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ELETRICA ENSAIO

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VIRTUAL LAB – RESUMO TEÓRICO 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS 
Para que uma instalação elétrica funcione da forma adequada, fornecendo energia elétrica para 
os dispositivos do ambiente, existem uma série de cuidados que devem ser tomados. Para 
garantir a integridade da estrutura física e a segurança de pessoas e animais na instalação, 
devem ser utilizados equipamentos de proteção. 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA 
Os dispositivos de proteção e de segurança devem ser utilizados em instalações elétricas 
residenciais com o objetivo de proteger e dar segurança para a instalação elétrica, tais como: 
fiação, equipamentos, pessoas e animais domésticos. Os dispositivos utilizados no experimento 
serão o disjuntor e dispositivo diferencial residual. 
DISJUNTORES 
Os condutores de uma instalação elétrica devem ser protegidos por um ou mais dispositivos de 
seccionamento automático contra sobrecargas e curtos circuitos. Os disjuntores são os 
dispositivos responsáveis por realizar esta proteção. O disjuntor não deve ser utilizado como 
dispositivo de liga-desliga de um circuito elétrico, e sim, de proteção. Por norma todos os 
condutores vivos devem passar por dispositivos de proteção. 
O disjuntor tem a vantagem sobre os fusíveis, em se tratando da ocorrência de um curto-circuito. 
No caso de um disjuntor, acontece apenas o desarme e, para religá-lo, basta acionar a alavanca 
(depois de verificar/sanar o curto-circuito). Nesse caso, a durabilidade do disjuntor é muito 
maior. Assim, a utilização dos disjuntores é muito mais eficiente. 
O disjuntor possui dois elementos de acionamento ou disparo com características distintas para 
cada tipo de falha: 
• Disparador térmico contra sobrecargas - consiste em uma lâmina bimetálica (dois metais de 
coeficientes de dilatação diferentes), que ao ser percorrida por uma corrente acima de sua 
calibragem, aquece e entorta, acionando o acelerador de disparo que desliga o disjuntor. 
• Disparador magnético contra curtos-circuitos - é formado por uma bobina (tubular ou 
espiralada) intercalada ao circuito, que ao ser percorrida por uma corrente de curto-circuito, 
cria um campo magnético que atrai a armadura, desligando instantaneamente o disjuntor. 
A combinação desses dois disparadores, o disjuntor protege o circuito elétrico contra correntes 
de alta intensidade e de curta duração, que são as correntes de curto-circuito (disparador 
magnético) e contra as correntes de sobrecarga (disparador térmico). 
DISPOSITIVO DR 
O dispositivo diferencial residual é responsável por realizar a proteção de pessoas e animais 
contra choques elétricos provenientes do contato intencional ou acidental condutores ou 
pontos energizados da instalação elétrica. A norma 5410 da ABNT determina que devem ser 
utilizados os dispositivos DR de alta sensibilidade (corrente diferencial - residual igual ou inferior 
a 30 mA) nos seguintes circuitos elétricos de uma residência: 
• Circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro; 
• Circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação; 
• Circuitos de tomadas situadas em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de 
serviço, garagens e em geral, em todo local interno/externo molhado em uso normal ou 
sujeito a lavagens. 
A proteção dos circuitos por DR pode ser realizada individualmente ou por grupos de circuitos. 
As condições gerais de instalação devem obedecer às prescrições descritas a seguir: 
a) Os dispositivos DR devem garantir o seccionamento de todos os condutores vivos do circuito 
protegido; 
b) O circuito magnético dos dispositivos DR deve envolver todos os condutores vivos do circuito, 
inclusive o Neutro. Por outro lado, o condutor de proteção (PE) correspondente deve passar 
exteriormente ao circuito magnético. Os condutores de Proteção (PE) não podem ser 
seccionados; 
c) Os dispositivos DR devem ser selecionados e os circuitos elétricos divididos de forma tal que, 
as correntes de fuga para a terra, susceptíveis de circular durante o funcionamento normal das 
cargas alimentadas, não possam provocar a atuação desnecessária do dispositivo. 
As sensibilidades desses dispositivos podem ser de 30 mA, 300 mA e 500 mA. Os de 30 mA são 
chamados de alta sensibilidade são utilizados em instalações residenciais na proteção. Os 
dispositivos DR de sensibilidades de 300 mA e 500 mA, protegem as instalações contra fugas de 
correntes excessivas e incêndios de origem elétrica. 
ACIONAMENTO DE LÂMPADAS 
Em instalações elétricas, um dos itens mais utilizados é o sistema de iluminação. Os circuitos 
destinados para este fim podem utilizar fontes de iluminação com diferentes princípios de 
funcionamento. Cada lâmpada possui fluxo luminoso, temperatura de cor e consumo de energia 
específicos, estes critérios devem ser levados em conta ao selecionar a fonte de iluminação para 
um determinado ambiente. 
Para realizar o acionamento de lâmpadas podem ser utilizados diferentes tipos de Interruptores, 
sendo que cada um é adequado para uma determinada aplicação. Os principais tipos de 
Interruptores são: simples, paralelo, intermediários e dimmer, cada um deles possui uma 
determinada conexões particulares que permitem acionar um ou mais lâmpadas. Uns tipos 
proporcionam mais conforto, segurança e economia de energia do que os outros. 
INTERRUPTOR SIMPLES 
O interruptor simples possui dois pontos de conexão, ao realizar a instalação elétrica nesses 
pontos deve ser fornecida uma tensão compatível com a lâmpada utilizada. A tensão entre as 
fases disponibilizadas pela bancada é de 220 volts. A forma correta de realizar o circuito de 
acionamento de uma lâmpada pode ser observado abaixo. 
 
