Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Capítulo 41 1. De acordo com a Eq. 41-9, a energia de Fermi é dada por 2/3 2 2/33 , 16 2F hE n mπ = em que n é o número de elétrons de condução por unidade de volume, m é a massa do elétron e h é a constante de Planck. Este resultado pode ser escrito na forma EF = An2/3, em que 2/3 2/32 34 2 38 2 2 31 3 3 (6,626 10 J s) 5,842 10 J s /kg. 9,109 10 kg16 2 16 2 hA mπ π − − − × ⋅= = = × ⋅ × Como 1 J = 1 kg · m2/s2, a unidade de A também pode ser expressa como m2 · J. Dividindo por 1,602 × 10–19 J/eV, obtemos 19 23,65 10 m eV.A −= × ⋅ 2. De acordo com a Eq. 41-5, a densidade de estados de um metal é dada por 3/2 1/2 3 8 2( ) ,mN E E h π= que pode ser escrita na forma 1/2( )N E CE= em que 3/2 31 3/2 56 3/2 3 3 3 34 3 27 3 2/3 8 2 8 2 (9,109 10 kg) 1,062 10 kg /J s (6,626 10 J s) 6,81 10 m (eV) . mC h π π − − − − ×= = = × ⋅ × ⋅ = × ⋅ Assim, 1/2 27 3 2/3 1/2 28 3 1( ) 6,81 10 m (eV) (8,0eV) 1,9 10 m eV ,N E CE − − − − = = × ⋅ = × ⋅ o que está de acordo com a curva da Fig. 41-6. 3. O número de átomos de cobre por unidade de volume é dado por n = d/M, em que d é a massa específica do cobre e M é a massa de um átomo de cobre. Como cada átomo contribui com um elétron de condução, n também é o número de elétrons de condução por unidade de volume. Chamando de A a massa molar do cobre, temos 22 23 1 63,54 g/mol 1,055 10 g. 6,022 10 molA AM N − −= = = ×× Assim, 3 22 3 28 3 22 8,96g/cm 8,49 10 cm 8,49 10 m . 1,055 10 g n − −−= = × = ×× 4. Seja E1 = 63 meV + EF e seja E2 = –63 meV + EF. Nesse caso, de acordo com a Eq. 41-6, 11 ( )/ 1 1 , 1 1FE E kT x P e e− = = + + M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 5 1 em que x = (E1 – EF)/kT. Explicitando ex, obtemos 1 1 1 911 1 . 0,090 9 xe P = − = − = Assim, 2 12 1( )/ ( )/ 1 1 1 1 0,91. 1 (91/9) 11 1F F xE E kT E E kT P ee e − −− − − = = = = = + ++ + 5. (a) De acordo com a Eq. 41-5, a densidade de estados de um metal é dada por 3/2 1/2 3 8 2( ) ,mN E E h π= que pode ser escrita na forma 1/2( )N E CE= em que 3/2 31 3/2 56 3/2 3 3 3 34 3 . 8 2 8 2 (9,109 10 kg) 1,062 10 kg /J s (6,626 10 J s) mC h π π − − ×= = = × ⋅ × ⋅ (b) Como 1J = 1kg · m2/s2, 1 kg = 1 J · s2 · m–2. Assim, a unidade de C pode ser escrita na forma 2 3/2 2 3/2 3 3 3/2 3(J s ) (m ) J s J m .− − − − −⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ Isso significa que 56 3/2 3 19 3/2 27 3 3/2(1,062 10 J m )(1,602 10 J/eV) 6,81 10 m eV .C − − − − −= × ⋅ × = × ⋅ (c) Para E = 5,00 eV, temos 27 3 3/2 1/2 28 1 3( ) (6,81 10 m eV )(5,00eV) 1,52 10 eV m .N E − − − −= × ⋅ = × ⋅ 6. Como, de acordo com o resultado do Problema 41-3, n = 8,49 × 1028 m–3 = 84,9 nm–3, a Eq. 41-9 nos dá 2 2 2/3 3 2/3 2 3 0,121( ) 0,121(1240eV nm) (84,9nm ) 7,0 eV. 511 10 eVF e hcE n m c −⋅= = = × 7. PENSE Este problema envolve P(E), a probabilidade de que um nível de energia esteja ocupado por um elétron. FORMULE A Fig. 41-7 mostra um gráfico de P(E) em função de E. Como se pode ver na figura, para T = 0 K, P(E) = 1 para E ≤ EF, em que EF é a energia de Fermi, e zero para E > EF. Por outro lado, a probabilidade de que um estado de energia E esteja ocupado à temperatura T é dada por em que k é a constante de Boltzmann e EF é a energia de Fermi. ANALISE (a) Para T = 0, a probabilidade de que qualquer estado com uma energia maior que a energia de Fermi esteja ocupado é zero; por isso, a resposta é zero. (b) E – EF = 0,0620 eV e 2 5 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R Assim, O valor de k está no Apêndice B. APRENDA Para E = EF, a probabilidade de ocupação é P(EF) = 0,5. Assim, podemos pensar na energia de Fermi como a energia de um estado que tem uma probabilidade de 0,5 de ser ocupado por um elétron. 