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VET 145 (parasitologia veterinária) - Ectoparasitas

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Ectoparasitas
Filo Arthropoda
“Os artrópodes constituem o maior grupo de organismos do reino animal, tanto em número de espécies como em número de indivíduos. Há mais de 1.000.000 espécies descritas, o que constitui cerca de 4/5 dos animais conhecidos”
Características
- Apêndices articulados, dispostos em pares
· Antenas – órgãos do sentido
· Mandíbulas – órgãos apreensores
· Quelíceras – órgãos perfuradores
· Patas – órgãos locomotores 
- Simetria bilateral
- Corpo geralmente segmentado, constituído de anéis agrupados entre si, que são articulados exteriormente
- Cabeça, tórax e abdômen nos insetos e cefalotórax e abdome nos ácaros
- Exoesqueleto de quitina 
· Durante o desenvolvimento, os artrópodes realizam várias ecdises, ou seja, o exoesqueleto sofre mudas
 
CARRAPATOS
Classificação taxonômica
- Filo Arthropoda
- Classe Arachnida
- Ordem Acari
- Subordem Ixodida
- Famílias Argasidae, Ixodidae e Nuttallielidae
· Argasidae: carrapatos moles – não possuem exoesqueleto de quitina
· Ixodidae: carrapatos duros – esqueleto rígido de quitina na superfície dorsal (nas fêmeas ocupa somente a porção anterior)
· Nuttallielidae: características intermediárias entre Argasidae e Ixodidae
ALIMENTAÇÃO
- Sangue
- Linfa e restos tissulares da derme e/ou epiderme lesada por diversas enzimas proteolíticas secretadas pela saliva
Importância
- Parasita animais e humanos, podendo veicular doenças de animais para os seres humanos
· Maior importância vetorial em animais e segundo maior em humanos (perde para mosquitos)
- Espoliação
- Transmissão de patógenos (vírus, bactérias, protozoários e helmintos)
- Paralisia do carrapato (neuroxina)
- Dermatoses
- É importante conhecer o ciclo para elaboras estratégias de controle
- 70 espécies no Brasil
Morfologia
Orgão de Haller: detecta a presença do hospedeiro pelo odor da transpiração
Escudo: nos Ixodídeos cobre o terço anterior nas fêmeas (ela precisa fazer ingurgitação) e toda a superfície dorsal dos machos. Os Argasídeos são desprovidos de escudo dorsal
Festões: diferenciação dos gêneros e espécies 
Gnatossoma: capítulo. Nos argasídeos só é possível visualizar ventralmente
Podossoma: região de inserção das pernas
Opistossoma: região após o último par de pernas
Placas adanais: geralmente os machos que possuem. Fêmeas não costumam ter
- Na fase de ninfa, não há abertura genital
A: Ixodídeos
B: Argasidae
Argasidae Nuttallielidae
Gnatossoma:
	
	Argasidae
	Nuttallielidae
	Ixodidae
	localização 
	Subterminal, não visível dorsalmente
	Terminal e anterior
	Terminal anterior, visível dorsalmente em todos os estágios
	Base
	Ventralmente é quadrangular
	Dorsalmente apresenta uma fenda transversal
	Dorsal e ventralmente muito variável, entretanto não apresenta fenda
	pALPOS
	Quatro artículos (segmentos)
	Três artículos
	Quatro artículos
Idiossoma:
	
	Argasidae
	Nuttallielidae
	Ixodidae
	Tegumento 
	Coriáceo, mamilonado, tuberculado, granulado e rugoso
	Coriáceo, apresentando vários espaços retorcidos
	Liso ou superficialmente estriado
	Escudo dorsal
	Ausente na maioria das espécies
	Pseudoescudo coriáceo com textura diferenciada do restante do idiossoma
	Presente. No restante do macho é completo; na larva, ninfa e fêmea é restrito à porção anterior do idiossoma
	festões
	Ausentes 
	Ausentes
	Presentes na maioria das espécies
	placas espiraculares
	Pequenas 
	Pequenas 
	Grandes 
	
	Argasidae
	Nuttallielidae
	Ixodidae
	coxas 
	Sem espinhos
	Espinhos nas coxas I e II 
	Com espinhos internos e externos na maioria
	pulvilos
(fica na parte distal da perna)
	Ausentes ou rudimentares
	Ausentes 
	Presentes em todos os estágios
Pernas:
Família Argasidae
- Carrapatos moles ou “soft ticks”
- Gêneros:
· Argas
· No Brasil: espécie A. miniatus parasitando aves (podem se adaptar a outros hospedeiros)
· Desenvolvimento:
- 1 hospedeiro na fase larval
- 2 hospedeiros da fase ninfal
- Número indefinido na fase adulta
· Ornithodoros
· No Brasil: O. brasiliensis, O. nattereri, O. rostratus, O. talaje, O. dunni, O, jul
· Desenvolvimento:
- Carrapatos adultos vivem escondidos no solo
- Fêmeas pões os ovos sobre o solo
- Larvas eclodidas mudam para ninfa ainda no ambiente
- Ninfas buscam hospedeiros onde se alimentam por curto período de tempo (ninfa I, II, III, IV, V)
- No local onde os carrapatos vivem ocorre a muda para adulto
· Vetor de Borrellia duttoni, causadora da febre recorrente humana
· Otobius
· Espécie: O. megnini
· Desenvolvimento:
- Parasitam ouvido médio de bovídeos 
· Adulto não é hematófago
Família Ixodidae
- Gêneros:
· Boophilus 
· Rhipicephalus
· Haemaphysalis
· Dermacentor
· Amblyomma
· Ixodes 
Morfologia externa
- Macho não possui área porosa
- Placas adanais (ventrais) – presentes em determinadas espécies, em alguns machos. Fêmeas não possuem
- O Ixodes é o único em que o sulco anal é anterior ao ânus
· Amblyomma: Peritrema em forma triangular com bordas arredondadas
· Rhipicephalus (Boophilus) microplus: peritrema oval.
