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8 Carrapatos - parasitologia veterinária

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Classe Arachnida
Classe Arachnida
Ordem Acari
Subordem Ixodides
� carrapatos, ectoparasitos sugadores de sangue de vertebrados
� transmissão de vírus, bactérias, espiroquetas, riquétsias, protozoários
� Famílias Argasidae e Ixodidae
� não possuem antenas
Morfologia
Morfologia
Morfologia - Gnatossoma
Vista ventral Vista dorsal
Morfologia
� larvas hexápodes
� ninfas e adultos octópodes
� pernas são compostas de seis 
segmentos: trocânter, fêmur, 
joelho, tíbia e tarso
� ponta das pernas: um par de 
garras e uma almofada 
� O primeiro par de pernas 
possui o órgão de Haller –
possui quimioreceptores para 
localização do hospedeiro
Morfologia - Gnatossoma
� Palpos – órgãos sensoriais –
localização do hospedeiro
� Quelíceras – apêndices altamente 
esclerotizados – ajudam a cortar e 
perfurar a pele do animal durante o 
repasto
� Hipostômio – estrutura da parede 
inferior da base do capítulo – possui 
fileiras de dentes direcionados para 
trás
Morfologia - Gnatossoma
Fixação e Alimentação
� quelíceras perfuram a pele do hospedeiro 
� hipostômio é introduzido e os dentes mantém o parasita aderido
� secreções salivares contendo anticoagulantes são largamente 
produzidas – transmissão de agentes patogênicos
� palpos permanecem achatados rente à pele
� respiração nas larvas é feita pelo 
tegumento
� ninfas e adultos possuem um par 
de estigmas que levam a um 
complexo de traquéias, geralmente 
circundadas por uma placa 
estigmática
� dimorfismo sexual não é evidente 
em larvas e ninfas
� abertura genital e ânus ventrais
� esperma liberado é implantado 
pelas quelíceras do macho no 
gonóporo da fêmea
Caracteres Gerais
Macho X Fêmea
� machos são menores do que as fêmeas, ingerem muito menos sangue e 
sofrem pequeno aumento de tamanho (fêmeas podem sofrer um aumento 
substancial de tamanho – Ex.: Amblyomma – 10 para 25 mm de comprimento, 
0,04 g para 4 g de peso
� Ixodídeos possuem um escudo dorsal, cobrindo todo o dorso dos machos 
�e uma área pequena em fêmeas
X
Ixodidae X Argasidae
Subordem Ixodides
Pouco evidente; 
fêmeas >s que os 
machos
Acentuado; machos 
com escudo dorsal e 
aloescudo sobre todo o 
idiossoma e fêmeas só
com escudo que 
recobre o podossoma
Dimorfismo sexual
Presente 
anterodorsalmente à
coxa IV, sem placa 
peritremática e 
aerópilos
Presente na placa 
peritremática após a 
coxa IV, cercado por 
aerópilos
Estigma
Presente só em larvasPresente em todos os 
estádios
Escudo dorsal
ArgasidaeIxodidaeCaracter
Subordem Ixodides
Encarquilado, rugoso, 
com projeções 
mamiliformes
Polido, estriado, com 
pontuações, sulcos e 
arestas
Tegumento
Quando presentes, 
localizados 
lateralmente, podendo 
ser mais de um par
Quando presentes, 
localizados 
dorsalmente, um em 
cada lado do escudo 
dorsal
Olhos
AusentesPresentes no 
opistossoma e na base 
do gnatossoma
dorsalmente
Áreas porosas
ArgasidaeIxodidaeCaracter
Subordem Ixodides
Com garras em todos 
os estádios; em larvas, 
pulvilos rudimentares, 
ausentes nos outros 
estádios
Com garras e pulvilos
em todos os estádios
Tarsos das patas
Cilíndricos, livres, 
semelhantes à pata; 
tarso não inserido na 
tíbia; com quatro 
segmentos 
desenvolvidos
Em forma de faca, 
fusionados 
posteriormente ao 
hipostômio, com três 
segmentos 
desenvolvidos e o 
quarto (tarso) inserido 
na cavidade distal do 
terceiro (tíbia)
Palpos
ArgasidaeIxodidaeCaracter
Subordem Ixodides
Menos de 1000 ovos, 
intermitentemente 
alternando com a 
alimentação; ciclo vital 
longo
Mais de 1000 ovos em 
massa, continuamente; 
ciclo vital concentrado
Postura de ovos
Lenta antes da muda 
larva-ninfa; rápida 
antes das mudas ninfa-
ninfa e ninfa-adulta, e 
antes de cada 
oviposição
Lenta, antes das mudas 
larva-ninfa, ninfa-adulta 
e antes da oviposição
Alimentação
PresenteAusenteGlândula Coxal
ArgasidaeIxodidaeCaracter
Subordem Ixodides
Argas
Ornithodorus
Otobius
Anocentor
Ixodes
Rhipicephalus
Amblyomma
Exemplos
Discreta, incluindo três 
gêneros
Elevada, incluindo 10 
gêneros 
aproximadamente
Diversidade de 
Espécies
Restrita; alta resistência 
ao jejum
Elevada; baixa 
resistência ao jejum
Dispersão
ArgasidaeIxodidaeCaracter
Ciclo Biológico
Ciclo Biológico – Carrapato de 3 
hospedeiros
Ex.: Rhipicephalus sanguineus, Amblyomma sp.