8. Se o ouro é um metal monovalente, cada átomo do elemento contribui com um elétron de condução. Assim, a Eq. 41-4 nos dá 3 6 3 3 28 3 23 1 (19,3g/cm )(10 cm /m ) 5,90 10 m . (197g/mol)/(6,02 10 mol ) n −−= = ×× 9. PENSE De acordo com o Apêndice F, a massa molar da prata é M = 107,870 g/mol e a massa específica é r = 10,49 g/cm3. A prata é monovalente. FORMULE A massa do átomo de prata pode ser calculada dividindo a massa molar pelo número de Avogadro: Como a prata é monovalente, existe um elétron de valência por átomo de prata (veja a Eq. 41-2). ANALISE (a) A concentração de elétrons de condução é (b) A energia de Fermi é (c) Como 2 /2F FE mv= , (d) O comprimento de onda de de Broglie é APRENDA Uma vez conhecida a concentração de elétrons de condução, a energia de Fermi de um metal pode ser calculada usando a Eq. 41-9. 10. A probabilidade Pb de que um estado esteja ocupado por um buraco é igual à probabilidade de que o estado não esteja ocupado por um elétron. Como a soma da probabilidade de que um estado esteja ocupado com a probabilidade de que o estado não esteja ocupado é igual a 1, Pb + P = 1 e, portanto, ( )/ ( )/ ( )/ ( )/ 1 11 . 1 1 1 F F F F E E kT b E E kT E E kT E E kT eP e e e − − − − −= − = =+ + + M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 5 3 11. De acordo com a Eq. 41-7 e o Problema 41-2, 1( )/1/2 O( ) ( ) ( ) 1F E E kTN E N E P E CE e −− = = + em que 3/2 31 3/2 56 3/2 3 3 3 34 3 27 3 2/3 8 2 8 2 (9,109 10 kg) 1,062 10 kg /J s (6,626 10 J s) 6,81 10 m (eV) . mC h π π − − − − ×= = = × ⋅ × ⋅ = × ⋅ (a) Para E = 4,00 eV, 27 3 3/2 1/2 28 3 1 O 5 [6,81 10 m (eV) ](4,00 eV) 1,36 10 m eV . exp{(4,00 eV 7,00 eV)/[(8,62 10 eV/K)(1000K)]} 1 N − − − − − × ⋅= = × ⋅ − × + (b) Para E = 6,75 eV, 27 3 3/2 1/2 28 3 1 O 5 [6,81 10 m (eV) ](6,75 eV) 1,68 10 m eV . exp{(6,75 eV 7,00 eV)/[(8,62 10 eV/K)(1000K)]} 1 N − − − − − × ⋅= = × ⋅ − × + (c) Para E = 7,00 eV, 27 3 3/2 1/2 28 3 1 O 5 [6,81 10 m (eV) ](7,00 eV) 9,01 10 m eV . exp{(7,00 eV 7,00 eV)/[(8,62 10 eV/K)(1000K)]} 1 N − − − − − × ⋅= = × ⋅ − × + (d) Para E = 7,25 eV, 27 3 3/2 1/2 26 3 1 O 5 [6,81 10 m (eV) ](7,25 eV) 9,56 10 m eV . exp{(7,25 eV 7,0 eV)/[(8,62 10 eV/K)(1000K)]} 1 N − − − − − × ⋅= = × ⋅ − × + (e) Para E = 9,00 eV, 27 3 3/2 1/2 18 3 1 O 5 [6,81 10 m (eV) ](9,00 eV) 1,71 10 m eV . exp{(9,00 eV 7,00 eV)/[(8,62 10 eV/K)(1000K)]} 1 N − − − − − × ⋅= = × ⋅ − × + 12. Chamando de m a massa molar do carbono e de M a massa da Terra, o número de átomos de carbono contidos em um diamante com a mesma massa que a Terra é N = (Me/m)NA, em que NA é a constante de Avogadro. De acordo com o resultado do Exemplo 41.01 “Probabilidade de excitação de um elétron em um isolante”, a probabilidade pedida é dada por 24 / / 23 93 A 43 42 5,98 10 kg (6,02 10 /mol)(3 10 ) 12,01115g/mol 9 10 10 . g gE kT E kTe e MP N N e m − − − − − ×= = = × × = × ≈ 13. (a) De acordo com a Eq. 41-6, temos 1 5 1ln( 1) 7,00 eV (8,62 10 eV/K)(1000 K)ln 1 6,81eV. 0,900F E E kT P− − = + − = + × − = (b) De acordo com o Problema 41-2, temos 1/2 27 3 3/2 1/2 28 3 1( ) (6,81 10 m eV )(6,81eV) 1,77 10 m eV .N E CE − − − −= = × ⋅ = × ⋅ 2 5 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R (c) De acordo com a Eq. 41-7, temos 28 3 1 28 3 1 O( ) ( ) ( ) (1,77 10 m eV )(0,900) 1,59 10 m eV .N E N E P E − − − −= = × ⋅ = × ⋅ 14. (a) Como o volume ocupado pelos íons de sódio em uma amostra de sódio com um volume de 1 m3 é 3 23 1 12 3 3 Na )(971kg)(10 g/kg (6,022 10 mol )(4 /3)(98,0 10 m) 0,100 m , (23,0 g/mol) V π − −× ×= = a porcentagem do volume ocupada pelos elétrons de condução é 1,00 0,100 100% 90,0% 1,00 P −= × = (b) No caso do cobre, temos 3 23 1 12 3 3 Cu (8960kg)(10 g/kg)(6,022 10 mol )(4 /3)(135 10 m) 0,876m (63,5g/mol) V π − − −× ×= = e a porcentagem do volume ocupada pelos elétrons de condução é 1,00 0,876 100% 12,4%. 1,00 P −= × = (c) É o sódio, já que, no sódio, os elétrons ocupam uma parte maior do volume disponível. 