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APOSTILA Legislação GERAL e Legislção de Trânsito

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CÓD: SL-082ST-22
7908433226741
DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO 
DISTRITO FEDERAL
DETRAN-DF
Técnico em Atividades de Trânsito
a solução para o seu concurso!
Editora
EDITAL CONCURSO 
PÚBLICO Nº 01/2022 
- DETRAN/DF
MATERIAL DIGITAL
LEGISLAÇÃO GERAL
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
Legislação Geral
1. Lei Orgânica do Distrito Federal. Fundamentos da Organização dos Poderes e do Distrito Federal. Organização do Distrito 
Federal. Organização Administrativa do Distrito Federal............................................................................................................ 3
2. Lei Complementar Distrital nº 840/2011 e suas alterações (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Distrito Federal, 
das Autarquias e das Fundações Públicas Distritais).................................................................................................................. 11
3. Decreto Distrital nº 37.297/2016 (Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder Executivo)............. 41
4. Decreto Distrital nº 36.756/2015 e suas alterações (Sistema Eletrônico de Informações – SEI)................................................ 49
5. Lei Distrital nº 4.990/2012 (regula o acesso a informações no Distrito Federal)........................................................................ 53
6. Plano Distrital de Política Para Mulheres (2020 – 2023), de acordo com o Decreto Distrital 42.590/2021................................ 59
Legislação de Trânsito
1. Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503 de 23 /09/1997 e alterações). ...................................................................................... 63
2. Resoluções Contran: 11/98........................................................................................................................................................... 107
3. Resoluções Contran: 32/98, ........................................................................................................................................................ 108
4. Resoluções Contran: 56/98, ........................................................................................................................................................ 115
5. Resoluções Contran: 108/99, ...................................................................................................................................................... 117
6. Resoluções Contran: 110/00, ...................................................................................................................................................... 118
7. Resoluções Contran: 179/05, ....................................................................................................................................................... 118
8. Resoluções Contran: 712/17, ....................................................................................................................................................... 118
9. Resoluções Contran: 715/17, ....................................................................................................................................................... 120
10. Resoluções Contran: 780/19, ....................................................................................................................................................... 120
11. Resoluções Contran: 809/20, ....................................................................................................................................................... 120
12. Resoluções Contran: 957/22, ....................................................................................................................................................... 120
13. Resoluções Contran: 967/22 ........................................................................................................................................................ 120
14. Resoluções Contran: 969/22 e alterações....................................................................................................................................... 120
3
a solução para o seu concurso!
Editora
LÍNGUA PORTUGUESALEGISLAÇÃO GERAL
3
a solução para o seu concurso!
Editora
LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL. FUNDAMENTOS DA 
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO DISTRITO FEDERAL. 
ORGANIZAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL. ORGANIZAÇÃO 
ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL
LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL
TÍTULO I
DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO 
DISTRITO FEDERAL
Art. 1º O Distrito Federal, no pleno exercício de sua autonomia 
política, administrativa e financeira, observador os princípios cons-
titucionais, reger-se-á por esta Lei Orgânica.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce 
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da 
Constituição Federal e desta Lei Orgânica.
Art. 2º O Distrito Federal integra a união indissolúvel da Repú-
blica Federativa do Brasil e tem como valores fundamentais:
I - a preservação de sua autonomia como unidade federativa;
II - a plena cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
NOVA REDAÇÃO DADA AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º PELA 
EMENDA À LODF Nº 65/2013 – DODF DE 11/09/13.
Parágrafo único. Ninguém será discriminado ou prejudicado 
em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, característi-
cas genéticas, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, con-
vicções políticas ou filosóficas, orientação sexual, deficiência física, 
imunológica, sensorial ou mental, por ter cumprido pena, nem por 
qualquer particularidade ou condição, observada a Constituição Fe-
deral.
Art. 3º São objetivos prioritários do Distrito Federal:
I - garantir e promover os direitos humanos assegurados na 
Constituição Federal e na Declaração Universal dos Direitos Huma-
nos;
II - assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de iniciativa 
que lhe couberem, relativos ao controle da legalidade e legitimi-
dade dos atos do Poder Público e da eficácia dos serviços públicos;
III - preservar os interesses gerais e coletivos;
IV - promover o bem de todos;
V - proporcionar aos seus habitantes condições de vida com-
patíveis com a dignidade humana, a justiça social e o bem comum;
VI - dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade 
nas áreas de educação, saúde, trabalho, transporte, segurança pú-
blica, moradia, saneamento básico, lazer e assistência social;
VII - garantir a prestação de assistência jurídica integral e gra-
tuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
VIII - preservar sua identidade, adequando as exigências do 
desenvolvimento à preservação de sua memória, tradição e pecu-
liaridades;
IX - valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir 
para a cultura brasileira.
INCLUÍDO O INCISO X – PELA EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 06, 
DE 14 DE OUTUBRO DE 1996, PUBLICADA NO DODF ,DE 22.10.96
X - assegurar, por parte do poder público, a proteção indivi-
dualizada à vida e à integridade física e psicológica das vítimas e 
testemunhas de infrações penais e de sues respectivos familiares.
INCLUÍDO PELA - EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 12, DE 12 DE 
DEZEMBRO DE 1996, PUBLICADA NO DODF DE 19.12.96
XI - zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, tombado sob a 
inscrição nº 532 do Livro do Tombo Histórico, respeitadas as defini-
ções e critérios constantes do Decreto nº 10.829, de 2 de outubro 
de 1987, e da Portaria nº 314, de 8 de outubro de 1992, do então 
Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural - IBPC, hoje Instituto do 
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.
ACRESCENTADO O INCISO XII AO ART. 3º PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 73, DE 23/04/14 – DODF DE 25/04/14.
XII – promover, proteger e defender os direitos da criança, do 
adolescente e do jovem.
ACRESCENTADO O INCISO XIII AO ART. 3º PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 103, DE 06/12/17 – DODF DE 11/12/17.
XIII - valorizar a vida e adotar políticaspúblicas de saúde, de 
assistência e de educação preventivas do suicídio.
ACRESCENTADO O INCISO XIV AO ART. 3º PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 115, DE 08/10/19– DODF DE 11/10/19.
XIV - promover a inclusão digital, o direito de acesso à Internet, 
o exercício da cidadania em meios digitais e a prestação de serviços 
públicos por múltiplos canais de acesso.
Art. 4º É assegurado o exercício do direito de petição ou repre-
sentação, independentemente de pagamento de taxas ou emolu-
mentos, ou de garantia de instância.
Art. 5º A soberania popular será exercida pelo sufrágio univer-
sal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos 
termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 6º Brasília, Capital da República Federativa do Brasil, é a 
sede do governo do Distrito Federal.
Art. 7º São símbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o 
brasão.
Parágrafo único. A lei poderá estabelecer outros símbolos e dis-
por sobre seu uso no território do Distrito Federal.
LEGISLAÇÃO GERAL
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a solução para o seu concurso!
Editora
Art. 8º O território do Distrito Federal compreende o espaço 
físico geográfico que se encontra sob seu domínio e jurisdição.
Art. 9º O Distrito Federal, na execução de seu programa de 
desenvolvimento econômico-social, buscará a integração com a re-
gião do entorno do Distrito Federal.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Art. 10. O Distrito Federal organiza-se em Regiões Adminis-
trativas, com vistas à descentralização administrativa, à utilização 
racional de recursos para o desenvolvimento sócio-econômico e à 
melhoria da qualidade de vida.
§ 1º A lei disporá sobre a participação popular no processo de 
escolha do Administrador Regional.
§ 2º A remuneração dos Administradores Regionais não pode-
rá ser superior à fixada para os Secretários de Governo do Distrito 
Federal.
FICA ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 10 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 60, DE 2011 – DODF DE 26/12/11.
§ 3° A proibição de que trata o art. 19, § 8°, aplica-se à nomea-
ção de administrador regional.
NOTA: FICA SUBSTITUÍDA A EXPRESSÃO “SECRETÁRIO DE GO-
VERNO DO DISTRITO FEDERAL” POR “SECRETÁRIO DE ESTADO DO 
DISTRITO FEDERAL”, CONFORME EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 44 
DE 29/11/05 – DODF DE 09/12/05.
Art. 11. As Administrações Regionais integram a estrutura ad-
ministrativa do Distrito Federal.
Art. 12. Cada Região Administrativa do Distrito Federal terá um 
Conselho de Representantes Comunitários, com funções consulti-
vas e fiscalizadoras, na forma da lei.
Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocor-
rerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados 
Distritais.
ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ART. 13 PELA EMEN-
DA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 83, DE 20/08/14 – DODF DE 25/08/14.
Parágrafo único. Com a criação de nova região administrativa, 
fica criado, automaticamente, conselho tutelar para a respectiva 
região.
