Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
História da saúde pública no Brasil Saúde no Brasil Colônia Antes da chegada dos navios europeus ao Brasil, o território era ocupado unicamente por povos indígenas que já tinham algumas enfermidades, mas a colonização portuguesa trouxe diversas outras comuns na Europa que não existiam por aqui. Isso causou um grande problema de saúde entre a população, já que os nativos não tinham imunidade para combater determinadas enfermidades; como consequência, milhares deles morreram. Nessa época, a preocupação com o desenvolvimento da área da saúde no Brasil era praticamente nula. Não havia infraestrutura e quem precisava buscar auxílio geralmente recorria a pajés, curandeiros ou boticários que viajavam de maneira informal e sem qualquer planejamento público. Primeiras décadas do século XX Surgiu a implantação da administração científica, por meio da utilização da estatística como instrumento de mensuração dos fenômenos sociais. Epidemias de doenças transmissíveis, em particular a febre amarela e a malária, produziram um impacto dramático de mortalidade nas cidades e nos principais canteiros de obras localizados nos países periféricos, causando prejuízo ao comércio e dificultando a expansão do capitalismo.A solução, na época, veio sob a forma de incentivo público às pesquisas biomédicas, sobretudo àquelas dirigidas às doenças tropicais e à formação de equipes de trabalho organizadas em moldes militares, capazes de intervir com disciplina e eficácia quando necessário. Estavam criadas as campanhas sanitárias. O sucesso dessas campanhas sanitárias destacou-se tanto por seus resultados no controle de processos epidêmicos, como pelo exemplo de articulação entre o conhecimento científico, a competência técnica e a organização do processo de trabalho em saúde. 1900 Foi criado, em 25 de maio de 1900, o Instituto Soroterápico Federal, com o objetivo de fabricar soros e vacinas contra a peste. 1941 1º conferência Nacional de Saúde: Defesa Sanitária, assistência social, proteção maternidade, infância e adolescência. 1950 2ª Conferência Nacional de Saúde: Higiene e segurança no trabalho e prevenção da saúde a trabalhadores e gestantes. 1953 Foi criado o Ministério da Saúde. 1961 É instituído o código nacional da saúde. 1963 3ª Conferência Nacional de Saúde: Proposta inicial da descentralização da saúde. 1967 4ª Conferência Nacional da Saúde: Recursos humanos necessários as demandas de saúde no país 1975 5ª Conferência Nacional de Saúde: Elaboração de uma política nacional de saúde. Implementação do sistema nacional de saúde; Programa materno-infantil, sistema nacional de vigilância. 1976 Saúde da mulher – 1º programa Anvisa. 1977 6ª Conferência Nacional da Saúde: Grandes endemias e controle da interiorização dos serviços. 1980 7ª Conferência Nacional de Saúde: Implantação e desenvolvimento dos serviços básicos de saúde. Prevenção á saúde, extensão das ações de saúde por meios do serviço básico. 1986 8ª Conferência Nacional da Saúde: Marco da reforma sanitária da saúde com direito a reformulação do sistema nacional de saúde e financeiro setorial. 1988 Constituição federal define: SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO. 1990 É regulamento o Sistema Único de Saúde – SUS. Leis nº 8.080 e nº 8.142 regulamentam os serviços, a participação da sociedade e as bases de funcionamento do SUS. 1991 Estruturação da rede de atenção básica em saúde com o programa de agentes comunitários de saúde, 1992 9ª Conferência Nacional da Saúde: Descentralizando e democratizando o conhecimento. Municipalização é o caminho. 1993 Descentralização e municipalização dos serviços e a extinção do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social. 1994 Estruturação da saúde da família com equipes multidisciplinares atuando nas comunidades. 1995 Regulamentação do sistema nacional de auditória no âmbito do SUS. Ana Paula Gomes Sélis R.A 3280292
Compartilhar