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“É o comportamento de exceção que te leva a aprovação”
“o único dia fácil foi ontem”
“Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço”
“A segunda feira não é um dia ruim para aqueles que sabem aonde querem chegar”
“Aquele que sua muito no treino sangra menos na batalha”
DIREITO ADMINISTRATIVO
01-Atos Administrativos
► ATRIBUTOS: P.A.T.I.E. [Presunção de legitimidade e veracidade – Autoexecutoriedade – Tipicidade – Imperatividade – Exigibilidade]2 os atributos da presunção da legitimidade e da tipicidade estão presentes em todos os atos administrativos; já a autoexecutoriedade e a imperatividade não. 
A presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei; por esse atributo, presumem-se, até prova em contrário, que os atos administrativos (PÚBLICOS OU PRIVADOS) foram emitidos com observância da lei.
presunção de veracidade, que diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração para a prática de um ato administrativo, até prova em contrário.
IMPERATIVIDADE significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da anuência destes (Poder extroverso). A imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações ou restrições. 
AUTOEXECUTORIEDADE → O ato administrativo pode ser praticado pela própria administração sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
→ Quando existir expressa previsão legal;
→ Em situações emergenciais em que apenas se garantirá a satisfação do interesse público com a UTILIZAÇÃO DE FORÇA ESTATAL.
• Executoriedade: ADM emprega meios diretos de coerção, utilizando inclusive a força, podendo ser utilizados sem previsão legal.
• Exigibilidade: ADM utiliza de meios indiretos de coerção, sempre previstos em lei, como a multa.
Exemplo: Construir uma calçada em frente à sua casa, sob pena de multa
→ Nem todos os atos administrativos possuem o atributo da AUTOEXECUTORIEDADE, já que alguns deles necessitam de autorização do Poder Judiciário para CRIAR obrigações para o administrado.
Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados.
Anulação e Revogação dos Atos Administrativos
Súmula 473 do STF – ADM pode ANULAR seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
• PRAZO PARA ANULAÇÃO: 5 ANOS DESDE A PRÁTICA DO FATO.
→ Destinatário de MÁ-FÉ: IMPRESCRITÍVEL, PODE SER ANULADO A QUALQUER TEMPO.
• Ato ilícito → pode ser anulado, não há direito adquirido, exceto perante terceiros de boa-fé – EX TUNC (EFEITOS PRA TRÁS).
• Atos inexistentes (Condutas criminosas) → nenhum efeito pode ser validamente mantido, mesmo perante terceiros de boa-fé. (Não é o mesmo que ato nulo).
• Ato inoportuno → pode ser revogado – EX NUNC (BATE NA NUCA A CABEÇA VAI P FRENTE – EFEITOS PRA FRENTE).2
► O princípio da confiança protege a boa-fé dos administrados e permite a manutenção de atos administrativos inválidos como, por exemplo, no caso dos atos praticados pelos agentes de fato ou nos recebimentos de parcelas remuneratórias indevidas.
ABUSO DE PODER ( Tipos de vício)
• F D P – Vício de Finalidade – Desvio de Poder 
• C E P – Vício de Competência – Excesso de Poder
1) Excesso de poder: o agente extrapola a competência que lhe foi conferida pela lei.
2) Desvio de poder: o agente público apesar de competente, não pratica o ato de acordo com o interesse público ou o pratica fugindo dos fins específicos fixados pelo legislador.
► O abuso de poder pode ocorrer tanto na forma comissiva quanto na omissiva, uma vez que, em ambas as hipóteses, é possível afrontar a lei e causar lesão a direito individual do administrado.
→ Os abusos de poder podem ser omissivos, comissivos, culposos e dolosos.
Diferenças importantes para o CESPE
►Ato da administração → qualquer evento, obrigatoriamente, ligado à vontade humana, que ocorre dentro da ADM. PUB., produzindo efeitos jurídicos.2
►Ato administrativo → É toda manifestação unilateral de vontade da ADM. PUB. que, agindo nesta qualidade tenha como objetivo resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.2
Obs.: O ato administrativo é uma espécie de ato da administração/ato jurídico.
► Fato Administrativo (Destituídos de vontade) → É o acontecimento material da Administração, que produz consequências jurídicas. Não traduz uma manifestação de vontade voltada para produção dessas consequências. Não se destina a produzir efeitos no mundo jurídico. 
• Produz efeito jurídico no Direito Administrativo.
Ex.: Morte de um funcionário que produz a vacância do cargo; construção de um viaduto.
► Quanto ao Silêncio Administrativo: 
• Ato vinculado – o juiz deve determinar que se cumpra o previsto em lei;
• Ato discricionário – o juiz deve fixar prazo para que o administrador se pronuncie e cesse a omissão.
• O silêncio NÃO configura, em regra, Consentimento estatal.
• Em regra, o silencio da administração é um fato administrativo.
• Excepcionalmente, o silêncio administrativo representará a manifestação de vontade administrativa quando houver previsão legal expressa nesse sentido.
►Elementos/Requisitos/Pressupostos dos Atos Administrativos:
Competência é o poder atribuído ao agente para a prática do ato. Refere-se, portanto, ao sujeito que, segundo a norma, é o responsável por praticar determinado ato (a doutrina, por vezes, refere-se ao elemento competência simplesmente como “sujeito” ou “sujeito competente”).
COMPETÊNCIA PRIMÁRIA: Decorre da Lei (lato sensu) Ex.: Constituição, leis ordinárias, complementares, delegadas.
COMPETÊNCIA SECUNDÁRIA: Decorre de atos Infralegais Ex.: Decreto Regulamentar, Regulamento, Instrução Normativa...
• CO-MO-FI-O-FO [COMPETÊNCIA – MOTIVO – FINALIDADE – OBJETO – FORMA]2
• COFIFO →COMPETÊNCIA , FINALIADE E FORMA) SEMPRE VINCULADOS
• MOOB →MOTIVO E OBJETO DISCRICIONÁRIOS (NOS ATOS DISCRICIONÁRIOS) – Mérito Administrativo
• ADMITE CONVALIDAÇÃO – Somente na Forma e na Competência (FOCO)
• NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO – Competência Exclusiva e Forma Essencial
• ELEMENTOS NÃO CONVALIDÁVEIS – Motivo – Objeto – Finalidade [MOTO FINA]
► A competência é irrenunciável, sendo que o agente administrativo transfere somente o exercício que poderá ser revogado a qualquer tempo pela autoridade delegante.
► Competências previstas na CF e na Lei são primárias.
► Competências previstas nas infralegais são secundárias
► Elementos acidentais (Podem ou não existir) → Encargo (Tarefas a serem realizadas), Condição (fato futuro e Incerto, pode ser suspensiva ou resolutória) e Termo (fato futuro e Certo, podendo ser termo inicial ou termo final).
► Atos Administrativos de:
• PERMISSÃO:
→ Discricionário (Tem “R”, é discricionário)
→ Precário → não gera direito a indenização caso revogado
→ Exceção: Revogação de permissão onerosa para o particular ou de permissão por prazo determinado acarreta direito a indenização dos gastos que ele tenha realizado ou dos prejuízos comprovados.
→ Revogação
→ Interesse Público.
→ Exceção: A permissão de prestação de serviço por delegação será contrato administrativo – ato bilateral e não unilateral.
• AUTORIZAÇÃO:
→ Discricionário
→ Precário
→ Revogação
→ Não indenização
→ Interesse do particular
→ Ex: Autorização para o porte de armas.
• LICENÇA:
→ Vinculado / Definitivo (Não tem “R”, é vinculado)
→ Anulação / Cassação
→ Há interesse público e particular.
→ Ex: Licença para Dirigir.
Tipos de Atos
►Atos Simples → decorre de um órgão apenas.
►Ato Complexo [Ato do SEXO] → PRECISA DE DOIS ou + órgãos para formação de um ÚNICO ATO.
Ex.: Aposentadoria, Nomeação.
• Só podem ser impugnados quando COMPLETOS.
►Ato Composto → ato principal e outro ato acessório.
Ex.: Homologação (Legalidadee Conveniência)
► Tipos de Atos Administrativos
NO PEN [Normativos – Ordinatórios – Punitivos – Enunciativos – Negociais]
► NORMATIVOS (normas gerais, atos abstratos e gerais que decorrem do poder regulamentar).
• Regulamentos
• Regimentos
• Resoluções
• Deliberações
• Decretos
► ORDINATÓRIOS (ordem interna)
• Circulares
• Avisos 
• Instruções
• Ordens de serviços 
• Portarias
• Ofícios
• Despachos
► Negociais é LAPA → Licença, Admissão, Permissão, Autorização. (têm interesse bilateral – O interessado busca a administração.)
• Homologação
• Autorização
• Visto.
