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925 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações A ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE MENTAL: A EXPERIÊNCIA DO CAPS II Edivania Cristina de Oliveira1 Sara Cíntia Ferreira Silva2 Resumo: O CAPS II visa o desenvolvimento de programas de atenção integral permitindo as pessoas que sofrem de algum tipo de transtorno mental para que obtenham melhorias no convívio familiar e social. Nesse contexto, esse artigo tem como objetivo analisar o trabalho da assistente social com usuários do CAPS II de Barra do Garças/MT. O motivo dessa pesquisa foi devido a realização do estagio supervisionado no ano de 2014, Onde notei que a Assistente social trabalha juntamente com a equipe técnica Multiprofissional realizando trabalhos de intervenção, investigação e observação da realidade dos pacientes da Instituição, resultando posteriormente em um tratamento humanizado e digno, á pessoa que sofre com algum tipo de transtorno mental, realizando acolhimentos,reuniões familiares, visitas domiciliares, estudo de caso, Oficinas sócio-educativas, visando sempre na re- inserção deste cidadão. Trata-se de uma pesquisa de método qualitativo e natureza descritiva. Foi utilizada pesquisa bibliográfica e observação participante através do estágio supervisionado realizado no CAPS. Observou-se que, apesar das dificuldades, todas as ações da profissional sempre foram pautadas no código de ética da profissão e voltadas ao bem-estar do usuário. Contudo foi abordado um pouco da historicidade da profissão desde seus primórdios, ate os dias atuais, discorri sobre a evolução da Saúde e da Saúde Mental e a Reforma Psiquiátrica. Palavras-chave: Serviço social. Saúde mental. CAPS II. Abstract: The CAPS II aims to develop comprehensive care programs allowing people who suffer from some type of mental disorder to obtain improvements in social and family life. In this context, this article aims to analyze the work of the social worker with users CAPS II Herons Bar / MT. The rea- son for this research was due to completion of supervised internship in 2014, where I noticed that the Social Worker works closely with the technical team Multidisciplinary undertaking some inter- vention, investigation and observation of the reality of the patients of the institution, resulting later in a humane treatment and dignified, to the person who suffers from some kind of mental disorder, performing acolhimentos, family gatherings, home visits, case study, socio-educational workshops, always aiming at the reintegration of this citizen. This is a qualitative research method and descrip- tive nature. Bibliographical research and participant observation through supervised research at the CAPS was used. It was observed that, despite the difficulties, all the shares were always grounded in professional code of ethics of the profession and focused on the well-being of the user. However was approached a little of the historicity of the profession from its beginnings until the present day, I discussed about the evolution of Health and Mental Health and Psychiatric Reform. Keywords: Social services. Mental health. CAPS II. Introdução O objeto de estudo deste artigo é o trabalho da assistente social com os usuários do Centro de Atenção Psicossocial Transtorno Mental (CAPS II) de Barra do Garças/MT no ano de 2014. O CAPS é o local de tratamento para pessoas que sofrem algum tipo de transtorno mental, como, por exemplo, psicoses, neuroses graves, esquizofrenia, entre outros. O mesmo visa o desen- 1 Acadêmica do curso de Serviço Social das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia – UNIVAR. 2 Orientadora e Professora das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia – UNIVAR. 926 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações volvimento de programas de atenção integral permitindo, principalmente, ao indivíduo melhorias no convívio familiar e social. Os usuários do CAPS II estão amparados pela Lei 10.216, de 06 de abril de 2001. Ressalta-se que o artigo 2º da respectiva Lei coloca que nos atendimentos em saúde mental a pessoa/usuário (e seus familiares ou responsáveis) deve ser formalmente cientificada dos direitos da pessoa portadora de transtorno mental. Levando em consideração que a profissional de serviço social trabalha diretamente com os usuários do CAPS II, o presente artigo tem como objetivo analisar o trabalho da assistente social com usuários do CAPS II de Barra do Garças/MT através da experiência vivida durante o estágio efetivado no CAPS II. Foi através do estágio supervisionado curricular realizado no CAPS II que me despertou o interesse de escrever sobre o trabalho da profissional de serviço social com os usuários, pois esses são pessoas debilitadas que precisam de um tratamento de qualidade e respeito. A pesquisa tem método qualitativo e natureza descritiva. Foi utilizado a pesquisa bibliográfica apoiado em material já elaborado, constituído principalmente de livros, artigos, regimentos e docu- mentos internos. Também foi realizado observação participante através do estágio supervisionado realizado no CAPS II no período de fevereiro a setembro de 2014. O presente artigo está dividido da seguinte maneira: no primeiro momento situa a origem do serviço social no mundo e no Brasil e a sua inserção, e também, o seu trabalho na área da saúde. No segundo momento aborda a historicidade da saúde mental a luz da reforma psiquiátrica e dos CAPS. Já o terceiro momento discute o trabalho da assistente social do CAPS II da cidade de Barra do Garças - MT. Posteriormente, são tecidos as considerações finais. 1. A origem do serviço social e seu trabalho no campo da saúde. Segundo Iamamoto (2011), o serviço social surge da iniciativa particular de grupos e frações de classe que se manifestaram, principalmente, por intermédio da Igreja Católica. Seu surgimento aconteceu na Europa onde a profissão sofria influências da industrialização. No Brasil a profissão de serviço social surge na década de 1930. A princípio era desenvolvi- da de forma assistencialista pelas damas de caridade (mulheres da classe alta que tinham vínculo com a Igreja Católica), que prestavam assistência aos mais necessitados, principalmente para os tra- balhadores. Após 1930, com o processo de industrialização, ocorre grande fluxo de pessoas que vinham dos campos para as cidades a procura de emprego, sucedendo uma aglomeração de pessoas, gerando o crescimento das cidades, e provocando o desemprego, a demanda excessiva de trabalho, trabalhos em ambientes insalubres, exploração de mulheres e crianças, falta de moradia,de saúde e saneamento básico. Situação que deixaram as pessoas vulneráveis e em situações de riscos. Dentro destas problemáticas as damas de caridade faziam um trabalho filantrópico, construíam casas de abrigo e também distribuíam comidas e remédios. Durante estes