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A supremacia da Constituição
Publicado por Victor Borges 
Resumo: Embora pareça simples a delibação sobre a validade do ato ante à
Constituição, fatos concretos demandam uma análise requintada do tema, com vista à materialidade e a formalidade do ato, comissivo ou omissivo, contrário à Constituição. Vale, pois, estudar os meios de defesa contra a inconstitucionalidade e os mecanismos que o ordenamento pátrio confere para esse fim, principalmente no que tange ações do poder Público.
Palavras-chave: Inconstitucionalidade. Poder Público. Presidente. Supremacia. Constituição.
Sumário: 1 Introdução. 2 O constitucionalismo brasileiro. 3 A supremacia da constituição. 4 As sanções aplicáveis ao ato inconstitucional. 5 A supremacia da constituição. 6 breves considerações sobre os tipos de vícios das normas constitucionais. 7 O chefe do executivo federal e os atos inconstitucionais. 8 Conclusão. Referências bibliográficas.
1. INTRODUÇÃO
Como todo o sistema de cunho social, na axiologia genérica da palavra, o sistema constitucional do ordenamento jurídico pátrio é fruto de evoluções pontuais e trocas de sistemas de governo. Até chegar ao atual estado que se encontra, a Constituição perdurou por muito tempo como uma norma de segundo plano, hierarquicamente sofrida de carestia negativa.
Porém, como arguido anteriormente, o sistema jurídico evoluiu. Seja para valer a vontade popular, seja para dirimir conflitos de poder, surge o constitucionalismo, que trouxe para evidência a Lei Maior, que, a depender da classificação adota quando manifestado o poder constituinte originário, pode versar tanto sobre a organização do Estado (normas material e formalmente constitucionais) quanto sobre normas de cunho infraconstitucional, que acabaram por gozar desse status (normas formalmente constitucionais).
Essa pesquisa busca apresentar as soluções adotadas no Brasil para dirimir inconsistências entre normas infraconstitucionais e a própria Constituição, arguindo sobre os mecanismos úteis à solução do conflito de normas e o modus operandi quando frente a atos inconstitucionais.
Para tanto, valer-se-á neste trabalho de pesquisa doutrinária e amparo
jurisprudencial para a solidificação da tese apresentada, com julgados dos tribunais superiores e disposições constitucionais, sem que haja prejuízo do juízo valorativo do autor que, por estar inserto na academia, julga ser primordial a inserção de sua idiossincrasia estritamente científica, e política, para o discorrer do trabalho.
2. O CONSTITUCIONALISMO BRASILEIRO
O direito constitucional é um ramo do direito público que cuida da organização da estrutura do Estado, por meio de uma norma de hierarquia máxima chamada Constituição.
O constitucionalismo no Brasil já viveu várias fases até assumir o posto que hoje ocupa, sobrevivendo ao imperialismo, ao regime ditatorial, caminhando, hodiernamente, com a democracia.
Nascida para conter abusos do Poder Público, a Constituição Federal é instrumento intrínseco às garantias de um povo, valendo transcrever os ensinamentos de Paulo Gustavo Gonet Branco (2018, p. 58) “É daí que surgem os atributos da Constituição como instrumento orientado para conter o poder, em favor das liberdades, num contexto de sentida necessidade de preservação da dignidade da pessoa humana.”
Por ter adotado um sistema constitucional analítico, versando sobre assuntos que apenas são formalmente constitucionais, com matérias que poderiam ser disciplinadas por lei ordinária, não é atípico o conflito entre a Carta Magna e as disposições, atos, leis, decretos, portarias, projetos de lei e, até mesmo, atos particulares; todos de cunho infraconstitucional.
Desse modo, determinadas lides carecem de declaração sobre qual a norma aplicável para uma solução ótima do caso concreto. É certo que, norma que verse ao revés da Constituição não tem, se quer, o condão de vinculativa por justamente ofender a Lei Maior, porém, é recorrente que, talvez por inobservância quando da legislatura ou intencional desrespeito aos ditames constitucionais, acabe entrando em vigor, norma inconstitucional, cabendo o uso do retromencionado controle de constitucionalidade – difuso ou concentrado.
Portanto, é de fácil inferência lógica que, o ato inconstitucional não tem força no sistema jurídico brasileiro, razão da qual se aufere o quão superior é a norma constitucional em relação às outras camadas legisladas.
Ademais, far-se-á, também, importante estudar as sanções aplicáveis aos atos inconstitucionais, atentando-se aos meios de combate as antíteses legislativas, o modo de proceder frente a essas situações e a autorização para descumprir ordens emanadas nesse sentido.
Por fim, em uma república jovem como a brasileira, que já viera a sofrer atentados antidemocráticos que perduraram por décadas, o constitucionalismo veio para conferir segurança jurídica à concretude do Estado Democrático de Direito.
