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Gabrielle Nogueira – Med 3° Período UniFG A parada cardiorrespiratória (PCR) permanece como uma das emergências cardiovasculares de grande prevalência e com morbidade e mortalidade elevadas. O reconhecimento precoce das causas desencadeantes, orientando a intervenção para cada cenário clínico, com ênfase nos cuidados após o retorno à circulação espontânea, trouxe melhoras nos resultados, contribuído ao prognóstico dos pacientes. - O principal ritmo de PCR em ambiente extra- hospitalar é a Fibrilação ventricular (FV) e a Taquicardia Ventricular (TV) – 80% dos eventos e com bom índice de sucesso. Na fibrilação ventricular, não há despolarização organizada dos ventrículos, o músculo ventricular tremula. - Quando a desfibrilação é realizada precocemente, em até 3 a 5 minutos do início da PCR, a taxa de sobrevida é em torno de 50% a 70%. - Em ambiente intra-hospitalar, o ritmo de PCR mais frequente é Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) ou assistolia, com pior prognóstico e baixas taxas de sobrevida, inferiores a 17%. Na AESP existe atividade elétrica no monitor cardíaco, mas o paciente não reage, não respira e não se consegue sentir pulso carotídeo. O protocolo no atendimento de uma PCR segue uma sequência lógica e fundamentada de condutas que melhoram a taxa de reversibilidade do processo inicial. O algoritmo é formado pela cadeia de elos de sobrevivência diferenciadas no contexto de uma PCR intra-hospitalar. Pontos essenciais no sucesso do atendimento da parada cardiorrespiratória - Reconhecimento de PCR: O sucesso depende do atendimento imediato e pronto reconhecimento, ressaltando o novo conceito de PCR como ausência de pulso carotídeo ou presença de gasping. Obs.: Gasping é um padrão respiratório caracterizado por movimentos respiratórios assincrônicos não efetivos, caracterizado por altas amplitudes de curta duração com períodos de apneias subsequente. Última medida do corpo para se salvar. - Treinamento e implementação: A capacitação e o exercício do algoritmo de RCP é fundamental para o êxito do retorno da circulação espontânea. Recomendado retreinamentos períodos de 1 a 2 anos. - Ênfase na RCP: compressões cardíacas são o destaque com frequência cardíaca entre 100 a 120 compressões por minuto. Reanimação Cardiopulmonar Gabrielle Nogueira – Med 3° Período UniFG - Cumprimento dos elos da cadeia de sobrevivência: ressaltando as diferenças entre o PCR intra-hospitalar e extra-hospitalar com foco na prevenção e na vigilância nos cuidados intra-hospitalares e pós-PCR nos dois âmbitos. - Cuidados pós-PCR: ênfase na avaliação neurológica, cumprimento das metas hemodinâmicas e controle térmico, com menor variação de temperatura e prevenção de febre. A ressuscitação cardiopulmonar é o conjunto de manobras realizadas para restabelecer a ventilação pulmonar e a circulação sanguínea, tais como, respiração artificial e massagem cardíaca externa. É importante ressaltar que a morte clínica não é seguida instantaneamente da morte biológica, pois no momento em que um paciente apresenta sinais de morte clínica (inconsciência sem resposta a qualquer estímulo e ausência de movimentos respiratórios e de pulso), há ainda uma viabilidade de biológica dos órgãos internos. Dessa forma, se for possível manter a oferta de oxigênio aos tecidos e recuperar a respiração e a circulação espontâneas, antes da morte biológica dos tecidos, a reanimação é conseguida com sucesso. - Parada Respiratória A parada respiratória evolui em alguns minutos para uma parada cardiopulmonar e apesar de ser a menor causa de paradas, possui resultados positivos quando aplicado RCP logo no início da parada, principalmente em obstrução de vias aéreas ou afogamento. São causas de parada respiratória por ordem de incidência. # Doença pulmonar, Trauma, Obstrução de vias aéreas por inconsciência, obstrução das vias áreas por corpo estranho (OVACE), acidente cardiovascular, overdose por drogas, afogamento, inalação de fumaça, epiglotite e laringite, choque elétrico. - Parada Cardíaca Doenças cardíacas são a principal causa de morte em todo o mundo e em cerca de 60% destas mortes ocorre uma Parada