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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR UNIVERSIDADE PAULISTA Edilelson Batista de Sena RA: 0587333 CENTRO DE OPERAÇÕES EMERGENCIAIS (COE) Macapá- AP 2021 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR UNIVERSIDADE PAULISTA Edilelson Batista de Sena RA: 0587333 CENTRO DE OPERAÇÕES EMERGENCIAIS (COE) Projeto Integrado Multidisciplinar V para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Hospitalar, apresentado a Universidade Paulista– UNIP Orientador (a): Prof.ª Me Ivete Rolim Daniel. Macapá- AP 2021 RESUMO Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Constituição Federal, obteve-se o reconhecimento da saúde como um direito a ser assegurado pelo Estado e pautado pelos princípios organizativos, entre eles, a universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência. O Proposito deste trabalho acadêmico é a realização de um diagnostico na instituição municipal (Pessoa Jurídica), a identificação de praticas executadas na organização estabelecendo relações com as disciplinas praticadas no curso de Gestão Hospitalar, com base nas matérias de Políticas de humanização e atendimento hospitalar, Homem e sociedade, e Planejamento financeiro e orçamento, pois objetiva-se compreender a satisfação dos usuários com acesso e acolhimento, direitos e deveres destes, fazendo uso das ferramentas disponibilizadas pela UNIP, para apresentação de técnicas que favoreçam excelência na tomada de decisão. Palavras chave: Hospitalar, Sociedade, Gestão. ABSTRACT With the creation of the Unified Health System (SUS) through the Federal Constitution, recognition of health was obtained as a right to be guaranteed by the State and guided by organizational principles, among them, universal access to health services in all levels of assistance. The purpose of this academic work is to carry out a diagnosis in the municipal institution (Legal Entity), the identification of practices performed in the organization establishing relations with the disciplines practiced in the Hospital Management course, based on the matters of humanization and hospital care Policies, Man and society, and Financial planning and budgeting, as the objective is to understand the satisfaction of users with access and reception, their rights and duties, making use of the tools provided by UNIP, to present techniques that favor excellence in decision making. Keywords: Hospital, Society, Management SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO................................................................................................06 2. POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR...........07 2.1 RESPONSABILIDADE DA REPÚBLIA FEDERATIVA DO BRASIL.............08 2.2 HUMANIZAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES......................................................09 2.3 HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR.................................................................. 10 2.4 POLÍTICAS PUBLICAS DE HUMANIZAÇÃO ...................................................11 3. HOMEM E SOCIEDADE............................................................................... 12 4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO.......................................14 4.1 APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO.....................................14 4.2 CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO ........................................15 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................17 6. REFERÊNCIAS.............................................................................................18 6 1. INTRODUÇÃO Neste Projeto Integrado Multidisciplinar-PIM V, referente ao 1º semestre de 2021, do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, apresento um diagnóstico da empresa Centro de Operações Emergenciais, identificando suas práticas de gestão baseadas nas disciplinas de: Políticas de humanização e atendimento hospitalar, homem e sociedade, planejamento financeiro e orçamento. Através de pesquisa e coleta de dados realizados em visita presencial na empresa, conhecendo os setores, as informações foram colhidas com o responsável técnico e funcionários da instituição. O COE é a porta de entrada dos atendimentos na comunidade que atua 24 horas, criado por decreto em 2020 pelo chefe do executivo municipal para atender pacientes com suspeitas de Covid-19. Após a consulta, o paciente é direcionado para coleta de material e realização dos exames e depois passa pela farmácia para receber os remédios receitados. A coleta para exames é enviada ao Laboratório Central do Estado (Lacen/AP) e os resultados saem em entre10 a 20 dias, se não houver imprevistos. O atendimento inicial na unidade municipal permite que os pacientes com sintomas claros possam ser identificados pelas equipes médicas e o protocolo de medicação possa ser iniciado sem perda de tempo e sem colocar em risco a vida dos munícipes. Ao todo, cerca de 200 pessoas são atendidas todos os