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h a e e fa b k e n d Página 1 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com Introdução à Fisiologia --------------------------------------------------------------------------------------- pág. 3 Bioquímica Celular ------------------------------------------------------------------------------------------- pág. 4 Fisiologia da Membrana Plasmática ------------------------------------------------------------------------ pág. 6 Fluidoterapia ------------------------------------------------------------------------------------------------ pág. 7 Fisiologia do Sistema Nervoso ------------------------------------------------------------------------------ pág. 11 Sistema Nervoso Central ---------------------------------------------------------------------------------- pág. 15 Sistema Nervoso Periférico ------------------------------------------------------------------------------- pág. 17 Fisiologia Muscular ------------------------------------------------------------------------------------------ pág. 20 Sistema Endócrino ------------------------------------------------------------------------------------------ pág. 23 Sistema Circulatório ---------------------------------------------------------------------------------------- pág. 33 Sistema Respiratório --------------------------------------------------------------------------------------- pág. 41 Fisiologia Renal --------------------------------------------------------------------------------------------- pág. 53 Equilíbrio Ácido-Base --------------------------------------------------------------------------------------- pág. 64 Sistema Renal das Aves ----------------------------------------------------------------------------------- pág. 65 Sistema Digestório ----------------------------------------------------------------------------------------- pág. 66 Sistema Reprodutor Masculino ---------------------------------------------------------------------------- pág. 80 Sistema Reprodutor Feminino ----------------------------------------------------------------------------- pág. 84 Página 2 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com Estudo das funções corporais.→ Funcionamento do corpo considerando mecanismos de ação que envolvem sequências de causa e efeito em processos físicos e químicos. → Relação entre fisiologia e anatomia, pois as funções corporais são dependentes da estrutura das partes corporais que as executam. → As funções corporais são divididas em órgãos e sistemas, como por exemplo, como funciona o coração e como funciona o sistema cardiovascular. → Os animais são conjuntos de sistemas interligados, sendo então um organismo. → A fisiologia é a base para entender todos os processos clínicos e manejo, como por exemplo, a umidade nos galpões tem que ser controlada em dias muito quentes. → Quando você encontra algo anormal na fisiologia, você avalia o resultado e começa as suposições do que está errado e qual a doença. → A fisiologia agrega as matérias de anatomia, histologia, biologia celular e bioquímica. → Definição Histórico É chamado de "pai da medicina" pois foi ele que conseguiu pensar em funcionamento animal, deu início a classificação taxonômica, fazendo com que cada um dos seres vivos tivesse um nome em particular. Não compartilhava do mesmo pensamento sobre doenças que os gregos antigos tinham, não relacionava a ciência com religião. → Aristóteles começou a abrir corpos por não acreditar no mesmo pensamento dos gregos antigos, ele acreditava que para cada doença existia seres minúsculos que a causava, já tendo o conceito de bactérias, vermes e etc. Relacionava algumas doenças com a higiene, tirando a doença do padrão religioso. → Aristóteles (384 - 322 a.C.): foi um pensador da Grécia Antiga, chamado de "pai da medicina", classificou mais de 500 espécies de peixes, examinou o estômago dos ruminantes, a vida das abelhas e os processos vitais das plantas. É um dos mais notáveis filósofo e cientista da antiguidade. Na idade média teve muito avanço na medicina, Leonardo da Vince teve muita contribuição para o sistema cardiovascular e entre outros. "Todos os mecanismos vitais, apesar de sua diversidade, têm apenas uma finalidade, a de manter constante as condições de vida no ambiente interno". → Claude Bernard (1813 - 1878): chamado de "pai da fisiologia", na sua época a fisiologia já estava adiantada, porém, ele foi um fisiologista francês que conceituou a homeostase. Não teve muito interesse em saber como os órgãos funcionavam, foi um dos primeiros a falar que os animais não sentiam dor. Homeostase Devemos entender a homeostase como sendo a tendência a manutenção das condições internas de um organismo, sempre dentro dos parâmetros normais ou fisiológicos, a cada momento em que houver a tendência a um desequilíbrio, os mecanismos de homeostase se apresentarão para garantir a regulação, ou o retorno à normalidade. A homeostase é quando o corpo está em desequilíbrio e começa a tentar entrar em equilíbrio, essa tentativa é a homeostase, ou seja, é a tentativa de equilíbrio do organismo frente a uma anormalidade, é algo muito bom, mas dependendo do tempo em que ela se instalar pode causar prejuízos. EXEMPLO: quando bebe pouca água e o organismo diminui a "produção" de urina. Toda vez que seu corpo tem que fazer algo para que uma anormalidade seja reparada, isso é uma homeostase, sendo um processo fisiológico. Quanto mais homeostase seu corpo fazer, mais desequilibrado ele está. A homeostase não é boa e nem ruim, as vezes causa prejuízos. Meio interno O corpo vivo, embora necessite do ambiente que o circunda, é relativamente independente do mesmo. Essa dependência do organismo em relação ao seu ambiente externo deriva do fato de que nos seres vivos, os tecidos são removidos das influências externas diretas e são protegidos pelo ambiente interno que é constituído por fluídos que circundam no corpo. A tendência do nosso corpo é em trabalhar por si só, mas em sistemas conjuntos. O que é dentro do nosso corpo é chamado de meio interno, tentando trabalhar na normalidade, porém, é afetado por coisas do meio externo, alterando o funcionamento. Através da homeostase, ocorre uma tentativa de o corpo trabalhar na sua normalidade. Retroalimentação ou feedback RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA: uma alteração em uma variável promove essa alteração em sentido oposto, por exemplo: BAIXA Tº CORPORAL ----------> AUMENTA Tº CORPORAL Para que uma função seja exercida no nosso corpo, pode precisar de dois hormônios. → São duas ações inversamente proporcionais, se tem muita prostaglandina terá pouca progesterona, ou seja, quando a prostaglandina está alta, a progesterona está baixa, quando a progesterona está alta a prostaglandina está baixa. O sistema endócrino funciona invertido, quando um hormônio sobe o outro desce.. → BAIXA PROSTAGLANDINA ----------> AUMENTA PROGESTERONA RETROALIMENTAÇÃO POSITIVA: é a menos comum, uma ação acontece por conta de outra ação, possuindo o mesmo sentido, por exemplo: entrada de sódio na célula do cérebro promove a abertura de novos canais de sódio. Toda vez que tem cálcio no corpo acontece a contração muscular, quando não tem cálcio, não tem contração muscular. As duas ações acontecem no mesmo sentido, sendo dependente de uma outra ação. → PONTO DE AJUSTE: febre e concentrações de sangue.→ AUMENTA CÁLCIO ------> AUMENTA A CONTRAÇÃO MUSCULAR QUAIS SÃO AS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS E INORGÂNICAS?1) ORGÂNICAS -> carboidratos, lipídios, vitaminas, proteínas, ácidos nucléicos e glicídios. QUAL É A DIFERENÇA QUÍMICA DA SUBSTÂNCIA ORGÂNICA PARA A SUBSTÂNCIA INORGÂNICA? 2) INORGÂNICAS -> água e sais minerais. QUAL É A FUNÇÃO DE CADA UMA DAS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS? 3) As SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS são todas aquelas que não são sintetizadas pelos organismos vivos, exemplo: água, essas substânciasnão possuem o carbono como principal elemento da sua composição. As SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS são sintetizadas pelos seres vivos, também chamadas de biomoléculas, açúcares, proteínas e lipídios são substâncias orgânicas encontradas nos tecidos vivos, estas têm como principal elemento de sua composição o carbono e o hidrogênio, também pode conter oxigênio, nitrogênio, enxofre´, fósforo, boro e entre outros. Página 3 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com Os CARBOIDRATOS possuem diversas funções, dentre elas temos principalmente a função energética, sendo o maior provedor de energia para os seres vivos, possuem também, as funções: plástica (participando de estruturas, como a celulose que é um açúcar que forma a parede celular das células vegetais e, queratina que forma a parede celular dos fungos e compõem a carapaça dos artrópodes), composição química dos ácidos nucléicos e são divididos em: monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. Os LIPÍDIOS são insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos (ex. éter, álcool e clorofórmio), constituem as membranas, são encontrados livres nas células, servindo como material de reserva energética, como as gorduras. Também atuam como hormônios (ex. hormônios sexuais). Seu principal grupo é formado pelos glicerídeos (óleos e gorduras, é o mais importante como fonte energética), fosfolipídios (componentes das membranas celulares), cerídeos (cera) e esteroides (hormônios). As PROTEÍNAS desempenham importantes funções nas células, sendo os principais componentes estruturais dos organismos, compondo as membranas celulares, formando o citoesqueleto, mantendo a forma da célula e participando dos mecanismos de movimentação celular (ex. contração muscular), formam cílios e flagelos, constituem