Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE AGRO-PECUÁRIA CURSO DE LICENCIATURA EM AGRO-PECUÁRIA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AGRONÓMICO DE FEIJÃO NHEMBA (Vigna unguiculata) VARIEDADE IT18 SOB DIFERENTES ESPAÇAMENTOS ENTRE PLANTAS NAS CONDIÇÕES EDAFO - CLIMÁTICAS DE ANGÓNIA. GILBERTO LUCIANO FABIÃO Ulóngùe, Novembro 2021 GILBERTO LUCIANO FABIÃO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AGRONÓMICO DE FEIJÃO NHEMBA (Vigna unguiculata) VARIEDADE IT18 SOB DIFERENTES ESPAÇAMENTOS ENTRE PLANTAS NAS CONDIÇÕES EDAFO - CLIMÁTICAS DE ANGÓNIA. Projecto de Pesquisa apresentado à Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Zambeze como requisito parcial à obtenção do título de Licenciado em Engenharia Agropecuária, especialidade em produção vegetal. Ulóngùe, Novembro 2021 iii Certificado de Aprovação Eu, o Supervisor, certifico que este projecto de pesquisa ainda não foi submetido para nenhuma outra qualificação académica nesta Universidade ou noutra. O projecto de pesquisa é aceitável na forma e no conteúdo. O Supervisor: _______________________________________________________ Assinatura:_________________________________________________________ Data: ______________________________________________________________ O Estudante: Gilberto Luciano Fabião Assinatura:_________________________________________________________ Data: ______________________________________________________________ Email: gilbertofabiao5@gmail.com Contacto telefónico: 84/876523494 iv Índice Lista de Siglas, Abreviatura e Acrónimos ................................................................. vi Resumo ..................................................................................................................... vii CAPÍTULO I .............................................................................................................. 1 1. Introdução............................................................................................................... 1 1.1.2. Problema........................................................................................................... 2 1.1.3. Justificação ....................................................................................................... 2 1.1.4. Hipóteses .......................................................................................................... 3 1.2. Objectivos............................................................................................................ 4 1.2.1. Objectivo geral ................................................................................................. 4 1.2.2. Objectivos específicos ...................................................................................... 4 2. Revisão da literatura ............................................................................................... 5 2.1. Generalidades ...................................................................................................... 5 2.1.2. Classificação botânica ...................................................................................... 6 2.1.3. Importância socio-económica .......................................................................... 6 2.2. Condições edafo-climáticas na produção de feijao nhemba ............................... 7 2.2.1 Temperatura ...................................................................................................... 7 2.2.2. Precipitação e necessidades hídricas ................................................................ 7 2.2.3. Solos ................................................................................................................. 8 2.2.4. Preparação do solo ........................................................................................... 8 2.2.5. Sementeira ........................................................................................................ 9 2.2.6. Sacha ................................................................................................................ 9 2.2.7. Exigências nutricionais .................................................................................... 9 2.2.8. Tratamento fitossanitário................................................................................ 10 2.2.9. Colheita .......................................................................................................... 10 3. Materiais e Métodos ............................................................................................. 12 3.1. Localização........................................................................................................ 12 v 3.1.2. Condições edafo-climáticas............................................................................ 12 3.1.3. Breve descrição da variedade em estudo........................................................ 