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Microbiologia das Doenças Periodontais

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LUAN MATHEUS BEZERRA DE SOUZA- ODONTOLOGIA UNINOVE VERGUEIRO (3º SEMESTRE) 
@luanmbsouza 
Ciências do Periodonto 
 
Anatomia do periodonto e Microbiologia geral.
 
 Principais bactérias associadas. 
 Como elas se organizam. 
Superfícies de interface entre o corpo e o meio 
externo: colonização por M.O. 
M.O→ organismos microscópicos, únicos ou em 
agrupamentos celulares. 
o Todos nós temos microrganismos na 
cavidade oral. 
A Microbiota convive em Harmonia com o 
Hospedeiro 
 
↳ se por algum motivo tiver um desequilíbrio, pode 
acontecer o desenvolvimento de uma doença. 
 
↳ uma alteração na flora, pode desenvover uma 
doença periodontal. 
 
 
o Processos de renovações constantes da 
superfície por descamação: evita o 
acúmulo de bactérias na superfície. 
↳ a não remoção dessas bactérias resultam no 
crescimento de uma massa volumétrica, e 
patogênica, com grande potencial em causalidade 
de doenças. 
o Superfície dos dentes (camada dura não-
descamativa) favorece o desenvolvimento 
de depósitos bacterianos. 
 
Pesquisa com o recrutamento de voluntários, na 
qual, ficaram 21 dias sem escovação/ fio dental. 
 
o Eixo horizontal → número de dias 
No inicío os principais microrganismos eram 
bactérias Gram Positivas, com o passar dos dias 
Introdução 
Modelo experimental de Gengivite 
 
 
começaram-se a observar uma mudança na 
microbiota. 
Sinais clínicos de inflamação (edemas, 
sangramentos, coloração), visualizção do biofilme 
(placa bacteriana). 
Com o passar do tempo crescimento da população 
de espécies Gram Positivas. 
Hipóteses: transição saúde doença 
Linha do Tempo: 
✓ “Hipótese da placa não-específica” 
Quantidade de placa x doença periodontal. 
(Löe, 1965) 
↳ justificava que bastava o paciente ter maior 
quantidade de placa, para maior probabilidade de 
doença periodontal. 
 
 
✓ “Hipótese da placa específica” 
Somente determinadas placas são patogênicas. A 
patogenicidade depende da presença ou aumento 
de M.O.s específicos 
(Loesche, 1976) 
↳ justificava que determinadas placas/ 
microrganismos são mais patogências. 
✓ HIPÓTESE DA PLACA ECOLÓGICA 
União das duas teorias descritas (não-específica e 
específica) + RESPOSTA IMUNE do hospedeiro e 
FATORES AMBIENTAIS 
↳ é um conceito mais atual. 
↳ justifica qye não basta apenas ter placa. 
↳ unificação dos dois primeiros conceitos + fatores 
ambientais & da resposta imune → hospedeiro 
suscetível a alguma alteração na resposta imune, 
que pode levar a alteração. 
 
↳ mudanças no meio que vão levar ao maior 
crescimento de microrganismos específicos. 
↳ alto nível de estresse → aumento do fluído 
gengival. 
↳ tabagismo → favorece o crescimento de 
algumas bactérias. 
↳ gram-negativas são as mais patogênicas, 
associadas a doença periodontal. 
 
Se organizam/ insere-se em comunidades, 
chamadas de Biofilme dental → mecanismos de 
resistência dificultando a remoção. 
BIOFILME DENTAL 
Uma ou mais comunidades de microrganismos, 
embebidos em um glicocálice, aderidos a uma 
superfície sólida. 
 
Biofilme Dental 
 
 
Comunidade microbiana que se forma sobre as 
superfícies não descamativas presentes na 
cavidade bucal e são resistentes aos mecanismos 
de defesa do organismo e aos antimicrobianos. 
↳ grande acúmulo de placa, vai desencadear uma 
resposta no hospedeiro. 
SUPERFÍCIES ORAIS para 
 ADESÃO BACTERIANA 
Superfícies duras que não descamam; 
 
↳ nichos para acúmulos de bactérias. 
CLASSIFICAÇÃO 
↳ de acordo com a localização dele em: 
Supragengival 
 
Encontrado coronalmente ou no nível da margem 
gengival. 
Subgengival 
 
Encontrado apicalmente à margem gengival, 
entre o dente e o epitélio da bolsa gengival. 
MECANISMOS DE FORMAÇÃO 
 
✓ Formação da película adquirida. 
✓ Adesão inicial de bactérias e fixação de 
microrganismos isolados. 
 ✓ Multiplicação (aumento de volume do biofilme) 
e co-agregação (bactérias de espécies diferente 
se aderindo). 
✓ Maturação do biofilme. 
 Formação da película adquirida: 
 
o Esmalte do dente tem uma carga negativa. 
o Atração dos íons cálcio (na saliva) de 
carga positiva. 
o São dirigidos em direção ao esmalte do 
dente por força de atração. 
o Proteínas salivares se aderem a camada de 
hidratação → película adquirida (sem a 
deposição de bactérias). 
 
 Adesão inicial reversível dos 
microrganismos 
o Adesão de bactérias fracas e reversíveis 
 
 
 
 Fixação de microrganismos isolados 
o Firme ancoragem entre as bactérias e as 
superfícies do dente 
 
 Adesão inicial e fixação 
 
↳ receptores e processo de encaixe de bactérias 
com as películas. 
✓ Multiplicação (aumento de volume do 
biofilme) e co-agregação (bactérias de espécies 
diferente se aderindo) 
 
 
↳ substrato dental. 
o Colonizadores primários começam a se 
multiplicar, formando então, micro colônias. 
o Envolve adesinas de uma espécie (contidas 
nas fímbrias, fibrilas) e receptores da 
superfície de outra espécie. 
Co-agregação → exemplo: Agregação de 
Actinomyces spp (bacilos filamentosos) e S. 
sanguines conferindo o aspecto de espigas de milho. 
 
