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Princípios e Tecnologias da Indústria 4 0

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Princípios e Tecnologias da Indústria 4.0
			
				
					
						
							Descrição
							A descrição das principais características e das tecnologias que permitiram a revolução da Indústria 4.0. 
						
						
							PROPÓSITO
							Entender os princípios que diferenciam a atual revolução 
industrial, e como as características das tecnologias utilizadas podem 
ser usadas como recursos nesta indústria, primordial para sedimentar a 
formação do profissional para a nova Indústria 4.0.
						
						
					
				
			
			
				
					
						
							OBJETIVOS
						
					
					
						
								
									
										
											Módulo 1
										
										
											Discutir os princípios da Indústria 4.0 e suas características mais importantes
										
									
							
						
						
							
								
									
										Módulo 2
									
									
										Descrever tecnologias emergentes para a Indústria 4.0 na manipulação de dados e na visão de máquina
									
								
							
						
						
							
								
									
										Módulo 3
									
									
										Discutir as principais características e a 
aplicação dos métodos de inteligência artificial e simulação nos 
processos da Indústria 4.0
									
								
							
						
						
							
								
									
										Módulo 4
									
									
										Examinar as ferramentas para criação de 
ambientes de simulação, considerando os cuidados necessários para a 
segurança dos ambientes virtuais
									
								
							
						
					
				
			
			
				
					
						
							Introdução
							O termo “Indústria 4.0” se popularizou a partir de 2011, na 
Alemanha, durante uma feira de negócios, a Hannover Messe. Alguns 
pesquisadores e líderes da indústria cunharam o termo no artigo Industrie 4.0: Mit dem Internet der Dinge auf dem Weg zur 4. industriellen Revolution.
							O termo já havia sido mencionado na mesma feira em 2006, com o
 governo alemão apresentando a “Estratégia de alta tecnologia”, em que 
explicava como visava impulsionar a inovação, não apenas na questão de 
inovação tecnológica, mas também na “inovação social”. Isso conduziu as 
pesquisas e o desenvolvimento em uma relação clara com o advento da 
Quarta Revolução Industrial, impulsionada pela Internet das Coisas.
							Cada uma das três revoluções industriais anteriores carrega algumas características marcantes e vitais para o período. 
							A Primeira Revolução Industrial começou com o início da 
geração de energia com água, vapor e carvão. A Segunda deu início à 
produção de eletricidade em massa, e a Terceira introduziu a eletrônica e
 a tecnologia da informação. A Quarta Revolução Industrial está afetando
 as empresas profunda e exponencialmente.
							As novas tecnologias permitem a fusão do mundo físico e do 
mundo digital. Ao adotar essas novas ferramentas, as empresas também 
devem continuar a aproveitar os avanços da Terceira Revolução 
Industrial. Isso inclui computação inteligente, sistemas autônomos 
alimentados por grandes quantidades de dados (Big Data) e aprendizado de máquina (Machine Learning).
							A Indústria 4.0 tem foco adicional na segurança e no impacto sobre o trabalho, o emprego e a sustentabilidade.
						
					
				
			
		
			
			
				
			
			
				
					
						
							MÓDULO 1
							
						
						
							
						
						
							Discutir os princípios da Indústria 4.0 e suas características mais importantes
						
					
				
			
			
	
			
							
		
		
		
Foto: Shutterstock.com
		
	
 
	
		Um dos principais pilares da Quarta Revolução Industrial é a fusão 
de tecnologias para economizar tempo, possibilitar certas decisões e 
reduzir erros, permitindo que a manufatura digital cresça de forma 
rápida e ampla.
		Essas tecnologias têm características semelhantes, resumidas em 
pelo menos quatro princípios (interoperabilidade, modularidade, 
descentralização e sustentabilidade), servindo essencialmente como parte
 da visão da Indústria 4.0 e para tornar as diretrizes mais claras para 
empresas que desejam entender, identificar e implementar projetos com 
essa metodologia.
	
 
 
 
	
		Interoperabilidade
		A Indústria 4.0 tornou-se mais prevalente devido ao desenvolvimento da Internet das Coisas (IoT), com a variante Internet das Coisas Industrial (IIoT),
 além dos sistemas físicos cibernéticos e a manufatura inteligente. Isso
 permite que diversos dispositivos e tecnologias, como redes de sensores
 sem fio, sistemas em nuvem, sistemas embarcados e robôs autônomos, 
sejam interconectados. 
		A interconexão dessas aplicações permite a coleta em tempo real
 de dados de produção de dispositivos, do nível chão de fábrica ou do 
campo, para níveis superiores nas aplicações corporativas. 
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Você sabia
						
						Tempo real, no jargão, refere-se a fazer 
algo enquanto as pessoas estão assistindo ou esperando, ou seja, um 
intervalo considerado curto para a observação. 
						Não confundir com o termo da ciência da
 computação, em que tempo real é uma expressão que se refere a sistemas 
em que o tempo de execução de uma tarefa é determinístico e independente
 da carga do sistema.
					
				
			
		
	
	
		
			
				Embora o conceito da 
Indústria 4.0 tenha sido formulado e expandido desde 2011, não há uma 
definição acordada entre os especialistas da indústria. 
			
		
	
 
	
		No entanto, a integração foi identificada como um dos principais 
requisitos para concretizar a visão da Indústria 4.0. Para que o 
objetivo de integração seja alcançado, a interoperabilidade global é um 
requisito necessário. 
		A IEEE(Institute of Electrical and Eletronic Engineers) define interoperabilidade como:
	
 
 
	
	
		
			
				
				 “a capacidade de dois ou mais sistemas ou componentes trocarem informações e usarem as informações que foram trocadas”. 
				
			
		
	
 
	
		A função declarada de interoperabilidade na Indústria 4.0 precisa sintetizar componentes de software, processos de negócios e soluções de aplicativos por meio de um procedimento diversificado, heterogêneo e autônomo.
		Para que a Indústria 4.0 seja implementada, ela requer a agregação 
de dados de várias fontes heterogêneas de forma imediata. Isso apresenta
 um desafio em estabelecer uma infraestrutura de gerenciamento de 
informações eficiente e confiável.
 
		Para atingir esse nível de interoperabilidade, será necessário 
organizar padrões complexos e parcialmente concorrentes em uma 
infinidade de níveis de comunicação, como:
		
	
 
 
	
		
			
				
					
						
							Integração de dispositivo.
						
					
				
			
			
				
					
						
							Processamento de eventos.
						
					
				
			
			
				
					
						
							Análise de gerenciamento de dados.
						
					
				
			
			
				
					
						
							Operações em nuvem. 
						
					
				
			
		
	
 
	
		Embora os desafios de estabelecer interoperabilidade ainda estejam 
em andamento, houve progresso no estabelecimento de padrões uniformes 
globais, havendo várias organizações com a tarefa de desenvolver 
arquiteturas de referência para implementar esses padrões.
		Assim, a interoperabilidade envolve o acesso a dados de forma 
imediata, que conduzem a uma nova abordagem de como as empresas podem 
melhorar suas operações de produção. Ela permite que os parceiros de 
fabricação (incluindo clientes, fornecedores e outros departamentos) e 
suas máquinas compartilhem informações com precisão e rapidez, tornando 
as operações mais eficazes e confiáveis.
		
	
 
 
	
		
			
				O objetivo da Indústria 4.0 é alcançar eficiência com baixo custo, aproveitando a automação. 
			
		
	
 
	
		Nesse novo paradigma, a cadeia de suprimentos e os processos de 
manuseio de materiais também se integram em toda a empresa, criando um 
sistema de manufatura enxuta eficiente e
flexível, tudo auxiliado pela 
comunicação aberta habilitada pela IoT e interoperabilidade de dados.
	
 
 
							
		
		
		
Foto: Shutterstock.com
		
	
 
	
		Um obstáculo óbvio para a interoperabilidade é o desafio de 
conectar diferentes sistemas de processos de negócios ou, para empresas 
menores, a falta de qualquer sistema. Mas, apesar dos obstáculos, a 
interoperabilidade entre dispositivos e ativos está sendo usada por cada
 vez mais fábricas.
		Vendo os benefícios, muitos estão modernizando suas fábricas e 
instalações para terem métodos padronizados de comunicação, dados, 
análise e segurança. O impulso para a verdadeira conectividade se tornou
 até mesmo um denominador comum para equipamentos industriais baseados 
em nuvem, com recursos de aprendizado de máquina em dispositivos 
conectados agora sendo uma realidade.
		O uso final dessas informações como ferramenta de gerenciamento 
pode se estender além da eficiência operacional no chão de fábrica, com 
benefícios em outras áreas, como gerenciamento de estoque e otimização 
da cadeia de suprimentos.
		As empresas de manufatura que estabelecerem a infraestrutura para 
permitir a interoperabilidade de dados são capazes de atender melhor 
seus clientes e otimizar suas operações, com o benefício adicional de 
uma visibilidade mais ampla em todo o seu negócio.
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Resumindo
						
						A interoperabilidade não se trata 
apenas de conectar máquinas. É um método de apoiar uma tomada de decisão
 que melhora a maneira como os fabricantes operam. A tecnologia servirá 
apenas para tornar o estabelecimento da interoperabilidade para os 
fabricantes mais fácil e seus benefícios maiores.
					