13 3.1.4. Variedade IT18 ............................................................................................... 13 3.1.5. Delineamento experimental............................................................................ 13 3.1.6. Descrição de tratamentos ............................................................................... 13 3.1.7. Croqui da área experimental .......................................................................... 14 3.2. Condução do experimento ................................................................................. 14 3.2.1. Preparação do solo ......................................................................................... 14 3.2.2. Sementeira ...................................................................................................... 15 3.2.3. Controlo de infestantes ................................................................................... 15 3.3. Controlo de pragas e doenças ............................................................................ 15 3.3.1. Pragas ............................................................................................................. 15 3.3.2. Doenças .......................................................................................................... 15 3.3.3. Colheita .......................................................................................................... 15 3.4. Técnica de colheita de dados ............................................................................. 16 3.5. Técnica de análise de dados .............................................................................. 16 4. Cronograma de actividades e orçamento ............................................................. 17 4.1.1. Cronograma de actividades. ........................................................................... 17 4.1.2. Orçamento ...................................................................................................... 18 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 19 vi Lista de Siglas, Abreviatura e Acrónimos AP Altura da Planta cm Centímetro COMPV Comprimento de Vagem DBCC Delineamento de Blocos Completamente causalizados EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária FAO Food and Agriculture Organization of the United Nations 0C Gãos celsius IIAM Instituto de Investigação Agrárias de Moçambique K2 Klein Karoo m Metro m2 Metro quadrado MAE Ministério de Administração Estatal MINAG Ministério da Agricultura NVP Número de vagens por planta NRP Número de Ramos por Planta PVS Peso de Vagens Seca P/100S Peso de 100 Grãos PGS Produtividade de Grãos Secos STATA Statistical Analise Package T1, T2,T3 Tratamentos 1, 2 e 3 respectivamente t/ha Tonelada por hectare viiResumo O feijão-nhemba, (Vigna unguiculata (L.) Walp), é uma leguminosa de grande importância socioeconómica para todas regiões do país. O experimento será conduzido na área experimental da Universidade Zambeze, Faculdade de Ciências Agrárias, localizada no município de Ulónguè, distrito de Angónia, no período de Janeiro de 2021 a Maio de 2022. O delineamento experimental utilizado será em blocos causalizados (DBC), no esquema de parcelas subdivididas com três repetições e três blocos, em que cada parcela terá 3 linhas separadas de 0,50m, sendo a separação das parcelas de 0,50 m. Avaliar-se-ão a Altura da Planta (AP), o Comprimento de vagem (COMPV) o número de vagens por planta (NVP), peso de 100 Grãos (P/100 G), o Peso de vagens Secas (PVS) e o rendimento de grãos secos (RGS). Palavras Chave: Vigna unguiculata (L.) Walp, Rendimento, IT18, Epaçamento. 1 CAPÍTULO I 1. Introdução O feijão Nhemba cientificamente designado por (Vigna unguiculata (L) Walp), também conhecido por Southern Pea, Black pea, CowPea em países de língua Inglesa por Niébè na língua Francesa, Nyemba Bean no Zimbabwe. Esta leguminosa cultiva- se em muitas regiões tropicais desde a antiguidade (SINGH et al 2002). O feijão nhemba é predominantemente produzido em África. Estatísticas da FAO (2012) indicam que cerca de 95% da produção total mundial da cultura estimadas em cerca de 5,737,836 toneladas e 98% da área total mundial estimada em cerca de 10,688,653 hectares são feitos em África. Dentre os maiores produtores da cultura destacam-se a Nigéria, seguida de Níger, Burkina Faso e República Unida da Tanzânia A região de maior produção é a zona Sul, sendo o Distrito de Homoine juntamente com os de Vilankulo, Morrumbene, Massinga, Inhambane, Macia, Manjacaze, Xai-Xai, Manhiça e Marracuene são os maiores produtores de Feijão Nhemba em Moçambique (SINGH et al 2002). Em Moçambique, o feijão nhemba é uma cultura bastante importante. É cultivado em todo o país pelo sector familiar para a obtenção de grão seco, vagem fresca e folhas para