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MAGÉ 2022 LAURA NOGUEIRA DE ANDRADE FERREIRA PROJETO DE INTERVENÇÃO A PERSPECTIVA DO SERVIÇO SOCIAL SOB O ATENDIMENTO HUMANIZADO NO HOSPITAL MUNICIPAL DE MAGÉ MAGÉ 2022 LAURA NOGUEIRA DE ANDRADE FERREIRA PROJETO DE INTERVENÇÃO A PERSPECTIVA DO SERVIÇO SOCIAL SOB O ATENDIMENTO HUMANIZADO NO HOSPITAL MUNICIPAL DE MAGÉ Projeto de Intervenção apresentado a disciplina de Estágio Supervisionado III, do curso de bacharelado em Serviço Social, da Faculdade Educacional da Lapa, FAEL, como requisito parcial para avaliação; Orientador Pedagógico: NOME COMPLETO; Assistente Social: NOME COMPLETO; SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 01 2- DESENVOLVIMENTO 01 2.1 IMPLANTAÇÃO DE UM ATENDIMENTO HUMANIZADO 01 2.1.1 ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE 03 2.1.2 SERVIÇO SOCIAL E ATENDIMENTO HUMANIZADO NO HOSPITAL MUNICIPAL DE MAGÉ 5 05 2.2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO 07 2.3 OBJETIVOS 07 2.4 PÚBLICO ALVO 08 2.5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS: 08 2.6 METAS: 08 2.7 METODOLOGIA 08 2.8 RECURSOS 09 2.9 PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS 10 2.10 AVALIAÇÃO 10 2.11 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 10 REFERÊNCIAS 11 1 1. INTRODUÇÃO A supervisão de estágio vem trazendo grandes contribuições no processo de formação do Assistente Social e propicia ao aluno/a estagiário/a um momento de aproximação com a ação profissional. Assim, o/a estagiário/a é possibilitado a realizar análises críticas, desvelar fenômenos e as expressões da questão social que emergem cotidianamente nos campos sócio ocupacionais, onde os profissionais estão inseridos (SANTANA, 2012). O Hospital Municipal de Magé é uma unidade de serviço público , localizado no centro da cidade e se constitui como uma instituição de administração municipal , pois é administrada desde 1983 pela Prefeitura Municipal de Magé , regido pelo SUS com alcance em âmbito municipal com atendimento presencial direcionado para a emergência, este por sua vez é a porta de entrada dos usuários para os diagnósticos de suas eventuais enfermidades e logo após diagnosticados , uns recebem alta , outros permanecem na unidade para o tratamento. O Serviço Social no Hospital Municipal de Magé vem tentando aos poucos construir sua identidade profissional na unidade, tendo como necessidade primordial pactuar a equipe multiprofissional sobre as atribuições e competências do assistente social no âmbito hospitalar para assim ocorrer uma melhoria nas distribuições curriculares. Neste contexto, serão abordados sobre os caminhos percorrido do SUS junto ao serviço social, para implantação de um atendimento humanizado, seguido da contextualização dos parâmetros de atuação do serviço social na área da saúde para assim fazer uma reflexão sobre o serviço social no âmbito hospitalar através de uma breve reflexão sobre o serviço social no Hospital Municipal de Magé. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 IMPLANTAÇÃO DE UM ATENDIMENTO HUMANIZADO Nas instituições hospitalares têm se percebido cada vez mais frequente a necessidade da humanização durante a assistência aos pacientes. É comum observarmos a fragmentação do ser humano, nos serviços de saúde, quando este é compreendido apenas como alguém com necessidades puramente biológicas. Esta situação acontece, 2 principalmente, pelo avanço da tecnologia médica que transformou o cuidado, na maioria das vezes, em uma simples aplicação do procedimento técnico, a fim de cumprir com um objetivo mecanicista (AUTOR). Humanizar se relaciona com respeitar a individualidade do Ser Humano e construir "um espaço concreto nas instituições de saúde, que legitime o humano das pessoas envolvidas”. Assim, para cuidar de forma humanizada, o profissional da saúde deve ser capaz de entender a si mesmo e ao outro, ampliando esse conhecimento na forma de ação, tomando consciência dos valores e princípios que norteiam essa ação (AUTOR). A política de humanização surge como a busca pelo redimensionamento da atenção em direção às balizes que engendraram o atual modelo de assistência pública à saúde. Viana (2004, p. 7) afirma que o Ministério da Saúde, buscando a “[...] construção de uma cultura de atendimento humanizada [...]”, implementou programas como o Parto Humanizado, Mãe Canguru, Hospital Amigo da Criança e o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), esse em 2001. Assim, quando o Ministério da Saúde, através da Secretaria de Atenção à Saúde e do Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização, apresenta