• Permissão
• Aprovação
• Renúncia
• Dispensa
• Admissão
• Licença( ato administrativo VINCULADO )
► Enunciativos é CAPA (também denominados “declaratórios”)2
→ Aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, ou emitir opinião sobre determinado assunto
→ SÃO IRREVOGÁVEIS.
• Certidão
• Atestado
• Parecer → Parecer tem caráter opinativo e não vincula a administração.
• Apostila
► Atos Punitivos é MID
• Multa
• Interdição
• Destruição
► NÃO DELEGUE A “CENORA”
• Matérias de Competência Exclusiva.
• Edição de atos de caráter Normativo.
• Decisão de Recursos Administrativos.
EXTINÇÃO DE ATO
► Anulação: Vício de legalidade, não se anula ato válido.
• Cabimento: Ato discricionário e vinculado.
• Competência para anular: Adm. Pub. de ofício ou provocado.
→ Judiciário somente por provocação.
PODE ANALISAR DENTRO OU FORA DA MARGEM DE DISCRICIONARIEDADE.
• Prazo: 5 anos (boa-fé)
→ MÁ FÉ É IMPRESCRITÍVEL, Ato que viole a Constituição não tem prazo.
► Revogação: Análise de mérito, conveniência ou oportunidade.
→ Não pode ser feita pelo judiciário na sua função típica de julgar.
► Cassação: Invalidade superveniente (posterior).
→ Culpa do particular.
► Caducidade: Invalidade superveniente (posterior).
→ Advento de nova lei.
► Contraposição:
→ Ocorre quando dois atos administrativos, que decorrem de competências diferentes, se contrapõem, momento em que o segundo elimina os efeitos do primeiro.
Espécies de Convalidação
► Ratificação (Confirmar): Correção do vício de forma ou competência, desde que não seja Competência Exclusiva e a Forma não for essencial à validade do ato. [FO CO]
• Vício de competência quanto a MATÉRIA, não pode ser convalidada.
• A Convalidação gera efeitos Ex Tunc (RETROAGE), mas respeita o direito adquirido.
► Reforma: retira a parte ilegal e mantém a legal.
► Conversão: retira a inválida e acrescenta uma outra válida.
VC PODE DÁ? Não porque é IRREVOGÁVEL.
V – Vinculados. 
C – Consumados.
PO – Procedimento administrativo.
DE – DECLARATÓRIO/ENUNCIATIVOS.
DÁ – Direitos Adquiridos.
► Ato administrativo Perfeito: Exauridas as fases necessárias à sua produção (o agente redigiu, assinou e publicou). Também pode ser chamado de “Ato Pendente”.
► Ato administrativo Válido: Expedido em absoluta conformidade com o sistema normativo.
► Ato administrativo Eficaz: Apto a produzir efeitos típicos ou próprios. O desencadear de seus efeitos típicos não depende de evento posterior, como uma condição suspensiva.
► Atos de Gestão: Desprovidos de imperatividade.
• São praticados sem que a Administração utilize sua supremacia sobre os particulares. São atos típicos de administração, assemelhando-se aos atos praticados pelas pessoas privadas.
► Atos de Império (Também chamados de Atos de Autoridade): Providos de imperatividade.
• São aqueles que a Administração impõe coercitivamente aos administrados.
► Ato Arbitrário: Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e que exorbite os limites definidos e previstos em lei.
ATOS DE IMPÉRIO : Impostos coercitivamente aos administrados.( Caso da questão )
ATOS DE GESTÃO : Não são exercidos com supremacia
ATOS DE EXPEDIENTE : Atos internos, sem conteúdo decisório
► Teoria dos motivos determinantes → uma vez DECLARADO o motivo do ato (não é obrigatória), deve ser respeitado.2
• Motivo necessita ser legal – (poderá o interessado comprovar o vício de legalidade).
• Vincula o administrador ao motivo declarado.
► Atos administrativos OBRIGATORIAMENTE MOTIVADOS → CERCEOU, MOTIVOU!!!
• Neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses.
• Imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções.
• Decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública.
• Dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório.
• Decidam recursos administrativos.
• Decorram de reexames de ofício.
• Deixem de aplicar a jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos propostos e relatórios oficiais.
• Importem ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO, SUSPENSÃO OU CONVALIDAÇÃO de ato administrativo.
Requisitos de Validade dos Atos Administrativos
1) COMPETÊNCIA: É o conjunto de atividades inerentes ao ente estatal, distribuídas entre seus órgãos e agentes públicos, mediante a edição de lei, legitimando o agente para a prática de determinadas condutas.( A incompetência, caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou. )
VÍCIOS DE COMPETÊNCIA:
a. Usurpação de função ocorre quando uma pessoa se faz passar por agente público. O usurpador comete crime definido no art. 328 do Código Penal. A doutrina considera o ato praticado pelo usurpador como ato inexistente.
O ato praticado não chega ao patamar de ato administrativo, por isso é considerado ato inexistente. Para que seja anulado, o ato deve ser administrativo.
b. Função de fato ou Agente putativo ocorre quando a pessoa que praticou o ato está irregularmente investida no cargo. Ou seja, o agente tem uma relação com a Administração Pública naquele momento, mas a sua relação está irregular. Pela teoria da aparência, os efeitos dos atos serão válidos para o terceiro de boa-fé.
c. Ocorre abuso de poder na modalidade excesso de poder ou de competência quando o agente, embora competente, excede os limites dessa. É quando o agente pratica um ato que excede os limites de sua competência.
2) FINALIDADE (Consequência): É o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo.
3) FORMA: É a exteriorização do ato, determinada por lei.
4) MOTIVO (CAUSA LEGALMENTE PREVISTA): São as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática que precipita a edição do ato administrativo.
→ Vícios de motivo: Situação falsa ou inexistente e Situação juridicamente inadequada.
5) OBJETO: É aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo ato administrativo no mundo jurídico, em virtude de sua prática.
► A fixação do prazo de validade do concurso público, assim como a sua prorrogação, desde que respeitado o limite máximo constitucional, insere-se na esfera da discricionariedade, inexistindo direito líquido e certo a obrigar o Poder Público a adotar medidas que possam beneficiar candidato que, aprovado, ocupa classificação a um passo da nomeação.
► Ato da Administração de nomeação do aprovado em concurso público, durante o prazo de validade do concurso, consiste em ato discricionário.
• Após vencimento do certame, será Ato Vinculado.
VISTO: Ato administrativo unilateral pelo qual a autoridade competente reconhece a legitimidade formal de outro ato jurídico.  
ATOS CONSTITUTIVOS: São aqueles em que a ADM cria, modifica ou extingue direitos ou situação jurídica do administrado (permissão, uso de bem público)
atos gerais ou regulamentares: dirigidos a uma quantidade indeterminável de destinatários. São atos portadores de determinações, em regra, abstratas e impessoais, não podendo ser impugnados judicialmente até produzirem efeitos concretos em relação aos destinatários.
atos coletivos ou plúrimos: expedidos em função de um grupo definido de destinatários. Exemplo: alteração no horário de funcionamento de uma repartição pública. A publicidade é atendida com a simples comunicação aos interessados;
atos individuais: aqueles direcionados a um destinatário determinado. Exemplo: promoção de servidor público. A exigência de publicidade é cumprida com a comunicação ao destinatário.
Na delegação ( Delegação: Tanto no sentido vertical como horizontal (não precisa haver hierarquia, necessariamente)e na avocação ( AVocação = Apenas Verticalmente) de competência administrativa, NÃO NECESSITA da existência de vínculo formal de hierarquia entre os órgãos administrativos envolvidos.
02-Poderes Da Administração 
► Deveres Administrativos: (PEPA)
• Prestar contas → É natural da Administração pública como encargo de gestão de bens e interesses.
• Eficiência → É o que se atribui a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional.
• Probidade → Está integrado na conduta do administrador público como elemento necessário à conduta de seus atos. Se o agente não agir com probidade está sujeito às sanções da lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa).
• Agir → Para o particular o poder de agir é uma faculdade. Para o administrador público é uma OBRIGAÇÃO de agir.
Poder de polícia 
Atributos [D C A] → Discricionário – Coercibilidade – Autoexecutoriedade.
• Restringir/limitar/condicionar
• Bens, Atividades e Direitos dos Particulares [B.A.D.]
• Em prol do interesse público, visando o interesse coletivo.
• Obrigação DE NÃO FAZER = Atividade NEGATIVA
• Obrigação DE FAZER = Atividade POSITIVA. Ex.: Recomendar a instalação de extintores nos prédios para evitar incêndios. 
► A ATUAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA se dá de 3 formas:
• Mera Fiscalização - Blitz, fiscalização de pesos e medidas, condições de higiene de comércios, vistorias em veículos para renovação de documentação.
