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Questões de Responsabilidade civil

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Questões de Responsabilidade civil 
 
1- Escreva sobre responsabilidade civil subjetiva, e dê exemplos. 
R: Aquele que por ação ou omissão, negligência ou imprudência violar direito ou causar dano a outra pessoa 
ainda que exclusivamente moral comete ato ilícito. 
Ex: Erro médico, omissão de socorro. 
 
2- Escreva sobre a responsabilidade de dano, e seus tipos. 
R: Quando se fala em dano, ele está atrelado a prejuízo. No caso de inadimplemento vamos ter um dano 
presumido. Os tipos de danos são: material, moral e estético. 
 
3- Danos emergentes e lucros cessantes são sinônimos? Explique. 
R: Não. O dano material se divide em: danos emergentes (prejuízo econômico efetivo) e lucros cessantes 
(que a vítima deixou de ganhar – futuro). Ex: taxista, modelo. 
 
4- Dano moral e estético pode ser cumulado? 
R: Dano moral ligado a privacidade, intimidade, honra, direito da personalidade, entre outros. Ele não tem 
valor e está previsto na CF. art. 5º, inciso V e X. O dano moral é a dor, o sofrimento, o constrangimento 
que não pode ser mensurado. 
Dano estético é o que rompe com a harmonia do corpo. Estética está ligado ao embelezamento. 
O dano estético estaria compreendido no dano psíquico ou moral, possibilitando, em regra, a cumulação da 
indenização do dano estético com a indenização por dano moral, representado pelo sofrimento, pela 
vergonha, pela angústia ou sensação de inferioridade da vítima, atingida em seus mais íntimos sentimentos e 
afetada em sua imagem social. 
 
 
5- Dano patrimonial e dano estético são equivalentes? 
R: Dano patrimonial é toda lesão nos interesses de alguém. Consistente na perda ou deterioração, total ou 
parcial, dos bens materiais que lhe pertencem e o dano estético é o que rompe com a harmonia do corpo e 
esta ligado ao embelezamento. Eles não são equivalentes, pois o dano patrimonial versa sobre o 
patrimônio da pessoa e o estético sobre a beleza. 
 
6- Dano moral e dano estético são equivalentes? 
R: Não, porém o dano estético compromete a aparência, também fica comprometida a imagem social da 
pessoa lesada ou o modo pelo qual os outros a veem, fazendo-a se sentir bem ou não. Na CF existem três 
espécies de dano no art. 5º, V (dano patrimonial, moral e à imagem) não inclui o dano à imagem dentro do 
dano moral. Sendo assim, o dano à imagem é uma espécie de dano autônoma. 
 
7- Dano patrimonial e moral podem ser cumulados? 
R: Sim, pois os danos patrimoniais são objetivos, podem ser calculados com exatidão e os danos morais 
são aqueles suportados na esfera dos valores da moralidade pessoal ou social, e, como tais, reparáveis, 
em sua integralidade, mas não tem valor. 
 
8- Pode haver dano moral de pessoa jurídica? 
R: Dano moral - Pessoa jurídica - Impossibilidade. A indenização a título de dano moral só se justifica quando 
a vítima é pessoa física, pois caracterizando-se esse tipo de dano por um sofrimento de natureza psíquica, 
não há como considerá-lo em relação a uma pessoa jurídica. 
 
9- O que é perda da chance? Explique e dê exemplos. 
R: Advém do direito francês, e é inspirada na frustração de uma oportunidade se de chegar a um 
resultado. Ex: show do milhão, advogado que perde prazo, médico que por erro no diagnóstico e leva o 
paciente a morte. 
 
10- Explique a teoria da equivalência dos antecedentes. 
R: Trata-se da relação de causalidade adotada pelo art. 13 do Código Penal, significando constituir causa do 
resultado toda ação ou omissão sem a qual o referido resultado não teria ocorrido. 
Ex: por culpa do engenheiro o prédio desabou. Depois que desabou a população saqueou o local. 
 
11- Explique a teoria da causalidade adequada. 
R: É a teoria segundo a qual para que um fato seja considerado como causador, no sentido de responsável 
de outro, é necessário não só que realmente haja sido o motivo da verificação do segundo como que 
normalmente assim suceda. 
 
12- O que são as excludentes de responsabilidade? Explique cada uma. 
R: Culpa exclusiva da vítima. Ex: pessoa que vai fazer cirurgia e não avisa ao médico que toma remédio. 
Caso fortuito ou força maior. Ex: questões econômicas, furacão e culpa de terceiro. Ex: engavetamento. 
 
13- Em quais casos de responsabilidade haverá o direito de regresso? 
R: No caso de responsabilidade do empregador. a culpa que deve ser provada é do empregado e não do 
empregador, pois este responde de forma objetiva. O direito de regresso é o direito de ser ressarcido de 
um prejuízo causado por terceiro(s) em juízo. CF. art. 37, § 6. No caso de transportador também. 
 
14- Discorra sobre responsabilidade por ato de terceiro. 
R: Por exemplo, pai com relação ao filho, o pai é responsável pelo filho menor, é aquele que tem a guarda. 
No caso de guarda compartilhada a responsabilidade será solidária. Se os pais não tiverem condições de 
arcar pelos danos, quem responde é o menor. Art. 928 CC e 933. 
 
15- Discorra sobre responsabilidade por fato de coisa ou animal. 
R: Responsabilidade da pessoa que detém o poder de comando das coisas e animais causadores de danos 
à outrem, prejuízo este que não poderia ficar no esquecimento sem que houve uma maneira para sua 
reparação. O responsável pelo animal é quem tem a guarda, não necessariamente o domo e, por exemplo, 
coisas lançadas de prédios o responsável é de quem habita o apartamento. 
O termo "fato", e não "ato", já permite visualizar a ideia de que se trata da responsabilidade de uma ação não 
humana, entretanto que a este humano sobre cairá o ato de indenizar o dano causado por ser o responsável 
pelo objeto ou animal. 
 