				
			
		
	
 
	
		Modularidade
		A modularidade pode fornecer agilidade. Se um sistema pode ser 
organizado em submódulos, eles podem ser ampliados ou reduzidos conforme
 mudam os requisitos de produção, tanto do ponto de vista funcional 
quanto de capacidade de produção. 
	
 
 
	
		
			
				
					
						
							Peças únicas e personalizadas podem ser fabricadas de maneira eficiente e lucrativa. 
						
					
				
			
			
				
					
						
							
							
						
					
				
			
			
				
					
						
							Peças díspares podem ser produzidas na mesma linha, ao mesmo 
tempo, usando apenas a funcionalidade necessária para determinado item. 
						
					
				
			
		
		
	
 
	
		Essa ideia é frequentemente referida como o princípio dos blocos de Lego, em que se é capaz de construir com a versatilidade e a simplicidade de conexões padronizadas.
 
		Assim, a modularidade permite que qualquer atividade da linha de 
produção mude imediatamente. Com a conexão e desconexão de diferentes 
módulos, as empresas podem fabricar produtos exclusivos em sequência, 
sem reconfigurar toda a linha de montagem.
		A indústria automobilística, por exemplo, divide as linhas de 
veículos em módulos que facilitam a montagem dos produtos. Embora a 
divisão seja um tanto específica, a linha de fabricação pode lidar com 
várias cores, configurações e solicitações específicas do cliente 
simultaneamente.
		O princípio da modularização na Indústria 4.0 é uma das tendências 
que definem o projeto de máquinas e sistemas modernos. Ao contrário de 
suas contrapartes monolíticas, as máquinas modulares são construídas a 
partir de componentes ou subsistemas padronizados que podem ser 
combinados de diferentes maneiras para executar uma variedade de funções
 desejadas.
		Isso pode economizar muito tempo de planejamento, projeto e 
comissionamento dessas máquinas, bem como permitir que sejam feitas 
reconfigurações rápidas para atender às necessidades de produção em 
constante mudança.
		
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Você sabia
						
						A modularização tem sido uma 
característica do projeto de máquinas há pelo menos duas décadas, mas, 
com os desenvolvimentos mais recentes na Indústria 4.0, surgiram novos 
desafios de integração e comunicação, não apenas entre módulos, mas 
entre plataformas corporativas. 
					
				
			
		
	
 
	
		A modularização permitiu que os OEMs 
 de máquinas gerenciassem a complexidade na estrutura mecânica de seus 
equipamentos, enquanto as técnicas mecatrônicas modernas permitem que os
 componentes mecânicos, eletrônicos e de software da máquina sejam projetados de maneira coordenada.
	
 
 
	
	
		
			
				OEMs
				Original Equipment Manufacturer ou Fabricante Original 
de Equipamento é o termo usado para definir fabricantes que desenvolvem e
 montam peças e produtos para outras empresas. 
			
		
	
	
	
		
			
				
					
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									A abordagem da modularização é altamente eficiente. Módulos 
funcionais e componentes podem ser transferidos de uma variante de 
máquina para outra, reduzindo os custos de desenvolvimento e permitindo 
que novos produtos sejam entregues ao mercado mais rapidamente. 
								
							
						
						
							
								
								
									Além disso, a modularização reduz a incidência de falhas e 
problemas de qualidade, uma vez que grande parte da funcionalidade da 
nova máquina, que reside em seus módulos, já foi comprovada em outros 
projetos.
								
							
						
						
							
								
								
									A modularização também traz seus desafios. Os projetistas 
podem ter a liberdade de escolher diferentes kits de módulo, mas cada 
módulo padrão possui funcionalidade fixa, tornando a abordagem um pouco 
menos flexível do que se poderia desejar. 
								
							
						
					
					
					
					
					
				
			
		
	
 
	
		Também existe o risco de excesso de recursos em uma máquina 
específica se os módulos fornecerem mais funcionalidade do que o 
necessário, o que acarreta penalidades de custo para o OEM.
		Para evitar essa armadilha específica, uma abordagem mais 
escalonável é necessária; por exemplo, disponibilizando famílias de 
módulos que cumprem a mesma função, mas em diferentes tamanhos ou níveis
 de capacidade. Otimizar essas soluções é complicado; no entanto, muitas
 opções significam custo excessivo e complexidade de gerenciamento e 
poucas opções significam que a solução certa nem sempre está disponível.
 
		
		Máquinas construídas a partir de kits de módulos idênticos ou 
semelhantes significam que os OEMs têm dificuldade em diferenciar seus 
produtos dos de seus concorrentes, pois eles costumam ter a mesma 
aparência e funcionalidade.
		
		E, então, vem a Indústria 4.0, trazendo mais desafios para o 
projeto do módulo. Para que máquinas de diferentes fabricantes trabalhem
 juntas perfeitamente, as interfaces devem ser programadas uniformemente
 e em conformidade com os padrões, mas os módulos precisam reter 
flexibilidade suficiente no nível do software para atender aos requisitos de máquinas, aplicativos e usuários específicos.
		
	
 
 
	
		
			
				
					
						
							Os fabricantes de tecnologia de automação podem fazer muito 
para ajudar seus clientes OEM no cumprimento das metas de modularização.
 
						
					
				
			
			
				
					
						
							
							
						
					
				
			
			
				
					
						
							Esse suporte começa no nível do hardware, com a disponibilidade de linhas de produtos completas e escalonáveis com foco em componentes padrão. 
						
					
				
			
		
		
	
 
	
		A adoção de tecnologias de comunicação padrão, considerada o 
sistema nervoso da Indústria 4.0, auxilia na integração de componentes 
dentro das máquinas e entre as máquinas. Isso significa o uso de padrões
 como Ethernet ou barramentos com protocolos determinísticos. 
	
 
 
	
		
			
				As ofertas de software certos também são cada vez mais críticas. 
				O sistema como um todo, hardware e software,
deve permitir a criação de módulos personalizados para lidar com tarefas específicas do usuário.
			
			
				
					
						
							
Foto: Shutterstock.com
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		Outro desafio importante na modularização está em eliminar as modificações de software demoradas e caras, necessárias para criar diferentes projetos de máquinas. Estruturas de software padronizadas permitem que esse desafio seja superado. 
		Um novo programa, baseado nos componentes mecatrônicos individuais das novas máquinas, pode ser gerado usando módulos de software
 de máquina comprovados, que podem ser reunidos rapidamente. O programa 
resultante segue um padrão que todos os engenheiros da empresa entendem.
 Isso, por sua vez, permite uma responsabilidade compartilhada em vez de
 individual em relação ao código de máquina.
		A combinação de maior integração hardware/software e maior
 flexibilidade está abrindo caminho para uma nova era de modularização. 
Os módulos funcionais simples do passado estão evoluindo para módulos de
 máquina sofisticados que podem lidar com tarefas mais complexas.
		Integrar esses módulos em uma solução completa está se tornando 
mais rápido, fácil e barato; e isso permitirá que os OEMs concentrem 
mais tempo, esforço e experiência na criação de recursos que não apenas 
os diferenciem de seus concorrentes, mas também agreguem valor para seus
 clientes.
		O desafio de projetar um sistema de módulos de automação que 
mantenham seu valor é entender os requisitos potenciais do futuro. Uma 
certa sincronicidade, então, é necessária para alinhar o desenvolvimento
 do produto com a automação e a operação de manufatura.
	
 
 
 
	
		Descentralização
	
 
 
	
		
			
				Um dos principais objetivos da Indústria 4.0 é trazer autonomia de decisões para máquinas e sistemas ciberfísicos. 
			
		
	
 
	
		Esses sistemas integram sensoriamento, computação, controle e rede 
em objetos físicos e infraestrutura, conectando-os à internet e entre 
si. Isso implica em descentralização.
	
 
 
	
		
			
				A autonomia traz a agilidade e flexibilidade necessárias para 
poder lidar com as incertezas e responder às demandas de personalização.
 Com a descentralização, o conceito de fábrica inteligente e o seu lugar
 em um ecossistema interconectado, a análise de dados necessária e as 
diversas logísticas podem ser aprimoradas, atendendo à necessidade de 
velocidade. 
			
			
				
					
						
							
Foto: Shutterstock.com
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		A IoT, os dados na nuvem e a computação baseada em aprendizagem de 
máquina movem as aplicações mais recentes, incluindo automação predial, blockchain e outras. 
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
								Saiba mais
						Blockchain é uma tecnologia de 
contabilidade distribuída, um registro digital de transações, que 
permite que os dados sejam armazenados globalmente em milhares de 
servidores e que qualquer pessoa na rede veja as entradas de todos os 
outros em tempo quase real. Isso torna difícil para um usuário obter o 
controle da rede. 
						O nome vem de sua estrutura, na qual registros individuais, chamados de blocos (block), são vinculados em uma única lista, chamada de cadeia (chains). Blockchains são usados para registrar transações feitas com criptomoedas, como Bitcoin, além de muitas outras aplicações.
					