15. PENSE A probabilidade de ocupação de Fermi-Dirac é dada por /FD 1/( 1)E kTF e∆= + e a probabilidadede ocupação de Boltz- mann é dada por / .E kTBP e−∆= FORMULE A diferença relativa entre as duas distribuições é Após algumas transformações algébricas, essa equação assume a seguinte forma: / / 1 E kT E kT ef e −∆ −∆= + Explicitando / ,E kTe−∆ obtemos Tomando o logaritmo natural de ambos os membros e explicitando T, obtemos ANALISE (a) Para f = 0,01, a equação anterior nos dá M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 5 5 (b) Para f = 0,10, a equação anterior nos dá APRENDA O gráfico a seguir mostra a diferença relativa entre as duas distribuições em função de T. Para um dado valor de ∆E, a diferença aumenta quando T aumenta. 16. (a) De acordo com a lei dos gases ideais, Eq. 19-9, p = NkT/V = n0kT, em que n0 é o número de moléculas por unidade de volume. Explicitando n0, obtemos 5 25 3 0 23 (1,0atm)(1,0 10 Pa/atm) 2,7 10 m . (1,38 10 J/K)(273K) pn kT − − ×= = = × × (b) De acordo com as Eqs. 41-2, 41-3 e 41-4, o número de elétrons de condução por unidade de volume do cobre é dado por 3 3 28 3 23 1 (8,96 10 kg/m )(1000 g/kg) 8,5 10 m . (63,54 g/mol)/(6,02 10 mol ) n −− ×= = × × (c) A razão é n/n0 = (8,5 × 1028 m– 3)/(2,7 × 1025 m– 3) = 3,1 × 103. (d) méd 3 25 33 1 1 3,3 nm. (2,7 10 m ) d n − = = = × (e) méd 3 25 33 1 1 0,23 nm. (8,5 10 m ) d n − = = = × 17. Se N é o número de átomos por unidade de volume e n é o número de elétrons livres por unidade de volume, o número de elétrons livres por átomo é n/N. Considerando que, de acordo com o resultado do Problema 41-1, EF = An2/3, em que A = 3,65 × 10–19 m2 · eV, temos 3/23/2 29 3 19 2 11,6eV 1,79 10 m . 3,65 10 m eV FEn A − − = = = × × ⋅ Se M é a massa de um átomo de alumínio e d é a massa específica do alumínio, N = d/M. Como M = (27,0 g/mol)/(6,022 × 1023 mol–1) = 4,48 × 10–23 g, temos N = (2,70 g/cm3)/(4,48 × 10– 23 g) = 6,03 × 1022 cm– 3 = 6,03 × 1028 m– 3. Assim, o número de elétrons livres por átomo é 29 3 28 3 1,79 10 m 2,97 3. 6,03 10 m n N − − ×= = ≈ × 2 5 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 18. A massa da amostra é 3 3(9,0 g/cm )(40,0 cm ) 360 g,m Vρ= = = que corresponde a 360 g 6,0 mol. 60 g/mol mn M = = = Como os átomos são divalentes (cada um contribui com dois elétrons livres), existem 12,0 mols de elétrons de condução, o que nos dá 23 1 24 A (12,0 mol)(6,02 10 mol ) 7,2 10 .N nN −= = × = × 19. (a) Vamos calcular P(E) = )( /1/ [ 1]FE E kTe − + para os valores dados de E e 23 19 (1,381 10 J/K)(273K) 0,02353eV. 1,602 10 J/eV kT − − ×= = × Para E = 4,4 eV, (E – EF)/kT = (4,4 eV – 5,5 eV)/(0,02353 eV) = – 46,25 e 46,25 1( ) 1,0. 1 P E e− = ≈ + (b) Para E = 5,4 eV, P(E) = 0,986 ≈ 0,99. (c) Para E = 5,5 eV, P(E) = 0,50. (d) Para E = 5,6 eV, P(E) = 0,014. (e) Para E = 6,4 eV, P(E) = 2,447 × 10–17 ≈ 2,4 × 10–17. (f) Explicitando eΔE/kT na equação P = 1/(eΔE/kT + 1), obtemos / 1 1 .E kTe P ∆ = − Tomando o logaritmo natural de ambos os membros e explicitando T, obtemos ( ) ( ) 19 2 1 23 1 0,16 (5,6 eV 5,5 eV)(1,602 10 J/eV) 699 K 7,0 10 K. ln 1 (1,381 10 J/K)ln 1P ET k − − ∆ − ×= = = ≈ × − × − 20. De acordo com a Eq. 41-6, a probabilidade de que um estado de energia E esteja ocupado à temperatura T é dada por ( )/ 1( ) , 1FE E kT P E e − = + em que k é a constante de Boltzmann e EF é a energia de Fermi. Como 6,10 eV 5,00 eV 1,10 eVFE E− = − = e 5 1,10 eV 8,51, (8,62 10 eV/K)(1500 K) FE E kT − − = = × temos 4 8,51 1( ) 2,01 10 . 1 P E e −= = × + M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 5 7 De acordo com a Fig. 41-6, a densidade de estados para 6,0 eV é 28 3( ) 1,7 10 /m eV.N E = × ⋅ Assim, de acordo com a Eq. 41-7, a densidade de estados ocupados é 28 3 4 24 3 O( ) ( ) ( ) (1,7 10 /m eV)(2,01 10 ) 3,42 10 /m eV.N E N E P E −= = × ⋅ × = × ⋅ Em um intervalo de energia ∆E e um volume V, o número n de estados ocupados é 24 3 8 3 O 15 ( ) (3,42 10 /m eV)(5,00 10 m )(0,0300 eV) 5,1 10 . n N E V E −= ∆ = × ⋅ × = × 21. (a) Para T = 300 K, 53 3(8,62 10 eV/K)(300K) 0,0055. 