as fibras que ocorrem nos espaços intracelulares destes tecidos, proporcionando resistência e elasticidade. Exemplos de proteínas: enzimas (são catalisadoras, ou seja, aumentam a velocidade das reações químicas), anticorpos ( atuam na defesa do organismo) e hormônios (ex. a insulina e o glucagon que atuam no metabolismo de açúcares). Os aminoácidos são as estruturas que irão formar as proteínas, existindo 20 tipos diferentes de aminoácidos, cada tipo de proteína existente é composto sempre pelos mesmos tipos de aminoácidos, em determinado número e dispostos na mesma ordem, ou seja, uma determinada proteína tem sempre a mesma sequência de aminoácidos, desempenhando a mesma função. Os ÁCIDOS NUCLÉICOS são divididos em ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA). O DNA é o principal constituinte dos cromossomos, é neles que estão os genes. O RNA participa do processo de síntese de proteínas. Ambos são formados por várias unidades de nucleotídeos.. Vitamina A-caroteno: importante no crescimento, protege o aparelho respiratório, digestivo e urinário, também é importante para a visão (vitamina lipossolúvel). → Vitaminas do complexo B: são hidrossolúveis, atuam principalmente como coenzimas no metabolismo celular, são elas: B1 (tiamina) - importante na transformação de carboidratos em lipídios e participa diretamente na excitação dos nervos periféricos, funciona como coenzima importante no metabolismo energético da glicose, convertendo-a em gordura, também atua na manutenção do apetite e do tônus muscular, é recomendado para a manutenção, crescimento e reprodução dos animais -, B2 (riboflavina) - atua no metabolismo energético e tem função essencial nas reações de oxidação em todas as células do organismo, para a liberação de energia, sendo necessária na dieta de animais monogástricos, pois os ruminantes a sintetizam através da microflora ruminal e intestinal. É importante também no metabolismo de aminoácidos, ácidos graxos e carboidratos, também é um importante pigmento da retina, participa do funcionamento da glândula adrenal e é importante para → As VITAMINAS são substâncias orgânicas necessárias aos organismos, em pequenas quantidades, onde a sua ausência pode acarretar em doenças que decorrem de carências nutritivas. As vitaminas A, D, E e K são de natureza lipídica. Não são produzidas no organismo, sendo necessária a sua ingestão, funcionam como aditivos, sendo indispensáveis para o mecanismo de produção de energia e outros. Vitamina C (ácido ascórbico): é uma importante substância antioxidante para o organismo, uma de suas principais funções é de co-fator para a formação e manutenção do colágeno, é uma vitamina hidrossolúvel. → Vitamina D (calciferol): fortalecimento dos ossos e dos dentes, coagulação do sangue, é uma vitamina lipossolúvel. → Vitamina K (naftoquinoma): coagulação sanguínea, é uma vitamina lipossolúvel. → QUAL É A DOENÇA CARENCIAL DE CADA UMA DAS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS? 4) a produção de corticosteroides no córtex da glândula adrenal -, B3 (niacina ou ácido nicotínico) - importante constituinte de 2 coenzimas do organismo, o NAD e o NADP, necessário para a respiração celular, processo que ocorre nas mitocôndrias. A nicotinamida também participa do metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Nos ruminantes não são necessárias por conta da síntese da microbiana ruminal, mas é essencial nas dietas de animais não ruminantes, para a prevenção de muitos distúrbios metabólicos da pele, trato gastrointestinal e outros órgãos. Também possui efeito específico sobre o crescimento animal, diminui os níveis de colesterol e protege contra infarto do miocárdio -, B6 - atua na forma de coenzimas, realiza o metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos, o metabolismo de aminoácidos, necessária na dieta de animais monogástricos, que requerem suplementação, sobretudo durante a fase de crescimento e reprodução -, B12 - exerce função na síntese de ácidos nucléicos, formação de hemácias, manutenção do tecido nervoso e biossíntese de grupos metil (-CH3). Participa do metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, é essencial para o crescimento animal. Todas as espécies animais não ruminantes necessitam dessa vitamina na ração -. B1: perda de apetite, fadiga muscular, nervosismo e beribéri.→ B2: ruptura da mucosa da boca, dos lábios, da língua e das bochechas. → B3: inércia e falta de energia, nervosismo extremo, distúrbios digestivos e pelagra. → B5: anemia, fadiga e dormência dos membros.→ B6: inflamações na pele, distúrbios neuro-musculares.→ B9: anemia, esterilidade masculina, na gestação predispõe malformação do feto, conhecida como espinha bífida. → B12: anemia perniciosa e distúrbios nervosos.→ C: inércia e fadiga em adultos, insônia e nervosismo em crianças, sangramento de gengivas, dores nas juntas, dentes alterados, escorbuto, problemas de pele e gengivite. → A: cegueira noturna (xeroftalmia), "olhos secos" em crianças e cegueira total. → D: problemas nos dentes, ossos fracos, contribui para os sintomas da artrite, raquitismo. → E: esterilidade masculina e aborto.→ K: hemorragia.→ QUAL É A FUNÇÃO DE CADA UMA DAS SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? 5) As doenças carenciais das principais vitaminas, são: ÁGUA: sua propriedade mais importante é a polaridade, é um solvente excelente para outras substâncias iônicas ou polares, da coesão. Resiste a mudanças de temperatura, durante a digestão, as reações de decomposição quebram as grandes moléculas dos nutrientes em moléculas menores pela adição de moléculas de água, essa reação é chamada de hidrólise. Cálcio (Ca): atua na formação de tecidos, ossos e dentes, age na coagulação do sangue e contração muscular. Sua falta provoca: → SAIS MINERAIS: Página 4 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com Fósforo (P): atua na formação de ossos e dentes, ATP e das moléculas dos ácidos nucleicos. Sua falta provoca maior probabilidade de ocorrência de fraturas e raquitismo. → Ferro (Fe): indispensável na formação da hemoglobina que atua como veiculadora de gasespara todo o organismo. Sua falta provoca: anemia ferropriva. → Iodo (I): é formador de hormônios da tireoide, T3 e T4. Sua falta provoca: bócio endêmico e desordens metabólicas associadas. → Cloro (Cl): constitui os sucos gástricos (HCl). Sua falta provoca: deficiência digestiva de proteínas.. → Potássio (K): atua associada ao sódio no sistema muscular, contribui para a condução do impulso nervoso. Sua falta provoca: diminuição da atividade muscular, inclusive a do coração. → Magnésio (Mg): forma a clorofila. Sua falta provoca: clorose nos vegetais (perda da cor verde). → Flúor (F): forma o esmalte nos dentes. Sua falta provoca: cáries dentárias. → Sódio (Na): atua associada ao potássio no sistema muscular, contribui para a condução do impulso nervoso. Sua falta provoca: cãibras, retardamento na cicatrização de feridas e hipotensão. → QUAIS SÃO AS DOENÇAS CARENCIAIS DE CADA UMA DAS SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? 6) osteoporose, raquitismo e enfraquecimento dos dentes. CÁLCIO: deformação óssea na fase de crescimento, retardo no crescimento, enfraquecimento dos dentes e nos mais idosos causa osteoporose (ossos ficam fracos e quebradiços, podendo causar fraturas espontâneas). CLORO: normalmente está em equilíbrio com o sódio e potássio. COBALTO: fadiga crônica, falta de resistência física, perda de sensibilidade, depressão mental, anemia e retardo no crescimento. COBRE: diminui a absorção de ferro pelo organismo. CROMO: ansiedade, fadiga, problemas de crescimento e fraqueza muscular. ENXOFRE: fraqueza física e mental, dores nos ossos e articulações, odor ruim na saliva. FERRO: causa anemia, pois predispõe fadiga crônica pela quantidade reduzida de oxigênio nos tecidos. FLÚOR: baixa visão, cáries, susceptibilidade à perda auditiva, língua escura e tremores ósseos. FÓSFORO: maior possibilidade de fraturas, músculo atrofiados, alterações nervosas e raquitismo (enfraquecimento e amolecimento dos ossos). IODO: pode resultar em bócio (aumento de volume da glândula tireoide, inchando-a ou formando nódulos na região do pescoço, tendo dificuldades para respirar e deglutir, além de tossir com mais frequência), obesidade e cansaço. MAGNÉSIO: aumento da sensibilidade térmica, hipertensão (tensão acima do normal exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos) e fraqueza. MOLIBDÊNIO: taquicardia, náusea e vômitos, letargia, desorientação e taquipneia. POTÁSSIO: diminui a atividade muscular, inclusive do miocárdio. SELÊNIO: é rara, mas contribui para doenças cardíacas, disfunção da tireoide e depressão do sistema imune. SÓDIO: cãibras, retardamento na cicatrização de feridas, tonturas e hipotensão arterial. ZINCO: deprime o sistema imunológico, diminui a produção de hormônios masculinos, favorece a perda do paladar e do olfato. .Resumo SUBSTÂNCIA ORGÂNICA: carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.→ SUBSTÂNCIA INORGÂNICA: elemento químicos da tabela periódica.→ DOENÇA CARENCIAL: doença causada pela falta da substância. FUNÇÃO DAS PROTEÍNAS→ Hormonal, estrutural, defesa, transporte de gases (através das hemácias) e enzimas. A unidade funcional são os aminoácidos, sendo constituída por no mínimo vinte tipos de aminoácidos. FUNÇÃO DOS LIPÍDIOS → As proteínas, glicídios e lipídios são cadeias longas, constituídas por várias unidades funcionais que passam pelo lúmen intestinal, caindo na corrente sanguínea, sendo absorvidas. TODOS OS NUTRIENTES SÃO QUEBRADOS POR UMA ENZIMA. Sua unidade funcional são os ácidos graxos. Hormonal (esterol: estrogênio, progesterona e testosterona), absortiva (com as vitaminas A, D, E e K sendo de natureza lipídica), estrutural, energética e protetora (cera). FUNÇÃO DOS GLICÍDIOS→ A mitocôndria produz ATP para a contração muscular, o ATP é formado a partir do açúcar ingerido, o açúcar cai na corrente sanguínea e se liga na insulina que entra na mitocôndria e faz o ciclo de Krebs e através da respiração celular vira ATP (é pouco armazenado). O excesso de carboidrato que não foi transformado em ATP vai para o tecido adiposo, ou seja, vem no tecido adiposo o hormônio glucagon, enviando o triglicerídeo para o fígado que o transforma em piruvato (açúcar, quando quebrado é a base da glicose), entrando na mitocôndria e transformando-a em ATP, sendo a neoglicogênese. Monossacarídeo: é um carboidrato menor, tem no máximo 10 carbonos, sua absorção é imediata. 