em 2004 o Documento Base para Gestores e Trabalhadores do SUS, uma nova possibilidade de atendimento se anuncia. O documento afirma que “Por humanização entendemos a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores” (BRASIL, 2006a, p. 8), e que ela é uma política e não um programa. Por isso mesmo, deve perpassar todas as ações, em todos os níveis de atenção à saúde com vistas à autonomia dos sujeitos de maneira a torná-los protagonistas e comprometidos com a obtenção de sua saúde, com o aumento da corresponsabilidade e da participação coletiva, a criação de vínculos solidários, a melhoria das condições de trabalho e do atendimento, e o compromisso com a ambiência que se caracteriza por um: “Ambiente físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar relacionado a um projeto de saúde [...] voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana.” (BRASIL, 2006a, p. 35). De acordo com o Ministério da Saúde (2020) a Política Nacional de Humanização (PNH), lançada em 2003 “busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos 3 serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar”. Princípio que está correlacionado a mudança no cuidado oferecido aos usuários, assim como na gestão dos processos de trabalho. Partindo desta perspectiva, a humanização pode ser descrita como política pública, ordenada no reconhecimento dos diversos indivíduos envoltos na atenção a saúde. Neste sentido, são princípios que buscam por mudanças tanto nos modelos de atenção quanto na gestão com base na identificação das necessidades sociais. Levando em consideração que os assistentes sociais são os profissionais de saúde que mais se dedicam às questões correlacionadas à humanização do atendimento, torna- se essencial a presença deste profissional em atividades desenvolvidas cotidianamente nos Hospitais, para que existam respostas imediatas aos familiares, para a viabilização do acesso ao atendimento pela população, intencionando sempre a minimização das deficiências do Sistema. Porém, é preciso levar em consideração à postura de muitos profissionais da área médica que apresentam um comportamento pouco comprometido no atendimento a população, pois são posionamento que inúmeras das vezes dificultam a atuação do profissional de serviço social, sendo este um dos fatores mais estressante vivenciado pelo assistente social (PESSINÍ, 2012). Dentro deste contexto se observa a importância do trabalho do assistente social para que o usuário de atendimento hospitalar receba o atendimento humanizado e para que, além disto, tenham seus direitos humanos garantidos. 2.1.1 ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE O Serviço Social é uma profissão que possui grandes marcos históricos, fundamentada na própria realidade social e possui como matéria prima de trabalho as diversas representações da questão social, o que lhe atribui uma forma particular de introdução na divisão social e técnica de trabalho (MARTINELLI, 2011). Trata-se de uma profissão com gênese eminentemente interventiva que intervém nas dinâmicas que compõem a vida social, estando presente no processo globalde trabalho e tem desta forma, grande importância sócia histórica e política que lhe é característica e constituinte. Além disto, são profissionais responsáveis por garantir direitos aos usuários, que comumente são pessoas fragilizadas e carentes de um gesto humano, um olhar, uma 4 palavra ou um acolhimento, ações que proporcione fortalecimento a sua própria humanidade (VASCONCELOS, 2015). Com relação ao atendimento no âmbito hospitalar, o assistente social é legalmente um profissional da saúde, pelas Resoluções do Conselho Nacional de Saúde n. 218, de 6 de março de 1997, e pelo Conselho Federal de Serviço Social n. 383, de 29 de março de 1999, além da Resolução n. 196, de 1996, que trata da ética em pesquisa, envolvendo seres humanos (ROSA et al., 2006). Neste sentido, trata-se de uma área de conhecimento e de intervenção na existência humana social, onde o profissional de assistência social deve está sempre mobilizado a realizar uma assistência integral à saúde da população atendida. No atendimento hospitalar, por exemplo, o profissional estará envolto com aquisição de dados, através de entrevistas, preenchimento de ficha social ou questionário, sendo está à primeira etapa dentro do processo de atendimento e acompanhamento efetuado pelo assistente social, associado a uma soma de procedimentos e normas correlacionadas ao internamento dos pacientes (MORAIS, 2016). Em setores hospitalares, as atividades estarão