a alimentação humana e venda. Segundo HEEMSKERK et al, (1985), o feijão nhemba é uma leguminosa que desempenha um papel importante na composição da produção agrícola moçambicana. Constitui alimento básico para a população, exercendo a função social de suprir as necessidades alimentares das populações mais carentes. É também uma fonte de rendimento, no meio rural, onde os camponeses consomem e comercializam as folhas e o grão. Nos países menos desenvolvidos é amplamente cultivado pelos pequenos e médios produtores, sem o uso de irrigação, e, por isso, em mais de 60% do seu cultivo é observada deficiência hídrica em algum estágio de desenvolvimento da cultura (SINGH, 1995). Apesar de ser uma cultura bastante importante, a produção e produtividade da cultura são afectados por uma vasta gama de factores que incluem os bióticos e os abióticos (SINGH, 1995). 2 Entretanto, ainda necessita de estudos que avaliem seu desempenho produtivo das diferentes variedades em diferentes espaçamentos nesta região do país. O presente projecto de pesquisa é inerente a avaliação do desempenho produtivo da variedade de feijão nhemba IT18 sob diferentes espaçamentos entre plantas nas condições edafo- climáticas de Angónia. 1.1.2. Problema A vila Ulónguè, distrito de Angónia apresenta condições edafo-climáticas ideais para a produção de diversas culturas satisfazendo assim uma parte das necessidades dos produtores, porém, a maioria dos produtores tendem a produzir com mais foco a cultura de feijão vulgar em detrimento do feijão nhemba. No entanto há insuficiência do conhecimento tecnológico sobre o espaçamento ideal para a cultura de feijão-nhemba (Vigna unguiculata (L). Walp.), tanto para a variedade IT18 bem como as variedades locais, com isso surge a questão, qual seria o espaçamento ideial entre plantas para melhor desempenho agronómico da cultura de feijao nhemba, variedade IT18 nas condições edafoclimáticas de Angónia? 1.1.3. Justificação Os arranjos e as densidades populacionais influenciam o desenvolvimento do feijão-nhemba, dependendo das condições de sementeira, das características morfológicas e fisiológicas e da capacidade produtiva das variedades (TÁVORA et al., 2000) Dentro das características morfo - agronómicas que apresentam incidência directa na produtividade de grãos de feijão nhemba, a densidade de plantas é uma das mais importantes, influenciando diretamente na morfofisiologia, nos componentes de produção e rendimento dessa leguminosa (BEZERRA et al., 2012). Segundo SANTANA (2009), o espaçamento entre fileiras de plantas de feijão-nhemba, se relaciona ao valor económico da cultura. Entretanto, o estudo visa buscar o espaçamento adequado entre plantas da variedade IT18, que proporcionará melhor desempenho agronómico nas condições edafo-climáticas de Angónia, de modo a melhorar a produtividade e ajudar os produtores na identificação do melhor espaçamento entre plantas a usar. 3 1.1.4. Hipóteses Hₒ (hipótese nula): não existe diferença significativa no desempenho agronómico de feijão nhemba produzido em diferentes espaçamentos entre plantas. H1(hipótese alternativa): existe diferença significativa no desempenho agronómico de feijão nhemba produzido em diferentes espaçamentos entre plantas. 4 1.2. Objectivos 1.2.1. Objectivo geral ➢ Avaliar o desempenho agronómico de feijão nhemba variedade IT18 nas condições edafo-climáticas de Angónia. 1.2.2. Objectivos específicos ➢ Medir as variáveis de crescimento (Altura da planta, e Comprimento da vagem) na cultura de feijão nhemba; ➢ Avaliar as variáveis de rendimento (Número de grãos/vagens da planta, Número de Vagens por planta, Peso de vagens secas e de 100 grão e a produtividade de grãos secos) nos diferentes espaçamentos entre plantas. 5 CAPÍTULO III 2. Revisão da literatura 2.1. Generalidades O feijão-nhemba (Vigna unguiculata (L) Walp) é original da região central e oeste da África sendo uma das leguminosas melhor adaptadas às regiões secas dos trópicos que cobrem parte da África, Ásia e Américas. É uma planta rústica, de ampla variabilidade genética, com grãos ricos em proteína, minerais e fibras, constituindo-se em componente alimentar básico em regiões áridas e semiáridas (SINGH et al., 2002). Em Moçambique, por exemplo, dados da FAO indicam uma produtividade média de 250 kg à 2 t/ha (FAO, 2015). Felizmente, com a introdução de novas variedades e cuidados culturais agronómicos, a produtividade tem se mostrado crescente, com aumentos de 7,5% no período entre 2005 e 2013 (FAO, 2015). CARDOSO et al (2018), avaliando o desempenho produtivo de cultivares de feijão- nhemba em função da densidade populacional, na região do Matopiba, encontraram valores máximos para número de vagens por área de 70,12 vagens m2 com 19,6 plantas m2 para a cultivar BRS Itaim, de 62,6 vagens m2 com 19,4 plantas m2 para a variedade BRS