· Rhipicephalus sanguineus: Peritrema com forma de vírgula.
· Dermacentor: Peritrema em forma de disco de telefone
Vista dorsal dos escudos e capítulos de algumas fêmeas Ixodidae, mostrando características dos gêneros:
Chave para os gêneros mais comuns da família Ixodidae:
	 Sulco anal anterior ao ânus Sulco anal posterior ao ânus
Desenvolvimento
- Ovo larva (hexápoda) ninfa (octópoda) adulto 
- Liberação dos ovos na região anterior, pois com a ingurgitação o poro genital ficará próximo ao capítulo 
Ciclo biológico
- Carrapatos de 1 hospedeiro: 3 estágios alimentam-se no mesmo hospedeiro
- Carrapatos de 2 hospedeiros: larva e ninfa se alimentam em um hospedeiro e adulto em outro
Ambiente
- Carrapatos de 3 hospedeiros: cada estágio em um hospedeiro
Rhipicephalus microplus
- Anteriormente Boophilis microplus
- “Amigo do boi” – importância na manutenção da imunidade contra dois agentes que causam a tristeza parasitária bovina. Mas deve manter o equilíbrio, uma vez que uma população alta desse parasita pode causar problemas ao animal.
- Possui importância econômica, com prejuízos na produção de leite e carne
- Animais de origem europeia são mais sensíveis à infestação por carrapatos
Morfologia
- Macho
· Coloração castanha
· 1,75 – 2mm de comprimento
· Possuem placas adanais
- Fêmeas
· Coloração cinza-chumbo
· 2,34 – 2,85mm de comprimento 
· Quando ingurgitadas, podem atingir 13 mm de comprimento e 9,9 mm de largura
- Na região posterior (ou terminal) possuem o cone epistossomalImagens fora da proporção real. As fêmeas são maiores
 Macho Fêmea
Aspectos biológicos
- Carrapato de 1 hospedeiro (monoxeno) – mudanças de fase irão ocorrer dentro do hospedeiro
- Hospedeiros:
· Parasita preferencialmente bovinos 
· Podem parasitar equinos, caprinos, ovinos, bubalinos e várias espécies de animais silvestres
- Transmissores de Babesiose por Babesia bovis e Babesia bigemina em bovinos e Theileriose por Theileria equi em equinos	
Ciclo
 Após a eclosão dos ovos no ambiente, que varia de acordo com umidade e temperatura, a larva irá permanecer próxima ao local de eclosão por um período de tempo entre 5 a 7 dias para que seu exoesqueleto fique mais rígido e ela não morra por desidratação. Depois, irá subir na forrageira da pastagem e esperar o hospedeiro chegar.
 A larva percebe as vibrações causadas pelo hospedeiro quando ele anda na pastagem, além de detectar, por meio do órgão de Haller, o CO2 liberado pelo animal na transpiração do animal. Com isso, ela levanta as pernas e quando o animal bate nas folhas a larva sobe nele.
 A larva que ainda não se alimentou denomina-se neolarva. Ao se fixar no animal (preferem áreas finas e com muita irrigação sanguínea), alimenta-se, principalmente, de linfa e tecidos necrosados. Ao se encher de alimento, passa a se chamar metalarva¸ que irá sofrera muda para a fase de ninfa, denominada neoninfa. A neoninfa irá se alimentar e mudar para a fase de metaninfa. Nesse estágio, é possível começar a fazer a diferenciação entre macho e fêmea. O macho imaturo chama-se meandro e a fêmea, neógina. A partir do momento em que se alimentam, chegando à maturidade sexual, passam a ser denominados gonandro e partenógina. Depois da cópula, a partenógina irá se ingurgitar e passará a ser chamada de teleógina.