relacionadas principalmente a premência de acelerar deliberações e providências para efetuação de exames, obtenção de medicamentos, notificação de alta ou óbito entre outros. Associa-se também com outra precisão do sistema, a de certificar e garantir a rotatividade dos leitos, através da constrição da demanda reprimida, ou seja, pela coerência de remuneração/produtividade leito/dia (NETTO, 2017). Neste decurso os assistentes sociais historicamente denominados profissionais de saúde que mais se dedicam às questões correlacionadas à humanização do atendimento, passam a contribuir mais ao propor estratégias e promover iniciativas relacionadas ao trabalho interdisciplinar de humanização, assim como compor os grupos de humanização dos hospitais, recentemente delimitado como “comitês de humanização” onde há o incentivo para a formação deste atendimento em todas as secretarias de saúde e unidades de saúde (SODRE, 2010). 5 Neste sentido o que torna indispensável à atuação do assistente social no âmbito hospitalar, é o fato deste profissional priorizar o atendimento humanizado ao paciente que se encontra em um leito hospitalar com problemas de saúde. Sua responsabilidade está envolvida no acompanhamento contínuo do paciente, auxiliando-o a esclarecer eventuais dúvidas e atenuando seus anseios e medos, comitantemente que presta assistência aos familiares quando estes externalizam suas dores, suas queixas e seus anseios. São realidades que torna singular a presença do assistente social no âmbito hospitalar, ao promover o bem-estar do paciente e de seus familiares (VASCONCELOS, 2015). 2.1.2 SERVIÇO SOCIAL E ATENDIMENTO HUMANIZADO NO HOSPITAL MUNICIPAL DE MAGÉ O Hospital de Magé, anteriormente, funcionava sob administração de uma entidade filantrópica e era chamado Associação Beneficente Hospital de Magé. Enquanto entidade filantrópica, a estrutura do antigo prédio que abrigava o hospital era composta por apenas um pavimento térreo, e recebia apoio da sociedade civil, da Igreja Católica, do comércio local e da Prefeitura. Em 1983, o Prefeito vigente era Renato Cozzolino, e ele desapropriou o hospital de Magé, passando-o para a administração municipal. Mais tarde, no mandato da Prefeita Núbia Cozzolino, foi dado início às obras do novo hospital. O prédio anterior foi demolido, sendo construído um novo prédio de dois pavimentos, onde em 16 de fevereiro de 2009 foi inaugurado o atual Hospital Municipal de Magé. Atualmente, o hospital funciona ainda no mesmo local. Ao longo dos anos, o hospital teve mudanças, como: a emergência mudou para oferecer um atendimento melhor; uma reforma estrutural, onde a unidade otimizou seu espaço; em 29 de maio de 2014, a entrada realizada pela Rua Pio XII passou a ser o principal acesso ao hospital, facilitando a chegada dos pacientes. Na unidade o Serviço Social acontece todos os dias, incluindo finais de semana, onde funcionam com uma escala com outras assistentes que também fazem plantão no hospital. Dentre os instrumentos utilizados pelos assistentes sociais no Hospital de Magé, estão o atendimento individual, acolhida, escuta, atendimento familiar emergencial, 6 liberação de documentos, orientação sobre documentação em caso de óbito, assim como visita diária aos leitos. O Hospital de Magé dá suporte a todos os outros hospitais e postos 24 horas do município, agindo diretamente na cobertura de medicamentos, vacinas e materiais para o funcionamento de um hospital em geral. A instituição desempenha papel construtivo no território onde se localiza a o desenvolver bom trabalho de atendimento. O espaço físico é compatível com a demanda social, em seu território de abrangência e conta com uma equipe profissional de referência. Os usuários que procuram a instituição são todos os moradores do município e regiões vizinhas, uma vez que o hospital é uma unidade de referência. Levando em consideração o perfil social da população usuária, na emergência não é bem definida, pois é um hospital público, e pessoas de todas as classes sociais procuram ou são levadas para atendimento na emergência, porém nas enfermarias a condição social e econômica dos usuários, é expressiva, a quantidade de usuários com pouca renda, pessoas em sua maioria trabalhadores e que não dispõem de plano de saúde e, por isso, recorrem ao hospital público, além disso são pessoas que não se preocupam em manter uma rotina de acompanhamento médico ou manter um estilo de vida saudável. Grande parte desses pacientes teve uma juventude dedicada ao trabalho pesado, o que contribuiu para uma velhice mais doente. Neste contexto, a