Direitos humanos educação como 02

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Educação Inclusiva
Direitos humanos: educação como 
direito de todos 
Profa. Ma. Natália Bugança
• Unidade de Ensino: 02
• Competência da Unidade: Compreender os aspectos
conceituais sobre os direitos sociais e educacionais do
público-alvo da educação especial.
• Resumo: Compreensão das discussões internacionais e
nacionais sobre os direitos e políticas públicas.
• Palavras-chave: Direito; Política; Educação especial.
• Título da Teleaula: Direitos humanos: Educação como
direitos de todos
• Teleaula nº: 02
Qual é o papel dos direitos humanos para a construção 
de uma sociedade justa e igualitária? 
É necessário o professor conhecer os aspectos 
históricos e sociais da educação especial?
Qual é o papel das políticas inclusivas na 
contemporaneidade? 
Contextualização 
Direitos das pessoas 
com deficiência em 
âmbito internacional
Inclusão social 
Direitos Sociedade Escola
Sistema Internacional de Direitos Humanos 
 Contexto histórico.
 Os direitos devem estar presentes nas legislações 
locais.
 Os direitos podem ser compreendidos como:
à vida, à educação, à saúde, ao trabalho e ao lazer, à
liberdade de expressão política e religiosa e o
tratamento com igualdade e justiça diante da lei.
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Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)
 Documento que assume o compromisso das nações
com os direitos fundamentais.
 Apresenta a necessidade de considerar que todos os
indivíduos são livres e iguais em dignidade e em
direitos.
 As pessoas devem conviver com respeito e
fraternidade.
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência 
(2006)
Sintetiza a pauta das demandas em relação a 
essa parcela da população
Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos
de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras,
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade
em igualdades de condições com as demais pessoas.
(BRASIL, 2011, p. 26)
Direitos das pessoas 
com deficiência em 
âmbito nacional 
Lei Brasileira de Inclusão (2015) 
Lei bastante detalhada, cobrindo
diversos aspectos como direito à
educação, saúde, benefícios
como aposentadoria, entre
outros.
A recusa de matrícula de
crianças e adolescentes PAEE no
ensino regular, tanto na rede
pública quanto na rede particular
de ensino se configura como
crime.
Movimento de Educação para Todos 
Conferência Mundial 
de Educação para 
Todos 
Declaração de 
Salamanca 
Declaração Universal 
dos Direitos Humanos
Universalização do ensino 
“É preciso universalizar o acesso à educação, com
especial cuidado no que se refere às pessoas com
deficiência, garantindo acesso à escola sem restrições,
ou seja, de forma integral. A Declaração convoca os
países signatários a implementarem um plano de ação
na década de 1990-2000, ampliando investimentos na
educação básica e fortalecendo o combate à evasão
escolar” (SILVA; GARCEZ, 2019, p. 77).
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NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Expressão que afirma a necessidade de que a escola deve
identificar as necessidades educacionais da criança,
jovem ou adulto e oferecer os recursos necessários para
que as barreiras à aprendizagem sejam removidas e para
que todos tenham sucesso na aprendizagem.
Deficiência em 
diferentes momentos
Primeiro momento: exclusão
ANTIGUIDADE IDADE MÉDIA
Fase do extermínio Filantropia e 
assistencialismo 
Segundo momento: segregação 
 Os séculos XIV e XV é marcado por significativas
mudanças na estrutura social.
 Atuação médica e fortalecimento dos atendimentos
em asilos e espaços institucionalizados.
 No Brasil as instituições se apresentaram desde os
primórdios.
 Nas primeiras décadas do século XX houve uma
expansão na criação das instituições.
Terceiro momento: Integração
Tinha enquanto proposta oportunizar espaços
de ensino integrados, mesmo como uma divisão
das salas.
Criação de classes especiais nas escolas
regulares.
Terceiro momento: Integração
“Nesse momento o entendimento era de que a
responsabilidade por ‘superar’ as barreiras seria
exclusivamente da pessoa com deficiência. Os serviços
especiais tinham como objetivo induzir essas
adequações pessoais requeridas para a vida em
sociedade e, nesse caso, na escola” (SILVA; GARCEZ,
2019, p. 94).
