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Atuação do Serviço Social na Saúde Mental

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925
Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
A ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE MENTAL: 
A EXPERIÊNCIA DO CAPS II
Edivania Cristina de Oliveira1
Sara Cíntia Ferreira Silva2
Resumo:
 O CAPS II visa o desenvolvimento de programas de atenção integral permitindo as pessoas 
que sofrem de algum tipo de transtorno mental para que obtenham melhorias no convívio familiar 
e social. Nesse contexto, esse artigo tem como objetivo analisar o trabalho da assistente social com 
usuários do CAPS II de Barra do Garças/MT. O motivo dessa pesquisa foi devido a realização do 
estagio supervisionado no ano de 2014, Onde notei que a Assistente social trabalha juntamente com 
a equipe técnica Multiprofissional realizando trabalhos de intervenção, investigação e observação 
da realidade dos pacientes da Instituição, resultando posteriormente em um tratamento humanizado 
e digno, á pessoa que sofre com algum tipo de transtorno mental, realizando acolhimentos,reuniões 
familiares, visitas domiciliares, estudo de caso, Oficinas sócio-educativas, visando sempre na re-
inserção deste cidadão. Trata-se de uma pesquisa de método qualitativo e natureza descritiva. Foi 
utilizada pesquisa bibliográfica e observação participante através do estágio supervisionado realizado 
no CAPS. Observou-se que, apesar das dificuldades, todas as ações da profissional sempre foram 
pautadas no código de ética da profissão e voltadas ao bem-estar do usuário. Contudo foi abordado 
um pouco da historicidade da profissão desde seus primórdios, ate os dias atuais, discorri sobre a 
evolução da Saúde e da Saúde Mental e a Reforma Psiquiátrica.
Palavras-chave: Serviço social. Saúde mental. CAPS II.
Abstract:
 The CAPS II aims to develop comprehensive care programs allowing people who suffer from 
some type of mental disorder to obtain improvements in social and family life. In this context, this 
article aims to analyze the work of the social worker with users CAPS II Herons Bar / MT. The rea-
son for this research was due to completion of supervised internship in 2014, where I noticed that 
the Social Worker works closely with the technical team Multidisciplinary undertaking some inter-
vention, investigation and observation of the reality of the patients of the institution, resulting later 
in a humane treatment and dignified, to the person who suffers from some kind of mental disorder, 
performing acolhimentos, family gatherings, home visits, case study, socio-educational workshops, 
always aiming at the reintegration of this citizen. This is a qualitative research method and descrip-
tive nature. Bibliographical research and participant observation through supervised research at the 
CAPS was used. It was observed that, despite the difficulties, all the shares were always grounded 
in professional code of ethics of the profession and focused on the well-being of the user. However 
was approached a little of the historicity of the profession from its beginnings until the present day, I 
discussed about the evolution of Health and Mental Health and Psychiatric Reform.
Keywords: Social services. Mental health. CAPS II.
Introdução
O objeto de estudo deste artigo é o trabalho da assistente social com os usuários do Centro de 
Atenção Psicossocial Transtorno Mental (CAPS II) de Barra do Garças/MT no ano de 2014.
O CAPS é o local de tratamento para pessoas que sofrem algum tipo de transtorno mental, 
como, por exemplo, psicoses, neuroses graves, esquizofrenia, entre outros. O mesmo visa o desen-
1 Acadêmica do curso de Serviço Social das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia – UNIVAR.
2 Orientadora e Professora das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia – UNIVAR.
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Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
volvimento de programas de atenção integral permitindo, principalmente, ao indivíduo melhorias no 
convívio familiar e social.
Os usuários do CAPS II estão amparados pela Lei 10.216, de 06 de abril de 2001. Ressalta-se 
que o artigo 2º da respectiva Lei coloca que nos atendimentos em saúde mental a pessoa/usuário (e 
seus familiares ou responsáveis) deve ser formalmente cientificada dos direitos da pessoa portadora 
de transtorno mental.
Levando em consideração que a profissional de serviço social trabalha diretamente com os 
usuários do CAPS II, o presente artigo tem como objetivo analisar o trabalho da assistente social com 
usuários do CAPS II de Barra do Garças/MT através da experiência vivida durante o estágio efetivado 
no CAPS II.
Foi através do estágio supervisionado curricular realizado no CAPS II que me despertou o 
interesse de escrever sobre o trabalho da profissional de serviço social com os usuários, pois esses são 
pessoas debilitadas que precisam de um tratamento de qualidade e respeito.
A pesquisa tem método qualitativo e natureza descritiva. Foi utilizado a pesquisa bibliográfica 
apoiado em material já elaborado, constituído principalmente de livros, artigos, regimentos e docu-
mentos internos. Também foi realizado observação participante através do estágio supervisionado 
realizado no CAPS II no período de fevereiro a setembro de 2014.
O presente artigo está dividido da seguinte maneira: no primeiro momento situa a origem do 
serviço social no mundo e no Brasil e a sua inserção, e também, o seu trabalho na área da saúde. No 
segundo momento aborda a historicidade da saúde mental a luz da reforma psiquiátrica e dos CAPS. 
Já o terceiro momento discute o trabalho da assistente social do CAPS II da cidade de Barra do Garças 
- MT. Posteriormente, são tecidos as considerações finais.
1. A origem do serviço social e seu trabalho no campo da saúde.
Segundo Iamamoto (2011), o serviço social surge da iniciativa particular de grupos e frações 
de classe que se manifestaram, principalmente, por intermédio da Igreja Católica. Seu surgimento 
aconteceu na Europa onde a profissão sofria influências da industrialização.
No Brasil a profissão de serviço social surge na década de 1930. A princípio era desenvolvi-
da de forma assistencialista pelas damas de caridade (mulheres da classe alta que tinham vínculo 
com a Igreja Católica), que prestavam assistência aos mais necessitados, principalmente para os tra-
balhadores.
Após 1930, com o processo de industrialização, ocorre grande fluxo de pessoas que vinham 
dos campos para as cidades a procura de emprego, sucedendo uma aglomeração de pessoas, gerando 
o crescimento das cidades, e provocando o desemprego, a demanda excessiva de trabalho, trabalhos 
em ambientes insalubres, exploração de mulheres e crianças, falta de moradia,de saúde e saneamento 
básico. Situação que deixaram as pessoas vulneráveis e em situações de riscos.
Dentro destas problemáticas as damas de caridade faziam um trabalho filantrópico, construíam 
casas de abrigo e também distribuíam comidas e remédios. Durante estes acontecimentos sucede a 
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Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
ditadura militar3, período que aumentou as problemáticas na sociedade,onde a profissão fez uma aval-
iação e revisão de tudo chegando a um propósito de mudança e aperfeiçoamento.
