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Reanimação Cardiopulmonar

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RCP INTRA-HOSPITALAR
 *RECONHECIMENTO E PREVENÇÃO PRECOCE
Pacientes no ambiente hospitalar dependem de um sistema de vigilância adequado a fim de
prevenir a PCR, mas, caso a PCR ocorra, é preciso uma interação harmoniosa dos vários
departamentos e serviços da instituição e de um time multidisciplinar de profissionais, que inclua
médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros. Acredita-se que equipes treinadas na complexa
coreografia da ressuscitação podem diminuir a ocorrência de uma PCRIH e caso ocorra, aumenta a
chance de um melhor desfecho no atendimento da PCR.
*ACIONAMENTO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA
 Acione a equipe médica. Traga o carro de Emergência; Carrinho de
parada. Traga o desfibrilador/DEA.
Geralmente, a instituição possui um protocolo para o acionamento da
equipe médica ou time de resposta médica ou time de resposta rápida,
um sistema de alerta imediato.
 
*RCP DE ALTA QUALIDADE 
Uma RCP de alta qualidade significa comprimir o tórax na frequência e
profundidade adequadas, permitir o retorno do tórax a cada compressão,
minimizar interrupções nas compressões e evitar ventilação excessiva.
RCP INTRA-HOSPITALAR
 * Após os comandos, iniciar imediatamente a sequência de atendimento C-A-B
 C: Compressões torácicas de alta qualidade;
 A: Vias aéreas- abrir vias aéreas;
 B: Boa ventilação –garantir via aérea avançada.
RCP INTRA-HOSPITALAR
C
A
B
 Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível.
 Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotênar), sem
flexionar os cotovelos;
 Frequência: 100 a 120 compressões/minuto;
 PROFUNDADE: 2- 2,4 Polegadas (5-6 cm)
 Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar se sobre o
tórax entre as compressões;
 Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões
por mais de 10 segundos;
 Realizar 5 ciclos de 30x2 antes de avaliar o pulso.
 *DESFIBRILAÇÃO
 Assim que chegar o desfibrilador externo automático (DEAS/DAES):Verificar o ritmo;
 Em caso de ritmo chocável
 Aplicar 1 choque;
 Reinicie a RCP Por 2 minutos (ou 5 ciclos) até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo.
 Continue até que o SAV assuma ou a vítima se movimente.
 SAV engloba recursos adicionais como monitorização cardíaca, administração de fármacos e circulação
espontânea.
 Em caso de ritmo não chocável 
 Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para
 verificação do ritmo;
 Continue até que o SAV assuma ou até que a vítima se movimente.
 Considere se é adequado continuar com a Ressuscitação.
 Se houver retorno da circulação espontânea (RCE), vá para
 cuidados PÓS-PCR.
RCP INTRA-HOSPITALAR
 *RECUPERAÇÃO
 PA sistólica ideal: Acima de 100mmhg (associado a
uma melhor recuperação)
 É aconselhável evitar e corrigir imediatamente PA
sistólica menor que 90mmhg e PAM menor que
65mmhg durante os cuidados pós parada, pois a
hipotensão está associada ao aumento da
mortalidade e a redução da recuperação funcional.
RCP INTRA-HOSPITALAR
*CUIDADOS PÓS-PCR
·Angiografia Coronariana - Pacientes com suspeita de
PCR com causa cardíaca;
·Controle direcionado da temperatura. 32-36º c,
contínuo, por pelo menos 24horas;
·É aconselhável evitar e corrigir imediatamente a
hipotensão (PAS)menor que 90, PAM menor que
65mmhg);
·Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de
órgãos vitais após o RCP;
·Transportar/Transferir para um hospital apropriado ou
UTI com completo sistema de tratamento pós-PCR;
·Identificar e tratar outras causas reversíveis;
·Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de órgãos.
Isto inclui evitar ventilação excessiva e hiperóxia.
RCP EXTRA-HOSPITALAR
*RCP imediata de alta qualidade
Comprimir o tórax com frequência e profundidade adequadas, permitir o retorno total