acontecimentos sucede a 927 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações ditadura militar3, período que aumentou as problemáticas na sociedade,onde a profissão fez uma aval- iação e revisão de tudo chegando a um propósito de mudança e aperfeiçoamento. Assim, ocorreu o movimento de reconceituação, que se caracteriza pela renovação da profis- são que não atendia mais as problemáticas no âmbito social,rompendo com as diretrizes da Igreja. O movimento de reconceituação tal como expressou-se em sua tônica dominante na América Latina, representou um marco decisivo no desencadeamento do processo de revisão crítica do serviço social no continente (IAMAMOTO, 2012, p.205). Na transição dos anos 1970 aos 1980 é construído o projeto Ético Político do Serviço so- cial,neste momento o Brasil passava por grandes transformações no âmbito econômico e político,cri- ado também a Constituição Federal Brasileira, que garante os direitos dos cidadãos. Segundo Iamamoto (2012), após o período citado consolida-se um mercado efetivamente na- cional de trabalho para os assistentes sociais,amplia-se o contingente numérico dos profissionais e das unidades de ensino públicase privadas. A partir de então, a profissão passa a ser reconhecida e valorizada,abrindo um amplo mercado de trabalho e faculdades de serviço social, é neste momento que os profissionais vão dar um salto para o conhecimento de qualidade.Atuando como científicos pautados na teoria marxista,filosóficas e sociológicas. Quanto a intervenção da assistente social na área da saúde, pode-se dizer que vem desde o seu surgimento, pois naquela época sua atuação era voltada para questão de higiene e saúde, com intervenção no modo de vida da clientela. A respeito dessa temática, Sodré (2010, p. 456) contribui: No Brasil, o Serviço Social demarcou sua entrada no campo da saúde pública pelo viés dos trabalhos com comunidade, por meio de práticas educativas sobre procedimentos de higiene aplicados à vida privada, incentivando o controle de natalidade, o controle de doenças infantis, de higiene bucal, de saneamento para a criação das primeiras políticas urbanas de saúde, muitas vezes realizado por meio de um trabalho educativo baseado em proporcionar acesso à informação sobre o próprio corpo e a higiene do mesmo. Esse era um trabalho que se mostrava necessário a um país sem escolaridade, com grande parte da população em condição de miséria e revelando desconhecimento sobre o próprio corpo. Porém, é a partir de 1945 que os profissionais vão alavancar quanto aos seus trabalhos na área da saúde,pautados na formação das demandas que lhes são impostas,no dinamismo, nas relações com os demais profissionais e aos movimentos sociais.No entanto sentem a necessidade de uma ampliação voltada a estes trabalhos,pelo fato de se tornarem profissionais científicos e pesquisadores. Ao elaborarem um novo conceito de saúde requisitaram mais profissionais para atuarem nessa área de modo formal, entre eles a assistente social está inserida, conforme consta na Resolução n° 218 de 1997 do Conselho Nacional de Saúde: O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua Sexagésima Terceira Reunião Ordinária, realizada nos dias 05 e 06 de março de 1997, no uso de suas competências reg- imentais e atribuições conferidas pela Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, e pela Lei 3 A ditadura militar foi comandada por militares que tomaram o poder afastando o presidente, que tinha sido co- locado no poder democraticamente. Durou 21 anos (01-04-1964 a 15-03-1985) e tinha caráter autoritário e nacionalista. 928 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações nº8.142, de 28 de dezembro de 1990 [...] reconhece como profissionais de saúde de nível superior as seguintes categorias: Assistentes Sociais; Biólogos; Profissionais de Educação Física;Enfermeiros; Farmacêuticos; Fisioterapeutas; Fonoaudiólogos; Médicos; Médicos Veterinários; Nutricionistas; Odontólogos; Psicólogos; e Terapeutas Ocupacionais. Para Mota (2006) os novos profissionais ampliaram a abordagem em saúde, introduzindo conteúdos preventivistas e educativos, além de criarem programas prioritários com segmentos da população dados a inviabilidade de universalizar a atenção médica e social. Estes novos profissionais que o autor se refere são os que buscaram novas formas de atuação, atendimentos, envolvimentos com a criação de programas, estes todos voltados para as melhorias aos acessos do cidadão. A assistente social se tornou um executor de programas,com conhecimentos de higiene, saúde e assistência médica, com isso o assistente social mediava os acessos aos usuários utilizando as ações como: “plantão, triagem ou seleção, encaminhamentos, concessão de benefícios e orientação previdenciária” (BRAVO, 2006, p.199). O trabalho do Assistente social na saúde se torna importante pelo fato do mesmo trabalhar pautado nos direitos do cidadão na prevenção e criação de programas e políticas voltadas para melho- rias e para o bem-estar social. A mesma também tem participação efetiva juntamente com os demais profissionais da área da saúde/ou outras áreas. O trabalho do assistente social é realizado através de levantamentos de dados, das condições sócias econômicas do usuário, interferem nos processos de saúde como internação, consultas, exam- es, além de passar informações sobre as normas da instituição, sobre todos os procedimentos a serem usadas durante os atendimentos incluindo também: Desenvolvimento de atividades de apoio pedagógico e técnico-político consiste em articulação e /ou realização de atividades juntos aos funcionários,aos representantes dos usuários no sistema a grupos organizados, lideranças comunitárias e a comunidades em ger- al,que envolvem desde a realização de reuniões,oficinas de trabalho,cursos,seminários volta- dos para discussão de temas afetos ao processo de construção e consolidação permanente do SUS,interesse da área da saúde publica,á assessoria para elaboração de relatório,documentos reivindicatórios como abaixo-assinado,apoio á organização de pessoas eleitorais etc. (COS- TA, 2006, p. 317 e 318). Nota-se que a assistente social é de suma importância no âmbito da saúde. Porquanto, as assis- tentes sociais trabalham numa visão que respeitam as relações de gênero, opção sexual, classe e etnia. Para exercer seus trabalhos precisam estar fundamentada nas competências teórico-metodológico, ético-política e técnico-operativa da profissão. Pois a questão social a cada dia adquire nova roupa- gem impossibilitando o trabalho da assistente social por isso a importância de ser uma profissional dinâmica e inovadora. Assim, a assistente social, diante das suas habilidades e competências, atuam nas mais diver- sas sub áreas da saúde, dente elas, a saúde mental. 