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO DISTRITO FEDERAL
Art. 14. Ao Distrito Federal são atribuídas as competências le-
gislativas reservadas aos Estados e Municípios, cabendo-lhe exer-
cer, em seu território, todas as competências que não lhe sejam 
vedadas pela Constituição Federal.
SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:
I - organizar seu Governo e Administração;
II - criar, organizar ou extinguir Regiões Administrativas, de 
acordo com a legislação vigente;
III - instituir e arrecadar tributos, observada a competência 
cumulativa do Distrito Federal;
IV - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas e preços públicos de sua 
competência;
V - dispor sobre a administração, utilização, aquisição e aliena-
ção dos bens públicos;
VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de conces-
são ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de trans-
porte coletivo, que tem caráter essencial;
VII - manter, com a cooperação técnica e financeira da União, 
programas de educação, prioritariamente de ensino fundamental e 
pré-escolar;
VIII - celebrar e firmar ajustes, consórcios, convênios, acordos 
e decisões administrativas com a União, Estados e Municípios, para 
execução de suas leis e serviços;
IX - elaborar e executar o plano plurianual, as diretrizes orça-
mentárias e o orçamento anual;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO X DO ART. 15 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA Nº 49, DE 17/10/07 – DODF 22/10/07.
X — elaborar e executar o Plano Diretor de Ordenamento Ter-
ritorial, a Lei de Uso e Ocupação do Solo e Planos de Desenvolvi-
mento Local, para promover adequado ordenamento territorial, in-
tegrado aos valores ambientais, mediante planejamento e controle 
do uso, parcelamento e ocupação do solo urbano;
XI - autorizar, conceder ou permitir, bem como regular, licenciar 
e fiscalizar os serviços de veículos de aluguéis;
XII - dispor sobre criação, transformação e extinção de cargos, 
empregos e funções públicas;
XIII - dispor sobre a organização do quadro de seus servido-
res; instituição de planos de carreira, na administração direta, au-
tarquias e fundações públicas do Distrito Federal; remuneração e 
regime jurídico único dos servidores;
XIV - exercer o poder de polícia administrativa;
XV - licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador 
de serviços e similar ou cassar o alvará de licença dos que se torna-
rem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da popula-
ção ou que infringirem dispositivos legais;
XVI - regulamentar e fiscalizar o comércio ambulante, inclusive 
o de papéis e de outros resíduos recicláveis;
XVII - dispor sobre a limpeza de logradouros públicos, remoção 
e destino do lixo domiciliar e de outros resíduos;
XVIII - dispor sobre serviços funerários e administração dos ce-
mitérios;
XIX - dispor sobre apreensão, depósito e destino de animais e 
mercadorias apreendidas em decorrência de transgressão da legis-
lação local;
XX - disciplinar e fiscalizar, no âmbito de sua competência, com-
petições esportivas, espetáculos, diversões públicas e eventos de 
natureza semelhante, realizados em locais de acesso público;
XXI - dispor sobre a utilização de vias e logradouros públicos;
XXII - disciplinar o trânsito local, sinalizando as vias urbanas e 
estradas do Distrito Federal;
XXIII - exercer inspeção e fiscalização sanitária, de postura 
ambiental, tributária, de segurança pública e do trabalho, relativa-
mente ao funcionamento de estabelecimento comercial, industrial, 
prestador de serviços e similar, no âmbito de sua competência, res-
peitada a legislação federal;
XXIV - adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação, por 
necessidade, utilidade pública ou interesse social, nos termos da 
legislação em vigor;
XXV - licenciar a construção de qualquer obra;
XXVI - interditar edificações em ruína, em condições de insalu-
bridade e as que apresentem as irregularidades previstas na legisla-
ção específica, bem como fazer demolir construções que ameacem 
a segurança individual ou coletiva;
LEGISLAÇÃO GERAL
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a solução para o seu concurso!
Editora
XXVII - dispor sobre publicidade externa, em especial sobre exi-
bição de cartazes, anúncios e quaisquer outros meios de publicida-
de ou propaganda, em logradouros públicos, em locais de acesso 
público ou destes visíveis.
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA COMUM
Art. 16. É competência do Distrito Federal, em comum com a 
União:
I - zelar pela guarda da Constituição Federal, desta Lei Orgânica, 
das leis e das instituições democráticas;
II - conservar o patrimônio público;
III - proteger documentos e outros bens de valor histórico e cul-
tural, monumentos, paisagens naturais notáveis e sítios arqueológi-
cos, bem como impedir sua evasão, destruição e descaracterização;
IV - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qual-
quer de suas formas;
V - preservar a fauna, a flora e o cerrado;
VI - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à 
ciência;VII -prestar serviços de assistência à saúde da população e de 
proteção e garantia a pessoas portadoras de deficiência com a coo-
peração técnica e financeira da União;
VIII - combater as causas da pobreza, a subnutrição e os fatores 
de marginalização, promovendo a integração social dos segmentos 
desfavorecidos;
IX - fomentar a produção agropecuária e organizar o abasteci-
mento alimentar;
X - promover programas de construção de moradias e a melho-
ria das condições habitacionais e de saneamento básico;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos 
de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu 
território;
XII - estabelecer e implantar política para a segurança do trân-
sito.
ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ART. 16 PELA EMEN-
DA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
Parágrafo único. Lei complementar deve fixar norma para a 
cooperação entre a União e o Distrito Federal, tendo em vista o 
equilíbrio do desenvolvimento e o bem-estar no âmbito do territó-
rio do Distrito Federal.
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE
Art. 17. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a 
União, legislar sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e ur-
banístico;
II - orçamento;
III - junta comercial;
IV - custas de serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - cerrado, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, de-
fesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e 
controle da poluição;
VII - proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, paisa-
gístico e turístico;
VIII - responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consu-
midor e a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, espe-
leológico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino e desporto;
X - previdência social, proteção e defesa da saúde;
XI - assistência jurídica nos termos da legislação em vigor;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XI DO ART. 17 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
XI – defensoria pública e assistência jurídica nos termos da le-
gislação em vigor;
XII - proteção e integração social das pessoas portadoras de 
deficiência;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XII DO ART. 17 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
XII – proteção e integração social das pessoas com deficiência;
XIII - proteção à infância e à juventude;
XIV - manutenção da ordem e segurança internas;
XV - procedimentos em matéria processual;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres da polícia civil.
§ 1º O Distrito Federal, no exercício de sua competência suple-
mentar, observará as normas gerais estabelecidas pela União.
§ 2º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Fe-
deral exercerá competência legislativa plena, para atender suas pe-
culiaridades.
§ 3º A superveniência de lei federal sobre normas gerais sus-
pende a eficácia de lei local, no que lhe for contrário.
CAPÍTULO IV
DAS VEDAÇÕES
Art. 18. É vedado ao Distrito Federal:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, em-
baraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus repre-
sentantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma 
da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos 
públicos, quer pela imprensa, rádio, televisão, serviço de alto-falan-
te ou qualquer outro meio de comunicação, propaganda político-
-partidária ou com fins estranhos à administração pública;
IV - doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre 
eles ônus real, bem como conceder isenções fiscais ou remissões de 
dívidas, sem expressa autorização da Câmara Legislativa, sob pena 
de nulidade do ato.
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 19 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA Nº 106, DE 13/12/2017 – DODF DE 19/12/2017.
Art. 19. A Administração Pública direta e indireta de qualquer 
dos poderes do Distrito Federal obedece aos princípios de legali-
dade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, mo-
tivação, participação popular, transparência, eficiência e interesse 
público, e também ao seguinte
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I DO ART. 19 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
I – os cargos, os empregos e as funções públicas são acessíveis 
aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, 
assim como aos estrangeiros, na forma da legislação;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 19 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
LEGISLAÇÃO GERAL
66
a solução para o seu concurso!
Editora
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e 
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou em-
prego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para car-
go em comissão declarado, em lei, de livre nomeação e exoneração;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois 
anos, prorrogável uma vez, por igual período;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de con-
vocação, o aprovado em concurso público de provas ou de provas 
e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados, 
para assumir cargo ou emprego na carreira;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ARTIGO 19 PELA EMEN-
DA À LEI ORGÂNCIA Nº 50, DE 17/10/07 – DODF DE 22/10/07.
NOTA: VIDE LEI Nº 4.858, DE 29/06/12 – DODF DE 02/07/12 
QUE REGULAMENTA ESTE INCISO V DESTE ARTIGO 19.
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por ser-
vidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos cinqüenta por 
cento dos cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores 
de carreira nos casos e condições previstos em lei, destinam-se ape-
nas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
VI - REVOGADO O INCISO VI DO ART. 19 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
VII - a lei reservará percentual de cargos e empregos públicos 
para portadores de deficiência, garantindo as adaptações necessá-
rias a sua participação em concursos públicos, bem como definirá 
critérios de sua admissão;
VIII - a lei estabelecerá os casos de contratação de pessoal por 
tempo determinado para atender a necessidade temporária de ex-
cepcional interesse público;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO IX DO ART. 19 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
IX – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que 
trata o art. 33, § 5º, somente podem ser fixados ou alterados por 
lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, asse-
gurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção 
de índices;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO X DO ART. 19 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA Nº 46, DE 11/07/06 – DODF 14/07/06.
