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Psicologia Analítica e as matrizes psicológicas MARCUS VINICIUS DE CAMPOS FRANÇA LOPES Antecedentes filosófico-científicos da Psicologia Analítica Immanuel Kant A questão epistemológica Friedrich Nietzche A questão metafísica Charles Darwin Genética Disputa do caráter científico da natureza: Ciências Naturais x Ciências Humanas Pragmatismo de Willian James Freud Psicologia Analítica e Ciência “Jung desafiou os dogmas da psicologia acadêmica do século XX segundo os quais só se validava o método de experimentação e estatístico. Considerava que tal método impõe condições limitantes à natureza, forçando-a a dar respostas às questões formuladas pelo homem e afetadas por um viés psicológico. Sem negar a experimentação e a causalidade, postula que essas são insuficientes para a compreensão do fenômeno psíquico e como esse se expressa em cada indivíduo, pois o princípio da causalidade seria apenas relativamente válido.” (WAHBA, 2019) Método da Psicologia Analítica Noção de Realidade Psíquica (A psique constitui uma totalidade que inclui o âmbito inconsciente, relacionado aos fenômenos do mundo subjacente, e o âmbito consciente, relativo aos fenômenos do mundo manifesto. ) Símbolo e experiência (a realidade é simbólica e a experiência também) Contexto do fenômeno (âmbito arquetípico) Observação e auto-observação na perspectiva da simbologia arquetípica Procedimentos de coletas de dados: Tecnicas expressivas (recursos projetivos); entrevistas, questionários (desde que formulados visando conteúdos conscientes e inconscientes). A emergência de um símbolo conta com a anuência da consciência, no sentido de que, em razão do mecanismo de auto-regulação da psique, o ego “deseja e precisa” da mensagem contida no símbolo, embora isso não seja garantia de sua compreensão. O aspecto consciente do símbolo consiste na forma reconhecível de que o símbolo se reveste e pela qual é captado pela consciência que o reconhece. Seu aspecto desconhecido representa o enigma a ser decifrado, que constitui, justamente, aquilo de que a consciência se ressente no momento. O símbolo é sempre algo intrigante e instigante para a consciência que o vivencia; seu caráter ambivalente e paradoxal produz uma sensação simultânea de plenitude e vazio. (PENNA, 2004) Psicologia Analítica e Matriz Psicológica Apesar de Figueiredo não expor tão abertamente a posição da psicologia analítica diante das matrizes da psicologia, é possível alinha-lá às matrizes compreensivas, em especial a fenomenológica. Mesmo que com restrições. De acordo com Figueiredo (2014)“Apreendendo os eventos psíquicos de acordo com a sua especificidade – que é a de não serem coisas no mundo mas atos constitutivos do mundo – a fenomenologia proporcionaria à psicologia as normas para compreender e interpretar as modulações da consciência empírica, vale dizer, as formas de relacionamento sujeito/objeto concretamente vivenciadas” Referências c PENNA, E. M. D. O paradigma Junguiano no contexto da metodologia Qualitativa de Pesquisa. Psicologia USP, v.16, n.3, pp.71-94, 2004. STIGAR, R. ; RUTHES, V. R. M. O encontro de Carl Gustav Jung com a filosofia. Agora Filosófica, Recife, n.1, p.113-129, jan./abr. 2020. WAHBA, L. L. A Criação de sensibilidades: epistemologia e método na psicologia analítica. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v.35, pp.1-7, 2019.
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