Cardíaca Súbita (PCS) 80% das paradas cardiopulmonares - principal causa o Infarto Agudo no Miocárdio (IAM) - # Outras causas de parada cardíaca são: Trauma direto no coração e uso de drogas. Sinais de Parada Pulmonar - Inconsciência em resposta a estímulo. - Ausência de movimentos respiratórios - Ausência de Pulso Gabrielle Nogueira – Med 3° Período UniFG Corrente da sobrevivência para adultos Diminuir as mortes por parada cardiopulmonar – a American Heart Association (AHA) criou um fluxograma simples baseado em uma corrente com 4 elos. 1 – Reconhecimento imediato da emergência e acionamento do sistema médico de Emergência: ligue 192 ou 193. 2 – Aplicação de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) desde logo. 3 – Aplicação imediata de choque com desfibrilador assim que disponível. 4 – Suporte avançado de vida seguido de tratamento pós-ressuscitação. Procedimentos para Ressuscitação Cardiopulmonar. A ressuscitação cardiopulmonar é o conjunto de manobras realizadas para restabelecer a ventilação pulmonar e a circulação sanguínea, tais como, respiração artificial e massagem cardíaca externa. Ela requer uma sequência de procedimento parecido com o ABCD da avaliação inicial, com a diferença que o D do RCP se refere a desfibrilação. A – Vias Aéreas: manter as vias aéreas permeáveis para a passagem do ar; B – Respiração: ventilar os pulmões da vítima para garantir um mínimo de troca de ar; C – Circulação: comprimir o tórax de forma a realizar uma pressão intratorácica que faça o coração bombear sangue para os órgãos vitais; D – Desfibrilação: aplicação de um choque no coração para normalizar os batimentos cardíacos que entram em movimentos descompassados como a fibrilação ventricular e a taquicardia ventricular. De acordo com as Diretrizes da American Heart Association (2010), para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) recomenda-se a alteração da sequência de procedimentos A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebês (excluindo-se os recém-nascidos). Essa mudança vem do fato de que a maior parte dos pacientes que sofrem PCR inicialmente apresentou Fibrilação Venticular – FV ou Taquicardia Ventricular – TV sem pulso. Diante disto as medidas imediatas são compressões e desfibrilação precoce. Sendo assim a sequência utilizada anteriormente retardaria o início da massagem cardíaca. Suporte Básico de Vida no adulto Programas de RCP e com uso de Desfibrilador Externo Automático (DEA) precoce, realizados por leigos, têm proporcionado taxas de sobrevivência muito otimistas, alcançando até 85%. Os aspectos fundamentais do Suporte Básico de Vida (SBV) no adulto incluem: - Reconhecimento imediato da PCR - Contato com o sistema de emergência - Início da RCP de alta qualidade - Uso do DEA, assim que disponível • Compressões torácicas Aspectos principais a serem observados nas compressões são: FREQUÊNCIA, PROFUNDIDADE, RETORNO DO TÓRAX A CADA COMPRESSÃO E INTERRUPÇÃO MÍNIMA. Para oxigenação adequada dos tecidos, é essencial minimizar as interrupções das compressões torácicas e maximizar a quantidade de tempo em que as compressões geram fluxo de sangue. Gabrielle Nogueira – Med 3° Período UniFG Para realizar as compressões toráxicas: 1 - Posicione-seao lado da vítima e mantenha seus joelhos com certa distância um do outro, para que tenha melhor estabilidade. 2 – Afaste ou corte a roupa da vítima (se uma tesoura estiver disponível), para deixar o tórax desnudo. 3 – Coloque a região hipotenar de uma mão sobre a metade inferior do esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando- a. (2 dedos acima do processo xifóide - cartilagem que forma a extremidade inferior do esterno). 4 – Estender os braços e manter cerca de 90° acima da vítima. 5 – Comprima na frequência de 100 a 120 compressões/minuto 6 – Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm (evitando compressões com profundidade maior que 6 cm). 2 polegada até 2,4 polegada 7 – Permitir o retorno completo do tórax após cada compressão, evitando se apoiar no tórax da vítima. 8 – Minimize interrupções das compressões, pause no máximo 10 segundos para 2x Ventilações. 