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SISTEMA NERVOSO

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POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
 
 
INTRODUÇÃO: 
Sistema altamente complexo que integra diversos 
outros sistemas corporais, coordenando e controlando-
os. 
Esse sistema é responsável por captar e transmitir 
sinais externos e internos para realizar ações tanto 
voluntárias quanto involuntárias. 
É formado por nervos e órgãos que se interconectam 
com os diferentes sistemas orgânicos. 
Por ser um sistema muito complexo, as patologias que 
atingem o sistema nervoso possuem grande 
diversidade de etiologias e semiologias. 
De modo geral, conforme Guyton (2011) e Tortora 
(2012), as funções básicas do sistema nervoso são: 
• Integradora: coordenar e integrar os sistemas 
corporais e as respostas efetoras dos órgãos na 
realização de funções fisiológicas e corporais; 
• Motora: coordenar e estimular as movimentações 
de órgãos e tecidos, como contrações musculares e 
movimentos voluntários e involuntários; 
• Sensorial: percepção sensitiva de estímulos 
internos, como o aumento da frequência cardíaca; 
ou externos, como o frio. 
O sistema nervoso se divide em dois: sistema nervoso 
central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP), que 
apresentam diferentes funções: o SNC recebe os 
estímulos, coordena e efetua respostas, já o SNP 
conduz o estimulo recebido aos órgãos efetores. 
SNC = encéfalo + medula espinal 
SNP = nervos + gânglios + terminações nervosas 
O encéfalo é formado por: cérebro, diencéfalo, tronco 
encefálico e cerebelo. 
Cérebro: O cérebro é segmentado em dois 
hemisférios, com junção pelo corpo caloso. Na porção 
externa, está presente o córtex subsegmentado em 
lobos, que atuam em funções diversas para 
coordenação do organismo. A parte central do cérebro 
é o diencéfalo, composto pelo tálamo e hipotálamo, 
bem como pelas glândulas da hipófise e pineal 
(SILVERTHORN, 2010; TORTORA, 2012). 
Tálamo e hipotálamo: “O tálamo tem função de 
direcionar e interpretar estímulos recebidos, enquanto 
o hipotálamo está envolvido na coordenação de ações 
involuntárias, como a regulação corporal e o controle 
da hipófise, uma das glândulas mais importantes para 
a homeostase orgânica e produção hormonal. “ 
Tronco encefálico: “O tronco encefálico é 
segmentado em ponte, bulbo e mesencéfalo. A ponte 
realiza a conexão entre o encéfalo e a medula espinal. 
O mesencéfalo, por sua vez, é o responsável pela 
interpretação e pelo envio de informações motoras e 
sensitivas. Por fim, o bulbo está relacionado ao 
controle de ações vegetativas, como manutenção da 
pressão arterial. “ 
Cerebelo: “O cerebelo coordena as ações motoras, 
atuando no equilíbrio e controle de tônus muscular, 
aprendizado motor e movimentação involuntária.” 
NERVOS E TERMINAÇÕES NERVOSAS: 
Os nervos realizam a união entre o SNP e o SNC com 
a ligação nervosa ao encéfalo ou medula, por meio, 
respectivamente, dos nervos cranianos e espinais. Há 
um total de 12 pares de nervoso cranianos, além de 31 
pares de nervos espinais no organismo humano 
(BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002; 
TORTORA, 2012). 
Nervos: fibras nervosas agrupadas, criando feixes 
nervosos. São classificados em: sensitivos, 
motores/efetores ou mistos. 
Os nervos sensitivos são formados por fibras do tipo 
aferente, que são responsáveis por levar estímulos, a 
partir dos órgãos e tecidos, até o SNC. Já os nervos 
motores são formados por fibras do tipo eferente, 
SISTEMA NERVOSO: 
 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
responsáveis por trazer respostas do SNC. Por último, 
os nervos mistos são formados pelos dois tipos de 
fibras: eferente e aferentes (TORTORA, 2012). 
Gânglios nervosos: corpos neuronais dilatados e 
agrupados que se interconectam através da rede 
“plexos nervosos”. 
Plexos nervosos: rede de nervos que se intercruzam 
formando a rede nervosa de seus órgãos efetores. 
“Há receptores com características distintas para 
percepção de estímulos específicos”. 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO E AUTÔNOMO: 
O SNP se subdivide em sistema nervoso somático 
(SNS) e sistema nervoso autônomo (SNA) 
SNS: “é responsável pela resposta a estímulos 
externos, composto por fibras nervosas periféricas que 
encaminham os sinais ao Sistema Nervoso Central, e 
fibras motoras que inervam a musculatura 
esquelética.” 