 Após a teleógina se encher de sangue, ela vai cair no solo os primeiros momentos da manhã e irá procurar um local sombreado e com umidade elevada, ficando longe da luz solar direta e da temperatura elevada. Após a oviposição, a fêmea morre.
Rhipicephalus sanguineus
- Parasita preferencialmente cães e gatos
- Carrapato vermelho/marrom do cão
- Hábito de viver nos locais onde o hospedeiro dorme 
- Geotropismo negativo – hábito de subir, afastar do solo. Sobe parede, muro. Quando for fazer o tratamento, deve tratar o ambiente também 
Aspectos biológicos 
- Carrapato de 3 hospedeiros
· Todas as suas mudanças ocorrem no ambiente
· Preferenciais: cães 
· Outros: gatos, roedores, aves, humanos, equinos e bovinos 
- Transmissor da Babesiose canina, Erliquiose, Hepazoonose e Febre maculosa brasileira
- Carrapatos de hábitos nidícolas – fases de vida livre permanecem nas habitações ou locais de repouso de seus hospedeiros. Podem ficar em muros, em locais domiciliares/peridomiciliares. 
morfologia
Dermacentor (anocentor) nitens
Aspectos biológicos 
- Carrapatos de 1 hospedeiro
· Preferencial: equinos 
· Podem parasitar asininos, bovinos, caprinos, felinos, caninos e animais silvestres
- Localização no pavilhão auricular, divertículo nasal de equinos e região perianal e perineal
- Transmissor de babesiose por Babesia caballli
Morfologia 
- Base do capítulo retangular 
- Peritrema em forma de disco de telefone antigo
Amblyomma spp.
Aspectos biológicos 
- Carrapatos de 3 hospedeiros;
- 30-33 espécies descritas no Brasil
- Parasitam várias espécies de animais: domésticos, silvestres e o homem 
- Conhecido como “carrapato-estrela”
- Associado a equinos e à infestação em capivaras 
Principais espécies
- A. cajennense, A. sculptum, A. ovale, A. aureolatum
Morfologia 
- Escudo com vários desenhos e colorações 
- Na fêmea, o escudo ocupa a região dorsal anterior
- Ninfa e adultos com 4 pares de pernas
 Ninfa Macho Fêmea
Ixodes
Aspectos biológicos 
- Carrapatos de 3 hospedeiros 
- Hospedeiros: várias espécies de animais silvestres (principalmente marsupiais e pequenos roedores)
- Transmissor (não principal) da febre maculosa brasileira 
- Principais espécies no Brasil: I. loricatus; I. luciae
- I. holocylus – podem provocar “paralisia do carrapato”
Morfologia 
- Sulco anal passa adiante do ânus – importante 
· Não é tão visível em fêmeas ingurgitadas
Macho: 
- Apresenta placas ventrais
Fêmea:
Haemaphysalis
Aspectos biológicos
- Espécies: H. leporipalustris, H. kohlsi, H. cinnaberina
- Hospedeiros: coelhos silvestres, pacas e cotias
- Carrapatos de 3 hospedeiros
Morfologia 
- Base do capítulo hexagonal
- Projeção lateral no segundo segmento do palpo
Ordem siphonaptera (pulgas e bichos de pé)
Classificação taxonômica
- Filo Arthropoda
- Classe Insecta
- Ordem Siphonaptera
- Família: Pulicidae
 Gêneros: Ctenocephalides, Pulex, Xenopsylla
- Família: Tungidae
 Gênero: Tunga – bicho de pé
Características
- Holometabólicas (grupo de insetos que inclui quatro estágios de vida – a fase de ovo ou embrionária, a fase larval, a fase de pupa e a fase adulta)
- Na fase adulta são ectoparasitas e a larva é de vida livre
- Podem atuar como parasitas, vetores de doenças e hospedeiros
· Parasitas: causam espoliação sanguínea (Ctenocephalides spp.), irritação na pele (Pulex irritans) e lesões cutâneas (Tunga penetrans)
· Hospedeiros e vetores de helmintos, como o Dypillidium caninum e de bactérias, como Yersinia pestis
- Hábitos:
· Vivem sobre o hospedeiro – Xenopsylla cheopis e Ctenocephalides spp
· Penetram na pele do hospedeiro – fêmeas fertilizadas de Tunga penetrans
· Vivem fora do hospedeiro e só o procura para se alimentar – Pulex irritans
Morfologia
- Insetos pequenos (até 3mm de comprimento)
- Corpo achatado lateralmente
- Ápteros (sem asas)
- Último par de pernas mais longas e adaptadas ao salto
- Aparelho bucal picador-sugador
Ctenídeo genal: “dentes”, cerdas esclenotizadas
Occipício: variação na disposição de cerdas