 
↳ estágios de divisões celulares e multiplicações. 
↳ coagregados → biofilme formado por diversos 
tipos de bactérias. 
↳ biofilme maduro: biofilme formado por 
multiespécies bacterianas com coagregados, com 
potencial patogênico → último estágio. 
↳ não é a mesma coisa que cálculo/ tartáro. 
↳ microrganimos gram-positivos (não 
patogênicas) → consomem o oxigênio do meio 
(favorece a checada de colonizadores segundários 
→ aderem-se nas bactérias da massa. 
MATURAÇÃO DO BIOFILME 
 
A comunidade microbiana residente é substituída 
por espécies mais adequadas ao habitat 
modificado. 
Consumo do oxigênio → reduziu → favorece o 
crescimento de microrganismos anaeróbios. 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA MUDANÇA 
 
Propriedades 
do biofilme dental 
✓ Proteção contra fatores ambientais (defesa do 
hospedeiro e/ou antibióticos). 
↳ resistentes. 
✓Comunicação : “quorum sensing” → processo de 
troca de informações genéticas entre as bactérias. 
✓Traz nutrientes, matéria-prima e remove 
produtos tóxicos. 
✓Virulência aumentada. 
↳ bactérias muito mais malignas. 
 
 
O biofilme dentário é constituído por 
microcolônias de células bacterianas 
distribuídas em uma matriz. 
 
Estão presentes no biofilme dentário: 
polissacarídeos, células epiteliais descamadas, 
leucócitos, enzimas, sais minerais, glicoproteínas 
salivares, proteínas, pigmentos e restos 
alimentares. 
 
 
Formações de microcolônicas → matiz 
(secreção da bactéria – espécie de capa 
protetora, na qual, impede a introdução/ 
passagem dos antibióticos. 
✓Microcolônias 
Microrganismos distribuídos de forma não 
aleatória. 
 
Estrutura do Biofilme Dental 
 
 
✓Matriz intermicrobiana 
Massas de fibras de polissacarídeos extracelulares, 
produzidas pelas próprias bactérias que as envolve 
e aglutina e age como uma barreira. 
✓Canais de fluido 
Troca entre bactérias e meio circundante de 
nutrientes 
Trocas entre as colônias. 
✓Fluido do biofilme 
Tem uma composição diferente da saliva. 
Circulam : enzimas oriundas das bactérias e do 
hospedeiro e fatores de defesa. 
 
CÁLCULO DENTAL 
(tártaro) 
 
✓ Biofilme dental que se torna mineralizado. 
↳ Cálcio da saliva mineraliza o biofilme dental. 
↳ assim que se torna mineralizado, o mesmo não 
pode ser mais removido só com escovação 
(processo manual paciente) → só é removido com 
a raspagem. 
✓ Supragengival (coronalmente à margem 
gengival). 
✓ Subgengival (apicalmente à margem gengival). 
 
↳ regiões com saídas de glândulas salivares. 
Cálculo Supragengival 
 
↳ Região lingual de incisivos, caninos inferiores. 
 
↳ Molares. 
 
↳ diferença da coloração do cálculo. 
↳ produtos sanguíneos que pigmentam o cálculo. 
 
 
 
o Bactérias mais associadas as doenças. 
✓1998- Socransky et al. 
Demonstrar a presença de grupos de 
microrganismosespecíficos no biofilme dental. 
 
13.261 – amostras de biofilme 
Detectadas 32 espécies com frequência ≥5% em 
cada sítio. 
✓1998- Socransky et al. 
o Divisão das bactérias em complexos: 
 
↳ da base para a ponta → aumento do grau de 
gravidade. 
- Na base, presença de bactérias comuns de grau 
baixo. 
- Na ponta, bactérias mais associadas às doenças 
periodontais: 
P. gingivallis 
T. Forsythia 
T. denticola 
 
 
 
✓1998- Socransky et al. 
 
Principais bactérias do biofilme 
subgengival: 
 
 Causam a bolsa periodontal 
 Destruição do tecido ósseo 
Fatores de virulência 
(malignidade) 
o Moléculas especificas dos patógenos que 
contribuem para a doença (fatores de 
virulência). 
o Os fatores de virulência dos 
microrganismos periodontais podem ser 
subdivididos em: 
(1) fatores que promovem a colonização 
(adesinas); 
(2) toxinas e enzimas que degradam os tecidos do 
hospedeiro; 
(3) mecanismos que protegem as bactérias 
patogênicas do hospedeiro. 
 
 
Complexos Bacterianos 
 
 
Porphyromonas Gingivalis 
 
↳ complexo vermelho. 
• Fímbrias – aderência 
• Cápsula – defesa contra fagocitose (macrógafos) 
• Proteases – destruição/ quebra de 
imunoglobulinas (anticorpos do sistema de defesa) 
e inibição da migração de leucócitos (células de 
defesa). 
Aggregatibacter actinomycetemcomitans 
 
↳ gram-negativo. 
• Lipopolissacarídeo (LPS) - induz reabsorção óssea 
(considerada endotoxina). 
• Produz leucotoxina - forma poros em neutrófilos, 
monócitos e linfócitos. 
• Produção de enzimas (colagenase -quebra do 
colágeno do periodonto) – que estimula 
reabsorção de tecido conjuntivo.

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