1. Dissacarídeo: é um carboidrato intermediário, constituído por dois monossacarídeos, tem que ser quebrado para a absorção. 2. Polissacarídeo: mais de 1000 carbonos, ex. celulose (parede celular dos vegetais) e glicogênio (é quebrada em monossacarídeo e se transforma em energia). A celulose será quebrada pela celulase (enzima), os animais que apresentam essa enzima são os poligástricos e monogástricos herbívoros. 3. Estrutural e energética. Sua unidade funcional são os monossacarídeos. VITAMINAS→ Sua função estrutural tem relação com o glicocálice, que é a parede celular dos fungos, bactérias e vegetais. Divididos em lipossolúvel e hidrossolúvel. O cálcio só é absorvido através da vitamina D no intestino. A vitamina E faz a proteção de neurônios e células da glia, atuando principalmente no sistema nervoso. ÁGUA→ As doenças carenciais são sérios problemas para os animais. O excesso de vitaminas não faz bem, sobrecarrega o rim, fígado e outros órgãos. As vitaminas não são armazenadas. SAIS MINERAIS→ É o solvente universal (dissolve quase tudo, menos a gordura), participa de 99% de todas as reações químicas (ex. hidrólise). Para que aumente a temperatura corporal tem que aumentar a temperatura da água (quando aumenta no organismo a temperatura da água, aumenta 1ºC no corpo e assim por diante), os animais trabalham bem até 40ºC, muitas proteínas desnaturam acima de 40ºC. Pacientes desidratados podem apresentar hipotermia, pois não tem o ganho de temperatura através da água, não tendo uma regulação. O átomo de ferro presente na hemoglobina que prende o oxigênio e o gás carbônico na hemácia. O cálcio ajuda na calcificação, constituindo os ossos, importante para a contração muscular. O cálcio em excesso pode calcificar cartilagens, órgãos moles (ex. fígado e intestino) e etc. Página 5 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com Membrana plasmática FUNÇÃO: separar o conteúdo extracelular do intracelular, é constituído por proteínas e lipídios. PROCARIONTE: não tem um núcleo organizado e nem todas as organelas citoplasmáticas, só os ribossomos. → EUCARIONTE: apresenta núcleo e organelas, são complexos.→ O citoplasma é um espaço celular preenchido pelo citosol, onde fica mergulhado o núcleo e as organelas citoplasmáticas. → A célula é um compartimento microscópio isolado do ambiente pela membrana plasmática em todos os seres vivos. A membrana plasmática é uma barreira de permeabilidade que permite à célula manter um meio químico apropriado para os seus processos metabólicos, regular o volume citoplasmático e transferir informações sob a forma de sinais químicos e elétricos. Permite a compartimentalização funcional da célula com possibilidade de limitar processos bioquímicos a certos locais. É uma estrutura firme, com bastante resistência, mas não é dura. A membrana plasmática muda sua conformação através das substâncias presentes na célula, sem que a lesione, é maleável. Dupla camada de lipídio, em um determinado segmento da membrana plasmática temos um espaço, preenchido por uma proteína. É lipoprotéica, os carboidratos prendem as substâncias que estão passando ao redor da célula, reconhecem as substâncias circulantes capturando-as, passando pela membrana plasmática, para que a proteína a pegue ou, passa direto, como é o caso dos gases (oxigênio e gás carbônico). As proteínas secundárias (moléculas de proteínas do lado de fora), tem a função de recepção, sendo receptores de membrana, quase todos os medicamentos para fazer efeito tem que se ligar nesses receptores.As moléculas de proteínas do lado de dentro da célula, transportam as substâncias de dentro da célula. O receptor da membrana se encaixa com o medicamento, desempenhando a função na qual foi destinado, sendo o mecanismo de ação. O hormônio também se encaixa nos receptores. A proteína principal faz a segunda função da membrana plasmática, fazendo o transporte seletivo, responsável pela entrada e saída de substâncias, nem toda a substância do lado de dentro sai e vice-versa, depende da necessidade da célula. Constituição da membrana plasmática FOSFOLIPÍDIOS 1. PROTEÍNAS2. Os principais lipídios presentes na membrana celular são os fosfolipídios, colesterol e os glicolipídios. Sua distribuição pelas duas camadas é assimétrica, o que pode refletir as diferentes funções das duas superfícies da membrana. As proteínas são responsáveis pela maioria das funções da membrana celular. As proteínas da membrana dividem-se com base na força de interação com os fosfolipídios, em intrínsecas e extrínsecas. As proteínas extrínsecas ou periféricas ligam-se às superfícies interna ou externa e podem ser removidas por procedimentos químicos fracos. As proteínas intrínsecas ou integrais (proteína principal) interagem com os lipídios de membrana e somente são removidos por detergentes potentes ou solventes orgânicos. Funções da membrana Mecanismos de transporte, permitindo a passagem de substância para dentro e para fora da célula. → Receptores de transporte, encarregadas de receber sinais de substâncias que levem alguma mensagem para a célula. → Adesão de células adjacentes em um tecido, servem como ponto de ancoragem para o citoesqueleto. → As proteínas da membrana plasmática exercem grandes variedades de funções: Nunca uma substância do lado de fora terá a mesma quantidade do lado de dentro, permitindo assim, a entrada e saída de substâncias, estando em movimento, possui diferença no gradiente de concentração. Função de agrupar as células, juntar as células proporcionando resistência (exemplo: barreira hematoencefálica). Transporte transmembrana TRANSPORTE PASSIVO: não gasta energia, movimentação de substâncias do meio mais concentrado para o menos concentrado. 1. TRANSPORTE ATIVO: gasta energia, movimentação de substâncias do meio menos concentrado para o mais concentrado. 2. Só entra e sai da célula substâncias necessárias, faz o transporte seletivo e a permeabilidade seletiva, executa a função de transporte em 2 tipos: Há constante troca de substâncias entre a célula e o meio externo, mas apenas as substâncias necessárias devem entrar ou permanecer na célula, enquanto as indesejáveis devem sair ou ficar fora dela. De modo geral, podemos dizer que as substâncias atravessam a membrana plasmática de duas maneiras: transporte ativo (substância em baixa concentração vai para um lugar de alta concentração, indo contra o gradiente de concentração) e o transporte passivo (substância em um meio mais concentrado vai para um meio menos concentrado, vai a favor do gradiente de concentração. No transporte passivo, uma substância move-se de uma região em que está mais concentrada para a outra em que está menos concentrada. Nesse caso, não há gasto de energia. No transporte ativo, ocorre o inverso, a substância move-se contra o gradiente de concentração, havendo consumo de energia. DIFUSÃO: passagem de soluto (gás, sólidos ou líquidos) do meio → Movimentação de soluto ou de solvente. A movimentação do soluto recebe o nome de difusão. Página 6 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com mais concentrado para o meio menos concentrado. Pode passar pela dupla camada de lipídios ou pela proteína. Se estiver mais concentrado dentro da célula a substância vai para fora, se estiver mais concentrado fora da célula, a substância entra para dentro da célula. OSMOSE: compreende a passagem do solvente do meio menos concentrado para o mais concentrado de soluto, tenta equilibrar os dois meios. → A desidratação é a saída de água para fora da célula, desidratando a célula. Células de diversos organismos mantêm diferentes concentrações internas de íons e de outras substâncias em relação ao meio extracelular. O íon potássio está em altas concentrações dentro da célula e em baixas concentrações fora da célula. Já o sódio está em altas concentrações fora da célula e em baixas concentrações dentro da célula, isso é um exemplo da bomba de sódio e potássio. Durante a ação do neurônio, para gerar eletricidade, acontece: entra sódio e sai potássio, gerando a eletricidade, ocorre a inversão da bomba de sódio e potássio, gerando o potencial de ação, se transforma em um transporte passivo. Os lipídios que atuam como lubrificante, ex: mesentérico, peritônio, omento... GLICÍDIOS: função energética e estrutural. A alta temperatura quebra a ligação peptídica formando os aminoácidos, perdendo sua função. Vitamina D: reabsorve cálcio no intestino. HOMEOSTASE: mecanismo que evita a desidratação. Definição Restauração do volume e composição dos líquidos corporais e manutenção do equilíbrio líquido, de modo que a interação destes componentes através de medidas terapêuticas corrija as perdas de líquidos e equilíbrio eletrolítico. Processo que repõe água e sais minerais em um corpo que sofreu perda, ex. em casos de desidratação, faz fluidoterapia, a desidratação é a perda do volume líquido e da quantidade eletrolítica do paciente. Utilização Correção de desidratação ou manutenção da hidratação em pacientes que não estão se alimentando ou ingerindo água. Manutenção do acesso venoso para a administração de medicamentos ou para