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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: SANEAMENTO 1 UNIDADE I: 2. Meio Ambiente: 2.1 Conceito 2.2 Legislação Ambiental; 2.3 Noções sobre Impacto Ambiental; 2.4 Poluição Ambiental; 2.5 Sistemas de Controle de Poluição Hídrica Atmosférica e do Solo. UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: SANEAMENTO 2 UNIDADE I: 1.2. Meio Ambiente: 1.2.1 Conceito Meio ambiente é o conjunto de forças e condições que cercam e influenciam os seres vivos e as coisas em geral. Os constituintes do meio ambiente compreendem clima, iluminação, pressão, teor de oxigênio, condição de alimentação, modo de vida em sociedade e para o homem, educação, companhia e etc. Técnicas para a preservação do Meio Ambiente Projeto de corte seletivo de árvores Aterros Sanitários Recuperação/ Remediação de áreas degradadas Instalação e regularização de indústrias UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: SANEAMENTO 5 UNIDADE I: 2. Meio Ambiente: 2.2 Legislação Ambiental A Constituição brasileira diz que o meio ambiente é um “bem de uso comum do povo”; “Bem de interesse difuso” O meio ambiente é um bem de usufruto de toda a comunidade. Isto quer dizer que o meio ambiente tem valor, é riqueza social. A Constituição Federal impõe ao Poder Público e a coletividade o dever de defende-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações. Meio Ambiente na Constituição Federal de 1988 Bens ambientais e Repartição de Competências; ✓ Art. 225, da CF/88 (Do Meio Ambiente); ✓ Artigo 231, da CF/88 (Dos Índios); ✓ Função social da propriedade rural e urbana. 6 Constituição Federal de 1988 Incumbência do Poder Público de preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais; Preservar a diversidade e integridade do patrimônio genético; Definir espaços territoriais a serem protegidos; Exigir estudo impacto ambiental; Controlar ouso de métodos e técnicas que comprometem o meio ambiente; Promover a educação ambiental; Obrigatoriedade de Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) para exploração de recursos minerais; Sansões penais e administrativas para pessoas físicas ou jurídicas lesivas ao meio ambiente; A floresta Amazônica, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal Mato-grossense e Zona Costeira são patrimônio nacional; São indisponíveis as terras devolutas dos Estados; As usinas nucleares terão localização definida por lei federal. Legislação: Ao Poder público Federal, Estadual e Municipal, compete legislar em defesa do meio ambiente e estabelecer normas jurídicas – leis, decretos, portarias e resoluções. 7 Legislação: Ao Poder público Federal, Estadual e Municipal, compete legislar em defesa do meio ambiente e estabelecer normas jurídicas – leis, decretos, portarias e resoluções. A legislação ambiental brasileira é integrada por normas que: Criam direitos e deveres do cidadão em relação ao meio ambiente; Criam instrumentos de proteção ao meio ambiente; Criam normas sobre o uso de um bem ambiental, como a água, o solo, ...Disciplinam atividades que interferem com os bens ambientais; Criam Unidades de Conservação. 8 Política Nacional do Meio Ambiente A definição da Política Ambiental é prerrogativa do Governo Federal, já a execução e administração ficam a cargo dos Governos Estaduais e Municipais. A primeira tentativa na década de 70 como PLANASA. 8 Política Nacional do Meio Ambiente Instituída através da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de1981 e regulamentada pelo Decreto nº de 1 de julho de 1983.Com a Lei foi criado o SISNAMA. Estrutura do SISNAMA:- órgão superior - CG- órgão consultivo e deliberativo - CONAMA- órgão central - MINISMAM- órgão executor - IBAMA- órgãos seccionais- órgão locais Estrutura do SISNAMACG – Conselho de Governo, assessorar o Presidente da República CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente, assessorar e propor ao CG diretrizes de políticas governamentais e deliberar na área de sua competência sobre normas e padrões MINISMAM – Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política nacional do meio ambiente. Estrutura do SISNAMAIBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, executar ou fazer executar a política nacional e as diretrizes governamentais para o meio ambiente; SEMAR – execução, fiscalização e controle de programas e projetos capazes de provocar degradação ambiental; SEMAM – fiscalização e controle em suas jurisdições. Competência do CONAMA Compete ao CONAMA dentre outras atribuições, estabelecer, mediante proposta ao IBAMA, normas e critérios para licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA. 9 Política Nacional do Meio Ambiente Instituída através da Lei nº 6.938, de 31/08/1981 e regulamentada pelo Decreto nº de 1/07/1983.Com a Lei foi criado o SISNAMA. Estrutura do SISNAMA:- órgão superior - CG- órgão consultivo e deliberativo - CONAMA- órgão central - MINISMAM- órgão executor - IBAMA- órgãos seccionais- órgão locais Estrutura do SISNAMACG – Conselho de Governo, assessorar o Presidente da República CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente, assessorar e propor ao CG diretrizes de políticas governamentais e deliberar na área de sua competência sobre normas e padrões MINISMAM – Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política nacional do meio ambiente. Estrutura do SISNAMAIBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, executar ou fazer executar a política nacional e as diretrizes governamentais para o meio ambiente; SEMAR – execução, fiscalização e controle de programas e projetos capazes de provocar degradação ambiental; SEMAM – fiscalização e controle em suas jurisdições. CONAMA Compete ao CONAMA dentre outras atribuições, estabelecer, mediante proposta ao IBAMA, normas e critérios para licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA. 10 1Penalidades Para efeito da Lei 6.938, entende-se por poluidor, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental, ficando sujeito à pena de reclusão de 1 a 3 anos e multa, condicionados à gravidade da infração. 14 Atenuantes Embora rigorosa, a lei permite às empresas infratoras a aplicação de 90% do valor da multa na compra de equipamentos destinados a controlar a poluição ambiental ou na realização de pesquisa e de campanha de educação ambiental 15 Condições Atenuantes Menor grau de compreensão e escolaridade do infrator; Arrependimento manifestado pela espontânea responsabilidade ou limitação ao dano causado; A comunicação prévia do infrator às autoridades competentes; A colaboração com os agentes encarregados da fiscalização e do controle ambiental. Condições Agravantes Reincidência específica; extensão da degradação ambiental; Dolo, mesmo que eventual; Ocorrência de efeito sobre a propriedade alheia; A infração ter ocorrido em zona urbana; Danos permanentes à saúde; A infração atingir área sobre proteção legal; O emprego de métodos cruéis na morte e captura de animais. 11 Instrumentos de Defesa do Meio Ambiente Além das penalidades, a legislação brasileira prevê instrumentos de participação da comunidade na proteção do meio ambiente, tais como:- Direito de petição- Direito de certidão- Ação civil pública- Ação popular- Inquérito civil administrativo- Licenças ambientais- EIA/RIMA e audiência pública 18 Direito de Petição O pleno acesso à informação a qualquer pessoa: diagnósticos ambientais, estudos ambientais produzidos por órgãos de planejamento e controle, informações sobre poluição de praias, potabilidade de água, poluição atmosférica, índice de ruídosetc. 19 Direito de Certidão Instrumento que atesta a atuação do órgão público na defesa do meio ambiente. A certidão serve para fundamentar a ação do cidadão no exercício do seu direito, como defensor do patrimônio ambiental, como prova para ação civil pública ou para ação popular. 3 - Lei 9.985/00: SNUC – Unidades de Conservação Conceitos; Grupos e categorias de UCs; Criação, ampliação, alteração, extinção e desafetação; Jurisprudência do STF sobre a compensação ambiental. 4 - Lei 12.651/12: Novo Código Florestal Áreas de Preservação Permanente (APPs); Reserva Legal; Obrigação Propter Rem. 5 - Responsabilidade Ambiental (Administrativa, civil e penal) Lei 9.605/98 (Crimes ambientais e Infrações Administrativas); Dec. 6.514/08 (Infrações Administrativas); Lei 6.938/81 (Responsabilidade Civil Objetiva). Competência Administrativa EXCLUSIVA da União – (Art. 21, da CF/88) ✓ Explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados. Competência Administrativa EXCLUSIVA da União – (Art.21, da CF/88) ➢ toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;(...) ➢ a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa. Competência Administrativa EXCLUSIVA da União – (Art.21, da CF/88) As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em