				
			
		
	
 
	
		Decisões descentralizadas e autônomas não são apenas essenciais nas
 tecnologias e sistemas ciberfísicos da Indústria 4.0, mas também nos 
aspectos humanos, pois nem todas as decisões podem ser totalmente 
automatizadas.
		O planejamento, a interpretação e as decisões humanas ainda são 
essenciais e, em muitos casos, há uma combinação de capacidades 
semiautônomas em colaboração com pessoas (por exemplo, robôs 
colaborativos). 
		O fim da discussão sobre descentralização e autonomia está longe de terminar do ponto de vista humano e decisório. 
		Na Indústria 4.0, o padrão tem sido apenas deixar as decisões irem 
para “níveis mais altos”. No entanto, na prática, isso nem sempre é 
possível.
	
 
 
	
		
			
				A capacidade de atuar em tempo real é mais um benefício da descentralização. 
			
		
	
 
	
		Se obtivermos mais autonomia na máquina e no nível do sistema 
ciberfísico, temos como aumentar a eficiência e atender às demandas de 
uma economia cada vez mais rápido.
 
		A análise avançada, a IoT e os sistemas de informação e produção em
 um ambiente de manufatura inteligente, em seu contexto mais amplo de 
colaboração, já tratam do desenvolvimento de recursos em tempo real.
 
		Assim, no nível dos dados, para transformá-los em inteligência 
acionável e ações, é natural que haja uma necessidade de atuação em 
tempo real. Flexibilidade, manutenção preditiva, capacidade de reposição
 rápida de ativos em caso de falhas e a IoT são importantes nessa 
perspectiva.
		
	
 
 
	
		
			
				Sustentabilidade
				A dimensão humana e social está presente nos princípios da 
Indústria 4.0 desde 2006. Se olharmos as possibilidades e benefícios, 
esses aspectos humano, social e até ambiental são fundamentais nos 
objetivos da Indústria 4.0. 
				Melhorar as condições de trabalho com base em temperatura, 
umidade e outros dados da planta, com detecção rápida e proteção 
aprimorada em caso de incidentes, são algumas das vertentes da 
sustentabilidade na Indústria 4.0. 
			
			
				
					
						
							
Foto: Shutterstock.com
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		Acrescenta-se ainda a detecção da presença de gases, radiação e 
assim por diante, com melhores possibilidades de comunicação e 
colaboração e com foco em ergonomia, ar limpo e iniciativas de fábrica 
limpa.
		O desenvolvimento de produtos manufaturados por meio de processos 
com visão abrangente do impacto ambiental (conservação de energia e 
outros recursos naturais) e o auxílio à segurança de colaboradores e 
consumidores são denominados de Fabricação Sustentável.
		O que a Fabricação Sustentável engloba?
		
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						Resposta
						
						As metodologias de manufatura enxuta e verde e adiciona outras dimensões, dependendo de sua finalidade e aplicação. 
					
				
			
		
	
	
		
			
				As dimensões amplamente aceitas entre os participantes industriais são:
			
			
				
					
						
							
Foto: EnsineMe
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		A fabricação sustentável se concentra em todo o ciclo de vida do 
produto, desde seu processo de fabricação até o final da vida útil, após
 o qual a remanufatura e a reciclagem entram em ação.
	
 
 
	
		
			
				O principal objetivo da 
sustentabilidade é projetar e desenvolver processos de fabricação e 
produtos, respectivamente, em que o impacto no meio ambiente seja zero e
 a capacidade de reciclagem do produto seja de 100%. 
			
		
	
 
	
		Enquanto os avanços tecnológicos permitem o desenvolvimento de 
processos e produtos, para concretizar o desenvolvimento sustentável, as
 tecnologias digitais precisam ser convergentes com a sustentabilidade. 
Portanto, os fabricantes estão atualmente se concentrando em tal 
convergência para obter um dos maiores benefícios da Indústria 4.0: a 
manufatura sustentável.
		Atualmente, os especialistas e pesquisadores da indústria estão 
utilizando tecnologias da Indústria 4.0 para enfrentar os desafios e as 
questões relacionadas aos três pilares da manufatura sustentável. 
		
	
 
 
	
		
			
				Desafios ambientais como 
mudanças climáticas e esgotamento de recursos serão tratados com 
tecnologias da Indústria 4.0, trazendo uma nova perspectiva para ela.
			
		
	
	
	 
		
			No entanto, para que isso seja realizado, deve haver coerência e 
convergência completa das tecnologias. Os mais importantes capacitadores
 tecnológicos da Quarta Revolução Industrial, os quais
deverão 
desempenhar um papel significativo na obtenção da fabricação sustentável
 no futuro, são a IoT, os robôs autônomos, os sistemas de simulação e 
integração, a computação em nuvem e a virtualização.
			
		
	 
	
	
 
	
		
		
			
				
					
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									A transformação de uma unidade fabril em 
fábrica inteligente requer integração horizontal e vertical, em que 
todas as áreas de produção, distribuidores e clientes estão integrados. 
								
							
						
						
							
								
								
									A integração perfeita, proporcionada por 
tecnologias da Indústria 4.0 e plataformas de tecnologia de informação e
 comunicação, aumenta a transparência dos processos de produção e 
atividades da cadeia de abastecimento, ajudando assim a otimizar toda a 
energia e recursos. 
								
							
						
						
							
								
								
									Essas operações conectadas produzem grandes 
quantidades de dados com relação a todos os aspectos da fabricação. 
Quando todos esses dados são transformados em informações úteis, eles 
desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de estratégias a 
partir de perspectivas ambientais, sociais e econômicas.
								
							
						
					
					
					
					
					
				
			
		
	
 
	
		Com relação à dimensão ambiental da manufatura sustentável, a 
Indústria 4.0 ajuda a reduzir a geração de resíduos por meio de seu 
processo de manufatura simplificado e iniciativas eficazes de reciclagem
 e remanufatura. Por exemplo, a transparência em qualquer operação ou 
processo de fabricação aumenta significativamente ao incorporar 
diferentes tipos de sensores.
		Esses sensores também fornecem informações valiosas do produto, 
incluindo comportamento, uso, modelos de falha, indicadores de 
desempenho, emissões, desempenho sob estresse etc., ao longo de seu 
ciclo de vida.
 
		
	
 
 
	
		
			
				Essas informações são utilizadas no desenvolvimento de melhores 
produtos e processos por meio de diversos sistemas de simulação para 
mitigar os efeitos negativos no meio ambiente sem prejudicar sua 
competitividade. 
				Esses sistemas integrados também auxiliam no monitoramento e 
gerenciamento de perdas incorridas no ciclo de vida do produto, tanto em
 sua fabricação quanto em sua utilização. Assim, com total 
transparência, os fabricantes podem projetar novos produtos que sejam 
competitivos e ecologicamente corretos, alcançando a sustentabilidade.
				
			
			
				
					
						
							
Foto: Shutterstock.com
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		Do ponto de vista econômico, a Indústria 4.0, facilitada por IoT, 
inteligência artificial, aprendizado de máquina, visão de máquina e 
análise de dados, permite o desenvolvimento de equipamentos a custos 
muito mais baixos por meio do uso eficiente de energia e recursos. Os 
fabricantes estão continuamente explorando maneiras de reduzir seus 
custos operacionais envolvidos nas atividades de manufatura.
		Porém, desafios como a geração de resíduos (decorrentes tanto das 
atividades de manufatura quanto da manutenção), diminuição da 
produtividade e aumento do consumo de energia sempre atrapalham as 
estratégias desenvolvidas pelos fabricantes para redução de custos. 
		Com a implementação adequada das tecnologias da Indústria 4.0, os 
fabricantes serão capazes de visualizar os processos otimizados e não 
otimizados em sua cadeia de valor. Essas soluções permitirão aos 
fabricantes dimensionar suas instalações, força de trabalho, recursos e 
fornecer uma visão das lacunas do processo que podem ser otimizadas, 
reduzindo os custos operacionais envolvidos na fabricação e aumentando 
sua produtividade.
 
		
	
 
 
	
		
			
				Além disso, estratégias como a utilização de tecnologias novas e 
mais limpas para a fabricação e o uso de impressão 3D também ajudarão os
 fabricantes a reduzir a geração de resíduos.
				No que diz respeito à dimensão social da manufatura sustentável, a
 Indústria 4.0 contribui para o desenvolvimento de produtos melhores, o 
que, por sua vez, beneficia a sociedade como um todo. Além disso, vários
 empregos melhores serão criados, nos quais o conjunto geral de 
habilidades da mão de obra estará em uma escala melhor. 
				
			
			
				
					
						
							
Foto: Shutterstock.com
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		Como ofertas promocionais, espera-se que vários fabricantes 
forneçam incentivos aos consumidores que desejem devolver seus produtos 
em fim de vida para ajudar nas atividades de reciclagem e remanufatura. 
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Resumindo
						
						Os princípios mais conhecidos da 
Indústria 4.0 (a interoperabilidade, a modularidade, a descentralização e
 a sustentabilidade) são interligados, funcionando em conjunto com as 
tecnologias disponibilizadas para elevar os processos e sistemas fabris a
 um novo perfil de operação. Esse perfil possibilita, quando bem 
empregado, benefícios para todos os envolvidos, na economia, no ambiente
 e na sociedade. 
					
