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PIM V

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO 
HOSPITALAR UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Edilelson Batista de Sena 
RA: 0587333 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO DE OPERAÇÕES EMERGENCIAIS (COE) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macapá- AP 
2021 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO 
HOSPITALAR UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Edilelson Batista de Sena 
RA: 0587333 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO DE OPERAÇÕES EMERGENCIAIS (COE) 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar V 
para obtenção do título de Tecnólogo 
em Gestão Hospitalar, apresentado a 
Universidade Paulista– UNIP 
Orientador (a): Prof.ª Me Ivete Rolim 
Daniel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macapá- AP 
2021 
 
RESUMO 
 
Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Constituição Federal, 
obteve-se o reconhecimento da saúde como um direito a ser assegurado pelo Estado 
e pautado pelos princípios organizativos, entre eles, a universalidade de acesso aos 
serviços de saúde em todos os níveis de assistência. O Proposito deste trabalho 
acadêmico é a realização de um diagnostico na instituição municipal (Pessoa 
Jurídica), a identificação de praticas executadas na organização estabelecendo 
relações com as disciplinas praticadas no curso de Gestão Hospitalar, com base nas 
matérias de Políticas de humanização e atendimento hospitalar, Homem e sociedade, 
e Planejamento financeiro e orçamento, pois objetiva-se compreender a satisfação 
dos usuários com acesso e acolhimento, direitos e deveres destes, fazendo uso das 
ferramentas disponibilizadas pela UNIP, para apresentação de técnicas que 
favoreçam excelência na tomada de decisão. 
 
Palavras chave: Hospitalar, Sociedade, Gestão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
With the creation of the Unified Health System (SUS) through the Federal Constitution, 
recognition of health was obtained as a right to be guaranteed by the State and guided 
by organizational principles, among them, universal access to health services in all 
levels of assistance. The purpose of this academic work is to carry out a diagnosis in 
the municipal institution (Legal Entity), the identification of practices performed in the 
organization establishing relations with the disciplines practiced in the Hospital 
Management course, based on the matters of humanization and hospital care Policies, 
Man and society, and Financial planning and budgeting, as the objective is to 
understand the satisfaction of users with access and reception, their rights and duties, 
making use of the tools provided by UNIP, to present techniques that favor excellence 
in decision making. 
 
 
 
 
Keywords: Hospital, Society, Management 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1.INTRODUÇÃO................................................................................................06 
2. POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR...........07 
2.1 RESPONSABILIDADE DA REPÚBLIA FEDERATIVA DO BRASIL.............08 
2.2 HUMANIZAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES......................................................09 
2.3 HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR.................................................................. 10 
2.4 POLÍTICAS PUBLICAS DE HUMANIZAÇÃO ...................................................11 
3. HOMEM E SOCIEDADE............................................................................... 12 
4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO.......................................14 
4.1 APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO.....................................14 
4.2 CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO ........................................15 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................17 
6. REFERÊNCIAS.............................................................................................18
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
Neste Projeto Integrado Multidisciplinar-PIM V, referente ao 1º semestre de 
2021, do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, apresento um 
diagnóstico da empresa Centro de Operações Emergenciais, identificando suas 
práticas de gestão baseadas nas disciplinas de: Políticas de humanização e 
atendimento hospitalar, homem e sociedade, planejamento financeiro e orçamento. 
Através de pesquisa e coleta de dados realizados em visita presencial na 
empresa, conhecendo os setores, as informações foram colhidas com o responsável 
técnico e funcionários da instituição. 
O COE é a porta de entrada dos atendimentos na comunidade que atua 24 
horas, criado por decreto em 2020 pelo chefe do executivo municipal para atender 
pacientes com suspeitas de Covid-19. Após a consulta, o paciente é direcionado 
para coleta de material e realização dos exames e depois passa pela farmácia para 
receber os remédios receitados. A coleta para exames é enviada ao Laboratório 
Central do Estado (Lacen/AP) e os resultados saem em entre10 a 20 dias, se não 
houver imprevistos. 
O atendimento inicial na unidade municipal permite que os pacientes com 
sintomas claros possam ser identificados pelas equipes médicas e o protocolo de 
medicação possa ser iniciado sem perda de tempo e sem colocar em risco a vida 
dos munícipes. 
Ao todo, cerca de 200 pessoas são atendidas todos os dias. Esse protocolo é 
adotado para todos os pacientes que estão com suspeita ou já estão com o 
diagnóstico confirmado de covid-19. 
Atualmente o COE conta com uma equipe de 16 pessoas por turno dentre os 
Servidores estão: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, psicólogos, 
farmacêuticos, assistente social, técnicos em enfermagem, técnicos em laboratório, 
condutores de veículo de emergência, assistentes administrativos e serviços gerais. 
O responsável pelo COE é um Médico que também veste a camisa atendendo os 
pacientes 
 