LEI FEDERAL, sem o que não poderão ser instaladas. (Art. 225, § 6º, CF/88) Atenção! É competência da UNIÃO licenciar atividades que utilizem material radioativo ou energia nuclear (Art. 7º, da LC 140/11). ✓Águas, Energia; ✓ Jazidas, Minas, outros Recursos Minerais; ✓Populações Indígenas; ✓Atividades Nucleares. Competência Legislativa PRIVATIVA da União (Art. 22, da CF/88.) ✓Proteger o Meio Ambiente; ✓Combater a Poluição; ✓Preservar as Florestas, a Fauna e a Flora. Competência ADMINISTRATIVA COMUM entre TODOS os entes da federação (U, DF, E e M) – (Art. 23, da CF/88) ✓ Florestas; ✓ Conservação da Natureza; ✓ Proteção do Meio Ambiente; ✓ Controle da Poluição; ✓ Responsabilidade por Dano ao Meio Ambiente. Atenção!!! Não entra Municípios no artigo 24!!! Os Municípios estão no art. 30. Competência LEGISLATIVA CONCORRENTE (U, E, DF) (Art. 24, da CF/88) Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: Artigo 225, da CF/88. ...incumbe ao Poder Público: III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção. Artigo 225, da CF/88 Espaços Protegidos: Unidades de Conservação; Áreas de Preservação Permanente (APP); Reserva Legal; Terras Indígenas... UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 1º tópico teórico (Art. 2º, da Lei 9.985/00): Unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. Zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. Corredores ecológicos: porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 2º Tópico teórico (Art. 25, da Lei 9.985/00): As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (2 grupos e 12 categorias) As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos: I - Unidades de Proteção Integral; II - Unidades de Uso Sustentável. O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de unidade de conservação: I - Estação Ecológica; II - Reserva Biológica; III - Parque Nacional; IV - Monumento Natural; V - Refúgio de Vida Silvestre. Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de unidade de conservação: I - Área de Proteção Ambiental; II - Área de Relevante Interesse Ecológico; III - Floresta Nacional; IV - Reserva Extrativista; V - Reserva de Fauna; VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural. 3º Tópico teórico: criação das unidades de conservação Criação ou ampliação Ato do Poder Público (Decreto ou Lei) Alteração (redução dos limites) ou supressão ou extinção e desafetação Somente por LEI A CRIAÇÃO é precedida de ESTUDOS TÉCNICOS e de CONSULTA PÚBLICA que permitam identificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados para a unidade. É dispensável [NÃO é obrigatória] a consulta para a criação de Estações Ecológicas e Reservas Biológicas. As obrigações previstas no Código Florestal têm natureza real e são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural. (Obrigação propter rem) (Art. 2º, § 2º, da Lei 12.651/12). Novo Código Florestal LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012 Tópico teórico: Novo Código Florestal –APP x ARL. Art. 3º, II, da Lei 12.651/12 Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. ➢ A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental. ➢ A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública. ➢ É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental. A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em APP somente ocorrerá nas hipóteses previstas no Código Florestal de: Utilidade pública Interesse social Baixo impacto ambiental Tópico teórico: Reserva Legal Art. 3º, III, da Lei 12.651/12 Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa. Art. 12, I e II, da Lei 12.651/12 Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei: I - localizado na Amazônia Legal: a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situadoem área de florestas; b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado; c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais; II - localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento). ...incumbe ao Poder Público: IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade. Artigo 225, da CF/88 Licenciamento Ambiental e EIA/RIMA 2 - Licenciamento Ambiental (Lei 6.938/81; LC 140/11; Resoluções do CONAMA 1/86 e 237/97) ✓ Conceitos de licença e licenciamento; ✓ Tipos de licenças (LP, LI, LO); ✓ Prazos de validade de cada licença e de renovação; ✓ Possibilidades de modificação, suspensão e cancelamento da licença; ✓ EIA/RIMA; ✓ Audiência pública; ✓ Compensação ambiental; ✓ EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) x EIA/RIMA; ✓ Regras para o licenciamento ambiental + Repartição de competências. 