dias. Esse protocolo é adotado para todos os pacientes que estão com suspeita ou já estão com o diagnóstico confirmado de covid-19. Atualmente o COE conta com uma equipe de 16 pessoas por turno dentre os Servidores estão: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, psicólogos, farmacêuticos, assistente social, técnicos em enfermagem, técnicos em laboratório, condutores de veículo de emergência, assistentes administrativos e serviços gerais. O responsável pelo COE é um Médico que também veste a camisa atendendo os pacientes 7 2. POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR Antes da existência do SUS, a saúde pública era responsabilidade do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social, o Inamps. Criado em 1977, o Inamps era ligado ao Ministério da Previdência e Assistência Social, e fornecia atendimento com uma ressalva: somente era atendida a população formada por aqueles que trabalhavam em empregos formais e contribuíam com a Previdência Social. Pessoas que não estavam em empregos formais não tinham acesso a serviços de saúde como temos hoje, por meio do SUS. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2002, p.39) O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma referência em se tratando de políticas públicas no Brasil, estudado e replicado em diversas partes do mundo. Entre seus princípios estão a universalidade (direito de todos, sem discriminação), integralidade (atuação em diversas vertentes como prevenção, tratamento e reabilitação) e equidade (atendimento de acordo com as necessidades de cada paciente) no serviço público. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2002, p.39) A Lei 8.080 de 1990 instituiu e formalizou o SUS no Brasil, que vinha sendo idealizado e discutido desde as definições sobre Saúde na Constituição Federal de 1988. No artigo 196 da Constituição consta: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2002, p.38) A Política Nacional de Humanização deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS. Humanizar se traduz, então, como inclusão das diferenças nos processos de gestão e de cuidado. Tais mudanças são construídas não por uma pessoa ou grupo isolado, mas de forma coletiva e compartilhada. Incluir para estimular a produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o trabalho. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2004, p.09). Nestes tempos de pandemia de Coronavírus, as recomendações para prevenção são repassadasa todo o momento: “Fiquem em suas casas! Lavem bem as mãos! Usem álcool em gel!” Mas e as pessoas que moram nas ruas? Preocupada em amparar e proteger essa população bastante vulnerável. Instalado a 8 aproximadamente a um ano pela Prefeitura Municipal de Santana, o Centro de Triagem da Covid atende uma média de 200 pessoas diariamente. Um atendimento que tem rendido elogios e o reconhecimento da população. RESPONSABILIDADE DA REPÚBLIA FEDERATIVA DO BRASIL A criação do Sistema Único de Saúde foi o maior movimento de inclusão social já visto na História do Brasil e representou, em termos constitucionais, uma afirmação política de compromisso do Estado brasileiro para com os direitos dos seus cidadãos. Evidenciou-se também que a saúde é a mais importante meta social mundial e que, para a sua realização, faz-se necessária a integração com os diversos setores sociais e econômicos. (Brasil, 1990). A Constituição Federal e as Leis Orgânicas da Saúde: Conforme descrito, a Constituição Federal de 1988 consagrou a saúde como “direito de todos e dever do Estado, garantida mediante políticas sociais e econômicas que visam à redução do risco de doença e de outros agravos e possibilitando o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação” (Brasil, 1988). O Sistema Único de Saúde, como responsável por ações de promoção, prevenção e recuperação de saúde, apresenta propostas legislativas completas para um sistema de saúde nacional. Porém, num país com dimensões territoriais continentais como o Brasil, que enfrenta uma série de desafios sociais, econômicos, políticos, com inúmeras desigualdades, sua efetivação torna-se de difícil realização. (Brasil, 1988). As mudanças pelas quais o SUS está sendo conduzido representam potenciais desafios aos gestores em todas as esferas de governo. O estabelecimento do Pacto pela Saúde, a Regionalização solidária e cooperativa, a Política Nacional de Humanização, entre outras, constituem-se ações que buscam a superação dos principais entraves do sistema. (Brasil, 1990). HUMANIZAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES O termo humanização vem aparecendo na primeira década do século XXI com bastante frequência na literatura de saúde, e isso parece ser uma consequência das recentes recomendações do Ministério da Saúde que propõe uma Política Nacional de Humanização. (BRASIL, 2003) 9 Outro significado refere-se à necessidade de melhoria da qualidade dos serviços prestados que se daria por meio da tecnologia e do bom relacionamento e, em terceiro, aparece a ideia de humanizar pela melhoria das condições de trabalho do