7 
 
2. POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR 
 Antes da existência do SUS, a saúde pública era responsabilidade do Instituto 
Nacional de Assistência Médica e Previdência Social, o Inamps. Criado em 1977, o 
Inamps era ligado ao Ministério da Previdência e Assistência Social, e fornecia 
atendimento com uma ressalva: somente era atendida a população formada por 
aqueles que trabalhavam em empregos formais e contribuíam com a Previdência 
Social. Pessoas que não estavam em empregos formais não tinham acesso a serviços 
de saúde como temos hoje, por meio do SUS. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2002, p.39) 
O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma referência em se tratando de políticas 
públicas no Brasil, estudado e replicado em diversas partes do mundo. Entre seus 
princípios estão a universalidade (direito de todos, sem discriminação), integralidade 
(atuação em diversas vertentes como prevenção, tratamento e reabilitação) e 
equidade (atendimento de acordo com as necessidades de cada paciente) no serviço 
público. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2002, p.39) 
A Lei 8.080 de 1990 instituiu e formalizou o SUS no Brasil, que vinha sendo 
idealizado e discutido desde as definições sobre Saúde na Constituição Federal de 
1988. No artigo 196 da Constituição consta: “A saúde é direito de todos e dever do 
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do 
risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e 
serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. (MINISTERIO DA SAÚDE, 
2002, p.38) 
A Política Nacional de Humanização deve se fazer presente e estar inserida em 
todas as políticas e programas do SUS. Humanizar se traduz, então, como inclusão 
das diferenças nos processos de gestão e de cuidado. Tais mudanças são construídas 
não por uma pessoa ou grupo isolado, mas de forma coletiva e compartilhada. Incluir 
para estimular a produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o 
trabalho. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2004, p.09). 
Nestes tempos de pandemia de Coronavírus, as recomendações para 
prevenção são repassadasa todo o momento: “Fiquem em suas casas! Lavem bem 
as mãos! Usem álcool em gel!” Mas e as pessoas que moram nas ruas? Preocupada 
em amparar e proteger essa população bastante vulnerável. Instalado a 
8 
 
aproximadamente a um ano pela Prefeitura Municipal de Santana, o Centro de 
Triagem da Covid atende uma média de 200 pessoas diariamente. Um atendimento 
que tem rendido elogios e o reconhecimento da população. 
RESPONSABILIDADE DA REPÚBLIA FEDERATIVA DO BRASIL 
 A criação do Sistema Único de Saúde foi o maior movimento de inclusão social 
já visto na História do Brasil e representou, em termos constitucionais, uma afirmação 
política de compromisso do Estado brasileiro para com os direitos dos seus cidadãos. 
Evidenciou-se também que a saúde é a mais importante meta social mundial e que, 
para a sua realização, faz-se necessária a integração com os diversos setores sociais 
e econômicos. (Brasil, 1990). 
 A Constituição Federal e as Leis Orgânicas da Saúde: Conforme descrito, a 
Constituição Federal de 1988 consagrou a saúde como “direito de todos e dever do 
Estado, garantida mediante políticas sociais e econômicas que visam à redução do 
risco de doença e de outros agravos e possibilitando o acesso universal e igualitário 
às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação” (Brasil, 1988). 
 O Sistema Único de Saúde, como responsável por ações de promoção, 
prevenção e recuperação de saúde, apresenta propostas legislativas completas para 
um sistema de saúde nacional. Porém, num país com dimensões territoriais 
continentais como o Brasil, que enfrenta uma série de desafios sociais, econômicos, 
políticos, com inúmeras desigualdades, sua efetivação torna-se de difícil realização. 
(Brasil, 1988). 
 As mudanças pelas quais o SUS está sendo conduzido representam potenciais 
desafios aos gestores em todas as esferas de governo. O estabelecimento do Pacto 
pela Saúde, a Regionalização solidária e cooperativa, a Política Nacional de 
Humanização, entre outras, constituem-se ações que buscam a superação dos 
principais entraves do sistema. (Brasil, 1990). 
HUMANIZAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES 
 O termo humanização vem aparecendo na primeira década do século XXI com 
bastante frequência na literatura de saúde, e isso parece ser uma consequência das 
recentes recomendações do Ministério da Saúde que propõe uma Política Nacional 
de Humanização. (BRASIL, 2003) 
9 
 
