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INSS-400-Questoes-Portugues-CEBRASPE-1-1

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INSS - Cebraspe (Português: 2021 e 2022)
Olá, futuro aprovado (a).
Finalmente a banca examinadora para o Concurso do INSS foi
definida: Será a nossa CEBRASPE.
Agora, mais do que nunca, é a hora de arregaçar as mangas e
ajustar toda a rotina de estudos, uma vez que é questão de tempo até o
edital e, consequentemente, para o grande dia da prova.
Assim, pensando em ajudá-los nessa jornada, criamos esse Caderno
Especial - 400+ Questões Cebraspe (Português), com tudo que a banca
cobrou nos últimos 2 anos nessa disciplina.
O objetivo é municiá-los com tudo que a banca abordou e
apresentar uma análise do que mais caiu, para que vocês possam se
preparar da melhor forma possível!
Está preparado (a)? Então vamos lá!
Bons estudos e sucesso!
Equipe Estratégia Concursos
Sumário
INSS - Cebraspe (Português: 2021 e 2022) 1
Apresentação do Material 4
Análise Estatística - Português - 4
Cebraspe 2021/2022 4
Acesso ao Caderno pela Plataforma do SQ 8
Acesso ao Simulado pelo App 9
Apresentação das Questões 10
Gabarito 77
RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS COBRADOS PELA BANCA 78
Compreensão de Texto 78
Julgamento de Assertivas: principais erros. 79
Sujeito 81
Oração sem sujeito 82
Predicativo do Sujeito 82
Objeto Direto 83
Objeto Indireto 83
Predicativo do Objeto 84
Adjunto Adverbial 84
Vozes verbais 85
Agente da Passiva 87
Adjunto Adnominal 88
Complemento nominal 88
Adjunto adnominal x Complemento Nominal 89
Classificações da Palavra “SE” 91
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Classificações da Palavra “QUE” 92
Oração E Período 93
Período Misto: 95
Orações Coordenadas: 96
Orações Subordinadas 97
Subordinadas Substantivas reduzidas de infinitivo 98
Subordinadas Adverbiais reduzidas de infinitivo 98
Subordinadas Adjetivas reduzidas de infinitivo 98
Orações subordinadas substantivas: 99
Orações subordinadas adjetivas: 99
Confira Também!! 101
Principais Informações sobre o Concurso INSS 102
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Apresentação do Material
Para orientá-los quanto a melhor forma de utilizar esse material, abaixo
apresentamos tudo que trouxemos para vocês!
1. Análise Estatística dos Principais Temas abordados pela Banca nos
últimos 2 anos.
2. Amostra das 40 principais questões de 2022.
3. Informações Importantes sobre o Concurso INSS 2022.
Análise Estatística - Português -
Cebraspe 2021/2022
Abaixo apresentamos uma análise estatística de tudo que o
Cebraspe cobrou dos nossos alunos nos últimos 2 anos.
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Essa análise deverá ser utilizada por vocês para entender o que mais
vem sendo cobrado e, diante disso, ajustar seus tempos de estudos
visando uma abordagem mais forte sobre os assuntos mais cobrados:
Então, vamos lá!
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Assuntos mais Cobrados (%):
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Assuntos mais Cobrados (Nº):
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Acesso ao Caderno pela Plataforma do SQ
Para acessar o caderno completo. diretamente por nossa plataforma, clique no
link abaixo:
https://concursos.estrategia.com/cadernos-e-simulados/cadernos/a6511dfb-00d4-408f-ac5b-8673
09ee2047
Durante o período de hoje (02/09/2022) até o dia da prova do INSS,
liberaremos o acesso dos nossos alunos às nossas questões. Assim, se você
ainda não é assinante do Sistema de Questões (SQ), não se preocupe. Você ainda
terá acesso a todas as questões deste caderno e muito mais!
Para realizar o cadastro, basta fazer o cadastro na página do Sistema:
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
https://concursos.estrategia.com/cadernos-e-simulados/cadernos/a6511dfb-00d4-408f-ac5b-867309ee2047
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Acesso ao Simulado pelo App
Resolva questões e ouça o Cast
onde estiver, com o app Estratégia
Concursos!!!
Através do aplicativo, você poderá fazer mais de 2,5 milhões de questões de concurso,
sendo mais de 850 mil comentadas por professores e mais de 400 mil comentadas por
alunos, das mais diversas bancas.
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Estratégia Concursos
Para acessar o simulado pelo app, é preciso ter o app instalado no celular e clicar no
"link direto do simulado", e então escolher por abrir o link pelo app. Acha que acabou?