• Atuação Preventiva - Atos Normativos - (Ex.: Regulamentos, Portarias e Alvarás. Ex.: Regras Cadeirinha de Bebê)
→ CESPE 2014 – Um dos meios de atuação do poder de polícia de que se utiliza o Estado é a edição de atos normativos mediante os quais se cria limitações administrativas ao exercício dos direitos e das atividades individuais.
→ A expedição de autorização de porte de arma de fogo constitui manifestação de poder de polícia em sua modalidade PREVENTIVA ou Fase Consentimento.
• Atuação Repressiva - Multa, Interdição, Apreensão de mercadorias infectadas em supermercados, fechamento de estabelecimentos comerciais, por exemplo.
→ O poder de polícia não se restringe ao caráter repressivo.
→ MULTA para o CESPE
• MULTA NÃO tem AUTOEXECUTORIEDADE.
• Goza de EXIGIBILIDADE – meios indiretos de coação, sempre previstos em lei.
• NÃO tem EXECUTORIEDADE.
• A imposição da multa é um ato imperativo e decorre do exercício do poder de polícia.
• Sua execução (obrigar pagamento) caso não paga pelo particular, só poderá ser efetuada por meio de uma ação judicial de execução.
• Necessita da intervenção do Poder Judiciário no caso do seu não pagamento.
► Fases do poder de polícia são 4 → Ordem – Consentimento – Fiscalização – Sanção.
• As fases Consentimento de polícia e Fiscalização de polícia podem ser delegadas a PJ de direito privado da Administração Pública.
Obs.: Atualmente STF – SANÇÃO DE POLÍCIA pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado (Observados os requisitos):
I – Por meio de Lei.
II – Capital social majoritariamente público.
III – Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado.
IV – Prestação de Regime não Concorrencial.
► O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ADOTA APENAS a VERDADE MATERIAL como princípio implícito, NÃO há de se falar em verdade FORMAL.
 Princípio da verdade Material:
→ A Administração deverá sempre buscar a verdade dos fatos, inclusive com provas não constantes dos autos.
→ O silêncio do indivíduo não significará que os fatos a ele imputados são verdadeiros.
→ É admitida a “Reformatio In Pejus” (decisão de um tribunal foi alterada para uma decisão pior do que a anterior.)
 Princípio da verdade Formal:
→ O que importa são os fatos e provas constantes dos autos. O que não consta nos autos não importa.
→ O Poder Judiciário julga estritamente com base nos pedidos feitos pelas partes.
Princípio da Indisponibilidade: Os poderes da administração pública são IRRENUNCIÁVEIS , vale dizer , não estão sob a livre disposição do administrador.
► CESPE 2021 – A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal.
RESUMO DOS PODERES
• Se o chefe está mandando em você → Poder Hierárquico.
• Se o chefe estiver punindo o servidor → Poder Disciplinar.
• Se a Administração punir um particular que tenha VÍNCULO JURÍDICO com a ADM. PÚBLICA → Poder Disciplinar.
• Se a Administração punir um particular → Poder de Polícia.
 Poder Disciplinar : É a faculdade que a Administração tem para punir:
→ Agentes Públicos
→ Particulares com vínculo com o poder público.
 Poder Normativo: Pode ser exercido por diversas autoridades administrativas, além do próprio Chefe do Executivo.
Poder Regulamentar: (espécie de poder normativo) → COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CHEFE DO EXECUTIVO, para editar decretos e regulamentos para a fiel execução das leis.( O poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação.) 
• INDELEGÁVEL.
• Não pode alterar (inovar), restringir ou ampliar.
• PODE COMPLEMENTAR para efetivar a APLICAÇÃO.
► Nos atos normativos decorrentes do poder hierárquico a norma é INTERNA, com finalidade de ordenar a atuação dos órgãos subordinados, não se estende a pessoas estranhas pois decorre tão somente da hierarquia. 
► Nos atos normativos decorrentes do poder de polícia as normas atingem pessoas estranhas à Administração. A norma é EXTERNA e visa limitar o interesse individual em prol do coletivo. 
► Por fim, os atos normativos editados pelo poder normativo/regulamentar são apenas complementares à lei, visando sua fiel execução. Por exemplo, conceitos técnicos em portarias, regulamentos, resoluções etc.
Poder Hierárquico: é o que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. (FODA) FISCALIZA, ORDENA, DELEGA E AVOCA
Poder discricionário: O agente publico possui alguma margem de liberdade de atuação dentro dos limetes da lei, razoabilidade e da proporcionalidade.
Poder de Polícia: É a faculdade de que dispõe a Administração pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens , atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado. Poder ser ADMISNISTRATIVA ( caráter preventivo, exercida por diversos órgãos administrativos incide sobre atividades, bens e direito) e JUDICÍARIA (caráter repressivo policia militar, civil e federal, incide sobre PESSOAS). 
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA: Discricionariedade, Autoexecutoriedade, e Coercibilidade.
→ Ilícito Administrativo → Polícia Administrativa.
→ Ilícito Penal → Polícia Judiciária.
→ Segundo Maria Sylvia de Pietro. “A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social”.
→ Polícia AdministraTIVA: atua sobre atividades, bens e direitos. Tem natureza predominantemente PREVENTIVA.
→ Polícia Judiciária: atua sobre pessoas, visa a reprimir infração criminal. Tem natureza predominantemente REPRESSIVA.
• Ilícito penal.
► Revisão Hierárquica → O ato praticado pelo superior que, de ofício ou mediante provocação do interessado, aprecia os atos praticados pelos subordinados, podendo mantê-lo ou reformá-lo, salvo se ele já produziu direito adquirido pelo particular e exauriu seus efeitos, hipótese em que a revisão não é mais possível.
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
→ A avocação possui um caráter excepcional, não possui caráter ordinário, ou seja, corriqueira e feita a todo instante.Isso acarreta um desprestígio ao subordinado.
• Pelo princípio da simetria, o que não pode ser delegado não pode ser avocado. 
Ex.: Competência exclusiva.
→ A avocação de competências ocorre EXCLUSIVAMENTE no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica.
Art. 12 Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outro órgão ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinado, quando for conveniente, razão de circurstancias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
► Policias Civil e Federal desempenham função de Polícia Judiciária e são órgãos do Poder Executivo.
► O Princípio da Reserva do Possível → constitui óbice à concretização de diversas ações do poder-dever do estado. Portanto, se devidamente fundamentada e observada tal situação (desde que NÃO atinja o mínimo existencial – que constitui o limite da reserva do possível) estará, o servidor ou órgão, abrangido pela impossibilidade de sua concretização.
• Cláusula da reserva do possível: a concretização dos direitos sociais depende da disponibilidade de recursos financeiros;
• Mínimo existencial: limitação da cláusula acima, pois o Estado deve garantir uma proteção social mínima aos indivíduos.
Em sentido amplo, o poder de polícia é toda e qualquer ação restritiva imposta pelo Estado em detrimento ao direito individual. Logo, envolveria o Poder Legislativo e o Executivo de forma ampla.
 O sentido estrito considera apenas as atividades da Administração Pública: regulamentações e ações restritivas. Nesse caso a regulamentação seria apenas de normas secundárias, não envolvendo o Poder Legislativo.
O abuso de poder se divide em: 
 I - ExCesso de Poder: O agente público age fora ou além dos limites da sua competência; Bizú: CEP - Competência - Excesso Poder
II - Desvio de Poder (ou desvio de finalidade): quando o agente público pratica um ato dentro dos limites da sua competência, mas fora da finalidade prevista ou contrária ao interesse público. Bizú: FDP - Finalidade - Desvio Poder
03-Agentes Públicos e 8.112
►Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
§ 2° É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
INVESTIDURA OCORRE COM A POSSE → 30 dias, se exceder o ato se tornará sem efeito.
EXERCÍCIO → 15 dias, se exceder será exonerado de ofício.
PROVIMENTO OCORRE COM A NOMEAÇÃO → Ato de provimento.
► CORRE que lá vem SUSPENSÃO (limitada ATÉ 90 DIAS)
• Cometer a outro SERVIDOR atribuições que são suas.
• Reincidência de advertência e violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão.
• Recusa à inspeção médica oficial (até 15 dias).
• Exercer qualquer atividade incompatível com o cargo/função/horário de trabalho.
► Demissão? CIIIILAAASCO
• Crime contra a administração pública.
• Improbidade administrativa.
• Incontinência pública e conduta escandalosa. 
• InaSSiduidade Habitual. → DemiSSão.
→ Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por SESSENTA DIAS, INTERPOLADAMENTE, durante o período de doze meses.
• Insubordinação grave em serviço.
• Lesão aos cofres públicos.
• Acumulo ilegal de cargos empregos ou funções.
• Aplicação irregular de dinheiros públicos.
• Abandono de cargo (30 dias seguidos).