Outro significado refere-se à necessidade de melhoria da qualidade dos 
serviços prestados que se daria por meio da tecnologia e do bom relacionamento e, 
em terceiro, aparece a ideia de humanizar pela melhoria das condições de trabalho 
do cuidador. Importante é a ressalva final, que aponta o problema comunicacional 
entre profissionais e gestores e entre os primeiros e a clientela, o que repercutiria de 
forma negativa no cuidado prestado trazendo, dessa forma, a proposta de ampliação 
do processo de comunicação. (WALDOW, BORGES, 2011, P.11) 
Humanizar significa "tornar humano, dar condição humana, humanizar". É 
também definida como "tornar benévolo, afável, tratável" e ainda "fazer adquirir 
hábitos sociais polidos, civilizar". Já humano, vem de natureza humana, significando 
também "bondoso, humanitário" (WALDOW, BORGES, 2011, P.11) 
Humanizar é estar coerente com os valores. Solidariedade também está 
associada à humanização e como força motora está a pré-ocupação. Como 
fundamento da humanização, menciona o autor, encontra-se a dignidade humana. A 
preocupação pelo outro, que é um ser vulnerável, articula-se de duas maneiras: o 
cuidado competente e o cuidado pessoal. O primeiro compreende os aspectos da 
corporeidade humana, e o segundo diz respeito ao cuidado que envolve afeto, 
sensibilidade - a compaixão. (WALDOW, BORGES, 2011, P.11) 
O termo humanização, em seu uso histórico, é consagrado como aquele que 
rememora movimentos de recuperação de valores humanos esquecidos ou que foram 
negligenciados em momentos em que a ética da sociedade não os valorizava. A 
necessidade da humanização aparece no momento em que a sociedade pós-moderna 
passa por uma revisão de valores e atitudes. Dessa forma, não é possível discutirmos 
humanização sem antes falarmos um pouco sobre o que acontece no nosso mundo 
atual. (WALDOW, BORGES, 2011, P.11) 
HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR 
 A humanização Hospitalar se faz necessária nos hospitais brasileiros devido a 
necessidade de se oferecer ao paciente um atendimento de dedicação, onde este e 
sua família se sintam seguros, mesmo em caso em que os hospitais ofereçam toda a 
infraestrutura necessária. Baseados em pesquisas realizadas com pacientes 
hospitalizados, considera-se que a atenção e a dedicação dos profissionais da saúde 
10 
 