X – para fins do disposto no art. 37, XI, da Constituição da Re-
pública Federativa do Brasil, fica estabelecido que a remuneração e 
o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos, 
dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais agentes políti-
cos do Distrito Federal, bem como os proventos de aposentadorias 
e pensões, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Terri-
tórios, na forma da lei, não se aplicando o disposto neste inciso aos 
subsídios dos Deputados Distritais;
NOTA: FICA SUBSTITUÍDA A EXPRESSÃO “SECRETÁRIO DE GO-
VERNO DO DISTRITO FEDERAL” POR “SECRETÁRIO DE ESTADO DO 
DISTRITO FEDERAL”, CONFORME EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 44 
DE 29/11/05 – DODF DE 09/12/05.
XI - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não pode-
rão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
NOTA: VIDE LEI Nº 3.894, DE 12/07/06 – DODF DE 13/07/06, 
QUE FIXA TETO DE REMUNERAÇÃO NO ÂMBITO DO DISTRITO FE-
DERAL.
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XII DO ART. 19 PELA EMENDA 
À LEIORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
XII – é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer es-
pécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do 
serviço público;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XIII DO ART. 19 PELA EMEN-
DA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
XIII – os acréscimos pecuniários percebidos por servidor públi-
co não são computados nem acumulados para fins de concessão de 
acréscimos ulteriores;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XIV DO ART. 19 PELA EMEN-
DA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
XIV – o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e 
empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto:
a) nos incisos X e XIII deste artigo e no art. 125, V;
b) nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I, da Constitui-
ção Federal;
NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO INCISO XV DO ART. 19 
PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF 
DE 12/08/14.
XV – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, 
exceto quando houver compatibilidade de horários e observado, 
em qualquer caso, o disposto no inciso X:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA “C” DO INCISO XV DO ART. 19 
PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 78/2014 – DODF DE 06/05/2014.
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de 
saúde, com profissões regulamentadas;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XVI DO ART. 19 PELA EMEN-
DA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
XVI – a proibição de acumular estende-se a empregos e fun-
ções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, socieda-
des de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, 
direta ou indiretamente, pelo Poder Público;
XVII - a administração fazendária e seus agentes fiscais, aos 
quais compete exercer privativamente a fiscalização de tributos do 
Distrito Federal, terão, em suas áreas de competência e jurisdição, 
precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da 
lei;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XVIII DO ART. 19 PELA EMEN-
DA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
XVIII – somente por lei específica pode ser:
a) criada autarquia e autorizada a instituição de empresa públi-
ca, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo a lei 
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
b) transformada, fundida, cindida, incorporada, privatizada ou 
extinta entidade de que trata a alínea a;
XIX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a cria-
ção de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, 
assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
XX - ressalvada a legislação federal aplicável, ao servidor públi-
co do Distrito Federal é proibido substituir, sob qualquer pretexto, 
trabalhadores de empresas privadas em greve;
XXI - todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a 
natureza do cargo, emprego, função, é obrigatório a declarar seus 
bens na posse, exoneração ou aposentadoria;
XXII - lei disporá sobre cargos que exijam exame psicotécnico 
para ingresso e acompanhamento psicológico para progressão fun-
cional.
INCLUÍDO O INCISO XXIII PELA - EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 
21, DE 12/12/97 - PUBLICADA NO DODF DE 26.12.97
XXIII - aos integrantes da carreira de Fiscalização e Inspeção é 
garantida a independência funcional no exercício de suas atribui-
ções, exigido nível superior de escolaridade para ingresso na car-
reira.
§ 1º É direito do agente público, entre outros, o acesso à pro-
fissionalização e ao treinamento como estímulo à produtividade e 
à eficiência.
LEGISLAÇÃO GERAL
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§ 2º A lei estabelecerá a punição do servidor público que des-
cumprir os preceitos estabelecidos neste artigo.
INCLUÍDO O § 3º - EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 04, DE 15/03/96 
- PUBLICADA NO DODF DE 25.03.96
§ 3º São obrigados a fazer declaração pública anual de seus 
bens, sem prejuízo do disposto no art. 97, os seguintes agentes pú-
blicos:
I - Governador;
II - Vice-Governador;
III - Secretários de Governo;
NOTA: FICA SUBSTITUÍDA A EXPRESSÃO “SECRETÁRIO DE GO-
VERNO DO DISTRITO FEDERAL” POR “SECRETÁRIO DE ESTADO DO 
DISTRITO FEDERAL”, CONFORME EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 44 
DE 29/11/05 – DODF DE 09/12/05.
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO IV DO § 3º DO ART. 19 PELA 
EMENDA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 
12/08/14.
IV – diretores de empresas públicas, sociedades de economia 
mista, autarquias e fundações;
V - Administradores Regionais;
VI - Procurador-Geral do Distrito Federal
VII - Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal;
VIII - Deputados Distritais.
ACRESCENTADO O INCISO IX AO § 3º DO ART. 19 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
IX – Defensor Público-Geral do Distrito Federal.
FICA ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 19 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 46, DE 11/07/06 – DODF 14/07/06.
§ 4º Para efeito do limite remuneratório de que trata o inciso 
XI, não serão computadas as parcelas de caráter indenizatório pre-
vistas em lei.
FICA ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 19 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 46, DE 11/07/06 – DODF 14/07/06.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 5º DO ART. 19 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA DO DF Nº 99, DE 17/05/17 – DODF DE 25/05/17. EFEI-
TOS A PARTIR DE 23/08/2017.
§ 5º Aplica-se o disposto no inciso X a todas as empresas públi-
cas e às sociedades de economia mista distritais, e suas subsidiárias.
FICA ACRESCENTADO O § 6º AO ARTIGO 19 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 50, DE 17/10/07– DODF DE 22/10/07.
§ 6º Do percentual definido no inciso V deste artigo excluem-se 
os cargos em comissão dos gabinetes parlamentares e lideranças 
partidárias da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
ACRESCENTADO O § 7º PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 59, 
DE 24/12/10 – DODF DE 13/1/11.
§ 7º Para a privatização ou extinção de empresa pública ou 
sociedade de economia mista a que se refere o inciso XVIII deste 
artigo, a lei específica dependerá de aprovação por dois terços dos 
membros da Câmara Legislativa.
ACRESCENTADOS OS INCISOS I E II AO § 7º DO ART. 19 PELA 
EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 92, DE 16/09/15 – DODF DE 21/09/15.
I - A privatização de empresa pública ou sociedade de econo-
mia mista, de que trata o inciso VXIII deste artigo, condicionada à 
autorização legislativa nos termos deste parágrafo, depende de ma-
nifestação favorável da população, sob a forma de referendo;
II - a lei que autorizar a privatização, mediante alienação de 
ações de empresa pública e sociedade de economia mista, estabe-
lecerá a exigência de cumprimento pelo adquirente de metas de 
qualidade do serviço de atendimento aos objetivos sociais inspira-
dores da constituição da entidade.
FICA ACRESCENTADO O § 8º AO ART. 19 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 60, DE 2011 – DODF DE 26/12/11.
NOVA REDAÇÃO DADA AO §8º DO ART. 19 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA DO DF Nº 113, DE 17/07/19 – DODF DE 26/07/19.
§ 8º É proibida a designação para função de confiança ou a no-
meação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natu-
reza especial, de pessoa condenada, em decisão transitada em jul-
gado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação 
até o transcurso do prazo de 8 anos após o cumprimento da pena, 
salvo se sobrevier decisão judicial pela absolvição do réu ou pela 
extinção da punibilidade, por:
I - ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na le-
gislação eleitoral;
II - prática de crimes previstos na Lei federal nº 8.069, de 13 de 
julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente;
III - prática de crimes previstos na Lei federal nº 10.741, de 1º 
de outubro de 2003 - Estatuto do Idoso;
IV - prática de crimes previstos na Lei nº 11.340, de 7 de agosto 
de 2006 - Lei Maria da Penha.
FICA ACRESCENTADO O §9º AO ART. 19 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 67, DE 2013 – DODF DE 04/11/13.
§ 9º Fica vedada a nomeação de cônjuge, companheiro oupa-
rente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, 
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa 
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, 
para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, 
de função gratificada, na administração pública direta e indireta em 
qualquer dos Poderes do Distrito Federal, compreendido na veda-
ção o ajuste mediante designações recíprocas.
FICA ACRESCENTADO O §10º AO ART. 19 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 67, DE 2013 – DODF DE 04/11/13.