2 2(7,0eV)F kTfrac E −×= = = (b) Para T = 1000 K, 53 3(8,62 10 eV/K)(1000K) 0,018. 2 2(7,0eV)F kTfrac E −×= = = (c) De acordo com as Eqs. 41-5, 41-6 e 41-7, temos ( )/ ( )/ 0 /[ 1] . /[ 1] F F F E E kT E E E kT E e dE frac E e dE ∞ − ∞ − + = + ∫ ∫ Usando um programa de computador como Maple ou Mathematica para calcular as integrais, obtemos, para EF = 7,0 eV e T = 300 K, frac = 0,00385, e para EF = 7,0 eV e T = 1000 K, frac = 0,0129. No primeiro caso, o erro percentual é de 30%; no segundo, é de 28%. 22. De acordo com o Problema 41-21, a fração f de elétrons é dada, aproximadamente, por 3 , 2 F kTf E = em que k é a constante de Boltzmann, T é a temperatura em kelvins e EF é a energia de Fermi. Explicitando T, obtemos 5 2 2(0,013)(4,70 eV) 472 K. 3 3(8,62 10 eV/K) FfET k − = = = × 23. A energia média dos elétrons de condução é dada por méd 0 1 ( ) ( ) ,E E N E P E dE n ∞ = ∫ em que n é o número de elétrons livres por unidade de volume, N(E) é a densidade de estados e P(E) é a probabilidade de ocupação. Como a densidade de estados é proporcional a E1/2, podemos fazer N(E) = CE1/2, em que C é uma constante de proporcionalida- de. Em T = 0 K, a probabilidade de ocupação é 1 para energias menores que a energia de Fermi e 0 para energias maiores que a energia de Fermi. Assim, 3/2 5/2 méd 0 2 . 5 FE F C CE E dE E n n = =∫ O número de elétrons livres por unidade de volume é dado por 1/2 3/2 0 0 2( ) ( ) . 3 FE F Cn N E P E dE C E dE E ∞ = = =∫ ∫ Substituindo n por seu valor na expressão da energia média, obtemos 5/2 méd 3/2 2 3 3 . 5 2 5F FF CE E E CE = = 2 5 8 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 24. De acordo com a Eq. 41-9, o número de elétrons de condução por unidade de volume é 3/2 3/23/2 2 6 2 2 2 3 28 3 4 3 ( )16 2 16 2 16 2 (0,511 10 eV)(5,0 eV) 3 3 3( ) (1240 eV nm) 50,9 nm 5,09 10 m 8,4 10 mol/m . e eF Fm E m c En h hc π π π − − ×= = = ⋅ = = × ≈ × Como o material possui dois elétrons de valência por átomo, o número de átomos por unidade de volume é 4 3 a ,/2 4,2 10 mol/mn n= = × e a massa específica do material é 4 3 5 3 3 a (4,2 10 mol/m )(20,0 g/mol) 8,4 10 g/m 0,84 g/cm .n Mρ = = × = × = 25. (a) De acordo com o Problema 41-23, a energia liberada seria 19 méd 23 1 4 (3,1g) 3 (7,0 eV)(1,6 10 J/eV) 5(63,54 g/mol)/(6,02 10 mol ) 1,97 10 J 19,7 kJ. E NE −− = = × × = × = (b) Como 1 W = 1 J/s, temos 41,97 10 J 197 s. 100 J/s Et P ×= = = 26. De acordo com a Eq. 41-6, a probabilidade de ocupação de um estado situado a uma distância ∆E da energia de Fermi EF é dada por F F( )/ / 1 1 . 11E E E kT E kT P ee +∆ − ∆ = = ++ Explicitando ΔE, obtemos 23 211 1ln 1 (1,38 10 J/K)(300K)ln 1 9,1 10 J 57 meV. 0,10 E kT P − ∆ = − = × − = × = 27. (a) De acordo com as Eqs. 41-2, 41-3 e 41-4, temos 3 23 3 29 3 23 2(7,133g/cm ) 1,31 10 cm 1,31 10 m . (65,37g/mol)/(6,02 10 mol) n − −= = × = × × (b) De acordo com a Eq. 41-9, 2 34 2 29 3 2/3 2/3 31 19 0,121 0,121(6,63 10 J s) (1,31 10 m ) 9,43 eV. (9,11 10 kg)(1,60 10 J/eV)F e hE n m − − − − × ⋅ ×= = = × × (c) Igualando a energia de Fermi a 2 /2,e Fm v obtemos 2 8 2 6 3 2 3 2 2(9,43eV)(2,998 10 m/s) 1,82 10 m/s 1,82 10 km/s. 511 10 eV F F e E cv m c ×= = = × = × × M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 5 9 (d) De acordo com a Eq. 38-13, o comprimento de onda de de Broglie é 34 31 6 6,63 10 J s 0,40 nm. (9,11 10 kg)(1,82 10 m/s)e F h m v λ − − × ⋅= = = × × 28. De acordo com as Eqs. 41-2, 41-3 e 41-4, 3 23 1 22 3 3(19,3g/cm )(6,02 10 mol ) 5,90 10 cm 59,0nm (197g/mol) n − − −×= = × = e, portanto, de acordo com a Eq. 41-9, 2 2 2/3 3 2/3 2 3 0,121( ) 0,121(1240eV nm) (59,0nm ) 5,52eV. ( ) 511 10 eVFe hcE n m c −⋅= = = × 29. De acordo com o Problema 41-23, 28 3 6 3 19 total méd méd 4 3(8,43 10 m )(1,00 10 m ) (7,00 eV)(1,60 10 J/eV) 5 5,71 10 J 57,1kJ. K NE n Eν − − − = = = × × × = × = 30. De acordo com a Eq. 41-6, a probabilidade de que um estado de energia E esteja ocupado à temperatura T é dada por ( )/ 1( ) 1FE E kT P E e − = + em que k é a constante de Boltzmann e 2 34 2 2/3 28 3 2/3 19 31 0,121 0,121(6,626 10 J s) (1,70 10 m ) 3,855 10 J 9,11 10 kgF e hE n m − − − − × ⋅= = × = × × é a energia de Fermi. Como 19 19 204,00 10 J 3,855 10 J 1,45 10 JFE E − − −− = × − × = × e 20 23 1,45 10 J 5,2536, (1,38 10 J/K)(200 K) FE E kT − − − ×= = × temos 3 5,2536 1( ) 5,20 10 . 