SNA: “é responsável pela coordenação de funções 
vitais, como o controle da respiração, pressão 
sanguínea, frequência cardíaca, motilidade intestinal, 
alterações na pupila e demais sinais vitais que 
garantem a homeostase dos sistemas corporais” 
(BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002). 
O SNA se subdivide em sistema simpático e sistema 
parassimpático 
 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
Sistema simpático: estímulos relacionados a 
respostas e condições de emergência. 
Sistema parassimpático: responsável pela regulação 
de funcionamento orgânico interno, em condições de 
normalidade fisiológica e corporal. 
TIPOS CELULARES DO SISTEMA NERVOSO: 
Neurônio = unidade funcional do sistema nervoso 
Composição morfológica do neurônio: corpo celular, 
dendritos, axônio, terminais axônicos e botões 
sinápticos. 
Aferentes: levam percepções ao SNC 
Eferentes: conduzem o estímulo do SNC ao 
efetuador. 
Quando são dos dois tipos, são chamados de neurônios 
de associação. 
Os neurônios são arranjados em circuitos no sistema 
nervoso. Os circuitos neuronais permitem a passagem 
dos impulsos. Essa passagem ocorre quando dois 
neurônios se encontram ou quando um neurônio e uma 
célula muscular se esbarram. A esse processo de 
passagem de impulsos, dá-se o nome 
de sinapse (BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002). 
Sinapse central: quando ocorre no cérebro ou na 
medula espinal. 
Sinapse periférica: quando ocorre em gânglios ou na 
medula espinal. 
Podem apresentar função excitatória ou inibitória. 
As sinapses ocorrem em um espaço chamado de fenda 
sináptica, de forma que não haja contato físico entre as 
células. Nessas fendas, localizam-se os mediadores 
químicos que permitem a passagem dos sinais, os 
neurotransmissores. 
Os neurotransmissores possuem diferentes 
classificações. A classe I é de acetilcolinas; a classe II 
é de adrenalina, noradrenalina, dopamina e serotonina; 
a classe III inclui aminoácidos como glicina, 
glutamato e GABA; e a classe IV engloba peptídeos 
de origem hipofisária ou hipotalâmica 
(BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002; 
TORTORA, 2012). 
O mecanismo de liberação dos neurotransmissores é 
muito importante para a correta fisiológica da sinapse 
e das sinalizações nervosas. O sinal elétrico captado 
pelos receptores nas terminações nervosas é 
encaminhado à fibra pré-sináptica, que, por sua vez, 
ativa a liberação de neurotransmissores em um 
mecanismo dependente de cálcio. Ao chegar na fibra 
pós-sináptica, os neurotransmissores desencadeiam 
alterações na polaridade da membrana, alterando a 
permeabilidade iônica delas. Essa alteração de 
polaridade permite a passagem do impulso entre as 
fibras nervosas e células efetoras (TORTORA, 2012). 
Logo, a sinapse depende da criação de um potencial 
de ação que dependem do estímulo e da inibição de 
bombas de sódio e potássio e alterações no gradiente 
iônico nos meios intra e extracelular. 
Outra estrutura de grande relevância para os neurônios 
é a mielina, um composto de natureza gordurosa, 
formado por lipídios. Ela se agrupa morfologicamente 
ao redor das fibras nervosas, criando uma estrutura 
semelhante a uma bainha, com função de isolamento 
elétrico em alguns axônios. Permite que o impulso seja 
protegido e é capaz de acelerar os impulsos elétricos 
(BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002). 
 
Outras células e estruturas essenciais para o sistema 
nervoso: 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
• “Células gliais: células láveis que envolvem os 
axônios, com funções estrutural e nutricional para 
os neurônios; 
• Nódulosde ranvier: espaços entre os axônios 
envolvidos por células gliais, onde a membrana 
neuronal é exposta. Quando há presença de mielina, 
os impulsos são do tipo saltotórios entre os nódulos 
de ranvier, permitindo uma propagação contínua; 
• Meninges: tecidos conjuntivos membranares que 
envolvem o snc, com função de proteção. Se 
dividem em dura-máter (mais extensa e densa), 
aracnóide (fina, ligada à dura-máter, onde se forma 
o espaço contendo o líquido cefalorraquidiano) e 
pia-máter (alta vascularização, aderente ao sn, onde 
se forma o líquido cefalorraquidiano); 
• Ventrículos do encéfalo: quatro cavidades no 
encéfalo com função de proteção e drenagem de 
líquor (líquido plasmático encefálico). 