3. A SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO
A priori, incumbe o ressalte do conceito de supremacia da Constituição, a saber ser a superioridade normativa da Carta Magna em relação aos atos judiciários, administrativos, legislativos ou executivos públicos que versem de maneira contrária aos ditames da Carta. Ou seja, é a prevalência da constituição em face de qualquer outra disposição.
Destarte, a subordinação dos atos infraconstitucionais à Constituição Federal é fundamentação primária do caráter supremo da norma, resguardada pelo juiz constitucional quando do exercício de guardião, possível observar, v. g., nos artigos 23, inciso I, 60, 78, 85, 102, 103 da Constituição.
A característica de supremacia constitucional nem sempre figurou no sistema jurídico brasileiro. Por tempos, era sempre subordinada à vontade parlamentar.
Porém, vistos eventos bélicos e conflitos entre figuras do Estado, reflexões voltadas ao aperfeiçoamento do controle dos diversos níveis de poder tiveram que ser feitas.
Assim surge o movimento do constitucionalismo, que veio para subordinar todos os poderes ao documento que os constituíram: a Constituição. Perfazendo-se, por meio de remédios jurisdicionais, do controle de constitucionalidade.
Nesse sentido, incorre o fenômeno conhecido como materialismo constitucional, a saber ser a absorção dos valores morais, sociais, econômicos e políticos de determinado povo, em determinado lapso temporal, quando manifestado o poder constituinte originário latente.
Não faz sentido, pois, subverter o povo a uma Constituição que contradiz o sentimento popular, que não assuma a materialização dos valores da sociedade, de tal teor, também não condiz com a lógica praticar ato comissivo ao arrepio da Constituição que tenha absorvido tais valores.
Como elemento constitutivo do Estado, o povo é o cerne da sua construção, condicionando todos os outros a ele. A soberania, como outro elemento constitutivo que é, configura-se consequência do poder que, no caso da República Federativa do Brasil, pertence ao povo, que o exerce, ordinariamente, por representação ou, extraordinariamente, de forma direta, como preconiza o artigo 1º, parágrafo único da Constituição.
Com exceção ao disposto em tese anterior, a Constituição tem sim prevalência, salvo nos casos de conflito com Tratado Internacional que verse sobre Direitos Humanos, como ocorreu no julgamento do Recurso Extraordinário 466.343-1/SÃO PAULO, no qual o Supremo Tribunal Federal deixou de aplicar o artigo 5º, inciso LXVII sobre prisão de depositário infiel para aplicar o artigo 7º, n.º 7 da Convenção
Interamericana de Direitos (RE 466343, Relator (a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 03/12/2008, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-104 DIVULG 04-062009 PUBLIC 05-06-2009).
Conclui-se, pela instabilidade da democracia nacional e pela pouca idade do nosso ordenamento constitucional que sua rigidez, conferida pelo quórum qualificado, é primordial para a sua efetividade, pois, a formalidade rígida e dificultosa de sua alteração (e também pelas cláusulas imutáveis pelo poder constituinte reformador) confere o status garantista da Lei Maior, como bem leciona Branco:
Asupremacia da Constituição, afinal, exprimia a consequência inelutável da sua superioridade formal (...). A concepção da Constituição como norma jurídica suprema criou as condições necessárias para que se admitisse aos juízes a função de controlar a legitimidade constitucional das leis. (BRANCO, 2018, p. 73-74).
Por fim, figurando como novidade, pelo menos no texto constitucional, o controle concentrado de constitucionalidade constante na Carta de 1988, delegou ao Supremo Tribunal Federal, em regra, a competência de julgar, com efeito erga omnes, as inconstitucionalidades que vier encontrar quando da jurisdição que lhe couber.
Destarte, a Norma conhecida como Constituição Cidadã, passou a gozar de mecanismos modernos de solução de inconsistências normativas relativas à hierarquia vertical, garantido ao país que lhe constituiu, segurança jurídica após os golpes que sofreu e as quebras institucionais que a antecederam.
Muito, embora, atos recentes do Poder Executivo, na figura da autoridade maior do poder, contrarie disposições constitucionais e liturgias do cargo, e nada, até a presente data de escrita desse artigo, tenha sido feito, evidenciando as evoluções que carecem, ainda, o ordenamento de controle, que parece sempre necessitar de adequação às barbáries que configuram um retrocesso em uma sequência fluida de evoluções conquistadas pelo povo brasileiro - sempre com luta.
Pois bem, quando um presidente brada em frente ao quartel do Exército Brasileiro “A constituição sou eu” como se ele, na figura de mero representante de parcela do povo, materializasse toda a conjuntura social de um país com extensão continental, remonta-nos ao século XVII, quando o monarca Luiz XIV se proclamou como sendo o poder personificado ao bradar “O Estado sou eu”.
