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PROJECTO DE PESQUISA RETIFICADO. 2021

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UNIVERSIDADE ZAMBEZE 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
DEPARTAMENTO DE AGRO-PECUÁRIA 
CURSO DE LICENCIATURA EM AGRO-PECUÁRIA 
 
 
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AGRONÓMICO DE FEIJÃO NHEMBA 
(Vigna unguiculata) VARIEDADE IT18 SOB DIFERENTES ESPAÇAMENTOS 
ENTRE PLANTAS NAS CONDIÇÕES EDAFO - CLIMÁTICAS DE 
ANGÓNIA. 
 
 
 
 
GILBERTO LUCIANO FABIÃO 
 
 
 
Ulóngùe, Novembro 2021 
 
 
GILBERTO LUCIANO FABIÃO 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AGRONÓMICO DE FEIJÃO NHEMBA 
(Vigna unguiculata) VARIEDADE IT18 SOB DIFERENTES ESPAÇAMENTOS 
ENTRE PLANTAS NAS CONDIÇÕES EDAFO - CLIMÁTICAS DE 
ANGÓNIA. 
 
 
Projecto de Pesquisa apresentado à Faculdade de 
Ciências Agrárias da Universidade Zambeze como 
requisito parcial à obtenção do título de Licenciado 
em Engenharia Agropecuária, especialidade em 
produção vegetal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ulóngùe, Novembro 2021
iii 
 
Certificado de Aprovação 
 
Eu, o Supervisor, certifico que este projecto de pesquisa ainda não foi submetido 
para nenhuma outra qualificação académica nesta Universidade ou noutra. O projecto 
de pesquisa é aceitável na forma e no conteúdo. 
 
 
O Supervisor: _______________________________________________________ 
Assinatura:_________________________________________________________ 
Data: ______________________________________________________________ 
 
 
O Estudante: Gilberto Luciano Fabião 
Assinatura:_________________________________________________________ 
Data: ______________________________________________________________ 
Email: gilbertofabiao5@gmail.com 
Contacto telefónico: 84/876523494 
 
 
 
 
 
 
 
iv 
 
Índice 
Lista de Siglas, Abreviatura e Acrónimos ................................................................. vi 
Resumo ..................................................................................................................... vii 
CAPÍTULO I .............................................................................................................. 1 
1. Introdução............................................................................................................... 1 
1.1.2. Problema........................................................................................................... 2 
1.1.3. Justificação ....................................................................................................... 2 
1.1.4. Hipóteses .......................................................................................................... 3 
1.2. Objectivos............................................................................................................ 4 
1.2.1. Objectivo geral ................................................................................................. 4 
1.2.2. Objectivos específicos ...................................................................................... 4 
2. Revisão da literatura ............................................................................................... 5 
2.1. Generalidades ...................................................................................................... 5 
2.1.2. Classificação botânica ...................................................................................... 6 
2.1.3. Importância socio-económica .......................................................................... 6 
2.2. Condições edafo-climáticas na produção de feijao nhemba ............................... 7 
2.2.1 Temperatura ...................................................................................................... 7 
2.2.2. Precipitação e necessidades hídricas ................................................................ 7 
2.2.3. Solos ................................................................................................................. 8 
2.2.4. Preparação do solo ........................................................................................... 8 
2.2.5. Sementeira ........................................................................................................ 9 
2.2.6. Sacha ................................................................................................................ 9 
2.2.7. Exigências nutricionais .................................................................................... 9 
2.2.8. Tratamento fitossanitário................................................................................ 10 
2.2.9. Colheita .......................................................................................................... 10 
3. Materiais e Métodos ............................................................................................. 12 
3.1. Localização........................................................................................................ 12 
v 
 
3.1.2. Condições edafo-climáticas............................................................................ 12 
3.1.3. Breve descrição da variedade em estudo........................................................ 13 
3.1.4. Variedade IT18 ............................................................................................... 13 
3.1.5. Delineamento experimental............................................................................ 13 
3.1.6. Descrição de tratamentos ............................................................................... 13 
3.1.7. Croqui da área experimental .......................................................................... 14 
3.2. Condução do experimento ................................................................................. 14 
3.2.1. Preparação do solo ......................................................................................... 14 
3.2.2. Sementeira ...................................................................................................... 15 
3.2.3. Controlo de infestantes ................................................................................... 15 
3.3. Controlo de pragas e doenças ............................................................................ 15 
3.3.1. Pragas ............................................................................................................. 15 
3.3.2. Doenças .......................................................................................................... 15 
3.3.3. Colheita .......................................................................................................... 15 
3.4. Técnica de colheita de dados ............................................................................. 16 
3.5. Técnica de análise de dados .............................................................................. 16 
4. Cronograma de actividades e orçamento ............................................................. 17 
4.1.1. Cronograma de actividades. ........................................................................... 17 
4.1.2. Orçamento ...................................................................................................... 18 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 19 
 