• Líquido cerebrospinal: líquido formado nos 
ventrículos encefálicos, chegando às meninges. 
Tem função de promover um espaço aquoso para o 
cérebro e a medula, a fim de protegê-los contra 
impactos e movimentações; 
• Barreira hematoencefálica: barreira de 
permeabilidade seletiva que protege o sistema 
nervoso contra substâncias potencialmente nocivas 
presentes na circulação sanguínea.” 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC): 
Também chamado de Acidente Vascular Encefálico 
(AVE) ou popularmente de “derrame cerebral” é uma 
das principais causas de morte e incapacitação no 
Brasil e no mundo. 
Causado por alterações no funcionamento das 
artérias cerebrais e, consequentemente, no fluxo 
sanguíneo cerebral. 
O AVC ocorre devido a alterações no fluxo sanguíneo 
cerebral, comprometendo a fisiologia das células 
nervosas, que são levadas à morte celular. O fluxo 
sanguíneo transporta nutrientes e oxigênio para a 
região cerebral, mas, quando há deficiências nesse 
aporte, há um comprometimento energético para os 
neurônios e as estruturas do sistema nervoso, 
impactando na funcionalidade do sistema corporal 
(GUYTON, 2011). 
Apresenta semiologia ampla e início súbito. Dentre os 
principais sintomas, destacam-se: 
• Adormecimento e paralisia de membros, 
especialmente face e membros superiores ou 
inferiores unilateralmente; 
• Turvação ou perda da visão; 
• Visão dupla ou com sombra; 
• Alterações na compreensão de frases; 
• Comprometimento da fala e do ato de engolir; 
• Descoordenação motora; 
• Cefaleia grave e persistente. 
Apresenta dois subtipos: 
 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
AVC isquêmico é mais comum. 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO 
(AVCH): 
Ocorre devido ao rompimento de vasos sanguíneos, 
gerando quadros de sangramento em regiões do 
cérebro. O sangramento pode ser na região interna 
cerebral ou no tronco cerebral, sendo chamado de 
AVCH intraparenquimatoso; ou dentro das meninges, 
chamado de AVCH subaracnóidea (PUPO, 1944). 
Apresenta etiologia diversificada, mas os principais 
fatores de ocorrência são hipertensão arterial, 
aneurismas e angiopatia amiloide. 
Hemofilia e distúrbios sanguíneos, traumas e 
exposição à radiação na região cranial e do pescoço, 
problemas cardíacos (arritmias, insuficiência, infarto, 
distúrbios nas válvulas e defeitos congênitos) e 
vasculites (inflamação de vasos) também podem 
causar AVCH 
De acordo com Ferro e Pimentel (2006), a etiologia 
de AVCH pode ser segmentada em primária e 
secundária, de acordo com a prevalência. A 
ocorrência de hipertensão e angiopatia amiloide são 
causas primárias, ao passo que a ocorrência de 
vasculites, traumas, coagulopatias, tromboses, 
neoplasias, aneurismas, malformações e angiomas são 
etiologias secundárias. 
Semiologia: fraqueza unilateral corporal, 
hiposensibilidade, comprometimento da visão 
unilateral, comprometimento do equilíbrio, afasia, 
perdas de consciência e crises convulsivas. 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO (AVCI): 
De modo geral, a fisiopatologia de AVCI envolve a 
oclusão ou hiperfusão de vasos cerebrais, criando 
uma interrupção do fluxo sanguíneo. Isso leva a 
uma rápida morte neuronal na região afetada, chamada 
de região enfartada. As áreas adjacentes à área 
enfartada são chamadas de penumbra isquêmica, onde 
há tecido comprometido, mas ainda funcional. A área 
de penumbra pode ser atingida em resposta ao estresse 
bioquímico gerado pela isquemia e pelo nível da 
obstrução ocorrida (FERRO; PIMENTEL, 2006). 
Entre os mecanismos relacionados às lesões 
isquêmicas, destacam-se: 
• Presença de edemas; 
• Apoptose; 
• Trombose microvascular; 
• Infarto com necrose celular. 
Etiologia: envolve lesões arteriais na região cervical 
extracraniana e das grandes artérias cranianas, 
embolismo de lesões aterotrombóticas e sistêmico, 
lipohialinose de pequenos vasos do cérebro, obstrução 
arterial (embolo ou trombose) e hipotensão e 
condições relacionadas a hábitos de vida. 