Espermateca: estoca espermatozoides e ocorre a fecundação dos óvulos. Existente nas fêmeas
- Macho possui “bunda arrebitada”
- Fêmea possui “bunda caída”, espermateca e são maiores que os machos (pois abrigam ovos)
 Macho:
 Fêmea:
Ciclo biológico
- As larvas se alimentam de restos de matéria orgânica
- A pupa sai do casulo por estímulos, como vibração do som, por exemplo
- A fêmea produz a espermateca, que é onde estoca os espermatozoides que vão fertilizando os ovos que elas colocam
- O ciclo varia de 12 a 18 dias
Gênero Ctenocephalides
- Pulga
- Ectoparasitas de cães e gatos, podendo parasitar o homem
- Possuem ctenídios pronotais e ctenídios genais
· São estruturas que auxiliam a fixação no corpo do hospedeiro
- Diferenciação de C. felis e C. canis:
C. canis
- Curvatura da cabeça mais acentuada;
- Primeira cerda do ctenídio genal é bem menor que a segunda
- A tíbia do último par de pernas possui uma cerda
 C. felis C. canis
C. felis
- Curvatura da cabeça mais aberta;
- Primeira cerda quase do mesmo tamanho da segunda
- A tíbia do último par de pernas possui duas cerdas
 
Gênero Xenopsylla
- Ectoparasita de roedores, podendo parasitar homens e outros animais
- Responsável pela disseminação da peste bubônica ou peste negra – responsável pela morte de 1/3 da população da Europa na Idade Média
- Não possuem ctenídeos
- Possuem, na região da cabeça, um occipício, onde no ponto de interseção das cerdas observa-se um “V” ao traçar uma linha 
 Xenopsylla cheopis
Gênero Pulex
- Encontrada em casas
- Parasita preferencialmente humanos, provocando uma reação dérmica
- Apresenta uma cerda abaixo dos olhos, denominada cerda ocular ou cerda infraorbitária
- Apresenta uma cerda abaixo do occipício, denominada cerda occipital
Gênero Tunga
- “Bicho de pé”
- Menor espécie conhecida (1mm)
- Ataca animais e humanos
- Machos e fêmeas virgens vivem no solo
- Causa muita irritação e dependendo do grau de infestação pode levar à necrose, dificuldade de locomoção e perda dos dedos dos pés
- Possui um tubérculo frontal 
- Tórax apresenta segmentos mais curtos
Ordem phthiraptera 
- Piolhos
- Elevada dependência do seu hospedeiro
· O ciclo de vida é todo sobre o hospedeiro, sobrevivendo pouco tempo fora dele
- Possuem preferência de localização no corpo do hospedeiro
· As aves possuem vários tipos de piolho, sendo cada um com preferência em determinado local do corpo
- Transmissão por proximidade, sobretudo em locais com alta densidade populacional, como em baias
- 3500 espécies descritas
biologia
- Piolhos mastigadores se alimentam de descamações da pele, das penas e pelos, secreções sebáceas e epiderme. Alguns podem cortar a superfície da pele, ingerindo o sangue endurecido 
- Fêmea deposita de 50 a 100 ovos, geralmente em pencas (cachos), que ficam firmemente aderidos nas penas ou pelos dos hospedeiros. Os ovos aderidos são chamados de lêndeas
- Fêmeas geralmente são maiores que os machos e estão em maior número
- Apresentam elevada especificidade
Ciclo de vida
- Insetos hemimetábolos – não têm a fase de larva 
· Ovo – ninfa – adulto
- Ovo – 1 a 2 semanas – ninfa eclode (muito semelhante ao adulto, menor e mais clara)
- Transmissão por contágio direto
- Ciclo biológico: 4 a 6 semanas, pois o piolho depende das condições oferecidas pelo hospedeiro
- Maior nível de infestações no inverno: ficam mais próximos uns dos outros e os pelos estão maiores
- Se o hospedeirotiver alguma enfermidade, a ninfa vai demorar mais para desenvolver
Morfologia
- Corpo achatado dorso-ventralmente, pernas robustas e garras adaptadas para se fixar fortemente nos pelos ou penas
- Coloração: amarelo esbranquiçado a castanho. Após a alimentação, ficam escuros, quase pretos (quando se alimenta de sangue
- Insetos pequenos, ápteros (sem asa e sem capacidade de salto), medindo de 0,3 a 11 mm de comprimento
Importância
- Ação sobre o hospedeiro:
· Irritação (garras tarsais), intenso prurido
· Alopecia, escoriação e auto-mutilação 
· Estresse, redução do peso (por redução do apetite devido ao estresse) e queda na produção