cuidador. Importante é a ressalva final, que aponta o problema comunicacional entre profissionais e gestores e entre os primeiros e a clientela, o que repercutiria de forma negativa no cuidado prestado trazendo, dessa forma, a proposta de ampliação do processo de comunicação. (WALDOW, BORGES, 2011, P.11) Humanizar significa "tornar humano, dar condição humana, humanizar". É também definida como "tornar benévolo, afável, tratável" e ainda "fazer adquirir hábitos sociais polidos, civilizar". Já humano, vem de natureza humana, significando também "bondoso, humanitário" (WALDOW, BORGES, 2011, P.11) Humanizar é estar coerente com os valores. Solidariedade também está associada à humanização e como força motora está a pré-ocupação. Como fundamento da humanização, menciona o autor, encontra-se a dignidade humana. A preocupação pelo outro, que é um ser vulnerável, articula-se de duas maneiras: o cuidado competente e o cuidado pessoal. O primeiro compreende os aspectos da corporeidade humana, e o segundo diz respeito ao cuidado que envolve afeto, sensibilidade - a compaixão. (WALDOW, BORGES, 2011, P.11) O termo humanização, em seu uso histórico, é consagrado como aquele que rememora movimentos de recuperação de valores humanos esquecidos ou que foram negligenciados em momentos em que a ética da sociedade não os valorizava. A necessidade da humanização aparece no momento em que a sociedade pós-moderna passa por uma revisão de valores e atitudes. Dessa forma, não é possível discutirmos humanização sem antes falarmos um pouco sobre o que acontece no nosso mundo atual. (WALDOW, BORGES, 2011, P.11) HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR A humanização Hospitalar se faz necessária nos hospitais brasileiros devido a necessidade de se oferecer ao paciente um atendimento de dedicação, onde este e sua família se sintam seguros, mesmo em caso em que os hospitais ofereçam toda a infraestrutura necessária. Baseados em pesquisas realizadas com pacientes hospitalizados, considera-se que a atenção e a dedicação dos profissionais da saúde 10 que trabalham na rede hospitalar são de fundamental importância na recuperação dessas pessoas. (NOGUEIRA, 2013, p.06) É importante salientar que a humanização não está voltada somente aos pacientes e seus familiares, muitos dos projetos envolvem os profissionais que fazem parte do quadro de funcionários dos hospitais e muitos casos a comunidade também é parte do trabalho. (NOGUEIRA, 2013, p.08) A humanização na saúde pode ser vista em postos de atendimento ao paciente, em clinicas médicas, em consultórios de fisioterapias etc. O ato e o fato de humanização em hospitais são necessários justamente para que não ocorra o desconforto para os atendidos e para aqueles que trabalham nesses ambientes. (NOGUEIRA, 2013, p.08) Para Giordani (2008) nas relações vivenciadas em hospitais são necessários atributos como, compaixão, competência, confiança, consciência e comprometimento. As cinco atitudes citadas pela autora têm finalidade de ajudar o cuidador a ter mais responsabilidades de seus atos com o indivíduo a ser cuidado. Giordani (2008, p.46) ainda afirma que esses cinco atributos devem ser vistos como: - A compaixão é interpretada como sensibilidade, a dor pela participação na experiência do outro e como compartilhamento da condição humana. - A competência é caracterizada pelo estado de possuir conhecimentos, habilidades, energia, capacidade de julgamento, experiência e motivação para responder a contento as demandas das responsabilidades profissionais nos serviços de saúde. - A confiança se desenvolve através de relações respeitosas, segurança e honestidade. - Consciência moral, o cuidador precisa estar atento a natureza do que ocorre com os pacientes oferecendo a eles a satisfação de bem estar e cuidado. - Comprometimento e resposta aos desejos e obrigações que resultam na ação, na atitude de cuidar do outro. POLÍTICAS PUBLICAS DE HUMANIZAÇÃO No ano de 2003 quando a Política Nacional de Humanização (PNH) foi criada pela Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, já existiam ações e programas com foco na humanização, como por exemplo: o Programa de Atenção ao Parto e Pré- 11 Natal e o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH). Algumas destas políticas: - Melhorar a qualidade e a eficácia do atendimento dispensado aos usuários da rede hospitalar; - Recuperar a imagem dos hospitais junto às comunidades; - Capacitar os profissionais para um conceito de atenção à saúde baseado na valorização da vida humana e da cidadania; - Conceber e implantar novas iniciativas de humanização beneficiando tanto os usuários como os profissionais de saúde; - Estimular a realização de parcerias e trocas de conhecimentos; - Desenvolver um conjunto de indicadores/parâmetros de resultados e sistemas de incentivos ao tratamento humanizado. Com lançamento em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em prática os princípios do SUS no dia-a-dia dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de tratar e cuidar. A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto quemuitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que impossibilitam a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si. Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a PNH conta com equipes regionais de apoiadores que se articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde. A partir desta articulação se constroem, de forma compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações nos modos de fazer saúde. 12 3. HOMEM E SOCIEDADE Antropólogo americano Alfred Kroeber (1960) enfatizava que é por meio da cultura a humanidade se distância do mundo animal, considerando o homem como um ser que está acima de suas limitações orgânicas. Kroeber é um dos grandes contribuintes para a ampliação do conceito de cultura, pois ressaltava que a cultura é mais do que a herança genética, é ela que determina o comportamento do homem e justifica as suas realizações. Assim, foi por meio da cultura, que o homem passou a depender muito mais do aprendizado do que a agir através de atitudes apenas geneticamente determinadas. (MORAES, 2021). Antes do surgimento de formas de pensar o mundo baseadas na ciência ou na filosofia, os agrupamentos humanos já possuíam seus meios para explicar os fenômenos e as ocorrências do mundo. Estas formas constituíam sua cultura, baseada em explicações como contos e lendas, que supriam sua necessidade de compreensão do mundo. (MORAES, 2021). Cultura esta relacionadas com vários itens, como descobertas científicas, invenções, transformações nos valores, desenvolvimento da filosofia etc. A difusão de algumas religiões modifica a estrutura social nos países que passam a adotá-las, e as descobertas científicas modificam com frequência a estrutura social. (MORAES, 2021). As formas de convívio social são diferenciadas conforme os grupos, e determinadas a partir de regras específicas. Cada cultura desenvolve condições de convivência, e estas vão mudando ao longo dos tempos, de acordo com o período histórico e acompanhando as modificações sociais de grande porte ocorridas no mundo. (MORAES, 2021). A socialização permite que o indivíduo seja integrado ao seu grupo social, assimilando seus hábitos, regras, costumes, enfim, suas características culturais. Quando o indivíduo passa a se comportar de acordo com as normas e costumes do grupo social no qual nasceu, podemos afirmar que está socializado. Portanto, “quanto mais adequada for sua socialização, mais sociável ele tenderá a se tornar” (CHAUÍ; OLIVEIRA, 2010, p. 97). O reconhecimento de nossa natureza histórica, portanto, proporciona uma resolução dos debates concernentes à validade relativa de modelos representacionais, socioconstrutivistas e neurofenomenológicos da mente (TOREN, 13 2012). Assim é que a relação entre os campos de saberes é estreita e merece maior atenção dos pesquisadores ao falarmos da complexa tríade homem-cultura- sociedade. 14 4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO O processo de planejamento financeiro começa com a especificação dos objetivos da empresa, após o que a administração divulga uma série de previsões e orçamentos para cada área significativa da empresa”. Assim, planejamento e controle estão intrinsecamente ligados, pois planejar é necessário para promover metas; e o controle se dá a partir de informações reais, favorecendo meios para a realização de um processo para que atinja uma situação esperada. (SANTOS e RIO, 2015, p. 15) O planejamento financeiro, como o próprio nome denota, é a preocupação com a parte financeira do negócio, a gestão do dinheiro propriamente dita, na qual identificamos o ciclo financeiro e operacional, assim como a administração do capital de giro, em que se observam os investimentos e os financiamentos da empresa. (SANTOS e RIO, 2015, p. 15) Segundo Santos e Rio (2015, p. 16) afirma: O planejamento financeiro é um dos aspectos importantes para funcionamento e sustentação de uma empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos. Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são o planejamento de caixa e de lucros. O primeiro envolve o planejamento do orçamento de caixa da empresa; por sua vez, o planejamento de lucros é normalmente realizado por meio de demonstrativos financeiros projetados, os quais são úteis para fins de planejamento financeiro interno, como também comumente exigido pelos credores atuais e futuros Um bom planejamento financeiro é aquele que depois de elaborado é avaliado; consequentemente, executado; eventualmente, corrigido e necessariamente, acompanhado; então, sim, é capaz de oferecer informação para uma boa gestão, eficiente e traduzida em circunstâncias para alcançar o objetivo desejado, bem alicerçado por metas preestabelecidas pela organização, (SANTOS e RIO, 2015, p. 16). 