 
 
 
 
 
 
vi 
 
Lista de Siglas, Abreviatura e Acrónimos 
 
AP Altura da Planta 
cm Centímetro 
COMPV Comprimento de Vagem 
DBCC Delineamento de Blocos 
Completamente causalizados 
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa 
Agropecuária 
FAO Food and Agriculture Organization of 
the United Nations 
0C Gãos celsius 
IIAM Instituto de Investigação Agrárias de 
Moçambique 
K2 Klein Karoo 
m Metro 
m2 Metro quadrado 
MAE Ministério de Administração Estatal 
MINAG Ministério da Agricultura 
NVP Número de vagens por planta 
NRP Número de Ramos por Planta 
PVS Peso de Vagens Seca 
P/100S Peso de 100 Grãos 
PGS Produtividade de Grãos Secos 
STATA Statistical Analise Package 
T1, T2,T3 Tratamentos 1, 2 e 3 respectivamente 
t/ha Tonelada por hectare 
 
 
 
 
 
viiResumo 
 O feijão-nhemba, (Vigna unguiculata (L.) Walp), é uma leguminosa de grande 
importância socioeconómica para todas regiões do país. O experimento será conduzido na 
área experimental da Universidade Zambeze, Faculdade de Ciências Agrárias, localizada 
no município de Ulónguè, distrito de Angónia, no período de Janeiro de 2021 a Maio de 
2022. O delineamento experimental utilizado será em blocos causalizados (DBC), no 
esquema de parcelas subdivididas com três repetições e três blocos, em que cada parcela 
terá 3 linhas separadas de 0,50m, sendo a separação das parcelas de 0,50 m. Avaliar-se-ão 
a Altura da Planta (AP), o Comprimento de vagem (COMPV) o número de vagens por 
planta (NVP), peso de 100 Grãos (P/100 G), o Peso de vagens Secas (PVS) e o rendimento 
de grãos secos (RGS). 
 
Palavras Chave: Vigna unguiculata (L.) Walp, Rendimento, IT18, Epaçamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
CAPÍTULO I 
1. Introdução 
O feijão Nhemba cientificamente designado por (Vigna unguiculata (L) Walp), 
também conhecido por Southern Pea, Black pea, CowPea em países de língua Inglesa 
por Niébè na língua Francesa, Nyemba Bean no Zimbabwe. Esta leguminosa cultiva-
se em muitas regiões tropicais desde a antiguidade (SINGH et al 2002). 
O feijão nhemba é predominantemente produzido em África. Estatísticas da 
FAO (2012) indicam que cerca de 95% da produção total mundial da cultura estimadas 
em cerca de 5,737,836 toneladas e 98% da área total mundial estimada em cerca de 
10,688,653 hectares são feitos em África. Dentre os maiores produtores da cultura 
destacam-se a Nigéria, seguida de Níger, Burkina Faso e República Unida da Tanzânia 
A região de maior produção é a zona Sul, sendo o Distrito de Homoine 
juntamente com os de Vilankulo, Morrumbene, Massinga, Inhambane, Macia, 
Manjacaze, Xai-Xai, Manhiça e Marracuene são os maiores produtores de Feijão 
Nhemba em Moçambique (SINGH et al 2002). 
Em Moçambique, o feijão nhemba é uma cultura bastante importante. É 
cultivado em todo o país pelo sector familiar para a obtenção de grão seco, vagem fresca 
e folhas para a alimentação humana e venda. 
Segundo HEEMSKERK et al, (1985), o feijão nhemba é uma leguminosa que 
desempenha um papel importante na composição da produção agrícola moçambicana. 
Constitui alimento básico para a população, exercendo a função social de suprir as 
necessidades alimentares das populações mais carentes. É também uma fonte de 
rendimento, no meio rural, onde os camponeses consomem e comercializam as folhas 
e o grão. Nos países menos desenvolvidos é amplamente cultivado pelos pequenos e 
médios produtores, sem o uso de irrigação, e, por isso, em mais de 60% do seu cultivo 
é observada deficiência hídrica em algum estágio de desenvolvimento da cultura 
(SINGH, 1995). Apesar de ser uma cultura bastante importante, a produção e 
produtividade da cultura são afectados por uma vasta gama de factores que incluem os 
bióticos e os abióticos (SINGH, 1995). 
2 
 
Entretanto, ainda necessita de estudos que avaliem seu desempenho produtivo 
das diferentes variedades em diferentes espaçamentos nesta região do país. O presente 
projecto de pesquisa é inerente a avaliação do desempenho produtivo da variedade de 
feijão nhemba IT18 sob diferentes espaçamentos entre plantas nas condições edafo-
climáticas de Angónia. 
 