→ Art. 138. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por MAIS DE TRINTA DIAS CONSECUTIVOS.
• Segredo revelado.
• Corrupção.
• Ofensa física em serviço.
► Advertência (Sindicância, juntamente com suspensão até 30 dias) → Ao servidor é proibido: 
I – Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.
II – Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.
III – Recusar fé a documentos públicos.
IV – Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
V – Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VI – Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VII – Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;
VIII – Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;
XIX – Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.
• Agente Putativo ou Agente de Fato (Espécie) → A pessoa foi irregularmente investida no cargo (seja por inexistência de formação universitária exigida pela função, seja por idade inferior ao mínimo exigido, seja por ser um servidor suspenso do cargo que continua exercendo suas atividades, seja por um servidor que continua em exercício após a idade limite para aposentadoria compulsória). Percebam que neste caso EXISTIU uma investidura.
→ Uma vez que se o agente exerceu as funções na Administração INDEPENDENTE da legitimidade na investidura, ele terá direito a remuneração.
→ Teoria da Aparência – Atos dos funcionários de fato são considerados válidos.
• Agente Necessário → (Espécie) Ex.: Imaginem um prédio que desabou no centro de SP, ao iniciar as atividades de resgate e salvamento das vítimas, os bombeiros percebem que o número de militares enviado ao local não atende a demanda daquele momento. Nisso, eles avistam um médico de jaleco passando em frente ao local. Naquele momento, o tenente invoca a ajuda do médico. Percebam que nesta situação de extrema urgência, o médico passa a exercer a função pública na modalidade agente necessário. Tão logo cesse a necessidade, cessará também o exercício da função pública por parte deste médico.
→ Incide o art. 37, §6º, em ambas situações porque o agente tem vínculo com a administração pública, ainda que nulo.
Art. 37 CF § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
PRESCRIÇÃO DISCIPLINAR 
Da data em que o fato se tornou conhecido.
BIZU: Candidato Lei 8.112 Vote 52180
• Demissão, Cassação aposentadoria / disponibilidade e Destituição cargo em comissão → Prazo 5 anos
• Suspensão → Prazo 2 anos
• Advertência → Prazo 180 dias
• Infrações também capituladas como crime → Do prazo da lei penal.
• Sindicância ou PAD → Interrupção do prazo.
► SERVIDOR VIN-TE JULGAR – No caso de PROCESSO DISCIPLINAR, a autoridade julgadora deverá proferir sua decisão a respeito da responsabilidade de servidor no prazo de vinte dias, contados do recebimento do processo. 
► Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.
► Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5(cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
→ O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.
HIPÓTESES DE PERDA DO CARGO
► PARA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL → Quando se perde o cargo, a situação PESA
• P.A.D → Assegurado ampla defesa. (PODE ser instaurado com base em denúncia anônima). → Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância.
• Sentença transitada em julgado.
• Excesso de despesa com pessoal.
• Avaliação periódica de desempenho.
► PARA A LEI 8.112 – APENAS 2 CASOS
• P.A.D
• Sentença transitada em julgado.
► A autoridade julgadora PODERÁ, MOTIVADAMENTE:
→ Agravar a penalidade proposta;
→ Abrandá-la; e
→ Isentar o servidor da responsabilidade, desde que, o relatório da comissão CONTRARIE as provas dos autos (Caso contrário, O julgamento acatará o relatório da comissão).Penalidades Disciplinares
• Advertência.
• Suspensão Disciplinar (caráter residual, quando não demissão ou reincidência de advertência). (No máximo 90 dias)
• Demissão → NÃO CONFUNDIR COM EXONERAÇÃO.
• Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
• Destituição de cargo em comissão.
 Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de SUSPENSÃO e de DEMISSÃO. 
• Destituição de função comissionada.
Art. 172. O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, APÓS a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
►JURISPRUDÊNCIA DO STJ e STCESPE: Nada impede que, para a composição da comissão DISCIPLINAR, sejam designados servidores lotados em unidades da Federação diversas daquela em que atua o servidor investigado, uma vez que a Lei 8.112/90 NÃO faz restrição quanto à lotação dos membros da comissão.
► Agentes Políticos – Autoridades de nível constitucional.
Ex.: Chefe Executivo (PR, governadores, prefeitos), auxiliares imediatos do chefe do Executivo: ministros, secretários; Parlamentares, magistrados, membros MP, etc.
► Presidente da República pode excluir cargos VAGOS mediante decreto.
• Emprego público é aquele em que você pode atuar em empresas da administração pública indireta (ex. empresas públicas);
→ Vínculo contratual, regida pela CLT. Deve haver concurso público, mas não há estágio probatório nem estabilidade.
→ Concurso público de provas e títulos.
→ E.P e S.E.M não necessitam de lei para criação de vagas de emprego público.
• Cargo público é aquele OCUPADO por SERVIDOR PÚBLICO, concursado e com estabilidade após o estágio probatório de 3 anos ou para cargos comissionados, Estatutário.
→ CARGO EM COMISSÃO: (livre nomeação, sem estabilidade)
→ FUNÇÃO DE CONFIANÇA: (necessariamente exercida por ocupante de CARGO PÚBLICO).
• Função pública pode ser uma pessoa externa em função temporária e em casos excepcionais; ou, ainda, uma função de confiança exercida por quem tem um cargo público. Ex.: Mesários.
• Cargo comissionado ou Cargo em comissão – Qualquer pessoa pode ser ou cargo de carreira.
• Função de confiança ou Função comissionada (direção, chefia e assessoramento) – Somente servidor de cargo efetivo.
► A nomeação para FUNÇÃO DE CONFIANÇA se dará por meio de DECRETO, pois os decretos são atos meramente administrativos de competência dos Chefes do Poder Executivo, e utilizados usualmente por estes para fazer nomeações e regulamentações de leis, entre outros.
► Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.
Remoção de servidor
• De ofício, no interesse da Administração;
• A pedido, a critério da Administração;
• A pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.
→ Para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, que foi deslocado no interesse da Administração.
→ Por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; 
→ Em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.
► Prazo para entrar em exercício: 
• Mínimo para entrar em exercício → 10 dias contados a partir da publicação do ato.
• Máximo para entrar em exercício → 30 dias.
→ O deslocamento para nova sede é considerado como efetivo exercício.
► O processo de remoção de servidor por REQUISIÇÃO é um ato irrecusável, que implica a transferência do exercício do servidor; NÃO gera prejuízo da remuneração ou salário permanente; e também não altera a sua lotação no órgão de origem.
► O servidor público federal somente tem direito à remoção prevista no art. 36, parágrafo único, III, "a", da Lei nº 8.112/90, na hipótese em que o cônjuge/companheiro, também servidor, tenha sido deslocado de ofício, para atender ao interesse da Administração
► Servidor que recebe valores de boa-fé da administração não é obrigado a ressarcir.
→ Não é lícita a interrupção imediata antes da instauração do processo administrativo.
► Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.
§ 1° A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses.
§ 2° Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado.
► Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será OBRIGATÓRIA a instauração de processo disciplinar.
► Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
► Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:
I – Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
II – Inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
III – Julgamento.
► Art. 152. O prazo para a conclusão do processo disciplinar NÃO excederá 60 (sessenta) dias ORDINARIAMENTE, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, ADMITIDA a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
• Prazo de suspensão: 60 + 60 (Com remuneração)
• Prazo do processo: 120 + 20 (Esses 20 dias são para o julgamento, os tribunais consideram que o julgamento faz parte do processo, então o prazo total do processo é de 140 dias).
► Quando é redigido o RELATÓRIO FINAL, o servidor já foi INDICIADO e já teve o direito à AMPLA DEFESA. O direito de defender-se é dado na fase de INSTRUÇÃO do PAD.
► RITO SUMÁRIO aplica-se somente nos seguintes casos:
Trata-se de rito com instrução célere, sumária, pois visa a apurar casos em que já se tem materialidade pré-constituída e cujo prazo de apuração é de 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por mais 15 (quinze) dias. 30+15
• Abandono de cargo por mais de 30 dias CONSECUTIVOS de faltas injustificadas
• Inassiduidade habitual por 60 dias, interpolados em 12 meses de faltas injustificadas
• Acúmulo ilícito de cargos, empregos ou funções públicas.
04-Organização Administrativa
► Administração Indireta: é o conjunto de pessoas jurídicas DESPROVIDAS de autonomia política que, vinculadas à Administração Direta, tem a competência para o exercício de atividades administrativas de forma descentralizada.
► Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (LIMPE)e, também, ao seguinte:
• § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
► A autonomia administrativa é comum em todos os entes da adm. Direta/indireta; assim como o patrimônio ser próprio do ente.
► Administração Indireta – F.A.S.E
• Fundações.
• Autarquias.
• Sociedade de Economia Mista.
• Empresas Públicas.
