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A supervalorização da língua escrita em contrapartida com o desprezo da falada, gera o preconceito linguístico, em que uma pessoa ou grupo é desvalorizado em função da forma linguística que utiliza. Há uma complexa relação entre a língua escrita e falada, pois, o ensino de um idioma limita o aprendiz a pronunciar a palavra da maneira que é escrita, como a única maneira "correta" de ser falada. Se por um lado é preciso ensinar a escrever concordando com a ortografia pelo outro é criado uma língua falada que considera "errada" pronúncias adquiridas por um indivíduo em sua comunidade de fala. Destarte, vale o destaque da escrita ser uma representação, durante a compreensão de que a carência de uma ortografia, de qualquer língua, atrelada intrinsecamente a reproduzir a fala rigorosamente.