1.1.2. Problema 
A vila Ulónguè, distrito de Angónia apresenta condições edafo-climáticas ideais 
para a produção de diversas culturas satisfazendo assim uma parte das necessidades dos 
produtores, porém, a maioria dos produtores tendem a produzir com mais foco a cultura 
de feijão vulgar em detrimento do feijão nhemba. No entanto há insuficiência do 
conhecimento tecnológico sobre o espaçamento ideal para a cultura de feijão-nhemba 
(Vigna unguiculata (L). Walp.), tanto para a variedade IT18 bem como as variedades 
locais, com isso surge a questão, qual seria o espaçamento ideial entre plantas para 
melhor desempenho agronómico da cultura de feijao nhemba, variedade IT18 nas 
condições edafoclimáticas de Angónia? 
 
1.1.3. Justificação 
Os arranjos e as densidades populacionais influenciam o desenvolvimento do 
feijão-nhemba, dependendo das condições de sementeira, das características 
morfológicas e fisiológicas e da capacidade produtiva das variedades (TÁVORA et al., 
2000) 
Dentro das características morfo - agronómicas que apresentam incidência 
directa na produtividade de grãos de feijão nhemba, a densidade de plantas é uma das 
mais importantes, influenciando diretamente na morfofisiologia, nos componentes de 
produção e rendimento dessa leguminosa (BEZERRA et al., 2012). Segundo 
SANTANA (2009), o espaçamento entre fileiras de plantas de feijão-nhemba, se 
relaciona ao valor económico da cultura. Entretanto, o estudo visa buscar o 
espaçamento adequado entre plantas da variedade IT18, que proporcionará melhor 
desempenho agronómico nas condições edafo-climáticas de Angónia, de modo a 
melhorar a produtividade e ajudar os produtores na identificação do melhor 
espaçamento entre plantas a usar. 
3 
 
1.1.4. Hipóteses 
 Hₒ (hipótese nula): não existe diferença significativa no desempenho agronómico 
de feijão nhemba produzido em diferentes espaçamentos entre plantas. 
 H1(hipótese alternativa): existe diferença significativa no desempenho 
agronómico de feijão nhemba produzido em diferentes espaçamentos entre plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1.2. Objectivos 
1.2.1. Objectivo geral 
➢ Avaliar o desempenho agronómico de feijão nhemba variedade IT18 nas 
condições edafo-climáticas de Angónia. 
1.2.2. Objectivos específicos 
➢ Medir as variáveis de crescimento (Altura da planta, e Comprimento da vagem) 
na cultura de feijão nhemba; 
➢ Avaliar as variáveis de rendimento (Número de grãos/vagens da planta, Número 
de Vagens por planta, Peso de vagens secas e de 100 grão e a produtividade de 
grãos secos) nos diferentes espaçamentos entre plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
CAPÍTULO III 
2. Revisão da literatura 
2.1. Generalidades 
O feijão-nhemba (Vigna unguiculata (L) Walp) é original da região central e 
oeste da África sendo uma das leguminosas melhor adaptadas às regiões secas dos 
trópicos que cobrem parte da África, Ásia e Américas. É uma planta rústica, de ampla 
variabilidade genética, com grãos ricos em proteína, minerais e fibras, constituindo-se 
em componente alimentar básico em regiões áridas e semiáridas (SINGH et al., 2002). 
Em Moçambique, por exemplo, dados da FAO indicam uma produtividade média de 
250 kg à 2 t/ha (FAO, 2015). Felizmente, com a introdução de novas variedades e 
cuidados culturais agronómicos, a produtividade tem se mostrado crescente, com 
aumentos de 7,5% no período entre 2005 e 2013 (FAO, 2015). 
CARDOSO et al (2018), avaliando o desempenho produtivo de cultivares de feijão-
nhemba em função da densidade populacional, na região do Matopiba, encontraram 
valores máximos para número de vagens por área de 70,12 vagens m2 com 19,6 plantas 
m2 para a cultivar BRS Itaim, de 62,6 vagens m2 com 19,4 plantas m2 para a variedade 
BRS Tumucumaque, e de 59,22 vagens m2 com 15,6 plantas m2 para a variedade BRS 
Pajeú. 
 MARIA, (2015), avaliando o efeito de diferentes compassos de três variedades de 
Vigna unguiculata (L.) WALP (feijão - nhemba) nas condições agro-ecológicas de 
Morrumbala, no número de grãos por vagem, observou que a variedade Ecute com o 
compasso de 80 x 20 cm mostrou se superior com valor médio de 15,225 sementes, 
enquanto a variedade IT16 com o compasso de 60 x 20 cm que teve 9,22 sementes foi 
a menor média nos tratamentos. Já a IT18 com o compasso de 80 x 20 cm foi a que teve 
valores intermediários 12,87 sementes. 
BEZERRA et al. (2012), em estudo com o comportamento morfoagronómico 
de feijão – nhemba, cv. BRS Guariba, sob diferentes densidades de plantas, observaramuma redução total de 67,6% na produção de grãos por planta (PGP) quando a população 
foi aumentada de 10 para 50 plantas m-2 (Figura 3), sendo que a redução observada 
para o intervalo de 10 a 30 plantas m2 representou 87,5% da redução total. 
6 
 
