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RESPONSABILIDADE CIVIL 3

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RESPONSABILIDADE CIVIL
AULA III
PROFESSORA ESP. VANESSA PAES
Os elementos configuradores da Responsabilidade Civil
São três os elementos: 
1.CONDUTA HUMANA (ação comissiva ou omissiva);
2. A ocorrência de dano patrimonial ou moral;
3. O nexo de causalidade, entre o dano e a ação;
O artigo 186 do Código Civil traz os elementos da responsabilidade civil.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Os elementos configuradores da Responsabilidade Civil
Toda a teoria da responsabilidade civil do Direito brasileiro se ergue sobre três pilares essenciais: o ato, o dano e o nexo de causalidade entre o ato e o dano. 
Assim como na matemática 1 + 1 + 1 = 3, no Direito ato + dano + nexo de causalidade = obrigação de indenizar. 
na falta de qualquer dos elementos o resultado não vai gerar obrigação de indenizar.
CONDUTA HUMANA 
(ação comissiva ou omissiva)
é o ato (ação ou omissão) pelo qual o agente, pessoalmente ou por terceiro(s) sob sua responsabilidade, irá causar dano ou prejuízo a alguém, seja por dolo, negligência, imprudência ou imperícia, gerando a obrigação de reparar.
Apropriamos da definição de Maria Helena Diniz para a conduta humana:
“O ato humano, comissivo ou omissivo, ilícito ou lícito, voluntário e objetivamente imputável, do próprio agente ou de terceiro (...) que cause dano a outrem, gerando o dever de satisfazer os direitos do lesado.” (DINIZ, 2003, p. 37).
CONDUTA HUMANA 
(ação comissiva ou omissiva)
Toda e qualquer atitude que venha a ocasionar uma lesão, se origina de uma ação propriamente dita, de um ato comissivo; como no caso de um acidente de trânsito em que o motorista ultrapassou o sinal, atropelando um pedestre. 
Ou omissivo, em que o deixar de fazer ou agir provoca o prejuízo, como por exemplo, o salva-vidas que deixa alguém se afogar na praia que lhe incumbe vigiar.
DANO
dano DECORRE DA PRATICA DO ATO ILICITO, é o prejuízo que resulta da lesão de um bem ou direito, podendo ser a perda ou redução de um patrimônio, ou Á moral de uma pessoa. A conduta do agente irá originar o direito a OBRIGAÇÃO DE ressarcimento, restituindo a situação original.
Podemos dividir o dano em patrimonial e extrapatrimonial. 
O primeiro, conhecido como material, é aquele que causOU a destruição ou diminuição de um bem de valor econômico (mensurável). 
O segundo, também chamado de moral, não é mensurável e não pode retornar ao estado anterior. São os bens inerentes aos direitos da personalidade – direito à vida e à integridade moral, física ou psíquica. São de difícil reparação. 
A CF, no artigo 5º, X, determina: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.
NEXO CAUSAL
Por fim, não se pode obrigar uma pessoa a indenizar o outro se não se concluir que foi o ato praticado por ele que causou o dano ao outro sujeito. 
é a ligação entre o ato lesivo do agente e o dano ou prejuízo sofrido pela vítima. 
Não é suficiente que a vítima apenas sofra o dano, necessário se faz que esta lesão passe a existir a partir do ato do agente para que haja o dever de compensação. 
O agente, por omissão ou comissão, tem de ser o causador do dano.
Os elementos configuradores da Responsabilidade Civil
São três os elementos: 
1.CONDUTA HUMANA (ação comissiva ou omissiva);
2. A ocorrência de dano patrimonial ou moral;
3. O nexo de causalidade, entre o dano e a ação;
O artigo 186 do Código Civil traz os elementos da responsabilidade civil.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
ATO ILICITO 
Para que exista, necessário se faz que ocorra um dano moral ou material ao ofendido (vítima), uma conduta culposa do ofensor (autor)
e um nexo causal entre o dano e a conduta ilícita. 
o fato de o ato ilícito É UM ATO OU comportamento HUMANO, voluntário e consciente que infringe um dever jurídico, e não uma simples manifestação de vontade, pois não existe ilícito no fato de alguém prometer causar prejuízo a outrem. 