34 EIA/RIMA Estudo de Impacto Ambiental – EIA é uma exigência da legislação ambiental para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente. O EIA é realizado por equipe multidisciplinar. O RIMA – Relatório de Impacto Ambiental é destinado a apreciação da comunidade. O EIA/RIMA é o primeiro instrumento no Brasil criado para informar ao Poder Público e à sociedade os custos e os benefícios dos empreendimentos. 22 Audiência Pública: Reunião aberta, com representantes do Poder Público e da comunidade, para debater as questões ambientais. Geralmente são motivadas para apreciação do EIA/RIMA. Nesta o empreendedor e a equipe responsável pelo EIA apresentam ao público o RIMA Compensação ambiental é um instrumento previsto no art. 36 da Lei 9.985/00, que obriga o empreendedor a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação, nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos que causem significativo impacto ambiental, com fundamento no EIA/RIMA. Jurisprudência STF sobre a Compensação Ambiental Inconstitucionalidade da expressão "não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento", no § 1º do art. 36 da Lei nº 9.985/2000. O valor da compensação-compartilhamento é de ser fixado proporcionalmente ao impacto ambiental, após estudo em que se assegurem o contraditório e a ampla defesa. Jurisprudência STF sobre a Compensação Ambiental Art. 225, § 3º, CF/88 - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados Artigo 225, da CF/88 Responsabilidade Ambiental Em 2015, a Quinta e a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça reiteraram o entendimento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no sentido de que a Constituição (art. 225, § 3.º) não exige a necessidade de dupla imputação das pessoas natural e jurídica nos crimes ambientais. Dessa forma, é possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia em seu nome. Artigo 225, da CF/88 DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. DESNECESSIDADE DE DUPLA IMPUTAÇÃO EM CRIMES AMBIENTAIS. É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia em seu nome. Conforme orientação da Primeira Turma do STF, "O art. 225, § 3º, da Constituição Federal não condiciona a responsabilização penal da pessoa jurídica por crimes ambientais à simultânea persecução penal da pessoa física em tese responsável no âmbito da empresa. A norma constitucional não impõe a necessária dupla imputação" (RE 548.181, Primeira Turma, DJe 29/10/2014). Artigo 225, da CF/88 Diante dessa interpretação, o STJ modificou sua anterior orientação, de modo a entender que é possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia em seu nome. Precedentes citados: RHC 53.208-SP, Sexta Turma, DJe 1º/6/2015; HC 248.073-MT, Quinta Turma, DJe 10/4/2014; e RHC 40.317-SP, Quinta Turma, DJe 29/10/2013. RMS 39.173-BA, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 6/8/2015, DJe 13/8/2015. Informativo n. 0566. Período: 8 a 20 de agosto de 2015. Artigo 225, da CF/88 Art. 225, § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far- se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. Artigo 225, da CF/88 Patrimônio Nacional UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: SANEAMENTO 42 UNIDADE I: 2. Meio Ambiente: 2.3 Noções sobre Impacto Ambiental Tipos de estudos ambientais • EIA e RIMA, • Plano de Controle Ambiental, • Relatório de C.A, • RAP (Relatório Ambiental Preliminar- São Paulo), • Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD); • Projeto Básico Ambiental (PBA) empregado para projetos do setor elétrico. IDENTIFICAÇÃO PRELIMINAR DOS IMPACTOS PROVÁVEIS • Consiste na preparação de uma lista das prováveis alterações decorrentes do empreendimento. • A análise dos impactos do empreendimento será feita com base no estudo das interações possíveis entre as ações ou atividades que compõem o empreendimento e os componentes do meio ambiente, ou seja de relações plausíveis de causa e efeito. • Na etapa inicial, as interações podem ser identificadas a partir de: 1. analogia com casos similares; 2. experiência e opinião de especialistas (incluindo a equipe ambiental); 3. dedução, ou seja, confrontar as atividades que compõem o empreendimento com o ambiente local; IDENTIFICAÇÃO