• FUNDAÇÕES PÚBLICAS – pública – criada por lei.
• AUTARQUIAS – pública – criada por lei. – Decreto trata da sua organização.
• SOC. ECON. MISTA – privada – autorizada por lei.
• EMPRESA PUBLICA – privada – autorizada por lei.
• FUNDAÇÕES PÚBLICAS – privada – autorizada por lei.
→ Todas essas leis devem partir da iniciativa (PRIVATIVA) do chefe do Poder Executivo.
→Compreende as entidades que estão VINCULADAS (não tem hierarquia) a administração direta sendo responsáveis por desenvolver as atividades administrativas de maneira descentralizada.
► Pessoas jurídicas de DIREITO PÚBLICO.
Artigo 37 CF - XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
→ É desnecessária a inscrição de seus atos constitutivos em registro civil.
• Autarquias → É o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio( bens públicos) e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
→ Executar serviços públicos de natureza social e atividades administrativas
→ Os bens das autarquias são impenhoráveis.
Responsabilidade Civil: Objetiva ( O Estado responde)
Autarquias corporativas, de controles , profissionais(CONSELHOS PROFISSIONAIS): Personalidade de direito público, são criados por lei e realização atividade tipicamente pública. São dotados de poder de policia e não admite delegação. Tem autonomia adm e financeira. Tem o prazo em dobro para recorrer dos processos judicias. 
A imunidade tributária recíproca de fato se estende às autarquias, todavia, só em relação aos impostos. As taxas não entram na imunidade tributaria 
• Fundações públicas de direito público → As fundações públicas com personalidade jurídica de direito público são uma espécie de autarquia, sendo estendidos os mesmos poderes, privilégios e restrições que as das autarquias, isto é, sujeitam-se ao regime jurídico de direito público.
→ Leis complementares definam suas áreas de atuação
→ Fundações de Direito PÚBLICO: São controladas pela própria administração, por meio do controle finalístico.
► Pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO → [S E FUND.] FUNÇAO ORIGINARIAMENTE CONCEBIDA 
• Fundações públicas → Controle Finalístico por parte da ADM. DIRETA → SEMPRE exercem atividades de INTERESSE SOCIAL.
→ Denominam-se fundações públicas as entidades integrantes da administração indireta que NÃO são criadas para a exploração de atividade econômica em sentido ESTRITO.
→ Fundação de Direito PRIVADO: São controladas e VINCULADAS ao Ministério Público.
→ Necessita de registro dos seus atos em registro civil.
→ Leis complementares definam suas áreas de atuação
• Sociedades de economia mista → SOMENTE SOCIEDADE ANÔNIMA – S.A.
→ Submetido a CLT (Empresas públicas e fundações também).
→ Podem exercer atividade econômica.
→ Regime jurídico próprio das empresas privadas. (Possui regime jurídico híbrido).
→ Necessita de registro dos seus atos em registro civil.
 Está sujeita a fiscalização do tribunal de contas Responde na justiça ESTADUAL
• Empresas públicas – Controle Finalístico por parte da ADM. DIRETA 
→ Deve possuir capital integralmente público,(100% publico) será admitida no capital, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno.
→ Submetido a CLT.
→ Regime jurídico próprio das empresas privadas. (Possui regime jurídico híbrido).
→ Os dirigentes estão sujeitos ao regime estatutário, pois são ocupantes de cargos comissionados
→ Necessita de registro dos seus atos em registro civil.
 Está sujeita a fiscalização do tribunal de contas 
 Responde na justiça comum do ente que faz parte(Se o ente for federal será a justiça FEDERAL, se for estadual será a justiça ESTADUAL
► Art. 173, § 2º – CF/88: As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
 Art. 27. A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de realização do interesse coletivo ou de atendimento a imperativo da segurança nacional expressa no instrumento de autorização legal para a sua criação
Os bens pertencentes às sociedades de economia mista e às empresas públicas são suscetíveis de penhora em sede de ação de execução municiada com título judicial ou extrajudicial.
► ENTIDADES PRIVADAS → NUNCA SERÃO SUBMETIDAS INTEIRAMENTE AO REGIME PRIVADO.
• Entidades PARAESTATAIS (Organizações Sociais) → DEVEM PRESTAR CONTAS → Terceiro Setor → NÃO integram administração direta nem indireta.
• Organização social → Sem fins lucrativos e não integram a ADM. Indireta.
► E.P. e S.E.M. exploradora de atividade econômica têm responsabilidade subjetiva, vez que seu objeto social não é uma prestação de serviço público.
→ Regime jurídico da responsabilidade civil privada.
• Exploração econômica em sentido estrito → RESPONSABILIDADE SUBJETIVA.
• Prestação de serviços públicos típicos → RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
► DesCOncentração → MESMA PESSOA JÚRIDICA: distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica, em resumo, trata-se, pois, da Criação de Órgãos. Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências.
► DesCEntralização → CRIA ENTIDADES: por sua vez, refere-se à transferência de competência do Estado para outra pessoa jurídica, oportunidade em que ele poderá criar uma entidade para fazer as vezes do Estado na execução de determinado serviço público ou, até mesmo, transferi-la a um particular para que a execute. Em apertada síntese, trata-se, pois, da Criação de Entidades. Pessoas jurídicas distintas, Não tem hierarquia( tem Vinculação)
• DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA ou por SERVIÇOS: Transferência da TITULARIEDADE(requisito de competência ) e da EXECUÇÃO da prestação da atividade administrativa. Quando se fala em titularidade, entende-se que se transfere a propriedade sobre o serviço, o domínio sobre o serviço e só pode acontecer por meio de lei.
→ A Descentralização por outorga, na realidade, NECESSITA DE LEI ESPECIFICA , não sendo possível que se opere através de simples ato administrativo.
→ Prazo Indeterminado.
→ É o comum quando se delega para entidades da administração indireta.
• DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO ou por COLABORAÇÃO: Transfere-se SOMENTE A EXECUÇÃO do serviço, o Estado mantém a titularidade do serviço transferindo SOMENTE a execução. Pode ser transferido por LEI,CONTRATO OU ATO ADMINISTRATIVO)
→ Mediante ato administrativo, contrato com prazo determinado!
→ Acontece quando se delega para particulares.
► A Centralização Administrativa é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio de seus órgãos e agentes administrativos que compõem a sua estrutura funcional. Assim, a centralização consiste na execução da atividade administrativa pelas próprias pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), por meio dos órgãos das suas respectivas Administrações Diretas.
CESPE 2015 – A atividade administrativa pode ser prestada de forma centralizada, em que um único órgão desempenha as funções administrativas do ente político.
► A Concentração Administrativa trata-se de uma técnica administrativa que visa transferir para os órgãos centrais as atividades exercidas pelos órgãos periféricos, de forma que estes sejam eliminados e haja um menor número de unidades administrativas.
• OSCIP
· personalidade jurídica de dirieto privado
· termo de parceria
· entidade sem fins lucrativos
· prazo mínimo de funcionamento 3 anos
· portaria do Ministro da Justiça (ato vinculado)
· repasses de recursos públicos para cumprimento do termo de parceria
OS
· personalidade jurídica de dirieto privado
· contrato de gestão
· entidade sem fins lucrativos
· não há prazo mínimo
· Ministério competente (ato discricionário)
· cessão de servidores públicos; permissão de uso de bens públicos; repasses orçamentários
· ·        OS – CONTRATO DE GESTÃO
· ·        OSCIP – TERMO DE PARCERIA
· ·        OSC – ACORDO DE COOPERAÇÃO, TERMO DE FOMENTO, TERMO DE COLABORAÇÃO
· -Termo de colaboração: Proposto pela administração· -Termo de fomento: Proposto pela OSC
· -Acordo de cooperação: A de ausente recursos financeiros
► Teorias da organização administrativa:
• Teoria do Mandato: Por essa teoria, os agentes atuariam por meio de uma celebração de contrato de mandato, entre o Estado e os agentes. 
• Teoria da Representação: Nesse caso, o Agente é o representante do Estado, fazendo as vias, por exemplo, de um curador ou de um tutor do Estado.
• Teoria do Órgão: A PJ manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica. Desse modo, fala-se em imputação da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.
► Consórcio Público – Pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum.
• Poderá ser pessoa jurídica de DIREITO PRIVADO, sem fins econômicos, e assumirá a forma de ASSOCIAÇÃO CIVIL.
• Poderá ser pessoa jurídica de DIREITO PÚBLICO, integrante da administração indireta de todos os entes das Federações consorciadas, e assumirá a forma de ASSOCIAÇÃO PÚBLICA.
► Convênios Administrativos – Podem ser celebrados entre entidades públicas diversas (inclusive da Administração Indireta) ou com entidades privadas.
• NÃO possuem personalidade jurídica.