9 – Reveze com outro socorrista a cada 2 minutos para evitar cansaço e compressão de má qualidade. As manobras de RCP devem ser ininterruptas, exceto quando: a vítima se movimentar, durante a fase de análise do ritmo cardíaco pelo desfibrilador, durante o posicionamento de via aérea avançada e quando ocorrer exaustão do socorrista. • Ventilações As ventilações são aplicadas após 30 compressões torácicas durante a RCP, seguindo a sequência C-A-B. A prioridade para as compressões torácicas se deve ao fato da necessidade em gerar fluxo de sangue e também evitar os atrasos práticos inerentes às tentativas de ventilações. Além disso, se a vítima possui uma via área patente, ocorre a chamada ventilação passiva durante as compressões torácicas. 1 – Abertura das vias aéreas Independente da técnica utilizada para aplicar ventilações, é necessário abertura de via aérea, que pode ser por duas técnicas: Manobra da inclinação da cabeça e elevação do queixo e, se houver suspeita de Trauma, Manobra de elevação do ângulo da mandíbula. # Manobra de elevação do ângulo da mandíbula: 1.1 - Desliza suas mãos para cada lado da cabeça e apoie as pontas dos dedos. 1.2 – Coloque os polegares sobre a parte anterior da mandíbula e tracione deslocando o mento para a frente sem movimentar a cabeça. 1.3 Em caso dos lábios se fecharem, afastar os dedos. 30 COMPRESSÕES X 2 VENTILAÇÕES Gabrielle Nogueira – Med 3° Período UniFG # Manobra de inclinação da cabeça e elevação do mento 1.1 Com uma das mãos apoie na testa da vítima e exerça uma pequena tração para trás, fazendo uma pequena extensão do pescoço. 1.2 Ao mesmo tempo que você apoia a mão na testa com a outra faça uma pinça com os dedos elevando o queixo e o abrindo. 1.3 Caso o ar não passe tente estender um pouco mais o pescoço e procure por OVACE a cada procedimento. Obseravações: Hiperventilação é contraindicada, pois pode aumentar a pressão intra-torácica, diminuindo a pré- carga e o Débito Cardíaco. Evidências mostravam que a realização de ventilação boca a boca são mínimas, mas é indicado que o socorrista utilize mecanismos de barreira – Máscara de Bolso (pocket mask) ou Bolsa-Válvula-Máscara (BVM). Ventilação Boca-a-boca 1 – Pince o nariz da vítima usando o polegar e o dedo indicador da mão que está na testa da vítima. 2 - Respire normalmente e coloque seus lábios na boca da vítima, vedando por completo e impedindo vazamento de ar. 3 - Ventile 2 vezes (cerca de 1 segundo para cada ventilação) a cada 30 compressões torácicas. 4 – A ventilação deve provocar elevação visível do tórax. 5 – Manter as vias aéreas abertas para expiração. 6 – Observar o tórax subindo e descendo, ouvir e sentir o fluxo de ar. 7 – Manter as vias aéreas abertas para a expiração. 8 – Não demorar mais de 10 segundos na aplicação das ventilações 9 – Se a ventilação não evitar o tórax após algumas tentativas, inicie a compressão torácica. 10 – Havendo pulso, efetue de 10 a 12 ventilações por minuto sem compressões torácicas 11 – Evite a hiperventilação, pois isto pode causar uma distensão gástrica reduzindo débito cardíaco. Ventilação bolsa-válvula-máscara Máscara que garante a vedação da boca e nariz, uma válvula impede a reinalação e uma bolsa com um volume aproximado de 1.600 ml. Para ventilação, segure firmemente com uma das mãos a máscara e um dos ângulos da mandíbula da vítima, com a outra comprima lentamente a bolsa até verificar a elevação visível do tórax. Gabrielle Nogueira – Med 3° Período UniFG Ventilação com Via Aérea Avançada Quando uma via aérea avançada (por exemplo, intubação endotraqueal, combitube, máscara laríngea) estiver instalada, o primeiro socorrista deve administrar compressões torácicas contínuas e o segundo socorrista deve aplicar uma ventilação a 6 cada segundos – cerca de ventilação por minuto. Não se devem pausar as compressões para aplicar as ventilações, em caso de via aérea avançada instalada. Ventilação em vítima em Parada respiratória Vítima que não respira ou respira de forma ineficaz (gasping), porém apresenta pulso palpável, encontra-se em parada respiratória. Nesses casos, realiza uma ventilação a cada 5 a 6 segundos (aproximadamente 10 a 12 ventilações por minuto) para vitima adultas. O pulso deve ser chegado a cada 2 minutos, com finalidade