Com o aplicativo você ainda ganha cupons de desconto para adquirir cursos no nosso
site!
Apresentação das Questões
Pessoal, o nosso caderno completo possui mais de 400 questões.
Dessa forma, ficaria impossível colocá-las todas neste ebook, uma vez que
o tamanho do arquivo dificultaria o estudo de vocês, ao invés de ajudá-los.
Assim, disponibilizamos as primeiras 40 questões do caderno, para
que vocês possam ter uma noção do que a banca examinadora tem mais
interesse e, depois, vocês podem acessar o caderno de questões completo
e resolver todas as demais questões.
Questão 1
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto
CG2A1-II, julgue o item que se segue.
No início do primeiro período do segundo parágrafo, caso os vocábulos “Foi” e
“que” fossem suprimidos, a correção e o sentido do texto seriam mantidos desde
que o vocábulo “com”, no início da sentença, fosse grafado com inicial maiúscula
e uma vírgula fosse empregada logo após “políticos”.
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
C Certo.
E Errado.
Questão 2
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociaisespecíficas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto
CG2A1-II, julgue o item que se segue.
No último parágrafo, a substituição do vocábulo “somente” por mormente não
prejudicaria a correção nem a coerência do texto, mas o seu sentido original seria
alterado.
C Certo.
E Errado.
Questão 3
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto
CG2A1-II, julgue o item que se segue.
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso o trecho
“instituiu a” (primeiro parágrafo) fosse substituído por deu início à.
C Certo.
E Errado.
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Questão 4
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em
relação aos direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta
(plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia
participativa e abriu a possibilidade de criação de mecanismos de controle
social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de
gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os
conselhos como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade
democrática, como mecanismos institucionais de participação da
sociedade civil organizada. A CF criou as condições jurídico-políticas para a
criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirrepresentativa, com
função de controle social e de participação social na gestão da coisa
pública. Os conselhos de políticas públicas e de direitos constituem,
portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da
participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da
realização de políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF,
assim como da participação popular na formulação das políticas públicas
de saúde, assistência social, educação e direitos da criança e do
adolescente. Essa participação ocorre por meio dos conselhos respectivos,
em especial dos conselhos municipais, que estão mais próximos dos
interesses da comunidade.
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde,
educação e outros — foram paulatinamente criados como órgãos de
gestão e de monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos
conselhos de direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a
CF, com a institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os
órgãos de defesa dos direitos humanos ampliaram-se na cena política
brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.
Para a implementação efetiva dos direitos, são imprescindíveis a realização
de políticas públicas e a participação popular na formulação dessas
políticas.
C Certo.
E Errado.
Questão 5
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em
relação aos direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
(plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia
participativa e abriu a possibilidade de criação de mecanismos de controle
social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de
gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os
conselhos como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade
democrática, como mecanismos institucionais de participação da
sociedade civil organizada. A CF criou as condições jurídico-políticas para a
criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirrepresentativa, com
função de controle social e de participação social na gestão da coisa
pública. Os conselhos de políticas públicas e de direitos constituem,
portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da
participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da
realização de políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF,
assim como da participação popular na formulação das políticas públicas
de saúde, assistência social, educação e direitos da criança e do
adolescente. Essa participação ocorre por meio dos conselhos respectivos,
em especial dos conselhosmunicipais, que estão mais próximos dos
interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde,
educação e outros — foram paulatinamente criados como órgãos de
gestão e de monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos
conselhos de direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a
CF, com a institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os
órgãos de defesa dos direitos humanos ampliaram-se na cena política
brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
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Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.
Antes do ano de 1988, não havia mecanismos de controle social
institucionalizados no Brasil.
C Certo.
E Errado.
Questão 6
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em
relação aos direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta
(plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia
participativa e abriu a possibilidade de criação de mecanismos de controle
social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de
gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os
conselhos como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade
democrática, como mecanismos institucionais de participação da
sociedade civil organizada. A CF criou as condições jurídico-políticas para a
criação e a funcionalidade de órgãos de natureza plurirrepresentativa, com
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
função de controle social e de participação social na gestão da coisa
pública. Os conselhos de políticas públicas e de direitos constituem,
portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da
participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da
realização de políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF,
assim como da participação popular na formulação das políticas públicas
de saúde, assistência social, educação e direitos da criança e do
adolescente. Essa participação ocorre por meio dos conselhos respectivos,
em especial dos conselhos municipais, que estão mais próximos dos
interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde,
educação e outros — foram paulatinamente criados como órgãos de
gestão e de monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos
conselhos de direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a
CF, com a institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os
órgãos de defesa dos direitos humanos ampliaram-se na cena política
brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.