Tumucumaque, e de 59,22 vagens m2 com 15,6 plantas m2 para a variedade BRS Pajeú. MARIA, (2015), avaliando o efeito de diferentes compassos de três variedades de Vigna unguiculata (L.) WALP (feijão - nhemba) nas condições agro-ecológicas de Morrumbala, no número de grãos por vagem, observou que a variedade Ecute com o compasso de 80 x 20 cm mostrou se superior com valor médio de 15,225 sementes, enquanto a variedade IT16 com o compasso de 60 x 20 cm que teve 9,22 sementes foi a menor média nos tratamentos. Já a IT18 com o compasso de 80 x 20 cm foi a que teve valores intermediários 12,87 sementes. BEZERRA et al. (2012), em estudo com o comportamento morfoagronómico de feijão – nhemba, cv. BRS Guariba, sob diferentes densidades de plantas, observaramuma redução total de 67,6% na produção de grãos por planta (PGP) quando a população foi aumentada de 10 para 50 plantas m-2 (Figura 3), sendo que a redução observada para o intervalo de 10 a 30 plantas m2 representou 87,5% da redução total. 6 BEZERRA et al. (2008), pesquisando sobre morfologia e produção de grãos em linhagens modernas de feijão-nhemba de porte erecto, submetidas a diferentes densidades populacionais, observou que o aumento da densidade populacional propicia um maior comprimento do ramo principal das plantas. Concluíram ainda que o máximo rendimento de grãos de 1.835 kg/ha é obtido com a densidade populacional de 30 plantas m2. SANTOS (2013), em estudo com resposta do feijão-nhemba a diferentes densidades de plantas em Neossolo Regolítico verificou que o aumenta das densidades de plantas de feijão-nhemba reduz linearmente o número de vagens por planta, a produção de grãos por planta e a relação grãos-vagem e aumentado de forma quadrática a produtividade de vagens e produtividade de grãos por ha. Verificou ainda que a máxima eficiência técnica da produtividade de grãos do feijão-nhemba (1.233 kg /ha) é alcançada com 12,2 plantas m2. 2.1.2. Classificação botânica O feijão-nhemba, pertence à classe Dicotiledônea, ordem Fabales, família Fabaceae, subfamília Faboideae, tribo Phaseoleae, subtribo Phaseolinae, gênero Vigna, secção Catiang, espécie Vigna unguiculata (L.) Walp) e ssp. unguiculata (ONOFRE, 2008; FREIRE FILHO et al., 2011). O género Vigna compreende 170 espécies, das quais 120 ocorrem na África (66 endémicas), 22 na Índia e sudeste da Ásia (16 endémicas), havendo poucas espécies descritas para as Américas e a Austrália (GHAFFOR et al., 2001). 2.1.3. Importância socioeconómica O feijão-nhemba apresenta uma composição nutricional com altos teores proteicos (23 a 25% em média), além de possuir todos os aminoácidos essenciais, carbohidratos (62%, em média), vitaminas, minerais, grande quantidade de fibras dietéticas, baixa quantidade de gordura (teor de óleo de 2%, em média) e não contém colesterol (RIBEIRO, 2002). Logo, constitui a principal fonte proteica vegetal das 7 famílias de baixa renda, que normalmente a cultivam como cultura da base alimentar, comercializando a produção excedente (MOUSINHO, 2005). O consumo humano do feijão-nhemba pode ser feito na forma de vagem verde, grãos verdes e grãos secos. Como vagem verde a colheita é feita quando estas estão bem desenvolvidas, mas antes da maturação. Como grão verde, são colhidas no início da maturação e na forma de grão seco, as vagens são colhidas secas (VIEIRA et al., 2000). Além da sua utilização na alimentação humana, o feijão-nhemba pode ser utilizado na alimentação animal, como forragem verde, feno, ensilagem e farinha (OLIVEIRA e CARVALHO, 1998). 2.2. Condições edafo-climáticas na produção de feijao nhemba 2.2.1 Temperatura O bom desenvolvimento da cultura ocorre na faixa de temperatura de 18 à 34ºC. A temperatura base abaixo da qual cessa o crescimento varia com o estádio fenológico. Para a germinação, varia de 8 à 11ºC, enquanto para o estádio de floração inicial, de 8 à 10ºC (CRAUFURD et al., 1996). Elevadas temperaturas prejudicam o crescimento e o desenvolvimento da planta de feijão nhemba, exercem influência sobre o abortamento de flores, a retenção final de vagens, afectando também o número de sementes por vagem (ELLIS et al., 1994; CRAUFURD et al., 1996b). Além disso, podem contribuir para a ocorrência de várias fito-enfermidades, principalmente aquelas associadas às altas humidades relativas do ar, condições frequentemente ocorrem quando o cultivo é feito em condições de sequeiro (CARDOSO et al., 1997a). Temperaturas baixas (<19°C) influenciam negativamente a produtividade do feijão nhemba, retardando o aparecimento de flores e aumentando o ciclo da cultura (LEITE et al., 1997; ROBERTS et al., 1978; SUMMERFIELD et al., 1978; LITTLETON et al., 1979;). 