Semiologia: “é dependente do local de região 
enfartada, sendo os efeitos mais comuns a redução de 
força e sensibilidade, ocorrência de afasia, apraxia e 
disartria, hemianopsia, confusão e distúrbios de 
consciência, vertigem, ataxia, diplopia e nistagmo” 
(FERRO; PIMENTEL, 2006; GUYTON, 2011). 
Dada a alta complexidade do sistema nervoso e o alto 
nível de integração aos demais sistemas corporais, a 
ocorrência de AVC pode deixar sequelas em diversos 
órgãos e tecidos. Pelo mesmo motivo, fatores de risco 
associados ao AVC também incluem outros sistemas 
orgânicos e fisiológicos: hipertensão, doença cardíaca, 
acúmulo de colesterol e diabetes, por exemplo (PUPO, 
1944). 
“Ferro e Pimentel (2006) explicam que, 
morfologicamente, é possível observar alguns efeitos 
do infarto cerebral isquêmico. Nos primeiros 
momentos pós-infarto, há presença de um edema, com 
aumento de volume da área infartada e limites mal 
delimitados, com aspecto borrado, entre a substância 
branca e cinzenta da massa cerebral. 
Após determinado período de tempo (algumas horas), 
inicia-se um processo necrótico dos neurônios 
afetados pelo AVC, com picnose nuclear e eosinofilia 
citoplasmática. 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
Depois, há tumefação das células capilares, com 
presença de exsudato de neutrófilos e outras células, 
que realizam a fagocitose dos neurônios necróticos. 
Macroscopicamente, é possível observar a ocorrência 
da necrose de liquefação com o amolecimento da 
região cerebral acometida pelo infarto. A região 
adquire consistência de papa aproximadamente uma 
semana após o episódio. 
O material necrosado é removido por ação de células 
e enzimas, restando uma cavidade com paredes 
irregulares, contendo tecido gliótico e vasos em seu 
interior. A necrose de liquefação é, portanto, uma 
forma de avaliar o tempo de ocorrência do AVCI a 
partir da análise do nível de necrose observado e da 
formação de cavidades.” 
ADAPTAÇÕES CELULARES E PATOLOGIAS DO SISTEMA 
NERVOSO: 
Quando as células nervosas sofrem atrofia (adaptação 
diante de condições de estresse), vários quadros 
clínicos são associados. 
Atrofia celular fisiológica: tem origem à resposta a 
processos naturais 
Atrofia celular patológica: ocorre em resposta a 
estímulos nocivos, ultrapassando o limite natural. 
No sistema nervoso, quando há elevado número de 
atrofia celular e, consequentemente, morte neuronal; 
há, também, uma redução do volume do cérebro, 
causando uma patologia chamada atrofia cerebral 
(KING, 2007). 
CAUSAS DE ATROFIA CELULAR: 
• Alteração no aporte nutritivo e sanguíneo; 
• Falhas na inervação; 
• Perda de estímulo hormonal; 
• Alterações de pressão e desuso. 
Ferro e Pimentel (2006) contemplam que a atrofia de 
células do sistema nervoso tem especial importância 
na compreensão de patologias, como demências e a 
Doença de Alzheimer. 
As doenças neurodegenerativas têm em comum a 
redução do volume celular cerebral por causa da 
progressiva morte celular. A redução dessas células 
impacta na transmissão dos estímulos e das vias de 
respostas adequadas, gerando atrofias de desuso na 
massa cerebral(FERRO; PIMENTEL, 2006). 
Também há reações específicas em células do sistema 
nervoso, como nos neurônios, que podem sofrer lesões 
que acarretem na perda da estrutura celular e 
funcionalidade. Entre as patologias associadas, temos, 
por exemplo, a Esclerose Lateral Amiotrófica e 
Primária e a atrofia muscular, em que há perda de 
mobilidade como consequência da degeneração de 
componentes neuronais, o que compromete a 
sinalização celular e contração muscular que, ao cair 
em desuso, torna-se atrofiada (FERRO; PIMENTEL, 
2006). 
Outras patologias incluem problemas na 
funcionalidade dos nervos e plexos, que, ao serem 
comprometidos por traumas mecânicos ou 
mecanismos fisiopatológicos, culminam na perda de 
movimentação (paralisias total ou parcial) e síndromes 
dolorosas (GUYTON, 2011; TORTORA, 2012).

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