· Espécies hematófagas: alta infecção anemia 
Subordem Anoplura x Mallophaga
- Anoplura: possuem a cabeça mais estreita do que o tórax. Possui 1 garra tarsal
- Mallophaga: cabeça mais larga que o tórax. É mastigador, então a mandíbula deve ser hipertrofiada para cortar as descamações da pele, a pena, etc. A cabeça deve ser maior para abrigar a mandíbula. Possui 2 garras tarsais
· Mallophaga Amblycera: antenas abrigadas numa fenda na região da cabeça 
· Mallophaga Ischnocera: antenas externalizadas
- Mamíferos podem ter infestação pelos dois tipos, já as aves apenas por Mallophaga
Piolhos de aves
- Aves não são parasitadas por piolhos hematófagos
Piolhos de mamíferos
Controle
- Aplicação de inseticidas sobre o corpo do animal
Ordem díptera
- Moscas e mosquitos
- Uma das maiores ordens da classe Insecta
- Ciclo de vida Holometabólico (ovo – larva – pupa – adulto)
- Nem todos parasitam animais. Alguns são pragas da agricultura
- A maior parte apresenta asas, que constituem uma vantagem. São capazes de voar e possuem alta probabilidade de encontrar hospedeiros. Alguns têm alta capacidade de voo, podendo alcançar quilômetros de distância, enquanto outros possuem menos
- Alguns gêneros e espécies apresentam importância parasitológica na fase adulta e outros na fase larval – miíase ou bicheira 
- Alguns são vetores, transmitindo doenças importantes – leishmaniose, tripanossomíase bovina, dengue
- Por pousarem em muitos lugares, podem veicular patógenos nas patas, fezes, saliva e abdome. Ao pousarem nos alimentos, podem transmitir esses patógenos
- Menos comum no inverno
Subordem Cyclorrapha
- Famílias de Interesse Veterinário:
· Muscidae; 
· Fannidae; 
· Oestridae; 
· Calliphoridae; 
· Sarcophagidae.
- Espécies de moscas com importância no Brasil:
· Musca domestica 
· Stomoxys calcitrans 
· Haematobia irritans 
· Cochliomyia hominivorax 
· Cochliomyia macellaria 
· Dermatobia hominis 
· Oestrus ovis
Gênero Musca
- 26 espécies
- Brasil: Musca domestica
importância
- Veiculação mecânica de patógenos (bactérias, fungos, vírus e cistos de protozoários) em suas patas
- Regurgitação e defecação sobre alimentos
- HI de Habronema e outros parasitos
morfologia
- Aparelho bucal lambedor sugador. O sangue deve estar extravasado para se alimentar de sangue, ela não pica o hospedeiro
- 6 a 9 mm de comprimento
- 4 faixas longitudinais pretas na parte dorsal do tórax
- Abdome amarelado com faixa longitudinal negra no dorso 
- B e C – aparelho bucal picador sugador
P: palpo 
- C: grande, em formato de espátula 
- A e B: não tão grande
- Nervura nas asas com diferença de curvatura
biologia
- Desenvolvimento em matéria orgânica
· Fezes de equinos, bovinos e suínos
· Resíduos da avicultura
· Restos de ração 
Ciclo biológico
- Ciclo de ovo a adulto: 10 a 14 dias
· Em temperaturas mais baixas, até 45 dias
1- Ovo
2- Larva de 1º estádio
3- Larva de 3º estádio
4- Pupa
5- Adulto emergindo do pupário
6- Calota do pupário deslocada
Stomoxys calcitrans
- Mosca do estábulo
- Podem veicular mecanicamente a Tripanossomíase (carreia sangue infectado para o próximo hospedeiro), Vírus da AIE (anemia infecciosa equina) e Anaplasmose (uma das doenças do complexo tristeza parasitaria bovina)
- Adultos medem de 4 a 7mm de comprimento
- Coloração acinzentada, com 4 faixas longitudinais na parte dorsal do tórax
- Aparelho bucal picador sugador
 
Biologia
- Oviposição e desenvolvimento de larvas em fezes de bovinos, equinos, suínos e ovinos, misturada à matéria orgânica vegetal
- Vinhoto (resíduo da indústria sucroalcooleira) – relacionado a surtos em várias regiões do país
- Cama de aviários 
- Silagem
- Restos de ração
- Ciclo biológico do ovo a adulto em 30 dias
- Em baixas temperaturas o ciclo se prolonga meses
Haematobia irritans
- Mosca dos Chifres
- Semelhante à S. calcitrans, mas são bem menores (metade do tamanho), os palpos são espatulados e quase tão longos quanto a probóscida rígida
- 4-5 mm de comprimento
- Asas com mesma distribuição de nervuras que Stomoxys.