1 P E e −= = × + Além disso, de acordo com a Eq. 41-5, temos 3/2 31 3/2 1/2 19 1/2 3 34 3 56 3/2 3 3 19 1/2 46 3 8 2 8 2 (9,109 10 kg)( ) (4,00 10 J) (6,626 10 J s) (1,062 10 kg /J s )(4,00 10 J) 6,717 10 /m J. mN E E h π π − − − − ×= = × × ⋅ = × ⋅ × = × ⋅ 2 6 0 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R Assim, de acordo com a Eq. 41-7, a densidade de estados ocupados é 46 3 3 44 3 O( ) ( ) ( ) (6,717 10 /m J)(5,20 10 ) 3,49 10 m J.N E N E P E −= = × ⋅ × = × ⋅ Em um intervalo de energia ∆E e em um volume V, o número de estados ocupados é 44 3 6 3 20 O 19 ( ) (3,49 10 /m J)(6,00 10 m )(3,20 10 J) 6,7 10 . n N E V E − −= ∆ = × ⋅ × × = × 31. PENSE A banda de valência e a banda de condução estão separadas por uma banda proibida. FORMULE Para que o elétron passe da banda de valência para a banda de condução, a energia do fóton deve ser pelo menos igual à largura da banda proibida. A energia do fóton é dada por hf = hc/l, em que f é a frequência da onda eletromagnética e l é o comprimento de onda. ANALISE (a) Explicitando l na relação hc/l = Eg, em que Eg é a largura da banda proibida, temos (b) Esses fótons estão na região do ultravioleta do espectro eletromagnético. APRENDA Note que ondas com menor comprimento de onda podem excitar elétrons para a banda de condução, pois possuem uma energia maior que a largura da banda proibida. 32. Cada átomo de arsênio está ligado (através de ligações covalentes) a quatro átomos de gálio; da mesma forma, cada átomo de gálio está ligado a quatro átomos de arsênio. No modelo bidimensional da figura a seguir, as letras foram usadas para indicar a distância a que os átomos se encontram do observador: A indica os átomos mais próximos, b os átomos da segunda camada, C os da terceira camada, e d os da quarta camada. As letras maiúsculas são usadas para os átomos de gálio e as letras minúsculas para os átomos de arsênio. Considere o átomo de arsênio com a letra b perto do canto superior esquerdo. Esse átomo forma ligações covalentes com os dois átomos A e os dois átomos C mais próximos. Por outro lado, o átomo de arsênio com a letra d perto do canto superior direito forma ligações covalentes com os dois átomos C mais próximos e com os dois átomos que estão em uma quinta camada, diretamente abaixo dos átomos A mais próximos. (a) Nos átomos de arsênio e gálio, todas as camadas até a subcamada 4s estão completas. Um átomo neutro de gálio possui um elétron na camada 4p e um átomo neutro de arsênio possui três elétrons na subcamada 4p. Para completar a camada n = 4, os átomos de gálio e arsênio precisam compartilhar não só os elétrons da subcamada 4p, mas também os elétrons da subcamada 4s. Assim, o caroço do íon de gálio possui uma carga q = +3e, causada pela “perda” dos dois elétrons da subcamada 4s e do elétron da subcamada 4p. (b) O caroço do íon de arsênio possui uma carga q = +5e, causada pela “perda” dos dois elétrons da subcamada 4s e dos três elé- trons da subcamada 4p. (c) Como no caso do silício, cada ligação covalente envolve 2 elétrons. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 6 1 33. (a) Como, na extremidade inferior da banda de condução, E = 0,67 eV, e a energia de Fermi é EF ≈ (0,67 eV)/2 = 0,335 eV, a probabilidade de que um estado na extremidade inferior da banda de condução esteja ocupado é ( ) 5 6( )/ (0,67 eV 0,335 eV)/(8,62 10 eV/K)(290 K) 1 1 1,5 10 . 