É de fácil inferência lógica que em um Estado democrático de direito, com mais de 200 milhões de habitantes, nenhuma figura individual perfaz o poder do povo, manifestado na forma de norma constitucional que subordina mais de 34 mil disposições legais. Espera-se que se cumpra a Constituição, que se atinja o fim a que ela se destina, que se faça valer sua supremacia, em outras palavras: que valha a supremacia do povo, considerando todas as opiniões divergentes e as idiossincrasias que formam a nação brasileira.
4. BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE OS TIPOS DE VÍCIOS DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
Os atos inconstitucionais os podem ser por formalidade ou materialidade.
Os atos formalmente inconstitucionais os são por inobservância ao procedimento de formação da norma, a falta de tangência com os requisitos exigidos para a formação de uma norma constitucional plena. Os vícios formais tem o condão de tornar as normas pretensas ao estado de constitucional eivadas de defeitos procedimentais capazes de anular tal pretensão. Essa sanção se dá pelo caráter rígido que goza a Constituição Federal de 1988, que requer o quórum adequado e as tecnicidades inerentes ao desenvolvimento da norma.
Ademais, não apenas as Emendas à Constituição são passíveis do vício
retromencionado, pois, as normas infraconstitucionais, os decretos, as portarias e as demais disposições nesse sentido devem respeitar os requisitos constitucionais exigidos quando no nascimento da norma sob pena de invalidação da lei.
Nesse sentido, temos o julgado da Ação Direta de Inconstitucionalidade 2794, do
Supremo Tribunal Federal que declarou inconstitucional disposição do Código Civil de 2002 que atribuía a competência de zelar pelas fundações do distrito federal e territórios ao Ministério Público Federal, porém, como arguido pela parte autora, disposição constitucional já atribuía essa competência ao Ministério Público do Distrito Federal, razão pela qual se deu deferimento à causa, extraindo-se a declaração requerida (ADI 2794, Relator (a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, julgado em 14/12/2006, DJ 30-03-2007).
Por sua vez, os atos materialmente inconstitucionais são aqueles cujo a matéria, o assunto, verse ao arrepio do disposto na Constituição, em outras palavras, é o ato que contradiz o inserto na Carta Magna. As normas constitucionais, dada a importância que têm, são sensíveis à ofensa de seus ditames, razão pela qual o constituinte originário a revestiu de proteção atípica.
Em ótica, incumbe agora o ressalte ao principio da simetria constitucional que dita justamente no sentido de evitar que as inovações normativas contrarie a norma de hierarquia máxima, de tal modo que, as constituições estaduais e as leis orgânicas municipais devem se formar em congruência com a Constituição Federal, não exercendo a legislatura, inclusive, em matérias que não são de sua competência, que sejam exclusivas da legislatura federal.
Não obstante, inconstitucionalidades podem eivar atos comissivos ou omissivos.
5. AS SANÇÕES APLICÁVEIS AO ATO INCONSTITUCIONAL
Diante de todo o exposto, incumbe a esta pesquisa ditar as sanções aplicáveis a todos os atos arrepiantes das normas constitucionais.
De pronto, os atos inconstitucionais são nulos, com efeitos “ex tunc”, e “erga omnes” quando emanados do controle de constitucionalidade concentrado e “inter partis” quando advindos do controle de constitucionalidade difuso, pois, como arguido, não há eficácia jurídica alguma em tais atos, bem como os dele derivados. Todavia, nas lides inter partis pode o juiz, no exercício do controle difuso, nas declarações de inconstitucionalidade incidental, reconhecer a validade de determinados atos com efeito “ex nunc” sempre que houver relevantes razões de ordem pública e social.
Ocorre que, reconhecer a validade, e não a nulidade absoluta, da lei inconstitucional seria admitir a supressão ou a invalidação da própria Constituição, divergente da atual hermenêutica dos juízes constitucionais, v.g., Ministro Carlos Britto apud Ministro Alexandre de Morais (2018, p. 990): “pode e deve, em prol da segurança jurídica, atribuir eficácia prospectiva às suas decisões, com a delimitação dos respectivos efeitos”.
Já no exercício do controle concentrado de inconstitucionalidade, a Constituição trouxe um mecanismo para tanto (artigo 52, X). Tal mecanismo, após a declaração de inconstitucionalidade, possibilita ao Senado Federal editar resolução suspensivo da norma declarada inválida ante à Constituição, gerando efeitos para todos, porém, irretroativos.