• Trata-se de um acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que disciplina a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.
► Órgãos públicos
• Há possibilidade de órgãos independentes e autônomos possuírem capacidade processual para defesa de suas prerrogativas e competências.
• Não possuem personalidade jurídica.
• São unidades administrativas despersonalizadas, ÓRGÃOS NÃO SÃO PESSOAS JÚRIDICAS.
• Só podem ser CRIADOS e EXTINTOS mediante LEI. 
• ORGANIZAÇÃO/FUNCIONAMENTO dos órgãos públicos pode ser a partir de DECRETO.
BIZU
FOS (Formal, Orgânico, Subjetivo) = OAB (Órgãos, Agentes, Bens) – QUEM É?
FOM (Funcional, Objetivo, Material) = (SP = Serviço Público, PA = Polícia Administrativa, FOMI = FOMento e Intervenção - 
Para lembrar eu penso " De São Paulo até o PArá eu vou sentir FOMI) - O QUE FAZ?
ADM pública em sentido Amplo → órgãos governamentais (políticos) + órgãos administrativos
ADM pública em sentido Estrito → exclusivamente órgãos administrativos
► Sentido Formal → Adm. direta e indireta. "Quem é a adm."
► Sentido Material → Atividade administrativa. "O que a adm. faz"
► Relação entre Administração pública e Particular → Verticalidade.
► Relação entre Particulares → Horizontalidade.
05-Licitações e Lei 8.666 de 1993.
► É preciso garantir a isonomia, privilegiando o interesse público.
Art. 17 – licitação dispensada (a lei declarou-a como tal; não se faz licitação). → Rol taxativo.
Art. 24 – licitação dispensável (a Administração pode dispensar se assim lhe convier). → Rol taxativo.
Art. 25 – licitação inexigível (quando houver inviabilidade de competição). → Rol Exemplificativo.
Inexigibilidade de licitação PE NS A: → Inviabilidade de competição.
• Produtor/Fornecedor exclusivo, vedada a preferência de marca.
• Serviços técnicos de Natureza Singular e de notória especialização, VEDADA para os serviços de PUBLICIDADE e DIVULGAÇÃO.
• Profissional do setor Artístico consagrado pela crítica especializada ou opinião pública.
Desempate de licitação
II – Produzidos no País; → Primeiro Critério
III – Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV – Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
V – Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.
• Por último será o SORTEIO.
PREGÃO
► SEMPRE Menor preço.
► No âmbito da UNIÃO, a utilização do PREGÃO é OBRIGATÓRIA para aquisição de bens e serviços comuns. No caso dos estados, DF e municípios, aplica-se de forma FACULTATIVA.
• Decreto 5.450 Art. 4° - Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.
► O pregão pode ser realizado na forma presencial ou eletrônica. A diferença básica entre elas é que na primeira forma, o pregoeiro e os licitantes estão presentes na sessão para apresentar propostas escritas e lances verbais, já na segunda forma toda interação é feita por meio de recursos de tecnologia da informação.
Uma obra pode ter muitos pregos, mas nenhum PREGÃO.
► LICITAÇÃO → Você H-CHA.
Habilita
Classifica
Homologa
Adjudica
► PREGÃO → Você vai até o CHAHo.
Classifica.
Habilita.
Adjudica.
Homologa.
►Art. 22. - São modalidades de licitação:
I – Concorrência;
II – Tomada de preços;
III – Convite;
IV – Concurso;
V – Leilão. → Valor pela AVALIAÇÃO atual.
§ 8° É vedada a CRIAÇÃO de outras modalidades de licitação ou a COMBINAÇÃO das referidas neste artigo.
► Concorrência (Habilitação preliminar) → é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
► Tomada de preços (Terceiro dia) → é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
► Convite (Mínimo 3) → é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
► Concurso (45 dias) → é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
• Subjetividade relativa do julgamento do Concurso, basta lembrar que o concurso também serve para “premiar” as melhores obras ARTÍSTICAS → Nada é mais SUBJETIVO que a arte.
► Leilão (bens móveis inservíveis) → é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
► Procedimentos judiciais ou de dação → Concorrência ou Leilão.
►Art. 7º § 4° - É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.
►Art. 56. § 1° - Caberá ao CONTRATADO optar por uma das seguintes modalidades de garantia:
I – Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda.
II – Seguro-garantia.
III – Fiança bancária.
► Obrigatoriamente deverá ocorrer audiência pública nas licitações ou conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas com valor SUPERIOR a RS 330.000.000,00 (grande vulto).
• Antecedência mínima de 15 dias úteis para a publicação do edital.
• Divulgada com antecedência mínima de 10 dias úteis paraa sua realização.
► FASE EXTERNA
► Pela Comissão:
• DIVULGAÇÃO DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO (edital ou carta convite).
• HABILITAÇÃO.
• CLASSIFICAÇÃO E JULGAMENTO.
► Pela Autoridade competente → HOMEM AJUDA
Com recursos:
• HOMOLOGAÇÃO
• ADJUDICAÇÃO → Adjudicação é ato pelo qual a Administração atribui ao licitante vencedor o objeto da licitação.
► Pelo Pregoeiro
Sem recursos:
• ADJUDICAÇÃO → Adjudicação é feita diretamente pelo pregoeiro.
QUEM PODE MAIS PODE MENOS
Modalidades:
► Concorrência.
• Obras / serv. engenharia: + 3,3 três milhões e trezentos mil.
• Compras / demais serviços: + 1,43 um milhão, quatrocentos e trinta mil.
►Tomada de preços.
• Obras / serv. engenharia: até 3,3 três milhões e trezentos mil.
• Compras / demais serviços: até 1,43 um milhão, quatrocentos e trinta mil.
►Convite.
• Obras / serv. engenharia: até 330 trezentos e trinta mil reais.
• Compras / demais serviços: até 176 cento e setenta e seis mil.
Jurisprudência em Teses, Edição nº 97.
• A contratação direta, quando não caracterizada situação de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, gera lesão ao erário (dano in re ipsa), na medida em que o Poder Público perde a oportunidade de contratar melhor proposta.
06-Responsabilidade Civil do Estado
A responsabilidade civil do ESTADO é Objetiva → Independe de dolo ou culpa (Teoria Objetiva).
• Ato COMISSIVO: Teoria do risco administrativo (responsabilidade objetiva).
→ TEORIA ADOTADA PELO BRASIL.
• Plenário STF → O estado responderá de forma objetiva independentemente de como ocorreu a morte do preso. Mesmo que seja suicídio, o estado responderá OBJETIVAMENTE. 
Responsabilidade do Servidor é Subjetiva depende de DOLO ou CULPA. 
• Cabe Ação Regressiva contra o responsável em casos de dolo ou culpa.
• Aplica-se a → Omissão Estatal, Ação Regressiva, e E.P/S.E.M que presta atividade econômica de forma estrita.
• Ato OMISSIVO GENÉRICO ( ATOS DE MULTIDÕES OU FENÔMENOS DA NATUREZA) : Via de regra aplica-se a Teoria da culpa (responsabilidade subjetiva).
→ Ato Omissivo específico aplica-se teoria objetiva.
 O ESTADO IRÁ RESPONDER QUANDO O AGENTE PÚBLICO, NESSA QUALIDADE:
• Estiver em exercício.
• Extrapolar a sua competência.
• Utilizar-se de sua atividade funcional.
• Estiver fora de exercício, mas na aparência de estar em exercício.
• Atos praticados por funcionário de fato (servidor com investidura irregular).
CULPA CONCORRENTE: Atenua a responsabilidade do Estado ( TAMBÉM CONHECIDO DE COMPENSAÇÃO DA CULPA)
CULPA EXCUSIVA DA VÍTIMA: Exclui a responsabilidade do Estado 
Só ocorre AÇÃO REGRESSIVA se existir TERCEIROS na jogada.
Ex.: O servidor que, por descumprimento de seus deveres funcionais, causar danos a terceiros, ficará obrigado ao ressarcimento, em ação regressiva.
 Todavia, para os ATOS LEGISLATIVOS TÍPICOS, a doutrina e a jurisprudência têm admitido, por exceção, a responsabilização do Estado em três hipóteses:
• Leis de efeitos concretos que acarretem danos efetivos.
• Leis declaradas inconstitucionais pelo STF
• Omissão legislativa inconstitucional.
→ Somente haverá INDENIZAÇÃO OU RESPONSABILIZAÇÃO ESTATAL caso os ATOS LEGISLATIVOS (declarados inconstitucionais) causem danos de efeitos concretos (aquele que tem como mensurar individualmente o dano causado ao indivíduo).
→ Se uma lei que causar danos a terceiros vier a ser declarada inconstitucional pelo STF, o Estado PODERÁ ser responsabilizado a indenizar os terceiros por esses danos. Trata-se de uma das hipóteses de responsabilidade civil do Estado por atos legislativos.