§ 10. A vedação de que trata o § 9º não se aplica aos ocupantes 
de cargo efetivo da carreira em cuja estrutura esteja o cargo em 
comissão ou a função gratificada ocupada.
ACRESCENTADO O §11 AO ART. 19 PELA EMENDA À LEI ORGÂ-
NICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
§ 11. A apuração do percentual de que trata o inciso V é feita 
em relação ao somatório dos cargos em comissão providos na ad-
ministração direta, autárquica e fundacional de cada Poder.
ACRESCENTADO O §12 AO ART. 19 PELA EMENDA À LEI ORGÂ-
NICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
§ 12. A lei deve dispor sobre os requisitos e as restrições ao 
ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta 
que possibilite o acesso a informações privilegiadas.
ACRESCENTADO O §13 AO ART. 19 PELA EMENDA À LEI ORGÂ-
NICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
§ 13. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos ór-
gãos e entidades da administração pública pode ser ampliada me-
diante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o Poder 
Público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho 
para o órgão ou a entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I – prazo de duração do contrato;
II – controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, 
obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
III – remuneração do pessoal.
ACRESCENTADO O §14 AO ART. 19 PELA EMENDA À LEI ORGÂ-
NICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
§ 14. É vedada a percepção simultânea de proventos de apo-
sentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 da Constitui-
ção Federal com a remuneração ou subsídio de cargo, emprego ou 
função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta 
Lei Orgânica, os cargos eletivos e os cargos em comissão declara-
dos, em lei, de livre nomeação e exoneração.
LEGISLAÇÃO GERAL
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a solução para o seu concurso!
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Art. 20. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado, prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos 
que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegu-
rado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo 
ou culpa.
Art. 21. É vedado discriminar ou prejudicar qualquer pessoa 
pelo fato de haver litigado ou estar litigando contra os órgãos públi-
cos do Distrito Federal, nas esferas administrativa ou judicial.
Parágrafo único. As pessoas físicas ou jurídicas que se conside-
rarem prejudicadas poderão requerer revisão dos atos que derem 
causa a eventuais prejuízos.
Art. 22. Os atos da administração pública de qualquer dos Po-
deres do Distrito Federal, além de obedecer aos princípios constitu-
cionais aplicados à administração pública, devem observar também 
o seguinte:
I - os atos administrativos são públicos, salvo quando a lei, no 
interesse da administração, impuser sigilo;
NOTA: VIDE LEI Nº 3.276, DE 31/12/03 – DODF 06/01/04, QUE 
REGULAMENTA ESTE INCISO I DO ART. 22.
II - a administração é obrigada a fornecer certidão ou cópia au-
tenticada de atos, contratos e convênios administrativos a qualquer 
interessado, no prazo máximo de trinta dias, sob pena de respon-
sabilidade de autoridade competente ou servidor que negar ou re-
tardar a expedição;
NOTA: VIDE LEI Nº 3.276, DE 31/12/03 – DODF 06/01/04, QUE 
REGULAMENTA ESTE INCISO II DO ART. 22.
III - é garantida a gratuidade da expedição da cédula de identi-
dade pessoal;
NOVA REDAÇÃO - EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 19, DE 04 DE 
SETEMBRO DE 1997, PUBLICADA NO DODF DE 24.09.97
III - é garantida a gratuidade da expedição da primeira via da 
cédula de identidade pessoal;
IV - no processo administrativo, qualquer que seja o objeto ou 
procedimento, observar-se-ão, entre outros requisitos de validade, 
o contraditório, a ampla defesa e o despacho ou decisão motivados;
V - a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e as cam-
panhas dos órgãos e entidades da administração pública, ainda que 
não custeada diretamente pelo erário, obedecerá ao seguinte: ter 
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não po-
dendo constar símbolos, expressões, nomes ou imagens que carac-
terizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos; 
ser suspensa noventa dias antes das eleições, ressalvadas aquelas 
essenciais ao interesse público.
ACRESCENTADO O INCISO VI AO ART. 22 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
VI – a todos são assegurados a razoável duração do processo 
administrativo e os meios que garantam a celeridade de sua trami-
tação.
§ 1º Os Poderes do Distrito Federal, com base no plano anual 
de publicidade, ficam obrigados a publicar, nos seus órgãos oficiais, 
quadros demonstrativos de despesas realizadas com publicidade e 
propaganda, conforme dispuser a lei.
§ 2º Os Poderes do Distrito Federal mandarão publicar, trimes-
tralmente, no Diário Oficial demonstrativo das despesas realizadas 
com propaganda e publicidade de todos os seus órgãos, inclusive os 
da administração indireta, empresas públicas, sociedades de eco-
nomia mista e fundações mantidas pelo Poder Público, com a discri-
minação do beneficiário, valor e finalidade, conforme dispuser a lei.
FICA ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 22 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 68, DE 2013 – DODF DE 04/11/2013.
§ 3º Os Poderes do Distrito Federal mandarão publicar, mensal-
mente, nos respectivos sítios oficiais na internet, demonstrativo de 
todas as despesas realizadas por todos os seus órgãos, de forma cla-
ra e compreensível ao cidadão, inclusive os da administração indire-
ta, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações 
mantidas pelo Poder Público, com a discriminação do beneficiário, 
do valor e da finalidade, conforme dispuser a lei.
ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 22 PELA EMENDA À LEI ORGÂ-
NICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
§ 4º A lei deve disciplinar as formas de participação do usuário 
na administração pública direta e indireta, regulando especialmen-
te:
I – as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos 
em geral, assegurada a manutenção de serviços de atendimento ao 
usuário e a avaliação periódica externa e interna da qualidade dos 
serviços;
II – o acesso dos usuários a registros administrativos e infor-
mações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e 
XXXIII, da Constituição Federal;
III – a representação contra o exercício negligente ou abusivo 
de cargo, emprego ou função na administração pública.
ACRESCENTADO O §5º AO ART. 22 PELA EMENDA À LEI ORGÂ-
NICA DO DF Nº 114, DE 09/09/19 – DODF DE 13/09/19.
§ 5º A divulgação feita por autoridade de ato, programa, obra 
ou serviço públicos de sua iniciativa, incluídos os decorrentes de 
emendas à lei orçamentária anual, não caracteriza promoção pes-
soal, quando atenda os critérios previstos em norma interna de 
cada poder.
ACRESCENTADO O §6º AO ART. 22 PELA EMENDA À LEI ORGÂ-
NICA DO DF Nº 114, DE 09/09/19 – DODF DE 13/09/19.
Art. 23. A administração pública é obrigada a:
I - atender a requisições judiciais nos prazos fixados pela auto-
ridade judiciária;
II - fornecer a qualquer cidadão, no prazo máximo de dez dias 
úteis, independentemente de pagamento de taxas ou emolumen-
tos, certidão de atos, contratos, decisões ou pareceres, para defesa 
de seus direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal 
ou coletivo.
Parágrafo único. A autoridade ou servidor que negar ou retar-
dar o disposto neste artigo incorrerá em pena de responsabilidade,excetuados os casos de comprovada impossibilidade.
Art. 24. A direção superior das empresas públicas, autarquias, 
fundações e sociedades de economia mista terá representantes dos 
servidores, escolhidos do quadro funcional, para exercer funções 
definidas, na forma da lei.
SEÇÃO II
DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
Art. 25. Os serviços públicos constituem dever do Distrito Fede-
ral e serão prestados, sem distinção de qualquer natureza, em con-
formidade com o estabelecido na Constituição Federal, nesta Lei 
Orgânica e nas leis e regulamentos que organizem sua prestação.
Art. 26. Observada a legislação federal, as obras, compras, alie-
nações e serviços da administração serão contratados mediante 
processo de licitação pública, nos termos da lei.
Art. 27. Os atos de improbidade administrativa importarão sus-
pensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponi-
bilidade dos bens e ressarcimento ao erário, na forma e gradação 
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 28. É vedada a contratação de obras e serviços públicos 
sem prévia aprovação do respectivo projeto, sob pena de nulidade 
do ato de contratação.
Art. 29. REVOGADO O ART. 29 PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA 
DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
Art. 30. Lei disporá sobre participação popular na fiscalização 
da prestação dos serviços públicos do Distrito Federal.
LEGISLAÇÃO GERAL
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SEÇÃO III
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
NOTA: VIDE A LEI COMPLEMENTAR DO DF Nº 968/2020 – DODF 
29/04/2020, QUE INSTITUI A LEI DE DEFESA DO CONTRIBUINTE DO 
DISTRITO FEDERAL – LDC/DF E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Art. 31. À administração tributária incumbe as funções de lan-
çamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de competência 
do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos fis-
cais, os quais serão exercidos, privativamente, por integrantes da 
carreira de auditoria tributária.