que trabalham na rede hospitalar são de fundamental importância na recuperação 
dessas pessoas. (NOGUEIRA, 2013, p.06) 
 É importante salientar que a humanização não está voltada somente aos 
pacientes e seus familiares, muitos dos projetos envolvem os profissionais que fazem 
parte do quadro de funcionários dos hospitais e muitos casos a comunidade também 
é parte do trabalho. (NOGUEIRA, 2013, p.08) 
 A humanização na saúde pode ser vista em postos de atendimento ao paciente, 
em clinicas médicas, em consultórios de fisioterapias etc. O ato e o fato de 
humanização em hospitais são necessários justamente para que não ocorra o 
desconforto para os atendidos e para aqueles que trabalham nesses ambientes. 
(NOGUEIRA, 2013, p.08) 
 Para Giordani (2008) nas relações vivenciadas em hospitais são necessários 
atributos como, compaixão, competência, confiança, consciência e comprometimento. 
As cinco atitudes citadas pela autora têm finalidade de ajudar o cuidador a ter mais 
responsabilidades de seus atos com o indivíduo a ser cuidado. 
Giordani (2008, p.46) ainda afirma que esses cinco atributos devem ser vistos como: 
- A compaixão é interpretada como sensibilidade, a dor pela participação na 
experiência do outro e como compartilhamento da condição humana. 
- A competência é caracterizada pelo estado de possuir conhecimentos, habilidades, 
energia, capacidade de julgamento, experiência e motivação para responder a 
contento as demandas das responsabilidades profissionais nos serviços de saúde. 
- A confiança se desenvolve através de relações respeitosas, segurança e 
honestidade. 
- Consciência moral, o cuidador precisa estar atento a natureza do que ocorre com os 
pacientes oferecendo a eles a satisfação de bem estar e cuidado. 
- Comprometimento e resposta aos desejos e obrigações que resultam na ação, na 
atitude de cuidar do outro. 
POLÍTICAS PUBLICAS DE HUMANIZAÇÃO 
 No ano de 2003 quando a Política Nacional de Humanização (PNH) foi criada 
pela Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, já existiam ações e programas com 
foco na humanização, como por exemplo: o Programa de Atenção ao Parto e Pré-
11 
 
Natal e o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH). 
Algumas destas políticas: 
- Melhorar a qualidade e a eficácia do atendimento dispensado aos usuários da rede 
hospitalar; 
- Recuperar a imagem dos hospitais junto às comunidades; 
- Capacitar os profissionais para um conceito de atenção à saúde baseado na 
valorização da vida humana e da cidadania; 
- Conceber e implantar novas iniciativas de humanização beneficiando tanto os 
usuários como os profissionais de saúde; 
- Estimular a realização de parcerias e trocas de conhecimentos; 
 
- Desenvolver um conjunto de indicadores/parâmetros de resultados e sistemas de 
incentivos ao tratamento humanizado. 
Com lançamento em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca 
pôr em prática os princípios do SUS no dia-a-dia dos serviços de saúde, produzindo 
mudanças nos modos de tratar e cuidar. A PNH estimula a comunicação entre 
gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de 
enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto quemuitas vezes produzem 
atitudes e práticas desumanizadoras que impossibilitam a autonomia e a 
corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no 
cuidado de si. Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a 
PNH conta com equipes regionais de apoiadores que se articulam às secretarias 
estaduais e municipais de saúde. A partir desta articulação se constroem, de forma 
compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações nos modos de 
fazer saúde. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
3. HOMEM E SOCIEDADE 
 Antropólogo americano Alfred Kroeber (1960) enfatizava que é por meio da 
cultura a humanidade se distância do mundo animal, considerando o homem como 
um ser que está acima de suas limitações orgânicas. Kroeber é um dos grandes 
contribuintes para a ampliação do conceito de cultura, pois ressaltava que a cultura é 
mais do que a herança genética, é ela que determina o comportamento do homem e 
justifica as suas realizações. Assim, foi por meio da cultura, que o homem passou a 
depender muito mais do aprendizado do que a agir através de atitudes apenas 
geneticamente determinadas. (MORAES, 2021). 
Antes do surgimento de formas de pensar o mundo baseadas na ciência 
ou na filosofia, os agrupamentos humanos já possuíam seus meios para explicar 
os fenômenos e as ocorrências do mundo. Estas formas constituíam sua cultura, 
baseada em explicações como contos e lendas, que supriam sua necessidade de 
compreensão do mundo. (MORAES, 2021). 
 Cultura esta relacionadas com vários itens, como descobertas científicas, 
invenções, transformações nos valores, desenvolvimento da filosofia etc. A difusão de 
algumas religiões modifica a estrutura social nos países que passam 
a adotá-las, e as descobertas científicas modificam com frequência a estrutura 
social. (MORAES, 2021). 
 As formas de convívio social são diferenciadas conforme os grupos, e 
determinadas a partir de regras específicas. Cada cultura desenvolve condições de 
convivência, e estas vão mudando ao longo dos tempos, de acordo com o período 
histórico e acompanhando as modificações sociais de grande porte ocorridas no 
mundo. (MORAES, 2021). 
 A socialização permite que o indivíduo seja integrado ao seu grupo social, 
assimilando seus hábitos, regras, costumes, enfim, suas características culturais. 
Quando o indivíduo passa a se comportar de acordo com as normas e costumes do 
grupo social no qual nasceu, podemos afirmar que está socializado. Portanto, “quanto 
mais adequada for sua socialização, mais sociável ele tenderá a se tornar” (CHAUÍ; 
OLIVEIRA, 2010, p. 97). 
 O reconhecimento de nossa natureza histórica, portanto, proporciona uma 
resolução dos debates concernentes à validade relativa de modelos 
representacionais, socioconstrutivistas e neurofenomenológicos da mente (TOREN, 
13 
 