				
			
		
	
	
		
			
				
					
						
							
								
							
						
					
				
				
					PRINCÍPIOS DA INDÚSTRIA 4.0
					Neste vídeo, o especialista Marcos
 Santana Farias apresenta o conceito da Indústria 4.0 e os princípios 
que norteiam essa nova Revolução Industrial.
				
				
					
						
					
				
			
		
		
		
			
				
					
				
				
					
				
				
					
					
				
			
		
	
			
			
				
					
						
							Verificando o aprendizado
						
						
							
							
								
									
										
										
										
									
								
							
							
								ATENÇÃO!
								
								
									Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a uma das seguintes questões:
								
							
						
						
						
							
								1.	O que há de comum na implementação dos princípios de interoperabilidade e modularidade na Indústria 4.0?
Baixo custo.
Necessidade de padronização.
Alta dificuldade.
Tempo prolongado.
Necessidade de regulação.
Tentar novamenteResponder
Comentário
2.	Qual dos itens é um benefício da descentralização na Indústria 4.0? 
A capacidade de respostas rápidas.
A diminuição de custos.
O aumento da confiabilidade.
A capacidade de comunicação entre sistemas.
O aumento na produção.
Tentar novamenteResponder
Comentário
Gabarito1.	O que há de comum na implementação dos princípios de interoperabilidade e modularidade na Indústria 4.0?
						
							A alternativa "B " está correta.
							
							A necessidade de padronização é algo em comum para a 
implementação da interoperabilidade e da modularidade. A 
interoperabilidade precisa padronizar os sistemas para a comunicação e 
troca de informações. A modularidade precisa padronizar as funções e as 
conexões dos diferentes módulos.
						
					
2.	Qual dos itens é um benefício da descentralização na Indústria 4.0? 
						
							A alternativa "A " está correta.
							
							A descentralização permite respostas mais rápidas para atender
 às demandas de uma produção e aumentar a eficiência com a atuação em 
tempo real.
						
					
							
						
						
						
							
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							MÓDULO 2
							
						
						
							
						
						
							Descrever tecnologias emergentes para a Indústria 4.0 na manipulação de dados e na visão de máquina
						
					
				
			
			
			
	
		
			
				Quando falamos em tecnologias atuais que podem revolucionar os 
negócios, o consumo, o entretenimento e até o nosso dia a dia nas 
grandes cidades, palavras como Big Data, Internet das Coisas (IoT), Internet das Coisas Industrial (IIoT), Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA) frequentemente são mencionadas. 
				
			
			
		
	
							
		
		
		
		
	
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						Comentário
						Com muita frequência também, alguns desses 
termos são usados alternadamente e isso resulta, rotineiramente, em 
confusão, mesmo para quem atua profissionalmente na indústria, por 
exemplo. 
						Assim, conceitos como Big Data e IoT, dentro da Indústria 4.0, assim como RV e RA, devem ser abordados em suas semelhanças e diferenças.
					
				
			
		
	
 
	
		Big Data
		Com as tecnologias digitais de ponta sendo aproveitadas para otimizar e automatizar a produção, podemos dizer que o objetivo final da Indústria 4.0 é que sensores, sempre conectados e embutidos em máquinas, além de componentes e trabalhos em andamento, transmitam dados em tempo real para sistemas de TI em rede.
		Esses, por sua vez, devem aplicar algoritmos de aprendizado de 
máquina e inteligência artificial para analisar e obter uma compreensão 
útil para o negócio deste grande volume de dados, o Big Data, ajustando processos automaticamente conforme o necessário.
	
 
 
	
		
			
				
					
						
							
								
									A revolução da Indústria 4.0 não é o Big Data em si. Os fabricantes têm gerado muitos dados da produção em tempo real há algum tempo.
								
							
						
					
				
					
						
							
								
									No entanto, não é incomum que esses 
dados não tenham avaliação e sejam descartados devido à falta de 
plataformas que possam realmente aproveitar essas diversas fontes de 
dados. 
								
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		Nenhum trabalho é feito para extrair percepções abrangentes, para 
melhorar a qualidade, a produtividade e assim por diante. Em outras 
palavras, o principal problema não é gerar e coletar dados, mas ser capaz de extrair valor deles com eficácia.
		Temos então que, em grande medida, a Indústria 4.0 vem sendo 
habilitada pela coleta de grandes quantidades de dados, muito em função 
da IoT, com o desenvolvimento de aplicações avançadas de Big Data. 
		Assim, com uma orientação futurística, a Indústria 4.0 está fazendo
 a transição da manufatura para um modo de operação semi ou totalmente 
autônomo, em que a equipe de produção será cada vez mais liberada de sua
 responsabilidade de realizar tarefas inseguras e repetitivas.
 
		A interligação entre os sistemas e computadores e a capacidade de 
análise de grandes quantidades de dados tornam possível a existência de 
máquinas inteligentes que possam tomar decisões sem qualquer 
envolvimento humano.
		No entanto, os fabricantes buscam alcançar a verdadeira 
inteligência de negócios por meio da coleta, análise e compartilhamento 
de dados em todos os principais domínios funcionais de uma fábrica.
		Nessa arquitetura, os sistemas de produção não são apenas mais 
eficientes, mas também podem responder em tempo hábil às necessidades de
 negócios em constante mudança, incluindo sinais provenientes de 
parceiros e clientes.
		Big Data na fábrica 4.0
		A quantidade de informações produzidas pela IoT e pelos sistemas de
 manufatura atuais deve ser traduzida em ideias viáveis. É por isso que o
 Big Data classifica as informações coletadas e tira conclusões
 relevantes que ajudam a melhorar as operações das fábricas. Isso se 
traduz em vantagens como:
	
 
 
	
		
			
				
					
					Clique nas barras para ver as informações.
					Objeto com interação.
				
			
			
				
					
						Melhora dos processos
						
							Graças aos sensores e dispositivos portáteis, as empresas 
podem melhorar a eficiência operacional detectando erros humanos, 
realizando controles de qualidade e mostrando rotas ideais de produção 
ou montagem. 
						
					
					
						Eliminação de gargalos
						
							Big Data identifica variáveis que podem afetar o 
desempenho, orientando os fabricantes na identificação do problema. Um 
exemplo é a indústria automotiva, que está adotando a Indústria 4.0 para
 atender de maneira econômica às expectativas dos consumidores por 
carros mais baratos e conectados digitalmente. 
							
								
									
										
											
Foto: Shutterstock.com
											
										
									
								
							
							Entre os muitos casos de uso do Big Data que serão 
gerados por carros conectados está a troca de dados com o fabricante. 
Além de melhorar o serviço pós-venda para o proprietário do carro, as 
informações agregadas sobre o desempenho do carro podem ser usadas para 
melhorar os processos de qualidade e projetos futuros. 
						
					
					
						Demanda preditiva
						
							Previsões mais precisas e significativas graças à visualização da atividade por meio de análises internas (preferências do cliente) e externas
 (tendências e eventos externos), além de dados históricos. Isso permite
 à empresa modificar e otimizar sua variedade de produtos. 
						
					
					
						Manutenção preditiva
						
							Os sensores alimentados por dados identificam possíveis falhas
 na operação da máquina antes que ela se danifique, identificando 
quebras nos padrões. O sistema envia um alerta ao equipamento para que 
ele se desligue a tempo de evitar mais danos. 
							Também os supervisores da máquina serão capazes 
de avaliar o desempenho do processo ou da máquina em tempo real e, em 
muitos casos, evitar paralisações não planejadas.
						
					
				
			
		
	
 
	
Big Data nos negócios da Indústria 4.0
Com a rápida disseminação da IoT, o volume e a velocidade de captura 
dos dados tenderão a crescer também no setor de manufatura industrial. 
Assim como outros setores vêm adotando tecnologias de ponta para extrair
 valor do Big Data, a Indústria 4.0 está abrindo caminho para análises de Big Data generalizadas. 
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						Comentário
						Os fabricantes, atualmente, precisam de
 soluções de fornecedores que façam parte da revolução da Indústria 4.0 e
 que possam trazer valor mensurável para seus clientes em vários 
setores. Eles precisam de soluções que coletem, processem e produzam 
dados de muitas fontes diversas e mesclem esses dados para fornecer 
análises em perspectiva de tempo real, com aprendizado de máquina 
adaptável. 
					
				
			
		
	
 
	
		O mais importante é que os fabricantes precisam dessas soluções 
para se integrarem perfeitamente aos sistemas empresariais existentes e 
para alinhar os processos de produção e qualidade com seus objetivos de 
negócios principais.
		A análise de Big Data fornece informações valiosas sobre 
elementos-chave, como mercados ou direções de negócios, identificando 
quais irão potencialmente gerar os maiores lucros. 
		
	
 
 
	
		
			
				A análise de Big Data é fundamental para a tomada de decisões estratégicas, como planos de expansão e desenvolvimento ou análises financeiras. 
			
		
	
 
	
		Se anos atrás as indústrias viviam exclusivamente em áreas 
geográficas limitadas e tinham uma demanda constante e altamente 
localizada, agora elas têm que viver e coexistir com muitas outras 
empresas em um contexto em que não existem barreiras físicas. Nesse novo
 contexto, informação é poder,
mas somente se for usada corretamente.
 