FICA RENUMERADO O PARÁGRAFO ÚNICO PARA § 1º E ACRES-
CENTADO O § 2º PELA EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 35 DE 2001 
– DODF 04/10/01
§ 1º O julgamento de processos fiscais em segunda instância será 
de competência de órgão colegiado, integrado por servidores da car-
reira de auditoria tributária e representantes dos contribuintes.
§ 2º Excetuam-se da competência privativa referida no caput 
o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham 
como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o jul-
gamento de processos administrativos decorrentes dessas funções, 
na forma da Lei.
ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 31 PELA EMENDA À LEI ORGÂ-
NICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
§ 3º A administração tributária, atividade essencial ao funcio-
namento do Distrito Federal, exercida por servidores da carreira 
auditoria tributária, tem recursos prioritários para a realização de 
suas atividades e atua de forma integrada com as administrações 
tributárias da União, estados e municípios, inclusive com o compar-
tilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei 
ou de convênio.
Art. 32. Lei específica disciplinará a organização e funciona-
mento da administração tributária, bem como tratará da organiza-
ção e estruturação da carreira específica de auditoria tributária.
CAPÍTULO VI
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Art. 33. O Distrito Federal instituirá regime jurídico único e pla-
nos de carreira para os servidores da administração pública direta, 
autárquica e fundações públicas, nos termos do art. 39 da Consti-
tuição Federal.
§ 1º No exercício da competência estabelecida no caput, serão 
ouvidas as entidades representativas dos servidores públicos por 
ela abrangidos.
§ 2º As entidades integrantes da administração pública indireta 
não mencionadas no caput instituirão planos de carreira para os 
seus servidores, observado o disposto no parágrafo anterior.
ACRESCENTADOS OS §§ 3º AO 9º AO ART. 33 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
§ 3º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais compo-
nentes do sistema remuneratório deve observar:
I – a natureza, o grau de responsabilidade, as peculiaridades e a 
complexidade dos cargos componentes de cada carreira;
II – os requisitos para a investidura.
§ 4º O Distrito Federal deve manter escola de governo para for-
mação e aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se 
a participação nos cursos um dos requisitos para promoção na car-
reira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos 
com os demais entes federados ou suas entidades.
§ 5º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Se-
cretários de Estado, os administradores regionais e os demais casos 
previstos na Constituição Federal são remunerados exclusivamente 
por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qual-
quer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação 
ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o 
disposto no art. 19, IX e X.
§ 6º A remuneração dos servidores públicos organizados em 
carreira pode ser fixada nos termos do § 5º.
§ 7º Lei complementar pode estabelecer a relação entre a 
maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, 
em qualquer caso, o disposto no art. 19, X.
§ 8º Os Poderes Executivo e Legislativo devem publicar, até 31 
de janeiro de cada ano, os valores do subsídio e da remuneração 
dos cargos e empregos públicos.
§ 9º A lei deve disciplinar a aplicação de recursos orçamentá-
rios provenientes da economia com despesas correntes em cada 
órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento 
de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desen-
volvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do 
serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de 
produtividade.
Art. 34. A lei assegurará aos servidores da administração direta 
isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou asse-
melhadas do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Execu-
tivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as 
relativas da natureza ou local de trabalho.
Art. 35. São direitos dos servidores públicos, sujeitos ao regime 
jurídico único, além dos assegurados no § 2º do art. 39 da Constitui-
ção Federal, os seguintes:
I - gratificação do titular quando em substituição ou designado 
para responder pelo expediente;
II - duração do trabalho normal não superior a oito horas diá-
rias e quarenta horas semanais, facultado ao Poder Público conce-
der a compensação de horários e a redução da jornada, nos termos 
da lei;
III - proteção especial à servidora gestante ou lactante, inclusi-
ve mediante a adequação ou mudança temporária de suas funções, 
quando for recomendável a sua saúde ou à do nascituro, sem pre-
juízo de seus vencimentos e demais vantagens;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO IV DO ART. 35 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 108, DE 10/08/18 – DODF DE 14/08/18.
IV - atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes, 
nos termos da lei, bem como amamentação durante o horário do 
expediente, nos 12 primeiros meses de vida da criança;
V - vedação do desvio de função, ressalvada, sem prejuízo de 
seus vencimentos, salários e demais vantagens do cargo, emprego 
ou função:
a mudança de função concedida a servidora gestante, sob re-
comendação médica;
a transferência concedida que tiver sua capacidade de trabalho 
reduzida em decorrência de acidente ou doença de trabalho, para 
locais ou atividades compatíveis com sua situação.
VI - recebimento de vale-transporte, nos casos previstos em lei;
VII - participação na elaboração e alteração dos planos de car-
reira;
VIII - promoções por merecimento ou antigüidade, no serviço 
público, nos termos da lei;
IX - quitação da folha de pagamento do servidor ativo e inativo 
da administração direta, indireta e fundacional do Distrito Federal 
até o quinto dia útil do mês subseqüente, sob pena de incidência de 
atualização monetária, obedecido o disposto em lei.
§ 1º Para aatualização a que se refere o inciso IX utilizar-se-ão 
os índices oficiais, e a importância apurada será paga juntamente 
com a remuneração do mês subseqüente.
LEGISLAÇÃO GERAL
1010
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§ 2º É computado como exercício efetivo, para efeito de pro-
gressão funcional ou concessão de licença-prêmio e aposentadoria 
nas carreiras específicas do serviço público, os tempo de serviço 
prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do Dis-
trito Federal.
Art. 36. É garantido ao servidor público o direito à livre associa-
ção sindical, observado o disposto no art. 8º da Constituição Federal.
Parágrafo único. A lei disporá sobre licença sindical para os diri-
gentes de federações e sindicatos de servidores públicos, durante o 
exercício do mandato, resguardados os direitos e vantagens ineren-
tes à carreira de cada um.
Art. 37. Às entidades representativas dos servidores públicos 
do Distrito Federal cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos 
ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou admi-
nistrativas, observado o disposto no art. 8º da Constituição Federal.
Art. 38. Às entidades de caráter sindical que preencham os re-
quisitos estabelecidos em lei, é assegurado o desconto em folha de 
pagamento das contribuições dos associados, aprovadas em assem-
bleia geral.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 39 PELA EMENDA À LEI ORGÂ-
NICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
Art. 39. O direito de greve é exercido nos termos e nos limites 
definidos em lei complementar.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 40 PELA EMENDA À LEI ORGÂ-
NICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
Art. 40. São estáveis após três anos de efetivo exercício os ser-
vidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de 
concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perde o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe sejam asse-
gurados o contraditório e a ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desem-
penho, na forma de lei complementar, assegurado o contraditório 
e a ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor 
estável, deve ele ser reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se 
estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, 
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com re-
muneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o ser-
vidor estável deve ficar em disponibilidade, com remuneração pro-
porcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento 
em outro cargo.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obri-
gatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituí-
da para essa finalidade. NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 41 PELA 
EMENDA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 
12/08/14.
Art. 41. Ao servidor público efetivo, nos termos da Constituição 
Federal, é assegurado regime próprio de previdência social.
§ 1º O regime próprio de previdência social, observados os cri-
térios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, é instituído 
por lei complementar.
§ 2º O tempo de contribuição prestado sob o regime de apo-
sentadoria especial é computado da mesma forma, quando o ser-
vidor ocupar outro cargo de regime idêntico, ou pelo critério da 
proporcionalidade, quando se tratar de regimes diversos, na forma 
da lei.
Art. 42. É assegurada a participação de servidores públicos na 
gerência de fundos e entidades para os quais contribui, na forma 
da lei.
Art. 43. Será concedida licença para atendimento de filho, geni-
tor e cônjuge doente, a homem ou mulher, mediante comprovação 
por atestado médico da rede oficial de saúde do Distrito Federal.
ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ART. 43 PELA EMEN-
DA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 96, DE 04/05/16 – DODF DE 06/05/16.
Parágrafo único. É assegurado ao servidor público que tenha 
cônjuge ou dependente com deficiência, horário especial de servi-
ço, independentemente da compensação de horário, obedecido o 
disposto em lei.
Art. 44. Ao servidor público da administração direta, autárquica 
e fundacional do Distrito Federal, fica assegurado:
I - percebimento de adicional de um por cento por ano de ser-
viço público efetivo, nos termos da lei;
II - contagem, para todos os efeitos legais, do período em que o 
servidor estiver de licença concedida por junta médica oficial;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO III DO ART. 44 PELA EMENDA 
À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
III – contagem recíproca, para efeito de aposentadoria, do tem-
po de contribuição na administração pública e na atividade privada, 
rural e urbana, na forma prevista no art. 201, § 9º, da Constituição 
Federal.
NOVA REDAÇÃO DADA AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 44 PELA 
EMENDA À LEI ORGÂNICA DO DF Nº 96, DE 04/05/16 – DODF DE 
06/05/16.