BEZERRA et al. (2008), pesquisando sobre morfologia e produção de grãos em 
linhagens modernas de feijão-nhemba de porte erecto, submetidas a diferentes 
densidades populacionais, observou que o aumento da densidade populacional propicia 
um maior comprimento do ramo principal das plantas. Concluíram ainda que o máximo 
rendimento de grãos de 1.835 kg/ha é obtido com a densidade populacional de 30 
plantas m2. 
 SANTOS (2013), em estudo com resposta do feijão-nhemba a diferentes 
densidades de plantas em Neossolo Regolítico verificou que o aumenta das densidades 
de plantas de feijão-nhemba reduz linearmente o número de vagens por planta, a 
produção de grãos por planta e a relação grãos-vagem e aumentado de forma quadrática 
a produtividade de vagens e produtividade de grãos por ha. Verificou ainda que a 
máxima eficiência técnica da produtividade de grãos do feijão-nhemba (1.233 kg /ha) 
é alcançada com 12,2 plantas m2. 
 
2.1.2. Classificação botânica 
O feijão-nhemba, pertence à classe Dicotiledônea, ordem Fabales, família 
Fabaceae, subfamília Faboideae, tribo Phaseoleae, subtribo Phaseolinae, gênero Vigna, 
secção Catiang, espécie Vigna unguiculata (L.) Walp) e ssp. unguiculata (ONOFRE, 
2008; FREIRE FILHO et al., 2011). O género Vigna compreende 170 espécies, das 
quais 120 ocorrem na África (66 endémicas), 22 na Índia e sudeste da Ásia (16 
endémicas), havendo poucas espécies descritas para as Américas e a Austrália 
(GHAFFOR et al., 2001). 
 
2.1.3. Importância socioeconómica 
O feijão-nhemba apresenta uma composição nutricional com altos teores 
proteicos (23 a 25% em média), além de possuir todos os aminoácidos essenciais, 
carbohidratos (62%, em média), vitaminas, minerais, grande quantidade de fibras 
dietéticas, baixa quantidade de gordura (teor de óleo de 2%, em média) e não contém 
colesterol (RIBEIRO, 2002). Logo, constitui a principal fonte proteica vegetal das 
7 
 
famílias de baixa renda, que normalmente a cultivam como cultura da base alimentar, 
comercializando a produção excedente (MOUSINHO, 2005). 
O consumo humano do feijão-nhemba pode ser feito na forma de vagem verde, 
grãos verdes e grãos secos. Como vagem verde a colheita é feita quando estas estão 
bem desenvolvidas, mas antes da maturação. Como grão verde, são colhidas no início 
da maturação e na forma de grão seco, as vagens são colhidas secas (VIEIRA et al., 
2000). Além da sua utilização na alimentação humana, o feijão-nhemba pode ser 
utilizado na alimentação animal, como forragem verde, feno, ensilagem e farinha 
(OLIVEIRA e CARVALHO, 1998). 
 