Assim, ocorreu o movimento de reconceituação, que se caracteriza pela renovação da profis-
são que não atendia mais as problemáticas no âmbito social,rompendo com as diretrizes da Igreja.
 O movimento de reconceituação tal como expressou-se em sua tônica dominante na 
América Latina, representou um marco decisivo no desencadeamento do processo de revisão 
crítica do serviço social no continente (IAMAMOTO, 2012, p.205).
Na transição dos anos 1970 aos 1980 é construído o projeto Ético Político do Serviço so-
cial,neste momento o Brasil passava por grandes transformações no âmbito econômico e político,cri-
ado também a Constituição Federal Brasileira, que garante os direitos dos cidadãos.
Segundo Iamamoto (2012), após o período citado consolida-se um mercado efetivamente na-
cional de trabalho para os assistentes sociais,amplia-se o contingente numérico dos profissionais e das 
unidades de ensino públicase privadas.
A partir de então, a profissão passa a ser reconhecida e valorizada,abrindo um amplo mercado 
de trabalho e faculdades de serviço social, é neste momento que os profissionais vão dar um salto 
para o conhecimento de qualidade.Atuando como científicos pautados na teoria marxista,filosóficas 
e sociológicas.
Quanto a intervenção da assistente social na área da saúde, pode-se dizer que vem desde o 
seu surgimento, pois naquela época sua atuação era voltada para questão de higiene e saúde, com 
intervenção no modo de vida da clientela. A respeito dessa temática, Sodré (2010, p. 456) contribui: 
No Brasil, o Serviço Social demarcou sua entrada no campo da saúde pública pelo 
viés dos trabalhos com comunidade, por meio de práticas educativas sobre procedimentos de 
higiene aplicados à vida privada, incentivando o controle de natalidade, o controle de doenças 
infantis, de higiene bucal, de saneamento para a criação das primeiras políticas urbanas de 
saúde, muitas vezes realizado por meio de um trabalho educativo baseado em proporcionar 
acesso à informação sobre o próprio corpo e a higiene do mesmo. Esse era um trabalho 
que se mostrava necessário a um país sem escolaridade, com grande parte da população em 
condição de miséria e revelando desconhecimento sobre o próprio corpo.
Porém, é a partir de 1945 que os profissionais vão alavancar quanto aos seus trabalhos na área 
da saúde,pautados na formação das demandas que lhes são impostas,no dinamismo, nas relações com 
os demais profissionais e aos movimentos sociais.No entanto sentem a necessidade de uma ampliação 
voltada a estes trabalhos,pelo fato de se tornarem profissionais científicos e pesquisadores. 
Ao elaborarem um novo conceito de saúde requisitaram mais profissionais para atuarem nessa 
área de modo formal, entre eles a assistente social está inserida, conforme consta na Resolução n° 218 
de 1997 do Conselho Nacional de Saúde: 
 
O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua Sexagésima Terceira Reunião 
Ordinária, realizada nos dias 05 e 06 de março de 1997, no uso de suas competências reg-
imentais e atribuições conferidas pela Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, e pela Lei 
3 A ditadura militar foi comandada por militares que tomaram o poder afastando o presidente, que tinha sido co-
locado no poder democraticamente. Durou 21 anos (01-04-1964 a 15-03-1985) e tinha caráter autoritário e nacionalista. 
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Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
nº8.142, de 28 de dezembro de 1990 [...] reconhece como profissionais de saúde de nível 
superior as seguintes categorias: Assistentes Sociais; Biólogos; Profissionais de Educação 
Física;Enfermeiros; Farmacêuticos; Fisioterapeutas; Fonoaudiólogos; Médicos; Médicos 
Veterinários; Nutricionistas; Odontólogos; Psicólogos; e Terapeutas Ocupacionais.
Para Mota (2006) os novos profissionais ampliaram a abordagem em saúde, introduzindo 
conteúdos preventivistas e educativos, além de criarem programas prioritários com segmentos da 
população dados a inviabilidade de universalizar a atenção médica e social.
Estes novos profissionais que o autor se refere são os que buscaram novas formas de atuação, 
atendimentos, envolvimentos com a criação de programas, estes todos voltados para as melhorias 
aos acessos do cidadão. A assistente social se tornou um executor de programas,com conhecimentos 
de higiene, saúde e assistência médica, com isso o assistente social mediava os acessos aos usuários 
utilizando as ações como: “plantão, triagem ou seleção, encaminhamentos, concessão de benefícios e 
orientação previdenciária” (BRAVO, 2006, p.199).
O trabalho do Assistente social na saúde se torna importante pelo fato do mesmo trabalhar 
pautado nos direitos do cidadão na prevenção e criação de programas e políticas voltadas para melho-
rias e para o bem-estar social. A mesma também tem participação efetiva juntamente com os demais 
profissionais da área da saúde/ou outras áreas.
O trabalho do assistente social é realizado através de levantamentos de dados, das condições 
sócias econômicas do usuário, interferem nos processos de saúde como internação, consultas, exam-
es, além de passar informações sobre as normas da instituição, sobre todos os procedimentos a serem 
usadas durante os atendimentos incluindo também:
Desenvolvimento de atividades de apoio pedagógico e técnico-político consiste 
em articulação e /ou realização de atividades juntos aos funcionários,aos representantes dos 
usuários no sistema a grupos organizados, lideranças comunitárias e a comunidades em ger-
al,que envolvem desde a realização de reuniões,oficinas de trabalho,cursos,seminários volta-
dos para discussão de temas afetos ao processo de construção e consolidação permanente do 
SUS,interesse da área da saúde publica,á assessoria para elaboração de relatório,documentos 
reivindicatórios como abaixo-assinado,apoio á organização de pessoas eleitorais etc. (COS-
TA, 2006, p. 317 e 318).
Nota-se que a assistente social é de suma importância no âmbito da saúde. Porquanto, as assis-
tentes sociais trabalham numa visão que respeitam as relações de gênero, opção sexual, classe e etnia. 
Para exercer seus trabalhos precisam estar fundamentada nas competências teórico-metodológico, 
ético-política e técnico-operativa da profissão. Pois a questão social a cada dia adquire nova roupa-
gem impossibilitando o trabalho da assistente social por isso a importância de ser uma profissional 
dinâmica e inovadora.
Assim, a assistente social, diante das suas habilidades e competências, atuam nas mais diver-
sas sub áreas da saúde, dente elas, a saúde mental.