2012). Assim é que a relação entre os campos de saberes é estreita e merece maior 
atenção dos pesquisadores ao falarmos da complexa tríade homem-cultura-
sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO 
 
 O processo de planejamento financeiro começa com a especificação dos 
objetivos da empresa, após o que a administração divulga uma série de previsões e 
orçamentos para cada área significativa da empresa”. Assim, planejamento e controle 
estão intrinsecamente ligados, pois planejar é necessário para promover metas; e o 
controle se dá a partir de informações reais, favorecendo meios para a realização de 
um processo para que atinja uma situação esperada. (SANTOS e RIO, 2015, p. 15) 
O planejamento financeiro, como o próprio nome denota, é a preocupação com 
a parte financeira do negócio, a gestão do dinheiro propriamente dita, na qual 
identificamos o ciclo financeiro e operacional, assim como a administração do capital 
de giro, em que se observam os investimentos e os financiamentos da empresa. 
(SANTOS e RIO, 2015, p. 15) 
Segundo Santos e Rio (2015, p. 16) afirma: 
 
 O planejamento financeiro é um dos 
aspectos importantes para funcionamento e sustentação de uma empresa, pois 
fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução 
de seus objetivos. Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são o 
planejamento de caixa e de lucros. O primeiro envolve o planejamento do 
orçamento de caixa da empresa; por sua vez, o planejamento de lucros é 
normalmente realizado por meio de demonstrativos financeiros projetados, os 
quais são úteis para fins de planejamento financeiro interno, como também 
comumente exigido pelos credores atuais e futuros 
 
Um bom planejamento financeiro é aquele que depois de elaborado é avaliado; 
consequentemente, executado; eventualmente, corrigido e necessariamente, 
acompanhado; então, sim, é capaz de oferecer informação para uma boa gestão, 
eficiente e traduzida em circunstâncias para alcançar o objetivo desejado, bem 
alicerçado por metas preestabelecidas pela organização, (SANTOS e RIO, 2015, p. 
16). 
4.1 APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO 
 A empresa deve ser capaz de ajustar-se à realidade diária de forma rápida e 
eficiente: como parte do mundo dos negócios, as flutuações são frequentes. Nenhum 
plano de ação deve ser considerado rígido, ou melhor, imutável; durante 
15 
 