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A importância de 
avanços
Contexto da SP
O contexto da sala de aula
Faça um exercício de imaginação: como seria a vida de
Ana Carolina se ela tivesse nascido na Idade Média? E
por volta de 1950? De que forma os recursos disponíveis
na comunidade de Ana Carolina afetaram sua vida?
Resolução da SP
É provável que você tenha concluído que na Idade
Média Ana Carolina enfrentaria muitas dificuldades,
até mesmo para sobreviver, dependendo de como
a lesão do seu olho se desenvolveria. Ela
dificilmente teria possibilidades de se afirmar como
pessoa, também pelo fato de ser mulher.
Para você, qual é o 
papel da inclusão 
para a garantia dos 
direitos sociais?
Inclusão 
Perspectiva Inclusiva
ATUAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
Lutaram de forma árdua pela garantia dos direitos 
sociais das pessoas com deficiência e a inserção 
das pautas nas políticas públicas. 
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Perspectiva Inclusiva
“No paradigma da inclusão, em vez de se partir do
conceito de normalização, parte-se da noção do
direito. Se todos têm direito a acessar a escola, é
fundamental prever que alguns utilizam cadeira de
rodas e, portanto, devem ser construídas rampas”
(SILVA; GARCEZ, 2019, p. 95).
É fundamental eliminar as barreiras: 
ARQUITETÔNICAS 
ATITUDINAIS
TECNOLÓGICAS
URBANÍSTICAS
TRANSPORTES 
COMUNICAÇÃO E 
INFORMAÇÃO 
Terminologia e o processo histórico 
Fonte: SILVA; GARCEZ, 2019
Processo de 
institucionalização 
Institucionalização no Brasil
Período ImperialPeríodo Imperial
Imperial Instituto dos 
Meninos Cegos 
(1854)
Imperial Instituto dos 
Meninos Cegos 
(1854)
Instituto dos Surdos 
Mudos (1857)
Instituto dos Surdos 
Mudos (1857)
Institucionalização no Brasil
Primeiras décadas 
do século XX
Primeiras décadas 
do século XX
Sociedade Pestalozzi Sociedade Pestalozzi 
Associação de Pais e 
Amigos dos 
Excepcionais (APAE)
Associação de Pais e 
Amigos dos 
Excepcionais (APAE)
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Pontos que devem ser destacados:
 A educação especial brasileira passou por um
processo de mazelas e descasos históricos.
 As instituições especiais foram pioneiras no
atendimento ao público-alvo.
 Essas instituições possuem forte atuação até os dias
atuais.
Políticas em uma 
perspectiva inclusiva
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996)
Educação especial é uma
modalidade de ensino.
O ensino para o público-alvo da 
educação especial deve ser 
ofertado preferencialmente no 
ensino regular.
Acesso ao ensino na idade 
obrigatória.
Plano Nacional de Educação (2014-2024)
 Meta 4
“Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17
(dezessete) anos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, o acesso à educação básica e ao
atendimento educacional especializado,
preferencialmente na rede regular de ensino, com a
garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de
recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços
especializados, públicos ou conveniados” (BRASIL,
2014, s/p).
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da 
Educação Inclusiva
 Legislação que marcou os processos inclusivos no 
Brasil.
 Indica o objetivo da educação inclusiva.
 Apresenta o papel e função do Atendimento 
Educacional Especializado.
 Caracteriza o público alvo da Educação Especial. 
O lugar da escola
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Contexto da SP
Realidade da aluna Ana Carolina.
Como seria se Ana Carolina não tivesse frequentado a
escola comum e permanecesse na escola especial até se
tornar adulta? Reflita sobre os pontos positivos e
negativos de frequentar a escola comum e construa sua
opinião.
Resolução da SP
É fundamental termos claro que esses recursos não
estão na escola comum parabeneficiar apenas a
Ana Carolina, mas todos os alunos e alunas que
deles necessitem para ter acesso aos conteúdos
escolares. Dessa forma, muito tempo depois que
Ana Carolina se formar e deixar a escola, esses
recursos deverão continuar sendo oferecidos às
novas gerações de alunos..
Mentimeter
R
EC
A
P
IT
U
LA
N
D
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Discussão sobre os 
direitos sociais
Histórico da educação 
especial
Políticas inclusivas
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