		As possibilidades de interconexão, facilitadas pela IoT e IIoT, vêm
 criando redes de informações muito grandes e complexas. Sem o Big Data,
 as tecnologias da Indústria 4.0 não são capazes de decifrar e extrair 
valor de todas essas informações para aprender, gerar padrões de análise
 preditiva e operar de forma autônoma e precisa.
 
		
	
 
 
	
		
			
				Portanto, sem Big Data, não existiria a Indústria 4.0.  
			
		
	
 
	
		Realidade Aumentada e Virtual
		A manufatura tende a mudar para um modelo com mais customização, 
passando a se basear menos em efeitos de escala e volume, para uma 
produção flexível e localizada perto dos clientes. Uma tendência em se 
fabricar por pedido, sem criar muitos estoques, adaptando-se às 
necessidades. 
		Nesse contexto, caracterizado pela demanda volátil, mudanças de 
requisitos e variantes de produtos, as tecnologias inovadoras podem 
apoiar a criação de processos de informação dirigidos aos trabalhadores.
 A força de trabalho está integrada nos sistemas de manufatura e também 
deve ser flexível e adaptável. 
		Com isso em mente, as realidades aumentada e virtual (RA e RV) 
podem ser adotadas para o treinamento da força de trabalho, com o 
resultado de uma melhor interação entre humanos e máquinas. Isso 
significa que essas tecnologias podem acelerar a reconfiguração das 
linhas de produção, apoiar os operadores de chão de fábrica, implementar
 treinamento virtual para montagem de peças e gerenciar a eficiência da 
fábrica.
	
 
 
	
		
			
				
					
						
							
								
									A realidade virtual tem a capacidade de criar e
 integrar, redesenhar, retestar e refinar qualquer tipo de ambiente em 
uma estrutura baseada em computador virtual. 
									Por outro lado, tem que lidar com muitos 
problemas e desafios específicos a fim de atender aos requisitos rígidos
 e aos altos padrões de ser a parte de visualização da Indústria 4.0.
								
							
						
					
				
				
			
		
	
 
	
		A RV pode fornecer novas soluções e oportunidades mais eficientes 
para um novo ambiente de treinamento em manufatura, por exemplo. A 
maioria dos dados e informações operacionais, de relatórios e 
monitoramento transmitidos na Indústria 4.0 por meio de cadeias de 
comunicação integradas pode ser visualizada no ambiente de realidade 
virtual. 
		O sistema de fabricação baseado em RV pode ser usado para: 
		
	
 
 
	
		
			
				
					
					
						
							
								
							
						
						
							
								
									Analisar os produtos nas fases iniciais de projeto.
								
							
						
					
					
					
						
							
						
						
							
						
						
							
						
					
					
					
						
							
								
									
										
											Estudar a interação dos clientes com os produtos finais.
										
									
								
							
						
						
							
								
							
						
					
					
						
							
						
						
							
						
						
							
						
					
					
					
						
							
								
							
						
						
							
								
									
										
											Projetar e melhorar os processos de fabricação.
										
									
								
							
						
					
					
						
							
						
						
							
						
						
							
						
					
					
					
						
							
								
									
										
											Monitorar e supervisionar remotamente os processos e muitas outras aplicações. 
										
									
								
							
						
						
							
								
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		A tecnologia de realidade aumentada, por sua vez, é desenvolvida 
com base na tecnologia de realidade virtual, gerando objetos virtuais 
que não existem no ambiente real, utilizando computação gráfica e 
tecnologias de visualização para "posicionar" com precisão esses objetos
 no ambiente real por meio de tecnologia de sensores. 
		Com a ajuda do dispositivo de exibição, a tecnologia de RA integra 
objetos virtuais em ambiente real para apresentar aos usuários um novo 
ambiente com efeitos sensoriais realistas. 
		
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Exemplo
						
						A introdução da tecnologia RA no campo 
relacionado à manutenção pode melhorar a percepção do pessoal técnico 
das informações sobre o ambiente do mundo real, aumentando assim a 
capacidade de manutenção e reduzindo os custos e o tempo para finalizar a
 tarefa. 
					
				
			
		
	
 
	
		Caraterísticas da RA e RV na manutenção
		O sistema de manutenção com RA sobrepõe várias informações de 
manutenção do assistente virtual geradas por computador, como gráficos, 
imagens, vídeos e textos em tempo real, à vista do pessoal de 
manutenção, por meio da tecnologia RA. 
		A integração do cenário de manutenção real com informações virtuais
 aprimora as cenas observadas pelo pessoal de manutenção e gera uma 
plataforma rica de cognição de informações para ajudar o pessoal a 
concluir seu trabalho de reparo passo a passo. 
		A manutenção baseada em RA não apenas evita o trabalho tedioso de 
construir ambientes reais complexos, mas também possui características 
autênticas e interativas, como:
	
 
 
	
		
			
				
					
					Clique na barra para ver as informações.
					Objeto com interação.
				
			
			
				
					Autenticidade
					
						Com RA, o pessoal de manutenção utiliza dispositivos de rastreamento, como displays
 montados nos olhos; durante a manutenção, cenas reais de imagens são 
enviadas para o servidor, e manuais técnicos e de manutenção detalhados 
são exibidos em gráficos 3D por meio de computação. 
						As informações virtuais são mapeadas em tempo real
 para os cenários do mundo real a fim de obter aumento ou expansão de 
cena no sistema de visão do pessoal de manutenção. Isso busca também 
fortalecer a percepção e experiência dos usuários, aumentando a 
quantidade de informações e o nível de compreensão da percepção humana 
nos cenários reais.
					
				
			
			
				
					Interatividade
					
						O sistema de orientação de manutenção com RA e RV permite a 
interação natural entre o pessoal de manutenção e as cenas combinadas 
com virtualidade e realidade. A plataforma fornece feedbacks 
naturais e humanos aos vários comportamentos do pessoal de manutenção de
 acordo com os dados relevantes dos participantes, como gestos, voz e 
movimentos dos olhos. 
						Ele também fornece informações valiosas ao pessoal
 de manutenção por meio de interação em tempo real. Quando a localização
 do usuário no mundo real muda, as informações virtuais também mudam de 
acordo.
					
				
			
		
	
 
	
		RA e RV em outras aplicações na Indústria 4.0
		A maioria dos gastos em RA e RV na Indústria 4.0 ainda se concentra na manutenção.
		Nesse estágio, a realidade virtual e a aumentada certamente não são
 convencionais e você provavelmente as encontrará no projeto de 
produtos, em programas de treinamento virtual e na simulação de cenários
 e testes importantes relacionados a ativos-chave em fábricas.
		Assim, o projeto de produto, treinamento virtual e simulações com 
foco em ativos, cenários e aspectos de segurança importantes são as 
principais aplicações de RV e RA na Indústria 4.0, depois da manutenção.
 No entanto, de todos os casos de uso na indústria, é o varejo que 
assume a liderança do ponto de vista de gastos com o caso de uso de 
demonstrações de seus produtos.
		A exibição também desempenha um papel na fabricação, entre outros, 
no projeto e desenvolvimento e nas circunstâncias de contato com o 
cliente. No final, alguém precisa convencer e vender. A RV e RA passam a
 ser também ferramentas de vendas.
 
	
 
 
	
		
			
				
					
					Clique nas setas para ver o conteúdo.
					Objeto com interação.
				
			
		
		
			
				
					
					
						
						
							
								
								
									Preocupada com diversos processos para transformar
matérias-primas em produtos acabados, agregando valor a eles, a 
realidade aumentada pode ser uma verdadeira virada de jogo. 
								
							
						
						
							
								
								
									Isso ocorre porque as informações em tempo real são necessárias nas várias fases do ciclo de vida do produto. 
								
							
						
						
							
								
								
									Do design à prototipagem, à produção e montagem, manutenção, cada estágio tem seus próprios conjuntos de desafios. 
								
							
						
					
					
					
					
					
				
			
		
	
 
	
		A realidade aumentada pode ser uma dádiva nesses processos 
complexos, pois é capaz de simular, auxiliar e melhorar os processos 
antes mesmo de serem executados. 
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						Comentário
						Muitas unidades fabris já estão abertas
 a essa ideia de utilizar a realidade aumentada para simular os 
processos, reduzir o tempo de inatividade e agilizar as operações.
					