2. Saúde mental: reforma psiquiátrica e os caps Antes da Reforma Psiquiátrica quando alguma pessoa sofria algum tipo de transtorno mental era tratada como louco, como um perigo para a sociedade, poucos eram acolhidos por sua família 929 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações ou eram “adotados”, a maioria dessas pessoas viviam nas ruas sofrendo difamações e discriminação. As pessoas que sofriam com algum tipo de transtorno mental recebiam um tratamento desu- mano, conferido ao tratamento dos escravos. No entanto, neste momento da história, por conta desses tratamentos desumanos, a sociedade médica reivindicava por respeito e melhorias a estes tratamentos. “Diante deste status conferido á psiquiatria iniciaram neste momento, os questionamentos a respeito da situação dos loucos no país” (PACHECO, 2009, p. 97). Após alguns anos criaram-se manicômios para atender esta população, contudo, os manicô- mios não respondiam as exigências da medicina e não atendiam realmente todo o público. Em mei- os a algumas mudanças estes médicos alcançaram o objetivo desejado para a organização destes tratamentos criando hospitais para internação. Na década de 1930 foi o ponto de partida para uma paulatina privatização da psiqui- atria. O Serviço de Assistência aos Doentes Mentais do Distrito Federal é incorporado ao Ministério da Saúde e Educação recém criados no governo Vargas e são criados os Institutos de Aposentadoria e Assistência Médica (PACHECO, 2009, p.118). Na década de 1980 deu início a organizações feitas por trabalhadores da saúde que reivindica- vam pela Reforma Psiquiátrica no Brasil, que tinha como objetivo mudar o olhar das pessoas sobre os manicômios e a loucura. Os trabalhadores reivindicaram por direitos ao tratamento digno as pessoas que sofriam com transtornos mentais, formando o movimento dos trabalhadores da Divisão Nacional de Saúde Mental (DINSAM). Segundo Pacheco (2009) buscava-se também a construção de um novo espaço social para que o “louco” tivesse um espaço onde sua cidadania fosse reconhecida com respeito e sua autonomia, enquanto sujeito, resgatada. A proposta seriacortar de vez o tratamento em manicômios. Porém, sem esse espaço de cidadania o “louco” teria dificuldade para se reinserir na sociedade. Estes movimentos geraram outros movimentos como Congressos Brasileiros de Psiquiatria e conselhos profissionais. Ressaltando que os trabalhadores reivindicavam não só pela saúde mental, mas também por melhorias nas condições de trabalho e salário. O movimento da Reforma Psiquiátrica ligou-se ao Estado que em seguida uniu o Ministério da saúde com o Ministério da Assistência social e juntos inovaram a criação de políticas públicas que precaviam a privatização. Após muitas lutas e compromisso coma cidadania o Movimento dos Trabalhadores em Saúde mental (MTSM) conseguiu realizar a primeira Conferência Nacional em 1987. Teve como organiza- dores a Divisão Nacional de Saúde Mental e a Associação Brasileira de Psiquiatria, com esse evento fortalecem o grupo dos Trabalhadores que permaneciam intensos contra repressores. Esta Conferencia Nacional de Saúde Mental, ocorrida em junho de 1987, contou com a participação de 176 delegados eleitos nas pré-conferencias e estruturou a partir de três temas básicos: 1) Economia, Sociedade e Estado-impactos sobre a saúde e doença mental; 2) Reforma Sanitária e reorganização da assistência a Saúde Mental; 3) Cidadania e doença mental-direitos, deveres e legislação do doente mental (PACHECO, 2009, p. 153). A I Conferência trouxe mudanças aos modelos dos hospitais psiquiátricos. Já através do En- contro dos Trabalhadores da Saúde Mental, acontecido em 1987, criou o dia da Luta Antimanicomial, 930 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações comemorado no dia 18 de maio. Vários outros eventos também marcaram a história da saúde mental. Em 1986, em São Paulo/SP, cria o primeiro Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que ime- diatamente começou a atender a população que dela necessitasse. Este novo modelo foi criado para substituir de vez com os modelos manicomiais. O CAPS é um serviço de saúde aberto e de natureza comunitária,que se consti- tui como lugar de referencia para pessoas que sofrem com transtornos mentais,cujo quadro clinico ou social justifique o tratamento em um equipamento de cuidados em saúde mental. Os CAPS são serviços dos SUS que funcionam de acordo com a lógica do território,seguindo o principio da descentralização preconizado por este sistema. São serviços que prestam um cuidado intensivo e personalizado,buscando enfocar a promoção de saúde por meio de ações intersetoriais (MINISTERIO DA SAÚDE, 2000 apud PACHECO, 2009, p. 173). O CAPS veio para modernizar os atendimentos a saúde mental, oferecendo acolhimentos, encaminhamentos, atividades individuais, grupais e com familiares. Sendo que a família tem grande importância, pois ela colabora e auxilia na evolução do tratamento do pacientes. Os CAPS trabalham sempre pautados na ética e no respeito para com o cidadão. Em suma, os CAPS tem por objetivos: prestar atendimento em regime de atenção diária;gerenciar os projetos terapêuticos,oferecendo cuidado clinico eficiente e personaliza- do;promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais e organizar a rede de serviços de saúde mental do território (PACHECO, 2009, p. 174). De acordo com Pacheco (2009, p. 174) “atualmente o Brasil conta com 595 CAPS espalhados por todos os Estados brasileiros”. Registra-se que existem vários outros tipos de CAPS regulamentados pela Portaria/GM 336de 19 de fevereiro de 2002: CAPSAD, CAPS I, II, III e CAPSi. De acordo com a respectiva portaria os CAPS se diferenciam da seguinte forma: CAPS I – Serviço de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendi- mento em municípios com população entre 20.000 e 70.000 habitantes [...].CAPS II – Serviço de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendimento em municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes [...]. CAPS III – Serviço de atenção psicosso- cial com capacidade operacional para atendimento em municípios com população acima de 200.000 habitantes; constituir-se em serviço ambulatorial de atenção contínua, durante 24 horas diariamente, incluindo feriados e finais de semana [...]. CAPS i – Serviço de atenção psicossocial para atendimentos a crianças e adolescentes, constituindo-se na referência para uma população de cerca de 200.000 habitantes, ou outro parâmetro populacional a ser defini- do pelo gestor local, atendendo a critérios epidemiológicos; constituir-se em serviço ambu- latorial de atenção diária destinado a crianças e adolescentes com transtornos mentais [...]