16- Discorra sobre os critérios de indenização previstos no CC. 
R: Generalidade, o problema da extensão dos danos, arbitramento ou arbitrariedade, critérios para orientar a 
fixação do valor da reparação. 
 
17- Qual a responsabilidade em caso de morte? 
R: No ordenamento jurídico brasileiro, a regra da responsabilidade civil é no sentido de que o dever de 
indenizar deve ser avaliado à luz da verificação de culpa do agente causador do dano. Isto é, devem estar 
presentes todos os pressupostos da responsabilização civil, a saber: conduta (ação ou omissão), nexo causal 
(relação entre a conduta do agente e o resultado danoso) e, finalmente, o dano em si, como resultado 
naturalístico. Significa dizer, consoante a regra geral, que a alguém só será imputada responsabilidade desde 
que fique comprovado que o dano foi resultado de conduta dolosa ou culposa, que aquela conduta teve 
relação direta com o resultado, e que este consistiu na ofensa a bem jurídico de titularidade da vítima, seja 
de ordem patrimonial ou extrapatrimonial, sendo que, in casu, nos interessa averiguar o dano de natureza 
moral, desencadeado pela causa da morte de alguém. A responsabilidade civil objetiva, isto é, aquela em 
que a vítima, para obter a respectiva indenização, basta provar apenas a conduta do agente (comissiva ou 
omissiva), o dano experimentado e o nexo causal. 
 
18- Qual a responsabilidade em caso de lesão grave? 
R: A legislação tutela a inviolabilidade da intimidade e com isso pretende que este direito seja respeitado não 
podendo ser um bem jurídico violado sem que com essa nasça a obrigação de indenizar o dano causado, 
surgindo assim a responsabilidade. Quando se quebra uma norma que gere prejuízo individual ou a um 
terceiro, seja ele particular ou o Estado, se tem a Responsabilidade Civil, que será restituída através de 
indenização que tem dupla função punitiva-satisfativa, visando punir o agente e expurgar o sofrimento da 
vítima. 
 
19- Explique a responsabilidade prevista no CDC? 
R: O CDC buscará toda a cadeia de fornecedores na responsabilidade, responsabilidade solidária. Para o 
CDC a responsabilidade dos profissionais liberais é subjetiva. 
Teorias do risco, com a ideia central de que, aquele que tira proveito de uma atividade que gera riscos, 
deve, em nome da pacificação social, arcar com os prejuízos sofridos por terceiros. São teorias, vale 
lembrar, nascidas no contexto do Estado liberal, ou seja, na ausência deum sistema social de seguridade 
em que aqueles atingidos por um dano poderiam ficar relegados ao total abandono. O seu foco é o 
problema social resultante do dano e não a adaptação de condutas indesejadas 
 
20- Explique a responsabilidade do profissional liberal? 
R: Para o CDC a responsabilidade dos profissionais liberais é subjetiva. 
 
21- Explique a responsabilidade do médico? 
R: Segunda a inteligência do artigo 951 do Código Civil, Médicos, Cirurgiões, Farmacêuticos e Dentistas são 
responsáveis e têm o dever de indenizar quando, no exercício da atividade profissional, obrarem com 
negligência, imperícia ou imprudência, causando a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão ou 
inabilitá-lo para o trabalho. Tal dever tem sido considerado resultante de uma responsabilidade 
contratual. Para a formalização do contrato de prestação de serviços médicos é necessário a concordância 
do paciente em submeter-se ao tratamento, podendo tal manifestação ser de maneira expressa ou tácita, 
pessoal ou através de seus familiares. O contrato pode ser verbal sem a necessidade de instrumento escrito 
para formalizar o negócio jurídico. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Preju%C3%ADzo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ju%C3%ADzo
 
22- Explique a responsabilidade do transportador. 
R: A responsabilidade do transportador pode ser contratual ou extracontratual, sendo que esta se configura 
quando o causador do dano é um terceiro. Neste caso, permanece a obrigação de indenizar do 
transportador, porém com direito a regresso (Ação Regressiva) contra o causador do dano, conforme 
podemos depreender da Súmula 187 do STF - "A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente 
com passageiro, não é elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva". 
É um contrato de adesão. Os transportadores respondem pelas bagagens dos transportados, pelos horários, 
porém exclui a responsabilidade quando se trata de passageiro clandestino. 
 
23- Explique a responsabilidade do Estado. 
R: A responsabilidade é inerente ao Estado de Direito. É também consequência necessária, devido à 
crescente presença do Estado nas relações sociais, interferindo cada vez mais nas relações individuais. 
Esse dever de responder caracteriza a “responsabilidade extracontratual” que não decorre de um contrato 
anterior, mas de uma obrigação imposta ao Estado de reparar eventuais danos causados por atos praticados 
por seus agentes, no exercício de suas atribuições. 
É importante entender que a atuação estatal é imposta aos administrados, que não tem como recusar a 
presença do Estado. O Estado age de forma imperativa, independente da vontade do indivíduo. 
 
24- Explique a responsabilidade quanto aos danos causados ao meio ambiente. 
R: A responsabilidade civil objetiva em matéria ambiental (independentemente da existência de culpa) é um 
mecanismo processual que garante a proteção dos direitos da vítima, no caso dos danos ambientais, a 
coletividade. Por isso, aquele que exerce uma atividade uma atividade potencialmente poluidora ou que 
implique risco a alguém, assume a responsabilidade pelos danos oriundos do risco criado.

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