A participação popular na formulação de determinadas políticas públicas
deve-se à influência dos conselhos municipais.
C Certo.
E Errado.
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Questão 7
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de
crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,
sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de
computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e
informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
No trecho “crimes que visam o ataque a computadores” (último parágrafo
do texto), o termo “que” remete semanticamente ao nome “crimes”, que o
antecede, e funciona como sujeito da oração “que visam o ataque a
computadores”.
C Certo.
E Errado.
Questão 8
Texto CG2A1-I
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de
crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,
sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de
computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e
informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
Os sentidos e a correção do texto seriam preservados se, no último
parágrafo, o trecho “seja para obter dados, seja para extorquir as vítimas,
seja para causar prejuízos a terceiros” fosse reescrito da seguinte maneira:
para obtenção de dados, para extorsão das vítimas e para causar prejuízos
a terceiros.
C Certo.
E Errado.
Questão 9
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de
crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemasconectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,
sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de
computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e
informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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A correção e o sentido do texto seriam mantidos se, no último parágrafo, a
forma verbal “há” fosse substituída por existem.
C Certo.
E Errado.
Questão 10
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de
crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,
sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de
computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
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de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e
informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
No quarto parágrafo, logo após “vítimas”, a substituição do sinal de
dois-pontos por ponto final, com o devido ajuste de maiúscula e
minúscula, manteria a correção do texto, mas não a sua coerência.
C Certo.
E Errado.
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Questão 11
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de
crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,
sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de
computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e
informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
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pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do primeiro período do terceiro parágrafo seria
mantida caso a forma verbal “tiram” fosse substituída por tira.
C Certo.
E Errado.
Questão 12
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de
crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
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dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,
sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de
computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.
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informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
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contra o coronavírus para interceptar dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas hádois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.
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Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
No segundo período do segundo parágrafo, o emprego do sinal indicativo
de crase no “a” que antecede “racismo” prejudicaria a correção do texto.
C Certo.
E Errado.
Questão 13
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de
crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,
sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de
computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
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de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.
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informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
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contra o coronavírus para interceptar dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.
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Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.
A pandemia acarretou, entre outros problemas, o desenvolvimento de
uma interdependência dos sistemas conectados e o aumento do volume
de crimes cibernéticos no Brasil.
C Certo.
E Errado.
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Questão 14
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de
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pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,
sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
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computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
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domínio.
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Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.
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Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.
Os crimes de racismo e discriminação estão entre as práticas criminosas
que mais cresceram na rede mundial de computadores durante a
pandemia.
C Certo.
E Errado.
Questão 15
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de
crimes cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de
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pandemia, com o consequente desenvolvimento de uma maior
dependência dos sistemas conectados. Em 2020, foram registradas 156.692
denúncias, um número bastante superior ao apresentado no ano de 2019,
quando 75.428 casos foram contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias,
sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e
discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo
com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma
parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de
computadores, roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais
de extorsão — também aumentaram, e grande parte das ações tiram
proveito da pandemia. Em 2020, houve registros do aumento em 41.000%
de sites com termos relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu
domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e
informações sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das
vítimas: em junho de 2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro
pela Internet; em maio de 2021, hackers usaram a procura pela vacina
contra o coronavírus para interceptar dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter
dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros
— e crimes que usam computadores para realizar outras atividades ilegais
— nesses casos, dispositivos e redes servem como ferramentas para o
criminoso.
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Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.
A atual legislação brasileira a respeito de crimes cibernéticos não abrange
toda a diversidade de crimes que são praticados na rede.
C Certo.
E Errado.
Questão 16
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Duranteuma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
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qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I
seria preservado caso,
no início do quarto período do texto, se inserisse uma vírgula logo após o
vocábulo “Isso”.
C Certo.
E Errado.
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Questão 17
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
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escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I
seria preservado caso, no último período do texto, se substituísse a
expressão “esse impedimento” por essa interdição.
C Certo.
E Errado.
Questão 18
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
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já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
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A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I
seria preservado caso, no sexto período do segundo parágrafo, se
suprimisse o vocábulo “antes”.
C Certo.
E Errado.
Questão 19
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
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impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardilosotruque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I
seria preservado caso, no segundo período do segundo parágrafo, se
substituísse “ardiloso” por doloso.
C Certo.
E Errado.
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Questão 20
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o
próximo item.