. Quanto aos profissionais que trabalham nos CAPS são: Enfermeiros, médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, ped- agogos, professores de educação física ou outros necessários para as atividades oferecidas nos CAPS. Os profissionais de nível médio podem ser: técnicos e/ou auxiliares de enferma- gem, técnicos administrativos, educadores e artesãos. Os CAPS contam ainda com equipes de limpeza e de cozinha (BRASIL, 2004, p. 26). O CAPS II foi regulamentado pela Portaria/GM 224 em janeiro de 1992: “os CAPS II são para os municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes, funcionando das 8:00horas às 931 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações 18:00horas, podendo comportar um terceiro turno até as 21:00horas” (PACHECO, 2009, p.179). Releva-se que há algumas normas a serem cumpridas durante a execução do atendimento na rede do CAPS II que visam na atenção primária, como por exemplo, garantir acesso aos necessitados e nas comunidades em geral explanar sobre a saúde mental passando informações e orientações for- mar programas, políticas nas esferas estaduais, municipais, e na legislação nacional, visando transfor- mar estes atendimentos em qualidade e respeito com o cidadão. O CAPS II também faz referencia a outras redes de serviço em saúde mental, como: Progra- mas de Saúde da Família (PSF), centros comunitários, prontos socorros, centros de saúde, e outros. Assim, essa rede de saúde mental atendem as demandas especificas e proporciona ao cidadão a inclu- são social e seus direitos constitucionais. “Como vimos, muitas coisas podem ser feitas num CAPS, desde que tenham sentido para promover as melhores oportunidades de trocas afetivas, simbólicas, materiais, capazes de favorecer vínculos e interação humana” (BRASIL, 2004, p.18). Os portadores de transtornos mentais estão resguardados pela lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que reporta proteção e garante os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais além de redirecionar o modelo assistencial em saúde mental. Desta maneira, essas pessoas tem direito a atendimentos humanizados ,acessos, tratamentos adequados as suas necessidades e recebimentos de informações no que forem cabíveis e respeito.De acordo com a lei, a reabilitação psicossocial é um conceito fundamental no âmbito da saúde mental, pois fornece subsídios importantes para as reflex- ões que devem ser feitas nos novos serviços preconizados pela Reforma Psiquiátrica. Assim, atuação da assistente social na área da saúde mental está baseada na respectiva lei e voltada para atender uma demanda que sofre com a exclusão social, que são vítimas de preconceitos e violência por parte da sociedade ou da própria família. 3. O trabalho da assistente social com os usuários do capsii de barra do garças /mt O município de Barra do garças/MT possui um CAPS AD e um CAPSII. Em ambos trabalha pelo menos uma assistente social, juntamente com uma equipe multiprofissional que visa na reabili- tação e a reinserção social das pessoas que sofrem algum tipo de transtorno mental ou são usuária de álcool e outras drogas. O CAPS II do município foi inaugurado dia 17 de Dezembro de 2010, instituído oficialmente a partir da portaria GM 224/92, atualmente regulamentado pela 336/GM, onde consagra em suas diretrizes o atendimento em unidadesbásicas, em Centro de Atenção Psicossocial e Hospital Geral. A equipe multiprofissional do CAPS II é composta por assistentes sociais, psicólogas, fi- sioterapeuta, enfermeira, médico psiquiatra, médico clínico geral, terapeuta ocupacional, auxiliar de oficina, auxiliares de serviços gerais, motorista e recepcionistas. O Serviço Social na instituição surgiu com a própria implantação do CAPS no município, a partir de uma reforma que mostraria a precisão da construção de um sistema de saúde que não so- mente garantisse acesso a todos, mas como ainda um acesso de qualidade, a partir deste momento estava presente a assistente social na luta pelos os direitos dos portadores de transtorno mental. 932 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações Durante o estágio curricular foi observado4 que a assistente social realiza seus atendimentos sempre pautados na garantia dos direitos dos usuários da rede do SUS. A mesma também trabalha de acordo com o projeto ético político da profissão e no código de ética. Sobre o código de ética Iamamoto (2012, p. 78) afirma que “[...] não pode ser um documento que se “guarda na gaveta”: é necessário dar-lhe vida por meio dos sujeitos que, internalizando o seu conteúdo, expressam-no por ações que vão tecendo o novo projeto profissional no espaço ocupacio- nal cotidiano”. Nota-se a importância desse código para a atuação enquanto profissional, pois o código de ética é a base para a prática e a intervenção dentro da sociedade, assim, as informações passadas pela profissional precisam ser claras e coerentes. Uma passagem extremamente relevante no código de ética profissional é o Título III, das relações Profissionais do Capítulo I, que aborda as relações com os usuários: Art.5º-São deveres do assistente social nas suas relações com os usuários: contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas decisões institucionais; fornecer a população usuária,quando solicitado,informações concernentes ao trabalho desen- volvido pelo serviço social e as sua conclusões, resguardado ao sigilo profissional; esclarecer aos usuários,ao iniciar o trabalho,sobre os objetivos e a amplitude de sua atuação profissional (BRASIL, 2012). De modo geral, a profissional de serviço social do CAPS II deve/e cumpre rigorosamente seu horário de trabalho, mantém informada sobre pareceres, relatórios, elabora/ou contribui na elab- oração/e executa planos, programas e projetos sócio terapêuticos, estando a par também do plane- jamento, organização e administração de qualquer benefício e serviços em seu campo, é sugestiva e colaboradora referente a coordenação, participa das reuniões de equipe, seminários, capacitação e outros encontros que se refira a saúde mental ou ao serviço social, trabalha com o envio de relatórios sociais, encaminhamentos para setores públicos, privados e não governamentais, mantém sempre o contato com a saúde, educação, previdência, com a rede sócio assistencial, e dirige o grupo de cidada- nia que visa o resgate da pessoa e sua reinserção na sociedade. Foi observado que existe uma rotina de trabalhos executados semanalmente pela assistente so- cial que são: segundas-feiras são realizadas acolhimento institucional e orientação social; na terça-fei- ra é realizada a oficina de cidadania e serviço social; na quarta-feira a assistente social participa, juntamente com a psicóloga e/ou enfermeira,das reuniões de família dos usuários; na quinta-feira a profissional participa da reunião de equipe e da reunião de estudo de caso com a presença de todos os profissionais; e na sexta-feira é realizado acolhimento e, se necessário, visitas domiciliares ou visitas institucionais. É importante esclarecer que o acolhimento institucional é realizado primeiramente pelo recep- cionista que recebe o usuário sempre prestativo, recolhe seus dados para a ficha cadastral e encaminha 4 Trata-se de uma observação participante, pois além de