presença do serviço social no hospital de Magé ajuda a garantir as necessidades básicas dos usuários, universalizando os direitos sociais e viabilizando o acesso a política de saúde, com humanização que é um fator de muita importância, no atendimento sempre fazendo uso dos conhecimentos em benefício do usuário. Entende-se assim que o Serviço Social está inserido na instituição para intervir nas demandas apresentadas pelos pacientes assim também como suas respectivas famílias, que estão sendo atendidos pelo hospital, também é realizado o atendimento aos usuários que procuram o serviço, pois a principal referência de um assistente social que a população tem é o Hospital Municipal de Magé. As demandas do Assistente Social nesta unidade são diversas, por isto, este profissional deve estar preparado para intervir em diversos conflitos. 7 2.2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO A temática abordada é fruto de uma angústia pessoal que surgiu no decorrer do Estágio Supervisionado em ambiente hospitalar. Momento no qual foi possível vivenciar os desafios confrontados diariamente pelo profissional de assistência social na promoção de um atendimento humanizado na conjuntura hospitalar. Vivência que permitiu compreender que o profissional de serviço social é responsável pelas demandas sociais que envolvem tanto pacientes, quanto acompanhantes e/ou familiares, e que entre outros objetivos se disponibiliza a melhorar a compreensão e adesão ao tratamento, é um profissional que em seu cotidiano ainda enfrenta desafios para propiciar ao seu paciente um acesso ordenado, organizado e humanizado, além de um atendimento mais justo e eficaz. O que torna de grande importância o estudo sobre a inserção do profissional do Serviço Social no processode humanização no ambiente hospitalar são algumas características que demonstram a singularidade desse complexo trabalho no qual o Serviço Social é historicamente e culturalmente caracterizado como uma das profissões da saúde que tem se esforçado às questões concernentes à humanização do atendimento. Entende-se que são profissionais que trabalham diretamente com pessoas fragilizadas carentes de um simples gesto humano, que seja uma palavra, uma escuta atenta, um acolhimento, para que possam ter sua própria humanidade fortalecida. Tornando-se evidente, portanto, que atuação do Serviço Social no âmbito hospitalar é de fundamental importância, para que o respeito ético pela vida humana esteja presente. 2.3 OBJETIVOS: GERAL: Avaliar a importância da inserção do profissional do Serviço Social no processo de humanização no âmbito hospitalar. ESPECÍFICOS: Dissertar sobre o conceito de humanização e a sua aplicação no hospital Municipal de Magé; Ilustrar as principais atuações do Assistente Social em hospitais; Ressaltar a relevância da divulgação e socialização desses conceitos. 8 2.4 PÚBLICO ALVO A equipe multiprofissional do Hospital Municipal de Magé e usuários do mesmo. 2.5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS: A operacionalização iniciará com a apresentação do projeto de intervenção para a assistente social supervisora de campo, a psicóloga plantonista, para os supervisores administrativos e para a direção técnica do Hospital Municipal de Magé na sala do Serviço Social. Através de arquivos pela ferramenta virtual WhatsApp será realizado o convite para a apresentação do questionário, com também o projeto de intervenção. O questionário envolve questões relacionadas a instituição e objetivos do Serviço Social na Instituição. Questões relacionadas aos objetivos do Serviço Social na instituição; Origem do Serviço Social na instituição, Número de assistentes sociais na instituição; Se há estagiários de Serviço Social; Atividades que desenvolvem no setor; Principais desafios; Conceito de Serviço Social; Qual o nível de autonomia da Assistente Social; Quais as formas de registro das atividade. 2.6 METAS: É preciso estar atento a existência do longo caminho ainda a ser percorrido para que a humanização seja aplicada, em sua totalidade, é necessário estar atento aos obstáculos encontrados pelos Assistentes Sociais no desenvolvimento de suas atividades que necessitam ser rompidos para que esse seja capaz de planejar suas ações. Visto que ainda existem alguns aspectos gerais e algumas situações cotidiana que podem vir ao encontro do assistente social que presta seus serviços na área da saúde, neste sentido o profissional deve estar atento aos enfrentamentos que carece de abordagem e possíveis intervenções. 