11E E kTF P E ee − −− − × = = = × ++ (b) Como, na extremidade superior da banda de valência, E = 0, a probabilidade de que um estado não esteja ocupado é ( ) ( ) ( ) ( ) 5F F 0 0,335eV (8,62 10 eV K)(290K) 6 1 1 11 1 1 1 1 1,5 10 . E E kT E E kT P E ee e −− − − − − × − − = − = = + + + = × 34. (a) O número de elétrons na banda de valência é ( ) ( )Fev .1v v v v E E kT NN N P E e − = = + Como existem Nv estados na banda de valência, o número de buracos na banda de valência é ( ) ( )F Fevbv 11 . 1 1v v v v v E E kT E E kT NN N N N e e− − − = − = − = + + Por outro lado, o número de elétrons na banda de condução é ( ) ( )Fec .1c c c c E E kT NN N P E e − = = + Assim, para que Nec = Nbv, devemos ter ( ) ( ) ,− − −≈E E E Ec vF F c v kT kT N N e e (b) Nesse caso, ( )/ 1v FE E kTe− − >> e ( )/ 1;c FE E kTe − >> a equação obtida no item (a) se reduz a ( ) ( ) ,E E E Ec vF F c v kT kT N N e e − − −= o que nos dá ( )2 .v c FE E E kT v ce N N − + ≈ Tomando o logaritmo natural de ambos os membros, obtemos 2 ln ,F v c v c E E E N kT N − − = o que nos dá ( )1 1 ln .2 2 v c vF c NE E E kT N = + + 35. PENSE Dopando silício com fósforo, é possível aumentar o número de elétrons na banda de condução. 2 6 2 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R FORMULE No Exemplo 41.06 “Dopagem do silício com fósforo”, é calculada a fração de átomos de silício que devem ser substituí- dos por átomos de fósforo. Vamos calcular o número de átomos de silício que existem em 1,0 g do material, o número de átomos que devem ser substituídos por átomos de fósforo e, finalmente, a massa dos átomos de fósforo a serem usados na substituição. Como a massa molar do silício é MSi = 28,086 g/mol, a massa de um átomo de silício é e o número de átomos em 1,0 g é De acordo com o Exemplo 41.06, um em cada 5 × 106 átomos de silício deve ser substituído por um átomo de fósforo. Isso significa que devem ser usados átomos de fósforo para dopar 1,0 g de silício. ANALISE Como a massa molar do fósforo é MP = 30,9758 g/mol, a massa de um átomo de fósforo é A massa de fósforo que deve ser acrescentada a 1,0 g de silício é APRENDA O átomo de fósforo é chamado de átomo doador porque doa elétrons à banda de condução do silício. Os semicondu- tores dopados com átomos doadores são chamados de semicondutores tipo n. 36. (a) O nível de Fermi está acima da extremidade superior da banda de valência. (b) A distância entre o nível dos doadores e a extremidade superior da banda de valência é E = 1,11 eV – 0,11 eV = 1,0 eV. (c) De acordo com a Eq. 41-6, temos 1 5 5 1ln[ 1] 1,0 eV (8,62 10 )(300 K)ln[(5,00 10 ) 1] 0,744 eV. FE E kT P− − − −= − − = − × × − = Para E = 1,11 eV, temos ( ) ( ) ( ) ( )5 7 1,11eV 0,744eV [(8,62 10 eV K) 300K ] 1 1 7,13 10 . 1 1FE E kT P E e e − − − − × = = = × + + 37. (a) De acordo com a Eq. 41-6, a probabilidade de que um estado de energia E esteja ocupado é ( ) 1( ) 1FE E kT P E e − = + em que EF é a energia de Fermi, T é a temperatura em kelvins e k é a constante de Boltzmann. Medindo as energias em relação à extremidade superior da banda de valência, a energia de um estado na extremidade inferior da banda de condução é E = 1,11 eV. Além disso, kT = (8,62 × 10– 5 eV/K)(300 K) = 0,02586 eV. M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 6 3 No caso do silício puro, EF = 0,555 eV e 0,555 eV 21,46, 0,02586 eV FE E kT − = = o que nos dá 10 21,46 1( ) 4,79 10 . 1 P E e −= = × + (b) No caso do silício dopado, 0,11eV 4,254, 0,02586 eV FE E kT − = = o que nos dá ( ) 24,254 1 1,40 10 . 1 P E e −= = × + (c) A energia do nível introduzido pelo doador, em relação à extremidade superior da banda de valência, é 1,11eV – 0,15 eV = 0,96 eV. Como a energia de Fermi é 1,11 eV – 0,11 eV = 1,00 eV, temos 0,96 eV 1,00 eV 1,547, 0,02586 eV FE E kT − −= = − o que nos dá ( ) 1,547 1 0,824. 1 P E e− = = + 38. (a) O semicondutor é tipo n, já que os átomos de fósforo possuem um elétron de valência a mais que os átomos de silício. (b) A concentração dos portadores fornecidos pelos átomos de fósforo é nP = 10– 7 nSi = 10– 7 (5 × 1028 m– 3) = 5 × 1021 m– 3. (c) A razão pedida é 21 3 5 15 3 5 10 m 5 10 . 