Pode ser um ato até licito, mas ao extrapolar a licitude, ABUSAR DO DIREITO, causa prejuízo á alguém, TORNAR-SE-Á, ILICITO.
LICITO – AGENTE DESTRÓI COISA ALHEIA DEVIDO RISCO IMINENTE
ILICITO – JOGAR OBJETOS PRÉDIO
PRODUZ EFEITOS JURÍDICOS;
Divide-se em ato ilícito penal, ato ilícito civil e ato ilícito administrativo.
DANO
DANO
Nas palavras de Pablo Stolze;
“Conclui-se que a noção jurídica de responsabilidade pressupõe a atividade danosa de alguém que, atuando a priori ilicitamente, viola uma norma jurídica preexistente (legal ou contratual), 
subordinando-se, dessa forma, às consequências do seu ato (obrigação de reparar).
Trazendo esse conceito para o âmbito do Direito Privado, e seguindo essa mesma linha de raciocínio, diríamos que a responsabilidade civil deriva da agressão a um interesse eminentemente particular, sujeitando, assim, o infrator, ao pagamento de uma compensação pecuniária à vítima, caso não possa repor in natura o estado anterior de coisas.”
REQUISITOS DANO
para que haja dano indenizável, é preciso a ocorrência dos seguintes requisitos: 
diminuição ou destruição de um bem jurídico; 
efetividade ou certeza do dano; 
causalidade; 
subsistência do dano; (SE NÃO FOI REPARADO)
legitimidade da vítima; 
ausência de causas excludentes de responsabilidade.
DANO PATRIMONIAL
É o dano material, que atinge bens integrantes do patrimônio da vítima.
 “É o conjunto de relações jurídicas de uma pessoa apreciáveis economicamente”. 
Pode atingir não somente o patrimônio presente da vítima, como também o futuro; provocar sua diminuição, impedir seu crescimento. 
Divide-se em:
Dano emergente (positivo): importa efetiva e imediata diminuição no patrimônio da vítima em razão do ato ilícito. É o desfalque sofrido pelo patrimônio. Efeitos diretos e imediatos no patrimônio da vítima.
Lucro cessante: são os efeitos mediatos ou futuros, reduzindo ganhos, impedindo lucros. É a consequência futura de um fato já ocorrido. É a frustração da expectativa de lucro, perda do ganho esperável.
DANO PATRIMONIAL - A perda de uma chance 
nos casos em que o ato ilícito tira da vítima a oportunidade de obter uma situação financeira melhor, como progressão na carreira, emprego melhor, deixar de recorrer de uma sentença desfavorável por falha do advogado, 
é preciso que se trate de uma chance séria e real, que proporcione ao lesado efetivas condições pessoais de concorrer à situação futura esperada. 
A indenização deve ser pela perda da OPORTUNIDADE de obter uma vantagem, e não pela perda da própria vantagem.
STJ entende que A PERDA DE UMA CHANCE FICA entre o lucro cessante e o dano emergente. (PREJUÍZO DIRETO EX BATIDA DE CARRO).
DANO MORAL
o dano moral é a violação ao direito à dignidade (personalidade), que abarca o direito à intimidade, vida privada, honra, imagem. 
abrange os bens integrantes de sua personalidade. Isso permite o Reconhecimento do dano moral à queM não possuem desenvolvimento intelectual/psíquico completo, seja pela idade, seja por deficiência. 
Então, o dano moral não está necessariamente vinculado a alguma reação psíquica da vítima. 
A dor, o sofrimento, o vexame podem ser consequências, não a causa, assim como a febre.