2. Saúde mental: reforma psiquiátrica e os caps
Antes da Reforma Psiquiátrica quando alguma pessoa sofria algum tipo de transtorno mental 
era tratada como louco, como um perigo para a sociedade, poucos eram acolhidos por sua família 
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Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
ou eram “adotados”, a maioria dessas pessoas viviam nas ruas sofrendo difamações e discriminação.
As pessoas que sofriam com algum tipo de transtorno mental recebiam um tratamento desu-
mano, conferido ao tratamento dos escravos. No entanto, neste momento da história, por conta desses 
tratamentos desumanos, a sociedade médica reivindicava por respeito e melhorias a estes tratamentos. 
“Diante deste status conferido á psiquiatria iniciaram neste momento, os questionamentos a respeito 
da situação dos loucos no país” (PACHECO, 2009, p. 97).
Após alguns anos criaram-se manicômios para atender esta população, contudo, os manicô-
mios não respondiam as exigências da medicina e não atendiam realmente todo o público. Em mei-
os a algumas mudanças estes médicos alcançaram o objetivo desejado para a organização destes 
tratamentos criando hospitais para internação.
 
Na década de 1930 foi o ponto de partida para uma paulatina privatização da psiqui-
atria. O Serviço de Assistência aos Doentes Mentais do Distrito Federal é incorporado ao 
Ministério da Saúde e Educação recém criados no governo Vargas e são criados os Institutos 
de Aposentadoria e Assistência Médica (PACHECO, 2009, p.118).
Na década de 1980 deu início a organizações feitas por trabalhadores da saúde que reivindica-
vam pela Reforma Psiquiátrica no Brasil, que tinha como objetivo mudar o olhar das pessoas sobre os 
manicômios e a loucura. Os trabalhadores reivindicaram por direitos ao tratamento digno as pessoas 
que sofriam com transtornos mentais, formando o movimento dos trabalhadores da Divisão Nacional 
de Saúde Mental (DINSAM).
Segundo Pacheco (2009) buscava-se também a construção de um novo espaço social para que 
o “louco” tivesse um espaço onde sua cidadania fosse reconhecida com respeito e sua autonomia, 
enquanto sujeito, resgatada. A proposta seriacortar de vez o tratamento em manicômios. Porém, sem 
esse espaço de cidadania o “louco” teria dificuldade para se reinserir na sociedade. 
Estes movimentos geraram outros movimentos como Congressos Brasileiros de Psiquiatria e 
conselhos profissionais. Ressaltando que os trabalhadores reivindicavam não só pela saúde mental, 
mas também por melhorias nas condições de trabalho e salário.
O movimento da Reforma Psiquiátrica ligou-se ao Estado que em seguida uniu o Ministério 
da saúde com o Ministério da Assistência social e juntos inovaram a criação de políticas públicas que 
precaviam a privatização.
Após muitas lutas e compromisso coma cidadania o Movimento dos Trabalhadores em Saúde 
mental (MTSM) conseguiu realizar a primeira Conferência Nacional em 1987. Teve como organiza-
dores a Divisão Nacional de Saúde Mental e a Associação Brasileira de Psiquiatria, com esse evento 
fortalecem o grupo dos Trabalhadores que permaneciam intensos contra repressores.
Esta Conferencia Nacional de Saúde Mental, ocorrida em junho de 1987, contou 
com a participação de 176 delegados eleitos nas pré-conferencias e estruturou a partir de três 
temas básicos: 1) Economia, Sociedade e Estado-impactos sobre a saúde e doença mental; 
2) Reforma Sanitária e reorganização da assistência a Saúde Mental; 3) Cidadania e doença 
mental-direitos, deveres e legislação do doente mental (PACHECO, 2009, p. 153).
 
A I Conferência trouxe mudanças aos modelos dos hospitais psiquiátricos. Já através do En-
contro dos Trabalhadores da Saúde Mental, acontecido em 1987, criou o dia da Luta Antimanicomial, 
930
Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
comemorado no dia 18 de maio. Vários outros eventos também marcaram a história da saúde mental.
Em 1986, em São Paulo/SP, cria o primeiro Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que ime-
diatamente começou a atender a população que dela necessitasse. Este novo modelo foi criado para 
substituir de vez com os modelos manicomiais.
O CAPS é um serviço de saúde aberto e de natureza comunitária,que se consti-
tui como lugar de referencia para pessoas que sofrem com transtornos mentais,cujo quadro 
clinico ou social justifique o tratamento em um equipamento de cuidados em saúde mental.
Os CAPS são serviços dos SUS que funcionam de acordo com a lógica do território,seguindo 
o principio da descentralização preconizado por este sistema. São serviços que prestam um 
cuidado intensivo e personalizado,buscando enfocar a promoção de saúde por meio de ações 
intersetoriais (MINISTERIO DA SAÚDE, 2000 apud PACHECO, 2009, p. 173). 
O CAPS veio para modernizar os atendimentos a saúde mental, oferecendo acolhimentos, 
encaminhamentos, atividades individuais, grupais e com familiares. Sendo que a família tem grande 
importância, pois ela colabora e auxilia na evolução do tratamento do pacientes. Os CAPS trabalham 
sempre pautados na ética e no respeito para com o cidadão.
Em suma, os CAPS tem por objetivos: prestar atendimento em regime de atenção 
diária;gerenciar os projetos terapêuticos,oferecendo cuidado clinico eficiente e personaliza-
do;promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais e organizar a rede 
de serviços de saúde mental do território (PACHECO, 2009, p. 174).
De acordo com Pacheco (2009, p. 174) “atualmente o Brasil conta com 595 CAPS espalhados 
por todos os Estados brasileiros”.
Registra-se que existem vários outros tipos de CAPS regulamentados pela Portaria/GM 336de 
19 de fevereiro de 2002: CAPSAD, CAPS I, II, III e CAPSi. De acordo com a respectiva portaria os 
CAPS se diferenciam da seguinte forma: 
CAPS I – Serviço de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendi-
mento em municípios com população entre 20.000 e 70.000 habitantes [...].CAPS II – Serviço 
de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendimento em municípios com 
população entre 70.000 e 200.000 habitantes [...]. CAPS III – Serviço de atenção psicosso-
cial com capacidade operacional para atendimento em municípios com população acima de 
200.000 habitantes; constituir-se em serviço ambulatorial de atenção contínua, durante 24 
horas diariamente, incluindo feriados e finais de semana [...]. CAPS i – Serviço de atenção 
psicossocial para atendimentos a crianças e adolescentes, constituindo-se na referência para 
uma população de cerca de 200.000 habitantes, ou outro parâmetro populacional a ser defini-
do pelo gestor local, atendendo a critérios epidemiológicos; constituir-se em serviço ambu-
latorial de atenção diária destinado a crianças e adolescentes com transtornos mentais [...].