2.2. Condições edafo-climáticas na produção de feijao nhemba 
2.2.1 Temperatura 
O bom desenvolvimento da cultura ocorre na faixa de temperatura de 18 à 34ºC. 
A temperatura base abaixo da qual cessa o crescimento varia com o estádio fenológico. 
Para a germinação, varia de 8 à 11ºC, enquanto para o estádio de floração inicial, de 8 
à 10ºC (CRAUFURD et al., 1996). 
Elevadas temperaturas prejudicam o crescimento e o desenvolvimento da planta 
de feijão nhemba, exercem influência sobre o abortamento de flores, a retenção final de 
vagens, afectando também o número de sementes por vagem (ELLIS et al., 1994; 
CRAUFURD et al., 1996b). Além disso, podem contribuir para a ocorrência de várias 
fito-enfermidades, principalmente aquelas associadas às altas humidades relativas do 
ar, condições frequentemente ocorrem quando o cultivo é feito em condições de 
sequeiro (CARDOSO et al., 1997a). 
Temperaturas baixas (<19°C) influenciam negativamente a produtividade do 
feijão nhemba, retardando o aparecimento de flores e aumentando o ciclo da cultura 
(LEITE et al., 1997; ROBERTS et al., 1978; SUMMERFIELD et al., 1978; 
LITTLETON et al., 1979;). 
 
 2.2.2. Precipitação e necessidades hídricas 
A cultura do feijão nhemba exige um mínimo de 300 mm de precipitação para 
que produza a contento, sem a necessidade de utilização da prática da irrigação. As 
regiões cujas cotas pluviométricas oscilem entre 250 e 500 mm anuais são consideradas 
8 
 
aptas para a implantação da cultura. Entretanto, a limitação em termos hídricos 
encontra-se mais directamente condicionada à distribuição do que à quantidade total de 
chuvas ocorridas no período. 
A ocorrência de ligeiros défices hídricos no início do desenvolvimento da 
cultura pode concorrer para estimular um maior desenvolvimento radicular das plantas, 
porém, estresse hídrico próximo e anterior ao florescimento pode ocasionar severa 
retracção do crescimento vegetativo, limitando a produção (ELLIS et al., 1994; 
FANCELLI & DOURADO NETO, 1997). 
O consumo de água do feijão-nhemba pode variar de 300 a 450 mm/ciclo, 
dependendo da cultivar, do solo e das condições climáticas locais. O consumo hídrico 
diário raramente excede 3,0 mm, quando a planta está na fase inicial de 
desenvolvimento. 
Durante o período compreendido entre o pleno crescimento, florescimento e 
enchimento de vagens, seu consumo pode se elevar para 5,0 a 5,5 mm diários 
(BEZERRA & FREIRE FILHO, 1984). 
 
2.2.3. Solos 
O feijão - nhemba pode ser cultivado em quase todos os tipos de solos, 
merecendo destaque os Latossolos Amarelos, Latossolos Vermelho-Amarelos, 
Argissolos Vermelho- Amarelos e Neossolos Flúvicos. De um modo geral, desenvolve-
se em solos com regular teor de matéria orgânica, soltos, leves e profundos, arejados e 
dotados de média a alta fertilidade. Entretanto, outros solos como Latossolos e 
Neossolos Quartzarenicos com baixa fertilidade podem ser utilizados, mediante 
aplicações de fertilizantes químicos e/ou orgânicos. (ANDRADE JÚNIOR et al. 2002). 
 
2.2.4. Preparação do solo 
 Para a sementeira do feijão nhemba deve-se preparar o solo fazendo uma aração 
com 20 -30 cm de profundidade podendo usar tractor, charrua ou enxada para que em 
seguida possa-se fazer uma ou duas gradagens dependendo das necessidades do solo, 
essas gradagens têm como objectivo quebrar os torrões provocados pela charrua e 
nivelar o solo, contudo antes dependendo de cada tipo de sementeira (directa no solo 
ou em covachos ou em camalhões), neste caso se for em camalhões estes devem ser 
9 
 
feitos de 45 em 45 cm com uma enxada ou arado. Os camalhões devem ser construídos 
transversalmente em relação ao declive e paralelos ao contorno do terreno deixando-o 
pronto para a sementeira (MINAG, 2017). 
2.2.5. Sementeira 
 A sementeira pode ser feita manualmente ou com semeadora mecanizada quando 
solo tiver uma humidade de pelo menos 15 cm de profundidade. Usa-se uma 
profundidade de cinco (5) cm de profundidade dependendo do solo a um espaçamento 
de 45 cm separação entre linhas e 10 cm entre plantas com uma semente por covacho 
usando 15kg de semente de feijão - nhemba por hectare; na agricultura de regadio a 
sementeira é feita a partir de Setembro a Fevereiro de cada ano e na agricultura de 
sequeiro, a sementeira é feita logo nas primeiras chuvas de Outubro – Dezembro, sendo 
a segunda campanha entre Janeiro a Março (MINAG, 2017). 
 