DIMMER 
O dimmer é interruptor que, através de um circuito (geralmente semicondutores), variam o fluxo 
luminoso ao variar a potência média fornecida para a lâmpada instalada em seu circuito. Nem todas 
as lâmpadas podem ter seu fluxo luminoso regulado por um dimmer. As lâmpadas incandescentes 
podem ser dimerizáveis devido ao fato que seu elo incandescente segue a Lei de Ohm, já as lâmpadas 
LED que utilizam dispositivos semicondutores no seu funcionamento, são não dimerizáveis. 
O dimmer pode proporcionar alguma economia de energia elétrica e fornecer o conforto de regular 
a luminosidade do ambiente de acordo com o desejo do usuário. A instalação do dimmer é feita do 
mesmo modo que a do interruptor simples, que possui duas entradas. 
INTERRUPTOR PARAPELO E INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO 
É muito importante a necessidade de controlar uma ou várias lâmpadas situadas no mesmo ponto, 
de mais de um local diferente. No caso de uma residência que possui uma escada, é bom que tenha 
um interruptor em cada uma das extremidades, ligados à mesma lâmpada. Isso possibilita uma 
pessoa acender a lâmpada ao chegar e apagá-la quando atingir a outra extremidade da escada. 
Nas salas, quartos, corredores, cozinhas e na iluminação externa também é importante controlar 
uma ou mais lâmpadas de lugares diferentes. Nestes casos utiliza-se um conjunto de interruptores 
paralelos, conhecido também como “Three Way” ou um conjunto de Interruptores Intermediários 
(“Four Way”). 
Utilizando dois interruptores paralelo é possível comandar uma lâmpada (ou conjunto de lâmpadas) 
de dois locais diferentes. A forma de realizar a instalação desse tipo de circuito pode ser visto na 
imagem abaixo. 
 
 
Caso a aplicação onde a instalação elétrica é utilizada necessite que comandar um lâmpada (ou 
conjunto de lâmpadas), o interruptor intermediário (Four Way) é colocado/instalado entre dois 
interruptores paralelos (Three Way). Podem ser instalados tantos Interruptores Intermediários 
(“Four Way”) quantos forem necessários os pontos de comando, no mesmo circuito, como podem 
ser observados na figura abaixo.

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