Quanto aos profissionais que trabalham nos CAPS são:
Enfermeiros, médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, ped-
agogos, professores de educação física ou outros necessários para as atividades oferecidas 
nos CAPS. Os profissionais de nível médio podem ser: técnicos e/ou auxiliares de enferma-
gem, técnicos administrativos, educadores e artesãos. Os CAPS contam ainda com equipes 
de limpeza e de cozinha (BRASIL, 2004, p. 26).
O CAPS II foi regulamentado pela Portaria/GM 224 em janeiro de 1992: “os CAPS II são 
para os municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes, funcionando das 8:00horas às 
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Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
18:00horas, podendo comportar um terceiro turno até as 21:00horas” (PACHECO, 2009, p.179).
Releva-se que há algumas normas a serem cumpridas durante a execução do atendimento na 
rede do CAPS II que visam na atenção primária, como por exemplo, garantir acesso aos necessitados 
e nas comunidades em geral explanar sobre a saúde mental passando informações e orientações for-
mar programas, políticas nas esferas estaduais, municipais, e na legislação nacional, visando transfor-
mar estes atendimentos em qualidade e respeito com o cidadão.
O CAPS II também faz referencia a outras redes de serviço em saúde mental, como: Progra-
mas de Saúde da Família (PSF), centros comunitários, prontos socorros, centros de saúde, e outros. 
Assim, essa rede de saúde mental atendem as demandas especificas e proporciona ao cidadão a inclu-
são social e seus direitos constitucionais. “Como vimos, muitas coisas podem ser feitas num CAPS, 
desde que tenham sentido para promover as melhores oportunidades de trocas afetivas, simbólicas, 
materiais, capazes de favorecer vínculos e interação humana” (BRASIL, 2004, p.18).
Os portadores de transtornos mentais estão resguardados pela lei nº 10.216, de 6 de abril de 
2001, que reporta proteção e garante os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais além 
de redirecionar o modelo assistencial em saúde mental. Desta maneira, essas pessoas tem direito a 
atendimentos humanizados ,acessos, tratamentos adequados as suas necessidades e recebimentos de 
informações no que forem cabíveis e respeito.De acordo com a lei, a reabilitação psicossocial é um 
conceito fundamental no âmbito da saúde mental, pois fornece subsídios importantes para as reflex-
ões que devem ser feitas nos novos serviços preconizados pela Reforma Psiquiátrica. 
Assim, atuação da assistente social na área da saúde mental está baseada na respectiva lei e 
voltada para atender uma demanda que sofre com a exclusão social, que são vítimas de preconceitos 
e violência por parte da sociedade ou da própria família.
3. O trabalho da assistente social com os usuários do capsii de barra do garças /mt
O município de Barra do garças/MT possui um CAPS AD e um CAPSII. Em ambos trabalha 
pelo menos uma assistente social, juntamente com uma equipe multiprofissional que visa na reabili-
tação e a reinserção social das pessoas que sofrem algum tipo de transtorno mental ou são usuária de 
álcool e outras drogas.
 O CAPS II do município foi inaugurado dia 17 de Dezembro de 2010, instituído oficialmente 
a partir da portaria GM 224/92, atualmente regulamentado pela 336/GM, onde consagra em suas 
diretrizes o atendimento em unidadesbásicas, em Centro de Atenção Psicossocial e Hospital Geral.
A equipe multiprofissional do CAPS II é composta por assistentes sociais, psicólogas, fi-
sioterapeuta, enfermeira, médico psiquiatra, médico clínico geral, terapeuta ocupacional, auxiliar de 
oficina, auxiliares de serviços gerais, motorista e recepcionistas.
 O Serviço Social na instituição surgiu com a própria implantação do CAPS no município, 
a partir de uma reforma que mostraria a precisão da construção de um sistema de saúde que não so-
mente garantisse acesso a todos, mas como ainda um acesso de qualidade, a partir deste momento 
estava presente a assistente social na luta pelos os direitos dos portadores de transtorno mental.
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Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
Durante o estágio curricular foi observado4 que a assistente social realiza seus atendimentos 
sempre pautados na garantia dos direitos dos usuários da rede do SUS.
A mesma também trabalha de acordo com o projeto ético político da profissão e no código de 
ética. Sobre o código de ética Iamamoto (2012, p. 78) afirma que “[...] não pode ser um documento 
que se “guarda na gaveta”: é necessário dar-lhe vida por meio dos sujeitos que, internalizando o seu 
conteúdo, expressam-no por ações que vão tecendo o novo projeto profissional no espaço ocupacio-
nal cotidiano”.
Nota-se a importância desse código para a atuação enquanto profissional, pois o código de 
ética é a base para a prática e a intervenção dentro da sociedade, assim, as informações passadas pela 
profissional precisam ser claras e coerentes. Uma passagem extremamente relevante no código de 
ética profissional é o Título III, das relações Profissionais do Capítulo I, que aborda as relações com 
os usuários:
Art.5º-São deveres do assistente social nas suas relações com os usuários: contribuir 
para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas decisões institucionais; 
fornecer a população usuária,quando solicitado,informações concernentes ao trabalho desen-
volvido pelo serviço social e as sua conclusões, resguardado ao sigilo profissional; esclarecer 
aos usuários,ao iniciar o trabalho,sobre os objetivos e a amplitude de sua atuação profissional 
(BRASIL, 2012).
De modo geral, a profissional de serviço social do CAPS II deve/e cumpre rigorosamente 
seu horário de trabalho, mantém informada sobre pareceres, relatórios, elabora/ou contribui na elab-
oração/e executa planos, programas e projetos sócio terapêuticos, estando a par também do plane-
jamento, organização e administração de qualquer benefício e serviços em seu campo, é sugestiva e 
colaboradora referente a coordenação, participa das reuniões de equipe, seminários, capacitação e 
outros encontros que se refira a saúde mental ou ao serviço social, trabalha com o envio de relatórios 
sociais, encaminhamentos para setores públicos, privados e não governamentais, mantém sempre o 
contato com a saúde, educação, previdência, com a rede sócio assistencial, e dirige o grupo de cidada-
nia que visa o resgate da pessoa e sua reinserção na sociedade.
Foi observado que existe uma rotina de trabalhos executados semanalmente pela assistente so-
cial que são: segundas-feiras são realizadas acolhimento institucional e orientação social; na terça-fei-
ra é realizada a oficina de cidadania e serviço social; na quarta-feira a assistente social participa, 
juntamente com a psicóloga e/ou enfermeira,das reuniões de família dos usuários; na quinta-feira a 
profissional participa da reunião de equipe e da reunião de estudo de caso com a presença de todos os 
profissionais; e na sexta-feira é realizado acolhimento e, se necessário, visitas domiciliares ou visitas 
institucionais.