preservar a função renal em pacientes anestesiados. Reposição de água e eletrólitos, pode fazer a fluidoterapia via oral e intravenosa. A via intravenosa também serve como forma de administração de medicamentos, usada como veículo de uma determinada droga. Distribuição da água corpórea e eletrólitos Dos 100% temos: 40% está no espaço intracelular e os outros 60% está no espaço extracelular, interstício e transcelular (a água das cavidades, ex. bexiga, olho, articulações e etc). → 70% do peso vivo de um determinado indivíduo é água -> isso vira 100% da água corporal. A água é a substância mais abundante nos seres vivos, todas as reações químicas do organismo são realizadas em meio aquoso. A água corporal total representa de 60% a 70% do peso corporal, porém considera-se menor em animais idosos (cerca de 50%) e obesos, e uma porcentagem maior em animais jovens (pode chegar até 80%), em indivíduos adultos varia em 70%. Entre uma espécie e outra não costuma variar a quantidade de água. 40% está localizada no espaço intracelular e 20% no espaço extracelular, que inclui plasma e espaço intersticial. Tomar cuidado com a desidratação de animais idosos, pois qualquer perca de água é significativa para eles. A água ingressa no organismo através dos alimentos e da água ingerida e é eliminada pela pele, pulmão, rins e intestino. Mesmo que ocorram variações no consumo e perda de água e eletrólitos no organismo, as concentrações destes nos diferentes compartimentos, é mantida de forma relativamente constante. LIC: 40% do peso vivo.→ LEC: 20% do peso vivo -> líquido plasmático (5%), líquido intersticial (14%) e líquido transcelular (1% - via digestória, urinária, líquor, humor aquoso, cavidade peritoneal e líquido sinovial. → Nas espécies domésticas, aproximadamente 60% do peso corpóreo no adulto e 80% no neonato consiste de água divididos em compartimentos intracelulares (LIC) e extracelulares (LEC). O constante movimento da água entre os compartimentos é decorrente do gradiente osmótico existente entre os dois lados da membrana celular. Perda de água corporal PERDAS IMPERCEPTÍVEIS: ocorrem pelo trato respiratório durante a respiração ou perdas pelo suor. Não consegue quantificar. 1. PERDAS PERCEPTÍVEIS: consegue quantificar, facilmente 2. A perda de águapode ocorrer por várias rotas em animais normais: Página 7 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com detectadas e mensuradas como urina e fezes. Vômito, diarreia, hemorragia e poliúria resultam em aumento das perdas perceptíveis. Como ocorrem os desequilíbrios? Causa mais comum de desidratação: não tomar água ao longo do dia. Redução da ingestão de água.→ Diminuição da absorção: problema no intestino grosso e entre outras.→ Aumento da eliminação/secreção. → Sequestro em cavidades ou na luz do tubo digestório.→ Acúmulo no espaço intersticial. → Os desequilíbrios podem se estabelecer em qualquer uma das condições a seguir: Desidratação Outra causa da desidratação é a desnutrição, ascite (acúmulo de água na cavidade abdominal). CAUSAS: hipodipsia (pouca água, baixa ingestão), aumento das perdas por vômito, diarreia, febre, sudorese, queimaduras extensas e perdas para o terceiro espaço (ascite). → A desidratação ocorre sempre que as perdas diárias excedem o aporte de água para o organismo. A água sai por osmose do meio menos concentrado para o mais concentrado que é o vaso sanguíneo, se o indivíduo carece de uma doença carencial que é a hipoproteinemia, a quantidade de proteína no sangue diminui e a água não vai para o vaso sanguíneo, se acumulando na cavidade abdominal. O tratamento é feito por uma sonda para retirar a água da cavidade e depois é corrigida a nutrição, a impermeabilidade capilar faz com que a água vá para o espaço extracelular se acumulando. Disfagia: dificuldade na ingestão de água ou alimento.→ Obstrução esofágica: deglutição de corpos estranhos que causam a obstrução. → Diarreia.→ Poliúria.→ Peritonite difusa.→ Desequilíbrios hídricos, eletrolíticos e ácido-básicos em ruminantes Pleurite difusa.→ Obstrução pilórica.→ Ectopias de abomaso.→ Obstruções intestinais.→ Acidose láctica ruminal.→ Choque endotoxêmico e septicêmico.→ Possui muita água oculta no alimento, animais que fazem a ingesta de água via alimentação têm que tomar cuidado com a desidratação quando tira esse alimento úmido.. → Desidratação reduz a produção do leite -> de 30% em vacas com privação hídrica por 48 horas. Produção leiteira também é reduzida pela hipocloremia (diminuição de cloro) e hipocalemia (diminuição de cálcio) que frequentemente aparecem nas vacas desidratadas. Consomem muita água. Diarreias.→ Choque.→ Síndrome cólica.→ Desidratação após exercício físico extenuante.→ Ruptura de bexiga em potros.→ Obstrução ou ruptura esofágica.→ Desequilíbrios metabólicos.→ Doenças renais.→ As bactérias no intestino grosso dos equinos na presença de muitos carboidratos dá gases, expandindo o intestino grosso e causando cólica, não fazendo a absorção de água e resultando em diarreia. → O cavalo vomita, mas o esfíncter cárdico e pilórico é muito rígido, não conseguindo fazer os movimentos antiperistálticos com o alimento. → Desequilíbrios hídricos, eletrolíticos e ácido-básicos em equinos Avaliação do paciente A desidratação é uma condição clínica, nunca é uma casa clínica/doença. Avaliação prévia do paciente para escolha adequada do tipo de fluidoterapia e a via de administração. Histórico sobre a via de perda de fluído pode surgir o compartimento ou os compartimentos de fluídos envolvidos, assim como anormalidades no equilíbrio eletrolítico e ácido-básico do paciente. Informações como período de tempo no qual ocorre a perda de fluído, estimativa de sua magnitude, consumo de alimentos e água, ocorrência de perdas gastrointestinais, urinárias ou perdas decorrentes de traumatismo, podem ser obtidas do proprietário. Classificação da desidratação HIPOTÔNICA1. ISOTÔNICA2. HIPERTÔNICA3. Classificadas de acordo com a tonicidade do fluído que permanece no organismo após a perda de água e eletrólitos em: As manifestações clínicas da desidratação irão variar com o tipo de desidratação. Dentro do nosso corpo temos uma solução (solvente + soluto). Página 8 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com Perde mais soluto (sódio, potássio, cloro, magnésio...) do que solvente. Ocorre quando há perdas maiores de soluto do que de água, levando à hiponatremia. Transposição de água do LEC (líquido extracelular) para o LIC (líquido intracelular), levando a uma diminuição severa do volume circulante e sinais clínicos evidentes de desidratação. CAUSAS: insuficiência adrenocortical e uso abusivo de diuréticos. SINAIS CLÍNICOS: convulsões. Perde proporcionalmente soluto e solvente, numa desidratação isotônica perde outros minerais, não perde muito sódio (faz co-transporte com a célula, sendo a tendência da água não sair da célula). O meio intracelular e o extracelular tendem ser normais. Ocorre diminuição proporcional de água e sais, permanecendo a osmolalidade inalterada. A concentração de sódio permanece normal, não havendo transposição de água entre o LEC e o LIC. CAUSAS: vômito, diarreia, anorexia, choque hipovolêmico, glicosúria, doença renal, lesão de tecidos moles e peritonite. SINAIS CLÍNICOS: hematócrito normal, PPT (proteínas plasmáticas totais) normal. Perde mais solvente do que soluto, ocorre quando há perda maior de água do que soluto, levando à hipernatremia. Há transposição de água do LIC para o LEC, a migração de água do LIC para o LEC minimiza os sinais de desidratação. CAUSAS: aumento de perdas insensíveis, salivação excessiva, estresse e enfermidades que causam com febre intensa e diabetes insípido. HIPERTÔNICA: vômito, diarreia, diabetes melito, insuficiência renal, queimaduras, diabetes insípido, diminuição da ingestão de água. → ISOTÔNICA: vômito, diarreia, hemorragia e hipoadrenocorticismo. → HIPOTÔNICA: diuréticos, peritonite, pancreatite, diarreia, hemorragia e hipoadrenocorticismo. → Avaliação do grau de desidratação Os sinais clínicos relacionados à perda hídrica, são: perda de peso, aumento da frequência cardíaca e do tempo de preenchimento capilar, perda de elasticidade cutânea, ressecamento das mucosas, diminuição da temperatura nas extremidades, diminuição da produção de urina e de saliva. Porcentagem de desidratação Sinais clínicos <5 (muito suave) Não detectável. Histórico: menor ingestão de água 5-6 (suave) Discreta perda do tugor cutâneo ou elasticidade cutânea. Histórico: episódios esporádicos de vômito e diarreia. Porcentagem de desidratação Sinais clínicos 6-8 (moderada) Demora evidente o retorno da pele à posição normal, ligeiro prolongamento do tempo de preenchimento capilar, possível retração do globo ocular, possível ressecamento das membranas mucosas. Histórico: impotência, vômito e diarreia moderados 10-12 (severa) 150 ml/kg de fluidoterapia Permanência da pele em forma de "tenda" no local do teste, evidente prolongamento do tempo de preenchimento capilar, retração do globo ocular, ressecamento das membranas mucosas, possíveis sinais de choque (taquicardia, extremidades frias, pulso fraco e rápido). Histórico: anorexia, vômito e diarreia severos, insuficiência renal crônica. 12-15 (choque) Sinais evidentes de choque, morte eminente. Histórico: hemorragias e queimaduras. Componentes da fluidoterapia A fluidoterapia pode ser dividida em três categorias: Soluções cristaloides administradas rapidamente em grandes quantidades. → Soluções cristaloides em concentração hipertônica. → Soluções cristaloides misturadas com soluções coloidais.→ Soluções coloidais.→ 1. EMERGENCIAL: pacientes que apresentam hipotensão severa e sinais clínicos de choque. Quando o paciente estiver hemorrágico. Soluções cristaloides.