DANO ESTÉTICO
“Tais danos, em regra, ocorrem quando a pessoa sofre feridas, cicatrizes, cortes superficiais ou profundos em sua pele, aleijões, amputações, entre outras anomalias que atingem a própria dignidade humana. Esse dano, nos casos em questão, será também presumido (in re ipsa), como ocorre com o dano moral objetivo”. (TARTUCE, Flávio. 2021. p.502)  
é um dano extrapatrimonial autônomo, integrante da esfera da responsabilidade civil, que surgiu posteriormente aos danos materiais e morais, previstos no artigo 5º, inciso V da Constituição Federal. Ele é independente, pois não se confundecom o dano moral ou material, possuindo características próprias e fórmulas distintas para o cálculo do quantum devido.
DANO ESTÉTICO
Antigamente, o dano estético era absorvido pelo dano moral, não sendo levado em consideração no momento de cálculo do valor devido à título de dano. Porém, com o passar do tempo e com o aumento dos casos concretos que reclamavam o direito à indenização por danos estéticos, ele passou a ser considerado um dos danos à personalidade.  
Assim, o Superior Tribunal de Justiça passou a entender que o dano estético se distinguia do dano moral, sendo aquele considerado uma “alteração morfológica de formação corporal que agride a visão, causando desagrado e repulsa” e este compreendido como um “sofrimento mental – dor da mente psíquica, pertencente ao foro íntimo”3. Nesse sentido, o dano estético seria visível (existência de uma deformidade) enquanto o moral não (sofrimento íntimo). 
DANO INDIRETO E DANO REFLEXO OU RICOCHETE
Dano INDIRETO, observa Fernando Gamurri, consiste em uma série de prejuízos sofridos pela mesma vítima – cadeia de prejuízos - (exemplo: A compra cavalo doente, morre, e ainda infecta + 3 animais, dano em cadeia, sofre dano direto e indireto).
Dano REFLEXO ou em RICOCHETE, por sua vez, desenvolvido no direito francês, consiste no prejuízo sofrido por uma segunda vítima ligada à vítima direta do ato danoso. Neste tem-se 02 ou mais vítimas.
Exemplo: pai de família é assaltado na rua, sofre um tiro, vai para o hospital, ele é a vítima direta, porém o filho dele é vítima indireta pelo pai não poder ir trabalhar, por ficar fisicamente inutilizado, o filho sofre o dano reflexo ou em ricochete.
Diferença: no primeiro, a vítima sofre 02 ou mais danos; já no segundo, temos 02 ou mais vítimas.
DANOS COLETIVOS, DIFUSOS, INTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGENEOS
-O dano moral coletivo é categoria autônoma de dano e se caracteriza  por lesão grave, injusta e intolerável a valores e a interesses fundamentais da sociedade, independentemente da comprovação de prejuízos concretos ou de efetivo abalo moral. O que ameaça a um sujeito, ameaça a todos. O que repara a um repara a todos.
-Assim, quando se fala em dano coletivo está-se diante, na verdade, de interesses de natureza tripla: serão ou difusos, caracterizados pela indivisibilidade e dos quais são titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; 
ou coletivos, em senso estrito, assim tidos de natureza indivisível de que sejam titulares grupos, categorias ou classes de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; 
ou, ainda, interesses individuais homogêneos, assim entendidos os de origem comum, cujos titulares são perfeitamente individualizáveis, mas de natureza coletiva no modo pelo qual são tutelados, já que dizendo respeito a inúmeros indivíduos. 
DANOS COLETIVOS, DIFUSOS, INTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGENEOS
FORMAS DE REPARAÇÃO DOS DANOS
O art. 944, caput, do Código Civil, prescreve que "a indenização mede-se pela extensão do dano". 
Essa reparação pode ser feita de diversas formas, como;
por exemplo através da indenização PECUNIÁRIA, com ressarcimento econômico do dano. 
Alguns danos podem ser reparados pela restauração NATURAL do bem danificado fazendo-o retornar ao que era antes. EX PINTURA, REFORMA...
já outros podem ser reparados através DE COMPENSAÇÃO, PELO simples exercício do direito de resposta ou réplica, nesses casos quando houver ofensa a honra ou à dignidade de alguém. EX RETRATAÇÃO PUBLICA, SERVIÇO COMUNITÁRIO...

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