2.2.2. Precipitação e necessidades hídricas A cultura do feijão nhemba exige um mínimo de 300 mm de precipitação para que produza a contento, sem a necessidade de utilização da prática da irrigação. As regiões cujas cotas pluviométricas oscilem entre 250 e 500 mm anuais são consideradas 8 aptas para a implantação da cultura. Entretanto, a limitação em termos hídricos encontra-se mais directamente condicionada à distribuição do que à quantidade total de chuvas ocorridas no período. A ocorrência de ligeiros défices hídricos no início do desenvolvimento da cultura pode concorrer para estimular um maior desenvolvimento radicular das plantas, porém, estresse hídrico próximo e anterior ao florescimento pode ocasionar severa retracção do crescimento vegetativo, limitando a produção (ELLIS et al., 1994; FANCELLI & DOURADO NETO, 1997). O consumo de água do feijão-nhemba pode variar de 300 a 450 mm/ciclo, dependendo da cultivar, do solo e das condições climáticas locais. O consumo hídrico diário raramente excede 3,0 mm, quando a planta está na fase inicial de desenvolvimento. Durante o período compreendido entre o pleno crescimento, florescimento e enchimento de vagens, seu consumo pode se elevar para 5,0 a 5,5 mm diários (BEZERRA & FREIRE FILHO, 1984). 2.2.3. Solos O feijão - nhemba pode ser cultivado em quase todos os tipos de solos, merecendo destaque os Latossolos Amarelos, Latossolos Vermelho-Amarelos, Argissolos Vermelho- Amarelos e Neossolos Flúvicos. De um modo geral, desenvolve- se em solos com regular teor de matéria orgânica, soltos, leves e profundos, arejados e dotados de média a alta fertilidade. Entretanto, outros solos como Latossolos e Neossolos Quartzarenicos com baixa fertilidade podem ser utilizados, mediante aplicações de fertilizantes químicos e/ou orgânicos. (ANDRADE JÚNIOR et al. 2002). 2.2.4. Preparação do solo Para a sementeira do feijão nhemba deve-se preparar o solo fazendo uma aração com 20 -30 cm de profundidade podendo usar tractor, charrua ou enxada para que em seguida possa-se fazer uma ou duas gradagens dependendo das necessidades do solo, essas gradagens têm como objectivo quebrar os torrões provocados pela charrua e nivelar o solo, contudo antes dependendo de cada tipo de sementeira (directa no solo ou em covachos ou em camalhões), neste caso se for em camalhões estes devem ser 9 feitos de 45 em 45 cm com uma enxada ou arado. Os camalhões devem ser construídos transversalmente em relação ao declive e paralelos ao contorno do terreno deixando-o pronto para a sementeira (MINAG, 2017). 2.2.5. Sementeira A sementeira pode ser feita manualmente ou com semeadora mecanizada quando solo tiver uma humidade de pelo menos 15 cm de profundidade. Usa-se uma profundidade de cinco (5) cm de profundidade dependendo do solo a um espaçamento de 45 cm separação entre linhas e 10 cm entre plantas com uma semente por covacho usando 15kg de semente de feijão - nhemba por hectare; na agricultura de regadio a sementeira é feita a partir de Setembro a Fevereiro de cada ano e na agricultura de sequeiro, a sementeira é feita logo nas primeiras chuvas de Outubro – Dezembro, sendo a segunda campanha entre Janeiro a Março (MINAG, 2017). 2.2.6. Sacha Em uma produção de feijão - nhemba pode aparecer inúmeras plantas estranhas à espécie explorada, as quais são chamadas infestantes. O período crítico de competição das infestantes com o feijão - nhemba, ou seja, o período durante o qual as perdas económicas são maiores, ocorre aproximadamente, até aos 35 dias após a emergência (ARAÚJO et al., 1984). A sacha consiste em manter o campo de produção livre de infestante podendo ser feita manualmente utilizando enxada com uma profundidade não superior a cinco (5) cm, deste modo, a cultura de feijão nhemba necessita de várias sachas quanto forem necessárias (ARAÚJO et al., 1984). 2.2.7. Exigênciasnutricionais A boa capacidade noduladora e a eficiência no sistema de fixação de nitrogénio, tem conduzido a dispensa da adubação nitrogenada no cultivo do feijão nhemba (EMBRAPA MEIO – NORTE, 2003). Até o início da década de 80 alguns autores mencionavam baixas doses de nitrogénio beneficiavam a nodulação, fixação do e produção do feijão - nhemba. 10 2.2.8. Tratamento fitossanitário A cultura do feijão nhemba [Vigna unguiculata L. (Walp.)] é afectada no país em outras partes do mundo por diversos patógenos, como fungos, bactérias, vírus e nemátodos. A acção desses organismos sobre as plantas leva à morte de tecidos, órgãos e até mesmo da planta inteira, causando perdas económicas consideráveis ao agronegócio, se medidas adequadas de manejo fitossanitário preventivo não forem adoptadas. De acordo com Rios (1988) e Ponte (1996), entre as principais doenças destacam se a antracnose, Morte-das-plântulas (Damping off), Podridão-das-raízes, Mancha-bacteriana, mosaico, mancha bacteriana, murcha bacteriana, Oídio, Ferrugem entre outras. Diferentemente das pragas, que podem ser detectadas através das posturas antes de ocorrer o prejuízo económico, as doenças de plantas, quando presentes numa área de cultivo, já representam perda de produção parcial ou total. Dessa forma, o conhecimento prévio das doenças mais importantes da cultura do feijão-nhemba e a aplicação de medidas de manejo preventivamente minimizarão as possíveis perdas decorrentes do ataque de patógenos. Feijão nhemba é uma cultura que é muito atacada por : mosca do feijão, térmites, gorgulhos, afídios, lagartas, besouros e ácaro vermelho sendo os afídios a principal praga que podem transmitir virose causadora da esterilidade, afectando consideravelmente os rendimentos (Cruz et al., 1999). 