Parágrafo único. Ficam assegurados os benefícios constantes 
do art. 35, III, IV e V, e do art. 43 desta Lei Orgânica aos servidores 
das empresas públicas e das sociedades de economia mista do Dis-
trito Federal.
CAPÍTULO VII
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES
Art. 45. REVOGADO O ART. 45 PELA EMENDA À LEI ORGÂNICA 
DO DF Nº 80, DE 31/07/14 – DODF DE 12/08/14.
CAPÍTULO VIII
DOS BENS DO DISTRITO FEDERAL
Art. 46. São bens do Distrito Federal:
I - os que atualmente lhe pertencem, que vier a adquirir ou 
forem atribuídos;
II - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes 
e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decor-
rentes de obras da União;
III - a rede viária do Distrito Federal, sua infra-estrutura e bens 
acessórios.
Art. 47. Os bens do Distrito Federal declarados inservíveis em 
processo regular poderão ser alienados, mediante licitação, caben-
do doação somente nos casos que lei especificar.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART. 47 PELA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA Nº 70, DE 13/11/13 – DODF DE 19/11/13.
§ 1º Os bens imóveis do Distrito Federal só podem ser objeto 
de alienação, aforamento, comodato ou cessão de uso, mediante 
autorização legislativa.
§ 2º Todos os bens do Distrito Federal deverão ser cadastrados 
com a identificação respectiva.
Art. 48. O uso de bens do Distrito Federal por terceiros poderá 
ser feito mediante concessão administrativa de uso, permissão ou 
autorização, conforme o caso e o interesse público, na forma da lei.
Art. 49. A aquisição por compra ou permuta, bem como a alie-
nação dos bens imóveis do Distrito Federal dependerão de prévia 
avaliação e autorização da Câmara Legislativa, subordinada à com-
provação da existência de interesse público e à observância da le-
gislação pertinente à licitação.
LEGISLAÇÃO GERAL
11
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Art. 50. O Governador encaminhará, anualmente, à Câmara Le-
gislativa relatório do qual conste a identificação dos bens do Distrito 
Federal objeto de concessão ou permissão de uso no exercício, as-
sim como sua destinação e beneficiário.
Parágrafo único. O descumprimento do disposto neste artigo 
importa crime de responsabilidade.
Art. 51. Os bens do Distrito Federal destinar-se-ão prioritaria-
mente ao uso público, respeitadas as normas de proteção ao meio 
ambiente, ao patrimônio histórico, cultural, arquitetônico e paisa-
gístico, e garantido o interesse social.
§ 1º Os bens públicos tornar-se-ão indisponíveis ou disponíveis 
por meio de afetação ou desafetação, respectivamente, nos termos 
da lei.
§ 2º A desafetação, por lei específica, só será admitida em caso 
de comprovado interesse público, após ampla audiência à popula-
ção interessada.
§ 3º O Distrito Federal utilizará seus bens dominiais como ins-
trumento para a realização de políticas de ocupação ordenada o 
território.
Art. 52. Cabe ao Poder Executivo a administração dos bens do 
Distrito Federal, ressalvado à Câmara Legislativa administrar aque-
les utilizados em seus serviços e sob sua guarda.
LEI COMPLEMENTAR DISTRITAL Nº 840/2011E SUAS ALTE-
RAÇÕES (REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS 
CIVIS DO DISTRITO FEDERAL, DAS AUTARQUIAS E DAS 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS DISTRITAIS)
LEI COMPLEMENTAR Nº 840, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011
Dispõe sobre o regime jurídicos dos servidores públicos civis do 
Distrito Federal, das autarquias e das fundações públicas distritais.
 
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A 
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DECRETA E EU SAN-
CIONO A SEGUINTE LEI:
TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei Complementar institui o regime jurídico dos 
servidores públicos civis da administração direta, autárquica e fun-
dacional e dos órgãos relativamente autônomos do Distrito Federal.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor públi-
co é a pessoa legalmente investida em cargo público.
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsa-
bilidades previstas na estrutura organizacional e cometidas a um 
servidor público.
Parágrafo único. Os cargos públicos são criados por lei, com de-
nominação própria e subsídio ou vencimentos pagos pelos cofres 
públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
TÍTULO II
DOS CARGOS PÚBLICOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 4º A investidura em cargo de provimento efetivo depende 
de prévia aprovação em concurso público.
Art. 5º Os cargos em comissão, destinados exclusivamente às 
atribuições de direção, chefia e assessoramento, são de livre no-
meação e exoneração pela autoridade competente.
§ 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se cargo 
em comissão:
I – de direção: aquele cujo desempenho envolva atribuições da 
administração superior;
II – de chefia: aquele cujo desempenho envolva relação direta 
e imediata de subordinação;
III – de assessoramento: aquele cujas atribuições sejam para 
auxiliar:
a) os detentores de mandato eletivo;
b) os ocupantes de cargos vitalícios;
c) os ocupantes de cargos de direção ou de chefia.
§ 2º Pelo menos cinquenta por cento dos cargos em comissão 
devem ser providos por servidor público de carreira, nos casos e 
condições previstos em lei.
§ 3º É proibida a designação para função de confiança ou a no-
meação para cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, 
de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegi-
bilidade prevista na legislação eleitoral, observado o mesmo prazo 
de incompatibilidade dessa legislação.
Art. 6º As funções de confiança, privativas de servidor efetivo, 
destinam-se exclusivamente às atribuições de direção, chefia e as-
sessoramento.
Art. 7º São requisitos básicos para investidura em cargo públi-
co:
I – a nacionalidade brasileira;
II – o gozo dos direitos políticos;
III – a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV – o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V – a idade mínima de dezoito anos;
VI – a aptidão física e mental.
§ 1º A lei pode estabelecer requisitos específicos para a inves-
tidura em cargos públicos.
§ 2º O provimento de cargo público por estrangeiro deve ob-
servar o disposto em Lei federal.
§ 3º Os requisitos para investidura em cargo público devem ser 
comprovados por ocasião da posse.
Art. 8º São formas de provimento de cargo público:
I – nomeação;
II – reversão;
III – aproveitamento;
IV – reintegração;
V – recondução.
Art. 9º É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício 
com efeito retroativo.
Art. 10. O ato de provimento de cargo público compete ao:
I – Governador, no Poder Executivo;
II – Presidente da Câmara Legislativa;
III – Presidente do Tribunal de Contas.
LEGISLAÇÃO GERAL
1212
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SEÇÃO II
DO CONCURSO PÚBLICO
Art. 11. As normas gerais sobre concurso público são as fixadas 
em lei específica.
§ 1º (V E T A D O).
§ 2º O concurso público é de provas ou de provas e títulos, con-
forme dispuser a lei do respectivo plano de carreira.
Art. 12. O edital de concurso público tem de reservar vinte por 
cento das vagas para serem preenchidas por pessoa com deficiên-
cia, desprezada a parte decimal.
§ 1º A vaga não preenchida na forma do caput reverte-se para 
provimento dos demais candidatos.
§ 2º A deficiência e a compatibilidade para as atribuições do 
cargo são verificadas antes da posse, garantido recurso em caso de 
decisão denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a 
posse.
§ 3º Não estão abrangidas pelos benefícios deste artigo a pes-
soa com deficiência apta para trabalhar normalmente e a inapta 
para qualquer trabalho.
Art. 13. O concurso público tem validade de até dois anos, a 
qual pode ser prorrogada uma única vez, por igual período, na for-
ma do edital.
§ 1º No período de validade do concurso público, o candidato 
aprovado deve ser nomeado com prioridade sobre novos concursa-
dos para assumir cargo na carreira.
§ 2º O candidato aprovado em concurso público, no prazo de 
cinco dias contados da publicação do ato de nomeação, pode solici-
tar seu reposicionamento para o final da lista de classificação.
SEÇÃO III
DA NOMEAÇÃO
Art. 14. A nomeação faz-se em cargo:
I – de provimento efetivo;
II – em comissão.
§ 1º A nomeação para cargo efetivo deve observar a ordem de 
classificação e o prazo de validade do concurso público.
§ 2º O candidato aprovado no número de vagas previstas no 
edital do concurso tem direito à nomeação no cargo para o qual 
concorreu.
Art. 15. O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser 
nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo em co-
missão, hipótese em que deve:
I – acumular as atribuições de ambos os cargos;
II – optar pela remuneração de um deles durante o período da 
interinidade.
Art. 16. É vedada a nomeação, para cargo em comissão ou a 
designação para função de confiança, do cônjuge, de companhei-
ro ou de parente, por consanguinidade até o terceiro grau ou por 
afinidade:
I – do Governador e do Vice-Governador, na administração pú-
blica direta, autárquica ou fundacional do Poder Executivo;
II – de Deputado Distrital, na Câmara Legislativa;
III – de Conselheiro, Auditor ou Procurador do Ministério Públi-
co, no Tribunal de Contas;
IV – (V E T A D O).