observar, ocorreu, também, interação com o outro. Mi- nayo (2010) define esse tipo de observação como um processo pelo qual um pesquisador se coloca como observador de uma situação social com a finalidade de realizar uma investigação científica.Ao participar da vida dos observados, no seu cenário cultural, colhe dados e se torna parte do contexto sob observação, ao mesmo tempo modificando e sendo modifi- cado. 933 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações para ser acolhido por pelo menos três profissionais de nível superior. Foi notado que esses profission- ais mantêm uma organização ao atender, e mesmo com uma demanda elevada, todos os usuários são atendidos conforme suas necessidades. Já o acolhimento realizado pela assistente social é um dos trabalhos realizados que mais se destaca. Esse serviço tem como objetivo realizar uma triagem e conhecer melhor o usuário. É exe- cutado, primeiramente através de uma entrevista, onde a profissional faz perguntas referentes a vida sócio econômica e sobre saúde mental do usuário, e depois explica o funcionamento do CAPS. Poste- riormente, a assistente social conversa com o usuário. Através dessa conversa foi compreendido que a escuta é essencial tanto no acolhimento quanto em todo trabalho da assistente social. Essa ferramenta permite uma criação de vínculo entre a profissional e o usuário. A orientação social é realizada em grupo ou de forma individual. Geralmente, os usuários querem ser orientados a respeito de medicação de alto custo, aposentadoria, funcionamento do CAPS, do Tratamento Fora de Domicilio e algo mais que lhe forem pertinentes. Todos são bem atendidos e orientados. A oficina de cidadania e serviço social é voltada para os direitos e deveres dos usuários en- quanto cidadão. Para a realização das oficinas a assistente social encontra algumas dificuldades quan- to aos recursos materiais para realização de atividades. Na maioria das vezes é a própria assistente social que os compra. Também já aconteceu da profissional não executar alguma atividade ou projeto por falta de material. A reunião de família ocorre semanalmente, sempre na quarta-feira às 8h30m, têm como ob- jetivo aproximar a família do tratamento e acompanhar a evolução e o convívio do usuário em casa. Durante essa reunião os familiares expõem suas dúvidas e dificuldades sobre o tratamento (que é lento e requer muitos cuidados e atenção), trocam experiências e recebem orientações. Foi observa- do que a escuta da assistente social é imprescindível nesse trabalho e sua orientação tem fortalecido muitos laços familiares. Em relação a reunião de equipe e a reunião de estudo de caso, realizadas toda quinta-feira, são discutidos assuntos pertinentes aos quadros clínicos de cada paciente atendidos durante a semana, os profissionais conversam entre si fazem um estudo sobre a situação do paciente e decidem qual o modo de tratamento adequado para cada caso.Também é o momento em que equipe se reúne para deliberar algumas decisões da instituição. Durante essas reuniões foi observado que a assistente social possui uma visão de totalidade e que sua contribuição é de grande valia. Assim, concorda-se com Silva; Rosa; Prazeres (2004, p. 63): [...] a apropriação do referencial teórico metodológico, por parte do assistente so- cial, permite-lhe apreender a realidade numa perspectiva de totalidade e construir mediações entre o exercício profissional comprometido e os limites dados pela realidade de atuação. Já as visitas domiciliares e as visitas institucionais são realizadas de acordo com a necessidade da instituição. Na maioria das vezes, a assistente social faz Busca Ativa através de visitas domicil- iares, também há casos em que o promotor do município solicita relatório multiprofissional sobre determinado usuário e para a elaboração desse relatório é necessário a visita. As vistas institucionais 934 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações são realizadas para conhecer alguma instituição que esteja relacionada a saúde mental ou quando a assistentesocial precisa de algumas informações sobre o usuário que mantém alguma espécie de vínculo em alguma instituição. Algumas das dificuldades encontradas para a realização dessas visitas estão na ausência de um motorista exclusivo para o CAPS II, pois o motorista presta serviço em toda secretaria de saúde. Ao que aos atendimentos, orientações, acolhimentos e até mesmo conversas informais, todos são se refere ao sigilo profissional, a assistente social, sempre antes de iniciar algum atendimento, explica ao usuário que tudo que for dito, será resguardado, pois o trabalho realizado por ela é pautado no código de ética profissional que prevê o sigilo profissional. O sigilo profissional é de suma importância para o trabalho da assistente social no qual destaca o seguinte: Art.15- O sigilo protegera o usuário em tudo aquilo de que o assistente social tome conheci- mento, como decorrência do exercício da atividade profissional [...] Art.17- E vedado ao assistente social revelar sigilo profissional. Art.18- A quebra do sigilo só e admissível quando se tratarem de situações cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos interesses do usuário, de ter- ceiros e da coletividade. Parágrafo único- A revelação será feita dentro do estritamente necessário, quer em relação ao assunto revelado, quer ao grau e numero de pessoas que dele devam tomar conhecimento (BRASIL, 2012). Observando seu relacionamento com os usuários, este é sempre com muito respeito e com- promisso. Seus trabalhos estão pautados pelo regimento interno do CAPS II e no código de ética da assistente social. A assistente social tem a autonomia em tomar decisões referentes aos atendimentos, agendamentos, visitas e no preparo de oficinas. Contudo, foi verificado que eventualmente a profissional encontra alguns impasses ao que se refere na melhoria dos atendimentos aos usuários, como já foi citado, a falta de um motorista exclu- sivo, falta de recurso material e a falta de infra estrutura adequada, já que sua sala (que é dividida por mais 3 profissionais) é cheia de infiltrações e mofo, o que prejudica a saúde da profissional e dos usuários. E no que se refere a carga horário de trabalho, uma assistente social faz 30 horas semanais e outra, ainda, faz 40 horas semanais. Revela-se que assistente social que tem menos tempo de serviço foi a que não conseguiu a implantação das 30 horas de trabalho semanal por falta de interesse do secretário de saúde do município. O CRESS já está ciente dessa situação e a profissional está procu- rando os seus direitos por meio judicial. É imprescindível colocar que a Lei nº 12.317do dia 27 de agosto de 2010 dispõe sobre a carga horária dos assistentes sociais: “Art. 5º-A A duração do trabalho do assistente social é de 30 (trinta) horas semanais” (BRASIL, 2010). “Art. 2º Aos profissionais com contrato de trabalho em vigor na