→ 2. REPOSIÇÃO: utilizada em pacientes desidratados sem apresentar sinais clínicos de choque, quando o paciente tiver vômito e diarreia. Soluções de manutenção ou/e cristaloides.→ 3. MANUTENÇÃO: utilizada quando o déficit hídrico do paciente já foi reposto. O volume de fluído pode ser reposto através de um cálculo com relação as necessidadesdiárias. Repõe as perdas diárias Composição dos fluídos parenterais De acordo com o tamanho molecular e permeabilidade capilar: cristaloide ou coloide. → De acordo com a osmolaridade ou tonicidade: hipotônico, isotônico e hipertônico. → De acordo com a função pretendida: manutenção e reposição.→ Duas categorias principais de líquidos administrados na fluidoterapia: cristaloides e coloides. Repõe água e sais minerais. São as mais empregadas na fluidoterapia, consistem em uma solução à base de água com moléculas pequenas, às quais a membrana capilar é permeável, são de entrar em todos os compartimentos corpóreos. Soluções cristaloides são divididas em dois tipos: soluções de manutenção e de reposição. 1. SOLUÇÕES DE REPOSIÇÃO: os líquidos de reposição são formulados para corrigir deficiências específicas na concentração plasmática ou na quantidade corporal total de eletrólitos e álcalis (sódio, potássio, cloreto, bicarbonato, cálcio e fósforo). São soluções isotônicas, acidificantes ou alcalinizantes e, apesar de apresentarem composição de eletrólitos similar à do plasma, tem o sódio como base da sua constituição. Podem ser administrados rapidamente e em grandes volumes, sem alterar as Página 9 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com Ringer com lactato de sódio: solução isotônica, cristaloide, com composição semelhante ao LEC, pH 6,5, utilizado para reposição. Tem características alcalinizantes, uma vez que o lactato sofre biotransformação hepática em bicarbonato, sendo indicado para acidoses metabólicas. → Ringer simples: características semelhantes ao ringer lactato, porém não contém lactato, é utilizado para reposição. Contém mais cloreto e cálcio que outras soluções, tornando-a levemente acidificante (pH 5,5), é uma solução de emprego ideal nas alcaloses metabólicas. É uma solução cristaloide e isotônica. → Solução NaCl a 0,9%: solução cristaloide, isotônica, utilizada para reposição, não é uma solução balanceada pois contém apenas sódio, cloro e água. É acidificadora, sendo indicada para pacientes com alcalose, hipoadrenocorticismo, insuficiência renal, oligúria ou anúria e hipercalcemia. → concentrações eletrolíticas normais do plasma. Fluído isotônico: osmolalidade semelhante à do plasma, promove expansão do compartimento intravascular. Soluções de NaCl 0,9% e ringer lactato. → Fluído hipotônico: osmolalidade menor que a do plasma, dilui o plasma por redução da osmolalidade, a água passa do compartimento vascular para o intersticial. Se o fluído intersticial ficar diluído, a água passará para as células adjacentes. Soluções de NaCl 0,45%. → Fluído hipertônico: osmolalidade maior que a do plasma, atrai os fluídos e eletrólitos do compartimento intersticial e celular para vascular, auxilia na estabilização da pressão arterial, fluxo urinário e redução de edema. Coloides e cristaloides. → 2. SOLUÇÕES DE MANUTENÇÃO: definem-se como soluções de manutenção aquelas utilizadas nos pacientes ainda enfermos, após a recuperação do déficit hídrico. As soluções de manutenção são formuladas visando à reposição das perdas diárias normais de líquido hipotônico e eletrólitos. Essas soluções são também elaboradas para satisfazer as necessidades de potássio em animais saudáveis. Assim, as soluções de reposição deverão ser acrescidas com cloreto de potássio de modo que a concentração final deste eletrólito seja 30 mEq/L ou 30 mmol/L. Repõe as proteínas plasmáticas, o volume de dentro do vaso sanguíneo, molécula grande com alta osmolalidade para colocar a água dentro do vaso sanguíneo. Contém substâncias de alto peso molecular restritas ao compartimento plasmático. Os coloides sintéticos disponíveis no mercado são derivados de ) dextranos (Dextran 40 e 70), polímeros de gelatina (Haemacel e Polisocel), amido de hidroxitila (Hitastarch) ou fluídos carreadores de oxigênio à base de hemoglobina (Oxyglobin®, Biopure Corporation, Cambridge, MA). Cálculos de fluidoterapia A quantidade de fluído a ser administrada em 24 horas deve ser suficiente para corrigir a desidratação inicial, suprir as necessidades de manutenção e compensar as perdas concomitantes. 5 a 7% = 7,0% 50 ml/kg/dia 8 a 9% = 100 a 150 ml/kg/dia 10 a 12% = 150 ml/kg/dia VOLUME DE REIDRATAÇÃO (litros/dia) = % de desidratação X peso corporal (kg) VIA ENTERAL: indicada para hidratação de pacientes estáveis, supondo que não há perda de fluído. Podem-se administrar soluções de manutenção por esta via, através de seringa ou tubo → Vias de administração VIA INTRAVENOSA: mais comum via de administração de fluídos. Os cateteres são introduzidos nas vias periféricas ou na veia jugular. É necessária técnica de assepsia e realização de tricotomia local. É uma das vias de acesso mais caras, porém mais efetivas e com efeito imediato. → VIA SUBCUTÂNEA: muito utilizada, entretanto não é indicada para pacientes com desidratação moderada a grave ou para aqueles que apresentam comprometimento circulatório. A circulação cutânea está diminuída em animais com depleção de volume, resultando em absorção lenta. → VIA INTRA-ÓSSEA: em pequenos animais pediátricos e neonatos, a medula óssea do fêmur e do úmero, ocasionalmente, é acessada com mais facilidade do que as veias de pequeno calibre colapsadas. É necessário rigorosa técnica de assepsia para evitar infecção e, por conseguinte, formação de abscesso e sepse. → nasoesofagiano. É um método barato, porém com absorção lenta. Cálculos MANUTENÇÃO: não teve vômito nem diarreia, são as perdas diárias, reposição de 50 ml/kg/24 horas. Acontece em casos que ficou 24 horas sem beber água. REPOSIÇÃO: vômito ou diarreia, 100 ml/kg/24 horas (50 ml perdas diárias + 50 ml no que ele perdeu no vômito ou diarreia). Vômito e diarreia -> 150 ml/kg/24 horas (o máximo que pode fazer, 60 ml perdas diárias + 50 ml do vômito + 50 ml da diarreia). EMERGENCIAL: 150 ml/kg/24 horas, coloide -> repõe o volume circulante para o vaso não colabar. macrogota: 1 ml tem 20 gotas (ou 16). Pacientes acima de 5 kg.→ microgota: 1 ml tem 60 gotas.→ O controle é feito pelo equipo que tem um pingador que dá: Cão, 17 kg, volume de 10 horas, gotas por minuto, vômito.1) EXERCÍCIOS: 100 ml X 17 kg = 1700 ml/24 horas. 1700 ml - 24 horas x - 1 hora X = 70,83 ml/hora ~71 ml/hora -: 71 ml X 10 horas = 710 ml/10 horas. 71 ml - 60 min x - 1 min X = 1,18 ml/min -> 1 ml - 20 gotas 1,18 ml - x Bovino, 200 kg, vômito + diarreia, volume em 15 horas, gotas por segundo. 2) X = 24 gotas/min 150 ml/kg/24 horas. 150 ml X 200 kg = 30.000 ml/24 horas. 30.000 ml - 24 horas x - 1 hora X = 1250 ml/hora -> 1250 ml X 15 horas -> 18.750 ml/15horas. 1250 ml - 60 min x - 1 min X = 21 ml/min 21 ml - 60 s x - 1 s X = 0,35 ml/s 1 ml - 20 gotas 0,35 ml - x Gato, 700 g, diarreia, gotas/15 segundos.3) X = 7 gotas/seg. 100 ml - 1000g x - 700 g Página 10 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com X = 70 ml/24 horas. 70 ml - 24 horas x - 1 hora X = 2,91 ml/hora ~3ml/hora. 3 ml - 60 min x - 1 min X = 0,05 ml/min. 0,05 ml - 60 s x - 1 s X = 0,0008 ml/s 60 gotas - 1 ml x - 0,0008 ml Cão, 23 kg, vômito + diarreia, antibióticos IV (3%) 10 mg/kg.3) X = 0,05 gotas/s -> 0,05 gotas X 15 s = 1 gota/15 s. Quantos ml de fluído 24 horas? 3450 ml/24 horas.a) Quantas gotas por segundo? 1 gota/s.b) Quantos ml de antibiótico por minuto? 0,005 ml/min.c) 150 ml/kg/24 horas 150ml X 23kg = 3450ml/24hrs + 8ml de ATB = 3458ml/24 hrs.a) IV 3% = 3% 30 mg/ml 10 mg - 1 kg x - 23 kg X = 230 mg 230 mg - x 30 mg - 1 ml X = 8 ml. 3458 ml - 24 horasb) x - 1 hora X = 144,1 ml/hora 144,1 ml - 60 min x - 1 min X = 2,4 ml/min 2,4 ml - 60 s x - 1 s X = 0,04 ml/s 20 gotas - 1ml x - 0,04 ml X = 0,8gota/s ~1 gota/s. 8 ml - 24 horas c) x - 1 hora X = 0,3 ml/hora 0,3 ml - 60 min x - 1 min X = 0,005 ml/min de ATB. O sistema nervoso tem importância tem importância para o organismo, pois coordena as funções do corpo. O tecido nervoso é o principal constituinte do sistema nervoso. O sistema nervoso tem a capacidade de captar, transmitir e integrar informações de todas as regiões do corpo. Os neurônios são células excitáveis capazes de captar informações do meio interno e externo e responder a elas por meio de sinais elétricos chamados de impulsos nervosos. O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (encéfalo + medula espinhal) e sistema nervoso periférico (gânglios + nervos). 10% do sistema nervoso são neurônios (unidade funcional) e 90% são células da glia/gliócitos (células auxiliares). Maior parte do oxigênio vai para o sistema nervoso. Ficam desligados na maior parte do tempo (em repouso), quando acontece a chegada da informação, ele entra no seu estado de excitação e depolarização, respondem rápido ao estímulo e depois da resposta eles entram no estado de repouso. → NEURÔNIOS: são células modificadas, que captam informações externas e internas, ocorre a tradução da informação e a resposta, sendo uma célula excitável. Definição Rede de comunicação que capacita o animal a se ajustar ou ajustar suas partes às alterações nos ambientes externos e interno. Detecta as modificações ambientais, processando as informações sensoriais junto com as informações armazenadas na memória, fornecendo uma resposta à informação processada. FUNÇÃO INTEGRADORA: coordenação das funções dos vários órgãos. → FUNÇÃO SENSORIAL: sensações gerais e específicas (especiais).→ FUNÇÃO MOTORA: contrações voluntárias ou involuntárias, são contrações musculares. → FUNÇÃO ADAPTATIVA: adaptação do animal ao meio ambiente.