§ 1º As vedações deste artigo aplicam-se:
I – aos casos de reciprocidade de nomeação ou designação;
II – às relações homoafetivas.
§ 2º Não se inclui nas vedações deste artigo a nomeação ou a 
designação:
I – de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, incluí-
dos os aposentados, desde que seja observada:
a) a compatibilidade do grau de escolaridade do cargo efetivo 
com o cargo em comissão ou a função de confiança;
b) a compatibilidade e a complexidade das atribuições do cargo 
efetivo com o cargo em comissão ou a função de confiança;
II – realizada antes do início do vínculo familiar entre o agente 
público e o nomeado ou designado;
III – de pessoa já em exercício no mesmo órgão, autarquia ou 
fundação antes do início do vínculo familiar com o agente público, 
para cargo, função ou emprego de nível hierárquico igual ou mais 
baixo que o anteriormente ocupado.
§ 3º Em qualquer caso, é vedada a manutenção de familiar ocu-
pante de cargo em comissão ou função de confiança sob subordina-
ção hierárquica mediata ou imediata.
SEÇÃO IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO
Art. 17. A posse ocorre com a assinatura do respectivo termo, 
do qual devem constar as atribuições, os direitos e os deveres ine-
rentes ao cargo ocupado.
§ 1º A posse deve ocorrer no prazo de trinta dias, contados da 
publicação do ato de nomeação.
§ 2º O prazo de que trata o § 1º pode ser prorrogado para ter 
início após o término das licenças ou dos afastamentos seguintes:
I – licença médica ou odontológica;
II – licença-maternidade;
III – licença-paternidade;
IV – licença para o serviço militar.
§ 3º A posse pode ocorrer mediante procuração com poderes 
específicos.
§ 4º Só há posse nos casos de provimento por nomeação.
§ 5º Deve ser tornado sem efeito o ato de nomeação se a posse 
não ocorrer no prazo previsto neste artigo.Art. 18. Por ocasião da posse, é exigido do nomeado apresen-
tar:
I – os comprovantes de satisfação dos requisitos previstos no 
art. 7º e nas normas específicas para a investidura no cargo;
II – declaração:
a) de bens e valores que constituem seu patrimônio;
b) sobre acumulação ou não de cargo ou emprego público, bem 
como de proventos da aposentadoria de regime próprio de previ-
dência social;
c) sobre a existência ou não de impedimento para o exercício 
de cargo público.
§ 1º É nulo o ato de posse realizado sem a apresentação dos 
documentos a que se refere este artigo.
§ 2º A aptidão física e mental é verificada em inspeção médica 
oficial.
§ 3º A declaração prevista no inciso II, a, deve ser feita em for-
mulário fornecido pelo setor de pessoal da repartição, e dele deve 
constar campo para informar bens, valores, dívidas e ônus reais exi-
gidos na declaração anual do imposto de renda da pessoa física, 
com as seguintes especificações:
I – a descrição do bem, com sua localização, especificações ge-
rais, data e valor da aquisição, nome do vendedor e valor das ben-
feitorias, se houver;
II – as dívidas e o ônus real sobre os bens, com suas especifi-
cações gerais, valor e prazo para quitação, bem como o nome do 
credor;
III – a fonte de renda dos últimos doze meses, com a especifica-
ção do valor auferido no período.
LEGISLAÇÃO GERAL
13
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Art. 19. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do 
cargo público.
§ 1º O servidor não pode entrar em exercício:
I – se ocupar cargo inacumulável, sem comprovar a exoneração 
ou a vacância de que trata o art. 54;
II – se ocupar cargo acumulável, sem comprovar a compatibili-
dade de horários;
III – se receber proventos de aposentadoria inacumuláveis com 
a remuneração ou subsídio do cargo efetivo, sem comprovar a op-
ção por uma das formas de pagamento.
§ 2º É de cinco dias úteis o prazo para o servidor entrar em 
exercício, contado da posse.
§ 3º Compete ao titular da unidade administrativa onde for lo-
tado o servidor dar-lhe exercício.
§ 4º Com o exercício, inicia-se a contagem do tempo efetivo de 
serviço.
§ 5º O servidor que não entrar em exercício no prazo do § 2º 
deve ser exonerado.
Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor tem de apresentar ao 
órgão competente os documentos necessários aos assentamentos 
individuais.
Parágrafo único. O início, a suspensão, a interrupção e o reiní-
cio do exercício são registrados nos assentamentos individuais do 
servidor.
Art. 21. O exercício de função de confiança inicia-se com a pu-
blicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em 
licença ou afastado por qualquer motivo legal, hipótese em que o 
exercício se inicia no primeiro dia útil após o término do impedi-
mento, que não pode exceder a trinta dias da publicação.
SEÇÃO V
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Art. 22. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo 
de provimento efetivo fica sujeito ao estágio probatório pelo prazo 
de três anos.
Art. 23. Na hipótese de acumulação lícita de cargos, o estágio 
probatório é cumprido em relação a cada cargo em cujo exercício 
esteja o servidor, vedado o aproveitamento de prazo ou pontuação.
Art. 24. O servidor pode desistir do estágio probatório e ser re-
conduzido ao cargo de provimento efetivo anteriormente ocupado 
no qual já possuía estabilidade, observado o disposto no art. 37.
Parágrafo único. Não pode desistir do estágio probatório o ser-
vidor que responde a processo disciplinar.
Art. 25. É vedado à administração pública conceder licença não 
remunerada ou autorizar afastamento sem remuneração ao servi-
dor em estágio probatório.
§ 1º Excetua-se do disposto neste artigo o afastamento para o 
serviço militar ou para o exercício de mandato eletivo.
§ 2º A vedação de que trata este artigo aplica-se ao gozo de 
licença-prêmio por assiduidade.
NOVA REDAÇÃO DADA AO §2º DO ART. 25 PELA LEI COMPLE-
MENTAR Nº 952/2019 – DODF DE 17/07/2019.
§ 2º A vedação de que trata este artigo aplica-se ao gozo da 
licença-servidor.
Art. 26. O servidor em estágio probatório pode:
I – exercer qualquer cargo em comissão ou função de confiança 
no órgão, autarquia ou fundação de lotação;
II – ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de 
natureza especial ou de equivalente nível hierárquico.
Art. 27. Fica suspensa a contagem do tempo de estágio proba-
tório quando ocorrer:
I – o afastamento de que tratam os arts. 26, II, e 162;
II – licença remunerada por motivo de doença em pessoa da 
família do servidor.
Art. 28. Durante o estágio probatório, são avaliadas a aptidão, a 
capacidade e a eficiência do servidor para o desempenho do cargo, 
com a observância dos fatores:
I – assiduidade;
II – pontualidade;
III – disciplina;
IV – capacidade de iniciativa;
V – produtividade;
VI – responsabilidade.
§ 1º O Poder Executivo e os órgãos do Poder Legislativo devem 
regulamentar, em seus respectivos âmbitos de atuação, os procedi-
mentos de avaliação do estágio probatório, observado, no mínimo, 
o seguinte:
I – até o trigésimo mês do estágio probatório, a avaliação é fei-
ta semestralmente, com pontuação por notas numéricas de zero a 
dez;
II – as avaliações de que trata o inciso I são feitas pela chefia 
imediata do servidor, em ficha previamente preparada e da qual 
conste, pelo menos, o seguinte:
a) as principais atribuições, tarefas e rotinas a serem desempe-
nhadas pelo servidor, no semestre de avaliação;
b) os elementos e os fatores previstos neste artigo;
c) o ciente do servidor avaliado.
§ 2º Em todas as avaliações, é assegurado ao avaliado:
I – o amplo acesso aos critérios de avaliação;
II – o conhecimento dos motivos das notas que lhe foram atri-
buídas;
III – o contraditório e a ampla defesa, nos termos desta Lei 
Complementar.
§ 3º As avaliações devem ser monitoradas pela comissão de 
que trata o art. 29.
Art. 29. A avaliação especial, prevista na Constituição Federal 
como condição para aquisição da estabilidade, deve ser feita por 
comissão, quatro meses antes de terminar o estágio probatório.
§ 1º A comissão de que trata este artigo é composta por três 
servidores estáveis do mesmo cargo ou de cargo de escolaridade 
superior da mesma carreira do avaliado.
§ 2º Não sendo possível a aplicação do disposto no § 1º, a com-
posição da comissão deve ser definida, conforme o caso:
I – pelo Presidente da Câmara Legislativa;
II – pelo Presidente do Tribunal de Contas;
III – pelo Secretário de Estado a que o avaliado esteja subor-
dinado, incluídos os servidores de autarquia, fundação e demais 
órgãos vinculados.