2.2.9. Colheita A colheita é uma das etapas mais importantes no processo produtivo do feijão nhemba. Tradicionalmente, na agricultura familiar, a colheita do feijão - nhemba é feita vagem por vagem e, em uma mesma lavoura, realiza-se de 2 a 3 colheitas. Nesse caso, geralmente, a produção é de alta qualidade, porque só se colhe as vagens que realmente estão no ponto de colheita R5 (CAMPOS et al., 2000) Médios produtores que praticam uma agricultura em nível empresarial, geralmente, fazem a colheita parcialmente mecanizada ou totalmente mecanizada. No caso da colheita parcialmente mecanizada, as plantas são arrancadas ou ceifadas e enleiradas manualmente, ficam de 7 à 15 dias no campo secando e, em seguida, são 11 recolhidas e trilhadas por uma máquina recolhedora acoplada a um tractor (CAMPOS et al., 2000). A colheita deve ser realizada logo que a lavoura atinja o ponto de maturidade adequado, estádio R5 (CAMPOS et al., 2000). O atraso na colheita, geralmente, implica na perda de qualidade do produto, as variedades da classe Cores, subclasses Mulato e Sempre-Verde sofrem o escurecimento do tegumento e as variedades da classe Branco, subclasses Branco Liso e Branco Rugoso, que têm o anel do hilo marrom, sofrem o escurecimento do anel do hilo. 12 Capitulo III 3. Materiais e Métodos 3.1. Localização O estudo terá como local de realização no Município de Ulónguè, Distrito de Angónia, província de Tete, Campos da Faculdade de Ciências Agrárias. O distrito está situado no extremo norte-ordeste da Província de Tete, sendo limitado a Norte, Nordeste e Este pelo território do vizinho Malawi, a sul pelo distrito de Tsangano, e a Noroeste pelo distrito de Macanga, entre os paralelos 14o 46’ norte e 15o 14’ sul entre os meridianos 33o 46’ e 34o 54’, a superfície do distrito é de 3 272 km2 (MAE, 2014). Fig1. Mapa de distrito de Angonia em Tete. Fonte: MAE, (2014) 3.1.2. Condições edafo-climáticas A região encontra-se sob influência de clima tropical modificado pela altitude com temperaturas moderadas, apresentando uma média anual em torno de 18 a 22ºC e uma precipitação média anual superior a 1200 mm. Os solos são do tipo Ferralítico, vermelhos a castanhos-avermelhados, de textura pesada, profundos e moderadamente 13 bem drenados, ligeira a fortemente lixiviados, e com boas capacidades de retenção de água (MAE, 2014). 3.1.3. Breve descrição da variedade em estudo Para execução do experimento será usado sementes de feijao nhemba (Vigna unguiculata (L.) Walp.) sendo a variedade IT18 proveniente da empresa de venda de sementes K2. 3.1.4. Variedade IT18 Esta variedade posui um ciclo de 70-75 dias e inicia a floração quando os dias se tornam mais curtos, Semente pequena, castanho claro, semi - erecta, determinada e precoce . O número médio de vagens por planta varia de 5-6 e o peso de 100 grãos varia de 12-15g, é tolerante a viroses e tem bom rendimento (USAID, 2010). 3.1.5. Delineamento experimental O delineamento experimental a usar será de blocos completamente causalizados (DBCC) com três tratamentos e três repetições ocupando uma área de 95m2, sendo (10m de comprimento e 9,5m de largura), cada unidade experimental será composto por 3m de comprimento e 2,5m de largura com um arranjo especifico para cada tratamento totalizando um conjunto de 9 parcelas com uma área de 7,5m2 por parcela, assim sendo, a área útil será de 67,5m2 e a distância entre blocos será de 1m e entre parcelas de 0,5m. O espaçamento a ser usado em cada tratamento será de 50 x 10cm, 50 x 20cm e 50 x 30cm respetivamente. Para se obter a produtividade, em cada unidade experimental de uma repetição irá se colher numa Porcão de 2m2, obtendo três observações (X1, X2 e X3), somar se á as observações e ira dividir se por três para se obter a média de cada tratamento. 3.1.6. Descrição de tratamentos O croqui projetado representa o cultivo da cultura de feijão nhemba por onde serão descritos os respectivos tratamentos a seguir: Tratamento 1: espaçamento de 50 x 10cm. 14 Tratamento 2: espaçamento de 50 x 20cm. Tratamento 3: espaçamento de 50 x 30cm. 3.1.7. Croqui da área experimental 0,5m 1,0 m Figura 2: croqui. Fonte: Autor (2021). 