Ciclo Biológico – Carrapato de 2 
hospedeiros
Ex.: Rhipicephalus evertsi
Ciclo Biológico – Carrapato de 1 
hospedeiro
Ex.: Rhipicephalus microplus
Rhipicephalus sanguineus
(“carrapato vermelho do cão”)
� carrapato de três hospedeiros (todas as mudas são feitas fora dos 
hospedeiros)
� encontrado no cão e outros mamíferos, e até aves
� espalham-se pelas habitações
� multiplicação muito alta – difícil controle
� cosmopolita
� causa irritação e deconforto
� transmite a Febre Botonosa (Rickettsia conori)
� fêmeas põem de 2000 a 3000 ovos em toda sua vida
� resistência ao jejum: larvas não alimentadas podem sobreviver até 8 
meses e meio, as ninfas seis meses e adultos até 19 meses
� pode atacar qualquer região do corpo, porém é mais freqüente nos 
membros anteriores e nas orelhas
� pode atacar o homem causando dermatites
� podem escalar muros e paredes
� abrigam-se em frestas e forros 
Rhipicephalus sanguineus
Rhipicephalus sanguineus
Fêmea 
Macho 
Rhipicephalus sanguineus
� escudo dorsal de coloração 
castanha com a margem 
esbranquiçada
� base do capítulo hexagonal
� placas adanais triangulares e 
duas vezes mais longas que larga 
(machos)
� peritrema em forma de vírgula
� macho 3,3 mm x 1,5 mm; fêmea 
3 a 11 mm x 1,5 a 2,7 mm
� coxa do 1º par de patas armada 
com 2 espinhos
� festões bem nítidos na borda 
posterior
Rhipicephalus sanguineus
Ninfa 
Ânus – fêmea, vista ventral
Rhipicephalus sanguineus
Larva, vista dorsal
Fonte: http://www.discoverlife.org/IM/I_NTC/
Rhipicephalus sanguineus
Larva, vista dorsal Larva, vista ventral
Fonte: http://www.discoverlife.org/IM/I_NTC/
Rhipicephalus sanguineus
Fonte: http://www.discoverlife.org/IM/I_NTC/
Ninfa 
Fonte: http://www.discoverlife.org/IM/I_NTC/
Rhipicephalus sanguineus
Ninfa - espiráculo
Amblyomma cajennense
� rostro longo
� gnatossoma com a base 
retangular, atenuando-se para a 
porção anterior
� peritremas triangulares com os 
ângulos arredondados
� festões marginais posteriores
� machos sem placas adanais
� escudo escuro e com forma de 
estrela prateada no macho
� escudo triangular, arredondado 
anteriormente e com desenhos de 
cor castanho-avermelhada sobre 
um fundo mais claro
� parasita a maioria dos animais domésticos (principalmente bovinos e 
eqüinos), podendo parasitar o homem
� pouca especificidade parasitária – principalmente larvas e ninfas
� carrapato de três hospedeiros para completar o ciclo (trioxeno) pois 
todas as mudas são feitas fora dos hospedeiros
� fêmea ovipõe de 6000 a 8000 ovos em toda sua vida
� pode transmitir vários agentes patogênicos e a sua picada pode originar 
ferimentos na pele de cura demorada
� transmissor da Febre maculosa no homem (Rickettsia rickettsi)
Amblyomma cajennense
(“Carrapato estrela, carrapato de cavalo, picaço, 
carrapato-pólvora, micuim”)
Amblyomma cajennense
Fêmea – 3,3 mm x 2,6 mm – não ingurgitada
12 mm x 8 mm - ingurgitada
Amblyomma cajennense
Macho - 3,9 a 4,9 mm x 2,3 a 3 mm
Amblyomma cajennense
Larva – vista dorsal Larva – vista ventral
Amblyomma cajennense
Larva – peças bucais
Amblyomma cajennense
Ninfa 
Amblyomma cajennense
Pata em ninfa 
Amblyomma cajennense
espiráculo em ninfa patas em ninfa
Amblyomma cajennense
Macho, vista dorsal Macho, vista ventral
Amblyomma cajennense
Fêmea Macho
Amblyomma cajennense
Fêmea, espiráculo Fêmea, vista dorsal
Ornithodorus sp.
� Brasil: O. brasiliensis, O. rostratus, O. turicata, O. talaje
� O. brasiliensis e O. rostratus: “carrapato do chão” – vivem escondidos no 
chão de casas primitivas, ranchos e abrigos de animais
� hematofagia noturna (30minutos cada)
� picadas gerando forte prurido, eritema, ferimentos de cura demorada e, 
às vezes, febre
� O. turicata e O. talaje: forros de telhado de residências humanas onde 
morcegos se abrigam
Ornithodorus sp.
Fêmea
Larva
Ornithodorus sp.
Fêmea, vista ventral Fêmea, vista ventral
Ornithodorus sp.
Fêmea Macho
Ornithodorus sp.
Abertura genital - Fêmea Abertura genital - Macho
Ornithodorus sp.
Fêmea – pata – Órgão de Haller
Ornithodorus sp.
Larva, vista ventral 
Ornithodorus sp.
Larva – peças bucais

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