2.7 METODOLOGIA Para desenvolver esta pesquisa optou-se por um a abordagem qualitativa, de caráter exploratório, através dos procedimentos técnicos bibliográficos lançando mão de autores que abordavam o tema em análise, como: Barroco (2011), Cfess (2009), Guerra (2000), Simões (2004), assim como produções cientificas (artigos, monografias, 9 dissertações) disponibilizadas na internet e revistas especializadas. Quanto à coleta de dados escolheu-se a observação participativa e a entrevista semi-estruturada realizada com a assistente social da referida unidade de saúde, como segue: QUESTIONÁRIO 1. Esta é uma unidade de saúde de média ou alta complexidade? 2. Quais os serviços oferecidos para comunidade? 3. Como se dá o trabalho do assistente social desta instituição de saúde na perspectiva de promover o acesso dos usuários aos serviços ofertados pelo SUS? 4. Quais os desafios encontrados pelo assistente social para desempenhar seu trabalho nesta instituição? 5. Quantos assistentes sociais compõem a equipe multidisciplinar? 6. Qual o perfil do assistente social atuando no Hospital Municipal de Magé? 7. Qual a carga horária? 8. Como se dá a rotina do assistente social nesta unidade de saúde? 9. Quais as principais demandas ocorridas nesta instituição? 10. Como se dá a relação do trabalho do assistente social e usuários? 11. O exercício profissional do assistente social pode interferir na realidade dos usuários atendidos no Hospital Municipal de Magé? 12. Quais as especialidades médicas oferecidas e como se dá a relação do assistente social com a equipe multidisciplinar no atendimento aos usuários? 13. Qual a importância do exercício profissional do assistente social no âmbito da saúde? 14. Porque ser assistente social? 2.8 RECURSOS HUMANOS: Assistente Social, Médicos, seus respectivos acadêmicos, Enfermeiros e técnicos de enfermagem, direção do hospital e todas as equipes intersetoriais. MATERIAIS: questionário, mesa, cadeiras, canetas e papéis. 10 2.9 PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS A Assistente Social supervisora de campo, a Psicóloga e a Direção Técnica do Hospital Municipal de Magé. 2.10 AVALIAÇÃO Para a avaliação será realizado um encontro, onde será apresentado o projeto para a equipe administrativa do Hospital Municipal de Magé e os envolvidos, na intenção de aplicar o questionário no setor do Serviço Social. 2.11 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ATIVIDADE MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO Definição do Tema X Definição do Público Alvo X Desenvolvimento Projeto do X X Planejamento das atividades que vão compor a ação/processo. X X Postagem para Avaliação Super. Acadêmica X X Implantação/EXECUÇÃO X X 11 REFERÊNCIAS BARROCO, M. L. S. Código de Ética do/a Assistente Social comentado. São Paulo. Cortez 2012. BRASIL. Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúde - Versão Preliminar. Brasília - DF, março/2010; 42p. BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. Brasília: Senado Federal, Resolução n. 145, 15 out. 2004. CONSELHO Federal do Serviço Social. Parâmetros para atuação do assistente social: divisão preliminar. Brasília: CFESS. 2009. DEGEL, C. R. dos S. O Serviço Social na emergência hospitalar: perspectivas e desafios no processo de garantia do direito á saúde. Trabalho Final de curso (Bacharelado em Serviço Social). Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, Campos dos Goytacazes, 2021. DESLANDES, S. F. Análise do discurso oficial sobre a humanização da assistência hospitalar. Revista Ciência e Saúde Coletiva, 2010; 9 (1):7-14. GUERRA, Y. Instrumentalidade do processo de trabalho e serviço social. In: Serviço Social & Sociedade. São Paulo: Cortez. 2000. IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 26. ed. São Paulo: Cortez, 2015. MAGÉ. Secretaria Municipal de Saúde. Disponível em: http://www.mage.rj.gov.br/saude Acesso em 15 mai. 2022. MARTINELLI, M. L. O trabalho do assistente social em contextos hospitalares: desafios cotidianos. Revista Serviço e Sociedade. São Paulo, n 107, p. 497-508, jul/set, 2011. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Humanização – Humaniza SUS. Brasília: 2020. MORAIS, A. M. S. A humanização na área da saúde: uma proposta reflexiva para o serviço social. Departamento de serviço social programa de pós-graduação Mestrado em serviço social: Goiás, 2016. NOGUEIRA, D. de O.; SARRETA, F. de O. A inserção do assistente social na saúde: desafios atuais. In: SIMPÓSIO MINEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS, 4., 2016, Belo Horizonte. Anais [...]. 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