►Jurisprudência em Teses, do STJ – Edição nº 61:
• A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.3
► Exclusão da Responsabilidade → Culpa exclusiva da vítima e motivo de força maior e atos de terceiros (atos de multidão).
► Atenuante da Responsabilidade → Culpa concorrente/recíproca da vítima.
► A Ação Regressiva dar-se-á tanto por intenção quanto por negligência, imprudência ou até mesmo por imperícia. Respectivamente dolo ou culpa.
Súmula 510 STF – Praticado o ato por autoridade no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial. 
Ausência do Estado → A simples ausência não enseja a responsabilidade administrativa do Estado. Sendo necessário que o lesado comprove o dolo ou culpa. Essa teoria é denominada de CULPA ANÔNIMA (Teoria da falta de serviço). O lesionado deve provar que o serviço não funcionou, funcionou de forma ineficiente ou de forma tardia/com atraso.
Pessoa Jurídica De Direito Privado:
Prestadoras de serviço público ----------------------> Responsabilidade OBJETIVA.
Exploradora de atividade econômica ---------------> Responsabilidade SUBJETIVA.
O lapso temporal quebra o nexo de causalidade. Nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal, não se caracteriza a responsabilidade civil objetiva do Estado por danos decorrentes de crime praticado por pessoa foragida do sistema prisional, quando não demonstrado o nexo causal direto entre o momento da fuga e a conduta praticada. OBS: Quando o recluso estiver em situação de custódia do Estado, esse terá responsabilidade OBJETIVA. Exemplo: o preso comete crime ou morre dentro da prisão --> Já, quando o recluso fugir da prisão e cometer ilícitos, a responsabilidade do Estado será SUBJETIVA e também deverá ser demonstrado o nexo causal direto e a conduta. Exemplo: questão acima.
07-Controle da Administração Pública
• Controle Interno: Exercido pela própria Administração.
→ Sempre será interno o controle exercido no Legislativo ou no Judiciário por seus órgãos de administração, sobre seus servidores e os atos administrativos praticados por estes.
→ O controle administrativo interno é cabível apenas em relação a atividades de natureza administrativa, mesmo quando exercido no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário.
• Controle Externo: Exercido pelo Judiciário ou pelo Legislativo sobre os atos da Administração.
• Dentro do MESMO poder = Controle INTERNO ainda que descentralizado.
• Poderes DIFERENTE = Controle EXTERNO ainda que descentralizado.
► Tutela → Poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.
► Autotutela → A administração tem o dever de anular seus atos ilegais (anulação) e tem a faculdade de revogar os atos legais por motivo de oportunidade e conveniência (revogação).
► Judiciário pode apreciar a LEGALIDADE, LEGITIMIDADE e o MOTIVO (Em relação a legalidade dos motivos ensejados) do ato administrativo.
→ Não pode adentrar no mérito do ato.
► O SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS, também conhecido como “checks and balances”, deu impulso para o surgimento da Repartição dos Poderes. Segundo ele, os poderes, apesar de serem independentes entre si, devem se contrabalancear para evitar excessos. Desta maneira, cada poder deve exercer suas funções e, ao mesmo tempo “fiscalizar e controlar” os outros poderes, justamente para evitar abusos e excessos.
► O Poder legislativo exerce o controle externo das atividades do poder executivo, incluindo o aspecto da economicidade:
• Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo.
• Economicidade é uma questão de mérito.
• Controle de legalidade.
• Controle político.
• Controle de constitucionalidade.
• Controle financeiro.
Quanto à NATUREZA (ASPECTO):
► CONTROLE DO MÉRITO: É o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao Judiciário.
→ O poder Legislativo faz controle de mérito e legalidade. 
→ O poder Judiciário faz controle APENAS de legalidade. 
► CONTROLE DE LEGALIDADE:É o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração o exercita de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado.
► CONTROLE LEGISLATIVO: NÃO PODE exorbitar às hipóteses constitucionalmente previstas, sob pena de ofensa ao princípio da separação de poderes. O controle alcança os órgãos do Poder Executivo e suas entidades da Administração Indireta e o Poder Judiciário (quando executa função administrativa).
► Tribunais de Contas NÃO JULGAM contas dos chefes do Poder Executivo, apenas APRECIAM.
→ Julgam contas apenas dos administrados públicos!
→ Quem julga conta do executivo é o Legislativo!
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à LEGALIDADE, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
08-Principios da ADM , Conceito e fontes 
PRINCÍPIOS CENTRAIS QUE NORTEIAM A ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO: - SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO;( PREROGATIVAS) - INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO;(RESTRIÇÕES)
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS: (LIMPE)
1) LEGALIDADE: Ao contrário do que afirma o princípio da legalidade em normas que atingem o particular – entenda “particular” como a pessoa que não exerce função pública em âmbito administrativo –, é a obrigatoriedade dos servidores de fazerem apenas o que está previsto na Lei.
2) IMPESSOALIDADE: A relação com os particulares: tem como objetivo a finalidade pública, sem promover interesses pessoais. Como, por exemplo, a nomeação de algum amigo ou parente para exercer um cargo público, sem ter o conhecimento técnico para a função, em troca de benefícios pessoais.
Em relação à própria Administração Pública: vedação de promoção pessoal de agentes públicos em quaisquer atos, obras, serviços, publicidade de atos, programas e campanhas. falou em CONCURSO PÚBLICO e PROPAGANDA DE OBRA = impessoalidade
3) MORALIDADE ADMINISTRATIVA: Não basta obediência ao princípio da legalidade exposto acima. Aqueles que lidam com o interesse e patrimônio público devem, também, seguir padrões éticos esperados em determinada comunidade.
4) PUBLICIDADE: Os atos praticados pela Administração Pública devem ser publicizados oficialmente, para conhecimento e controle da população.
5) EFICIÊNCIA: Compreende-se “eficiência” por quando o agente cumpre com suas competências, agindo com presteza, perfeição, buscando sempre o melhor resultado e com o menor custo possível, no sentido econômico-jurídico.
OUTROS PRINCÍPIOS EXPRESSOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: I-PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO; II-CELERIDADE PROCESSUAL; III-DEVIDO PROCESSO LEGAL; IV-CONTRADITÓRIO; V-AMPLA DEFESA; VI-PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS IMPLÍCITOS: VII-CONTINUIDADE; VIII-AUTOTUTELA; O princípio da autotutela é a possibilidade de a administração pública rever os seus próprios atos, seja para anulá-los (ilegais) ou revogá-los (inconvenientes ou inoportunos), de ofício ou mediante provocação de terceiros interessados. Súmula 346: A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. Súmula 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. IX-MOTIVAÇÃO; X-ISONOMIA
CONCEITOS E FONTES 
O Direito Administrativo é ramo do Direito Público, e regula as relações entre o Estado e os administrados, bem como entre os órgãos estatais e seus servidores. A distinção em relação ao Direito Privado é a posição de verticalidade das relações públicas.
O sistema de direito administrativo europeu- continental teve origem na França e é focado, essencialmente, em reger as relações entre cidadãos e Administração, fixando prerrogativas e deveres à Administração.
O sistema de direito administrativo anglo americano  deixa para o âmbito do direito privado as relações entre Estado e cidadãos. A jurisdição é una, exercida exclusivamente pelo Poder Judiciário.
Os costumes, ou seja, a praxe administrativa e social, surgem a partir de regras criadas pela própria sociedade, que os consideram obrigatórias e que não estão escritas. São importantes quando influenciam na lei e jurisprudência e são considerados fonte do Direito Administrativo.
Consideram-se fontes de uma determinada disciplina aquelas regras ou comportamentos que provocam o surgimento de uma norma posta. Para o Direito Administrativo a enumeração das fontes que provocaram a sua definição representa um assunto que causa alguma divergência na doutrina, sem contar que inúmeros doutrinadores sequer cuidam desse tema. Sendo assim, faz-se mister apontar o entendimento da maioria, citando as seguintes fontes: a lei, a doutrina, a jurisprudência, os costumes e os princípios gerais do direito. 
Estado: pessoa jurídica territorial soberana, formado por três elementos -> povo, território e governo; O Estado é um ente personalizado (pessoa jurídica de direito público), apresentando-se tanto nas relações internacionais, no convívio de outros Estados soberanos, quanto internamente, como sujeito capaz de adquirir direitos e contrair obrigações na ordem jurídica 
Governo: atividade política e discricionária, representando uma conduta independente da administração; GOVERNO é um elemento político do Estado, detendo dois sentidos: - Sentido Subjetivo = Cúpula Diretiva do Estado (condução das atividades estatais);- Sentido Objetivo/Material = Atividade Diretiva do Estado (confunde-se com o complexo de funções básicas).
