4: reflexo anal, reflexo bulbocavernoso, reflexo cremasterico - integridade sensitiva dos segmentos S2-S4 = segmentos correspondentes - PAD test: quantificar, objetivamente, a presença de perda urinária - SIC - 1 hora de teste - 0-2g: ausência de incontinência - 2-10g: incontinência leve - 10-50g: incontinência moderada - acima de 50g: incontinência severa - UNIFEST _ EPM: teste simplificado de 20 min - níveis: até 5g - leve - 5-20g: moderada - acima de 20g: grave - reflexo neurológicos: - reflexo bulbocavernoso: comprimir a glande do penis e como resposta observar a contração do anus - reflexo anal: a contração do esfincter anal externo deve ser desencadeada em resposta a estimulação cutanea da regiao perineal tratamento fisioterapêutico - treinamento MAP - melhorar coordenação, força e resistência - propriocepção - abordagem específica dos MAP - conscientização - treinamento individual - contrações dos MAP -> treino funcional - decúbito dorsal -> decúbito lateral -> decúbito ventral -> sentado -> em pé - treino de atividade reflexa -> tossir e assoar o nariz - terapia comportamental - diário miccional - treinamento vesical - intervalo miccional - orientações alimentares - ingestão hídrica - hábitos de higiene - método “knack” - TMAP - eletroestimulaão:anal e/ou superficie - promove a melhora da função dos MAP - feedback por meio de estímulo elétrico - aplicação passiva ou ativa - eletroestimulação intracavitária associada a contrações resistidas, ativa inserções musculares e ligamentares promovendo a propriocepção e a transmissão neuromuscular - BFB: conscientização e treinamento muscular por estímulos visual, sensorial e verbal - biofeedback: pressórico, eletromiográfico e US músculos do assoalho pélvico - 30% dos paciente desconhecem a localização e a função - informações simplificadas sobre a anatomia e funções pélvicas - conscientização pelo toque perineal e anal, e comando verbal assoalho pélvico masculino - suspensão - sustentação - continencia: urinaria, anal, função sexual objetivos - normalizar o tônus muscular - fortalecer e/ou relaxar a musculatura - coordenar função muscular - promover mobilidade dos tecidos - melhorar a incontinência urinária - melhorar a qualidade de vida sexual esfíncter uretral artificial - índice de sucesso: 90% - último recurso ao paciente que não tem resposta a nenhum tratamento
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