No terceiro período do segundo parágrafo, a expressão “a esse fato”
complementa o termo “adicional”.
C Certo.
E Errado.
Questão 21
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o
próximo item.
No terceiro período do texto, o termo “marcadamente” qualifica o adjetivo
“rápida”.
C Certo.
E Errado.
Questão 22
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
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qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerassea questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o
próximo item.
No segundo período do segundo parágrafo, o termo “impossível” concorda
com “acusar”.
C Certo.
E Errado.
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Questão 23
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
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escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto
CG1A1-I.
A expressão “esse fato”, no terceiro período do segundo parágrafo, remete
à acusação contra Fredegunda pelo clérigo anônimo.
C Certo.
E Errado.
Questão 24
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
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com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
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Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto
CG1A1-I.
No quarto período do segundo parágrafo, o pronome “ele” remete ao
termo “bispo escocês Pethlem”.
C Certo.
E Errado.
Questão 25
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
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qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto
CG1A1-I.
Os vocábulos “sua” e “própria”, ambos no sexto período do texto, indicam
posse de Fredegunda.
C Certo.
E Errado.
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Questão 26
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, istoé, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
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escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto
CG1A1-I.
No primeiro período do texto, a forma verbal “fosse” descreve uma
eventualidade no passado.
C Certo.
E Errado.
Questão 27
Texto CG1A1-I
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casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
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com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
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Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a
seguir.
O caso do missionário Bonifácio, não habituado com as proibições à união
de um homem com a madrinha do filho dele, é mencionado no segundo
parágrafo do texto como uma exceção que confirma a regra.
C Certo.
E Errado.
Questão 28
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
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transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a
seguir.
A autora propõe que a determinação do concílio em 721 formaliza ideias já
vigentes entre os membros do clero.
C Certo.
E Errado.
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Questão 29
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadirasua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
INSS - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a
seguir.
Ao qualificar Fredegunda como “infame” (quinto período do texto), a
autora do texto demonstra simpatia pela rainha Audovera.
C Certo.
E Errado.
Questão 30
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o
casamento com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe
de um filho de quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar
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com a legislação promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A
adoção marcadamente rápida desses princípios sugere que o clero franco
já sustentava concepções similares. Isso é ilustrado por um caso curioso
contado por um clérigo franco anônimo, em 727. Ele censurava a maneira
traiçoeira pela qual a infame concubina Fredegunda havia conseguido se
tornar a esposa legal do rei Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei,
ela persuadira sua rival, a rainha Audovera, a tornar-se madrinha da própria
filha recém-nascida. Assim, a ingênua Audovera foi subitamente
transformada na commater de seu próprio marido, impossibilitando
qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre para
Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o
autor anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os
impedimentos derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria
impossível acusar Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do
missionário Bonifácio conferem testemunho adicional a esse fato. Em 735,
ele perguntou ao bispo escocês Pethlem se era permitido que alguém se
casasse com uma viúva que era mãe de seu afilhado. “Todos os padres da
Gália e na terra dos francos afirmavam que isso era um pecado grave”,
escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira falar nisso antes.
A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a respeito
para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento,
embora o clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão
muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade Média
ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na história da
sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
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Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a
seguir.
O tema central do trecho é a difusão da proibição eclesiástica ao
matrimônio entre parentes espirituais na Europa da Alta Idade Média.
C Certo.
E Errado.
Questão 31
Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país,
é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo:
passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir
uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que
nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por
isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para
realizar essa união de passado, presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é,
com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição,
também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de
vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o
passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem
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faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que
é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos
preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê
que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o
precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano
sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode
ver, uma pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o
futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
Com base nas ideias do texto CG1A1-I, julgue os itens a seguir.
I. Segundo o autor do texto, a memória é necessária por preservar a
tradição.
II. Infere-se da leitura do texto que, na perspectiva do autor, atentar para as
três dimensões do tempo é uma questão de compromisso ético.
III. De acordo com o texto, a articulação das três dimensões do tempo
envolve uma preocupação com um futuro melhor, em âmbito individual e
coletivo.
Assinale a opção correta.
A. Apenas o item I está certo.
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B. Apenas o item II está certo.
C. Apenas os itens I e III estão certos.
D. Apenas os itens II e III estão certos.
E. Todos os itens estão certos.
Questão 32
Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país,
é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo:
passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir
uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que
nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por
isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para
realizar essa união de passado, presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é,
com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição,
também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de
vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o
passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem
faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que
é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos
preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê
que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o
precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
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desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano
sobre

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