2(5 10 m ) − − × = × × O fator 2 no denominador se deve ao fato de que o silício puro contém dois tipos de portadores, elétrons e buracos, com concen- trações praticamente iguais. 39. PENSE A banda de valência e a banda de condução estão separadas por uma banda proibida, de largura Eg. Um elétron deve receber uma energia igual a Eg para passar da banda de valência para a banda de condução. FORMULE Como a energia recebida pelos elétrons é Eg, a diferença entre o alto da banda de valência e a base da banda de condução, o número de elétrons que podem ser excitados da banda de valência para a banda de condução por um fóton de energia E é ANALISE Para Eg = 1,1 eV e E = 662 keV, obtemos 2 6 4 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R Como cada elétron que é excitado para a banda de condução deixa um buraco na banda de valência, esse também é o número de pares elétron-buraco que são criados. APRENDA O comprimento de onda do fóton é 40. (a) A figura que se segue mostra o gráfico da corrente em função da tensão aplicada. (b) A razão é 0 5 0,50V 8 0,50V 0 5 0,50eVexp 1 (8,62 10 eV K)(300K) 2,5 10 . 0,50eVexp 1 (8,62 10 eV K)(300K) v v II I I − =+ =− − + − × = = × − − × 41. Na situação descrita, a banda de valência está completa e a banda de condução está vazia. Para que um elétron da banda de valência absorva um fóton, a energia do fóton deve ser igual ou maior que a diferença de energia entre a extremidade superior da banda de valência e a extremidade inferior da banda de condução. Fótons com uma energia menor que este valor não são absorvidos, e o semicondutor é transparente para a radiação; fótons com uma energia igual ou maior a este valor são absorvi- dos, e o semicondutor é opaco para a radiação. Assim, a distância entre a última banda ocupada e a primeira banda vazia do material é igual à energia de um fóton com um comprimento de onda de 295 nm: 1240eV nm 4,20eV. 295nm hcE λ ⋅= = = 42. Como fóton 1240eV nm 8,86eV 7,6eV, 140nm hcE λ ⋅= = = > a luz é absorvida pelo cristal de KCl e, portanto, o cristal é opaco para este comprimento de onda. 43. Vamos chamar de máx a dimensão máxima (linear) de cada transistor, de A a área do circuito integrado, e de N o número de transistores. Nesse caso, 2máxA N= e, portanto, 5 máx 6 (2,54 cm)(2,22 cm) 1,3 10 m 13 m. 3,5 10 A N µ−= = = × = × 44. (a) De acordo com as Eqs. 25-9 e 25-27, 12 2 170 (4,5)(8,85 10 F m)(0,50 m) 5,0 10 F. 0,20 m AC d κε µ µ − −×= = = × M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 6 5 (b) Se N é o número de cargas elementares, a carga total que se acumula na porta é q = Ne. Nesse caso, q = Ne = CV, o que nos dá 17 2 19 (5,0 10 F)(1,0V) 3,1 10 . 1,6 10 C CVN e − − ×= = = × × 45. PENSE Vamos derivar a probabilidade de ocupação P(E) em relação a E para investigar as propriedades de P(E). FORMULE A probabilidade de que um estado de energia E esteja ocupado à temperatura T é dada por em que k é a constante de Boltzmann e EF é a energia de Fermi. ANALISE (a) A derivada de P(E) em relação a E é Fazendo E = EF, obtemos o resultado procurado: (b) A equação de uma reta pode ser escrita como y = m(x – x0), em que m = –1/4kT é a inclinação, determinada no item (a), e x0 é o ponto em que a reta intercepta o eixo x (que é o que o problema pede para calcular). Como P(EF) = 1/2, fazendo x = EF na equação da reta, obtemos o que nos dá x0 = EF + 2kT. APRENDA A linha reta pode ser escrita na forma A figura a seguir mostra os gráficos de P(E) (curva cheia) e y(E) (reta tracejada) em unidades de EF/kT. A reta intercepta o eixo horizontal no ponto E/EF = 3. 