data de publicação desta Lei é garantida a adequação da jornada de trabalho, vedada a redução do salário” (BRASIL, 2010). Sobre esse assunto, também é importante colocar a posição do CFESS (2011): A implementação da lei em diversas instituições públicas, privadas, ONGs, filantrópi- cas entre outras, que se materializa e se amplia dia após dia. [...] É importante ressaltar também que a conquista das 30 horas semanais sem redução de salário para assistentes sociais deve ser compreendida no conjunto das lutas da classe trabalhadora, porque contribui 935 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações para a garantia de melhores condições de trabalho e se insere na luta pelo direito ao trabalho com qualidade para todos/as. A realização de estágio curricular pode ser considerado como uma situação de resistência, infelizmente, a gestão do CAPS não é muito a favor desse método de aprendizado e constantemente a assistente social tem que entrar em defesa das estagiárias. Também foi encontrada dificuldade para estudar assuntos referidos ao CAPS II e outras temáticas para desenvolver as oficinas. Seria interessante implantar uma biblioteca no CAPS II, pois iria favorecer não só os profissionais, mas os usuários também e a sociedade como todo. Foi observado que a assistente social do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II trabalha de forma eficaz e possui um enorme comprometimento com os usuários. Encontra soluções para driblar as dificuldades encontradas, adere a um ótimo atendimento independente das dificuldades, possuem uma relação harmoniosa com a equipe e sempre luta para a ressocialização do usuário. Considerações finais Esse artigo foi realizado através de observação participante durante o estágio curricular real- izado no CAPS II de Barra do Garças/MT. Durante esse período foi adquirido conhecimento teórico (sobre a reforma psiquiátrica, luta antimanicomial, o ingresso do serviço social na saúde, historici- dade dos CAPS, rede do SUS e da Saúde mental...) e prático sobre o trabalho da assistente social e o trabalho em equipe. Especificamente sobre o trabalho da profissional de serviço social, foi observado as suas ati- tudes diante das demandas, com os usuários e das dificuldades encontradas para exercer seu trabalho. Foi notado que a profissional precisa estar à frente das demandas que lhes são impostas, sendo articuladora, dinâmica, inovadora, mediadora e propositiva, pois a profissional, ainda, encontra várias dificuldades em trabalhar com as políticas sociais devido a negligência e precarização do Estado. Assim, pode-se concluir que, apesar das dificuldades, todas as ações da profissional sempre foram pautadas no código de ética da profissão e voltadas ao bem-estar do usuário. Referência Bibliográfica BRASIL, Lei Federal nº 12.317 de 26 de agosto de 1990. Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.662 para dispor sobre a duração do trabalho do assistente social. BRASIL, Lei Federal nº 10.216 de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. BRASIL, Código de Ética do/a assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação da profissão. 10º edição, Brasília: CFESS, 2012. BRASIL, Saúde Mental no SUS: Os centros de Atenção Psicossocial. Ministério da Saúde, Secreta- ria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. BRAVO, Maria Inês Souza, Política de Saúde no Brasil. Serviço Social e Saúde: Formação e Traba- lho Profissional. [ et al.] ,(orgs). -- São Paulo: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2006. 936 Humanidades em Contexto: Saberes e Interpretações CFESS. Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta. Brasília, Distrito Federal: CFESS, 2011. COSTA, Maria Dalva Horacio. O trabalho nos Serviços de Saúde e a Inserção dos (as) Assistentes Sociais. Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. 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Formas de implementação da Lei 11.6452008 A COLONIZAÇÃO COMO PROJETO POLÍTICO MONOCULTURAL DE OCULTAMENTO DA DIVERSIDADE CULTURAL NA AMAZÔNIA NORTE MATO-GROSSENSE Aumeri Carlos Bampi Jeferson Odair Diel Lenita Maria Korbes TODOS NÓS SOMOS BRASILEIROS Delma Moreira Silva Cristilaine Benedita Da Costa Fabricio Da Fonseca Simões Rosbeg Kennidysilva De Avila Interculturalidade e formação dos professores na implementação da Lei 11.645/08 nas escolas de Cuiabá-MT Gerda Langmantel Eichholz AS POTENCIALIDADES NAS ÁREAS DE LAZER NO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS/MT Manoel Benedito Nirdo da Silva Campos A questão agrária em Mato Grosso COOPERATIVISMO: Uma análise comparativa entre a perspectiva de Marx e a proposta do MST Alex Rodrigues Teixeira Marluce Souza e Silva TRILHAS CAMPESINAS:EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE José Aldair Pinheiro Arlete Tavares Buchardt Luiz Garcia Júnior DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO DAS COOPERATIVAS COOPERGRANDE E COORIMBATÁ-VG/MT- PROJETO REDE DE COLABORAÇÃO SOLIDÁRIA CONEXÃO PEIXE/ GRUPO DE PESQUISAS EM GEOGRAFIA AGRÁRIA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DO PANTANAL - GECA CARVALHO, Kelly Cristina ROSSETTO, Onelia Carmem POLETTO, Lisley Regina Gonçalves O CERRADO E SUAS PECULIARIDADES. Paloma Feitosa¹ Giseli Dalla Nora² Roça, doces e a mulher pantaneira: Educação e formas de sustentabilidade. Rosana Manfrinate Michèle Sato Lagoa Encantada do Bairro CPA III – Relação da sociedade com o lugar Samara Pacheco Silva Barbosa Anderson de Souza Guimarães Josiane de Souza Dourado Consumo e sociedade ANÁLISE DOS ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM RONDONÓPOLIS-MT Adivane Morais Nogueira¹, Antonia Marilia Medeiros Nardes², O consumo da Religião na hipermodernidade Avenida Brasil na boca do povo: A culinária e suas reinvenções no modo de fazer. Maria Luisa Jimenez Jimenez Juliana Abonizio “Ostentar para a esperança levar”, o consumo de luxo como estilo de vida na periferia brasileira. Tatiana de Salles Consumindo experiências mágico-religiosas no ciberespaço Thiago Kchimel de MOURA Lúcia Helena Vendrusculo POSSARI Polêmica Friboi: Estudo netnográfico sobre consumo de carne de marca e publicidade Juliana Abonizio Valdir Brito de Oliveira Junior Controle social e políticas públicas O CONTROLE SOCIAL COMO FERRAMENTA DE CONSTRUÇÃO DE DIREITOS Antonia Aparecida Marcel Irenilda Angela dos Santos Estudo sobre a Mediação de conflito e as Políticas Sociais: acesso e/ou substitutivo precário das garantias jurisdicionais? Beatriz Monteiro CONSELHO DO FUNDEB E O CONTROLE SOCIAL DA EDUCAÇÃO Eduardo José Freire “NADA SOBRE NÓS SEM NÓS”: Uma análise histórica da organização política das pessoas com deficiência André Luis De Morais E Silva Karine Moreno Pereira Santos Direitos, territórios e conhecimentos tradicionais de povos indígenas e comunidades quilombolas PELOS CAMINHOS DA RESILIÊNCIA MỸKY Flávia Oliveira Serpa Gonçalves Povo Indígena Chiquitano