2.2.6. Sacha 
Em uma produção de feijão - nhemba pode aparecer inúmeras plantas estranhas 
à espécie explorada, as quais são chamadas infestantes. O período crítico de competição 
das infestantes com o feijão - nhemba, ou seja, o período durante o qual as perdas 
económicas são maiores, ocorre aproximadamente, até aos 35 dias após a emergência 
(ARAÚJO et al., 1984). 
 A sacha consiste em manter o campo de produção livre de infestante podendo 
ser feita manualmente utilizando enxada com uma profundidade não superior a cinco 
(5) cm, deste modo, a cultura de feijão nhemba necessita de várias sachas quanto forem 
necessárias (ARAÚJO et al., 1984). 
 
2.2.7. Exigênciasnutricionais 
 A boa capacidade noduladora e a eficiência no sistema de fixação de nitrogénio, 
tem conduzido a dispensa da adubação nitrogenada no cultivo do feijão nhemba 
(EMBRAPA MEIO – NORTE, 2003). Até o início da década de 80 alguns autores 
mencionavam baixas doses de nitrogénio beneficiavam a nodulação, fixação do e 
produção do feijão - nhemba. 
 
10 
 
2.2.8. Tratamento fitossanitário 
A cultura do feijão nhemba [Vigna unguiculata L. (Walp.)] é afectada no país 
em outras partes do mundo por diversos patógenos, como fungos, bactérias, vírus e 
nemátodos. A acção desses organismos sobre as plantas leva à morte de tecidos, órgãos 
e até mesmo da planta inteira, causando perdas económicas consideráveis ao 
agronegócio, se medidas adequadas de manejo fitossanitário preventivo não forem 
adoptadas. De acordo com Rios (1988) e Ponte (1996), entre as principais doenças 
destacam se a antracnose, Morte-das-plântulas (Damping off), Podridão-das-raízes, 
Mancha-bacteriana, mosaico, mancha bacteriana, murcha bacteriana, Oídio, Ferrugem 
entre outras. 
Diferentemente das pragas, que podem ser detectadas através das posturas antes 
de ocorrer o prejuízo económico, as doenças de plantas, quando presentes numa área 
de cultivo, já representam perda de produção parcial ou total. Dessa forma, o 
conhecimento prévio das doenças mais importantes da cultura do feijão-nhemba e a 
aplicação de medidas de manejo preventivamente minimizarão as possíveis perdas 
decorrentes do ataque de patógenos. 
Feijão nhemba é uma cultura que é muito atacada por : mosca do feijão, térmites, 
gorgulhos, afídios, lagartas, besouros e ácaro vermelho sendo os afídios a principal 
praga que podem transmitir virose causadora da esterilidade, afectando 
consideravelmente os rendimentos (Cruz et al., 1999). 
 
2.2.9. Colheita 
A colheita é uma das etapas mais importantes no processo produtivo do feijão 
nhemba. Tradicionalmente, na agricultura familiar, a colheita do feijão - nhemba é feita 
vagem por vagem e, em uma mesma lavoura, realiza-se de 2 a 3 colheitas. Nesse caso, 
geralmente, a produção é de alta qualidade, porque só se colhe as vagens que realmente 
estão no ponto de colheita R5 (CAMPOS et al., 2000) 
Médios produtores que praticam uma agricultura em nível empresarial, 
geralmente, fazem a colheita parcialmente mecanizada ou totalmente mecanizada. No 
caso da colheita parcialmente mecanizada, as plantas são arrancadas ou ceifadas e 
enleiradas manualmente, ficam de 7 à 15 dias no campo secando e, em seguida, são 
11 
 
recolhidas e trilhadas por uma máquina recolhedora acoplada a um tractor (CAMPOS 
et al., 2000). 
A colheita deve ser realizada logo que a lavoura atinja o ponto de maturidade 
adequado, estádio R5 (CAMPOS et al., 2000). O atraso na colheita, geralmente, implica 
na perda de qualidade do produto, as variedades da classe Cores, subclasses Mulato e 
Sempre-Verde sofrem o escurecimento do tegumento e as variedades da classe Branco, 
subclasses Branco Liso e Branco Rugoso, que têm o anel do hilo marrom, sofrem o 
escurecimento do anel do hilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Capitulo III 
3. Materiais e Métodos 
3.1. Localização 
 O estudo terá como local de realização no Município de Ulónguè, Distrito de 
Angónia, província de Tete, Campos da Faculdade de Ciências Agrárias. O distrito está 
situado no extremo norte-ordeste da Província de Tete, sendo limitado a Norte, 
Nordeste e Este pelo território do vizinho Malawi, a sul pelo distrito de Tsangano, e a 
Noroeste pelo distrito de Macanga, entre os paralelos 14o 46’ norte e 15o 14’ sul entre 
os meridianos 33o 46’ e 34o 54’, a superfície do distrito é de 3 272 km2 (MAE, 2014). 
Fig1. Mapa de distrito de Angonia em Tete. 
Fonte: MAE, (2014) 
 