Outrossim, é consolidado o entendimento de que a via adequada para combater ato legiferante em trâmite seja o mandado de segurança, movido pelo parlamentar ofendido, valendo-se, obviamente, do controle difuso. Cabe ainda o seguinte ressalte: o judiciário não pode afastar de sua jurisdição ameaça ou lesão a direito (princípio da inafastabilidade jurisdicional), portanto, o parlamentar ofendido, poderá se valer do judiciário para barrar procedimento inconstitucional, e o tribunal a quo deverá analisar o pedido, podendo o fazer com base, também, na ilegalidade do ato, uma vez que, o processo legislativo também consta nos regulamentos das casas legiferantes.
Com a superioridade conferida à Constituição, é preciso uma ótica hermenêutica para auferir o fundamento de nulidade dos atos inconstitucionais, que podem ser extraídos da leitura dos artigos 5º, inciso LXXIII, 25 § 2º, 93, inciso IX, 231 § 6 entre demais disposições esparsas no texto. Todas as retromencionadas, expressamente, anulam os atos contrários aos transcritos.
6. O CHEFE DO EXECUTIVO FEDERAL E OS ATOS INCONSTITUCIONAIS
Pela importância do cargo que ocupa e das repercussões de suas ações, ao presidente da república é delegado a autorização para abster-se de praticar ato em que ele vislumbre inconstitucionalidade. Cabe lembrar: essa delegação não é extensível aos seus subordinados, por, obviamente, questões de segurança jurídica, pois, se todo funcionário do Poder Executivo poder se abster-se de praticar ato que, no auge de sua leviandade, considerar inconstitucional, não mais haverá ordem pública.
Por ser uma via de mão dupla, a Constituição rege as ações presidenciais, pois, se vislumbrada curva geodésica do curso constitucional, o presidente incorreem crime de responsabilidade (artigo 85, CF), passível de impeachment. Porém, por se tratar não apenas de preceito jurídico, mas, principalmente, político, o processo de impeachment, pode as vezes nem ocorrer, como visto atualmente nos flagrantes atentados do presidente Jair Messias Bolsonaro à Constituição.
Resumidamente, o presidente em exercício não é vinculado ao cumprimento de disposição inconstitucional, de tal modo que é obrigado a cumprir o disposto na Constituição.
7. CONCLUSÃO
Por todo o exposto, é preponderante a extração, ainda que dotada de superficialidade,
- pois, trabalho não ousou esgotar a temática, mas sim apresentar uma ótica generalista - de que a República Federativa do Brasil, objetivando a solidez de sua democracia, buscou, na figura do constituinte originário, revestir a Constituição de uma doutrina e normatização protecionista, para salvaguardar os ditames dos anseios do Povo quando idealizada a materialização constitucional.
Os atos inconstitucionais, portanto, são nulos de plena eficácia jurídica, ressalvadas as disposições auferidas em capítulos anteriores, devendo todo o ato público ou privado abster-se de ferir a constituição para cumprir a função social que lhe é cabível.
O conhecimento acerca do tema não é restrito aos operadores do direito, sendo a ciência da Constituição um exercício de cidadania, inerente à plenitude do poder de fiscalização do povo.
Portanto, saber os limites dos atos dos representantes do poder constitucionalmente atribuído ao povo, é a própria manifestação direta de tal poder, do qual o indivíduo ou a classe representativa de determinado grupo social legitimados à propositura da ação o deve fazer por uma questão de ordem moral, de recíproca observância do bemestar de seus iguais para construção de uma nação no sentido axiológico do termo, unidos pelo sentimento único de ciente e plena cidadania
REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS
ADI 2794, Relator (a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, julgado em 14/12/2006, DJ 30-03-2007 PP-00068 EMENT VOL-02270-02 PP-00334 LEXSTF v. 29, n.
340, 2007, p. 56-73. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp? s1=000000322&base=baseAcordaos. Acesso em: 18/05/2020.
BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil / obra coletiva de autoria da Editora Revista dos Tribunais – 9. ed. Rev., atual. e ampl. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004.
BRASIL. Decreto nº 678: promulgado em 06/11/ 992. Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 18/05/2020.
MENDES, Gilmar Ferreira Curso de direito constitucional / Gilmar Ferreira Mendes,
Paulo Gustavo Gonet Branco. – 13. ed. rev. e atual. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018. – (Série IDP) 1. Direito constitucional - Brasil 2. Direito constitucional I. Branco, Paulo Gustavo Gonet II. Título III. Série.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional / Alexandre de Moraes. - 34. ed. - São Paulo: Atlas, 2018.
RE 466343, Relator (a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 03/12/2008,
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-104 DIVULG 04-06-2009 PUBLIC 05-06-2009 EMENT VOL-02363-06 PP-01106 RTJ VOL-00210-02 PP-00745 RDECTRAB v. 17, n. 186, 2010, p. 29-165. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?
s1=%28466343%2ENUME%2E+OU+466343%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&ur l=http://tinyurl.com/yxhroyjd. Acesso em: 18/05/2020.

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