de verificar se a parada respiratória progrediu para uma PCR, necessitando de RCP. • Desfibrilação A desfibrilação precoce é o tratamento para vítima em FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV) E TAQUICARDIA VENTRICULAR (TV) sem pulso de curta duração, apresentam colapso súbito em ambiente extra-hospitalar. A desfibrilação pode ser realizada com um equipamento manual ou o DEA. Observação: A taquicardia ventricular é um ritmo cardíaco rápido que ocorre em um dos ventrículos do coração e à medida que o coração bate mais rápido, ele bombeia menos sangue, não havendo tempo suficiente para ele encher com sangue entre os batimentos. Já a fibrilação ventricular se origina em muitos locais diferentes nos ventrículos, o coração bate muito mais rápido que o normal, as câmeras inferiores tremem ao invés de se contraírem e, pouquíssimo sangue, ou nenhum sangue é bombeado do coração pro restante do corpo. O tempo ideal para aplicação do primeiro choque compreende os primeiros 3 a 5 minutos da PCR. - O DEA é um equipamento portátil, capaz de interpretar o ritmo cardíaco, selecionar o nível de energia e carregar automaticamente, cabendo ao operador apenas pressionar o botão de choque, quando indicado. Recomenda-se que a RCP seja fornecida enquanto as pás do DEA são aplicadas e até que o DEA esteja pronto para analisar o ritmo. Assim que o DEA estiver disponível, o socorrista, se estiver sozinho, deve parar a RCP para conectar o aparelho à vítima. Porém, se houve mais de um socorrista, o segundo socorrista manuseia o DEA e, nesse caso, a RCP só é interrompida quando o DEA emitir um alerta verbal como: “analisando o ritmo cardíaco”, “não toque o paciente” e/ou “choque recomendado, carregando, afasta- se do paciente”. Passos para utilização do DEA: 1- Ligue o DEA, apertando o botão on-off. Colocar acima do paciente 2- Conectar as pás (eletrodos) ao tórax desnudo da vítima, observando o desenho contido nas próprias pás do posicionamento correto. 3- Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao aparelho. Anterolateral: uma pá imediatamente abaixo da clavícula direita na linha hemiclavicular e coloque a pá ao lado do esquerdo, nas últimas costelas, na linha hemiaxilar (abaixo do mamilo esquerdo. Gabrielle Nogueira – Med 3° Período UniFG 4- Quando o DEA indicar “analisando o ritmo cardíaco,não toque no paciente”, solicitar para que todos se afastem efetivamente. 5- Se o choque for indicado, o DEA emitirá a frase: “choque recomendado, afaste-se do paciente”. O socorrista deve solicitar para que todos se afastem. 6- Pressionar o botão indicado pelo aparelho para aplicar o choque, o qual produz uma contração repentina dos músculos do paciente. 7- A RCP deve ser reiniciada pelas compressões torácicas imediatamente após o choque. A cada 2 minutos, o DEA analisa o ritmo novamente e pode indicar novo choque, se necessário. 8- Mesmo se a vítima retornar à consciência, o aparelho não deve ser desligado e as pás não devem ser removidas ou desconectadas até que o serviço médico de emergência assuma o caso. 9- Se não houver suspeita de trauma, e a vítima já apresentar a respiração normal e pulso, o socorrista pode lateralizar a vítima, porém deve permanecer no local até que o serviço médico de emergência chegue. (melhor funcionamento do estômago, evitar vômito) Sequência do Suporte Básico do Adulto Mnemônico: C-A-B-D Compressões (30), Abertura das vias aéreas, Boa ventilação (2) e Desfibrilação. 1 – Segurança do Local 2 – Avaliar Responsividade da Vítima 3 – Chamar ajuda Samu (192) 4 – Cheque respiração e pulso Chegar o pulso carotídeo e a respiração simultaneamente observando se há elevação do tórax da vítima e se há pulso, em não mais que 10 segundos. Profissional de saúde acionar o código Azul. Se não estiver respirando somente, aplicar uma ventilação a cada 5 a 6 segundos, mantendo frequência de 10 a 12 ventilações por minuto. Cheque o pulso a cada 2 min. 5 – Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações. Frequência de 100 a 120 por minuto. Gabrielle Nogueira – Med 3° Período UniFG Gabrielle Nogueira – Med 3° Período UniFG Reanimação Cardiopulmonar em crianças A corrente de sobrevivência de crianças é a