				
			
		
	
 
	
		A realidade aumentada na Indústria 4.0 também se aplica à montagem 
complexa. A fabricação moderna envolve a montagem de centenas de 
componentes complexos em um curto espaço de tempo com precisão. Os 
documentos de trabalho geralmente estão em formato PDF, o que é difícil 
de conseguir.
		A realidade aumentada pode ajudar a tornar os componentes vivos no 
vídeo. Eles são visíveis no campo de visão, com as mãos livres e 
controlados por voz. As instruções são divididas e o vídeo pode ser 
adicionado. Tudo isso pode ser visto através de óculos RA, enquanto os 
trabalhadores mantêm as mãos na tarefa.
		Suporte especializado é outra aplicação de RA. No caso de um 
processo de fabricação interrompido, um especialista pode precisar 
viajar para o local de trabalho. Pode haver vários técnicos disponíveis,
 mas apenas alguns especialistas. 
		A realidade aumentada pode reduzir esse gasto e permitir que um 
especialista veja o problema através dos olhos de um técnico. Isso pode 
permitir que eles apoiem e inspecionem desde qualquer lugar do mundo. 
Eles também podem orientar o técnico sobre o recurso no qual possam 
estar interessados.
		A RV pode se aplicar bem no planejamento de fábrica. Ao construir 
uma nova fábrica ou ao renovar a fábrica atual, esforços imensos são 
necessários no projeto e, em seguida, nos testes. 
		Plantas virtuais podem ajudar nesses cenários. Eles podem ser 
testados quantas vezes forem desejadas para que as falhas em todo o 
sistema sejam apontadas e corrigidas. A planta inteira pode ser 
projetada do zero e as alterações podem ser feitas conforme desejado.
		A RV pode ser aplicada também na inspeção. As inspeções de 
segurança e de rotina podem ser realizadas por especialistas treinados 
por meio do ambiente virtual do processo de manufatura. Isso precisa ser
 feito porque as inspeções manuais podem perder uma verificação crucial.
 Com a realidade virtual, torna-se fácil para os especialistas levar em 
consideração os mínimos detalhes.
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Resumindo
						
						A realidade aumentada e virtual na Indústria
 4.0 é direcionada para aumentar o desenvolvimento e a adoção de 
melhores processos, obtendo melhores resultados. Diversas empresas de 
tecnologia estão trabalhando para tornar essas tecnologias mais 
adaptáveis e introduzi-las ainda mais no segmento da Indústria 4.0. 
						Essas tecnologias são capazes de trazer
 mudança para o chão de fábrica, permitindo que os diversos 
profissionais colaborem à distância e interajam como nunca antes. 
					
				
			
		
	
	
		
			
				
					
						
							
								
							
						
					
				
				
					Tecnologias emergentes para Indústria 4.0
					Neste vídeo, o especialista Marcos Santana Farias apresenta os conceitos de Big Data, Realidade Aumentada e Realidade Virtual.
				
				
					
						
					
				
			
		
		
		
			
				
					
				
				
					
				
				
					
					
				
			
		
	
			
			
				
					
						
							Verificando o aprendizado
						
						
							
							
								
									
										
										
										
									
								
							
							
								ATENÇÃO!
								
								
									Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a uma das seguintes questões:
								
							
						
						
						
							
								1.	Como a análise de Big Data é útil para melhorar as operações das empresas?
Retirando dados irrelevantes.
Classificando as informações coletadas e tirando conclusões relevantes.
Diminuindo a variação dos dados.
Aumentando a velocidade de coleta de dados.
Controlando a entrada de dados dos sensores.
Tentar novamenteResponder
Comentário
2.	Qual definição se encaixa melhor em “realidade aumentada”? 
Tecnologia que transforma objetos físicos em objetos digitais.
Tecnologia que sobrepõe informações digitais em itens do mundo real.
Tecnologia que imerge completamente os usuários em um novo ambiente digital.
Tecnologia que pode alcançar uma compreensão de imagens em nível humano.
Tecnologia que digitaliza o mundo real para um mundo virtual.
Tentar novamenteResponder
Comentário
Gabarito1.	Como a análise de Big Data é útil para melhorar as operações das empresas?
						
							A alternativa "B " está correta.
							
							A análise de Big Data se tornou muito importante para
 os negócios. Ajuda as empresas a se diferenciarem das outras e 
aumentarem a receita. Por meio da classificação das informações 
coletadas, a análise de Big Data fornece recomendações e sugestões personalizadas às empresas. 
						
					
2.	Qual definição se encaixa melhor em “realidade aumentada”? 
						
							A alternativa "B " está correta.
							
							Ao contrário da realidade virtual, que submerge totalmente os 
usuários em um ambiente digital artificial, a realidade aumentada 
sobrepõe os elementos virtuais no mundo real do usuário, utilizando 
computação gráfica e tecnologias de visualização para posicionar com 
precisão esses objetos virtuais no ambiente real por meio de sensores.
						
					
							
						
						
						
							
								O conteúdo ainda não acabou.
								
								
									Clique
												aqui e retorne para saber como desbloquear.
								
							
						
					
				
			
 
 
 
 
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							Você chegou ao final do módulo 2!
							E, com isso:
							 Descreveu tecnologias emergentes para a Indústria 4.0 na manipulação de dados e na visão de máquina
							 Retornar para o
								início do módulo 2
							
						
					
				
			
		
			
			
		
			
			
				
					
						
							MÓDULO 3
							
						
						
							
						
						
							Discutir
 as principais características e a aplicação dos métodos de inteligência
 artificial e simulação nos processos da Indústria 4.0
						
					
				
			
			
 
	
		Aprendizado de Máquina (Machine Learning – ML)
		Pense na quantidade de dados gerados na monitoração do estado de 
diversas máquinas em uma indústria. Se humanos revisassem esses dados em
 busca de desvios em várias grandezas, que indicassem uma tendência à 
falha, seria necessário uma equipe de muitas pessoas. 
		É aqui que a inteligência artificial (IA) e o Big Data 
trabalham juntos. A melhor maneira de lidar com eficiência
com essa 
quantidade de dados é gerenciá-los com varredura e usar algoritmos de software de IA.
		Mas, o que se entende por inteligência artificial? 
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						Resposta
						
						Trata-se de métodos e tecnologias que 
permitem a um computador realizar as tarefas que exigiriam inteligência 
se fossem realizadas por seres humanos. 
					
				
			
		
	
	
		
			
				A IA é frequentemente usada para descrever sistemas de computador
 que completam tarefas após terem sido treinados com grandes quantidades
 de dados, e que, depois, possivelmente em conjunto com outros métodos, 
tomam decisões derivadas dos dados já conhecidos por eles.
				É exatamente por isso que Big Data e IA se complementam tão bem. A IA se torna melhor quanto mais dados são fornecidos para treinamento. 
				
				
			
			
				
					
						
							
Foto: Shutterstock.com
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		Dependendo da qualidade e da quantidade dos dados de treinamento, o sistema de IA pode executar o que considera a ação "certa". 
		Com a ajuda de algoritmos de aprendizagem, os sistemas de IA podem 
continuar aprendendo durante as operações em andamento, por meio das 
quais os modelos treinados são otimizados e as bases de dados e de 
conhecimento estendidas.
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						Comentário
						A razão para a euforia atual em torno 
da inteligência artificial reside em sua função tecnológica central, ou 
seja, que pode, em princípio, ser usada para implementar toda 
formalização do pensamento e ação humana e racional, o que significa 
aprendizagem, planejamento e resolução de problemas. 
					
				
			
		
	
 
	
		Estão incluídos, sendo possível implementar com o uso de IA:
			O reconhecimento de padrões (o mais usado na indústria). 
	Automação de inferências lógicas.
	O planejamento e implementação de processos de automação industrial.
	O aprendizado de máquina. 
	
 
 
	
		
			
				A inteligência artificial 
atualmente em uso é orientada para o homem e se concentra no uso de 
computadores para apoiar as atividades dos seres humanos por meio de 
sistemas específicos.
			
		
	
 
	
		E como o aprendizado de máquina (machine learning) se situa dentro da IA?
		
		
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						Resposta
						
						Embora a inteligência em si seja difícil de definir, é geralmente aceito que algo não pode ser considerado inteligente se não tiver a capacidade de aprender e resolver problemas de modo independente. Assim, o aprendizado de máquina é uma das subáreas centrais da inteligência artificial, mas não a única. 
		A maioria das histórias de sucesso 
atualmente na área de inteligência artificial envolve uma combinação de 
aprendizado e resolução de problemas. Mas, para que as máquinas 
aprendam, elas precisam de:
 
					
				
			
		
	
	
		
			
				
					
						
							
								
									Grandes quantidades de dados para fins analíticos únicos. 
								
							
						
					
					
						ou
					
					
						
							
								
									Quantidades de dados para fins de reaprendizagem repetitiva.
								
							
						
					
					
						ou
					
					
						
							
								
									Fluxos de dados a partir dos quais a aprendizagem ocorre continuamente. 
								
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		Com base em dados e por meio de conexões hábeis, o aprendizado de 
máquina é capaz de reduzir complexidades e detectar eventos ou padrões, 
explicar eventos, fazer previsões ou permitir que ações sejam tomadas – e
 é capaz de fazer isso sem explícita programação na forma das rotinas 
usuais se-então (if-then), ou sem automação clássica e engenharia de controle.
		A base do aprendizado de máquina está nas redes neurais artificiais e nos algoritmos de agrupamento (clustering), dentre outros.
 
		
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Você sabia
						
						As redes neurais artificiais simulam o cérebro humano por meio de um conjunto de algoritmos. 
						Em um nível básico, uma rede neural é composta de quatro componentes principais: Entradas, pesos, uma polarização ou limite e uma saída.
					
				
			
		
	
 
	
		Machine learning na Indústria 4.0
		Vimos que dados e técnicas de aprendizado de máquina, que aproveitam os dados, estão no cerne da Indústria 4.0. 
	
 
 
	
		
		
			
				
					
						
							Os dados são obtidos dos sensores.
						