Biologia
- Fecundação fêmeas partes mais baixas (face ventral, patas), para esperar o hospedeiro (ou outro animal) defecar
- Bovino defeca moscas fêmeas voam rapidamente e depositam ovos embaixo da borda da massa fecal
 - Oviposição: durante o dia e/ou noite, mais frequente durante o dia (temperatura e umidade mais elevadas)
- Maior concentração em machos adultos, por terem menor mobilidade e maior concentração de testosterona
- Apresentam preferência por animais de pelagem escura
- Fêmeas fazem 40 repastos sanguíneos/dia; machos fazem 25 (necessidade de sangue para maturação ovariana)
- Infestação por 500 moscas pode levar a perda de 60 mL de sangue por dia
Ciclo biológico
- Ovos são colocados na interface fezes-solo
- 3 estágios larvais – pupa – adulto 
- Ciclo completo de ovo a adulto dura, em média, 10-15 dias
Família Calliphoridae
- Varejeiras 
· Cochliomyia
· Chrysomya
· Lucilia
· Calliphora
- Tamanho: 4-16mm
- Coloração azulada, esverdeada com reflexos metálicos
- Miíase: infestação de tecidos por larvas de dípteros, em animal vivo
“ A infestação de vertebrados vivos por larvas de dípteros que, pelo menos durante certo período, se alimentam dos tecidos vivos ou mortos do hospedeiro, de suas substâncias corporais líquidas ou do alimento por ele ingerido“ – Neves, 2005
· Miíase primária ou obrigatória: causadas por larvas de moscas piontófagas, se alimentam de tecidos vivos
· Miíase secundária: produzida por larvas necrobiontofica, que se alimenta de tecidos mortos, necrosados, que há em animais vivos ou em cadáveres (não é mais miíase)
· Pseudomiíase: miíase cavitária, quando há ingestão de larvas
Importância médico-veterinária
- Patógenos que podem ser veiculados:
· Entamoeba coli - diarreia 
· Shigela dysenteridae – diarreia 
· Bacillus anthracis – carbúnculo hemático 
· Mycobacterium tuberculosis – tuberculose
- Algumas espécies apresentam importância forense, auxiliando no esclarecimento de crimes
· Entomologia forense: estuda a sucessão de colonização de cadáveres por insetos
- As larvas de algumas espécies de moscas desta família podem ser utilizadas para adiantar o processo de cicatrização de algumas feridas (Terapia larval/Bioterapia)
· Desbridamento de úlceras de pressão, úlceras de estase venosa, úlceras neuropáticas nos pés, feridas traumáticas ou pós cirúrgicos
Cochliomyia hominivorax
- Cochliomyia hominivorax (biontófaga) – causa miíase cutânea primária
- Foi erradicada em vários países, pois causa elevados prejuízos, sobretudo em bezerros
Ciclo de Cochliomyia hominivorax
Importância médico-veterinária
- As larvas conseguem penetrar em cavidades do corpo originando miíases cavitárias (nasal, ocular, auricular, vaginal, anal, etc.) 
- Bezerros: miíases umbilicais (oviposição ocorre na ferida umbilical) e gengivais (gengiva dos animais em período de lactação)
- Corte da cauda (caudectomia) em cães
Cochliomyia macellaria
- Cochliomya macellaria (necrobiontófaga) – causa miíase cutânea secundária 
· Causada por larvas que se desenvolvem, usualmente, em matéria orgânica em decomposição (lixo, esterco, cadáveres) mas podem atingir tecidos necrosados de hospedeiro vivo
· Larvas são invasoras secundárias de ferimentos, podem se desenvolver em carnes de açougues e matadouros
- As fêmeas realizam postura em tecidos necrosados, cadáveres em putefração, lixo, etc. As larvas necrobiontófagas sedesenvolvem nesses locais causando miíase obrigatória secundária
- Atualmente parece ser rara no Brasil
Chrsomya sp..
- Possuem coloração metálica, que pode variar de verde brilhante a tons amarelados e azulados
- Não possuem manchas no tórax
- São robustas, medindo, aproximadamente, 8 mm de comprimento
- Originalmente dos trópicos do Velho Mundo, foram relatadas no Brasil: C. Putoria (granjas), C. megacephala (urbanas, feiras livres) e C. albiceps (animais em decomposição)
- Se tornaram comuns e numerosas no sul, sudeste e centro do Brasil
- Popularmente conhecidas como varejeiras.