→ Funções básicas Divisão anatômica do sistema nervoso O sistema nervoso central é dividido em encéfalo e medula espinhal. O encéfalo é subdividido em cérebro, cerebelo e tronco encefálico, o tronco encefálico por sua vez, se divide em mesencéfalo, ponte e bulbo. O sistema nervoso periférico é dividido em nervos (que são subdivididos em espinhais e cranianos), gânglios e terminações nervosas. O sistema nervoso dos vertebrados é subdivido em duas partes: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O sistema nervoso central é dividido em encéfalo e medula espinhal (faz a condução dos impulsos nervosos para o cérebro, coordenação das atividades reflexas) e o sistema nervoso periférico que é dividido em nervos e gânglios, esses nervos e gânglios podem fazer parte do sistema nervoso somático (regula as funções motoras, os movimentos do corpo está relacionado com os movimentos dos músculos esqueléticos) ou do sistema nervoso autônomo (controla os processos vitais do organismo). O sistema nervoso central tem a função de integrar e processar as informações que o restante do organismo envia e recebe. O sistema nervoso central conduz informações entre o sistema nervoso central e o resto do corpo. Não é o sistema mais importante, mas faz com que todos os órgãos trabalhem em um ritmo. Sistema nervoso central: recebe todas as informações do corpo e traduz elas, propondo uma resposta. Traduz a informação gerando uma determinada ação. Página 11 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com Células do tecido nervoso 10% neurônios.→ 90% gliócitos.→ Tecido nervoso formado por: DENDRITOS: processo da célula que conduz o impulso para o corpo celular, são ramificações que saem do corpo celular. Eles recebem informações vindas de outros neurônios ou de células sensoriais, e as transmitem para o corpo celular. 1. CORPO CELULAR: núcleo da célula, região onde encontra-se o núcleo e as organelas citoplasmáticas. 2. AXÔNIO: processo da célula que conduz o impulso para longe do corpo celular, ou seja, conduz informações do corpo celular a outros neurônios. 3. Células especializadas na condução de impulsos nervosos que são alterações elétricas que se propagam pela membrana plasmática. São células especializadas em receber e transmitir estímulos. É dividido em 3 regiões específicas: São as unidades funcionais do sistema nervoso central, são responsáveis por gerar impulsos nervosos e liberar os neurotransmissores. Pode ser dividido em corpo celular, dendrito, axônio e terminal pré-sináptico. MIELINA: substância branca lipídica, localizada ao redor dos axônios, formando as fibras nervosas, tem função de isolante elétrico. NÓDULOS DE RANVIER: são intervalos circunferenciais que ocorrem intermitentemente na bainha de mielina que garantem a condução saltatória do impulso nervoso. Os neurônios conduzem os estímulos sob a forma de impulsos nervosos, pelas cadeias neuronais. O axônio gera uma eletricidade chamada de potencial de ação. A bainha de mielina é um isolante elétrico, impedindo que o potencial de ação passe para outros neurônios, fazendo com que a resposta chegue no seu local de origem. NÓDULOS DE RANVIER: sem bainha de mielina, onde o potencial de ação tem um impulso saltatório, quando chega no final do axônio tem as vesículas contendo neurotransmissores que são liberados na fenda sináptica onde se ligam nos receptores dos dendritos seguintes, transmitindo informação, o neurônio que recebe essa informação sai do seu estado de repouso. Tipos de neurônios QUANTO À MORFOLOGIA: bipolar, multipolar e pseudo-unipolar.1. neurônio aferente ou sensitivo: responsável por levar informações da superfície do corpo para o interior, relaciona o meio interno com o meio externo. Recebem informações vindas do ambiente ou do próprio organismo e as transmitem para o sistema nervoso central. → neurônio eferente ou motor: conduz o impulso do sistema nervoso central ao efetuador (músculo ou glândula). Transmitem informações do sistema nervoso central para as estruturas efetoras ou motoras que realizarão uma determinada ação. → neurônio associativo ou interneurônio: presentes no encéfalo e na medula espinhal, fazem conexão entre os neurônios. → QUANTO À POSIÇÃO: 2. REGIÃO DORSAL DO SISTEMA NERVOSO: neurônio sensitivo (raiz dorsal). O neurônio sensitivo leva para o interneurônio que leva para o sistema nervoso central, quando chega no sistema nervoso central pega a mensagem e traduz, o interneurônio leva para o neurônio motor que leva a informação até o órgão efetor. RAIZ VENTRAL: neurônio motor. CÉLULAS DA GLIA: células auxiliares que dão suporte ao funcionamento do sistema nervoso. Diferem em função e forma, pois cada uma desempenha um papel diferente na estrutura e no funcionamento do tecido nervoso. Não geram impulsos nervosos. ASTRÓCITOS: suporte mecânico e fornecem alimento à complexa e delicada rede de circuitos nervosos. OLIGODENDRÓCITOS: desempenham função equivalente à das células de Schwann, formando bainhas protetoras sobre os neurônios que ficam no encéfalo e na medula espinhal. MICRÓGLIAS: tipo especializado de macrófago cuja função é fagocitar detritos e restos celulares presentes no tecido nervoso. Impulso nervoso Um impulso nervoso é a transmissão de uma alteração elétrica ao longo da membrana do neurônio a partir do ponto em que ele foi estimulado. essa transmissão ocorre em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. → Estímulos nos dendritos dos axônios -> geram um impulso nervoso -> o impulso nervoso é transmitido para o corpo celular e segue pelo axônio do neurônio. Os impulsos elétricos são gerados no corpo celular e dendritos e depois propagados para o axônio. Os axônios, dependendo de sua função, podem ou não se apresentar revestidos pela bainha de mielina. No sistema nervoso central, a bainha de mielina tem origem pelos oligodendrócitos. Página 12 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com No sistema nervoso periférico, a bainhade mielina tem origem pelas células de Schwann. Apresenta funções como: isolante elétrico e aumento da velocidade do impulso. Os axônios mielinizados apresentam interrupções chamadas de nódulos de Ranvier. axônio + bainha de mielina = fibra nervosa. Organização dos neurônios NÚCLEO: grupo de corpos celulares localizados no cérebro ou na medula espinal. GÂNGLIO: grupo de corpos celulares localizados fora do cérebro ou da medula espinal. TRATO: fibras nervosas paralelas localizadas no cérebro ou na medula espinal. NERVO: ramo de fibras nervosas fora do cérebro ou da medula espinal. No sistema nervoso central há regiões com alta concentração de corpos celulares de neurônios. Estas regiões têm uma coloração acinzentada, sendo por isso denominadas de substância cinzenta. Por outro lado, há regiões com uma grande quantidade de prolongamentos de neurônios de axônios, estas regiões têm coloração esbranquiçada e em conjunto formam a substância branca. Nervos Feixe de axônios que tem uma determinada função. Conjunto de feixes de fibras nervosas que funcionam como via de comunicação entre sistema nervoso central e as estruturas sensoriais e efetoras. 1 nervo = muitos axônios. Gânglios 1 gânglio = muitos corpos celulares. Nervo sensitivo.1. Nervo motor.2. Nervo misto.3. Conjunto de corpos celulares de neurônios sensitivos e motores. Os nervos podem ser classificados em: NERVO MISTO: tem neurônios sensitivos e motores dentro do seu feixe. Localização dos nervos NERVOS CRANIANOS: emergem do encéfalo (12 pares), saem da cabeça e do pescoço. NERVOS ESPINHAIS: emergem da medula espinhal (depende do número de vértebras do animal). O nome deles é conforme da onde saem, variam o número de nervos pois varia o número de vértebras. Sinapse Continuidade de um neurônio para o seguinte, pois não há contato físico entre os neurônios, mas sim um espaço chamado de fenda sináptica, e os impulsos de um neurônio para o outro são transmitidos através deste espaço. As sinapses são regiões em que o impulso nervoso é conduzido de um neurônio para outra célula. Há dois tipos de sinapse: química e elétrica. Características notáveis da sinapse: condução em uma direção, facilitação, maior esgotamento que o neurônio. IMPULSO NERVOSO: um impulso nervoso é a transmissão de uma alteração elétrica ao longo da membrana do neurônio a partir do ponto em que ele foi estimulado. POTENCIAL DE REPOUSO: potencial de repouso é a diferença de potencial elétrico que as faces internas e externas na membrana de um neurônio que não está transmitindo impulsos nervosos. O valor do potencial de repouso é da ordem de -70mV (milivolts). O sinal negativo indica que o interior da célula é negativo em relação ao exterior. A existência do potencial de repouso deve-se principalmente a diferença de concentrações de íons de sódio (Na+) e de potássio (K+) dentro e fora da célula. Essa diferença é mantida por meio de um mecanismo de bombeamento ativo de íons pelas membranas celulares, em que o sódio é forçado a sair da célula e o potássio a entrar. → DESPOLARIZAÇÃO: a membrana celular possui estruturas proteicas que permitem a passagem de íons de sódio e potássio. Essas portas ficam normalmente fechadas em um neurônio em repouso, abrindo-se quando ele é estimulado. Quando um estímulo atinge o neurônio, as portas de passagem de sódio abrem-se na área da membrana que foi estimulada: o íon sódio, por estar em maior concentração no meio celular externo, penetra rapidamente através dessas aberturas na membrana. O influxo de cargas positivas faz com que o potencial da membrana, que era de -70mV (potencial de repouso), passe a aproximadamente +35mV. Essa mudança de potencial denomina-se despolarização.. → REPOLARIZAÇÃO: após a onda de despolarização ter se propagado, a membrana volta a ser impermeável ao sódio, e devido à saída de potássio, cria-se novamente uma eletronegatividade no interior da célula e uma positividade no