PRELIMINAR DOS IMPACTOS PROVÁVEIS Identificação de Impactos Efeitos Ambientais observados ou medidos em casos de empreendimentos semelhantes... Fornecem uma primeira pista para identificar os possíveis impactos de um novo projeto Principais Métodos de AIA FERRAMENTAS: São métodos de trabalho cuja aplicação demanda: 1. Razoável domínio dos conceitos; 2. Compreensão detalhada do projeto analisado e de todos os seus componentes; 3. Entendimento da dinâmica socioambiental do local ou região potencialmente afetada. Principais Métodos de AIA Principais Métodos: 1. Método Ad Hoc (ou espontâneo); 2. Chek list (lista de controle); 3. Superposição de carta (ou overlay mapping); 4. Rede de interação. 1. Consiste na reunião de especialistas de diferentes áreas com o objetivo de levantar possíveis impactos. 2. Os impactos e medidas mitigadoras são levantados sob diferentes pontos de vista. 3. Os pontos de vista são resumidos e redistribuídos entre os especialistas para que seja alcançado um consenso. Vantagens: rapidez e baixo custo. Desvantagens: dificuldade de exame de todos os impactos;elevada subjetividade e frágil base técnico-científica. Expressão do Latim que significa "para esta finalidade" ou "com este objetivo". Geralmente se refere a uma solução destinada a atender a uma necessidade específica ou resolver um problema imediato. Principais Métodos de AIA MÉTODO Ad Hoc (ou espontâneo) Principais Métodos de AIA MÉTODO Check-list (ou listagens de controles) 1. O método é considerado uma evolução natural do método Ad Hoc; 2. São listas elaboradas em que se enumeram os fatores ambientais de um projeto e seus impactos. 3. As listas objetivam levantar os impactos mais relevantes e caracterizar as variáveis das áreas impactadas. Principais Métodos de AIA MÉTODO Check-list (ou listagens de controles) 1. Listas simples: os impactos são enumerados de modo simples e avaliados qualitativamente; não possibilita associação de impactos com as atividades que as geram e nem identificaimpactos secundários; relaciona o impacto com a fase do projeto em que ele ocorre. Principais Métodos de AIA MÉTODO Check-list (ou listagens de controles) 2. Listas descritivas: os impactos são mais detalhados e possibilitam reconhecer as fontes geradoras de impacto; possibilitam a designação de valores numéricos ou hierarquizantes para cada fator ambiental, permitindo o desenvolvimento de comparações entre alternativas Principais Métodos de AIA MÉTODO – Redes de Interação 1. Permite identificar a totalidade das conexões entre vários efeitos ambientais que podem resultar das intervenções humanas (como causas). 2. Desvantagem: Não é recomendado para grandes empreendimentos. Principais Métodos de AIA MÉTODO – Redes de Interação Rede de interação construída para representar os impactos provocados pela abertura de caminhos de serviço na execução de estradas Principais Métodos de AIA Abertura de Caminhos Desmatamento Aumento do nível de ruído Perda da vegetação Nativa Modificação da drenagem Fuga de espécies da Fauna Exposição do Solo Aumento do Escoamento Superficial Danos à reprodução da Fauna Aumento da Erosão Aumento do Transporte de Sedimentos UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: SANEAMENTO 56 UNIDADE I: 2. Meio Ambiente: 2.4 Poluição Ambiental 2.5 Sistemas de Controle de Poluição Hídrica Atmosférica e do Solo POLUIÇÃO DA ÁGUA, DO AR E DO SOLO http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.suapesquisa.com/poluicaodoar/poluicao.jpg&imgrefurl=http://www.suapesquisa.com/poluicaodoar/&h=74&w=98&sz=3&hl=pt-BR&start=44&tbnid=U0TtyIA4uVWE4M:&tbnh=61&tbnw=81&prev=/images%3Fq%3Dpolui%25C3%25A7ao%2Bindustrial%26start%3D40%26ndsp%3D20%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.eb1-torre-pinhao.rcts.pt/imagens/terra.jpg&imgrefurl=http://www.eb1-torre-pinhao.rcts.pt/ambiente.html&h=346&w=461&sz=40&hl=pt-BR&start=17&tbnid=z5v_3PkIQKSKyM:&tbnh=96&tbnw=128&prev=/images%3Fq%3Dpolui%25C3%25A7ao%2Bdo%2Bsolo%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://ogintonico.weblog.com.pt/arquivo/poluicao.JPG&imgrefurl=http://ogintonico.weblog.com.pt/arquivo/2004/10/index.html&h=200&w=256&sz=14&hl=pt-BR&start=1&tbnid=Y4ReveGiyuIVeM:&tbnh=87&tbnw=111&prev=/images%3Fq%3Dpolui%25C3%25A7ao%2Bda%2B%25C3%25A1gua%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR INTRODUÇÃO Para quem mora na cidade, falar de poluição não é nenhuma novidade: a