do tórax após cada compressão, minimizar interrupções nas compressões e evitar
ventilação excessiva.
A velocidade recomendada para as compressões torácicas é de 100 a 120/min
A recomendação confirmada para a profundidade das compressões torácicas em
adultos é de, pelo menos, 2 polegadas (5 cm), mas não superior a 2,4 polegadas (6cm)
RCP EXTRA-HOSPITALAR
*Rápida desfibrilação
“Desfibrilação precoce”. Esta conduta deve acontecer em três a cinco minutos após a PCR e pode elevar em
até 70% a taxa de sobrevivência da vítima.
Há a necessidade do acesso ampliado ao Desfibrilador Externo Automático (DEA), pois cada minuto de
atraso reduz de 10 a 12% a possibilidade de sucesso da RCP.
Recomenda-se que as comunidades que têm pessoas com risco de PCR implantem programas de acesso
público à desfibrilação (APD).
*Serviços Médicos Básicos e Avançados de Emergência
A chegada do Serviço Médico irá permitir conseguir uma ventilação mais
eficaz (através da intubação endotraqueal) e uma circulação também mais
eficaz (através da administração de fármacos). Deverá ser iniciado ainda
na fase pré-hospitalar e continuado no hospital, permitindo a estabilização
das vítimas recuperadas de PCR.
*Suporte Avançado de Vida e cuidados Pós-PCR
A vítima necessitará de avaliação para identificação e tratamento da causa
da PCR e internação em leito especializado para cuidados intensivos.
RCP EXTRA-HOSPITALAR
Via Aérea Avançada
Medicações
Após o retorno da circulação espontânea garantir a permeabilidade das vias aéreas, se necessário, instalar
cânula orofaríngea e ofertar oxigênio por máscara não reinalante de alto fluxo ou implementação de via aérea
avançada.
"E como realizar RCP em recém-nascidos?"
·Primeiramente, é preciso posicionar as mãos sobre a barriga do recém-
nascido para verificar a frequência da sua respiração e se ele está
respirando ou não. Não havendo movimento abdominal e torácico é porque
ele está em parada cardiorrespiratória. Contudo, no caso de bebês,
primeiro é preciso verificar se não há sangramentos antes de começar as
manobras de reanimação.
·Partindo para o RCP, é importante saber que no procedimento em recém-
RCP NEONATAL
nascidos é indicado o uso de polegares lado a lado para a compressão torácica. Em caso de neonatos muito pequenos, os
polegares devem ser sobrepostos, ou seja, deve-se colocar um polegar sobre o outro para realizar as compressões necessárias. 
· Já em caso de recém-nascidos com mais peso, a utilização de dois ou três dedos pode ser recomendada. Durante a
compressão os dedos devem ser mantidos em um ângulo de 90º graus em direção ao tórax da criança.
·Para a compressão, os dedos devem ser posicionados logo abaixo da linha dos mamilos do bebê. Pressione o pequeno tórax
da criança com os dedos em uma profundidade de 4 cm em um ritmo de 100 a 120 compressões por minuto.
RCP PEDIÁTRICARCP PEDIÁTRICA
A parada cardiorrespiratória (PCR) na gestação é um evento raro,
porém catastrófico. A sobrevivência é baixa e comumente
associada a sequelas. As modificações fisiológicas da gestação
alteram as necessidades do organismo materno e tornam mais
difícil a reanimação cardiopulmonar (RCP).
Ação imediata é fundamental, já que a condução inicial modifica o
prognóstico. O atendimento deve sempre ser integral e
padronizado. E o médico que realiza a RCP, independentemente
de sua especialidade, deve estar preparado para retirar o feto em
caráter de emergência.
"Como realizar RCP em gestante?"
É recomendado o deslocamento uterino manual para a esquerda,
na segunda metade da gestação, o parto cesariana pós-morte
pode ser considerado parte da ressuscitação materna,
independentemente da viabilidade fetal.
Figura A- Deslocamento uterino manual para esquerda,
realizada com técnica de uma mão;
Figura B- Técnica de duas mãos durante a
ressuscitação.

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