violação de direitos territoriais e personalíssimos Loyuá Ribeiro Fernandes Moreira da Costa José Eduardo Fernandes Moreira da Costa ENTRE O MÍSTICO E O LEGAL: A RELAÇÃO ENTRE A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INDÍGENA E OS SABERES TRADICIONAIS NAS COMUNIDADES CHIQUITANAS DE MATO GROSSO Márcia Crisitina V. Gonçalves1 Ruteléia Cândida de Sousa Silva1 A PROBLEMÁTICA DO MARCO TEMPORAL DA OCUPAÇÃO TRADICIONAL NA DEFINIÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS: NÃO À FORMAÇÃO DE UMA JURIMPRUDÊNCIA NO CAMPO DA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL Simone Regina de Souza Kapitango-a-Samba Epistemologia, mente e linguagem O Conhecimento Tácito e o movimento humano Leonardo Vieira Baralle* Estado, lutas sociais e políticas públicas DIREITOS HUMANOS E SOCIAIS COMO MECANISMOS DE CIDADANIA E O CONTEXTO NEOLIBERAL Adalisa Martins Marques Pultrini1 OS DIREITOS SOCIAIS DA PESSOA IDOSA COM DEFICIÊNCIA: André Luis De Morais E Silva Karine Moreno Pereira Santos Maria Helena Góes Campelo O ENFRENTAMENTO DOS ESTEREÓTIPOS RACISTAS E DAS DESIGUALDADES RACIAIS E POR MEIO DA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 Ribeiro, Cândida Cespedes * Oliveira, Keila De Souza ** O CENÁRIO DE IGUALDADE SOCIAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP, APÓS A IMPLANTAÇÃO DA LEI 12.711/12. Cíntia Lopes Branco¹ Expansão do ensino superior no Brasil e contextualização da Universidade Federal de Mato Grosso neste processo expansionista: um estudo de caso do Instituto de Ciências Humanas e Sociais. Crisanvania Luiz Gomes Leana Oliveira Freitas POLÍTICA SOCIAL E SEGURANÇA PÚBLICA EM TEMPOS DE BARBÁRIE Eduardo Anicésio de Matos Liliane Capilé Charbel DESCOLONIZAR PARA RESISTIR – SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO NO CAMPO Eliete Borges Lopes Rui Leonardo Souza Silveira ESTRUTURA DA CONTRARREFORMA DO ESTADO E SEUS IMPACTOS NAS POLÍTICAS SOCIAIS: o caso de Mato Grosso (1995-2006) Fernando Roberto Souza Santos O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA INTEGRALIDADE: NOVOS RUMOS, NOVOS SABERES. Lima-Eickhoff. Gheysa Maria P. Silva, Ivone Maria Ferreira. Bier, Maria Oseia Adalisa Martins Marques Pultrini1 Profª Drª Irenilda Ângela dos Santos2 EDUCAÇÃO E GENERO EM CONTEXTO DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE:UMA EXPERIENCIA NA PENITENCIÁRIA FEMINININA DE CUIABÁ Jane Maria da Silva N. Medeiros Maria da Anunciação P. Barros Neta PROTOCOLO DE ATENDIMENTO: ARTICULAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS PARA PROTEÇÃO INTEGRAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO MUNCÍPIO DE CÁCERES Edna Luzia Almeida Sampaio Josyane Lima de Cerqueira Glasiely Alves da Silva A construção da imagem positiva do negro: o cinema negro como ferramenta de implementação da Lei 10.639/03. Keila Souza de Oliveira Cândida Cespedes Ribeiro CONSIDERAÇÕES SOBRE OS INDICADORES DE RESULTADO DE POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EM MUNICÍPIOS DE MATO GROSSO Loide Santana Pessoa Bombassaro CAPITAL SOLIDÁRIO? O TRABALHO NO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES PRODUTIVAS POPULARES E AS PERSPECTIVAS SOBRE A POLÍTICA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Luara Caiana Sousa e Silva FUNDO PÚBLICO E POLÍTICA DE SAÚDE: UMA ANÁLISE SOBRE OS GASTOS NO ESTADO DE MATO GROSSO. Lucineia Soares da Silva A produção do espaço urbano de Barra do Barças-M.T: um estudo de segregação sócio espacialMágdiel Martins Ramos Silvio Moises Negri Sistema de Proteção a Pessoas Ameaçadas de Morte em Mato Grosso: Uma Analise dos Programas de Proteção Márcia Cristina Ourives da Silva Irenilda Ângela dos Santos VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL Samanta Rosa Gomes da Silva – UFMT Tatiane Eloize Furyama Mota – UFMT LUTA POR DIREITOS, COMBATE À HOMOFOBIA E AFIRMAÇÃO DA LIVRE ORIENTAÇÃO SEXUAL: A AGENDA DO MOVIMENTO LGBT EM MATO GROSSO Suzi Mayara da Costa Freire Imar Domingos Queiróz A (IN) VISIBILIDADE DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO PERPETRADA ÀS MULHERES/COMPANHEIRAS DE PRESOS PENINTENCIÁRIA CENTRAL ESTADO DE MATO GROSSO Taynara Morais Humbelino Ética e política indivíduo, estado e sociedade A ÉTICA DA FILOSOFIA EM WITTGENSTEIN Mendonça, José Carlos Santos, Idete Teles Bitencourt, Amauri Carboni HISTÓRIA TEMÁTICA DA FILOSOFIA: MORTE E EUTANÁSIA Wesley Torres Da Cruz Filosofia social arte, indivíduo e sociedade SOBRE A MEDITAÇÃO ACERCA DO BEM E DO MAL NA METAFÍSICA: DE HERÁCLITO A NIETZSCHE VANÇAN, Alianna Caroline Sousa Cardoso. A QUESTÃO DA VIDA COMO “O REAL” DA FILOSOFIA E DO SEU ENSINO Mendonça, José Carlos Bitencourt, Amauri Carboni A IMANÊNCIA SOCIAL DO GÊNERO LÍRICO Camila Marques Delgado A Narrativa e o surgimento do novo em Lyotard Deodato Rafael Libanio de Paula Benedito Diélcio Moreira A educação pelo viés de Montaigne Henrique Souza Camargos Maria Cristina Theobaldo NO ‘JOGO FILOSÓFICO’ DE WITTGENSTEIN E FOUCAULT, O ‘ENSINO DE FILOSOFIA’ EM XEQUE: E AGORA PROFESSOR/FILÓSOFO? Mendonça, José Carlos Conhecimento, esclarecimento e dominação – o conhecimento como promotor tanto da autonomia quanto da heteronomia à luz do pensamento de Adorno & Horkheimer Priscilla da Silva Rodrigues Filosofia e cultura popular: amor, ódio, indiferença, desconfiança, estranhamentos e outras coisitas mais. Roberto de Barros Freire AS RAÍZES DA NOSSA SOCIEDADE Cristilaine Benedita Delma Moreira Silva Fabricio da Fonseca Simões Rosbeg Kennidy Silva de Ávila Tatiany Andrade da Silva Sandro Luis Costa da Silva História e patrimônio imaterial Reflexos do processo de globalização no ritual de descida de mastro na festa do Senhor Bom Jesus da Varginha Carlos Benedito Pinto A mulher e família burguesa no Brasil oitocentista Giuslane Francisca da Silva PANELAS VERTIDAS Reflexões sobre a Salvaguarda do Ritual Yaõkwa, do Povo Enawene Nawe Juliana de Almeida – PPGAS/UFAM Marina Duque Coutinho de Abreu Lacerda – IPHAN JUVENTUDE, CULTURA NORMATIVA E POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CULTURA DE RESISTENCIA OU DE MERCADO? Márcia Cristina Verdego Gonçalves Monize Rodrigues Miranda2 Thamara Larissa Torres de Santana3 Thiago Oliveira Rodrigues4 Intelectuais história, trajetórias e sociabilidades Das convicções intelectuais à luta nos campos de batalha: a participação de Alfredo Ellis Jr. na “Revolução Constitucionalista” de 1932 João Paulo Rodrigues O QUE É A NOVA LEITURA DE MARX? Joelton Nascimento Cassiano Ricardo - Marcha para Oeste: a influência da bandeira na formação social e política do Brasil Luciana Coelho Gama da Silva Giuslane Francisca da Silva Jorge Amado e a militância comunista após o Estado Novo Matheus de Mesquita e Pontes O educar Libertador de Paulo FREIRE: Crítica às posturas ditas Revolucionárias Rhaissa Marques Botelho Lobo “A GUINADA PARA A HISTÓRIA”: AS DEFINIÇÕES DE LIBERDADE E DE INTELECTUAIS DE ACORDO COM JEAN-PAUL SARTRE Rodrigo Davi