§ 3º Para proceder à avaliação especial, a comissão deve obser-
var os seguintes procedimentos:
I – adotar, como subsídios para sua decisão, as avaliações feitas 
na forma do art. 28, incluídos eventuais pedidos de reconsideração, 
recursos e decisões sobre eles proferidas;
II – ouvir, separadamente, o avaliador e, em seguida, o avalia-
do;
III – realizar, a pedido ou de ofício, as diligências que eventual-
mente emergirem das oitivas de que trata o inciso II;
IV – aprovar ou reprovar o servidor no estágio probatório, por 
decisão fundamentada.
§ 4º Contra a reprovação no estágio probatório cabe pedido de 
reconsideração ou recurso, a serem processados na forma desta Lei 
Complementar.
Art. 30. As autoridades de que trata o art. 29, § 2º, são compe-
tentes para:
I – julgar, em única e última instância, qualquer recurso inter-
posto na forma do art. 29;
LEGISLAÇÃO GERAL
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II – homologar o resultado da avaliação especial feita pela co-
missão e, como consequência, efetivar o servidor no cargo, quando 
ele for aprovado no estágio probatório.
Art. 31. O servidor reprovado no estágio probatório deve ser, 
conforme o caso, exonerado ou reconduzido ao cargo de origem.
SEÇÃO VI
DA ESTABILIDADE
Art. 32. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo 
regularmente aprovado no estágio probatório adquire estabilidade 
no serviço público ao completar trêsanos de efetivo exercício.
Art. 33. O servidor estável só perde o cargo nas hipóteses pre-
vistas na Constituição Federal.
SEÇÃO VII
DA REVERSÃO
Art. 34. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposen-
tado:
I – por invalidez, quando, por junta médica oficial, ficar com-
provada a sua reabilitação;
II – quando constatada, administrativa ou judicialmente, a in-
subsistência dos fundamentos de concessão da aposentadoria;
III – voluntariamente, desde que, cumulativamente:
a) haja manifesto interesse da administração, expresso em edi-
tal que fixe os critérios de reversão voluntária aos interessados que 
estejam em igual situação;
b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de aposen-
tadoria;
c) haja cargo vago.
§ 1º É de quinze dias úteis o prazo para o servidor retornar ao 
exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência da re-
versão.
§ 2º Não pode reverter o aposentado que tenha completado 
setenta anos.
Art. 35. A reversão deve ser feita no mesmo cargo ou no cargo 
resultante de sua transformação.
Parágrafo único. Nas hipóteses do art. 34, I e II, encontrando-se 
provido o cargo, o servidor deve exercer suas atribuições como ex-
cedente, até a ocorrência de vaga.
SEÇÃO VIII
DA REINTEGRAÇÃO
Art. 36. A reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo 
anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transforma-
ção, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa 
ou judicial, com o restabelecimento dos direitos que deixou de au-
ferir no período em que esteve demitido.
§ 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor fica em 
disponibilidade, observado o disposto nos arts. 38, 39 e 40.
§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante 
deve ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indeniza-
ção, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em disponi-
bilidade.
§ 3º É de cinco dias úteis o prazo para o servidor retornar ao 
exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência do ato 
de reintegração.
SEÇÃO IX
DA RECONDUÇÃO
Art. 37. A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo 
anteriormente ocupado, observado o disposto no art. 202, § 3º, e 
decorre de:
I – reprovação em estágio probatório;
II – desistência de estágio probatório;
III – reintegração do anterior ocupante.
§ 1º Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor tem 
de ser aproveitado em outro cargo, observado o disposto no art. 39.
§ 2º O servidor tem de retornar ao exercício do cargo até o dia 
seguinte ao da ciência do ato de recondução.
SEÇÃO X
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
Art. 38. O servidor só pode ser posto em disponibilidade nos 
casos previstos na Constituição Federal.
Parágrafo único. A remuneração do servidor posto em dispo-
nibilidade, proporcional ao tempo de serviço, não pode ser inferior 
a um terço do que percebia no mês anterior ao da disponibilidade.
Art. 39. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade é 
feito mediante aproveitamento:
I – no mesmo cargo;
II – em cargo resultante da transformação do cargo anterior-
mente ocupado;
III – em outro cargo, observada a compatibilidade de atribui-
ções e vencimentos ou subsídio do cargo anteriormente ocupado.
Art. 40. É obrigatório o imediato aproveitamento de servidor 
em disponibilidade, assim que houver vaga em órgão, autarquia ou 
fundação.
§ 1º É de trinta dias o prazo para o servidor retornar ao exer-
cício, contados da data em que tomou ciência do aproveitamento.
§ 2º Deve ser tornado sem efeito o aproveitamento e ser cas-
sada a disponibilidade, se o servidor não retornar ao exercício no 
prazo do § 1º, salvo se por doença comprovada por junta médica 
oficial.
CAPÍTULO II
DOS REMANEJAMENTOS
SEÇÃO I
DA REMOÇÃO
Art. 41. Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no 
mesmo órgão, autarquia ou fundação e na mesma carreira, de uma 
localidade para outra.
§ 1º A remoção é feita a pedido de servidor que preencha as 
condições fixadas no edital do concurso aberto para essa finalidade.
§ 2º O sindicato respectivo tem de ser ouvido em todas as eta-
pas do concurso de remoção.
§ 3º A remoção de ofício destina-se exclusivamente a atender a 
necessidade de serviços que não comporte o concurso de remoção.
Art. 42. É lícita a permuta entre servidores do mesmo cargo, 
mediante autorização prévia das respectivas chefias.
SEÇÃO II
DA REDISTRIBUIÇÃO
Art. 43. Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou 
vago, para outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder.
§ 1º A redistribuição dá-se:
I – para cargo de uma mesma carreira, no caso de reorganização 
ou ajustamento de quadro de pessoal às necessidades do serviço;
II – no caso de extinção ou criação de órgão, autarquia ou fun-
dação.
LEGISLAÇÃO GERAL
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a solução para o seu concurso!
Editora
§ 2º Nas hipóteses do § 1º, II, devem ser observados o interesse 
da administração pública, a vinculação entre os graus de complexi-
dade e responsabilidade do cargo, a correlação das atribuições, a 
equivalência entre os vencimentos ou subsídio e a prévia aprecia-
ção do órgão central de pessoal.
CAPÍTULO III
DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 44. O ocupante de cargo ou função de direção ou chefia 
tem substituto indicado no regimento interno ou, no caso de omis-
são, previamente designado pela autoridade competente.
§ 1º O substituto deve assumir automaticamente o exercício do 
cargo ou função de direção ou chefia:
I – em licenças, afastamentos, férias e demais ausências ou im-
pedimentos legais ou regulamentares do titular;
II – em caso de vacância do cargo.
§ 2º O substituto faz jus aos vencimentos ou subsídio pelo exer-
cício do cargo de direção ou chefia, pagos na proporção dos dias de 
efetiva substituição.
Art. 45. O disposto no art. 44 aplica-se aos titulares de unida-
des administrativas organizadas em nível de assessoria.
CAPÍTULO IV
DA ACUMULAÇÃO
Art. 46. É proibida a acumulação remunerada de cargos públi-
cos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, para:
I – dois cargos de professor;
II – um cargo de professor com outro técnico ou científico;
III – dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saú-
de, com profissões regulamentadas.
§ 1º Presume-se como cargo de natureza técnica ou científica, 
para os fins do inciso II, qualquer cargo público para o qual se exija 
educação superior ou educação profissional, ministrada na forma 
e nas condições previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional.
§ 2º A proibição de acumular estende-se:
I – a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, em-
presas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e 
sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público;
II – aos proventos de aposentadoria pagos por regime próprio 
de previdência social do Distrito Federal, da União, de Estado ou 
Município, ressalvados os proventos decorrentes de cargo acumu-
lável na forma deste artigo.
§ 3º O servidor que acumular licitamente cargo público fica 
obrigado a comprovar anualmente a compatibilidade de horários.
Art. 47. Ressalvados os casos de interinidade e substituição, o 
servidor não pode:
I – exercer mais de um cargo em comissão ou função de con-
fiança;
II – acumular cargo em comissão com função de confiança.
Art. 48. Verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de 
cargos, empregos, funções públicas ou proventos de aposentado-
ria, o servidor deve ser notificado para apresentar opção no prazo 
improrrogável de dez dias, contados da data da ciência da notifica-
ção.
§ 1º Em decorrência da opção, o servidor deve ser exonerado 
do cargo, emprego ou função por que não mais tenha interesse.
§ 2º Com a opção pela renúncia aos proventos de aposentado-
ria, o seu pagamento cessa imediatamente.
§ 3º Se o servidor não fizer a opção no prazo deste artigo, o se-
tor de pessoal da repartição deve solicitar à autoridade competente 
a instauração de processo disciplinar para apuração e regularização 
imediata.
§ 4º Instaurado o processo disciplinar, se o servidor, até

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