fumaça dos veículos e das fábricas; os rios malcheirosos e cheios de detritos; o lixo jogado nas ruas e nas praças. No entanto, para os habitantes do campo, a poluição não é tão evidente, por exemplo: os "agrotóxicos" que poluem os rios e os alimentos, lançados sobre as plantações. O mais triste é que os seres humanos são os únicos animais que poluem nosso planeta, causando serios danos ao meio ambiente e a ele mesmo, através de fenômenos ambientais que vem ocorrendo nos últimos anos. DIFERENÇA ENTRE ÁGUA POLUIDA E ÁGUA CONTAMINADA: • Água poluída: É aquela que tem cheiro forte, cor bem escura e que deixou de ser pura e saudável para os seres Vivos. • Água contaminada É aquela que transmite doença, pois Contém Agentes nocivos á saúde do homem e ao Meio ambiente POLUIÇÃO DA ÁGUA É o lançamento ou infiltração de substâncias nocivas na água. As atividades agrícolas, industriais, mineradoras, os esgotos e a intolerância do homem são as principais fontes de poluição das águas. o volume de detritos despejados nas águas aumentou bruscamente, Entre as substâncias despejadas estão os compostos orgânicos, minerais, derivados do petróleo, chumbo e mercúrio , pelas indústrias; fertilizantes, pesticidas e herbicidas, pela agricultura.e bactéria que deles se alimenta: são as chamadas bactérias aeróbicas, elas consomem oxigênio e destroem a vida aquática AS CARACTERÍSTICAS DE ÁGUA POLUÍDA: • apresenta cheiro forte provocada pelas substâncias químicas • apresenta cores variadas,como Amarelo, Verde ou Marrom • possui gosto diferente por causa das substâncias tóxicas AS CAUSAS DA POLUÍÇÃO DA ÁGUA: • esgotos das cidades, eliminados em rios e mares • detritos domésticos, lançados em rios, riachos, lagos • óleo e lixo que os navios lançam nos mares OS EFEITOS DA ÁGUA POLUÍDA: • substâncias tóxicas lançadas nas águas pelas indústrias e navios atingem os animais e os vegetais aquáticos, chegando a matá-los; • os animais e vegetais aquáticos atingidos contaminam o homem • os esgotos das cidades podem lançar nos rios, lagos e mares seres vivos causadores de doenças. MEDIDAS PARA EVITAR A POLUIÇÃO DA ÁGUA: • A existência de Leis mais rigorosas que obriguem as indústrias a tratarem seus resíduos antes de lançá-los nos rios e oceanos. Penalizações para as indústrias que não estiverem de acordo com as Leis. • Investimentos nas áreas de fiscalização dessas indústrias; • Ampliação da rede de esgotos; • Investimentos na construção de navios mais seguros para o transporte de combustíveis; • Melhoramentos no sistema de coleta de lixo; • Implantação de novas estações de tratamento de esgotos; • Campanhas publicitárias, buscando a explicação de técnicas de saneamento para a população carente; • Campanhas de conscientização da população para os riscos da poluição; • Criação de produtos químicos mais seguros para a agricultura; • Cooperação com as entidades de proteção ambiental. POLUIÇÃO DO AR Os maiores responsáveis pela poluição do ar são os gases lançados na atmosfera por queimadas, indústrias, automóveis. No Inverno o calor da terra não consegue aquecer o ar para fazer com que ele suba para as camadas altas levando a poluição junto com ele. Além do clima, outro fator que influência na poluição é o regime de chuvas SINAIS DE AR POLUIDO: • A cabeça é a primeira a sentir os efeitos dos gases tóxicos. A concentração tende a diminuir, enquanto a irritação aumenta, devido à ação do gás carbônico emitido pelos escapamentos dos veículos. A dor de cabeça é outro sintoma. • O nariz começa a escorrer, provocando coriza, por causa da inalação de óxidos nitrosos, hidrocarbonetos e ozônios presentes no ar poluídos. Os olhos ardem e ficam avermelhados, irritados pelas mesmas substâncias que atingem o nariz. A garganta começa a "raspar". O quadro pode evoluir para tosse e dor de garganta, por causa da combinação entre o dióxido de enxofre e o ozônio aspirado do ar contaminados. • Ao atingir os pulmões, os gases tóxicos podem causar mais problemas. E lá também se deposita a fuligem, um pó muito fino que sai dos escapamentos e carrega os poluentes. Juntos, eles diminuem a defesa do organismo e aumentam a possibilidade de problemas respiratórios, como bronquite e pneumonia. As causas da Poluição Atmosférica: • Os escapamentos dos veículos automotores emitem gases como o monóxido (CO) e o dióxido de carbono (CO2 ), o óxido de nitrogênio (NO), o dióxido de enxofre (SO2 ) e os