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Resumo de Epiderme - Citologia Vegetal

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Centro Educacional de Caratinga – UNEC.
Agronomia.
Aluno: Tiago Vicente Meazza
Resumo 
Citologia Vegetal – Epiderme
As células vegetais podem sofrer muitas divisões sucessivas e um grupo especial de células, denominadas meristemas são as responsáveis por esta característica dos vegetais. Caracterizam- se por serem células indiferenciadas, possuem parede celular primária delgada, proplastídios e apresentarem parede celular delgada. As células meristemáticas são responsáveis pela origem dos diversos tipos celulares que formam o corpo da planta.
As células meristemáticas apresentam capacidade de sofrer divisões continuas por mitose e por isso podem originar um ou vários tecidos. São classificadas em unipotentes, multipotentes, pluripotentes, totipotentes.
Os meristemas são responsáveis pela formação de diversos tecidos que formam o corpo da planta e são divididos em meristemas primários (apicais) e secundários (laterais).
Os tecidos meristemáticos são responsáveis pelo crescimento da célula tanto em comprimento quanto em espessura.
Os meristemas primários são a protoderme, o procâmbio e o meristema fundamental. Os meristemas secundários são o câmbio e o felogênio. Os meristemas apicais, exceto o do procâmbio, apresentam vacúolos volumosos, citoplasma denso, numerosos vacúolos minúsculos e forma isodiamétrica. Nos meristemas laterais, as células iniciais cambiais ativas apresentam vacúolo volumosos, núcleo conspícuo e formas variadas.
Os meristemas apicais como a protoderme, meristema fundamental e procâmbio formam o corpo primário das plantas. Assim a protoderme dará origem a epiderme. Já o meristema fundamental, formará os tecidos do córtex, o parênquima, o esclerênquima e o colênquima. O procâmbio dará origem aos tecidos do cilindro central, xilema e floema primários. 
A epiderme é o tecido mais externo dos órgãos vegetais em estrutura primária, sendo substituída pela periderme em órgãos com crescimento secundário. Tem sua origem na protoderme que por divisão anticlinal e alongamento celular, forma geralmente um tecido com uma única camada de células.
A principal função da epiderme é de revestimento, podendo desempenhar várias outras funções. A disposição compacta das células previne contra choques mecânicos e a invasão de agentes patogênicos, além de restringir a perda de água. Realiza trocas gasosas através dos estômatos, absorve água e sais minerais por meio dos pêlos radiculares, protege a planta contra a radiação solar devido à presença de cutícula espessa e presença de tricomas.
As paredes das células epidérmicas, frequentemente, apresentam campos de pontoações e plasmodesmos. As células epidérmicas são vivas, altamente vacuoladas, podendo armazenar vários produtos do metabolismo. 
Geralmente as paredes das células epidérmicas são cutinizadas, essa característica está relacionada a proteção contra perda de água. As ceras se encontra na parte externa da cutícula. A cutina e a cera são barreira contra fungos, bactérias e insetos.
Os estômatos são tipos de células especializadas da epiderme. Originam-se de uma divisão anticlinal assimétrica de uma célula protodérmica, cuja célula menor resultante é a célula guarda e são limitadas por duas células epidérmicas, que por meio de mudança na sua forma, efetuam a abertura e o fechamento do poro ou ostíolo. Ocorrem em todas as partes aéreas das plantas, porém são mais abundantes nas folhas.
As células guardas, apresentam parece celular delgada sendo providas de cloroplastos, são acompanhadas por duas ou mais células que são chamadas de subsidiárias.
Os estômatos podem ser classificados em anomocítico, anisocítico, parcítico, diacítico e tetracitico. São encontrados nas partes aéreas fotossintetizantes, principalmente nas lâminas foliares e em menor número nos pecíolos, caules jovens e partes florais. Já nas raízes não são encontrados.
Os apêndices epidérmicos são denominados de tricomas. Essas estruturas apresentam formas variadas e são úteis nas classificações taxonômica. Elas são encontradas em qualquer órgão vegetal de forma permanente ou efêmera. São classificados em tectores e glandulares. É importante ressaltar que acúleos, como os presentes me roseiras, não são tricomas.
Tricomas tectores podem ser unicelulares ou simples e multicelulares.
Os simples são mais comuns, se apresentando de vários tamanho, forma e espessura da parede, um exemplo é a fibra de algodão.
Os multicelulares (ou pluricelular) podem se apresentar ramificados ou não. Os ramificados se classificam de acordo com sua forma, como estrelados, forma de T, escamiforme, sésseis (escamas) ou peltados.
Os tricomas glandulares estão envolvidos com secreção de variadas substâncias, como óleo, néctar, sais, resinas, mucilagem, sucos digestivos e água.