					
				
			
			
				
					
						
							
						
					
				
			
			
				
					
						
							Transferidos para um servidor em nuvem pela internet.
						
					
				
			
			
				
					
						
							
						
					
				
			
			
				
					
						
							Analisados por meio de algoritmos de aprendizado de máquina e inteligência artificial.
						
					
				
			
			
				
					
						
							
						
					
				
			
			
				
					
						
							Em seguida, ele é devolvido a um terminal de serviço ou robô industrial para completar um fluxo de trabalho completo.
						
					
				
			
		
	
 
	
		Os cenários típicos dentro da Indústria 4.0 podem incluir, dentre 
as várias possibilidades trazidas pelo aprendizado de máquina, a 
construção de um melhor entendimento do usuário, a fabricação do 
produto, o monitoramento da qualidade do produto, a manutenção 
preditiva, a logística de distribuição e o feedback do usuário.
 
		•	Perfis de usuários
		Em um mundo administrado pela Indústria 4.0, os dados do usuário, 
como frequência de uso, preferências e modos de uso, também são 
registrados. Uma série de programas de telefonia móvel e software de computador já armazenam e analisam dados do usuário. 
		
	
 
 
	
		
			
				Algumas lojas físicas usam chips de identificação por 
radiofrequência (RFID) para registrar as preferências do usuário e 
analisar seus dados por meio de algoritmos e outros métodos para 
recomendar e atualizar produtos e conteúdo associado. Esses dados são 
analisados por meio de algoritmos de aprendizado de máquina para gerar 
rótulos de classificação multidimensionais. 
				Cada usuário é descrito por vários rótulos, permitindo que um 
retrato cada vez mais preciso seja construído para cada um. As mídias 
podem abranger uma gama de dispositivos, desde aplicativos móveis até 
eletrodomésticos, além de aparelhos de escritório e dispositivos 
médicos.
				
			
			
				
					
						
							
Foto: Shutterstock.com
							
						
					
				
			
		
	
	
	 
		
			• Processos de fabricação
			Perfis de usuário abrangentes fornecem um benefício muito direto na forma de personalização aumentada no nível de produção.
			Assim como a personalização de conteúdo é implementada para 
usuários que navegam na internet atualmente, na era da Indústria 4.0, 
perfis de usuário altamente refinados serão aplicados diretamente ao 
processo de fabricação do produto. Isso torna mais fácil para as 
empresas produzirem produtos personalizados que atendam às necessidades 
dos usuários.
			Além do impacto potencial nas decisões de produção, o controle das
 várias etapas do processo de fabricação é totalmente automatizado com a
 tecnologia de aprendizado de máquina na Indústria 4.0.
 
						
		
	 
	
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Exemplo
						
						A Tesla, empresa de carros elétricos e 
autônomos, tem demonstrado um compromisso com a construção de fábricas 
automotivas inteligentes, em que não apenas a montagem da linha de 
produção é realizada por robôs industriais, mas os processos de 
armazenamento, gerenciamento de materiais, pedidos e vendas são 
altamente automatizados usando IA.
					
				
			
		
	
	
	 
		
			• Controle de qualidade
			Além da análise e controle de dados relacionados ao processo, uma 
combinação de tecnologia
de aprendizado de máquina e visão de máquina 
pode automatizar inspeções de produtos em grande escala e com alta 
precisão, o que é particularmente eficaz para identificar defeitos 
complexos que não podem ser facilmente verificados pelo olho humano, 
somente.
			Empresas de algoritmos de inteligência artificial lançam 
dispositivos, como os de detecção de bolhas, baseados em IA, e visão de 
máquina para detectar vazamentos de gás em dispositivos. 
			Esses sistemas de visão eletrônica permitem que o computador 
capture pequenas bolhas de ar com grande precisão e determine a 
localização dos vazamentos de gás. A taxa de erro da rotina de 
reconhecimento do sistema é bem menor do que a taxa média de erro das 
inspeções realizadas por trabalhadores.
		
	 
	
 
	
	 
		
			• Manutenção preditiva
			O conceito de manutenção preditiva não é novo. Porém, como eixo de
 desenvolvimento para adoção da Indústria 4.0, a manutenção preditiva é 
objeto de pesquisa.
		
	 
	
 
	
		
			
				O aprendizado de máquina na manutenção preditiva tem por objetivo obter modelos que reduzam a incerteza nos diagnósticos.
			
		
	
 
	
		Existem importantes contribuições no campo da inteligência 
artificial e de suas técnicas, como os algoritmos de aprendizado de 
máquina, a fim de fazer previsões, melhorar os resultados e generalizar 
melhor o conjunto de dados. Com base nos recursos e padrões extraídos, é
 possível construir modelos preditivos usando análise de dados e 
algoritmos de aprendizado de máquinas.
	
 
 
	
	
		
			
				
					
						
							Em um ambiente industrial, um conjunto de dados deve ser 
obtido antes que as técnicas de aprendizado de máquinas possam ser 
aplicadas. 
						
					
				
			
			
				
					
						
							
							
						
					
				
			
			
				
					
						
							Posteriormente, esses dados passarão por diferentes fases, 
como pré-processamento, treinamento de dados e aplicação de um modelo de
 aprendizagem e, por fim, uma fase de avaliação. 
						
					
				
			
		
		
	
 
	
		O pré-processamento dos dados é realizado para preparar os dados 
brutos. Nessa fase, os dados são desestruturados, ruidosos, incompletos e
 inconsistentes, e são transformados para serem usados como entradas nos
 algoritmos selecionados para o treinamento. Posteriormente, os dados de
 teste serão usados para treinar o modelo desenvolvido. Também serão 
obtidas as previsões extraídas do novo conjunto de dados de teste.
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Exemplo
						
						Os sistemas de aquecimento, ventilação e
 ar-condicionado (HVAC) controlam o clima interno, a temperatura do ar, a
 umidade e a pressão, criando um ambiente de produção ideal em edifícios
 industriais. Esses equipamentos são cruciais para a operação de uma 
fábrica no contexto da indústria. No entanto, a manutenção de rotina nem
 sempre identifica suas falhas. 
					
				
			
		
	
 
	
		O objetivo da manutenção preditiva na Indústria 4.0 é estender a 
vida do equipamento usando diferentes ferramentas e técnicas para 
identificar padrões anormais, como: vibração, temperatura ou desequilíbrio. 
	
 
 
	
		
			
				
					
					Clique nas barras para ver as informações.
					Objeto com interação.
				
			
			
				
					
							Logística 
						
							No final do processo produtivo, também devem ser tomadas 
providências para o problema de logística. Os robôs industriais podem 
empacotar produtos automaticamente e imprimir etiquetas de código QR 
específicas que incluem informações sobre o produto e endereços de 
correspondência nas embalagens em preparação para sua distribuição. 
Esses sistemas automáticos desempenham um papel importante no processo 
de distribuição.
 
							Espera-se que nos próximos anos a tecnologia de 
direção automatizada baseada em visão computacional, aprendizado de 
máquina e tecnologia de controle alcance a comercialização total, o que 
tornará a entrega e a logística mais simples e eficientes, enquanto 
reduz significativamente os custos.
 
													
					
					
							Serviços e 
Feedback
						
							No final, já com o usuário, os dados carregados pelo sistema 
de detecção de um produto podem ser analisados por algoritmos de 
aprendizado de máquina na nuvem para determinar se há alguma anomalia 
nos dados, permitindo o monitoramento em tempo real do desempenho do 
referido produto.
							Além disso, quando um usuário encontra qualquer 
problema, um sistema de IA treinado pode lidar com eficiência com 
tarefas como bate-papo por texto, atendimento de chamadas e 
conectividade de vídeo, permitindo feedback rápido e resolução oportuna. 
													
					
				
				
			
		
	
 
	
		Aprendizado de Máquinas e as perspectivas para o trabalho
	
 
 
	
		
			
				 O valor real das aplicações de aprendizado de máquinas está na 
obtenção de sistemas com graus mais elevados de autonomia e o valor 
agregado associado a isso. 
				A reticência atual em implantar tecnologias de IA coexiste com a 
expectativa de que níveis mais elevados de autonomia vão, em última 
instância, possibilitar o alcance de objetivos ou funções que ainda não 
são atingíveis pelos seres humanos. Mas não é possível no momento fazer 
qualquer tipo de estimativa detalhada de todas as implicações do uso de 
IA. 
				
				
			
			
				
					
						
							
Foto: Shutterstock.com
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		
Além de eventuais ganhos de eficiência em relação ao 
controle e otimização das instalações produtivas, o maior impacto que a 
IA tem é na organização do emprego no mundo dos negócios. A tendência de
 usar aplicações de IA para substituir tarefas repetitivas ou tarefas 
fortemente relacionadas ao processo vem com a criação de novos tipos de 
perfis de trabalho e campos de trabalho. 
		Novas formas de cooperação entre seres humanos e entre seres humanos e máquinas também estão sendo criadas. 
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						Comentário
						A estrutura de emprego como um todo 
pode, portanto, mudar a longo prazo, por exemplo, quando formas simples 
de trabalho de rotina são realizadas pela IA e quando a IA se torna 
melhor, mais confiável e mais econômica do que a mão de obra humana. 
					