exterior. Após a repolarização, a bomba de sódio e potássio bombeia os íons de sódio para o exterior, e os íons potássio para o interior, restabelecendo a condição inicial. → POTENCIAL DE AÇÃO: TIPO DE POTENCIAIS DE AÇÃO: se o neurotransmissor causar despolarização na membrana pós-sináptica, o neurotransmissor e a sinapse são chamados de excitatórios. Se causarem hiperpolarização Página 13 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com são chamados de inibitórios. Há vários tipos de neurotransmissores excitatórios e inibitórios. O potencial pós-sináptico despolarizante é denominado pós-sináptico excitatórios (PEPS) e o hiperpolarizante, potencial pós-sináptico inibitório (PIPS). Os PEPS e PIPS são, portanto, alterações localizadas no potencial de membrana causadas por aberturas de canais iônicos dependentes de neurotransmissores. COMUNICAÇÃO NERVOSA QUE DISPENSA MEDIADORES QUÍMICOS. A neurotransmissão é estabelecida através da passagem direta de íons por meio das junções abertas ou comunicantes. Os canais iônicos ficam acoplados e formam unidades funcionais denominadas conexinas. A transmissão da informação é muito rápida, mas oferece quase nenhuma versatilidade quanto ao controle da neurotransmissão. São úteis na nas vias reflexas rápidas e nas respostas sincrônicas de alguns neurônios do sistema nervoso central. A sinapse química é a mais comum, ocorrendo a liberação de uma substância química chamada de neurotransmissores. Os neurotransmissores são liberados na fenda sináptica e se ligam em estruturas chamadas de receptores. Após a sua liberação, os neurotransmissores são degradas por enzimas. LIBERAÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES: com a chegada do potencial de ação no terminal, os canais de Ca++ voltagem dependentes abrem-se e ocorre a difusão de Ca++ para o interior da fenda sináptica. Os neurotransmissores ligam-se a receptores da membrana pós-sináptica e causam mudanças de permeabilidade iônica. O fluxo resultante de íons muda o potencial de membrana pós-sináptica transitoriamente, causando uma resposta pós-sináptica. Os neurotransmissores por outro lado, são inativados por enzimas específicas. Os neurônios se comunicam através do potencial de ação, os estímulos nervosos podem acontecer através da eletricidade (sinapse elétrica) e se for através de substâncias químicas como os neurotransmissores (sinapse química). A sinapse (comunicação entre neurônios) é o estímulo gerado por um neurônio e passado para outro. Quando o pré-sináptico recebe um estímulo, ele sai do seu estado de repouso e fica excitado, gerando uma eletricidade que é o potencial de ação, quando chega no final do axônio ele faz com que as vesículas sinápticas se abram liberando os neurotransmissores na fenda sináptica. O neurônio pós-sináptico será estimulado pelos neurotransmissores, fazendo com que no final também libere neurotransmissores. No neurônio pré-sináptico, a chegada de um potencial de ação à extremidade do axônio provoca uma alteração em proteínas sensíveis à voltagem da membrana celular. Isso leva à entrada de cálcio no terminal pré-sináptico, o que sua vez faz com que as vesículas contendo substâncias químicas fusionem com a membrana da célula, liberando seu conteúdo do lado de fora do terminal - ou seja, na fenda sináptica. Essas substâncias liberadas são os neurotransmissores. proteínas que detectam a presença de neurotransmissores e mudam sua forma como resultado, disparando assim mudança químicas e/ou elétricas no neurônio pós-sináptico. → A célula pós-sináptica possui receptores em sua membrana: A ligação do neurotransmissor ao receptor faz com que este se abra, formando um canal do neurônio pós-sináptico. A abertura de vários canais ao mesmo tempo provoca uma modificação na voltagem do neurônio pós-sináptico que é propagada até o corpo da célula, onde fica o núcleo. Se um número suficiente de sinapses de um só neurônio pré-sináptico, ou de vários neurônios pré-sinápticos ao mesmo tempoforem acionados e produzirem uma mudança grande o suficiente na voltagem da célula pós-sináptica, esta pode chegar a disparar potenciais de ação e, assim, passar o sinal adiante para outros neurônios. Ao mesmo tempo que a transmissão sináptica segue adiante do neurônio pós-sináptico, o neurônio pré-sináptico reconstrói suas vesículas e as enche de novo, com novos neurotransmissores e também, com as moléculas recolhidas do espaço sináptico. da transmissão constante de sinais elétricos e químicos de um lado para outro. → Disso é feito o funcionamento do sistema nervoso: O que você faz, pensa ou sente a cada instante, depende de quais neurônios estão mais ou menos ativos a cada instante. Para cada tipo de neurotransmissor tem um receptor, onde eles se ligam, depois de exercer sua função o neurônio libera uma substância enzimática que quebra os neurotransmissores para ele voltar para a vesícula. Na vesícula, eles são reconstituídos, acontece a reciclagem dos neurotransmissores. Enzimas que quebram acetilcolina = acetilcolinesterase. Enzimas que quebram as catecolaminas (adrenalina, dopamina e noradrenalina) = MAO e COMT. Neurotransmissores e neuromoduladores Ser sintetizado pelos neurônios pré-sinápticos.→ Ser armazenado dentro de vesículas e armazenados nos terminais axônicos. → Ser exocitado para a fenda sináptica com a chegada do potencial de ação. → Possuir receptores pós-sinápticos cuja ativação causa potenciais pós-sinápticos (excitatórios ou inibitórios). → Uma vez purificado, mimetizar os efeitos fisiológicos. → Um neurotransmissor tem como características típicas: Tipos de neurotransmissores Os neurotransmissores são dos seguintes tipos químicos: aminoácidos, aminas, purinas, peptídeos e gases. São sintetizados a partir dos sistemas enzimáticos presentes nos terminais axônicos ou no corpo celular. Os aminoácidos são sintetizados em todas as células a partir da glicose ou de proteínas decompostas. A única exceção é o GABA que é sintetizado a partir do glutamato por determinados neurônios. As aminas são todas sintetizadas no terminal sendo que a acetilcolina é sintetizada a partir da colina, a serotonina a partir do triptofano e as Página 14 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com catecolaminas (dopamina, adrenalina e noradrenalina) a partir da tirosina. A acetilcolina é um neurotransmissor clássico e o primeiro a ser descoberto. Atua como mediador de várias sinapses nervosas centrais e periféricas. Os neurônios colinérgicos possuem a enzima-chave, a acetilcolina transferase que transfere um grupo acetil do acetil-CoA à colina. O neurônio também sintetiza a enzima acetilcolinesterase (AchE) que é secretada para a fenda sináptica e degrada o neurotransmissor em colina e ácido acético. A colina é recaptada e reutilizada para a síntese de novos neurotransmissores. Venenos como o gás dos nervos e os inseticidas organofosforados inibem a ação da acetilcolinesterase. Esse efeito leva a uma exacerbação da atividade parassimpática e da atividade colinérgica sobre a musculatura esquelética. O aminoácido tirosina é o precursor de três neurotransmissores que possuem o grupo catecol: noradrenalina, adrenalina e dopamina conhecidas como catecolaminas. Sofrem recaptação na membrana pré-sináptica e são enzimaticamente degradadas pela MAO (monoaminaoxidase) no terminal pré-sináptico. Muitas drogas interferem com a sua recaptação prolongando a presença do neurotransmissor na fenda como a anfetamina e cocaína. Não é uma catecolamina, pois é uma amina sem o grupo catecol. É sintetizada a partir do aminoácido essencial triptofano. Os neurônios serotonérgicos centrais parecem estar envolvidos na regulação da temperatura, percepção sensorial, na indução do sono e na regulação dos níveis de humor. Como as catecolaminas, são recaptadas pela membrana pré-sináptica e degradadas pela MAO. Drogas que atuam bloqueando a sua recaptação como fluoxetina (Prozac) são utilizados nos tratamentos antidepressivos. o glutamato apresenta quatro tipos de receptores, sendo três deles inotrópicos: → AMPA: canal iônico para cátions (Na) produzindo despolarização rápida. 1. KAINATO: parecido com o AMPA.2. NMDA: canais para dois cátions (Na e Ca) produzindo despolarização lenta e persistente. 3. GLUTAMATO E ASPARTATO: mais da metade dos neurônios do sistema nervoso central utiliza o glutamato (Glu) e aspartato (Asp), principais neurotransmissores excitatórios do sistema nervoso central sendo que o glutamato responde por 75% da atividade despolarizante. Os receptores para o glutamato são do tipo: GABAa: ionotópicos que abrem os canais de Cl- e hiperpolarizam a membrana. 1. GABAb: metabotópicos que estão acoplados a proteína G e aumentam a condutância para os íons K+, hiperpolarizando a membrana. 2. GABA E GLICINA: o ácido ƴ-aminobutírico (GABA) é um aminoácido que não entra na síntese de proteínas e só está presente nos neurônios gabaérgicos. É o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central. Os receptores são de dois subtipos: As drogas conhecidas como tranquilizantes benzodiazepínicos (ansiolíticos) estimulam estes receptores, aumentando o nível de inibição do sistema nervoso central e são utilizados nos tratamentos de ansiedade e convulsão. → Já os barbitúricos têm o mesmo efeito, agindo em outro sítio de ligação, são tão potentes que são utilizados como anestésicos gerais. → A glicina é um neurotransmissor inibitório que aumenta a condutância para o Cl- na membrana pós-sináptica dos neurônios espinhais. A sua presença é essencial para que os receptores NMDA funcionem. → Como desativar a neurotransmissão? Difusão local.→ Degradação enzimática.→ Recaptação pela membrana pré-sináptica.