- Larvas são espiraladas e possuem “espinhos/projeções”. São necrobiontófagas/necrófagas
Ciclo biológico
Principais espécies
- Chrysomya albiceps 
- Chrysomya megacephala
- Chrysomya putoria
Morfologia
Biologia
- As espécies introduzidas no Novo Mundo são causadoras de miíases secundárias em mamíferos
- Risco de contaminação com agentes patogênicos, e vetores de agentes patogênicos
- Alta capacidade reprodutiva e larvas muito agressivas
- Importante papel ecológico: eliminação de carcaças
- Entomologia forense (investigações médico-criminal)
Família Oestridae
Oestrus ovis
- Miíase nasal em ovinos (Oestrose ou bicho da cabeça)
- Moscas adultas medem 10-12 mm
- Adultos não se alimentam
- Depositam suas larvas em cavidade nasal de ovinos e caprinos. 
Ciclo biológico
I. Mosca Vivípara deposita suas larvas de primeiro estádio no nariz
II. Estas colonizam rapidamente as cavidades nasais, septo, turbinas e etmóide, e em seguida, mudam para larva de segundo estádio
III. L2 migram para seios frontais, onde passam a L3 
IV. L3 são expelidas e pupam no solo
V. Adultos emergem da pupa *Desenvolvimento pode variar de 25 a 30 dias até 9 meses
biologia
- Larvas se alimentam de albumina, mucina e colágeno
- Podem causar rinite ou sinusite
Gênero Gasterophilus
- Espécies: G. nasalis, G. intestinalis e G. haemorroidalis 
- Semelhantes a abelhas 
- Medem 9 a 15 mm
Biologia
- Ovos são colocados em pelos próximos à boca ou nos membros anteriores
- Desenvolvem-se no estômago ou intestino
Espécies
- Gasterophilus nasalis: Localizam-se preferencialmente no piloro ou duodeno; 
- Gastreophilus intestinalis: Localizam-se no estômago ou duodeno; 
- Gastreophilus haemorroidalis: Localizam-se no estômago ou duodeno;
Ciclo biológico
Patogenia e sintomatologia
- Podem provocar gastrite, ruptura do estômago, falta de apetite
- Podem penetrar na pele humana
Dermatobia hominis
- Provoca miíase furunculosa em bovinos, outros animais domésticos e no homem
- Fase larval é popularmente conhecida como “berne”
Biologia 
- Mosca adulta não se alimenta
- Fêmeas capturam outros insetos (que atuam como for éticos) e colocam seus ovos na região do abdome
- Mais de 40 espécies de dípteros atuam como foréticos
- Musca domestica, Fannia sp., Stomoxys calcitrans, Chrysomya putoria, Sarcopromusca 
- Mosca adulta vive cerca de 7-10 dias. Captura outros dípteros e coloca ovos em seu abdome
Ciclo biológico
Subordem Nematocera
Aspectos gerais
- Popularmente conhecidos como “mosquitos”
- Asas longas e estreitas
- Importantes causadores de doenças, tanto como parasita quanto como vetores
- Antenas longas com 6 ou mais segmentos
- Palpos com 4-5 segmentos
- Após a pupação o adulto sai da pupa através de um corte longitudinal dorsal
- Constitui o grupo dos mosquitos e borrachudos
Importância 
- Ação irritativa
· Prurido, coceira, reações de hipersensibilidade 
- Transmissão de doenças: malária, dengue, febre amarela, leishmaniose, encefalites, filarioses, etc
Família Culicidae
- Sem ocelos (estruturas que se parecem com os olhos, envolvidas com a percepção de luz)
- Antenas com 15-16 segmentos
- Probóscide alongada
- Pernas longas
- Conhecido como mosquito
- Somente as fêmeas são hematófagas 
- Algumas espécies com hábitos de hematofagia diurno e outras com hábito noturno 
- Machos alimentam-se de seivas de plantas
- Fêmeas colocam seus ovos em locais úmidos (plantas flutuantes) ou em água
 Espécies importantes
- Anopheles darlingi e A. aquasalis: transmissão da malária
- Culex quinquefasciatus: transmissão da Filariose linfática 
- Haemagogus: transmissor da febre amarela silvestre
Biologia 
- Fêmeas são hematófagas
- Possuem horários diferenciados de picada – noturnos, diurnos e crepusculares
- Desenvolvimento holometabólico (ovo – larva L1, L2, L3, L4 – pupa – adulto) 
- Ovos são postos em coleções d’água (ocos de árvores, pneus, lagoas, açudes)
Anopheles: 
· Postura em grandes coleções de água parada
· Água com leve correnteza ou em água coletada de bromélias
· Os ovos não resistem à dessecação
· São postos isoladamente na superfície da agua
· Possuem flutuadores laterais
Aedes:
· Coloca seus ovos à beira de pequenas coleções de vasos, latas, pet, etc
· Evaporando-se a água, os ovos aderem às paredes do vaso e resistem ali por meses