46. (a) No caso do cobre, a Eq. 41-10 nos dá 8 3 1 11 Cu[ ] (2 10 m)(4 10 K ) 8 10 m/K. d dT ρ ρα − − − −= = × Ω ⋅ × = + × Ω ⋅ (b) No caso do silício, a Eq. 41-10 nos dá 3 3 1 2 Si[ ] (3 10 m)( 70 10 K ) 2,1 10 m/K. d dT ρ ρα − −= = × Ω ⋅ − × = − × Ω ⋅ 2 6 6 M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 47. Em um cristal de silício, cada átomo ocupa o ponto central C de um tetraedro formado por outros átomos de silício. Como as faces do tetraedro são triângulos equiláteros, a altura desses triângulos é 3/2,h a′ = em que a é o lado do tetraedro. Vamos chamar de C o ponto central de uma das faces. Imagine um segmento de reta partindo do átomo A e terminando no ponto médio de um dos lados. Sabendo que esse segmento é a bissetriz do ângulo de 60° do triângulo equilátero, é fácil mostrar que a distância entre o ponto A e o ponto C é / 3.AC a′ = Imagine outro segmento de reta, perpendicular à face que contém o ponto A, partindo do ponto C e terminando em outro átomo de silício, que vamos chamar de B. Este segundo segmento de reta é a altura h do tetraedro. De acordo com o teorema de Pitágoras, 2 2 2 2 2( ) . 33 ah a AC a a = − = − =′ Vamos agora definir um sistema de coordenadas. Suponha que o átomo B está no eixo y, no ponto 2/3,by h a= = e que o átomo A está no eixo x, no ponto / 3.ax AC a= =′ Nesse caso, o ponto C está na origem. O ponto central C do tetraedro está no eixo y, em um ponto yc equidistante de A e B. Como os pontos B e C estão no eixo y, a distância entre C e B é yb − yc. De acordo com o teorema de Pitágoras, a distância entre C e A é 2 2.a cx y+ Assim, 2 2 2 22 , 3 3c a c c cb ay y x y a y y − = + ⇒ − = + o que nos dá /2 6.cy a= (a) Na notação dos vetores unitários, de acordo com as informações anteriores, o vetor que liga os pontos C e A é dado por aˆ ˆ ˆ ˆi + ( ) j i j . 3 2 6ac a c ar x y= − = − O vetor que liga os pontos C e B é dado por 3ˆ ˆ( ) j j. 8bc b c r y y a= − = Assim, de acordo com a Eq. 3-20, 1 1 1cos cos 3 ac bc ac bc r r r r θ − − ⋅ = = − , o que nos dá q = 109,5°. (b) O comprimento do vetor bcr (que, naturalmente, é igual ao comprimento do vetor )acr é 3 3| | (388 pm) 237,6 pm 238 pm. 8 8bc r a= = = ≈ Na geometria, a distância 3/8a é conhecida como raio da esfera circunscrita ao tetraedro regular. 48. De acordo com a Eq. 41-6, ( )/ / 1 1 1( ) 1 1 1F FF E E E kT E kT x P E E e e e+∆ − ∆ + ∆ = = = + + + e ( )/ / 1 1 1( ) , 1 1 1F FF E E E kT E kT x P E E e e e−∆ − −∆ − − ∆ = = = + + + M A T E R I A L S U P L E M E N T A R P A R A A C O M P A N H A R 2 6 7 em que x = ∆E/kT. Assim, 1 1 1 1( ) ( ) 1 . 1 1 ( 1)( 1) x x F F x x x x e eP E E P E E e e e e − − − + + ++ ∆ + − ∆ = + = = + + + + Um caso especial deste resultado aparece no Problema 41-4, em que ∆E = 63 meV e P(EF + 63 meV) + P(EF – 63 meV) = 0,090 + 0,91 = 1,0. 49. (a) Fazendo E = EF na Eq. 41-5 e usando a Eq. 41-9, temos 1/3 1/3 3 8 2 3( ) . 16 2F m m hN E n h m π π = Simplificando a expressão anterior, obtemos 23 2 4( ) 3 ,F mN E n h π= que é equivalente à expressão que aparece no enunciado do problema. Substituindo por valores numéricos, obtemos 2 3 2 1/3 2 1/3 2 1 1/33 3 2 2 4 4(511 10 eV)( ) 3 3 (4,11 nm eV ) ( ) (1240eV nm)F mcN E n n n hc π π − − ×= = = ⋅ ⋅ (b) De acordo com o resultado do Problema 41-3, 28 3 38,49 10 m 84,9nm .n − −= × = Assim, a expressão do item (a) nos dá 2 1 3 1/3 2 1 1 3 1 28 3 1 ( ) (4,11nm eV )(84,9 nm ) (4,11nm eV )(4,4 nm ) 18 nm eV 1,8 10 m eV . FN E − − − − − − − − − − = ⋅ = ⋅ = ⋅ = × ⋅ Este valor está de acordo com o que pode ser obtido a partir da curva da Fig. 41-6 fazendoEF = 7,0 eV. 50. Usando a expressão aproximada do Problema 41-21, obtemos 53(8,62 10 eV/K)(961 273K) 0,03. 2(5,5eV) frac −× += ≈ 51. Explicitando vF na equação 2 /2,F e FE m v= obtemos 5 2 5 2 2 2(7,0eV)(3,0 10 km/s) 1600 km/s. 5,11 10 eV F F F E Ev c m mc = = = × = × 52. O fator numérico da Eq. 41-9 é 2/33 0,12122 0,121. 16 2π = ≈ 53. De acordo com a Eq. 19-9, temos 28 3 23 8 3(8,43 10 m )(1,38 10 J/K)(300 K) 3,49 10 Pa 3,49 10 atm.p nkT − −= = × × = × = ×
Compartilhar