				
			
		
	
 
	
		Mas já existem muitas áreas atualmente em que a inteligência 
artificial poderia criar algum espaço livre para os seres humanos. Os 
exemplos incluem aquelas áreas em que as pessoas estão atingindo seus 
limites devido a cargas de trabalho permanentemente pesadas ou níveis 
excessivamente altos de complexidade.
 
		Fica claro que as tecnologias de IA têm um grande potencial. Elas 
podem melhorar a qualidade da produção industrial, reduzir custos e, ao 
mesmo tempo, reduzir os tempos de produção e aumentar a robustez dos 
processos de trabalho.
		Os usuários também estão prevendo um potencial sustentável para si 
mesmos, por meio da redução de recursos utilizados, otimização do 
consumo de energia e melhoria da coordenação dos processos logísticos.
 
		
	
 
 
	
		
		
			
				
					
						
							A IA, portanto, tem implicações para todas as áreas industriais, bem como para a Indústria 4.0.
						
					
				
			
			
				
					
						
							Porém, a eficiência e o uso da IA dependem de uma série de fatores específicos. 
						
					
				
			
			
				
					
						
							De importância central é a qualidade da informação, disponibilidade e sua interpretabilidade na fase de aprendizagem. 
						
					
				
			
		
	
 
	
		Igualmente importantes são as qualificações profissionais das 
pessoas que desenvolvem procedimentos de IA, que os transferem para as 
aplicações, ou que avaliam anomalias ou dependências reconhecidas, ou 
mesmo as que comprovam e combinam mecanismos de avaliação.
	
 
 
 
	
Simulação
A otimização dos processos de produção é atualmente
uma das tarefas 
mais buscadas na Indústria 4.0. A complexidade e as exigências do 
ambiente de mercado obrigam as empresas a prestar especial atenção à 
melhoria das condições de funcionamento.
 
Com isso, a empresa deve trabalhar de forma que a transformação 
insumo-produto prossiga com o consumo mais reduzido, a escolha ideal dos
 processos de produção, recursos e utilização ótima da capacidade de 
produção.
 
Na Indústria 4.0, como vimos, o desenvolvimento tem caminhado para a 
melhora dos processos de produção, desde a automação até a sua 
digitalização. 
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Dica
						
						A filosofia da Indústria 4.0 e o método
 associado de fábrica digital requerem uma ampla gama de tarefas e 
habilidades a serem gerenciadas para sua aplicação bem-sucedida e 
operação eficiente. Uma das principais competências para sua operação 
confiável é dominar a simulação em computador de vários processos 
logísticos que ocorrem dentro da empresa.
					
				
			
		
	
 
	
		A simulação é o método de usar modelos de um sistema real ou 
imaginário, ou de um processo, para melhor compreender ou prever o 
comportamento do sistema modelado, ou do processo. Para isso, uma 
representação analógica, física ou matemática do modelo é construída. 
		Como tal, a simulação e modelagem são pelo menos tão antigas quanto
 o primeiro uso de peças de madeira ou pedra para representar unidades 
militares em um jogo de xadrez.
 
		No entanto, o uso da modelagem de simulação passou a ter mais 
importância em meados da década de 1940, quando dois grandes 
desenvolvimentos prepararam o terreno para o rápido crescimento do campo
 da simulação – a construção dos primeiros computadores eletrônicos de 
uso geral, como o ENIAC, e o trabalho de pesquisadores para usar o 
método de Monte Carlo em computadores eletrônicos.
		
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Você sabia
						
						As simulações de Monte Carlo têm o nome do 
popular destino de jogos de azar em Mônaco, uma vez que o acaso e os 
resultados aleatórios são centrais para a técnica de modelagem, bem como
 para jogos como roleta, dados e caça-níqueis. A técnica foi 
desenvolvida por Stanislaw Ulam, um matemático que trabalhou no Projeto 
Manhattan. 
						Depois da Segunda Guerra, enquanto se 
recuperava de uma cirurgia, Ulam se divertiu jogando inúmeros jogos de 
paciência. Ele se interessou em traçar o resultado de cada um desses 
jogos, a fim de observar sua distribuição e determinar a probabilidade 
de vitória. Depois que ele compartilhou sua ideia com John von Neumann, 
os dois colaboraram para desenvolver a simulação de Monte Carlo.
					
				
			
		
	
 
	
		Nas últimas décadas, a simulação por computador tornou-se uma 
ferramenta indispensável para a compreensão da dinâmica dos sistemas de 
negócios. Muitas empresas de sucesso usam intensivamente a simulação 
como um instrumento de planejamento operacional e estratégico. 
		Na indústria, apesar do uso intenso de simulação no projeto e na 
verificação do produto, poucas utilizam ferramentas de simulação na 
fabricação para estudar o comportamento de seus sistemas e processos 
antes da implantação.
 
		Talvez a melhor maneira pela qual a simulação possa ajudar uma 
organização seja estimar melhor o retorno do investimento antes que ele 
seja realmente iniciado, como no caso de uma nova linha de montagem. É 
mais um facilitador da tomada de decisão aprimorada que ajuda as 
empresas a economizar e ganhar mais dinheiro. Como isso acontece?
 
		A principal razão pela qual um processo de simulação pode alcançar 
esses resultados é que ele pode explicar o comportamento de tarefas e 
recursos individuais, medindo o que acontecerá em um sistema de 
manufatura em um determinado período. 
		A simulação também é preferida por causa de outro recurso importante: Um ambiente livre de riscos. 
		
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Exemplo
						
						Uma empresa recebe um grande pedido de 
produção que precisa ser feito em um curto espaço de tempo e, por causa 
da intensidade do processo, uma máquina para ou você identifica outro 
problema dentro da linha de produção. 
					
				
			
		
	
 
	
		É aqui que as simulações são úteis: elas podem ajudá-lo a descobrir
 esses pontos fracos com antecedência e reduzir o tempo de inatividade 
do equipamento, testando formas de limitar seu impacto e tornando mais 
fácil para os engenheiros projetar uma linha de fabricação mais 
eficiente.
 
		Um conceito usado com frequência para simulação na Indústria 4.0 é a do gêmeo digital (Digital Twin), uma cópia virtual e inteligente capaz de espelhar processos reais e otimizar a tomada de decisões.
 
		
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						Comentário
						Provavelmente, a principal razão pela 
qual o conceito de gêmeo digital tem despertado interesse como um 
elemento da nova revolução industrial é sua capacidade de substituir 
testes físicos volumosos por modelos digitais. 
					
				
			
		
	
 
	
		Os modelos digitais do sistema submetido duplicam todos os 
elementos e dinâmicas de sua operação ao longo de todo o ciclo de vida 
do sistema. Os dados coletados por sensores IoT permitem que um modelo 
digital atue exatamente como o “gêmeo” da realidade física. Para 
engenheiros e pesquisadores, significa que monitorar, testar e manipular
 agora pode ser possível sem suposições ou expectativas.
	
 
 
	
		
			
				
					
					
				
			
			
				
					
						
							Exemplo
						
						
							
								No setor automotivo, os gêmeos digitais são importantes para 
os desafios, como design e fabricação de veículos, vendas e manutenção. 
As etapas iniciais do ciclo de vida do produto automotivo são as fases 
de conceito e design. Nesse estágio, os fabricantes de automóveis pensam
 em um gêmeo digital como uma réplica realista para otimizar o veículo 
antes de ir para a produção. 
							
							
								
									
										
											
Foto: Shutterstock.com
											
										
									
								
							
						
					
				
			
		
	
 
	
		O comportamento do carro, interior e exterior, software, 
eletrônica e mecânica – tudo isso se torna objeto para a tecnologia de 
gêmeo digital. Nesse ponto, o gêmeo digital valida o design do produto e
 lida com o desenvolvimento de abordagens para evitar falhas e tornar o 
produto mais econômico.
		Durante os próximos estágios de um ciclo de vida, que são o 
planejamento e a execução da fabricação, toda a linha de produção pode 
ser otimizada em ambientes virtuais por meio do gêmeo digital. Os 
benefícios se resumem à redução do tempo e do esforço, no estágio 
seguinte, quando os carros realmente são produzidos.
 	
		Um gêmeo digital é, dessa forma, um elo entre um carro e a maneira 
como ele está sendo produzido. Todos os dados são integrados à nuvem 
para permitir a manutenção preditiva e facilitar a fabricação no futuro.
		
	
 
 
	
		
			
				
					
						
							
								
							
						
					
				
				
					APRENDIZADOS DE MÁQUINA E SIMULAÇÃO
					Neste vídeo, o especialista Marcos Santana Farias apresenta os conceitos de Big Data, Realidade Aumentada e Realidade Virtual.
						
				
				
					
						
					
				
			
		
		
		
			
				
					
				
				
					
				
				
					
					
				
			
		
	
			
			
				
					
						
							Verificando o aprendizado
						
						
							
							
								
									
										
										
										
									
								
							
							
								ATENÇÃO!
								
								
									Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que você responda corretamente a uma das seguintes questões:
								
							
						
						
						
							
								1.	Como podemos definir a aprendizagem de máquina (machine learning)?
A aquisição seletiva de conhecimento

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