Almeida1 Migração, direitos humanos e desigualdades TRAJETÓRIAS E CONFLITOS: HISTÓRIA DE VIDA DE PROFESSORAS MIGRANTES EM LUCAS DO RIO VERDE-MT 2007- 2014 Cleonice Perotoni-NEPRE-UFMT SEGREGAÇÃO ESPACIAL NO MUNICIPIO DE CUIABÁ: um olhar a partir da localização dos conjuntos habitacionais Sampaio, Vanessa Pinheiro NACIONAIS E ESTRANGEIROS: A INFLUÊNCIA DA IMIGRAÇÃO NA FORMAÇÃO DO ESTADO-NAÇÃO BRASILEIRO Vera Ferreira Modernidade e colonialidade do poder, do ser e das artes A COLONIZAÇÃO DA AESTHESIS Alessandra Cristina Rodrigues Ludmila de Lima Brandão COLONIALIDADE DA ARTE. Daniel Pellegrim Sanchez. UFMT Ludmila Brandão. UFMT Cuidado em saúde e colonialidade do ser: perspectivas para um saber-fazer corporificado Luiz Gustavo de Souza Lima Junior Decolonialidade publicitária popular Rodolfo Polzin Rondon Estratégias de Dominação no Contexto Brasileiro Pós-Colônia Souza, Terezinha do Nascimento Leite, José Carlos Novos paradigmas no ensino de História INTERDISCIPLINARIDADE NOVOS PARADIGMAS NO ENSINO DE HISTÓRIA Anna Maria Ribeiro F. M. Costa Rosana Lia Ravache Rosemar Eurico Coenga A CONSTITUIÇÃO DE UMA DIDÁTICA DA HISTÓRIA A PARTIR DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Fronza, Marcelo A INVENÇÃO DE UM BRASIL DIDÁTICO: CAPÍTULOS DE HISTÓRIA COLONIAL Renilson Rosa Ribeiro Reflexões sobre o Episódio “Os Simpsons na Copa do mundo no Brasil” nas aulas de História na escola Liceu Cuiabano. Ana Paula Filguerias Glauco Gusmão Túlio Cesar de Arruda Ferreira Diogo Sexualidade e gênero saberes, sentidos e política Políticas Públicas para LGBT em Mato Grosso: levantamento histórico e perspectivas Henrique Araujo Aragusuku¹ Moisés Alessandro de Souza Lopes² “Caiu na net!”: Policiais, presidiárias e o imaginário sexual brasileiro na mídia online Nealla Valentim Machado Sociologia, educação e gênero A formação do pessoal da saúde: Quais os conhecimentos em ciências sociais que os estudantes de medicina têm apreendido para lidar com o público idoso? Bárbara Juliana da Silva¹ Silvana Maria Bitencourt² Crianças Brasileiras no Japão: as dificuldades de inserção na sociedade e o reconhecimento da cidadania Carla Alexsandra do Carmo Ribeiro Marinete Covezzi Educação e Trabalho: A Experiência e os Saberes dos Camelôs em Cuiabá Christiany Regina Fonseca Edson Caetano OBRIGATORIEDADE DE SOCIOLOGIA E FILOSOFIA: HIPOCRISIA EDUCACIONAL BRASILEIRA Davys Sleman de Negreiros Simone Patrícia Rodrigues Duarte Motta Negreiros Remição pela Leitura: a Literatura e a Humanização no Cárcere Proença, Débora Maria Oliveira, Marilu Martens A ESCOLA E A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO – PPP: REFLEXÕES PARA O PROCESSO. Míria Brandão de Araújo Giseli Dalla Nora ENSINO DE SOCIOLOGIA EM CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE: ESTUDO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO Marlene Renck “Pretender a gente sempre pretende”: narrativas de jovens pobres sobre a difícil conciliação entre família, trabalho e escolarização. Natália Ilka Morais Nascimento. As representações de gênero e sexualidades no ensino médio cuiabano Stephanie Natalie Burille; Silvana Maria Bitencourt. Educação, sexualidade e violência sexual infantil: principais desafios e possibilidades Tatiane Eloize Furyama Mota Orientadora Profª. Drª. Irenilda Ângela dos Santos Teoria sociológica e sociedade brasileira A BUSCA DA EMANCIPAÇÃO HUMANA DO PROLETÁRIO SOB A ÓTICA DO MATERIALISMO HISTÓRICO Cristiano Soares de Souza – UFMT Irenilda Angela dos Santos – UFMT ALIENAÇÃO PARENTAL E SUAS POSSIBILIDADES DE COMPREENSÃO EM RAZÃO DA TEORIA DO RECONHECIMENTO DE AXEL HONNETH Edson Benedito Rondon Filho DESVIO E PUNIÇÃO NA SOCIEDADE DOS CATIVOS: UMA ANÁLISE À LUZ DAS CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DE HOWARD BECKER E GILBERTO VELHO. Eliakim Lucena de Andrade A Teoria dos Campos de Pierre Bourdieu e o Fenômeno Esportivo: uma análise sobre as disputas em torno das “Obras da Copa” Igor Alexandre Silva Bueno - Mestrando Francisco Xavier Freire Rodrigues – UFMT A Vinheta de Abertura da Copa do Mundo de 2014: algumas reflexões sobre a apropriação de um ideal de identidade cultural brasileira. Ivana Auxiliadora Gonçalves Guimarães Prof. Dr. Francisco Xavier Freire Rodrigues COPA DO PANTANAL 2014: A INTERFACE GLOBAL-LOCAL NO MUNDIAL Lairce Aleluia de Campos Francisco Xavier Freire Rodrigues FUTEBOL BRASILEIRO E O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL Maureci Moreira de Almeida Francisco Xavier FreireRodrigues TRANSFORMAÇÕES SOCIO-ECONOMICAS E CULTURAIS DA COMUNIDADE SÃO GONÇALO BEIRA RIO – Cuiabá - MT Oliveira. Sirzernandes Freire Moraes. Eli Regina de Souza Trabalho, questão social e serviço social A ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE MENTAL: A EXPERIÊNCIA DO CAPS II Edivania Cristina de Oliveira Sara Cíntia Ferreira Silva A Intersetorialidade na Política de Assistência Social na concepção das profissionais da rede de serviços Izabel Cristina Dias Lira Jaqueline Dayane da Silva Medeiros O acompanhamento do assistente social no processo de adoção e pós parecer social com as famílias adotantes em Barra do Garças- MT Jéssica Luana Schmitz Marcelo do Nascimento Melchior Educação como Política Social que gera progresso, distribuição de renda com vista à superação da “questão social” Maria Lecy David de Oliveira Prof.ª Dr.ª Erivã Garcia Velasco ESTÁGIO SUPERVISIONADO: espaço para refletir a questão social. Maria da Conceição Vasconcelos Gonçalves Mayara Santos Oliveira, Lívia Roberta Silva Teles Costa O trabalho informal: “Associação Matogrossense dos Artesãos” Michele Bruno Ramirez Edson Caetano NEOCONSERVADORISMO, FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO E O DESAFIO PARA A FORMAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL Paulo Wescley Maia Pinheiro SERVIÇO SOCIAL E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UMA ANÁLISE SOBRE A ATUAÇÃO PROFISSIONAL Renata Gomes da Costa O PERFIL DOS ADOLESCENTES APRENDIZES DE CUIABÁ/MT Sara Cíntia F. da Silva Urbanização e metropolização tendências atuais A Crônica enquanto gênero testemunhal da cidade Andreza Silva Pereira Estado e capital na produção do espaço urbano em regiões do agronegócio: urbanização monopolista, segregação e cotidianidade em Nova Mutum-MT Danilo Volochko ESTUDO PRELIMINAR DE ILHA DE CALOR EM NOVA UBIRATÃ: O PORTAL DA BR-242/MT. Lorenna Sales da Cruz Cleusa A G P Zamparoni Giseli Dalla Nora METROPOLIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE CUIABÁ: SONHOS E DESEJOS DA CIDADE NO PÓS- DIVISÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO (1977-1985) Nathália da Costa Amedi1 Tendências e desafios do planejamento urbano: Sinop – MT Valdiney Vieira da Silva Prof. Dr. Cornélio S. Vilarinho Neto A Incorporação imobiliária e a produção e reprodução do espaço urbano Vânia da Silva Doutoranda em Geografia – Unicamp
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