3.2. Condução do experimento 3.2.1. Preparação do solo A preparação do solo apresentará seguintes operações: lavoura, gradagem e nivelamento, dependendo das situações poderá ser mecanizada ou manual, e serão levantados canteiros em forma de bacias manualmente com recursos ao uso enxada. Entretanto, todas essas operações terão como finalidade proporcionar melhores 10 m 3,0 m 0,5m 2,5m 1,0m 9,5m T3 T2 T1 T2 T1 T3 T1 T3 T2 15 condições para estabelecimento da semente, crescimento e desenvolvimento das culturas para posteriores melhores resultados. As operações serão realizadas nos dias 7 a 8 de Janeiro de 2022. 3.2.2. Sementeira A sementeira será efectuada de forma manual com ajuda de uma enxada e fita métrica e com os seguintes compassos nos diferentes tratamentos: 50 x 10cm, 50 x 15 cm e 50 x 20cm respectivamente e com uma profundidade de 5cm, e será colocada uma semente por covacho, esta actividade será realizada no dia 8 de Janeiro de 2022 3.2.3. Controlo de infestantes O controlo de infestante será manual, com o uso de enxada para a remoção das infestantes, e durante o ciclo da cultura serão realizadas três sachas. 3.3. Controlo de pragas e doenças 3.3.1. Pragas O combate de pragas será efectuado com recurso ao pulverizador dorsal, sendo em todos tratamentos aplicar-se – à dose do insecticida malatião. 3.3.2. Doenças O combate de doenças será efectuado com recurso ao pulverizador dorsal, sendo todos tratamentos serão aplicados a dose de fungicidas maconzeb. 3.3.3. Colheita A colheitaserá feita manualmente, quando o feijão nhemba atingir a maturação, que se distingue a partir da secagem das vagens a 50 - 75%, o que pode se comprovar através da observação visual. 16 3.4. Técnica de colheita de dados Distinguir as variáveis de crescimento (Altura da planta, Comprimento de Vagem e Número de ramos por planta) nos diferentes espaçamentos entre plantas. Variáveis Observação Altura da planta COMPV Refere se o comprimento da planta desde a superfície do solo até ao ápice da planta Comprimento de vagem Avaliar as variáveis de rendimento (Número de grãos/vagens da planta, Número de Vagens por planta, Peso de vagens secas e de 100 grão e a produtividade de grãos secos) nos diferentes espaçamentos entre plantas. Variáveis Observação NG/VP Número de grãos/Vagem da planta NVP Número de Vagens por planta PVS P/100G RGS Peso de vagens secas Peso de 100 grãos Rendimento de grãos secos 3.5. Técnica de análise de dados Para os dois (2) objectivos, os dados serão processados utilizando uma análise de variância simples para cada uma das variáveis analisadas, através de pacote estatístico do programa STATA (Statistical Analise Package). Será efectuado o teste de análise de variância (ANOVA) e para as médias serão comparadas pelo teste de Tukey à 5% do nível de significância. 17 Capítulo IV 4. Cronograma de actividades e orçamento 4.1.1. Cronograma de actividades. 2021 Actividades Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril 1 Elaboração de projecto 2 Identificação da área 3 Demarcação e preparo do solo da área 4 Sementeira e Adubação 5 Levantamento bibliográfico 6 Sacha e adubação 7 Pulverização 8 Colheita de dados e medições 9 Processamento de Dados 10 Entrega do trabalho Figura 4. Autor (2021). 18 4.1.2. Orçamento Materiais Preços (Mt) Quant Valores total/Mtn Sementes 200.00 5 kg 1000,00 Fertilizante NPK 45.00 5 kg 175.00 Pulverizador 1600.00 1 1600.00 Pesticidas malatião 1200.00 1l 1200.00 maconzeb 1200.00 1l 1200.00 Fato macaco 1000.00 1 1000.00 Corda 100.00 2 rolos 200.00 Enxadas 200.00 2 400.00 Fita métrica 100.00 1 100.00 Balança 150.00 1 150.00 Esferográfica 10.00 3 30.00 Bloco de anotação 50.00 1 50.00 Sacos 15.00 3 45.00 Impressão do trabalho 5.00 50pag x 4 1 000.00 Encadernação 35.00 4 140.00 Total ----------- ------------- 7390.00 Contingências (10%) ----------- ------------- 739.00 Total ----------- -------------- 8129.00 Fig.5. Autor (2021) 19 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ANDRADE JÚNIOR, A. S.; RODRIGUES, B. H.; FRIZZONE, J. A.; CARDOSO, M. J.; BASTOS, E. A.; MELO, F. B. Níveis de irrigação na cultura do feijão caupi. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental., v. 6, n. 1, 2002. 2. BEZERRA, A. A. de C.; ALCÂNTARA NETO, F. de; NEVES, A. C. das; MAGGIONI, K. Comportamento morfoagronômico de feijão-caupi, cv. BRS Guariba, sob diferentes densidades de plantas. Revista Ciências Agrárias, v. 55, n. 3, p. 184-189, 2012. 3.BEZERRA, J. R. C.; FREIRE FILHO, F. R. Evapotranspiração da cultura do feijão macassar (Vigna unguiculata L. Walp.) no município de Teresina-Piauí. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO PIAUÍ, 3., 1982, Teresina. Anais. Teresina: EMBRAPA-UEPAE Teresina, 1984. p. 304-324. 4. BEZERRA, A. A. de C.; TÁVORA, F. J. A. F.; FREIRE FILHO, F. R.; RIBEIRO, V. Q. Morfologia e produção de grãos em linhagens modernas de feijão-caupi submetidas a diferentes densidades populacionais. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v. 8, n. 1, p. 85 – 93, 2008. 5. CAMPOS, J. H. B. da C; SILVA, V. P. R. ; ARAÚJO, L. E.; SILVA, M. T. Estimativa da produtividade do feijão-caupi no município de Juazerio-Ba mediante cenários de mudanças climáticas utilizando o modelo DSSAT. In: XVII CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, Anais, Guarapari – Espirito Santo, 2000. 6 .CARDOSO, M, J.;MELO, F. de B.; ANDRADE JÚNIOR, A, S. de. Densiddae de plantas de caupi em regime irrigado. Pesquisa Agropecuaria Brasilrira, Brasília, DF, v. 32, n. 4, p399-405, 1997. 7. CARDOSO, M. J.; MELO, F. de B.; RIBEIRO, V. Q. Population density on cowpea cultivars with different growth habits in the matopiba region. Revista Caatinga, Mossoró, v. 31, n. 1, p. 235 – 239, 2018. 8. CRAUFURD, P. Q.; QI, A.; ELLIS, R. H.; SUMMERFIELD, R. J.; ROBERTS, E. H. Development in cowpea (Vigna unguiculata) II. Effect of temperature and 20 saturation deficit on time to flowering in photoperiod insensitive genotypes. Experimental Agriculture, London, v. 32, n. 1, p. 13-28, 1996. 9. CRUZ, I.; FIGUEIREDO, M. de L. C.; MATOSO, M. J. Controle biológico de Spodoptera frugiperda utilizando o parasitóide de ovos Trichogramma. Sete Lagoas: EMBRAPA-CNPMS, 1999. 40 p. (EMBRAPA-CNPMS. Circular Técnica, 30). 10. ELLIS, R. H.; LAWER, R. J.; SUMMERFIELD, R. J.; ROBERTS, E. H.; CHAY, P. M.; BROUWER, J. B.; ROSE, J. L.; YEATES, S. J. Towards the reliable prediction of time to flowering in six annual crops. III. Cowpea (Vigna unguiculata). Experimental Agriculture, London, v. 30, n. 1, p. 17-29, 1994. 11. FARIS, D.G. The origin and evolution of the cultivated forms of Vigna sinensis. Canadian Journal of Genetis and Cytology, Ottawa, n.7, p. 433-452, 1965. 12.FAO (2015). Disponível em: 30 Outubro de 2021 http://faostat3.fao.org/browse/Q/QQC/E. 13. FAO (2012). Statistics of cowpea production. Disponível em http://faostat.fao.org/site/567/DesktopDefault.aspx?PageID=567#ancor. acessado em 18/10/2021. 14. FREIRE FILHO, F. R.; RIBEIRO, V. Q.; ROCHA, M. de M.; SILVA, K. J. D; NOGUEIRA, M. do S. da R.; RODRIGUES, E. V. Feijão-caupi no Brasil: produção, melhoramento genético, avanços e desafios. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2011. 84p. 15. GHAFOOR, A.; SHARIF, A.; AHMAD, Z.; ZAHID, M. A.; RABBANI, M. A. Genetic diversity in blackgram (Vigna mungo L. Hepper). Field Crops Research, n.69, p.183-190, 2001. 16. Heemskerk, W. 1985.Cultura do Feijão (Nhemba). Serie n. 1. Serie – agricultura. Ministério da agricultura. 33p. 17. LEITE, M. L.; RODRIGUES, J. D.; VIRGENS FILHO, J. S. Avaliação de cultivares de caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) quanto à produtividade e componentes de produtividade, sob condições de estufa plástica. Revista de Agricultura, Piracicaba, v. 72, n. 3, p. 375-385, 1997. http://faostat3.fao.org/browse/Q/QQC/E 21 18. MINAG. Balanço preliminar das campanhas agrícolas 2017/2018. Moçambique, 2011. Disponivel em: https://www.docsity.com/pt/balanco-preliminar-da- campanha-agricola-2010-2011/4893989/ 19. MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL. serie " Perfis Distritais de Moçambique " 2014, acesso em 10 De outubro de 2021. 20. MOUSINHO, F. P. E. Viabilidade econômica da irrigação do feijão-caupi no estado do Piauí. 2005. 103 p. Tese (Doutorado em Agronomia) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2005. 21. OLIVEIRA, I. P.; CARVALHO, A. M. A cultura do caupi nas condições de clima e solo dos trópicos húmidos de semi-árido do Brasil. In: ARAUJO, J.P.P.; WATT. E.E. (Org.) O caupi no Brasil. Brasília, DF: Embrapa-CNPAF; Ibada: IITA, 1998, p.63-96. 22. RIOS, G. P. Doenças fúngicas e bacterianas do caupi. In: ARAUJO, J. P. P de; WATT, E. E. (Org.). O caupi no Brasil. Brasília: IITA: EMBRAPA, 1988.p. 547-589. 23. SANTOS, J. F. dos. Resposta do feijão-caupi a diferentes densidades de plantas em Neossolo Regolítico no Agreste Paraibano. Tecnologia & Ciência Agropecuária, João Pessoa, v.7, n.4, p.37-41, 2013. 24. SINGH, B.B.; EHLERS, J.D,; Sharma, G., Recent progress in cowpe breeding, 2002. 25. Singh, S. e Rachie, K. 1985. Cowpea Research, Production and Utilization. Nova Iorque, John Wilele Sons. 460p. 26. TÁVORA, F. J. A. F.; CARVALHO, W. P.; PINHO, J. L. N. de; PITOMBEIRA, J. B. Densidade de plantio na cultura do feijão-de-corda irrigada. II. Componentes de produção e rendimento de grãos. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v.31, p.20-26, 2000. 27. VIEIRA, R. F.; VIEIRA, C.; CALDAS, M. T. Comportamento do feijão-fradinho na primavera-verão na zona da mata de Minas Gerais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.35, n.7, p.1359-1365, 2000. https://www.docsity.com/pt/balanco-preliminar-da-campanha-agricola-2010-2011/4893989/ https://www.docsity.com/pt/balanco-preliminar-da-campanha-agricola-2010-2011/4893989/
Compartilhar