Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Questão 1 Como e quando a criança começou a ser compreendida como sujeito de direito pertencente à sociedade? 1881- São estabelecidas as "Leis de Jules Ferry na França" em que a educação gratuita passa a ser um direito de toda e qualquer criança no país. 1924- A liga das Nações adota a declaração dos direitos das crianças de Genebra, representando a conquista dos direito das crianças e adolescentes em nível internacional. 1926- O primeiro código de menores e é elaborado no Brasil . 1946- O fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF) e criado pela ONU com o objetivo de proteger as crianças ao redor do mundo. 1959- A declaração dos direitos das crianças é adotada pela ONU, reconhecendo diversos direitos fundamentais para as crianças e adolescentes. 1973- A convenção n° 138 e elaborada pela organização Internacional do trabalho (OIT) 1979- Em comemoração aos 20 anos de da declaração dos direitos das crianças, esse ano e declarado como o ano Internacional da criança pela ONU. 1989- A convenção sobre os direitos das crianças e adotado pela ONU, determinando a proteção integral das crianças e adolescentes. 1990- O estatuto da criança e do adolescente é promulgado no Brasil. Essas de ações levaram ao início do reconhecimento da criança como sujeito de direito pertencente a sociedade. Questão 2 Elencar 3 estratégias/ações de cuidado que você (enfermeiro) pode implementar em seu trabalho na atenção básica e que contribuirá para a saúde das crianças e redução da mortalidade infantil A assistência à criança se baseia na promoção da saúde, na prevenção, no diagnóstico precoce e na recuperação dos agravos à saúde. O acompanhamento programado do crescimento e desenvolvimento, complementado por atividades de controle das doenças prevalentes, como diarreia e afecções respiratórias agudas, e pelas ações básicas, como o estímulo ao aleitamento materno, orientação alimentar e imunizações, contribui para a promoção de uma boa qualidade de vida para as crianças. Para isso, torna-se imprescindível o esforço conjunto da família, da equipe de enfermagem. A organização da assistência, que se inicia pela captação precoce, deve, portanto, contemplar uma série de atividades programadas –atendimentos individuais e coletivos e atividades educativas e promocionais com as famílias – e também prever o acolhimento e o atendimento da criança doente. Em qualquer circunstância, o acesso ao serviço de saúde deve estar plenamente garantido. Todas as atividades devem estar centradas no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, que é o eixo da assistência à criança. A Caderneta de Saúde da Criança (CSC) é o principal instrumento utilizado nacionalmente para esse acompanhamento e deve ser interpretado como um “passaporte da cidadania” da criança até cinco anos. O acompanhamento do crescimento, bem como o acompanhamento do desenvolvimento, é considerado o eixo integrador e central de todas as ações de atenção à saúde da criança. Tem por características sua baixa complexidade tecnológica e sua elevada eficácia na prevenção de problemas nutricionais, na vigilância à saúde e na promoção de hábitos saudáveis de vida. Por essas razões desde que foi implantado como uma ação básica de saúde, vem apresentando impacto surpreendente na morbimortalidade infantil. REFERENCIAS ALVES, C. R. L. Aleitamento materno no Centro de Saúde São Marcos (Belo Horizonte): lições de uma história de 25 anos. 2005. 182f. Tese (doutorado). Faculdade de Medicina. UFMG. Belo Horizonte, 2005. ALVES, C. R. L.; MOULIN, Z. S.; SANTOS, L. C. Atenção à saúde da criança: aspectos básicos. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2013. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3998.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2018. BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno/ DAPES/SAS. Apurando o olhar para a vigilância do desenvolvimento infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. (23:51 min.). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=krXG4ppwuF8>. Acesso em: 20 dez. 2018 FRANCISCO, Tomás. História dos Direitos da Criança no mundo e em Moçambique: um estudo sobre a sua evolução. Revista de Ciência Humanas, vol. 50, nº 1, p. 64-84, 2016. SANTOS, Valdeir C. Direitos da criança e do adolescente: contribuições da memória e da história. Brazilian Journal of Development, vol. 7, n. 1, p. 3054-3076, 2021. UNICEF. História dos direitos da criança. Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/historia-dos-direitos-da-crianca>. Acesso em: 29 de outubro de 2021. https://www.unicef.org/brazil/historia-dos-direitos-da-crianca
Compartilhar