hidrocarbonetos. As fábricas de papel e cimento, indústrias químicas, refinarias e as siderúrgicas emitem óxidos sulfúricos, óxidos de nitrogênio, enxofre, partículas metálicas (chumbo, níquel e zinco) e substâncias usadas na fabricação de inseticidas. • Produtos como os aerossóis, espumas plásticas, alguns tipos de extintores de incêndio, materiais de isolamento de construção, buzinas de barcos, espumas para embalagem de alimentos, entre vários outros liberam clorofluorcarbonos (CFCs). • Todos esses poluentes são resultantes das atividades humanas e são lançados na atmosfera. OS EFEITOS: • Ausência de ventos e no inverno com o fenômeno da inversão térmica (ocorre quando uma camada de ar frio forma uma parede na atmosfera que impede a passagem do ar quente e a dispersão dos poluentes • A redução da camada de Ozônio • Efeito Estufa • Chuva Ácida MEDIDAS PARA EVITAR A POLUIÇÃO DO AR: • A existência de uma rigorosa legislação anti-poluição,que obrigue as fábricas a instalarem filtros nas suas chaminés, a tratar os seus resíduos. • Vistoria nos veículos automotores para retirar de circulação os desregulados. Nos modelos mais antigos a exigência de instalação de filtros especiais nos escapamentos; • Incentivo às pesquisas para a elaboração de substitutos do CFC; • Investimentos nas fontes alternativas de energia e na elaboração de novos tipos de combustíveis • Melhor planejamento das cidades, buscando a harmonia entre a natureza e a urbanização; • Maior controle e fiscalização sobre desmatamentos e incêndios nas matas e florestas; • Proteção e conservação dos parques ecológicos; • Campanhas de conscientização da população para os riscos da poluição; POLUIÇÃO DO SOLO É a contaminação do solo por resíduos industriais ou agrícolas transportados pelo ar, pela chuva e pelo homem. O uso indevido do solo e de técnicas atrasadas na agricultura, os desmatamentos, as queimadas, o lixo, os esgotos, a chuva ácida, o efeito estufa, a mineração são agentes causadores do desgaste de nossa litosfera. AS CAUSAS DA POLUIÇÃO DO SOLO: • Na agricultura os inseticidas usados no combate às pragas prejudicam o solo, a vegetação e os animais. O DDT é o mais comum desses inseticidas. • As técnicas atrasadas utilizadas na agricultura como a queima da vegetação para depois começar o plantio. O terreno fica exposto ao sol e ao vento ocasionando a perda de nutrientes e a erosão do solo. • O lixo também tem o seu papel importante na degradação do solo. Devido a sua grande quantidade e composição ele contamina o terreno chegando até a contaminar os lençóis de água subterrâneos. • A mineração com as suas escavações em busca de metais, pedras preciosas e minerais continua devastando e tornando improdutível o nosso precioso solo. Os efeitos • Os inseticidas quando usados de forma indevida, acumulam-se no solo, os animais se alimentam da vegetação contaminada transmitindo ao homem. • O gado quando come o pasto envenenado, transmite as substâncias tóxicas para a sua carne e para o leite que vão servir de alimento para o homem. • Dentre as doenças causadas pelo solo contaminado estão a ancilostomose (amarelão), a teníase e verminoses como a ascaridíase (áscaris ou lombrigas) e a oxiurose causada pelo oxiúro. • O lixo acumulado, chegando a contaminar os lençóis de água subterrâneos com a infiltração de lixo tóxico. • O uso indiscriminado do solo traz sérios efeitos como a erosão (é o desgaste do solo) e o aumento da desertificação. Algumas medidas para solucionar os problemas da Poluição do Solo: · Elaboração de substitutos para os inseticidas; · Campanhas educativas que alertem o perigo do uso dos agrotóxicos sem a indicação técnica · Divulgação e uso de técnicas avançadas na agricultura como o controle biológico de pragas (técnica que utiliza outros animais que se alimentam daquele que é o agente da praga, sem prejudicar os vegetais e o solo); · Investimento e melhoria nos projetos de irrigação; · Participação da população nas campanhas de reflorestamento; · Instalação de estações de tratamento e reciclagem de lixo; · Incentivo para as empresas privadas investirem na coleta do lixo reciclável; UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: SANEAMENTO 74 UNIDADE I: 2. Meio Ambiente: https://www.semas.pa.gov.br/ https://www.semas.pa.gov.br/ OBRIGADO!!!! 75 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: SANEAMENTO
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