→ Os neurotransmissores (ou os neuromoduladores) excitados não podem permanecer ligados aos receptores permanentemente. O sistema de recepção precisa voltar rapidamente ao seu estado de repouso, prontificando-se para receber novas mensagens. A acetilcolina é o único neurotransmissor que não sofre recaptação. O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. Entre aas funções executadas pelo sistema nervoso central estão a recepção e a interpretação dos estímulos que chegam dos meios externos. O sistema nervoso central, anatomicamente, é dividido em encéfalo e medula espinhal. Ele é protegido por um conjunto de ossos e meninges, que são a pia-máter, aracnóide e dura-máter. Entre a pia-máter e a aracnóide, acumula-se um líquido chamado de líquido cerebro-espinhal (líquido cefalorraquidiano - LCR) responsável por proteger mecanicamente, realizar trocas entre o encéfalo e o sangue e regulação da pressão no sistema nervoso. O líquido cefalorraquidiano protege o sistema nervoso central, tem a presença de anticorpos, glicose, o LCR se movimenta mantendo a pressão. SUBSTÂNCIA CINZENTA: é feita de corpos de neurônios e por dendritos. Forma no encéfalo o córtex, a camada mais externa do cérebro. Na medula espinhal, a massa cinzenta forma um núcleo em forma de "H", no qual ocorre uma comunicação entre os neurônios. SUBSTÃNCIA BRANCA: atua como uma rede de comunicação, interligando partes do encéfalo e ligando-as à medula espinhal, é formada na sua maior parte por axônios. Proteção do encéfalo estruturas esqueléticas: caixa craniana no encéfalo e coluna vertebral na medula. → membranas sobre as estruturas esqueléticas: dura-máter (externa), aracnóide (mediana) e a pia-máter (interna). → entre as meninges aracnóide e pia-máter: líquido cefalorraquidiano. → O sistema nervoso central é protegido por: Principal dentro da integração e coordenação do sistema nervoso. O encéfalo é formado por: cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Página 15 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com Cérebro→ Ocupa 70% do volume encefálico TELENCÉFALO LOBO FRONTAL: contéma área motora, área relacionada ao comportamento e memória de trabalho. Responsável por atividades intelectuais e planejamento de movimentos complexos. 1. LOBO TEMPORAL: contém o centro cortical da audição, estruturas emocionais, centros relacionados à memória, áreas relacionadas ao circuito do "eu', área relacionada à crença religiosa. Responsável pela audição. 2. LOBO PARIETAL: contém a área da sensibilidade, de noções espaciais, de memória. Integração de informações e memória. 3. LOBO OCCIPITAL: contém a área visual cortical. Responsável pela visão. 4. Responsável por várias funções cerebrais. É dividido em quatro lobos: Dividido em hemisfério direito e esquerdo. Os lobos têm sulcos e girus que servem para aumentar a área de superfície cerebral, os lobos são responsáveis pelos comportamentos. NÚCLEOS BASAIS: o córtex recobre um grande centro medular branco, formado por fibras axonais. Em meio a este centro branco, há agrupamentos de corpos celulares neuronais que formam os núcleos da base ou núcleos basais: caudato, pútamen, globo pálido e núcleo subtalâmico. NÚCLEO CAUUDATO: controla movimentos intencionais grosseiros do corpo e auxilia no controle do corpo. → PÚTAMEN: funciona em conjunto com o núcleo caudato no controle de movimentos intencionais grosseiros. → GLOBO PÁLIDO: controla a posição das principais partes do corpo.→ NÚCLEO SUBTALÂMICO: controla possivelmente os movimentos da marcha e talvez outros tipos de motilidades grosseiras do corpo. → Função dos núcleos basais: DIENCÉFALO TÁLAMO: região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro. Atua na retransmissão de impulsos nervoso para o córtex cerebral e responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro, onde eles devem ser processados. Recebe e envia informações dos órgãos dos sentidos. 1. HIPOTÁLAMO: controle das funções vegetativas do corpo, expressão que define o conjunto das funções orgânicas internas subconscientes: 2. Regulação do sistema cardiovascular, em especial da frequência cardíaca e da pressão arterial. → Regulação da temperatura corporal.→ Regulação da água corporal, pelo controle da sede e do mecanismo de ingestão de água e secreção do hormônio ADH. → Regulação da alimentação pela excitação do centro da fome no hipotálamo. → Controle da excitação e da raiva.→ Controle da secreção de quase todos os hormônios pituitários. → Sensação somestésica e interpretação dos sinais sensoriais.→ É o mais importante centro organizador das emoções (amor, ódio, fome), regula a pressão arterial, temperatura e hormônios. Nessa região, encontramos a hipófise (não controla apenas a insulina e o glucagon pois são glicose dependente). O hipotálamo produz e libera hormônios hipotalâmicos, o hipotálamo manda informação para a hipófise para que a hipófise libere hormônios. → EPITÁLAMO: contém a glândula pineal, responsável pelo sono e vigília (acordar). 3. O diencéfalo é dividido em três regiões: tálamo, epitálamo e hipotálamo. Cerebelo→ Relaciona-se com os ajustes dos movimentos, equilíbrio, postura e tônus muscular. Ao contrário do cérebro, cada hemisfério está mais relacionado com o mesmo lado do corpo. Lesões do cerebelo produzem movimentos musculares convulsivos, andar cambaleante e dificuldade em manter o equilíbrio. O cerebelo é uma região importante, pois controla o equilíbrio e a coordenação motora. Ele também mantém o tônus muscular e controla movimentos complexos, como: andar, escrever e nadar, também controla a musculatura estriada esquelética. Junto com o sistema vestibular dá o equilíbrio. Tronco encefálico→ Contém circuitos nervosos que transmitem informações da medula espinhal até outras regiões encefálicas e do encéfalo para a medula espinhal (lado esquerdo do cérebro controla os movimentos do lado direito do corpo e o lado direito do cérebro controla os movimentos do lado esquerdo do corpo). Regula a atenção, função mediada pela formação reticular (agregação mais ou menos difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco encefálico). MESENCÉFALO: importante para o movimento ocular e o controle postural subconsciente, além de conter a formação reticular, que regula a consciência. Dispõe de um sistema de conexões dos sistemas auditivos e visual. 1. Responsável por controlar as funções motoras, sensoriais e viscerais. → PONTE: contém grande quantidade de neurônios que retransmitem informações dos hemisférios cerebrais para o cerebelo, garantindo a coordenação dos movimentos e a aprendizagem motora, ou seja, serve de elo entre as informações do córtex que vão para o cerebelo para que este coordene os movimentos pretendidos e os reais. Participa da regulação da respiração. 2. BULBO: contém vários núcleos motores de nervos cranianos e centros autônomos que controlam o coração, a respiração, pressão sanguínea, reflexo da tosse, da deglutição e do vômito. 3. Controla a frequência cardíaca, transpiração, respiração e movimentos involuntários. → É dividido em três regiões: CÉREBRO -> TELENCÉFALO E DIENCÉFALO. CEREBELO. TRONCO ENCEFÁLICO -> MESENCÉFALO, PONTE E BULBO. O tronco encefálico controla as funções viscerais, todos os órgãos constituídos por músculo liso ou músculo estriado cardíaco, órgãos involuntários, promovendo a contração dessas musculaturas. Página 16 Licenciado para - P andora P olynne M orais H olanda - 09343657412 - P rotegido por E duzz.com O lado direito controla o lado esquerdo do corpo e vice-versa, porém não serve para tudo. Quando a informação sobe para o encéfalo e passa pela ponte, pode inverter de lado. Em lesões cerebrais do lado direito, pode comprometer o lado esquerdo e vice-versa, áreas cerebrais que tem o comando do lado direito exercem suas funções no lado esquerdo (em algumas situações). Comunicações que não invertem de lado se chama sistema extrapiramidal. HIPOCAMPO: região de memória recente. Dentro da substância branca temos alguns núcleos de neurônios/corpos celulares, são os núcleos basais, responsáveis pelas movimentações grosseiras, também dá o equilíbrio de eixo. Região de substância negra, mal de Parkson -> morte da região de núcleos, região de movimentos finos. Medula espinhal A medula espinhal está localizada dentro do canal vertebral e é contínua ao bulbo superiormente. Ela se inicia na altura do forame magno e no seu crescimento embrionário se desenvolve mais lentamente que a coluna vertebral. Como resultado, a medula no adulto termina na altura da segunda vértebra lombar. Sua extremidade inferior é denominada cone medular. Após o cone medular a medula ramifica-se dando origem a cauda equina. Da medula partem 31 pares de nervos raquidianos que se ramificam. SISTEMA DESCENDENTE: controla funções motoras dos músculos, regula funções como pressão e temperatura e transporta sinais originados no cérebro até seu destino. 1. SISTEMA ASCENDENTE: transporta sinais sensoriais das extremidades do corpo até a medula e de lá para o cérebro. 2. Por meio dessa rede de nervos, a medula se conecta com as várias partes do corpo, recebendo mensagens do cérebro e transmitindo-as para as várias partes do corpo. A medula possui dois sistemas de neurônios. Os corpos celulares de neurônios se concentram na massa cinzenta. Os axônios ascendentes e descendentes, na massa branca. As duas regiões também abrigam gliócitos. Dessa forma, na medula espinhal, a massa cinzenta localiza-se internamente e a massa branca, externamente. Medula espinhal leva e traz informações para o encéfalo, substância cinzenta está interna e a branca externa. Os nervos espinhais emergem da medula espinhal. Via de comunicação entre o SNP (nervos) e SNC (encéfalo), qualquer lesão na medula espinhal para a comunicação do SNP com o encéfalo. O sistema nervoso periférico é constituído pelos nervos e pelos gânglios nervosos, e sua função é conectar o sistema
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