É importante esclarecer que o acolhimento institucional é realizado primeiramente pelo recep-
cionista que recebe o usuário sempre prestativo, recolhe seus dados para a ficha cadastral e encaminha 
4 Trata-se de uma observação participante, pois além de observar, ocorreu, também, interação com o outro. Mi-
nayo (2010) define esse tipo de observação como um processo pelo qual um pesquisador se coloca como observador de 
uma situação social com a finalidade de realizar uma investigação científica.Ao participar da vida dos observados, no seu 
cenário cultural, colhe dados e se torna parte do contexto sob observação, ao mesmo tempo modificando e sendo modifi-
cado.
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Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
para ser acolhido por pelo menos três profissionais de nível superior. Foi notado que esses profission-
ais mantêm uma organização ao atender, e mesmo com uma demanda elevada, todos os usuários são 
atendidos conforme suas necessidades.
Já o acolhimento realizado pela assistente social é um dos trabalhos realizados que mais se 
destaca. Esse serviço tem como objetivo realizar uma triagem e conhecer melhor o usuário. É exe-
cutado, primeiramente através de uma entrevista, onde a profissional faz perguntas referentes a vida 
sócio econômica e sobre saúde mental do usuário, e depois explica o funcionamento do CAPS. Poste-
riormente, a assistente social conversa com o usuário. Através dessa conversa foi compreendido que a 
escuta é essencial tanto no acolhimento quanto em todo trabalho da assistente social. Essa ferramenta 
permite uma criação de vínculo entre a profissional e o usuário.
A orientação social é realizada em grupo ou de forma individual. Geralmente, os usuários 
querem ser orientados a respeito de medicação de alto custo, aposentadoria, funcionamento do CAPS, 
do Tratamento Fora de Domicilio e algo mais que lhe forem pertinentes. Todos são bem atendidos e 
orientados.
A oficina de cidadania e serviço social é voltada para os direitos e deveres dos usuários en-
quanto cidadão. Para a realização das oficinas a assistente social encontra algumas dificuldades quan-
to aos recursos materiais para realização de atividades. Na maioria das vezes é a própria assistente 
social que os compra. Também já aconteceu da profissional não executar alguma atividade ou projeto 
por falta de material.
A reunião de família ocorre semanalmente, sempre na quarta-feira às 8h30m, têm como ob-
jetivo aproximar a família do tratamento e acompanhar a evolução e o convívio do usuário em casa. 
Durante essa reunião os familiares expõem suas dúvidas e dificuldades sobre o tratamento (que é 
lento e requer muitos cuidados e atenção), trocam experiências e recebem orientações. Foi observa-
do que a escuta da assistente social é imprescindível nesse trabalho e sua orientação tem fortalecido 
muitos laços familiares.
Em relação a reunião de equipe e a reunião de estudo de caso, realizadas toda quinta-feira, são 
discutidos assuntos pertinentes aos quadros clínicos de cada paciente atendidos durante a semana, os 
profissionais conversam entre si fazem um estudo sobre a situação do paciente e decidem qual o modo 
de tratamento adequado para cada caso.Também é o momento em que equipe se reúne para deliberar 
algumas decisões da instituição. Durante essas reuniões foi observado que a assistente social possui 
uma visão de totalidade e que sua contribuição é de grande valia. Assim, concorda-se com Silva; 
Rosa; Prazeres (2004, p. 63): 
[...] a apropriação do referencial teórico metodológico, por parte do assistente so-
cial, permite-lhe apreender a realidade numa perspectiva de totalidade e construir mediações 
entre o exercício profissional comprometido e os limites dados pela realidade de atuação.
Já as visitas domiciliares e as visitas institucionais são realizadas de acordo com a necessidade 
da instituição. Na maioria das vezes, a assistente social faz Busca Ativa através de visitas domicil-
iares, também há casos em que o promotor do município solicita relatório multiprofissional sobre 
determinado usuário e para a elaboração desse relatório é necessário a visita. As vistas institucionais 
934
Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
são realizadas para conhecer alguma instituição que esteja relacionada a saúde mental ou quando 
a assistentesocial precisa de algumas informações sobre o usuário que mantém alguma espécie de 
vínculo em alguma instituição. Algumas das dificuldades encontradas para a realização dessas visitas 
estão na ausência de um motorista exclusivo para o CAPS II, pois o motorista presta serviço em toda 
secretaria de saúde.
Ao que aos atendimentos, orientações, acolhimentos e até mesmo conversas informais, todos 
são se refere ao sigilo profissional, a assistente social, sempre antes de iniciar algum atendimento, 
explica ao usuário que tudo que for dito, será resguardado, pois o trabalho realizado por ela é pautado 
no código de ética profissional que prevê o sigilo profissional.
O sigilo profissional é de suma importância para o trabalho da assistente social no qual destaca 
o seguinte:
Art.15- O sigilo protegera o usuário em tudo aquilo de que o assistente social tome conheci-
mento, como decorrência do exercício da atividade profissional [...]
Art.17- E vedado ao assistente social revelar sigilo profissional.
Art.18- A quebra do sigilo só e admissível quando se tratarem de situações cuja gravidade 
possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos interesses do usuário, de ter-
ceiros e da coletividade.
Parágrafo único- A revelação será feita dentro do estritamente necessário, quer em relação 
ao assunto revelado, quer ao grau e numero de pessoas que dele devam tomar conhecimento 
(BRASIL, 2012).
Observando seu relacionamento com os usuários, este é sempre com muito respeito e com-
promisso. Seus trabalhos estão pautados pelo regimento interno do CAPS II e no código de ética da 
assistente social. A assistente social tem a autonomia em tomar decisões referentes aos atendimentos, 
agendamentos, visitas e no preparo de oficinas.
Contudo, foi verificado que eventualmente a profissional encontra alguns impasses ao que se 
refere na melhoria dos atendimentos aos usuários, como já foi citado, a falta de um motorista exclu-
sivo, falta de recurso material e a falta de infra estrutura adequada, já que sua sala (que é dividida 
por mais 3 profissionais) é cheia de infiltrações e mofo, o que prejudica a saúde da profissional e dos 
usuários.