· A eclosão das larvas ocorre com a chuva
· Os ovos de Aedes são postos isoladamente, mas não possuem flutuadores
	 Adulto Larva
Culex:
· Ovos são colocados sempre em posição vertical, formando “jangadas” capazes de flutuar
Controle 
- Químico 
- Mecânico – remoção do ambiente os locais com acúmulo de água 
- Biológico
- Uso de repelentes (DEET)
- Telas em janelas e portas
Haemagogus sp.:
· Haemagogus leucocelaenus
· Envolvido na transmissão da febre amarela 
Sabethes sp.:
· Sabethes chloropterus
· Espécie envolvida na transmissão da febre amarela
· Vive em ambiente silvestre, preferencialmente na copa das árvores 
Família Psychodidae
- Flebotomíneos
- Mosquito-palha; tatuquira; asa branca birigui; cangalha
- Lutzomya: transmissores de leishmaniose (leishmaniose aguda tegumentar americana e leishmaniose visceral americana)
· Lu. longipalpis: transmissor da Leishmania chagasi, que causa leishmaniose visceral americana (Leishmania chagasi)
· Lu. umbratilis, Lu. flaviscutellata, Lu. whitmani: transmissores da leishmaniose tegumentar americana (Le. braziliensis, Le. amazonensis, Le. guyanensis)
- Asa com formato lanceolar e com nervuras longitudinais e paralelas
- Antenas longas com 16 segmentos
- Não possuem ocelos
- Quatro estágios larvais e com fase de pupa no mesmo local
- Cerdas longas espalhadas ao longo do corpo
- Pouca capacidade de vôo
- Hábito noturno (algumas espécies podem ter hábito diurno), preferindo locais sombreados e ricos em matéria orgânica para fazer postura, como tocas de animais
Biologia 
- Reprodução: solo úmido e matéria orgânica em decomposição
Profilaxia 
- Uso de telas mosquiteiros
- Uso de inseticidas (Piretróides)
Família Simuliidae
- Popularmente conhecidos como borrachudos 
- S. pertinax, S. amazonicum, S. perflavum
- Fêmeas hematófagas – se alimentam de sangue de bovinos, equinos, ovinos, caprinos, aves
- Parecem uma pequena mosca – adultos de 1 a 5 mm
- Antenas com 11 segmentos, sem cerdas e mais curtas que outros Nematocera
- Habitam áreas de cachoeiras e rios, pois só se desenvolvem em água corrente
- Hábitos diurnos (crepuscular)
- Fêmea adulta deposita ovos na vegetação emergente em cursos de água
- Larvas adererem ao fundo das folhas
- Pupas dentro do seu casulo aderidas à vegetação submersa
- Adultos dent ro de bolhas de ar escapam para a superfície a partir da casca da pupa
 Larvas Larvas e pupas
Família Ceratopogonidae
- Mosquitos pólvora; Maruins
- Espécies: Culicoides maruim; C. amazonicus; C.insignis 
- Transmissão de Filarioses e Viroses
- Principal gênero – Culicoides;
- Picada produz lesões eczematosas urticariformes
- Causa dermatite em eqüinos, com perda de pele e pelo
- Ovos postos em água doce ou salgada
- As fêmeas fazem a postura em pedras, pedaços de pau, etc
- Somente as fêmeas são hematófagas
- Transmite filária, vírus da língua azul para bovinos e ovinos 
- Hábitos diurnos
- Vive nos mangues e terrenos pantanosos, pois se desenvolvem em certo grau de salinidade
morfologia
- Pequenas dimensões – 1 a 4 mm 
- Antenas longas e peças bucaiscurtas 
- Asas manchadas 
- Vive nos mangues e terrenos pantanosos, pois se desenvolvem em certo grau de salinidade 
- Pigmentos nas asas que se distribuem de maneira variada (asa enfuscada) 
- Antenas com 14 segmentos com formato de contas de rosário, os primeiros segmentos antenais parecem bolas 
	 Culicoides
Subordem Brachycera
- Tabanidae (mutucas) 
- Moscas robustas de tamanho médio a grande (6 a 33 mm de comprimento), corpo sem cerdas
- Coloração: castanho-cinza até preto-escuro, algumas são amarelas
- Gêneros: Tabanus, Chrysops, Fidena
Biologia
- Somente fêmeas são hematófagas
- Mais ativos nos dias quentes, ensolarados e sem ventos
- Período larval geralmente é longo (1 ano ou mais em regiões de clima temperado)
- O ciclo de vida pode levar de 2 meses até 2 anos, dependendo da espécie e da região geográfica
Importância 
- Picada: infecção secundária, miíase
- Redução da produção de leite, dos índices de produtividade
- Vetores mecânicos: 
· Vírus da anemia infecciosa equina, estomatite vesicular, encefalite e peste suína, leucose bovina. Anaplasma marginale, Trypanosoma evansi, T. vivax 
· Carbúnculo, brucelose

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