mesma para jovens adultos (até 21 anos). Como as mortes nesta faixa etárias são mais comuns devido a trauma (acidentes de trânsito, afogamento, queimadura), a prevenção ganha maior importância. Uma parada nesse caso, só é revertida de 2 a 5% dos casos e a sua maioria desenvolve alguma complicação neurológica. PRINCIPAL CAUSA: hipóxia – parada respiratória – parada cardiorrespiratória Os elos da Corrente da Sobrevivência para crianças são: 1º – Prevenção nas causas de parada cardiorrespiratória; 2º - Aplicação de 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos de RCP desde logo; 3º - Acionamento rápido do Sistema Médico de Emergência: ligue 192 ou 193; 4º - Suporte Avançado de Vida em Pediatria seguido de tratamento pós-ressuscitação. Caso você tenha conhecimento de que a criança sofra de alguma doença cardíaca, o acionamento do SME é prioritário à aplicação de RCP. Suspeitar + avaliar 1 – Segurança do local 2 – Responsabilidade (crianças x lactentes) Crianças toca no ombro, lactente bate nos pezinhos. 3– Pedido de ajuda (192/193) 4- Respiração + pulso central (crianças x lactentes). <60bpm 5 – Compressões cardíacas Posicionamento correto Força (1/3 da profundidade do tórax) 4 cm – lactentes 5 cm – crianças e adolescentes (máx 6 cm) Velocidade: 100/120min (1,6/2 compressões a cada 1 segundo). Sequência mesma Técnica diferente 6 – Compressão + ventilação sincronizada Criança: boca a boca Lactente: Boca/nariz/boca Reanimação Cardiopulmonar em Bebês Em bebês, menos de 1 (um) ano de idade, as causas mais comuns de parada cardiorrespiratória são: síndrome da morte súbita em lactentes, doenças respiratórias, OVACE, afogamento e doenças neurológicas. A ressuscitação nestes casos é extremamente difícil e resultam muitas vezes em complicações neurológicas. - Na abertura das vias aéreas, deve ser colocada uma pequena toalha sobre os ombros da criança para manter as vias aéreas abertas devido a relação da cabeça da criança com tórax. - Na ventilação, é recomendado sem o uso de equipamentos, sendo a boca-boca e nariz. Observar que a quantidade de ar é menor, então fornecer só o suficiente para elevar o tórax do bebê. - Nas compressões toráxicas, apalpar o pulso braquial nos bebês, se estiver ausente, inicie o RCP. Se estiver sozinho, o socorrista pode executar o RCP sentado com o bebê em seu braço, apoiado em uma das pernas, porém a superfície rígida é mais apropriada Gabrielle Nogueira – Med 3° Período UniFG A aplicação da compressão é logo abaixo da linha mamilar. Comprima o tórax com 2 dedos sobre o esterno, ou se possível com -, abraçando o peito da vítima com as mãos. Reanimação cardiopulmonar em Neonatos Como o RCP em Neonatos somente é aplicável nas primeiras horas após o parto, dificilmente uma equipe de socorristas irá usá- lo, mas como pode haver a ocorrência de um parto de emergência na ambulância, o socorrista deve saber aplicá-lo. - Abertura de vias aéreas com procedimento igual ao da criança, com diferença de que logo após o parto se faz necessária aspirar as vias aéreas por completo para retirar qualquer obstrução pelo líquido amniótico. - Mesma ventilação recomendada para criança, mas em neonatos deve ser aplicada apenas 1 ventilação antes de iniciar as compressões. - Compressões torácicas Apalpar o pulso braquial em neonatos, se tiver ausente iniciar o RCP. Aplicação da compressa realizada logo abaixo linha mamilar. Comprima o tórax com os dois polegares abraçando o peito da vítima com as mãos. Comprima 3 vezes o tórax para cada 1 ventilação. Comprima a uma taxa de 90. Reanimação cardiopulmonar em gestante As alterações fisiológicas da gravidez, somadas à tendência à hipóxia e a compressão aorto-cava pelo útero em pacientes na segunda metade da gestação tornam a ressuscitação mais difícil. O ÚTERO GRAVÍDICO PODE COMPRIMIR A VEIA CAVA INFERIOR, DIFICULTANDO O RETORNO VENOSO E REDUZINDO ASSIM O VOLUME SISTÓLICO E O DÉBITO CARDÍACO. A manobra mais adequada é o deslocamento uterino manual para esquerda que pode ser realizada com a técnica de duas mãos ou de uma mão, na última o assistente se posiciona a direita da paciente e empurra o útero para a esquerda.
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