E no que se refere a carga horário de trabalho, uma assistente social faz 30 horas semanais e 
outra, ainda, faz 40 horas semanais. Revela-se que assistente social que tem menos tempo de serviço 
foi a que não conseguiu a implantação das 30 horas de trabalho semanal por falta de interesse do 
secretário de saúde do município. O CRESS já está ciente dessa situação e a profissional está procu-
rando os seus direitos por meio judicial. É imprescindível colocar que a Lei nº 12.317do dia 27 de 
agosto de 2010 dispõe sobre a carga horária dos assistentes sociais: “Art. 5º-A A duração do trabalho 
do assistente social é de 30 (trinta) horas semanais” (BRASIL, 2010). “Art. 2º Aos profissionais com 
contrato de trabalho em vigor na data de publicação desta Lei é garantida a adequação da jornada de 
trabalho, vedada a redução do salário” (BRASIL, 2010). Sobre esse assunto, também é importante 
colocar a posição do CFESS (2011):
A implementação da lei em diversas instituições públicas, privadas, ONGs, filantrópi-
cas entre outras, que se materializa e se amplia dia após dia. [...] É importante ressaltar 
também que a conquista das 30 horas semanais sem redução de salário para assistentes 
sociais deve ser compreendida no conjunto das lutas da classe trabalhadora, porque contribui 
935
Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações
para a garantia de melhores condições de trabalho e se insere na luta pelo direito ao trabalho 
com qualidade para todos/as.
A realização de estágio curricular pode ser considerado como uma situação de resistência, 
infelizmente, a gestão do CAPS não é muito a favor desse método de aprendizado e constantemente 
a assistente social tem que entrar em defesa das estagiárias.
Também foi encontrada dificuldade para estudar assuntos referidos ao CAPS II e outras 
temáticas para desenvolver as oficinas. Seria interessante implantar uma biblioteca no CAPS II, pois 
iria favorecer não só os profissionais, mas os usuários também e a sociedade como todo.
Foi observado que a assistente social do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II trabalha de 
forma eficaz e possui um enorme comprometimento com os usuários. Encontra soluções para driblar 
as dificuldades encontradas, adere a um ótimo atendimento independente das dificuldades, possuem 
uma relação harmoniosa com a equipe e sempre luta para a ressocialização do usuário.
Considerações finais
Esse artigo foi realizado através de observação participante durante o estágio curricular real-
izado no CAPS II de Barra do Garças/MT. Durante esse período foi adquirido conhecimento teórico 
(sobre a reforma psiquiátrica, luta antimanicomial, o ingresso do serviço social na saúde, historici-
dade dos CAPS, rede do SUS e da Saúde mental...) e prático sobre o trabalho da assistente social e o 
trabalho em equipe.
Especificamente sobre o trabalho da profissional de serviço social, foi observado as suas ati-
tudes diante das demandas, com os usuários e das dificuldades encontradas para exercer seu trabalho. 
Foi notado que a profissional precisa estar à frente das demandas que lhes são impostas, sendo 
articuladora, dinâmica, inovadora, mediadora e propositiva, pois a profissional, ainda, encontra várias 
dificuldades em trabalhar com as políticas sociais devido a negligência e precarização do Estado.
Assim, pode-se concluir que, apesar das dificuldades, todas as ações da profissional sempre 
foram pautadas no código de ética da profissão e voltadas ao bem-estar do usuário.
Referência Bibliográfica
BRASIL, Lei Federal nº 12.317 de 26 de agosto de 1990. Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.662 para 
dispor sobre a duração do trabalho do assistente social.
BRASIL, Lei Federal nº 10.216 de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das 
pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
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	Estado, lutas sociais e políticas públicas
	DIREITOS HUMANOS E SOCIAIS COMO MECANISMOS DE CIDADANIA E O CONTEXTO NEOLIBERAL
	Adalisa Martins Marques Pultrini1
	OS DIREITOS SOCIAIS DA PESSOA IDOSA COM DEFICIÊNCIA: 
	André Luis De Morais E Silva
	Karine Moreno Pereira Santos
	Maria Helena Góes Campelo
	O ENFRENTAMENTO DOS ESTEREÓTIPOS RACISTAS E DAS DESIGUALDADES RACIAIS E POR MEIO DA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03
	Ribeiro, Cândida Cespedes *
	Oliveira, Keila De Souza **
	O CENÁRIO DE IGUALDADE SOCIAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP, APÓS A IMPLANTAÇÃO DA LEI 12.711/12.
	Cíntia Lopes Branco¹
	Expansão do ensino superior no Brasil e contextualização da Universidade Federal de Mato Grosso neste processo expansionista: um estudo de caso do Instituto de Ciências Humanas e Sociais.
	Crisanvania Luiz Gomes
	Leana Oliveira Freitas
	POLÍTICA SOCIAL E SEGURANÇA PÚBLICA EM TEMPOS DE BARBÁRIE
	 Eduardo Anicésio de Matos
	 Liliane Capilé Charbel
	DESCOLONIZAR PARA RESISTIR – SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO NO CAMPO
	Eliete Borges Lopes
	Rui Leonardo Souza Silveira
	ESTRUTURA DA CONTRARREFORMA DO ESTADO E SEUS IMPACTOS NAS POLÍTICAS SOCIAIS: o caso de Mato Grosso (1995-2006)
	Fernando Roberto Souza Santos
	O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA INTEGRALIDADE: 
	NOVOS RUMOS, NOVOS SABERES.
	Lima-Eickhoff. Gheysa Maria P.
	Silva, Ivone Maria Ferreira.
	Bier, Maria Oseia
	Adalisa Martins Marques Pultrini1 
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	Josyane Lima de Cerqueira
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	A construção da imagem positiva do negro: o cinema negro como ferramenta de implementação da Lei 10.639/03.
	Keila Souza de Oliveira
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	CONSIDERAÇÕES SOBRE OS INDICADORES DE RESULTADO DE POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EM MUNICÍPIOS DE MATO GROSSO
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	CAPITAL SOLIDÁRIO? O TRABALHO NO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES PRODUTIVAS POPULARES E AS PERSPECTIVAS SOBRE A POLÍTICA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA
	Luara Caiana Sousa e Silva
	FUNDO PÚBLICO E POLÍTICA DE SAÚDE: UMA ANÁLISE SOBRE OS GASTOS NO ESTADO DE MATO GROSSO.