3.1.2. Condições edafo-climáticas 
 A região encontra-se sob influência de clima tropical modificado pela altitude com 
temperaturas moderadas, apresentando uma média anual em torno de 18 a 22ºC e uma 
precipitação média anual superior a 1200 mm. Os solos são do tipo Ferralítico, 
vermelhos a castanhos-avermelhados, de textura pesada, profundos e moderadamente 
13 
 
bem drenados, ligeira a fortemente lixiviados, e com boas capacidades de retenção de 
água (MAE, 2014). 
3.1.3. Breve descrição da variedade em estudo 
 Para execução do experimento será usado sementes de feijao nhemba (Vigna 
unguiculata (L.) Walp.) sendo a variedade IT18 proveniente da empresa de venda de 
sementes K2. 
 
3.1.4. Variedade IT18 
Esta variedade posui um ciclo de 70-75 dias e inicia a floração quando os dias 
se tornam mais curtos, Semente pequena, castanho claro, semi - erecta, determinada e 
precoce . O número médio de vagens por planta varia de 5-6 e o peso de 100 grãos varia 
de 12-15g, é tolerante a viroses e tem bom rendimento (USAID, 2010). 
 
3.1.5. Delineamento experimental 
 O delineamento experimental a usar será de blocos completamente causalizados 
(DBCC) com três tratamentos e três repetições ocupando uma área de 95m2, sendo 
(10m de comprimento e 9,5m de largura), cada unidade experimental será composto 
por 3m de comprimento e 2,5m de largura com um arranjo especifico para cada 
tratamento totalizando um conjunto de 9 parcelas com uma área de 7,5m2 por parcela, 
assim sendo, a área útil será de 67,5m2 e a distância entre blocos será de 1m e entre 
parcelas de 0,5m. 
 O espaçamento a ser usado em cada tratamento será de 50 x 10cm, 50 x 20cm e 
50 x 30cm respetivamente. Para se obter a produtividade, em cada unidade 
experimental de uma repetição irá se colher numa Porcão de 2m2, obtendo três 
observações (X1, X2 e X3), somar se á as observações e ira dividir se por três para se 
obter a média de cada tratamento. 
 
3.1.6. Descrição de tratamentos 
O croqui projetado representa o cultivo da cultura de feijão nhemba por onde 
serão descritos os respectivos tratamentos a seguir: 
Tratamento 1: espaçamento de 50 x 10cm. 
14 
 
Tratamento 2: espaçamento de 50 x 20cm. 
Tratamento 3: espaçamento de 50 x 30cm. 
 
3.1.7. Croqui da área experimental 
 
 
 0,5m 
 
 
 
 
 
 1,0 m 
 
 
Figura 2: croqui. 
Fonte: Autor (2021). 
 
3.2. Condução do experimento 
3.2.1. Preparação do solo 
 A preparação do solo apresentará seguintes operações: lavoura, gradagem e 
nivelamento, dependendo das situações poderá ser mecanizada ou manual, e serão 
levantados canteiros em forma de bacias manualmente com recursos ao uso enxada. 
Entretanto, todas essas operações terão como finalidade proporcionar melhores 
 10 m 
 3,0 m 
0,5m 
 
2,5m 
1,0m 
 9,5m 
T3 T2 T1 
T2 T1 T3 
T1 T3 T2 
15 
 
condições para estabelecimento da semente, crescimento e desenvolvimento das 
culturas para posteriores melhores resultados. As operações serão realizadas nos dias 7 
a 8 de Janeiro de 2022. 
3.2.2. Sementeira 
 A sementeira será efectuada de forma manual com ajuda de uma enxada e fita 
métrica e com os seguintes compassos nos diferentes tratamentos: 50 x 10cm, 50 x 15 
cm e 50 x 20cm respectivamente e com uma profundidade de 5cm, e será colocada uma 
semente por covacho, esta actividade será realizada no dia 8 de Janeiro de 2022 
 
3.2.3. Controlo de infestantes 
 O controlo de infestante será manual, com o uso de enxada para a remoção das 
infestantes, e durante o ciclo da cultura serão realizadas três sachas. 
 
3.3. Controlo de pragas e doenças 
3.3.1. Pragas 
 O combate de pragas será efectuado com recurso ao pulverizador dorsal, sendo em 
todos tratamentos aplicar-se – à dose do insecticida malatião. 
 
