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Saúde da população LGBTQIA Leitura complementar

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Saúde da população LGBTQIA+ (leitura complementar) 
 Nos últimos anos o Brasil avançou no combate às desigualdades, com redução significativa da população em situação 
de miséria por meio das políticas públicas voltadas para as pessoas que vivem em condições de vulnerabilidades. 
 
 No campo da saúde coletiva, as condições de desigualdade persistentes embora sujeitas à mudança são chamadas de 
iniquidades. Para combatê-las, o Ministério da Saúde e as demais esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) 
vêm implementando as políticas de promoção da equidade, com o objetivo de diminuir as vulnerabilidades a que 
certos grupos populacionais estão mais expostos, e que resultam de determinantes sociais da saúde como os níveis 
de escolaridade e de renda, as condições de habitação, acesso à água e saneamento, à segurança alimentar e 
nutricional, a participação da política local, os conflitos interculturais e preconceitos com o racismo, as homofobias e 
o machismo, entre outros. 
 
 Na prática as políticas de promoção de equidade em saúde formam um conjunto de ações e serviços de saúde 
priorizados em função da gravidade da doença, e ajudarão a alcançar, de forma igualitária e universal, o desafio maior 
do SUS: a garantia de acesso resolutivo, em tempo oportuno e com qualidade, às ações e serviços de saúde. 
 
 O Ministério da Saúde, considerando a orientação sexual e a identidade de gênero como determinantes sociais da 
saúde e as desfavoráveis condições de saúde de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), e visando 
a redução das iniquidades e desigualdades em saúde neste grupo populacional, elaborou a Política Nacional de Saúde 
Integral de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais. 
 
 Visa a redução das desigualdades por orientação sexual e identidade de gênero, assim como o combate à homofobia, 
lesbofobia e transfobia, e a discriminação nas instituições e serviços do Sistema Único de Saúde. 
 
 O Plano Operativo da Política tem como objetivo apresentar estratégias para as gestões federal, estadual e municipal, 
no processo de enfrentamento das iniquidades e desigualdades em saúde desta população. 
 
 A violência contra pessoas LGBTQI+ no Brasil é um fenômeno histórico. 
 Na dimensão simbólica, a violência opera ora pelo recurso ao holofote lançado sobre a ideia de um modelo único e 
compulsório de família nuclear, cis, heterossexual e biparental, que apaga as diversidades sexuais e de gênero, ora 
pelo recurso aos estereótipos e estigmas que marcam LGBTQI+ como agentes desviantes, de contaminação e 
degeneração, recorrendo a discursos morais, sociais, biológicos, religiosos e médicos. 
 Na dimensão corporal, a violência se materializa na forma de abandono, estupros “corretivos”, assassinatos e 
espancamentos. 
 Ainda que diferentes, as violências corporais e simbólicas se sobrepõem, visando aniquilação, apagamento e 
silenciamento de sexualidades e expressões de gênero dissidentes do modelo único cis hétero historicamente 
imposto no Brasil, que ganhou força recentemente com a ascensão de movimentos moralistas anti-LGBTQI+ operados 
pela narrativa de suposta priorização da infância e da família. 
 
O Programa Brasil Sem Homofobia possui como princípios: 
 A inclusão da perspectiva da não-discriminação por orientação sexual e de promoção dos direitos humanos de gays, 
lésbicas, transgêneros e bissexuais, nas políticas públicas e estratégias do Governo Federal, a serem implantadas 
(parcial ou integralmente) por seus diferentes Ministérios e Secretarias. 
 A produção de conhecimento para subsidiar a elaboração, implantação e avaliação das políticas públicas voltadas 
para o combate à violência e à discriminação por orientação sexual, garantindo que o Governo Brasileiro inclua o 
recorte de orientação sexual e o segmento GLTB em pesquisas nacionais a serem realizadas por instâncias 
governamentais da administração pública direta e indireta. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 A reafirmação de que a defesa, a garantia e a promoção dos direitos humanos incluem o combate a todas as formas 
de discriminação e de violência e que, portanto, o combate à homofobia e a promoção dos direitos humanos de 
homossexuais é um compromisso do Estado e de toda a sociedade brasileira. 
 
Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política 
Nacional de Saúde Integral LGBT) 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 Orientação sexual é a atração afetiva e/ou sexual que uma pessoa sente pela outra. A orientação sexual existe num 
continuum que varia desde a homossexualidade exclusiva até a heterossexualidade exclusiva, passando pelas diversas 
formas de bissexualidade. Embora tenhamos a possibilidade de escolher se vamos demonstrar, ou não, os nossos 
sentimentos, os psicólogos não consideram que a orientação sexual seja uma opção consciente que possa ser 
modificada por um ato da vontade. 
 A homossexualidade é a atração afetiva e sexual por uma pessoa do mesmo sexo. Da mesma forma que a 
heterossexualidade (atração por uma pessoa do sexo oposto) não tem explicação, a homossexualidade também não 
tem. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

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