	Lucineia Soares da Silva
	A produção do espaço urbano de Barra do Barças-M.T: um estudo de segregação sócio espacialMágdiel Martins Ramos
	 Silvio Moises Negri
	Sistema de Proteção a Pessoas Ameaçadas de Morte em Mato Grosso: Uma Analise dos Programas de Proteção
	Márcia Cristina Ourives da Silva 
	Irenilda Ângela dos Santos 
	VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL
		Samanta Rosa Gomes da Silva – UFMT 
	Tatiane Eloize Furyama Mota – UFMT
	LUTA POR DIREITOS, COMBATE À HOMOFOBIA E AFIRMAÇÃO DA LIVRE ORIENTAÇÃO SEXUAL: A AGENDA DO MOVIMENTO LGBT EM MATO GROSSO
	Suzi Mayara da Costa Freire
	Imar Domingos Queiróz
	A (IN) VISIBILIDADE DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO PERPETRADA ÀS MULHERES/COMPANHEIRAS DE PRESOS PENINTENCIÁRIA CENTRAL ESTADO DE MATO GROSSO
	Taynara Morais Humbelino
	Ética e política indivíduo, estado e sociedade
	A ÉTICA DA FILOSOFIA EM WITTGENSTEIN
	Mendonça, José Carlos
	Santos, Idete Teles
	Bitencourt, Amauri Carboni
	HISTÓRIA TEMÁTICA DA FILOSOFIA: MORTE E EUTANÁSIA
	Wesley Torres Da Cruz
	Filosofia social arte, indivíduo e sociedade
	SOBRE A MEDITAÇÃO ACERCA DO BEM E DO MAL NA METAFÍSICA: DE HERÁCLITO A NIETZSCHE
	VANÇAN, Alianna Caroline Sousa Cardoso.
	A QUESTÃO DA VIDA COMO “O REAL” DA FILOSOFIA E DO SEU ENSINO
	Mendonça, José Carlos 
	Bitencourt, Amauri Carboni
	A IMANÊNCIA SOCIAL DO GÊNERO LÍRICO
	Camila Marques Delgado
	A Narrativa e o surgimento do novo em Lyotard
	Deodato Rafael Libanio de Paula
	Benedito Diélcio Moreira
		A educação pelo viés de Montaigne
	Henrique Souza Camargos
	Maria Cristina Theobaldo
	NO ‘JOGO FILOSÓFICO’ DE WITTGENSTEIN E FOUCAULT, O ‘ENSINO DE FILOSOFIA’ EM XEQUE: E AGORA PROFESSOR/FILÓSOFO?
	Mendonça, José Carlos
	Conhecimento, esclarecimento e dominação – o conhecimento como promotor tanto da autonomia quanto da heteronomia à luz do pensamento de Adorno & Horkheimer
	Priscilla da Silva Rodrigues
	Filosofia e cultura popular: amor, ódio, indiferença, desconfiança, estranhamentos e outras coisitas mais.
	Roberto de Barros Freire
	AS RAÍZES DA NOSSA SOCIEDADE
	Cristilaine Benedita
	Delma Moreira Silva
	Fabricio da Fonseca Simões
	Rosbeg Kennidy Silva de Ávila
	Tatiany Andrade da Silva
	Sandro Luis Costa da Silva
	História e patrimônio imaterial
	Reflexos do processo de globalização no ritual de descida de mastro na festa do Senhor Bom Jesus da Varginha
	Carlos Benedito Pinto
	A mulher e família burguesa no Brasil oitocentista
	Giuslane Francisca da Silva
	PANELAS VERTIDAS
	Reflexões sobre a Salvaguarda do Ritual Yaõkwa, do Povo Enawene Nawe
	Juliana de Almeida – PPGAS/UFAM 
	Marina Duque Coutinho de Abreu Lacerda – IPHAN 
	JUVENTUDE, CULTURA NORMATIVA E POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CULTURA DE RESISTENCIA OU DE MERCADO?
	Márcia Cristina Verdego Gonçalves
	Monize Rodrigues Miranda2
	Thamara Larissa Torres de Santana3
	Thiago Oliveira Rodrigues4
	Intelectuais história, trajetórias e sociabilidades
	Das convicções intelectuais à luta nos campos de batalha: a participação de Alfredo Ellis Jr. na “Revolução Constitucionalista” de 1932
	João Paulo Rodrigues
	O QUE É A NOVA LEITURA DE MARX?
	Joelton Nascimento
	Cassiano Ricardo - Marcha para Oeste: a influência da bandeira na formação social e política do Brasil
	Luciana Coelho Gama da Silva
	Giuslane Francisca da Silva
	Jorge Amado e a militância comunista após o Estado Novo
	Matheus de Mesquita e Pontes
	O educar Libertador de Paulo FREIRE: Crítica às posturas ditas Revolucionárias
	Rhaissa Marques Botelho Lobo
	“A GUINADA PARA A HISTÓRIA”: AS DEFINIÇÕES DE LIBERDADE E DE INTELECTUAIS DE ACORDO COM JEAN-PAUL SARTRE
	Rodrigo Davi Almeida1 
	Migração, direitos humanos e desigualdades
	TRAJETÓRIAS E CONFLITOS: HISTÓRIA DE VIDA DE PROFESSORAS MIGRANTES EM LUCAS DO RIO VERDE-MT 2007- 2014
	Cleonice Perotoni-NEPRE-UFMT
	SEGREGAÇÃO ESPACIAL NO MUNICIPIO DE CUIABÁ: 
	um olhar a partir da localização dos conjuntos habitacionais
	Sampaio, Vanessa Pinheiro 
	NACIONAIS E ESTRANGEIROS: A INFLUÊNCIA DA IMIGRAÇÃO NA FORMAÇÃO DO ESTADO-NAÇÃO BRASILEIRO
	Vera Ferreira
	Modernidade e colonialidade do poder, do ser e das artes
	A COLONIZAÇÃO DA AESTHESIS
	Alessandra Cristina Rodrigues
	Ludmila de Lima Brandão
	COLONIALIDADE DA ARTE.
	Daniel Pellegrim Sanchez. UFMT
	Ludmila Brandão. UFMT
	Cuidado em saúde e colonialidade do ser: perspectivas para um saber-fazer corporificado
	Luiz Gustavo de Souza Lima Junior 
	Decolonialidade publicitária popular
	Rodolfo Polzin Rondon
	Estratégias de Dominação no Contexto Brasileiro Pós-Colônia
	Souza, Terezinha do Nascimento 
	Leite, José Carlos 
	Novos paradigmas no ensino de História
	INTERDISCIPLINARIDADE
	NOVOS PARADIGMAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
	Anna Maria Ribeiro F. M. Costa
	Rosana Lia Ravache
	Rosemar Eurico Coenga
	A CONSTITUIÇÃO DE UMA DIDÁTICA DA HISTÓRIA A PARTIR DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
	Fronza, Marcelo
	A INVENÇÃO DE UM BRASIL DIDÁTICO:
	CAPÍTULOS DE HISTÓRIA COLONIAL
	Renilson Rosa Ribeiro
	Reflexões sobre o Episódio “Os Simpsons na Copa do mundo no Brasil” nas aulas de História na escola Liceu Cuiabano.