Administração: atividade eminentemente técnica, em que são implementadas as políticas públicas.
O poder do Estado é UNO, indivisível, e Emana do POVO a divisão entre executivo , judiciario e legislativo, é para divisão de funções. (E mesmo assim não é uma divisão absoluta, existem atividades típicas para cada um deles, e existem funções atípicas também.)
Sentido Subjetivo, formal ou orgânico (Estrutura)- Orgãos, Agentes e Entidades
Sentido Objetivo, Material ou Funcional (Atividades)- Serviços Públicos, policia administrativa, fomento, Intervenção.
Administração pública em sentido formal, subjetivo ou orgânico: Administração Pública em sentido formal, subjetivo ou orgânico significa o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que tenham a incumbência de executar as atividades administrativas (Carvalho Filho, 2014, p. 11). Esse conceito, portanto, leva em conta o sujeito, isto é, quem está exercendo a função administrativa, em qualquer dos Poderes. 
Administração pública em sentido material, objetivo ou funcional
Em sentido material, objetivo ou funcional, a administração pública abrange as atividades exercidas pelas pessoas jurídicas, órgãos e agentes incumbidos da função administrativa do Estado. O conceito, portanto, adota como referência o objeto, isto é, o que é realizado, não obrigatoriamente quem exerce.
- Polícia administrativa: abrange as atividades administrativas que implicam restrições ou condicionamentos aos direitos individuais impostos em prol do interesse de toda coletividade, como ordens, notificações, licenças, autorizações, fiscalização, sanções.
- Serviço público: toda atividade executada diretamente pela Administração Pública formal ou por particulares delegatários que tenham por fim satisfazer as necessidades coletivas, sob regime predominantemente público. Exemplos: serviço postal, serviços de telecomunicações, transporte ferroviário, rodoviárioe aéreo etc.
- Fomento: compreende a atividade administrativa de incentivo à iniciativa privada de utilidade ou interesse público, tais como o financiamento sob condições especiais, a concessão de benefícios ou incentivos fiscais etc.
- Intervenção: é entendida como sendo a regulamentação e fiscalização da atividade econômica de natureza privada (intervenção indireta), por exemplo, mediante a atuação de agências reguladoras, bem assim a atuação do Estado diretamente na ordem econômica, geralmente por meio das empresas estatais (intervenção direta). Compreende também as intervenções estatais na propriedade privada (tombamento, requisição, desapropriação, servidão, etc.).
 Colaborativismo: outra importante tendência do Direito Administrativo brasileiro é estimular os mecanismos de participação do usuário na administração pública, bem como fomentar as parcerias entre o Estado e a iniciativa privada. Como importantes exemplos de colaborativismo, temos os institutos da parceria público-privada, das entidades de cooperação e do contrato de gestão.
 
A constitucionalização do Direito Administrativo é entendida em dois sentidos: Redução da discricionariedade administrativa; e Ampliação do controle judicial.
Critério negativista: toda atividade do Estado que não seja a legislativa e a jurisdicional. Por esse critério, toda a atividade que não seja do Poder Legislativo ou do Judiciário é considerada como Direito Administrativo
 
DIREITO CONSTITUCIONAL
01-Direitos e Garantias Fundamentais
► A segurança pública é um dever do Estado e responsabilidade de todos.
► O Estado de Coisas Inconstitucional. 
• Verifica-se a existência de um quadro de violação generalizada e sistêmica de direitos fundamentais.
• Causado pela inércia ou incapacidade reiterada e persistente das autoridades públicas em modificar a conjuntura.
• De modo que APENAS transformações estruturais da atuação do Poder Público e a atuação de uma pluralidade de autoridades podem alterar a situação inconstitucional.
Os direitos e garantias fundamentais ******não podem ser considerados absolutos******. Pelo contrário, todos são passíveis de relativização, já que direitos fundamentais podem entrar em conflito entre si. É o caso, por exemplo, do direito à vida (art. 5º, caput), o qual é relativizado pela possibilidade de pena de morte em caso de guerra declarada (art. 5º, XLVII); ou o direito à liberdade de comunicação (art. 5º, IX) em face da inviolabilidade da vida privada (art. 5º, X), cenário bastante comum entre paparazzi.
►Liberdades negativas → Retiram o poder autoritário do estado, impõem o dever de NÃO fazer. [Direitos de 1a Geração]
►Liberdades positivas → Impõem ao estado o direito de AGIR para implantar a igualdade. [Direitos de 2a Geração]
X9 TEM VEZ AQUI → É GARANTIDO SIGILO DA FONTE 
INFORMATIVO Nº 907
“A plena proteção constitucional da exteriorização da opinião não significa a impossibilidade posterior de análise e de responsabilização por eventuais informações mentirosas, injuriosas, difamantes.”
► ANTES de constitucionalizados → Direitos Humanos.
► DEPOIS de constitucionalizados → Direitos Fundamentais.
► SUSPENSÃO dos direitos políticos enquanto durarem os efeitos da condenação criminal transitada em julgado.
Regimes dos tratados internacionais
►Tratados Internacionais de direitos humanos aprovados pelo rito das EC: Emenda constitucional → 2T 3/5 V TURNO E VOTOS.
→ Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados)
►Tratados Internacionais de direitos humanos NÃO aprovados pelo rito das EC: Status supralegal (acima das leis, mas abaixo da CF e nesse sentido o STF inovou a Pirâmide de Kelsin). 
►Tratados Internacionais: Força de lei ordinária.
JARI → Jari lembra RECURSO ADMINISTRATIVO. → Tem que esgotar a via administrativa nos seguintes casos:
Justiça desportiva.
Ato administrativo que contrarie Súmula Vinculante.
Requerimento prévio à Administração antes do ajuizamento do HD.
INSS → Requerimento prévio para pedidos previdenciários.
► Súmula Vinculante 21: É ilegítima a EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO para admissibilidade de recurso administrativo.
Súmula Vinculante no45 – A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.
RESERVA DO POSSÍVEL3
►SE O ESTADO NÃO TEM CONDIÇÕES FINANCEIRAS → ATENDER DIR. SOC. QUE TEMOS DIREITO (RESERVA DO POSSÍVEL).
• LIMITADOR → MÍNIMO EXISTENCIAL [O MÍNIMO É GARANTIDO].
►Uso de algemas é restringido [PRF] → Deve ser justificado SEMPRE POR ESCRITO, nunca oral – Se houver uso indevido das algemas gera responsabilidade civil do Estado, Nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere.
• Perigo
• Resistência
• Fuga
CATÁLOGO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
SO-CO-NA-PO-PA-I
►Art. 5º – Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
►Art. 6º ao 11º – Direitos Sociais
►Art. 12 – Direitos de Nacionalidade
►Art. 14 – Direitos Políticos
►Art. 17 –Direitos de Existência dos Partidos Políticos
► É garantida a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.
• Caso negado esse direito → Mandado de Segurança.
► Quando se trata de Direito à Informação → todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
• Direito à Informação é diferente de Obtenção de Certidão, não podemos confundir isso, apesar de ambos serem protegidos por MS.
►CF. 88. ART 5°. O princípio do Juiz natural estabelece que ninguém será sentenciado senão pela autoridade competente, representando a garantia de um órgão julgador técnico e isento, com competência estabelecida na própria Constituição e nas leis de organização judiciária de cada Estado.
02-Forças Armadas e Segurança Pública
►Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I – Polícia Federal; → Polícia Judiciária. É instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União, estruturado em carreira e possuidor de funções de polícia judiciária (art. 144, § 1º, I e IV, CF/88) e de polícia ostensiva (art. 144, § 1º, II e III, CF/88).
• Apura infrações penais contra a ordem política e social.
• Exerce as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.
• Exerce a função exclusiva de polícia judiciária da União.
• Possui competência (SEMPRE) para atuar em Autarquias DA UNIÃO e Empresas públicas.
II – Polícia Rodoviária Federal; → Polícia Ostensiva das rodovias FEDERAIS, rodovias estaduais não!
II – Polícia Ferroviária Federal; → Polícia Ostensiva.
IV – Polícias Civis; → Polícia Judiciária e Repressiva.
V – Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares; → Polícia Ostensiva.
VI – Polícias Penais FEDERAL, ESTADUAIS e DISTRITAL → MUNICIPAIS NÃO (Incluído pela EC 104/2019). → Polícia Ostensiva.
• SÃO DE ROL TAXATIVOS.
MANDAMENTO DA FUNÇÃO, NÃO ESQUECER!!!
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por DELEGADOS DE POLÍCIA DE CARREIRA, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de POLÍCIA JUDICIÁRIA e a apuração de infrações penais, EXCETO as militares. 
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais ESTADUAIS e DISTRITAL, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I – Compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e 
II – Compete, no âmbito dos Estados, do Distrito

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