 
seu desenvolvimento, conforme as condições do mercado, eles devem ser 
alterados. Desta forma, um plano benfeito traz inúmeras vantagens. (SANTOS e 
RIO, 2015, p. 17). 
 A fixação das metas e das vendas, bem como a melhor alocação de 
esforços, pode ser visualizada na projeção das necessidades de recursos. Os 
recursos necessários ou disponíveis são demonstrados no documento 
identificado como fluxo de caixa. (SANTOS e RIO, 2015, p. 17). 
 A aplicação do planejamento financeiro deve considerar o perfil do 
endividamento da empresa, de forma que os desembolsos ocorram 
simultaneamente, com a capacidade de gerar caixa para a empresa. Sendo 
assim, a adequada administração dos fluxos de caixa, pressupõe um equilíbrio 
para o negócio. A capacidade de geração de recursos de caixa contribui para 
uma menor dependência nos financiamentos ou investimentos em giro, 
reduzindo encargos financeiros, ou seja, custos. (SANTOS e RIO, 2015, p. 21). 
4.2 CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
 Não é novidade para nenhum de nós que em ambientes competitivos o 
sucesso de um negócio decorre de uma boa administração. Porém, na prática, 
a administração não consegue ser eficiente todo o tempo. Existe, sim, uma 
gestão organizada, ou seja, com ações planejadas, ou melhor, um planejamento. 
 Santos e Sanvicente (2008, p. 16-17) conceituam planejamento dizendo 
que: 
Planejar é estabelecer com antecedência as ações a serem 
executadas, estimar os recursos a serem empregados e definir 
as correspondentes atribuições de responsabilidades em 
relação a um período futuro determinado, para que sejam 
alcançados satisfatoriamente os objetivos porventura fixados 
para uma empresa e suas diversas unidades. No que se refere 
mais especificamente ao planejamento, a empresa deve contar 
com um procedimento sistemático regular, tanto quanto o 
permitam seus recursos, de coleta de informações sobre as 
condições do ambiente externo que a circunda. 
O orçamento, portanto, consiste em um projeto elaborado em detalhes 
com o programa oficial de operações, com base em uma eficiência. Um projeto 
não pode ser igualado com um orçamento. A expressão orçamento está 
relacionada com a área de finanças e economia e deve retratar a quantidade de 
16 
 
dinheiro estimada necessária para cobrir despesas, sejam estas de uma 
empresa, comunidade ou família. (SANTOS e RIO, 2015, p. 94). 
Portanto, orçamento é uma ferramenta usada tanto por pessoas físicas 
como por jurídicas, com o intuito de prever as receitas e despesas de um 
determinado período de tempo; é comum ser feito para um ano de prazo,assim, 
permite definir as prioridades e avaliar a realização dos objetivos/projetos. 
(SANTOS e RIO, 2015, p. 95). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
5. CONCLUSÃO 
 Este projeto integrado multidisciplinar tem como objetivo principal 
observar o quanto é importante a capacitação dos funcionários, a respeito da 
humanização no acolhimento aos pacientes que buscam atendimento no 
mesmo. a comunicação entre o público e externo dentro da organização, o 
desenvolvimento correto das normas e aprendizado sobre a humanização no 
atendimento hospitalar, dentro dos padrões estabelecidos por lei. instituições 
favorecerá o desenvolvimento de ações. fortalecendo espaços de troca e de 
produção de conhecimento, voltado para uma melhor qualidade de trabalho e 
saúde. 
 O Centro de Operações Emergenciais uma instituição que iniciou seus 
atendimentos de caráter emergencial em 2020 com profissionais de saúde 
envolvidos na assistência social dos cidadãos, especialmente aquela 
direcionada para os atendimentos de ambulatorial, acerca da humanização. A 
humanização da assistência vem perdendo espaço para o avanço tecnológico e 
científico e, muitas vezes, tornando precário o cuidado autêntico ao paciente. 
 Foram destacados pontos positivos pois a instituição tem seus valores e 
suas visão que são é o tratamento precoce e recuperação dos usuários que 
buscam atendimento, o órgão utiliza de matérias diversos para integralizar a 
eficiência no trabalho dos profissionais. A orçamentos e planejamentos para que 
não falte os insumos. 
 Por fim, consideramos que o atendimento humanizado, planejamento e 
orçamento do centro, principalmente nos setores da empresa de direto público, 
dos serviços de Pronto Atendimento, é uma prática a ser seguida por todos 
(Pessoas, empresas entre outras), mas que requer certo tempo de adaptação. 
Todas as formas e situações descritas validaram os conceitos teóricos 
ensinados pela UNIP, inserindo-me para assimilação do conteúdo ensinado 
pelas disciplinas em questão. 
 
 
 
 
 
18 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial 
da União, Brasília, DF, 5 out. 1988. Seção II, p. 33-34 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da 
Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: documento base para 
gestores e trabalhadores do SUS. 3a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2006 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. ABC 
do SUS. Brasília, DF, 1990c. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política 
Nacional de Humanização. Política Nacional de Humanização: A 
Humanização como Eixo Norteador das Práticas de Atenção e Gestão em 
Todas as Instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Série B. 
TextosbásicosdeSaúde.Disponívelem:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicaco
es/humanizasus_2004.pdf>. 
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