3.3.2. Doenças 
 O combate de doenças será efectuado com recurso ao pulverizador dorsal, sendo 
todos tratamentos serão aplicados a dose de fungicidas maconzeb. 
 
3.3.3. Colheita 
 A colheitaserá feita manualmente, quando o feijão nhemba atingir a maturação, 
que se distingue a partir da secagem das vagens a 50 - 75%, o que pode se comprovar 
através da observação visual. 
 
 
 
16 
 
3.4. Técnica de colheita de dados 
 Distinguir as variáveis de crescimento (Altura da planta, Comprimento de Vagem 
e Número de ramos por planta) nos diferentes espaçamentos entre plantas. 
Variáveis Observação 
Altura da planta 
 
COMPV 
Refere se o comprimento da planta desde 
a superfície do solo até ao ápice da planta 
Comprimento de vagem 
 Avaliar as variáveis de rendimento (Número de grãos/vagens da planta, Número de 
Vagens por planta, Peso de vagens secas e de 100 grão e a produtividade de grãos secos) 
nos diferentes espaçamentos entre plantas. 
Variáveis Observação 
NG/VP Número de grãos/Vagem da planta 
NVP Número de Vagens por planta 
PVS 
P/100G 
RGS 
Peso de vagens secas 
Peso de 100 grãos 
Rendimento de grãos secos 
 
 
3.5. Técnica de análise de dados 
 Para os dois (2) objectivos, os dados serão processados utilizando uma análise de 
variância simples para cada uma das variáveis analisadas, através de pacote estatístico 
do programa STATA (Statistical Analise Package). Será efectuado o teste de análise 
de variância (ANOVA) e para as médias serão comparadas pelo teste de Tukey à 5% 
do nível de significância. 
 
 
 
 
 
17 
 
Capítulo IV 
4. Cronograma de actividades e orçamento 
4.1.1. Cronograma de actividades. 
 2021 
 Actividades Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril 
1 Elaboração de projecto 
2 Identificação da área 
3 Demarcação e preparo 
do solo da área 
 
4 Sementeira e Adubação 
5 Levantamento 
bibliográfico 
 
6 Sacha e adubação 
7 Pulverização 
8 Colheita de dados e 
medições 
 
9 Processamento de 
Dados 
 
10 Entrega do trabalho 
Figura 4. Autor (2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
4.1.2. Orçamento 
Materiais Preços (Mt) Quant Valores total/Mtn 
Sementes 200.00 5 kg 1000,00 
Fertilizante NPK 45.00 5 kg 175.00 
Pulverizador 1600.00 1 1600.00 
Pesticidas 
 
malatião 1200.00 1l 1200.00 
maconzeb 1200.00 1l 1200.00 
Fato macaco 1000.00 1 1000.00 
Corda 100.00 2 rolos 200.00 
Enxadas 200.00 2 400.00 
Fita métrica 100.00 1 100.00 
Balança 150.00 1 150.00 
Esferográfica 10.00 3 30.00 
Bloco de anotação 50.00 1 50.00 
Sacos 15.00 3 45.00 
Impressão do trabalho 5.00 50pag x 4 1 000.00 
Encadernação 35.00 4 140.00 
Total ----------- ------------- 7390.00 
Contingências (10%) ----------- ------------- 739.00 
Total ----------- -------------- 8129.00 
Fig.5. Autor (2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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MAGGIONI, K. Comportamento morfoagronômico de feijão-caupi, cv. BRS 
Guariba, sob diferentes densidades de plantas. Revista Ciências Agrárias, v. 
55, n. 3, p. 184-189, 2012. 
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SEMINÁRIO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO PIAUÍ, 3., 1982, 
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submetidas a diferentes densidades populacionais. Revista de Biologia e 
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– Espirito Santo, 2000. 
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DF, v. 32, n. 4, p399-405, 1997. 
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cultivars with different growth habits in the matopiba region. Revista Caatinga, 
Mossoró, v. 31, n. 1, p. 235 – 239, 2018. 
8. CRAUFURD, P. Q.; QI, A.; ELLIS, R. H.; SUMMERFIELD, R. J.; ROBERTS, E. 
H. Development in cowpea (Vigna unguiculata) II. Effect of temperature and 
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Experimental Agriculture, London, v. 32, n. 1, p. 13-28, 1996. 
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EMBRAPA-CNPMS, 1999. 40 p. (EMBRAPA-CNPMS. Circular Técnica, 30). 
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https://www.docsity.com/pt/balanco-preliminar-da-campanha-agricola-2010-2011/4893989/
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