	Ana Paula Filguerias
	Glauco Gusmão
	Túlio Cesar de Arruda Ferreira Diogo
	Sexualidade e gênero saberes, sentidos e política
	Políticas Públicas para LGBT em Mato Grosso: levantamento histórico e perspectivas
	Henrique Araujo Aragusuku¹
	Moisés Alessandro de Souza Lopes²
	“Caiu na net!”: Policiais, presidiárias e o imaginário sexual brasileiro na mídia online
	Nealla Valentim Machado
	Sociologia, educação e gênero
	A formação do pessoal da saúde: Quais os conhecimentos em ciências sociais que os estudantes de medicina têm apreendido para lidar com o público idoso?
	Bárbara Juliana da Silva¹
	Silvana Maria Bitencourt²
	Crianças Brasileiras no Japão: as dificuldades de inserção na sociedade e o reconhecimento da cidadania
	Carla Alexsandra do Carmo Ribeiro
	Marinete Covezzi
	Educação e Trabalho: A Experiência e os Saberes 
dos Camelôs em Cuiabá
	Christiany Regina Fonseca 
			Edson Caetano 
	OBRIGATORIEDADE DE SOCIOLOGIA E FILOSOFIA: HIPOCRISIA EDUCACIONAL BRASILEIRA
	Davys Sleman de Negreiros
	Simone Patrícia Rodrigues Duarte Motta Negreiros
	Remição pela Leitura: a Literatura e a Humanização no Cárcere
	Proença, Débora Maria 
	Oliveira, Marilu Martens 
	A ESCOLA E A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLITICO
	PEDAGÓGICO – PPP: REFLEXÕES PARA O PROCESSO.
	Míria Brandão de Araújo
	Giseli Dalla Nora
	ENSINO DE SOCIOLOGIA EM CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE: ESTUDO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
	Marlene Renck
	“Pretender a gente sempre pretende”: narrativas de jovens pobres sobre a difícil conciliação entre família, trabalho e escolarização.
	Natália Ilka Morais Nascimento.
	As representações de gênero e sexualidades no ensino médio cuiabano
	Stephanie Natalie Burille;
	Silvana Maria Bitencourt.
	Educação, sexualidade e violência sexual infantil: principais desafios e possibilidades 
	Tatiane Eloize Furyama Mota 
	Orientadora Profª. Drª. Irenilda Ângela dos Santos 
	Teoria sociológica e sociedade brasileira
	A BUSCA DA EMANCIPAÇÃO HUMANA DO PROLETÁRIO SOB A ÓTICA DO MATERIALISMO HISTÓRICO
	Cristiano Soares de Souza – UFMT
	Irenilda Angela dos Santos – UFMT
	ALIENAÇÃO PARENTAL E SUAS POSSIBILIDADES DE COMPREENSÃO EM RAZÃO DA TEORIA DO RECONHECIMENTO DE AXEL HONNETH
	Edson Benedito Rondon Filho
	DESVIO E PUNIÇÃO NA SOCIEDADE DOS CATIVOS: UMA ANÁLISE À LUZ DAS CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DE HOWARD BECKER E GILBERTO VELHO. 
	Eliakim Lucena de Andrade
	A Teoria dos Campos de Pierre Bourdieu e o Fenômeno Esportivo: uma análise sobre as disputas em torno das “Obras da Copa”
	Igor Alexandre Silva Bueno - Mestrando 
	Francisco Xavier Freire Rodrigues – UFMT
	A Vinheta de Abertura da Copa do Mundo de 2014: algumas reflexões sobre a apropriação de um ideal de identidade cultural brasileira.
	Ivana Auxiliadora Gonçalves Guimarães
	Prof. Dr. Francisco Xavier Freire Rodrigues
	COPA DO PANTANAL 2014: A INTERFACE GLOBAL-LOCAL NO MUNDIAL
								Lairce Aleluia de Campos
	 Francisco Xavier Freire Rodrigues
	FUTEBOL BRASILEIRO E O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL
	Maureci Moreira de Almeida 
	Francisco Xavier FreireRodrigues
	TRANSFORMAÇÕES SOCIO-ECONOMICAS E CULTURAIS DA COMUNIDADE SÃO GONÇALO BEIRA RIO – Cuiabá - MT
	Oliveira. Sirzernandes Freire
	Moraes. Eli Regina de Souza 
	Trabalho, questão social e serviço social
	A ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE MENTAL: 
	A EXPERIÊNCIA DO CAPS II
	Edivania Cristina de Oliveira
	Sara Cíntia Ferreira Silva
	A Intersetorialidade na Política de Assistência Social na concepção das profissionais da rede de serviços
	Izabel Cristina Dias Lira
	Jaqueline Dayane da Silva Medeiros
	O acompanhamento do assistente social no processo de adoção e pós parecer social com as famílias adotantes em Barra do Garças- MT
	Jéssica Luana Schmitz
	Marcelo do Nascimento Melchior
	Educação como Política Social que gera progresso, distribuição de renda com vista à superação da “questão social”
	Maria Lecy David de Oliveira 
	Prof.ª Dr.ª Erivã Garcia Velasco
	ESTÁGIO SUPERVISIONADO: espaço para refletir a questão social.
	Maria da Conceição Vasconcelos Gonçalves
	Mayara Santos Oliveira,
	Lívia Roberta Silva Teles Costa
	O trabalho informal: “Associação Matogrossense dos Artesãos”
	Michele Bruno Ramirez
	Edson Caetano
	NEOCONSERVADORISMO, FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO E O DESAFIO PARA A FORMAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
	Paulo Wescley Maia Pinheiro
	SERVIÇO SOCIAL E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UMA ANÁLISE SOBRE A ATUAÇÃO PROFISSIONAL
	Renata Gomes da Costa 
	O PERFIL DOS ADOLESCENTES APRENDIZES DE CUIABÁ/MT
	Sara Cíntia F. da Silva
	Urbanização e metropolização tendências atuais
	A Crônica enquanto gênero testemunhal da cidade
	Andreza Silva Pereira
	Estado e capital na produção do espaço urbano em regiões do agronegócio: urbanização monopolista, segregação e cotidianidade em Nova Mutum-MT
	Danilo Volochko
	ESTUDO PRELIMINAR DE ILHA DE CALOR EM NOVA UBIRATÃ: 
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	METROPOLIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE CUIABÁ: SONHOS E DESEJOS DA CIDADE NO PÓS- DIVISÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO (1977-1985)
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	Tendências e desafios do planejamento urbano: Sinop – MT
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	A Incorporação imobiliária e a produção e reprodução do espaço urbano
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