4.1 APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO A empresa deve ser capaz de ajustar-se à realidade diária de forma rápida e eficiente: como parte do mundo dos negócios, as flutuações são frequentes. Nenhum plano de ação deve ser considerado rígido, ou melhor, imutável; durante 15 seu desenvolvimento, conforme as condições do mercado, eles devem ser alterados. Desta forma, um plano benfeito traz inúmeras vantagens. (SANTOS e RIO, 2015, p. 17). A fixação das metas e das vendas, bem como a melhor alocação de esforços, pode ser visualizada na projeção das necessidades de recursos. Os recursos necessários ou disponíveis são demonstrados no documento identificado como fluxo de caixa. (SANTOS e RIO, 2015, p. 17). A aplicação do planejamento financeiro deve considerar o perfil do endividamento da empresa, de forma que os desembolsos ocorram simultaneamente, com a capacidade de gerar caixa para a empresa. Sendo assim, a adequada administração dos fluxos de caixa, pressupõe um equilíbrio para o negócio. A capacidade de geração de recursos de caixa contribui para uma menor dependência nos financiamentos ou investimentos em giro, reduzindo encargos financeiros, ou seja, custos. (SANTOS e RIO, 2015, p. 21). 4.2 CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Não é novidade para nenhum de nós que em ambientes competitivos o sucesso de um negócio decorre de uma boa administração. Porém, na prática, a administração não consegue ser eficiente todo o tempo. Existe, sim, uma gestão organizada, ou seja, com ações planejadas, ou melhor, um planejamento. Santos e Sanvicente (2008, p. 16-17) conceituam planejamento dizendo que: Planejar é estabelecer com antecedência as ações a serem executadas, estimar os recursos a serem empregados e definir as correspondentes atribuições de responsabilidades em relação a um período futuro determinado, para que sejam alcançados satisfatoriamente os objetivos porventura fixados para uma empresa e suas diversas unidades. No que se refere mais especificamente ao planejamento, a empresa deve contar com um procedimento sistemático regular, tanto quanto o permitam seus recursos, de coleta de informações sobre as condições do ambiente externo que a circunda. O orçamento, portanto, consiste em um projeto elaborado em detalhes com o programa oficial de operações, com base em uma eficiência. Um projeto não pode ser igualado com um orçamento. A expressão orçamento está relacionada com a área de finanças e economia e deve retratar a quantidade de 16 dinheiro estimada necessária para cobrir despesas, sejam estas de uma empresa, comunidade ou família. (SANTOS e RIO, 2015, p. 94). Portanto, orçamento é uma ferramenta usada tanto por pessoas físicas como por jurídicas, com o intuito de prever as receitas e despesas de um determinado período de tempo; é comum ser feito para um ano de prazo,assim, permite definir as prioridades e avaliar a realização dos objetivos/projetos. (SANTOS e RIO, 2015, p. 95). 17 5. CONCLUSÃO Este projeto integrado multidisciplinar tem como objetivo principal observar o quanto é importante a capacitação dos funcionários, a respeito da humanização no acolhimento aos pacientes que buscam atendimento no mesmo. a comunicação entre o público e externo dentro da organização, o desenvolvimento correto das normas e aprendizado sobre a humanização no atendimento hospitalar, dentro dos padrões estabelecidos por lei. instituições favorecerá o desenvolvimento de ações. fortalecendo espaços de troca e de produção de conhecimento, voltado para uma melhor qualidade de trabalho e saúde. O Centro de Operações Emergenciais uma instituição que iniciou seus atendimentos de caráter emergencial em 2020 com profissionais de saúde envolvidos na assistência social dos cidadãos, especialmente aquela direcionada para os atendimentos de ambulatorial, acerca da humanização. A humanização da assistência vem perdendo espaço para o avanço tecnológico e científico e, muitas vezes, tornando precário o cuidado autêntico ao paciente. Foram destacados pontos positivos pois a instituição tem seus valores e suas visão que são é o tratamento precoce e recuperação dos usuários que buscam atendimento, o órgão utiliza de matérias diversos para integralizar a eficiência no trabalho dos profissionais. A orçamentos e planejamentos para que não falte os insumos. Por fim, consideramos que o atendimento humanizado, planejamento e orçamento do centro, principalmente nos setores da empresa de direto público, dos serviços de Pronto Atendimento, é uma prática a ser seguida por todos (Pessoas, empresas entre outras), mas que requer certo tempo de adaptação. Todas as formas e situações descritas validaram os conceitos teóricos ensinados pela UNIP, inserindo-me para assimilação do conteúdo ensinado pelas disciplinas em questão. 18 6. REFERÊNCIAS BRASIL. 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RIO, Silmara Maria Del. UNIP Interativa EaD: Planejamento financeiro e orçamento. São Paulo: editora Sol, 2015. SANVICENTE, Antônio Zoratto e SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na administração de empresas: planejamento e controle, 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. WALDOW, Vera Regina, BORGES, Rosália Figueiró. Cuidar e humanizar: relações e significados. Acta paul. enferm. vol.24 no.3 São Paulo 2011.
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